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Aula 01
DIREITO CONSTITUCIO
MATÉRIA DA AULA
SUMÁRIO
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO:
o Diferença entre jurisdição e competência;
o Critérios de competência;
CRITÉRIOS ABSOLUTOS;
Material, pessoal e funcional:
o Relação de emprego x relação de trabalho;
o Ações envolvendo acidentes de trabalho;
o Competência criminal;
o Ações envolvendo o exercício do direito de greve;
o Ações sobre representação sindical;
o Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data;
o Conflitos de competência;
o Ações de indenização por dano moral ou patrimonial;
o Dissídios coletivos;
o Ações sobre descumprimento de normas relativas à segurança,
higiene e saúde no trabalho;
o Execução das contribuições sociais;
o Outras competências previstas na CLT – Art. 652:
COMPETÊNCIA TERRITORIAL – CRITÉRIO RELATIVO:
Foro de eleição em contratos de trabalho:
o Perpetuação da competência;
o Modificação de competência;
“divisão de tarefas”, de ofícios. Há uma organização tendente a fazer com que o labor
seja melhor executado.
Essa “divisão de tarefas” é realizada também no Poder Judiciário por meio
das normas de competência, pois são essas que conferem atribuição ao órgão para
atuar em determinado tipo de conflito, tais como cíveis, criminais, consumidor, etc.
Assim, competência é tida como a medida da jurisdição, pois demonstra em
que situações pode o Magistrado, representante do Estado, exercer a sua jurisdição.
Critérios de competência;
ABSOLUTOS RELATIVOS
INTERESSE Estado Partes
CRITÉRIOS Material, pessoal e Territorial e valor da
funcional causa
LEGITIMIDADE Juiz de ofício ou partes Somente as partes
a requerimento
MOMENTO A qualquer momento e Prazo de defesa
grau de jurisdição
FORMA Simples petição Preliminar de mérito
CONSEQUÊNCIAS Remessa dos autos Remessa dos autos ao
para o juízo juízo considerado
competente, com competente, que no
substituição das processo do trabalho é
decisões pelo novo o local da prestação
juízo. dos serviços.
PRECLUSÃO Não há preclusão, por Preclusão pela não
tratar-se de norma de apresentação da
ordem pública alegação de
incompetência,
acarretando
prorrogação da
competência.
AÇÃO RESCISÓRIA Cabe ação rescisória se Não cabe ação
a decisão que transitou rescisória, por ter
em julgado tiver sido havido preclusão ante a
Interesse:
Critérios:
próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e
Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se
aos dissídios ocorridos em agência ou filial no
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro
e não haja convenção internacional dispondo em
contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova
realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar
reclamação no foro da celebração do contrato ou no
da prestação dos respectivos serviços.
Legitimidade:
Momento:
Forma:
competente.
Consequências:
Preclusão:
Ação Rescisória:
CRITÉRIOS ABSOLUTOS;
Material, pessoal e funcional:
Competência criminal;
Juízes de Direito, por não atuarem cotidianamente com tal tipo de demanda, não
possuem conhecimentos profundos sobre o tema.
Assim, como exemplos de ações que passaram à competência da Justiça
Laboral, têm-se:
podem gerar a utilização do habeas corpus, como, por exemplo: prisão decretada pelo
Juiz à testemunha, por ferir o dever de dizer a verdade, restrição de liberdade do
empregado pelo empregador, em situações de greve, de empregado em situação
análoga à de escravo, por haver clara restrição à liberdade de locomoção, dentre
outros.
Vara do Trabalho: quando o ato ilegal que viola o direito de locomoção for
realizado por particular (empregador, por exemplo).
Tribunal Regional do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do
Trabalho.
Tribunal Superior do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do
Tribunal Regional do Trabalho.
Por fim, o habeas data, que também pode ser utilizado em sede trabalhista,
nunca em face do empregador, e sim, em face de ato de autoridade pública. Em sede
trabalhista, será utilizado nas seguintes hipóteses:
Conflitos de competência;
1
O art. 114, V da CRFB/88, estabelece a competência da Justiça do Trabalho
para julgar os conflitos de competência apenas entre os órgãos que possuem
competência trabalhista. Situação excepcional decorre do art. 102, I, “o” da CRFB/88,
que afirma a competência do STF para os conflitos de competência envolvendo os
tribunais superiores, isto é, STF, STJ e TST.
Segundo dispõe o art. 66 do CPC/15, existem 3 (três) espécies de conflitos
de competência:
STJ: quando o conflito for instaurado entre Vara do Trabalho ou TRT e Juízo de
Direito não investido na competência trabalhista.
STF: quando o TST estiver em conflito com qualquer outro órgão do Poder
Judiciário como, por exemplo, TJ, TRF, STJ, STF.
Por fim, vale a pena destacar a Súmula nº 420 do TST, que menciona a
inexistência de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do
Trabalho, a que está vinculado.
