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CORREDOR COMPLEMENTAR

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA


LINHA DO OESTE – TROÇO MIRA SINTRA / MELEÇAS –
CALDAS DA RAINHA, ENTRE OS KM 20+320 E 107+740

PF06 - LINHA DO OESTE

PROJETO DE EXECUÇÃO

Volume 00 – Projeto Geral

Tomo 0.4 – RECAPE

Resumo Não Técnico

PF06.PE.V00.T0.4_REC_RNT
Nº SAP 10003525539-323
Versão 01 OUTUBRO/2018
Controlo de Assinaturas

Realizado Revisto Aprovado Diretor Projeto

Sofia Diogo Maria João Brito Mário Olivença

2018-10-31 2018-10-31 2018-10-31

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Não necessita de assinatura se aprovado eletronicamente

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Data 2018-10-31

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00 Outubro 2018 Vários Edição inicial ---------------------------------

01 Outubro 2018 Vários Edição Final Revisão Geral

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CORREDOR COMPLEMENTAR

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE – TROÇO MIRA


SINTRA / MELEÇAS – CALDAS DA RAINHA, ENTRE OS KM 20+320 E 107+740
PF06 – LINHA DO OESTE

ÍNDICE

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO................................................................................. 1
2. IDENTIFICAÇÃO DO P ROP ONENTE E DA ENTIDADE LICENCIADORA .............. 1
3. ANTECEDENTES ........................................................................................................ 1
4. LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................ 2
5. OBJETIVO E DESCRIÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO .................................... 3
5.1. Objetivos e Justificação do Projeto ......................................................................... 3
5.2. Descrição do Projeto.................................................................................................. 4
6. VERIFICAÇÃO S UMÁRIA DO CUMP RIMENTO DAS CONDICIONANTES ,
MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO, COMP ENS AÇÃO E P OTENCIAÇÃO, BEM COMO
DOS P LANOS DE MONITORIZAÇÃO ES TABELECIDOS NA DIA ........................ 10
7. CONCLUS ÕES .......................................................................................................... 18

ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1– Principais intervenções no troço da Linha do Oeste a modernizar .............................. 7
Quadro 2 - Demostração do cumprimento dos principais aspetos definidos na DIA ................... 11
Quadro 3 – Principais Medidas de Minimização ........................................................................... 14
Quadro 4– Planos de Monitorização.............................................................................................. 17

ANEXOS
Esboço Corográfico

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT) do Relatório de Conformidade


Ambiental com o Projeto de Execução (RECAPE) do projeto de Modernização da Linha do
Oeste – Troço Mira Sintra-Meleças – Caldas da Rainha, entre os km 20+320 e 107+740,
adiante designado por projeto de Modernização da Linha do Oeste, que se encontra em fase de
Projeto de Execução.

O projeto de Modernização da Linha do Oeste por conceber um aumento de número de vias


superior a 5km e simultaneamente incluir uma modernização de vias que extravasa o domínio
ferroviário preexistente, fica sujeito ao processo de Avaliação de Impacte Ambiental, ao abrigo do
Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro.

O RNT visa dar a conhecer ao público interessado os aspetos mais relevantes do projeto e os
efeitos no ambiente, decorrentes da sua implementação, numa linguagem acessível à generalidade
dos potenciais interessados, de modo a que estes possam participar na designada “Consulta
Pública” do RECAPE.

2. IDENTIFICAÇÃO DO P ROP ONENTE E DA ENTIDADE LICENCIADORA

O projeto em apreciação é da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.),


que assume a qualidade de Proponente.

O RECAPE foi elaborado pelo Consórcio GIBB/Quadrante/Prospetiva (CGQP), pela mesma


equipa técnica que elaborou o respetivo EIA, no período compreendido entre agosto de 2018 e
outubro de 2018.

A Autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), ou seja, a entidade que autoriza a


implementação do projeto do ponto de vista ambiental, é a Agência Portuguesa do Ambiente
(APA).

A entidade licenciadora do projeto, ou seja, a entidade que autoriza a implementação do projeto


do ponto de vista técnico, é a IP, S.A, conforme Decreto-Lei n.º 91/2015, de 29 de maio.

3. ANTECEDENTES

Uma vez definida a necessidade de sujeição do projeto de modernização a Avaliação de Impacte


Ambiental, foi elaborado o Estudo de Impacte Ambiental em fase de Estudo Prévio, tendo este sido
carregado no módulo Licenciamento Único de Ambiente (LUA) na Plataforma SILiAmb a 25 de
setembro de 2017.

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Seguiu-se a Consulta Pública, que decorreu durante 30 dias úteis, entre 14 de fevereiro e 27 de
março de 2018.

A 29 de maio de 2018 foi emitido o Título Único Ambiental (TUA) com parecer favorável
condicionado ao cumprimento das condições constantes da Declaração de Impacte Ambiental
(DIA) anexa ao TUA.

O RECAPE foi elaborado para dar resposta ao estipulado na DIA favorável, dando cumprimento às
condicionantes ao projeto de execução, aos elementos adicionais a apresentar, às medidas de
minimização, aos planos de monitorização e à análise das questões levantadas em sede de
consulta pública, no âmbito do procedimento de AIA, conforme apresentado no Capítulo 6 do
presente documento.

4. LOCALIZAÇÃO

O projeto objeto de estudo atravessa, de sul para norte, os concelhos de Sintra, Mafra, Sobral de
Monte Agraço, Torres Vedras, Cadaval, no distrito de Lisboa, e os concelhos de Bombarral, Óbidos
e Caldas da Rainha, no distrito de Leiria. Em termos regionais, estes concelhos integram as NUT III
Área Metropolitana de Lisboa e Oeste e as NUT II Área Metropolitana de Lisboa e Centro,
respetivamente.

Na figura que se segue é possível identificar o enquadramento administrativo da área em estudo,


em termos de concelhos e freguesias abrangidos.

Em anexo, o Desenho do esboço corográfico do projeto apresenta também a delimitação dos


limites administrativos, designadamente os concelhos e as respetivas freguesias.

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União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório
União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto Caldas da Rainha

União de Freguesias de Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa Óbidos


Gaeiras

União de Freguesias de Bombarral e Vale Covo


Carvalhal Bombarral
Roliça

Cadaval
União de Freguesias de Cadaval e Pêro Moniz

Ramalhal
União de Freguesias de Dois Portos e Runa Torres Vedras
União de Freguesias de Santa Maria, São Pedro e Matacães
União de Freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça

Sapataria
Santo Quintino
Sobral de Monte Agraço Sobral Mte Agraço
Mafra
União de Freguesias de Igreja Nova e Cheleiros
União de Freguesias de Malveira e São Miguel de Alcainça
União de Freguesias de Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés
Milharado
União de Freguesias de Enxara do Bispo, Gradil e Vila Franca do Rosário

Rio de Mouro
Algueirão-Mem Martins Sintra
União de Freguesias de Queluz e Belas
União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar

Figura 1 – Enquadramento administrativo do projeto em estudo

5. OBJETIVO E DESCRIÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO

5.1. OBJETIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO

O projeto de Modernização da Linha do Oeste tem como principal objetivo a eletrificação do Linha
do Oeste e a duplicação de dois troços, com 9,750 km e 6,244 km, permitindo tornar mais
competitivo o serviço ferroviário, com melhores condições de segurança e de exploração no troço
compreendido entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha, e simultaneamente o reforço do
crescimento da quota de mercado deste modo de transporte.

Considera-se que este projeto de eletrificação da Linha do Oeste irá contribuir para a concretização
dos seguintes objetivos específicos:
• Permitir ajustes nos horários para ir ao encontro das necessidades atuais dos clientes;
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• Tornar os tempos de percurso mais competitivos;
• Atualizar o material circulante (frota de comboios) em termos de características técnicas,
permitindo a redução dos tempos de percurso e o aumento dos níveis de conforto;
• Reforçar as condições de segurança da circulação ferroviária;
• Diminuir os custos imputados à exploração;
• Melhorar e harmonizar as condições de exploração;
• Otimizar a capacidade utilizável;
• Reduzir as emissões de CO2 e os níveis de ruído;
• Reduzir os custos energéticos.

De modo geral, o projeto em estudo potenciará o reforço da competitividade do setor ferroviário ao


nível metropolitano e regional, através da melhoria das condições de mobilidade de pessoas na
região do Oeste. Este projeto contribuirá ainda para a melhoria do atual sistema de exploração,
através do aumento das velocidades comerciais e do aumento de capacidade da infraestrutura.

5.2. DESCRIÇÃO DO PROJETO

A Linha do Oeste desenvolve-se ao longo de


cerca de 200km entre Agualva-Cacém
(km17+343 – Linha de Sintra) e a Figueira da Foz
(km215+185). Trata-se de uma linha em via única
não eletrificada que inclui um total de 23 estações
e 28 apeadeiros.

A intervenção prevista, nesta fase, incide entre a


estação de Mira Sintra – Meleças (km20+230) e
Caldas da Rainha (km107+740) – numa
extensão aproximada de 87,5km (ver Figura 2),
que compreende atualmente um total de 11
estações, 12 apeadeiros, 4 túneis, 12 pontes, 4
pontões, 2 viadutos, 24 passagens superiores
rodoviárias, 2 passagens superiores pedonais, 16 Figura 2 – Inserção
do Troço Mira Sintra
passagens inferiores e cerca de 300 passagens / Meleças – Caldas
da Rainha na Linha
hidráulicas. do Oeste

A Modernização do troço da Linha do Oeste em


estudo tem como principais intervenções a eletrificação da linha, a duplicação em dois troços
específicos (designadas de Desvio Ativo 1 e Desvio Ativo 2), a retificação de algumas curvas e a

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criação de uma variante ao traçado atual, na zona a sul do Outeiro (designada de variante do
Outeiro), de modo a permitir maiores velocidades de circulação.

