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ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA
PROCESSO 125/2017
TOMADA DE PREÇOS N.º PMC 12/2017

TERMO DE REFERÊNCIA

Termo de referência para elaboração e execução de Projeto


Técnico de Regularização Fundiária, composto de levantamento
fundiário registral, atualização do levantamento topográfico,
elaboração cadastro socioeconômico, medidas administrativas e
legais para regularização fundiária em compatibilização com os
Projetos de Urbanização e Parcelamento do Solo, Infraestrutura,
Recuperação Área Degradada e Assessoria Social, com o objetivo
de reunir a documentação necessária à regularização fundiária e
urbanística do parcelamento, emissão de títulos de
posse/propriedade para o registro dos instrumentos de outorga de
direitos reais em favor dos beneficiários.

Canoinhas/SC, 11 de Outubro de 2016

1
TERMO DE REFERÊNCIA

Contratação de serviços para


elaboração e execução de Projeto Técnico de Regularização Fundiária
Loteamento Vila Verde e área de reassentamento
Município de Canoinhas/SC
Programa PAC II

2
SUMÁRIO
1 OBJETO .......................................................................................................... 4
2 IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE .......................................................... 5
3 APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 6
4 LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E ÁREA DE
REASSENTAMENTO....................................................................................... 10
4.2 Área de Reassentamento........................................................................... 13
5 OBJETIVOS E DIRETRIZES......................................................................... 13
5.1 Objetivos .................................................................................................... 14
5.2 Diretrizes .................................................................................................... 15
6 METODOLOGIA DOS TRABALHOS ............................................................ 17
6.1 Equipe Técnica do Município ..................................................................... 18
6.2 Do Trabalho de Assessoria Social ............................................................. 18
6.3 Participação da Comunidade ..................................................................... 20
7 APRESENTAÇÃO DAS ETAPAS, PRODUTOS E DETALHAMENTO DAS
ATIVIDADES .................................................................................................... 21
7.1 Reunião Global – Equipes Técnicas das Contratadas e Equipe Técnica do
Município .......................................................................................................... 22
7.2 ETAPAS E PRODUTOS............................................................................. 24
7.2.1 Primeira Etapa - Atividades e Produtos................................................... 24
7.2.2 Segunda Etapa - Atividades e Produtos.................................................. 28
7.3 TERCEIRA ETAPA - ATIVIDADES E PRODUTOS ................................... 31
7.3.1 Regularização das Posses (Titulação e Registro) ................................... 31
7.3.2 Reunião Equipe Contratada e Equipe Técnica Municipal........................ 32
7.3.3 Mobilização Comunitária ......................................................................... 32
7.3.4 Reunião Equipes e Encaminhamento ao Registro de Imóveis ................ 32
7.3.5 Regularização Administrativa .................................................................. 33
7.3.6 Assembleia Final para Entrega dos Títulos ............................................. 33
8. RELATÓRIO SÍNTESE ................................................................................ 34
9 CUSTO ESTIMADO DOS SERVIÇOS E PRAZO DE VIGÊNCIA ................. 34
10 CRONOGRAMA DE PAGAMENTO ............................................................ 34
11 APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS ......................................................... 35
12 REQUISITOS DAS CONTRATADAS E EQUIPES TÉCNICAS................... 35
13 ACOMPANHAMENTO, FISCALIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E
RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS ................................... 38
13.1 Do Município Contratante ......................................................................... 38
13.2 Da Empresa Contratada........................................................................... 40
14 FONTES DE REFERÊNCIA ........................................................................ 42
15 ANEXOS ..................................................................................................... 47

3
1 OBJETO

O presente Termo de Referência tem por escopo subsidiar a


contratação de serviços técnicos para a execução de ação de Regularização
Fundiária integral e/ou parcial dos imóveis inseridos na área de intervenção
denominada Loteamento Vila Verde, de propriedade da Construtora Ennes Ltda
que se encontra em posse consolidada pela população de baixa renda e, ainda
ações na área de Reassentamento (Loteamento Campo da Água Verde), de
propriedade do Município de Canoinhas, envolvendo levantamento topográfico
planialtimétrico cadastral, urbanístico e compatibilização com os Projetos de
Infraestrutura, ambiental, jurídico, procedimentos administrativos e trabalho de
assessoria social em conformidade com as diretrizes contidas no Manual de
Instruções – Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, Urbanização de
Assentamentos Precários – UAP, período 2010-2011) e no Manual de Instruções
Programa Moradia Digna – Apoios à Urbanização de Assentamentos Precários
– OGU – PPA 2012-2015, ambos do Ministério das Cidades – Secretaria
Nacional de Habitação, Contrato de Repasse nº 352.264-22/2010 e demais
normativas aplicáveis.

Estes levantamentos, estudos e projetos deverão ser executados por


Empresa Contratada, mediante processo licitatório na forma da Lei nº 8.666/93
(art. 23, parágrafo 1º), resultando na celebração de contrato destinado a
regularização fundiária da área objeto da intervenção e área de reassentamento,
de forma multidisciplinar e articulada com o Poder Público e, em especial, pelo
envolvimento direto da população beneficiada em todas as suas etapas, com o
objetivo de reunir a documentação necessária à regularização fundiária e
urbanística do parcelamento e o respectivo registro cartorial.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE

Nome do empreendimento: Urbanização de Assentamento Precário


(Loteamento Vila Verde), município de Canoinhas/SC – Programa PAC II.

Proposta nº 002090.01.67/2010-14 - OGU 2010 – Programa FNHIS – Habitação


de Interesse Social – PAC II. Modalidade Urbanização - FNHIS

Contrato nº 352.264-22/2010

Termo de Compromisso nº 352.264-22/2011/MCIDADES/CAIXA – PAC II –


FNHIS – Urbanização – Obras de infraestrutura, Produção habitacional e
equipamentos Comunitários – Loteamento Vila Verde

Município Sede da intervenção/UF: Canoinhas/SC

Endereço do Empreendimento: Bairro Campo da Água Verde, com início do


perímetro à Rua Miguel Darmorus até a Rua Nenê Pereira.

Agente Executor: Município de Canoinhas, Estado de Santa Catarina

CNPJ: 83.102.384/0001-80

Endereço: Rua Felipe Schmidt, nº 10, Centro – CEP 89460-000

Coordenador da Regularização Fundiária: Engº Gilson Luiz Guimarães

Telefone: (47) 3621-7781

E-mail: planejamento@pmc.sc.gov.br

5
3 APRESENTAÇÃO

O Município de Canoinhas localiza-se ao norte de Santa Catarina, na


divisa com o Estado do Paraná e faz parte da microrregião do Contestado.
Encontra-se a uma distância aproximada de 340 km da capital do Estado de
Santa Catarina (Florianópolis), a latitude 26°10'38”sul e longitude
50°23'24"oeste, contando com 839 metros de altitude.

A extensão territorial do município é cortada de leste a oeste pela


rodovia BR –280, desde a divisa com o município de Três Barras, na ponte sobre
o Rio Canoinhas, fazendo a ligação com Mafra e Curitiba, até a divisa com o
município de Porto União, oeste de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e
noroeste do Rio Grande do Sul.

Liga-se à sede do município de Três Barras, pela SC – 303, rodovia


que se inicia já na ponte sobre o Rio Canoinhas, na divisa municipal. Pela SC-
477 liga-se à sede do município de Major Vieira, atravessando a divisa na ponte
sobre o Rio Palmital e seguindo ao sul até encontrar a BR- 116.

Canoinhas, por sua vez, completou 103 anos de emancipação


política, sendo que a maior parte de sua renda está alicerçada nas indústrias
madeireiras e papeleiras, sendo notório nos últimos anos o crescimento de
outras atividades, diversificando o seu parque industrial, inclusive o agronegócio
que se revela como um dos ramos em grande expansão no município.

A região do Planalto Norte Catarinense, apresenta uma grande


diversidade étnica entre sua população, sendo que a passagem de expedições
do século XVIII e a rota dos tropeiros no século XIX foram responsáveis pelas
correntes migratórias de paulistas, portugueses, espanhóis e caboclos. Depois
chegaram alemães, poloneses, ucranianos e, posteriormente, sírios libaneses e
italianos.
Conta hoje com mais de 52.765 habitantes (IBGE/2010), dos quais
em percentuais, 74,43% vivem na cidade e 25,57% nas áreas rurais e se
notabiliza como polo regional, centrando o comércio de diversos municípios do
Planalto Norte Catarinense.

Apresenta extensão territorial de 1.143,50 km², apresentando área


urbana de 28,30 quilômetros quadrados e, área rural, com extensão de 1.115,20
quilômetros quadrados.

Entretanto, a sua maior concentração da população urbana se


encontra no Distrito do Campo da Água Verde, com cerca de 15.500 habitantes,
sendo 12.500 (doze mil e quinhentos) habitantes no perímetro urbano e, 3.000
(três mil) pessoas residentes na zona rural, divididas numa extensão territorial
total de 126 Km².

6
Em que pese a dimensão territorial e o número de habitantes que
residem no Distrito do Campo da Água Verde, importante salientar que ali
também se encontra o maior percentual da mão-de-obra do município, além de
loteamentos e aglomerações irregulares, envolvendo grande parcela de
cidadãos atendidos pela rede sócioassistencial, a exemplo das famílias que
residem na área objeto da intervenção num total aproximado de 472 pessoas,
conforme pré diagnóstico efetivado pelo Município.

A área de intervenção (Loteamento Vila Verde, de propriedade da


Construtora Ennes Ltda, registrado no CRI – Canoinhas/SC sob matrícula nº
18.508, com área total de 81.600,00m²), encontra-se inserida na região Noroeste
da cidade de Canoinhas, nas Ruas Nenê Pereira, Augusto Ferreira da Silva,
Miguel Darmourus, João Maria dos Santos e José Lulu Vieira, no Bairro Campo
da Água Verde.

Através de TERMO DE ANUÊNCIA, ASSUNÇÃO DE


COMPROMISSO E COOPERAÇÃO firmado entre o Município de Canoinhas e
a Empresa proprietária da gleba, esta assumiu o compromisso em honrar as
obrigações de sua responsabilidade colaborando e apoiando todas as fases dos
procedimentos necessários para a total regularização fundiária e urbanística a
ser promovida pelo Município de Canoinhas junto aos imóveis ocupados através
de contratos de compra e venda formalizados entre as famílias e a Empresa.

Oportuno registrar que, relativo ao público alvo de aproximadamente


118 famílias compatíveis, pré-selecionadas para as ações do Programa se
constituem de moradores enquadrados como baixa renda, os quais se
encontram em situação de vulnerabilidade social e, na sua maioria, possuem a
título de ocupação profissional atividades de coleta de materiais recicláveis,
alguns deles trabalham na Cooperativa de triagem localizada no entorno da área
de intervenção.

Em atendimento à Portaria nº 595, de 18 de dezembro de 2013


(Dispõe sobre os parâmetros de priorização e sobre o processo de seleção dos
beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV), o Município de
Canoinhas contempla as famílias em conformidade com os critérios nacionais e
adicionais de priorização.

Para tanto, são considerados critérios nacionais de priorização,


conforme o disposto na Lei 11.977, de 7 de julho de 2009: a) famílias residentes
em áreas de risco1ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; b) famílias

1
São consideradas áreas de risco aquelas que apresentam risco geológico ou de insalubridade, tais como,
erosão, solapamento, queda e rolamento de blocos de rocha, eventos de inundação, taludes, barrancos,
áreas declivosas, encostas sujeitas a desmoronamento e lixões, áreas contaminadas ou poluídas, bem
como, outras assim definidas pela Defesa Civil. (BRASIL, Portaria nº 595, de 18 de dezembro de 2013
(Dispõe sobre os parâmetros de priorização e sobre o processo de seleção dos beneficiários do Programa
Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, publicada no DOU em 20/12/2013)

7
com mulheres responsáveis pela unidade familiar e, c) famílias de que façam
parte pessoas com deficiência.