Assim, o que o Legislador Constituinte fez foi incluir no art. 114 da CRFB/88
um tema já pacificado na Justiça do Trabalho, dando-lhe relevo constitucional.
Dissídios coletivos;
Perpetuação da competência;
Modificação de competência;
será visto a partir de agora são as situações em que a competência territorial sofrerá
modificações.
Conexão: Dispõe o art. 55 do CPC/15 que duas ou mais ações são conexas
quando tiverem a mesma causa de pedir ou o mesmo pedido. Nessas situações,
as ações serão reunidas de acordo com o art. 58 do CPC, o que significa dizer
que a competência poderá alterar-se após o ajuizamento da demanda, se
verificar-se que em outro juízo há uma demanda conexa. A reunião das ações
tem por finalidade evitar o proferimento de sentenças contraditórias.
DICAS
Competência material
1. Primeiro temos que lembrar que os critérios de competência são classificados
em absolutos e relativos, a depender do interesse que está relacionado aos
mesmos. Quando o legislador cria um critério de competência levando-se em
consideração o interesse do Estado, classifica-se o mesmo como absoluto, a
exemplo do critério material. Quando o interesse é das partes, classifica-se o
mesmo como relativo, a exemplo do critério territorial.
2. Várias são as diferenças entre os critérios: nos critérios absolutos, o Juiz pode
reconhecer de ofício eventual equívoco, não havendo preclusão, podendo o
reconhecimento ocorrer em qualquer tempo e grau de jurisdição. Já nos
critérios relativos, somente a parte pode alegar o equívoco em relação ao
critério, devendo a alegação ocorrer em um determinado momento do
processo, que é o prazo de defesa, sob pena de preclusão, não cabendo a
possibilidade de alegação posterior.
12.A Súmula nº 454 do TST, criada em maio de 2014, diz ser da competência
material da Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente
ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), por ter natureza de contribuição para
a seguridade social, destinando-se ao financiamento de benefícios relativos à
incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho.
13.O inciso III do art. 114 da CF/88 diz que as ações sobre representação sindical
são da competência da justiça do trabalho, independentemente de serem
ajuizadas por sindicatos, empregados, empregadores, etc. Em suma, não
importa quem ajuizou a ação e quem é o réu. O que importa aqui é a matéria,
o que está sendo discutido nos autos, que deve ser relacionado à representação
sindical. Não caia na pegadinha que afirma que “as ações ajuizadas entre
sindicatos são da competência da Justiça do Trabalho”, pois tal afirmação é
genérica demais e está errada.
15.Outro ponto importante sobre competência material, muito cobrado nas provas
de concursos, é o inciso VII do art. 114 da CF/88, que trata das ações sobre
penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Se,
por exemplo, o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego – fiscaliza ou autua a
sua empresa ilegalmente, eventual ação ajuizada para discutir e desconstruir a
autuação será da competência da Justiça do Trabalho.
16.Por fim, duas súmulas importantes sobre competência material: Súmula nº 300
do TST, diz que compete à justiça do trabalho as ações sobre indenização
decorrente da não inscrição no PIS, e a Súmula nº 389 do TST que trata da
indenização decorrente da não concessão do seguro desemprego por culpa do
empregador, que também deverá ser pleiteada na justiça especializada.
Competência territorial
17. A primeira informação a ser lembrada é a regra geral do art. 651 da CLT
acerca do lugar para o ajuizamento da ação trabalhista. A regra é o local da
prestação dos serviços, independentemente do local da contratação.
Diferentemente do CPC, não há relevância o local da contratação ou domicílio,
em um primeiro momento.
21.Caso não haja a alegação de incompetência pelo reclamado, o local que era
incompetente passará a ser competente, pois ocorrerá a prorrogação da
competência. A partir deste momento, não poderá mais ser alegada a
incompetência, permanecendo o processo naquela Vara até o seu final.
22. Outra regra importante sobre competência territorial consta no §1º do art. 651
da CLT. Se o empregado for agente ou viajante comercial, a ação será ajuizada
no local em que há sede ou filial e a esta está subordinado o empregado. Se
não houver subordinação, poderá ser ajuizada no domicílio do empregado ou na
localidade mais próxima.
24.Por fim, nos termos do § 3º do art. 651 da CLT, se forem vários os locais de
prestação dos serviços, por ser o empregador móvel, como ocorre no circo,
poderá o empregado mover ação no local da contratação ou da prestação dos
serviços, à sua livre-escolha.
