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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

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PROCEDIMENTO GERAL DE INSPEÇÃO PR - G - 362
REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE MMS NMP MB PP 27/06/11


ALTERADOS ITENS 2.0, 3.0, 5.0, 7.1.1 E
1 C PSC NMP MB PP 23/04/12
7.3
INCLUSÃO DE REQUISITOS NOS
2 C MMS NMP MB PP 15/10/12
PROJETOS DE FERROSOS,
CORREÇÃO DO NÚMERO VALE NA
3 C OMC VZB JP GJ 12/06/13
VERSÃO EM INGLÊS
ALTERADOS ITENS 6, 7.1, 7.2 E 7.3.
4 C HLL VZB JP GJ 09/07/14
INCLUÍDOS ITENS 8 E 9

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 ESCOPO 4
6.1 GERAL 4
6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO 5
6.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES - PIT 5
7.0 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO 6
7.1 INÍCIO DA FABRICAÇÃO 6
7.2 DURANTE A FABRICAÇÃO 9
7.3 INSPEÇÃO FINAL 10
7.4 RELATÓRIOS 11
8.0 DATA BOOK 11
9.0 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO NA OBRA 11

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer um procedimento geral para inspecionar bens fornecidos para Vale,


assegurando sua conformidade com os dados técnicos e instrumento contratual da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Este procedimento deve ser utilizado pelo inspetor da Vale durante as inspeções em
fornecedores e subfornecedores de materiais, equipamentos e serviços contratados pela
Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de


Empreendimentos
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
PE-Q-605 Relatório de Inspeção
PE-Q-607 Relatório de Não Conformidade
PE-Q-608 Relatório de Comprovação de Eventos
PE-Q-609 Certificado de Liberação
PR-E-261 Procedimento para Inspeção de Soldas
PR-E-270 Procedimento para Inspeção de Embalagem, Identificação,
Manuseio, Armazenamento, Preservação e Embarque
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
PR-E-275 Procedimento para Inspeção de Pintura e Galvanização
PR-G-225 Procedimento para Gestão de Almoxarifado de Obras
PR-G-363 Procedimento para Elaboração de Data Book

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

As normas e os códigos geralmente usados estão indicados na especificação ES-G-402.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

Este documento descreve o procedimento geral a ser adotado para a realização de inspeção
de equipamentos, materiais e serviços fornecidos para Vale, a fim de assegurar que são
fabricados com qualidade e desempenho em conformidade com as especificações técnicas
da Vale, e de acordo com normas, códigos, e desenhos que fazem parte dos documentos
contratuais da Vale.

6.1 GERAL

Antes do início das atividades de fabricação, fornecimento, execução de serviço e inspeção,


recomenda-se realizar uma reunião, chamada reunião de pré-inspeção - Pre-Inspection
Meeting (PIM); entre Vale, inspetor e fornecedor, na qual deverão ser discutidos, definidos e
esclarecidos os seguintes itens:

• Discussão do Plano de Inspeção e Teste (PIT), e sua aprovação pela Vale;


• Plano da qualidade;
• Verificação e discussão dos procedimentos, normas e padrões aplicáveis;
• Verificação dos requisitos técnicos e de qualidade dos documentos de
aquisição;
• Identificação dos subfornecedores;
• Atividades de inspeção a serem desenvolvidas no fornecedor e nos
subfornecedores;
• Aderência do sistema da qualidade do fornecedor aos níveis de inspeção
definidos na RT, e periodicidade de visitas do inspetor;
• Qualificação e certificação do pessoal no fornecedor e nos subfornecedores;
• Controle dos processos de fabricação.

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O inspetor deve trabalhar em conjunto com o diligenciador para o alinhamento dos itens,
informações e programação do fornecimento, além de possíveis validações de marcos
contratuais.

6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO

Toda inspeção deverá ser baseada nos seguintes documentos:

• EG, ET, FD, RT, PR da Vale;


• Ordem de compra ou Instrumento Contratual;
• Desenhos aprovados pela Vale;
• Plano da Qualidade aprovado pela Vale;
• PIT aprovado pela Vale.

No caso de conflito entre esses documentos, deverá ser adotado o documento que
prescrever maior rigor.

Todos os documentos, desenhos, normas, códigos e especificações deverão ser adotados


nas suas últimas revisões.

