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Manual de Formação

Operador/a Agrícola - Agricultura Biológica

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Sistemas Operativos – UFCD 0751

Designação do Manual Sistemas Operativos


Curso Operador/a Agrícola - Agricultura Biológica
Formador Sara Garcia Diogo Gonçalves
Ano 2019
Índice
Introdução...................................................................................................................... 4
Público-alvo ......................................................................................................................... 4
A que necessidades visa dar resposta ................................................................................... 4
Objetivo Geral ...................................................................................................................... 4
Objetivos Específicos ........................................................................................................... 4
Benefícios e condições de utilização .................................................................................... 4
Sistema Operativo ......................................................................................................... 7
Conceito ............................................................................................................................... 7
A Evolução dos Sistemas Operativos ........................................................................................................7
Tipos de Sistemas Operativos ...................................................................................................................8
O que faz um Sistema Operativo? ...........................................................................................................11
Unidades de Armazenamento............................................................................................. 12
O que é um Unidade de Armazenamento? ..............................................................................................12
Para que servem? ...................................................................................................................................12
Evolução dos suportes de informação .....................................................................................................12
Capacidade dos Suportes de Informação ................................................................................................12
Disquete, Disco rígido e CD-ROM .................................................................................... 13
Disquete ZIP ...........................................................................................................................................13
Disco rígido .............................................................................................................................................13
CD-ROM .................................................................................................................................................14
Fundamentos de um Sistema Operativo DOS ........................................................... 15 2
Iniciar o MS-DOS ....................................................................................................................................15
Características ........................................................................................................................................16
Diretório e Ficheiros ................................................................................................................................17
Comandos Externos e Internos........................................................................................... 17
Constituição de ficheiros ..........................................................................................................................18
Execução de comandos ...................................................................................................... 19
Manipulação de ficheiros ................................................................................................... 27
Ficheiros de Sistema e de Arranque ................................................................................... 27
Configurações múltiplas de sistema ................................................................................... 30
Fundamentos de um Sistema Operativo Gráfico ...................................................... 35
Sistema Operativo .............................................................................................................. 35
Autenticação ....................................................................................................................... 35
Ambiente Gráfico ............................................................................................................... 35
Ambiente de Trabalho ........................................................................................................ 36
As janelas ........................................................................................................................... 37
Sobreposição e Movimentação de Janelas ..............................................................................................37
As caixas de diálogo ........................................................................................................... 38
As caixas de seleção ........................................................................................................... 38
Explorador de Windows ..................................................................................................... 38
Ativação de Programas e Ficheiros .................................................................................... 38
Criação de atalhos no ambiente de trabalho ....................................................................... 39
Criação de um atalho com o Explorador do Windows....................................................... 39
Eliminação de um atalho .........................................................................................................................40
Criação de pastas ................................................................................................................ 40
Encerramento do ambiente de trabalho .............................................................................. 41
Programa de Gestão de Ficheiros ....................................................................................... 41
Configuração do computador ............................................................................................. 41
Os Acessórios do Windows................................................................................................ 42
As Ferramentas do Windows ............................................................................................. 42
Bibliografia .................................................................................................................. 44

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Introdução
Público-alvo
Este recurso foi desenvolvido especificamente para utilização de formandos ativos do setor agrícola com
necessidades ao nível da informática, com a finalidade de aumentar os seus conhecimentos na área.

A que necessidades visa dar resposta


O presente Manual visa o alcance de dois objetivos:
1. Disponibilizar um conjunto de informação teórica para uma melhor aquisição e compreensão de
conhecimentos sobre as novas tecnologias de informação e comunicação, especificamente sobre os
diferentes tipos de sistemas operativos existentes e o seu modo de funcionamento e sobre a forma de
interação entre o sistema operativo e os periféricos do computador.

2. Apoiar o Formando na atividade de Autoestudo, de preparação para o teste final de avaliação de


conhecimentos (avaliação sumativa)

Objetivo Geral
Dotar os formandos de conhecimento e competências na área da informática.

Objetivos Específicos
No final da ação de formação, os formandos estarão aptos a:
-Identificar e operar os diferentes tipos de sistema operativo. 4
-Reconhecer a forma de interação entre o sistema operativo e os periféricos do computador.

Benefícios e condições de utilização


Para um melhor aproveitamento do manual, os formandos deverão fazer acompanhar-se de um computador, a
fim de poderem pôr prática os conhecimentos adquiridos.

Abreviaturas usadas
BIOS – Basic Input/Output System
bps – bits por segundo
CD - Compact Disk
CPU – Central Processing Unit
DVD- Digital Versatile Disc
E/S – Entrada e Saída
GB- Gigabytes
GUI – Graphical User Interface
IBM - International Business Machines
IRQ – Interrupt Request
LED –Light Emitting Diode
MB – Megabytes
MHz- Megahertz
MS-DOS - Microsoft Disk Operating System
MSCONFIG – Microsoft System Configuration Utility
PC – Personal Computer
PCI – Peripherical Component Interconnect
RAM - Random Access Memory
ROM - Read Only Memory
USB - Universal Serial Bus

