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NATAL - RN
Dezembro de 2011
2
NATAL - RN
Dezembro de 2011
3
COMISSÃO EXAMINADORA
__________________________________________________
Profa. Msc. Mariana de Siqueira
PRESIDENTA
__________________________________________________
Profº. Msc. Morton Medeiros
MEMBRO
__________________________________________________
Profa. Msc. Anna Emanuella Rocha
MEMBRO
4
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
Ao longo dos últimos trinta anos, vários juristas, professores e instituições, como
por exemplo, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira do Ensino
do direito (ABEDi), o Ministério da Educação e outros atores preocupados com a temática,
têm procurado discutir e enfrentar as dificuldades identificadas na educação jurídica com a
produção de análises, sugestões e constituição de instrumentos normativos.
A primeira parte do trabalho tem como objetivo constituir um quadro geral das
principais deficiências da educação jurídica no Brasil a partir da contribuição de autores
que tratam da questão, abordando as características e os desafios apontados por eles. Esse
entendimento é importante na medida em que possibilita um passo seguinte: a partir da
análise da pesquisa científica realizada no âmbito da produção de monografias de
6
Será abordado o que se apresenta como o elemento mais estrutural para entender a
baixa qualidade da educação na seara jurídica, a própria visão do direito estudada nas
escolas. Em vista disso, trata-se de entender o paradigma positivista-normativista que tem
dominado a ciência jurídica nos últimos tempos, além do método lógico-formal que se
desdobra dessa visão.
2 ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM
1
Ver
bibliografia.
2
Dicionário
Aurélio,
3°
edição
eletrônica.
10
estruturais que ainda hoje persistem não são novos ou mesmo momentâneos, sempre
acompanharam a história do ensino jurídico brasileiro. Todas as reformas educacionais
realizadas, sejam reformas diretamente vinculadas ou com repercussão para os cursos de
direito, nunca alcançaram plenamente seus objetivos.
Assim, prefere-se não utilizar a idéia de “crise”. Afinal, a inaptidão das escolas
jurídicas brasileiras, de acordo com o que apontam os estudos sobre a formação em direito
11
no Brasil, não se trata de mero desvio de caminho, mas a continuidade de um rumo que se
tomou desde o início.
trabalha com a existência de um senso comum teórico que se reproduz através de uma
formação em direito.4
Esse breve panorama mostra que o problema que parece atravessar a educação
jurídica exibe várias questões. Ela perpassa desde os aspectos estruturais, como o
paradigma científico, o paradigma político e a metodologia lógico-formal; os aspectos
operacionais, abrangendo as questões curriculares, didático-pedagógicas e administrativas
das faculdades; e aspectos funcionais, como a função social dos cursos, o mercado de
trabalho e a identidade do bacharel em direito.
4
Para
Warat,
há
um
esvaziamento
do
núcleo
conceitual
dos
discursos
jurídicos
forjados
pela
práxis
jurídica
que
ele
denomina
de
“senso
comum
teórico
dos
juristas”.
Esse
“senso
comum”
influi
na
formação
crítica,
resultando
num
saber
que
provocando
conotativamente
a
opacidade
das
relações
sociais,
afasta
os
juristas
da
compreensão
do
papel
do
direito
e
de
seu
conhecimento
na
sociedade.
Warat
fixa
o
“senso
comum
teórico
dos
juristas”
em
quatro
regiões:
a
região
das
crenças
ideológicas
(I)
que
abrange
as
concepções
e
mundo
que
possuem
os
juristas;
a
região
das
opiniões
éticas
(II),
que
influem
nos
critérios
do
que
é
racional
na
tomada
de
decisões;
a
região
das
crenças
epistemológicas
(III)
que
diz
respeito
aos
hábitos
intelectuais
que
regulam
as
condições
de
produção
de
conhecimento;
e
por
fim
a
região
dos
conhecimentos
vulgares
(IV),
que
traduzem
necessidades
cotidianas
em
idéias.
(2004)
15
Um dos títulos de seus livros chama-se “O direito que se ensina errado” (1980).
Há pelo menos dois sentidos em que podemos entender essa afirmação: como o ensino do
direito em forma errada e como errada concepção do direito que se ensina. O primeiro
sentido volta-se para um vício de metodologia enquanto o segundo a uma visão incorreta
dos conteúdos que se pretende ministrar.
Assim, segundo Warat, o direito foi sendo limitado à condição de simples meio
de organização e aplicação das normas, distanciando-se das ações legítimas relacionadas
com a Justiça e seu caráter genuíno de direito (2004).
“a) estabelece uma rígida separação entre o mundo do ser e o mundo do dever
ser; b) reconhece apenas as leis postas pelo Estado como expressão do direito; c)
propõe uma análise jurídica distinta da análise histórica da norma; d) rejeita a
análise dos componentes ideológicos da norma; e) visualiza o direito como
ciência que estuda apenas os fatos normativos; f) assenta a definição de direito
no seu caráter coercitivo; g) aceita o direito positivo ou como expressão do justo,
ou meio de garantir valores como a estabilidade, a segurança jurídica e a ordem
social.” (2009: p.113)
17
Quanto mais rígido, inflexível e unívoco for o método, mais parcial será a
produção do conhecimento por ele determinada (RODRIGUES, 2008).
contradição. Afinal, o direito só poderia ser apreendido por métodos também dinâmicos,
capaz de acompanhar as evoluções, involuções e contradições existentes na dinâmica
social. (LYRA FILHO, 1980).
5
Ver
nota
de
rodapé
anterior.
20
econômicos ou políticos de sua conduta e muito menos das implicações desses aspectos
com a juridicidade” (AGUIAR, 2004: p.180).
Ora, mas essas características não são de todo em vão. Para Aguiar, servem
para algo. São importantes para tornarem os futuros juristas pessoas quietas dentro da
ordem posta, da ordem injusta, conservadoras diante das mudanças que se apresentam
como possibilidade, medrosas diante das inovações e pouco ou nada atuantes
politicamente. Assim, as escolas de direito são também, em sua maioria, conservadoras
(2004).
Essas são as características que mais fortemente aponta Roberto Aguiar no que
se refere aos aspectos didático-pedagógicos. Em diálogo com outros autores é possível
entender melhor quais as bases e crenças pedagógicas que desembocam nessas
características.
Sem dúvida alguma, o ponto de partida para uma compreensão das bases e
crenças pedagógicas que povoam os cursos jurídicos e explicar as características apontadas
acima é a sala de aula. Sala de aula não apenas enquanto espaço físico, mas como espaço
privilegiado do processo de aprendizagem nesses mais de 180 anos de educação jurídica
em nosso país. Segundo alguns autores, não é raro encontrar um estudante que, em seus
cinco anos de curso, tenha freqüentado outro local senão a sala de aula, ou no máximo a
biblioteca (CRUZ e outros, 2008).
