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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

PLANO DE ENSINO

I. IDENTIFICAÇÃO

Curso: Direito
Disciplina: PSI 5629 – Psicologia Jurídica Semestre: 2017.1 T-05005
Professor: Roberto Moraes Cruz, Dr. Horas/aula semanais: 03 Horário: 418302
e-mail: robertocruzdr@gmail.com

II. EMENTA
Noções introdutorias em Psicologia e Direito. Conhecimentos básicos em Psicologia para os operadores
do Direito. Definição e histórico da Psicologia Jurídica. Relações da Psicologia com a Justiça, a Moral e o
Direito. Psicologia Jurídica e Direito Penal. Psicopatologia e processos jurídicos. Contribuições da
Psicologia Jurídica nas áreas Cível e Criminal.

III. OBJETIVOS
Desenvolver competências e habilidades dos alunos para:
1) Delimitar o objeto e as áreas de abrangência da Psicologia Jurídica no contexto do Direito;
2) Distinguir implicações técnico-científicas e éticas decorrentes da relação entre Psicologia e Direito;
3) Identificar conceitos e fundamentos da ciência psicológica que contribuem na compreensão dos
fenômenos jurídicos;
4) Identificar contribuiçãoes da Psicologia Jurídica na aplicação do Direito.

IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


1. Psicologia e Psicologia Jurídica: conceito, fundamentos teóricos e panorama brasileiro.
2. Noções de Comportamento, Personalidade e Psicopatologia (conhecimentos básicos em Psicologia
para operadores de direito);
3. Capacidade, doença mental e imputabilidade penal ;
4. Psicologia Jurídica e Família: conceito, ciclo vital (normativo e não normativo), crenças e valores;
5. O uso dos recursos da ciência psicológica no âmbito do Direito (Áreas Cível, Criminal, Trabalho).

V. CRONOGRAMA
Aula Datas Conteúdo Programático
1a. 08.03 Comunicação das atividades previstas no Plano de Ensino.
Relações entre Psicologia, Psicologia Jurídica e Direito.
UNIDADE I
2a. 15.03 Objeto, percurso histórico da Psicologia no campo Jurídico no Brasil.
Introdução
3a. 22.03 Psicologia do Direito, no Direito e para o Direito
a Psicologia
4a. 29.03 Conhecimentos básicos em Psicologia para os operadores do Direito
Jurídica
5a. 05.04 Conhecimentos básicos em Psicologia para os operadores do Direito
6ª. 12.04 1ª. Avaliação: Entrega do termo do Glossário Psicojurídico (por
email). Não haverá atividade em sala de aula.
7a. 19.04 UNIDADE Introdução à Unidade II: Áreas aplicadas da Psicologia Jurídica.
8a. 26.04 II Psicologia Jurídica e Direito Penal
9a. 03.05 Psicologia Psicopatologia e institutos jurídicos
10a. 10.05 Jurídica Transgressão e comportamento criminoso.
11a. 17.05 aplicada à Psicologia Jurídica e Direito de Família
12a. 24.05 área cível e Psicologia e Direito da Infância e Juventude
13a. 31.05 criminal Psicologia e Direito do Trabalho
14a. 07.06 Perícia psicológica: fundamentos e aplicações no processo judicial
15ª. 14.06 2ª. Avaliação – Entrega dos Estudos de Caso.
Preparação para a discussão dos estudos de caso. Atividade dos
grupos.
16a. 21.06 Discussão dos estudos de caso. Aspectos relevantes.
17a. 28.06 Discussão dos estudos de caso. Aspectos relevantes.
Avaliação da dsciplina e disponibilização da nostas finais
18a. 05.07 NOVA AVALIAÇÃO - para alunos que não obtiveram média final maior
que 3,0. Prova escrita.

V. METODOLOGIA
1) Aulas expositivas – definição de conceitos e discussão de experiências em Psicologia Jurídica;
2) Estudos dirigidos – leitura prévia de textos selecionados para discussão em sala de aula;
3) Elaboração de termo do Glossário de Termos Psicojuridicos e do Estudo de Caso.

