Você está na página 1de 7

..... :. . .j '..

J ,

-v

BIQLIOT II CA pSlc5ffRAPTAS
\11111\[milI)
15 2871 etJwr VfJ I D~Rr-~.AM TIL COGN ITIVO·COMrO~TAMfNIAI~
G:i6·211~
Um diálogo com a psiquiatria
(\-19~ p

i
"

C E S U P
• ..J ' _

- -- - -
Bernard Rangé organizador
B ; ~ : : ::: : ' :: a

..
CLõ'S ' _-....•..
- ; .;.:.:.:
'. .
........ __ _ . :'.. ..:. .
--; -:r"' i -?'-~:r:
" '~"7" 1

~I05
T ' . .... --,
: j,'yZ. { )..~••((: ~.::.
?3'-' ( -J't::
'. ' , 1 _._ e ~ ~ . .j
2"<", li (. ~

P974 pscote-ec'es coçr utivo-cornportamentais: um dié'oqo com a ps;a...-atna I


c rqae'zado po r Bernard Ranç é. - Porto Aleç-e Art med Edtc ra. 2J01 .

1 rsccterecle - Psiquiatria I. Ra'1gé. Bernard li Tltu'c

CDU 6 15 8 51 6 16 89

Catalcçaçãc r-a pcbíicaçâo: Mô-ice BaFe;o Canto - (;<.8 10/ 1: 23

i
. - iR
-~
158N 85-73 07-800-6
-
ARMo -
• ~ D I T Q " A

200 1
. . .
<

\~ \>-'Vf'I :~o
\)G
. t,. t;>.:I..rr . ;.'
~Q<t . ~ f'' ~~" 1'''
,.,"

\;"\{)~
~\~ ~1- ~ 2 l ' \0 •, \" ~" o
0
.çj0't-€-
\J
~
(-- \, '(- C<.
{\('O / \,- 'V'
"'i)é-< '0

~0(6'~ C<.'i" ,,-' Q ~ ~é"


'\)
"P31 l:l)1 l)~]j~ ll~ 3 ~ ll l12~
ln 12Tv 2n <:: f) 23 em 1ll)3...,H~ 13 lIl1blh:l)3
." I I
:":'": -J.;

'\:)o -<:. IS '5'0


-(01\."r--' v ~'v -,
:'~
:. '~~"
..
\..;0 v ". "~:.

A psicologia da sa úde é um a áre a rece nt e. dade d as ciências do co m po rt ame nto e da s teo-


des en vo lvida principal m en te a part ir da d écada rias da a pre nd izage m pa ra a co mpree nsão da
de 70. cuja s pesqui sas e ap licnç ôes. re specti va- e tio logia de doen ças. do co mpor ta me nto d os in-
ment e. visam II co mpree nde r e a luar so bre a in· d ivíd uos doe nte s c de est ra tégias de ma nejo c
ter-re lação ent re co mpo rta me nto c sa úde (Kc r- prev enção de do en ças ( Ke rba uy, 1987: Tay lor.
ba u y, 1987: Krum pe n t" M o ntu d a , 199 8). O 19( 9) e a busca de ulrcrnntivas em rela ção ao
dese nvol vimento des sa no va e specia lida de da siste ma tra dicio na l de a te ndi me nto em saúde
psico logia está relacionado a vários fator es,como ( Miy nznki e A maral. 1995: Wo r ld H cal th O rg u-
a falha do model o bio m édico em ex plicar ade - niz<l t io n. 1998).
quadamen te a saúde e a doe nça (E nge l. 1977: E ste capít ulo te m o o bjctivc de d iscutir o
Sarafino. 199-tTaylor. 1999}:as po líti cas mundi - pap el do psicólogo c m inst ituições de sa úde . Uma
ais e n acion ais de saú de (Go nça lves. Trindad e e definição de psicologia da sa úde é inicialmen te
Rod rigu es. 1997; Wo rld H e al t h O rga nizn tio n. fo rn ecida. com breve discussão acerca de alguns
1998) ; as m ud anças nos tipos de d oe nças com dos focos de at uação. Ex e mplos do tr abalho do
maio re s índ ices de mcrbidadc e mort a lidad e. de psicólogo no Brasil são discu tidos a partir da ex-
doe nças infecciosas no iníci o do s éculo XX para pert en cia de M ar ia C rist ina Miyaza ki c Neide
as at uai s d oenças as so ciad os ao co mportame n- Do mingos. qu e inicia ram há 20 ano s o se rviço de
to e ao estilo de vida (Bau m e Posluszny, 1999: psico logia da saúde de um hospital-escola. do q ua l
Mat a ruzzo. 1984; Sa rafi no. 1994 :Tay lor . 1999): o hoje fazem par le 40 psicólogo s utuand o c m ensi-
aume nto cresce nte nos cu st os dos trata me ntos e no. pesquisa e ext ensão nu área .
a possibilidade de red uzi-los por me io de mu -
da nças no compo rta me nto e no es tilo de vidn
dos ind ivíd uos (B urre tt . 1997: Fri edm an et a/.. DEFINiÇÃO
1995; Ta ylor . 1999); a co m plex ida de do a ten di -
men ta e m saúde e a de man da pa ra o tra balho A novidade da psico log ia da saúd e não re sl-
interdiscip linar {Miyaz uki. A m a ral e Sa lo mão. de tanto na tem ática de est udo. mas na fo rma de
1999): a preocu pação cre scen te co m a q ualida- fazê-lo. isto é. na ap licação de mét o dos. mo de los
de de vida e co m a prev en ção de doenças (Tay lor. e proced ime ntos da psico lo gia cie ntífica à área
1999: Wilso n. Rod rigu e e Tay lor . 1( 97 ): a ut ili- da saúde em geral.
2 ~
Kg
. ," '~
~
E
2 ~
-;:i,
o
'<t
u-
Z
LU
>
LU
tx:
o,
LU
LU
c
-=>
<t
'"
<i
0 '"
O <i
'<i Lr
Lr Z
O LU
:;;0
0", °LU
0..0
~
.-; c
<t ss
-
en
o
'"
<t 8uo c
u
i C.
· 466 PSICO LO G IA DA S':'UDE IN TERVEi'i ÇÓ ES EM HO SPITA IS PUBL ic a s
PSICOTE RAPIA S COGN ITIV O -CO M PO RTA MEN TA IS
4 67
sárias nn legisla ção: ["It J de con hec imen tos, de p acient es porta dor es de do ença s. co r no se rá des-
volvida s r or ps icólog os q ue integ ra m eq uip es iu- H ã alguns a nos. os psicól o gos q ue tra ba lha -
incen tivo s o u de ha bilidades pa ra real izar ns ruu- crito a se guir.
terdisciplin nrcs e m d ifere n tes rire.i, clínica s c ci- va r n cm co n texto s d e saú de de se n voh'inm utivi-
d anças t Farq u h;1 f. 1993: Rihes.1 990).
r úrgicas do Ho sp ita l de Base d a FA\ IE R I~ um d ndes esse ncia lme nte rc tacion ad a s saúd e me n-
Progra mas q ue: modifica m os co mpo n arncn - à