A intervenção prevista foi projetada de forma a limitar a área de ocupação do projeto ao Domínio
Público Ferroviário (DPF), evitando a interferência com estruturas existentes. No entanto verificou-
se em alguns locais, que a largura do canal ferroviário existente não é suficiente para a duplicação
da via ou para a criação de ripagens ou variantes ao traçado, sendo necessário intervir fora desse
limite.

A solução de projeto apresentada pretende otimizar o espaço existente, evitando expropriações


principalmente de habitações e outras afetações. Neste sentido, o projeto contempla a colocação
de muros em locais específicos, permitindo a manutenção de algumas estruturas existentes como
casas, anexos e também de infraestruturas como estradas e caminhos existentes.

As intervenções previstas no projeto, nomeadamente a duplicação da via, irão interferir com


algumas linhas de água existentes que terão de ser desviadas, mantendo-se e/ou melhorando os
princípios de funcionamento que se verificam na rede hidrográfica atual. Do mesmo modo, algumas
Passagens Hidráulicas (PH) existentes terão de ser prolongadas e outras substituídas, melhorando
o escoamento existente.

A implantação do projeto irá interferir com vários tipos de redes de serviços existentes em áreas
localizadas nos concelhos de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Mafra, Óbidos, Sintra, Sobral
de Monte Agraço e Torres Vedras. Estas redes correspondem a diferentes tipologias de
infraestruturas, nomeadamente, condutas de abastecimento de água, coletores de esgoto, linhas
elétricas de alta, média e baixa tensão, condutas de gás, gasoduto e linhas aéreas e subterrâneas
de telecomunicações, que uma vez intersetadas pelo projeto serão repostas em articulação com as
correspondentes concessionárias.

As Estações e Apeadeiros serão também alvo de intervenção, mas apenas ao nível dos cais de
passageiros, que serão mais altos e mais compridos, não se intervindo nos edifícios existentes.
Está também prevista a requalificação em termos de abrigos e colocação de mobiliário urbano
(bancos, painéis informativos/horários e mapas de rede) em função da necessidade de cada
estação ou apeadeiro.

As estações e apeadeiros serão ainda dotados de sinalização, melhorando as condições de


segurança dos atravessamentos da via, designados de ATV.

O projeto contempla ainda a supressão das Passagens de Nível (PN) que se encontram nas zonas
de duplicação da via (concelhos de Sintra e Mafra) e a retificação de curvas, procedendo-se nas
restantes situações à supressão de algumas PN (de acordo as prioridades inscritas no programa
de supressão de PN das IP) e à automatização de todas as PN que sejam mantidas em
funcionamento.
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As PN a suprimir ou desativar serão substituídas por passagens desniveladas, ou seja, por
passagens superiores ou inferiores à via-férrea.

Tendo em conta que se trata de uma ferrovia já existente, com ocupação centenária do corredor, o
projeto de modernização não requer grandes alterações face à situação existente. No entanto,
tendo em consideração alguns condicionalismos técnicos e ambientais, foram efetuadas algumas
alterações no projeto de execução, face ao estipulado em fase de estudo prévio, nomeadamente:

• Alteração da inclinação dos taludes em aterro, passando a geometria a ser de V/H = 1/2.
Trata-se de uma prática comum na ferrovia e que confere maior segurança e estabilidade
dos taludes, uma vez que apresenta maior capacidade de fixação do coberto vegetal.

• Desativação do Apeadeiro do Telhal, pelos constrangimentos a norte e a sul do apeadeiro,


respetivamente, a existência de uma PS e de um grande aterro em curva tornaram a
inserção do apeadeiro tecnicamente difícil, para além de impossibilitar o aumento das
plataformas de passageiros, para dar cumprimento aos critérios estabelecidos.

• Acerto com o máximo rigor possível dos caminhos paralelos a prever, uma vez que no
Projeto de Execução já se encontram detalhados o cadastro e o projeto de expropriações.

• Reajuste nos desvios de linhas de água e tratamento dos taludes respetivos, de modo a
garantir a correta drenagem, por via das intervenções efetuadas na via-férrea, cujos limites
de ocupação do projeto interferem com a drenagem natural existente.

• Execução de dois novos muros 30.1 e 50.1, ambos em escavação e do lado esquerdo da
via.

Outra alteração a assinalar é relativa aos restabelecimentos que foram considerados no EIA como
projetos complementares pelo facto de, à data, se prever a antecipação da sua construção.

No entanto, embora a IP tenha procedido ao lançamento do respetivo concurso para a empreitada,


não houve concorrentes interessados na sua execução, tendo-se considerado, por esse motivo, a
integração dos mesmos neste projeto.

Desta forma, em termos de passagens desniveladas verificam-se as seguintes alterações em fase


de projeto de Execução:

• Alteração na localização dos pilares do viaduto da PS ao km 54+870 (Dois Portos) por


forma a não interferir com as margens do rio Sizandro, assim como a definição de uma
proteção com enrocamento do talude de aterro do encontro do viaduto.

• Não execução da PS ao km 58+942 (Runa), mantendo em funcionamento a PN existente


com barreiras automatizadas e sinalização de segurança ao km 58+939. A referida PS
apresentava uma inserção sobre o rio Sizandro que implicava com as margens e leito de

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cheia do mesmo, havendo dificuldade de alteração do projeto face ao espaço disponível.
Apresentava também uma inserção difícil na malha viária existente, não tendo, a solução,
tido acolhimento por parte da Câmara Municipal de Torres Vedras.

• Não execução da PI ao km 79+340 (Cadaval), mantendo em funcionamento a PN existente


com barreiras automatizadas e sinalização de segurança ao km 79+680.

No desenho do Esboço Corográfico que acompanha o presente RNT encontra-se a indicação das
principais intervenções de projeto.

No quadro seguinte apresenta-se um resumo das principias intervenções que ocorrerão no âmbito
do projeto de execução da modernização em curso.

Quadro 1– Principais intervenções no troço da Linha do Oeste a modernizar

Localização (km) Intervenção Observações

Traçado de Via

20+700 - 30+450 Desvio Ativo 1 - Via Dupla nova Duplicação


38+076 - 44+302 Desvio Ativo 2 - Via Dupla nova Duplicação
72+250 - 72+859 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
75+411 - 77+199 Variante em trecho de via simples nova Variante do Outeiro
78+386 - 78+831 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
80+445 - 81+576 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
84+943 - 85+541 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
86+152 - 86+522 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
88+536 - 89+034 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
91+418 - 94+944 Ripagem de curva em via simples nova Plataforma ferroviária nova
Estações e Apeadeiros
22+932 Apeadeiro do Telhal A desativar
25+377 Estação do Sabugo A manter / remodelar
29+931 Estação da Pedra Furada A manter / remodelar
33+212 Estação de Mafra A manter / remodelar
35+574 Apeadeiro de Alcainça-Moinhos A desativar
38+367 Estação da Malveira A manter / remodelar
41+650 Apeadeiro de Jerumelo A manter / remodelar
45+797 Apeadeiro da Sapataria A manter / remodelar
48+213 Estação de Pero Negro A manter / remodelar
50+550 Apeadeiro da Zibreira A manter / remodelar
52+509 Apeadeiro da Feliteira A manter / remodelar
55+018 Estação de Dois Portos A manter / remodelar
59+310 Apeadeiro de Runa A manter / remodelar
64+157 Estação de Torres Vedras A manter / remodelar
71+236 Estação do Ramalhal A manter / remodelar
78+166 Estação do Outeiro A manter / remodelar
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Localização (km) Intervenção Observações

82+800 Apeadeiro de Camarão A desativar


87+260 Estação do Bombarral A manter / remodelar
90+810 Apeadeiro do Paúl A manter / remodelar
94+367 Apeadeiro de São Mamede Alteração de Apeadeiro para Estação
97+033 Apeadeiro de Dagorda A manter / remodelar
99+597 Apeadeiro de Óbidos A manter / remodelar
105+011 Estação das Caldas da Rainha A manter / remodelar
Passagens de nível, restabelecimentos e caminhos paralelos
Passagens de Nível
34+988 50+514 79+680
36+277 58+939 81+985
37+654 60+611 82+878
- 21 PN Rodoviárias a manter 45+850 61+844 90+851
46+973 66+116 94+124
47+958 69+446 106+201
49+889 70+524 107+504
24+991 40+826 72+172
25+715 41+715 73+615
26+607 43+252 77+824
- 21 PN Rodoviárias a suprimir 28+420 52+719 86+018
29+881 54+810 86+496
30+906 56+430 99+723
40+060 56+967 99+832
45+134 68+141
- 4 PN Pedonais a manter e a automatizar
49+538 88+542
22+890 38+705
- 4 PN Pedonais a suprimir
38+468 87+383
48+215 64+176 78+166
- 9 ATV a suprimir 54+989 71+236 87+264
64+053 78+102 99+598
25+396 55+031 78+064
33+283 63+915 87+249
- 12 ATV novos
38+425 64+101 94+435
48+084 71+349 105+044
Restabelecimentos
Sabugo Sul
25+080 Construção de Passagem Superior
Supressão da PN ao km 24+991
Sabugo Norte
26+556 Construção de Passagem Superior Supressão das PN aos km 26+607 e
28+420
Pedra Furada
29+426 Construção de Passagem Superior
Supressão da PN ao km 29+881
Mastrontas
30+971 Construção de Passagem Superior
Supressão da PN ao km 30+906
Malveira Norte
38+874 Construção de Passagem Superior
Supressão da PS existente
Malveira Norte
39+811 Construção de Passagem Inferior
Supressão da PN ao km 40+060
Jerumelo Sul
41+263 Construção de Passagem Superior Supressão das PN aos km 40+826 e
41+715
Jerumelo Norte
43+238 Construção de Passagem Superior
Supressão da PN ao km 43+252
Dois Portos
54+870 Construção de Passagem Superior
Supressão da PN ao km 54+810
Ramalhal Norte
73+580 Construção de Passagem Superior Supressão das PN aos km 72+172 e
73+615

