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1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Estado atuando para organizar as finanças. O Estado só pode fazer o que a lei permite.
Na administração pública, tal princípio está assegurado na CF/88 no art. 37 caput.
Ver art. 167
A realização de despesas com programas ou projetos somente é possível quando
autorizada por lei. A desobediência pode configurar crime de responsabilidade
(exceção: art. 167, parágrafo 3 da CF)
2) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
vide art. 165, parágrafo 5º
Deve ser para todos e deve englobar todas as receitas e despesas.
Havendo 3 orçamentos, viola o princípio da unidade? Não.
I- Fiscal – entes da união
II- De investimento – estatais
III- Da seguridade social
O orçamento deve compreender toda a previsão de receitas e despesas.
Vide art. 2º da Lei 4.320/64 – anuidade/universalidade (ver art. 2º a 5º da referida Lei)
(exceção: súmula 66 STF; receitas e despesas operacionais das empresas públicas e
sociedade de economia mista estão fora do orçamento; receitas extraordinárias – Lei 4320,
art. 3, p.ú. Antecipação de receita orçamentária ARO)
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Apesar de haver várias leis, entende-se que se somam e são uma só.
3) PRINCÍPIO DA UNIDADE
O orçamento deve ser uno. Deve existir uma só lei orçamentária.
Vide art. 3º Lei 4320/64 e art.4º
Orçamento, mun. Esta. DF e união
LOA
Créditos
Adicionais especiais
suplementares
Extraordinários
*Coisas que estão na CF, principalmente no ADCT tem chance maior de cair.
O projeto de LDO (lei de diretrizes orçamentárias) tem prazo de até 8 meses e meio
do primeiro exercício financeiro (15 de abril) para ser enviado. E será devolvido pelo
congresso até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (antes do recesso
de julho – deve ser devolvida até 17 de julho.
O projeto de lei orçamentária anual tem prazo de até quatro meses antes do
encerramento (31 de agosto) e deve ser devolvido até o fim do recesso, que é 22 de
dezembro.
Se os deputados e senadores não aprovarem a LDO até o recesso legislativo eles
ficam sem férias.
Sessões legislativas – art. 57, CF.
A LDO deve vir antes porque ela vai servir de diretriz para elaboração da LOA.
PROGRAMAÇÃO
O orçamento funciona como um programa, ali sabe tudo que vai ser feito no ano,
quais as obras, as verbas...
EQUILÍBRIO
Há vários aspectos:
- Jurídico várias reformas de lei representam desequilíbrio.
- Contábil ex. receita R$ 10,00, despesa R$ 10,00 – no aspecto contábil há
equilíbrio.
- Econômico ex. tira receita creditícia, de empréstimos, por ex, que pode gerar
dívidas.
Todo governo é obrigado a gastar somente aquilo que está previsto no orçamento?
Não (porque e se acabar o dinheiro, vai ter que parar tudo? Não!).
Esse princípio do equilíbrio estava previsto na CF de 67, no art. 66, §3º, mas foi
suprimido pela EC n. 169 e não foi restabelecido pela CF de 88.
*Porém, algumas questões relativas ao equilíbrio estão na CF no art. 167:
- Não pode começar nenhum programa/obra sem o Legislativo autorizar/sem ter
dinheiro.
- Não pode realizar despesas ou assumir obrigações mais do que a receita prevista
para arrecadar.
- Não pode realizar operações de crédito que excedam a despesa de capital, que é a
despesa com obras e investimentos (há a despesa corrente (ex. pagar salário da empregada)
e a de capital (ex. fazer edícula na casa) – não pode pedir mais emprestado no banco acima
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da despesa de capital, que está prevista no orçamento, a não ser que haja autorização da
maioria absoluta dos membros do Legislativo.
No caso da Seguridade Social é previsto o equilíbrio financeiro – art. 201, CF. E se o
dinheiro arrecadado for insuficiente vai sair do tesouro.
TRANSPARÊNCIA
Transparência da gestão.