Documentos alternativos deverão ser submetidos à aprovação da Vale antes de iniciar a


fabricação, fornecimento ou execução do serviço.

Antes do início da fabricação ou montagem, o inspetor deverá certificar-se que todos os


desenhos ou outros referentes ao fornecimento, estão aprovados e disponibilizados para as
áreas de produção e qualidade do fornecedor e seus subfornecedores.

6.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES - PIT

O fornecedor deverá elaborar um PIT, chamado também de roteiro de inspeção, em


conformidade com o PR-E-271 e submetê-lo à aprovação da Vale. O inspetor da Vale
deverá confirmar ou sugerir pontos de inspeções adicionais, revisões etc. ao PIT.

O PIT deverá definir entre outros pontos:

• Ensaios a serem realizados durante a fabricação, para cada material,


componente ou equipamento, e seu porcentual;
• Normas e códigos a serem utilizadas em cada ensaio;
• Critérios de aceitação adicionais, caso sejam requisitados pela Vale;
• Documentos, certificados e relatórios a serem emitidos pelo fornecedor, e
apresentados para análise e aprovação do inspetor da Vale;

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• Pontos de inspeção previstos durante a fabricação, fornecimento ou


execução de serviço que devem ser convocados com antecedência pelo
fornecedor, sendo:
- WP – Pontos de Testemunho - Witness Points
 Pontos de inspeção com testemunho da Vale ou da empresa de
Inspeção e Diligenciamento – I&D. O fornecedor é obrigado a
convocar a inspeção Vale. No entanto, a presença do inspetor é
opcional dependendo de decisão da Vale. No caso de
impossibilidade declarada da presença do inspetor durante a
inspeção, o fornecedor poderá, se formalmente aprovado pela
Vale, realizar as inspeções previstas, documentá-las e dar
sequência ao processo;
- HP – Pontos de parada ou pontos de espera - Hold Points
 Pontos de espera são definidos como marcos críticos na
fabricação e inspeção do fornecimento e ou execução do serviço
em questão. O fornecedor não poderá realizar os ensaios e
inspeções previstas ou dar sequência na fabricação ou execução
sem a presença do inspetor Vale. No caso de impossibilidade
declarada da presença do inspetor durante a inspeção, o
fornecedor não poderá dar continuidade ao processo, e deverá
convocar o inspetor para uma nova data de inspeção. Caso seja
autorizado formalmente pela Vale, o fornecedor poderá prosseguir
com a inspeção prevista, documentá-la e dar sequência ao
processo.

7.0 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

Este procedimento de inspeção é dividido em três estágios, com atividades diferentes,


conforme segue:

• Início da fabricação;
• Durante a fabricação;
• Inspeção final.

7.1 INÍCIO DA FABRICAÇÃO

7.1.1 Verificação da documentação

O inspetor deverá:

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• Verificar se os certificados de materiais a serem utilizados na fabricação


obedecem às especificações e os documentos contratuais da Vale. Caso o
fornecedor utilizar um material não especificado ou equivalente ao
especificado, a Vale deve ser consultada para aprovação, caso contrário, o
material deverá ser rejeitado;
• Analisar certificados de usina e/ou certificados de testes conduzidos pelo
fornecedor, verificando os seguintes aspectos:
- Propriedades físicas e químicas: resistência à tração, limite elástico,
alongamento e qualquer outro requisito adicional, tais como teste de
impacto, teste de dureza, ensaio por ultrassom, etc.;
- Indicação de rastreabilidade no certificado de cada material (chapa,
tubo, etc.) de acordo com os códigos do fornecedor, que devem
também estar marcados no material correspondente.
• Quando aplicável ao recebimento de materiais, analisar os certificados e
gráficos de tratamento térmico (TT), quando chapas, estruturas ou peças
recebidas forem submetidas ao TT, confrontando os seguintes parâmetros
com as normas contratuais:
- Temperatura inicial do TT;
- Taxa de aquecimento;
- Temperatura do patamar;
- Tempo de permanência no patamar;
- Taxa de resfriamento;
- Temperatura final do TT.
• Verificar o procedimento de rastreabilidade;
• Verificar o procedimento de preservação do fornecedor e verificar se no
manual do equipamento ou material encontram-se as instruções para
preservação;
• Verificar o (PIT), e verificar a condição de aprovação pela Vale;
• Verificar os procedimentos de Ensaios Não Destrutivos (END), procedimento
de controle dimensional, procedimentos de teste hidrostático ou pneumático,
procedimentos de ensaios elétricos e de instrumentação e procedimento de
jateamento e pintura, e se esses documentos foram aprovados pela Vale;
• Verificar as qualificações de pessoal e suas aprovações pela Vale, para as
atividades de END indicadas acima;
• Verificar os documentos de soldagem: Especificação de Procedimento de
Soldagem (EPS), Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem
(RQPS) e Registros de Qualificação de Soldadores (RQS);

