Água & Vida 38.

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do popularidade como saudáveis, mais

hidratantes e sem calorias, como opção
EUROPA OCIDENTAL ÁGUA FUNCIONAL 2000-04
para refrigerantes carbonatados e alter-
nativa mais interessante do que água
Países Tipos
simplesmente”, observa o diretor de Pes-
Outros quisa da Zenith, Gary Roethenbaugh.
Belgica 4% 5% Flavorizada
19% Novos sabores e formulações têm fei-
Austria 5%
to crescer o interesse dos consumido-
Italia
12% res. Saúde e bem-estar estão em alta na
agenda da maioria dos consumidores e
esta tendência deve continuar. “Compa-
Alemanha França Não Flavorizada nhias de sucesso estão focando não ape-
22% 52% 81% nas na promoção dos benefícios das suas
Total 1,509 Bilhão de litros águas à saúde, mas também no sabor,
assegurando porém que a mensagem
de saudável seja plenamente assimilada
Zenithinternational
pelos consumidores”, acrescenta o exe-
cutivo da Zenith.
do mais de de 85% do consumo euro- Espanha, Grécia e Escandinávia ilustra o Segundo a consultoria, uma previ-
peu. A França isoladamente é respon- enorme potencial para a categoria na são conservadora para essa categoria na
sável por cerca de 50%. A disparidade Europa Ocidental. Europa indica que ela crescerá à média
entre mercados estabelecidos como a “Águas adicionadas de vitaminas, mi- de 6% ao ano, chegando a 2009 com
França e mercados emergentes como a nerais, ervas ou oxigênio estão ganhan- mais de 2 bilhões de litros.
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tampas
Assim como a indústria de
bebidas investe em inovações,
seja em categorias de produ-
tos, seja em design, formatos

