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1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.1. Objectivos..............................................................................................................................1
1.2. Metodologia...........................................................................................................................1
3. Conclusão...................................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas..........................................................................................................14
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer o impacto da Psicologia nas organizações.
1.1.2. Objectivos específicos
Definir o conceito Organização em psicologia Organizacional;
Indicar o papel da Psicologia Organizacional;
Identificar as áreas de actuação da Psicologia Organizacional;
Listar os factores do comportamento humano;
Distinguir as teorias dos estilos de liderança;
Enunciar a teoria do modelo Comportamental;
Descrever a teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow;
Explicar a relevância das teorias em psicologia Organizacional.
1.2. Metodologia
Foi necessário recorrer a consulta de obras e artigos físicos e electrónicos que versam sobre o
tema pra reunir de forma concisa informações gerais acerca do tema em estudo através de. O fio
condutor subjacente a este trabalho é pessoal, e fruto de um progressivo amadurecimento duma
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pesquisa efectuada em várias fontes. É uma proposta ao leitor, mais concretamente aos colegas
estudantes.
Segundo Maximiano (1992) uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem
por finalidade realizar propósitos colectivos. Por meio de uma organização torna-se possível
perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou
uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são
todos exemplos de organizações.
De acordo com a definição de Daft, organizações são entidades sociais, dirigidas por metas e
desenhadas como sistemas de actividades deliberadamente estruturados e coordenados, ligados ao
ambiente externo, onde um conjunto de profissionais trabalha para chegar a um objectivo
comum. (BERGAMINI, 2006)
A psicologia organizacional está ligada à área de gestão de pessoas, onde sua especialidade é o
bem-estar do funcionário. Mas, ela pode estar presente em várias outras áreas importantes dentro
do organograma de uma empresa. Abaixo, estão pontuadas as diferentes actividades que estão
relacionadas a essa actuação da psicologia:
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Recrutamento e Selecção: o principal objectivo é encontrar candidatos que se encaixem no
perfil da empresa. Através de entrevistas individuais, dinâmicas de grupo, análise curricular,
entre outros métodos. Nessa etapa, é possível identificar de maneira prática o candidato com
perfil mais adequado para desempenhar a função a qual ele se candidatou.
Melhorar o clima organizacional: planeje pesquisas de satisfação. Assim, será possível medir a
motivação dos seus funcionários e em que pé ela está. Com o resultado em mãos, será possível
sugerir mudanças para melhorar o clima organizacional. Deve se lembrar de sempre deixar um
canal aberto entre as áreas de RH e os funcionários, para que a pesquisa de clima não seja algo
“furado”, com colaboradores cheios de medo de retaliações. Deve se deixar claro que a pesquisa
é algo sigiloso e secreto e que os dados usados serão para a melhoria de todos. Também é função
do RH manter um canal de confiança e segurança para todos.
Gestão de conflitos: outra área importante é a de mediação de conflitos dentro da empresa. Com
um ambiente pacífico e harmonioso, os funcionários conseguem manter um clima amigável em
toda a empresa.
Na prática, existem três factores que são os principais responsáveis por determinar os
comportamentos.
Esta teoria dos traços predominou até a década de quarenta, passando estas características a
serem estudadas dentro de uma perspectiva universalista, como elementos em si mesmos, não
importando a situação e demais factores em meio às acções dos líderes. Não eram
correlacionadas as características, a outros aspectos relevantes, como se a liderança era eficaz ou
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não, ou às circunstâncias que poderiam interferir no processo. Quanto à sua natureza, esses traços
não eram considerados como produtos do meio. Dentro desse enfoque teórico são concebidos
como características pessoais inatas.
Por um lado, esta abordagem acerca da consistência da teoria dos traços de personalidade,
mostrou que o líder não é o mesmo, não agindo sempre da mesma forma, visto que falhou ao
identificar as características únicas que os identificariam. Como alternativa a esta teoria, os
estudos de liderança procuraram enfatizar o comportamento do líder perante determinada
situação, onde o enfoque da abordagem situacional é o comportamento tal como é observado, e
não alguma hipotética habilidade ou potencialidade inata ou adquirida de liderança.
Esta teoria, diferentemente dos traços, defende que os comportamentos podem ser aprendidos e,
portanto, as pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados, poderiam liderar
eficazmente. Estes comportamentos de liderança poderiam ser apropriados em determinada
situação e, em outra, definitivamente não seria o aconselhado, considerando os diversos factores.
Foram os estudos baseados nas tentativas de comparação das características dos líderes eficazes e
ineficazes, que também não conseguiram comprovar cientificamente os traços associados à boa
liderança. Quase todos os demais estudos desta área também constataram que a liderança eficaz
dependia não de um determinado conjunto de traços, mas até de que ponto os traços do líder
estavam de acordo com as exigências da situação em que ele estava. Um destes estudos descobriu
que traços como inteligência, iniciativa e auto-afirmação, estavam associados até certo ponto com
altos níveis de desempenho.