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A competência será do TRT da 10ª região, Distrito Federal, com sede em
Brasília, uma vez que o dissídio coletivo está concentrado na área de abrangência daquele
Tribunal, uma vez que se trata de um Sindicato de empresas do Distrito Federal.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para
ajuizar ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta
que deverá ser proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e,
portanto, de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de
relação de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A competência é da Justiça do Trabalho em virtude do art. 652, V da CLT,
que trata das ações entre trabalhadores e OGMO – órgão Gestor de Mão de Obra, mesmo que
entre eles não exista vínculo de emprego. Vejamos:
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme
previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na
Vara do Trabalho do local
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Trata-se de uma questão bem simples sobre a competência territorial no
processo do trabalho, isto é, sobre o local do ajuizamento da ação trabalhista. Conforme
previsto no art. 651 da CLT, a ação deverá ser ajuizada no local da prestação dos serviços.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso
no pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido
ente de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A situação decorre da decisão do STF na ADI 3395-6, que decidiu por excluir
os estatutários da competência da Justiça do Trabalho. Assim, a ação deve ser ajuizada na
Justiça Comum, sendo a Estadual competente na hipótese pois o servidor é estadual (Estado
de Sergipe). Se o servidor fosse celetista, a competência seria da Justiça do Trabalho. Mas
sendo estatutário, está excluída a competência trabalhista.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede
está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera
exerceu suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação
trabalhista em face de seu ex-empregador, deverá propor em
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A questão trata da competência territorial para o ajuizamento da ação
trabalhista, o que está previsto no art. 651 da CLT. Apesar de inúmeras informações sobre
local da contratação, foro de eleição, existência de filiais e sede, a questão é mais simples do
que se imagina: como o empregado trabalhou apenas em Aracaju/SE, este foi o local da
prestação dos serviços, devendo a ação ser ajuizada naquele local, conforme regra geral do
art. 651 da CLT.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento
de verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de
empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De
acordo com as regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
a) Somente no local da prestação de serviços.
b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.
GABARITO: LETRA “B“. a situação em que o empregador promove a realização dos serviços
fora do local do contrato de trabalho é especial, previsto no §3º do art. 651 da CLT, dispositivo
celetista que trata da competência territorial no processo do trabalho. Na hipótese, a ação
poderá ser ajuizada no local da contratação ou no local da prestação dos serviços.
7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e
julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam
seus rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) ações de natureza previdenciária relativas ao benefício da aposentadoria por invalidez.
d) as causas em face da União relativas a direitos humanos cuja violação decorre de
descumprimento de tratado internacional.
e) crimes contra organização do trabalho, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra sobre o local do ajuizamento da ação, ou
seja, da competência territorial, encontra-se prevista no art. 651 da CLT, sendo o local da
prestação dos serviços, o que está previsto expressamente na letra “E”. Vejamos:
10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO
atribuem competência material à Justiça do Trabalho para processar e julgar
a) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em
atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção
dolosa de salários e contribuições previdenciárias.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
e) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O STF já decidiu, após a EC 45/04, que o TST não
possui competência criminal, em sede da ADI nº 3684, cuja ementa segue abaixo:
11.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes
da relação de trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral
ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
GABARITO: LETRA “B“. A letra “B” traz uma informação incorreta sobre a competência da
Justiça do Trabalho, ao afirmar que as ações envolvendo o OGMO seriam da Justiça Comum, o
que contraria o art. 652 da CLT. Tais ações são da competência da Justiça do Trabalho, mesmo
que os trabalhadores são sejam empregados do OGMO – órgão gestor de mão de obra.
12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “C“. A hipótese prevista no inciso VII do art. 114 da CF/88 é a mais
cobradas em concursos. Trata-se da competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar as ações que visam impugnar as penalidades administrativas impostas pela fiscalização
do trabalho, como o Ministério do Trabalho.
13.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de
indenização por danos materiais e morais em razão de acidente de trabalho
sofrido pelo empregado, por negligência do empregador, que tenha lhe
ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
a) Acidentária da Justiça Estadual da comarca em que o autor tem o seu domicílio.
b) Acidentária da Justiça Federal da comarca em que a empresa tem a sua sede.
c) do Trabalho da comarca em que foi celebrado o contrato de trabalho.
d) do Trabalho da comarca onde houve a prestação dos serviços.
e) Acidentária da Justiça Estadual ou do Trabalho da comarca em que se situa a sede da
empresa, a critério do autor interessado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A competência material é da Justiça do Trabalho,
tendo em vista que a ação é movida por empregado em face de empregador, sendo que o art.
114, VI da CF/88 prevê a Justiça do Trabalho como competente. Além disso, a ação será
movida na Vara do Trabalho do local da prestação dos serviços, conforme regra prevista no
art. 651 da CLT, que trata da competência territorial.
14.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover
ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A,
por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa
fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00,
cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no
valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria quanto à
competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
a) do local onde foi celebrada a sua contratação.
b) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado.
c) do foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Na qualidade de viajante comercial, aplica-se o §1º
do art. 651 da CLT, que é o local da agência ou filial a que está subordinado o empregado.