VI. AVALIAÇÃO
1) Frequência nas aulas (pelo menos 75%) e participação nas atividades propostas. Assinatura de
frequência em sala de aula.
2) Glossário de Termos Psicojurídicos: elaboração, por escrito, de um texto síntese sobre termo
utilizado no âmbito psicojurídico para compor o Glossário, a ser entregue ao final da primeira
unidade (10 pontos – atividade individual), conforme indicado no Plano de Ensino. Modelo
fornecido. Utilizar regras de metodologia científica da ABNT para citações e referências. Duas
páginas no máximo, Times New Roman, espaço simples.
3) Estudo de caso: Elaboração de interpretação de decisão judicial com base nos
pressupostos/conceitos psicojuridicos aplicados em caso concreto. Utilizar regras de metodologia
científica da ABNT, buscando discutir a decisão com base em conteúdos psicológicos em normas ou
doutrinas jurídicas. Particvipação na discussão dos estudos de casos.
Obs.: Atividades de avaliação entreguem fora do prazo estipulado no Plano de Ensino incorrerá
em redução da nota em 1 ponto por dia, independente da análse do conteúdo e forma;

V1= Termo do Glossário (10 pontos)


V2= Interpretação de decisão judicial (10 pontos)
Nota final = V1+V2/2 = Média final

Critérios para atribuição de conceitos com base nos documentos escritos


1. Objetividade, clareza e coerência nas ideias;
2. Capacidade de síntese do assunto tratado;
3. Pertinência do conteúdo face aos objetivos da atividade e assuntos discutidos no âmbito da
disciplina.
4. Uso correto das regras de ortografia e gramática;
5. Uso correto das normas da ABNT.

VII. NOVA AVALIAÇÃO


O artigo 26, em seu parágrafo 2o. da Resolução 018/Cun/96, prevê que o aluno, com frequência
suficiente, que apresentar aproveitamento insuficiente, terá direito a uma nova avaliação prevista no
Plano de Ensino, desde que sua média final não seja inferior a 3,0. A nova avaliação abrangerá o
conteúdo da disciplina ministrado durante o semestre.

VIII. ANDAMENTO DAS AULAS


1. Manter os celulares silenciosos ou desligados no decorrer das aulas;
2. Cuidar individualmente e coletivamente do processo de aprendizagem (debatendo, instigando
reflexões...);
3. O uso de notebooks ou qualquer outro artefato com acesso à internet é bem-vindo durante as aulas,
desde que utilizados para contribuir na busca de informações para o enriquecimento das
discussões sobre os temas estudados.

Horário de atendimento extraclasse aos alunos: quintas, das 10h30 às 12h, caso necessário, na
sala 13A do Departamento de Psicologia da UFSC

IX. REFERÊNCIAS
BRITO, L. M. T. (org). Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.
CAIRES, Maria A. de F. Psicologia Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. 1. ed. São
Paulo: Vetor, 2003.
COIMBRA, C et al. Psicologia, Ética e Direitos Humanos. São Paulo: Casa do Psicólogo/CFP, 2000.
CRUZ, R.; MACIEL, S.; RAMIREZ, D. (orgs.). O Trabalho do Psicólogo no Campo Jurídico. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2005.
DALGALARRONDO P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed;
2000.
FRANCA, F. Reflexões sobre psicologia jurídica e seu panorama no Brasil. Psicol. teor. prat., São Paulo ,
v. 6, n. 1, p. 73-80, jun. 2004.
GONÇALVES, H. S.; BRANDÃO, E. P. (org.). Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau, 2008.
HILGARD, E. R.; ATKINSON, R. C. Introdução à Psicologia. 13.ed. São Paulo: Companhia Editorial
Nacional, 2002.
HUSS, M. T. Psicologia Forense – pesquisa, prática clínica e aplicações. Porto Alegre: Artesmed, 2011.
KAPPER DAMASIO, Sandra Regina, Psicologia Juridica: Relações com o direito, a moral e a justiça;
Revista da Esmesc, v.16, n.22, 2009.
LAGO V. de M.; AMATO P.; TEIXEIRA, P.; ROVINSKI S. L. R.; BANDEIRA D. R. Um Breve Histórico da
Psicologia Jirídica no Brasil e seus Campos de Atuação. Estudos de Psicologia. Campinas- 26(4)-
483-491, 2009.
LEAL, Liene M. Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. Diversa, ano 1, n. 2,
jul./dez. 2008, p. 171-185.
PALOMBA, G. A. Psiquiatria Forense: Noções Básicas. São Paulo: Sugestões Literárias, 1992.
POPOLO, J. H. D. Psicologia Judicial. Mendonza: Ediciones Juridicas. Cuyo, 1996.
ROVINSKI, S. L. Fundamentos da Perícia Psicológica Forense. São Paulo: Vetor, 2004.
ROVINSKI, S. L. R.; CRUZ, R. M. Psicologia Jurídica – perspectivas teóricas e processos de intervenção.
São Paulo: Vetor, 2009.
SÁ, A. A. de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007
SILVA, D. M. P. Psicologia Jurídica no Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
TRINDADE, J. Manual de Psicologia Jurídica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
ZIMERMAN, D.; COLTRO, A. C. M. (org). Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica. Campinas (SP):
Millenium, 2002.
CEZAR-FERREIRA, V. A. da Motta. Família separação e mediação: uma visão psicojurídica. São Paulo:
Editora Método, 2007.

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