Ainda, no território do Loteamento Vila Verde, os moradores se


organizam através da Associação de Moradores (AMCV) contando com sede
própria para o desenvolvimento das atividades da comunidade.

Conta o Distrito do Campo da Água Verde, com um Centro de


Referência de Assistência Social- CRAS, que é uma unidade pública de base
territorial, localizada em área de vulnerabilidade social.

Acerca de infraestrutura social, é servido através de 04 (quatro)


Centros de Educação Infantil – CEI; 04 (quatro) Escolas de Educação Básica,
IFSC/ Instituto Federal de Santa Catarina, SESC LER, 02 (duas) Unidades
Básicas de Saúde, 02 (duas) Associação de Moradores e inúmeras
Comunidades Religiosas.

O desequilíbrio no município em razão da falta de implantação de uma


política de regularização fundiária e efetiva fiscalização pelo Poder Público,
gerou ao longo dos anos inúmeros problemas de ordem fundiária, política,
econômico e social.

Tanto a função social da propriedade, quanto o direito à regularização,


constituem diretrizes da política urbana, previstas na Constituição Federal de
1988, no Código Civil, no Estatuto da Cidade, na Lei Orgânica do Município e
demais legislações, enquanto a regularização fundiária de ocupações de
interesse social para o Município de Canoinhas se apresenta como uma das
soluções para a inclusão socioespacial de grande parcela de seus habitantes,
culminando na integração das áreas de intervenção na cidade e assegurando à
população moradora segurança jurídica na posse.

O Estatuto das Cidades (Lei n 10.277/2001), em seu art.2º prevê que


“A política tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais
da Cidade e da propriedade urbana mediante as seguintes diretrizes XIV -
Regularização Fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de
baixa renda, mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização,
uso e ocupação do solo e edificações, consideradas a situação sócioeconômica
da população e as normas ambientais”.

Por sua vez, a Lei Federal nº 11.977/2009, em seu art. 46 define


regularização fundiária como “conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas,
ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e
à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o
pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado”.

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Oportuno registrar que, através do presente Termo de Referência,
será abordada apenas a regularização fundiária de interesse social aplicável aos
casos concretos da área de intervenção que, nos termos do inc. VII do art. 47 da
Lei no 11.977/2009, é definida como regularização fundiária de assentamentos
irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda, nos
casos: “a) em que a área esteja ocupada, de forma mansa e pacífica, há, pelo
menos, 5 (cinco) anos; b) de imóveis situados em ZEIS; ou c) de áreas da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios declaradas de interesse para
implantação de projetos de regularização fundiária de interesse social”.

Adiante, da redação conferida ao art.48, a regularização fundiária


descrita no diploma supra mencionado, respeitadas as diretrizes gerais da
política urbana estabelecidas na Lei nº 10.257/2001, observará os seguintes
princípios: “I – ampliação do acesso à terra urbanizada pela população de baixa
renda, com prioridade para sua permanência na área ocupada, assegurados o
nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade
urbanística, social e ambiental; II – articulação com as políticas setoriais de
habitação, de meio ambiente, de saneamento básico e de mobilidade urbana,
nos diferentes níveis de governo e com as iniciativas públicas e privadas,
voltadas à integração social e à geração de emprego e renda; III – participação
dos interessados em todas as etapas do processo de regularização; IV –
estímulo à resolução extrajudicial de conflitos; V – concessão do título
preferencialmente para a mulher”.

A regularização fundiária, em especial a de interesse social é,


portanto, obrigação do poder público, o qual deve implementá-la como uma das
formas de concretizar o direito dos cidadãos brasileiros à moradia digna,
reconhecido como um direito fundamental nos termos do art. 6º da Constituição
Federal de 1988.

O foco, portanto, é a adequação do assentamento/ocupação irregular


ao modelo legal ou, em conformidade com a realidade encontrada, a melhor
proposta para a área de intervenção e reassentamento, qualificando a área sob
os aspectos sociais, urbanísticos e ambientais, propiciando uma melhora na
qualidade de vida da população envolvida, promovendo ao final o título de
propriedade/posse individualizado e registrado no Cartório Imobiliário.

A noção de regularização fundiária estabelecida através do Plano


Municipal de Habitação de Interesse Social do Município de Canoinhas - PMHIS,
aprovado em 13 de julho de 2010 (Lei Municipal Complementar nº 33),
compreende a legalização da ocupação por meio da busca da segurança jurídica
da posse (aspecto jurídico), com prioridade para a população com baixa renda,
preservando os vínculos sociais com o território e seu entorno.
Além disso, busca estimular a emancipação dos cidadãos por meio
da participação democrática (aspecto político) e da reformulação do conceito da
ocupação do espaço urbano, incorporando a noção de qualidade e adequação
do direito à moradia (aspecto físico-urbanístico).

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Além da área de intervenção já restar enquadrada como ZEIS pela
Lei Municipal nº 4.201/2007, o Plano Municipal de Habitação de interesse Social
do Município de Canoinhas, dispõe em seu art. 31 que:

“Art.31. As Zonas Especiais de Interesse Social tem como objetivos:


I - Promover a regularização fundiária sustentável, levando em consideração as
dimensões patrimonial, urbanística e ambiental, dando segurança jurídica à posse
da terra e da edificação aos moradores de áreas demarcadas, garantindo a
permanência da população;
II – Assegurar as condições de habitabilidade e integrar os assentamentos informais
ao conjunto da cidade;
III – Incentivar a utilização de imóveis não utilizados e subutilizados para programas
Habitacionais de Interesse Social;
IV – Permitir a participação e controle social na gestão desses espaços urbanos;
V – Promover o respeito às áreas de proteção cultural e ambiental;
VI – Proteger os assentamentos ocupados pela população de baixa renda da
pressão do mercado imobiliário”.

Assim, o presente documento descreve as condições necessárias


para o desenvolvimento dos trabalhos técnicos de regularização fundiária na
área de intervenção denominada Loteamento Vila Verde, situada no Município
de Canoinhas e respectiva área destinada ao reassentamento de algumas
famílias que se encontram residindo em área diagnosticada como de risco
(inundações).

A Lei Municipal nº 5.576, de 28 de maio de 2015, por sua vez “Autoriza


o Poder Executivo Municipal a regularizar o Loteamento Vila Verde”, dispõe em
seu artigo 2º que a regularização do loteamento “observará como princípio
contribuir para a melhoria das condições de moradia da população residente
neste loteamento e atuar no enfrentamento do quadro de informalidade
habitacional urbana no Município, assegurando o nível adequado de
habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social
e ambiental”.

Portanto, a área objeto da intervenção, encontra-se apta para atender


às exigências impostas pela legislação relacionada à regularização fundiária,
razão pela qual o Município terá condições de responder aos anseios e
encaminhar as famílias que atenderem aos requisitos legais para obtenção da
titularidade, cumprindo a função social da propriedade regulamentada pelo
Estatuto da Cidade e demais normas aplicáveis.

4 LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E ÁREA DE


REASSENTAMENTO

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4.1 Área de intervenção – Loteamento Vila Verde

A área de intervenção localiza-se no perímetro urbano do Município


de Canoinhas/SC, concebida como “Loteamento Vila Verde” (Decreto Municipal
nº 18, de 18 de fevereiro de 1992), além da existência do Mapa e ART, tal
procedimento não foi levado a efeito perante o Registro Oficial, conforme anexos.

Desde o início de sua ocupação, mediante ciência da própria


Administração Pública Municipal e através da venda dos lotes pela proprietária
Construtora Ennes Ltda, sem que houvesse a regularização de tais glebas,
resultou na ausência de quaisquer títulos de posse e precariedade das
edificações existentes.

Os Gestores Municipais anteriores, apesar de lançarem esforços para


regularização fundiária ao longo dos anos, acabaram não logrando êxito nesta
empreitada, o que se pode constatar pela existência do Loteamento Vila Verde
com total ausência do registro do parcelamento do solo.

Trata-se de área urbana com ocupação consolidada, de interesse


social, porém sem a devida regularização, o que leva as famílias a se
enquadrarem como meras posseiras de loteamento/assentamento irregular,
trazendo uma insegurança jurídica para as mesmas, apesar do uso
predominantemente residencial, apresentando uso comercial e/ou misto, com
exploração de pontos de pequenos comércios e de prestação de serviços na
informalidade.

A maioria das edificações é de madeira, mas possuem também


imóveis com construção de alvenaria.

A área, objeto da intervenção se caracteriza por apresentar uma


topografia plana, possuindo parcela enquadrada como área de risco
(inundações). Não possui, por outro lado, área de preservação permanente ou
qualificada como ambientalmente frágil, encostas e nem acidentes geográficos.
Não existem ações judiciais possessórias, reivindicatórias ou civis públicas
envolvendo o loteamento/assentamento de ocupação irregular, objeto desta
intervenção.

Segue abaixo a descrição da área de intervenção contemplada para


a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II –
Urbanização de Assentamentos Precários no Município de Canoinhas/SC:

LOTEAMENTO/ASSENTAMENTO IRREGULAR

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Identificação da Área Nº Matrícula Nº Estimado Nº Estimado de
Ocupação Estimada m² de Famílias Moradores

Vila Verde 81.600,00 18.508 118 472

A gleba, com área total de 81.600,00m² é de propriedade da


Construtora Ennes Ltda, adquirida por compra e venda em 15 de agosto de 1991,
estando registrado no CRI da Comarca de Canoinhas/SC sob Matrícula n°
18.508, localizada no Bairro Campo da Água Verde, município de Canoinhas/SC,
situado nas proximidades da Sociedade Hípica Esportiva Júlio Budant,
confrontando ao Norte com terras de Álvaro José Medeiros, na extensão de 272
metros, ao leste também com terras de Álvaro José Medeiros, na extensão de
295 metros, ao Sul com terras da Sociedade Hípica Esportiva Júlio Budant, na
extensão de 255,70 metros, e ao Oeste, pela Rua sem denominação, com terras
de Joselde Candido batista, na extensão de 309,00 metros e com terras de
Carlito Sachweh, na extensão de 72,50 metros.

Da área total, 59.734,45 metros quadrados serão inicialmente


destinados à regularização dos lotes já ocupados pelas famílias (aquisição, em
sua maioria, mediante compromisso de compra e venda diretamente da
proprietária), equipamentos públicos e, área verde.

O restante, equivalente a 21.865,55, equivale a posse consolidada


pelo Município com a abertura e utilização de vias públicas (Ruas José Lulu
Vieira, Miguel Darmourus, João Maria dos Santos, Augusto Ferreira da Silva e
Nenê Pereira).

Assim, embora ausente o registro do loteamento, os profissionais do


Município quando das visitas in loco para levantamento dos dados para inscrição
no Programa Federal, observaram que os ocupantes vem respeitando os limites
previamente demarcados pelo proprietário, isto em conformidade com a
documentação que embasou a emissão dos atos públicos relativos àquela
primeira tentativa de regularização.

Considerando a existência dos documentos elaborados quando da


primeira tentativa de regularização pela proprietária, até serem efetivadas e
ultimadas as ações e demais procedimentos previstos na execução do Plano de
Regularização Fundiária, a Equipe Municipal serviu-se de tais dados para
identificação e demonstração da situação encontrada:

QUADRA QUANT. LOTES


1160 14
1503 05
1203 27
1499 29
1240 07

12
1500 15
1502 16
1501 11
TOTAL 124

Do total dos lotes acima identificados, há previsão para que 27 (vinte


e sete) destes lotes sejam transformados em área verde, 06 (seis) dos lotes
serão transformados em área para Equipamento Público (Praça), tendo sido
apontados ainda 07 (sete) lotes vagos/Prefeitura, com previsão para ocupação
de 3 (três) destes lotes para reassentamento na própria área de intervenção.