PUBLICIDADE
Art. 37, caput, da CF. Todas as leis orçamentárias e gastos tem que ser
publicados/divulgados. O Poder Executivo vai publicar um relatório resumido (RREO =
Relatório Resumido de Execução Orçamentária) a cada bimestre (art. 165, §3º, da CF), que é
regulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Precisa saber: dentre as formas de se concretizar/garantir o princípio da publicidade
é a previsão da CF de que a cada bimestre terá um relatório publicado (RREO).
Além do relatório resumido há o relatório da gestão fiscal, que é publicado a cada
quadrimestre.
Portal da transparência – tem detalhamento dos gastos público, e se não cumprir
tem sanções, que é impedido de receber transferência voluntárias, exceto para as verbas
mínimas de saúde, educação e assistência social, que são resguardadas mesmo que o
governador ou prefeito não tenham criado o portal da transparência.
Aula 08.08.19
Princípio da não vinculação da receita de impostos (ou não afetação da receita)
Nós vimos, quando estudamos os tributos, que existe uma classificação que diferencia
os tributos entre vinculados e não vinculados.
Aqui, a vinculação é outra, por isso este quadro. A vinculação do tributo é uma coisa,
a vinculação da receita é diferente.
VINCULAÇÃO DO TRIBUTO VINCULAÇÃO DA RECEITA
- tributos não vinculados - receita não vinculada
(impostos) (desvinculada) = há liberdade do gestor
quanto ao gasto público
- tributos vinculados (a cobrança é - receita vinculada – há uma
vinculada a uma atuação estatal destinação prévia para o dinheiro
específica em relação ao contribuinte – arrecadado.
taxas).
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saúde educação
Nesse sentido, quais os tributos vinculados? Taxas,
Tributos não vinculados? Impostos.
Nos impostos o governo cobra sem ter que demonstrar que fez alguma coisa específica
para aquele contribuinte. Então o Estado fez para todos, garantindo para todos. Por exemplo,
campanha de vacinação (ainda que você não tenha tomado a vacina, todas as pessoas em volta
tomaram, por isso você não pegou a doença). O dinheiro dos impostos é usado pelo governo
sem precisar provar que fez uma prestação específica para cada contribuinte, é uti universi, ou
seja, um serviço para todos.
Na vinculação da receita é diferente. Tem tributos em que a receita não é vinculada a
nada, ou seja, não tem uma destinação. O governo gasta como quiser.
Porque que tem que ter tributo com a receita desvinculada? Que o governo gasta como quiser?
Pelo seguinte: Vocês lembram da campanha eleitoral? Em que o candidato promete
que se eleito vai aplicar na saúde, fazer creche, construir hospital, estrada etc. Com que
dinheiro ele faria essas promessas se ele não tivesse uma verba lá para fazer o que bem
entende? Então ele tem que ter uma verba para cumprir as promessas, uma verba
desvinculada. Porque se tivesse tudo endereço certo, não precisaria prever. Cada verba já iria
para um setor próprio.
Tributos cuja receita é vinculada. O dinheiro já tem um destino certo.
O que diz o princípio da não vinculação? Ele diz que é proibido vincular a receita de
impostos ( e só impostos; taxas e contribuições não) a órgãos ou despesas, ou seja, dar uma
destinação para aquela receita prévia. SALVO as exceções constitucionais.
O imposto notadamente, o dinheiro dos impostos, para o governo custear as despesas
gerais do Estado.
Art. 167, inc. IV.
A receita arrecadada com os impostos é usada custear as despesas gerais do governo
(serviço uti universi),serviços estendidos a todos, ex: segurança pública, defesa das fronteiras.
Esse R$ vem dos impostos.
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O R$ que vem das taxas é vinculado. Vai para custear os serviços ou a fiscalização.
As contribuições, a receita é vinculada, por exemplo, contribuição de melhoria, é
vinculada àquela obra pública que deu causa a cobrança; Contribuição de previdência é
vinculada a gastar com previdência.
