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É possível ensinar? É possível ensinar a escutar? O que significa a escuta como cuidado? Pensamos
cuidado, ensino e escuta como processos que não guardam entre si uma relação de externalidade. Nesta
medida, nos afastamos da compreensão de que há um outro sobre o qual atuamos, intervimos e depositamos
conhecimentos e técnicas, de quem extraímos saberes, de quem cuidamos. Partilhamos da compreensão de que
sujeitos e objetos se constituem nas relações, e não como unidades independentes e que guardam uma relação
de interação entre estas unidades. Neste sentido, é preciso que façamos uma inflexão nas questões anteriores,
indagando: o que se passa na formação? O que se passa na escuta?
Paulo Freire (1978) já havia nos advertido acerca de uma perspectiva bancária na relação com o outro,
apontando que não haveria em um pólo um sujeito de suposto saber e, no pólo oposto, um sujeito destituído de
saber. Pensar a formação, a escuta e o cuidado na perspectiva bancária traz vários e sérios efeitos. Portanto, a
pergunta “É possível ensinar a escutar?” nos lança neste terreno de provocações. Tais provocações nos atiçam à
produção de outros sentidos, diversos daqueles já instituídos, do que temos tomado como escuta e como ensino.
Freud já nos teria advertido que educar é tarefa impossível, posto que sua realização jamais poderia ser
alcançada integralmente (MILLOT, 1987). O que estaria sendo afirmado aqui não nos parece da ordem da
incapacidade de uma educação, de sua impotência, mas sim da ordem da impossibilidade do controle e da
sujeição de modo absoluto, da impossibilidade das generalizações. O que Freud nos auxiliou a perceber é que a
escuta não é algo que se ensina por um ato pedagógico, pela transmissão de um conteúdo a ser aplicado. Como
nos alerta Kupermann (2004), o mais importante não pode ser transmitido como técnica.
Ao contrário disso, a escuta (clínica) para Freud, como nos mostra Kastrup (2007), exigiria uma espécie
de atenção flutuante,1 uma vez que o perigo da focalização da atenção do analista é que essa “concentração” o
levaria a negligenciar aspectos fundamentais – e mais, o levaria a “descobrir o que já sabe” (Freud apud
KASTRUP, 2007, p. 1).
Se entendemos que ensinar é abrir-se ao estranhamento, àquilo que em nós não há respostas prévias e
é índice de nossa ignorância, também poderíamos dizer que ensinar a escutar é tarefa impossível. E esta
impossibilidade se daria porque estaríamos transitando num campo de simplificação da escuta, reduzida,
exclusivamente, ao “ouvir pedidos”, a coletar dados a partir de perguntas encaminhadas com respostas prontas,
a uma técnica a ser operacionalizada. Sairíamos do campo da escuta como experimentação e nos manteríamos
no terreno da confirmação de hipóteses previamente traçadas. Ou seja, permanecemos capturados num método
de escuta em que a meta tem a primazia em relação ao caminhar (meta/hodos). Mas, se aceitamos o desafio de
que a escuta requer transitar num terreno complexo, 2 talvez seja necessário entendê-la como hodos meta, isto é,
no caminhar é que a direção (meta) se constitui (BENEVIDES; PASSOS, 2000). Portanto, tomar essa provocação
nas mãos nos arrasta para um campo de discussão acerca dos processos de formação, exigindo que
coloquemos em análise o conceito de cuidado e o conceito de formação.
Neste ensaio, priorizaremos o debate acerca da formação e da escuta, uma vez que muitos autores
(AYRES, 2003; MERHY,1999; TEIXEIRA, 2003) têm trazido importantes contribuições à problematização do
cuidado em saúde, indicando, especialmente, que o cuidar não pode ser reduzido a uma dimensão técnica. Ou
seja, o cuidado não se restringe à apropriação de tecnologias “duras”, tampouco deve se efetuar como ato
individualizador e culpabilizador do outro por suas condições de vida, de trabalho e de saúde. Discutir as práticas
1
A atenção flutuante em Freud consistiria num esforço em manter a atenção numa espécie de mobilidade, o não
privilégio a priori de elementos da fala do paciente, uma abertura que implica abrir mão de preconceitos. Em outro
sentido, diverso ao de Freud quando traz a importância de que os preconceitos do analista não interfiram na seleção
do material a ser escutado, a Análise Institucional traz como contribuição a noção de implicação que abordaremos em
outro momento deste artigo.