Considerando a realidade inicialmente encontrada na área de


intervenção por meio do levantamento efetivado pela Municipalidade, à exceção
das áreas já destinadas para as vias públicas, existe uma previsão para abertura
de matrículas individualizadas no total de 93 (noventa e três) lotes.

4.2 Área de Reassentamento

A área de Reassentamento, matriculada no CRI – Canoinhas/SC sob


nº 31.099 encontra-se devidamente regularizada (Loteamento Campo da Água
Verde, de propriedade do Município de Canoinhas), já tendo recebido
investimentos do FNHIS (construção de 75 unidades habitacionais, cujas
unidades já foram entregues à população), além de contar com infraestrutura
consistente em serviços de fornecimento de água, energia elétrica, iluminação
pública, coleta de lixo domiciliar e equipamentos públicos.

5 OBJETIVOS E DIRETRIZES

As ações referentes à regularização jurídico-fundiária encontram-se


previstas no âmbito da Política Nacional de Habitação e da Política Nacional de
Desenvolvimento Urbano aprovada pelo Conselho Nacional das Cidades que
tem como um dos objetivos gerais a promoção, urbanização, regularização e
inserção das ocupações/assentamentos precários ao meio urbano.

Nos projetos integrados de urbanização de assentamentos precários,


a regularização fundiária é ação indispensável, devendo ser desenvolvida
concomitantemente à execução das obras habitacionais, infraestrutura e
ambientais.

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5.1 Objetivos

A regularização fundiária é uma obrigação do Poder Público, que deve


implementá-la como uma das formas de concretizar o direito dos cidadãos, tendo
como objetivo regularizar o domínio do imóvel, em nome de cada
família/ocupante com posse consolidada, devendo refletir compromisso de
constituição de direito real sobre o imóvel mediante preenchimento dos
requisitos legais, culminando com a inscrição/averbação da propriedade do lote
no Cartório Imobiliário.

Possui em especial, os objetivos de elevar a qualidade de vida urbana


por meio da implantação de ações necessárias à regularização fundiária,
segurança, salubridade e habitabilidade de população localizada em área
inadequada à moradia, visando a sua permanência ou realocação, por
intermédio da execução de ações integradas de habitação, saneamento e
inclusão social e, ainda:

a) Planejar a execução dos trabalhos de levantamento e projetos


relacionados ao enfrentamento do quadro de irregularidade e ordenamento
fundiário do aglomerado urbano, objeto da contratação;

b) Estabelecer diretrizes, propostas de intervenção e elaboração de


metodologia para a regularização fundiária de interesse social para a área de
intervenção e reassentamento, estando sujeitas a modificações conforme
realidade da comunidade;

c) Possibilitar a discussão do tema com a comunidade e sociedade


civil organizada local, de modo a integrar as ações realizadas em cada uma das
áreas de intervenção;

d) Fornecer subsídios e apoio à população envolvida para sua


participação no processo de regularização fundiária de interesse social;

e) Executar o trabalho de assessoria social e o cadastro


socioeconômico;

f) Executar o levantamento topográfico planialtimétrico cadastral


georreferenciado e atualizar o projeto Urbanístico para a área de intervenção,
tornando viável a regularização fundiária;

g) Esclarecer e sensibilizar as famílias, enquanto partícipes do


processo, acerca da importância do combate à especulação imobiliária.

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h) Consolidar os instrumentos legais administrativos e jurídicos
necessários à implementação de ações de regularização fundiária de interesse
social, visando à democratização do acesso da população de baixa renda à terra
regularizada e urbanizada, culminando na efetivação das posses.

i) Regularização das unidades habitacionais conforme regras


especificas do PMCMV/FAR.

Por fim, a Lei Municipal nº 5.576, de 28 de maio de 2015 (Autoriza o


Poder Executivo Municipal a regularizar o Loteamento Vila Verde), prevê em seu
art. 1º os objetivos gerais, a saber:

“I - a utilização e/ou a adequação da propriedade a sua função social;


II - a priorização do direito à moradia digna sobre o direito de propriedade;
III - o controle efetivo da utilização do solo urbano;
IV - a preservação do meio ambiente natural e construído;
V - a implantação de infraestrutura básica, serviços, equipamentos comunitários e
habitação, respeitando a acessibilidade e as condições sócio-econômicas de seus
moradores;
VI - as ações integradas voltadas a inibir a especulação imobiliária, evitando o
processo de expulsão de seus habitantes;
VII - o incentivo à participação comunitária no processo de regularização fundiária
plena;
VIII - o respeito à tipicidade e as características das áreas em estudo quando das
intervenções necessárias à efetiva implantação da regularização fundiária;
IX - a promoção de medidas mitigatórias, reparatórias ou compensatórias que
busquem sanear as situações urbanas consolidadas em desconformidade com
normas estabelecidas nas legislações aplicáveis, notadamente aquelas decorrentes
da ocupação de áreas impróprias a construção, com a remoção e/ou execução de
obras necessárias à eliminação dos riscos potenciais ao meio ambiente.”

5.2 Diretrizes

A execução das ações referentes à questão da regularização fundiária


na área de intervenção e reassentamento, obedecerão as seguintes diretrizes:

a) Promoção das ações de identificação e levantamento buscando


atender as necessidades para os procedimentos de regularização fundiária da
área objeto da intervenção e da área de reassentamento;

b) Adoção de soluções adequadas às características


socioeconômicas e de modo a maximizar a produtividade do uso dos recursos
alocado;
c) Caracterização da população a ser atendida pelo Plano de
Regularização Fundiária na área de intervenção e reassentamento;

d) atendimento à população residente em áreas sujeitas a fatores de


risco, insalubridade ou degradação ambiental;

15
e) atendimento prioritário às famílias com menor renda per capita,
com maior número de dependentes, à mulher responsável pelo domicílio, aos
idosos, aos portadores de deficiência, bem como a demandas apresentadas por
movimentos sociais, associações e grupos representativos de segmentos da
população;

f) promoção do ordenamento territorial das cidades, por intermédio da


regular ocupação e uso do solo urbano;

g) promoção da melhoria da qualidade de vida das famílias


beneficiárias, sendo obrigatório incluir nas intervenções a execução dos
trabalhos a serem desenvolvidos pela assessoria social junto aos beneficiários,
com o objetivo de criar mecanismos capazes de fomentar e valorizar as
potencialidades dos grupos sociais atendidos, fortalecer os vínculos familiares e
comunitários e viabilizar a participação dos beneficiários nos processos de
decisão, implantação e manutenção dos bens e serviços, a fim de adequá-los às
necessidades e à realidade local, bem como à gestão participativa, que garanta
a sustentabilidade do empreendimento;

h) promoção da regularização fundiária por meio de implementação


de planos e projetos e de atividades jurídicas e administrativas no âmbito dos
estados, Distrito Federal e municípios;

i) compatibilização com Plano Diretor Municipal ou equivalente, ou


com Plano de Ação Estadual ou Regional, quando existentes, e com os
instrumentos previstos no Estatuto da Cidade, de que trata a Lei nº 10.257, de
10 de julho de 2001, e com a legislação local, estadual e federal;

j) mitigação de conflitos fundiários urbanos, assim considerados como


as disputas pela posse ou propriedade de imóvel urbano, objeto de instrumento
policial ou judicial de interposição de posse, envolvendo famílias de baixa renda,
que demandarem a proteção do Estado na garantia do direito humano à moradia
e à cidade;

k) atendimento às normas de preservação ambiental, eliminando ou


mitigando os impactos ambientais negativos na área objeto de intervenção e seu
respectivo entorno ou, no caso de realocação de famílias, na área anteriormente
ocupada, evitando novas ocupações com a execução de obras de urbanização
e recuperação de áreas degradadas, sendo que o
remanejamento/reassentamento de famílias é medida extrema que só deverá
ocorrer nos casos em que o assentamento precário esteja em área que não seja
passível de uso habitacional, exposta a riscos de incêndio, deslizamentos,
tremores de terra, sob fios de alta tensão, próximas a áreas insalubres, em área
de preservação ambiental ou em áreas imprescindíveis à regularização
urbanística do bairro, para implantação de infra estrutura ou sistema viário e
áreas não passíveis de regularização. O reassentamento será para local o mais
próximo possível da antiga área ocupada, tendo em vista as relações de

16
vizinhança e emprego estabelecidas, bem como da infraestrutura e
equipamentos públicos existentes;

l) nos projetos que envolvam a construção de unidades habitacionais


serão observados os seguintes aspectos: 1) segurança, salubridade e qualidade
da edificação; 2) previsão, quando possível, de ampliação da unidade
habitacional e método construtivo que permita a execução desta ampliação com
facilidade; 3) compatibilidade do projeto com as características regionais, locais,
climáticas e culturais da área; e, 4) adequação, quando for o caso, às
necessidades das pessoas com deficiência e dos idosos;

m) adoção de soluções técnicas que eliminem barreiras arquitetônicas


e urbanísticas, visando garantir a acessibilidade;

n) os projetos que envolvam a execução de obras e serviços de


pavimentação deverão observar os seguintes aspectos: 1) a pavimentação será
admitida somente de forma conjugada às soluções de abastecimento de água,
esgotamento sanitário e drenagem pluvial, ou nos casos em que esses serviços
já existam na área a ser pavimentada; e 2) devem ser viabilizadas,
prioritariamente, soluções alternativas à utilização de asfalto, tais como pisos
intertravados, pré-moldados ou pedras naturais que apresentam reduzidos
custos de execução e manutenção, favorecem o escoamento das águas pluviais
impermeabilizando menos os solos urbanos e podem ser fabricados e
executados com mão-de-obra própria comunidade, proporcionando, com isso,
geração de trabalho e renda;

o) atendimento às diretrizes do Programa Brasileiro da Qualidade e


Produtividade do Habitat – PBQP-H, da Secretaria Nacional de Habitação do
Ministério das Cidades, principalmente no que diz respeito à utilização de
materiais de construção produzidos em conformidade com as normas técnicas,
e preferencialmente, de empresas construtoras com certificados de qualidade na
área de atuação.

6 METODOLOGIA DOS TRABALHOS

A empresa contratada para elaborar e executar as ações do Projeto


de Regularização Fundiária deverá atuar de forma articulada entre as demais
empresas contratadas para execução do Projeto de Trabalho Social, Projeto de
Recuperação de área degradada, Equipe Municipal e com os representantes das
entidades comunitárias locais e/ou membros da área de intervenção indicados
pelos beneficiários, escolhidos dentre eles, envolvendo-os no planejamento e
acompanhamento das ações conforme cada uma das etapas.

Abaixo, segue a descrição dos procedimentos metodológicos para a


realização dos trabalhos.

17
6.1 Equipe Técnica do Município

O Município de Canoinhas é o Órgão responsável pela fiscalização e


gestão do Plano de Regularização Fundiária e do Projeto de Regularização
Fundiária – PAC II – Urbanização de Assentamentos Precários – UAP.

Os trabalhos serão coordenados por Equipe Técnica do Município, já


instituída pelo Prefeito Municipal, a qual terá como atribuições a análise e
aprovação dos produtos apresentados pela empresa contratada, assim como
tomar as medidas gerenciais, administrativas e fiscalizatórias necessárias ao
andamento dos trabalhos.

