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Autoridades justificadas por Deus: uma breve análise entre projetos de Reino de Deus

no processo de institucionalização dos cristianismos paulinos de Corinto e de Éfeso no


século I EC.

Mestranda Juliana B. Cavalcanti*

I
Após a morte de Jesus alguns indivíduos que acreditaram nos ensinamentos e palavras
de Jesus buscaram dar seguimento ao seu movimento buscando por técnicas de memorização
transmitir e memorizar os conhecimentos de e sobre Jesus (FARIA, 2011:36). Estes
conhecimentos de e sobre Jesus acabaram por gerar um descompasso que girava em torno do
fato daqueles que lembravam e aqueles que estavam autorizados a lembrar. Em outras
palavras, os cristianismos originais iniciaram um processo de eclosão do movimento
originário de Jesus, abrindo espaço para distintas leituras. Theissen (1988:36) afirmou que o
movimento que se desencadeou após a morte de Jesus tinha marcadamente dois eixos: líderes
itinerantes carismáticos e comunitários. Estes eixos teriam conexões com os contextos
político-sociais e econômicos da Palestina e do Mediterrâneo. Onde a legitimidade social em
ambos os casos está diretamente ligada ao modo como eles fornecem sua própria subsistência.
Os líderes itinerantes foram interpretados pelo autor como um movimento
marcadamente concentrado na Palestina, ambiente propício para as bases de existência de
lideranças desse perfil: mudanças religiosas e sociais. O grupo social que engloba este perfil
de liderança são mendigos, bandidos, profetas ou missionários. Hosley e Hanson (1995:8-12)
avançam nesse sentido e nos chamam atenção que a existência de grupos como este, na
Palestina, estaria ligada também a um ambiente político contrário ao imperialismo romano e a
elite judaica dominante.
A realidade econômica no Mediterrâneo era distinta da Palestina. A começar pelo
boom econômico vivenciado nesse período. Há bons relatos sobre a efervescência econômica
nas cidades de Corinto e Éfeso, por exemplo. Ambas as cidades detinham os principais portos
de evacuação da região, conectando regiões importantes para o império. Na Bacia
Mediterrânica, o diálogo imperialista era também mais eficaz. Os aspectos positivos da

*
Mestranda pelo PPGHC/IH/UFRJ. Desenvolvendo a dissertação “Os círculos paulinos: uma comparação
entre as comunidades coríntia e efésia”, bolsita da Capes.
economia e da política favoreciam a uma realidade completamente distinta da região
palestina. No Mediterrâneo as lideranças comunitárias ganharam destaque, o que não
significou que os líderes carismáticos itinerantes deixaram de existir. Contudo, sua função
neste contexto era orientar os líderes comunitários, além de serem marcados pelo caráter
autárquico. Paulo é um bom exemplo deste perfil de liderança carismática. As lideranças
comunitárias se subdividem em duas categorias: tradicional e funcional.
Apesar do caráter autárquico das lideranças carismáticas itinerantes, estas contavam
com ajudas financeiras. Paulo, por sua vez, esforça para demonstrar que a pobreza
carismática seria um privilégio missionário. A partir disso há uma demanda por uma
reinterpretação das palavras de Jesus. Apenas as lideranças gozavam do privilégio de
parcela do sacrifício. Sacrifício este que é interpretado como um ponto fundamental na
relação com o Jesus ressuscitado. Em outras palavras, o projeto paulino de Reino de Deus
vislumbrava distinções na relação com o sagrado. As distinções na relação com o sagrado
eram aprofundadas ao se criar categorias e ordená-las, tal como aparece em 1Cor 12:27-31:
Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada um por sua parte. E
aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em
segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores... Vêm, a seguir, os dons dos
milagres, das curas, da assistência, do governo e o de falar diversas línguas.
Porventura, são todos apóstolos? Todos são profetas? Todos doutores? Todos
realizam milagres? Todos têm o dom de curar? Todos falam línguas? Todos as
interpretam? Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho
que ultrapassa a todos.