Em regra, a receita dos impostos não é vinculada e não pode ser vinculada.
A proibição diz respeito à vinculação da receita proveniente de impostos.
Vou explicar uma história. Vocês lembram quando o Fernando Henrique em 1993
queria criar a CPMF? De vez em quando fala-se de novo em criar...era um imposto sobre a
movimentação financeira.
Cada vez que fazia uma transação no banco pagava-se um valor.
Uma das fundamentações para criar esse imposto era relacionada a saúde.
O STF na ADI 939 declarou inconstitucional, porém
Se cria imposto novo e vincula a saúde, viola o art. 167, IV pois não pode vincular a
receita de um imposto a uma área específica. Por isso, declarado inconstitucional, criou uma
contribuição com o nome de CPMF (Contribuição sobre a movimentação financeira) aí pode
vincular à saúde. Contribuição nova pode ser criada por lei complementar.
Art. 18 da LC 9.311/96(?) da CPMF A CPMF acabou sendo criada por lei – o produto
da arrecadação vai ser usada para a saúde. A contribuição por ser vinculada a uma área, mas o
imposto não, pois barra na vedação constitucional.
Existem várias exceções ao princípio na própria CF.
Tudo o que a União arrecada de impostos (ITR,IR..) é repartido com Estados e
Municípios ( art. 157 a 159 CF)
Ex. No ITR, no IPVA, 50% do que a união arrecada, vai para o município.
Ex. Ações da saúde, ensino. O dinheiro que é gasto com a cobrança de tributos,... e
também com a prestação de garantia nas operações de crédito por antecipação de receita.
O princípio diz: a receita de impostos não pode ter um destino certo mas a própria CF,
nos arts. 158 e 159, diz que pertencem ao município, por ex. 50% do ITR ou IPVA, vai
entregar esse valor da União para Estados e Municipios (tendo destino certo, ou seja,
exceção).
Esses valores que já não são da união, tem destino certo.
Todos os veículos emplacadas são pagos ao Estado, mas 50% do valor deve ser
repassado aos municípios. É uma destinação obrigatória para aquela verba arrecadada.
Nos arts. 157 a 159 – exceção 1.
Exceção 2. Aplicação na educação e saúde (198 e EC 29)
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PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO
A desvinculação, em geral,
DRU – Desvinculação das receitas de União ( criada por EC em 94/95) Foi criado com
o nome de Fundo Social de Emergência. Dava impressão de que seria usado em ações sociais.
Pegava a verba da A.S., saude, para pagar as outras coisas (20%) , inclusive para parar os
títulos da divida interna.
Essa DRU foi aprovada no final do governo Temer.
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Vide art. 76
Mecanismo que permite usar R$ que estava previsto para uma área em outra área.
Só no âmbito federal porque Estado e Município estão quebrados.
PROIBIÇÃO DO ESTORNO
O gestor não pode, por exemplo, pegar uma verba que era da saúde, devolver para o
cofre e usá-la para outra coisa.
Remanejar verba...
Estava previsto para construir uma creche, mas não construiu uma creche. Não pode
gastar SEM AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.
É proibido utilizar uma verba para finalidade diversa da prevista, sem autorização
legislativa.
Estado Cidadão
A lei traz uma hipótese normativa (HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA) -> ainda não
ocorreu no mundo dos fatos.--> previsão abstrata que pode ou não ocorrer no futuro.
A partir da existência dessa lei... A lei é como se fosse uma cartomante/bola de cristal
que faz o futuro . Ex: taxa de fiscalização da Lua. Na época em que foi feita nem tinha
viagem à lua. A lei é uma previsão que pode ser que nunca aconteça. Ex. taxa de pouso no
território nacional de aeronave alienígena.
A lei é uma coisa abstrata e hipotética.
Se a previsão ocorrer no mundo dos fatos, aí tem-se o FATO GERADOR.
A lei tributária traz várias previsões. Dentre todos os fatos, a Lei tributária prevê qual
será tributado.
