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APOSTILA DE GERAÇAO,

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 4
História dos Sistemas Elétricos de Potência ...................................................... 7
Estrutura Organizacional do Setor Elétrico Brasileiro......................................... 9
Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência ................................................. 12
Características do Sistema Elétrico Brasileiro .................................................. 15
Geração de Energia Elétrica no Brasil .......................................................... 15 
Sistema Interligado Nacional - SIN ............................................................... 16 
Transmissão de Energia Elétrica no Brasil ................................................... 18 
Sistemas de Distribuição no Brasil ............................................................... 20 
Características dos Sistemas Elétricos de Potência ..................................... 21 
Tendências para o Mercado de Energia Elétrica .......................................... 23 
Geração de Energia Elétrica ............................................................................ 25
O Sistema de Geração ................................................................................. 25 
Fontes de Energia ........................................................................................ 26 
Energia Hídrica ............................................................................................. 30 
Energia Térmica ........................................................................................... 35 
Energia Nuclear ............................................................................................ 37 
Energia Eólica............................................................................................... 42 
Energia Solar ou Fotovoltaica ....................................................................... 44 
Energia Maremotriz ...................................................................................... 50 
Biomassa ...................................................................................................... 51 
Gás natural ................................................................................................... 53 
Energia Geotérmica ...................................................................................... 55 
Célula Combustível ....................................................................................... 58 
Linhas de Transmissão .................................................................................... 66
Tensões de Transmissão – Padronização .................................................... 66 
Características físicas das linhas aéreas de transmissão ............................ 70 
Padronização brasileira ................................................................................ 70 
Isoladores e Ferramentas ............................................................................. 73 
Estruturas das linhas de transmissão ........................................................... 77 
Características de transmissão de energia em corrente alternada e corrente
contínua ........................................................................................................ 84 
Condutância de Dispersão e Efeito Corona .................................................. 87 
Introdução de Efeito Corona e perdas nos Isoladores .................................. 87 
Linhas de Distribuição ...................................................................................... 95
Estudo das cargas elétricas .......................................................................... 95 
Curvas de carga (Diagrama de cargas) ........................................................ 96 
Referências Bibliográficas .............................................................................. 101
Introduçã
ão
Na histó
ória da so
ociedade, a energia elétrica, desde
d a suua descobberta,
sempre ocupou lugar de destaque , tendo em m vista a deependênciia da qualidade
de vvida e do progresso o econômicco, da qua
alidade do o produto e dos serv viços
relaccionados à energia elétrica, que por sua vez dependem m de como as
emp presas de eletricidade
e e projetam
m, operam e mantêm os sistem mas elétrico
os de
potêência.

A energgia elétrica a proporciiona à so ociedade trrabalho, pprodutividade e


dese envolvimen nto, e aos s seus ciddadãos co onforto, coomodidadee, bem-esttar e
pratiicidade, o que torna a socieda ade moderna cada vez v mais ddependentte de
seu fornecime ento e mais
m susce
etível às falhas do o sistemaa elétrico. Em
conttrapartida esta
e depen ndência doos usuários s vem se traduzindo em exigên ncias
por mmelhor qua alidade de serviço e do produto o.
A energgia elétrica é uma dass mais nob bres forma
as de energgia secund dária.
A su ua facilida
ade de ge eração, traansporte, distribuiçã ão e utilizzação, com m as
conssequentes transform mações em m outras formas de d energiaa, atribue em à
eletrricidade um ma característica de e universa alização, disseminan
d ndo o seu uso
pela humanida ade. No mu undo de hooje, eletric
cidade, commo alimentto e morad dia, é
um direito hu umano básico. Eletrricidade é a domin nante form ma de energia
modderna para a telecomu unicações, tecnologiia da informação, e produção de
benss e serviço os.
Os cresscimentos da popula ação mund dial e da economia
e nnos países
s em
dese envolvimen nto implica am, necesssariamente, no au umento doo consumo o de
enerrgia, poré ém a pro odução de e energia a deve seguir os conceitos s de
dese envolvimen nto susten ntável e de e respons sabilidade ambiental . O gráfic co da
Figu
ura 1.2 apresenta o crescimen nto da geração mun ndial de eeletricidadee por
combustível, sendo
s esttimado paara os pró óximos 20 0 anos um m crescimmento
supe erior a 50%% na produção mund dial de eleetricidade. A eletriciddade é a fo
orma
energia de uso final que
de e q mais crresce no período
p ana
alisado (20006-2030).
Figurra 1.2 Geraçã
ão mundial de
d energia ellétrica

Segundo resultados preliminnares do Balanço


B En
nergético N Nacional – BEN
2009 9, ano basse 2008, o consumo o final enerrgético porr fonte esttá mostrad
do na
Figuura 1.3 ondde se obseerva que a eletricida
ade representa 17,4% % do conssumo
final ficando atrás apenaas do óleo
o diesel – 17,7%, sendo, portaanto a segunda
form
ma de energ gia mais co
onsumida no país.