Índice de Figuras
Figura 1 - Ilustração de um Sistema Operativo ..................................................................................................7
Figura 2 - Microprocessador Altair .....................................................................................................................8
Figura 3 - Exemplos de Sistemas Operativos: (esquerda) Windows e (direita) Linux ..........................................9
Figura 4 - Sistema Operativo Windows ..............................................................................................................9
Figura 5 - Sistema Operativo Linux..................................................................................................................10
Figura 6 - Processo esquemático de um Sistema Operativo ............................................................................11
Figura 7- Controlo do Sistema Operativo .........................................................................................................11
Figura 8 - O Sistema Operativo como mensageiro e intérprete ........................................................................12
Figura 9 – Unidades de medida .......................................................................................................................13
Figura 10 - Disquete ZIP .................................................................................................................................13
Figura 11 - Disco rígido ...................................................................................................................................14
Figura 12 - CD-ROM .......................................................................................................................................14
Figura 13 - Sistema MS-DOS ..........................................................................................................................15
Figura 14 - Acionar o menu Help .....................................................................................................................16
Figura 15 - Diretório ........................................................................................................................................17
Figura 16 - Comparação de Diretório...............................................................................................................17
Figura 17 - DOS ..............................................................................................................................................19
Figura 18 - Comando Date ..............................................................................................................................20
Figura 19 - Comando Time..............................................................................................................................20
Figura 20 - Comando Ver ................................................................................................................................21
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Figura 21 - Comando DIR ...............................................................................................................................21
Figura 22 - Comando DIR com parâmetros .....................................................................................................22
Figura 23 - Comando CLS...............................................................................................................................22
Figura 24 - Comando MD ................................................................................................................................23
Figura 25 - Comando CD ................................................................................................................................23
Figura 26 - Comando RD ................................................................................................................................24
Figura 27 - Comando tree ...............................................................................................................................24
Figura 28 - Comando chkdsk...........................................................................................................................25
Figura 29 - Comando mem..............................................................................................................................25
Figura 30 - Comando REN ..............................................................................................................................25
Figura 31 - Comando Copy .............................................................................................................................26
Figura 32 - Comando Diskcopy .......................................................................................................................26
Figura 33 - Comando Move .............................................................................................................................26
Figura 34 - Comando Type..............................................................................................................................27
Figura 35 - Comando Del ................................................................................................................................27
Figura 36 - Comando Deltree ..........................................................................................................................27
Figura 37 - MSCONFIG...................................................................................................................................31
Figura 38 - Separador Geral ............................................................................................................................31
Figura 39 - Arranque (Boot) .............................................................................................................................32
Figura 40 – Serviços .......................................................................................................................................32
Figura 41 - Arranque (Startup).........................................................................................................................33
Figura 42 - Ferramentas ..................................................................................................................................33
Figura 43 – Inicializar ......................................................................................................................................34
Figura 44 - Configuração do sistema ...............................................................................................................34
Figura 45 - Utilitário de configuração de sistema .............................................................................................34
Figura 46 - Autenticação .................................................................................................................................35
Figura 47 - Ambiente de Trabalho ...................................................................................................................36
Figura 48 - Janelas .........................................................................................................................................37
Figura 49 - Sobreposição e Movimentação de Janelas ....................................................................................37
Figura 50 - Caixa de Diálogo ...........................................................................................................................38
Figura 51 - Caixa de seleção ...........................................................................................................................38
Figura 52 – Explorador de Windows ................................................................................................................38
Figura 53 - Criação de atalho ..........................................................................................................................39
Figura 54 - Eliminação de um atalho ...............................................................................................................40
Figura 55 - Criação de uma nova pasta usando o botão direito do rato ............................................................40
Figura 56 - Encerrar, Suspender e Reiniciar ....................................................................................................41
Figura 57 - Painel de controlo..........................................................................................................................42
Figura 58 - Acessórios Windows .....................................................................................................................42
Figura 59 - Ferramentas do Windows ..............................................................................................................42

Este manual não pode ser reproduzido, sem autorização prévia e apenas poderá ser utilizado em ações
ministradas pela Mutação, Lda.

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Sistema Operativo
Conceito
Um sistema operativo é o principal software de um computador, pois, sem este, o computador não funciona a
100%.

O sistema operativo cria uma interligação entre o hardware do computador e o utilizador. Permite
também que outro software funcione interagindo com o hardware instalado, para que possa executar funções,
programar e abrir programas.

O sistema operativo trabalha estritamente com o hardware do computador e com os programas aplicativos;
todos estes componentes têm de ser projetados para trabalhar m em conjunto.

A parte do sistema operativo que faz a interligação com o hardware chama-se kernel.

Figura 1 - Ilustração de um Sistema Operativo

Um sistema operativo é projetado para trabalhar num tipo específico ou família de microprocessadores.

O software aplicativo é desenvolvido para funcionar num sistema operativo específico; Atualmente
existem diversos programas que são desenvolvidos em várias versões para executarem em sistemas operativos
diferentes, denominando-se versionamento.

A Evolução dos Sistemas Operativos


1) Os primeiros computadores não tinham sistema operativo.

2) Ao longo da década de 1950 (quando os computadores passaram a ser produzidos em série e a ser
vendidos comercialmente) generalizou-se a utilização do Sistema Operativo:
-usualmente muito simples
-processamento em “batch”
-sistemas dedicados

3) Na década de 1970 surgiram os primeiros microprocessadores


-Abril 1974: surge o microprocessador 8080 Intel
-Dezembro 1974: surge o microprocessador Altair
-processador Intel 8080
-memória de 256 bytes
-preço: 400$
-não tinha teclado, ecrã, disco rígido nem disquete
-era programado com interruptores e mostrava o resultado em LEDs.

Figura 2 - Microprocessador Altair


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4) Entre 1975 e 1980:
-1975: Surge o Basic (Primeira linguagem de programação) para os Altair
-Primeiro trabalho realizado pela Microsoft
-1977: Surge o Apple II, já eram usados teclado, ecrãs, disquetes, etc.
-1978: Primeiros microprocessadores comerciais de 16 bits
-1980: O Sistema Operativo mais divulgado era o CP/M

5) Entre 1981 e 1989:


-1981:Surge o IBM-PC (vendido por cerca de 3000$)
-Utilizava o MS-DOS como Sistema Operativo
-1984: Surge o Macintosh da Apple

6) Entre 1990 e 1995:


-1990: Surge o Windows 3.0 da Microsoft
-1994: Surge a versão 1.0 da Linux
-1995: Surge o Windows 95
-funcionava a 35 bits

Tipos de Sistemas Operativos


Existem vários sistemas Operativos, mas os mais utilizados nos computadores domésticos são:
-Windows
-Linux
Figura 3 - Exemplos de Sistemas Operativos: (esquerda) Windows e (direita) Linux

Windows
Microsoft Windows é uma “família” de sistemas operativos criados pela Microsoft, empresa fundada por Bill
Gates e Paul Allen.

É um sistema operativo mais usado do mundo.

Figura 4 - Sistema Operativo Windows

Linux
Linus é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo que utilize o núcleo Linux (O Linux
é o núcleo de um sistema compatível com a Unix). Foi criado por Linus Torvaldes e Andrew Mortonon.