Cavalcanti (2013:104-105) verificou que por intermédio dos dons do Espírito (ou das
relações com sagrado), Paulo forma um projeto de Reino de Deus em termos distante do
projeto proposto por Jesus. Uma vez que, apesar do programa paulino ser marcadamente
anti-imperialista1, no campo organizacional se estruturava de forma análoga ao império. Isto
é, o programa proposto por Paulo quando confrontado com o de Jesus o que se verifica são
perceptíveis mudanças.

Sendo um projeto alternativo ao do Império Romano que previa a piedade, a guerra e a


vitória. A piedade representava a capacidade do Império Romano, dentro de sua lógica
imperialista, de incorporação e ressignificação cultural. E de distribuição das beneceses

1
Leia-se igualitário, a ponto de configurar que não havia nem escravos nem livres, nem gregos nem judeus
(1Cor 12:13).
2
desde que os dominados demontrassem lealdade via cultos ao Império e a família imperial
de forma a integrar e dialogar com toda a sociedade em seus mais variados estamentos.2
A guerra era outro mecanismo do tripé da política romana. Que tinha por finalidade a
ampliação e manutenção das fronteiras. A vitória, o último elemento desta política
sinalizava o sucesso da orbis terrarum, instaurada com Augusto: o patrono máximo. A
operação do projeto de romanização implicava ainda na instauração de sua sociedade
altamente hierarquizada e/ou conectada; o que simbolizava a pax romana.
Contudo, o projeto de Reino de Deus de Paulo dialogava tanto com o programa de
Jesus quanto o do Império. Uma vez que dava continuidade, como dissemos anterioremente,
a postura anti-imperialista. Promovendo, inclusive uma sociedade alternativa; uma
comunidade de santos, comunidade esta que se opunha a dominação romana a nível de
ideologia, de discurso. Mas quando levado para a prática ou para a forma de estruturação
das casas-grejas, hierarquias se configuram. O que representou também a eclosão do
movimento de Jesus, ainda nos primeiros anos após a sua morte.
A partir da perícope 1Cor 12:27-31, se consta ainda que estas hierarquias além de
implicarem numa forma de estruturação também dialogam com o que Theissen (1988:41)
interpretou como uma linha em que Paulo o os seus opositores em Corinto instauraram e
que também tem ligação com a concepção daqueles que estariam ou não autorizados a
lembrar e a falar de e sobre Jesus: a tradição apostólica.
Por fim, não poderíamos deixar de tocar em um grupo intermediário – por assim
dizer - entre essas lideranças. Referimos-nos aos gnósticos e chamamos de intermediários,
pois eles interagiram entre ambas as lideranças (itinerantes carismáticas e comunitárias). O
seu grande diferencial ainda no século I EC foi à fomentação de comparáveis na estrutura
social a partir de concepções ligadas as ações do espírito e a intelectualidade, que eram para
estes a base do conhecimento.3 O impacto dessa concepção gnóstica estaria em dois
aspectos. O primeiro deles nos parece estar refletido mais claramente em 1Cor 1:17: “Pois

2
A forma de honrar e adorar eram diversificados, dado que a postura imperial era sempre agregacionista
(incorporava tradições e deuses regionais). Isto fazia com que a participação de cidadinos pobres se tornasse
quase irresistível, por intermédio, da celebração de festivais, jogos e sacrifícios a César.
3
É bom que se deixe claro que o que chamamos de gnosticismo em pleno primeiro século da era comum é
distinto do gnosticismo do segundo século. O gnosticismo segundo século é de uma teologia de camadas
superiores. Ver Theissen (1988:136).
3
não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o Evangelho, sem recorrer à
sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil à cruz de Cristo”.
Nessa passagem Paulo apresenta o que Elliot (2004:169) denominou como teologia da
cruz. Onde a morte e a ressurreição no projeto de reino paulino eram necessárias para que
assim houvesse a salvação. E por este motivo a atmosfera das casas-igrejas estava permeada
pela constante consideração de que Cristo havia morrido. Os gnósticos apresentavam um
projeto alternativo calcado na sabedoria e/ou conhecimento. O que poderia ser interpretado
com uma resposta ou ressignificação feita por indivíduos de comunidades cristãs helênicas.
A isso Paulo responde com o que podemos chamar de ditos de dissernimento, como em
1Cor 1:27-31:
Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é
fraqueza no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a
nada o que é, a fim de que nenhuma criatura possa vanglorificar-se diante de Deus.
Ora, é por ele que vóz sois em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria
proveniente de Deus, justiça, santificação e redenção, a fim de que, como diz a
Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.