Em função da interface técnica, participarão do acompanhamento da


elaboração e execução do Projeto a Assessoria Jurídica Municipal, a Equipe
Técnica do Município e seus respectivos representantes, a saber:

 Engª Civil Viviane Paillo Collares


Secretária Municipal de Planejamento
Coordenadora

 Engª Civil Caroline Ribeiro de Farias Mazzucco


Supervisor de Planejamento Secretaria Municipal
de Planejamento

 Maurício Juraszek
Gestor de Convênios – GMC

 Marina Haag
OAB/SC.nº.25.933/SC
Assessoria Jurídica

 Telma Regina Bley


Assistência Social
CRESS/SC nº 2.436 – 12ª Região
Secretaria Municipal de Habitação

6.2 Do Trabalho de Assessoria Social

O Trabalho de Assessoria Social compreende ações de


sensibilização, mobilização, informação, capacitação e envolvimento da
população moradora para participação no processo de regularização fundiária,
contendo as estratégias adotadas para alcançar os objetivos das atividades que
serão realizadas e as metas estabelecidas, além das informações de como será

18
executada cada atividade a ser desenvolvida, as quais serão subdividas em
subprodutos, correspondentes às etapas de implementação do trabalho de
assessoria social voltado à regularização jurídico-fundiária até sua etapa final.

Considerando a complexidade da ação, deverão ser observados os


objetivos abaixo:

 Identificação de lideranças locais e organizações comunitárias;


 Identificação de locais para a realização das reuniões;
 Identificação dos representantes comunitários dentro da área de
intervenção, assim como dentre as pessoas atuantes na área e
reconhecidas pela comunidade, tendo como objetivo a mobilização
dos representantes para participação do processo de regularização
fundiária;
 Mobilização da população moradora para a Assembleia de entrada
da Equipe de regularização Fundiária na área e atualização do
cadastro físico e social;
 Apoio no processo de eleição de representantes para composição
de instâncias de participação na área de intervenção;
 Anteriormente às atividades de atualização do cadastro
socioeconômico, efetuar através da utilização dos dados
levantados pela Equipe Técnica (Engenharia/topografia/Arquiteto
urbanista) o cadastro físico/selagem e congelamento da área, com
objetivo de identificação e definição em campo acerca da
organização em lotes das áreas, possibilitando a sua varredura e
codificação;
 Distribuição de material de divulgação e capacitação acerca do
processo de regularização fundiária mediante apresentação dos
aspectos relevantes do processo definidos pela Equipe Técnica da
Contratada e do Município, dentre os quais: O que é regularização
fundiária/titulação? Quem é o beneficiário do título? O que é
reassentamento? Qual o objetivo? O que será feito pela equipe da
Contratada relacionado a Regularização Fundiária? Direitos e
deveres dos participantes, prazo, individualidade de tratamento,
dimensão dos lotes, e outros que possibilitem a inserção dos
técnicos na área;
 Viabilização de local para realização de plantões de atendimento
na área objeto da intervenção;
 Realização de plantões de atendimento para orientação dos
moradores e solução de dúvidas, resolução de conflitos e
acompanhamento de pendências;
 Efetuar a atualização dos levantamentos dos equipamentos
comunitários e as demandas sociais latentes;
 Promover e/ou articular as demandas da comunidade com as
políticas públicas consolidadas no município;
 Apresentar ao Poder Público Municipal as demandas não ofertadas
e possíveis de serem executadas, facilitando o planejamento,

19
captação e implementação das políticas sociais junto à
comunidade considerando a efetivação do Projeto de
Regularização Fundiária;
 Realização da atualização do cadastro socioeconômico da
população residente na área objeto de intervenção e
reassentamento, observando a coleta de dados que permitam a
definição dos instrumentos jurídicos a serem utilizados;
 Esclarecer em conjunto com a Assessoria Jurídica sobre o
processo de certificação e suas formas e/ou fatos que antecedem
ou fortaleçam a sua ocorrência;
 Apresentar os benefícios advindos do processo de Regularização
Fundiária, vislumbrando a permanência dos atuais moradores na
área de intervenção e aquelas famílias que serão reassentadas;
 Avaliação constante dos resultados atingidos e melhoria contínua
das ações executadas pelas equipes envolvidas durante toda a
execução do processo, mediante elaboração de proposta
metodológica dos trabalhos a fim de nortear a execução das
atividades;
 Convocação, acompanhamento e orientação aos moradores para
aprovação do Projeto de Regularização Fundiária e assinatura dos
documentos necessários à regularização jurídica das posses;
 Convocação e participação na entrega dos títulos às famílias
beneficiadas na área de intervenção e na área de reassentamento.

O Trabalho de Assessoria Social voltado à Regularização jurídico-


fundiária possui como uma das premissas a participação dos beneficiários,
promovendo com isso melhor adequação da intervenção às necessidades e
demandas dos grupos sociais envolvidos, apresentando-se como contribuição
significativa para a sustentabilidade do empreendimento.

6.3 Participação da Comunidade

A inserção da sociedade civil residente nas áreas de intervenção no


processo é pressuposto básico e fundamental para o êxito das Metas, Projetos
e Ações definidos no Plano de Regularização Fundiária.

Sendo assim, a participação da comunidade no acompanhamento dos


trabalhos ocorrerá nos seguintes momentos:

a) Participação na Assembleia de entrada na área pela Empresa


contratada e esclarecimentos sobre o processo de regularização fundiária da
área de intervenção e da área de reassentamento;

b) Participação de representantes nas reuniões do Grupo Técnico do


Município;

20
c) Reuniões com representantes e lideranças comunitárias da área do
Projeto, a fim de apresentar os objetivos e desenvolvimento dos trabalhos e obter
a colaboração dos moradores;

d) Reuniões comunitárias na área objeto da intervenção;

e) Adesão ao processo de eleição de representantes para


composição de instâncias de participação;

f) Colaboração da população moradora para o cadastro físico e social;

g) Comparecimento às assembleias para apresentação, discussão e


aprovação do Projeto de Regularização Fundiária na área de
loteamento/ocupação irregular objeto da intervenção e área de reassentamento;

h) Comparecimento dos moradores beneficiados para assinatura dos


documentos necessários à regularização jurídica individual e/ou coletiva das
posses na área de intervenção e reassentamento;

i) Participação na assembleia para entrega/recepção dos títulos.

A participação comunitária na área de intervenção resulta no


comprometimento dos beneficiários, lhes proporcionando conhecimento e o
exercício de seus direitos e deveres, propiciando a compreensão e a
manifestação da população atendida, permitindo a afirmação da cidadania e
transparência na aplicação dos recursos públicos.

7 APRESENTAÇÃO DAS ETAPAS, PRODUTOS E DETALHAMENTO DAS


ATIVIDADES

Para desenvolvimento das metas e execução das atividades do Plano


de Regularização Fundiária relativo a elaboração e execução do Projeto de
Regularização Fundiária se revela a necessidade de contratação indireta, uma
vez que se faz imprescindível a atualização do levantamento topográfico
planialtimétrico cadastral e a efetivação do cadastro físico junto à área de
intervenção, elementos essenciais das etapas do trabalho de regularização
fundiária, identificando com isso situações fáticas das ocupações, bem como
servindo de instrumento para individualização dos lotes e obtenção dos dados
para viabilização dos procedimentos no Cartório de Registro de Imóveis.

Da mesma forma, se faz necessária a contratação indireta do


Trabalho de Assessoria Social e os serviços de Assessoria Jurídica,
considerando o levantamento socioeconômico das famílias, cadastramento e
recolhimento de documentação, elaboração de medidas específicas em relação

21
à legislação, normas administrativas e outros atos necessários para a
regularização fundiária.

Observando o universo das atuações, a necessidade de contratação


decorre do imperativo legal das ações necessárias à Regularização Social no
âmbito do Programa PAC II - Urbanização de Assentamentos Precários no
município de Canoinhas, da premência de desenvolvê-las em custo espaço de
tempo e, em atenção ao princípio da razoabilidade e da inviabilidade de suprir
com recursos próprios a demanda.

Tendo em vista a operacionalidade dos trabalhos pela Empresa


contratada, bem como a fiscalização pelo ente municipal, a execução dos
produtos se dará em etapas para a área de intervenção conforme Fluxograma
em anexo a este Termo de Referência.

A contratação dos serviços será feita através de licitação em


conformidade com a Lei nº 8.666/93, sendo:

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DOS


SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA/TOPOGRAFIA/ARQUITETURA
URBANÍSTICA E SERVIÇOS DE ASSESSORIA SOCIAL, ASSESSORIA
JURÍDICA E AUXILIARES.

Compreende a assistência técnica de profissionais de Engenharia


e/ou Arquiteto Urbanista, Assessoria Social, Assessoria Jurídica e auxiliares do
quadro profissional da Contratada, visando a atualização do Levantamento
topográfico planialtimétrico cadastral com base na NBR 13133/1994 e demais
legislações aplicáveis, atualização do cadastro socioeconômico, implementação
de medidas técnicas administrativas e jurídicas destinadas à elaboração e
execução do Projeto de Regularização Fundiária em área situada no meio
urbano do Município de Canoinhas/SC identificada pela Matrícula nº 18.508 –
CRI Canoinhas/SC, de propriedade da Construtora Ennes Ltda, como forma de
promover a integração a cidade e de assegurar a população moradora a efetiva
participação e segurança jurídica na posse.

7.1 Reunião Global – Equipes Técnicas das Contratadas e Equipe Técnica


do Município

Concluído o processo licitatório, firmado o Contrato com a Empresa


vencedora, relativo ao objeto deste Termo de Referência, emitida a Ordem de
Serviço, será em seguida realizada uma REUNIÃO GLOBAL envolvendo a
integralidade dos profissionais das Equipes Técnicas das Empresas Contratadas
(Regularização Fundiária e Trabalho Técnico Social) e Equipe Técnica do
Município.

22
Nesta etapa, os profissionais das Empresas Contratadas e da Equipe
Técnica do Município definirão as metas e estratégias para execução dos
trabalhos, em estrita observância ao Plano de Regularização Fundiária, Termo
de Referência, Edital de Licitação e Contrato firmado cada qual com o Município,
sem prejuízo da observância das demais leis aplicáveis.

Em virtude da contratação pelo ente Municipal de outras Empresas


para execução das demais metas do Programa Federal – PAC 2 (Urbanização
do Loteamento Vila Verde), através de processos licitatórios em separado
(execução Projeto Trabalho Social e execução Projeto recuperação de áreas
degradadas), além destas ações estarem integradas nas atividades da
Contratada para a execução do Plano de Regularização Fundiária, revela-se
necessária a discussão teórica das temáticas pertinentes com toda as equipes a
fim de nivelar o grupo, momento em que também será selecionado e
apresentado o material teórico para embasamento dos trabalhos na atuação
junto à comunidade.

A reunião/oficina deverá ser realizada com carga horária de 6 horas,


incluindo a apresentação do material teórico-metodológico elaborado pela
empresa a ser contratada por este Termo de Referência. Seguirá uma
metodologia de exposição dialogada, utilizando técnicas de dinâmicas de grupo
como forma de potencializar o aprendizado e promover a integração e o
acolhimento dos profissionais.

Deverão ser abordados todos os conceitos atinentes ao processo de


regularização fundiária, entendido como um processo que engloba os aspectos
sócio-econômico-culturais, urbanístico e jurídicos, tendo como base a
interdisciplinaridade.

Definida como recorrente a necessidade de união das equipes que


integram a execução do Plano de Regularização Fundiária, cada qual na sua
área de competência, as reuniões envolvendo a Equipe do Município e da
Empresa contratada ocorrerão ao longo da execução das etapas até finalização,
tendo como objetivos básicos:

1) Estabelecer consenso acerca das diretrizes, objetivos e as


metodologias que fundamentarão o processo de regularização fundiária na área
de intervenção, possibilitando um aprofundamento teórico-metodológico do
conceito e dos instrumentos constitutivos do processo, assim como dos modos
participativos de intervenção comunitária;

2) Definir conjuntamente estratégias, linhas de atuação e atividades


previstas a serem executadas pela equipe de profissionais da contratada,
estabelecendo e fortalecendo uma relação de diálogo entre os técnicos e modo
intersetorial de funcionamento.

23
PRODUTO: Relatório síntese contendo descrição das atividades realizadas,
atas, registros fotográficos, convocações e demais documentos comprobatórios
do encontro.