No entanto existem outros sistemas operativos tais como: Mac OS-X, Mac OS, que utilizam a kernel da Unix
como base de funcionamento.
Figura 5 - Sistema Operativo Linux

Tabela 1 - Principais diferenças entre o sistema Linux e o Windows


Atributos Linux Microsoft Windows
As mais variadas versões do Linux são Cada licença do Microsoft Windows custa
Custos disponibilizadas gratuitamente ou por valores por volta de 50€ a 150€.
muito baixo em relação a Microsoft Windows.

As mais variadas versões do Linux, tem sido A Microsoft vem trabalhando cada vez
progressivamente melhoradas para se mais para tornar o Windows um sistema
tornarem cada vez mais fáceis de utilizar, mas operativo mais fácil de usar. Este pode
Facilidades de Uso estas continuam a níveis baixos em relação não ser o mais fácil que existe, mas
ao Microsoft Windows. continua a ser o mais fácil em relação ao
Linux.

O Linux é mais consistente que o Windows A Microsoft tem melhorado muito no que
Consistência/ nas sua mais variadas versões, podendo até diz respeito a consistência. Mas continua
Robustez funcionar durante meses, até, anos sem sem alcançar a consistência do Linux.
precisar de ser reiniciado (restart)

A Linux tem aumentado a disponibilidade de Por ser o Sistema Operativo, com maior
Programas/Softwares programas, utilidades, jogos. número de utilizadores o Windows tem
maior número de programas disponíveis.

A maior parte dos programas para o Linux são Usualmente, o Windows não tem 1
gratuitos ou encontram-se a preços muito programas gratuitos, a maior parte 0
Custo de baixos. destes (programas, utilidades e jogos)
Programas/Softwares São de código aberto (freeware ou open são vendidos a preços que variam de
source), mesmo os mais complexos, como o 20€ a 200€ ou mais.
OpenOffice, StarOffice.

A companhia Linux e os fabricantes de Por ser o Sistema Operativo com maior


acessórios têm vindo a realizar muitos número de utilizadores os fabricantes de
Acessórios/Hardware acordos de modo a que haja uma maior acessórios produzem cada vez mais
disponibilidade de acessórios para esta acessórios para o Windows.
marca.

O Linux foi e continua a ser um Sistema A Microsoft tem melhorado as condições


Operativo muito seguro. de segurança do Windows, mas este
Segurança continua ainda muito vulnerável a vírus e
outros ataques.

As variadas versões do Linux são de código O Windows não tem código aberto e os
aberto, permitindo aos utilizadores seus programas também não são de
Código aberto/Open
personalizar os códigos. código aberto
Source Muitos dos seus programas também são de
código aberto
É difícil encontrar utilizadores familiarizados Microsoft Windows, possui o seu próprio
com todas as versões do Linux para obter sector de ajuda e possui uma vasta gama
Suporte/Ajuda
ajuda, mas existe vasta gama de documentos de documentos de ajuda online,
de ajuda online para cada versão do Linux. disponíveis para cada versão.

O que faz um Sistema Operativo?


O computador apenas está preparado para trabalhar com a linguagem binária (0 e 1) e para os humanos,
torna-se demasiadamente confuso usar apenas estes dois algarismos.

Por isso, um sistema operativo tem a finalidade de permitir uma comunicação entre o utilizador humano e o
computador; organizar a troca de informações entre os vários componentes existentes num computador.

Um exemplo concreto é o de um colega novo numa turma, que apenas fala inglês, e que os restantes colegas
não falam a língua materna dele. Existe, portanto, um problema de comunicação, que poderá facilmente ser resolvido
com a presença de um tradutor de português/inglês/português.

A função do tradutor, aqui, é idêntica à do sistema operativo, que traduz os dados que se querem passar numa
linguagem binária (computador) que possa ser entendida pelo destinatário da informação (utilizador).

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Figura 6 - Processo esquemático de um Sistema Operativo

Figura 7- Controlo do Sistema Operativo


O Sistema Operativo controla todos os periféricos (aparelhos/utensílios) que estão ligados ao
computador, sendo que este serve também de “mensageiro” e “intérprete” entre o utilizador e os periféricos de um
computador (rato, teclado, impressora, pen USB, etc)

Figura 8 - O Sistema Operativo como mensageiro e intérprete

Unidades de Armazenamento
O que é um Unidade de Armazenamento?
Uma unidade de armazenamento é um dispositivo capaz de gravar (armazenar) informação (dados).

Para que servem?


As unidades de armazenamento permitem guardar e ordenar os nossos dados, de forma a podermos aceder
aos mesmos dados de forma simples e prática.
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Evolução dos suportes de informação
Atualmente, os suportes de informação evoluíram para mais e melhor portabilidade. Deste modo, surgiram, nos
últimos anos, suportes que permitem grande capacidade de armazenamento e fácil transporte e reescrita. Alguns
desses suportes são úteis para guardar fotografias (Memory Cards), permitindo um armazenamento maior de
fotografias e com maior qualidade. Outros são apenas suportes de maiores dimensões mas portáteis (Discos Externos
e as Flash Drives ou Pen Disks).

Atualmente, e de forma a diminuir o número de unidades de armazenamento, existem no mercado unidades


"Combo", ou seja, unidades que efetuam leitura e gravação de CD-ROMs e DVDs em simultâneo: Leitor de CD-
ROMs/DVDs, Gravador de CD-ROMs/Dvds.