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Localização (km) Intervenção Observações
Construção de Passagem Inferior de Outeiro Sul
77+988
Tráfego Ligeiro Supressão da PN ao km 77+824
Óbidos
99+780 Construção de Passagem Superior Supressão das PN aos km 99+723 e
99+832
Caminhos Paralelos
CP 221 CP 43.1
CP 75.1
CP23.1 CP 72.1
CP 75.2
Construção de 17 caminhos não CP 26.1 CP 73.1
- CP 75.3
pavimentados CP 28.1 CP 73.2
CP 76.1
CP 30.1 CP 73.3
CP 76.2
CP 40.1 CP 73.4
CP 24.1 CP 40.2 CP 93.1
- Construção de 6 caminhos pavimentados
CP 24.2 CP 41.1 CP 94.1
- Construção do acesso à SST de Runa CP 58.1
Caminho pavimentado para
- -
restabelecimento km 91+900 (EN8)
Drenagem Transversal
Via-Férrea
Tipo de intervenções: Manutenção;
20+700 - 30+450 prolongamento; desativação da PH
35 PH a intervencionar
(Desvio Ativo 1) existente; demolição da PH existente;
nova PH.
Tipo de intervenções: Manutenção;
38+076 - 44+302 prolongamento; desativação da PH
26 PH a intervencionar
(Desvio Ativo 2) existente; demolição da PH existente;
nova PH.
Tipo de intervenções: Manutenção;
Variante do Outeiro e prolongamento; desativação da PH
25 PH a intervencionar
Ripagens existente; demolição da PH existente;
nova PH.
Verificação hidráulica por comparação
Troço sem intervenção do caudal afluente com a capacidade
202 PH sem intervenção
de terraplenagem de vazão da infraestrutura em secção
cheia.
Restabelecimentos
Em todos os restabelecimentos está prevista a drenagem transversal, através da execução de PH e pontões
Desvios de Linhas de Água
27+640 PH 27.1 (4606) Desvio da linha de água
Solução em muros de gabiões para
adaptar a linha de água existente à
29+248 PH 29.1 (4612)
nova localização da PH sob a linha
férrea.
76+622 PH 76.3 (4806) Desvio da linha de água
42+124 / 42+343 PH 42.1 (4659) e PH 42.2 (4660) Desvio da linha de água
Solução de impermeabilização do
44+640 Túnel da Sapataria
troço.
Túneis
Intervenção profunda ao nível dos
hasteais e abobada. Remoção do
betão projetado existente e
44+822
Remodelação recolocação de novo betão projetado
(Túnel da Sapataria)
com maior espessura (10cm) e um
reforço mais possante dos hasteais do
túnel.
Rebaixamento da via em cerca de
62+361
Manutenção e rebaixamento da via 28cm de forma que seja possível
(Túnel da Boiaca)
instalar a catenária

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Localização (km) Intervenção Observações
Drenagem e tratamento de fissuras
Rebaixamento da via em cerca de
62+737 22cm de forma que seja possível
Manutenção e rebaixamento da via
(Túnel do Cabaço) instalar a catenária
Operações de manutenção
Rebaixamento da via em cerca de
63+347 22cm de forma que seja possível
Manutenção e rebaixamento da via
(Túnel da Certã) instalar a catenária
Drenagem e tratamento de fissuras
Projetos Complementares
Área de aproximadamente 0,37ha;
58+240
potência de serviço de 16 MVA; ligação ao
Subestação de Tração -
Sistema Elétrico de Serviço Público
de Runa
através de uma linha aérea de 220kV
16 antenas com alturas médias na ordem
Antenas GSM-R -
dos 30m, localizadas dentro do DPF

Considera-se que a obra terá uma duração total prevista de 18 meses. No faseamento construtivo
da obra considera-se que todos os restabelecimentos serão executados numa fase inicial, para
que, aquando do início da intervenção na via-férrea, as PN já estejam encerradas e os respetivos
restabelecimentos em funcionamento.

Durante o período de duração da obra poderá haver necessidade de se proceder à interdição da


circulação ferroviária, no entanto, esta será limitada aos períodos de fim-de-semana, para a
execução das principais intervenções na via-férrea.

Por último, torna-se relevante referir que a modernização a efetuar no troço entre Mira
Sintra/Meleças e Caldas da Rainha permitirá aumentar a velocidade máxima de circulação para
140km/h, reduzindo em cerca de 40 minutos os percursos atuais entre Lisboa e Torres Vedras e
entre Lisboa e Caldas da Rainha. Assim, no futuro, a ligação ferroviária entre Torres Vedras e
Lisboa poder-se-á fazer em 50 minutos, e entre Caldas da Rainha e Lisboa em 90 minutos.

Para além da redução do tempo de percurso, está previsto aumentar significativamente a oferta
atual em termos do número de circulações diárias entre Lisboa e Torres Vedras, permitindo no
futuro a circulação de 48 composições diárias.

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6. VERIFICAÇÃO SUMÁRIA DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES, MEDIDAS DE
MINIMIZAÇÃO, COMPENSAÇÃO E POTENCIAÇÃO, BEM COMO DOS PLANOS DE
MONITORIZAÇÃO ESTABELECIDOS NA DIA

No seguimento do estipulado na DIA, foram estabelecidas condicionantes ao projeto de execução,


e foram definidos os elementos e informações necessários apresentar para a verificação da
conformidade ambiental do projeto de execução, que se resumem no Quadro 2.

Adicionalmente, resumem-se no Quadro 3 e Quadro 4, as Medidas de Minimização a adotar para


as diferentes fase de projeto, bem como os Planos de Monitorização necessários desenvolver de
forma a permitir uma correta avaliação da evolução dos aspetos ambientais.

Quadro 2 - Demostração do cumprimento dos principais aspetos definidos na DIA

Principais aspetos de
Observações
conformidade com a DIA
As secções propostas para as linhas de água sujeitas a intervenção correspondem às
necessárias para garantir o seu bom funcionamento para caudais com período de retorno de
Dimensionar todos os 10 anos. (O dimensionamento do leito das linhas de água para caudais com período de
desvios e intervenções em retorno superior, conduz a secções de elevadas dimensões que apenas se justificam em
linha de água zonas urbanas onde se verifica a presença de habitações ou outras infraestruturas no leito de
correspondentes a um cheia. Para além disso, as secções da rede hidrográfica natural comportam caudais
período de retorno de 100 correspondentes aos períodos de retorno de 10/20 ano).
anos. Em algumas valas de menores dimensões, a sua dimensão permite transportar o caudal do
período de retorno de 100 anos. Estes casos correspondem a exceções que apenas são
possíveis de executar em trechos com reduzidos caudais e secções.
Contabilizam-se 9 captações de água subterrânea licenciadas, cujos perímetros de proteção
considerados (10m) são afetados pelo projeto.
No sentido de se evitar comprometer a sua utilização, torna-se necessário adotar medidas de
Evitar a afetação das
minimização para a fase de construção, nomeadamente, a delimitação da área de proteção à
captações de água
captação, com interdição de instalação de estaleiros, oficinas, depósitos ou quaisquer outras
superficiais e subterrâneas,
estruturas de suporte à obra. No caso de não ser possível a sua proteção deverá proceder-se
considerando um limite de
ao restabelecimento noutro local com características semelhantes.
proteção de 10 m.
Deverá também ser dado cumprimento das Boas Práticas Ambientais, com o armazenamento
de produtos passíveis de contaminarem as águas em locais cobertos e impermeabilizados e
restrição da circulação de maquinaria junto a estas infraestruturas.
A SST de Runa ao km 58+240 destina-se à alimentação elétrica das catenárias entre o
Sabugo (km 26) e Caldas da Rainha (km 105).
O processo para definição das localizações das Subestações de Tração e respetivas Zonas
Neutras é iterativo, sendo que a localização da SST de Runa tem de ser instalada mais
próximo da linha de Sintra de forma a poder servir de alimentação de recurso a esta linha que
até á Zona neutra é alimentada pela Subestação da Amadora.
Equacionar uma Nesse sentido e atendendo à localização dos pontos de alimentação a partir da Rede Nacional
localização alternativa para de Transporte, de forma a minimizar também a extensão das linhas de alimentação de muito
a Subestação de Tração alta tensão que têm um impacto muito significativo na paisagem, procurou-se uma localização
SST ao km 58+200, tendo na periferia da estação de Runa por esta se encontrar relativamente próxima da Subestação
em conta a minimização da REN (Carvoeira) e com isso minimizar aquele impacto.
dos impactes sobre a Por se tratar de uma região com zonas inundáveis adjacentes à linha ferroviária a
paisagem. disponibilidade de áreas para a instalação da subestação é muito limitada. Procurou-se uma
localização próxima de acessos rodoviários públicos, com pouca concentração de habitações,
de forma a minimizar os impactes locais, evitando simultaneamente não ocupar áreas
classificadas como REN.
O Projeto de Integração Paisagística (PIP) elaborado no âmbito deste projeto, propõe a
colocação de alguns exemplares arbóreos em redor da SST, na medida do tecnicamente
possível, melhorando a sua integração paisagística.

