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A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras philos (φίλος) e sophia
(σοφία), a primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor fraterno e
respeito entre os iguais, a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia significa,
portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber, e o filósofo, por sua vez, seria
aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber (JAPIASSÚ &
MARCONDES, 2008).
Georges Politzer definiu a filosofia “como uma concepção geral do mundo da qual decorre uma
forma de agir”. No caso, a Filosofia é a expressão de uma forma coerente de interpretar o mundo
que possibilita um modo de agir também coerente, consequente, efectivo (SILVA, 2012).
2. Definição de imagem
A palavra imagem é oriunda do latim imago, de imitari, imitar, que significa representação
mental que retrata um objecto externo percebido pelos sentidos (JAPIASSÚ & MARCONDES,
2008).
Na psicologia, o termo imagem designa toda representação sensível (auditiva, táctil etc.). Assim,
podemos ter uma imagem de uma melodia em nossa cabeça, ou a imagem de nosso corpo. Essa
imagem se distingue desse outro objecto do espírito que é a ideia, na medida em que possui
como ponto de partida uma percepção sensorial. A faculdade de produzir imagens mentais
constitui a imaginação (SILVA, 2012).
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De acordo com RIBEIRO et al. (2017), cada sociedade e cada época histórica tem uma
determinada concepção do ser humano ou, uma imagem ideal do homem. Essa imagem-ideal,
que engloba também a antiimagem-ideal, ou seja, a quilo que a sociedade não aceita como
padrão de comportamento dos seus membros é que vai dar forma a o processo educativo. Nas
civilizações orientais, por exemplo, onde a imagem ideal do homem está associada a um passado
idealizado, a uma suposta época de ouro, o processo educativo visa a submissão acrítica a esse
modelo situado no passado. O processo educativo entendido dessa maneira exemplifica-se
sobretudo na china, na Índia, no Egito, na Babilônia, na Palestina e na Pérsia.
Egípcia: Este povo desenvolve a escrita a partir de 3500 a.C. em hieróglifos, o conhecimento é
reservado aos altos funcionários, sacerdotes e militares. Posteriormente, o conhecimento passa a
ser difundido, porém aos níveis mais altos, ao qual só tem acesso a classe dominante. Criam-se
escolas para o povo, para filhos de funcionários seu funcionamento acontece nos templos, conta
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com forte teor religioso, não esquecendo as questões práticas, assim, formam médicos,
engenheiros e arquitetos
Índia: É uma civilização marcada pela divisão social em castas e do budismo, eles acreditavam
que todos derivam do corpo do Deus Brahma, a Educação acontece de forma discriminatória,
privilegiando os brames; aos sudras e párias é negada qualquer forma de Educação.
Hebreus: Sua educação é marcada pela religiosidade, professada pelos profetas, acontece nas
sinagogas, nela se aprendem as verdades da Bíblia, especificamente do Antigo testamento. São
politeístas, valorizam a educação manual.
Antiguidade Grega: o período arcaico, século VIII a VI a.C., traz grandes transformações no
campo político e social, surgimento da Pólis (cidades-Estado), do comércio e, conseqüentemente,
das classes sociais, da moeda.
Educação Romana: possui caráter prático e formação civil e familiar, o cidadão possui
consciência do direito romano. O pai é figura central, a mulher possui valorização na família,
possuindo um papel educativo, para a formação do futuro cidadão. A partir do século II a.C., as
escolas organizam-se segundo o modelo Grego, existem também escolas destinadas às classes
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inferiores para a formação profissional.A queda do império Romano, cria uma fragmentação no
mundo, o cristianismo é responsável pela sua unificação.
infância e da família. Acontece a separação do mundo infantil e adulto, os alunos são submetidos
a uma severa disciplina, a escola passa a cuidar da formação moral do aluno, o regime de estudo
é extenso, dando continuidade ao trivium e quadrivium.
A Educação continua diferenciada de acordo com a classe social, a educação primária é deixada
a cargo do clero, o Estado responsabiliza-se pelo ensino secundário, as universidades
permanecem com os ideais medievais e as academias correspondem às necessidades sociais,
pois, privilegiam matérias mais práticas.
O pensamento pedagógico iluminista floresce, podendo ser dividido em três principais vertentes,
os enciclopedistas, Rousseau e Kant. Os enciclopedistas são representados por D’Lambert,
Voltaire, Rousseau entre outros. Para estes, a Educação tem o papel de expressar o ideal liberal,
voltado aos interesses da burguesia.
Immanuel Kant (1724-1804), para este filósofo, a educação tem como objetivo desenvolver a
faculdade da razão, levando a formação do caráter moral, é a forma como o homem atinge seus
objetivos individuais e sociais.
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Surgem preocupações com a formação da consciência nacional e com a metodologia. Bem como,
pedagógicas com fins sociais, salientando a formação da criança para a vida em sociedade. A
Educação associa-se ao bem-estar social, ao progresso e à transformação. A psicologia passa a
influenciar a educação infantil, procurando uma metodologia adequada ao seu processo de
aquisição do conhecimento.
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4. Conclusão
Como vimos, a educação é um processo que vem se construindo constantemente, assim como a
própria humanidade. Nos diferentes tempos, vem servindo, ora aos interesses de uns, ora de
outros, dependendo do tempo, espaço e do contexto social, no qual os sujeitos estão inseridos.
Deve-se pensar na educação como uma forma de entender o homem e ajuda-lo a alcançar o
melhor de si de forma individual.
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5. Referêcias bibliográficas