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Redes Industriais

O que são Áreas Classificadas e Atmosferas


Explosivas?
Rafaela Souza • 04/11/2012  63

E ai pessoal, joinha?

Para o post de hoje eu havia pensado em dar continuidade à nossa


sequência de publicações sobre os diversos tipos de protocolos para Redes
Industriais existentes atualmente. E eu havia pensado em falar sobre o
protocolo FOUNDATION fieldbus. Porém, este protocolo, assim como o
Profibus PA e o HART, foi desenvolvido para trabalhar, inclusive, em Áreas
Classificadas. E eu cometi uma pequena falha no artigo sobre Profibus PA,
não explicando a necessidade de se ter um protocolo específico para
trabalhar em Áreas Classificadas. Para se falar sobre essas áreas é preciso
falar sobre Atmosferas Explosivas. Então, eu decidi escrever sobre estes
assuntos, antes de dar continuidade aos protocolos. Neste artigo vocês
verão, DE FORMA SIMPLES, o que é uma Área Classificada e Atmosfera
Explosiva e entenderão a necessidade de se ter protocolos específicos para
trabalharem nesses locais.

Então…vamos lá…

Área Classificada é a classificação da planta, quando uma planta esta


identificada como zonas. Essas zonas indicam a quantidade de mistura
explosiva existente no local e são classificadas em Zona 0, Zona 1 e Zona
Privacidade - Termos

2.
De acordo com [1] e [3]:


Zona 0: Local onde a formação de uma mistura
explosiva é contínua ou existe por longos
períodos.

Zona 1: Local onde a formação de uma mistura


explosiva é provável de acontecer em condições
normais de operação do equipamento de
processo.

Zona 2: Local onde a formação de uma mistura


explosiva é pouco provável de acontecer e, se
acontecer, é por curtos períodos estando ainda
associada à operação anormal do equipamento
de processo.

Atmosfera Explosiva, de acordo com [2], é a mistura com o ar, em


condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis sob a forma de gases,
vapores, névoas ou poeiras, na qual, após ignição, a combustão se
propague a toda a mistura não queimada. Simplificando: é uma área onde
existe a possibilidade de ocorrer explosões.

Para que ocorra uma explosão é necessário a combinação de três


elementos:

Fonte de ignição: que podem ser faíscas elétricas ou efeito térmico


(temperaturas muito elevadas);

Comburente: que neste caso é o oxigênio (como o ar é composto por


oxigênio, então este elemento está presente em toda parte);

Substância inflamável ou combustível: gás, vapor, poeira combustível


e fibra combustível.

OBS.: Explosão é a “propagação de uma zona de combustão a uma


velocidade na ordem de m/s” (a velocidade de combustão para vapores de
petróleo pode atingir 25m/s). Com forte ruído proveniente do aumento de
pressão 3 a 10 bar. [1]

Um exemplo simples de Atmosfera Explosiva pode ser gerado dentro da


nossa própria casa, quando deixamos o gás vazar por um certo tempo.
Todos nós já ouvimos dizer que quando isso acontece, não devemos
acender a lâmpada ou, muito menos, um fósforo ou isqueiro. O porque disto
é simples: nossa cozinha já tem, naturalmente, oxigênio (presente no ar). O
gás que vazou e tomou conta do ambiente é uma substância inflamável e
está em contato com o oxigênio. Então já temos dois elementos presentes
no ambiente. Se nós acendermos a lâmpada, vamos gerar uma faísca no
interruptor…essa pequenina faísca, vai reagir com os outros dois elementos
e vai causar a explosão. O mesmo pode acontecer se acendermos um
fósforo ou um isqueiro. Mas não se assustem….a explosão vai ocorrer se o
gás vazar por muito tempo e ‘tomar conta’ de todo o ambiente. Em um
ambiente industrial considerado Atmosfera Explosiva, existe, naturalmente,
a presença dos elementos comburente e substância
inflamável/combustível. Então quer dizer que, se uma simples faísca
elétrica for gerada, os três elementos reagem e ocorre a explosão. É daí que
surge a necessidade de se desenvolver normas e equipamentos específicos
para trabalharem nessas áreas.