A evolução e tamanhos de embalagens, a

indústria de tampas vem con-
tinuamente buscando adap-

das tampas tar-se às exigências e tendên-

cias desse mercado. Assim,
uma ampla variedade de mo-
delos, que se caracterizam so-
bretudo por oferecer veda-
ção perfeita, praticidade e
segurança, está hoje à dis-
posição dos envasadores de
bebidas, atendendo satisfa-
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:41 PM
tampas
toriamente a todas as cate-
gorias de produtos. Nesta
matéria procuramos ofere-
cer um panorama da indús-
tria de tampas, através dos
seus principais fornecedores,
visando favorecer a opção
dos envasadores.
Várias empresas do setor
de manufaturados de plás-
tico atuam na fabricação de
tampas de plástico voltadas
para embalagens utilizadas
pelo setor de bebidas, incluin-
do água mineral, com ou sem
gás. Conheça algumas delas.
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Plasnox
A Plasnox (www.plasnox.com.br)
tem como carro-chefe as tampas para
garrafas de água mineral de 10 e 20 li-
tros. São oferecidas com e sem aba.
Para embalagens de 500 ml a 5 litros,
tampas com rosca fina, do tipo catraca
e com batoque, além de tampas para
garrafas de aguardente e vinho. Entre
as novidades da empresa sediada em
Gaspar, Santa Catarina, estão as tam-
pas para embalagens de 20 litros com
vedante em polietileno expandido, que
evita o vazamento de água mesmo que
a boca do garrafão tenha sofrido ranhu-
ras por retirada imprópria da tampa. As-
sim, o modelo Plasnox oferece precisão
no encaixe e vedação completa, impe-
dindo perdas de líquido no fechamento.
Outra inovação da Plasnox é a grava-
ção em baixo-relevo da marca do clien-
te na tampa. Segundo o gerente comer-
cial Maicon Fábio de Andrade, “essa so-
lução dá garantia ao consumidor so-
bre a origem da água que está com-
prando. Ou seja, se um envasador clan-
destino quiser utilizar a embalagem e o
rótulo de um cliente Plasnox, o que po-
de ocorrer, não disporá da tampa gra-
vada que garante a origem do produto.
Como a tampa é descartável depois de
aberta a embalagem, evita-se a frau-
de”. explica Andrade. Há mais de 15 nos
no mercado, a Plasnox produz tam-
bém garrafas PET e PP para água mine-
ral de 500 ml a 6 litros.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:42 PM
tampas
Alcoa
A Alcoa (www.alcoa.com.br) ofere-
ce ao mercado uma grande variedade
de modelos de tampas para a utiliza-
ção em embalagens de plástico ou vi-
dro para água mineral e outras catego-
rias de bebidas. A Double Lok, desenvol-
vida para uso em garrafas plásticas, tem
como principal característica a seguran-
ça proporcionada pelo lacre duplo. Da
mesma família, a tampa Double Lok M4
Politeno
A Politeno (www.politeno.com.br) é
uma empresa petroquímica produtora
de resinas termoplásticas (polietileno)
aplicadas em setores variados, como o de
embalagens de alimentos, tubos, man-
gueiras e calçados, entre outros. Apesar
de não fabricar diretamente manufatu-
rados de plástico, fornece matéria-prima
para as empresas do setor, como as de
tampas para embalagens de bebidas.
Neste segmento, a Politeno aposta na
substituição do polipropileno pelo polie-
tileno de alta densidade, especialmente
a resina IH-57, que já contém anti-oxi-
dante, dispensa o uso de vedantes, apre-
senta alta resistência a impactos e pro-
porciona maior produtividade, além da
praticidade e facilidade na hora de abrir.
São características muito valorizadas pelos
produtores de tampas injetadas para refri-
gerantes, águas e alimentos em geral.
28 Água&Vida
Page 28
é utilizada em garrafas de vidro. Ambas
possuem elemento vedante. A Double
Aqua é a versão sem vedante. A Alcoa
fabrica também as tampas do tipo Wing
Lok, cujo desenho do lacre, com “asas”,
permite aplicações em alta velocidade
e com baixos índices de perda durante
o envasamento. A Wing Lok P28–V, per-
tencente à mesma linha, é indicada pa-
ra garrafas de vidro. Há ainda a tampa
Aqua Lok 28 mm, sem vedante e des-
tinada a embalagens plásticas.
Segundo Alexandre Pastro Alves, en-
genheiro de Desenvolvimento, a resina
IH 57 é indicada para tampas de 28 mm
sem liner, para bebidas com ou sem gás.
Alves ressalta que, além de proporcio-
nar bom acabamento, “as tampas fabri-
cadas com IH-57, por dispensar vedan-
te, utilizam apenas uma fase de proces-
A Alcoa também produz tampas di-
ferenciadas, como a Lok 26 mm, fabrica-
da com polipropileno, sem vedante e
destinada para garrafas de água mine-
ral sem gás. Possui três entradas de ros-
ca e sistema de antiviolação conhecido
como bead-behind-wing, que combina
baixo torque de remoção e alto grau de
segurança. Por serem menores e mais le-
ves, as tampas de 26 mm proporcio-
nam economia de até 20% em finishes
de baixo peso.Outra tampa especial é a
Sport Lok 28 mm, destinada a embala-
gens utilizadas durante a prática de es-
portes. Além do lacre antiviolação, possui
sobretampa para proteger o bico de con-
taminação. Outra opção é a Talog, pro-
duzida em alumínio e cujo lacre plásti-
co denuncia a abertura da garrafa pela
primeira vez e protege a mão do con-
sumidor de possíveis rebarbas do alu-
mínio. Na Argentina, a empresa está pro-
duzindo outro modelo especial, a 3025,
em polietileno, sem vedante, com siste-
ma especial de lacre e recomendada pa-
ra finishes de baixo peso.
A multinacional Alcoa produz mais
de 55 bilhões de tampas por ano em 30
unidades espalhadas por vários países.
samento, ao contrário das tampas fabri-
cadas com polipropileno que requerem
duas fases, encarecendo o produto fi-
nal”. A fábrica da Politeno produz 360
mil toneladas de resinas por ano. Está
localizada em Camaçari, Bahia, foi fun-
dada em 1974 e atua no mercado des-
de 1978.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:43 PM Page 29
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:44 PM Page 30

tampas
Grafigel
A Grafigel Embala-
gens (www.cafebandei-
ra.com.br/grafigel.htm)
produz principalmente
tampas do tipo PCO-28
mm fabricada com po-
lietileno de alta densida-
de. Esse tipo de tampa,
indicado para água mi-
neral e outras bebidas,
com ou sem gás, dispen-
sa liner (vedante). Seu
produto mais recente é
a tampa “light”, desenvolvida para bebi- mo evento apresentará também um no-
das sem gás. No 14º Congresso da Abi- vo tipo de rótulo plástico para garrafão
nam, a empresa fará o prélançamento de 20 litros.
de seu mais recente modelo de tampa, A fábrica da Grafigel está localiza-
a Sport Cap, desenvolvida segundo tec- da em Goiânia e atua no mercado há
nologia importada da Suíça. No mes- 30 anos.

SP Plásticos na praticidade no manuseio do garra-

Especializada em garrafões de 10 e
20 litros, a SP Plásticos desenvolveu o
Sistema SP (Seguro e Prático) para tam-
pas de embalagens de água mineral. Es-
se método inovador garante a elimina-
ção do contato do líquido com a parte
externa do garrafão, quando este é colo-
cado no bebedouro. Além disso, uma vál-
vula adaptada à tampa impede o derra-
mamento de água até que a boca do gar-
rafão esteja perfeitamente encaixada no
bebedouro ou suporte. Dessa forma, evi-
ta a contaminação da água e proporcio-
fão. A válvula de segurança é protegida
por um selo que leva a marca do enva-
sador e é colado na tampa por meio de
termofusão. Uma vez retirado, o selo
não pode mais ser reutilizado, o que é
uma garantia a mais para o envasador
e para o consumidor. As tampas são fa-
bricadas em polietileno de baixa densi-
dade e o disco de vedação, em polieti-
leno expandido. A SP Plásticos está ins-
talada em Taboão da Serra, São Paulo, e
é especializada também em fornecer
acessórios adaptados ao uso da tampa
pelo setor de água mineral.
Água & Vida 38.qxt 10/6/05 12:12 AM Page 31