to s p rejudi ciai s à sa úde ou p re vinem a oco rr ên-


o p apel d o psicó lo go no t rata m e nt o d e hospital ge ral unive rsit ár io de po rt e m éd io e de tal e ger alme nte associada s a De pa n n me nlos de
doe nça s alta co m plex ida de. com -li3 lei tos p.rra a te ndi- Psiq uia tria . Embor a int egrados e m um úni co Se r.
cia de com porta mentos que colocam e m risco n
me nto a paci en tes d o Sistem a ( 'nicll de Sa úde viço c Depar ta ment o. o s psicó logos da FA\ l E R P
saúde do s indi vidu e s con sti tuem parte im pcrtun - O pa pel do psicólogo em inst itu iç ões de SJ Ú.
(SL·S). i7 le ito s cm Unidades de Terapia ln te nsi- associa m-se às dife ren tes u nid ades clí n icas e cio
te do trabalho do psicólogo da saúde. O Q uadro d e es te ve inicialm en te ligado a o e nsino c à pes-
\ 'J ( L'T Is) c Ce nt ro de Re fe r ência para a tendi-
2 7.1 fornece exe m plos d e prog ram as d e prc vcn - quisa em escolas m édicas (\. Iiynw ki c Am nral. rúrgica s. co m o mem bro s da s e q uipes in te rdis ci -
mcntos de ur g ência c e me rg ência . plin nrcs. Em cada uma da " rire as. a s a tividndc s
ç<:10 ren liaados po r equi pes int erdi sciplin ar e s do 1995). E m boram uitos psic ólogo s aind a dese nvol_
Hospital de Base da Fr\~ l ER P. que são coo rdc- vn m su as utividad es c m esc ola s d e med ici na. o
nados por psicólogos ou COntam com a p arti cip a- número d e pro fissionais c o tiro de at i\'i d~ld es
ção destes. d esen volv idas at ualmen te e m co ntextos de saú-
A lé m de- atua r co m o o bjc tivo de pro move r d e e xpa nd iu-se con side ra ve lme n te. O Q uadro QUA DRO 27.3 Áreas de atuaçào e cesnnsa d os cs.co'c ços do Hospu a! d e Base da FA M ERP
sa úd e. o s psicólogos tam bé m trab al ham junt o a 27.2 fo rn ece uma amostra da s a tivid adc s desen.
Ped,atf,'-a
1 Ce-urc Reg:::r ai de Ate-iç êc aos i\','IJs·Tratos na Inf ância (CRA\ 11) ( 8 a r i s ~ 1. 199 9 )
2 Preca rc para crr... rgias c ec éc.cas e'ervas (Cc"" :;g:::s. 1993 )
QU ADR O 27 .1 Exemplos d e pro ç -amas pre...-entvo s dese-tvolvio cs pc- cs.cá'cç cs 3 A.co !"'1 ç a r r.a 'r. e ~ :v de pa 5 .re l..~ l ç~::: átr.c a
4 Or.e- iteçêc ca-a c-renças ccrtacc-es oe bex'ça oeurcç ênica
Progr ama de o-eve-ç êo d e ca-ce- de mam a p-oç-ar-a edvca-ivo. rea-zado a-, e'r-eotc e·.. . dversos Eq L; l p~ de Tra ostomc s de "": re r j : z .:'l ~ e '"'i e Eqop e .nterd.sc pI;nar de econse hamenro çe r-é t-co (vae-io e
pontos da cidade. co-t c -cüs s'ooe's. e'uocs. res.de-ites ca-e o ecr'r-c -e.... e":: cas ã ' ::03 S do? os.ccioçta. MdW . 1937)
en fe rm agem e medcne 6 êqc'c e .e-e -o sc p! nar de e-e-o r-tc-te a cr.er- çes '1;'/" (Rrssc et et, ~ 99 3}
E m e ~g ê 1 ei a ced,a :rica
7
2 Prog rama de preve'1çào do traumar,'smo rJ::jJ im ea ... ,lar, croqrerne ec..::a:ivo 'e J:,za::LJ nas escor as d u ra ~ :e
o ano. além de uma 'ntense ca '1'l p a '1 h ~ durante C penedo e"": que c n;!"",ero oe ac.ce-ues a...c-e-ae 8 Berçér.cs nor'1"lar e pa:o:6ç :::0.
(verão). com a pa-nctcaçêc da eqv'p e interd.scip.n e- de ne:.r:Jci'l.:r;ia da Hcscte de Base da FA'olERP 9. Or:::::::Jogia ped l á~ n c d
(neurocirurç'ó es, cs.córoços. ts.c .e-acec tes e e ss.stc n-es 5:;::a;s). EJ~ ce de aesq ate do Corpo de lO Atend.mento a crianças cc-tece -as C'2 as-ta
Bcrnb eros. Paliei" \ ',':tar e ARJEF (Associação Rop retense de De! t:c":es F:s:::::s;
3 Programa de pre~'e "!çã o a ma;.'s -rra ~~s ra jr fJr.c,a pa r: ' c ;p a ~ à:) d3 E'J..·pe de C:C~o "ss ::::"a js (ps:cÓJogos. Clínica mêd:cd
assistentes soc:ú e ;:e:fa~ ras l do CR A ~ll (Cen:ro Regio.,a· de A:et"çâ: a ~s '.' a..s-Tra:::s à :.,'ãr.:::ia) e'Tl 1. A:enj : men~o a pac'e-: ~€s ::::r:Jj:'es je d: er:ço3 s cóniCdS (I' e){.• A :D5) ( 8 em a~de s·d a- Ro s 3 , 1998) .
programas de a:end_Me.,:o pré·na:ar. grupos de pais, det:a:es nos ...... e':s oe CO ~ J'"'! , c a :; ã J . es':olas. ig' e;as 2 G ~u;; :;s de sa:a oe espe ra ;:3ra ;;a:;'e ~:es pcrt,d ::: res de doe~ças crónicas rp e~. d:al::ete , A:OS. aSr'la,
e ce'1 :ros comCJni:ârios h;per:ensà:J a' terial) (Sar :::: s e t.':}o a: 3"; '. 1999 ).
3 Unidades de Te ~ d p ia In:er's .a (','I:,- a: 3.;i. A::,f'ia< e Lobo. 19991
4 Card:::::::: g-a ç,vaete""an e: ,i'. : 99? ~~ "g::: . Za-:_:. e ',Vae:e-na'l. 200 0).
5 Iso!a..., e.,::J
6 Ps ié1 :i a:ria a..... cu'a:áric s ::: ,-; ar s eda::e. eS ::l..;' z o (~e"lia e psiJw'atna infa."l t:j ( G c'! ~cia . 20CO)
7 Gru;;o de a ! c ~ o hs..,.,o
QU A DRO 27.2 Tlpos :::e a~ i .... ;da j es desem:o\":das por ps·.:ób;ps e"r e::...pe:; "':erj s.:p -"'a"e:;
8 Amt:h:ár o de ~ t es ::l a :: ;: : ;'a"':;::;' '''::S a' ...... e~: a ..es (Lo":gc e~ a:, 1999 )
9 f',j europsiCO:C:1 a
A'Jaliaçã1 de pa::;e-;:es ::and;da:os a cirurg'as (p e ~ . ~'a" s p' a" :e s , c "....g·3 to!' 3:' ,::03 :. a ::o~p anha""", e-;::::
10 CI:r i::a da d:lr (\ e,'or a et ii 1999
pós-ciru rgico e or:erl:açào fa ~ i1 ia'
2. Progral"'l as de pre;::a"o para prccej ,rõer.::J I"'lê j ':::os :r', as;''':Js Ic e;o; ...: ' la;d ~ j e ·..:j e:: e II ,.r.) de h is~ j~ : a
G r:eca.'ag a e ob5:etr 'c a
para prepa'o de pa: 'e'1:es pe:H:,j::os p:3'a ôr:; 'g <l~
1 Rep r:::j "ção r " ...... a ".,;I
3 Programas para o Ma.,e;o da dor (p ex , clinka 0 :1 ale:;l'ia l.
2 CI: ~ a :é· lo O: ~ e · " a r1 d e s e L;: ....... .. ~ ::s , ';;99 '
4 Grupos de sa ~ a de esoera para pa-::;er::es po":a :::l ::'es de ,:b e-:ças c..e. . ::as lo ~ x . d'3te:e . A';)S. hepat;:es.
3. P i a r' e. d "1 e " :~ fa...,· !a"
h :;::er:e ns~:) l
.: C::;) :et r :c ,~
5 Pro9ra f"las p3fd r".c,j lficaçã:J de cO""'p::'td"1Crl::JS qJe ~u"" e ~:a ''": ::' s::: pJ'a j .:::er- ;3s i ;: c ~ . Irg e s ~ ã :: de
alcool)
O·;.rg a
6 A:endlf"ler:to de pa:ien:es e fa"1il:ares r.a e.-.,e"genc a (:l":e' , e"l; ã:'l e.... ;:':se
7. Aco m p a ~ ha ,."e~to de paeie":es in:ernad:'l s Cf"l ljTls e s..ij:o' :e pa"a ~s ta' '":lI:03 -es
1. Ava :a; ã'J e a : :::r".par.":a ""' e-~ :: ::e c,,= ':r' :'~S s-..t""'e:,:b s a :ra"!s ;:la'1 ~es (Ca' j :;so. 2C::OJ
8 A', a[iação de pa::'e ".:es ca'id da:.::: s à cirurgia de eplleos a (r.e,... rops:::::, '::ga) 2 Arr>c ...!a:ô·:c ; ~ :e',j se ;; i; ~ a'::!e ::3ce;.; e ~e;::::ç:. ~ Za 'l in. ~'~ ' 1 a.: : a~ 1 e r.. - 'ar-;;; Id. 2000 1
9 Programas de edu: a; ào para a C O'T1 ~ nd J ::l e (p ex. p-e·.e -:, 3'::: de a: ::~"! :es ' 3 Ser,..iç::l de p'o·,:o·a tenc '.... ;;~; ':l í r :e-' .e1çà:J ef'i ::':se para pa: ,en:es q" C sofrerar'i tra,;r'r"las. como
a::::ie,,::es a:,,:o:"1 clJl!ist,c:.s
10 Manejo de sin:o:'":as associa::l os ii t' a :iv'l c "tJ S r;.é:kos (p ex . con:": e de ~EI.JSea p'a pa:e!'1:ese"'l
quimiowap:a). 4 Clr:J';ra J::a 'a ~u:ta r.ça je $~ ~ : e :'a,"'st:'r:::: s S€''''3 .S (P:ro ::::. :993 j.
5 E"lfe''''' a':ase a"ro uia::::',::s je c ·... ..; .; -ge 'al
l
,!