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• Verificar os certificados de origem dos consumíveis: eletrodos, varetas,


fluxos e gases;
• Verificar os certificados de calibração de todos os instrumentos e/ou
equipamentos utilizados durante a fabricação;
• Verificar o procedimento de embalagem, identificação, manuseio,
armazenamento, preservação e transporte bem como sua aprovação pela
Vale.

7.1.2 Inspeção primária e de recebimento

O inspetor deverá realizar as seguintes inspeções primárias:

• Controles visuais e dimensionais de matéria prima e componentes recebidos


pelo fornecedor ou subfornecedor para a fabricação do objeto do contrato,
verificando a sua origem, identificação e marcações. Para componentes em
série, em grandes quantidades, tais como parafusos e porcas, e quando a
inspeção é realizada nas dependências do fornecedor, devem ser utilizados
métodos de amostragem aprovados pela Vale;
• Controle visual de marcações de rastreabilidade nos materiais comparando-
as com os certificados analisados;
• Condições de armazenamento de:
- Chapas e sua identificação por código, de cores ou outro, e sua
separação por projeto / cliente;
- Componentes como motores, redutores, painéis elétricos e materiais
como solventes, tintas, lubrificantes e outros que necessitam de
condições especiais de armazenamento, como ventilação ou
aquecimento, e sua devida identificação através de desenho, projeto ou
aplicação;
- Consumíveis de soldagem e suas condições de armazenamento
corretas, especialmente para eletrodos de baixo hidrogênio que
necessitam de estufas com temperatura e umidade controladas.
• Acompanhar e testemunhar as inspeções de matéria prima ou outros
recebimentos realizados pelo fornecedor nos subfornecedores, quando
previstos no PIT;
• Assegurar que a rastreabilidade do material seja mantida durante as
diferentes fases de fabricação, através da transferência de marcação dos
códigos de rastreabilidade de produtos originais para os produtos cortados,
ou por meio de outras marcas confiáveis e indeléveis estabelecidas pelo
fornecedor;

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• Controles visuais e dimensionais de matéria-prima e componentes nos


subfornecedores, quando estabelecido no PIT;
• Liberar os materiais para o início da fabricação.

7.2 DURANTE A FABRICAÇÃO

O inspetor deverá:

• Verificar traçagem e corte dos materiais em intervalos adequados;


• Verificar a rastreabilidade de materiais nos diferentes estágios de fabricação,
por meio do uso de estampagem ou outros meios visíveis e indeléveis de
marcação;
• Monitorar o índice de reparo de soldas, a fim de solicitar ao fornecedor a
tomada de medidas, se houver soldador mostrando um índice de reparo
elevado.
• Realizar controle visual e dimensional de soldas, para assegurar que estão
livres de porosidades, mordeduras, geometria irregular, tal como excesso de
concavidade ou convexidade, falta de fusão, etc., e que estão
dimensionalmente de acordo com os desenhos aprovados em sua última
revisão. Controle dimensional de soldas consiste na medição de pernas e
tamanho (garganta) de soldas em filete e reforço de solda interno/externo, e
largura de soldas em chanfro;
• Verificar a distância entre soldas e assegurar que não são menores do que
especificado;
• Verificar o comprimento e espaçamento de soldas intermitentes em
comparação com os desenhos aprovados;
• Utilizar o PR-E-261 para a realização da inspeção de soldagem;
• Acompanhar testes de produção e certificar-se de que estão sendo
realizados de acordo com procedimentos aprovados e por pessoal
qualificado. Esses testes estão relacionados abaixo, porem não se limitam a
eles:
- Testes destrutivos e não destrutivos;
- Pré-montagens;
- Testes de balanceamento estático e dinâmico;
- Testes elétricos e de instrumentação;
- Testes de rotina e tipo;
- Testes funcionais;
- Testes de desempenho.