1
Inclui apenas gaasolina A (auutomotiva)
2
Outtras Fontes Inclui lixívia, óleo comb
bustível, gás de refinaria
a, coque de carvão mineral e
ão vegetal, dentre outros.
carvã

Fon
nte: Balanço Energético N
Nacional – BEN
B 2009 – Resultados
R P
Preliminares..
Figura 1.3 Consumo fi nal energétic
co por fonte no Brasil em
m 2009.

No Brassil, dentre as fontes primárias e secund dárias de eenergia a fonte


hidrá
áulica é a que mais s contribui para prod
dução de energia eelétrica (733,1%)
estando os loccais produtores em regiões qu uase semp pre distantees dos centros
conssumidores (Figura 1.4). Com iisso são necessária
n s grandess extensõees de
linha
as de trannsmissão e instalaçõ ões para repartir e distribuir a energia
a nos
centtros de con
nsumo.
( Inclui lenh
(*) ha, bagaço dde cana, lixív
via e outras recuperaçõess.
Fonte: Balanço Energético NNacional 200 09 – Resultaddos Preliminaares.
utura da oferrta de energia elétrica no Brasil em 20008.
Figura 1.4 Estru

A eletricidade ap presenta u uma comb binação de e atributoss que a torna


t
distinnta de outrros produto os, como:
− dificuldade de armazenam mento em te ermos eco onômicos;
− variaçções em tempot rea
al na dema anda, e na a produçãão em cas so de
fontees renovávveis;
− falha as randôm micas em tempo real r na geração,
g ttransmissã
ão e
distrribuição; e;;
− necesssidade de atender a as restriçõees físicas para
p operaçção confiáável e
segu ura da rede e elétrica.
As cond dições de não armazzenamento o e de não o violação das restriições
operrativas imp põem à ele etricidade sua produ ução no momento
m exxato em que
q é
requuerida ou consumida a fazendo o com que e o dimen nsionamennto do sistema
elétrrico seja de eterminado o pelo níveel máximo de energia a demandaada, resultando
em o ociosidade e dessas in nstalações durante o período de e menor deemanda.
O atend dimento do os aspectoss de simulttaneidade de produçção e consumo,
exigindo instalações dim mensionada as para a ponta
p de carga,
c e a longa distâância
entre e os locaiss de geraç ção e os ce entros consumidores s pode serr traduzido pela
nece essária exiistência de e um sistem ma de tran nsmissão e de distribbuição long gos e
complexos, apoiados por p uma estrutura de investtimentos, exigem ações a
permmanentes de plane ejamento, operação e manutenção, e estão como c
qualquer produ uto tecnolóógico sujeitto a falhass.
Os siste emas elétrricos são tipicamentte dividido os em seggmentos como:
geraação, transsmissão, distribuição
d o, utilizaçã
ão e come ercializaçãoo. A ofertta da
enerrgia elétrica aos seus s usuárioss é realizadda através da prestaação de se erviço
público conced dido para exploraçã ão à entida ade privad da ou goveernamenta al. As
emppresas que prestam serviço s púb
blico de ennergia elétrica o fazeem por meio da
conccessão ou permissão o concedid os pelo po oder público.
História dos Sistemas Elétricos de Potência
Muito da tecnologia hoje em uso deve-se a grandes pioneiros e
empreendedores da eletricidade. Seus nomes e feitos são aqui registrados
como tributo de reconhecimento pela grande contribuição.

James Watt 1736-1819 (Escocês)


− Mecânico, concebeu o princípio da máquina a vapor, que possibilitou a
revolução industrial.
− A unidade de potência útil foi dada em sua homenagem (watt).

Alessandro Volta 1745-1827 (Italiano)


− Em 1800 anunciou a invenção da bateria.
− A unidade de força eletromotriz foi criada em sua homenagem (volt).

André Marie Ampère 1775-1836 (Francês)


− Iniciou pesquisa em 1820 sobre campos elétricos e magnéticos a partir do
anunciado de Oersted (Oe – intensidade de campo magnético).
− Descobriu que as correntes agiam sobre outras correntes.
− Elaborou completa teoria experimental e matemática lançando as bases do
eletromagnetismo.
− A unidade de corrente elétrica foi escolhida em sua homenagem (ampère).

Georg Simon Ohm 1789-1854 (Alemão)


− Em 1827 enunciou a lei de Ohm.
− Seu trabalho só foi reconhecido pelo mundo científico em 1927.
− As unidades de resistência, reatância e impedância elétrica foram escolhidas
em sua homenagem (ohm).