2
Aludimos aqui ao paradigma da complexidade que aponta para a heterogênese dos processos, contrapondo-se às
explicações causais e lineares. Neste caso, não caberia dizer que os processos são “mais” ou “menos” complexos,
uma vez que isso significa estabelecer uma relação hierárquica entre os mesmos. Complexo diz respeito à
imprevisibilidade e variabilidade que constitui o vivo, à multiplicidade de vetores que produzem determinada prática,
determinado objeto,
2
de cuidado impõe, necessariamente, análise dos processos de gestão e de trabalho na saúde. Ao mesmo tempo,
no campo da saúde pode-se perceber que o tema da comunicação, inclusão e escuta dos usuários e
profissionais de saúde tem ganhado relevo.
A interrogação acerca do debate proposto nos permite, então, traçar outras provocações. Seria o caso de
debater se é possível ensinar a escuta como cuidado ou se trata de interrogar o que se passa na escuta, o que
se passa nos processos de formação? Poderíamos, então, tomar a formação em duas linhas, que se
entrecruzam permanentemente: como produção de escuta surda 3 e como modo de construção da escuta como
experimentação. Para isso, nosso debate se inicia com uma breve análise dos processos de formação para, em
seguida, problematizar a questão da escuta.
3
Tomo a idéia de escuta surda de empréstimo de Baptista (1999 e 2000).
3
seus saberes e de suas experiências. Trata-se, na verdade, da imposição (muitas vezes sutil) de saberes a um
outro, supostamente visto como sujeito passível de tutela. De um lado, um emissor (conhecimento técnico-
científico); do outro, um receptor (sujeito passivo destituído de saber) que deveria conscientizar-se e/ou apropriar-
se de um saber competente.
Contudo, vários aportes teóricos, vindos das ciências humanas inclusive, têm mostrado que a produção
de saúde, o controle social etc. não têm correspondência direta com a “falta” de informações “pertinentes”. As
jovens que engravidam, não tiveram filhos, necessariamente, por falta de informações. O tabagista não mantém o
uso de tabaco por desconhecimento dos danos à sua saúde. O diabético não atende às prescrições, não efetiva
cuidados prescritos, exclusivamente por um déficit de informações, por ignorância de conhecimentos e práticas
adequadas. Os profissionais de saúde não mudam suas práticas por desconhecimento de um suposto saber
competente. O controle social não se efetiva apenas por falta de informações relativas às políticas de saúde.
Há aí um terreno complexo em que perspectivas conceituais reducionistas não dão conta de
compreender. As informações, a apropriação de conhecimentos técnico-científicos, por si só, não redundam em
mudança das práticas. Desse modo, podemos já afirmar que as ações de formação que se fazem de forma
verticalizada, ou até mesmo apenas horizontalizada, não têm condições de alterar as práticas instituídas e
naturalizadas pelos sujeitos.
As mudanças nas práticas vinculam-se às apostas que podemos efetivar no sentido de criar ações de
formação problematizadoras das evidências que nos constituem como sujeitos (FOUCAULT, 1984), do cuidado
em saúde como prática que se efetua em meio ao compartilhamento de experiências.