Essa relação, tão denunciada por Paulo Freire em sua obra, parece se
reproduzir nas salas de direito. Como resultado, produz-se em nossas faculdades um tipo
de profissional que carece de instrumental teórico capaz de problematizar a realidade social
e o sistema jurídico, apreendido por esse profissional como inquestionável, natural, com
instituições perfeitas e órgãos neutros, ideologicamente descomprometidos. (WARAT,
2004).
certeza do saber científico, intensificado pelo princípio mais bem resguardado de nossa
tradição positivista, a segurança jurídica (2009).
Apesar disso, analisando mais detidamente o diploma legal, contata-se que não
há orientação normativa orientando como será feita essa formação docente. “No que tange
à legislação, esta não é precisa quanto à formação pedagógica de mestres e doutores; as
universidades fazem o que julgarem melhor” (VAZ DE MELLO, 2002, p. 13).
O que se tem, então, é que a formação para a docência não é uma realidade na
educação jurídica. Não faz parte da cultura jurídica a busca pela formação pedagógica.
(OLIVEIRA, 2010) Para alguns autores, “são raros os docentes que buscam titulação na
área da educação, assim como são raros os programas de pós-graduação em direito que
propõem uma ação pedagógica inovadora” (VENTURA, 2004, p. 15).
A situação se agrava ainda mais, se é que isso é possível, pelo fato de a grande
maioria dos professores de direito exercerem outra profissão, tendo a carreira docente de
forma secundária, quando não considerada um “bico”. Roberto Aguiar (1999) afirma que,
nesse caso, é comum o profissional ver a docência como uma operação de marketing, ou
seja, mais uma forma de divulgar o seu trabalho e chamar atenção para as “conquistas” de
seu escritório. Sem falar naqueles que “ostentam o título de professores como mero adorno
26
cultural, transmitindo por intermédio da cátedra, sem também qualquer reciclagem crítica,
todas as possíveis distorções da prática profissional” (MACHADO, 2009: p. 145).
Ainda que tenham vocação e preocupação com o ensino, por ter outra
profissão, que em geral é mais bem remunerada, resta pouco tempo de dedicação à
docência. Um dos manuais utilizados nos bancos acadêmicos (no próximo tópico será
abordada a questão da cultura manualesca) traz a seguinte afirmativa: “o professor não
precisará preocupar-se em mudar o exercício, porque ele foi preparado para auxiliar o
professor que, com raras exceções, tem condições de dedicar-se integralmente ao
magistério” (HAIDE, 2008: p.62).
Esse pouco tempo que resta à docência se resume à sala de aula, em detrimento
da reflexão, do estudo, da pesquisa, da extensão, do planejamento e avaliação, enfim, da
vida acadêmica. Sem reflexão não há como surgir questionamentos, e sem
questionamentos não há mudança.
Por outro lado, um dos objetivos básico desse roteiro “exegético” seguido
pelas escolas de direito é ensinar a “tecnologia de decisão”, ou seja, os caminhos para se
chegar à decisão justa, em outras palavras, a melhor decisão indicada pela lei. Essa busca
pela melhor decisão é expressão do (II) judicialismo, em que o saber jurídico se volta para
a lei como parte do conhecimento do modo pelo qual vão decidir os tribunais, implicando
num tipo de “judicialização” ou “jurisprudencialização” da ciência jurídica. Essa
preocupação do modo de decidir dos tribunais reduz o horizonte do direito à técnica de
eliminar conflitos, obscurecendo a dimensão política da busca por justiça, sobretudo
porque os conflitos jurídicos são encarados apenas no plano interindividual e resolvidos
exclusivamente no âmbito dos tribunais, da judicialização (MACHADO, 2009).
A bibliografia básica exigida na maior parte dos currículos dos cursos jurídicos
se resume a manuais e códigos comentados nos quais “se encontra a opinião de diversos
juristas que tentam revelar o que ‘o legislador quis dizer’ ou ‘qual é a vontade da norma’”
(HUPFFER, 2008: p.61). Em geral, esses manuais seguem a mesma linha editorial,
pretendendo apresentar respostas para a grande maioria dos casos que os profissionais do
direito se deparam no exercício de suas profissões, transmitindo a idéia de completude e de
que o conhecimento jurídico está todo incluído no manual (HUPFFER, 2008).
Por fim, a última “deformação” a ser abordada dentro dos aspectos didático-
pedagógicos, é a característica (IV) “fechada” do perfil didático-pedagógico dos cursos
jurídicos. Por modelo “fechado” de educação, admitem-se dois vieses que se entrelaçam: o
viés das limitações epistemológicas e o viés das limitações de experiências pedagógicas. A
combinação de ambos resulta no que Inês Pôrto chama de “descontextualização” da
educação jurídica (2000).
Continuando a explicação:
“os contextos identificados por Santos são dimensões da vida em que nos
produzimos (buscamos nossa autenticidade) e reproduzimos (cedemos aos
padrões ditados por outros). A variação destes pólos depende muito da forma de
existência do poder social em cada contexto, pois ela irá definir o desenho e
ritmo das relações entre as pessoas, e que podem ser expressas pelo conflito, pela
violência, pelo silenciamento ou mesmo pelo estranhamento” (PÔRTO, 2000:
p.34).
poder social: “se o direito estivesse em toda parte, não estaria em parte nenhuma”
(PÔRTO, 2000, p.34). Assim, distinguem-se alguns espaços estruturais nos quais se
Essa é uma das várias teses da idéia de pluralismo jurídico. É, por outro lado,
um exemplo de como a educação jurídica que se desenvolve hoje no Brasil exclui os vários
contextos jurídicos existentes na vida social, voltando-se para o estudo apenas do contexto
da cidadania.
32
palavras, a experiência pedagógica que o estudante tem acesso para pensar o direito
durante os cinco anos de curso se resume à sala de aula. Mesmo os estágios profissionais
ou os núcleos de prática jurídica são vistos como um momento posterior de aplicação do
conhecimento desenvolvido nas salas de aula (PÔRTO, 2000).
educação jurídica, é preciso que os cursos saiam de suas instalações formais ou de seus
campi para ir ao encontro de seu meio circundante, envolvendo a comunidade em sua
integridade; estabeleça um diálogo verdadeiro com trânsito “assegurado à comunidade
acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaborar o conhecimento com a
práxis social” (HUPFFER, 2008: p.213).
monografias ao público em geral, e aponta indícios de que o curso de direito da UFRN não
tem como prioridade a difusão da pesquisa científica e a produção de conhecimento que
contribua para a solução de problemas sociais, como estabelece o Estatuto da UFRN ao
trazer os objetivos da instituição7. O benefício que advém da pesquisa científica realizada
em sede de trabalho de conclusão de curso parece ficar, em grande parte, restrito apenas
aos próprios pesquisadores e professores orientadores, apesar de ser financiada com
recursos públicos e ser realizada em instituição pública de educação superior.
