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7 Série
7 Série
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conteúdos da Base Nacional Comum, de forma igualitária a toda
Rede Estadual de Ensino, desenvolveu em conjunto com os
professores da rede estadual, o projeto de construção do caderno de
subsídios aos conteúdos da Educação Física. Através da
apresentação de relatos de experiências dos professores em sala,
materiais pesquisados em livros, artigos e Internet, foi coletado
subsídios, de acordo com a proposta específica das séries, 5ª à 8ª do
ensino fundamental e 1ª à 3ª do ensino médio. Temos a convicção,
de que o caminho em busca de uma Educação Física organizada,
sistematizada, igualitária e de alta qualidade, é longo complexo e
dinâmico, entretanto, a construção dos mais diversos livros,
cadernos, cartilhas, qualquer nome que se denomine, de subsídios
aos conteúdos da educação física, e que atenda as propostas de
todos os níveis de ensino, dos poderes públicos e privados, será um
grande avanço ao aperfeiçoamento da Educação Física Nacional.
Que os nossos profissionais da Educação Física possam dedicar
parte das suas produções ao levantamento e construção destes
subsídios. Que a Educação Física não seja privada da oferta de
materiais Teórico/Prático para seus professores e alunos. Que para a
legitimação do componente oficialmente regulamentado se traduza
na construção destes materiais, e estes, possam traduzir os anseios
da Educação Física ideal.
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SUBSÍDIOS AOS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
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SUBSÍDIOS AOS CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVO:
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Professor,
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CONTEÚDOS 7ª SÉRIE
UNIDADE I
UNIDADE II
Esporte
1. Futebol
1.1. Elementos Históricos
1.2. Fundamentos Básicos
1.3. Regras Básicas
2. Futsal
2.1. Elementos Históricos
2.2. Fundamentos Básicos
2.3. Regras Básicas
UNIDADE III
Dança
1. Danças Regionais
2. Danças Folclóricas Internacionais
3. Danças de Salão
UNIDADE IV
Ginástica
1. Conceito
2.Elementos Básicos da Ginástica Artística (GA)
3.Elementos Básicos da Ginástica Rítmica (GR)
4.Ginástica Geral (GG)
UNIDADE V
Lutas
1. Jiu Jitsu
1.1. Elementos Gerais
2. Karatê
2.1. Elementos Gerais
UNIDADE VI
Jogos
1. Denominações dos Jogos
1.1. Conceitos
2. Jogos Cooperativos
2.1. Jogos de Inclusão
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I UNIDADE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
Composição Corporal
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músculos e ossos. Algumas pessoas são pesadas, porque têm músculos
muito desenvolvidos ou ainda uma ossatura pesada, mas nem por isso
são gordas. Por outro lado, muitas estão no "peso ideal" mas possuem
grande quantidade de gordura por isso são obesas.
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musculaturas posterior do tronco e posterior das coxas, podem prevenir
esta síndrome.
Neste sentido, o corpo é uma máquina, afinal, ele é formado por mais de
mais de 10 bilhões de células; o esqueleto com mais de 200 ossos que
servem de suporte para mais de 600 músculos, comandados por cerca de
11 quilômetros de fibras nervosas e irrigados por mais de 96 milhões de
vasos sangüíneos.
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Embora o corpo possa ser comparado com uma máquina, seria muito
simples (e até desumano) considerá-lo somente isso. Ao contrário das
máquinas, o corpo tem uma tremenda capacidade de se adaptar aos
estresses físicos e com isso melhorar suas funções.
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excepcionais, coragem, equipamentos sofisticados e caros, instalações
faraônicas para praticá-las. A preferência deveria ser por atividades que
permitissem às pessoas se ajustarem de acordo com sua aptidão,
característica corporal, e acima de tudo desejo pessoal.
Correr e andar
Por isso, correr seria muito melhor exercício se perder peso e gordura
fosse seu objetivo. Ainda, esse gasto total de energia maior na corrida,
pode estimular outros efeitos favoráveis, como a síntese de lipoproteína
de alta densidade (HDL), considerada como uma espécie de protetora
contra as doenças coronarianas.
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em uma pessoa obesa, gasta-se cerca de 4,4 Kcal/min, ou 4 vezes o nível
de repouso. Para essa pessoa, o exercício é considerado "puxado".
GASTO ENERGÉTICO
VELOCIDADE
TERRENO
(km/h) HOMENS (70 kg) MULHERES (60 kg)
Kcal/min. Kcal/min.
2 1.7 1.5
3 2.4 2.1
4 3.1 2.7
6 5.3 4.5
7 7.1 6.1
8 9.6 8.2
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Subida Leve 3 3.9 3.3
Plano (Carregando
4 3.6 3.1
10 kg extra)
Plano (Carregando
4 4.3 3.7
20 kg extra)
Nadar
A natação pode ser uma atividade bem fácil quando realizada com pouca
intensidade, mas pode se tornar bastante estrênua (exigente) quando
realizada em velocidades elevadas.
Pedalar
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Já existe disponível comercialmente vários tipos de bicicletas
estacionárias e quase todas as academias de ginástica as possuem.
Embora para muitos, pedalas no lugar sem ir a lugar algum é uma coisa
estúpida, chata, tais máquinas podem se constituir em excelentes meios
de exercícios para todas as pessoas, velhos e jovens. Infelizmente, a
maioria delas não pode ser graduada precisamente e as pessoas quase
nunca podem controlar a intensidade, e freqüentemente pedalam com
grande velocidade contra praticamente nenhuma resistência.
Ginástica Aeróbica
Ela ganhou imensa popularidade, por ser alegre, divertida e não exigir o
alto grau de habilidade dos dançarinos.
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impacto na Ginástica Aeróbica incluem forças longitudinais; de translação
e de rotação.
Alguns tipos de solo, mais flexíveis, e vários tipos de tênis próprios para a
Ginástica Aeróbica, diminuem o impacto.
Musculação
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Quase todas as Academias possuem uma sala de musculação, assim
como todo clube esportivo, clínicas, hotéis, universidades, faculdades, e
escolas.
ATIVIDADES PROPOSTAS
a) Pontos de Identificação
b) Tempos de Identificação
c) Zona Alvo: diferentes níveis de intensidade
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coração pode-se avaliar o esforço realizado durante uma atividade física
adequada ou demasiado. Os batimentos podem ser medidos colocando-
se o polegar e o indicador no pescoço e contando-se o número de
batimentos por minuto.
2--BENEFÍCIOS DO AQUECIMENTO
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Ao atingir o limite do seu movimento, pare e mantenha cada posição por
um tempo de aproximadamente 10 a 20 segundos. É errado e perigoso
balançar-se para forçar o limite do músculo ou alongá-lo até sentir dor;
Saia de cada posição bem devagar, procurando relaxar completamente;
Encerre o trabalho procurando soltar bem todos os músculos que foram
alongados.
a) Conceito
4- ATIVIDADES PRÁTICAS
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A corrida, o andar de bicicleta, a natação, a ginástica e principalmente a
caminhada vem sendo cada vez mais aceitas como atividades aeróbias
de importância preventiva, desde que feitas com regularidade e
orientadas adequadamente.
O exercício físico além de beneficiar nos aspectos preventivos,
proporciona um novo e saudável relacionamento social em companhia de
outras pessoas.
Vale lembrar que apesar da atividade física parecer fácil é indispensável
de início uma avaliação médica para que você conheça os seus reais
limites e possa se aproveitar melhor dos benefícios, o exercício que é leve
para um pode ser muito puxado para o outro.
No inicio da atividade fazer alongamento da musculatura dos membros
inferiores, e aquecer as articulações do quadril, joelhos e tornozelos são
de fundamental importância para evitar lesões.
A duração do exercício físico de início não deve ultrapassar 20 minutos
para as pessoas que nunca fizeram aumentando progressivamente até 40
ou 50 minutos, tempo necessário para ser considerada como atividade
aeróbia.
A intensidade do seu exercício deve ter a orientação de profissional
especializado. Cuidado com as fórmulas que determinam a freqüência
cardíaca em função da idade, elas são de natureza geral e pode não se
aplicar a você.
