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C H A K R A S - RESUMO
Tarefas:Centro das emoções e energia sexual, forças criativas, ação desintoxicante, desprendimento,
livre fluxo dos sentimentos. Func. harmônico: Franqueza e naturalidade, sentimentos espontâneos,
ações criativas, admiração e entusiasmo pela vida.
Func. desarmônico: Negação ou recusa da sexualidade, sexualidade grosseira e viciante, perda da
admiração pelas maravilhas da vida.
Hipofunc.: Cristalização das emoções, falta de estímulo sensual, afeto e carinho. Falta de
autovalorização. Vida triste e pouco digna de ser vivida.
3º - CENTRO SOLAR OU UMBILICAL - MANIPURA
Tarefas: Centro de força, vitalidade, relacionamento ativo com o exterior, sede da personalidade. Identidade pessoal,
purificador dos instintos e desejos. Manifestador emocional, receptador e transmissor de vibrações.
Func. harmônico: Sensação de paz e harmonia interior. Aceitação de si mesmo e dos outros. Riqueza e plenitude
interior. Proteção de vibrações negativas e irradiação de positivas. Seus desejos se concretizam.
Func. desarmônico: Controlar com seu ponto-de-vista. Inquietação e insatisfação. Enorme impulso de atividade.
Dificuldade para relaxar. Nervosismo, irritação, má digestão de fundo nervoso.
Hipofunc.: Desânimo e abatimento. Esquiva, medo de novas experiências. Repressão dos sentimentos, busca
exagerada de reconhecimento.
4º - CENTRO CARDÍACO – ANAHATA
Tarefas: Centro do sistema dos Chakras. Filtro dos Chakras inferiores e superiores. Compreensão e compartilhamento. União
através do amor, centro do amor. Cura e abnegação.
Func. harmônico: Canal do amor divino, compaixão, solicitude. Sentimento de estar vivo. Transformação do mundo, união,
reconciliação, cura.
Func. desarmônico: Espera de reconhecimento pelo amor dado. Incapacidade de receber amor. Embaraço diante do que é meigo e
suave.
Hipofunc.: Dependência do amor e afeto alheio. Medo de recusa ao oferecer amor. Depressão e vulnerabilidade.
Tarefas:Centro da capacidade de expressão humana. Comunicação e inspiração. Audição. Auto-reflexão. Consciência do corpo
mental.
Func. harmônico: Expressão livre dos sentimentos, pensamentos e conhecimentos. Honestidade interior. Capacidade de ouvir os
outros. Fidelidade a si mesmo. Saber dizer não. Não se deixar envolver e influenciar. Comunicação direta com os seres de outras
dimensões da existência. Independência interior.
Func. desarmônico: Dificuldade para refletir sobre os próprios sentimentos. Exprimir emoções sob forma de ações imponderadas.
Enclausuramento na própria intelectualidade e racionalismo. Palavreado, linguagem rude e fria. Manipulação dos outros.
Hipofunc: Timidez, retração, nó na garganta, gaguejamento. Medo da opinião alheia. Insegurança, falta de confiança na intuição,
rigidez quanto as mensagens da própria alma.
6º - CENTRO FRONTAL OU CEREBRAL – AJNA
Tarefas: Sede das forças mentais mais elevadas, dicernimento intelectual, memória, vontade, percepção consciente
do ser, força do pensamento. Criação de novas realidades. Cura, clarividência, clariaudiência, intuição.
Func. harmônico: Intelecto desperto, destreza mental, habilidade de visualização mental, compreensão intuitiva.
Mente aberta para as verdades místicas. Idealismo. Materialização de desejos, sonhos e pensamentos. Percepção
extra-sensorial.
Func. desarmônico: Intelecto e razão ultra-valorizados. Arrogância intelectual. Negação do espiritual.
Hipofunc.:Vida determinada por desejos materiais e necessidades físicas. Esquecimento. Pensamentos obscuros e
emaranhados, orientados por padrões emocionais.
Tarefas: Sede da perfeição maior do homem. Reune todas as energias dos outros Chakras. Centro de
ligação ao ser infinito e ao divino. Irradiação de energias próprias.
Func. harmônico: Não existem bloqueios; apenas pode ser mais ou menos desenvolvido. Consciência
quieta e plena. Compreensão de sua origem divina. Unificação com Deus. Liberdade de todos os medos.
Hipofunc.: sentimento de abandono, desamparo, separação da plenitude do ser. Medo da morte.
