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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE MANICA

Auria Erica Luís Sixpenze

Ficha 1 (Resumo): Pedagogia


Resumo da cadeira de Didáctica Geral e
Fundamentos de Pedagogia de Licenciatura
em Ensino de História e Geografia, 1o ano.
Orientado pelo: dr. Hélio Hubisse

Chimoio, Maio de 2022


1. Pedagogia

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia Antiga, com o seguinte significado: Paidós
(criança) e Agogé (condução).

É um campo de conhecimentos que investiga a natureza das finalidades da educação numa


determinada sociedade, bem como os meios apropriados para a formação dos indivíduos,
tendo em vista a sua preparação para as tarefas da vida social.

2. Didáctica

O termo didáctica tem origem Grega: Didaktiké (ensinar) e Tékne (arte).

É um conjunto de procedimentos e normas destinadas a dirigir o processo de ensino-


aprendizagem de maneira mais eficiente possível, por isso, também consideramos que seja a
arte de ensinar.

Pioneiros da Pedagogia

Sócrates: acreditava que o autoconhecimento era o único caminho para o verdadeiro saber.
Segundo ele, ninguém aprende a andar nesse caminho com o recebimento passivo de
conteúdos oferecidos ou transmitidos de fora. O verdadeiro saber é adquirido com a busca
trabalhosa que cada um realiza dentro de si.

Platão: para ele, “toda virtude é conhecimento”. Ao homem virtuoso, segundo ele, é dado a
conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira. Portanto, a
educação não pode se restringir apenas aos anos de juventude. Educar é tão importante para
uma ordem política baseada na justiça, como Platão preconizava, que deveria ser tarefa de
toda sociedade.

Aristóteles: valoriza o método dedutivo usado até hoje, cujo modelo de rigor encontra-se na
matemática. A Dedução “é um tipo de raciocínio que ocorre ou seja, parte duma verdade
estabelecida (geral) para provar a validade de um facto particular. Caminha-se da causa para o
efeito”.

Podemos destacar também alguns dos nomes da moderna história da educação, que deram o
seu contributo, dentre eles:
Coménius: teve o mérito de declarar a educação como um direito universal a todos homens.
Definiu os princípios didácticos que até hoje são aplicados na prática docente.

Rousseau: propôs uma concepção de ensino baseada nas necessidades e interesses imediatos
do formando. O que significa que deve-se adequar as metodologias, os conteúdos e os
recursos de ensino, tendo sempre em conta as características dos formandos, seus interesses e
motivações.

Herbart: salienta o poder de assimilação como característica fundamental do ser humano.


Defende que a assimilação de novas ideias deve ser através da experiência e sua relação com
as ideias ou conceitos anteriormente formados.

Dewey: o papel da escola é ensinar aos formandos a adquirir o saber. Defende o princípio de
aprender fazendo, sendo por isso grande defensor dos métodos de ensino activos.

3. Motivação

A Motivação e incentivação são indispensáveis e importantes em todas as fases da


aprendizagem, por isso o formador deve procurar garantir em alta que os seus formandos
estejam motivados para a aprendizagem, visto que quem para de estar motivado,
automaticamente para de aprender.

Uma das formas de garantir o interesse dos formandos para a aprendizagem é apresentar de
forma didáctica e pedagógica os objectivos do estudo dos temas. A comunicação com os
formandos sobre os seus resultados de aprendizagem deve ser feita de forma pontual com o
pressuposto de aumentar maior interesse por parte deles para a aprendizagem. O formador
deve criar nos formandos um espírito de competitividade positiva, visto que realmente poderá
funcionar como elemento estimulador para a aprendizagem dos conteúdos propostos.

A forma como o formador apresenta os conteúdos de ensino-aprendizagem devem servir de


grandes incentivadores para os formados, pois, os conteúdos apresentados de forma lógica e
bem estruturada são mais motivadores e criam maior curiosidade e interesse por parte de
quem aprende ou seja, o conteúdo deve conter experiências significativas, relacionadas às
aspirações individuais e colectivas dos formandos, bem como a forma de apresentação, são
realmente grandes catalisadores da motivação dos formandos. O formador deve ser modelo,
deve ser exemplar, correcto e um alto profissional comprometido com o processo de ensino-
aprendizagem, visto que ele representa sem dúvidas a maior fonte de incentivação para os
formandos.

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