Vejam que a resposta não é “local da prestação dos serviços”, porque não estamos na regra
geral, mas em uma exceção que é o viajante comercial. Vamos ao dispositivo legal:
15.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na
Constituição Federal brasileira, a competência da Justiça do Trabalho abrange
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Talvez um dos pontos mais cobrados em concursos
da FCC sobre a competência da Justiça do Trabalho, que está contida no art. 114, VII da CF,
incluído pela EC 45/04, que trata das ações em se discutem as penalidades impostas pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho, como o MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego). Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão é bem simples. Geralmente a FCC traz
diversas informações que não servem para nada, tais como: domicílio do trabalhador, sede da
empresa, local da contratação, etc. O que interessa mesmo, conforme dicção do art. 651 da
CLT, é o local da prestação dos serviços, que na situação posta foi São Paulo. Vejam a
parte que interessa da questão:
Se o trabalho foi prestado em São Paulo, nos termos do art. 651 da CLT, a ação deve ser
proposta naquele local, assim como consta na letra “A”.
IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
Está correto o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) I, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. As questões sobre competência material da Justiça
do Trabalho, nos termos do art. 114 da CF, antes mais comuns, ainda continuam a ser
exigidas nas provas, como a que agora se analise. Pelo gabarito da FCC, estão corretas as
assertivas I e IV. Vejamos abaixo a análise individual:
I. Correta, pois a ação é da competência da Justiça do Trabalho, conforme inciso III do
art. 114 da CF/88.
II. Errada, pois nesse caso a competência será do STF, conforme art. 102, I, “n”, da CF.
III. Errada, pois os conflitos entre órgãos administrativos não são da competência da
Justiça do Trabalho, que se encarrega apenas dos conflitos entre órgãos judiciários.
IV. Correta, pois de acordo com o art. 114, VII da CF/88.
COMENTÁRIOS:
19.(Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas
legais contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre competência das
Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades
fora do lugar do contrato de trabalho.
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo
local onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
e) As Varas do Trabalho são competentes para processar e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “C”. A competência para o julgamento de dissídio
coletivo, que poderá ser do TRT ou do TST, é definida pela extensão do mesmo, ou seja, se as
categorias em dissídios abrangem área relativa a um TRT ou superior. Quando se tem, por
exemplo, greve nacional dos Correios, o dissídio coletivo é da competência do TST, pois
superior à competência dos TRTs. Não há que se falar em definição de competência em dissídio
coletivo pela sede da empresa envolvida, pois essa informação é irrelevante para a definição
do tribunal competente.
20.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta
Participações sofreu fiscalização de natureza trabalhista, ocasião em que o
agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho verificou irregularidade e
lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A empresa
resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
a) Comum Estadual, por cuidar de questionamento de ato de Delegacia Regional do Trabalho.
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério
do Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e
criou dispositivo específico prevendo essa matéria.
d) Federal, porque não se discute relação de emprego entre empregador e empregado.
e) Estadual em Vara Especializada da Fazenda Pública, por se tratar de discussão de ato de
agente público.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão vivenciada aqui se encontra disposta no
art. 114, VII da CF/88, que trata da competência material da Justiça do Trabalho para “as
ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho”. Na hipótese afirmada pela FCC, a
empresa sofreu autuação da Delegacia Regional do Trabalho, que é o órgão incumbido da
fiscalização das relações de trabalho. As ações que busquem a discussão acerca da autuação,
se correta ou não, são da competência da Justiça do Trabalho, já que a Emenda Constitucional
nº 45/04, criou o dispositivo acima mencionado, tudo em conformidade com a letra “C” da
questão.
21.TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça
Bonita Indústria de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA).
Considerando que Joana reside em Petrolina (PE), eventual reclamação
trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser distribuída para uma das
Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no
da prestação dos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Segue a regra do art. 651 da CLT, de que a ação
trabalhista é ajuizada no local da prestação dos serviços, independentemente do local
da contratação ou domicílio do reclamante. No caso em tela, o trabalho foi desenvolvido
em Juazeiro/BA, que é o único local competente, conforme letra “B”. Geralmente nessas
questões são inseridos dados como local da contratação e domicílio apenas para confundir o
candidato. Mantenha-se firme e marque o local da prestação dos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Um dos temas mais cobrados em concursos da FCC
sobre competência material da Justiça do trabalho é o inciso VII do art. 114 da CF/88, assim
redigido:
Percebam que a Justiça do Trabalho possui competência para as ações em que se discuta
eventual penalidade administrativa imposta por órgão de fiscalização das relações de trabalho,
como o MTE. A questão diz que a competência seria para ações em que se discuta penalidade
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta aqui era simples: bastava lembrar que a
ação trabalhista é proposta no local da prestação dos serviços, independentemente do
local da contratação. No exemplo, o trabalho ocorreu em Feira de Santana, razão pela qual
esse é o local competente, conforme letra “B”. A regra encontra-se no art. 651 da CLT, que
precisa ser lido e relido para as provas.
24.TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para
exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias.
Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da
empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras
agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual
reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser
ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.