Capacidade dos Suportes de Informação


Cada suporte de informação possui limites de armazenamento, e, pelas suas características, alguns podem
armazenar grandes quantidades de informação ou apenas pequenas quantidades. A evolução da informática permitiu
que suportes de informação como o disco rígido, que apenas permitia capacidades de 10, 20 MB, possam atualmente
disponibilizar 160, 200 GB (2000 vezes mais).
Figura 9 – Unidades de medida

Disquete, Disco rígido e CD-ROM


Disquete ZIP
As Disquetes Zip possuem maiores capacidades de armazenamento que as disquetes, sendo usadas nas
unidades Zip que podem ser internas ou externas. Pela evolução dos computadores, que no início do século 21
passaram a possuir quase "obrigatoriamente", para além da unidade de disquetes, os leitores/gravadores de CD-
ROMs/DVDs. As disquetes Zip hoje em dia já não são utilizadas.
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Figura 10 - Disquete ZIP

Disco rígido
Permite um acesso rápido e o armazenamento de uma grande quantidade de informações. É importante
lembrar que estes discos podem ser danificados por excesso de trepidação no local de instalação. Dada a grande
quantidade de informações que serão armazenadas num disco rígido, e considerando-se que, devido a desgastes
naturais durante o funcionamento, é inevitável que algum dia ocorra uma avaria, sendo importantíssimo prevenir-se
quanto à perda dessas informações, realizando periodicamente cópias de segurança dos ficheiros, o que é
tecnicamente conhecido como BACK-UP.
Figura 11 - Disco rígido

CD-ROM
Os CD-ROMs prestam-se ao armazenamento de grandes volumes de informação, tais como enciclopédias. A
tecnologia utilizada nos leitores e gravadores de CD-ROMs existentes nos computadores permite reproduzir
normalmente os CDs de áudio (o que significa que podemos ouvir qualquer música nos nossos computadores).

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Figura 12 - CD-ROM
Fundamentos de um Sistema Operativo DOS
O MS-DOS foi o primeiro sistema operativo da Microsoft e, tendo um tamanho tão reduzido que era possível
transportar numa disquete. Trata-se de um sistema operativo single-user (apenas um utilizador) e single-task (apenas
uma tarefa de ada vez) baseado exclusivamente em linha de comandos, não sendo utilizado o rato.

Figura 13 - Sistema MS-DOS


É um sistema operativo cada vez mais raro, devido à existência de ambientes gráficos mais apelativos,
baseados no Windows, Linux e outros. Para trabalharmos em MS-DOS, temos de utilizar o ecrã preto com apenas uma
linha de comando. Um técnico de informática deve conhece-lo, pois em muitos casos significa a resolução de muitos
problemas de última hora.

MS-DOS foi desenvolvido pela Microsoft para equipar os computadores pessoais desenvolvidos pela IBM no
início da década de 80. Estas máquinas possuíam:

-Barramento de 16 bits; 1
-Os processadores Intel 8088 (a 4.75 MHz) e mais tarde o 8086 (a 8 MHz). 5

A versão 2.0 do MS-DOS veio permitir a organização da informação da informação em forma de árvore.

A versão 3.0 do MS-DOS equipou os modelos de processadores 80286 da Intel (a 12 MHz)

Com os processadores de 32 bits, os 80386 e 80486 surgiram as versões 4.0 e 5.0 do MS-DOS.

Iniciar o MS-DOS
Assim, que se liga o computador, este acede a um determinado conjunto de informações residentes na
memória ROM do computador, que é um conjunto de programas residentes no computador que realiza as operações de
controlo e supervisão mais básicas, a nível de hardware. Através das instruções da memória ROM, é feito um auto teste
de inicialização que testa todas as características funcionais do computador. De seguida, o computador procura pelo
sistema operativo na disquete que estiver na drive. Se não houver Sistema Operativo na disquete ou no disco rígido,
sendo então o MS-DOS carregado do disco para a RAM e começa a executar. Quando o MS-DOS está pronto para
receber um comando ou executar um programa ele exibe um prompt no ecrã e aguarda até que se lhe diga o que fazer.
Um prompt é simplesmente um sinal que indica que o DOS está à espera que se lhe digite algo.
Figura 14 - Acionar o menu Help

De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que possui a função de guardar dados em
forma de sinais digitais por certo tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.

A memória RAM (Random Access Memory) permite a gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o
computador for desligado, por exemplo, perdem-se as informações registadas. Por outro lado, a memória ROM (Read
Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação,
somente aceder a mesma. 1
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Tabela 2 - Diferenças entre memória RAM e ROM


RAM ROM
Armazenamento temporário Armazenamento permanente
Armazena os dados em MB Armazena os dados em GB
Volátil Não volátil
Usada em operações normais Utilizada para processos de inicialização do
computador
Escrita de dados mais rápida Escrita de dados mais lenta

Características
O sistema operativo caracteriza-se por ser monoutilizador e monoprogramado. A comunicação do utilizador
com o MS-DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo batch.

a) Modo interativo: propriedade de executar um comando no instante em que foi digitado através do prompt
que é um sinal que indica que o DOS está pronto para executar os seus comandos.
b) Modo Batch: também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequencia de comandos que serão
executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejados devem ser colocados em ordem sequencial num
ficheiro que pode ser criado por um processador de textos.

O prompt do MD-DOS, geralmente A:>, B:> ou C.>, avisa que o DOS está pronto para receber um comando do
utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se o nome e a seguir pressiona-se a tecla ENTER.

Diretório e Ficheiros
Os sistemas operativos permitem, através dos comandos solicitados pelo utilizador, organizar de forma
adequada a informação armazenada nos suportes de armazenamento. Num diretório podem existir ficheiros e outros
diretórios (subdiretórios).

Figura 15 - Diretório

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Figura 16 - Comparação de Diretório

Comandos Externos e Internos


Existem dois tipos de comandos no DOS: INTERNOS e EXTERNOS.

Os comandos internos residem em COMMAND.COM, que carrega na memória quando o sistema de


computador é iniciado; esses comandos não residem no disco. Sempre que solicitados estes são executados
imediatamente sem necessidade de aceder aos suportes de armazenamento secundário.
Os comandos externos são ficheiros armazenados no disco e têm a extensão .exe, .com ou .bat. É
também um conjunto de programas do sistema armazenados em suportes de armazenamento secundário que apenas
são carregados para a memória principal aquando da sua execução. Não estão embutidos no ficheiro
COMMAND.COM.

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Sempre que pretendermos obter ajuda sobre algum comando digitamos o nome do comando seguido de /?.
Regra:
Comando/? - Apresenta informações sobre o comando
Exemplo:
Dir/? ou copy/?

Constituição de ficheiros
Ficheiro é um conjunto de informações, que estão agrupadas num dispositivo comum, e que servem para um
determinado fim. Portanto, ficheiro pode ser definido como uma coleção de dados armazenados, num dispositivo físico.

