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Não questiona, não analisa, não tem É rigoroso, crítico, objetivo, tem uma
rigor de linguagem e de método, tem linguagem clara, sem ambigüidades.
uma confiança e aceitação passiva, não
exige demonstração.
Associa analogias globais, estando Busca leis válidas para todos os casos
mais sujeito ao erro em seus da mesma espécie e nas mesmas
prognósticos. condições, estando menos sujeito a
erros em seus prognósticos.
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Amostra: “Subconjunto dos elementos de uma população a partir do qual os dados são recolhidos
(LAVILLE e DIONE, 1999, p.331).
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A amostra é tendenciosa quando agrupa sujeitos não representativos da população.
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“Princípio de refutação que consiste em estimar que um enunciado científico somente tem valor se pode
ser refutado, ou seja, demonstrado falso” (LAVILLE e DIONE, 1999, p.336).
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compostas de objetos e fenômenos ligados entre si, dependendo uns dos outros
e, ao mesmo tempo, influenciando-se reciprocamente.
- É necessário avaliar-se uma situação, um acontecimento, uma tarefa, uma coisa
do ponto de vista das condições que os determinam, e, assim, os explicam.
A seguir, serão discutidos vários tipos de pesquisa. O tipo de pesquisa deve estar
relacionado ao objetivo do estudo, pois é o que se pretende investigar que levará à
escolha do tipo de pesquisa a ser realizado e não vice-versa. O pesquisador partirá de um
tema de interesse que o levará, então, a um problema de pesquisa ou a várias questões
de pesquisa que serão respondidas através da sua investigação.
Previamente investigado por outros Pesquisa exploratória, pode faltar teoria para
pesquisadores, já com corpo de literatura, embasar o estudo.
variáveis conhecidas, teorias existentes.
EXEMPLOS:
- Exploratória: verificar quais são as necessidades de apoio de uma comunidade
X.
- Descritiva: descrever o trabalho realizado nas creches municipais de Taquara.
- Explicativa: verificar a relação entre depressão e desempenho no trabalho.
Batizada de história ou narrativa de vida, pode ser definida como a narração, por
uma pessoa, de sua experiência vivida. A narração é autobiográfica, pois é
construída pelo próprio participante do estudo, tendo o pesquisador a menor
interferência possível (LAVILLE e DIONE, 1999, p.158).
Segundo os autores, o pesquisador deverá ter uma ou várias questões que pretende
responder com este tipo de pesquisa, um objetivo a seguir. Isto o auxiliará na escolha
do(s) participantes(s), na identificação de lacunas na história apresentada que deverão
ser preenchidas e na análise dos dados (LAVILLE e DIONE, 1999, p.158).
Para Kude (2003), no início, enquanto não houver intimidade e confiança, os dados
podem ser superficiais, sendo necessárias muitas entrevistas para que as histórias se
tornem reveladoras. A história de vida pode centrar-se sobre toda a vida da pessoa, sobre
determinados períodos ou acontecimentos.
1.5.2.7 Pesquisa ação e pesquisa participante
Segundo Titoni e Jacques (1998), para muitos autores, a pesquisa ação e a pesquisa
participante são sinônimos; para outros, o diferencial é a ação.
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- A pesquisa ação é uma forma de pesquisa participante, mas nem toda a
pesquisa participante concentra suas atenções na ação (THIOLLENT apud
TITONE e JACQUES, 2001).
- Envolvimento efetivo da população pesquisada em todas as etapas do
desenvolvimento da pesquisa, desde a formulação do problema até a divulgação
dos resultados.
- Proposta político-pedagógica e a favor dos oprimidos.
Exemplo:
Problema: A terapia em grupo reduz a depressão pós-parto?
H0= A terapia em grupo não influencia na redução da depressão pós-parto.
H1= A terapia em grupo influencia na redução da depressão pós-parto.
VD= depressão pós-parto
VI= terapia em grupo
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