Para encerrar a atividade é importante que se diminua a velocidade
lentamente, por volta de 5 minutos. A parada súbita do exercício pode
acumular sangue nas extremidades, levando a hipotensão arterial, e falta
de oxigênio no coração e no cérebro.
LEMBRETES IMPORTANTES:
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ligamentos – o aumento da força normalmente excede a capacidade
de adaptação desses. Trabalhos com intensidade prematura,
oferecem riscos.
Antes de desenvolver os membros, fortaleça o tronco. Os músculos do
tronco funcionam como uma unidade que proporciona estabilização e
mantém o tronco fixo.
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II UNIDADE ESPORTE
1. FUTEBOL
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etc. Faleceu em 1953, em São Paulo, cidade onde nasceu, foi um grande
estimulador da prática do futebol no Brasil.
Passe
Condução de bola
Domínio/Recepção/Controle
Drible/Finta/Deslocamento/Marcação
Cabeceio
CAMPO DE JOGO
DIMENSÕES
Partidas Internacionais
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O campo de jogo será marcado com linhas. As ditas linhas pertencem as
áreas que demarcam.
O campo do jogo estará dividido em duas metades por uma linha média.O
centro do campo estará marcado com um ponto na metade da linha
média, ao redor do qual se traçará um círculo com um raio de 9,15m.
A ÁREA DE META.
A ÁREA PENAL
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Em cada área penal será marcado um ponto penal a 11m de distância do
ponto médio da linha entre os postes e equidistantes dos mesmos. No
exterior de cada área penal se traçará, também, um semicírculo com um
raio de 9,15m desde cada ponto penal.
A BOLA
Propriedades e medidas
A bola:
NÚMERO DE JOGADORES
Jogadores
Competições oficiais
Segurança
Equipamento básico
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um jérsei ou camiseta
calções - caso usem calções térmicos, estes deverão ter à cor
principal dos calções do uniforme
meias
caneleiras
calçado
Caneleira
Goleiros
O ÁRBITRO
Cada partida será controlada por um árbitro, que terá autoridade total
para fazer cumprir as Regras de jogo na partida para a qual tenha sido
designado.
Serão designados dois (2) árbitros assistentes que terão, sem prejuízo do
que decida o árbitro, a missão de indicar:
DURAÇÃO DA PARTIDA
A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo que por
mútuo acordo entre o árbitro e as duas equipes participantes decidam
outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo,
reduzir cada tempo há 40 minutos devido a que luz seja insuficiente)
deverá ser tomado antes do início da partida e em conformidade com o
regulamento da competição.
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O regulamento da competição deverá estipular claramente a
duração do descanso do meio tempo.
A duração do descanso do meio tempo poderá alterar-se
unicamente com consentimento do árbitro.
substituições
avaliação da lesão de jogadores
transporte dos jogadores lesionados para fora do campo de jogo para
serem atendidos
perda de tempo
qualquer outro motivo
O INÍCIO DE JOGO
O GOL MARCADO
O IMPEDIMENTO
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As faltas e condutas antidesportivas serão sancionadas da seguinte
maneira:
O tiro livre direto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
O TIRO PENAL
Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das dez
faltas que levam a um tiro direto, dentro de sua própria área penal
enquanto a bola está em jogo.
Será concedido tempo adicional para poder executar um tiro penal ao final
de cada tempo ou ao final dos períodos suplementares.
O ARREMESSO LATERAL
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Procedimento
O executor do arremesso lateral não poderá voltar a jogar a bola até que
esta não tenha tocado a outro jogador.
O TIRO DE META
Procedimento
O TIRO DE CANTO
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Procedimento
TÍTULOS MUNDIAIS
2. FUTSAL
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espaços principalmente nas áreas urbanas, a ser praticado em quadras
originalmente destinadas a jogos de basquete e vôlei, daí explicar-se a
"febre" do Futebol de Salão.
Hoje, seguramente o Futsal é a recreação e lazer desportivo da
preferência de mais de 12 (doze) milhões de brasileiros, tendo assim,
grande relevância não só na manifestação esporte-performance, como
também nas outras manifestações (esporte-educação e esporte-
participação).
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Cada equipe é composta de 05 jogadores titulares e 07 reservas.
Total de 12 atletas.
A quadra tem de 22 a 42m de comprimento por 15 a 22m de
largura. (dimensões Jogos Internacionais)
A trave(Gol), tem 3m de comprimento por 2m de largura.
A partida dura 40 minutos divididos em dois tempos de 20 minutos,
com intervalo de até 10 minutos.
Nenhuma partida é iniciada sem que as equipes tenham no mínimo
com 05 atletas na quadra.
Será permitido um número ilimitado de substituições.
Criação da CSFS
Surge a FIFUSA
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A dimensão internacional do Futebol de Salão iniciou-se desde
a criação da FIFUSA – FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL
DE SALÃO, em 25 de Julho de 1971, no Rio de Janeiro, com sede em
São Paulo, com a filiação de 32 países, com regras brasileiras. Tendo
como primeiro presidente o Sr. João Havelange (FIFA).
O objetivo da FIFUSA era desenvolver e dirigir, com
exclusividade o futebol de salão mundial.
Criação da CBFS
do Sul.
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Posteriormente , algumas federações desistiram de acabar com
a FIFUSA e elegeram o Sr. Antônio Alberto para presidente. A entidade
continua em ativa.
Em 02 de Maio de 1990 legalmente se desligou da FIFUSA.
Surge O Termo Futsal
Na década de 90, ocorre a grande mudança na trajetória do futebol
de salão, com a fusão do futebol de 5 (praticado pela FIFA) e o futebol de
salão (praticado pela FIFUSA), surgindo então o esporte
internacionalmente conhecido por FUTSAL.
PRETENSÕES OLÍMPICAS
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os recantos do mundo, satisfazendo as exigências do COI (Comitê
Olímpico Internacional), para ser reconhecido como Esporte Olímpico.
BRASIL
3.1. Passe
- Quanto a distância
Curtos (até 4 metros), Médios (de 4 a 10 metros) e Longos (acima de 10
metros).
- Quanto à trajetória
Rasteiros, meia altura, parabólicos e altos.
-Quanto à execução
Parte interna, externa, anterior, solado e dorso do pé.
-Em relação ao espaço de jogo
Lateral, diagonal e paralelo (todos em relação às linhas limítrofes da
quadra)
- Passes de habilidade
Com a coxa, peito, cabeça, ombro, calcanhar, parabólico e curvado.
3.2. Recepção
-Quanto à trajetória
Rasteira, meia altura, parabólica e alta.
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- Quanto à execução
Nas rasteiras, parte interna, externa e solado. Meia altura: parte interna e
externa do pé e da coxa. Parabólica: cabeça, peito, coxa, dorso do pé e
solado. Altas: cabeça, ombro e peito.
- Quanto ao tipo
Simples (parado) ou clássicos: parado ou deslocando.
- Quanto à execução
Puxadinhas e saídas laterais, com o solado, a parte interna ou externa do
pé.
Dribles clássicos, com o corpo: passar por cima da bola sem tocá-la,
executar uma “meia- lua”, “janelinha”.
3.4. Cabeceio
3.5. Condução
- Quanto a trajetória
Retilínea e sinuosa.
- Quanto a execução
Com a parte interna ou externa e solado. Desse modo, poderá ser de
costas para o adversário, protegendo a bola, ou de frente, “lambendo” a
bola.
3.6. Chute
- Quanto à trajetória
Rasteiro, meia altura e alto.
- Tipos de execução
Simples (com o dorso), bate pronto, volteio, parte anterior do pé “bico” e
chute de cobertura.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO
CONTEÚDO
FUTSAL NA ESCOLA
2- Caçador de Bola: Cada aluno estará com uma bola, ficando todos
espalhados pela quadra. O caçador ficará sem bola. Ao sinal do
professor, os alunos terão que fugir conduzindo a sua bola, não deixando
que o caçador a pegue. O aluno que perder a bola passará a ser o
caçador, sendo que este não poderá tirar a bola daquele que antes o
tinha pego.