A relação existente entre Áreas Classificadas e Atmosferas Explosivas é a


seguinte: em Áreas Classificadas, sempre temos Atmosferas Explosivas
(por exemplo, um tanque de armazenamento de álcool), porém, nem todos
os lugares onde existem Atmosferas Explosivas são considerados Áreas
Classificadas (por exemplo, a cozinha de casa com vazamento de gás).
Quando se desenvolve um projeto para Áreas Classificadas, temos a
certeza de que vamos trabalhar em Atmosferas Explosivas.

Veja abaixo uma relação de lugares que podem se tornar potencialmente


explosivos [1]:

Pelo vazamento de gases e vapores:


Postos de gasolina;

Distribuidoras de GLP;

Comércio;

Hospitais;

Estações de tratamento de esgoto;

Galerias de concessionárias;

Condomínios etc.

Por poeiras combustíveis:

Indústrias alimentícias;

Farmacêuticas;

Carvão;

Madeira;

Cervejarias;

Moinhos;

Negro de fumo etc.

Por fibras combustíveis:

Indústrias Têxteis;

Papel e celulose;

Cereal etc.

Em uma indústria os requisitos de segurança estão sendo cada vez mais


exigidos devido à necessidade de se proteger o patrimônio e,
principalmente, os trabalhadores do local. Então, em ambientes industriais
considerados Áreas Classificadas, exige-se o uso de equipamentos
certificados para trabalharem nesses locais. Essa certificação assegura que
uma possível faísca gerada dentro do equipamento, não causará uma
explosão. Porém, nessas indústrias, existem vários ambientes que exigem
diferentes ‘tipos’ de segurança. Esses ‘tipos’ são chamados de métodos de
proteção e são classificados em:
Pressurizado;

Imersos em óleo;

Imersos em areia;

Encapsulados;

Segurança aumentada;

Prova de explosão;

Segurança intrínseca.

Os dois métodos mais usados nas indústrias são: Prova de Explosão e


Segurança Intrínseca e são eles que eu vou explicar aqui no nosso artigo.

Prova de Explosão (Ex-d)


Quando dizemos que um equipamento é certificado como ‘a prova de
explosão’, queremos dizer que, caso ocorra algum problema no circuito
eletrônico dele que possa gerar uma faísca, o próprio equipamento será
capaz de conter essa faísca dentro dele, não deixando que ela saia, pois se
isto ocorrer, vai gerar uma explosão. (Confesso que quando ouvi o termo
‘prova de explosão’ a primeira vez, achei que, se houvesse uma explosão no
lugar, o equipamento continuaria intacto…hahahahaha…aiai).

Este método é baseado no princípio do confinamento, já que ele consegue


fazer com que a faísca fique confinada dentro do equipamento. Porém, ele
pode ser colocado à prova caso haja no equipamento ou na instalação
como um todo (prensa-cabo, conduíte etc) algum tipo de corrosão.

O princípio do confinamento requer o uso de quatro elementos na


‘construção’ e instalação do equipamento. Para a instalação são
necessários unidade seladora, cabo e eletroduto, todos certificados para
trabalharem nessas áreas e, para construção é necessário que o
equipamento tenha um interstício. É por este elemento que a faísca vai sair
do equipamento, porém, quando ela passar por ele, sua potência de
destruição…rs…ficará menor e inofensiva, fazendo com que, quando ela
chegar ao ambiente, ela não tenha força para causar a explosão. Veja a
Figura 1.
Figura 1 – Prova de Explosão [1]

OBS.: Neste método não é permitido que se dê manutenção no equipamento,


em campo.

Segurança Intrínseca (Ex-ia)


Este método tem como objetivo limitar a energia produzida em campo,
fazendo com que este valor fique em um nível considerado seguro e
insuficiente para causar uma ignição. O princípio utilizado aqui é o da
Supressão. A Figura 2 ilustra bem o objetivo deste método.

Figura 2 – Segurança Intrínseca [1]

Para limitar a energia nessas áreas é necessário a instalação de uma


Barreira de Segurança Intrínseca. É ela quem vai assegurar que os limites
de tensão, corrente, potência, capacitância e indutância permaneçam
sempre dentro de valores considerados seguros. Além disto, ela é instalada
em uma Área não-Classificada, a uma certa distância da Área Classificada.
Analogamente, a Barreira de Segurança Intrínseca é como se fosse o
conjunto “Limitador de Energia, Energia Armazenada e Elemento de
Campo”, da Figura 2.