7.2 ETAPAS E PRODUTOS

Para consecução das atividades na área de intervenção foram


definidas etapas e produtos a serem executados, compreendendo etapas, a
serem cumpridas no prazo total de 9 (nove) meses relativo as áreas definidas
neste Termo de Referência (área intervenção Matrícula nº 18.508 – CRI
Canoinhas/SC e área de reassentamento Matrícula nº 31.099 - CRI
Canoinhas/SC).

7.2.1 Primeira Etapa - Atividades e Produtos

7.2.1.1 Reunião Especifica da Equipe da Empresa Contratada e Equipe


Técnica do Município.

Realização de reunião entre Equipes da Empresa Contratada e Equipe


Técnica do Município relativo a área de intervenção, de posse dos documentos
de propriedade atualizados (fornecidos pelo Município) e demais informações,
visando consenso acerca das diretrizes, objetivos e das metodologias para
execução da etapa e respectivos produtos frente a realidade da área especifica.

Produto: Deverá ser apresentado Relatório contendo descrição das atividades


realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros documentos
comprobatórios do serviço executado.

7.2.1.2 Trabalho de Assessoria Social

A Equipe da Contratada, através do Trabalho de Assessoria Social


voltado à execução do Projeto de Regularização Fundiária, executará atividades
para divulgação, sensibilização, mobilização e convocação da população
residente na área objeto de intervenção para participação na Assembleia de
entrada da Equipe técnica na área, o que será feito através de entrega de
convites, panfletos e serviço de carro de som.

Produto: Deverá ser apresentado Relatório contendo descrição das atividades


realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros documentos
comprobatórios do serviço executado.

24
7.2.1.3 Assembleia de Entrada

Caberá à Empresa contratada através deste Termo de Referência


conhecer as organizações e estruturas sociais existentes na comunidade,
identificando as suas lideranças com o público a ser beneficiado, além da
integração com a Equipe Técnica do Município, visando a mobilização para
entrada na área.

Compete à Contratada (por meio do Trabalho de Assessoria Social) a


organização e condução de encontros comunitários mediante apontamento pela
Contratante dos locais públicos acessíveis para a realização de tais eventos,
realização da Assembleia de Entrada na área de intervenção, a apresentação
dos objetivos do trabalho de Regularização Fundiária em conjunto com a Equipe
Técnica da Prefeitura, o cronograma das ações e outros esclarecimentos que se
fizerem necessários, a eleição de representantes para composição de instâncias
de participação.

Pelo Contratante (Município) deverá ser disponibilizado local para


realização de plantões a serem definidos pela Equipe Técnica do Município em
conjunto com a Equipe de Trabalho da Contratada (Social/jurídico) visando
atendimento ao público beneficiado pelo Processo de regularização fundiária,
promovendo a orientação dos moradores e solução de dúvidas, resolução de
conflitos e acompanhamento de pendências.

Produto: Deverá ser apresentado Relatório contendo descrição das atividades


realizadas, atas, registros fotográficos, folders, convocações ou outros
documentos comprobatórios do serviço executado.

7.2.1.4 Atualização do Levantamento Topográfico Planialtimétrico


Cadastral

A empresa contratada deverá atualizar o levantamento topográfico


planialtimétrico cadastral existente com base na NBR 13133/1994, destinado à
regularização fundiária da área de intervenção descrita neste Termo de
Referência, por meio de projetos viários e de infraestrutura, urbanização e
assemelhados, a serem executados conforme previsão contida no Estatuto das
Cidades, legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis,
compreendendo o seguinte detalhamento: divisas de gleba principal, sistema
viário, quadras, áreas livres e institucionais, lotes, edificações, postes de rede
pública de eletrificação, tampões com as respectivas identificações (exceto
cadastro interno), bocas de lobo (exceto cadastro interno), guias, sarjetas, muros
de arrimo, taludes, desenho na escala variando de 1:250 a 1:100, cálculo
analítico (ângulos, distâncias e áreas) dos lotes, quadras, sistema viário, áreas
verdes e institucionais e gleba principal, projetos estes a serem demonstrados
com camadas (LAYERS) específicas para cada item a ser demonstrado.

25
PRODUTO: O produto será apresentado na forma de relatório com as plantas e
memoriais descritivos, além dos arquivos digitais acompanhados das
respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica – ART vinculadas ao
Técnico de nível superior Engenheiro Civil e/ou Arquiteto Urbanista, profissional
este integrante do quadro profissional da Equipe Técnica da Empresa
Contratada.

7.2.1.5 Cadastro Físico

A Contratada deverá atualizar o cadastro físico dos imóveis existentes


nas áreas objeto de intervenção, compreendendo a identificação, a codificação
e a delimitação dos lotes e dos domicílios existentes na área, a caracterização
do uso (residencial, misto, comercial, institucional, de prestação de serviços), as
condições gerais de habitabilidade das edificações, a regularização das
benfeitorias existentes (unidade habitacional) dentre outros, conforme
formulários a serem fornecidos pela Equipe Técnica do Município, tendo como
objetivo a identificação e definição em campo da organização em lotes das
áreas, possibilitando a sua varredura e codificação, culminando com a selagem
das edificações.

A Selagem dos imóveis é um procedimento que ocorre no momento


do cadastramento das famílias. Em cada visita de cadastramento, atribui-se uma
marca à moradia que a identifique e localize nos mapas de cadastramento. O
“selo” pode ser um número pintado na casa, uma plaqueta pregada, um
adesivo, ou qualquer outra forma definida pela equipe do projeto. Nos casos de
recadastramento, esse é o momento em que se verificam as mudanças nas
informações sobre a família e se registram essas alterações.

PRODUTO: Relatório específico contendo planta cadastral e síntese dos


resultados do cadastramento físico, benfeitorias existentes sobre os lotes
individualizados e respectiva regularização, acompanhada da relação dos lotes
e domicílios identificados, com a devida caracterização de uso e identificação do
processo de selagem das unidades existentes.

7.2.1.6 Pesquisa Socioeconômica e Atualização Cadastral dos Moradores


da Área de Intervenção e Reassentamento

O processo de atualização cadastral para fins de regularização


fundiária será realizado posteriormente ao Cadastro Físico/selagem e
congelamento da área de intervenção, inclusive as famílias que serão
reassentadas em loteamento de propriedade do Município, que por sua vez tem
como objetivo identificar e definir em campo a organização em lotes das áreas,
possibilitando a sua varredura e codificação.

26
O cadastro socioeconômico será atualizado com dados que permitam
a definição dos instrumentos jurídicos a serem utilizados, consistente em
pesquisa de campo censitária, através da aplicação dos instrumentos de coleta
de dados em cadastros disponibilizados pela Equipe Técnica do Município e
aplicados na área do Projeto pela equipe Técnica da Empresa Contratada
(Trabalho de Assessoria Social e Jurídico). Os questionários serão aplicados
para cada unidade habitacional incluindo os respectivos registros fotográficos,
sendo que cada uma destas unidades deverá ser identificada e relacionada ao
projeto de regularização fundiária.

A Contratada será responsável pela mobilização da população


moradora para a atualização do cadastro físico e social, apoiando e
acompanhando a comunidade beneficiada em todo o processo de discussão,
elaboração e execução do projeto de regularização fundiária de cada uma das
áreas de intervenção.

O cadastro abrangerá dados e coleta de documentos dos


beneficiários para instrução dos procedimentos relativos à situação
socioeconômica dos moradores, contendo nome, RG, CPF, composição familiar,
certidão de casamento, tipo e tempo de posse, renda familiar, dentre outras
informações relevantes ao processo de regularização fundiária e respectivo
instrumento jurídico a ser utilizado, o que se dará mediante preenchimento de
Modelo de Formulário a ser disponibilizado pela Equipe Técnica do Município.

Consideram-se, para efeito da pesquisa cadastral, as famílias titulares


do imóvel inserido na área de intervenção, inclusive àquelas em situação de
coabitação, em formulário simplificado para efeito de identificação da demanda.

O cadastramento socioeconômico só será finalizado após a


elaboração pela Contratada do Projeto de Regularização Fundiária da área de
intervenção e aprovação pela Equipe Técnica do Município e comunidade
envolvida, buscando conferir maior atualidade dos dados levantados. As
informações levantadas deverão ser dispostas em programa de banco de dados
compatíveis com o software utilizado pelo Município para possibilitar a
inclusão/utilização posterior.

Produto: Relatório específico contendo síntese dos resultados do


cadastramento socioeconômico, incluindo relação de pendências documentais
referenciada por lote/domicílio e beneficiário, acompanhado de cópia(s) simples
do(s) formulário(s) de cadastro utilizado(s), fotos e, quando houver, de cópia em
meio digital de banco de dados contendo as informações físicas e sociais
referentes a cada domicílio/lote e beneficiário.

27
7.2.1.7 Levantamento de Documentos e Legislação Municipal existente
acerca da Área de Intervenção.

Nessa etapa será realizado resgate dos documentos já produzidos


sobre a área de intervenção que permitam a construção do histórico da área
antes da execução dos trabalhos para a Regularização Fundiária objeto deste
Termo de Referência.

Referida etapa é de extrema importância como base para todo o


Projeto, sendo que nela a Empresa Contratada por meio de sua Assessoria
jurídica através do contato e análise com a documentação existente poderá
conceber e apontar etapas de operacionalização do Projeto em consonância
com a Política do Município de Canoinhas, identificando a aplicação da
legislação federal, estadual e municipal de natureza urbanística, edilícia,
ambiental e social ao caso concreto, além do acesso a pesquisa cartorária
atualizada, identificando os fatores que interfiram diretamente sobre a
regularização fundiária da área especifica.

Produto Relatório específico contendo síntese dos resultados obtidos,


apontamento da legislação e procedimentos a serem aplicados ao caso
concreto, incluindo entrega em meio digital de cópias digitalizadas dos
documentos.

7.2.2 Segunda Etapa - Atividades e Produtos

7.2.2.1 Reunião Especifica das Equipes da Empresa Contratada e Equipe


Técnica do Município

Reunião Equipes da Empresa Contratada e Equipe Técnica do


Município relativo a área de intervenção, de posse dos documentos e cadastros
realizados visando apresentação e análise dos produtos finalizados da Primeira
Etapa visando consenso acerca das diretrizes, objetivos e das metodologias
para execução dos produtos das fases/etapas posteriores.

Produto: Deverá ser apresentado Relatório contendo descrição das atividades


realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros documentos
comprobatórios do serviço executado.

7.2.2.2 Medidas Administrativas e Jurídicas para a Regularização

28
Elaboração de medidas específicas em relação à legislação, normas
administrativas e outros atos necessários para regularização fundiária, conforme
o caso.

A Contratada, por meio da sua assessoria jurídica, deverá realizar


levantamento da Legislação referente ao tema da Regularização Fundiária no
Município, evidenciando as potencialidades e fragilidades dessa legislação face
aos objetivos do Programa.

Com base no levantamento obtido, caberá à contratada verificar a


compatibilidade dos instrumentos legais vigentes além de propor, em forma de
minutas, todo tipo de instrumento legal necessário para viabilizar a
Regularização Fundiária do loteamento indicado.

Podem ser alvo das minutas: Leis, Decretos, Normatizações ou


Portarias que viabilizem ao município a plena regularização dos imóveis. Um
segundo elemento deste item, diz respeito a todo tipo de termos, contratos e atos
necessários para a definição das medidas de Regularização, tomadas pelo
Município. Este conjunto de documentos deverá abranger todas as etapas
administrativas e jurídicas do desenvolvimento do Programa; uma minuta de
cada documento será formatada, assim como uma justificativa para tal
documento e as formas de sua plena utilização.

Produto: Relatório específico contendo síntese dos procedimentos realizados,


acompanhada de cópia dos instrumentos produzidos e, se for o caso, publicação
dos atos administrativos na imprensa oficial.