Regras para nomes de ficheiro:

1- Os nomes dos ficheiros são divididos em duas partes, a primeira chamada parte principal (nome ficheiro),
com até oito caracteres, e uma segunda parte separada por um "." (ponto) com até três caracteres, chamada extensão.

Exemplos: FICHEIRO.DOC, DADOS.CAR, CARTA.A

2- Podemos usar os seguintes caracteres para atribuir nomes aos ficheiros.


A -Z (maiúsculos e minúsculos)
0-9
e os símbolos:
!@#$%&(){}\/
OBS: Não podemos utilizar (*) nem (?)

3- Não podemos utilizar nomes reservados dos dispositivos do computador.

AUX, CON, PRN, COM1, e outros

Em geral a extensão caracteriza os tipos de ficheiros, temos a seguir alguns exemplos:

.BAT Ficheiros batch (lote)


.C ou .CPP Ficheiros em linguagem C
.COM Ficheiros de comando
.DOC Ficheiros de documentos (Word)
.EXE Ficheiros executáveis
.HPL Ficheiros de help, de ajuda
.PRN Ficheiros de impressão
.SYS Ficheiros de sistema
.TXT Ficheiros de texto ou de leitura
.XLS Ficheiros do Excel

Execução de comandos
Para entrar no programa, vá em Iniciar -> Executar. Digite "cmd" sem as aspas e aperte Ok. 1
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A seguir uma lista dos principais comandos do DOS. Dica: caso lembre somente do nome do comando e não
lembre de como usa-lo é só digitar “[comando]/?” (ou "[comando] help"), sem as aspas, que o DOS exibe uma ajuda
sobre o comando.

Figura 17 - DOS

Comandos:

-DATE – Este comando quando sem parâmetros exibe a data atual do sistema e solicita uma nova data no
formato “dd-mm-aa”, para não alterar é só pressionar [Enter].
Figura 18 - Comando Date

-TIME – Exibe a hora atual do sistema e solicita uma nova hora no formato “hh:mm:ss”, para não alterar é só
pressionar [Enter].

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Figura 19 - Comando Time

-VER – Exibe a versão do sistema operativo.


Figura 20 - Comando Ver

-DIR – Exibe o conteúdo da pasta atual e informa o número de ficheiros, o espaço utilizado pela pasta e o
espaço livre no disco.

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Figura 21 - Comando DIR

Parâmetros:
/p – Caso o conteúdo da pasta seja muito extenso ele quebra a exibição em partes, para passar para a
próxima é só apertar [Enter].
/w – Exibe o conteúdo da pasta organizado por colunas.
/o – Exibe o conteúdo organizado alfabeticamente.

Os parâmetros podem ser usados individualmente ou em conjunto.


Figura 22 - Comando DIR com parâmetros

-CLS – Este comando limpa a tela e colocando o cursor na primeira linha do prompt.

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Figura 23 - Comando CLS

-MKDIR ou MD – Cria uma pasta no diretório corrente com o nome especificado.


Figura 24 - Comando MD

- CHDIR ou CD – Muda a pasta corrente para a pasta especificada

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Figura 25 - Comando CD

- RMDIR ou RD – Remove a pasta caso não tenha ficheiros ou subdiretórios.


Figura 26 - Comando RD

-TREE – Exibe graficamente os diretórios e subdiretórios do diretório raiz ou da pasta especificada.

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Figura 27 - Comando tree


-CHKDSK – Muitas vezes útil para corrigir erros do sistema operativo.

Figura 28 - Comando chkdsk

-MEM – Exibe informações da memória RAM

Figura 29 - Comando mem 2


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- RENAME ou REN – Renomeia o ficheiro especificado para o nome especificado

Figura 30 - Comando REN


-COPY – Copia um ou mais ficheiros para o diretório especificado.

Parâmetros: * - o parâmetro “*” serve para completar o nome de um ficheiro.

Muito útil quando se precisa copiar muitos ficheiros com uma mesma extensão ou que começam com letras em
comum.

Figura 31 - Comando Copy


-DISKCOPY – Este comando faz cópias de discos flexíveis (disquetes) de uma unidade para a outra. Caso só
tenha uma unidade de disquete é só especificar a unidade duas vezes que o programa avisa quando deve-se inserir o
disquete vazia..

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Figura 32 - Comando Diskcopy

-MOVE – Move ficheiros de um diretório para outro.

Figura 33 - Comando Move

-TYPE – Exibe o conteúdo de um ficheiro no ecrã.


Figura 34 - Comando Type

-FORMAT – depois do comando CD este provavelmente é o comando mais utilizado pelos técnicos de
informática. Este comando apaga todo o conteúdo de um disco e também o sistema operativo.

-DEL ou DELETE – Comando que apaga um ou mais ficheiros especificados.

Parâmetros: * - Ao usar o parâmetro “*” podemos apagar todos os ficheiros do diretório corrente ou de um
diretório específico.

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Figura 35 - Comando Del 7

-DELTREE – Apaga o diretório especificado e todos os seus ficheiros e subdiretórios.

Figura 36 - Comando Deltree

Manipulação de ficheiros
As principais chamadas ao sistema relacionadas com a manipulação de ficheiros são:
•create/delete file
•open, close
•read, write, reposition
•get/set file attributes

Ficheiros de Sistema e de Arranque


A Configuração do Sistema é uma ferramenta avançada que pode ajudar a identificar problemas que podem
impedir o arranque correto do Windows. Podemos iniciar o Windows com os serviços comuns e programas de arranque
desativados e, em seguida, voltar a ativá-los, um de cada vez. Se um problema não ocorrer quando um serviço está
desativado, mas ocorrer quando esse serviço está ativado, o serviço pode ser a causa do problema. A Configuração do
Sistema destina-se a localizar e isolar problemas, mas não foi concebida como um programa de gestão do arranque.
Para remover ou desativar programas ou serviços que são executados durante o arranque.
A seguinte tabela descreve os separadores e as opções que estão disponíveis na Configuração do Sistema:

