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O presente Caderno de Meio Ambiente trata de questões referentes aos assuntos da área
ambiental da Malha Paulista, compreendendo a linha tronco e ramais (ativos e inativos).
O presente Caderno tem como objetivo apresentar o estado atual das obrigações
ambientais referentes à Malha Paulista e a definição de responsabilidades por estas obrigações
após a assinatura do Termo Aditivo ao Contrato, visando à prorrogação antecipada do contrato
de concessão ferroviária da Malha Paulista, após a incorporação das contribuições provenientes
da Audiência Pública nº 010/2016.
Por meio da Comissão de Servidores constituída para este fim, esse primeiro Plano de
Negócios foi analisado pela ANTT, tendo sido redigidos os correspondentes Cadernos de análise
de acordo com os temas que fazem parte do plano. Quando necessário, foram solicitadas
complementações ou esclarecimentos à Concessionária, os quais foram considerados se
respondidos tempestivamente por meio dos canais oficiais.
5.1 Do objeto
5.2 Da metodologia
Horário: 14 h às 18 h
Horário: 14 h às 18 h
Local: Auditório Eliseu Resende do Edifício Sede da ANTT – SCES, lote 10, trecho
03, Projeto Orla, Brasília-DF
As sessões presenciais da Audiência Pública foram conduzidas por uma Mesa Diretora,
composta pelos seguintes membros: Presidente, Secretário, representante da Ouvidoria, da
Nessa etapa de triagem, de modo a melhor direcionar a resposta da área técnica, cada
contribuição foi classificada conforme o assunto, com a seguinte subdivisão: estudo de demanda;
econômico; engenharia; jurídico. Em alguns casos, a contribuição foi classificada em mais de um
núcleo.
Durante a fase de análise, visando harmonizar as respostas, foi necessária interação entre
as áreas técnicas da SUFER.
Das 436 contribuições, 31 foram aceitas, 88 parcialmente aceitas, 212 rejeitadas e 105
não estão associadas ao escopo da audiência.
A contribuição foi aceita, de forma que o tema não será tratado no presente Caderno.
A obtenção das licenças e autorizações necessárias para a execução das obras na linha
tronco será de responsabilidade exclusiva da concessionária, bem como o cumprimento do
cronograma pactuado com a ANTT, não sendo possível a repactuação de prazos por ausência da
licença ambiental necessária.
Conforme se depreende da
Tabela 2, todos os trechos a serem reativados já deveriam ter tido suas obras concluídas,
no entanto, nenhum deles teve as obras sequer iniciadas, por ausência de licença ambiental.
O trecho Bauru – Tupã está incluído na Licença de Operação n° 1180/2013, que está
válida e permitiria as obras necessárias; porém devido a existência da Terra Indígena Araraibá
no local, a Fundação Nacional do Índio - FUNAI suspendeu o início das obras até a finalização
de tratativas entre a Concessionária e a Fundação.
Para o trecho Pradópolis – Colômbia, foi emitido pelo IBAMA o Parecer Técnico nº
069/2018/COTRA/GCLIN/DILIC, em 21/05/2018, concluindo que “restam pendências à
emissão de LI, ASV e ABIO para as obras de “Reativação do Trecho Ferroviário Pradópolis
Colômbia, sob responsabilidade da Rumo Malha Paulista S.A.", pois a documentação
complementar protocolada pela empresa não se mostrou suficiente e adequada para sanar as
pendências anteriormente identificadas por este Instituto.”
O trecho Tupã - Panorama ainda não foi licenciado pelo órgão ambiental. A
concessionária obteve, em 30/05/2018, anuência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional - IPHAN para emissão das licenças ambientais pleiteadas.
Dessa forma, resta claro que as obrigações decorrentes das Deliberações nº 124/2011 e
079/2013 deverão ser acompanhadas no âmbito do Termo Aditivo do Contrato a ser assinado e
que a concessionária deverá envidar todos os esforços necessários para a emissão das licenças
ambientais referentes aos ramais em tempo hábil.
Para os trechos que serão devolvidos, a concessionária será responsável exclusiva pelo
cumprimento da condicionante 2.17 da Licença de Operação nº 1180/2013, a saber:
Através da mencionada Nota Técnica, o MTPA apresentou a tabela abaixo, com a ordem
de priorização dos investimentos.
A obtenção das licenças e autorizações necessárias para a execução das obras será de
responsabilidade exclusiva da concessionária, bem como o cumprimento do cronograma
A Nota Técnica Conjunta nº 01 esclarece também que “deve ser dada adequada
destinação à linha férrea que deixará de ser operacional, caso a variante e os contornos
ferroviários sugeridos sejam executados.”