(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial, neste caso
específico, será a que consta no art. 651, §3º da CLT, haja vista que a empresa desenvolve as
atividades em diversos lugares, ou seja, fora do local da contratação. Vejamos o dispositivo
legal:
O contrato foi celebrado em Maceió e os serviços prestados em vários locais. Assim, poderá a
ação ser ajuizada em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços, conforme letra
“E” da questão.
25.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas,
residente na cidade de Apucarana, foi contratada em Londrina para trabalhar
como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de Turismo Semideuses
Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha
avisado o seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação
reclamatória trabalhista postulando a sua reintegração por estabilidade de
gestante. No presente caso, a Vara do Trabalho competente para processar e
julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
b) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação.
c) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado.
d) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora.
e) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial no processo
do trabalho encontra-se no art. 651 da CLT, que prevê ser competente a Vara do Trabalho do
local da prestação dos serviços. Pouco importa o local da contratação, da sede da empresa ou
do domicílio do empregado, pois a regra geral leva em consideração o local da prestação dos
serviços, apenas. Na hipótese, a ação deverá ser ajuizada em Curitiba, pois a questão afirma
que a obreira trabalhou dois anos naquela cidade, antes de ser demitida injustamente.
Transcreve-se o dispositivo da CLT, pois sempre é cobrado nas provas da FCC.
As demais assertivas, como tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas
em separado.
26.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme
normas legais que regulam a matéria, a competência da Justiça do Trabalho
EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes
da relação de trabalho.
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho
escravo e trabalho infantil irregular.
COMENTÁRIOS:
27.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à
organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme previsões
contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, é
correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de
medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
e) em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de
celebração do contrato ou naquela da prestação dos respectivos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra geral acerca da competência territorial
encontra-se prevista no art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços.
Contudo, o §3º daquele dispositivo versa que:
Percebe-se que se trata da redação da letra “E”, considerada correta. Nessa hipótese, em que
se encaixa o Circo como empregador, o empregado poderá optar pelo local da contratação ou
prestação dos serviços para ajuizamento da reclamação trabalhista, já que a empresa se
desloca como um todo enquanto há a prestação dos serviços.
Letra “A”: incorreto, pois se cabe ao STF o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade,
também cabe àquele Tribunal o julgamento da ação cautelar, pois ser acessória àquela
primeira.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 115 da CF/88 não fala em aprovação pelo Senado Federal.
Letra “C”: incorreto, pois essa competência está inserida no art. 114, VII da CF/88.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 652, III da CLT confere tal competência para a Justiça do
Trabalho.
28.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva,
domiciliada no município de Duque de Caxias, foi contratada no município de
Resende para trabalhar na empresa Olimpo Empreendimentos. Durante todo o
contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo, sede da sua
empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber
as verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o
ajuizamento de reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Mais uma questão que leva em consideração a regra
do art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços como o competente para o
ajuizamento da reclamação trabalhista. Pouco importa o local da contratação ou o domicílio do
empregado, e sim, o local da prestação dos serviços, que na hipótese é Friburgo. As
demais alternativas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
29.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A resposta correta da FCC encontra-se no art. 112 da
CF/88, sendo esse um dos artigos mais cobrados em provas de concursos trabalhistas, quando
o assunto é organização/competência da Justiça do Trabalho. Transcreve-se o mesmo, que
deve ser decorado:
“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.
Percebe-se que, apesar do Juízo que proferiu a decisão ser da justiça comum
estadual, o recurso será dirigido ao TRT.
Letra “A”: incorreto, pois tal competência está expressa no art. 652, V da CLT.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 651 da CLT diz que a competência é da Vara do Trabalho do
local da prestação dos serviços.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 111-A da CF fala em maioria absoluta do Senado Federal.
Letra “E”: incorreto, pois o art. 114, VIII da CF/88 não inclui a execução do imposto de renda.
30.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A
Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho NÃO inserem na
competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos dissídios e
ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.
e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças
condenatórias.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. As ações coletivas de natureza econômica e jurídica a
que se refere a FCC, são os dissídios coletivos. Tais ações realmente não são da competência
das Varas do Trabalho, e sim, dos Tribunais, podendo ser de competência originária dos TRTs
ou do TST, a depender da extensão das categorias em conflito.
Letra “A”: errada, pois o art. 652, I da CLT prevê tal competência.
Letra “C”: errada, pois o art. 652, III da CLT prevê tal competência.
Letra “D”: errada, pois o art. 114, III da CF traz tal competência.
Letra “E”: errada, pois o art. 114, VIII da CF e a Súmula nº 368, I do TST narram tal
competência.
31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules,
morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos Reis para trabalhar na
empresa Beta & Gama Produções, localizada no município do Rio de Janeiro.
Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por
danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos
morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.
d) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado.
