Marshall McLuhan cunhou o termo "aldeia global" em 1964 para descrever como as novas tecnologias de comunicação estavam encurtando distâncias e interligando as pessoas em todo o mundo. Ele acreditava que a mídia era mais importante que a mensagem transmitida. Embora as pessoas tenham mais acesso à informação hoje, nem todos têm acesso igual e a promessa de igualdade na internet ainda não se concretizou.
Marshall McLuhan cunhou o termo "aldeia global" em 1964 para descrever como as novas tecnologias de comunicação estavam encurtando distâncias e interligando as pessoas em todo o mundo. Ele acreditava que a mídia era mais importante que a mensagem transmitida. Embora as pessoas tenham mais acesso à informação hoje, nem todos têm acesso igual e a promessa de igualdade na internet ainda não se concretizou.
Marshall McLuhan cunhou o termo "aldeia global" em 1964 para descrever como as novas tecnologias de comunicação estavam encurtando distâncias e interligando as pessoas em todo o mundo. Ele acreditava que a mídia era mais importante que a mensagem transmitida. Embora as pessoas tenham mais acesso à informação hoje, nem todos têm acesso igual e a promessa de igualdade na internet ainda não se concretizou.
Aldeia global foi um conceito criado em 1964, pelo filósofo canadiano
Marshall McLuhan (1911-1980). Ele tinha o objetivo de indicar que as novas tecnologias eletrônicas tendem a encurtar distâncias e o progresso tecnológico tende a reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia: um mundo em que todos estariam, de certa forma, interligados. Ou seja, com os novos meios de comunicação, parece que vivemos numa aldeia pois rapidamente sabemos tudo o que se passa no Mundo. No seu trabalho mais conhecido, Understanding Media: The extensions of mans, o filósofo canadiano insistia na força médium como mensagem, ou seja, valorizava mais a natureza do canal de comunicação (televisão, rádio, etc) do que o conteúdo da mesma. As diferentes tecnologias inventadas pelo homem, onde se incluem os media, são um prolongamento dos seus sentidos, instrumentos para exteriorizar o seu pensamento. Para Marshall “a tecnologia da comunicação transforma todas as relações sociais e converte o mundo numa aldeia global, na qual o espaço e o tempo são abolidos e os homens têm que aprender a viver em estreita relação. Desenvolve-se uma cultura planetária e desaparecem os livros a favor dos meios audiovisuas”. Contudo, esta aldeia não é tão global quanto pensamos, embora tenhamos o mundo na palma da mão. Vivemos na ilusão que a tecnologia proporciona, um mundo melhor, mais rápido e mais completo. Na verdade, temos acesso apenas a uma pequena fração do mundo. Estamos cada vez mais limitados a uma bolha que criamos para nós e que nos limita a visão para o que realmente importa. A promessa da informação na aldeia global e a da igualdade na internet não se concretizaram. Foi Berners-Lee, criador da World Wide Web, que disse que é o criador da web e não da internet, ou seja, daquilo que nos permite aceder à informação que está disponível na rede, a internet. Depois, relembrou que esta promessa de estarmos todos ligados ainda não se concretizou. É um facto que estamos todos ligados, mas não estamos porque há uns que estão mais do que outros e outros que não estão, de todo, ligados. Além disso, o acesso não garante conhecimento para utilizarmo-la, como nos sujeita à desinformação, pelo excesso de informação. Estaremos melhor assim, conhecendo o que se passa na nossa aldeia sem saber o que se passa no mundo?
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