Apenas ressaltando: Circuito com energia limitada, não resulta em


centelhas com energia suficiente para causar uma explosão! [1]. Ver Figura
3.

Figura 3 – Circuito com Energia Limitada [1]

Veja um exemplo de instalação em área com Segurança Intrínseca na


Figura 4.

Figura 4 – Instalação em Área com Segurança Intrínseca [1]

Os níveis considerados seguros na entrada e saída das barreiras são:

Uo= 25,2V <= Ui = 29,7V

Io=93mA <= Ii = 103mA

Po= 587mW <= Pi = 700mW

Lo=4,18mH >= Li+Lc = 3,6mH

Co=0,14μF >= Ci+Cc = 0,09μF


Bom….agora que falamos um pouco sobre as Áreas Classificadas e
Atmosferas Explosivas e, que vocês viram como é delicado trabalhar
nesses lugares, vem algumas perguntas: Porque existe a necessidade de se
ter um protocolo de comunicação específico para se trabalhar em Área
Classificada? Faz sentido que os equipamentos instalados sejam
certificados para trabalharem nessas áreas. Mas porque o protocolo
também tem que ser específico?

Então…é assim…existem normas de segurança que ditam as regras para


instalações nessas áreas. No caso do protocolo HART a norma é a
IEC60079 e, no caso dos protocolos FF e PA, as normas são IEC60079,
FISCO e FNICO. E esses protocolos se adequam às exigências dessas
normas para que eles possam trabalhar nessas áreas, pois, quanto maior a
velocidade de transmissão dos dados, maior é o consumo dos
processadores. Com isto temos elevação das temperaturas de superfície
dos componentes e, consequentemente, as aplicações em áreas
classificadas acabam se tornando perigosas. Então, para resolver este
problema, o barramento H1, que é utilizado nos protocolos FF e PA, limita
os níveis de energia e também a velocidade de transmissão dos dados
(31,25 kbps), de acordo com os padrões de segurança da FISCO, FNICO, etc.
Já no caso do HART, a velocidade de transmissão fica limitada em 1,2 kbps.

Deu pra entender?…rs Espero que sim. Mas caso tenha ficado alguma
dúvida, podem ficar a vontade para questionar.Gostaria de agradecer aos
colegas de trabalho César Cassiolato, Lellis Amaral, Edson Emboaba e Eder
Batista pela ajuda na elaboração deste artigo.

Até mais!!!

Referência Bibliográfica:

[1] Material de Treinamento em Atmosferas Explosivas, Smar.

[2] Diretiva ATEX 94/9/EC.

[3] IEC/CENELEC.

 Etiquetas atmosfera explosiva fisco fnico iec60079


63 Comentários
Danilo Bicalho
05/11/2012 às 01:44

Me desculpe, mas o conceito de Área Classificada está errado.


Área classificada e atmosfera explosiva são coisas completamente
diferentes.
Área classificada é um espaço onde pode haver concentrações de
gases que gerem uma atmosfera explosiva em condições normais de
processo.
O exemplo citado do vazamento de gás não gera uma área classificada,
mas sim uma atmosfera explosiva. Caso a cozinha fosse uma área
classificada, todos os eletrodomésticos deveriam ter algum método de
proteção.
Pode parecer bobeira, mas os conceitos são importantes para que não
tenham engenheiros falando bobagens por aí.

Responder
Rafaela Souza
05/11/2012 às 10:36

Obrigada pela correção Danilo.

Responder

Nalldo Santos
15/05/2018 às 08:21

Bom dia Rafaela Souza!