tampas
Mercoplast
Com sede na cidade de Capiata,
Paraguai, a Mercoplast (www.mer-
coplast.com) é a maior fabricante de
tampas daquele país. Com máquinas
injetoras importadas da Alemanha
e Canadá, matrizes alemãs e suíças
e impressoras americanas, tem capa-
cidade para produzir até 30 milhões
de tampas. Atualmente a empresa
encontra-se em processo de obten-
ção do Certificado ISO 9001:2000,
que tem como objetivo a busca da
“qualidade total” e de “melhoria con-
tínua”.
Produtora de tampas de 28 mm
para garrafas PET de bebidas com e mineral. A empresa aposta na com- dução de tampas naquele país es-
sem gás, a Mercoplast está começan- petitividade de seus preços, favore- tar isenta de impostos, o que permi-
do a explorar o mercado brasileiro a cida pelo alto valor do Real frente à tiria a colocação do produto no Bra-
partir de contatos com algumas in- moeda paraguaia. Essa vantagem é sil a preços muito atraentes e sem
dústrias de bebidas, inclusive de água otimizada ainda pelo fato de a pro- prejuízo da qualidade.

Água&Vida 31
Água & Vida 38.qxt 10/6/05 6:06 AM Page 32

tampas
Owens-Illinois
A Owens-Illinois, apre-
sentada como O-I (www.
oidobrasil.com.br) é uma
empresa mais conhecida
dos brasileiros desde 1962
pela fabricação de emba-
lagens de vidro com a mar-
ca Císper, ramo em que é
uma das líderes mundiais. No entanto, a O-I produz também
artefatos plásticos. A linha de tampas para o uso em garrafas
de água mineral inclui os tipos Flexloc e Plastop, ambas de 28
mm, que têm como característica principal um lacre mecânico
que deixa bastante nítida a separação das partes depois do uso.
Segundo a gerente comercial Priscilla Menegotto de Vascon-
celos, a novidade que a empresa está trazendo para o Brasil,
é uma tampa que já fabrica nos Estados Unidos, a POLE-LOC,
de 28 mm , fabricada com polietileno de alta densidade e sem
vedante, indicada para água sem gás.
Também está sendo lançada uma tam-
pa com design específico para termina-
ções em vidro, a MCA2p-28 mm, que
conta com elemento vedante e lacre.
Todos os tipos de tampas da O-I são
produzidas em várias colorações e per-
mitem a impressão em até três cores.

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32 Água&Vida
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NA CAPA
DA REVISTA
BOTTLED
WATERWORLD,
A OURO FINO
BLUE, ENTRE
AS EMBALAGENS
MAIS CRIATIVAS
DO MUNDO

Ouro Fino Blue é destaque

internacional em Dubai
A embalagem Blue da Água Mineral Ouro Fino foi desta-
que como umas das mais criativas entre as que concorreram
ao Design Awards 2005, o mais importante concurso interna-
cional de design de embalagens para água, promovido pela
revista inglesa bottledwaterworld, editada pela Zenith Inter-
national. A premiação ocorreu em Dubai, Emirados Árabes,
no dia 22 de setembro último, durante a realização do 2º Con-
gresso Mundial de Águas Envasadas. Participaram do con-
curso 113 marcas de 24 países.
“A brilhante bola azul de 5 litros em PET da brasileira
Ouro Fino realmente surpreendeu o juri. Sua aparência é total-
mente diferente de qualquer outra que temos visto”, comen-
tou um dos jurados, acrescentando: “Seu inovativo formato
significa que ela pode tanto sentar-se à mesa de jantar, como
ser colocada no bebedouro. E apesar dos seus 5 litros, é fácil
de transportar e manusear.”

Marcas próprias ganham espaço

Um estudo realizado pela AC Nielsen mostra que os produ-
tos de marca própria estão ganhando representatividade nas
vendas do varejo em todo o mundo.
Segundo o relatório The Power of Private Label 2005, nos úl-
timos dois anos as vendas dos itens de marca própria cresce-
ram 5%, contra 2% para as marcas da indústria. A Europa con-
tinua a liderar o movimento: em 17 países analisados na região,
em média a participação dos produtos private label é de 23%
do faturamento do varejo. A Suíça lidera o ranking, com 45%,
seguida pela Alemanha (30%), Reino Unido (28%), Espanha
(26%) e Bélgica (25%). Na América do Norte, as marcas pró-
prias detêm 16% do mercado. Os alimentos refrigerados são a
categoria na qual as marcas próprias têm mais penetração (32%),
em função da ênfase dos varejistas em produtos premium.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:51 PM Page 35