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Uma vez mais a questão se refere ao local do
ajuizamento da ação trabalhista, qual seja, o da prestação dos serviços, conforme art. 651 da
CLT. Na questão, o local da prestação dos serviços foi o Rio de Janeiro, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda, independentemente do local da contratação ou do domicílio do
empregado. As demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não
precisam ser analisadas individualmente.
==e0b61==
32.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos
das previsões da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho,
compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social,
sendo partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A competência para julgar as demandas envolvendo
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o OGMO está descrita no art. 652, V da
CLT, nos seguintes termos:
Letra “A”: tais demandas estão inseridas na competência da Justiça Comum Federal, conforme
art. 109, I da CF/88.
Letra “B”: a prestação de contas do Ministro do Trabalho não se insere na competência da
Justiça do Trabalho (art. 114 da CF/88 e Art. 652 da CLT)
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência para as ações do controle
concentrado de constitucionalidade.
Letra “D”: nos termos da ADI 3684 do STF, a Justiça do Trabalho não possui competência
criminal.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para o habeas corpus e habeas data
estão insertas no art. 114, IV da CF/88, assim redigido:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Como vocês já sabem, a regra do art. 651 da CLT
prescreve que a ação trabalhista será ajuizada no local da prestação dos serviços. Na hipótese
da questão, a empregada prestou serviços em mais de uma localidade, sendo transferida por
diversas vezes. O último local de prestação dos serviços foi Taguatinga, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda. Esse é o entendimento majoritário: havendo
transferências, a ação será ajuizada no último local da prestação dos serviços.
Não há necessidade de analisar as demais alternativas, pois tratam do mesmo assunto.
35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da
Previdência Social).
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) as ações sobre questões sindicais envolvendo sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. As ações que decorrem do exercício do direito de
greve são da competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, II da CF/88. Além
disso, temos também a Súmula Vinculante nº 23 do STF, que possui a seguinte redação:
Letra “B”: não se incluem as penalidades impostas pelo Ministério da Previdência Social, e sim,
apenas do Ministério do Trabalho e Emprego, pois esse é o órgão de fiscalização das relações
de trabalho.
Letra “C”: o período do vínculo empregatício reconhecido por sentença não compete à Justiça
do Trabalho, nos termos da Súmula nº 368, I do TST.
Letra “D”: está incompleta, pois é omissa em relação aos Municípios, conforme art. 114, I da
CF/88.
Letra “E”: a única “questão sindical” que é da competência da Justiça do Trabalho é sobre
“representação sindical”, ou seja, mais restrito.
36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções
de impedimento ou suspeição do juiz de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal
Regional do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.
e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
As demais alternativas, por tratarem do mesmo tema, não precisam ser analisadas em
separado.
37.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio
laborava para a empresa XWZ na função de auxiliar administrativo, tendo sido
dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não efetuou
corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar
com a respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que
Márcio foi dispensado quando laborava em União dos Palmares; que a matriz
da empresa XWZ fica na cidade de Maceió; que Márcio foi contratado na filial
da empresa em Atalaia e que exerceu suas atividades em Arapiraca nos 2
primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio deverá
ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O último local da prestação dos serviços por Márcio
foi União dos Palmares, razão pela qual ali deve ser ajuizada a demanda trabalhista. Nos
termos do art. 651 da CLT, cabe o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação dos
serviços. Se houve transferência, será o último local da prestação dos serviços, como já dito.
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
38.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As
competências em razão da pessoa, da função e da matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Os três critérios de competência narrados – pessoal,
funcional e material – são absolutos, ou seja, criados no interesse do Estado, podem ser
reconhecidos de ofício pelo Magistrado. Insere-se quadro abaixo diferenciando os critérios
absolutos e relativos de competência:
absolutamente incompetência.
incompetente.
39.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras
aplicáveis a jurisdição e competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido
em 24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização
dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. Sabe-se que a regra do art. 651 da CLT é de que a
competência das Varas do Trabalho é determinada pelo local da prestação dos serviços e não
da contratação ou domicílio do empregado. Transcreve-se o art. 651, caput da CLT:
40.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”. Provando ser uma das informações mais cobradas
pela FCC nos concursos mais recentes, o art. 651 da CLT, acerca da competência territorial,
aparece mais uma vez. A assertiva “B” está incorreta, pois independe o lugar da contratação
ou domicílio do empregado, e sim, tão somente o local da prestação dos serviços. As
demais assertivas estão corretas pelos seguintes motivos:
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado
e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial
no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da extinção
do contrato de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmação contida na assertiva “B” está em
conformidade com o §2º do art. 651 da CLT, que trata dos trabalhadores brasileiros no
exterior. Nos termos do dispositivo, temos:
Letra “A”: não se admite a cláusula de eleição de foro no direito do trabalho, não produzindo
efeitos se inserida no contrato.
Letra “B”: errado, pois o §1º do art. 651 da CLT diz o seguinte: “Quando for parte de dissídio
agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa
tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a
Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.