7
Art.
4°
do
Estatuto
da
UFRN:
São
objetivos
da
Universidade:
I
-‐
ministrar
educação
em
nível
universitário,
tendo
como
centro
de
suas
preocupações
o
compromisso
com
todos
os
princípios
proclamados
no
art.
3o;
II
-‐
desenvolver,
de
forma
plural,
um
processo
formativo
em
diferentes
campos
do
saber
necessários
à
compreensão
da
natureza
e
da
cultura;
III
-‐
contribuir
para
o
progresso,
nos
diversos
ramos
do
conhecimento,
por
meio
do
ensino,
da
pesquisa
e
da
extensão;
IV
-‐
desenvolver
e
difundir
o
conhecimento,
tendo
em
vista
preparar
o
indivíduo
para
o
exercício
da
reflexão
crítica
e
participação
na
produção,
sistematização
e
desenvolvimento
do
saber;
V
-‐
desenvolver
e
difundir
a
pesquisa
científica,
objetivando
o
avanço
do
conhecimento
teórico
e
prático,
em
seu
caráter
universal
e
autônomo,
contribuindo
para
a
solução
dos
problemas
sociais,
econômicos
e
políticos,
nacionais
e
regionais,
e
para
a
elevação
do
nível
de
vida
do
povo
brasileiro.
Parágrafo
único.
No
cumprimento
desses
objetivos,
a
Universidade
não
permite
a
superposição
de
meios
para
o
alcance
de
fins
idênticos
ou
equivalentes.
8
Média
de
80
estudantes
formados
por
semestre.
37
artigo científico como trabalho de conclusão de curso, o que, novamente, termina por
limitar a amostra da pesquisa para um número reduzido de estudantes.
Além de diminuir a amostra da pesquisa, esse fato pode também indicar a falta
de interesse dos estudantes pela pesquisa científica; a falta de professores interessados e
disponíveis para a orientação acadêmica; e a falta de apoio e incentivo institucional para o
desenvolvimento da pesquisa no curso de direito. Todos os três elementos fortalecem a
perspectiva apontada por alguns autores já trabalhados (MACHADO, 2009; HAIDE, 2008)
de que o desenvolvimento institucional da pesquisa no âmbito da formação em direito no
Brasil ainda apresenta limites estreitos, carecendo de incentivo.
9
Ver
tópico
2.1
do
capítulo
1.
39
10
Para
maiores
detalhes,
consultar
as
fichas
de
análise
no
anexo
I.
11
ARAÚJO,
Adriano
da
Silva.
Liberdade
de
expressão
e
criminalização
da
homofobia
no
sistema
constitucional
brasileiro.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2009.
12
FICHA
02:
PIRES,
Lianne
Pereira
da
Motta.
O
ativismo
judicial
no
processo
coletivo:
uma
análise
sob
a
perspectiva
neoconstitucionalista.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
13
FICHA
04:
MACEDO,
Lorena
Neves.
Tutela
de
Evidência:
Delineamentos.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
14
FICHA
05:
COSTA,
Albertino
Pierre
da.
Realização
conjunta
de
sistema
de
registro
de
preços:
novo
paradigma
à
efetividade
do
princípio
constitucional
da
eficiência
na
seara
das
contratações
públicas.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
15
FICHA
11:
FELIX,
Fábio
Henrique
de
Miranda.
Lei
Complementar
123/2006:
Contribuições
da
nova
lei
geral
para
as
micro
e
pequenas
empresas
no
âmbito
tributário.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2009.
16
FICHA
12:
SOUTO,
Isaac
Vinícius
Costa.
Teses
defensivas
sustentadas
perante
o
tribunal
do
júri
brasileiro:
uma
abordagem
direcionada
ao
homicídio.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2009.
17
FICHA
17:
LOPES,
Patrícia
Cristina
Cortes
Pinheiro.
Guarda
compartilhada
e
sua
aplicação
na
realidade
familiar
brasileiro
após
o
advento
da
Lei
N°
11.698/08.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2009.
18
FICHA
15:
SANTOS,
Tiago
Batista
dos.
Origens,
disciplina
e
possíveis
reflexos
da
súmula
vinculante
no
direito
pátrio.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2009.
19
FICHA
23:
GUADAGNIN,
Rodrigo
Pimentel.
Aspectos
Jurídicos
e
Constitucionais
das
Atividades
Nucleares.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2008.
20
FICHA
08:
CHAGAS,
Juary
Luís.
Sociedade
de
classe,
direito
de
classe:
Uma
perspectiva
marxista
e
atual.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
21
Ao
criticar
a
perspectiva
de
Boaventura
de
Sousa
Santos
de
considerar
o
direito
com
potencial
emancipatório,
o
autor
claramente
identifica
o
direito
como
instrumento
de
dominação
utilizado
pelo
Estado
de
característica
burguesa.
41
mesmo a concepção dialética do direito trabalhada por Roberto Lyra Filho. A concepção
positivista e normativista do direito parecem unanime.
Essas características indicam que o resultado das pesquisas não foge ao padrão
ou perfil desejado pelo curso, pelo contrário, é reflexo direto deles.
Diante desse cenário, conclui-se que a primeira hipótese foi confirmada pela
análise das monografias, apontando fortes indícios de que o quadro descrito pelas obras
anteriormente apontadas acerca do paradigma científico do direito que é ensinado nas
escolas jurídicas do país também se aplica ao curso de direito da UFRN.
da primeira hipótese. Isso por que, de acordo com Roberto Lyra Filho, na relação de
conhecimento o objeto produzido é o resultado do ato cognoscitivo exercido por
determinado sujeito através de determinado método, e este sujeito, utilizando-se deste
método, aprecia o objeto a partir das categorias e do instrumental que este coloca à sua
disposição (RODRIGUES, 2008). Como o positivismo, ainda de acordo com Lyra Filho, é
uma teoria que se restringe à análise da norma positivada pelo Estado e que procura reduzir
o direito a lei, fazendo do sistema legal um sistema unívoco, fechado e completo, precisa
se utilizar de métodos estáticos, não dinâmicos, que possibilite excluir da análise as
contradições, evoluções e involuções da dialética social. Assim, muitas vezes consegue
obscurecer as próprias contradições existentes no ordenamento legal, fazendo-o parecer
adquirir as características que lhe imputa (1980).
23
Manuais
jurídicos
e
livros
acerca
do
direito
Positivo
em
geral.
24
LIRA,
Luzia
Andressa
Feliciano
de.
