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DIREITOS DE APRENDIZAGEM:

Interpretar fábulas

Ler e reconhecer os diversos gêneros textuais no contexto social.

Emitir opinião e fazer comentários pessoais.

Reescrever textos lidos e ouvidos identificando os diferentes tipos de letra.

Compreender o valor sonoro das letras (grafemas/fonemas).

Reconhecer que a escrita é composta de símbolos e sinais diferentes.

Compreender que a escrita se dá da esquerda para a direita e de cima para baixo.

CONTEÚDOS TRABALHADOS:

Produção de diversos gêneros textuais.

Atividades reflexivas de produção textual – reescrita e auto-correção de texto.

Direção e alinhamento da escrita na página.

Segmentação das palavras no texto.

Diferenciação das formas, sons e nomes das letras do alfabeto.

A aula será desenvolvida a partir das seguintes ações:

1º MOMENTO

RODA DE CONVERSA.

Explique aos alunos o que são fábulas

Quais fábulas eles conhecem?

Fazer uma lista das fábulas citadas pela turma.

2º MOMENTO

Atividade de leitura e escrita

Confeccionar um cartaz com as fábulas citadas pela turma.


Expor o cartaz no cantinho de leitura:

Na lista de fábulas explorar: a direção da escrita, o espaçamento, letra maiúscula e minúscula e


a leitura dos títulos;

Distribua a lista de fábulas para cada aluno para que os mesmos marquem as que já foram
lidas.

3º MOMENTO

Leitura da fábula:

O Leão e o Ratinho

Na floresta o sol nascia com um brilho sem igual. Começava um novo dia para o reino animal.
E os bichos, acordando, preguiçosos, bocejavam, e um bom dia sonolento uns aos outros
desejavam.

– Como vai, dona Coruja?

– Muito bem, senhor Pavão!

– Dormiu bem, doutor Macaco?

– Como um rei, seu Gavião!

Mas foi só falar em rei pra surgir a confusão. Todos tremem ao ouvir o rugido do Leão.

– Deus me acuda! disse a cobra.

– Vou correr! disse o elefante.

Fogem todos e a floresta se esvazia num estante. Quer dizer… sobrou só um. Era o rato,
distraído, que acordando aquela hora nem ouviu o tal rugido. Na maior tranquilidade, nem
notou que o rei Leão vinha vindo, esfaimado, procurando refeição. Este ao vê-lo deu um salto
e agarrou o animalzinho.

– Ora, vejam! exclamou.

– Que delícia de ratinho!

Só então o pequenino percebeu todo o perigo, e seu susto foi tão grande, que lhe deu um frio
no umbigo.

– Não me coma, rei Leão! disse o rato, com pavor.

– Desse jeito, sem tempero, não terei um bom sabor!

Mas a fera já estava preparada para comê-lo, quando o rato, pobrezinho, fez seu último apelo.

– Por favor, eu lhe suplico, gosto muito de viver. Sou um rato muito jovem, ainda é cedo para
morrer.

O Leão coçou a juba, refletiu um minutinho…

– Tem razão! falou depois.


– Você é bem pequenininho!

– Desta vez eu não te como! Vou te dar mais uma chance. Afinal, desse tamanho, não me
serve nem para lanche!

– Obrigado, majestade! com alívio, disse o rato.

– Ainda vou retribuir a bondade do seu ato.

– Essa mesma é muito boa! gargalhou o rei Leão.

– Um bichinho tão pequeno com tamanha pretensão!

E ao zombar do pobre rato, lá se foi, todo imponente, sem saber que o perigo o esperava mais
à frente.

Imagine que a fera, ao andar por uma trilha, de repente tropeçou e caiu numa armadilha. Ao
sentir-se apanhado, o Leão se apavorou. Soltou urras, deu patadas, mas de nada adiantou.

Foi então, por muita sorte, ou por obra do destino, que por lá ia se passando nosso amigo
pequenino. Vendo aquilo gritou logo:

– Não se aflija, vou salvá-lo!

E então roeu a corda, conseguindo libertá-lo.

Quem ficou agradecido desta vez foi o Leão. Novamente estava livre e aprendeu uma lição:

Dos mais fracos e pequenos não duvide um só momento pois tamanho nunca foi, nem será
documento.

Moral da fábula O Leão e o Ratinho

Nenhum ato de gentileza é em vão. Não devemos julgar a relevância de um favor pela
aparência de quem o realiza.

Tamanho não é documento.

Uma boa ação ganha a outra.

Os pequenos amigos podem se tornar grandes aliados.

Não se considere melhor que ninguém, pois todos têm as suas qualidades.

Se você ajudar o próximo, o mundo sempre irá retribuir.


Apresentando/conhecendo o autor:

Esopo era um lendário autor grego, que teria vivido na antiguidade, ao qual se atribui a
paternidade da fábula como gênero literário. As Fábulas de Esopo serviram como base para
recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como La Fontaine.

Esopo teria sido um escravo, libertado pelo seu dono, que ficou encantado com suas fábulas.
Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente.

Foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis
principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do séculoV a.C., essas fábulas eram
conhecidas e apreciadas.

As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela
ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas).

Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem
erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens.

A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para
bem ou para mal. As fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não
foram escritas pelo seu suposto autor.

Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e
escritas.

Questione os alunos:

Por onde eu começo a ler o texto?

Quando terminar de ler uma das linhas do texto, para onde devo dirigir meu olhar para
continuar lendo?

Cada vez que aponto no texto estou lendo uma palavra?

Observem que as palavras não estão escritas juntas.

O que as separa?

Para quem vocês acham que o autor escreveu este texto

Qual o assunto principal?

Do que fala esta fábula?

O que você mais gostou na fábula?

Se você fosse modificar a fábula o que você faria?


4º MOMENTO

Propor para a turma a “reescrita da fábula”

Organizar os alunos em duplas e solicitar que procedam a reescrita da fábula

5º MOMENTO:

Reapresentar o cartaz com a fábula: O cachorro e a carne

Realizar a leitura e a interpretação oral

A moral da fábula: Quem tudo quer nada tem. O que podemos entender dessa

afirmação?

Registre a conclusão da turma e peça que os alunos o escrevam no caderno.

Elabore com a turma uma lista com nomes de animais e registre no quadro. Peça para os
alunos copiarem a lista elaborada e circularem os nomes que aparecem na fábula.

PATO CACHORRO

RAPOSA RINOCERONTE

LEBRE LEÃO

COBRA GATO

RATO GIRAFA

O CACHORRO E A CARNE

Atividade em grupo:

Usar livros e revistas para recortes de animais da fauna brasileira para montagem de um
“BICHONÁRIO”.

Caça-palavras:

Avaliação:

A avaliação acontecerá no decorrer da aula e através da realização das atividades propostas.

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