Letra “C”: para o avulso, a competência também é do local da prestação dos serviços,
conforme art. 651 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o §3º do art. 651 da CLT diz em local da contratação ou prestação dos
serviços, e não da extinção do contrato.
42.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a
CLT, com relação à competência em razão do lugar, não estando o empregado
viajante comercial subordinado a agência ou filial, mas à matriz da empresa
empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Essa é a hipótese descrita no §1º do art. 651 da CLT,
assim redigido:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência material da Justiça do Trabalho
encontra-se no art. 114 da CF, sendo que o inciso VII afirma:
“as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho”.
Perceba que é exatamente a situação descrita na letra “A”, que pode ser ilustrada com uma
ação visando a desconstituição de uma multa aplicada pelo Fiscal do Trabalho.
Letra “B”: os honorários advocatícios, desde que não sejam de sucumbência, são cobrados na
Justiça Comum, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, conforme decidiu o STF na
SDI 3684.
Letra “D”: Os servidores estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho, conforme
decidiu o STF na ADI 3395-6.
Letra “E”: o art. 114, VI da CF/88 diz que os danos devem decorrer de relação de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O art. 112 da CF/88 diz que a lei pode atribuir
competência trabalhista aos Juízes de Direito, que atuarão como se fossem Juízes do Trabalho.
Assim, se surge um conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juízo de Direito investido
de jurisdição trabalhista, é o mesmo que dizer que o conflito está ocorrendo entre duas Varas
do Trabalho. Se esses juízos estiverem vinculados ao mesmo Tribunal Regional do Trabalho,
caberá à ele o julgamento do conflito. Se estiverem vinculados a TRTs distintos, caberá ao
TST. As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, pois tratam
do mesmo assunto.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Nos termos do art. 114, IV da CF, o mandado de
segurança nessa hipótese será da Justiça do Trabalho. Como não há qualquer prerrogativa do
tribunal, o MS será impetrado perante a Vara do Trabalho. Da sentença proferida nesse
mandado de segurança, será interposto o recurso ordinário, conforme art. 895 da CLT, sendo
da competência do Tribunal Regional do Trabalho. As demais assertivas tratam do mesmo
assunto, razão pela qual não precisam ser analisadas separadamente.
46.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Execução; Competência; )
Detém a competência para a execução de título executivo extrajudicial:
a) o juiz que teria competência para conhecer do litígio.
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
d) a Seção Especializada em Dissídios Individuais.
e) o juiz auxiliar das execuções.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para a execução de título executivo
extrajudicial encontra-se prevista no art. 877-A da CLT, assim redigido:
Em outras palavras, a competência é do Juízo que teria competência para conhecer do litígio.
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se
sujeitos a regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de
aposentadoria.
b) de indenização decorrentes de acidente do trabalho movidas pelos segurados contra o INSS
- Instituto Nacional do Seguro Social.
c) de cobrança decorrentes de qualquer contrato de prestação de serviços.
d) de cobrança de qualquer benefício previdenciário.
e) de indenização decorrente de acidente do trabalho movidas pelo empregado contra o
empregador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A EC nº 45/04 em muito alterou o art. 114 da CF/88,
trazendo em seu inciso VI a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar “as
ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”.
Assim, mostra-se correta a letra “E”. Além disso, A Súmula Vinculante nº 22 do STF e a
Súmula nº 367 do STJ também tratam do tema. Transcreve-se a Súmula Vinculante para
conhecimento:
Letra “A”: O STF decidiu na ADI 3395-6, que a competência da Justiça do Trabalho não alcança
os servidores públicos estatutários. Apenas os celetistas.
Letra “B”: As demandas ajuizadas pelos segurados em face do INSS por acidente de trabalho
são da competência da Justiça Comum, nos termos do art. 109, I da CF.
Letra “C”: As cobranças decorrentes de contratos de prestação de serviços são da competência
da Justiça Comum Estadual, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “D”: cobrança de benefício previdenciário, em regra, cabe à Justiça Comum Federal, por
ser parte o INSS.
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para
ajuizar ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta
que deverá ser proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e,
portanto, de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de
relação de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme
previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na
Vara do Trabalho do local
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso
no pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido
ente de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede
está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera
exerceu suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação
trabalhista em face de seu ex-empregador, deverá propor em
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento
de verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de
empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De
acordo com as regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
a) Somente no local da prestação de serviços.
b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.
7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e
julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam
seus rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) ações de natureza previdenciária relativas ao benefício da aposentadoria por invalidez.
d) as causas em face da União relativas a direitos humanos cuja violação decorre de
descumprimento de tratado internacional.
e) crimes contra organização do trabalho, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador.
10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária
Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência material à Justiça do Trabalho para
processar e julgar
a) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em
atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção
dolosa de salários e contribuições previdenciárias.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
e) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores.