Michael Faraday 1791-1867 (Inglês)


− Físico e químico, em 1831 descobriu a indução eletromagnética.
− Constatou que o movimento de um imã através de uma bobina de fio de
cobre causava fluxo de corrente no condutor.
− Estabeleceu o princípio do motor elétrico.
− Considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos.
− A unidade de capacitância é em sua homenagem (Farad).

Joseph Henry 1797-1878 (Americano)


− Descobriu a indutância de uma bobina.
− Em sua homenagem seu nome foi dado à unidade de indutância (henry).

Gustav Robert Kirchhoff 1824-1887 (Alemão)


− Em 1847 anunciou as leis de Kirchhoff para correntes e tensões.

Thomas Alva Edison 1847-1931 (Americano)


− Em 1879 inventou a lâmpada elétrica.
− Patenteou 1100 invenções: cinema, gerador elétrico, máquina de escrever,
etc.
− Criou a Edison General Electric Company.
− Foi sócio da “General Electric Company”.
− Instalou em 1882 a primeira usina de geração de energia elétrica do mundo
com fins comerciais, na área de Wall Street, Distrito Financeiro da cidade de
New York. A Central gerava em corrente contínua, com seis unidades
geradoras com potência total de 700 kW, para alimentar 7200 lâmpadas em
110 V. O primeiro projeto de êxito de central elétrica havia sido instalado no
mesmo ano em Londres, com capacidade de geração para 1000 lâmpadas.

William Stanley 1858-1968 (Americano)


– Em 1885/6 desenvolveu comercialmente o transformador.

Nikola Tesla 1856-1943 (Croata-Americano)


− Em 1888 inventou os motores de indução e síncrono.
− Inventor do sistema polifásico.
− Responsável pela definição de 60 Hz como frequência padrão nos EUA.
− A unidade para densidade de fluxo magnético é em sua homenagem (T).

George Westinghouse 1846-1914 (Americano)


− Inventor do disjuntor a ar.
− Comprou a patente do recém inventado transformador dos ingleses Lucien
Gaulard e John D. Gibbs.
− Comprou a patente do motor elétrico de Tesla.
− Em 1886 organizou a Westinghouse Electric Company.
− Venceu a batalha das correntes contra Edison.
Esttrutura
a Org
ganizac
cional do Setor Elétrrico
Bra
asileiro
o

O seto or elétrico
o mundial tem pa assado po or amplo processo o de
reesstruturação o organizaacional. Noo modelo atual os sistemass elétricos são
tipica
amente divvididos em m segmenttos como: geração, transmissã
t ão, distribu
uição,
e comercializa ação.
No Brasil, este processo
p d
de reestruuturação fooi desencaadeado co om a
criaçção de um novo marc co regulató
ório, a des
sestatizaçãão das emppresas do setor
elétrrico, e a ab
bertura do mercado d de energia elétrica.
Para geerenciar es
ste novo mmodelo do setor eléttrico, o Gooverno Federal
criouu a estrutura organizaacional ap
presentada na Figura 1.5 e definnida a segguir.

Figura 1.5 Estrutura


a organizacio
onal e os agentes do settor elétrico brrasileiro

a) Conselho Nacional de e Política E


Energética – CNPE
Órgã ão de asssessoramento do Prresidente da d República para formulação de
polítticas nacionais e diretrizes de energia, visa ando, denntre outros, o
apro
oveitamento natural dos
d recurssos energé éticos do país,
p a revvisão perió
ódica
da m
matriz enerrgética e a definição d
de diretrize
es para pro
ogramas eespecíficoss.

b) M
Ministério de
e Minas e Energia – MME
Encaarregado ded formulação do plaanejamento o e da imp
plementaçãão de açõe
es do
Goveerno Fede eral no âm
mbito da poolítica ene
ergética na
acional. O MME detéém o
podeer concede ente.

c) Coomitê de Monitorame
M ento do Se etor Elétrico
o – CMSE
Consstituído no
o âmbito do
d MME e sob sua coordenaç ção direta, com a função
preccípua de acompanh har e ava aliar perma anentemen
nte a conntinuidade e a
seguurança do suprimentoo eletro en
nergético em
e todo o território.
d) Empresa de Pesquisa Energética - EPE
Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar serviços
na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor
energético.

e) Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL


Autarquia vinculada ao MME, com finalidade de regular a fiscalização, a
produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em
conformidade com as políticas e diretrizes do Governo Federal. A ANEEL
detém os poderes regulador e fiscalizador.

f) Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS


Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e
fiscalização da ANEEL, tem por objetivo executar as atividades de
coordenação e controle da operação de geração e transmissão, no âmbito do
SIN (Sistema Interligado Nacional). O ONS é responsável pela operação física
do sistema e pelo despacho energético centralizado.

g) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE


Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e
fiscalização da ANEEL, com finalidade de viabilizar a comercialização de
energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN. Administra os contratos
de compra e venda de energia elétrica, sua contabilização e liquidação. A
CCEE é responsável pela operação comercial do sistema.

A comercialização de energia elétrica é atualmente realizada em dois


ambientes diferentes:
- Ambiente de Contratação Livre (ACL): destinado ao atendimento de
consumidores livres por meio de contratos bilaterais firmados com produtores
independentes de energia, agentes comercializadores ou geradores estatais.
Estes últimos só podem fazer suas ofertas por meio de leilões públicos de
consumidores cativos por meio das distribuidoras, sendo estas supridas por
geradores estatais ou independentes que vendem energia em leilões públicos
anuais.
- Ambiente de Contratação Regulada (ACR): destinado ao atendimento de
consumidores cativos por meio das distribuidoras, sendo estas supridas por
geradores estatais ou independentes que vendem energia em leilões públicos
anuais.

h) Agências Estaduais de Energia Elétrica


Nos estados foram criadas as Agências Reguladoras Estaduais com a
finalidade de descentralizar as atividades da ANEEL. A Figura 1.6 apresenta as
agências reguladoras estaduais.
etrobrás
i) Ele
A Eletrobrás controla
c gra
ande partee dos siste
emas de geração e ttransmissã ão de
enerrgia elétricca do Brassil por inte
ermédio dee seis subsidiárias: C Chesf, Furnas,
Eletrrosul, Elettronorte, CGTEE
C (C
Companhia de Geraç ção Térmiica de Energia
Elétrrica) e Eletronuclear. A empre sa possui ainda 50% % da Itaipuu Binancional e
tamb bém contro ola o Centrro de Pesqquisas de Energia
E Eléétrica (Ceppel), o maio
or de
seu gênero no Hemis sfério Sul . A Eletrrobrás dá suporte a progra amas
estraatégicos do
d governo o federal, como o Programa
P de Incenttivo às Fo ontes
Alterrnativas de d Energgia Elétricca (Proin nfa), o Programa
P Nacional de
Univversalizaçã ão do Acesso e Uso o da Enerrgia Elétricca (Luz paara Todos)) e o
Proggrama Naccional de Conservaçã
C ão de Enerrgia Elétrica (Procel)..
Esttrutura
a de um
m Siste
ema Elé
étrico de
d Potê
ência
O sistem
ma atual de d energia a elétrica é baseado o em granndes usina as de
gera
ação que transmitem
t m energia a através dee sistemass de transm missão de e alta
tensão, que é então disttribuída pa ara sistemaas de distriibuição dee média e baixa
b
tensão. Em ge eral o fluxo de energi a é unidireecional e a energia é despacha ada e
conttrolada porr centro(s) de despaccho com ba ase em reqquisitos préé-definidos
s.
Normalmmente os s sistema as de dis stribuição são gerrenciados por
monnopólios empresariaiis, enquan nto o seto or de gerração e dde transmiissão
apre
esenta certta competittividade em m um sisteema desverrticalizado..
A Figura
a 1.8 ilustra
a os três ssegmentos tradiciona ais de redees de energgia
elétrrica.

Geraação de En nergia Eléttrica


Na g geração de energia elétrica u uma tensão o alternada é produuzida, a qu ual é
exprressa por uma onda a senoidal,, com freq
quência fix
xa e amplittude que varia
confforme a mo odalidade do atendim mento em baixa, mé édia ou altaa tensão. Essa
ondaa senoida al propaga a-se pelo sistema elétrico mantendo a frequê ência
consstante e modifican ndo a a amplitude à medida que trafegue por
transsformadorees. Os connsumidoress conectamm-se ao sisstema eléttrico e rece
ebem
o prooduto e o serviço
s de energia ellétrica.

Redee de Transsmissão
A re
ede de tran nsmissão liga as gra
andes usinaas de geraação às árreas de grande
conssumo. Em geral ape enas pouccos consum midores coom um altto consum mo de
enerrgia elétricca são con
nectados à às redes de
d transmissão ondee predomiina a
estru
utura de linnhas aérea
as.
A segurança é um as specto fun ndamental para as redes dee transmis ssão.
Qualquer falta neste níveel pode levvar a desco
ontinuidade de suprim mento para um
gran
nde número de con nsumidore es. A ene ergia elétrica é perrmanentem mente
monnitorada e gerenciada
g a por um c entro de controle. O nível de teensão depende
do p
país, mas normalmen
n nte o nívell de tensão
o estabelecido está eentre 220 kV e
765 kV.