Dessa perspectiva de formação, em sua versão unilateral e tecnicista, acopla-se a noção de cuidado,
ainda hegemônica, como processo individual de proteção do corpo, da saúde, independentemente das condições
sociais, históricas, culturais e econômicas. O cuidado, como ato solitário e individual, torna-se mais um meio de
culpabilização dos indivíduos, de responsabilização individual pelo que ocorre em suas vidas. O cuidado, definido
como iniciativa individual (de profissionais e/ou usuários), habilidade de solucionar problemas, como meio de
controlar os fatores que interferem negativamente na promoção de saúde, como capacidade de lidar com limites
impostos ao corpo, despreza questões fundamentais. Uma delas seria que a solução de problemas se atém a
certo quadro de problemas recortados por um conjunto de saberes eminentemente técnicos, por relações de
poder que desprezam o que os próprios sujeitos definem e anunciam como problema em suas vidas cotidianas.
A autonomia, prescrita nesta acepção de cuidado, está referida a uma autonomia que é exercida e
construída individualmente, e não a um processo de negociação e construção coletiva. Ainda que as práticas de
cuidado coloquem em cena a relação entre sujeitos, as prescrições (homogeneizadoras) do que seja produção
de saúde fundamentam-se em especialismos desqualificadores dos saberes cotidianos, dos saberes construídos
pelos sujeitos para lidar com a variabilidade e imprevisibilidade que constituem o humano.
Ressaltamos, assim, que a formação acaba por se engendrar como fôrmas de ação (HECKERT, 1992),
produtora de ecos a serem repetidos indistintamente. Trata-se de processos de formação divorciados dos
processos de intervenção que refletem sobre, pensam sobre, interferem sobre, mas não
refletem/pensam/interferem com os sujeitos. Quando os processos de formação operam por meio da
fragmentação de saberes, descolada dos processos de trabalho, 4 dos sussurros e cheiros do mundo em que
vivemos, acabamos por realimentar latifundiários do saber que tutelam os sujeitos. E é neste sentido que a
formação é um vetor fundamental na produção de saberes/fazeres modeladores das formas de existência, ao
mesmo tempo em que pode se constituir como espaço de compartilhamento de experiências.
4
Aqui não identificamos trabalho com assalariamento ou emprego, mas como uma trama, um campo complexo e
instável, uma rede de conexões que se produz incessantemente. Os trabalhadores, para realizarem as tarefas
definidas nos ambientes laborais, acordadas com a chefia e com os demais companheiros, elaboram, a cada situação
que se coloca, um modo de trabalhar, maneiras de realizar o trabalho, improvisam ações, inventam estratégias que
expressam a inteligência própria do trabalho humano. Com essa finalidade produzem determinado tipo de organização
do trabalho, ou seja, uma forma específica de agir, de se relacionar com os colegas e de estabelecer regras
específicas na divisão de tarefas. Além disso, o trabalho é constituído por um conjunto de atividades simultâneas, que
possuem características diferentes e são exercidas por trabalhadores de diversas áreas, com saberes e experiências
específicas. A atividade do trabalho, portanto, é submetida a uma regulação que se efetiva entre os trabalhadores,
numa dinâmica que se realiza em meio a saberes, valores, experiências. A essa dinâmica nomeamos processo de
trabalho. Trabalhar é gerir, é gerir junto com os outros.
4
Quando afirmamos que a formação não se reduz a um processo de transmissão de
conhecimentos/informações, tampouco se faz de modo contínuo e somatório, é porque compreendemos que todo
processo de formação se produz no encontro com a alteridade. 5 Todo processo de formação é processo de
produção de subjetividade e se faz em meio a processos de luta que implicam movimentos de desterritorialização
e reterritorialização6.
Foucault, ao chamar atenção para uma noção de saber como luta, batalha entre forças, contrapunha-se
àquelas postulações do conhecimento como uma matéria já dada a priori, disponível no mundo para ser
apreendido e aplicado. Ao contrário da noção do conhecimento como ferramenta de compreensão e explicação
do mundo, Foucault (1979, p. 27) afirmava que o saber “[...] é feito para cortar.” Apontando para uma
compreensão de conhecimento como efeito de relações de poder e saber, esse filósofo também colocava em
questão postulações de uma suposta soberania do sujeito (existente a priori), livre e desinteressado, que
produziria saberes em um deserto de história, economia, política, cultura.