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No mesmo momento em que ocorre o fato gerador, nasce a relação entre o fisco e o
contribuinte (relação entre o Estado e o Cidadão). E aí surge a obrigação tributária.
Quanto a hipótese de incidência: é descrita na lei.
A hipótese tem um antecedente (previsão tributária) e um consequente (toda vez que
alguém praticar o fato previsto, deverá pagar tributo).
Toda a norma tributária possui uma hipótese ou antecedente de quem se podem extrair
critérios de identificação, quais sejam, os critérios material, temporal, e espacial. Possui
também um consequente, que aponto os critérios pessoal e quantitativo.
O que é hipótese de incidência?
É uma previsão que a norma (lei) faz de uma situação futura, hipotética, que toda vez
19/08/2019
Pegar até 5 minutos
Porque paga-se tributo? Obrigação legal, logo é um vínculo jurídico que tem como
objeto uma prestação.
Relação jurídica que se estabelece entre o Estado e o contribuinte
Pegar até 11
Obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e seu objeto é o
pagamento do tributo. ( art. 113, p. 1 do CTN)
Obrigação acessória consiste em,...
Art. 133, p. 3 – A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância,
converte-se em obrigação principal. O parágrafo 3 do art. 113 do CTN quer dizer que: o
descumprimento de uma obrigação acessória é o fato gerador de uma obrigação principal
Ex. não entreguei declaração – fato gerador de uma obrigação principal: pagar multa.
O pagamento da multa é uma obrigação tributaria, ainda que a multa não seja um
tributo. É, portanto, obrigação principal de natureza tributária.
Ex: fiança no contrato de locação
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c) Critério
Art. 7º CTN. – pode ser delegada a outra pessoa de direito publico – exemplo: ITR –
se a união faz convenio com o município
Seria possível delgação a pessoa de direito privado na cobrança? Excepcionalmente
sim. Ex: Sumula 396 STJ; Ex. Senai, Sesi; Ex. delegatários dos serviços notariais (cartórios).
Sujeito ativo direto – ente que tem o poder, a competência tributária e também está
cobrando.
Sujeito ativo indireto – parafiscais – não tem competência tributaria – apenas
receberam a delegação da possibilidade de cobranças
O sujeito ativo pode ser direto ou direto
O sujeito ativo pode ser trocado? Sim, vide art. 120 CTN.
SUJEITO PASSIVO - pessoa física ou jurídica que vai suportar com seu patrimônio a
cobrança do tributo. Vai sofrer a invasão patrimonial. É o devedor.
Trata do contribuinte de fato e do contribuinte de direito.
CONTRIBUINTE DE FATO – quem sofre a incidência econômica do tributo. É
aquela pessoa que DE FATO sofre a incidência econômica do tributo. Sente no “bolso” o
peso do tributo. Ex: o consumidor no ICMS.
CONTRIBUINTE DE DIREITO: ocupa o polo passivo da relação jurídica tributaria. É
aquela pessoa que o DIREITO indica para ocupar o polo passivo da relação jurídica tributária.
Ex: o comerciante no ICMS.
Distinção entre contribuinte(1) e responsável tributária(2)
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1- Aquela pessoa que tem relação pessoal e direta com o fato gerador. Este pratica
o verbo do critério material/tributo. (sujeito passivo direto). Quem manifesta a riqueza que
está sendo tributada.
2- Aquela pessoa que a lei indica/aponta como devedora do tributo. Não aferiu
renda mas tem que pagar o tributo. (sujeito passivo indireto). A lei diz: “você deverá pagar
tributo”. O responsável não pode ser um estranho. Art. 128. Ela tem que estar vinculada ao
fato gerador de alguma forma
O que é exigido para que alguém seja indicado pela lei como responsável tributário?
Questão correta: De acordo com o CTN, são apenas duas as espécies de obrigação
tributária> a principal e a acessória
29.08.2019
Art. 265 – A solidariedade não se presume – decorre da lei (embora no artigo está
escrito ou da vontade das partes.
