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Interpretar fábulas
CONTEÚDOS TRABALHADOS:
1º MOMENTO
RODA DE CONVERSA.
2º MOMENTO
Distribua a lista de fábulas para cada aluno para que os mesmos marquem as que já foram
lidas.
3º MOMENTO
Leitura da fábula:
O Leão e o Ratinho
Na floresta o sol nascia com um brilho sem igual. Começava um novo dia para o reino animal.
E os bichos, acordando, preguiçosos, bocejavam, e um bom dia sonolento uns aos outros
desejavam.
Mas foi só falar em rei pra surgir a confusão. Todos tremem ao ouvir o rugido do Leão.
Fogem todos e a floresta se esvazia num estante. Quer dizer… sobrou só um. Era o rato,
distraído, que acordando aquela hora nem ouviu o tal rugido. Na maior tranquilidade, nem
notou que o rei Leão vinha vindo, esfaimado, procurando refeição. Este ao vê-lo deu um salto
e agarrou o animalzinho.
Só então o pequenino percebeu todo o perigo, e seu susto foi tão grande, que lhe deu um frio
no umbigo.
Mas a fera já estava preparada para comê-lo, quando o rato, pobrezinho, fez seu último apelo.
– Por favor, eu lhe suplico, gosto muito de viver. Sou um rato muito jovem, ainda é cedo para
morrer.
– Desta vez eu não te como! Vou te dar mais uma chance. Afinal, desse tamanho, não me
serve nem para lanche!
E ao zombar do pobre rato, lá se foi, todo imponente, sem saber que o perigo o esperava mais
à frente.
Imagine que a fera, ao andar por uma trilha, de repente tropeçou e caiu numa armadilha. Ao
sentir-se apanhado, o Leão se apavorou. Soltou urras, deu patadas, mas de nada adiantou.
Foi então, por muita sorte, ou por obra do destino, que por lá ia se passando nosso amigo
pequenino. Vendo aquilo gritou logo:
Quem ficou agradecido desta vez foi o Leão. Novamente estava livre e aprendeu uma lição:
Dos mais fracos e pequenos não duvide um só momento pois tamanho nunca foi, nem será
documento.
Nenhum ato de gentileza é em vão. Não devemos julgar a relevância de um favor pela
aparência de quem o realiza.
Não se considere melhor que ninguém, pois todos têm as suas qualidades.
Esopo era um lendário autor grego, que teria vivido na antiguidade, ao qual se atribui a
paternidade da fábula como gênero literário. As Fábulas de Esopo serviram como base para
recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como La Fontaine.
Esopo teria sido um escravo, libertado pelo seu dono, que ficou encantado com suas fábulas.
Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente.
Foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis
principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do séculoV a.C., essas fábulas eram
conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela
ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas).
Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem
erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens.
A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para
bem ou para mal. As fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não
foram escritas pelo seu suposto autor.
Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e
escritas.
Questione os alunos:
Quando terminar de ler uma das linhas do texto, para onde devo dirigir meu olhar para
continuar lendo?
O que as separa?
5º MOMENTO:
A moral da fábula: Quem tudo quer nada tem. O que podemos entender dessa
afirmação?
Elabore com a turma uma lista com nomes de animais e registre no quadro. Peça para os
alunos copiarem a lista elaborada e circularem os nomes que aparecem na fábula.
PATO CACHORRO
RAPOSA RINOCERONTE
LEBRE LEÃO
COBRA GATO
RATO GIRAFA
O CACHORRO E A CARNE
Atividade em grupo:
Usar livros e revistas para recortes de animais da fauna brasileira para montagem de um
“BICHONÁRIO”.
Caça-palavras:
Avaliação: