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SENTENÇA
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
(...)
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal;
As referidas normas se aplicam aos servidores públicos por força do art. 39,
§3º, da CF.
Por fim, no que tange à atualização da dívida, adota-se para fins de correção
monetária o IPCA-E e para a finalidade de cálculo dos juros moratórios o índice de
“remuneração oficial da caderneta de poupança” (art. 12, I e II, da Lei 8.177/1991),
conforme determinado pelo STJ no recurso repetitivo de Tema 905 (que se alinha ao
determinado pelo STF na repercussão geral de Tema 810): “Não cabimento de
modulação dos efeitos da decisão. A modulação dos efeitos da decisão que declarou
inconstitucional a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública com base
no índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo
Tribunal Federal, objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou
pagos até 25 de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do débito
baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a modulação
em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou pagamento de precatório”.
(...) “As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos,
sujeitam-se aos seguintes encargos: .... (c) a partir de julho/2009: JUROS DE MORA:
REMUNERAÇÃO OFICIAL DA CADERNETA DE POUPANÇA; CORREÇÃO MONETÁRIA:
IPCA-E” (STJ, REsp 1495144/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/02/2018, DJe 20/03/2018).