Tabulação Descrição
Geral Lista as opções para os modos de configuração de arranque:
Arranque normal.
Inicia o Windows do modo habitual. Utilize este modo para iniciar o Windows depois
ter utilizado os outros dois modos de resolução de problemas.
Arranque de diagnóstico.
Inicia o Windows apenas com os controladores e serviços básicos. Este modo pode
ajudar a excluir os ficheiros básicos do Windows como um problema.
Arranque seletivo.
Inicia o Windows com os controladores e serviços básicos e outros serviços e
programas de arranque selecionados pelo utilizador.
Mostra opções de configuração para o sistema operativo e definições de depuração
Arranque
avançadas, incluindo:
Arranque seguro: Mínimo.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows (o Explorador
do Windows) no modo de segurança, executando apenas os serviços críticos do
sistema. O funcionamento em rede está desativado. Utilizado muitas vezes para
corrigir erros do sistemas operativo quando este não inicia através do arranque
normal. 2
Arranque seguro: Shell alternativa. 8
Durante o arranque, abre a linha de comandos do Windows no modo de segurança,
executando apenas os serviços críticos do sistema. O funcionamento em rede e a
interface gráfica estão desativados.
Arranque seguro: Reparação do Active Directory.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo de
segurança, executando os serviços críticos do sistema e o Active Directory.
Arranque seguro: Rede.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo de
segurança, executando apenas os serviços críticos do sistema. O funcionamento em
rede está ativado
Sem arranque da GUI (Graphical User Interface).
Não apresenta o ecrã de Boas-vindas do Windows durante o arranque.
Registo de arranque.
Armazena todas as informações do processo de arranque no ficheiro
%SystemRoot%Ntbtlog.txt.
Vídeo base.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo VGA
mínimo. São carregados os controladores VGA padrão, em vez dos controladores de
visualização específicos do hardware de vídeo do computador
Informações de arranque do Sistema Operativo.
Mostra os nomes dos controladores à medida que estes são carregados durante o
processo de arranque.
Tornar todas as definições de arranque permanentes.
Não regista as alterações efetuadas na Configuração do Sistema. As opções podem
ser alteradas posteriormente utilizando a Configuração do Sistema, mas devem ser
alteradas manualmente. Quando esta opção está selecionada, não é possível reverter
as alterações selecionando o arranque Normal no separador Geral.
Opções de arranque avançadas:
Número de processadores.
Limita o número de processadores utilizados num sistema com vários processadores.
Se a caixa de verificação estiver selecionada, o sistema arranca utilizando apenas o
número de processadores indicado na lista pendente.
Máximo de memória.
Especifica a quantidade máxima de memória física utilizada pelo sistema operativo
para simular uma configuração com pouca memória. O valor apresentado na caixa de
texto é expresso em MB.
Bloqueio de PCI.
Impede que o Windows retribua recursos de E/S (entrada e saída) e IRQ (interrupt
request) no barramento PCI (Peripherical Component Interconnect). Os recursos de
E/S e memória definidos na BIOS (Basic Input/Output System) são preservados
Depuração.
Ativa a depuração do modo de kernel para desenvolvimento de controladores
de dispositivo.
Definições globais de depuração.
Especifica as definições de ligação do depurador neste computador para que um
depurador de kernel possa comunicar com um anfitrião de depurador. A ligação do
depurador entre os computadores anfitrião e de destino pode ser Série, IEEE 1394 ou
USB 2.0 2
Porta de depuração. 9
Especifica a utilização de Série como tipo de ligação e a porta série. A porta
predefinida é a COM 1.
Velocidade de transmissão.
Especifica a velocidade de transmissão a utilizar quando a porta de Depuração está
selecionada e o tipo de ligação de depuração é Série. Esta definição é opcional. Os
valores válidos de velocidade de transmissão são 9600, 19.200, 38.400, 57.600, e
115.200. A velocidade de transmissão predefinida é 115.200 bps (bits por segundo).
Canal.
Especifica a utilização de 1394 como tipo de ligação de depuração e o número de
canal a utilizar. O valor do canal tem de ser um número inteiro decimal entre 0 e 62,
inclusive, e tem de corresponder ao número de canal utilizado pelo computador
anfitrião. O canal especificado não depende da porta 1394 física selecionada na
placa. O valor predefinido de canal é 0.
Nome de destino de USB.
Especifica um valor de cadeia a utilizar quando o tipo de depuração é USB. Esta
cadeia pode ter qualquer valor.
Lista todos os serviços que são iniciados quando o computador arranca,
juntamente com o respetivo estado atual (Em execução ou Parado). Utilize o
Serviços separador Serviços para ativar ou desativar serviços individuais no arranque,
para efetuar a resolução de problemas dos serviços que poderão estar a
contribuir para problemas de arranque
Selecione Ocultar todos os serviços da Microsoft, para mostrar apenas as
aplicações de terceiros na lista de serviços. Desmarque a caixa de verificação de um
serviço para desativá-lo no próximo arranque. Se tiver selecionado Arranque seletivo
no separador Geral, tem de selecionar Arranque normal no separador Geral ou
selecionar a caixa de verificação do serviço para iniciá-lo novamente durante o
arranque.
Aviso A desativação de serviços que são normalmente executados durante o
arranque pode fazer com que os programas deixem de funcionar corretamente, ou
originar instabilidade do sistema. Não desative serviços desta lista a menos que saiba
que não são essenciais para o funcionamento do computador. Selecionar Desativar
todos não desativará alguns serviços seguros da Microsoft que são necessários para
o arranque do sistema operativo.
Lista as aplicações que são executadas durante o arranque do computador,
juntamente com o nome do respetivo publicador, o caminho para o ficheiro
Arranque
executável e a localização do atalho ou chave de registo que faz com que o
programa seja executado.
Desmarque a caixa de verificação de um item de arranque para desativá-lo no
próximo arranque. Se tiver selecionado Arranque seletivo no separador Geral, tem de
selecionar.
Arranque normal no separador Geral ou selecionar a caixa de verificação do item
para iniciá-lo novamente durante o arranque.
Se suspeitar que uma aplicação está comprometida, examine a coluna Comando
para rever o caminho para o ficheiro executável.
Nota A desativação de aplicações que são normalmente executadas durante o
arranque pode fazer com que as operações relacionadas sejam iniciadas mais
lentamente ou não funcionem conforme esperado
Fornece uma lista conveniente de ferramentas de diagnóstico e outras 3
Ferramentas
ferramentas avançadas que pode executar. 0

Configurações múltiplas de sistema


O comando MSCONFIG é o nome do ficheiro executável do programa “Utilitário de Configuração do
Sistema”, embora funcione em toda família Windows a partir do Windows 95 este programa só está presente nas
versões Windows 98, 98 SE, ME, XP, Vista, 7 e 10. A principal função deste utilitário é dar ao utilizador uma forma de
gerir os programas que são iniciados com o sistema, além disso, este oferece opções de inicialização básica, uma
opção perfeita para quem deseja fazer manutenção no computador ou eliminar vírus, etc. No Windows 10 a opção de
seleção dos programas que são iniciados aquando o arranque do sistema operativo encontra-se no gestor de tarefas
que pode ser acedido através da seguinte combinação: ctrl+alt+delete.