Já na liderança transformacional, uma ou mais pessoas engajam-se com outras a fim de que tanto
líderes ou seguidores elevem um ao outro a níveis mais altos de motivação e moral. Há uma
suposição de que os líderes eficazes possuam uma grande sensibilidade a respeito das
necessidades dos liderados, onde os mesmos conheçam as suas próprias a ponto de não projectá-
las nos seguidores. No caso de liderança transformadora, o líder procura motivos potenciais nos
seguidores, no sentido de satisfazer necessidades de alto nível e assume o seguidor como uma
pessoa total. Há na literatura autores que defendam a liderança transformacional como sendo a
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melhor vista pelos liderados quando comparada com liderança transaccional. Na liderança
transformacional há consideração individualizada, ou seja, há atenção pessoal, o líder trata cada
empregado individualmente, treina pessoalmente, aconselha.
A liderança transformacional cria um vínculo bastante forte em termos de influência mútua, que
se propõe como uma ligação muito mais estável, onde líder e liderados aprendem juntos nas
situações diárias. Nesta evolução dos estudos sobre liderança, podemos admitir que a mesma
pode e deve ser aprendida e aprimorada, porque no dia-a-dia, o líder volta-se a perceber o que é
importante para si e para o grupo. Adquirindo sensibilidade e entrando em harmonia com o
ambiente; harmonizando desta forma: razão, emoção e espiritualidade, a fim de priorizar suas
decisões.
A terceira inteligência entra neste sentido, no sentido de perceber como está o ambiente, para que
ele identifique como abordará as demais pessoas. Estabelecendo um meio de comunicação,
extraindo o melhor de si, incentivando as demais pessoas a fazerem o mesmo. Com bons
exemplos, é a melhor maneira de conquistar seguidores. É nesta harmonização com o ambiente,
trocando experiências com os demais líderes e seguidores, que se aprende como lidar melhor com
as suas, bem como com as características e qualidades das demais pessoas, transformando-as em
aprendizes de líderes, enquanto o próprio líder aprende mais.
Convém citarmos também, quando estudamos liderança, a Teoria da Atribuição. O rótulo de líder
parte do princípio de que existe uma pessoa, um grupo ou mesmo uma nação como condição para
que lhe possa ser atribuída tal característica. Não é um processo unilateral de autodeterminação
da liderança; há um resgate na questão de que o reconhecimento da figura do líder passa pelo
consentimento do grupo. O consentimento do grupo será o resultado de um sem número de
opiniões individuais contemporizadas para que determinado indivíduo seja rotulado como líder.
A manifestação destas opiniões individuais ocorre a partir da percepção de um processo pelo qual
os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais, a fim de dar sentido ao seu
ambiente. Essa percepção varia de pessoa para pessoa, e é elemento fundamental para a
compreensão da definição desta teoria, proposta para formular explicações para os modos
diferentes pelos quais julgamos as pessoas, dependendo do significado que atribuímos a um
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determinado comportamento. Sua aplicabilidade reside na perspectiva de que se alguém não pode
ser líder, pode, ao menos, parecer um líder, iniciando por prestar atenção ou se colocar na posição
dos liderados para que possa enxergar o mundo com os olhos dos seguidores.
Assim, o líder desenvolverá sua percepção sob a perspectiva dos liderados, fortalecendo sua
relação com o grupo em sintonia com o modelo de atribuição da liderança que mostra que para
ser líder deve-se nutrir a percepção de que é inteligente, sociável, verbalmente proficiente,
agressivo, compreensivo e muito esforçado. Deve dirigir seu comportamento para a ênfase nas
tarefas e nas pessoas. E manter uma imagem de consistência.
E, por último, podemos citar ainda a liderança carismática, que também está ligada ao processo
dinâmico de atendimento das necessidades dos liderados. O sociólogo Max Weber já identificara
o carisma enquanto forma de dominação de liderados. Na virada do século XX ressurge um estilo
de liderança muito próximo da motivação e dos estudos comportamentais do ser humano, em
detrimento dos modelos focados no paradigma democracia-autocracia, ou equipe de
colaboradores versus execução da tarefa.
Neste sentido, não como forma de dominação, mas como um processo de influenciar pessoas,
surge o líder carismático, que é aquele que promove revoluções, renova paradigmas, evoca
sonhos e é visto como um agente de mudanças porque conduz seus seguidores a transcender
interesses pessoais na realização de determinada acção em prol do sucesso do grupo. A ligação
entre líder e liderados no processo carismático é carregada pelo conteúdo moral da missão, fruto
de determinada crença que conduz os liderados à participação tendo, exclusivamente como
recompensa, a realização da missão ou a tentativa de realizá-la.