'' '68 PSICO LOG IA DA SA(:OE : Ir<lT ER'/ E,\;ÇC ES E ~.1 HQS PITA :S PÚR IC':S PSICOTERA PIA $ CO G ~~ ITIVO-C O M P O R T AM EN TA IS
469
de s en vo lvid as pod em va ria r. de pend e nd o d as le r de for m a cr itica tra ba lho s cie n tíficos. pl an e. QUADRO 27.4 ;l,e;:crr er dações scbre a postura crctissione' do psicó logo da sa úde
ne ce ss id ad es e d a eq uipe int e rdis icplin n r da qu a l ja r in te rvenç õe s com bas e na id ~nt i f i caça o de
° p sic ó logo faz pa rte (Q ua d ro 27 . ~ l. nec e ssid ad es c a valiar c o nt in ua m e nt e as in ter. C'e-eze ae e Y C' E5sà:; i.tilceç éo de cr-ia l:ngu3gero1 ( a ra E' n3'J de umjarq ào crct.ssicnel, ir.ccmpree"ls:-.e l
caca 05 C..;:':S crc- 5S 'C"" s da S3 l;-:J C
At ual rne n te. a maiori a d os pro fissiona is d o vcnçô cs im ple me nta da s 5;1 0 imprc sci nd fvet - pa ra
:; ,O c 5 t:. ~a c-e-raca ce-a a .rte-vençêc em U~, t-ese te', esce re-se que o psicólogo (e os ou t ros c rot'ss'cna.s
Ser viço d e Psicol ogi a d a FA:--'I ERP é egresso do o t ra balh o e m um hos pita l-es col a. cu jos objen,
ce sa j ~e ' ''::' ''<:;01 s-<~ es ::5es ,:;c; e fac i , i:c "'~ c r-er-ejo 02 c-cbie-ie ac rese-uad c cero c acieo-s . e nã o vr-a
Pro gr a ma d e A p rimo ra me nto em Psico logia d a s ão o e nsino. a pesqu isa e a e xte nsão de Se r.
\ 'O S
J:S(U;S3:: sec -e cs se-t r-e otcs e cs ccn fiit os int etr-cs de "":E5"'"l Q, as scici taçces oa -e a'd io1 ;3:l e
Sa úd e da inst itui çã o. e a formação ne cessá ria para viços à com unida de. A e xpos iç ão contínua do inre-ve- çêc Je. EM se' rac-da-ce-ite e-e- c.das. qe -etr....e-ue ," :J 01eS"'1 0 c te e -i q-e são reef.zadas
o p sicó logo d a saúd e será d isc utida a seg uir. a primo ran do a modelos ex pe rientes (supe rviso. 3 ~e ,;a ~6 r,cs 5~:: ':~C5 c te -eco é escasso e a c er- enc a de tratalh:) é 9 ' anje par a tod os cs crct.ss.cnek
res l fa vore ce a npr en d iznge m d n p o stura pro fis_ ass.r- . c -ea-c S::::: ' '2' eecectcs :::s:::::::::9;c;:s e one-itac óes se b-e cada pec.eote d eve SE' breve e conciso
sio nal. urna vez qu e os a lunos de psico log ia t êm ~ Pecocre -: 7' ~ "~:; oe tsrv: e: o ps.co'cçc é UM crcnss.c r-e : -ecer- te na se.id e e pre cisa reco nhe ce r os li..... .tes
A fo rma ção do psicólog o pa ra a tua r na sa úde oc a:..a;àe e ce St..3S hat n.d aces A c,edlt ild a::J e pe-dida cor intervenç ões medeque das pode se, dikil de
pouc o ou nenhum co ntato co m ins tit uiçõe s de
ser reccpe-e ra
A com pe t ência pro fissiona l do psic ó lo go d a sa úde du rant e a grad ua ç ão. A lgu m as re com en_
s a úd e de pe nde d e um a fo rm a çã o sólid a e a m ai- dn ç óes o u diretr izes irupo rta n te s e m rel aç ão ao 5 Ccmcc-te-w-:» esc' ss.c-ei a:]'adi'Í/e c oonoo cocpe-eção C8 M os OLt'05 prof.ssione's e
'
comporta-r-e- to d.sc-c:c S3::: escec tos impo rtantes a se-e-i ccr-soe-afcs
o r ia dos profissi on a is bras ile iros . c ujo tr a balh o c om p orta mento p ro fissi on a l do psic ólo gn da
6 r:'exib.'"i,'=:a:::e:..;"n r-e s-t-e ~,:s c ':al coce conter ar- bentes r-i o- te diferc-ues. eMO centro cirú-qcc e
n a saú de tem tid o um im pacto signi fica ti vo. tem - s a úd e s ão fornecid as no Q u a d ro ~ 7 , -I- ( A ~ a ra l.
a~ t \J la: :::,,:: , cara cac e~ : e s ccrte dc -es de dce -çes c-ó-ces É c-e cs c ~ ... e o cs.cc'cq o recc -v-eça as
se a prim o rad o con tinua men te. pri nci pa lm e nt e 1l;l 99 : American Psvc hologicalAss ocia tion. 1985; r-ecess.caacs esce ctices ce cede conte xto. ad equa- de SE'J estilo de funcic name- uo s es or'e-e - tes t.ccs
r o r m e io de cu rso s d e p ós-gradua ç ão. A l éru d os Bela r e D ea rdor ff )995: Miyazu ki . 1999 ), de ativioeoes e às c.tere-tes ecv.ces
c ur so s d e Pó s- g radu a çã o strícto S I' IIS U (m est ra- A fo rmação p rofis sion a l adeq uad a prepa ra ;""at .'Jcac'es ca'3 -ee c c-e-te-ce irn e -o essoe í e pe -e o ;:-a:::3 1--0 E''Y1 eaa-oe ccn flec s entre eqc'pes e e-t -e
d o c dou torad o). fund ame nt a is para o de se nvo l- o ps icólog o pa ra at uar e m d ife ren te s áreas e co n- oro! ssicr-es ::02 u a r:,es,"'a ecc.pe coce-i ser treaüeotes C cs.cclo qo deve evue r alianças c u torr-ar
\"im e nt o d a tire a p orq ue fo rm am prl) fissiona is te xtos. :-.: a sa úd e. essa at uaçõ.o sed exe mp lificada car:idJ r- cs c-core as da ecuice Ova-id o o fuooc na-ce-;o do ç-uo o esté t êc crejcoceoo que recue-
c o m co m petê nc ia pa ra a pesq uisa e o e nsi no . os p e lo tra b allw Jo psicó logo no at e ndim ento a pa- u'"
:"'t e" .e~)",3 J . ~s ::':'::;:- e~ :e ~no de've SE' 50 ~ :::'ta :! 0 p.3'a a J x i ~ : a' o gr "po a lidar cor: suas ::! 1!lc:.; ldades
8 °espe to à .. "'-a'~~' 3 da ,,"' s;,t:;:'ção cs hospl:a;s ~êr'"1 :';' 'i 5s:er::a 'l;e' árO!Jio rrg:;:b, e o ps:cólcgJ ce',e
cu rsos d e es pc c ia liza ç50 e ap ri mora me nto tam- cie ntes f-{[ \ '-r nsitivo e com AI O S.
;::r.)cu·a' ;::.::"' ''e:e' .: es: ::: je f.... n:::C f'dr.:enm da i.'is: ,: J içã.:: :y,de a: :.; a, ajeq:.;ar·s '? ao :-r.eSM Oe, q~;a f':I :::
b ém tê m de sem pe n had o um im port a nt e pa pe l
:;ecessá': , ::;'':::V3' ''' :e' ' e' , Jra:L..a:.-ncr::e ;:',,' 3 'e3 1:Z3 ' as r":c cF:::<l ç5'Õ$ ne::eSS3r:as
na fo rmaç ão profi ssi on al. t'o E st a do d e Silo Pa u-
lo. progr am a s d e aprim oram en to par a profissi o -