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Principais aspetos de
Observações
conformidade com a DIA
A localização da PS em Óbidos foi definida pela proximidade à PN existente a desativar e à
estação ferroviária, sendo esta via uma importante ligação à EN 8. A sua localização foi
definida em conjunto e em concordância com a Câmara Municipal de Óbidos, considerando-se
como sendo a localização que evita o impacto da proximidade do Monumento Nacional
Compatibilização do (Castelo).
Projeto de Execução,
Prevê-se a integração paisagística do restabelecimento através de sementeira nos taludes de
nomeadamente a PS ao km
aterro e também a plantação de arbustos em módulo e árvores em grupo (freixos e choupos),
99+780, com os impactes
nos taludes de encontro do viaduto, assim como de um sistema de iluminação longitudinal à
sobre a Paisagem e
via evitando a colocação de postes.
Património e com as
infraestruturas do Em termos de compatibilidade com a rede de rega do AHBO, foi adotada uma estrutura de
Aproveitamento proteção das condutas atravessadas pela PS ao km 99+780. Trata-se de uma laje em betão,
Hidroagrícola da Baixa de apoiada lateralmente em duas paredes de betão, as quais apoiam nas respetivas sapatas.
Óbidos (AHBO). Considerando a extensão da conduta e o seu traçado em planta pouco retilíneo, optou-se por
considerar a proteção da conduta de rega entre os limites de intervenção, nomeadamente
entre o arranque e términus dos taludes, perfazendo uma extensão total de 45,66m. A
estrutura de proteção da conduta desenvolve-se com a mesma geometria transversal ao longo
de todo o desenvolvimento longitudinal da intervenção.
Para o transporte
individual, devem ser
considerados espaços de
O Projeto de Modernização da linha do Oeste não contempla a criação de estacionamentos,
estacionamento de longa
tendo-se estabelecido um acordo entre a IP e Câmaras Municipais para a posterior construção
duração Park&Ride, para
de parques de estacionamento associados às estações e apeadeiros dos respetivos
que se concretize a
municípios.
intermodalidade entre
diferentes modos de
transporte
A passagem desnivelada de Dois Portos ao km 54+559, manteve a localização do estudo
Rever a localização da prévio, no entanto, procedeu-se à correção das situações identificadas, nomeadamente a
passagem desnivelada de localização dos pilares do viaduto por forma a interferir o menos possível com as margens do
Dois Portos. rio Sizandro, assim como a definição de uma proteção, com enrocamento, do talude de aterro
do encontro do viaduto.
O Projeto de Modernização da Linha do Oeste – Troço Mira Sintra-Meleças – Caldas da
Dotar as Passagens de Rainha encontra-se a ser desenvolvido em paralelo com o empreendimento Investimentos
Nível que não forem Sustentáveis – Empreitada de “Conceção Construção, Fornecimento/ Montagem e
desniveladas, de barreiras Manutenção de Sistemas de Controlo – Comando e Sinalização”.
automáticas, no âmbito da A compatibilização destas empreitadas irá permitir que todas as passagens de nível que não
empreitada de venham a ser desniveladas no âmbito do projeto de Modernização da Linha do Oeste sejam
conceção/construção de dotadas de barreiras automáticas e de sinalização de segurança adequada.
sinalização ferroviária, a Durante a fase de obra será garantida a manutenção do funcionamento da sinalização atual
lançar para esta Linha. até à implementação dos novos sistemas de sinalização eletrónica, no âmbito da empreitada
de comando e sinalização.
Estudo de avaliação de
impactes dos locais onde
se pretende instalar os A localização dos estaleiros e infraestruturas de apoio à obra são da responsabilidade da
estaleiros, identificando as Entidade Executante (Empreiteiro) da obra, pelo que estes não serão apresentados no projeto.
respetivas medidas de No entanto, a escolha dos locais dos estaleiros e outras infraestruturas de apoio à obra deve
minimização, incluindo considerar os locais condicionados à sua implantação, locais esses que foram cartografados e
proposta de integração dos serão remetidos no Caderno de Encargos para a execução da obra.
estaleiros que combine Devem localizar-se no interior da área de intervenção ou em áreas degradadas, devendo ser
elementos vegetais privilegiados os locais de declive reduzido e com acesso próximo, para evitar ou minimizar
existentes, ou a utilizar, movimentações de terras e abertura de acessos.
assim como a tipologia de
vedação.
Medidas de minimização O projeto desenvolve-se num canal ferroviário existente, ocupando zonas limítrofes ao
para as áreas onde haverá mesmo, constituindo a própria via-férrea uma infraestrutura permeável.
alteração dos padrões A implantação dos restabelecimentos, embora possa aumentar a área impermeável existente,
hidrológicos em termos de considera-se que será insignificante não sendo expectável que sejam alterados os padrões
drenagem transversal e hidrológicos das bacias interessadas.
longitudinal
No entanto, considera-se pertinente a adoção de algumas medidas de minimização como seja

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Principais aspetos de
Observações
conformidade com a DIA
a necessidade de assegurar a manutenção e limpeza dos órgãos de drenagem transversal e
longitudinal, com o objetivo de evitar eventuais acumulações de água a montante destas
infraestruturas, com prejuízo das culturas existentes, bem como reduzir ao indispensável a
aplicação de pesticidas, fitofármacos e fertilizantes nos taludes e nas áreas integradas
paisagisticamente.
O Projeto de Modernização da Linha do Oeste incide sobre uma linha existente e centenária.
Medidas de proteção e Neste sentido, quando as linhas de água atravessam a linha férrea nas zonas de desvios
salvaguarda de pessoas e ativos, ripagens e variantes, o projeto introduz melhorias no sistema hídrico uma vez que
bens tendo em conta a aumenta a capacidade de vazão das passagens hidráulicas que atualmente não comportam
implantação em zonas caudais correspondentes ao período de retorno de 100 anos.
inundáveis e em caso de
ocorrência de cheia. Assim, nas zonas identificadas com risco de inundação não são introduzidas alterações ao
nível da via-férrea, pelo que não se justifica a necessidade de definir medidas adicionais.
As linhas de água a desviar consistem em linhas de água de fraca expressão, com caudais
muito reduzidos que atravessam a linha férrea através de PH que serão mantidas ou
Soluções de revestimento e substituídas e reposicionadas conforme o caso em questão.
tratamento dos taludes No âmbito do Projeto de Integração Paisagística, elaborado no âmbito do RECAPE, foi
marginais das linhas de proposta a plantação de arbustos, em módulo, e árvores, em grupo, nos taludes adjacentes às
água, com indicação onde bocas das passagens hidráulicas, com espécies características da vegetação ribeirinha como
as mesmas serão adotadas o freixo, o loendro, a tamargueira e a roseira brava.
No entanto, verificou-se que nos taludes de menor dimensão não foi possível propor
plantações pela sua reduzida dimensão.
Avaliação e demonstração Tendo em conta a existência prévia da via-férrea e a ocupação já existente na sua envolvente,
de que as ações a intervenção a realizar cingiu-se à ocupação do menor espaço possível, sempre que
(passagens hidráulicas, exequível dentro dos limites do domínio público ferroviário.
desvios de linhas de água,
Considera-se que as afetações de REN a contabilizar dizem respeito fundamentalmente às
projeto de via, muros,
áreas de REN ocupadas por novas intervenções de projeto, de menor expressão com sejam,
vedações e serviços
muros, vedações e serviços afetados a repor, até ao limite da área de expropriação.
afetados) salvaguardam as
funções das tipologias da De modo geral, verificou-se que as ações de projeto em causa (passagens hidráulicas,
REN afetadas e cumprem desvios de linhas de água, projeto de via, muros, vedações e serviços afetados), não põem
os respetivos requisitos. em causas as funções das diferentes tipologias de REN.
Considera-se que as previsões efetuadas para a componente ruído, de acordo com os
métodos de previsão normalizados recomendados no DL 146/2006 para essa componente,
demonstraram, para a infraestrutura ferroviária, o cumprimento dos limites acústicos legais em
Reavaliação dos fatores todos os Recetores analisados. Os incumprimentos detetados são devidos ao ruído residual,
Ruído e Vibrações. ou seja, o ruído que não é proveniente da ferrovia.
Mantem-se assim, no essencial, as conclusões apresentadas no EIA a respeito do ruído e
vibrações.
Os resultados da prospeção da flora (espécies protegidas e RELAPE) e a consequente
definição de medidas de minimização, só poderão ser apresentados no final da Primavera,
uma vez que a ocorrência das espécies em causa não pode ser verificada fora do período de
floração. Deste modo, os levantamentos serão efetuados antes da fase de obra e na época do
ano adequada.
Foi atualizada a listagem do elenco florístico das formações observadas em estudo, com
indicação da sua probabilidade de ocorrência e da época ideal de prospeção.
Em termos faunísticos, é expectável um acréscimo na mortalidade de animais em resultado da
Reavaliação dos fatores colisão com as composições. Uma vez que a maior parte da circulação se fará em período
Ecológicos diurno o grupo faunístico mais afetado será provavelmente o das aves. Neste sentido, o
projeto de execução contempla um conjunto de soluções que reduzem o risco de incidentes
de eletrocussão, destacando-se:
• Montagem dos seccionadores numa cota inferior à cota de amarração das linhas de ligação
para o exterior;
• Nas linhas de ligação ao exterior os pontos de amarração das linhas (Catenária e Feeder)
terão o seu isolamento afastado de pelo menos 1,4 m do topo do poste;
• No topo dos apoios serão colocados dispositivos de proteção contra o pouso e nidificação
de aves, sugerindo-se sinalizadores do tipo Firefly (FBF), tipo fitas.
Projeto de Integração Foi desenvolvido um PIP que constitui o Tomo 02 do Volume 10 do projeto de Execução e que
Paisagística (PIP) da Linha constitui um Anexo do RECAPE, onde se pretende uma correta e harmoniosa inserção na
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Principais aspetos de
Observações
conformidade com a DIA
do Oeste paisagem, das alterações introduzidas na Linha do Oeste, através da criação de um corredor
verde que possa fazer parte da estrutura ecológica da paisagem, bem como a valorização da
Linha do Oeste.
No sentido dos objetivos de ordem estética, funcional e económica a atingir, o projeto
desenvolver-se-á estrategicamente no sentido de:
• Reconstruir e valorizar as áreas afetadas durante a execução das obras de duplicação
(desvios 1 e 2), construção da Variante do Outeiro e alguns trechos onde irão ser efetuadas
ripagens de curvas em via simples nova;
• Criar barreiras vegetais, sobretudo nas imediações de áreas sociais, sempre que possível,
através da plantação de sebes/cortinas arbóreo – arbustivas;
• Reconstituir o coberto das zonas afetadas, dentro da área de intervenção, com espécies
autóctones;
• Recuperar os troços da ferrovia desativados em virtude das alterações decorrentes da
retificação de alguns troços e implantação da variante do Outeiro, promovendo a sua
recuperação paisagística;
• Contribuir para um melhor enquadramento paisagístico de situações específicas de projeto,
nomeadamente a Subestação de Runa, a noroeste do km 58+250, e o restabelecimento de
Óbidos, ao km 99+780;
• Estabilização biológica dos taludes e das restantes áreas a tratar, mediante revestimento
vegetal, para controlo da erosão hídrica e eólica;
• Minimizar potenciais impactes paisagísticos e/ou biofísicos;
• Adotar vegetação com elevada capacidade de adaptação ao local e às características do
projeto;
• Otimizar os sistemas de gestão e manutenção.