A vontade das partes não prevalece sobre o fisco.
Não há solidariedade ativa no direito tributária – a repartição é horizontal.
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EFEITOS
Art. 125 – o pagamento feito por um aproveita aos demais
- a isenção (está na lei, dispensa do pagamento) ou remissão (perdão da dívida) de
credito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo,
nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo.
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02/09/2019
Trabalho para semana que vem: responsabilidade tributária
Vigência finalidade e eficácia
Prescrição no direito tributário: ao contrário do direito civil (aqui a prescrição fulmina
a pretensão), a prescrição fulmina o direito (o próprio crédito).
Capacidade tributária passiva – é a aptidão para ser sujeito passivo na RJT.
Aqui também é diferente do direito civil.
Uma criança de 5 anos de idade, pode/tem capacidade tributaria passiva para
figurar numa obrigação tributária?
No direito tributário, qualquer pessoa, física ou jurídica, ainda que absolutamente
incapaz. Pessoa jurídica constituída formalmente ou não. Ex. menino de um ano, tem
capacidade tributaria, mas não tem capacidade de estar em juízo.
Critério quantitativo
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O valor é apurado através de alíquota e base de cálculo que são sujeitos ao princípio da
legalidade.
Base de cálculo – grandeza da riqueza (refletir seu valor)
Ex. base de calculo do IPTU – refletir o valor do bem (valor venal ou de mercado)
As taxas não podem ter a mesma base de cálculos que os impostos ( há exceção: ex.
taxa de coleta de lixo)
Alíquota é aplicada sobre a base de calculo. Pode ser fixa ou variável, geralmente
corresponde a uma porcentagem.
Ex alíquota fixa – taxa de licenciamento de veiculo – é a mesma para carro novo ou
antigo
Ex alíquota variável – iptu (pode ter alíquotas progressivas )
Não pode ter efeito de confisco
A alíquota pode ser objeto do planejamento tributário e portanto o contribuinte pode
escolher como vai pagar
Redução da base de calculo – entra em vigor na data da publicação
05.09.2019 (faltei – semana da pátria)
09.09.2019
Para isso, analisar-se-á se o ato está dentro do proposito do negoio. Ex. a empresa faz
uma transferência de filial. Se esse ato for para melhorar a atividade da empresa, ok. Se não
for para isso, pode ser que ele esteja querendo fraudar algo.
Se o proposito é diminuir o pagamento do tributo devido, há 3 possibilidades:
1. ELISÃO FISCAL
O contribuinte utilizar meios lícitos para pagar o tributo de forma reduzida ou não
pagar.
Em regra, esta ocorre antes do fato gerador. Não pode ter lei vedando, mas não precisa
de ter lei expressa permitindo.
A declaração de imposto de renda é sempre sobre o exercício anterior (O fato gerador
já ocorreu no passado) Mesmo depois do fato gerador, há a opção de fazer a declaração
completa com deduções ou simplificado e aí está a exceção.
2. EVASÃO FISCAL
É ilícito. Sumir com o dinheiro do tributo. É a utilização de meios ilícitos pelo
contribuinte para não pagar ou pagar tributo menos.
Entre os meios ilícitos está : sonegação fiscal e a fraude (4.502/64)
Em regra ocorre após o fato gerador. Primeiro pratica o fato gerador e depois usa de
meios ilícitos para não pagar o tributo.
Ação ou omissão para impedir ou retardar total ou parcialmente para que a autoridade
tenha conhecimento da ocorrência do fato gerador ou das condições pessoais do contribuinte.
Ex. nota calçada
32:00 – 36:00
3. ELUSÃO FISCAL
O contribuinte quer iludir o fisco.de algo que aconteceu ou que não aconteceu.
Abuso das formas ; (Ex. usa forma licita para conseguir uma finalidade ilícita) e o ato
simulado( ex contrato de compra e venda para simular algo que não aconteceu ) construção
de algo que não existe.