Redee de Sub-TTransmissã ão
A reede de su ub-transmiissão rece ebe energ gia da redde de trannsmissão com
objetivo de tra
ansportar energia e elétrica a pequenas
p cidades oou importa
antes
conssumidores industriais
s. O nível d
de tensão está
e entre 35 kV e 1660 kV.
Em geral, o arrranjo das redes de sub-transm missão é em
e anel paara aumen ntar a
seguurança do sistema. A estruturaa dessas reedes é em
m geral emm linhas aéreas,
por vezes cab bos subterrrâneos prróximos a centros urbanos
u faazem partte da
redee. A permiissão paraa novas lin
nhas aéreas está ca ada vez m mais demo orada
deviddo ao grannde númerro de estu dos de impacto amb biental e ooposição so
ocial.
Commo resultado, é cad da vez m mais difícil e caro para
p as rredes de sub-
transsmissão alcançar
a árreas de allta densida
ade populacional. OOs sistemaas de
proteeção são do
d mesmo o tipo daqu
ueles usados para as s redes dee transmisssão e
o controle é re
egional.

Rede es de Distrribuição
As redes de distribuiçã ão alimen ntam consumidores industriaiss de méd dio e
pequ ueno porte, consum midores ccomerciais e de se erviços e consumid dores
residdenciais. OsO níveis de tensã ão de dis stribuição são assim m classific cados
segu undo o Prodist (Pro ocedimenttos de Dis stribuição de Energgia Elétrica a no
Sisteema Elétricco Naciona al):
− Altta tensão de distribu uição (AT) : tensão entre
e fases cujo valorr eficaz é igual
ou superior a 69 6 kV e infferior a 2300 kV.
− Média tensã ão de disttribuição (MMT): tensã ão entre fases cujo valor efic caz é
supe erior a 1 kV
V e inferiorr a 69kV.
− Baaixa tensão o de distrib
buição (BTT): tensão entre
e fases
s cujo valoor eficaz é igual
ou innferior a 1 kV.
De aacordo com m a Resolu ução No45 56/2000 da ANEEL e o módulo 3 do Prod dist, a
tensão de forn necimento para a uniidade cons sumidora ses dará dee acordo co om a
potê
ência instalada:
− Teensão secu undária de distribuiçã ão inferior a 2,3 kV: quando
q a ccarga instaalada
na u
unidade consumidora a for igual o
ou inferior a 75 kW;
− Teensão prim mária de dis stribuição inferior a 69
6 kV: qua ando a cargga instalad da na
unidade consumidora for f superio
or a 75 kW k e a demanda
d contratada a ou
estim
mada pelo o interessaado, para o fornecim mento, for igual ou innferior a 2.500
2
kW;
− Teensão prim mária de dis stribuição i gual ou su
uperior a 69 kV: quanndo a demanda
conttratada ou estimada pelo interressado, para p o fornnecimento,, for superrior a
2.50
00 kW.
As te ensões de e conexão padroniza adas para AT e MT são: 138 kkV (AT), 69 6 kV
(AT)), 34,5 kV V (MT) e 13,81 kV (MMT). O se etor terciário, tais co
como hosp pitais,
edifíícios admin nistrativos, pequena as indústriaas, etc., sãão os princcipais usuários
da reede MT.
A rede BT representa o nível final na estrutu ura de um sistema dee potência a. Um
grannde número o de consu umidores, setor resid dencial, é atendido ppelas redes em
BT. T Tais redess são em geral opera adas manualmente.
Tabela 1.3
3 Tensões Nominais Pad
dronizadas de Baixa Tensão – Prodisst Módulo 3
A Figura 1.9 mostra
m um diagrama com a rep presentaçãão dos várrios segme
entos
de u
um sistemaa de potênc
cia com se
eus respec
ctivos níveis de tensãão.

Figura 1.9 Faixas d


de tensão de
e sistemas elétricos.

Os n
níveis de te
ensões praaticados no
o Brasil são: 765 kV, 525 kV, 5500 kV, 440
0 kV,
345 kV, 300 kV,
k 230 kV V, 161 kV, 138 kV, 132 kV, 115 5 kV, 88 kkV, 69 kV, 34,5
kV, 2
23 kV, 13,8
8 kV, 440 V,
V 380 V, 2220 V, 1277 V.
Ca
aracteríísticas do Sis
stema Elétrico
E o Bras
sileiro
Gerração de Energia
a Elétrica
a no Bras
sil

O sistem
ma de prod dução e tra
ansmissãoo de energia elétrica do Brasil pode
ser cclassificado como hidrotérmico o de grandde porte, com
c forte predominâ ância
de usinas hid drelétricas e com múltiplos proprietárrios. A m maior parte e da
capaacidade instalada é composta a por usina
as hidreléttricas, quee se distrib
buem
em 1 12 diferenttes bacias hidrográfiicas nas diferentes
d regiões
r doo país de maior
m
atrattividade econômica
e . São oss casos das bacia as dos rrios Tocan ntins,
Paraanaíba, Sã ão Francis sco, Grandde, Paranná, Tietê, Paranapaanema, Igu uaçu,
Urugguai e Jacu uí onde se concentraam as maioores centraais hidreléttricas.