As medidas de minimização definidas no RECAPE e cujo resumo se apresenta no quadro abaixo,


farão parte integrante do Caderno de Encargos a elaborar para o lançamento da empreitada, assim
como do Plano de Gestão Ambiental (PGA) apresentado em anexo ao RECAPE e a desenvolver
pelo empreiteiro adjudicatário.

Quadro 3 – Principais Medidas de Minimização

Calendarização /
Medidas de Minimização
Responsável

Fase prévia à execução da obra

Deverá ser aferida a contabilização de todos os sobreiros/azinheiras localizados nas zonas


sujeitas a intervenções, nomeadamente de abertura/alargamento de acessos, identificados
Entidade
no âmbito do Processo de Licenciamento de Autorização para o Corte e/ou Abate de
Executante
Árvores, que decorrerá após a emissão da DCAPE (Declaração de Conformidade Ambiental
com o Projeto de Execução).
Os estaleiros e as infraestruturas de apoio à obra devem localizar-se no interior da área de
intervenção ou em áreas degradadas, devendo ser devidamente vedados e privilegiados os
locais de declive reduzido e com acesso próximo, para evitar ou minimizar movimentações
de terras e abertura de acessos.

Entidade Pela sua sensibilidade ambiental, não devem ser ocupados os seguintes locais, identificados
Executante cartograficamente no RECAPE:
• Áreas do Domínio Hídrico;
• Áreas classificadas da Reserva Agrícola Nacional ou da Reserva Ecológica
Nacional;
• Zonas de risco de inundação (zona de risco de inundação do rio Sizandro);
• Zonas de proteção de captações de água subterrânea e superficial;
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Calendarização /
Medidas de Minimização
Responsável
• Zonas de proteção de águas minerais;
• Zonas de depósitos e de massas minerais;
• Zonas não coincidentes com o aquífero de Torres Vedras e aquífero de Caldas da
Rainha;
• Áreas onde possam ser afetadas espécies de flora protegidas por lei,
nomeadamente sobreiros e/ou azinheiras;
• Áreas de ocupação agrícola;
• Zonas de risco de incêndio elevado;
• Área do AHBO (rede de rega);
• Zonas de proteção do património.
Deverá ser comunicado às concessionárias dos serviços afetados o início das obras, com
Entidade
uma antecedência mínima de duas semanas, para os trabalhos de reposição serem
Executante
acompanhados por essas entidades.
Entidade Assegurar o acompanhamento arqueológico sistemático e presencial de todos os trabalhos
Executante que impliquem revolvimentos de terras, desde imediatamente após as expropriações,
acompanhando as ações de desmatação, demolições, escavação, terraplanagens, abertura
Acompanhamento de caminhos e acesso, construção de estaleiros, áreas de empréstimo e depósito de solos,
Arqueológico entre outros, que possam afetar o património arqueológico no solo e subsolo.
Entidade No caso de serem detetados vestígios arqueológicos durante os trabalhos de
Executante acompanhamento arqueológico da obra, suspender de imediato as movimentações de terras
Acompanhamento no local do achado e comunicar a descoberta à DGPC, de forma a serem definidas as
Arqueológico respetivas medidas de minimização.
Deverá ser comunicado o início da construção e divulgar o programa de execução das
obras, das principais ações a realizar e respetiva calendarização, junto das Câmaras
Municipais e Juntas de Freguesia abrangidas pelo projeto.
Entidade
Executante A informação disponibilizada deve incluir os seguintes elementos: Objetivo; Natureza;
Localização; Principais ações a realizar e respetiva calendarização; Eventuais afetações das
acessibilidades; Atividades ruidosas; Períodos de interdição de circulação e alternativas;
Regime de funcionamento da obra (horários).
Elaborar um plano de desvios de trânsito e de percursos alternativos para a circulação
Entidade rodoviária e pedonal, que garanta a menor perturbação possível em termos de mobilidade da
Executante população.
Dono de Obra Sempre que se preveja a necessidade de efetuar tais desvios, submeter previamente os
respetivos planos de alteração à entidade competente, para autorização.

Fase prévia à execução da obra até à sua conclusão

Balizar e delimitar, em todo o perímetro, as áreas de intervenção devendo a mesma ser


reduzida à área essencial, sendo que as sinalizações só devem ser removidas após o final
Entidade da obra.
Executante Deverá recorrer-se a sinalização luminosa das frentes de trabalho, nomeadamente, em
locais de passagem, nas proximidades de habitações, escolas, de áreas industriais e nas
entradas e saídas de estaleiro(s).
Entidade
Executante Implementar um mecanismo de atendimento ao público para esclarecimento de dúvidas e
atendimento de eventuais reclamações.
Dono de Obra