Análise
do
processo
eletrônico
como
instrumento
de
controle
de
procedimentos
internos
para
a
efetivação
da
prestação
jurisdicional.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
43
análise bibliográfica e documental com coleta de dados no Sistema Creta, tendo como
objeto a 7° Vara Federal (Juizado Especial Federal) da Seção Judicial do Rio Grande do
Norte. Ou seja, além do método bibliográfico e dedutivo, a autora procura conhecer e
explorar um caso concreto de implantação do processo eletrônico, estudando-o através de
dados oferecidos pelo Sistema Creta, da Justiça Federal.
De todas as hipóteses, essa foi a que apresentou maior variação nos resultados,
sendo comprovada de forma parcial.
É bem possível que as causas da forte presença dessas obras são mesmo a
utilização excessiva dos manuais jurídicos como livro-base das disciplinas ministradas
28
CHAGAS,
Juary
Luís.
Sociedade
de
classe,
direito
de
classe:
Uma
perspectiva
marxista
e
atual.
Monografia
(Graduação
em
direito)
–
Curso
de
direito
da
UFRN.
Natal,
2010.
45
Apesar da utilização dessas obras não indicar que as pesquisas tenham de fato
um caráter interdisciplinar, a busca por estudos em outras áreas já indica, ao menos, um
primeiro passo nessa direção.
29
Ver
anexo
I.
30
Ver
as
fichas
do
anexo
I.
46
No entanto, os resultados indicam que não há ainda uma cultura por busca de
dados e estudos nessa fonte no curso de direito da UFRN, ainda sendo prioritária a busca
por fontes como manuais jurídicos e artigos científicos na internet.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de apresentar alguns resultados que indicam que é necessário investir mais
em pesquisa científica, extensão universitária, modelos científicos alternativos, novas
metodologias de ensino e pesquisa, várias questões permanecem em aberto. Qual a opinião
do corpo docente e discente sobre as questões tratadas na pesquisa? Quais as sugestões que
eles têm a apresentar? Quais as maiores dificuldades vividas pelos estudantes de direito da
UFRN? Será que o perfil dos artigos científicos apresentados como trabalho de conclusão
de curso é diferente do perfil das monografias aqui analisadas? Os poucos projetos de
extensão universitária que existem no curso afetam de fato a formação dos estudantes e a
experiência docente dos professores?
7 BIBLIOGRAFIA
CARLINI, Angélica; CERQUEIRA, Daniel; ALMEIDA FILHO, José Carlos. 180 anos do
Ensino Jurídico no Brasil. Campinas: Millennium Editora, 2008.
CRUZ, Elisa Pires da; SENA, Jaqueline; BLOTTA, Vitor; LEVY, Wilson. In:
CERQUEIRA, DANIEL; CARLINI, Angélica; ALMEIDA FILHO, José (Org). 180 anos
do ensino jurídico no Brasil. Campinas, SP: Millenium Editora, 2007.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Função Social da dogmática jurídica. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1980.
FREIRE, Paulo. “Extensão ou Comunicação?” 5° ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.
______. Pedagogia do Oprimido. 25. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
LYRA FILHO, Roberto. O direito que se Ensina Errado: sobre a reforma do ensino
jurídico. Brasília: Centro Acadêmico de direito da UNB, 1980. 15
______. O que é direito. 1°. ed. Coleção Primeiros Passos, São Paulo. Brasiliense, 1982.
MACHADO, Antônio Alberto. Ensino jurídico e mudança social. 2. ed. São Paulo:
Expressão Popular, 2009.
50
OLIVEIRA, Juliana Ferrari de; MIGUEL, Paula Castello. Ensino jurídico: experiências
inovadoras. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2010.
SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. O direito como liberdade: o direito Achado na Rua
– experiências populares de criação do direito. 338f. 2008. Tese (Doutorado em direito)
– Programa de Pós-Graduação em direito, Universidade de Brasília (UnB), Brasília.
ANEXO I
FICHA N° 01
ANO: 2011
TÍTULO: A compatibilização da sustentabilidade socioeconômica e a preservação do
meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
AUTOR: Moizés Alberto Sanca.
ÁREA: direito Ambiental
TEMÁTICA: “Apresenta como principais temáticas: a percepção contemporânea da
sustentabilidade socioeconômica; a sustentabilidade ambiental e o ordenamento jurídico
nacional e internacional; e a participação da coletividade na fomentação de
sustentabilidade ambiental.” (INTRODUÇÃO, P.12)
OBJETIVOS DA PESQUISA: “... o presente trabalho jurídico científico tem por objetivo
assinalar os principais aspectos da compatibilização da sustentabilidade socioeconômica e
a preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. E mais, abre-se a oportunidade
de reflexões e debates sobre o tema. Sendo as hipóteses desse trabalho se questiona que
importância tem a participação responsável das coletividades para com o bem comum? As
ciências concebidas e as legislações ambientais são imprescindíveis para garantir a
sustentabilidade do capital natural? É possível construir o ethos ambiental? De que forma
será estabelecida a compatibilização da sustentabilidade socioeconômica e o meio
ambiente ecologicamente equilibrado?” (INTRODUÇÃO, P.12.)
METODOLOGIA: O autor propõe realizar uma análise bibliográfica, que será realizada
por meio de documentação indireta. A partir dela, se obterá conclusões dedutivas. “A
metodologia adotada será realizada por meio da documentação indireta, como leis, livros,
artigos, jurisprudência e revistas que podem ser encontrados em bibliotecas e sites. A
presente obra será submetida à pesquisa do tipo qualitativo, além disso, sua abordagem
compreenderá os debates doutrinários, a partir dos quais serão retiradas as conclusões que
sustentarão essas hipóteses elaboradas.” (INTRODUÇÃO, P.12)
BIBLIOGRAFIA: 36 referências citadas. 07 referências estrangeiras. (Portugal, Polônia,
Índia).
Estão presentes na bibliografia obras estrangeiras (apenas de autores europeus), obras de
outras áreas do conhecimento além do direito e também a presença de manuais jurídicos.
Observou-se a ausência de teses, dissertações ou monografias.
52
FICHA N° 02
ANO: 2010
TÍTULO: O ativismo judicial no processo coletivo: uma análise sob a perspectiva
neoconstitucionalista.
AUTORA: Lianne Pereira da Motta Pires.
ÁREA: direito Processual Civil.
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “O presente trabalho tem por objeto a
análise da aplicabilidade do princípio do ativismo judicial nos processos coletivos, com
embasamento teórico no fenômeno do neoconstitucionalismo. Objetiva efetuar o cotejo
entre as principais concepções doutrinárias sobre o tema, apontar as peculiaridades das
53
demandas coletivas frente ao processo comum, para, por fim, elencar os fundamentos
doutrinários, constitucionais e jurisprudenciais que conferem supedâneo à atuação proativa
dos magistrados nas ações que versam sobre os direitos transindividuais.” (RESUMO, P.1)
METODOLOGIA: A autora realiza uma análise bibliográfica, com a utilização de obras
doutrinárias, legislação e jurisprudência de tribunais superiores. Apresenta conclusões a
partir da dedução.