o a te nd ime nto a pacientes HIV-positivo e 9 T'aba ';,::; C3SeY}c e ~, aa:f :s d e çesq:_:'sas e a va.'/3)"ào cc -:stante CdS tnter'lençoes imp 'em c 'l ta :JClS as
com AIDS ''',: erve"'; :5 es :j.;;'.err case3 '-se e'll dados advindos de peSO JIS3S e ser co"sta n~ e""'e., t e ava:ia::!as
n ais da sa ú de tê m s ido s ubsid iad os pclo go \·e r- ~ac lid a::e C3-a a'.a · :1 ' e aC.': ; ar :::Jsto/b en eficio das in t", ~ .e n çj es e so /,c ta;6 es'Ea'!lza::las - as
no d e sde 1979. Os ob je ti\"os desses progr am as A Síndrl..l:11c dJ ! l1l u n o d ç fi ci ~ n c i a Adq uirida r:::e".'e"':;:::es ·ea':;:: a ,J as c'a"le,ad as E' as sol:::i:a ç6es ;:: ara ::"1;] r3 de rr:a ~e,iais, cor> tra: ação de nC'-iQS
são: comp lem enta r. pelo s istem a de tre inamen · (A IOS ) ~ UIll J dl1e nçJ re cen te. conh e cida a pJrtir ;:'.:: I'SS:C" 3 s C: 'u 0": '3S ~e::::;s5 ;:! ajes d:: ser . iç:::: de'"ef'"1 cS:J' rasea::!3S e...., dados q'.:E' def'io:'S:'Em seu
to em s e r viç o. aspec tos d a p rá tica profissi on al da dé ca d a de SO e causJd a pe lo vírus da imu nod e- c..;s:o/t:e"e'·: : :
n ão -cont em p lados nos c urs os d e gra d ua ç.:i o : de ~ fici<? ncia adq uirida ( H IV ). o qua l <i taca o sist ema C;sçc ,:,c 03::::e çYa t'dca "a' ' cngJs r:o ras e fera do pe-::Jd::: norr a/ de e xçed -enre
se n vol\'e r uma visã o c rítica e a br a nge nte d o s is ~ im un o lógico. de ixand o o ind i\'ÍLi uo "desprote gido"
tem a de sa úde e de senvo lver as com pe tên ci a s pa ra in fecç0e5 o po rtu nis tas. O s est ág ios da infec-
p a ra o a tendi me nt o das ne cessid ad es da po p u- çã o pel o H [\ . s ~'i o : a) in fe cção ag uda (sorocon \·er-
laçã o em á reas específicas de at ua ç,'io. E mb nr;( S ~hl ) : b ) i n fe .: ~ ~i o assin tom ;ít ica : c ) linfa denopa tia
as d iret r izc s ge rais para o fu ncio na m e n to dos gene ra liz3J a per siste nte c d ) doen ç a co nstitu cio- o pe ríod o e :nre a ":l)!lumina ç,i o pel o \"irus ..:ont..l mi na ç;10. é a inda a única e s t r a t ~ gi a ca pa z de
P ro gr a ma s d e Ap ri m or a ment o no E st a do d e 5jo na l (p e rd a de peso . febre , d iar r ~ia l, do ença ne uro - H IV e o desen\ o h im en tn dJ d oe nça (A IOS ) é cll ntro la r a d oen ça .
Pa u lo se j am fo rn e ci das pe la F undaçã o de D e · lógicJ ( tllcn ir:~i tç Jg uua o u cr0 nic J . comple xo de- vari á\ e l. A lg u ns r ac ic l1 tes dc se[l\"oh 'em o s sin to - O trab Jlh o de psicó logo s em rcl a ç:l0 Ct con
se nv o lvim en to A d m inistra tim ( F l ::--: OA P ). ca da me nc ia l). infc .:~0e s sec undcír i,ls ( to xo plasmose. mas rJpid,m lente. e nquJ nto ou tros pode m le va r ta m ina çüo pe lo \"íru s H IV e a pac k l1 tes po rt ado-
in s t itui çã o del ine ia p rog ra m as com ca rac te rísti ·
ca s pró pr ias. depe nde nd o d a sua área de a t u a ~
ç ào e d o s re cursos d ispon íve is ( f l ':': DA P. 1993 ).
O desen vo lvimen to do repertório co mr o rtam en -
cr iptoCOCQsc. c: 111 l11<:ga!Ll \-iro se) . c:i:lcer c5 s e c u n d ~l ­
rios (Iin fo mas. 5ar":O llla de k:1püsi ). outras con di-
çõe s (mil,)r a t i.l ~ , t1utras nenp las ias ) ( Be rn a rJe s-da·
R l)Sa, 1gg~ l.
a nos ç\l ra aprese ntJ r a d l)ença .A ssim , mesmo co m
um resultad L) pLlSlti'lJ para o \ íru s HI V. um a p es·
SOJ poJe nã o arrcsc n ta r <:I d oe nça pnr um lo ngo
pe rínJ L) de t e m ~~ t ' . e ml~ ~' r a posSJ ":l)lltamin ar o u -
re :, de A I D S oc orre:: p rincipa lme nte em du " s fren-
te ,: p cn::nç<.lo da co nta mi na çã o e at e ndim en to i
p J 2ie nt es co nt a mi nados.
I
J
tal deseja d o pa ra o psicó lüg o da s a úde . Cll lll O A t ran ~r;~i~~;io do }II\ · pa re ce oc o rre r e xclu- tras pessoas cum Ll \ íru s q ue cstá pn:sent e e m SeU
o rg3n ísmo I Tayk~r. 1991.1: S.lra fin o. 199-1- ).
Interven ções visando a preve nir a
c o mp re e ndi do pe lo Pro gra m a de f\ p rimo ra me n. si\amen te peI,) .:ont llO Cllm tlu i.:l os l1rg:'t nicos. prin-
contamin ação pe lo H/V
to em Psicol ogia d a Saúde da FA :--.r E Rp. inc lui a cipalmetltt' sa ngue e sê me n. c m gcr3l de tres for· E mb o ra as pesLlui--Js sl1l're o H I\ ' e a A I DS
u ti lizaç ã o d e um m o de lo q ue ass ocia prá til:J. e 1ll3S: con ta!ll se xua l de sp ro te gi do ( sem us') de sejam in tens as. n.1Ll c _x ist c, até O momento. cu ra A m odi ficaç ão d e co mp ort a me n tos de risco
p esq u isa . Em b ora a sofi stica çã o da s hab ilid ades prese rvati vl)s L uso de se ri ng:ls c on tJmi nadas e pa ra a doe nça . Te ndo 1l3s id o co ntam lllaç;i.o pdo te m cu mo a l\"os o p ró prio co mp ortame nto. se us
para re a liza r pesq u isas seja o b tid a poster io rm e n- tr an s m i ss ~i o \ e rt ica l ( m5e HI\ '-positi\o q ue co n- H IV, não exi st e trata mento ca p~ll de el imi rlJ.f o an tece ue tltes c con seqüen tes . Em re laçã o ü tr a ns -
te n o s curso s de mes tr ad o e do uto ra d o pel os ta mi na o filh'l Jur~lll te a gestaç:l0. no ml1me nto do vírus do o rg;1ni sml1. Assim . ;] modifi caça o d o s mi ssõ.o do \'ír us HI V, é ne cess<.l rio red uzi r o u eli-
e g r essos do progra m a. ha b ilida de s b:ís i-:as p:'lra pan o o u no ~~ 0s-p a rto , d ura nte o a lci t::lITIento). co mpo rtam e nto s de r is..: o. \ i:,a nd l1 ,] p rc\ cn ir a mi nar cnrn portam ell lo s q ue po ssam le\"a r .1infec·
t

