Você está na página 1de 6

Restaurações

externas de micropartículas para um excelente


polimento.
INDICAÇÕES DAS RESINAS
a n t e r i o r e s Dentes acometidos por cáries, fraturas, lesões
não cariosas, ou defeitos de forma
COMPOSIÇÃO DA RESINA Dentes que necessitem de modificação, com
diastemas ou mal posicionamento
MATRIZ ORGÂNICA: Dentes com alteração de cor que não puderem
monômeros resinosos de várias extensos. (Bis- ser clareados
GMA e Bis-GMA).
❖ Geram contração polimérica de 1,3 a 4% CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS
❖ A contração gera estresse na margem
que tende a romper a união gerando SOBRE AS PARTÍCULAS
infiltração e fendas marginais
MACROPARTICULADAS
CARGA ORGÂNICA ❖ Primeiras inventadas
❖ Pequenas partículas de vidro que ❖ Partículas de quartzo que dificultam a
proporcionam resistência ao material trituração
restaurador, além de reduzir o coeficiente ❖ Apresentam boa resistência a
de coeficiente de expansão linear compressão
❖ Diminui a quantidade de carga orgânica ❖ Alta taxa de rugosidade superficial
diminuindo a contração de ❖ Alto grau de desgaste e instabilidade de
polimerização cor
❖ Proporciona radiopacidade ❖ Contraindicada em margens gengivais
❖ Matriz resinosa se desgasta rápido e as
AGENTE DE UNIÃO: SILANO grandes partículas de carga são
❖ Proporciona adesão da carga a matriz removidas formando crateras
orgânica ❖ Encontrada na forma de duas pastas que
❖ Aumenta resistência da resina e resulta em porosidade durante a mistura
reduzindo a solubilidade e absorção de além de tempo de trabalho restrito
água ❖ Feita em incremento único e de baixo
CARACTERÍSTICAS DA RESINA custo

MÓDULO DE ELASTICIDADE MICROPARTICULADAS


❖ Modulo de elasticidade alto= resina ❖ Carga de sílica
rígida e difícil de aliviar as tensões ❖ Alta lisura de superfície, menos retenção
internas induzidas podendo causar de placa e manchamento
deformação da cúspide, fraturas e trincas ❖ Não permite grande quantidade de
❖ Baixo módulo de elasticidade = carga devido a maior área de superfície
acomodam melhor as tensões geradas ❖ Menos resistente
pela contração, mas podem se deformar ❖ Pode ocorrer quebra da interface entre
com grandes estresses mastigatórios as partículas
Em áreas de grande estresse mastigatório o módulo ❖ Aquelas que possuem apenas sílica não
de elasticidade deve ser superior ao do dente
são radiopacas e são menos resistentes a
compressão
SELEÇÃO DA RESINA
❖ Se contraem mais e são mais difíceis de
Classes V e III sem envolvimento lingual → posso
polimerizar
usar resina Microparticuladas
❖ São excelentes em locais onde um alto
Áreas de contato, guia de desoclusão e
polimento é necessário, como
envolvimento lingual → resinas hibridas,
restaurações próximas as margens
Microhibridas, nanohíbrida e nanoparticuladas
gengivais ou camada superficial das
puras.
faces vestibulares de dentes anteriores
Podemos associar uma porção interna de uma
resina mais resistente com uma camada mais
❖ Apresentam baixo módulo de DE BAIXA VISCOSIDADE
elasticidade acumulando menos tensões ❖ Também chamadas de fluídas ou flow
protegendo a interface adesiva ❖ Menor conteúdo de carga
❖ São mais translúcidas ❖ Menos resistência mecânica e ao
Quando maior o conteúdo de carga menor o desgaste
conteúdo de resina e a contração ❖ Maior contração de polimerização
devendo ser aplicada em finas camadas
HIBRIDA ❖ Indicadas para classe V, sob
❖ Entre as partículas maiores são colocadas restaurações em dentes posteriores por e
partículas menores e entre elas partículas em restaurações de cavidades
menores ainda. ultraconservadoras na superfície oclusal
❖ Oferece a vantagem da resina de dentes posteriores, como selante de
Microparticulada com a resistência da fossas e fissuras e para reparo de
macro. margens de restaurações preexistentes
❖ Adicionadas de partículas bário, vidro Convencionais
cerâmico possibilitam melhor lisura Uso universal
superficial, maior retenção do polimento As mais utilizadas pelos profissionais
e torna o material mais radiopaco. Compactáveis
❖ Indicadas para dentes anteriores e Idealizadas para dentes posteriores
posteriores Facilitar a obtenção do ponto de contato
❖ Não conseguem manter o polimento permitindo alguma movimentação da matriz
TRANSLUCIDEZ E OPALESCÊNCIA
MICROHIBRIDAS ❖ Objeto opaco: a luz incide e não é capaz
❖ Similar a hibrida porem as partículas de atravessa-lo
maiores tiveram seu tamanho reduzido Dentina é mais opaca do que o esmalte
possibilitando manter um alto nível de ❖ Objeto translucido: uma parte da luz que
carga, mas com melhora do polimento incide é transmitida através do objeto e
❖ Boa resistência outra parte é absorvida ou refletida.
❖ Indicada para dentes anteriores e Conseguindo ver através dele uma
posteriores imagem não nítida.
❖ Objeto transparente: permite a
NANOHIBRIDA passagem total da luz podemos ver
❖ O fabricante diminuiu a energia de perfeitamente através dele.
superfície da sílica aumentando a ❖ O esmalte é caracterizado por ter alta
viscosidade adicionando a resina translucidez devido a sua natureza
microhibrida conseguindo aumentar mineral e sua organização que tem baixo
ainda mais o conteúdo de carga índice de refração
❖ Maior espalhamento de luz aumentando ❖ O nível de translucidez diminui com o
o mascaramento da restauração aumento da espessura