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Espaço Físico: Área Livre
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Espaço Físico: Área Livre
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Recursos Materiais: Cones, Bolas e Arcos
11- Barra Condução: Dividi-se a turma em dois grupos para cada um com
duas bolas. Inicia-se a brincadeira de barra onde o aluno só poderá
passar para a barra conduzindo a bola sem ser interceptado, quando o for
voltará para seu campo com sua bola. A atividade se desenvolve até que
um aluno consiga atravessar para a barra e voltar ao seu campo sem ser
interceptado.
12- Chute Cuidadoso: Dividi-se a turma em dois grupos que ficarão atrás
da linha de fundo da quadra de voleibol. Serão colocadas garrafas Pet,
em mesma quantidade, espalhadas pelas meia-quadra de cada equipe.
Cada equipe deverá chutar a bola com o intuito de derrubar as garrafas
da meia quadra adversária tendo o cuidado de não derrubar as suas
próprias garrafas em sua meia quadra.
13- Sai Pra Lá: Dividi-se a turma em dois grupos que ficarão atrás da
linha de fundo da quadra de voleibol. Coloca-se um medicineball no
centro da quadra. Os alunos deverão realizar o chute com o intuito de
acertar o medicineball movimentando-o até a linha de fundo da quadra
adversária.
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Recursos Materiais: Medicineball e Bolas
16- Futsal Solidário: Dividi-se a turma em equipes que irão jogar futsal,
sendo que ao marcar um gol, este jogador irá para o time adversário.
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18- Pesquisa de campo, acerca dos times da região (entrevista com os
principais jogadores, estilo de vida, condição social...) comparar com a
realidade Nacional.
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III UNIDADE DANÇA
DANÇA
Podemos dizer que a Dança esta intrinsecamente ligada à vida do
ser humano. Os conceitos para a palavra Dança são inúmeros,
ocasionando um amplo leque de opiniões na área da Dança e suas
diversas possibilidades de manifestações.
Segundo Nanni (2001, p.07):
1. Danças Regionais
Tipos de danças:
1.Samba de Coco
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cocos para alimentação.
Além da origem negra, é visível a influência indígena no bailado,
principalmente dos tupis que habitavam a costa. A coreografia sempre em
roda, é bem variada e sempre acompanhada de palmas e passos
ritmados, tanto do círculo como do tirador. Este cede a vez para outro,
fazendo uma vênia a outro participante que passa a ser, então, o novo
tirador.
Apesar de sua origem, o coco chegou a ser dançado, em outras épocas,
nos salões da alta sociedade de Alagoas e Paraíba.
2.Frevo
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Galhardo (Morena da Sapucaia, O Teu Lencinho, Vamos Cair no Frevo),
Linda Batista (Criado com Vó), Nelson Gonçalves (Quando é Noite de
Lua), Cyro Monteiro (Linda Flor da Madrugada), Dircinha Batista (Não é
Vantagem), Gilberto Alves (Não Sou Eu Que Caio Lá, Não Faltava Mais
Nada, Feitiço), Carmélia Alves (É de Maroca) incorporaram frevos a seus
repertórios. Em 1950, inspirados na energia do frevo pernambucano, a
bordo de uma pequena fobica, dedilhando um cepo de madeira
eletrificado, os músicos Dodô & Osmar fincavam as bases do trio elétrico
baiano que se tornaria conhecido em todo o país a partir de 1979, quando
Caetano Veloso documentou o fenômeno em seu Atrás do Trio Elétrico.
Invasão no carnaval
Em 1957, o frevo Evocação No. 1, de Nelson Ferreira, gravado pelo Bloco
Batutas de São José (o chamado frevo de bloco) invadiria o carnaval
carioca derrotando a marchinha e o samba. O lançamento era da
gravadora local, Mocambo, que se destacaria no registro de inúmeros
frevos e em especial a obra de seus dois maiores compositores, Nelson
(Heráclito Alves) Ferreira (1902-1976) e Capiba (Lourenço da Fonseca
Barbosa, 1904-1997). Além de prosseguir até o número 7 da série
Evocação, Nelson Ferreira teve êxitos como o frevo Veneza Brasileira,
gravado pela sambista Aracy de Almeida e outros como No Passo,
Carnaval da Vitória, Dedé, O Dia Vem Raiando, Borboleta Não É Ave,
Frevo da Saudade. A exemplo de Nelson, Capiba também teve sucessos
em outros estilos como o clássico samba canção Maria Bethânia gravado
por Nelson Gonçalves em 1943, que inspiraria o nome da cantora. Depois
do referido É de Amargar, de 1934, primeiro lugar no concurso do Diário
de Pernambuco, Capiba emplacou Manda Embora Essa Tristeza (Aracy
de Almeida, 1936), e vários outros frevos que seriam regravados pelas
gerações seguintes como De Chapéu de Sol Aberto, Tenho uma Coisa
pra lhe Dizer, Quem Vai pra Farol É o Bonde de Olinda, Linda Flor da
Madrugada, A Pisada É Essa, Gosto de Te Ver Cantando.
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samba-canção de fossa, Antônio Maria (Araújo de Morais, 1921-1964)
não negou suas origens pernambucanas na série de frevos (do número 1
ao 3) que dedicou ao Recife natal. O gênero esfuziante sensibilizou
mesmo a intimista bossa nova. De Tom Jobim e Vinicius de Moraes
(Frevo) a Marcos e Paulo Sérgio Valle (Pelas Ruas do Recife) e Edu Lobo
(No Cordão da Saideira) todos investiram no (com)passo acelerado que
também contagiou Gilberto Gil a municiar de guitarras seu Frevo
Rasgadoem plena erupção tropicalista.
Músicas
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Come e Dorme (Nelson Ferreira) – Nelson Ferreira e sua Orquestra
Frevo no.1 do Recife (Antonio Maria ) – Maria Bethânia
Frevo (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes) – Chico Buarque
No Cordão da Saideira (Edu Lobo) – Edu Lobo
Pelas Ruas do Recife (Marcos e Paulo Valle) – Marcos Valle
Frevo Rasgado (Gilberto Gil/ Bruno Ferreira) – Gilberto Gil
Atrás do Trio Elétrico (Caetano Veloso) – Caetano Veloso
Banho de Cheiro (Carlos Fernando) – Elba Ramalho
Festa do Interior (Moraes Moreira/ Abel Silva) – Gal Costa
Frevo Mulher (Zé Ramalho) – Amelinha
Chego Já (Alceu Valença) – Alceu Valença
Madeira Que Cupim Não Roi (Capiba) – Antonio Nóbrega
Me Segura Que Senão Eu Caio (J. Michilles) – Alceu Valença
Realeza Linda (Carlos Fernando/ Geraldo Azevedo) – Geraldo Azevedo
Bom Danado (Luis Bandeira/ Ernani Seve) – Lenine
3. Maculele
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demonstraram a forma pela qual combateram os invasores. O episódio
passou então a ser comemorado freqüentemente pelos membros da tribo,
enriquecido com música característica e movimentos corporais peculiares.
A dança seria assim uma homenagem à coragem daqueles bravos
guerreiros.
No início do século XX, com a morte dos grandes mestres do
Maculelê de Santo Amaro da Purificação, o folguedo deixou de constar,
por muitos anos, das festas da padroeira. Até que, em 1943, apareceu um
novo mestre – Paulino Aluísio de Andrade, conhecido como Popó do
Maculelê, considerado por muitos como o “pai do Maculelê no Brasil”.
Mestre Popó reuniu parentes e amigos, a quem ensinou a dança,
baseando-se em suas lembranças, pretendendo incluí-la novamente nas
festas religiosas locais. Formou um grupo, o “Conjunto de Maculelê de
Santo Amaro”, que ficou muito conhecido.
É nos estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) que
se encontram indicações de que o Maculelê seria um fragmento do
Cucumbi, dança dramática em que os negros batiam roletes de madeira,
acompanhados por cantos. Luís da Câmara Cascudo, em seu “Dicionário
do Folclore Brasileiro”, aponta a semelhança do Maculelê com os Congos
e Moçambiques. Deve-se citar também o livro de Emília Biancardi, “Olelê
Maculelê”, um dos mais completos estudos sobre o assunto.