470 PSICO LO GIA D,..\ SA L:D E IN TERVE N Ç ÕES EM HO SPITA IS PÚBLICOS P51CO T ERAPIA5 COGN ITIVO·CO M PO RTA M ENT A IS 471

ç âo. A lém di sso . é p reciso aum e nta r a fr cq tlê ncia ções nece ssár ias pa ra ad e rir J um r ro ~ rama prc- TA BELA 27 .1 ~ : vidades desenvc'vida s por psicólc qc s que atv arn na equipe inte-o.sc'plmar de DIP

d e com porta me nto s alte rnativos prote tore s. isto ven tivo ou de tra tamen to. o pacien te de ve: a ) pos-
Loca.'de a,Ja ~ã J A t,vrdade s realizadas
é. q ue n ão ofereç am risco de cont u r ninnçâ o. Os s uir no seu re pertório os co m po rt a me nto s neccs.
indivídu os só podem proteger-se co mple tamente s érios à ad esão: b) possu ir in fo rmn ç ôes sobre as Ar" o ;J la, j r:c 1) Accmce -it -e-te-:o ::lch ,cL a! de ce c.eraes ac e cor-ipe-ece-o pela cnr- e.re vez ao
d a co nta m inação pe lo H IV po r uso d e drog as o u razões q ue tornam necessá rios esses co mpo rta men. a-ib r'a tó-ro tpr é e c ós-ccr-s . J:e r- e c'ce ) pa ra
con ta to sex ual ab ste ndo-se de ta is co mpo rta me n- tos: c} sabe r e m q ue ocasi ões de te r minad os com. • Ava.ie- r::';e : de ; ~ I ': ' .""' 3 ç 5 e s
tos. Co mo es tes 55.0 altamente refo rçadores c es- pcrtamcntos são ne cessá rios: d ) d is por de um re- • rce nnt.ce- es.re-éa-es de erfre"' :a""en :o
t5 0 lig ad os à his tó ria de vid a individu a l. a pro ba - pertó rio co mport a me nt al alternat ivo e e) co n hecer • Ide,,:: if car p-ese- iça de v e-s te -r-os m ent ais
hilid a d e de que su a p ráti ca sej a interro m pi da é os co mpo rta mentos vinculad os ii in fo rma ção. • Fen-e ce- intc rr- eçóes
m ui to re d uzi d a. A s pes qu isas téru ind icad o qu e. na prevcn. 2) Ate nd'ro ent o a c eoe .. -e: :; Je a] :.J 3' ja,"" ccns.nte n- éc-cs ,Gr'J CO de S3:a ce
espe-e)
O s pr ogra mas contem porân eos co m vistas à ç ão da contam ina ção pe lo H IY. a a u to -e ficricis
• Fornece r infc r...... a çóe:;
reduçã o d e risco inclue m o fornec iment o d e infor- o u a pe rcep çã o d e ser ca pa z de con trola r Situa.
• Fav orece- a cbte-ç àc de sup er-e soca ' jun to ac g',-,::: ,:
m ações bá sicas so b re a utilizaç ão de preservati vos. ç óe s de risco têm -se m o st rad o corre lacion ada ao • Avaliar e or'eotar orcb.emas re'etivcs à adesão ao t-a-emento cu outras
se ringas e ag ulh as descnrtriveis e de co mo evitar a uso mais freq üe nte de pr ese r vat ivo s ( Em mons et variáveis qve c essa-o pre.u f.cer c aa.s-a-ieotc à dce - çe e 3 edes âo 3 8
con tami na ção por sang ue infectad o. Urn a fo rma al... 19S6: Xyam a thi. Ste in e B rcc ht. 1995: O'Len rv treter-e r- :o
d e reduzir os risco s pode ser a introd uç ão de co m- et at.. 1992 ). 3 1 Ob ter r- fc rm acóes oue p'ClSS 3""': fevcrece- c a-en dv-ie r -; c j ::: c oe.ente peja equipe .
po rtame nt os incom patíve is e de baixo risco par a a Programas pre ve nt ivos em re lação ao vírus 4 : Enca-n r-ha- c ca ce- te c a-a eteo d'.......e-i to ind . idua : q ... 3- .:l: -ecesséoc
cont am inação . quand o nã o é poss íve l el im ina r H IV deve m en fo car a ind a o sign ificad o pe ssoal
com p le ta me nte o risco n a vida rea l. com a inter- que o relac ion am en to se xua! te m p a ra ca da indi- Enferma' .'3 11 Aval.ar pace-ves 1'1:o2 ", a ::l ; 5ce -e
• lder-tifrca- a p ese 'iça de trar- s-crnos r- e ote's cu s::: " .':'!: :1::I cs.co'óçco ::; Je
rupçã o do uso de d rogas o u <I a bstenção de co nta- vid uo. o estilo pa ssad o de co m porta me nto se xual
pOS53""l a'et e- '2 t vnoc na-ce- tc d c pac.e-ite (p e- "cecresséo, ar- s.edsde) e
re sexu al. Se os co nhecime nt os e a tecnologi a pa ra e as cre nça s indi vid ua is sob r e a se xua lid ade
tc -r-ecer ate nd.r-ie nto c.á ric :J...'ar~e o per.ode oc ir- te-aaçêc
modificação de com po rtame ntos po de m aplicar- (Ta ylor. t 999 ). • Favore ce. a ir- te-aç âc ent-e oac'en:c. far- uha res e eq cce de sa úce
se à p reve nção d a conta min açã o pe lo H IV. os p ro- A lém do im po rta n te pa pel que des e m pe nha 2) Avaa- e c ne- ite- fa"i Ja 'es qve cor-c arecem às V'S;:3S d-..'a'i:e o c e-iodo de
gram as p rev e ntiv os de ve m incl uir os segu int es na preve nção da A I DS. o psi có logo da sa úde rum- intem eç êc oc ca ce -te
co mp o nentes: 1) modifica ção dos ant eceden tes que b ém arua j un to a pacie n tes já co n tam inados pelo
de se ncade ia m comportam e n tos de alto e ba ixo ris- víru s HIV. Le .~:;/Da 11 A..a'ia- 05 pac entes a ce-:» de scbc.t eçêc rea'ize .ta pe'o -teo.co
co. 2) m udanças do s pr ópr io s comportamen tos e 2.:De'n - ear e ;f"".p!e-ner : 3' rr.te-v e- çces q.re fac.it em o rna-ejc ao est-esse essoc.edo
3) modificação das conseqüências dos co m po rta - a o t-ete -r-e -tc e c cese....,. :: lvi M e "1 ~ : oe estrat éqias de e- t-e-te me- r;c ca -e lide-
Intervenções junto a pacien tes so ropositivos C :J ~ a d c e r-çe
me ntos de alto risco (C a mpos e Th omason. 199S).
U m d os m aio re s desafios para o s psicó log os Inúme ra s pessoa s rece b e m um d iagnóstico Serviço de 1) tnd'ca r te -acta ccq n -ivo-cc......c erte er-ta! para pacientes o.re aprese- tem
da saú d e e m rel ação ao vír us Hr V co nsist e e m se ro positivo para HI V. mas a inda não dese nvol- p s,;c'Jloga :' an5:J ' :"1 0 rneua: OJ sctr.rne..te C' 'carne-ite siqmf.cat.v c. Identifc edcs er-
d e lin ea r e st ratégia s co m portament ai s ef ica zes ve ram A ID S. O s especial istas a creditam . po ré m. avabeç êo os.cc'cçce
p ara re duzir o r isco d e contaminação ( A maro. q ue mais cedo ou ma is tard e J m ~lior ia d es sas
199 5:Taylor.1 999).A mai o ria dos esfo rço s dir igi- pess oas dese:w ol n : rá a doe nça . o qu e faz co m que
d o s para a pr ev e nção te m enfocad o co mporta - esse gr upo cotl\ iva com o medo. a a nsiedad e e a
me n to s como a bs te nçã o d e se xo de risco. uso de ince rt ez a a respeito d e se u futuro (Ta ylor . 1999). In fel izm e nte. ÇlDUCÜS p sicól ogos te m expe ri- CONCLU SÃO
prese rv3ti vos e uti lização de se ringas desca w i\ -eis A equ ipe in ter disc ip lina r d o am b ulatório de do - ência e d is põe ~bs h3b ili..b d es nec e ssá rias r ~H a
(Ta ylor. 1999 ). E m ge ral. os pr ogr amas têm co mo en ças infecto -pa ras itá rias ( O IP ) a ten de sema nal· atuar j unto 3 pJ cie n tes H [V-pos it i\·o. A ss im . pro- o
camro d a ps icologia da saúde. espe cial-
a lvo popu lações específicns. com o ndo le sce nt es mente. e m méd ia . q ua t ro n()\"o s casos de racie n- gram as dt: aprimor,llllentu s~i () fund a men r:\is r ara m e nte Slla apl ica çã o. é a t Lla lme nk e '\te- nso e te n-
(Jac o bs.1 997). mu lhere s (A m a ro. t 995). mi no rias tes H I\'-positi\'o ( Fo nte. 0. . co m unicaçt1o res~ oa \. auxilia r a formaçJo de profissi,.) nais da SJlh-k ~~ ;Ha de a u m c rcsd m e nlO acç\crado. Graças às co ns '
ét n icas (Rodr igue. Te rcya k e Lesc;:m o. 1997). ho - 04 de mai o de 2IJUOJ. A Ta bel a 27.1 mostra as ati- atua r na e pidemia de A [DS" Som e nte rrofissin- t:ult es p esq ui sa s rea lizad as na áre a e às nO\'3S
m ossexuais (Ka lic hamn 1.:[ n/.. 1997) e he ter os:-e - \'idades de <;e tl\'o !\'iclas por psic ó logos q ue alUam nais co mpe tentes. q ue d isr l1nha m de um r":p<2r- c on c e ç' ç0~ s sohre a s ~lúJe ê suas al te raç ôes. es-