Na simulação – declara uma mentira e na dissimulação – esconde uma verdade
Para saber se será desconsiderado ou não, deve-se fazer uma análise econômica.
Crítica : violação do principio da igualdade; violação do princípio da legalidade ;
violação da separação de poderes.
12.09.2019
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Características da responsabilidade
Art. 123 – a responsabilidade não pode resultar da vontade das partes, sempre decorre
da lei
O responsável nunca praticou o fato gerador, senão ele não seria responsável e sim
contribuinte.
Espécies de responsabilidade
GRAUS DA RESPONSABILIDADE
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23:10 – 28:45
16.09.19
Exceções à sucessão empresarial trazidas pela Lei Complementar 118-05
Não há responsabilidade por sucessão na alienação judicial em processo de falência e
de filial ou unidade produtiva isolada em processo de recuperação judicial.
Parágrafo 1 do 133,
exceção da exceção : há responsabilidade por sucessão – parágrafo 2 do 133. se a
venda em processo judicial for feita para sócios da empresa, parente ate 4 grau de um dos
sócios ou então preposto (agente) do falido./ (laranja)
07:14 – 10:48
2. Sucessor – herdeiros
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ESPÓLIO
PROCESSO DE INVENTÁRIO
ÓBITO PARTILHA
Os herdeiros respondem pelos tributos devidos até a data da partilha. Depois da partilha
aparece uma dívida, então os herdeiros respondem até o limite que a pessoa recebeu da
herança.
O código não deixa fazer a partilha se tiver dívida do espólio art. 192 do CTN.
Morreu espolio. Partilhou herdeiros
Vide art. 1829 CC.
Só respondem nos atos em que intervierem ou pelas omissões que forem responsáveis
( descuido).
A responsabilidade deles, segundo o art. 134 é CTN, é solidária. Mas pela leitura, é
possível perceber que é subsidiária pois primeiro cobra do contribuinte.
A pessoa física do socio não se confunde com a pessoa jurídica da empresa. Vide
sumula 430 STJ: O inadimplemento da obrigação tributaria pela sociedade não gera, por si só,
a responsabilidade do sócio gerente. Então o inciso VII não vale.
O sócio só responde se atuar fora do permitido.
O sócio responde pelo 134 nos casos de dissolução irregular. Vide sumula 435 STJ:
“Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicilio
fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução fiscal para o sócio gerente.” A obrigação da empresa, para fechar tem que ir na junta
comercial e dar baixa.
Art. 204 CTN – O fisco, na certidão da divida ativa, coloca o nome da empresa e do
socio gerente. Se tiver seu nome nessa certidão, ele também pode ser chamado a responder. O
sócio tem que comprovar que não praticou os atos do 135.
No 134 , p.u. – só se aplica a responsabilidade subsidiária as multas moratórias (mero
atraso no pagamento) e não responde pelas multas punitivas ( art. 135).
O 135 é feito para as pessoas do 134 e também voltado para empresa – responde por
excesso de poder, infração de lei, contrato social ou estatuto. ai sim a responsabilidade será
solidária.
Ex. sócio da empresa que aplica o dinheiro da empresa em bitcoin. Não é crime, mas
não há previsão disso no estatuto.
Obs. Não confundir a responsabilidade do 135 com o do 137;
Ex. gerente que pratica fora do estatuto – 135
Se o ato é ilegal: 137
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4º BIMESTRE
03/10/2019
RESPONSABILIDADE
- por infrações
Quem paga a multa
Sócio (responsabilizar ele quando há dissolução irregular ou atua acima do que podia – art
137)
DENUNCIA ESPONTÂNEA
- Se o contribuinte procurar o fisco e falar que está devendo, e pagar com os juros. Ou se não
concordar com o valor, mas fizer o deposito, ele fica livre das infrações ( não sera multado)
Requisitos:
1.A denuncia precisa ser espontânea – paragrafo único art 138
2.Não admite a denuncia se o fiscal já tiver entrado na lojinha pra fiscalizar. SE começou a
fiscalização, não vale mais a denuncia espontânea e estará sujeito a multa. Tem que ser feito
antes do inicio da fiscalização
3.Tem que fazer o pagamento integral dos tributos e dos juros. Não pode parcelar, porque
parcelamento não é pagamento. Art 155 A
4. A denuncia espontânea não livra de qualquer multa. Não impede que a fiscalização
encontre outras irregularidades, por exemplo, não ter o livro de controle.