Lind’Água recebe prêmio

WALDIR LENZI, PRESIDENTE DA LIND'ÁGUA, RECEBE O PRÊMIO EM SÃO PAULO

A Água Mineral Lind’Água, de Pimenta Bueno, Rondônia, aca-

ba de ser agraciada com o Prêmio Vida Profissional Sodexho Pass
2005 na categoria Qualidade de Vida. A premiação destacou o
programa de preservação ambiental Lixo é Dinheiro, desenvol-
vido pela Lind’Água em parceria com seus 75 colaboradores.
A envasadora criou o programa com o objetivo de conscienti-
zar os funcionários sobre a necessidade de preservação do meio
ambiente. Assim, todo o lixo gerado na empresa é separado e o
material reciclável é vendido para transformadoras. Os recursos
obtidos (cerca de R$1.100,00 por mês) são depositados em uma
conta administrada pelos funcionários, que dela podem valer-se pa-
ra cobrir despesas emergenciais, mediante empréstimos sem juros.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:52 PM
legislação
Aço:
inoxidável
e obrigatório
A futura regulamentação da Anvisa para o setor de água mineral
determina o uso de equipamentos de aço inoxidável nas fontes.
Em outubro de 2004, a Anvisa,
Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária, instituiu a consulta pública nº
67 sobre o Regulamento Técnico de
Boas Práticas de Fabricação para Es-
tabelecimentos Industrializadores de
Água Mineral Natural e Água Natu-
ral. A nova regulamentação foi posta
sob discussão, segundo o órgão do
Ministério da Saúde, considerando a
necessidade “de constante aperfei-
çoamento das ações de controle sa-
nitário na área de alimentos”. As nor-
mas abrangem, ainda segundo a An-
visa, “estabelecimentos que realizam
as atividades de captação, condução,
envase, armazenamento, transporte,
distribuição e ou exposição à venda
36 Água&Vida
Page 36
de água mineral natural e de água na-
tural”. Ou seja, toda a cadeia produ-
tiva e de comercialização do setor de
água mineral.
Prazo
Apesar de a consulta pública ter si-
do finalizada 90 dias após sua publi-
cação – no início de 2005 – não exis-
te ainda uma previsão para que a re-
solução entre em vigor. As sugestões
feitas durante o processo encontram-
se sob análise dos técnicos da Ge-
rência Geral de Alimentos da Anvisa.
No entanto, conforme estipulado, a
partir da publicação da resolução no
Diário Oficial da União, as empresas
terão 180 dias para se adaptarem às
novas regras. Dessa forma, é essen-
cial que os empresários possam se
antecipar e desde já traçar os planos
e estratégias das modificações que
se fizerem necessárias para o enqua-
dramento às exigências futuras.
Um dos itens que merecem des-
taque na regulamentação proposta
é o uso de equipamentos e acessórios
de aço inoxidável polido em pratica-
mente toda a cadeia de industrializa-
ção da água mineral. Serão exigidos
nesse material os seguintes itens: equi-
pamentos e canalização utilizados na
captação da água; conexões, tubula-
ções, bombas de recalque, tubo edu-
tor (que conduz a água à superfície)
e outros equipamentos utilizados em
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:54 PM Page 37

captação por poço; caixa de captação;

dutos, conexões, registros e outros
dispositivos que compõem a canali-
zação da água; reservatório de arma-
zenamento e suas sobretampas; equi-
pamentos de higienização das em-
balagens.

Vantagens
E por que o aço inoxidável? Esse
material está tão presente no dia a
dia de todos, que a resposta se mos-
tra um tanto óbvia. Mas segundo o
Instituto do Inox, entidade ligada à si-
derúrgica Acesita, ele apresenta mui-
to mais vantagens do que normal-
mente se percebe: por ter superfí-
cie lisa e pouco porosa, é extrema-
mente higiênico; é neutro em rela-
ção a alimentos e bebidas, não alte-
rando sabor, cor e aroma; não des-
casca e não escurece com o tempo.
O aço inoxidável é um tipo de aço
que leva pelo menos 11% de cro-
mo em sua composição, tornando-o
resistente à corrosão. O que protege
o aço contra a ferrugem é a chama-
da “camada passiva”, produzida pelo
cromo. Essa camada, ou filme, extre-
mamente fina e aderente é resultan-
te de uma interessante reação quími-
ca entre o material e a água sempre
presente no meio ambiente.
Existem várias empresas brasileiras
em condições de suprir as necessida-
des por equipamentos de aço inox pa-
ra as diversas fases da industrialização
de água mineral e bebidas em geral.