xua is ( Ka mb cr aI., 1998) . n a ref a id 3 eq ui pe e a te nde m pac ientes que são tório de h3bil iJ ades C()m pa tí\ e i" Cl) t1l ao;; J enl,w - t ra ti gias do::: inte r\·e n.;':h 1ca Ja \'ez mais a mp las tê m
A m a io ria dos pro gra mas prc\'ê nti \os forne - Hl V-posit l\'o e qu e j;i de se nvo lve ra m A ID S. não das do traballh1 lU s<lli Je. que p ossam de linear skio \.k sen\ l) l\ idas pa ra:1pro moçJ o tiJ sa úde . pre -
ce . in icial me nte. in forma çõt:::s sobr.;-AI O S e forma s esgotando. co ntu do . todas as ross ibi lidades de intef\' c nções ro:: sr ,lld ad :ls em d:\dus ad\ illd\)s d~ \ e nç,io ~ tra [:lm e n to das doe nças. assi m com o tem
de tr a nsm issão do vírus H IV E ntr et an to . os conhe- at ua çã o j unto a esseS p a.cie n tes. Fo rn ece apenas pesqui sns e a\ 'aliar Cl)Jlsta ntc 1l1<2 n tc- o impa .:to aum e ntad o o nú me ro de prob lem as a se rem a bor-
cimen tos são ins ufic ie nt es pa ra mo difica r com po r- ex em plos de a tu aç50. co mp at í\"(~ is co m as neces - dessas in ter\'e nções e q ue se m ,lIlt e n!la m ~ltllal i­ dados.
tam en to s e é preciso cria r cont ingên cias para q ue sida des de llma instituiç ão específica. cuja eq ui- zados nos co nhecim en tos sob r<2 a doe nça pode - At u3l m ên te. a im port únci a do psicó logo é
o co nhecimento tran sfo rme-se em ··sa be r fa zer"·. pe inte rdis ciplin ar re co nhece o pape l fund :1me n- rão d e s e1l1p ~ n h ar adequad a men te o impo rta nte b em co m pr e e nd id a p or inúme ras instilUiçôe s pú-
Ri bcs ( 1990 ) propõe que. p a ra seg ui r as orien ta- tal q ue o psicó logo tem a de se m pen ha r na á rea . papel q ue lhes c:l\1 e. blicas de sa úd e. A á re a de \'c cOlltin ua r a ev o luir
472
'\ • I
P S ICO LOG I~ DA SA UDE: INT ERV ENÇÓ ES EM HO SPITA iS PÚBLICOS ,.~. PS ICO TERi\ PIA S COG .\lI TIVO·CO M PO RTAMENTAIS 473
D RA~DT. A. .\1.1 11C rlsc and f;111 of thc cig.ueue: a brief JE\!\rOTT. L.S.A/D S ri~).; aruong blnc k mulc JJ'lk"c<.' 'l h :
co nst a ntemente. de aco rdo co m as mud an ças nas {,IIII t'II" l f t ' , . ' '-:lIim '<1. P,·sqllil<1. p r.uica, {/(I {;nl çl; ~'S t' pro-
hi..t., ry of rhc an l i ~n 1l'kill ~ 1I1\~ 1 ': 111.:n: in the l ·nikd Sta_ iml'l icat k1lh for l1 11 r , ill ~ iI1 1.: r\ l!nt ilm~ .l, 'IIm,1!"t lhli·
polí tica s púb licas de sa úde. os pa d r ões de do e u- "'~·III (/I. Clm p i n a~ : Psy II. 11.)\)5. p. ~ .15 . ~ -+.+ .
l o: ~. tn :C HE :". L C.: J' L E1 ~\( :\ :'\ ..-\ :\\A RE .:'\.C. r Ed). utr ic 1-I~"l flfr Ctllt·. \. ". r .l'. 10<1.1 .
ças co m mai or es índ ices de mo rbid ad e e m o rtali - \ IIYAZ A I-:I. :"LC.OS :.-\.\ l.-\ RA L. \ ..LA.R .:5ALO\ I.-\O
.-\ .I ~ , lI! nl/ li h~', lllh iII ,h' I I'," 'I'II: ':' ~·' ) : " ·:' ,·L·j'. The r" le Q( J' .~ Lt C H .-\.\I:'\ . s.c, B E LCH E R. L.: C HE R RY. C'.: \\ I· J r. J. B .-1,,'n1 ,] na ini.in .:i;l:dific uld ad cs no man ejo J .l do-
dad e e os no vos m éto do s de rrma mento. Para q ue V ~I ,t·i.ll re-curcti. :"e\l ),·llrk:..-\ u b urn H ,' ~; ~ ,:. 1'192. 1'. 5\).;;
L Ll A \t 5. E..-\. Pn ll1,HY prcvcnuon l\f .,e \U a i l ~ tr .m- - ..:n~ ;l ~ rr~\ t': ':I11 "' ~ com por tn men t.rk , ln : K E RBAL" Y.
e ssa e voluç ão seja possíve l. pro fissionais ad eq ua - \. BL'SS. r..\ 1./ \ 1""'111"';';" ,/,r.' ./li, íc ,:, I ,(. ' . ' : : ' 1!l 1II: ~'m" hu_ miu ...J fl l\ ' intccuon: Tr.llht'c:rd ns bc h;l\ IIH.l] rcsc.rrch R. R, , Org, I , CIIII1I'Ortclllll·mo e .~III;, k E \l'l''',m.to .I!'
d a r ne nte fo rm ad os sã o necessári os e a uuivc rsi- 11/.1/1" " HI~·II/, Ít 'd. Comcrénci.r r..:.l: :::. l~ ,l no I S..:minã.
1..:.:: h nol.l1Z) II I comnumuy rfl1f r;UllS.J"llfII" lo( Prima- 1" " '1. 111111\ . Sar no A ndré: A R B~ t c s, 1"'/99. p. '}I). I I:-:.
rio tnsthuclona l J .: Prom oçã o J.! S.L ~~·. RI,' de b n-;::. r., P"'·l t·lltillll.\ . I\ . p, l -1 q _ I ~ ~ . I <l lJi .
d ndc brasi lei ra e os pro gra mas de a primornme n- S Y.-\ \ 1:\ T H I..--\ .: STE I:'\. l A. : BRE CH T. x t.L . P..ycboso-
ro : SE SC. : a 5 dez. : 'Ir. J' A.\ I13. \ I. L.: F IS H Bf: l:" . \1 : t>OL·G LAS . J \1 : fU l O ·
to e m inst itu ições de sa úde t êm um impo rtan te d ai pr.:, ho::.'r, LJf .-\I DS ris!': bcha vinr an d J ru g use bcha-
CA \ IPO~. r. E.: THO\ IA SO :'\. U Int co cncioncs coen.n. OE S. E: RO G E RS. 1.; BO LA .\'". G : Z ES IL.\ I.,lS. J.:
pa pe l a de se mp enh ar . A I ~ l1l da ío rmac ão b ásica \ ior ir: h, \ r: l~ I..: s~ a nd drug ad dicted worne n otcolor II~"
vo-cond uctuulcs eu pcrsonas com VIH Sida. tn:-C ·\_ HO .'\\\"ORT H . T : ~ 1.--\ L O TT E. 1-: .: IAT ESTA . \1. : II!tll f \ l 3 :,' .'c':':Y. v. 1-1 . r. 2 n.:' - ~i"3 . I 'J1}5.
pa ra a lua r na ár ea . forn e cida pe los cursos de a pr i- nA L Lo. \'. E. (Oq;U. ,\ l.III1/" " f,l f,1 c. :r./:./II:ú·I!:O coS- I-:A:"T. c. L E ~ T Z . A . : GR :\ Z I.-\ :" O. S.: R YER S. R.H .: O·LEA RY.A .:G OO D H A R DT. E: J E\I\ IO TT. L.S : SOC,
mo ra me nto. os psic ólo go s da saúde ta mbé m de - níuv o-c' lII dll ..·f/t,/f dl!h l' :I",/.: , nll ,l.)r ' :: ,!,i:;iú ls. .\ LIJ riJ : P ET E R \ I :\ ~. T A . E nk; lc ~ o f rivk -re duc tion ..:,lIH1 .. e- C H E R- L.-\lT I.\ IO R E. D. Prcd icrors of snfcr S.:" on
vem des envol ver habi lidades de pesq ulsa e m cu ro Si~ l ,l XXL 1»lJS. v. ~ . lin!1: ln r rco \·c nt hutuun inuuu no dc fi..: i ': l l ':: ~ \ irus an d se· c, llJe:;..:c.impus: a ~Ix i ,l l co gni tivo Ihtlllf) a na lysis.lollf.
CAR DOS O. F. E.~ I. Tr a n " r l ,lnt.: J e mcJ :.;;.\ ósseo: I c r ap ~ u · xuallv trall ~ mi lt o:J d.scusc-: A r;I1lJ I1mil co d c.ll llr" lcod
sos de mestrad o c douto ra do . asse guran do. ass im . 11<11 o.l A JII~' I"I\' 1 1I College Heatth, v. .+[). p. ~.:''+ - : 6 3 . I 'J» ~ .
