Você está na página 1de 1

A parábola dos cegos e o elefante

“Era uma vez um príncipe, na Índia, que convidou um grupo de cegos para visitá-lo no seu palácio.
O príncipe colocou os cegos diante de um elefante. Cada cego foi conduzindo a mão para uma parte do
animal, para que o apalpasse. Depois, o príncipe perguntou para os cegos o que era aquilo. Então, o que
tinha apalpado a barriga, disse que aquilo era um enorme saco macio. O que apalpou o rabo discordou,
dizendo que aquilo parecia um chicote. O que tinha apalpado a orelha ficou irritado e declarou que aquilo
era uma folha de bananeira. O que tinha apalpado a tromba caçoava dos outros, dizendo que não era nada
disso que estavam falando: era uma mangueira de água. O que tinha apalpado a perna afirmava que aquilo
era um poste fortemente fixado na terra. Os cegos começaram a brigar entre si, cada um dizendo que tinha
razão.” 1

Cada cego percebeu apenas uma parte do elefante, mas não conseguiu perceber a parte dentro de um
todo. É com o objetivo de que acolhamos a singularidade e a unicidade, respeitando e aceitando a
incompletude e o diferente, com compromisso de educação qualitativa - em que os discentes sejam
incluídos na sociedade pela aprendizagem dos conhecimentos, construindo a sua autonomia intelectual - ,
que apresento esta proposta de trabalho com ênfase na produção textual, para que cada futuro profissional de
Educação Física possa “apalpar” com espírito construtivo e animador.
À luz de conhecimentos da Linguística do Texto, propõe-se evidenciar que um texto deve
constituir um todo, no qual o valor de cada elemento depende não apenas de sua natureza ou de sua
forma própria, mas também de seu lugar e de suas relações com o conjunto.

Profª Rossaly Beatriz Chioquetta Lorenset – Unoesc – Campus de Xanxerê

1
Disponível em: https://paralemdoagora.wordpress.com/2014/12/23/a-parabola-dos-cegos-e-o-elefante/ Acesso em 21 de abril de
2020.

Você também pode gostar