• Projeto e dimensionamento
• Elemento filtrante resistente ao processo
de desinfecção com ozônio
• Grau de filtração entre 0,5 e 50,00 micra
• Mais eficiente que os materiais clorados
• Poderoso agente desinfectante de processos
• Não deixa resíduos
• Elimina bactérias, algas, fungos e vírus de
embalagens descartáveis e retornáveis

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Água&Vida 37
Água & Vida 38.qxt 10/6/05 3:50 AM Page 38

legislação
Theodósio Randon
A Theodósio Randon produz equi-
pamentos destinados à indústria ali-
mentícia, dentre os quais aqueles es-
pecialmente projetados para o setor
de água mineral, como pré-filtro e fil-
tro final, unidade de limpeza CIP, ca-
beça de poço e tanques para capta-
ção. Segundo Júlio Randon, diretor
comercial, “devido à responsabilida-
de da empresa com o mercado, não

esperamos a determinação da Anvi- ainda o uso do software CAD 3D de

sa, o que fez com que respeitássemos
acabamentos e características ade-
quados a cada setor”. Randon salien-
ta ainda que a empresa utiliza apenas
chapas de aço inoxidável com certi-
ficado de origem, como as da Acesi-
ta, garantindo assim que o material
esteja livre de imperfeições e não co-
mo acontece com algumas marcas
de chapas importadas mais baratas.
Entre as principais características
da empresa, o diretor comercial cita
alta definição para o desenvolvimen-
to de projetos, soldagem controlada
para evitar corrosão e acabamentos
interno com remoção das soldas e
externo com polimento de auto-bri-
lho. A Theodósio Randon (www.theo-
dosiorandon.com.br) atua no mer-
cado há 39 anos e fabrica também
equipamentos para a indústria de
refrigerantes, isotônicos, cerveja e des-
tilados, entre outros. Está localizada
em Caxias do Sul, RS.

Metalúrgica Ricefer A Metalúrgica Ricefer produz uma

grande variedade de equipamentos
em aço inox para a indústria de bebi-
das e alimentos. Para o setor de água
mineral, fornece tubulões, reservató-
rios, bombas centrífugas, tanques CIP,
pré-filtros e filtros, além de tubulações
e conexões, de acordo com as neces-
sidades específicas de cada cliente.
Segundo Alexandre de Freitas, do de-
partamento de vendas, o aço utiliza-
do na fabricação dos equipamentos
que entram em contato com a água
é o AISI 304, mais resistente à cor-
rosão. Entre as novidades se desta- Sul, na cidade de Garibaldi, foi funda-
cam o marcador digital do nível do da em 1985. De suas atividades faz
tanque e o filtro microbiológico insta- parte também a montagem de insta-
lado no respiro, ambos para serem lações completas de vinícolas, queija-
usados em reservatórios de inox. rias e fábricas de aguardentes, sucos,
A Ricefer (www.ricefer.com.br), destilados, xaropes, laticínios, doces
também com sede no Rio Grande do e conservas.
38 Água&Vida
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Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:57 PM Page 40

Bebidas de soja em expansão

Segundo a consultoria Zenith International, com cresci-
mento de mais de 20% ao ano, os volume de bebidas de so-
ja na Europa Ocidental, América do Norte e Japão mais que
dobraram nos últimos 5 anos, passando de 315 milhões de
litros em 1999 para 805 milhões de litros em 2004. Na Amé-
rica do Norte sua méda de expansão tem ficado em torno de
23% ao ano, enquanto na Europa Ocidental saltou para 34%.
“O sucesso da soja deve-se muito à aceitação dos seus po-
tenciais benefícios à saúde, aliado aos avanços tecnológicos
que podem mascarar ou remover o mau gosto associado ao
produto soja”, comenta o diretor de Pesquisas da Zenith, Ga-
ry Roethenbaught. Segundo ele, a popularidade da soja tem
sido também alavancada pelo aumento da demanda por be-
bidas funcionais, que introduziu a soja para uma ampla ga-
ma de consumidores além daqueles grupos que não toleram
lactose ou são alérgicos à proteína do leite. “Recentes pesqui-
sas apontam os benefícios da soja para variadas situações, in-
cluindo câncer, diabetes e alergias”, informou.
O leque de bebidas de soja vem se expandindo fantastica-
mente, na medida em que os produtores introduzem sempre
mais e inovativos sabores e versões. Além do tradicional leite de
soja, os consumidores podem agora encontrar desde opções
flavorizadas, incluindo chocolate e baunilha, até misturas com
inúmeros sucos de frutas.
A Zenith lembra, no entanto, que grupos de consumidores
e indústrias de bebidas continuam a debater o papel da so-
ja. As questões em estudo incluem organismos modificados
geneticamente, bem como incoerências entre normas e legis-
lações.
“Como ocorre com toda bebida que promove saúde, nes-
te caso o marketing educacional é vital, especialmente por-
que as bebidas de soja já ingressam na principal corrente de
consumidores”, conclui o diretor da Zenith.