Hoje em dia, o Maculelê se encontra integrado na relação de
atividades folclóricas brasileiras e é freqüentemente apresentado nas
exibições de grupos de capoeira, grupos folclóricos, colégios e
universidades. Contudo, convém registrar as observações feitas por
Augusto José Fascio Lopes, o mestre Baiano Anzol, ex-aluno do mestre
Bimba e professor de Capoeira na Universidade Federal do Rio de
Janeiro: “...neste trabalho de disseminação, o Maculelê vem sofrendo
profundas alterações em sua coreografia e indumentária, cujo resultado
reverte em uma descaracterização. Exemplo: o que era originalmente
apresentado como uma dança coreografada em círculo, com uma dupla
de figurantes movimentando-se no seu interior sob o comando do mestre
do Maculelê, foi substituído por uma entrada em fila indiana com as
duplas dançando isoladamente e não tendo mais o comando do mestre.
O gingado quebrado, voltado para o frevo, foi substituído por uma ginga
dura, de pouco molejo."
“Mais recentemente, faz-se a apresentação sem a entrada em fila.
Cada figurante posta-se isoladamente, sem compor os pares, e realiza
movimentos em separado, mais nos moldes de uma aula comum de
ginástica do que de uma apresentação folclórica requintada."
“Deve-se reconhecer que não só o Maculelê mas todas as demais
manifestações populares vivas ficam sempre muito expostas a
modificações ao longo do tempo e com o passar dos anos. Entendo que
todas essas modificações devam ficar registradas, para permitir que os
pesquisadores, no futuro, possam estudar as transformações sofridas e
também para orientar melhor aqueles que vierem a praticar esse folguedo
popular de extrema riqueza plástica, rítmica e musical que é o Maculelê.”
Músicas
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Sou eu Maculelê, sou eu
E nois viemos,
lá da Bahia,
aonde Morava o rei da alegria.
Tirar o sossego,
de quem me ensino.
A dizer sim
e não ao meu senhor.
O que eu não,
um dia eu serei.
Para ajustar as contas com meu rei.
Sou eu, sou eu
Sou eu Maculelê, sou eu
E nois viemos,
do Mato Grosso.
Com Açucena da mata real.
Sou eu, sou eu
Sou eu Maculelê, sou eu
_________________
Classificação:
Como manifestações expressivas de determinados povos, com seus
atributos divinos e religiosos, emitem características que podem identificar
uma nação ou região.
- Tarantela, na Itália; Valsa, em Viena (Áustria); o Tango, na Argentina; as
Danças Latinas (rumba, mambo e o chá-chá-chá.
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- Dança do Ventre original do Oriente, que atualmente passa por uma
ressignificação para espetáculo, obtendo cunho artístico e
desenvolvimento técnico apurado.
As danças folclóricas podem ser classificadas coreograficamente,
conforme o número de participantes, em: solistas, quanto existe um só
dançador, como no frevo; de par enlaçado, como a valsa; de par solto,
como a chimarrita, podendo haver aquelas em que o par se enlaça e se
separa conforme as marcações, ex.: ciranda, quadrilha.
Algumas danças, como as primitivas, são de roda, pois nelas os
participantes fazem roda, ficando o dançador ou o par no centro, como no
caso do samba de roda ou batuque. Existem ainda as que, sendo de par,
os pares giram em roda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio,
como o jongo. Existem também as de fileiras em que os dançadores se
colocam uns atrás dos outros em duas filas que se defrontam, como na
dança de São Gonçalo.
3. Danças de Salão
Tipos:
Tango, Bolero, Valsa, Tchá Tchá Tchá, Mambo, Passo Doble, Salsa,
Forró, Lambada etc.
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porta das academias que ensinam a valsa, o tango, a salsa e outros
ritmos. Sem nenhum estímulo de ocasião, a dança de salão vem
tomando conta das cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, calcula-se que
existem cerca de 40.000 pessoas freqüentando aulas de dança de salão,
em cerca de vinte escolas com alguma credibilidade. Numa reportagem
publicada recentemente, a revista The Economist disse que o Rio de
Janeiro está para a dança de salão assim como Hollywood está para os
filmes e a Broadway para os musicais. Campeonatos internacionais de
dança de salão acontecem todos os anos nos Estados Unidos, na Europa
e na Austrália.
A corte e a sociedade letrada tinham a música e a dança como as
manifestações de lazer preferidas. Eram tidas como ornamento
obrigatório da educação e das boas maneiras. O constante interesse,
levou os colégios femininos a ensinar a dança e a música. Munidos de
títulos raros, professores estrangeiros desembarcaram no Rio, propondo-
se a lecionar composição, canto, piano e música. A despeito da dança
figurar nos currículos dos colégios e ser ministrada por professores
destacados, não houve intérpretes da dança clássica. Os cursos, que se
ofereciam na cidade, destinavam-se apenas à aprendizagem da Dança de
Salão. Após o auge da polca, na Corte em 1845, vieram a valsa e a
'quadrilha de valsa', preferidas nos salões da sociedade, e o lundu, a
caiumba eram dançados pelo povo em bailes populares.
A música instrumental e o canto eram cultivados pela sociedade.
Os cursos de dança, anunciados na cidade, revelavam os gêneros de
música dançados nos salões: redova, mazurca, cracoviana, mexicana,
nova valsa francesa, as abaneras, polca lisbonense, polca mazurca, polca
figurada Príncipe Real, valsa londrina, etc. A polca voltou aos salões, mas
já não era com a força e a paixão da década de 40.
Começaram a surgir variações na valsa, herdada de Viena, e os
professores de dança e música aproveitavam para anunciar nas folhas
diárias que lecionavam nas casas e nas residências dos alunos. Alguns
forneciam piano e músicas grátis para o estudo. O piano seria ainda por
muito tempo instrumento preferido. Seu prestígio continuou pelo século
XIX a dentro. Mas a flauta, a rabeca, a harmônica, e o pistom eram
utilizados em oportunidades diversas.
Mesmo fora do tempo carnavalesco, as sociedades promoviam
bailes e, nestes eventos, dançava-se a polca, a valsa e a quadrilha.
Das aldeias, as danças passaram a ser realizadas nos salões da
nobreza real. Danças como sarabandas, polkas, mazurkas e minuetos
eram dançadas pela nobreza, indicando diversão. Atualmente citamos as
danças dos bailes e das festas, como o funk, o axé, o pagode e o forró,
que são denominadas pelos próprios gêneros musicais.
PROPOSTA DE ATIVIDADE
51
recursos áudio-visuais, produzir documentários, montagem de grupos
para-folclóricos, etc.
3- Sugestão de filmes: Vem Dançar, Billy Elliot, Ritmo Quente, Vem
dançar comigo, etc. Solicitar aos alunos atividades que venham
contribuir na aprendizagem do tema.
4- Culminância com festival de danças folclóricas regionais,
internacionais e de salão.
52
IV UNIDADE GINÁSTICA
GINÁSTICA
Histórico
53
Olímpicos. Em 1958, aconteceu a primeira participação feminina em
mundiais. O interessante é que, atualmente, a ginástica, embora seja
praticada por ambos os sexos, tem mais popularidade e aceitação entre o
público feminino, pelo menos no Brasil.
História no Brasil
Modalidades:
Provas
Para os homens:
Barra fixa, barras paralelas, cavalo com alça, prancha (antes salto
sobre o cavalo), argolas e Exercícios de solo(sem música).
Para as mulheres:
Exercícios de solo (com fundo musical), prancha, barras
assimétricas (ou paralelas assimétricas), e na trave de equilíbrio
Competições:
A ginástica faz parte das olimpíadas desde os primeiros Jogos
(1896), onde competiam somente os homens. A partir de Berlim
(Alemanha-1936), as mulheres participam quando são criadas as
categorias: Masculina e Feminina, individual e por equipe.