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desenvolvimento individuais, induzindo-os, ainda, à mudanças de percepções ao estimularem a
troca de velhos problemas por novas oportunidades. (WEBINSIDER)
Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do livro
Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo, de Herbert A.
Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação com os
devidos reparos e correcções das principais ideias da Teoria das Relações Humanas.
(BITENCOURT, 2012)
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As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os factores higiénicos são óptimos, eles
apenas evitam a insatisfação dos empregados; se elevam a satisfação não conseguem
sustentá-la por muito tempo. Quando os factores higiénicos são precários, eles provocam
a insatisfação dos empregados.
2. Factores motivacionais – ou factores intrínsecos, pois estão relacionados com o
conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os factores
motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que
ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento
profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu
trabalho. O efeito dos factores motivacionais sobre as pessoas é profundo e estável.
Quando os factores motivacionais são óptimos, eles provocam a satisfação nas pessoas.
Teoria X e Teoria Y:
Maslow criou uma teoria motivacional bastante conhecida no mundo corporativo que trata-se de
uma pirâmide, onde se determina todas as necessidades do homem, desde as necessidades
fisiológicas localizada na base da pirâmide até as necessidades de auto-realização localizadas no
topo.
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Fig. 1: Hierarquia das necessidades de Maslow
Necessidades fisiológicas:
Necessidades de segurança:
Consiste em proteger-se a si mesmo e a sua família de qualquer perigo seja ele real ou
imaginário, isso vale para qualquer factor que para o homem traga riscos para ele e sua família.
Necessidades Sociais:
Todos sabem que o homem não vive sozinho, ele precisa de amigos, família, trabalho, uma
companheira(o), filhos(as), enfim o convívio com outras pessoas e sua aceitação nesse grupo é
uma necessidade de elevada importância e estímulos para o homem.
Necessidades de estima:
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Está mais ligada ao psicológico do homem, onde ele se auto-avalia, se questiona sobre sua boa ou
má conduta, seus princípios, seus valores, sua competência, qual a sua função no meio em que o
envolve. Se a sua auto-estima estiver baixa as consequências variam desde o desânimo, baixa
produtividade, frustração, até a sua inutilidade dentro da organização.
Necessidades de auto-realização:
O profissional de psicologia organizacional pode evitar graves erros porque pensou a si mesmo a
partir de conceitos que têm um grau importante de coerência. Também pode cometer erros graves
por um insuficiente desenvolvimento de seu pensamento teórico enquanto Organização. Para
realizar uma actuação é preciso conhecer a realidade em geral. O mesmo vale para se formular
uma linha de pensamento suficientemente clara e concreta. Se se conhece pouco e mal não haverá
actuação e só poderá haver uma linha de pensamento muito geral, muito difícil de concretizar em
cada lugar em que o profissional trabalhe. Se não há uma linha clara e concreta não há actuação
eficaz.
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3. Conclusão
A psicologia organizacional é uma área que ainda está em construção e caminha para encontrar
seu próprio caminho e consolidação, tendo em vista que sua impulsão provém do interesse em
possibilitar o resgate da dignidade humana e uma qualidade de vida de para ser humano no
âmbito de suas relações organizacionais e interpessoais. É de salientar que o seu objecto de
investigação científica deve estar claro e, sobretudo, actuar no desenvolvimento de uma prática
ética baseada no respeito ao indivíduo. Com base nos estudos revisados fica claro que a
Psicologia Organizacional é uma área em ascensão em muitos países, pois abre caminhos para
uma nova possibilidade de actuação e prática do profissional de Psicologia. Nesse aspecto, é uma
prática que se propõe em possibilitar qualidade de vida nas relações interpessoais no trabalho
através de uma actuação interdisciplinar pautada no resgate à subjectividade do indivíduo.
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4. Referências bibliográficas
BERGAMINI, C.W. (2006). Psicologia Aplicada à Administração de Empresas:
Psicologia do Comportamento Organizacional, 4. ed. São Paulo: Atlas.
BITENCOURT, Cláudia (2012). Sobre Administração: Teoria Comportamental da
Administração. Disponível em: http://www.sobreadministracao.com /teoria- comporta
mental-da-administracao/
LEME, Jeice Kelly N. (2015). Carreira e Negócios: A Importância Da Psicologia
Organizacional.
MAXIMIANO, ANTONIO CESAR A. (1992). Introdução a administração. 3ª ed.,
São Paulo, Editora Atlas.
WEBINSIDER. Conheça as teorias de liderança e saiba como elas ajudam a
identificar perfis de líderes. Disponível em: https://webinsider.com.br/teorias-de-
lideranca/
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