Você está na página 1de 17

Revisão EBSERH/IBFC e VUNESP

Conhecimentos Específicos - 2020


Enfermeiro
Prof. Kelly Coelho

Quando o bebê pega a mama adequadamente, forma-se um lacre perfeito


entre a boca e a mama, que garante a formação do vácuo, indispensável
para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê.

FIGURA - Pega adequada ou boa pega.

1
-
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que
caracterizam o posicionamento e pega adequados:

Pontos-chave do Pontos-chave da
POSICIONAMENTO adequado PEGA adequada
• o rosto do bebê de frente para a • mais aréola visível acima da boca do
mama, com o nariz na altura do bebê;
mamilo; • boca bem aberta;
• o corpo do bebê próximo ao corpo • lábio inferior virado para fora;
da mãe; • queixo tocando a mama.
• o bebê com a cabeça e o tronco
alinhados (pescoço não torcido);
• bebê bem apoiado.

São sinais indicativos de técnica inadequada da pega:

I bochechas do bebê encovadas a cada sucção;

II ruídos da língua;

III mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;

mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o


IV bebê solta a mama;

V dor na amamentação.

2
-
1. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) A técnica de amamentação não está
adequada quando:
a) A cabeça do bebé está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está
tocando-a.
b) A boca está bem aberta.
c) O lábio inferior está virado para fora.
d) Durante a mamada vê-se muito a aréola (tanto a aréola superior quanto
a inferior).
e) As bochechas estão arredondadas ou achatadas contra a mama.

 Entre 1 e 2 m: percepção melhor de um rosto;


 Entre 2 e 3 m: sorriso social;
 Entre 2 e 4 m: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros;
 Em torno de 2 m: inicia-se a ampliação do seu campo de visão;
 Aos 3 m: o bebê adquire noção de profundidade;
 Aos 4 m: preensão voluntária das mãos;
 Entre 4 a 6 m: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um
objeto sonoro;
 Em torno dos 6 m: inicia-se a noção de “permanência do objeto”.

3
-
2. (Pref. de Divinópolis - MG/IBFC/2018) Considerando aspectos do
desenvolvimento, é correto afirmar que, uma criança aos 4 meses de vida
apresente respostas como:
a) Preensão voluntária das mãos
b) Sentar-se sem apoio
c) Reações a pessoas estranhas
d) Capacidade de perceber que os objetos que estão fora
do seu campo visual continuam existindo

Sala de Vacina

Equipamento distante Afastar o refrigerador da Usar tomada exclusiva


de fonte de calor e raios parede, pelo menos 20 para cada
solares; cm; equipamento;

Usar os equipamentos
Temperatura interna
Verificar a temperatura exclusivamente para
preferencialmente de +
2 vezes ao dia; conservar
5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C
imunobiológicos.

4
-
3. (SESACRE/IBFC/2019) Para que haja a manutenção das propriedades dos
imunobiológicos, os refrigeradores devem estar em uma temperatura ideal.
Sobre qual temperatura deve estar o termostato para conservação ideal
dos imunobiológicos, assinale a alternativa correta.
a) +2°C
b) –5°C
c) +6°C
d) +5°C

4. (TJ-SP/VUNESP/2019) Em 31.01.2019, M.T., 30 anos, compareceu ao


ambulatório de saúde ocupacional a fim de realizar o exame admissional
para ocupar o cargo de assistente judiciário.
Ao solicitar a carteira de vacinação, o enfermeiro observou os seguintes
registros:

5
-
4. (TJ-SP/VUNESP/2019)
Diante dessa situação, de acordo com o calendário nacional de vacinação
vigente, o enfermeiro deve
a) aplicar a terceira dose da vacina hepatite B, uma dose de reforço da
vacina dupla adulto e a segunda dose da vacina tríplice viral.
b) aplicar a terceira dose da vacina hepatite B.
c) aplicar a terceira dose da vacina hepatite B, a segunda dose da vacina
febre amarela e a vacina HPV, em dose única.

4. (TJ-SP/VUNESP/2019)
d) reiniciar o esquema da vacinas dupla adulto e hepatite B, considerando
inválidas as doses aplicadas devido ao espaçamento entre elas.
e) considerar que, para o momento, o esquema vacinal de M.T. está
completo e correto.

6
-
Vejamos as principais características das síndromes hipertensivas da
gestação (BRASIL, 2012):

• HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª


HAS crônica SEMANA de GRAVIDEZ ou além de 12 semanas depois do parto;

• HAS detectada DEPOIS DA 20ª SEMANA, SEM PROTEINÚRIA,→


Hipertensão
definida como “transitória” (quando ocorre normalização depois
gestacional do parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão);

• aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois da


Pré-eclâmpsia 20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente
normotensas.

Pré-eclâmpsia • elevação aguda da PA → se agregam proteinúria,


trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em
superposta à gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional
HAS crônica superior a 20 semanas;

• pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser


Eclâmpsia atribuídas a outras causas.

7
-
5. (CHC-UFPR/EBSERH/IBFC/2015) Assinale a alternativa correta, relativa
às síndromes hipertensivas da gravidez.
a) À evolução da pré-eclâmpsia para a eclampsia ocorre quando a mulher
apresenta convulsão e/ou coma na ausência de epilepsia ou síndrome
convulsiva.
b) A evolução da pré-eclâmpsia para a eclampsia ocorre quando a mulher
apresenta cefaleia, turvação visual e dor epigástrica.
c) São sinais inequívocos da eclampsia: hipertensão, proteinúria e edema
de membros superiores e inferiores.