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• Verificar as condições dos instrumentos de medição e controle, e seu estado


de calibração. Todos os instrumentos devem ter uma etiqueta indicando o
código do instrumento e a data de validade da calibração;
• Realizar controle visual e dimensional de peças ou estruturas fabricadas,
utilizando desenhos aprovados em sua última revisão. Em casos especiais,
e quando aprovado pela Vale, o inspetor poderá realizar controles
dimensionais com um desenho aprovado com comentários, desde que a
peça ou estrutura fabricada atenda aos comentários da Vale.
• Verificar a qualidade da preparação da superfície para pintura ou
galvanização (por meio de processo químico ou jateamento). Devem ser
utilizadas os padrões de qualidade de superfícies estabelecidos na Society
for Protective Coatings (SSPC), considerando que a rugosidade mínima da
superfície aceita pela Vale é de SA 2½ para superfícies jateadas. Além da
inspeção visual, o inspetor deve medir a rugosidade da superfície e
compará-la com o especificado;
• Verificar e assinar todos os relatórios do fornecedor e subfornecedor,
testemunhado ou não, e indicar se foi aprovado ou rejeitado. Esses
relatórios devem ser emitidos pelo fornecedor assim que os mesmos forem
realizados e, incluem, sem a eles se limitar, os seguintes itens:
- Controles visuais e dimensionais;
- Ensaios destrutivos e não destrutivos;
- Certificados de tratamento térmico;
- Relatórios de pré-montagem;
- Relatórios de pintura e galvanização;
- Relatórios de testes elétricos e de instrumentação;
- Relatórios dos testes de rotina e tipo;
- Certificados de materiais ou equipamentos à prova de explosão, que
devem ser operados em áreas classificadas;
- Testes funcionais com curvas, temperaturas, índice de vibração, etc.;
- Testes de desempenho.
• Verificar se o data book esta sendo elaborado à medida que avança a
produção.

7.3 INSPEÇÃO FINAL

O inspetor deverá:

• Executar a inspeção visual e dimensional;

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• Inspecionar a pintura ou galvanização de acordo com o procedimento


PR-E-275;
• Verificar a embalagem, identificação, manuseio, armazenamento e
preservação de peças e estruturas de acordo com a EG-G-401 e PR-E-270;
• Verificar o Data Book;
• Após todos os controles e testes especificados serem aprovados pelo
inspetor, e o Data Book ser carimbado e assinado como aprovado, então, o
inspetor deve emitir o Certificado de Liberação.

7.4 RELATÓRIOS

Durante o andamento e ao final da fabricação, o inspetor deve emitir os seguintes relatórios:

• Relatórios de inspeção, conforme PE-Q-605;


• Relatórios de não conformidade, conforme PE-Q-607;
• Relatórios de Comprovação de Evento, conforme PE-Q-608;
• Certificados de liberação, conforme PE-Q-609.

Estes relatórios deverão compor o Data Book do equipamento.

8.0 DATA BOOK

O Data Book deverá ser preparado e compilado pelo fornecedor simultaneamente com o
progresso da fabricação e ou montagem, e deverá ser verificado pelo inspetor a intervalos
adequados. Deverá incluir, dentre outros, todos os certificados de materiais, todos os
documentos de soldagem e relatórios de soldagem, e todos os relatórios de teste e controle
(END, Dimensional, etc.), conforme indicado no PR-G-363.

9.0 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO NA OBRA

Ao receber de fornecedores externos, equipamentos, materiais, estruturas metálicas em


geral e outros componentes na obra, o inspetor deverá realizar os seguintes controles no
recebimento:

• Verificação visual quanto a avarias de transporte;


• Verificação quantitativa em relação à Ordem de Compra ou elemento
contratual;
• Verificação dos documentos técnicos que acompanham os materiais;

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• Verificar identificação, marcação e embalagem, em conformidade com os


documentos técnicos;
• Verificar o Data Book;
• Atender aos requisitos do PR-G-225.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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