Campeonatos Mundiais
A Federação Européia de Ginástica (1903), organizou o primeiro
torneio internacional de Ginástica que a partir de 1934 passou a ser
denominado de Campeonato Mundial de Ginástica. O Campeonato
Mundial é realizado em anos pares não olímpicos.
Destaques Mundiais
54
– medalha de Ouro em Munique(1972).
A romena Nádia Comaneci – em Montreal/1976. Aos 14 anos obtém
07 vezes a nota 10 do juri, alcançando o Ouro nos exercícios
combinados, nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio.
Aleksandr Dityatin (Soviético), primeiro homem a ganhar a nota 10
(dez) em ginástica. Único a ganhar medalhas nas 08 categorias que
competiu (3 Ouro / 4 prata / 1 bronze).
Vitaly Scherbo ( Bielorrusso)– 06 ouro dos 8 disponíveis
Destaques Brasileiros
Na área sócio-emocional
Na área cognitiva
55
. Possibilitar a compreensão de como os aparelhos e colchões devem
ser montados, colocados e desmontados, de forma a evitar acidentes e
traumatismos.
. Aprender a terminologia dos diferentes movimentos da ginástica, para
permitir sua correta utilização.
. Ajudar a construir imagens adequadas de movimentos e mostrar como
elas auxiliam a identificar eventuais causas de falhas.
. Permitir a compreensão e o reconhecimento das relações entre
movimentos corporais e leis mecânicas.
. Ajudar a comunicar aos companheiros suas falhas e ajudar na sua
correção.
OS EXERCÍCIOS BÁSICOS
. SOLO
. ROLAMENTOS
. Rolamento para frente
56
. Rolamento para trás
. Rolamentos para frente e para trás com pernas afastadas
. Rolamento para frente com pernas unidas e estendidas
. Parada de Cabeça
. Parada de Mãos
. Estrela (Roda)
.O Pré-Impulso
. Rondante
. Ponte
. Como auxiliar na ponte
. Ponte para trás
. Ponte para frente
. Kippe
. Kippe de cabeça
. Kippe de nuca
. Reversão
. Flic-Flac
. Mortal para Frente (Grupado)
. Mortal para Trás
57
2.1. Origem e Evolução
Histórica no Mundo
Nomenclaturas Recebidas
GF – ginástica feminina
GR – ginástica rítmica
GM – ginástica moderna
GRM – ginástica rítmica moderna
GRD – ginástica rítmica desportiva
GR – ginástica rítmica
Eventos
Campeonatos Mundiais
Campeonatos Europeus
Copa 4 Continentes
Jogos Olímpicos
Universíada
58
Gymnaestrada
Torneios e outros
História no Brasil
Origem em 1953/1954
MARGARETH FROELICH
ILONA PEUKER
- Inicia um trabalho além do pedagógico, com ênfase no ARTÍSTICO.
- Criação do CUG (GRUPO UNIDO DE GINÁSTICA).
DAISY BARROS
59
- Ex-aluna de ILONA PEUKER,dando continuidade ao desenvolvimento
da GRD no BRASIL até hoje.
Nomenclaturas Recebidas
o Campeonatos Brasileiros
o Campeonatos Norte-Nordeste
o Jogos da Juventude
o Jogos Universitários Brasileiros
o GymBrasil
o Torneios
o Seletivas
o Festivais Campeonatos
o Outros
o Os eventos são regulamentados pela CBG (Confederação
Brasileira de Ginástica).
Obs.: Todos estes elementos devem ser explorados nas suas mais
diversas possibilidades, principalmente, com ajuda dos próprios
alunos, oportunizando o desenvolvimento da criatividade.
61
A Ginástica Geral compreende a esfera da ginástica orientada para
o lazer e engloba programas de atividades no campo da ginástica (com e
sem aparelhos), dança e jogos, conforme as preferências nacionais e
culturais. FIG (1998)
Ao considerarmos a ginástica geral como algo a ser demonstrado,
devemos estar atentos para que ela não seja vista apenas como um
“produto”, desconectada de um processo. Ao contrário, essa perspectiva
de demonstração da ginástica geral precisa ser tratada como parte
integrante do processo educativo da GG na educação física escolar. Mais
ainda: no processo de elaboração de uma composição coreográfica,
devem ser privilegiadas as experiências e interesses dos alunos e o
trabalho em grupo, estimulando a cooperação, a capacidade de ação e a
autonomia dos educandos como sujeitos, buscando novas interpretações,
novas leituras, novas significações antes desconhecidas.
Ayoub (2003)
MOVIMENTOS
EXERCÍCIOS
AMPLITUDE
Atividades propostas
62
ATIVIDADE 1 - GINÁSTICA DAS BEXIGAS
Vivenciar movimentos, ritmos e elementos característicos da
Objetivos
Ginástica com a utilização de um novo aparelho.
Materiais Bexigas e aparelho de som e outras bolas.
Alunos à vontade pelo espaço, para a execução dos
Disposição
movimentos.
Apresentar a diversidade de movimentos com a utilização das
Desenvolvimento da
63
Elaborar um circuito com estações de aparelhos de Ginástica
Rítmica: Corda – Arco – Bola, entre outros.
Desenvolvimento da
Fazer uma seqüência de movimentos com cada aparelho
envolvendo as técnicas do aparelho e inserindo uma atividade
Atividade
lúdica.
Ginástica.
Vivenciar formas diferentes desses movimentos
individualmente, duplas, trios e em um grande grupo.
64
Desenvolvimento da
Apresentar para os alunos material que demonstre e
reconheça a importância e a necessidade de desenvolver a
Atividade
GG na escola.
Exemplo: o trabalho participativo e coletivo de criar uma série
de ginástica com a união das idéias de todos sobre algo que
caracterize a Ginástica.
Ex: unir a Dança e a Ginástica.
65
V UNIDADE LUTAS
LUTAS
1. Jiu Jitsu
História do Jiu-Jitsu
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois
de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das
Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no
ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco
homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e
levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
67
responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este regulamento, pois, só
assim, poderemos conquistar os nossos objetivos.
Área de Competição
Equipamentos
A) Cadeiras e mesas
68
b) Placar
c) Cronômetros
Duração de combate – um
Reserva – um
Arbitragem
69
Expirado o tempo determinado para o combate, o cronometristas
notificará, imediatamente, o árbitro central, por um sinal claramente
audível.
OBS: Fica a critério da CBJJ a utilização de três árbitros por área, sendo
que, quando os três estiverem em atuação os critérios são estes: Os dois
árbitros laterais têm poderes iguais ao Central, ou seja, de validar os
pontos, vantagens ou punições que árbitro central tenha marcado ou não,
e descordar da pontuação validada pelo árbitro central.
70
INTERPRETAÇÃO DO PLACAR
1, 2, 3... – vantagens
4 3 2 -1 1
Montada Queda
Passagem
Pegada Raspagem
de Punições Vantagens
pelas guarda Joelho na
costas Barriga
O árbitro tem que em primeiro lugar olhar para os pontos, vence o atleta
que tiver o maior somatório de pontos, caso estejam empatados, o árbitro
olhará para as vantagens, ganhando quem tiver maior número, caso
continuem empatados, perderá aquele que tiver o maior número de
punições, porem se com todos estes critérios a luta terminar empatada
em pontos vantagens e punições, caberá ao árbitro decidir quem será o
vencedor pois nenhuma luta pode ter no final um empate.
Medidores
71
Largura da manga em todo seu comprimento: 7,0 cm
I – Desistência
II- Desclassificação
IV- Pontos
V- vantagens (combatividade)
I- DESISTÊNCIA
72
6- Quando o professor e técnico de um dos atletas, reconhecendo a
derrota, pedem a sua desistência, dirigindo-se ao Árbitro em voz alta e
firme, pedindo para parar a luta ou ainda jogando a toalha na área de luta;
8- Ao atleta que alega estar sentindo câimbras será o mesmo que bater.
II- DESCLASSIFICAÇÃO
FALTAS GRAVES:
b) Morder, puxar cabelos, golpes nos órgãos genitais, nos olhos, golpes
traumáticos (socos, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas, pontapé e etc.),
aplicar chave de calcanhar ou chave que torça o joelho, bate-estaca,
tesoura e cervical.