Fase de construção

Aplicar terra viva/vegetal proveniente da decapagem em todas as áreas sujeitas a


recuperação e integração paisagística.
Entidade
Executante Tal como definido nas Cláusulas Técnicas do PIP, a terra a utilizar na cobertura de taludes
será a terra proveniente da decapagem dos terrenos afetados pela duplicação (desvios 1 e
2) e dos terrenos a ocupar pela Variante do Outeiro, numa espessura média de 0,30m.
As terras sobrantes devem, preferencialmente, ser reutilizadas nos aterros previstos neste
projeto, e as restantes, sempre que possível e que os materiais tenham características
Entidade
geotécnicas adequadas, em obras onde haja necessidade de aterro tal como a que está
Executante
planeada para a Variante do Outeiro (onde os trechos em escavação entre os km 72 e 75
serão objeto de depósito de solos sobrantes provenientes das escavações.
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Calendarização /
Medidas de Minimização
Responsável
O depósito definitivo das terras em vazadouro deverá ser feito em último recurso de modo a
diminuir os impactes negativos relacionados com a condução e deposição daquelas terras.
Entidade Sempre que possível, e depois de devidamente tratado, reutilizar e/ou valorizar o balastro,
Executante travessas e carril.
Na área ocupada pelo estaleiro, deve ser prevista uma plataforma impermeável para
abastecimento de combustíveis, lavagens de equipamento (com um sistema de recolha e
Entidade armazenamento de águas residuais) e para as operações de manutenção, tais como sejam
Executante as reparações mecânicas necessárias, mudanças de óleo e restantes operações de
lubrificação ou aplicação de massas, evitando-se desta forma o derrame acidental de óleos
ou hidrocarbonetos e a sua escorrência para o solo e linhas de água.
Delimitar a área de proteção às captações de água subterrânea licenciadas (10m), de forma
a que não sejam realizados trabalhos nem circule maquinaria nessa zona. Esta medida deve
ser implementada nas captações existentes aos km 25+900, 42+743, 46+200, 54+894,
71+500, 88+557, 93+506. Caso não seja possível a sua proteção, deverá proceder-se ao
Entidade restabelecimento noutro local com características semelhantes.
Executante
As captações existentes ao km 71+342 e ao km 81+736 deverão ser seladas/tamponadas e
restabelecidas com as mesmas características numa zona sem afetação do projeto.
Para o restabelecimento de novas captações deverá ser solicitado um pedido de
licenciamento à APA.
Caso ocorram atividades junto a habitações (até cerca de 100 metros de distância), escolas
(até cerca de 100 metros de distância) ou hospitais (até cerca de 200 metros de distância),
ou similares, nos períodos “proibidos” definidos no Artigo 14.º do DL 9/2007, será necessário
Entidade solicitar Licença Especial de Ruído às Câmaras Municipais, a ser instruída também com
Executante informação sobre a vibração.
De notar que as distâncias referidas são apenas indicativas e devem ser revistas para o caso
de atividades especialmente ruidosas e/ou vibráteis, face à confrontação de previsões
específicas com os limites aplicáveis.
Nos locais identificados como tendo sido percorridos por incêndios nos últimos 10 anos,
nomeadamente entre os km 20+320 a 26+000, 28+000 a 34+000, 36+000 a 43+000 e
Entidade
84+000 a 86+000, é proibido a substituição de espécies florestais por outras técnica e
Executante
ecologicamente desadequadas, e o lançamento de águas residuais industriais ou de uso
doméstico ou quaisquer outros efluentes líquidos poluentes.

Conclusão da fase de construção

Sugere-se que para a sinalização da catenária que fica exposta no perfil do terreno, sejam
utilizados os sinalizadores do tipo Firefly (FBF), tipo fitas, com dois sinalizadores por vão, por
forma a evitar a mortalidade das aves por colisão nos troços de maior sensibilidade,
Entidade nomeadamente:
Executante • 50+800 a 51+000
• 70+800 a 70+900
• 87+400 a 87+900
• 99+750 a 99+900
Proceder à desativação da área afeta aos trabalhos para a execução da obra, com a
Entidade desmontagem dos estaleiros e remoção de todos os equipamentos, maquinaria de apoio,
Executante depósitos de materiais, entre outros. Proceder à limpeza destes locais, no mínimo com a
reposição das condições existentes antes do início dos trabalhos.
Assegurar a reposição e/ou substituição de eventuais infraestruturas, equipamentos e/ou
Entidade
serviços existentes nas zonas em obra e áreas adjacentes, que sejam afetadas no decurso
Executante
da obra.
Entidade Proceder à recuperação paisagística das zonas de ocupação temporária dos solos por via da
Executante instalação de estaleiro, parque de máquinas e vias de acesso provisório

Desde a fase de projeto de execução à fase de exploração

Dar continuidade aos acordos já estabelecidos entre a IP e as câmaras municipais


Dono de Obra envolvidas para a conceção de espaços para estacionamento Park&Ride, por forma a
melhorar as acessibilidades às estações e apeadeiros dos respetivos municípios.

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Calendarização /
Medidas de Minimização
Responsável

Fase de Exploração

Recomenda-se que as operações de manutenção de cobertura vegetal ao longo dos taludes


Dono de Obra da Linha do Oeste, sejam planeadas e desenvolvidas ao longo do tempo de vida útil da
ferrovia.
Manutenção do revestimento vegetal garantindo a conservação do coberto vegetal mediante
a realização de regas, fertilizações, retanchas, sementeiras nas zonas que se apresentarem
Dono de Obra mal revestidas, cortes de vegetação, substituição das árvores ou arbustos plantados, que se
apresentem em más condições fitossanitárias, e ainda recuperação dos taludes que
apresentem sinais evidentes de erosão, respeitando os critérios definidos no PIP.
Deverá ser respeitada a obrigatoriedade de gestão combustível na faixa de terreno com
Dono de Obra
ocupação florestal confinante com a ferrovia.
Dinamização dos serviços existentes na estação e/ou apeadeiros e sua envolvente,
nomeadamente no que se refere no serviço de atendimento ao passageiro, mas também ao
Dono de Obra
seu bem-estar durante o tempo de espera (serviço de informação e venda de bilhetes;
espaço de espera – abrigos e assentos; casas de banho; cafetaria, entre outros).

Os planos de monitorização definidos no RECAPE e que se apresentam resumidamente no quadro


abaixo, são relativos à qualidade da água, fauna, ruído e vibrações e permitirão aferir, nas
diferentes fases do projeto (construção e exploração), a necessidade de definir novas medidas de
minimização.

Quadro 4– Planos de Monitorização

Planos de
Observações
Monitorização
Os principais objetivos da monitorização da qualidade das águas superficiais passam por:
- Verificar o cumprimento da legislação nacional sobre a qualidade da água, que esteja
diretamente relacionada com as fases de construção e exploração, ao longo do traçado e sua
envolvente;
- Verificar a eficiência de medidas de minimização adotadas e a necessidade de adoção de
novas medidas decorrentes dos impactes identificados;
- Contribuir para a melhoria dos procedimentos de gestão ambiental.
Plano de Monitorização Propõe-se como locais de amostragem, pontos específicos nas imediações da via, na ribeira
da Qualidade da Água de Jarda, na ribeira de Mourão, no rio Sizandro, no rio Alcabrichel e no rio Arnoia.
A primeira campanha de amostragem deverá iniciar-se numa fase prévia à construção,
seguindo-se uma monitorização trimestral durante a fase de construção (período seco,
período crítico e período húmido), e monitorização semestral durante os dois primeiros anos
durante a fase de exploração.
Os resultados obtidos nas campanhas de amostragem serão analisados de acordo com a
legislação em vigor, o Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, tendo em consideração os
usos existentes.
Os objetivos definidos para a monitorização da mortalidade causada pela colisão de aves
com as composições ou com a catenária são os seguintes:
- Estimativa da mortalidade por colisão com as composições ou outras;
- Estimativa da mortalidade por eletrocussão e por colisão com a catenária.
Plano de Monitorização Sugere-se que a monitorização seja efetuada nos seguintes troços (kms):
dos sistemas
Biológicos e • 50+000 a 52+000
Biodiversidade - Fauna • 70+000 a 73+000
• 87+000 a 89+000
• 99+000 a 101+000
A prospeção de cadáveres deverá abranger as 4 épocas do ano (Dezembro-Fevereiro;
Março-Maio; Junho-Agosto; Setembro-Novembro). Em cada época, todas as secções deverão
ser prospetadas uma vez por semana, durante um período de 4 semanas. A monitorização
PF06.PE.V00.T0.4_REC_RNT_01.doc
17/19
estender-se-á por um período de 3 ciclos anuais completos em fase de exploração.

O principal objetivo passa por informar sobre os níveis sonoros e as velocidades de vibração
em pontos julgados pertinentes, de forma a verificar se são cumpridos os requisitos legais, ou
outros, tendo em conta a reação da população. Será avaliada a necessidade de medidas de
minimização, a eficácia das medidas, a necessidade de complementar com novas medidas e
qual o grau de incerteza inerente às técnicas de predição.
Para a componente de Ruído propõe-se para a fase de construção:
• Nível sonoro contínuo equivalente, LAeq representativo do valor diário máximo, dado que o
limite acústico legal aplica-se a cada dia.
Plano de Monitorização
de Ruído e Vibrações Para a fase de exploração propõe-se:
• Nível sonoro contínuo equivalente, LAeq representativo da média anual (dia, entardecer,
noite e Lden); e Nível sonoro máximo, LAFmax, conforme estabelecido na DIA,
representativo da passagem dos comboios, distinguindo o período diurno, do entardecer
e noturno e os diferentes tipos de comboios com influência.
Deverão também, sempre que possível, efetuar-se auscultações às pessoas que residam ou
permaneçam em locais suscetíveis de serem afetados acusticamente. Estas auscultações
são particularmente importantes no caso das vibrações, dada a atual ausência de
enquadramento legal.

7. CONCLUSÕES

Em traços gerais, o Projeto Modernização da Linha do Oeste – Troço Mira Sintra-Meleças – Caldas
da Rainha, entre os km 20+320 e 107+740, incidirá na eletrificação da totalidade do troço, na
criação de dois desvios ativos (duplicação de via) em duas zonas distintas e na retificação de
alguns troços e curvas de modo a melhorar a velocidade, os tempos de percurso e os níveis de
conforto e segurança, indo ao encontro do preconizado no PETI 3+ (Plano Estratégico dos
Transportes e Infraestruturas) e, mais recentemente, no Plano de Investimentos Ferrovia 2020.

Trata-se de um projeto que potenciará o reforço da competitividade do setor ferroviário ao nível


metropolitano e regional, através da melhoria das condições de mobilidade das pessoas ao longo
da região do Oeste, contribuindo também para o aumento da sua integração na Rede Ferroviária
Nacional por via de melhores ligações à região da Grande Lisboa.

