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TRABALHO DE DIREITO CIVIL:

Processo do conhecimento:
Professor: Danilo Rossi

  O trabalho aqui é aqui exposto tem a pretensão de abordar de maneira


simples e didática a dicotomia Verdade Real, no que diz respeito à nova
legislação o juiz poderá requerer provas pericias para a elucidação dos fatos:
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer; mas o juiz
poderá, no curso da instrução, ou antes, de proferir sentença, determinar, de
ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. Antiga redação.
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de
provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade,
adequação e proporcionalidade da medida;  
A doutrina recebe a principio o nome da verdade real ou material, à
regra que se aplica em razão da qual o juiz vela pela conformidade da
postulação das partes com a verdade real a ele revelada pelos resultados da
instrução criminal. Mas, acrescenta o que essa verdade em que se zela não
traz a marca da plenitude, tratando se então de uma, ‘verdade possível’, e,
portanto da verdade, dita processual, ou atingível.
A prova no âmbito processual é de extrema relevância, pois coopera
para o perfeito cumprimento dos escopos da Jurisdição e, portanto necessária
a correta incidência do direito aos fatos ocorridos, para a aplicação do direito
material é imprescindível o conhecimento dos fatos, para que desta forma
permaneça a incontestabilidade da análise da matéria fática no processo. E é
por este motivo que um dos princípios fundamentais do processo civil é o da
verdade substancial.
Em matéria de prova, a regra geral é a da iniciativa das partes para
oferecê-las, uma vez que delas é o maior interesse na solução da causa. Por
essa razão, durante muito tempo, a doutrina processual procurou distinguir a
forma pela qual o processo penal e o processo civil lidavam com o tema da
verdade. Defendia-se que o processo penal trabalha com a verdade real, ao
passo que o processo civil conformava-se com a verdade formal
  O Ordenamento Processual Civil Brasileiro adota, de forma oficial, o
Princípio Dispositivo, conforme disposição que consta no artigo 128 do Código
de Processo Civil, no qual determina:
"O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito à lei exige a iniciativa da
parte
Através do processo, notadamente o de conhecimento, o juiz descobre
a verdade sobre os fatos, aplicando, então, a estes fatos a norma apropriada.
O chamado “juízo de subsunção” representa exatamente tomar o fato ocorrido
e, a ele, aplicar a regra abstrata e hipotética prevista no ordenamento jurídico.
Assim, podemos facilmente concluir que a verdade substancial é elementar
da atividade jurisdicional.
Conferir ao magistrado amplos poderes instrutórios não lhe retira a
imparcialidade, apenas proporciona uma apuração mais profunda e detalhada
dos fatos que lhe são levados para análise, não implicando em favorecimento
a qualquer das partes.
Analise critica:
Verdade formal é um resultante do processo, mesmo que esta não
possa ser encontrada na forma de exata correspondência com os fatos, como
aconteceram historicamente sendo de uma formulação verossímil.
A verdade real, no entanto é aquela a que chega o julgador, reveladora
dos fatos tal como ocorreram historicamente e não como as partes querem que
apareçam nesta estão contida a historia sem o vicio interpretativo das partes.
  A distinção entre verdade real e verdade formal surgiu a partir do
choque decorrente entre processo penal e processo civil. Haja vista que no
processo civil os interesses são, supostamente, menos relevantes do que os
interesses no processo penal com vista dos bens tutelados, a vida, a liberdade
e o jus puniendi do Estado. Assim, no penal se busca a verdade real e no civil a
verdade formal.

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