Sabe-se que Área Classificada é a classificação de uma planta,


quando esta está identificada como zonas. Essas zonas indicam
a quantidade de mistura explosiva presente no local. Já,
Atmosfera Explosiva, é a mistura com o ar de substâncias
inflamáveis sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras,
na qual, após ignição, a combustão se propague a toda a mistura
não queimada. A relação existente entre Áreas Classificadas e
Atmosferas Explosivas é a seguinte: em Áreas Classificadas,
sempre temos Atmosferas Explosivas (por exemplo, um tanque
de armazenamento de álcool), porém, nem todos os lugares
onde existem Atmosferas Explosivas são considerados Áreas
Classificadas (por exemplo, a cozinha de casa com vazamento
de gás). Quando se desenvolve um projeto para Áreas
Classificadas, tem-se a certeza de que se irá trabalhar em
Atmosferas Explosivas.

a) Como é feito o gerenciamento dos riscos existentes em áreas


classificadas?

b) Quais são os profissionais que podem executar atividades


neste tipo de local?

Tem como me ajudar?

Responder
Renato Yoshida
19/03/2015 às 11:23

Danillo, bom dia pequeno equívoco no seu comentário. “..´que gerem


uma amosfera explosiva em condições normais de processo.” Não é
só em condições normais, mas anormais também, haja vista que
zona 2 são para condições anormais. Para condições normais tem-
se zona 1. As normas de classificação de áreas trazem estas
definições, porém não são aplicáveis para unidades familiares. sds
renato yoshida

Responder

Moacir
26/07/2016 às 20:58

Danilo, se você ler atentamente a explicação da Rafaela você vai var


que em nenhum momento ela disse que cozinha é uma área
classificada.
Ela diz literalmente:
… em Áreas Classificadas, sempre temos Atmosferas Explosivas (por
exemplo, um tanque de armazenamento de álcool), porém, nem
todos os lugares onde existem Atmosferas Explosivas são
considerados Áreas Classificadas (por exemplo, a cozinha de casa
com vazamento de gás).

Responder
Mario Soledade
19/05/2017 às 00:17

Boa noite, me explicao quepode ocorrer na fabricação do nescau em


po? pois constantemente tem particulas no ambiente,sendo que o
local de trabalho ja pegou fogo duas vezes,o manutentor foi realizar
uma solda,quando ocorreu um pequeno incêndio, sem falar que no
mapa de risco avisa sobre uma possível explosão ou incêndio.

Responder

Roverto Capiva
02/11/2017 às 19:33

Mario Soledade, a fabricação de Nescau em pó pode ter áreas


classificadas. Neste caso é bom contar com uma avaliação
profissional. Recomendo contatar a ABPA –
treinamentorj@abpa.org.br, que eles podem fazer um
mapeamento completo para garantir a segurança da sua planta
industrial.
Veja em
http://www.abpa.org.br/component/content/article/204-abpa-rj-
novo-servico-relatorio-de-areas-classificadas

Responder

Rafaela Souza
05/11/2012 às 10:38

Pessoal, houve uma confusão na explicação sobre as Áreas


Classificadas e Atmosferas Explosivas. Peço desculpas a todos que
leram o artigo com este erro.

A correção já foi feita.

Responder
Luciano
05/11/2012 às 11:13

Errando também aprendemos Rafaela, não se envergonhe por isso.


Parabéns…

Responder

Rafaela Souza
05/11/2012 às 11:58

Obrigada Luciano…

Responder
Daniel Maia
05/11/2012 às 12:12

Estou começando o curso de Automação agora, e acompanho essas


explicações. Muito obrigado pelas informações, e que continuem nesse
belo trabalho.

Responder

Rafaela Souza
05/11/2012 às 13:28

Obrigada Daniel.

Esperamos continuar ajudando.

Responder

Carlos Almeida
09/09/2016 às 16:39

Daniel normalmente os profissionais que estão relacionados em


áreas classificadas são instrumentistas, que no conteúdo
programático do curso visa comissionamento de equipamentos.
Trabalho desde de 88 em industria petroquímica.
Por si só a empresa já é área classificada, o grande X da questão é
como classificar as zonas.
Vale lembrar que tem empresas que você acha que não é
classificadas mas a transformação de matérias primas pode resultar
em uma explosiva.
Grande abraço e estamos a disposição.
Eng Carlos Almeida.