7.2.2.3 Projeto de Regularização Fundiária

Escopo: Elaboração do Projeto de Regularização Fundiária, nos


termos da Legislação aplicável, compreendendo no mínimo as áreas ou lotes a
serem regularizados e, se houver necessidade, as edificações que serão
reassentadas; as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as
outras áreas destinadas a uso público; as medidas necessárias para a promoção
da sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo
as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei; as condições para
promover a segurança da população em situações de risco, considerado o
disposto no parágrafo único do art. 3º da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de
1979; e as medidas previstas para adequação da infraestrutura básica.

O Projeto resultará da discussão do estudo preliminar com a


comunidade em conjunto com as Autoridades e Órgãos envolvidos, além da
participação do Cartório de Registro de Imóveis, documento este que

29
contemplará todos os elementos do parcelamento tais como lotes, vias públicas,
espaços de uso coletivo, entre outros, a fim de possibilitar a aprovação do
mesmo junto aos órgãos competentes, acompanhado dos memoriais descritivos
necessários à regularização individual dos lotes e das áreas destinadas ao Poder
Público.

Esta etapa consiste na Elaboração do Projeto de Regularização


Fundiária pela Equipe da Empresa Contratada, compreendendo no mínimo,
conforme orientação contida no Manual de Instruções - Urbanização de
Assentamentos Precários – UAP, período 2010-2011, PAC - Ministério das
Cidades (item “2.4”- fl.17), os seguintes requisitos:

a) levantamento das questões de domínio da gleba;


b) levantamento das condições de ocupação do assentamento;
c) metodologia de regularização fundiária, mobilização social da
comunidade e dos parceiros;
d) levantamento dos aspectos relacionados à legislação urbanística
e ambiental;
e) levantamento das situações de risco;
f) estratégia de regularização fundiária plena da área, identificando:
f.1) áreas a serem regularizadas e, se houver necessidade, as
edificações que serão relocadas ou realocadas;
f.2) limites dos lotes que serão regularizados;
f.3) vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as
outras áreas destinadas a uso público;
f.4) medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade
urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as
compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei;
f.5) condições para promover a segurança da população em
situações de risco;
f.6) medidas previstas para adequação da infraestrutura básica;
f.7) instrumentos de regularização fundiária.

Produto: Relatório específico contendo planta impressa em escala apropriada e


em meio digital, acompanhado de síntese do diagnóstico e do processo de
discussão do projeto com a comunidade envolvida e memorial descritivo e
justificativo, bem como do protocolo de pedido de licenciamento ou cópia do ato
de aprovação nos órgãos competentes.

7.2.2.4 Reunião Especifica Área de Intervenção para Apresentação e


Aprovação Produtos pela Equipe Técnica Municipal

Reunião Equipe da Empresa Contratada e Equipe Técnica do


Município relativo a área de intervenção e reassentamento para apresentação,
discussão e aprovação da minuta do Projeto de Regularização Fundiária.

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Produto: Deverão ser apresentados Relatórios contendo descrição das
atividades realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros
documentos comprobatórios do serviço executado.

7.2.2.5 Assembleia Comunidade para Apresentação, Discussão e


Aprovação do Projeto de Regularização Fundiária

Reunião para apresentação do estudo preliminar à comunidade, que


poderá se posicionar indicando suas necessidades e eventuais adequações
frente ao estudo exposto. Aprovação do Projeto de Regularização Fundiária pela
comunidade envolvida.

Produto: Deverão ser apresentados Relatórios contendo descrição das


atividades realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros
documentos comprobatórios do serviço executado.

7.2.2.6 Regularização da Base Imobiliária

A Empresa Contratada deve elaborar documentos técnicos,


administrativos e jurídicos para a atualização/regularização da base imobiliária
do assentamento irregular compreendendo, conforme o caso, planta de
sobreposição da situação de fato com a situação de registro, da situação atual e
da situação pretendida, fundamentação técnica e jurídica para a regularização
fundiária, entre outros.

Produto: Planta(s) impressa(s) em escala apropriada, contendo a delimitação


do perímetro da área objeto de intervenção, acompanhada de memorial
descritivo, e requerimento apresentado ao registro de imóveis ou ao Juízo
competente, conforme o caso.

7.3 TERCEIRA ETAPA - ATIVIDADES E PRODUTOS

7.3.1 Regularização das Posses (Titulação e Registro)

Elaboração pelo profissional da Assessoria Jurídica da Equipe da


Empresa Contratada das minutas de documentos técnicos, administrativos e
jurídicos para a regularização judicial ou extrajudicial da situação de
posse/propriedade dos imóveis, tais como edição de atos, elaboração de termos,
contratos ou requerimentos administrativos, elaboração de petições iniciais,
visando instrumentos de outorga de direitos reais em favor dos beneficiários
finais para viabilizar a Regularização Fundiária do loteamento indicado.

31
Produto: Relatório específico contendo síntese dos procedimentos realizados,
das minutas dos títulos a serem expedidos ou petições judiciais elaboradas,
acompanhada de cópia dos instrumentos produzidos e, se for o caso,
requerimentos para publicação dos atos administrativos na imprensa oficial, bem
como de cópia do requerimento, prenotações e certidões relativas aos atos de
registro praticados.

7.3.2 Reunião Equipe Contratada e Equipe Técnica Municipal

Reunião entre Equipes Técnicas da Empresa Contratada e Equipe do


Município para apresentação das minutas dos documentos elaborados visando
aprovação para regularização das posses.

Produto: Deverão ser apresentados Relatórios contendo descrição das


atividades realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros
documentos comprobatórios do serviço executado.

7.3.3 Mobilização Comunitária

Posteriormente a aprovação pela Equipe Técnica do Município das


minutas dos documentos jurídicos/administrativos para regularização das
posses dos imóveis aos beneficiados na área objeto de intervenção e
reassentamento, a Empresa contratada deverá promover a mobilização
comunitária dos beneficiados para assinatura dos títulos de transferência de
domínio em forma de concessão individualizada de acordo com o estabelecido
e emitido pelo Município.

Produto: Relatório contendo descrição das atividades realizadas, atas, registros


fotográficos/filmagens, convocações, cópia em meio digital dos documentos
escaneados relativo a outorga de direitos reais em favor dos beneficiários finais
do processo de regularização fundiária devidamente assinados.

7.3.4 Reunião Equipes e Encaminhamento ao Registro de Imóveis

Vencida a etapa de aprovação do projeto de regularização fundiária


da área de intervenção e daquelas famílias que foram reassentadas, emitido
instrumento de outorga de direitos reais, realizada a coleta das assinaturas de
cada beneficiário, a empresa Contratada promoverá a entrega oficial de tais
instrumentos e documentos para a Equipe Técnica do Município para que esta
realize o protocolo perante o Cartório de Registro de Imóveis.

Para tanto a Empresa contratada deverá preparar a documentação


para o Município Contratante promover o protocolo junto ao cartório para
registro/retificação dos loteamentos (documentação individual); compreendendo

32
a organização e montagem das pastas de regularização consistindo no
agrupamento e consolidação dos documentos, relatórios, projetos, mapas e
memoriais necessários para o encaminhamento da regularização junto aos
diversos órgãos competentes, segundo os padrões de apresentação exigidos,
desta forma, uma espécie de “fichário organizado”, onde em cada uma delas
estão identificados, organizados e formatados em sua versão final os
documentos necessários à regularização de cada situação individualizada e
tratada como específica.

Ainda, a Empresa contratada deverá acompanhar, assessorar o


Município e sanar eventuais pendências que eventualmente venham a ser
apresentadas pelo Cartório dentro da Proposta do Projeto de Regularização
Fundiária.

Produto: Deverá ser elaborado pela Empresa Contratada um documento final


de Regularização, o qual será encaminhado sob encargo do Município
Contratante ao Cartório de Registro de Imóveis competente conforme determina
o Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257/2001), visando o registro dos instrumentos
de outorga de direitos reais em favor dos beneficiários finais do processo de
regularização fundiária de interesse social (área de intervenção e área de
reassentamento), contendo os instrumentos individuais e respectivos
documentos dos beneficiários para instrução dos procedimentos.

7.3.5 Regularização Administrativa

Elaboração ou revisão, pela Empresa Contratada em conjunto com a


Equipe Técnica do Município, visando emissão de cadastros municipais tais
como mapas de logradouros, plantas de setor e quadras fiscais, planta genérica
de valores, cadastro técnico multifinalitário, correspondentes à área objeto de
intervenção e dos imóveis localizados na área de reassentamento.

Produto: Relatório específico contendo síntese dos procedimentos realizados,


acompanhado, sempre que houver, de documentos oficiais relativos ao
procedimento descrito.

7.3.6 Assembleia Final para Entrega dos Títulos

Nesta etapa a Equipe de Trabalho de Assessoria Social da


Contratada promoverá a mobilização e sensibilização convidando e convocando
os beneficiados finais da área de intervenção e aquelas famílias reassentadas
para participação em Assembleia final visando à entrega dos títulos (outorga de
direitos reais), mediante a participação/fiscalização da Equipe Técnica do
Município.

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Produto: Deverão ser apresentados Relatórios contendo descrição das
atividades realizadas, atas, registros fotográficos, convocações ou outros
documentos comprobatórios do serviço executado.

8. RELATÓRIO SÍNTESE

A Modalidade de Regularização Fundiária será finalizada com a


elaboração de um Relatório Síntese pela Equipe Técnica do Município, sob
encargo deste, o qual será encaminhado ao Ministério das Cidades em meio
físico e digital, devendo conter dentre outras informações relevantes, o número
de famílias beneficiadas, títulos concedidos, títulos registrados, instrumentos
jurídicos utilizados, atividades desenvolvidas e dificuldades encontradas na
execução do processo de regularização fundiária.

Produtos: Plantas, publicações, atas de reuniões e relatório final, encaminhados


ao Ministério das Cidades em meio físico e digital.

9 CUSTO ESTIMADO DOS SERVIÇOS E PRAZO DE VIGÊNCIA

Os serviços previstos no presente Termo de Referência para a


execução das atividades e produtos – elaboração e execução do Projeto de
Regularização Fundiária possui custo estimado total de R$ 88.410,57 (oitenta
e oito mil, quatrocentos e dez reais e cinquenta e sete centavos)
correspondendo a descrição na Planilha Orçamentária a área de intervenção e
das famílias na área de reassentamento, em anexo.

A execução dos serviços ocorrerá dentro do prazo de vigência do


contrato, com duração total prevista para 9 (nove) meses, conforme Cronograma
Físico financeiro em anexo, a partir do recebimento da ordem de serviço,
podendo ser prorrogado mediante justificativa por escrito e devidamente
fundamentada, nos termos do §1º do art. 57 da Lei Federal nº 8.666/93, havendo
entendimento entre as partes.

10 CRONOGRAMA DE PAGAMENTO

O pagamento será efetuado após a finalização e aprovação de cada


produto ou subproduto de acordo com o Cronograma Físico financeiro, em
conformidade com a planilha orçamentária e aprovação pela equipe de
acompanhamento/fiscalização do MUNICÍPIO CONTRATANTE e da Gerência
Executiva de Governo Joinville/SC – GIGOV-JV. Não serão feitos pagamentos
parciais de produtos ou subprodutos não finalizados.

34
11 APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS

Os produtos devem ser apresentados em versão preliminar para a


Equipe Técnica do Município instituída para acompanhamento dos serviços
contratados, a qual examinará e emitirá parecer técnico. Caso seja aceito como
satisfatório, será considerado como versão definitiva. Caso haja necessidade de
alguma correção, a Empresa Contratada deve realizar os ajustes ou
complementações necessárias, encaminhando nova versão.