11.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Há previsão legal atribuindo aos órgãos judicias as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes
da relação de trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral
ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
13.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de
14.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover
ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A,
por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa
fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00,
cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no
valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria quanto à
competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
a) do local onde foi celebrada a sua contratação.
b) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado.
c) do foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
e) do foro de celebração do contrato ou no foro de domicílio do gerente que lhe ofendeu, em
razão de ser esse o principal pedido do autor.
15.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na
Constituição Federal brasileira, a competência da Justiça do Trabalho abrange
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
19.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas
legais contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre competência das
Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades
fora do lugar do contrato de trabalho.
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo
local onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
e) As Varas do Trabalho são competentes para processar e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
20.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta
Participações sofreu fiscalização de natureza trabalhista, ocasião em que o
agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho verificou irregularidade e
21.TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça
Bonita Indústria de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA).
Considerando que Joana reside em Petrolina (PE), eventual reclamação
trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser distribuída para uma das
Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no
da prestação dos serviços.
(D) Salvador ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local da contratação ou no da
prestação dos serviços.
(E) Petrolina, que é o local do domicílio da trabalhadora.
24.TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para
exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias.
Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da
empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras
agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual
reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser
ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.
(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.
25.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas,
residente na cidade de Apucarana, foi contratada em Londrina para trabalhar
como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de Turismo Semideuses
Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha
avisado o seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação
reclamatória trabalhista postulando a sua reintegração por estabilidade de
gestante. No presente caso, a Vara do Trabalho competente para processar e
julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
26.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme
normas legais que regulam a matéria, a competência da Justiça do Trabalho
EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes
da relação de trabalho.
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho
escravo e trabalho infantil irregular.
27.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à
organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme previsões
contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, é
correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de
medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
e) em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de
celebração do contrato ou naquela da prestação dos respectivos serviços.
28.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva,
domiciliada no município de Duque de Caxias, foi contratada no município de
Resende para trabalhar na empresa Olimpo Empreendimentos. Durante todo o
contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo, sede da sua
empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber
as verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o
ajuizamento de reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
29.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Sobre a organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra
decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é
da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus
serviços ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.
30.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A
Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho NÃO inserem na
competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos dissídios e
ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.
e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças
condenatórias.
31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules,
morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos Reis para trabalhar na
empresa Beta & Gama Produções, localizada no município do Rio de Janeiro.
Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por
danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos
morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.
d) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado.
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.
32.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos
das previsões da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho,
compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social,
sendo partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
34.( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade
satélite Gama, foi contratada pela Sede da empresa especializada em
cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília, para exercer a função de
costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu primeiramente suas
atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após 1
ano, foi transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente
transferida para outra filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em
que exerce suas funções. Porém, Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral
praticado pelo seu superior hierárquico no ambiente de trabalho. Tal assédio
está tornando insustentável a manutenção do contrato de trabalho. Assim,
Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à rescisão
indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis
do Trabalho, Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
a) em Brasília ou na cidade satélite Taguatinga.
b) em Brasília.
c) na cidade satélite Gama ou em Brasília.
d) tanto em Vitória, como nas cidades satélites de Palmas ou Taguatinga.
e) na cidade satélite Taguatinga.
35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da
Previdência Social).
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) as ações sobre questões sindicais envolvendo sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores.
36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções
de impedimento ou suspeição do juiz de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal
Regional do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.
e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
37.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio
laborava para a empresa XWZ na função de auxiliar administrativo, tendo sido
dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não efetuou
corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar
com a respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que
Márcio foi dispensado quando laborava em União dos Palmares; que a matriz
da empresa XWZ fica na cidade de Maceió; que Márcio foi contratado na filial
da empresa em Atalaia e que exerceu suas atividades em Arapiraca nos 2
primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio deverá
ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.
38.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As
competências em razão da pessoa, da função e da matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.
39.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras
aplicáveis a jurisdição e competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido
em 24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização
dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.
40.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Quanto à organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho.
42.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a
CLT, com relação à competência em razão do lugar, não estando o empregado
viajante comercial subordinado a agência ou filial, mas à matriz da empresa
empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
b) do local da última prestação de serviços realizada pelo reclamante.
46.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Execução; Competência; )
Detém a competência para a execução de título executivo extrajudicial:
a) o juiz que teria competência para conhecer do litígio.
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
d) a Seção Especializada em Dissídios Individuais.
e) o juiz auxiliar das execuções.
1. E 36.C
2. B 37.B
3. D 38.E
4. E 39.E
5. A 40.B
6. B 41.D
7. A 42.E
8. A 43.A
9. E 44.C
10.C 45.C
11.B 46.A
12.C 47. E
13.D
14.B
15.C
16.A
17.D
18.A
19.C
20.C
21.B
22.B
23.B
24.E
25.E
26.E
27.E
28.B
29.C
30.B
31.D
32.E
33.A
34.E
35.A