Na perícope Paulo reconhece a sabedoria, mas é uma sabedoria condicionada ao


espírito e mais precisamente a sua teologia da cruz. Entretanto, esta mesma passagem ainda
abre espaço a um segundo elemento desse gnosticismo que era a formação de circulos para a
obtenção do conhecimento. O que revela também um claro diálogo com cultos de mistério.
Onde haveria uma escala de iniciação no conhecimento o que poderia também estar
refletindo numa organização social própria entre os gnósticos. Ainda que Paulo não rompa
completamente com essa lógica de iniciados apesar de externar que seu objetivo não era
batizar ele dá continuidade a isso ao perpetuar distinções entre apóstolos, profetas e
curandeiros, por exemplo. O diferencial em Paulo para os gnósticos é que a passagem de
curandeiro para profeta e de profeta para apóstolo não necessariamente ocorria é o que
parece em 1Cor 12:29-31.
II
Faria (2011:19) ponderou que os primeiros cristãos não se preocupavam em escrever,
pois acreditavam que o fim era iminente. Com isso, queremos dizer que as primeiras
comunidades cristãs, eram apocalípticas. Para estas comunidades Jesus estava próximo de
regressar e o Reino de Deus seria definitivamente implantado. O próprio Paulo era um
destes indivíduos que acreditava neste fim, como é possível perceber em 1Cor 15:24-26:

4
A seguir (após a vinda e ressurreição de todos os seguidores de Jesus) haverá o fim,
quando ele (Jesus ressuscitado) entregar o reino a Deus Pai, depois de ter destruído
todo o Principado, toda Autoridade, todo Poder. Pois é preciso que ele reine, até
que tenha posto todos os seus inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser
destruído será a morte, pois ele tudo pôs debaixo dos pés dele.

Entretanto, os anos foram se passando. Paulo e outros apóstolos morreram na


esperança de Jesus voltar e nem sinal daquele que morreu na cruz. Assim sendo, os cristãos
já não tinham mais suas testemunhas oculares. E em meio a esse processo que se deu
também a ampliação das casas-igrejas e conjuntamente a essa ampliação houve um choque
por conta da pluralidade de projetos de Reino de Deus. Mestres itinerantes e líderes
comunitários afirmavam que seus ensinamentos provinham de uma ‘tradição apostólica’. A
tensão foi respondida através de escritos que se diziam passar ou transmitir os ensinamentos
dos apóstolos, ou melhor, a verdade e/ou memórias oficiais de e sobre Jesus (EHRMAN,
2013:17).
Aliado a isso, na disputa entre mestres carismáticos e líderes comunitários, juntou-se
um crescente esvaziamento dos dons do espírito. Em outras palavras, numa segunda ou
terceira fases do movimento que se processou após Jesus a interação com o sagrado estava
centrada nas lideranças, nesta fase nem todos os membros eram igualmente dotados pelo
Espírito (ERHMAN, 2006:36). Lembramos que a epístola aos efésios é uma documentação
dos anos 80 EC, o que significa dizer que ainda estamos falando ainda de primeiro século da
era comum, chamamos atenção a este fato, pois se formos considerar que Jesus tenha
morrido no ano 30 EC o que se constata é que em cinquenta anos após a sua morte, o
movimento que desencadeou em torno do seu nome não só apresentava distintos projetos,
bem como haviam projetos em curso que se distanciavam do projeto inicial de Reino de
Deus.
Além disso, houve nesse curto espaço de tempo a preocupação em se dar os primeiros
passos de formulação de regras a cerca de como as comunidades deveriam conviver,
praticar os seus ritos e ensinar novos membros, estas normas também sofrem alterações.
Enquanto que em Paulo havia distinções sociais ou jurídicas, em efésios teremos uma
postura que se assemelhava e muito a lógica romana. A postura fica clara em Ef 5:21-24:
Sede submissos uns aos outros no temos de Cristo. As mulheres o sejam a seus
maridos, como ao Senhor, porque o homem é cabeça da mulher, como Cristo é
cabeça da Igreja e o salvador do Corpo. Como a Igreja está sujeita a Cristo,
estejam as mulheres em tudo sujeitas aos maridos.