Neste caso específico por ser uma falta técnica e não disciplinar o atleta
pode voltar a lutar no caso de chave de 3 ou absoluto, inclusive em
relação a sua colocação na chave.
73
f) Quando o atleta infringir qualquer das restrições do artigo 6º.
Punição:
74
o 1. Quando o atleta foge deliberadamente do ringue
evitando uma raspagem, que o árbitro considere que ia ser
concretizada, ou quando o atleta sai do ringue evitando um
golpe que ainda não estava encaixado e desta forma não se
enquadra no artigo “e” de Desclassificação.
IV – PONTOS
1o - Pontos positivos
Pontos Cumulativos
Pontos Cumulativos são os pontos que são somados porque são
feitos em seguida um ao outro, como: raspagem e montada
seguidamente, será marcado 6 pontos, sendo primeiro 2 da raspagem e
em seguida 4 da montada; passagem de guarda por dentro das pernas e
montada em seguida, serão marcados 7 pontos, sendo primeiro 3 da
passagem de guarda e em seguida 4 da montada.
75
árbitro interromperá a luta e o atleta será punido novamente com dois
pontos para o adversário e a luta se reiniciará em pé, podendo ser
desclassificado na terceira advertência.
V – VANTAGENS
a. O que está por cima fará jus a esta vantagem se estiver em ofensiva,
tentando dominar a guarda de seu adversário (passar), para que o Árbitro
considere a vantagem o atleta que está por cima tem que chegar em
posições de quase passagem, obrigando o adversário a gastar grande
energia para repor a posição. Ex: (meia guarda, quase conseguir a
imobilização, conseguir emborcar e manter a posição por 3 segundos,
etc...).
b. O que está por baixo, fará jus a esta vantagem, se quase conseguir
raspar, não conseguindo consolidar a raspagem, mas colocando o
adversário em posição de perigo, também quando conseguir encaixar um
golpe que leve perigo de finalização ao adversário. Obs. Para que a
tentativa de raspagem possa valer como vantagem o atleta de baixo terá
que abrir a perna tentando ir para cima do adversário.
RESTRIÇÕES
76
físicos, interferindo parando a luta e dando vitória a quem aplicou o
golpe – que o fez tomar esta atitude.
A chave de cervical pelo risco que oferece, não vale para nenhuma
categoria (desclassificação imediata), com exceção para os
estrangulamentos nas categorias juvenis e adultos em todas as
faixas.
Atleta menor de idade no caso Juvenil, só será permito participar
do absoluto quando for acima do peso Médio.
Não será permitido uso de sapatilhas, protetores de orelhas nem
outros protetores que possam prejudicar o bom andamento das
lutas, bem como o uso de qualquer tipo de camisa por baixo do
kimono.
No caso do triângulo encaixado se o atleta ficar de pé retirando o oponente
do chão o árbitro deverá se colocar de modo a proteger a coluna cervical
do atleta que estiver aplicando o golpe, nas categorias de pré-mirim até
infanto-juvenil.
De 04 a 12 anos:
Bate Estaca.
Chave de Bíceps.
Mão de Vaca.
Triângulo Puxando a Cabeça.
Chave de Pé (todas as formas).
Chave de joelho, Leg-Lock
Cervical.
Mata Leão de frente
Ezequiel
Chave de Panturrilha
Omoplata
Gravata técnica de frente
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
De 13 a 15 anos:
Bate Estaca.
Chave de Bíceps.
Mão de Vaca.
Triângulo Puxando a Cabeça.
Chave de Pé (todas as formas).
Chave de joelho, Leg-Lock
Cervical.
Mata Leão de frente
Ezequiel.
Chave de Panturrilha
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
77
Bate estaca,
Leg lock
Cervical
Chave de bíceps
Chave de panturrilha
Mão de Vaca
Mata leão no pé
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
Mata leão no pé
Bate Estaca
Leg lock
Cervical
Chave de Bíceps
Chave de Panturrilha
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
Bate Estaca
Cervical
Kanibasami (tesoura)
Chave de calcanhar
HIGIENE
o b. As unhas dos pés e das mãos devem estar cortadas e curtas.
o c. Cabelos longos deverão ser presos de modo a não causar
incômodo ao outro competidor.
o d. O atleta não poderá pintar o cabelo com spray, caso isto aconteça e
o árbitro veja, será desclassificado.
KIMONO
78
o b. Cor preta, azul ou branca, não podendo ser misturado, nada: calça
azul e paletó branco, gola de uma cor e paletó de outra.
JUVENIL - 16 e 17 anos
MASTER - 30 a 35 anos
o SENIOR:
b) Vice-campeão – 3 pontos
80
SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA IBJJF
V. VERDE – 13 a 15 anos
X. VERMELHA E PRETA
XI. VERMELHA
2. Karatê
81
HISTÓRIA
KARA: vazio;
TE: mãos.
83
03- O karate apóia o caminho da razão.
04- Conheça-se a si próprio antes de julgar os outros.
05- A principio lapidar o espírito, depois a técnica.
06- Evitar o descontrole do equilíbrio mental.
07- A falha surge com a acomodação mental e física.
08- O karate não se limita apenas ao Dojo.
09- A essência do karate se descobre no decorrer da vida.
10- Dará frutos quando associado a vida cotidiana.
11- O karate é igual água quente: se não recebe calor constantemente ela
esfria.
12- Não pense em vencer, mas não pense em derrota.
13- Mude sua posição conforme o tipo de adversário.
14- A luta depende do bom motivo da teoria In e You.
15- Imagina que seus membros são espadas
16- Para o homem que sai do seu portão, existe milhões de adversários.
17- No princípio, seus movimentos são artificiais, mas com a evolução
tornam-se naturais.
18- A prática de fundamentos deve ser correta. Enquanto em uso torna-se
diferente.
19- Domínio do seu corpo na coordenação, na força, na velocidade e
elasticidade.
20- Estudar, criar e aperfeiçoar-se constantemente.
84
Figura 1: Linhas de Karate derivadas dos principais estilos de Okinawa.
(GONZALEZ, 1985: 19)
CARATÊ NO BRASIL
No Brasil, o caratê chegou com os imigrantes japoneses na década de 40.
Os treinos, hábito comum nas famílias que chegaram, foi aos poucos
sendo assimilado e desenvolvido, também, pelos ocidentais. Durante
muitos anos, a prática deste esporte se resumiu a apenas uma atividade
familiar. Com o passar do tempo, o grande número de adeptos
transformou isso em esporte.
Aqui, ainda há uma barreira cultural muito grande a ser quebrada, pois
essa atividade ainda não é considerada como outra qualquer no país.
Uma vez que essa sociedade classifica a arte como sendo apenas luta, e
isso está sempre ligado à violência, por esse motivo o caratê é, quase
que sempre, banido dos grandes círculos esportivos.
Por não ser popular, na hora de considerar por esse esporte ou por um
outro de maior penetração social e esportivo, o iniciante, futuro atleta, não
pensa duas vezes em deixar o caratê como última opção. Por outro lado,
graças a isso, é no caratê que se encontra um número muito maior de
atletas que realmente o praticam por gostar e não por esperar retorno
financeiro ou publicitário.
Devido à política do país, o esporte ficou vinculado muito tempo a uma
Federação Desportiva que não era diretamente ligada ao caratê. Isso
limitou muito a sua penetração na sociedade e a sua fixação como um
esporte comum.
Uma lei (a "lei Zico", criada quando o grande jogador de futebol Zico foi
Ministro dos Esportes) permitiu que a única federação oficial do país que
se conseguiu criar exclusivamente ao caratê fosse acompanhada de
federações paralelas. Estas novas federações, livres para agir, criaram
correntes que não são convergentes, dificultando também sua
penetração.
CARATÊ OLÍMPICO
85
A prática dessa arte marcial no mundo, hoje, é bastante acentuada
principalmente nos países maiores como Brasil, Estados Unidos, Canadá,
Espanha e como não podia deixar de ser, Japão, são os países onde há o
maior número de praticantes de pelo menos uma das linhas.