Responder
Cleiton Santos
05/11/2012 às 12:26

“O desenvolvimento de um trabalho de classificação de áreas em uma


unidade industrial inicia-se com a análise da “probabilidade” da
existência ou aparição de atmosferas explosivas nos diferentes locais e
processos da planta, que serão posteriormente definidas como Zonas 0,
1 ou 2.
Portanto, é necessário que existam produtos que possam gerar essas
atmosferas explosivas podendo ser gases inflamáveis, líquidos
inflamáveis ou ainda poeiras e fibras combustíveis, que podem ser
liberados para o ambiente pelos equipamentos de processo que
representam fontes potenciais de áreas classificadas”.

Fonte: O Manual Básico de Atmosferas Explosivas. “PEQUENO MANUAL


PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS” com sua publicação autorizada pelo Engenheiro Nelson
M. Lopez – Project Explo – Soluções Integrais para Prevenção de
Explosões

Responder

Rafaela Souza
05/11/2012 às 13:29

Obrigada pela contribuição Cleiton.

Responder

Marcelo Freixo
22/10/2018 às 16:31

Boa tarde

Classificação em zonas conforme normas IEC/NBR e em Divisão


conforme NEC500 (EUA).

Responder
Edmilson
06/11/2012 às 14:57

Primeiramente devo agradecer a Rafaela pela nobre iniciativa de se


dedicar a comunidade industrial e abordar tantos assuntos importantes
e contribuir para o aprendizado de tantos outros.

Como o assunto “automação” é tão amplo é normal que possa ocorrer


algum erro de interpretação.

Parabéns Rafaela e continue nos transmitindo teus conhecimentos,


cujos são muito bem vindos.

Abs.

Responder

Rafaela Souza
06/11/2012 às 15:53

Muito obrigada Edmilson.

Responder
Marco Antonio Ribeiro
08/11/2012 às 11:11

Vocês conhecem: Instalações Elétricas em Áreas Classificadas, de


Marco Antonio Ribeiro? Se não, então conheçam.

Responder

Rafaela Souza
08/11/2012 às 11:48

Olá sr. Marco,

Agradeço a contribuição. Acabei de baixar seu livro na internet, pelo


que vi parece ser, realmente, muito bom. Todos os conceitos
envolvendo este temas estão bem detalhados. Parabéns pelo livro.
Com certeza vai ajudar quem acompanha o blog a se inteirar mais
sobre o assunto, já que este artigo teve como objetivo ser bem
simples…apenas pra explicar a necessidade de usar protocolos
específicos em Áreas Classificadas.

Mais uma vez agradeço a dica.

Responder
Edson Quaresma
08/11/2012 às 15:21

Muito bom o Material! Para quem tiver interesse em fazer o curso que
trata de Instalações elétricas em atmosferas explosivas uma dica : O
SENAI – RJ na Unidade de Benfica tem um laboratório completo e
oferece um curso excelente. Os empregados da Petrobrás fazem o
curso nessa unidade do SENAI.

Responder

Rafaela Souza
09/11/2012 às 07:41

Olá Edson,

Dica muito valiosa.

Muito obrigada.

Responder

Jairton
13/03/2015 às 14:48

Realmente, um dos melhores cursos que já realizei pela Petrobras.


Não sei como funciona em termos de valores e inscrição, mas é uma
dica boa.

Responder
Helder Freire
12/11/2012 às 12:09

Rafaela, com a intenção de agregar informações ao seu valioso artigo,


acrescento que existem normas brasileiras ABNT que tratam deste
assunto. Para exemplificar cito a NBR IEC 60079-14:2009: Atmosferas
explosivas Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações
elétricas (de fato ela segue a IEC citada no post, mas é nossa referência
para o Brasil, e claro, está em português); a partir desta, existem outras
que tratam dos equipamentos utilizados em atmosfera explosivas.
Outra referência no assunto é o Eng. Dácio de Miranda Jordão, que
trabalhou na PETROBRAS dedicando-se a esta área e que á autor do
livro MANUAL DE INSTALAÇOES ELETRICAS EM:INDUSTRIAS
QUIMICAS, PETROQUIMICAS E DE PETROLEO. Realmente, as questões
relativas às atmsferas explosivas nas indústrias não são tão simples de
analisar, mas a inclusão de sua discussão em espaços como este,
ajudam na disseminação de conceitos importantes para compreensão
do tema. Parabéns pelo blog.