O material deve ser escrito em língua portuguesa e entregue, na


versão preliminar, para análise pela Equipe Técnica do Município, em meio físico
ou digital, conforme solicitação da equipe de acompanhamento, e na versão final,
após aprovação, em 3 (três) vias originais, impressas em qualidade laserprint ou
similar, em papel formato A4, conforme a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), com exceção dos mapas, desenhos, gráficos e demais
anexos, para os quais poderão ser utilizados outros formatos para sua perfeita
compreensão.

Para cada produto específico é exigida a apresentação da ART e/ou


RRT pelos profissionais da Equipe Contratada para juntada ao processo
administrativo do contrato e ao relatório específico.

Os mapas selecionados pela contratante devem ser plotados em


formato compatível, em papel tipo Sulfite e devem ser elaborados de acordo com
normas e padrões da Cartografia Brasileira, contendo escalas gráfica e
numérica, grade de coordenadas planas e geográficas, indicativo do norte
geográfico e legenda.

Todos os dados digitais devem ser organizados em sistema de


informações geográficas (SIG), com as tabelas de dados e os arquivos de
informações espaciais organizados de forma a conter todas as informações
disponíveis sobre as feições temáticas, como descrição, área, extensão, etc.

Os produtos também devem ser fornecidos em CD ROM ou DVD,


identificados e com rótulo conforme o conteúdo, formatado e gravado em
programa editável (.doc, . xls, .dwg, .plt, etc) e em arquivo de apresentação
“.pdf”.

12 REQUISITOS DAS CONTRATADAS E EQUIPES TÉCNICAS

Serão consideradas habilitadas para participação das Licitações as


Empresas prestadoras de serviços ao setor público, com registro ou inscrição na

35
entidade profissional competente quando a lei assim o exigir, tendo ramo de
atividade pertinente a serviços executados no âmbito de Programas a nível
Municipal e/ou Estadual e Federal, abrangendo área Habitacional, Programa de
Aceleração de Crescimento/PAC e/ou objeto similar, desde que apresente
estrutura e disponibilize equipe técnica qualificada para tal fim.

Cada Licitante deverá comprovar que possui Equipe Técnica na data


da apresentação dos documentos de habilitação e propostas, bem como aptidão
para desempenho de atividade pertinente e compatível em características,
quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do
aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização
do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da
equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos (inciso II, art. 30 da Lei
nº 8.666/93).

As licitantes deverão apresentar a relação da Equipe Técnica,


permanente e eventual, que ficará vinculada ao objeto da Licitação, e respectivos
currículos do pessoal que trabalhará na execução dos serviços, com a definição
da função a ser exercida por cada integrante relacionado na composição da
equipe.

Os profissionais integrantes das Equipes Técnicas das Contratadas


obrigatoriamente deverão comprovar habilitação em sua respectiva entidade
profissional, mediante comprovação do vínculo empregatício através de contrato
social, registro na CTPS, ficha de empregado ou contrato de trabalho, sendo
possível a contratação de profissional autônomo que preencha os requisitos.

Será necessária validação da equipe contratada pela Equipe Técnica


do Município responsável pelo monitoramento, acompanhamento e fiscalização
da execução dos serviços.

O profissional indicado pela Licitante, para fins de comprovação


técnica, deverá participar dos serviços licitados durante toda a vigência do
Contrato, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência
equivalente ou superior, desde que aprovada pelo Município Contratante
(parágrafo 10, art. 30 da lei nº 8.666/93).

Deverá ser apresentada declaração individual de concordância e


disponibilidade dos profissionais da Empresa Contratada, devidamente
assinadas e com firma reconhecida em Tabelionato quanto a sua participação
na licitação, bem como comprovantes de pagamentos (pessoa física e jurídica)
das anuidades e demais obrigações financeiras junto aos Órgãos de classe.

Todos os relatórios e produtos deverão ser assinados e atestados


pela Empresa Contratada através de sua Equipe Técnica, submetidos à
aprovação da Equipe Técnica do Município. A responsabilidade pela qualidade

36
dos materiais/serviços de profissional autônomo é exclusiva da Contratada,
inclusive nos casos de subcontratação permitida.

A Empresa Contratada poderá propor ajustes metodológicos que


impliquem em alteração na quantidade de atividades ou no detalhamento destas,
desde que tais alterações sejam devidamente justificadas e acordadas com a
Equipe Técnica do Município responsável pela fiscalização do contrato, não
podendo resultar em acréscimo de recursos ao montante total previsto no
contrato.

Os valores constantes na Planilha Orçamentária deste Termo são


referenciais, podendo a empresa negociar com seus técnicos e demais
auxiliares.

O pagamento de impostos decorrentes das atividades técnicas


desenvolvidas pela Empresa Contratada e pelos seus profissionais é de
responsabilidade exclusiva da Empresa, sendo os valores de repasse
necessários para a remuneração global dos serviços contratados, não incidindo
nenhum ônus ao Município.

Será obrigatório pelas LICITANTES a apresentação de Equipe


Técnica Multidisciplinar mínima com profissionais para execução dos serviços
descritos a saber:

 01 (um) Engenheiro ou 01 (um) Arquiteto, com experiência


mínima de 5 anos na profissão;

 01 (um) Auxiliar de Topografia/Administrativo;

 01 (um) Assistente Social;

 01 (um) Advogado;

 01 (um) Coordenador de Regularização Fundiária;

 01 (um) Auxiliar Administrativo serviço social/jurídico.

As Licitantes, obrigatoriamente, deverão comprovar que possuem


e/ou disponibilizam na data da apresentação dos documentos de habilitação e
proposta para execução dos serviços previstos um profissional para execução
de serviços de características compatíveis com o objeto da contratação (01
Engenheiro ou 01 Arquiteto Urbanista), detentor de atestado de responsabilidade
técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes,
limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor
significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades

37
mínimas ou prazos máximos (inciso I, parágrafo 1º, art. 30 da Lei nº 8.666/93),
para o qual serão exigidos:

a) No mínimo, 01 (uma) Anotação de Responsabilidade Técnica


(ART) ou outro documento vinculado pelo Conselho, acompanhado de
declaração fornecido por pessoa física, jurídica de direito público ou privado, em
nome do responsável técnico, comprovando que executou serviços de
levantamento planialtimétrico cadastral, e;

b) Comprovação do vínculo empregatício do profissional relacionado


na alínea anterior será mediante contrato social, registro na carteira profissional,
ficha de empregado ou contrato de trabalho, sendo possível a contratação de
profissional autônomo pela Empresa Contratada, desde que preencha os
requisitos e se responsabilize tecnicamente pela execução dos serviços.

Com relação à coordenação dos trabalhos, a Contratada fica obrigada


a manter um responsável pela chefia dos trabalhos de nível superior, podendo
responder pelas partes técnica e administrativa do contrato, bem como para
assumir a representação da Contratada perante o Contratante em todos os
assuntos relativos à execução dos serviços. Esse Coordenador dos trabalhos
por parte da Contratada deverá ter experiência mínima de 5 anos na profissão e
Registro no Órgão de Classe (OAB, CREA/CAU ou CRESS), ser por ela
designado e desempenhar as suas funções até o encerramento do contrato.

13 ACOMPANHAMENTO, FISCALIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E


RESPONSABILIDADES DAS PARTES ENVOLVIDAS

13.1 Do Município Contratante

Ao Município Contratante compete a supervisão/fiscalização,


avaliação e recebimento dos produtos especificados neste Termo de Referência,
por meio de uma Equipe Técnica, constituída de profissionais habilitados para
acompanhar diretamente as equipes contratadas na construção das etapas do
plano, bem como para conduzir os demais trabalhos e respectiva execução,
podendo inclusive fazer advertências quanto a qualquer falta, aplicar multas,
efetuar retenção de medição e demais ações necessárias ao bom andamento
dos serviços.

A falta de um ou mais documentos, serviços e projetos impedirá o


recebimento dos demais e o produto será considerado não entregue. A ausência
do Coordenador da Equipe Técnica da Assessoria Social e Assessoria Jurídica

38
impedirá consequentemente a realização da reunião de recebimento de serviços
e projetos e a fase será considerada não entregue.

A análise dos produtos entregues será realizada por meio de contatos


formais previamente marcados pela Equipe Técnica do Município e Equipe
Técnica da Contratada, através de reuniões, para apresentação e avaliação dos
Produtos e entre eles e as contratadas para verificação do desenvolvimento dos
trabalhos e ajustes necessários.

As reuniões de acompanhamento e fiscalização deverão ser definidas


pela Equipe Técnica do Município conforme as necessidades encontradas no
decorrer do processo de execução dos serviços e sempre, após a avaliação de
entrega dos produtos para a definição das correções e o aceite dos produtos.

Após o recebimento, os serviços serão verificados e avaliados pelos


técnicos do município, ficando a critério dos mesmos, sempre que julgarem
necessário, convocarem as equipes contratadas para reuniões de
acompanhamento das etapas e esclarecimentos de eventuais dúvidas.

Feitas as alterações e as compatibilizações necessárias, a Empresa


Contratada enviará novamente os serviços para a fase de Aprovação. Caso as
alterações solicitadas na fase de verificação não sejam atendidas e/ou
justificadas na íntegra, impedindo assim a Aprovação e gerando nova
Verificação, a Empresa Contratada será considerada inadimplente.

Os Produtos serão avaliados buscando verificar se os objetivos


definidos foram alcançados e se todas as atividades previstas foram realizadas
com sucesso. Além desses aspectos, os produtos também serão avaliados
quanto ao conteúdo, atendimento satisfatório para o alcance dos objetivos
previstos; quanto à forma de apresentação, se atendeu as especificações e
exigências técnicas estabelecidas; e quanto ao prazo, se foi cumprido o prazo
acordado e as dificuldades na execução das atividades.

O material (produtos objeto deste Termo de Referência) terá o


recebimento da Equipe Técnica do Município, mediante o aceite, depois de
atingidos os objetivos desejados, analisados e aprovados serão encaminhados
à Caixa Econômica Federal - CAIXA acompanhados de respectivos Termos de
Aprovação e Aceite (pela Equipe Técnica Multidisciplinar).

São responsabilidades, também do Município Contratante, sem


prejuízo de quaisquer outras consignadas neste instrumento ou legislação
pertinente:

a) Dispor dos setores internos específicos e pertinentes para


fornecimento de materiais, equipamentos, pessoal, informações e documentos
necessários para o desenvolvimento dos trabalhos ora propostos;

39
b) Utilizar de suas prerrogativas e exercer articulação perante órgãos,
departamentos, ou demais que se faça necessário para a realização objetiva e
menos custosa do trabalho de regularização fundiária de interesse social ora
proposto;

c) Viabilizar locais públicos para a realização das reuniões entre


equipes técnicas das contratadas e Equipe Técnica do Município, assembleias
populares, bem como para os plantões de atendimentos a população beneficiada
durante todo o processo de regularização fundiária de interesse social nas áreas
de intervenção;

d) Supervisionar, acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços


contratados, através da Equipe Técnica do Município constituída de profissionais
habilitados e com experiência necessária ao acompanhamento e controle dos
serviços;

e) Receber, analisar, modificar e aprovar toda e qualquer legislação


pertinente e necessária ou procedimentos administrativos para instrumentalizar
a efetiva execução da regularização fundiária de interesse social em âmbito
municipal, nos termos especificados neste Termo de Referência, no Edital de
Licitação, Contrato, legislações aplicáveis e demais anexos constantes do
certame;

f) Realizar notificações, quando necessário à realização dos serviços


contratados, de proprietários e/ou ocupantes de imóveis inseridos nas áreas em
estudo, possibilitando às equipes contratadas o acesso para a pesquisa;

g) Analisar e decidir sobre a aprovação dos resultados apresentados


nos produtos entregues pelas contratadas;

h) Recusar qualquer produto que esteja em desacordo ao Termo de


Referência, ao contrato e à legislação pertinente, incluindo as normativas
internas do Município Contratante;
i) Efetuar os pagamentos conforme as diretrizes estabelecidas no
contrato;

j) Aplicar à empresa contratada medidas administrativas e judiciais


cabíveis no caso do descumprimento das cláusulas contratuais.