PURAMENTE NANOMÉTRICA
❖ Apresentam nanopartículas de 20nm e
aglomerados dessas nanopartículas que
permitem maior conteúdo de carga que
proporcionam resistência ao material
❖ Possibilita uma lisura similar de uma
resina Microparticulada além de melhor
retenção de polimento e com melhor
lisura superficial ❖ Dentina é mais espessa e menos
❖ Indicadas para dentes anteriores e translucida na cervical, enquanto o
posteriores esmalte é mais translúcido e mais fino
❖ Boa resistência e polimento ❖ No terço incisal o esmalte é mais espesso
SOBRE A VISCOSIDADE e dentina espessa
AS RESINAS PODEM SER:
ALTA TRANSLUCIDEZ Mediata: elásticos ortodônticos que envolvem os
Resinas incisais indicadas para restaurar pontos de contato
margens incisais ❖ Lesões muito subgengivais colocar uma
cunha para proteger a gengiva durante
MÉDIA TRANSPARÊNCIA o preparo
❖ Resinas de esmalte indicadas para ❖ Remover somente o tecido cariado
restauração de esmalte dos dentes preservando o máximo de estrutura
também chamadas de resinas de corpo dental
❖ Brancos: não possuem pigmentos apenas ❖ Abertura: pd esférica
variação do valor(luminosidade), em ❖ Tecido cariado: broca esférica em baixa
alto, médio ou baixo valor. rotação ou curetas
o Alto valor reprodução de dentes ❖ Não realizar bisel
mais jovens ❖ Acesso lingual preservando a face
❖ Genéricos: possuem variações de vestibular
saturação e são identificadas pela escala ❖ Em acessos vestibulares fazer o mais
vita sendo esmaltes de cor conservador possível→ fazer bisel (PD 1111)
❖ Transparentes: resinas incisais T ❖ Fazer acesso vestibular quando ela já
transparente, TB azul, TO laranja e TY tiver sido atingida, destruída com lingual
para amarelo, usadas para reproduzir os integra ou com as duas afetadas
efeitos transparentes do esmalte ❖ Quando existirem dois preparos
adjacentes começar a abertura pela
BAIXA TRANSLUCIDEZ maior cavidade, na hora de restaurar
Resinas para dentina sendo chamadas de resinas começar pela menor cavidade
opacas ❖ Podemos isolar antes ou depois do
TÉCNICA RESTAURADORA preparo porem, sempre colocar cunha
na ameia gengival para melhorar o
MANOBRAS PRÉVIAS acesso
❖ Antissepsia da cavidade com bochecho ❖ Iniciar remoção do tecido sempre pelas
de clorexidina ou outro antisséptico paredes circundantes
❖ Exame radiográfico para verificar
profundidade da lesão e presença de
Bisel
alteração periapical ❖ Quando a cavidade for muito extensa e
❖ Caso a cavidade seja profunda e tenha a restauração for maior que o
duvida sobre a vitalidade pulpar remanescente deve-se fazer um Bissel
devemos fazer: maior em toda a margem
❖ Teste térmico → se for negativo far o teste ❖ Aumenta a área de superfície que
elétrico recebe condicionamento ácido
❖ Profilaxia com pedra pomes ou pasta ❖ Deve ser feito após aplicação da
profilática sem flúor proteção
❖ Tomada de cor e seleção da anestesia ❖ Ponta 1111 em 45º
❖ Checagem dos contatos oclusais ❖ Expõe o esmalte mais reativo removendo
❖ Lado vermelho voltado para o dente a camada aprismática melhorando o
preparado: protrusão e lateralidade condicionamento
❖ Lado preto voltado para o dente ❖ Sempre fazer na vestibular
preparado: oclusão central ❖ Quanto maior o Bissel mais provável a
PREPARO DENTAL obtenção da excelência de estética
❖ Nunca fazer o bisel em cemento
Em uma lesão proximal o acesso ideal é
estritamente proximal, podemos optar por ❖ Quando a lesão cavitada for circundada
separação dental: por mancha branca ou acastanhada
Imediata: separadores mecânicos com anestesia após estender o preparo para esta área
tópica da papila interdental. e após o apenas em esmalte com PD esférica
afastamento uma anestesia infiltrativa ou
troncular CONDICIONAMENTO ÁCIDO
❖ Umidade deve estar controlada
❖ Usar isolamento relativo preciso trocar os ❖ Caso seja separado o primer deve ser
roletes após o condicionamento aplicado por 20-30s seguido por jato
❖ Gel de ácido fosfórico 1mm além do de ar