Responder

Rafaela Souza
12/11/2012 às 13:39

Olá Helder,

Com certeza este tema é beeeem vasto, e todo material que for
indicado ajudará, a mim e outros leitores, no entendimento deste
assunto.

Muito obrigada pela dica do livro.

Responder

Wilson Gonçalves
16/06/2016 às 10:58

Trabalho numa industria que fabrica Exaustores e Ventiladores PE


para área classificada e ficamos muito apreensivo com a falta de
informação técnica de algumas firmas que não levam isso a serio,
Vejo que algumas firmas importantes não tem um depto técnico a
altura para lidar com esse assunto e acabam pegando qualquer um
para definir a compra do equipamento.
Depois a planta industrial explode ai e que vão correr atras.

Responder
Roberto Hung
03/12/2012 às 10:24

Olá Rafaela,
Parabéns pelo Blog.
Só atualizando o padrão FNICO da FF não é mais utilizado. Atualmente
é só FISCO para segurança intriseca. E um sistema mais atual é DART
(Dynamic Arc Recognition and Termination) que foi desenvolvida pela
Pepperl+Fuchs.

Responder

Rafaela Souza
03/12/2012 às 11:57

Olá Roberto,

Muito obrigada pela informação.

Responder

Alexandre
18/01/2013 às 18:21

Grande materia, parabéns!

Responder

Rafaela Souza
24/01/2013 às 11:31

Obrigada Alexandre.

Responder
Roverto Capiva
05/02/2013 às 15:27

Gostaria de ressaltar que ao contrário do que foi escrito, todos os


lugares onde existir a possibilidade de ocorrer uma Atmosfera Explosiva
são ditos Áreas Classificadas; porém nem toda área classificada possui
sempre uma atmosfera explosiva presente – exceto a zona 0. Outra
fonte que possui muitas informações sobre o tema é o
http://www.cabum-ex.net.br.

Responder

luiz henrique
19/10/2013 às 23:15

muito bom parabens….

Responder

Roberto Rodrigues
23/12/2013 às 11:55

E sempre bom ver profissionais dedicados a obter novos


conhecimentos para seu aperfeiçoamento profissional. E melhor ainda
e termos este canal aberto para se compartilhar nossas experiencias e
conhecimentos obtidos ao longo da vida nas atividades de trabalho e
dedicação para a obtenção de melhores técnicas de prevenção de
acidentes, e até mesmo evitando catástrofes. A troca de informação é o
melhor caminho para se chegar a perfeição,e obter a melhor opção para
se solucionar um problema, muitas vezes fora do comum e
aparentemente sem solução.O caminho do aperfeiçoamento e este ,a
troca de conhecimento,de experiencias entre profissionais de diversas
áreas diferentes co-relacionadas na área industrial para busca do
melhor caminho a se tomar diante de uma solução necessária a ser
implementada num projeto.Dessa maneira e que se geram novas
técnicas e se aperfeiçoam as normas utilizadas por nós.Devemos
sempre sermos responsáveis e inovadores para a obtenção de
resultados positivos e seguros para a empresa e comunidade. Agradeço
as informações!

Responder
Miranda
28/05/2014 às 08:08

Parabéns pelo artigo Rafaela muito bom mesmo continue assim……

Responder

José Jorge de S.Oliveira - Macaé - RJ


19/01/2015 às 13:21

Dentro do assunto Ex, é sempre bom analisarmos os artigos de dois


renomados ¨experts¨: Roberval Bulgarelli e Estelito Rangel. Parabéns
pelo tema proposto.

Responder

Roverto Capiva
14/03/2015 às 20:15

O eng Estellito Rangel Junior é o especialista que escreve todos os


meses sua coluna na revista Eletricidade Moderna, desde 2003, ou seja,
há 145 edições. Um marco, pois é a primeira coluna no Brasil
totalmente dedicada ao tema Ex.
Uma dica é que as colunas dele podem ser acessadas na íntegra na
web, na versão online da revista.