BIBLIOGRAFIA: 30 referências citadas.
Ausência de obras estrangeiras, teses, dissertações e monografias, obras de outras áreas do
conhecimento além do direito. Presença de manuais jurídicos.
Manuais jurídicos:
1. DIDIER JR, Fredie; ZANETI JR, Hermes. Curso de direito Processual Civil –
Processo coletivo. 5° Ed. Salvador: Jus Podivm, 2010.
2. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito Processual do Trabalho. 8° Ed.
São Paulo: LTR, 2010.
3. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito Processual Civil – Vol. 1. 4° Ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa não aborda nenhum caso concreto em específico e assuntos
diretamente locais e/ou regionais, antes apresenta uma abordagem teórica, com a utilização
de alguns elementos concretos como jurisprudência de tribunais superiores, de âmbito
nacional.
FICHA N°03
ANO: 2010
TÍTULO: PROCESSO ELETRÔNICO: Enfoque no controle de procedimentos internos
como forma de garantir a eficiência da função pública jurisdicional e a efetividade da
prestação jurisdicional.
AUTOR: Luzia Andressa Feliciano de Lira
ÁREA: direito Processual
TEMÁTICA: Análise do processo eletrônico como instrumento de controle de
procedimentos internos para a efetivação da prestação jurisdicional.
54
FICHA N° 04
ANO: 2010
TÍTULO: Tutela de Evidência: Delineamentos
55
FICHA N°05
ANO: 2010
TÍTULO: Realização conjunta de sistema de registro de preços: novo paradigma à
efetividade do princípio constitucional da eficiência na seara das contratações públicas.
56
FICHA N° 06
ANO: 2010
TÍTULO: Segregação racial nos Estados Unidos da América e a mutação constitucional
no âmbito da Suprema Corte.
AUTOR: Vinícius da Costa Fernandes
ÁREA: direito Constitucional
57
FICHA N° 07
ANO: 2010
58
FICHA N° 08
ANO: 2010
TÍTULO: Sociedade de classe, direito de classe: Uma perspectiva marxista e atual
AUTOR: Juary Luís Chagas
ÁREA: Sociologia Jurídica
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “O presente trabalho procura se apropriar
e utilizar da teoria marxista visando conceituar o direito e, a partir desse contexto, expor
sua instrumentalidade, seu caráter de classe.” (RESUMO)
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, com consultas em obras
doutrinárias, abrangendo o campo da sociologia, economia, política e filosofia política,
além do campo jurídico. Apresenta conclusões através da dedução. “Para tanto, resgata-se
o método aplicado por Marx em sua obra magna, de modo a buscar a gênese do direito no
desenvolvimento histórico das categorias sociais mais simples e abstratas localizadas na
base material da sociedade. Ao empregar esse método, este estudo percorre a história das
sociedades remontando o processo humano de produção da sua sobrevivência e, dessa
forma, identifica o direito como um resultado da forma mercantil, que por sua vez é
determinada pelas relações de produção e pelos conflitos de classe que estas mesmas
relações engendram.” (RESUMO).
BIBLIOGRAFIA: 61 referências citadas. 46 referências estrangeiras.
Presença de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Ausência de
manuais jurídicos. Presença de obras de outras áreas de conhecimento.
1. ANDERSON, Perry. As antinomias de Gramsci. São Paulo: Editora Joruês, 1986.
60
20. ___________. Obras escolhidas. Vol. 2. São Paulo: Editora Alfa-Omega, sine datum.
21. ___________. Obras escolhidas. Vol. 3. São Paulo: Editora Alfa-Omega, sine datum.
22. MORENO, Nahuel. As revoluções do século XX. São Paulo: Editora Sundermann,
2003.
23. ___________. Lógica marxista e ciências modernas. São Paulo: Editora Sundermann,
2007.
24. NOVACK, George. Introdução à lógica marxista. São Paulo: Editora Sundermann,
2005.
25. PACHUKANIS, E. B. direito internacional.
26. Mais seis obras de PACHIKANIS.
32. PODVOLOTSKY, Ivan Petrovitch. Para uma teoria marxista do direito: crítica
sistêmico-normativa à doutrina jurídica de Piotr Stutchka.
33. REED, John. 10 dias que abalaram o mundo. Porto Alegre: L&PM, 2002.
34. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. São
Paulo: Editora Cortez, 2007.
35. __________. “Poderá o direito ser emancipatório?”. Revista Crítica de Ciências
Sociais, 65, p. 3-76, 2003.
36. STUCKA, Petr Ivanovich. direito de classe e revolução socialista. 3° edição. São
Paulo: Editora Sundermann, 2009.
37. __________. direito e luta de classes: teoria geral do direito. São Paulo: Editora
Acadêmica, 1988.
38. __________. O problema do direito de classe e da justiça de classe.
39. TROTSKY, Leon. A revolução desfigurada. São Paulo: Centauro Editora, 2007.
46. Mais sete obras de Trotsky.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa não aborda nenhum caso concreto em específico e assuntos
diretamente locais e/ou regionais, antes apresenta uma abordagem teórica, abstrata e
global.
FICHA N°09
ANO: 2009
62
FICHA N°10
ANO: 2009
TÍTULO: Aspectos teóricos e procedimentais da modalidade licitatória pregão no estado
do Rio Grande do Norte.
AUTOR: Camila Monaliza Franco Costa
NOTA: 10,00
ÁREA: direito Administrativo
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Para realizar suas funções, a
Administração Pública recorre frequentemente à colaboração de terceiros, utilizando-se de
bens e serviços de particulares para melhor cumprir suas finalidades. Os procedimentos
licitatórios surgem, então, como o procedimento preliminar rigorosamente determinado e
preestabelecido em lei, que permitirá à Administração Púbica selecionar a proposta que
oferece mais vantagens para o contrato de seu interesse. O presente trabalho visa analisar a
célere forma procedimental da modalidade licitatória denominada Pregão, enfocando-se
em sua aplicação e regulamentação no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte e no
tratamento diferenciado concedido às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte neste
procedimento.” (RESUMO).
METODOLOGIA: A autora realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 30 referências citadas. 08 referências a manuais jurídicos.
64
FICHA N°11
ANO: 2009
TÍTULO: Lei Complementar 123/2006: Contribuições da nova lei geral para as micro e
pequenas empresas no âmbito tributário.