A referida modernização irá permitir dotar a infraestrutura das condições necessárias a uma
exploração mais eficiente, permitindo competir com o transporte rodoviário e captar passageiros
para o transporte ferroviário, em virtude dos percursos oferecidos após a intervenção, que
potenciam a redução, em cerca de 40 minutos, o percurso atual entre Lisboa – Torres Vedras e
Lisboa - Caldas da Rainha.
PF06.PE.V00.T0.4_REC_RNT_01.doc
18/19
O projeto de execução foi elaborado de forma a dar resposta às condicionantes e elementos a
apresentar que constam da DIA, considerando-se que as alterações em relação ao Estudo Prévio
não implicaram novos impactes ambientais negativos, face aos que se encontravam anteriormente
previstos.

Desta forma, o RECAPE prosseguiu com a análise do projeto de execução, sendo o seu principal
objetivo a verificação e demonstração das condições impostas na DIA Favorável Condicionada,
emitida a 29/05/2018 pela APA.

Considera-se, assim, que os estudos elaborados e apresentados no RECAPE e resumidos neste


documento, permitem evidenciar a conformidade ambiental do projeto de execução com os critérios
estabelecidos na DIA.

PF06.PE.V00.T0.4_REC_RNT_01.doc
19/19
ANEXO
ESBOÇO COROGRÁFICO

PF06.PE.V00.T0.4_REC_RNT_01.doc
20/19
SINTRA MAFRA ESQUEMA DE FOLHAS

326
VIANA DO O
CT
CASTELO OJE
BRAGANCA PR .551
DO K107
BRAGA FIM C RAINHA
45
4.7
K10

VILA REAL 338


PORTO K97
+00
0

AVEIRO VISEU 350


GUARDA BOMBARRAL
INICIO DO PROJECTO UF de Malveira e
K20+320 FIM
K83+000

DESVIO ATIVO 1 COIMBRA


361 OUTEIRO
362
Km 30+450 CASTELO BRANCO
LEIRIA
K6
9+ RAMALHAL
P.N. A MANTER 00
0
Km 34+988

000
P 374 375

33+
TORRES VEDRAS

32+000
REST. Km 29+426
P.N. A SUPRIMIR PORTALEGRE
P.S. NOVA DO PROJETO
Km 29+881

34+000
P.S. EXISTENTE

0
P

00
Km 21+303 DOIS PORTOS

+
35
30+000
K5
0+
389

31+000
388 00
0
LISBOA
PERO NEGRO
21+000

P.N. A SUPRIMIR P.N. A SUPRIMIR


Km 25+715 Km 26+607 C.P. 30.1
P.N. A SUPRIMIR 000
uro 36+
e Mo
Km 24+991
P.S. EXISTENTE

K3
P.N. A SUPRIMIR C. P. 2

Rio d

5
Km 23+006 403

+0
Km 28+420 BEJA 402 MALVEIRA
P

0
00

0
PA

+0
P.I. EXISTENTE

25+000
P.N. A SUPRIMIR REST. Km 30+971 SINES

26+000

27+000

28+000
MAFRA

29
Km 30+906 Km 33+384
Km 26+600 C.P. 28.1 P.S. NOVA
C. P. 1
C.P. 24.2
UF de Igreja Nova e Cheleiros
00
+0

000
C.P. 23.1
416
22

000
SABUGO
23+

C.P. 26.1

24+
FARO TO
C.P. 24.1 Km JEC
36 PRO 20+700
+3 IO DO K
0 0 INIC
VIADUTO EXISTENTE
Km 20+550 REST. Km 25+079
C.P. 22.1 REST. Km 26+556
P.S. EXISTENTE P.S. NOVA P.S. NOVA
Km 21+950
1 - Distrito de Lisboa e Leiria 2 - Escala 1:25000

Km 20+700

4 - Limites Administrativos - CAOP 2017


DESVIO ATIVO 1
UF de Queluz e Belas

UF de Venda do Pinheiro e

A
SIMBOLOGIA:

FR
MA
MAFRA TORRES VEDRAS
SIMBOLOGIA DE PROJETO:

Mafra 25+000

NT AL
E
MO BR

97 E
T
52 TEN
APEADEIRO

SO

+5
Km XIS
E
I.
DESVIO ATIVO 2

P.
Km 38+076
UF de Dois Portos e Runa

95 E
+3 T
PASSAGEM SUPERIOR NOVA (km proj.)

51 TEN
P P

Km XIS
E
PASSAGEM INFERIOR NOVA (km proj.)

I.
P.N. A MANTER

P.
Km 36+227
00

P.I. EXISTENTE
+0

Km 51+395
36

CAMINHOS PARALELOS
00
37+0

Milharado 00
+0
52
SST
P.N. A MANTER
REST. Km 39+810 Km 50+514
P.S. NOVA P.S. EXISTENTE
Km 47+545
PF
REST. Km 41+263
PA POSTOS AUTO TRANSFORMADORES
0

00
PA
00

P.S. NOVA
FIM

+0
P.N. A SUPRIMIR
+
38

50+000
Km 40+826

51
Km 36+300
P DESVIO ATIVO 2 UF de Enxara do Bispo, P

0 0
49+0
00

Km 44+302
000
000

P.N. A MANTER
+0

Km 37+654
41+

C.P. 40.1

000
39+

40

48+
VIADUTO EXISTENTE (km exist.)
P.S. EXISTENTE
00

0 0
+0
+0

C.P. 40.2 Km 44+446 LIMITE DE CONCELHO


47
42

P.N. A MANTER
Km 49+889 P.I. EXISTENTE LIMITE DE FREGUESIAS
REST. Km 38+874
P.S. NOVA
P.S. EXISTENTE
A SUPRIMIR
P.N. A SUPRIMIR
Km 40+060
Santo Quintino Km 50+477
Km 38+896
00

P.N. A SUPRIMIR
44+0

P.I. EXISTENTE Km 43+252 P.N. A MANTER


Km 40+286 Km 47+958 PASSAGEM SUPERIOR A MANTER (km exist.)
C.P. 41.1
C. P. 2
C.P. 43.1 PA P.N. A MANTER PASSAGEM INFERIOR A MANTER (km exist.)
00

P.N. A SUPRIMIR Km 45+895


+0

Km 46+973
00

Km 41+709 00
43

+0

+0
46 PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - AUTOMATIZADA
45

Milharado
PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - A AUTOMATIZAZAR
C. P. 1

TUNEL DA
Sapataria PASSAGEM DE NIVEL A SUPRIMIR (km exist.)
SAPATARIA P.N. A MANTER
(328 m) Km 45+850

REST. Km 43+211
P.S. NOVA

P.I. EXISTENTE
Km 45+445

Levantou
Projetista

Desenhou
Data Gilberto Nunes
Maio 2017
Projetou
Sofia Diogo

PF06.PE.V00.T0.4.001_1 Verificou

Linha
ESTE DESENHO APENAS SE CONSIDERA
Linha do Oeste
Local E INSERIDO O RESPETIVO NUMERO SAP

Fase do Projeto

RECAPE
Ambiente Nome do Empreendimento

Folha 1 de 3

Escalas Tipo

1:25000 317 - 10003525542 - - - Data


MAFRA TORRES VEDRAS
ESQUEMA DE FOLHAS

Turcifal PF 326
P.S. EXISTENTE
Km 65+092

000
VIANA DO O
CT
CASTELO OJE
BRAGANCA PR .551

65+
DO K107
BRAGA FIM C RAINHA
45
4.7
K10

00
TUNEL DA

+0
VILA REAL 338

64
(148 m) PORTO K97
+00
0

TUNEL DO

SOBRAL (74 m) AVEIRO VISEU 350

00
MONTE GUARDA

+0
BOMBARRAL

00
TUNEL DA

66
TO

+0
BOIACA

63
(139 m) K83+000
P.I. EXISTENTE
Km 64+371
COIMBRA
361 362

RR
OUTEIRO
PF P.N. A MANTER
Km 66+116
P.S. EXISTENTE
Km 66+915 CASTELO BRANCO
LEIRIA
K6
9+ RAMALHAL
00
0

ES
P.N. A MANTER
Km 61+844 00 374 375
UF

+0
62 TORRES VEDRAS
PORTALEGRE
d

DO PROJETO
eD

VE 67+00
0
DOIS PORTOS
ois

K5
0+
388 00
0
389
LISBOA
Po

DR PERO NEGRO
rt

PF
os

K3
e

5
AS
403

+0
BEJA 402 MALVEIRA

0
Ru

0
P.S. EXISTENTE
UF de Dois Portos e Runa
P. Km

SINES
I.