Responder

Raphael Sanchez
18/06/2015 às 16:35

Suas informações me ajudaram a esclarecer dúvidas que eu tinha sobre


atmosferas explosivas. A empresa em que trabalho está desenvolvendo
um produto relacionado. Eu estava no mesmo paradigma rs “(Confesso
que quando ouvi o termo ‘prova de explosão’ a primeira vez, achei que,
se houvesse uma explosão no lugar, o equipamento continuaria
intacto…hahahahaha…aiai).”

Responder
Cristiano Dias
08/10/2015 às 09:09

Muito bom o artigo Rafaela.

trabalho em Área classificada e entendo um pouco e procuro estudar


pra aperfeiçoar o conhecimento e colocar em pratica, porém ouve só
um deslize ali mais ta tranquilo.
recomendo fazer um artigo(post) somente sobre atmosfera explosiva e
vincula as Áreas classificadas pois não confunde o pessoal.

obrigado e gostei muito

Responder

lucio
17/10/2015 às 11:54

Obrigado Rafaela pela seu post. Temos vida inteligente na Internet.

Responder

Éder Montepe
07/11/2015 às 15:16

Prezados, boa tarde! Ainda não conhecia essa página, parabéns pela
desenvolvimento do produtor(a), é disso que o País precisa!

Sobre o assunto área classificada, acho muito interessante, tenho


desenvolvido alguns projetos elétricos onde encontro situações de
risco, onde normalmente encontro áreas classificadas, porém deve-se
observar as condições do ambiente, quanto a circulação de ar e
pressão atm. Não basicamente devemos sair instalando os
equipamento Ex, pois para o cliente é sem dúvida um investimento alto.

Alguns colegas solucionam instalando exaustor em salas de baterias,


mas eu digo não…Vai quer o exaustor falha. Se tornará bomba relógio.

O assunto é vasto e curioso, qualquer conversa sobre o assunto me


chamem estou dentro!

Responder
Tenório
10/11/2015 às 13:40

Pessoal gostei muito das informações mim esclarecerao muitas


dúvidas sobre área classificada e atmosfera explosivas trabalho num
local que tem gwradores, baterias,e eletródutos com cabos d 12 mm a
ventilação é pouca as salas são separadas mas o local é bem perigoso

Responder

Marcelo
23/12/2015 às 12:55

Pessoal, estou procurando informação sobre a partir de qual graduação


alcoólica de uma bebida, o ambiente se tornaria classificado com
algum risco (zonas)…

Responder

Francisco
24/02/2016 às 12:01

Trabalho em ema unidade onde há duas caldeiras que opra com gás
natural, essa unidade é um galpão de aproximadamente 40 metros de
comprimento 12 metros de largura e 12 metros de altura existem duas
portas em ambos os estermos na partte de frente e de trás do galpão.
Para que essas caldeiras operem, as linhas de gás adentram pelo o gão
e vai até os queimadores com as presenças de varias válvulas,flages e
conexões inclusive o rack de uma das caldeiras fica na parte inerna do
predio. Pergunta: Essa unidade está inserida no item 2 como area
classificada? E se for a Empresa teria que pagar o adicional de
periculosidade?

Responder
Roverto Capiva
26/02/2016 às 21:52

Marcelo, o que define a classificação do ambiente não é a graduação


alcoólica da bebida, mas a quantidade de vapores inflamáveis que ela
emana e a concentração que os mesmos conseguem atingir no
ambiente.

Responder

Roverto Capiva
26/02/2016 às 21:58

Francisco, para saber se a área é classificada, terá que ser feito um


estudo. A ABPA no Rio de Janeiro pode fazer esta avaliação
(treinamentorj@abpa.org.br).
O adicional de periculosidade deve ser visto com seu sindicato, pois há
situações de acordos coletivos onde o pagamento pode estar ou não
vinculado à existência de áreas classificadas. Ele pode orientá-lo a
respeito.

Responder

Roverto Capiva
26/02/2016 às 22:02

Acabou de ser lançado um treinamento prático, com instalações e


equipamentos reais para áreas classificadas na ABPA Rio de Janeiro
(treinamentorj@abpa.org.br), entidade com mais de 70 anos de tradição
em segurança.

Responder
Wagner Antonio Biffe
24/05/2016 às 19:40

Boa noite.
Gostaria que me indicasse algum livro alem da IEC 60079, para
classificação de área. Qual o profissional habilitado para realizar esta
atividade?

grato.

