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- Século XX;
- Frederick Taylor;
- Dissociação do processo de trabalho;
- Ou seja, não existe um conhecimento completo do processo de trabalho, nem da produção
completa;
- Estranhamento e alienação do trabalho humano, não sabemos o que produzimos.
- Monopólio sobre o conhecimento;
- Trabalho Manual Vs. Trabalho Intelectual.
- Século XX;
- Toyotismo;
- A apreensão da subjetividade do trabalhador;
- Terceirização de funcionários;
- Perca da identidade no local de trabalho (o famoso colaborador);
- Devem contribuir para o crescimento e o lucro da empresa.
- No Brasil, o cenário que modificou totalmente o mundo do trabalho é apresentado pela autora a partir da
década de 1980, com o enfrentamento de uma crise;
-1990: crescimento do que denominamos como emprego informal;
- Nesse momento inicia-se uma questão ligada ao que denominamos como flexibilização do
emprego;
- Trabalhador polivalente;
- Desemprego de fato (produzindo o crescimento dos “bicos”);
- Produção constante do trabalho informal.
1) Trata-se de um problema internacional. Isto é um engano, na medida em que Japão, Estados Unidos e
Europa vêm-se recuperando economicamente nos últimos anos.
2) A responsabilidade é essencialmente do mercado de trabalho, isto é, a pessoa é responsável pelo
desemprego; ela deve carregar consigo o sentimento de culpa e de vergonha de estar fora do mercado formal
de trabalho.
- 3) A responsabilidade é dos avanços tecnológicos, principalmente da automação. Podemos constatar que as
inovações tecnológicas vêm de muito tempo e já foram, em muitos momentos da história, mais impactantes
do que hoje.
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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL FRENTE AO PROCESSO ATUAL
- Todavia, atualmente a orientação profissional é um trabalho que alcança poucas pessoas na sociedade;
- Assim, a maioria que recebe um trabalho de orientação profissional são:
1 – Jovens de Região Urbana;
2 – Jovens de Classe média e média alta;
3 – Alunos de Escolas Particulares (com exceções de grupos de estágios das disciplinas de orientação
profissional que realizam um trabalho nas escolas públicas);
4 – Com nível superior (que buscam uma reorientação profissional e uma relocação no mercado de
trabalho);
5 – Passou por uma universidade.
REFERÊNCIAS
LISBOA, M. D. Orientação profissional e mundo do trabalho: reflexões sobre uma nova proposta frente a
um novo cenário. In: LEVENFUS, R. S.; SOARES, H. P. Orientação vocacional ocupacional: novos achados
teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. Porto Alegra: Artmed, 2002.
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PRINCIPAIS TEMAS ABORDADOS POR JOVENS CENTRADOS NA ESCOLHA PROFISSIONAL
Gosto
Referem o que gostam em termos de ocupação, referendando a ideia de que, nesse momento,
o jovem está definindo sua identidade: quem ele quer ser e quem não quer ser, considerando a
futura escolha profissional a partir de seus interesses, daquilo que gosta e que pensa que pode
realizar. (LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 62).
Aqui encontramos as indecisões do mundo dos jovens acerca de sua futura profissão.
- O que farão?
- O que gostam de fazer?
- Porque gostam de determinadas coisas?
Em relação aos gostos pessoais, essas são as questões mais levantadas pelo jovem no
momento da escolha de uma profissão.
Dúvida
Os jovens apresentaram tendência à impulsividade, sentimentos de pânico e depressão, além de
formas imaturas e irresponsáveis na tomada de decisão, tais como relegar a escolha à sorte, ou aos
outros, ou mesmo não decidindo por uma, ficando com as duas. (LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 63).
É geralmente nesses momentos da dúvida acerca da escolha de uma profissão que os jovens buscam
o auxílio de um orientador profissional.
1 – Dúvidas entre as possibilidades dos cursos;
Duas ou mais possibilidades de cursos superiores;
2 - Dúvida total ou indecisão sobre o futuro;
Não saber o que fará profissionalmente.
Decisão
Em raras ocasiões houve verbalizações nas quais os sujeitos declararam estar decididos
quanto à profissão. Como esses jovens buscaram Orientação Vocacional por declararem-se
indecisos, propomos pensar que as verbalizações sinalizadoras de certeza quanto à de cisão podem
significar que esses jovens ainda não consolidaram a escolha, mas fazem experimentos no
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sentido de assumir determinados papéis. Podem ser também tentativas de reafirmar determinadas
escolhas para sair do estado de ambivalência. (LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 63-64).
A decisão aparece aqui ao mesmo tempo como decisão e indecisão.
Para fazer uma escolha ajustada, pressupomos que exista capacidade de adaptação,
interpretação e juízo da realidade, de discriminação, de hierarquização dos objetos e, em especial,
capacidade para esclarecer a ambiguidade e tolerar a ambivalência nas relações de objeto.
(LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 64).
- Neste sentido, escolher uma profissão torna-se uma difícil tarefa para o jovem;
- Cabe ao orientador profissional, mediar essa relação;
- Apresentar outras possibilidades postas.
Interferência financeira
A posição socioeconómica da família influi diretamente no desenvolvimento vocacional do
jovem, no sentido de oferecer maiores ou menores possibilidades educacionais. Nos extratos
sociais mais favorecidos, nos quais já existe um asseguramento financeiro, é possível uma maior
preocupação com a realização ou com o desenvolvimento pessoal. Em contrapartida, na classe
média, observa-se um direcionamento para a satisfação pessoa l e uma preocupação com o
padrão financeiro. (LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 66).
- Fazer o que gosta X Fazer o que da dinheiro.
A Universidade
A entrada na universidade adquire um carácter de tarefa evolutiva por si só, em detrimento à
tarefa da adolescência relativa à escolha de uma profissão ou de uma profissionalização. O
adolescente, ao escolher sua profissão, estará pautando sua ação na representação social de
adulto. É uma exigência familiar, uma continuidade natural dos estudos, sem a qual o adolescente
estaria alheio ao próprio grupo de pares. Isso acarreta para ele, muitas vezes, escolhas pela
facilidade de ingresso na universidade, geralmente profissões de segundo escalão e das quais
pouco conhecimento possui. Para esses pesquisadores, o prestígio de cursar uma universidade é
maior do que o status social da profissão. É visto como um fator de promoção pessoal. ( LEVENFUS;
NUNES, 2002, p. 66).
1. Liberdade por não depender tanto financeiramente da família;
2. Universidade X, ou, Universidade Y?
3. A melhor universidade para ter uma formação acadêmica ou praticista;
4. Informações sobre as diferentes teorias e possibilidades de trabalho;
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5. Provas e avaliações do MEC.
Mercado
Este é um importante item a ser considerado na escolha, desde que não apareça como
fenômeno imutável, isolado, cristalizado e sem movimento. É importante que o jovem possa
compreender o mercado dentro da conjuntura em que vive e em uma perspectiva dinâmica.
(LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 66).
- Construímos até o presente momento o que é o trabalho e sua importância no mundo atual;
→ Entretanto, devemos principalmente compreender que o mercado de trabalho se modifica;
→ Assim, determinadas profissões deixam de existir.
Influências
É muito comum que os orientandos façam referência a sentirem influências sobre sua
escolha. As influências, sejam elas explícitas ou sutis, existem e devem ser considerada s. É
importante que sejam conscientes [...] (LEVENFUS; NUNES, 2002, p. 69).
Não podemos negar a influência que uma pessoa exerce sobre um jovem;
- Familiares;
- Professores;
- “Heróis”;
- Orientador Profissional em si.
- A forma que a família se relaciona com o mundo do trabalho será de extrema importância;
→ O trabalho é uma necessidade financeira apenas?
→ O trabalho está vinculado com uma questão voltada a identidade profissional?
→ Existe necessidade rápida de remuneração?
→ Não existe a necessidade de um rápido retorno financeiro?
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estabilidade. Em menor proporção, encontramos verbalizações que apontam os pais como neutros,
os quais procuram não interferir e reforçam a liberdade que o filho tem para escolher.
Nas classes médias a criança é vista como um investimento financeiro para o futuro;
A escolha profissional perpassa por essa questão.
1 – Sonham com grandes empresas;
2 – Influência ativa e obrigações na escolha de uma profissão;
3 – Querem que o filho tenha sucesso na profissão;
4 – Cobranças;
5 – Desejos pessoais dos pais, querendo realizar um sonho do passado na vida dos filhos;
6 – Levantamento de dúvidas;
7 – Desaprovações;
8 – Imposições sobre o curso que fará ou não fará.
9 – Indiferenças sobre o que fazer ou não.
Autoconceito
A tradução do autoconceito em vocação, que ocorre na adolescência, envolve aspectos tais
como identificação com um adulto significativo, maior ou menor êxito no desempenho de papéis,
consciência da relação entre as características que o indivíduo possui, seus atributo s e satisfação,
e realização no exercício de determinado conjunto de papéis ocupacionais. Mais tarde, ocorre o
processo de implementação do autoconceito, com a entrada no mundo do trabalho. O
ajustamento vocacional do indivíduo, com estabilidade e satisfação estaria relacionado diretamente
a uma tradução adequada do autoconceito no mundo ocupacional.
Vestibular
Em nosso País, não podemos pensar em escolha profissional com vistas à entrada na
universidade, sem que isso envolva a questão do vestibular. Os jovens se preocupam especialmente com a
grande concorrência e citam tentativas fracassadas de aprovação. Manifestam também o desejo de passar de
primeira e o quanto se sentem cobrados a serem aprovados logo.