5
O autor demonstra a preocupação em retratar o comportamento cotidiano dos
membros da comunidade. Theissen (1988:85) revela que essa ênfase em questões como esta
sugere que as reuniões ocorriam em casas. E no contexto de uma sociedade pautada nos
valores de honra e vergonha, tal como era a da Bacia Mediterrânica, lógicas de
comportamento e moralidade se faziam presentes de forma a perpetuar um padrão de
estruturação. Lógicas de estruturação estas que a epístola aos efésios parecia fazer questão
de disseminar. Mas a pergunta que se configura é: por que com o decorrer do tempo as
comunidades cristãs se preocuparam em legitimar um projeto tanto quanto análogo aos
moldes romanos?
Meeks (1992:45-46) verificou que satíricos e historiadores conservadores acusavam
cultos de mistério, onde mulheres emancipadas estariam ligadas. E o movimento cristão não
fugiu destas críticas.4 A solução para isso, encontrada por algumas lideranças que tinham o
interesse dar continuidade ao seu projeto de Reino de Deus, foi por intermédio de ditos de e
sobre Jesus ou a composição de escritos atribuídos aos apóstolos. De forma a legitimarem
discursos onde o movimento das mulheres fosse suspenso. Uma prática que era comum e
constante na antiguidade e o que também ajuda a compreender e reforça a ideia de que 1
Cor 14:33-36 foi uma interpolação no texto de primeira coríntios:
Pois Deus não é um Deus de desordem, mas de paz. Como acontece em todas as
Igrejas dos santos, estejam caladas as mulheres nas assembléias, pois não lhes é
permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a Lei. Se
desejam instruir-se sobre algum ponto, interroguem os maridos em casa; não é
conveniente que uma mulher fale nas assembleias.

Em outras palavras, efésios e mesmo a interpolação em primeira coríntios revelam um


projeto de Reino de Deus onde havia um pleno diálogo com o modelo de estruturação
romana. De tal modo que assim como no império a organização era amplamente
hierarquizada e todos os indivíduos conectados entre si por intermédio de relações de
patronagem, nas comunidades onde suas lideranças tinham uma análoga concepção de
organização esta postura também se reproduziu. Reproduziu tanto que irá refletir no
afastamento das mulheres das lideranças, bem como nos padrões morais.

4
Um bom exemplo, ainda que seja do século II é Celso que diz que o cristianismo era um movimento
de “loucos, desonrados e estúpidos, e somente para escravos, mulheres e criancinhas” (Celsum 3:44).

6
Por fim, um detalhe nestas autoridades justificadas pelo sagrado deve ser a rivalidade
em si entre as diferentes lideranças. E mais especificamente entre as itinerantes carismáticas
e as comunitárias. Com a rápida expansão do cristianismo. A figura itinerante acaba por
cada vez mais perder força nestes embates pelo poder. Um dos elementos importantes para
as lideranças comunitárias foi sem dúvida alguma a composição dos escritos. Pois não
apenas auxiliavam a distinguir o cristianismo das demais experiências religiosas espalhadas
pelo império, dado que os escritos geravam certa unidade entre as comunidades cristãs que
compartilhavam dos mesmos escritos. Bem como, os escritos se tornavam um elemento
importante nos embates sobre os ditos de e sobre Jesus (JEREMIAS, 1990:23-24). De forma
que, os escritos tidos como oficiais por estas lideranças comunitárias justificavam a sua
autoridade e discursos levantados. Aqueles que não se enquadravam nesta linha oficial,
eram tidos como ‘falsos profetas’, não detentores da verdade, entre outras alegorias.