cavossuperficial por 15s no esmalte e ❖ Requerem que a superfície esteja
depois mais 15s na dentina brilhante
❖ Acido fosfórico promove primeira ❖ Dupla aplicação do primer é capaz de
remoção não seletiva e depois se promover em condicionamento mais
aprofunda seletivamente formando sais efetivo
solúveis removidos na lavagem ❖ São ineficientes para esmalte intacto
❖ Ele aumenta a energia e área de ❖ Podemos aplicar condicionamento prévio
superfície facilitando a penetração dos só do esmalte e depois aplicar o
monômeros e formação de tags além de autocondicionantes
remover a Smear Layer
❖ Lavar abundantemente por 20s
começando pelos dentes adjacentes CLASSE V
❖ Secar a cavidade por técnica de
absorção deixando uma superfície
úmida-brilhante
❖ Falta de umidade colapsa as fibras da
dentina dificultando impregnação dos
monômeros formando bolhas e pontos ❖ Em classes V pode ser feito tratamento
de fragilidade expectante pois são biologicamente
❖ Secar os dentes adjacentes com jato de profundas
ar ❖ Para lesões não cariosas remover
❖ Se ocorrer contaminação por saliva ou primeiro o fator etiológico e depois
sangue após o condicionamento repetir restaurar fazendo apenas um bisel no
o processo por 10s lavar e secar cavo superficial em esmalte
❖ Usar clorexidina 2% por 10s inibe ❖ Se não houver cavitação tomar medidas
metaloproteinases aumentando a preventivas para reduzir ou paralisar a
durabilidade da adesão removendo lesão
❖ Lesões não cariosas pequenas podem
ADESIVO não precisar de restauração podendo
FRASCOS SEPARADOS ser dessensibilizadas se necessário
❖ Aplicar o primer seguido por jato de ar ❖ Se a lesão for fator retentor de placa ou
para formar fina película e evaporar o biofilme deves ser restaurada
solvente ❖ Se a lesão for larga e profunda deve
❖ Aplicar primer no esmalte não prejudica ser restaurada pois é risco pra polpa
adesão
❖ Pontos opacos: região não foi
impregnada, reaplicar
❖ Aplicar o adesivo seguido de jato de ar
e fotopolimerização por 10s
FRASCO ÚNICO ❖ Lesões muito extensas podem
❖ Aplicar da mesma forma seguida de jato comprometer o remanescente
de ar e fotopolimerização por 10s ❖ Lesões com dentina esclerótica podem
ser mais difíceis de condicionar por isso
Caso ocorra contaminação durante a podemos aumentar o tempo de
aplicação, lavar com spray condicionar condicionamento ou desgastar um pouco
novamente por 10s e aplicar o adesivo a dentina
O esmalte condicionado pode estar úmido ou ❖ Quando a resina toca o dente ele está
seco contaminada
Se ele estiver seco não preciso aplicar primer ❖ Manter a espátula limpa com gaze
SISTEMA AUTOCONDICIONANTES embebida em álcool podemos também
umedecer com adesivos sem solventes
❖ O foco central de luza deve ser afastado
❖ O croma da dentina (resina opaca) deve ❖ Em lesões com recessão gengival podem
variar de cervical para o terço incisal ser usadas resinas de cor semelhante a
❖ Usar resina de ótimo polimento como a gengiva para isso eu devo usar
Microparticulada que tb tem baixo isolamento relativo
módulo de elasticidade que a deixa
flexível
❖ Podem também ser usadas
nanoparticuladas, nanohíbrida, e micro-
hibridas
❖ Em cavidades de esmalte um incremento RESTAURANDO COM CIV
só já é suficiente ❖ Indicado para idosos com alto índice de
❖ Aplicar a mão livre batendo a espátula cárie
levemente ❖ Nenhum bisel é realizado
❖ Para o convencional devemos
condicionar com ácido poliacrílico 11,5%
por 30s só a dentina
❖ Para o modificado por resina fazer
aplicação do primer
❖ Para margens gengivais em cemento ❖ Inserir em um só incremento
devemos começar a inserir a resina em ❖ Usar matrizes cervicais para manter o
incrementos nos dois terços cervicais sem material em posição metálicas para o
entrar em contato com o esmalte convencional e transparentes para o
❖ A dentina opaca deve cobrir resinoso
parcialmente o bisel e depois recoberta
por resina translucida para esmalte
❖ O ultimo incremento deve ser feito uma
bolinha que será adaptada com pincel