Km 61+893 MAFRA
EX 51+

na

00 0
61+
IS 39
TE 5

P.N. A MANTER
SST
NT

Km 60+611
E

Km 58+200 68+000 416 SABUGO


P.I. EXISTENTE
Km 51+395 P.I. EXISTENTE
PF Km 67+674
FARO TO
JEC
PF PRO 20+700

59+
DO

60+000
IO K
P.I. EXISTENTE INIC
C.P. 58.1

000
Km 52+597
REST. Km 54+870

00
+0
P.S. NOVA
0

1 - Distrito de Lisboa e Leiria 2 - Escala 1:25000


52+00

58
P.N. A SUPRIMIR
Km 52+719
PF
Ramalhal
P.N. A SUPRIMIR
00
000

Km 56+430 P.N. A MANTER


+0 Km 69+446
69
54+

P.S. EXISTENTE

57+000
000

Km 58+331
53+

00

PA
+0

00

PA69+5
K
Km 69+500
55

m
+0
56

P. Km
P.N. A MANTER 4 - Limites Administrativos - CAOP 2017

00
.A 6
Km 58+939

00
M +4
A 46

+0
9
N
P.N. A SUPRIMIR

TE

70
Km 56+967

R
P.I. EXISTENTE P.N. A MANTER
Km 53+192 Km 70+524
P.N. A MANTER
Km 54+810

Maxial e Monte Redondo


P.I. EXISTENTE
Km 55+641
PF

PF
P. Km
N
.A 7

P. Km
SIMBOLOGIA:

I.
M +5
0
71+00

A 24

EX 71
0
N

IS +0
TE

TE 98
R

N
TE
C ovo
Vale
e
a rral
m b
e Bo SIMBOLOGIA DE PROJETO:
Fd
TORRES VEDRAS U 25+000

BOMBARRAL
APEADEIRO

UF de Bombarral e Vale Covo


FIM EM
G 06
PA 5
RI 85+
Km
M
PASSAGEM SUPERIOR NOVA (km proj.)
GE 52
PA 1
M RI 86+
GE 43
PA 9 Km PASSAGEM INFERIOR NOVA (km proj.)
RI 84+
ER Km
NT

0
MA 78

86+00
N . A 82+8
P .
Km

000

00
CAMINHOS PARALELOS
P.N. A MANTER

85+0
84+
Km 82+878

SST
24 ER
+5 T
70 AN

PF
m M

000
K .A
N
P.

Moita dos Ferreiros

83+
PF

FIM
PR
IM
IR PA POSTOS AUTO TRANSFORMADORES

PF RIPAGEM RIPAGEM SU 018


. A 86+
P.I. EXISTENTE
Km 71+098
Km 72+249 Km 72+858
Ramalhal N
P. Km P
TE
EN
IST 43
P.I. EXISTENTE . EX 5+6
P.I.T.L NOVA P.S 8
0

Km

0
Km 76+748
00

00
Km 77+988 P.N. A MANTER
+

+
82
71

Km 81+985
P.N. A SUPRIMIR
000

Km 77+824 VIADUTO EXISTENTE (km exist.)


00

73+

RIPAGEM
72+0

C.P. 73.1 C.P. 73.4


P.N. A SUPRIMIR Km 78+385
P.N. A MANTER Km 73+615 LIMITE DE CONCELHO
Km 70+524 C.P. 72.1
PA
Km 82+010 LIMITE DE FREGUESIAS
78+000
77+000
000

P.N. A MANTER E
AUTOMATIZAR
74+

C.P. 75.3
000

00
000

C.P. 75.2 Km 79+680


C.P. 73.2

+0
76+

PASSAGEM SUPERIOR A MANTER (km exist.)


79+

81
75+000

P.N. A SUPRIMIR
Km 72+172
C.P. 73.3
PASSAGEM INFERIOR A MANTER (km exist.)
C.P. 76.2 FIM
FIM RIPAGEM
80+000

REST. Km 73+580 C.P. 76.1 RIPAGEM Km 81+576


FIM Km 72+830 PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - AUTOMATIZADA
P.S.P. P.S. NOVA C.P. 75.1 VARIANTE DO OUTEIRO
EXISTENTE
Km 77+199
Km 71+352
PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - A AUTOMATIZAZAR

P.S. EXISTENTE
VARIANTE DO OUTEIRO
Km 75+411
Km 78+447 PASSAGEM DE NIVEL A SUPRIMIR (km exist.)

RIPAGEM
Km 80+455

Maxial e Monte Redondo

CADAVAL

Levantou
Projetista

Desenhou
Data Gilberto Nunes
Maio 2017
Projetou
Sofia Diogo

PF06.PE.V00.T0.4.001_2 Verificou

Linha
ESTE DESENHO APENAS SE CONSIDERA
Linha do Oeste
Local E INSERIDO O RESPETIVO NUMERO SAP

Fase do Projeto

RECAPE
Ambiente Nome do Empreendimento

Folha 2 de 3

Escalas Tipo

1:25000 317 - 10003525542 - - - Data


Reguengo Grande

BOMBARRAL ESQUEMA DE FOLHAS

326
FIM
RIPAGEM
VIANA DO O
Km 94+973 CT
CASTELO OJE
BRAGANCA PR .551
DO K107
BRAGA FIM C RAINHA
45
4.7
K10

VILA REAL 338


P.N. A MANTER C.P. 94.1 PA PORTO K97

00
+00
Km 94+124 0

95+0
Km 95+380

P.S. EXISTENTE
Km 96+265

0
AVEIRO
350

0
VISEU

000
+0
C.P. 93.1

94
GUARDA

96+
BOMBARRAL
0 0 P.S. EXISTENTE
+0 Km 97+125 K83+000
93 P.S. EXISTENTE
Km 95+308
COIMBRA
UF de Bombarral e Vale Covo 361 362

000
OUTEIRO

97+
CASTELO BRANCO
LEIRIA

000
K6
9+ RAMALHAL
00

92+
0
RIPAGEM
P.S. EXISTENTE
374 375

000
Km 91+418
Km 98+632 TORRES VEDRAS
Usseira

98+
PORTALEGRE
P.N. A MANTER DO PROJETO
Km 90+851
DOIS PORTOS
FIM K5

000
RIPAGEM 0+
388 00 389

00
Km 85+506 P.S. EXISTENTE 0

91+

+0
Km 89+997
REST. Km 91+900 LISBOA

99
PERO NEGRO
P.S. NOVA REST. Km 99+780

000
P.S. NOVA

90+
FIM P.S. EXISTENTE
RIPAGEM

K3
RIPAGEM Km 89+257

5
Km 86+152 Km 86+521 403

+0
P.N. A SUPRIMIR BEJA 402 MALVEIRA

0 0
Km 99+723

89+000
SINES
MAFRA
0 0
86+0

00
00

+0
PF PF
+0

10
0 416 SABUGO
87

FIM
FARO TO
000

RIPAGEM JEC
Km 89+033 PRO 20+700
DO K
88+

IO
INIC

P.N. A SUPRIMIR
Km 86+018
P.N. A SUPRIMIR
Km 86+496
P.S. EXISTENTE
Km 86+793 RIPAGEM Carvalhal PF
Km 88+536
Sta Maria, S.Pedro e Sobral da Lagoa P.N. A SUPRIMIR
1 - Distrito de Lisboa e Leiria 2 - Escala 1:25000

0
P.S. EXISTENTE

00
Km 99+832 Km 101+886

1+
P.S.P. NOVA P.I. EXISTENTE

10
Km 88+268
Km 87+383

0
00 4 - Limites Administrativos - CAOP 2017
2+
10

Gaeiras P.S. EXISTENTE


Km 101+952

SIMBOLOGIA:

CALDAS DA RAINHA SIMBOLOGIA DE PROJETO:

25+000

P.S. EXISTENTE
Km 96+265

P.S. EXISTENTE
Km 97+125

APEADEIRO
Nadadouro
000
97+

UF de Santo Onofre e Serra do Bouro


P.S. EXISTENTE
000

Km 98+632
98+

PASSAGEM SUPERIOR NOVA (km proj.)

PASSAGEM INFERIOR NOVA (km proj.)


0
00
+

CAMINHOS PARALELOS
99

REST. Km 99+780
P.S. NOVA SST
P.N. A SUPRIMIR
Km 99+723
PF
FIM DO PROJETO DE PA POSTOS AUTO TRANSFORMADORES

00
0 P
0+ Km 107+551
10
FIM DO PROJETO
DE VIA
Km 104+745 VIADUTO EXISTENTE (km exist.)

PF LIMITE DE CONCELHO
Sta Maria, S.Pedro e Sobral da Lagoa P.N. A SUPRIMIR
00

P.S. EXISTENTE LIMITE DE FREGUESIAS


Km 99+832
0

Km 101+886 P.N. A MANTER E


1+

AUTOMATIZAR
10

P.I. EXISTENTE Km 106+201


Km 105+381
PASSAGEM SUPERIOR A MANTER (km exist.)

P.I. EXISTENTE
Km 104+506 P.N. A MANTER PASSAGEM INFERIOR A MANTER (km exist.)
Km 107+504

0 UF de Tornada e Salir do Porto PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - AUTOMATIZADA


000

00
000

2+
+

10
104
103+

P.S. EXISTENTE PASSAGEM DE NIVEL A MANTER (km exist.) - A AUTOMATIZAZAR


Km 106+934

PASSAGEM DE NIVEL A SUPRIMIR (km exist.)


P.S. EXISTENTE
Km 105+698
Gaeiras P.S. EXISTENTE P.S. EXISTENTE
Km 101+952 P.S. EXISTENTE Km 104+986
Km 104+776
P.I. EXISTENTE
Km 104+101

Levantou
Projetista

Desenhou
Data Gilberto Nunes
Maio 2017
Projetou
Sofia Diogo

PF06.PE.V00.T0.4.001_3 Verificou

Linha
ESTE DESENHO APENAS SE CONSIDERA
Linha do Oeste
Local E INSERIDO O RESPETIVO NUMERO SAP

Fase do Projeto

RECAPE
Ambiente Nome do Empreendimento

Folha 3 de 3

Escalas Tipo

1:25000 317 - 10003525542 - - - Data

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