AUTOR: Fábio Henrique de Miranda Felix
NOTA: 10,00
ÁREA: direito Tributário
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “A situação das empresas de pequeno
porte estava exigindo melhorias em vários aspectos, principalmente no campo tributário,
65
devido a sua vital importância na economia brasileira. A edição da Lei Complementar 123
de 14 de dezembro de 2006, mais conhecida como Lei Geral das microempresas e das
empresas de pequeno porte, promete mudar esse cenário, incentivando-as de todas as
formas possíveis e, principalmente, atraindo-as para a formalidade. Graças ao novo regime
especial de arrecadação simplificado, chamado de Simples Nacional ou Supersimples, a
redução da carga tributária parece se tornar uma realidade. Nesse contexto, a pesquisa que
será apresentada a seguir abordará os principais benefícios de tal Lei para as empresas-
alvo, dando-se enfoque aos aspectos tributários.” (RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação, jurisprudência e sites de internet. Apresenta conclusões com base na dedução
lógica. “Para tanto, foi aplicado, predominantemente, o método bibliográfico, a partir da
utilização do conteúdo de artigos, trabalhos acadêmicos, revistas, livros e sites que
possuem informações pertinentes ao tema em questão.” (RESUMO).
BIBLIOGRAFIA: 57 referências citadas. 01 referência estrangeira. 07 referências a
manuais jurídicos.
Presença de obras estrangeiras. Presença de uma dissertação. Presença de manuais
jurídicos. Presença de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências jurídicas:
1. LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. 13. Ed. São
Paulo: Tompson Learning, 2007.
Referências a manuais jurídicos:
1. AMARO, Luciano. direito tributário brasileiro. 11. Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
2. CERRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 23. Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2007.
3. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 18. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
4. CASTRO, Adilson Gurgel de; GOMES, Carlos Roberto de Miranda. Curso de direito
tributário: parte geral e especial. 7. Ed. Natal: Nordeste, 2005.
5. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 27. Ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2006.
6. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito Administrativo. 8. Ed. São
Paulo: Malheiros, 1996.
7. MORAES, Alexandre de. direito constitucional. 19. Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
66
FICHA N°12
ANO: 2009
TÍTULO: Teses defensivas sustentadas perante o tribunal do júri brasileiro: uma
abordagem direcionada ao homicídio.
AUTOR: Isaac Vinícius Costa Souto
NOTA: 10,00
ÁREA: direito Processual Penal
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Analisa as teses defensivas trazidas à
tona no seio do Tribunal do Júri brasileiro, abordando, especificamente, os argumentos que
giram em torno do crime de homicídio. Frisa a relevância da desenvoltura técnica dos
defensores que atuam perante o Tribunal do Júri brasileiro, os quais sempre devem estar a
par das teses que podem ser sustentadas de acordo com o caso concreto. Descreve um
escorço do patamar histórico da instituição do Júri no Brasil e no mundo, corroborando
com o âmago do princípio constitucional da plenitude de defesa, o qual propaga até maior
enlevo que o princípio constitucional da ampla defesa. A proposta contempla as mais
diversas teses de defesa, as quais estão divididas, basicamente, nos compartimentos da
atipicidade, excludentes de ilicitude, excludentes de culpabilidade e causas de diminuição
de pena. Constata tanto as possibilidades mais corriqueiras de defesa, bem como teses
menos utilizadas, contudo, todas dispostas a auxiliar constantemente o advogado atuante
na tribuna do Júri, e os demais estudiosos e admiradores da instituição do Júri, do direito
penal e processual penal. Desenvolve a proeminência que vem imantada com a mais
abalizada defesa, a qual sempre deve estar presente em toda seara jurídica, especialmente
no imo do Júri, no qual os pares julgam os pares, de acordo com a justiça humana.”
(RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias e
legislação. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
67
FICHA N°13
ANO: 2009
TÍTULO: O novo perfil do mandado de injunção frente ao julgamento dos MI N. 670-ES,
708-DF e 712-PA pelo STF
AUTOR: Maria Karollina Gomes de Medeiros
NOTA: 9,0
ÁREA: direito Processual Constitucional
68
ANO: 2009
TÍTULO: Sociedade de Risco e direito Ambiental: As transformações necessárias, em
especial no instituto da responsabilidade civil, com vistas a adequar este ramo jurídico à
realidade da sociedade pós-moderna.
AUTOR: Priscilla Dantas Ribeiro Teixeira
ÁREA: direito Ambiental
69
FICHA N°15
ANO: 2009
TÍTULO: Origens, disciplina e possíveis reflexos da súmula vinculante no direito pátrio.
AUTOR: Tiago Batista dos Santos
NOTA: 10,0
ÁREA: direito Processual Constitucional
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Examina-se o instituto da súmula
vinculante, introduzido no ordenamento pátrio por intermédio da Emenda Constitucional
45, de 08 de dezembro de 2004, e regulamentado pela lei 11.417, de 19 de dezembro de
2006.” (RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 16 referências citadas. 01 referência estrangeira (Espanha). 02
referências a manuais jurídicos.
Presença de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a obras estrangeiras:
1. SESMA, Victoria Iturralde. El precedente judicial em el common Law. Madrid:
Civitas, 1995.
Referências a manuais jurídicos:
1. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito Administrativo. 15. Ed. Rio
de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.
2. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. direito Administrativo. 18. Ed.. São Paulo: Atlas,
2005.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
71
FICHA N°16
ANO: 2009
TÍTULO: O imposto sobre a propriedade territorial rural nas propriedades destinadas à
exploração da atividade mineraria.
AUTOR: Patrícia Erica Luna da Silva
ÁREA: direito Ambiental e Tributário
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “O presente trabalho intenta demonstrar
que são inseparáveis os fundamentos econômicos de uma política ambiental conseqüente e
exeqüível, pois uma política econômica conseqüente não ignora a necessidade de uma
política de proteção dos recursos naturais. [...] Ousa-se entrecruzar estes temas a fim de se
chegar a uma solução acerca da incidência do ITR nas áreas da mineração.” (RESUMO)
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica. “Para tanto,
no deslinde do trabalho foi verificado o tratamento dado pelo Ordenamento Jurídico Pátrio
à mineração e ao ITR.” (RESUMO).
BIBLIOGRAFIA: 22 referências citadas. 14 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a manuais jurídicos:
1. AMARO, Luciano. direito Tributário Brasileiro. 12. Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
2. ANTUNES, Paulo Bessa. Curso de direito Ambiental. 5° ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2001.
3. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito Financeiro e de direito Tributário. 3. Ed.
São Paulo: Saraiva, 1004.
4. ____________. Curso de direito Constitucional. São Paulo: Celso Bastos, 2002.
5. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito Constitucional. 15 ed. São Paulo, Malheiros
Editores, 2004.
72
6. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito Tributário. 13. Ed. São Paulo:
Saraiva, 200.
7. CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito Constitucional Tributário. 24 ed.
Malheiros Editores, 2008.
8. COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito Tributário Brasileiro. 4 ed. Rio
de Janeiro: Forense, 1999.
9. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito Ambiental Brasileiro. São
Paulo: Saraiva, 2000.
10. MEIRELLES, Hely Lopes. direito Administrativo Brasileiro. 24 ed. São Paulo:
Malheiros, 1999.
11. MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de direito Administrativo. 20° edição.
Malheiros Editores. São Paulo, 2005.
12. MORAIS, Alexandre de. Curso de direito Constitucional. 23 ed. Atlas, 2008.
13.TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito Financeiro e Tributário. 14 ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2007.
14. SILVA, José Afonso da. Curso de direito Constitucional Positivo. 24 ed. São Paulo:
Malheiros, 2005.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa não aborda nenhum caso concreto em específico e assuntos
diretamente locais e/ou regionais, antes apresenta uma abordagem teórica, abstrata e
nacional.
FICHA N° 17
ANO: 2009
AUTOR: Patrícia Cristina Cortes Pinheiro Lopes
ÁREA: direito das Famílias
TÍTULO: Guarda compartilhada e sua aplicação na realidade familiar brasileiro após o
advento da Lei N° 11.698/08.
NOTA:
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Considerando a relevância e a
atualidade do tema, o presente trabalho volta-se para a análise do instituto da guarda
73
FICHA N° 18
74
ANO: 2009
AUTOR: Adriano da Silva Araújo
ÁREA: direito Constitucional
TÍTULO: Liberdade de expressão e criminalização da homofobia no sistema
constitucional brasileiro
NOTA:
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Esta monografia analisa o possível
conflito entre parte da Proposta de Lei da Câmara n°. 122 de 2006 (PLC 122/06), que visa,
dentre outras coisas, alterar a Lei n° 7.716 de 1989 (Lei do Racismo) para incluir no rol de
seus crimes os delitos cometidos com discriminação ou preconceito de orientação sexual
ou identidade de gênero, e o direito à liberdade de manifestação do pensamento previsto no
inciso IV do art. 5° da Constituição Federal de 1988 (CF/88).” (RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 25 referências citadas. 05 referências estrangeiras. 03 referências a
manuais jurídicos.
Presença de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a obras estrangeiras:
1. AUERBACH, Jerold S. When the Nazis came to Skokie: freedom for speech we
hate. Find Articles at BNET, 2000.
2. COHEN, Carl. Free speech and political extremism: How nasty are we free to be”
Law and Philosophy 7, 1989, p.263-279.
3. FISS, Owen M. A ironia da liberdade de expressão. Tradução: Gustavo Binenbojm e
Caio Mário da Silva Pereira Neto. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. 148 p.
4. SCHENCK v. United States. Cornell University Law School.
5. VANEIGEM, Raoul. Nada é sagrado, tudo pode ser dito: reflexões sobre a liberdade
de expressão. Tradução: Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. 100 p.
Referências a manuais jurídicos:
1. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito Constitucional. 12° ed. São Paulo: Malheiros
Editores Ltda. 2002. 805 p.
2. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito Penal. 22° ed. São Paulo: Atlas, 2005.
75
3. SILVA, José Afonso. Curso de direito Constitucional Positivo. 23° ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2004. 900 p.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa não aborda nenhum caso concreto em específico e assuntos
diretamente locais e/ou regionais, antes apresenta uma abordagem teórica, abstrata e
nacional.
FICHA N° 19
ANO: 2009
AUTOR: Hozana Karla Pinheiro
ÁREA: direito das Famílias
TÍTULO: A adoção no Brasil e as inovações da Lei N. 12.010, de 3 de agosto de 2009.
NOTA: 10,0
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “O presente trabalho objetiva analisar
como ocorre a adoção no Brasil, e, para isto, é feito um estudo de sua evolução, com
enfoque para a Nova Lei de Adoção (Lei 12.010, de 3 de Agosto de 2009).”
(INTRODUÇÃO, P.9)
METODOLOGIA: A autora realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 16 referências citadas. 14 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a manuais jurídicos:
1. DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das Famílias. 4° ed. ver. Atual. E ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
2. RODRIGUES, Sílvio. direito Civil: direito de Família. V.6. 28 ed. ver. e atual. Por
Francisco José Cahali. São Paulo: Saraiva, 2004.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
76
FICHA N° 20
ANO: 2009
AUTOR: Emanuel Lopes de França
ÁREA: direito Civil
TÍTULO: Responsabilidade civil do médico cirurgião-plástico.
NOTA: 9,0
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Analisa-se na presente monografia,
questões relevantes envolvendo a responsabilidade civil do médico cirurgião-plástico.”
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 19 referências citadas. 14 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a manuais jurídicos:
1. LOPES, Miguel Maria de Serpa. Curso de direito Civil. 4°. Ed. Rio de Janeiro: Editora
Freitas Bastos, 1995.
2. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito Civil. 10° ed. Vol. 4. São Paulo:
Saraiva, 2004.
3. RODRIGUES, S. direito Civil. Volume II. 25° ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.
4. DINIZ, Maria Helena. direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos
Contratos. 3° ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa não aborda nenhum caso concreto em específico e assuntos
diretamente locais e/ou regionais, antes apresenta uma abordagem teórica, abstrata e
nacional.
FICHA N° 21
77
ANO: 2008
AUTOR: Lauro Ericksen Cavalcanti de Oliveira
ÁREA: direito Civil
TÍTULO: Formação e desenvolvimento teórico dos mecanismos instrumentais da
circulação dos títulos de crédito.
NOTA: 10,0
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “A presente monografia apresenta a
dinâmica econômica e jurídica dos títulos de crédito dando enfoque especial à circulação
dos mesmos.” (RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 25 referências citadas. 14 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a manuais jurídicos:
1. ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Teoria Geral dos Títulos de Crédito. Rio de
Janeiro: Forense, 1998.
2. BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso Avançado de direito
Comercial. 2 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2003. V. 2.
3. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito Comercial. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
4. ___________. Manual de direito Comercial. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
5. FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito Comercial. São Paulo: Atlas, 2000.
6. FILHO, Misael Montenegro. Curso de direito Processual Civil – Medidas de
Urgência, Tutela Antecipada e Ação Cautelar, Procedimentos Especiais. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 2006. V. 3.
7. PROENÇA, José Marcelo Martins. direito Comercial 1. 23 ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
8. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito Processual Civil –
Procedimentos Especiais. 35. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
78
FICHA N° 22
ANO: 2008
AUTOR: Vítor Campos Cavalcante
ÁREA: direito Processual Constitucional
TÍTULO: “Relativização” da coisa julgada na sentença inconstitucional e seus reflexos no
processo (fase) de execução.