tlc a e ~ l1 f'l'illC i n l ~ rJ i ~ c i l': i n :lr . .\ l d P ',·~ .•· - Rl'l'isr,1.\ fê· tr iaJ. J /I.\/.·1. v. 2 ,~ 11 .1'. I I h I· I Io". Il)l)'i.
que a su a pr titica pn1fission al seja im plementad a P l:'\T O. \ 1.1.e P,i .:n l,'g i;l da S.lÚJ o:: At uoç ão do psic,i lllgO
d ll·" \'ir/II ,Il . :!llOO . hUI' : \\ \\ \\ m ~ j r r c s s . nu j. h r ' KRA.\IP E:--:. 0.: \I O ~ TA D .-\ . L. H":'llth P s~ ..: h ,' 1 1 1 ~~ : I'i· ': 111 I: q lJ i ~' ,,: lnl cr Jl s..:i~' lin ,l r d o: tr:tn"; <.I:1 1t:d izaç,i LJ. ln:
e m dados pr oven ient e s de pe sl}llisas c co ns ta nte - rtll irl U;1111 1m hlil1l11 etri'::1 i r ~ su lt ~ l~ ll l he e m..:rs..:n..:... ~1!1J rJ I, jd CIlllS,l- ..I ! ! (l i~ d" \ .{ Lllilli D /l'j' I! /l COlI grl' lIrJ I1rasif âro dI'
me nte avaliada . C H ASS I;":. L.: PR ESSO :". C.c.: SH ER\I --\;":. SJ: :" l..;C O ~ _ li.1.ttklll 01" a 11 <:\\ fi..:Jd 1)1' ro: so: a r.:h a nJ ;lr l' li':;lliLJ n, P Ül·"lt'I",II' . ..I. Cog nili l .ls. R il1 J..: J'l neir l). 25:1 21' m;lr.
S E U •. A .R. A J ,)le s.::<: nl h ~: d [ h I" ':": ' . l n: ROBERTS. P.'i,I·ç/lo/oJ";Y ,/11,1 /I.: ,I.'I It . \ . L~ . r. l()~ 7· 111.' t'l . 1q,)s. 1')\)1) .
\ I,C. ( E, l). N. /iI .I.'JtJ o f.. O " r " ' d.' .i ~ r: .. ; '.I : l:o!,'::;y· :;:' tlct. KER DA L:Y. R. .R. R "::' I ~ '-h ' ..:ntr ..: .::,llll l',m,lll1': l1l\le S.ll1 .k . f' R 1CE. R.H .: CO W E:'\. E.L.: LO R IO :'\. R.P.: R.-\ \ IO S-
Se ,l YLJrk: GUilllHd. 1')<)5. I', ;- : .~ - ':"... Bo/elim .h· r ,\ i, ·,)/" ':I<I. \ . •'-.1' '+ <1·53. I ,Js; .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .\ IC KAY.1. l.J 0101 ;:"$ ll ( p r t'l'l'mi/l1/. A ", I ~t'htlok fo r
DO \ U:-"·G O S. ~ ..-\,\I ,D. P rl';'.!' ·,) 1'./1'./ ., :i r' lr.;i./: I,',' :" d.. LO ~ G O J r. O.. Z.-\:'\I:-.... C : S l l.\"A. L D oi 5 I1X.--\ . R C.: l'r,I."!I 'JJI '·f~' , \\ ·;hh ingwn .D C: A mc ri'::;lll P)y.:h,' l.lgical
A\I AR A L. \'. L.A .R . :--; o \'l)~ d~S:l fi.)s n;1 fo rm;l;;:h.) d ll psi· r r ,,;r,III I.ISfI \l l .. I!I;~.;h·, , \ 1',1'. 1 te·, /:'-~ ; ~ .I .ms!" ./. I,f...di.: cri·
:-':A SS E H. F. Grupo d,' ilil,rI ,',\ ,1" l'-il'" I, i';/l'o/ PII",/ I"~ '· A S'I\l·i.11: (1 :~ . 19:'S.
cú lo go na ár.:a dJ sa údo:. ln: J' E R BACY. R.R.I O r.;,) ,111,.!-\ " Illtk .l'. C lm r in,I"': rec. 1 0q~ ::>; "~rt:l ;J. 0 m ~s· ci,··Il\'J ~':i:i \' I, /' 1"1 '11:, "i 'I:,' : ,." , .,1, / , S.'I ,l J. l~ ~ JH RIU Pr... · RI l3ES. E. p "·, , ,,', 'gl.1Y .~ " !i / d: mi .1IIÚílli, n n:Ct'I'III<1I. Bar-
Com por1<l/Iu'llftJ e saúl /e- ~·.~pfl )I'''' ll/" .llf"'II,lrn" I~. San · traJ.l.) l ll. a :;ll. 19'JI,l ITr.lb,I:1hl ,lr ro:sc n l.IJ 'l n.l C\l l1 ~ r.:"S" dl\ ccl ,lna ' \ 1.w :r..:z· R,l'::J . 14··m .
to A ndr é : ARB ~ t ~s. 1999. p. 3·2 I. ( \I \ IOS S. c..-\ .:JOS EP H.JG. : KE SS:- :::R. R C.:\\O RT· O tlstco P.luli' t.I.1 RI SSO. K R : \I O SC AR D I:"1. A .C.: S .-\ LO\ IA o . ,\ I. L.:
r\ \ IA RO. H . Lo \ e. se.'\. an J r"\\ ~ r. Co n"iJc:ring \\ lIll1 ~ Il 'S \ 1.-1,, \'. e n: \ IO:"TGO \ IERi. S E. OSTRO\\". DG. LO :'\G O Jr.. O.: ZASI;\. CoR .; \\ .·\ E T E\I.-\ ~. C \ 1 Pr.l- B.-\R BOS--\. V.\ I.L".: BO RG ES. \1. : CÓ RDO VA . R.:
r~ali tks in H IV r rc \en lion. .-\ m l'ri~·"1I P~ ,\ d/ " fIl3i l l. \.. p~~ .:h.",\)ci:ll rr... J i ~· t ,'r ~ ••r r ~r x :;: j --.:~..l\ j,' r chang... in r ,hl,1 J o: in l': f\ t:n;;.i . · l·" ~I1I: i \ ll-l· ,' mr , 'r: . lm..: n t. ll ~m \\A I-: -\ 1.\: .: G L·A R D IA:"O_ RJ .: S IL\ ·.-1" . K Y. .\lod,,·
50. pA 37..U 7. PN5. h"r:1,l<":'\U;I: men .1 : n~k L'r :\ :0 5 .'--fc·.:··h E. f,, ~·./ !itm grur,l j;.: l.lh ,I,;;, :.I" '::11h.hri :.II ... ~..:., : .1. tll :.n I S:III!" i. /" d.' ' /"~·II,j." : 'II:" .1I': !m !,/:orl, /.' úlI~·,.,I:.' apl/lll/f t'n l grll .
A \ IE R I CA ~ PS YC lI O LO G IC AL A SSO C IATl O :". V :/.lrt,·r!.\ . \ , 13, p. .~ .~ : -~ ...~. : 4 ...... SI O ti l! P\l :, ':"~' " A I' ,'IÇ,/ . I ., .I C. ,'. /:"i,, ~:,t Ca !111' \' ~ .1.1 r " " ..···:.11....·.1' !ln ··. ..l : "N<"e~ R eâ el::,',' <"II P~ il·" .'U!fí.1
Comm itlc e on P ro f~s s i \\ll J l Pra,;tico: o f lhe Bo a rd o f F. ~ G EL. G.L. ll1e ne...J l,l r a r:<:: \\ fi:;:"::: ..; O1llJd. .-\ chal· Jur J ;lú. \-l.ii,' ~1 )1 ~ I C/.Ú I',/ .\ ti. ·. 1 S./lu"- G~an ...da . E st-'.:lnha : FC S\·E CA .
P ro fession al AffJ ir s. ti lrO\pitlll pr' l l·ti ce p rilll~' r / ;,r h:nf ': !',' r billmeJi.:i nc . ...,·.-:,·11(·... I . : ~~ . t 12'1· ~ 3 (). : 9~; . .\!ATA RA Z Zo.J D. II: ll.l\ j,lr.l l h .:: .l:!h anJ t'oo: !l:l\ j,'r:l! mo:· IY»'). ~' . 3:.:-
p~ycllrJlog isls. Wash ing.w n. DC: A utl' r. 19s:,. FA RQ l · I-!A R.l \\". H,l\ \ h ~ ;l1th t>..:r..1 11. : ~<.' L l :.,: .. !<1 ris!.: fJc, d id oe : frllll ti... rs f"'r :l nl' \\ he:tlth p ~~ ;;hl1ILJ; y. Ama"("'/11 RO D R IGC E.1. R.: T ER CYAK . K .P. : LES C A :'\O . C.\ 1.
I3.-\RISO:-..·. S.Z. P. Fi1ll1 (/ Ú1S i l1ú'Sllr n l,O· d\' C!<I' H' $ popllla· tor so CirCIII,lI ioll . \. S:-i.. p. 13 ~6 ·13';i · .; Jo.) 3. 1\ 1ch{) h 'gi.~t. \..J 5. I' . " ' l~ . ,'" 1 ~ . t »,1/. HC:llt h Çl r,l ::1l1I i ~l n in min.1riry :.1,j o l<.l s.:~nt s: E m ph J.sis
r es: seus pl!fsmw gell s e dill, i lll h\ 1 re,'.l clllI;.t/. R i'(1ei r h 1 FE R\'A ~DES. CSCE .: DO .\U:"G05 ): .--\ \ 1. Cli m a t~ · B.:h.n illf,11immanI1;:":lh JnJ ralh' l~\ln'i ln h":Jlth
_ _ o
0 11 s(:\.u.dl:< tr..ns milld di s;:~l~ l: S a l1d the Hu man 1m·
P r..: to : L'nh e rsiJadc: Je S51) P'-Hllo. PN'J. (D issCrlO'1!\ o rill '" m <: n ,lp .lu ~a : Gr u í" ~~ .1..: SJ:.I J ~ ..:, p~r ,1 . ln ' Alla!J a nJ ill I1 O: s ~. ln: H A \ I\ IO \" DS. 11.1..: SC H E IRER. C-1. l1lurh·,J", l'i..:i<::1'::y \ ·ir u ~ . ln: W I LSO:'\. O. K.: RO DRI ·