5. (CHC-UFPR/EBSERH/IBFC/2015)
d) A pré-eclâmpsia é patologia típica da primeira metade da gravidez,
podendo ocorrer raramente também no termo.
e) À evolução da pré-eclâmpsia para a eclampsia ocorre quando a mulher
apresenta restrição de crescimento intrauterino.

8
-
6. (UNIFESP/VUNESP/2016) M.J. 24 anos, casada há um ano, gestante com
6 semanas de idade gestacional, compareceu à consulta de enfermagem de
pré-natal. Ao realizar o teste rápido para sífilis a enfermeira constatou que
o resultado do exame era positivo. Frente a essa situação, de acordo com o
preconizado pelo Ministério da Saúde (2013), a enfermeira deve orientar a
usuária e
a) iniciar, imediatamente, o tratamento da gestante para sífilis primária.
b) convocar o marido de M.J. para avaliação diagnóstica para sífilis e iniciar,
imediatamente, o tratamento da gestante para sífilis terciária.

6. (UNIFESP/VUNESP/2016)
c) iniciar o tratamento da gestante e seu marido para sífilis secundária.
d) encaminhar a gestante para o pré-natal de alto risco para avaliação,
tratamento e acompanhamento.
e) coletar amostra de sangue da gestante para realização do exame de
VDRL e solicitar o comparecimento de seu marido para avaliação
diagnóstica para sífilis.

9
-
Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de
atenção básica.
Fatores relacionados às características individuais e às condições
sociodemográficas desfavoráveis:
Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;

Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de


horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em
se tratando de adolescente;

Situação conjugal insegura;


Fonte: BRASIL, 2012

Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);

Condições ambientais desfavoráveis;

Altura menor do que 1,45m;

IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.


Fonte: BRASIL, 2012

10
-
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;

Macrossomia fetal;

Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;

Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;

Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);

Cirurgia uterina anterior;

Três ou mais cesarianas.


Fonte: BRASIL, 2012

Fatores relacionados à gravidez atual:

Ganho ponderal inadequado;

Infecção urinária;

Anemia.
Fonte: BRASIL, 2012

11
-
7. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Assinale a alternativa que contemple
um exemplo de fator de risco que permite a realização do pré-natal pela
equipe de atenção básica.
a) Cardiopatias.
b) Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas.
c) Pneumopatias graves.
d) Alterações genéticas maternas.
e) Tuberculose.

Veja o resumo esquemático do rastreamento do câncer do colo do útero pelo


exame citopatológico:

interrompidos, depois de 64
≥ 25 anos, mulheres
até os 64 anos anos, ≥ 2 negativos consecutivos
Exame citopatológico

com atividade sexual nos últimos 5 anos;

depois de 2 exames
intervalo entre
negativos com 3 anos;
os exames
intervalo anual

realizar 2 exames
> 64 anos, nunca se ambos forem negativos,
com intervalo de
realizaram o exame são dispensadas.
1 a 3 anos

12
-
8. (CHC-UFPR/EBSERH/IBFC/2015) Os elevados índices de incidência e de
mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil justificam a
implementação de estratégias efetivas de controle dessa doença. Com
relação ao câncer de colo do útero, para população em geral, é correto
afirmar que:
a) O rastreamento das lesões precursoras e do câncer de colo do útero
deve ser realizado pelo exame direto do conteúdo vaginal corado pelo
método de Gram.
b) Deve-se iniciar o rastreamento aos 25 anos de idade para mulheres que
já tiveram atividade sexual e aos 30anos para mulheres sem atividade
sexual.

8. (CHC-UFPR/EBSERH/IBFC/2015)
c) Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando,
após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos
consecutivos nos últimos cinco anos.
d) Mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame
citopatológico estão dispensadas de realizá-lo, visto que a história natural
da doença indica sua lenta evolução.
e) Os primeiros dois exames devem ser colhidos com intervalo de um ano
e, caso estejam normais, o intervalo deve passar a cinco anos.

13
-
Manobras de Leopold
Método para memorizar (FDAS)

1 Fundo uterino;

2 Dorso;

3 Apresentação (cefálica, pélvica ou córmica);

4 Situação (longitudinal ou transversal);

Manobras de Palpação (Leopold)

14
-
Manobras de Palpação (Leopold)

9. (Pref. Presidente Prudente-SP/VUNESP/2016) Analise o texto e a figura


para responder a seguinte questão.
A enfermeira generalista treinada para trabalhar com gestantes na unidade
de saúde com estratégia Saúde da Família (ESF) pode, perfeitamente,
atender e acompanhar gestantes de baixo risco. Assim, saber que útero é o
órgão que mais cresce e apresenta modificações anatômicas para abrigar o
feto torna-se fundamental. A técnica da mensuração obstétrica é usada
para estimar esse crescimento mensal do útero na gravidez normal.

15
-
9. (Pref. Presidente Prudente-SP/VUNESP/2016)

9. (Pref. Presidente Prudente-SP/VUNESP/2016)


O que se observa no movimento da figura “c” e “d”, respectivamente, é:
a) verificação de pequenas partes e dorso fetal.
b) verificação do fundo uterino e baixo ventre.
c) manobra de Leopold e exploração de escavas.
d) identificação de sinal de Bandl-Frommel e verificação de dorso fetal.
e) manobra de Pinard e rechaço fetal.

16
-
GABARITO

1-D 6-E
2-A 7-B
3-D 8-C
4-B 9-C
5-A

Rumo à aprovação!

17
-

Você também pode gostar