Essas relações de “poder-saber” não devem então ser analisadas a partir de um sujeito
do conhecimento que seria ou não livre em relação ao sistema de poder; mas é preciso
considerar ao contrário que o sujeito que conhece, os objetos a conhecer e as
modalidades de conhecimento são outros tantos efeitos dessas implicações
fundamentais do poder-saber e de suas transformações históricas [...] não é a atividade
do sujeito de conhecimento que produziria um saber, mas o poder-saber, os processos e
as lutas que o atravessam e que o constituem, que determinam as formas e os campos
possíveis do conhecimento. (FOUCAULT, 1983, p. 30).
Tomar a formação, a produção do saber, como efeito de processos em luta nos abre a possibilidade de
fazê-la funcionar como um dispositivo potente de intervenção, como usina de produção. É neste sentido que
temos afirmado a formação como potência disruptiva (HECKERT; NEVES, 2007), o que nos lança num campo de
análise e interrogação permanente do estado de coisas instituído (as formas) e da abertura ao imponderável e
imprevisível campo dos movimentos de criação. Ao ressaltar o caráter intervencionista do conhecimento, recusa-
se a falsa dicotomia saber-fazer, formar-intervir, teoria-prática; afirmando que formar é intervir.
Contudo, é importante ainda advertir que a afirmação da indissociabilidade formar-intervir está
entrelaçada a uma aposta ético-política de produção de vidas dignas de serem vividas, de recusa e indignação
com o estado de coisas (formas instituídas) que ainda vigora no campo das políticas públicas. Tal estado de
coisas diz respeito tanto aos recursos públicos destinados à saúde, à iniqüidade nas políticas públicas de saúde
e abrangem, também, práticas arraigadas em preconceitos segregadores, processos de gestão verticalizados,
fragmentação e precarização dos processos de trabalho, modelos de atenção focalizados na queixa-conduta,
baixa resolutividade nas práticas de atenção-gestão da saúde, tutela e desqualificação dos sujeitos, dentre
outros.
Desse modo, afirmar tais princípios impõe a discussão dos modos de fazer os processos de formação. No
lugar de regras prescritoras, de práticas bancárias, de fortalecimento dos especialismos, a formação-intervenção
requer ser acionada como dispositivo de abertura a outras sensibilidades, colocando em cena, sempre, a análise
das instituições que atravessam os processos de formação de modo a ampliar os graus de transversalidade. 7
Com essa discussão queremos apontar que somente é possível pensar numa escuta como
experimentação, como reinvenção de si e do mundo, se colocamos em análise os processos de formação em
5
Encontro aqui não diz respeito ao encontro de um eu com um outro, seja este outro um conhecimento, uma
tecnologia, ou um outro “eu”. Alteridade não é o encontro com aquilo que difere de mim, mas com o que difere em mim.
(MACHADO; LAVRADOR, 2007).
6
Os territórios são campos delimitados que se articulam uns aos outros e incluem tanto um espaço geográfico, como
um espaço existencial. Contudo, os territórios podem sair de seu curso, destruindo-se, desmanchando-se, ou ainda
endurecendo-se. A desterritorialização diz respeito ao “desmanchamento” de uma forma já instituída e a
reterritorialização seria a tentativa de recomposição dos territórios em processo de desterritorialização. A este respeito,
ver Guattari e Rolnik (1986, p. 323).
7
A transversalidade se opõe, conforme apontado por Guattari (1981, p. 95), à pura verticalidade e à simples
horizontalidade. Diz respeito ao grau de abertura à alteridade, tendendo-se a realizar-se quando se opera um aumento
do grau de comunicação entre os diferentes membros de cada grupo, entre os diferentes grupos.
5
que os modos de escuta são engendrados. O que é escutado e como se escuta está atravessado por um campo
de práticas sempre em movimento entre formas e forças.
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