Os reseervatórios nacionais situados em e diferen ntes baciass hidrográfficas,


que não têm nenhuma
n lig
gação físicca entre si, funcionam
m como see fossem vasos
v
comunicantes interligadoos por linhaas de trans
smissão.
A capaccidade de geração d do Brasil em
e 2008 fo oi de 104.8851.356 kW
W de
potê
ência, com um total de 2.100 em mpreendim mentos em operação..
Figura
a 1.11 Partic
cipação de fo
ontes de gera
ação no Bras
sil4. (Fonte: A
Aneel)

Os dezz agentes de ma aior capa


acidade in
nstalada no país são
esentados na Tabela 1.4.
apre

Sisttema Inte
erligado Naciona
al - SIN

O parqque gerad dor nacion nal é con nstituído, predominaantemente, de


centtrais hidre
elétricas ded grande e e médio o porte, instaladass em dive ersas
localidades doo território nacional. Por outro lado, exis ste uma cooncentraçã ão de
demmanda em localidades
l s industria
alizadas onnde não se e concentrram as cen ntrais
geraadoras. Esstas caractterísticas ssão imperrativas parra a implaantação de e um
siste
ema de transmissão de d longa d distância.
Até 199
99, o Bras sil possuía vários sis stemas elé étricos dessconectadoos, o
que impossibilitava uma operação eficiente das d bacias hidrográficcas region nais e
da trransmissãoo de energ gia elétrica
a entre as principais
p usinas
u gerradoras. Com o
objetivo de ampliar
a a confiabiliddade, otimmizar os recursos energético os e
hommogeneizarr mercados s foi criado
o o sistema a interligad
do nacionaal - SIN, o qual
é reesponsávell por mais s de 95% do fornec cimento na acional. Suua operaçção é
coorrdenada e controlada a pelo Ope erador Nac cional do Sistema Eléétrico – ONNS.
ação Nacio
A Opera onal do Sisstema Eléttrico atravé és do ONS S concentraa sua
atuaação sobree a Rede de d Operaçção do Sisttema Interrligado Naccional. A Rede R
de OOperação é constituída pela R Rede Básic ca, Rede Compleme
C entar, e Ussinas
submmetidas aoo despach ho centralizzado, sendo a Rede Compleementar aq quela
situa
ada fora dos
d limites
s da Rede
e Básica e cujos fe
enômenos têm influê
ência
significativa ne
esta.

Figura 1.12 Redes de


d operação do sistema interligado na
acional [Fontte: ONS].

O sistem
ma interligado de eleetrificação permite que
q as difeerentes reg giões
perm
mutem ene ergia entre
e si, quand
do uma de elas apreseenta qued a no nível dos
rese
ervatórios. Como o re egime de cchuvas é diferente
d nas
n regiõess Sul, Sudeste,
Nortte e Norde este, os grandes
g tro
roncos (linhas de tra ansmissãoo da mais s alta
tensão: 500 kV ou 75 50 kV) p possibilitam
m que os pontos ccom produção
insufficiente dee energia sejam
s abasstecidos poor centros de geraçãão em situação
favorável.

Vanttagens doss sistemas s interligadoos:


• Aumento da estabilidad de – sistem ma torna-sse mais robusto podeendo abso orver,
sem perda de sincronism mo, maiore es impactoss elétricos..
• Aumento da d confiab bilidade – permite a continuidade doo serviço em
deco orrência da falha ou u manuten nção de equipamen
e nto, ou ainnda devido às
alterrnativas dee rotas para
a fluxo da energia.
• Auumento da a disponibilidade do sistema – a operaç ção integrrada acres
sce a
dispo onibilidade
e de energ gia do parrque gerad dor em relação ao qque se teria se
cada a empresa operasse suas usina as isoladamente.
• Mais econô ômico – permite
p a troca de reservas que podde resultarr em
econ nomia na capacidade
c e de reserrvas dos sistemas.
s O intercâmmbio de energia
está baseado no press suposto dde que a demanda a máxima dos siste emas
envoolvidos aco
ontece em
m horários diferentes s. O intercâ
âmbio podde também
m ser
motivado pela importaçãão de ene ergia de baaixo custo de uma ffonte gerad
dora,
como por exe emplo, a energia h hidroelétric
ca para outro siste ma cuja fonte
adora apressenta custo mais ele
gera evado.

Desvvantagenss dos sistem


mas interlig
gados:
• Disstúrbio em um sistem
ma afeta oss demais sistemas interligados..
•Ao operação e proteção tornam-se e mais com
mplexas.

Transmissã
ão de Ene
ergia Elé
étrica no Brasil
As linha
as de transmissão n no Brasil costumam
c ser extenssas, porqu
ue as
gran
ndes usin nas hidrelétricas g geralmente
e estão situadas a distân ncias
conssideráveis dos centros consum midores dee energia. Hoje o paaís está quase
que totalmentee interligad
do, de nortee a sul.
As princcipais emppresas inv estidoras em linhas de transmmissão no país
estão relacionaadas na Ta abela 1.5.