13.2 Da Empresa Contratada

Para a execução dos serviços objeto da contratação, a empresa


contratada deverá atender, no mínimo, às seguintes exigências, além de
quaisquer outras consignadas no Termo de Referência, no Plano de

40
Regularização Fundiária, no contrato ou definidas por legislação e normas
específicas:

a) Garantir a boa condução dos serviços, cabendo responder pela sua


perfeita técnica, colaborando com a Equipe Técnica do Município para o
acompanhamento dos trabalhos e a participação nas decisões que definirem
suas diretrizes gerais;

b) Fornecer todas as informações solicitadas pelo Município


Contratante sobre o andamento dos serviços;

c) Apresentar todos os serviços, textos, mapas e planilhas


relacionados às áreas de intervenção para aprovação pela Equipe Técnica do
Município responsável pela fiscalização dos trabalhos;

d) Auxiliar a administração pública no desenvolvimento das


legislações específicas, das reuniões explicativas, e demais condições que se
façam necessárias para o eficiente exercício da Regularização Fundiária de
Interesse Social em cada área de intervenção;

e) Permitir e disponibilizar as informações geradas pelas ações a


serem desenvolvidas, com vistas a estimular outras iniciativas de interesse do
Município Contratante;

f) Comparecer às reuniões/assembleias propostas pela contratante,


sempre que solicitado;

g) Manter, durante a vigência do Contrato, as condições de habilitação


e qualificação que lhe forem exigidas na contratação;

h) Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos


termos da legislação vigente;

i) Respeitar todos os direitos da população da área de intervenção, e


quando necessário, obter-lhes o consentimento livre e esclarecido para a
realização dos serviços;

j) Responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte de seus


empregados, das normas disciplinares determinadas pela contratante;

k) Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas


necessárias ao atendimento dos seus empregados, em caso de acidentes por
seus próprios meios, bem como cumprir rigorosamente todas as obrigações
trabalhistas e previdenciárias relativas ao pessoal que empregar para a
execução dos serviços, inclusive as decorrentes de convenções, acordos e
dissídios coletivos;

41
l) Zelar pelo cumprimento por parte de sua equipe técnica das normas
de higiene e segurança do trabalho, seguindo as Normas do Ministério do
Trabalho;

m) Viabilizar o acesso a área de intervenção e a locomoção das


equipes de trabalho as atividades relacionados no projeto;

n) Não transferir a outrem, no todo ou em parte, os serviços


contratados;

o) Assumir inteira responsabilidade pela execução dos serviços


contratados, inclusive de danos causados por seus empregados a terceiros,
efetuando sempre os serviços em conformidade com as orientações do
Município contratante;

p) Arcar com todos os ônus necessários à completa e correta


execução dos serviços;

q) Utilizar, sob sua inteira responsabilidade, toda a competente e


indispensável mão-de-obra, devidamente habilitada e treinada, para a execução
dos serviços contratados, viabilizando a comunicação entre as equipes de
trabalho;

r) Manter disponível todos os materiais e equipamentos necessários


à execução dos serviços contratados;

s) Devolver, no final do contrato ou, quando solicitado pelo Município


Contratante, todo o material produzido ao longo da execução, sendo vedada
cessão, venda ou empréstimo do mesmo, bem como a divulgação de quaisquer
informações e/ou materiais utilizados a quem quer que seja, uma vez que se
tratam de dados sigilosos e de uso exclusivo do Município Contratante.

14 FONTES DE REFERÊNCIA

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133


(Execução de levantamento topográfico). Rio de Janeiro/RJ 1994.

BRASIL. Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966. Dispõe sobre a remuneração


de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e
Veterinária. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4950a.htm

BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros


públicos, e dá outras providências; Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6015compilada.htm

42
BRASIL. Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o
Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. Disponível em
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6766.htm)

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubrode


1988. Brasília/DF, Senado, 1998. Disponível em
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituicaocompilado.htm)

BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso


XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências. Disponível em
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm)

BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183


da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá
outras
providências.Disponívelhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l1025
7.htm

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil.


Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

BRASIL. Decreto nº 6.170, de 25 de julho 2007. Dispõesobre as normas


relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos
de repasse, e dá outras providências. Disponível em
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6170.htm

BRASIL. Lei n. 11.977, de 07 de julho de 2009.Dispõe sobre o Programa Minha


Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos
localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de
1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de
1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a
Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Disponível em (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/lei/l11977.htm)

BRASIL. Decreto nº 7.499, de 16 de junho de 2011. Regulamenta dispositivos


da Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, que dispõe sobre o Programa Minha
Casa, Minha Vida, e dá outras providências. Disponível em
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7499.htm)

BRASIL. Portaria Interministerial CGU/MF/MP 507, de 24 de novembro de


2011. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da Fazenda
Controladoria-geral da União Gabinete da Ministra. Brasília/DF, 2011. Disponível
em http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/portaria-
interministerial-no-507-de-24-de-novembro-de-2011/view

43
BRASIL. Portaria nº 27, de 23 de janeiro de 2013.Ministério Cidades. Aprova o
Manual de Instrução para Aprovação e Execução dos Programas e Ações do
Ministério das Cidades com recursos de transferências voluntárias do
Orçamento Geral da União com valor de repasse igual ou superior a R$
750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais). Disponível em
http://www.cidades.gov.br/index.php/legislacao-cidades/portarias-
2011/4254.html

BRASIL. FNHIS Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social Programa


Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários.
MINISTERIO DAS CIDADES.Disponível em
http://www.cidades.gov.br/index.php/programas-e-acoes/487-
programaurbanizacao-regularizacao-e-integracao-de-
assentamentosprecarios.html

BRASIL. Aprova o Manual de Instruções para Contratação e Execução dos


Programas e Ações do Ministério das Cidades para Transferências
Voluntárias contempladas pelo Procedimento Simplificado de
Acompanhamento e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia de
Pequeno Valor. Ministério Cidades. Publicada no DOU de 15/8, Seção 1, pags.
38 Disponível em http://www.cidades.gov.br/index.php/legislacao-
cidades/portarias-2011/2360-portarias-2012.html

BRASIL. Manual de Instruções para Aprovação e Execução dos Programas


e Ações do Ministério das Cidades Projetos inseridos no Programa de
Aceleração do Crescimento – PAC. Divulgado pela Portaria nº164, de 12 de
abril de 2013, publicada no DOU nº 71 de 15 de abril de 2013, Seção 1, pág. 101
e com as alterações introduzidas pelas Portarias nºs 270, de 13 de junho de
2013, publicada no DOU nº 113 de 14 de junho de 2013, Seção 1, pág. 47 e 280,
de 25 de junho de 2013, publicada no DOU nº 121 de 26 de junho de 2013.

BRASIL. Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 2013. Estabelece regras e critérios


para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia,
contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras
providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2013/Decreto/D7983.htm.

BRASIL. Orientação Operacional conjunta nº 12, de 30 de outubro de 2009:


Plano de Regularização Fundiária no âmbito dos programas inseridos no
Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Secretaria Nacional de
Habitação, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e Secretaria Nacional
de Programas Urbanos. Brasília/DF.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Dispõe sobre a proteção da


vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de
19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis
nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a

44
Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12651.htm

BRASIL. Regularização Fundiária Urbana: como aplicar a Lei Federal nº


11.977/2009 - MINISTERIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de
Acessibilidade e Programas Urbanos e Secretaria Nacional de Habitação.
Brasília, 2013. Disponível em
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/Cartilh
a-Digital-30.10.2013.pdf

BRASIL, Portaria nº 595, de 18 de dezembro de 2013, (Dispõe sobre os


parâmetros de priorização e sobre o processo de seleção dos beneficiários do
Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, publicada no DOU em
20/12/2013)

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. RESOLUÇÃO


CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006. Publicada no DOU no 61, de 29 de
março de 2006, Seção 1, páginas 150 – 151. Dispõe sobre os casos
excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental,
que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de
Preservação Permanente APP. Disponível em
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/Legislacao/
RegularizacaoFundiaria_Resolucao_CONAMA.pdf

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Provimento nº 44, de 18 de março de


2015. Estabelece normas gerais para o registro da regularização fundiária
urbana. Diário Eletrônico Edição nº 51/2015, data publicação 19/03/2015,
Brasília/DF. Disponível em file:///C:/Users/Qbex/Downloads/DJ51_2015-
ASSINADO.PDF

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Termo de Compromisso nº 0352.264-


22/2011/MCIDADES/CAIXA e ANEXO, de 28 de outubro de 2011 (União
Federal, Ministério das Cidades representada pela Caixa Econômica Federal e
Município de Canoinhas/SC).

SANTA CATARINA. Código Normas Corregedoria-Geral da Justiça.


Florianópolis/SC. 2013 Disponível em
(http://cgj.tjsc.jus.br/consultas/liberada/cncgj.pdf)

CANOINHAS. Lei Orgânica do Município de Canoinhas, de 12 de dezembro


de 2000. Canoinhas/SC.

CANOINHAS. Plano Diretor do Município de Canoinhas. LEI Nº 4266


DE 10/12/2007. Canoinhas/SC.

45
CANOINHAS. LEI Nº 4.201, de 31/08/2007 (DISPÕE SOBRE AS ZONAS
ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL, DETERMINA A CRIAÇÃO DAS ZEIS I,
II E III). Canoinhas/SC.

CANOINHAS. PLANO DE TRABALHO. Proposta nº 002090.01.67/2010-14.


Programa Habitação de Interesse Social – PAC 2. Ação Urbanização do
Loteamento Vila Verde, de 14 de outubro de 2011. Canoinhas/SC.

CANOINHAS. PLANO DE REGULARIZACAO FUNDIARIA LOTEAMENTO


VILA VERDE, de 22 de julho de 2011. Secretaria Municipal de Planejamento,
Município de Canoinhas/SC.

CANOINHAS. Termo de Anuência, Assunção de Compromisso e


Cooperação para os fins de regularização fundiária e urbanística do
Loteamento Vila Verde, firmado entre o Município de Canoinhas e a
Construtora Ennes Ltda, datado de 04 de abril de 2011. Canoinhas/SC

CANOINHAS. PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PTS, maio de


2015. Município de Canoinhas/SC.

CANOINHAS. Plano Municipal de Habitação de Interesse Social do


Município de Canoinhas - PMHIS, aprovado em 13 de julho de 2010 (Lei
Municipal Complementar nº 33).

CANOINHAS. Plano Plurianual de Assistência Social. Prefeitura


Municipal. 2014-2017.

CANOINHAS. Decreto Municipal nº 132, de 08 de junho de 2014. DECLARA


EM SITUAÇÃO ANORMAL, CARACTERIZADA COMO SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA AS ÁREAS DO MUNICÍPIO AFETADAS POR INUNDAÇÕES
(COBRADE 1.2.1.0.0). Canoinhas/SC.

CANOINHAS. Autoriza o Poder Executivo Municipal a Regularizar o


Loteamento Vila Verde. Lei Municipal nº 5.576, de 28/05/2015. Canoinhas/SC.

CANOINHAS. Proposta de Reprogramação Plano de Regularização


Fundiária Loteamento Vila Verde e Área Reassentamento, de 1º de julho de
2016. Secretaria Municipal de Planejamento, Município de Canoinhas/SC.

46
15 ANEXOS

ANEXO I – Matrícula atualizada nº 18.508 CRI – Canoinhas/SC – área


intervenção (Loteamento Vila Verde)

ANEXO II – Certidão Município – Perímetro Urbano (Matrícula 18.508 – CRI


Canoinhas/SC)

ANEXO III - Planilha Orçamentária

ANEXO IV - Cronograma físico financeiro

Canoinhas/SC, 11 de Outubro de 2016.

Engº Civil Gilson Luiz Guimarães


Secretário de Planejamento

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