III
O esforço do presente artigo foi apenas apresentar dados gerais de uma pesquisa em
curso. Pesquisa esta que busca refletir sobre os primeiros anos das comunidades cristãs pós
Jesus. Mais especificamente, de que forma os ditos de Jesus abrem espaço para diferentes
interpretações do projeto inicial de Jesus que morreu com este na cruz. Em outras palavras,
a nós nos interessa perceber o processo de institucionalização do cristianismo em suas
primeiras décadas de movimento.
Ainda que a pesquisa esteja em curso, foi possível apontar aqui alguns dados iniciais,
mas relevantes para o estudo da recepção do movimento de Jesus. O que ficou claro é que as
tensões entre líderes itinerantes carismáticos e comunitários foi um problema constante
neste movimento. Uma vez que, o que estava em jogo também era uma maior ou menor
proximidade com o sagrado e ter acesso ao sagrado significa deter poder.
Outro aspecto salientado foi que dentro das disputas entre lideranças buscou-se
apontar que os projetos formulados por estes tinha muito a ver com um maior ou menor
diálogo com a estruturação romana e mais do que isso, um maior ou menor diálogo também
implicava em uma aceitação do movimento cristão frente ao Império Romano. Vimos ainda
que o projeto de Reino de Deus paulino é um programa que deve ser visto em duas

7
dimensões, pois manteve uma concepção anti-imperialista; mas instaurou linha apostólica.
Onde este era apóstolo, pois havia visto Jesus ressuscitado.
Por fim, e não menos importante, observou-se que projetos que buscavam dialogar
com o Império Romano tiveram a preocupação em silenciar e distanciar as mulheres de todo
e qualquer papel de destaque. De forma que o seu papel fosse sempre o da submissão, uma
submissão que seria única e exclusivamente ordenada por deus, uma vontade de deus. E por
isso mesmo não deveria ser questionada.

Bibliografia:
1. Fontes.
Primeira Epístola aos Coríntios, In: Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Editora Paulus, 2010.
Epístola aos Efésios, In: Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Editora Paulus, 2010.
2. Trabalhos Teóricos.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das letras, 2011.
4. Textos Específicos.
CAVALCANTI, J. “Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo”: uma breve
análise sobre o programa paulino de Reino de Deus. In: Revista Jesus Histórico e sua
Recepção. Rio de Janeiro, 2013 (prelo).
EHRMAN, B. O que Jesus disse? O que Jesus não disse? Quem mudou a Bíblia e Por
quê. São Paulo: Prestígio, 2006.
EHRMAN, B. Quem escreveu a Bíblia? Por que os autores da Bíblia não são quem
pensamos que são. Rio de Janeiro: Agir, 2013.
FARIA, L. “Quem vos ouve, ouve a mim”: oralidade e memória nos cristianismos
originários. Rio de Janeiro: Kline, 2011.
HORSLEY, R.; HANSON, J.S. Bandidos, profetas e messias. Movimentos populares
no tempo de Jesus. São Paulo: Paulus, 1995.
HORSLEY, R. Paulo e o império: religião e poder na sociedade imperial romana.
São Paulo: Paulus, 2004.
JEREMIAS, J. . Palabras desconocidas de Jesús. Ediciones Sígueme: Salamanca,
1990.

8
MEEKS, W. Os primeiros cristãos urbanos: o mundo social do apóstolo Paulo. São
Paulo: Paulinas, 1992.
THEISSEN, G; MERZ, A. O Jesus Histórico: um manual. São Paulo: Loyola, 2002.
THEISSEN, G. The social setting of Pauline Christianity: essay on Corinth. Oregon:
Fortress Press, 1988.

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