Apenas o Amazo onas, Rora aima, Acre


e, Amapá, Rondôni a e parte e dos
ados do Pa
Esta ará ainda não n fazem m parte do sistema in ntegrado dde eletrifica
ação.
Nesttes Estadoos, o abasttecimento é feito porr pequenas s usinas teermelétrica
as ou
por u
usinas hidrrelétricas situadas
s prróximas às
s suas capitais.
No Brassil, a interliigação do sistema elétrico liga as diferenntes regiõe
es do
país como pod de ser visto o no mapaa da Figura
a 1.14 que e apresentaa o Sistemma de
Tran
nsmissão Nacional.
N
[Fo
onte: http://w
www.ons.com
m.br/conheca_sistema/ma apas_sin.asppx#]
Figura 1.14 Sistema de ttransmissão brasileiro [F
Fonte: Aneel]].

• Sisstema nortte – centroo-oeste → o primeiro o circuito de interligaçção, conheecido


por Linhão No orte-Sul, fooi construíddo em 500 0 kV, com m 1.277 km m de exten nsão,
capa acidade dee transmiss são de 110 00MW e co om transferência méddia de 600 0MW,
o quue represe entou o acrréscimo de e uma usina de 600 0MW para o sistema a sul-
sude este brasile
eiro. Embo ora a interrligação seeja conhec cida como “ligação norte-
n
sul” o circuito interliga o estado dee Tocantins s ao Distritto Federal . Em marçço de
2004 4 foi inaug
gurado o segundo
s ciircuito de interligaçã
ão norte-suul II, com 1278
km de extenssão, opera ando em 5 500 kV, passando
p pelas SE Imperatriz z, no
Mara anhão, Co olinas, Mirracema e Gurupi, no n Tocantins, Serraa da Mesa a em
Goiáás, e Sama ambaia em m Brasília. O
Os circuitoos em 500k kV transmittem energia da
UHE E Luis Eduardo Maga alhães – LLajeado, lo ocalizada no
n rio Tocaantins, entrre os
munnicípios de Lajeado e Miracem ma do Toc cantins com potênciia instalada de
902,5 MW. A UHE Laje eado é o m maior emp preendimen nto de gerração realizado
pela iniciativa privada noo Brasil.
• Exxpansão da d linha de d transm missão Inte erligação Norte-Sul
N (Centro-oeste-
Sude este) comm tensão de d 500 kV V. Essa linha interliga as suubestações de
Sammambaia (D DF), Itumb biara (GOO) e Embo orcação (S SP). A lin ha permitirá o
escooamento, para a re egião Sud deste, da energia geradag peelas usinas de
Lajeado (TO), Cana Brav va (GO), e 2ª etapa de d Tucuruíí (PA).
• Sistema interligado sudeste – centro-oeste → concentra pelo menos 60% da
demanda de energia no Brasil.
• Sistema sul – sudeste → com energia transferida da usina de Itaipu (2
circuitos em CC em 600kV ligando a usina a São Roque (SP), 2 circuito 765kV
ligando a usina a Tijuco Preto).
• Sistema nordeste → hoje a região Nordeste importa energia elétrica das
hidrelétricas de Lajeado, em Tocantins, Cana Brava, em Goiás, e Tucuruí I e II,
no Pará.
Grande parte da região norte e uma parcela reduzida da região centro-
oeste, além de algumas pequenas localidades esparsas pelo território
brasileiro, ainda não fazem parte do sistema interligado, sendo o suprimento de
energia elétrica efetuado, quando existente, por meio de pequenos sistemas
elétricos isolados. Nesses casos, a produção de eletricidade é normalmente
efetuada por meio de unidades geradoras de pequeno porte, utilizando
frequentemente motores Diesel como equipamento motriz. A existência desses
sistemas isolados, em algumas situações, como é o caso dos sistemas das
cidades de Manaus, Boa Vista (Roraima) e Porto Velho (Rondônia), assumem
proporções de relativa significância, com demandas superiores a 100MW, em
grande parte responsáveis pela predominância da geração termelétrica a
diesel.
Para atender às políticas externa e energética, o Brasil está interligado
aos países vizinhos como Venezuela (para fornecimento a Manaus e Boa
Vista), Argentina, Uruguai, e Paraguai.

Sistemas de Distribuição no Brasil


Os sistemas de distribuição de energia elétrica no Brasil incluem todas
as redes e linhas de distribuição de energia elétrica em tensão inferior a 230
kV, seja em baixa tensão (BT), média tensão (MT) ou alta tensão (AT).