MERCADO BEBIDAS DE SOJA 1999-2004

América do Norte, Europa Ocidental, Japão

1000 Milhões litros

805
750 651
573
471
500 390
3115
250

0
1999 2000 2001 2002 2003 2004

Zenithinternational
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 10:59 PM
Chá orgânico
A Jasmine Alimentos passou a inves-
tir também no segmento de chás, lan-
çando uma linha de Mate Tostado Or-
gânico em três sabores: natural, limão e
canela. As embalagens são de 30 gra-
mas, contendo 20 sachês. A opção pelo
produto orgânico visa oferecer saúde e
bem-estar, em coerência com as tendên-
cias internacionais de consumo. Segun-
do a AC Nielsen, esse mercado faturou
300 milhões em 2004, correspondentes
a 5.228 toneladas.
Page 41
Mecardo de Bebidas
Feira em Paris
A 6ª Feira Européia de Pontos de Con-
sumo de Água (bebedouros e filtros),
organizada pela Zenith International, se-
rá realizada nos dias 23 e 24 de maio de
2006, no espaço de exposições Gran-
de Arco de Paris. São esperados cerca
de 500 delegados de 30 países e mais
de 70% dos espaços já estão reserva-
dos. O mercado de Ponto de Consumo
(Point of Use Drinking Water) vem cres-
cendo rapidamente na Europa Continen-
tal, registrando evolução média de 30%
nos últimos 5 anos.
Só para pequenos
Micro e pequenos empresários fabri-
cantes de refrigerantes vão se reunir no
primeiro Congresso Nacional dos Fabri-
cantes de Refrigerantes Regionais do
Brasil, que será realizado em São Paulo
nos dias 11 e 12 de novembro. Além de
palestras sobre tecnologia, os empresá-
rios vão receber orientação sobre for-
mação de preços, marketing, mercado
e tributos.
As mais lembradas
Levantamento feito pela Associa-
ção Brasileira de Anunciantes apon-
tou a Coca-Cola e o Omo como as
marcas que apresentam os maiores
índices de “top of mind”. O Omo re-
cebeu 82% das menções na cate-
goria sabão em pó e a Coca-Cola,
57% na categoria de refrigerantes.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 11:01 PM Page 42
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 11:02 PM
Expansão
A Cereser espera registrar este ano
crescimento de vendas da ordem de
20% na sua linha de sucos Jussy. No
ano passado a expansão foi de 18,7%.
Promoção
Até o fim de dezembro, 33 acade-
mias de São Paulo serão alvo de promo-
ção da água mineral Crystal. Além de de-
gustação e aulas de spinning, a promo-
ção inclui distribuição de produtos, toa-
lhas, camisetas e bandanas.
Propaganda
A agência de publicidade Staff, do
Rio, vai cuidar da imagem de duas mar-
cas de água mineral da Nestlé Waters:
São Lourenço e Petrópolis. Além da pu-
blicidade, a agência vai cuidar de design
de embalagens, marketing de incentivo
e endomarketing. As ações serão desen-
volvidas prioritariamente em São Paulo,
Rio e Belo Horizonte.
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Mecardo de Bebidas
Contra a obesidade Sociais. O descumprimento, prevê a ma-
téria, implica apreensão do produto e
Foi aprovado pela Comissão de Edu- suspensão da propaganda. Qualquer no-
cação do Senado o projeto de autoria da vo anúncio do refrigerante ficaria proi-
senadora Lúcia Vânia que exige adver- bido por até 90 dias e o infrator poderá
tência nos rótulos de refrigerantes sobre levar multa de 30 a 1.000 salários míni-
o risco que seu consumo excessivo repre- mos. O relator Juvêncio da Fonseca (PDT-
senta para a saúde. O projeto torna o MS) explicou que as advertências serão
alerta também obrigatório na propagan- verbais ou escritas, dependendo do meio
da. O texto seguirá agora para as Co- de comunicação em que a propaganda
missões de Constituição e de Assuntos for veiculada.
Cruiser
Desenvolvido pelo Studio Red, um carrinho
semelhante àqueles de golfe, motorizado
e pilotado por uma pessoa, passará a ser
visto em breve em eventos, parques e resorts
brasileiros. Será o veículo de venda
da Coca-Cola para levar o produto às mãos
do consumidor, evitando que este precise
se locomover até os quiosques
e lanchonetes.
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 11:03 PM
artigo
A oportunidade que Lula perdeu
de melhorar a imagem do Governo
Antonio Carlos de Mendes Thame*
Em Gleneagles, na Escócia, durante as
reuniões do G-8, o Brasil, como país con-
vidado, perdeu a oportunidade de apre-
sentar aos líderes das nações mais ricas
do planeta uma proposta consistente a
respeito das mudanças climáticas, reto-
mando a posição de vanguarda que vinha
tendo na década passada.
Ainda está na lembrança a postura
que o Brasil assumiu durante a Rio-92, e
em 1997, em Quioto, contribuindo deci-
sivamente para a definição do Mecanis-
mo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e
para a fixação das metas de redução das
emissões de gases de efeito estufa. De-
fendeu acertadamente, na época, que os
países industrializados, responsáveis des-
de a Revolução Industrial pela esmaga-
dora maioria do dióxido de carbono (CO2)
emitido para a atmosfera do planeta, se-
riam os únicos obrigados a reduzir suas
emissões, entre 2008 e 2012, mas, após
esse período, todos, inclusive os países
em desenvolvimento, ficariam obrigados,
com metas diferenciadas, a dar sua con-
tribuição para diminuir o aquecimento
global. Aliás, a definição das metas para
o período posterior a 2012 é imprescin-
dível e inadiável, porque fica difícil encon-
trar quem se disponha a investir em pro-
jetos que gerem créditos de carbono, sa-
bendo que têm vigência apenas até 2012.
No entanto, com a posse do presi-
dente Lula, o posicionamento do Brasil
nas negociações internacionais pertinen-
tes ao clima retrocedeu muito, a ponto
de, em dezembro último, na COP-10, em
Buenos Aires, o atual governo reassumiu
a mesma posição que o Brasil defendera
na Suécia, em 1972, por ocasião da apro-
vação da Declaração de Estocolmo, ou
seja, reivindicar para os países em desen-
volvimento o direito de poluir, para pode-
rem continuar crescendo.
O Brasil de Lula rejeita quaisquer li-
mites ou compromissos de redução de
emissões de gases do efeito estufa, a par-
44 Água&Vida
Page 44
tir de 2012. Na defesa dessa posição re-
trógada, o Brasil alia-se à China, Índia,
Tailândia, África do Sul, Indonésia, Coréia
do Sul e México, países que defendem a
imposição de compromissos de redução
de emissões de gases somente para os
países industrializados. Essa posição é
lastimável. E insustentável, porque o Bra-
sil e outros países em desenvolvimento
já contribuem significativamente para o
efeito estufa, e sua participação tende a
aumentar, na medida em que suas eco-
nomias crescem e passam a demandar
cada vez mais energia.
Somos um país reconhecido por pro-
duzir energia limpa. Hoje, 42% da nossa
matriz energética advêm de fontes reno-
váveis, sendo 14,5% de hidrelétricas e
13,5% da biomassa da cana. No entan-
to, paradoxalmente, o Brasil é um gran-
de emissor de CO2, em decorrência das
queimadas e derrubadas de florestas,
notadamente na região amazônica, as
quais respondem por 2/3 das emissões
brasileiras. Somos o terceiro maior emis-
sor de gases de efeito estufa, atrás ape-
nas dos Estados Unidos e da China e à
frente da Rússia, Japão e Índia. Lança-
mos na atmosfera, a cada ano, mais de
250 milhões de toneladas de carbono,
que correspondem a mais de 3,5% das
emissões mundiais, as quais chegam a
quase 7 bilhões de toneladas de carbo-
no por ano. Destas, somente 4 bilhões
de toneladas são absorvidas pelos mares
e florestas, restando um excedente de
3 bilhões, que vai se acumulando na
atmosfera.
Somente países industrializados, sig-
natários do Protocolo de Kyoto, estão obri-
gados a reduzir suas emissões de gases
para, entre 2008 e 2012, ficarem 5,2%
abaixo do nível registrado em 1990. Hoje
80% dos recursos energéticos vitais pa-
ra a sobrevivência humana ainda são
de origem fóssil. Como existe acumula-
do um estoque de décadas de CO2 na
atmosfera, os relatórios do Painel Inter-
governamental da ONU sobre Mudança
do Clima ressaltam que, na verdade, se-
ria necessário reduzir as emissões em
60%, e não em apenas 5,2%.
Isso mostra a gravidade do proble-
ma e a dimensão da solução necessária.
O fato é que alguns países em desenvol-
vimento que, dez anos atrás, não eram
emissores significativos de gases do efei-
to estufa, são hoje grandes poluidores e
não podem permanecer à margem do
esforço global pertinente às mudanças
climáticas, devendo assumir metas di-
ferenciadas.
Tendo como mote o princípio das res-
ponsabilidades comuns, porém diferen-
ciadas, o presidente Lula deixou de ofe-
recer, em Gleneagles, a desejável contri-
buição para ampliar o combate ao aque-
cimento global, propondo um compro-
misso explícito de assumir metas relati-
vas às emissões de gases do efeito estu-
fa, a partir de 2012.
Uma contribuição que ajudaria no
processo de negociação da Conferência
da Convenção do Clima, agendada para
novembro, em Montreal. Sem contar
que o governo Lula, nesta fase de tan-
tas denúncias de corrupção envolvendo
ex-integrantes do governo e do PT, po-
deria ficar, pelo menos nesta questão,
com uma imagem um pouco melhor pe-
rante a sociedade brasileira e a comu-
nidade mundial.
Antonio Carlos de Mendes Thame é deputa-
do federal (PSDB/SP) e professor do Departamen-
to de Economia da Escola Superior de Agricul-
tura Luiz de Queiroz (licenciado). Foi Secretário
Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo (Go-
vernos Mário Covas e Geraldo Alckmin).
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 11:04 PM Page 45

