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Objetivos: divisão das tarefas, divisão das relações do trabalho – comportamentos de eficácia
produtiva – organização de trabalho racional permite manipular os trabalhadores.
Modelo mínimo para o ser humano (para engenheiros, para os que projetam).
Toda crise somática está centrada na questão da identidade. Crise de identidade na depressão,
e outras, questão central.
Em troca da contribuição que trago para a organização do trabalho eu espero alguma forma de
retribuição.
1. Julgamento de utilidade;
2. Julgamento de beleza.
Julgamento se passa na linha da hierarquia. Outro personagem que pode julgar é o cliente.
Também os subordinados.
Nenhum chefe pode fazer economia, pode evitar o julgamento, relação com a autoridade.
A autoridade não vem de cima, as pessoas dão autoridade ao chefe.
Escolas - alunos não reconhecem a autoridade do mestre. Acontece rápido, inclusive no Brasil.
Patologia do armário – Você é inútil, lento, e podemos fazer o trabalho com alguém mais
jovem e que ganha menos. Continua pagando o salário, mas encosta o executivo.
Belo trabalho – uma experiência elegante, respeita as regras da arte, do ofício, e ao mesmo
tempo é simples.
Só pode ser feito por aqueles que conhecem as regras – julgamento dos pares.
Podemos nos transformar a nós mesmos pelo trabalho – ferramenta importante da conquista
da identidade.
Trago inteligência e sofrimento para a organização do trabalho - tenho interesse. Não existe
neutralidade entre o trabalho e a identidade. Construir a própria saúde. Bom compromisso
entre as racionalidades.
Gestores não devem quebrar essa motivação, desmobilizar a inteligência no trabalho. Gestão
de RH que pensa a questão do reconhecimento?
Este artigo traz algumas questões para o debate sobre as relações entre trabalho e
subjetividade. Nessa perspectiva o trabalho é aquilo que implica, do ponto de vista humano, o
fato de trabalhar: gestos, saber-fazer, um engajamento do corpo, a mobilização da
inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações; é o poder de
sentir, de pensar e de inventar. O real do trabalho sempre se manifesta afetivamente para o
sujeito, aí se estabelece uma relação primordial de sofrimento, experimentada pelo sujeito,
corporificada. Trabalhar é preencher a lacuna entre o prescrito e o real. Por isto é que uma
parte importante do trabalho efetivo permanece na sombra, não podendo, então, ser
avaliado. Outra questão abordada é sobre os acordos firmados entre os trabalhadores no seio
do coletivo, de uma equipe ou de um ofício, que têm sempre uma vetorização dupla: de uma
parte, um objetivo de eficácia e de qualidade do trabalho; de outra parte, um objetivo social. É
proposta também uma discussão entre a teoria psicodinâmica do trabalhar, onde a
centralidade do trabalho é um dos seus alicerces e a teoria psicanalítica onde esta questão não
é abordada diretamente.
Da “Destruição criativa” à “Estética política”: subjetividade e resistência do
trabalhador no filme Os Educadores