– Alta tensão (AT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69
kV e inferior a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV
quando especificamente definidas pela ANEEL.
– Média tensão (MT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e
inferior a 69 kV.
– Baixa tensão (BT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1
kV.
Carracterísticas dos Sistema
as Elétric
cos de Potência
Os Sisstemas Elétricos
E de Potên ncia apre
esentam as seguuintes
caraacterísticass:
• Noormalmente e são trifás
sicos;
• Apresentam um grande e número d
de compon nentes;
• Po ossuem transforma
t dores quee particio
onam o sistema
s e m seções
s de
dife
erentes nívveis de tennsão.

Representação o do Sistemma Elétrico


o
Os ssistemas elétricos po
odem ser reepresentad
dos grafica
amente atraavés de:
- Dia
agramas Unifilares
U
- Dia
agramas Multifilares
M
- Dia
agrama Eqquivalente por
p Fase

a) Diagrama Unifilar
U
- Reepresenta os princip pais compoonentes po or símbolo
os e suas interconeexões
comm a máximma simplific
cação e om
missão do condutor
c neutro.
- Representa apenas
a um
ma fase do sistema.
- Representam m sistemas monofásiccos ou trifá
ásicos.
Na FFigura 1.16 6 é aprese
entado um diagrama unifilar sim
mplificado de um sistema
elétrrico de potê
ência.

Figura 1.16 Diagram a unifilar sim


mplificado de um SEP.

LEGE
ENDA:
G–GGeração
D–EEquipamento
o de Disjunçã
ão
SE 1 – Subestaçãão Elevadora a
SE 2 – Subestaçãão Distribuidora
LT – Linha de Tra
ansmissão
C–C Carga ou Connsumidor

Conform
me apresentado na Figura 1.1 17, cada elemento
e dde um sistema
elétrrico deve ser
s protegid
do atravéss de um sis
stema de proteção.
p

Figura 1.1
17 Proteção de um alime
entador de su
ubestação.

b) Diagrama Multifilar
M
Os ddiagramas multifilare
es podem sser bifásic ásicos. As Figuras 1.18 e
cos ou trifá
1.19
9 ilustram um
u diagram ando um circuito de ssaída de lin
ma trifilar, rrepresenta nha e
umaa linha de transmissão interligan ndo subestações, res spectivameente.

Figura
a 1.18 Saída
a de um circu
uito de uma subestação
s de
d sub-trasm
missão.

Figu
ura 1.19 Diag
grama trifilar de uma LT iinterligando subestações
s s com proteçã
ção sobrecorrrente
dire
ecional funçãão 67
Tendências para o Mercado de Energia Elétrica
O desenvolvimento atual do modelo internacional de mercado de energia
elétrica tem sido baseado em fluxo unidirecional de energia e, possivelmente,
por razões tecnológicas, em alguns casos, e razões econômicas, em muitos
outros, o mercado está baseado em tarifas fixas e limitações de informações
em tempo real sobre gerenciamento de carga.
O mercado de transmissão e distribuição de energia elétrica está
caracterizado por monopólios naturais dentro de áreas geográficas. A ausência
de competição faz com que as tarifas sejam controladas por agentes
reguladores.
A nova tendência internacional é de liberalização do mercado de energia
elétrica com o estabelecimento de comércio de energia on-line e de
consumidores com o direito de escolher seu supridor de energia elétrica.
Atualmente a maioria dos usuários da rede de energia elétrica são
receptores passivos sem nenhuma participação no gerenciamento da operação
da rede. Cada consumidor é simplesmente um absorvedor de eletricidade. As
redes de energia elétrica deverão em um futuro não longínquo permitir que
seus usuários exerçam um papel ativo na cadeia de suprimento de energia
elétrica.
Com a consolidação da geração distribuída em um mercado liberalizado
de energia elétrica, um novo modelo de geração deverá surgir em que
coexistirão geração centralizada e geração descentralizada. Um grande
número de pequenos e médios produtores de energia elétrica com tecnologia
baseada em fontes renováveis de energia deverá ser integrado à rede elétrica.
Milhares de usuários terão geração própria tornando-se ambos, produtores e
consumidores de energia elétrica. O mercado de energia elétrica deverá fazer
uso pleno de ambos, grandes produtores centralizados e pequenos produtores
distribuídos. Pequenos produtores quando operando interligados à rede de
distribuição em baixa tensão dão origem a um novo tipo de sistema de potência
denominado de Microredes. As microredes podem operar em modo autônomo
ou como parte da rede principal de energia elétrica.
Quando várias fontes são conectadas entre si e operam de forma
conjunta e coordenada dá origem ao que se denomina de plantas de geração
virtual.
As Planntas Virtua
ais de Gerração são operadas s coletivam
mente por uma
entid
dade de controle
c ce
entralizado , pois ass
sumem a grandeza
g dde uma planta
p
convvencional podendo
p operar no m
mercado de e energia elétrica.
e

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