legislação
Anvisa regulamenta a produção
de águas adicionadas de sais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária editou no dia de água cujos parâmetros microbiológicos, químicos e radioa-
22 de setembro três resoluções que envolvem águas envasa- tivos atendam à Norma de Qualidade da Água para Consu-
das. A primeira, de nº RDC 274, aprova o "Regulamento Téc- mo Humano”.
nico para Águas Envasadas e Gelo". Outra, a RDC nº 275,
aprova o "Regulamento Técnico de Características Microbioló- Conteúdo
gicas para Água Mineral Natural e Água Natural". Finalmen- A Anvisa exige que a Água Adicionada de Sais “deve ser
te, a RDC nº 278 aprova as categorias de Alimentos e Emba- adicionada de pelo menos um dos seguintes sais de grau ali-
lagens Dispensados e com Obrigatoriedade de Registro. mentício: bicarbonato de cálcio, bicarbonato de magnésio, bi-
Pela Resolução 274, além de fixar a identidade e as carac-
terísticas mínimas de qualidade a que devem obedecer a Água
Mineral Natural, a Água Natural e o gelo para consumo hu-
mano, a Anvisa pela primeira vez trata com maior abrangên-
cia da Água Adicionada de Sais, definindo suas características,
contéudo e demais requisitos.
Quanto à origem, a Resolução é explícita ao proibir sua pro-
dução a partir de fontes naturais procedentes de extratos aqüí-
feros e, quanto à identidade expressa no rótulo, proíbe dizeres
e grafismos que possam gerar confusão com águas minerais
naturais e águas naturais.