d, ' \ '1 Lalilll D i.:) " II COI!,'!"<'H 1 B ··."' I!,·i!",l de P., ieme · ( E J .~ ) . f \ \ cf:' l fl '.li.1 .III,! 1:,'.11,'1: \\ ·a ~ h i n ,; w n , De AI1l\lri-
mcstr:ldo.) Gl·E. J R.: T..\ YL OR. w.c. (Eds.l. H"'<l/ lit -prOIllOfill g
BARR En·. C. APA \hlYO p"rln ersh il' t' l dCOlll" nst rate cost '-'I[' i" " CO~ llit/la'·. R l') J co J ,Hl ~ i r.). : - "' '' p, lflY ç:ln P s y ..: h , ' 1 1 1 ~ i..: . iI A...,1l·i;l:i.' n. 1'1".1, p o,J • •p ,m d /;" ,I.'rl!-: IJllprd ll!l , i/: <:; hehd l i"" J (lI1long nl ill o r i ty
an d he:lllh '(1ene rils 01' ps y..:h,' h'!,i":,ll i ll t ~ n .:nli'lll . Pr.l':· F R1ED :"I.--\ S. R.: SOI1E L. D . :"lY ER 5. ? C.--\ l ' DI L L. .\I.: .\rtL L O :'\. T. Ol~ lll..: n, l:l il': \lt" ..: Iltli..:,d h....II:11 r ~~ .::h , ' I,,~~ ,I. I,'!.' ,,"" :!.'. \\ 'J ~ h ::J;;! , ' n. DC: .-\ me ri.::a n Psycll\)lng.k 'll
tkt: Dir e tIHal': (O n· U ne), 1'11.)7. hup ;l\ \\\\ ~q.',l.ll r~ pra..: · B E ~ S O ~ . I I. 13 .:h.l\ h lr .\: l~h;J :,; : ;,.~. ';:ln i..: a ] h::::d lh
i:J: \ IIL L O ;":. T : GREL:'.". t'. 1.: .\I E.--\ GH E R. R B A~ s , '.: u t i , l : , . ; '·)'F . p. :--.:1 ).:'.
li.:c ·pf au g 97 nw.yo .h trnl p ~ ~ ,; lw hl ~~. anJ ":(" 1, ) lh ~ t. 1i ,·.I .' · ' : p , .:':' ' ," ' ': 1".\ . l.+ .~!J'l · (Eds. l 11.11,'' ' ',(" ,1, " :' c/II I· • .I.' il \',I:!1l r'lâ:,'I, .;\ \ ':1 \ S ..... Lt .lS. J.E : P":"TT E RSO :'\. T.I. : .\ kf..:ES Z IE. T L.: :"A ·
BAC\-I. A.: PO SLL·SZ:" Y. D \ I. l-Ie.\lth I') ~ h ": 1 1 1 \1~~ : Ill<l p· 5 !". 1'I'J5. 't"llr,, : P l ~ n ll m . I ''' 2 I' 1·2- . D E R. P. R L : :1ÍI~ \ .lr i ,I~:Ó ;lnJ phy:>i'::JI :I.::ti\"ity in pro:s-
p ing h io bcha \'io ra l co ntrib u li\lIls to hcoJ lth a n ~1 i lt n e ~ s. FC S DA P. P r l)~ r ;l m ;\ J ~ Aí-' rtrn ,.'r ,l:~~~~. : .:> P ~ " fi s s i "' l1a l na
~ lIY:\ Z A I-: I. .\ I.C.O S C' " ' ~ I I.i " ''' I 'I' ; '· ' ,/.Y"(.·./ "-I t''''I. II '.1 .:h " , l l .:: I~ I I J ~ ;.' :1 l"/I "',',,! ".1"Dt'I't'!III'"It'ma! </1/" Bd ll/i il)-
AIll IIf. Re\·. I'sy d /ol . \.. 50. p. 1 3 :' · 1 " .~ . I·N 9. ArO: ;l J .I SaÜJ..:.ln ,\l,m/i,r/ .f.' " 1":<"1'" ,.' ,' .\ h;':lIi~,1\ <·.d · pr.,'i,,:, 'II": ,I" /" :..,;:. '.:,' ," ,1'·. 1 , /.' /(,/1' 1: , 1 , . 1;:,,'..' . 1' 1'1' ).1 Tr.\. ul l't'. i:,I :ri. ·. \ . 9. P 5- -";:' l 'l "' ~ .
m ill i~t r, 'fil './I. $:\<\ P,I ~ l ' :.'\'.J!" r.: j .• •~
B E L AR . C. O.: DEA R D O R F F. \\·.W. C1l11 ic<r/ll l·,tl:h b.l!h,l n ,l ,~ 1' Li. !~ i i .: . l J , '. L; ~ ~li'" .1..' E, tJ J "..:m 1",-:,';" ; :.1 SA :-" T O S. .-\ R R. : .\ l lY:\ Z:\ f..: I. \ I.C.OS C m r t) d... s.l l;l
ps.\ cil oldgy illlllt't!i\'i11 sellil/l:~..-\ pr.ll"fÚ'I/t'I"·~ h. llr. fl lt /" k . G .-\K CL-\ . R.\l. Tr a n ~t, lrr:,l J l r:H~ : '; " .1'• .1:1,1;.1'1 .:!,n:.::a o: ,J,l S .\ ~í J e J .I ..\ .'I' E P P, ,I.: ~'~'~ r ,l l':': .11l1!"lUI.Il"rl " Jo.: J ,~," n '; ,1 f,ll.:ih lrm e. Rn ü ·
\\·ashinglOn.DC A OIer ic.ln p~ ~ .::h \lll\;i.:al A ~Sll": l . l t i.l n . CI) tlli',l rt;Il~I<;, nl.l 1. C .lOl" :U': P t "c . : " H!. i ~i~' :.: r t.l~ j J _ _ o E' I'; "I II" "" /. . ··',. :.r.'.'.1 ,! ,, 1\ " 1 . " ; ' ·1.. .1 ' ,I,·."}"'·' . :./ n· ,I' ::,·'·..· Tc·... ,;'·.1 C' · " :l" 'r:< IIJ : ~· ,: :.t'" e Cr'g ,/ilh.,. \ .
1995. J.: m..:..t r,h1,'.} r...' .:.. ." ..... "·.. .
~.i . , ,' / ' 1 1' ,1' ·i' ·' I.', ·' i·': I,:.. r,·' ,1c' ,1>" 1.1 • I. ~' ..:. . .... '0 .: .. 1
B E R;':A R D ES-D,\ · RO S A . L T. Am id ,I.I.·\' n l/ , h~'nm" ': :'1 GO :-" Ç.-\L\ ·E S. A .\l. :T R l:"- D A D E. C ":" ROD R!G l" ES. SU,/I H:.h" r. t l~ ~ i'i :~ ,l ~ r'L. ( .. : " " .~ [J l" ... ~ t . l ~i· ' : '~ \I '. SA R.·\ F I:'\l.J. E ~ . I lc·.I ·:h ," \ hi:, '!" ;,~ " ~ : " l' ~.l dl" f(l â,/f lIl :e·
.çolm: AIDS ('11: p "dl'I/l~·.\ dl' "Ó ~ II . Call1l'il u s. P L· C· 1'. 11 Pr" I" ht::1 J..: r l.U1,l j,; .l~ -':'.i: :~' l:l,)~ ;:kl j .l sal· t~ .d·l I " , I ~ '" ' '' '' ' 2;,:.: :"'; \\ )" ' ~ i\ : J , , l ll1 \\ ·ik : ~ S lln~. I Y 'I-+ .
C A \ IP. 1998. ( D i ~s~ rI" ç;l.) m,,:slr.1J 0.) do: ;\ s..:r J O: ~': Il \<l h I ~ " 1'.::".1 F:'\S I ;~ p. jO:, ,~·.i ' .1.1 S,,;j· ~ II Y.-\ Z.-\ K I. \1 r n ' . ·... I. I"l \ I~ R. I. .\ P U .ltso . "' ·\ R ~· · ->01 \\ ·\ RT Z . ( i F.. :\\ ·EISS 5 \ 1. Bo.: h.l\ i,' r.l1 mo:Ji .:in~ ro!·
'/1', C,lrt ,l' ,/t. '/e,I.I'''':';' ·' ' S:" l P.L; · 5.::.::r..:tari:1 J .: E5· I.l ~ ~l Jo: e·\. r·:"l':·j~ '; :.\ '.:: ~. l ·n j J .I~!.; J..:--r.:r" i' ;'\ ln l·.' r , h ;l
B RA GA . T\I.S.: KE R BA L'Y. R. R .\ Iandr.l'\ J .: C:-tud .lf \ :, ::<.' J' .1:: . , :-: ~ .: n J :.: J " di n:ril' :1. 1" 11 '·' :.11 V, r Bd, .H ú".!.'
co m po n:lm.: nt o e s[lúd co ~ 11l pc s,-! ui, a ~ a ~' l i ..: a ç ;1 1 1 . ln. tad o d .l S;lúJ ':.I \)'J- . til : .-\l .II:n ·, Rl·' ." "·.\ ' .' 1' I' ,:. , ,'" .;".1 C.':,::c I \ , I.. ,'.r S.I· lI .·.!:!,. ,'> :,·.\ . r. : "')-2 ~ 1. 14 ~ "
KERBAL'Y. R.R . (Org..l. Coml"'I'I'IIIi('I1fO \. J,llí d,' - J.-\C0135. D.B. Hl\ · p r.:\ ..::1t hlr. \\ :: :: ,J 11,::s ':"::1 :< \\~J.I IlId . Gr. 111. 1.1 .1. [; '1' ,1': :1.1 , r C\\ ECA. l o) ' ~ <.), ~' 'II, S/\f(') ES Jr . L R 1:"':1"''' Cd ll:í" II".I:fl'l) d,' ,·,m lr , ' r/ ,II/Il' IIl,'
exp/or.1I1.irJ " lr<'I·/wfil·,H. San to An J r':: A R O ~ I~s. IlJl)~ . \\ " rk.. a nd \\ h ~ [) : \ , , ' J"! d :l' .'1: ,..1, ," 1:". _..-' {n:,·n:, j!:'II:,/:. \'. ~llY.-\ Z.-\ KI. :..1. (".0 '\ :..\ \ 1..\ R ..\ L. \ . L.A R. !ll't l: U: ~ (' '':' , ,'1 :/ .1/ C/) I , " "r 1.1 ,te<I.I" /<' lú ·I::<" . S.i.1 J, ' ~~ dl1R l'l Pr~ '
p.135 ·1'+8. ~ ~ · r·:l"1S1. 1q'J 7 . ·d... S:llíJt: . ln: R A:'\ C; É. B I nr; l , /" ;,·,,,'>'r"l' i./ ,-IIII'r 'I". t .. : F..... \ IE R P. 1".11)" I D:s-;en;\.;J " ll1C' tr ~)J " )

Você também pode gostar