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Albertina Silvestre
Benvindo B. Pedro Aoche
Clarice de Azevedo
Claudete Marcene da Costa Dias
Fernando Madicane Chuva
Joaquim Alberto Samuel
Letícia da Gilda I. A. Enosse
Manuela Albano Khainde
Mileusa Narciso Magiricau
Rivat João Martinho
Sara Dionísio Tebuca
Universidade Púnguè
Chimoio
2020
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Abrião António Mucuacua
Albertina Silvestre
Benvindo B. Pedro Aoche
Clarice de Azevedo
Claudete Marcebe da Costa Dias
Fernando Madicane Chuva
Joaquim Alberto Samuel
Letícia da Gilda I. A. Enosse
Manuela Albano Khainde
Mileusa Narciso Magiricau
Rivat João Martinho
Sara Dionísio Tebuca
Universidade Púnguè
Chimoio
2020
Índice
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1.0 Introdução
O presente trabalho aborta sobre os Ésteres e éteres e suas propriedades químicas e físicas,
ácidos carboxílicos suas aplicações, obtenção, nomenclaturas, o vimos que os Ésteres são
compostos muito importante no nosso quotidiano nas indústrias de produção de fibras
sintéticas e plásticos, fabricação de essências artificias de frutas, na produção de solventes
para vernizes, lubrificantes e perfumaria.
1.1.3 Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consultas de algumas bibliografias
citados no mesmo trabalho em estudo, e ainda recorreu-se a consultas feitas nas páginas de
Web (internet)
2.0 Éster
Éster é todo composto que possui um radical Acilato R1-COO-R2, onde R1 e R2 são radicais
orgânicos, iguais ou não e R1 pode ser um átomo de hidrogénio.
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2.1.2 Propriedades Físicas
A presença de um grupo carbonila (C=O) confere aos esteres carácter polares. Os esteres
mais baixos são líquidos incolores voláteis e tem cheiro agradável, sendo por isso utilizados
frequentemente na preparação de perfumes e essências artificiais. A medida que a massa
molecular aumenta eles vai se tornando líquidos viscosos (óleos vegetais e animais) e os de
massa molecular muito elevada são sólidos (gorduras e ceras). Por não formarem ligações de
hidrogénio, os esteres tem pontos de ebulição menores que os dos álcoois e ácidos de igual
massa molecular. Pelo mesmo motivo, são insolúveis em água.
Fortalecimento de polímeros;
Cardiotónicos, anestésicos e fungicidas (Benzoato);
Produção de fibras sintéticas e plásticos;
Fabricação de essências artificiais de frutas;
Solventes param vernizes;
Lubrificantes;
Perfumaria;
Veja abaixo alguns esteres que fazem parte de algumas essências naturais de frutas:
3.0 Éter
Éteres são substâncias orgânicas oxigenadas, onde o átomo de oxigénio esta ligado
diretamente a dois radicais (grupos) orgânicos. Portanto, apresenta um hetera-átomo. R-O-R’.
Onde R e R’ são as cadeias carbónicas.
Podemos definir éteres por dois caminhos: pelas características do grupamento funcional ou
pelo processo de obtenção.
Quando definimos pela obtenção, dizemos: Éteres são substâncias orgânicas oxigenadas
derivadas da desidratação de duas moléculas de álcool ou fenol.
Podemos foneticamente fazer a redundância, unindo a palavra oxi ao grupo mais simples
(hidrocarboneto), evidentemente suprimindo a terminação. No caso acima, teremos: etoxi-
propano.
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3.1.1 Nomenclatura Usual
Esta procura lembrar os álcoois que lhe deram origem, ou seja, éteres é semelhante o dos
Álcoois.
Regras:
3. Dá-se o nome do maior radical ligado ao Oxigénio, seguido do prefixo – ilíaco. Em caso de
Éteres com duas partes iguais, apenas coloca-se o nome do radical com o prefixo Di-
(opcional), seguido do prefixo- ilíaco.
Regras:
Lembrar que os radicais quando procedidos da preposição “de” recebem a terminação ILA.
Os éteres são líquidos incolores, bastante voláteis, de cheiro agradável, de odor aromático e
bastante inflamável. Tem grande poder solvente do tipo apolar.
Não formam pontes de hidrogénio e possuem constantes dielétricas baixas. São corpos
neutros relativamente inertes.
Os éteres têm baixa solubilidade em água, pois são menos densos que a água, e á medida que
aumenta a cadeia carbonada, tornam-se insolúveis. Sendo o ângulo entre as ligações R-O-R
diferente de 180o C, devido ao efeito da repulsão não se anulam mutuamente.