Responder

JOÃO
17/10/2016 às 23:54

Quais são os profissionais que podem executar atividades neste


tipo de local?

Responder

Roverto Capiva
21/10/2016 às 23:36

Qualquer um que esteja formalmente autorizado pela empresa.

Responder

Roverto Capiva
21/10/2016 às 23:35

Não há um “livro”; na verdade os profissionais precisam conhecer


propriedades dos gases e aplicar métodos matemáticos de
simulação. Teve um trabalho apresentado no PCIC Brasil que
detalhou bem a questão:
http://ieeexplore.ieee.org/document/6968905/

Responder
ninemoreira
25/10/2016 às 13:21

olá, gostaria de saber quais são os proficionais que podem exercer tais
atividades. obrigada

Responder

Michael
25/11/2016 às 14:33

Boa tarde
Quais são os profissionais que podem executar atividades neste
tipo de local?

Responder

José Alexandre
31/01/2017 às 19:05

É importante lembrar que existem painéis de controle que utilizam um


sistema de pressurização para operarem em áreas classificadas. A
pressão interna destes painéis ou mesmo armários de controle é maior
do que a pressão atmosférica, desta maneira, os gases presentes na
área classificada não entram no interior do mesmo.

Responder

José Alexandre
31/01/2017 às 19:14

A troca de informações técnicas, nem sempre constante nos meios da


engª de controle, é muito importante e gratificante. As vezes uma
simples explicação sobre um determinado dispositivo ou uma
explanação sobre áreas classificadas, como foi feita acima, ajuda a
sanar algumas dúvidas que sempre aparecem.

Responder
Carlos Loro
09/02/2017 às 17:58

Rafaela , parabéns peia sua iniciativa , trabalho com engenharia de


segurança , mais com NR 13 (vasos de pressão) , e me foi solicitado um
laudo de explosividade , deveria ser não explosividade rz,rz ;os
comentários que li em seu blog , me foram de grande valia, obrigado;
endosso o segundo comentário do José Alexandre 31/01. Carlos Loro

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Robson Castro
05/05/2017 às 10:21

Quais são os profissionais que podem executar atividades neste tipo de


local?

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Roverto Capiva
15/05/2017 às 09:59

Todos aqueles devidamente capacitados e formalmente autorizados


pelo empregador. Uma empresa que promove a capacitação,
inclusive in company, é a ABPA Rio de Janeiro – tel (21) 2516-5020,
com Mônica.

Responder

Junio Morais
24/05/2017 às 12:32

Excelente material. Parabéns!!!


Onde fala sobre o gerenciamento de risco da zona de atmosfera
explosiva?

Responder
Roverto Capiva
25/07/2017 às 22:57

Apenas os formalmente autorizados a fazê-lo.

Responder

Roverto Capiva
25/07/2017 às 23:07

Uma matéria sobre o assunto foi publicada na revista Alcoolbras, e um


resumo com as opiniões dos especialistas está em:
http://www.revistaalcoolbras.com.br/edicoes/ed_140/mc_1.html

Responder

Lucas Procópio
06/11/2017 às 21:12

Poderia me tirar uma dúvida:


Como é feito o gerenciamento dos riscos existentes em áreas
classificadas, e quem são os profissionais que podem executar
atividades neste tipo de local?

Responder

Saulo Papa
21/02/2018 às 16:19

Boa tarde Rafaela,

Minha empresa produz um equipamento que transmite informações por


dados GPRS, através de um chip de celular. Frequentemente somos
questionados sobre a possibilidade de uso do equipamento em
atmosferas explosivas. A transmissão de dados via celular no protocolo
GPRS pode oferecer algum risco? É possível a geração de faísca? A
tensão de alimentação é 12V e a corrente não passa de 500mA.

Responder
Ed Wilson Souza Chaves
25/04/2019 às 09:28

Sei que o artigo foi compartilhado á certo tempo, porém, gostaria de


esclarecer uma dúvida.
Como definir empresa que fará o estudo e fornecerá laudo se há área
classificada, atmosfera explosiva ou nenhuma delas?
obrigado.

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