No Japão, por exemplo, caratê não é apenas um esporte, é uma filosofia
e uma necessidade de se manter corpo, mente e espírito saudáveis. Nos
Estados Unidos, os campeonatos são grandiosos eventos utilizados para
se obter lucro e divulgação publicitária, entre outros objetivos capitalistas.
Na Europa, também, o desconhecimento é bastante acentuado.
Com a disseminação do esporte no mundo todo, permitiu-se que se
criasse uma organização mundial ("WUKO"), com confederações em cada
país, organizando o esporte tomando força a ponto de se transformar num
esporte moderno.
Para isso, fez-se necessário que a prática do esporte fosse uma atividade
segura para seus praticantes, de forma que ao ser praticada, trouxesse
aos participantes desenvolvimentos físico e intelectual e não pudesse
causar riscos físicos.
Durante muitos anos essa tem sido a meta maior do esporte, mas a
maturidade demorou mais do que outros devido, principalmente, à prática
ser algo mais familiar do que de competição, praticamente no mundo
todo. O Judô, por exemplo, conseguiu atingir esta transformação muito
mais cedo e por esse motivo já participa de olimpíadas a vários anos.
Para ser um esporte olímpico, uma modalidade esportiva precisa primeiro
ser apresentada ao mundo em uma olimpíada. A modalidade será então
julgada para a decisão de sua aceitação ou não. Caso não consiga atingir
todos os requisitos para ser uma modalidade olímpica, deverá
permanecer pelo tempo de vinte anos se reorganizando. Isso aconteceu
com a arte marcial conhecida como Taekwendo, por exemplo.
O caratê está pronto para ser apresentado ao mundo. Nas Olimpíadas de
2000 em Sidney - Austrália, estará sendo apresentado ao mundo. Dois
atletas curitibanos estarão se juntando com atletas de outras cidades para
formar a equipe brasileira que participará nessa modalidade. O Brasil já
tem muita experiência de participações em campeonatos internacionais
realizados anteriormente entre as confederações mundiais, e pode
desempenhar, com nível extraordinário, o papel de apresentar o esporte e
de vir a tornar-se campeão, como já pudemos vivenciar com o Judô.
A organização do caratê, na olimpíada, dar-se-á da seguinte maneira: as
modalidades possíveis serão individuais e em equipe, masculino e
feminino, em todas as idades, de infantil a master.
Nas modalidades individuais, as competições objetivam o competidor com
o maior número de vitórias e é claro, nas equipes aquela que obtiver
também o maior número de vitórias. Tanto em uma como em outra
modalidade, após a divisão entre sexo, peso e idade, há subdivisões por
níveis de graduação. Um mesmo atleta poderá participar das modalidades
individuais e/ou em equipe.
O número de combinação de chaves acaba se tornando extenso,
principalmente se as chaves utilizarem o método de repescagem dupla,
isto é, quando o atleta estará fora da competição se ele perder duas
vezes.
Há, ainda, dois tipos básicos de competições no caratê: KATA e KUMITE.
Kata é um tipo de competição em que é exibido a base da arte marcial,
86
objetivando alcançar a melhor perfeição possível em uma seqüência de
golpes escolhida entre diversas seqüências padronizadas de competição.
No Kumite, acontece a competição em si.
Com relação aos diferente estilos, no caso de competições de grande
porte como as olimpíadas, não existe a divisão por estilo. Há um prévio
consenso na padronização das diferenças básicas.
2.1. Elementos Gerais
GOLPES
87
força de vontade para buscar cada vez mais a perfeição. Basicamente,
um movimento é composto da base, que é posição das pernas e a forma
de distribuir o peso do corpo sobre elas e um movimento dos braços, que
pode ser uma defesa, um ataque ou os dois combinados. Existe uma
infinidade de variações para cada tipo de posição ou movimento, estas
ilustrações são apenas um exemplo, não tendo a pretensão de transmitir
um conhecimento que só pode ser adquirido através de treinamento real.
88
Se uma pessoa se propõe a ensinar, deve primeiramente aprender
as metodologias de ensino e como aplicá-las conscientemente, pois estas
lhe serão de muita utilidade, e o ajudarão nas dificuldades que poderão
aparecer na primeira vez em que se encontrar diante de uma classe de
alunos. Gradualmente: a experiência, a aplicação de conhecimentos e a
imaginação farão com que o instrutor construa seus próprios métodos,
porém até que chegue a esse estágio, o que se segue pode ter utilidade.
Daremos uma rápida vista no processo de aprendizagem, pois dar
uma relação completa dos argumentos das diferentes escolas
psicológicas, as quais pretendem explicar o que é aprender, seria um
objetivo muito ambicioso. Por isso, será feita uma breve descrição das
duas principais escolas ou correntes, que por razão de utilidade são de
aplicação mais conveniente ao ensino do caratê e do movimento técnico,
sendo denominadas PERCEPÇÃO A POSTERIORI E REFLEXÃO.
A Percepção a Posteriori (Automatista) trata do tipo de
aprendizagem baseada no processo de prova e erro (errando se
aprende). Enquanto que, Reflexão (Gestalt) trata de aprendizagem por
meio da aplicação do conhecimento e da experiência a um problema
específico.
89
instrutor que demonstrou o movimento “global”, sendo que aqui o instrutor
deve ser um bom executante porque a imagem do movimento técnico vai
ficar gravada na memória do aluno.
Não importa que o resultado seja pobre quando se consegue fazer
“sentir” o movimento da técnica em maior ou menor grau. Partindo desse
ponto então o professor separa as partes que acha que podem ser
melhoradas e então retorna a colocá-las no movimento global, antes que
o global se perca de vista. O movimento global está presente na mente a
todo o momento, não se pode deixar que nenhuma “parte” concreta
assuma um papel dominante no desenvolvimento. Alem disso, deve-se
motivar cada pessoa que trata de realizar o global a sua própria maneira,
conforme o seu biótipo. Alem disso, a expressão da sua personalidade
(criatividade) se considera mais interessante que qualquer característica
imposta arbitrariamente por um instrutor.
Concluindo:
1. Para os alunos iniciantes é aconselhável o método Global-Parte-
Global (Reflexão).
2. Para os avançados é melhor o método Parte-Global (Percepção a
Posteriori).
A TÉCNICA
90
movimento, mas o seu golpe geralmente é lento e falho no tempo e
distância quando da aplicação prática.
O bom professor deve controlar os seus alunos e não permitir que
façam o que querem. Muitas vezes o aluno não entendeu e exagera
determinados exercícios pensando que assim aperfeiçoará a sua técnica,
mas isso pode lhe causar riscos de lesões e nenhum aproveitamento
técnico. Desta forma, deve-se ter cuidado com o entusiasmo do jovem.
Por exemplo: o que ocorre com esse tipo de aluno é o que ocorre com
quem se dedica ao levantamento de pesos. Ver o aumento da força e o
volume dos músculos é muito mais fácil e aparente e a motivação para
esse tipo de exercício é maior. Agora, perceber o aprimoramento de uma
técnica é mais difícil e é aqui que se deve ter muito cuidado.
O professor deve estudar e esforçar-se o máximo para que o aluno
não perca a motivação, encontrando sempre novos métodos e sistemas
de treinamento com a finalidade de melhorar a técnica.
MOTIVAÇÃO
91
Confederação de Caratê, todos podem se habilitar aos exames e ter um
julgamento justo visto os parâmetros de cada um, como: idade, sexo,
participação no desporto, etc. Sem dever favor algum às “organizações de
estilo”.
Atividades Propostas
92
VI UNIDADE JOGOS
1. JOGOS
93
como forma de incentivar o desenvolvimento humano por meio de
diferentes dimensões, que são:
O desenvolvimento da linguagem: onde a jogo é um canal de
comunicação de pensamentos e sentimentos.
O desenvolvimento moral: é um processo de construção de regras numa
relação de confiança e respeito.
O desenvolvimento cognitivo: dá acesso a um maior numero de
informações para que, de modo diferente, possam surgir novas situações.