NOTA:
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Analisa os efeitos e implicações das
declarações de constitucionalidade e inconstitucionalidade no ordenamento brasileiro,
mormente a gravidade dos vícios que normas e atos normativos inconstitucionais
provocam no mundo jurídico. Estuda a coisa julgada nas sentenças cujo fundamento teve
por base uma lei declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, bem como seu
reflexo na fase ou no processo de execução. Apresenta as diversas teorias que propõe a
relativização da res iudicata. Problematiza a inserção, no ordenamento jurídico pátrio, dos
artigos 475-L, parágrafo 1° e 741, parágrafo único, todos do Código de Processo Civil,
estudando acerca da constitucionalidade dos mesmos.” (RESUMO).
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 39 referências citadas. 02 referências estrangeiras. 14 referências a
manuais jurídicos.
Presença de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a obras estrangeiras:
1. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. direito Constitucional e Teoria da Constituição.
4 ed. Coimbra: Almedina, 19.
2. HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição. Gilmar Ferreira Mendes (trad.).
Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1991.
Referências a manuais jurídicos:
79
FICHA N° 23
ANO: 2008
AUTOR: Rodrigo Pimentel Guadagnin
ÁREA: direito Constitucional
TÍTULO: Aspectos Jurídicos e Constitucionais das Atividades Nucleares
NOTA: 10,0
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: Dissertar acerca dos aspectos jurídicos-
constitucionais das atividades nucleares.
80
FICHA N° 24
81
ANO: 2008
AUTOR: Lamine Sissé
ÁREA: direito Constitucional
TÍTULO: Normas protetoras da liberdade de expressão na Guiné-Bissau e a sua efetiva
aplicação
NOTA: 8, 5
OBSERVAÇÃO: Sem resumo e sem índice.
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: Dissertar acerca das normas protetoras da
liberdade de expressão na Guiné-Bissau e a sua efetiva aplicação
METODOLOGIA: O autor realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 40 referências citadas. 12 referências estrangeiras. 02 referências a
manuais jurídicos.
Presença de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências estrangeiras:
1. ALMEIDA, Pedro de. Anuário Portugal África. Instituto de Comércio Externo de
Portugal – ICEO. Publirela, Relações Públicas e Serviços, Lda. Lisboa, 1992.
2. BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. 3 ed. Bauru, SP: Edipro, 2005.
3. BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Apresentação
de Celso Lafer. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
4. BROWNLIE, Ian e Outros. Princípios de direito Internacional Público. Lisboa, 1997.
5. CAMPOS, João Mota e Outros. Organizações Internacionais. Lisboa, 1999.
6. GOUVEIA, Jorge Bacelar. Organizações Internacionais – Textos Fundamentais.
Edicomp, Lisboa, 1991.
7. GUINE-BISSAU. O homem é um ser Social. Educação Social 7° classe. Editora Nueva
Eurografica s.r.l – Roma, 1992.
8. GUINE-BISSAU. O homem é um ser Social. Educação Social 9° classe. Editora Nueva
Eurografica s.r.l – Roma, 1992.
9. HISTÓRIA: A Guiné e as Ilhas de Cabo Verde. PAIGC. Impresso por Paul Dupont,
Paris: 1974.
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FICHA N° 25
ANO: 2008
AUTOR: Priscila Felipe Medeiros da Câmara
ÁREA: direito Ambiental
TÍTULO: A relevância dos princípios do direito ambiental na tutela jurídica do meio
ambiente
NOTA: 10,0
FICHA N° 26
ANO: 2008
AUTOR: Sumeya Iraneyde Geber de Melo
ÁREA: direito das Famílias
TÍTULO: Reparação Civil na separação e no divórcio
NOTA: 10,0
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FICHA N° 27
ANO: 2008
AUTOR: Edson Joadi de Medeiros
ÁREA: direito Penal
TÍTULO: Penas mais rígidas resolve? Tese da aplicação da inversabilidade proporcional
pura nas penas para os crimes graves.
NOTA: 9,5
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FICHA N° 28
ANO: 2008
AUTOR: Symone Mendes de Araújo Alves
ÁREA: direito Processual Civil
TÍTULO: Cumprimento de sentença das obrigações de pagar e o princípio da
especificidade (art. 475 – J do CPC)
NOTA: 10,0
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: “Analisa as alterações trazidas pela Lei
n° 11.232/2005 concernentes às obrigações de pagar quantia frente ao princípio da
especificidade.” (RESUMO).
METODOLOGIA: A autora realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Apresenta conclusões com base na dedução lógica.
BIBLIOGRAFIA: 28 referências citadas. 14 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Ausência de teses, dissertações e monografias. Presença de
manuais jurídicos. Ausência de obras de outras áreas de conhecimento.
Referências a manuais jurídicos:
1. CÂMARA, Alexandre de Freitas. Lições de direito Processual Civil. 5 ed. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. V. 1-2.
2. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Processo Civil: Teoria Geral dos Recursos,
Recursos em Espécie e Processo de Execução. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007. V. 2.
3. SILVA, Ovídio A. Baptista da. Teoria Geral do Processo Civil. 4 ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2006.
4. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito Processual Civil. Vol. 2. 39 ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2006.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
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FICHA N° 29
ANO: 2011
AUTOR: Natália Bastos Bonavides
ÁREA: direito Constitucional
TÍTULO: Realidade versus Constituição na comunicação social: as concessões de
serviços de radiofusão para políticos
TEMÁTICA E OBJETIVOS DA PESQUISA: A temática da pesquisa gira em torno da
relação entre o desenho normativo dado pela Constituição Federal à comunicação social e
as concessões de serviços de radiofusão para políticos. Os objetivos são estabelecer um
panorama geral da radiofusão no Brasil e a partir daí discutir a existência de políticos que
são concessionários de serviços de rádio e televisão e quais os impactos disso para a
democracia brasileira.
METODOLOGIA: A autora realiza análise bibliográfica, utilizando obras doutrinárias,
legislação e jurisprudência. Realiza também análise documental e análise de discurso, de
jornais, revistas, materiais audiovisuais, internet e outros meios para investigar o caso
concreto da cobertura jornalística de um importante evento político da cidade de Natal.
Apresenta conclusões com base na dedução lógica e da análise do caso concreto.
BIBLIOGRAFIA: 15 referências citadas. 02 referências a manuais jurídicos.
Ausência de obras estrangeiras. Presença de uma dissertação. Presença de manuais
jurídicos. Presença de obras de outras áreas de conhecimento.
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS E ASSUNTOS LOCAIS E/OU
REGIONAIS:
A presente pesquisa aborda caso concreto em específico (cobertura jornalística do
movimento político #foramicarla) e assuntos diretamente locais e/ou regionais,
FICHA N° 30
ANO: 2011
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