evitando a criação de bolhas
❖ Remover os excessos grosseiros com
bisturi
❖ Sobre o convencional aplicar verniz ou
adesivo e depois um jato de ar
polimerizando em seguida
❖ Não tocar com os dedos uma camada
❖ Acabamento e polimento só devem ser
já polimerizada pois ela pode ser
feitos 24h depois se for o civ
removida
convencional
❖ Polimerizar cada incremento por 40s
❖ Podemos usar vaselina sólida para
❖ Evitar a união de mais de duas paredes
prevenir desidratação
cavitários e incrementos maiores que
2mm
❖ Não deixar o foto distante do dente mais CLASSE III
do que 1mm e a resina deve estar em
temperatura ambiente
❖ A camada superficial após ser
polimerizada deve ser coberta com gel
bloqueador de oxigênio polimerizada
❖ Fazer isolamento absoluto de canino a
novamente e depois lavada
canino sem grampo
❖ Verificar presença de excessos com a
❖ Em pacientes com pouca salivação
sonda e se houver eles serão removidos
podemos fazer só o relativo
com PD cônica de extremidade afilada ou
❖ Caso não tenha o adjacente, pode ser
lâmina de bisturi
feita a mão livre
❖ Fazer o polimento com discos de lixa, ou
❖ A matriz colocada antes do adesivo evita
discos de feltros com pasta para
fratura de esmalte socavado que pode
polimento
causar microinfiltração marginal,
❖ Pedir para o paciente atrasar ao máximo
o contato com substâncias corantes
remover os excessos de adesivo com jato Ângulo incisal
de ar e microbrush Vincar a dobra da tira para fazer o ângulo
❖ Proteger o dente adjacente com a fita incisal com a espátula de resina
teflon ou isotape
Porque usar matriz e cunha? ❖ Manter a lingual pressionada com o
Para confinar o material restaurador, indicador inserindo a resina para formar
auxiliar no isolamento, ajudar a obter o a camada lingual e em seguida a região
contorno correto, reduzir os excessos, proximal com a mesma resina
minimizar tempo de acabamento, e ❖ Após a finalização e remoção da matriz
promover leve separação dentária deve-se fazer uma polimerização
complementar na vestibular e lingual
Pode ser necessário contornar a tira Em caso de destruição dos dois ângulos
matriz podemos usar
❖ A tira deve estar no mínimo 1mm além Coroas de policarbonato
das margens gengivais e incisais ❖ Selecionar uma matriz de tamanho
❖ Para a entrada da matriz colocar a adequado e recortar para se
cunha antes, depois afrouxar e quando a encaixar no remanescente
matriz estiver na posição correta firmar a ❖ Aplicar a resina na matriz fazer uma
cunha novamente perfuração na extremidade e colocar
❖ Durante a restauração pressionar a tira no dente, remover os excessos e
matriz pela lingual com o indicador polimerizar (desvantagem: incremento
❖ Usar a técnica incremental com único)
instrumento de topo plano ou com ❖ Ou cortar a porção vestibular da
bolinha na ponta matriz e aplicar a resina
incrementalmente

❖ Fazer toda a lingual e porção central


com resina de dentina deixando espaço
vestibular para resina translúcida
❖ O último incremento deve ter ligeiro MATRIZ DE SILICONE
excesso e polimerizado sob a matriz ❖ Pode ser feito no enceramento ou na
própria boca usando silicone denso
❖ Envolver as faces lingual e vestibular
❖ Cortar com lâmina de bisturi a parte
vestibular
❖ Quando forem feitos preparos ❖ Encaixar a matriz no dente e colocar uma
adjacentes restaurar o menor primeiro, fina camada de resina de esmalte um
caso haja excessos remover com tira de pouco além do cavossuperficial e
lixa, lavar e condicionar novamente o polimerizar
reparo adjacente novamente ❖ Remover a matriz e aplicar um filete de
resina opaca na incisal fazendo o halo
opaco
CLASSE IV
❖ Fazer os mamelos com a mesma resina e
❖ Lesões de cárie ou traumatismo
entre as pontas aplicar resina translucida
❖ Usar resinas com boa resistência as
para fazer o halo translucido
tensões e com estética adequada
❖ Usar matriz de poliéster
❖ Colocar a cunha na maior ameia em
altura que não penetre a cavidade

Você também pode gostar