Por isso os éteres apresentam um certo momento de dipolo, ainda que pequeno, mas diferente
de zero. Essa fraca polaridade, no entanto, não exerce efeito considerável sobre o ponto de
ebulição do éter, sendo aproximadamente igual ao do alcano de massa molecular e geometria
correspondentes, mas muito menor que o dos álcoois isómeros. Isto se deve principalmente
ao facto de que nos álcoois é possível a formação de ligações de hidrogénio entre as
moléculas, o que não ocorre nos éteres. Por outro lado, a solubilidade dos éteres em água é
comparável á dos álcoois correspondentes, já que, com as moléculas de água, os éteres
podem formar ligações de hidrogénio.
Os éteres são substâncias muito mais voláteis do que os álcoois correspondentes (mais uma
vez, devido a ausência de ligações de hidrogénio). Os éteres líquidos são incolores, de cheiro
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agradável. Por apresentarem um momento de dipolo desprezível, os éteres podem servir
como solventes apolares para substâncias orgânicas.
O carácter básico dos éteres (C2 H5 − O − C2 H5) Permite que estes reajam com ácidos,
formando sais de oxónio. Podem reagir, também, com os ácidos de Lewis, formando
complexos chamados Eteratos.
Os éteres são pouco reactivos, em virtude da grande estabilidade das ligações C-O-C. No
entanto, os éteres são altamente inflamáveis, exigindo cuidado na sua manipulação. Além
disso, em contacto com o ar, a maioria dos éteres alifaticas transformam-se em peróxidos
instáveis. Embora, se encontrem em baixa concentração, esses peróxidos são muito
perigosos, pois podem dar origem a explosões violentas durante as destilações que se seguem
as extracções com éter. A presença de peroxido pode ser identificada pela adição de sulfato
ferroso e tiocianato de potássio. O peroxido oxida o ferro II a ferro III, o qual reage com o ião
tiocianato, produzindo um complexo de coloração vermelho-sangue característico.
Essa é também uma maneira de eliminar o peroxida, pois ele é reduzido pelo ião Fe2+.
Também pode-se eliminar o peroxido destilando o éter com acido sulfúrico concentrado.
Poucas reacções dos éteres são importantes, porem, a reacção com HX é um método
interessante para a obtenção de álcoois e haletos.
4.0 Formula
CH 3-CH 2-COOH + CH 2=CH-CH 3 → CH 3-CH 2-COO-CH (CH 3) -CH 3
3. Caso o Acido seja ramificado, pode-se indicar as posições 2, 3 e 4 com as letras gregas a
e b respectivamente. Geralmente esta numeração é utilizada em Ácidos com apenas uma
ramificação e não é muito usada actualmente, não podendo ser usada para indicar posição de
insaturações. Exemplos.
Por motivos históricos, a IUPAC considera oficiais todas as nomenclaturas acima (excepto a
do Acido Valérico, ainda considerada usual).
7.1.2 Nomenclatura Oficial e Ocorrencia
Usa-se a palavra ácido seguida do nome do hidrocarboneto correspondente com a
terminação “Ico”. A numeração deve começar pelo carbono do grupo funcional, os ácidos
carboxílicos ocorrem na natureza, em plantas e animais. São obtidos a partir da hidrólise
(reacção com água) de esteres, da oxidação de álcoois primários e aldeídos e por destilação.
Como se poderia prever pela estrutura molecular, os ácidos carboxílicos são substâncias
polares e podem, como os álcoois, formar ligações de hidrogénio entre si ou com moléculas
de outra espécie. Por essa razão, os ácidos carboxílicos apresentam praticamente o mesmo
comportamento dos álcoois, quando a solubilidade. O ácido aromático mais simples é o ácido
benzóico, por apresentar já elevado número de carbonos, não tem aprecia resolubilidade em
água. Os ácidos carboxílicos são solúveis em solventes menos polares, como éter, o álcool, o
benzeno.
O cheiro característico dos ácidos alifaticas mais baixos passa progressivamente de forte e
irritante nos ácidos fórmicos e acético, para extremamente desagradável (semelhante a
manteiga rançosa) nos ácidos brutifico (4C), valérico (5C) e capróico (6C). Os ácidos mais
altos não têm muito odor, por serem pouco voláteis.
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causado pelo grupamento ligado a carboxila. Os ácidos aromáticos comportam-se de maneira
semelhante quando neles se inserem grupos substituintes. Assim, a introdução de grupos
CH3 , OH ou NH2 (efeito indutivo- I) no ácido benzóico, por exemplo, conduz a ácidos mais
fracos do que ele; já a introdução de grupos Cl, Br ou NO2 (efeito indutivo) conduz a ácidos
mais fortes. Também influencia sobre a forca acida o efeito da ressonância do anel aromático,
que enfraquece o ácido devido a deslocalização de cargas eléctricas.
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5.0 Referencias Bibliográficas
MANUEL, Djabrú João, Broxura de Química Orgânica I, UP-Manica-2010