O desenvolvimento afetivo: onde facilitem a expressão de seus afetos e
suas emoções.
O desenvolvimento físico-motor: explorando o corpo e o espaço a fim de
interagir no seu meio integralmente.
Partindo dessas dimensões, o jogo passa a ser ensinado em duas formas
e atitudes a serem tomadas:
1. Num jogar espontâneo, onde ele tem apenas o objetivo de
divertimento;
2. Num jogar dirigido, onde ele passa a ser proposto como fonte de
desafios, promovendo o desenvolvimento da aprendizagem.
Sendo assim, ao utilizarmos o jogo como uma atividade de
desenvolvimento humano, permitimos uma participação dessa forma de
aprendizagem, com o compromisso do buscar pedagógico, transformando
e contextualizando-o num exercício crítico e consciente do aprender.
Jogos Cooperativos
94
coloquem numa constante competição, gerando confronto, e em que
sejamos vistos como vitoriosos e considerados os melhores por tal
resultado.
Neste processo ou jogo da vida, precisamos resgatar e valorizar atitudes
e comportamentos mais humanos por meio de uma visão um pouco
diferente da que estamos acostumados a ver quando realizamos esse
jogo da vida, de maneira que possamos experimentar novas alternativas
que mostrem que é possível existir outros caminhos que possam ser
incorporados de maneira espontânea e autêntica com a devida
importância de sermos, essencialmente, o que somos e valorizarmos o
que fazemos.
95
Os Jogos Cooperativos surgiram com a constante valorização dada
ao individualismo e a competição das quais foram condicionadas e
aprendidas como única e melhor forma de caminho existente.
Sendo assim, existem duas definições que foram mal interpretadas
e divulgadas durante várias décadas que contribuíram para esse
caminho:
A primeira é de Charles Darwin, que fala da seleção natural, em
que as maiorias das pessoas dizem que o melhor está na sobrevivência
do mais forte e mais apto para vencer, afirmando, ainda, que, para a raça
humana, o valor mais alto de sobrevivência está na inteligência, no senso
moral e na cooperação social e não na competição.
Como podemos avaliar, várias pessoas utilizaram a palavra
sobrevivência como forma de promover sempre o melhor capacitado por
meio de uma competição, da qual somente um ganha e não na forma que
deveria ser, ou seja, de compartilhar o papel de cada um numa unidade
inter-relacionada.
A segunda é do francês Pierre de Coubertin (idealizador da nova
era olímpica), que diz que o mais importante não é vencer, mas tornar
parte; importante na vida não é triunfar, mas esforçar-se; o essencial não
é haver conquistado, mas haver lutado.
O esporte tem sua glorificação máxima com a chegada da
Olimpíada, cujo ideal é unificar a paz e a união entre todos os povos do
mundo. Como sabemos, porém, a cada ano que passa tornou-se uma
mera máquina de tecnologia, em que atletas são treinados para ganhar a
qualquer custo, mas esquecendo o símbolo que ela representa que é
universalizar culturas e raças para gerarem um momento de
confraternização pacífica, direcionando para a conquista com dignidade e
respeito.
Partindo dessas duas visões descritas, buscamos em Brotto (1997,
p.33) algumas definições sobre competição e cooperação:
COOPERAÇÃO: é um processo onde os objetivos são comuns e as
ações são benéficas para todos.
COMPETIÇÃO: é um processo onde os objetivos são comuns,
mutuamente exclusivos e as ações são benéficas somente para alguns.
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Neste sentido, podemos constatar que Cooperação e Competição
são processos distintos, porém, não muito distantes. As fronteiras entre
eles são tênues, permitindo um certo intercâmbio de características, de
maneira que podemos encontrar em algumas ocasiões uma competição
cooperativa e noutras uma cooperação competitiva.
Competição (inicia-se)
* Com a discriminação e a violência;
* Com o medo de arriscar e fracassar;
* Em fazer por obrigação;
* Pela repressão de sentimentos e emoções;
* Pelo egoísmo, individualismo e competição excessiva.
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Vale salientar que não são todas as pessoas no mundo que agem
dessa maneira. Pelo contrário, trabalham, integrando a cooperação e a
competição. O que acontece é que na maioria das vezes somos dirigidos
a pensar que a maneira de competir corretamente é aquela que
precisamos sempre vencer a qualquer custo. Partindo das diferenças
entre cooperar e competir, veremos a seguir alguns tipos de padrões de
atitudes de percepção/ação que vivenciamos no dia-a-dia:
Parceria e Desconfiança e
Relação Cada um na sua
confiança rivalidade
Solidão e Insegurança e
Sentimentos Alegria e satisfação
opressão frustração
Atividade proposta
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Conceito
Atividades Propostas
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sentir, com as mãos, o rosto do colega que está a sua frente. Ao final de
um tempo fixado pelo professor, o grupo que foi estudado pelos que
estavam com os olhos vendados, se movimenta fazendo com que os
alunos troquem de posições. Quando eles se posicionarem de novo, os
outros alunos retiraram as vendas e procurarão descobrir, tocando os
rostos de todos os seus colegas, qual era o que estava a sua frente,
ganharam o jogo.
Material: Lenços
Objetivo Geral: Memorização e Percepção
Material: Nenhum
Objetivo Geral: Coordenação, Percepção Auditiva.
Material: corda
Objetivo Geral: Equilíbrio, Força,Coordenação e Velocidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ALBUQUERQUE FILHO, J. A. et al. (1984): Manual de Ginástica
Olímpica, 1ª edição, Interamericana, Rio de Janeiro.
BORRMANN, G. (1978): Ginástica de Aparelhos. Sportverlag, Berlim,
1974. Tradução para o português, Estampa Ltda. Lisboa.
BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. (2005): Fundamentos de
Ginástica Artística e de Trampolins, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
DIECKERT, J. ; KOCH, K. (1981): Ginástica Olímpica, exercícios
progressivos e metódicos. Ed. Ao Livro Técnico S/A. Rio de Janeiro.
HAY, J. G. (1981): Biomecânica das Técnicas Desportivas, 2ª edição,
Interamericana, Rio de Janeiro.
LOPES, A. O. et. al ( 1989): Repensando a Didática, 3ª ed. Papirus,
Campinas, S. Paulo.
PÚBLIO, N. S. (1998): Evolução Histórica da Ginástica Olímpica, Phorte e
Editora, Guarulhos, S. Paulo.
ANTUNES, A. et al. Lições de dança,2. Rio de Janeiro: UniverCidade,
2000.
BARRETO, D. Dança:ensino, sentidos e possibilidades na escola.
Campinas: Autores Associados, 2004.
GONZAGA, L. Técnicas de dança de salão.Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
HORTA, C.F. de M. (org.). O grande livro do folclore. Belo Horizonte:
Leitura, 2000.
Ministério da Educação e Cultura – Secretaria de Educação Física e
Desportos. Atividade física para deficientes. Trad. Camille Simone
Bafutto. 1981.
ROSADAS, Sidney de Carvalho. Educação Física Especial para
Deficientes: Fundamentos da avaliação e aplicabilidade de programas
sensórios motores em deficientes. 3 ed . São Paulo/ Rios de Janeiro:
Livraria Atheneu, 1991.
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TESTE SUA CONDIÇÃO FÍSICA
Responda SIM ou NÃO às perguntas seguintes, para saber com está sua
condição física. Anote as respostas em seu caderno.
1. Após um período fé sono normal, você acorda indisposto? ( )
2. Você detesta fazer ginástica após se levantar? ( )
3. Ao fazer uma pequena caminhada, sente-se cansado? ( )
4. Quando faz exercícios físicos, sente dores no corpo no dia seguinte? ( )
5. Após subir uma escada com muitos degraus, sente-se muito fatigado?( )
6. Após grande atividade física, sente dores no abdome?
7. Durante o dia você se sente cansado e sem vontade de fazer nada?( )
8. Após uma corrida longa, sente tontura e náusea? ( )
9. Nas sua horas de folga, prefere dormir em vez de praticar uma atividade
física? ( )
10. Você detesta se movimentar constantemente? ( )
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