Para abrir o utilitário clique no Menu Iniciar > Executar.


Figura 37 - MSCONFIG
Ao clicar aparecerá uma janela com um campo em branco, digite neste campo “MSCONFIG” sem as aspas e
clique no botão OK.

Aparecerá o “Ferramentas de Configuração do Sistema”, aberto no separador Geral.

Neste separador, aparecerão 3 opções de inicialização:


-Arranque normal – Esta opção carregará todos os drivers e programas listados nos outros separadores. É a
opção padrão (default) Windows XP.
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-Arranque de diagnóstico – Esta opção carrega somente os drivers básicos do Windows e ignora os 1
programas listados no separador “Arranque”.

-Arranque seletivo – Esta opção permite escolher quais os serviços que serão lidos durante a inicialização. É
selecionada automaticamente quando modificamos algum serviço.

Figura 38 - Separador Geral

No separador Arranque (Boot) é possível ver todos os ficheiros que o sistema inicializa, como fontes,
gerenciador de memória, etc. Não é recomendado mexer nesta secção, pois qualquer alteração indevida pode
ocasionar um mal funcionamento do sistema ou até mesmo a não inicialização do mesmo.
Figura 39 - Arranque (Boot)

O separador Serviços permite gerir todos os serviços que são inicializados com o sistema, a maioria pertence
ao próprio sistema operativo, outros são instalados junto com algum software. Cuidado ao desativar qualquer serviço do
sistema, caso o serviço seja básico o sistema pode nunca mais inicializar. Para não cometer esse engano existe uma
opção “Ocultar todos os serviços Microsoft” que esconde os serviços de sistema deixando só os que foram instalados
pelo utilizador (ou automaticamente por um software) para alterações.

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Figura 40 – Serviços

No separador Arranque (Startup) podemos ver as opções de inicialização de alguns programas instalados no
computador. Não é recomendado mexer nesta seção também, pois pode ocasionar o mal funcionamento de algum
programa, caso seja manipulado indevidamente.
Figura 41 - Arranque (Startup)

O separador Ferramentas é um portal que contém todos os programas de diagnóstico e configuração de


sistema importantes no computador. A partir deste um local, é possível executar coisas como o Editor do Registro,
Opções da Internet, o Gerenciador de Tarefas e Restauração do sistema sem ter que procurá-los no menu Iniciar ou no
Painel de Controle. Para executar qualquer uma das ferramentas na lista, basta selecioná-lo e clicar no botão "Iniciar"
na parte inferior da janela.
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3

Figura 42 - Ferramentas

Chegamos agora ao último e provavelmente o separador mais utilizado do utilizador. O separador “Inicializar”
permite retirar da inicialização alguns programas, liberando espaço na memória RAM e consequentemente criando uma
inicialização mais rápida.

Observação: geralmente os antivírus são listados nesta secção, se desativarmos essa opção, ficaremos sem
proteção da próxima vez que inicializarmos o sistema.
Figura 43 – Inicializar

Após as alterações é só clicar no botão OK, em seguida aparecerá uma janela a perguntar se desejamos
reiniciar o computador. O recomendado é reinicializar, mas nada impede de continuar o trabalho e reiniciar o
computador mais tarde.

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Figura 44 - Configuração do sistema

Após reiniciar o sistema aparecerá uma janela de aviso, a informar que foram efetuadas alterações na
inicialização do sistema. Marque a opção “Não mostre esta mensagem ou iniciar o Utilitário de configuração do sistema
ao iniciar o Windows” e clique no botão OK para fechar. Caso não se marque esta opção ao clicar no botão OK, abrirá o
utilitário sempre todas as vezes que iniciar o sistema.

Figura 45 - Utilitário de configuração de sistema


Fundamentos de um Sistema Operativo Gráfico
Sistema Operativo
O Sistema Operativo é o conjunto de programas fundamentais que permitem que o computador funcione e
comunique com o exterior. Atualmente, o Windows é o sistema operativo mais utilizado nos computadores pessoais.

Autenticação
Sempre que um computador em que trabalhem vários utilizadores é ligado, é necessário fazer login e
introduzir a palavra-passe.

Figura 46 - Autenticação

Ambiente Gráfico 3
-Ícones: Pequenos objetos gráficos que se encontram, um pouco por toda a parte, no ambiente de trabalho. 5
Representam ficheiros, programas, pastas atalhos.

-Barra de Tarefas: Contém alguns ícones de atalhos e de identificação de programas ativos

-As janelas: São áreas do ambiente onde se abrem os programas do computador. Windows significa janelas.

-Pastas: As pastas constituem outro nível de organização da informação e destinam-se a agrupar em si


ficheiros e outras pastas.

-Ficheiros: são unidades mais básicas ou elementares da organização da informação num sistema
informático. Cada ficheiro é identificado por um nome e uma extensão. A extensão identifica o tipo de programas a que
o ficheiro pertence.