Influência na desarmonia dos outros Chakras. Insegurança e desorientação. Superatividade como forma
de evitar encarar seu próprio eu.
IDA, PINGALA, SUSHUMNA - Para que se possa ter uma noção desses três
nadis ao longo da coluna vertebral, tomemos uma série de números "8" e os
coloquemos em posição horizontal, empilhando-os ao longo da coluna
vertebral; teremos então uma figura semelhante às serpentes no caduceu de
Mercúrio. O nadi que sobe pela esquerda é Ida; o da direita Pingala; não estão
porém dispostos de forma paralela, eles entrecruzam-se como nos referimos
acima (4). No centro corre um canal: é o nadi Sushumna. Ao longo da coluna
vai formando uma série de confluências, das quais a mais importante é a
existente no chakra frontal, onde desembocam. Ida e Pingala estão sempre
ativos, mas o Sushumna permanece inativos, pois o prana ainda não circula
através dele (5). No interior do Sushumna acham-se três outros nadis o Vajna,
Chitrini, dentro do qual se encontra o Brahma nadi, ao longo do qual se
elevará a energia Kundalini.
NADI = NATUREZA - Coquet esclarece que: "Cada nadi tem uma natureza
quíntupla e encerra cinco fibras de energia estreitamente ligadas no interior de
uma bainha que os recobre. Estes filamentos de energia são unidos uns aos
outros em relações transversais." É preciso entretanto notar que cinco tipos de
energia formam uma unidade e que, tomados em seu conjunto, eles formam a
própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais que correm os
cinco pranas maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não existe
uma só parte do corpo que não possua uma rede de nadis subjacente à sua
forma.
Portanto, este centro encerra não apenas o carma das vidas passadas, como
também todas as experiências e carmas relacionados que têm contribuído
para o processo da evolução humana. Parte deste carma é guardado como
semente adormecida, e outra parte mantém-se ativa. Seja ele ativo ou inativo,
é raro que a consciência da pessoa esteja ciente de seu carma Contudo,
quando a kundalini ativa começa a subir, acionando o processo de evolução
psíquica, ambos os carmas, o ativo e o dormente, são desencadeados e
invadem o consciente. Se a pessoa não puder analisar ou controlar este
carma acumulado no svadhishthana, então a kundalini se retrai, voltando para
o muladhara. Nesse sentido, o chakra svadhishthana e o carma acumulado
nele são um grande impedimento para a evolução espiritual do ser humano. A
melhor forma de superar esta barreira é despertar primeiramente o chakra
ajna. O superconsciente que habita o ajna está completamente ciente das
atividades da mente inconsciente do svadhishthana. e pode controlar todo o
carma desencadeado. À essa altura da explanação, seria muito válido expor
um resumo das opiniões de Satyananda sobre a evolução humana.
Num sentido mais amplo, dizem que, sempre que um chakra superior for
ativado pela kundalini, suas funções e seu raio de ação começam a
predominar sobre os chakras inferiores. Todavia, o relacionamento entre
esses dois chakras é tão notável o tão íntimo, que deve ser cuidadosamente
observado.
Na ioga tântrica diz-se que a lua expele Ambrósia, consumida pelo sol do
manipura. Neste caso, a lua se refere ao cérebro, a região do sahasrara,
geralmente simbolizado por uma lua ou uma meia-lua (talvez corresponda aos
ventrículos do cérebro) tanto no Hinduísmo como no Taoísmo. Esta Ambrósia
ou néctar divino que o cérebro segrega flui pelo manipura, onde é consumido
como se fosse um combustível de sustento da vida.
O néctar segregado pelo sahasrara tem forma de gotas no bindu visargha, o
“ponto” psíquico atrás da cabeça (ver a próxima seção). Ele goteja num
chakra menor, chamado lalana, na parte superior do epiglote ou na base do
orifício nasal, que funciona como um reservatório desse néctar. É segregado
quando se praticam mudras do tipo khechari, e então desce para o chakra
vishuddhi. Se este chakra foi ativado, o néctar sofre uma purificação,
tomando-se um néctar divino que rejuvenesce o corpo, ocasionando boa
saúde e longevidade. Contudo, dizem que se o vishuddhi não estiver ativado,
o néctar transforma-se em veneno e desce pelo corpo; passa então a
envenená-lo vagarosamente, levando-o ao enfraquecimento e por fim à morte.
BINDU VISARGHA