Definição e características
A Anvisa define a Água Adicionada de Sais como “água pa-
ra consumo humano preparada e envasada”, contendo uma ou
mais das substâncias (com as limitações previstas pela Resolu-
ção) que compõem a água mineral natural e a água natural.
Determina que ela “deve atender às características microbioló-
gicas estabelecidas em Regulamento Técnico específico” e que
“não deve conter açúcares, adoçantes, aromas ou outros in-
gredientes.” Pode, contudo, ser adicionada de gás carbônico
(dióxido de carbono).
A Resolução estabelece também que as Águas Adiciona-
das de Sais “não devem conter concentrações acima dos limites
máximos permitidos das substâncias químicas que represen-
tam risco à saúde”, dentro dos mesmos parâmetros exigidos
das águas minerais naturais e naturais.
Acrescenta que a categoria “deve ser preparada a partir
Água & Vida 38.qxt 10/5/05 11:05 PM Page 46

legislação
carbonato de potássio, bicarbonato de sódio, carbonato de cál-
cio, carbonato de magnésio, carbonato de potássio, carbona-
to de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de magnésio, cloreto de
potássio, cloreto de sódio, sulfato de cálcio, sulfato de magné-
sio, sulfato de potássio, sulfato de sódio, citrato de cálcio, citra-
to de magnésio, citrato de potássio e citrato de sódio. Ela de-
verá conter no mínimo 30 mg/L dos sais adicionados, permi-
tidos neste parágrafo.
Mas não deve exceder, em 100 ml, os limites máximos es-
tabelecidos para :
Cálcio: 25 mg
Magnésio: 6,5 mg
Potássio: 50 mg
Sódio: 60 mg
Entre os requisitos gerais para o produto, a Anvisa determina:
• “As etapas a serem submetidas a Água Adicionada de Sais
não devem produzir, desenvolver e ou agregar substâncias fí-
sicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a saúde
do consumidor, devendo ser obedecida a legislação vigente de
Boas Práticas de Fabricação.”
• “Devem atender, ainda, aos Regulamentos Técnicos es-
pecíficos de Características Macroscópicas e Microscópicas;
Rotulagem de Alimentos Embalados, no que couber; e outras
legislações pertinentes.”
• “Para fins de registro da Água Adicionada de Sais, prepa-
rada a partir de água de surgência ou poço tubular, é obriga-
tória a apresentação do documento de outorga emitido pelo
órgão competente e resultados de ensaios de substâncias
químicas e microbiológicas constantes na Norma de Qualida-
de da Água para Consumo Humano.”
• “A Água Adicionada de Sais não deve ser proveniente de
fontes naturais procedentes de extratos aqüíferos.”
Rotulagem
Para rotulagem, a Água Adicionada de Sais deve obede-
cer, entre outros, aos seguintes requisitos:
• “Não deve constar qualquer expressão que atribua ao
produto propriedades medicamentosas e ou terapêuticas.
• “A designação deve ser descrita em caracteres com no mí-
nimo metade do tamanho dos caracteres utilizados na marca
do produto.
• “Quando qualquer informação nutricional complementar,
em relação a minerais, for utilizada, deve atender ao Regula-
mento Técnico específico.
• “Declarar a composição final do produto, em ordem de-
crescente de concentração, em relação aos elementos previs-
tos. Pode haver variação em função da matéria-prima.”
• “Não devem constar dizeres ou representações gráficas
que gerem qualquer semelhança com os dizeres correspon-
dentes à identidade das Águas Minerais Naturais ou Águas
Naturais.
• “Deve constar a forma de tratamento utilizada.”

Um novo conceito para

garrafões de 10 e 20 litros

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46 Água&Vida E-mail: sp.plasticosdobrasil@uol.com.br
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