-Atalhos: são ligações diretas a unidades (disco, disquete ou CD), impressoras, pastas, programas ou
ficheiros do computador ou de uma rede (conjunto de computadores ligados entre si). Os atalhos distinguem-se dos
restantes elementos pelo símbolo
Ambiente de Trabalho

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Figura 47 - Ambiente de Trabalho

Barra de Tarefas
Contém alguns ícones de atalhos e
de identificação de programas ativos
Símbolos de programas e atalhos de
acesso rápido a ficheiros, pastas e
programas

Área de Trabalho
Local onde se encontram os ícones
As janelas

Figura 48 - Janelas

Sobreposição e Movimentação de Janelas

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Figura 49 - Sobreposição e Movimentação de Janelas

No Windows é possível abrir janelas -Para alterar a janela ativa, basta clicar com o rato
em simultâneo. Estas aparecem sobre a nova janela.
sobrepostas no ambiente de trabalho -Para mudar uma janela do local, basta clicar com o
rato na barra de título e arrastá-la para o local de
destino
As caixas de diálogo
Permitem estabelecer um diálogo com o computador.

Figura 50 - Caixa de Diálogo

As caixas de seleção

Figura 51 - Caixa de seleção

Explorador de Windows

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Estrutura hierárquica de
pastas e subpastas

Figura 52 – Explorador de Windows


A seta indica que a pasta
contém uma subpasta Documento ou
Pasta ficheiro
Ativação de Programas e Ficheiros
-Clicar diretamente no ícone do programa ou documento (se existir no ambiente de trabalho ou na barra de
ferramentas).
ou
-Clicar no botão Iniciar e, depois ir abrindo os sucessivos menus até encontrar o programa ou documento
pretendido.
ou
-Abrir o explorador do Windows:
-Clicar sobre
-Selecionar
-Selecionar Acessórios – Explorador do Windows

Criação de atalhos no ambiente de trabalho


-Clicar no ambiente de trabalho com o botão secundário (direito) do rato e escolher a opção Novo e, depois,
Atalho.
-Preencher a localização do item, ficheiro ou pasta, escrevendo o caminho ou escolhendo-o a partir do botão
Procurar
ou
-Clicar no objeto, manter premida a tecla Ctrl e arrastá-la para o ambiente de trabalho.
-Abrir o menu de atalho sobre o objeto e escolher a opção Enviar para o ambiente de trabalho (criar atalho).

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Figura 53 - Criação de atalho

Criação de um atalho com o Explorador do Windows


-Abrir o explorador do Windows a partir do menu iniciar e posicionar no ficheiro executivo do programa para o
qual se quer criar o atalho.
-Redimensionar a janela do explorador do Windows.
-Selecionar o ficheiro e arrastá-lo para a área do ambiente de trabalho.
Eliminação de um atalho
-Clicar sobre o objeto com o botão direito do rato.
-Escolher a opção Eliminar do menu de atalho.
NOTA: Pode confirmar-se a eliminação, premindo o botão Eliminar atalho, ou cancelar a operação, premindo
o botão Cancelar.

Figura 54 - Eliminação de um atalho

Criação de pastas
-Selecionar Iniciar – Os meus documentos e premir o botão Criar uma nova pasta.
ou 4
-Abrir <<O meu Computador>> ou Explorador do Windows (Iniciar – Todos os programas – Acessórios – 0
Explorador do Windows) e escolher FICHEIRO – Novo –Pasta.
ou
-Clicar no botão direito do rato numa zona livre do ambiente de trabalho e escolher Novo – Pasta.

Figura 55 - Criação de uma nova pasta usando o botão direito do rato


Encerramento do ambiente de trabalho
-Selecionar Iniciar – Encerrar – Desligar.

NOTA: Este comando além da opção Desligar permite Suspender - Hibernar e Reiniciar.

-Para terminar sessão de um utilizador e mudar de utilizador Iniciar – Terminar sessão ou Mudar de utilizador
conforme pretendido.

NOTA: Terminar sessão fecha a conta do utilizador mas o computador permanece ligado.

Figura 56 - Encerrar, Suspender e Reiniciar

Programa de Gestão de Ficheiros


O programa de gestão de ficheiros (Explorador) permite, entre outras tarefas, criar, abrir, copiar mover, mudar
o nome, compactar, criar atalhos e eliminar ficheiros e pastas.
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Configuração do computador
É típico das interfaces gráficas dos sistemas operativos permitirem ao utilizador que efetue adaptações,
alterações ou configurações no seu ambiente de trabalho.
As configurações ou personalizações do ambiente de trabalho podem ser de muitos tipos, tais como: alterar a
cor ou a imagem de fundo do ecrã; alterar a data ou a hora do sistema; adicionar ou remover programas; etc.
O acesso às configurações do ambiente de trabalho e do sistema faz-se, no Windows, a partir de uma secção
chamada Painel de Controlo.
Figura 57 - Painel de controlo

Os Acessórios do Windows
Em Acessórios podemos encontrar programas instalados com o próprio Windows, permitindo visualizar
ficheiros e pastas e efetuar trabalhos como processamento de texto, desenhos, manutenção do sistema, etc.

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Figura 58 - Acessórios Windows

As Ferramentas do Windows
O software que se costuma designar por utilitários de sistema diz respeito a programas que permitem realizar
algumas funções complementares do sistema operativo no sentido de melhorar o desempenho do computador ou
efetuar outro tipo de operações úteis aos utilizadores.

Figura 59 - Ferramentas do Windows


As Ferramentas podem ser de:
-de diagnóstico
-de afinação e manutenção
-de prevenção e/ou recuperação
-de desinstalação de programas
-de compactação e descompactação
-de gestão de ficheiros
-de antivírus
-de segurança

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Bibliografia
Fundamentos de Sistemas Operativos.: Marques, José Alves, & Guedes, Paulo. 1994. Editorial Presença.
ISBN 972-23-1103-4.

Fundamentos de Sistemas Operativos, Mc-Graw Hill, Edición 7ma, Silberschatz, Galvin y Gagne.

Notas de Sistemas Operativos, Top Graph, Edición 2da, Sergio Saade.

Operating System Concepts (fifth edition).: Silberchatz, Abraham, & Galvin, Peter. 1997. John Wiley & Sons,
Inc. ISBN 0-471-36414-2.

Operating Systems: Design and Implementation (second edition).: Tanenbaum, Andrew S., & Woodhull, Albert
S.. 1997.Prentice-Hall International, Inc.

Sistemas Operativos Modernos, Pearson, Edición 2da, Tanenbaum.

Sistemas Operativos, Pearson, Edición 4ta, Stallings.

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