Há duas modalidades
Para tras – regressiva - difererimento
Para frente – progressiva
22:27 – 26:00
Substituição tributária regressiva
Toda vez que entrega um produto é fato gerador de algum tipo de imposto
Ex. vaquinhas – indústria – caixinha
Fornecedores – cadeia produtiva
Ao invés de cobrar do produtor da vaquinha ( 1 momento) – ele cobra quando a indústria
entrega no mercado ( a indústria paga pela operação do mercado contribuinte e pela primeira
operação como responsável tributário)
Ex. montadoras de automóvel
O carro tem inúmeros itens que nem sempre são fabricados pela chevrolet, ex, pneu,
computador de bordo, banco de couro, motor.
A fornecedora de pneu pega a borracha e faz o pneu. A montadora pega o pneu e faz o carro.
Tem ai dois fatos geradores diferentes ( duas operações ). Na primeira operação não cobra
nenhum tributo, mas quando a montadora entrega o carro, aí ela paga como responsável
tributário pelo pneu que adquiriu na operação anterior.
Se não vender a mercadoria, é assegurada a imediata restituição do tributo que foi cobrado
antecipadamente pois não ocorreu o fato gerador
Se vender a um preço menor, até o 2016 o supremo entendia que não devolvia pela presunção
do valor. Depois, mudou o entendimento no tema 201 da repercussão geral. É devida a
restituição do ICMS pago a mais no regime de substituição tributaria para frente se a base de
calculo efetiva da operação for inferior presumida.
Se vender a um preço maior, .....
Só pode pedir a restituição se provar que não jogou o custo para o da frente ou para o
consumidor
07/10/2019
Fato gerador
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
IPVA HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA
Certeza liquidez
exigibilidade
Lançamento tributário
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
30
Art. 143 -
Não pode aplicar a lei vigente hoje no fato que ocorreu? Sempre analisar o de tras?
Tem exceção – paragrago 1 do 144
Para a prova – ler muito a lei seca
3 modalidades de lançamento :
De ofício : O estado tem todos os dados necessários para fazer o lançamento.
Ex. iptu, ipva,
Revisão do lançamento – art. 145
Misto ou por declaração: o fisco não tem otdas as informações necessárias para
fazer o lançamento, por ex., falta algum dado. Então o contribuinte ou terceiro
faz o lançamento
Ex. itbi e itcmd
Obs: declaração de imposto de renda? Essa declaração é uma obrigação acessória.
Pode ser homologação ou oficio, não é por declaração porque embora o
contribuinte tenha que fazer a declaração de imposto de renda, não tem nada a ver
com lançamento.
CRÉDITO TRIBUTARIO
O lançamento serve para atribuir o crédito tributário a liquidez e a certeza da divida e
exigibilidade.
Com o lançamento se tem um titulo que pode inclusive cobrar em juízo;
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EXCLUSÃO 1175
DECADÊNCIA SUSPENSÃO prescrição 174
171/extinção 156
VER SLIDE -TA TUDO ERRADO AS SETAS AQUI
Isenção x anistia
Pode ter lei permanete ou temporária para isentar um objeto
Anistia exclui a cobrança da multa, a isenção impede a cobrança do tributo
21/10/2019 faltei
24/10/2019
Receita publica
Cf
Lc 101/2000;
Lei 4.320/64
Se um município compra um prédio para instalar um hospital – investimento pois ampliou a
capacidade
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Se um município aluga um prédio que já funciona como hospital e aí o dono resolve vender e
o município compra esse prédio já em uso – não aumentou a capacidade produtiva – fez
invrsao financeira