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Ferramentas para Teste de Bicos Injetores

EPS 100 possui uma


capacidade volumétrica maior para
teste de injetores DHK
(convencionais mecânicos), com o
objetivo de atender a solicitações de
teste de injetores de alta pressão
com maior precisão de leitura.

EPS 100

ASPIRADOR

DRLS 101
Designação técnica

D L L A 150 S D XX..
N° de reconhecimento do bico injetor

D = com efeito de estrangulamento


Sem Letra = bico injetor de série

Tamanho do bico injetor – Ø do colar


P=14mm de Ø de borda
R=16mm de Ø de borda
S=17mm de Ø de borda
T=22mm de Ø de borda
U=30mm de Ø de borda
V=42mm de Ø de borda
W=50mm de Ø de borda

Informa o ângulo de Injeção em Graus

A= letra de alteração:sem ranhura circular na


face do bico
B= letra de alteração: posição do furo de
alimentação alterado em 180° em relação à
construção normal
Z= letra de alteração: sem ranhura circular na
face e com dois orifícios de alimentação
Sem letra= com ranhura circular na face.

L= borda de bico injetor longo (comprimento


maior)
P= bico injetor planar
F= bico injetor refrigerado através de fluidos

N= bico injetor de agulha com pino


L= bico injetor com furos de pulverização
S= bico injetor de assento de orifício

D= bico injetor
Designação técnica

KB A L B 105 S D A XXX / X
Índice de peça faltante

Numero de reconhecimento do
porta-injetor

A= letra de modificação

D= para bico injetor com efeito de


estrangulamento
E= canal de alimentação alterado
em 90° em relação ao normal

Informa o tamanho do bico injetor


(P,S,T,U,V e W) aplicado no porta-injetor
Comprimento de montagem (mm)

B= para bico injetor do tipo B

L= para bico injetor de construção longa


(comprimento maior)

A= montagem da mola por baixo


E= montagem da mola por baixo

KB=Porta injetor para fixação por meio de flange


KC=Porta injetor “atarraxável” com rosca no próprio corpo
KD=Porta injetor “atarraxável” com fixação por bucha roscada
Porta injetor

Tipo KDAL
1 1______________________
2______________________
2
3______________________
3
4______________________
5______________________
4 6______________________
7______________________
5
8______________________
6
9______________________
7 10_____________________
8
Bico injetor

Tipo DN

1
1__________________
2 2__________________
3__________________

3
Bico injetor

Tipo DLLA

Bicos do tipo DLL... possuem como


principal característica a vedação
da agulha por aresta e possui
também uma cúpula chamada de
furo cego como mostra a imagem
ampliada
Tipo DSLA

Bicos do tipo DSL... possuem como


principal característica a vedação
da agulha por assentamento do
cone e não possui o furo cego
como mostra a imagem ampliada
Indicações Gerais e Segurança
Atentar para a máxima limpeza, das peças a
serem montadas, das mãos e do local de trabalho.

Realizar testes nos componentes injetores


somente com óleo de teste ISO 4113.

Examinar o manômetro uma vez ao mês, mediante


um outro manômetro comparativo aferido, e teste de
estanqueidade.

Utilizar somente elemento, válvula de pressão e


tubos conforme lista de peças do aparelho de
teste, já que com peças não originais obtém-se condições
diferentes de teste.

Lavar as mãos e antebraços com sabão de côco


após manusear produtos derivados de petróleo, e passar
pomada protetora.

Instalar o aparelho de teste de bicos em local


arejado e ventilado, com exaustão dos vapores de óleo de
teste.

Durante o teste do conjunto porta-injetor;


não tocar nos jatos de óleo, (risco de perfuração da pele e
contaminação do sangue).
Desmontagem e limpeza
Limpar os componentes do conjunto porta-injetor
em equipamento de ultra-som, mergulhados em solução de
água e detergente. Apenas as peças sem desgastes visuais
devem ser limpas. Bico na posição vertical com furos de
injeção para baixo.

Concentração da solução: 1 parte de detergente


para 14 partes de água (detergente Titan SU 1031). Tempo
de limpeza: 40 a 60 minutos na temperatura de 70°C.

Após a limpeza em ultra-som enxaguar as peças


em óleo de teste ISO 4113.

Não limpar os bicos injetores com escova de aço,


sob risco de danificar as arestas dos furos de injeção.
Exame visual
No bico injetor observar:

Coloração azulada na cúpula, movimento pesado da


agulha, furos de injeção com arestas danificadas ou
corroídas e sinais de escovação na cúpula.
Substituir o mesmo se apresentar algum destes
sinais.
Para o exame dos furos de injeção, indicamos uma
lente com aumento de 6 vezes no mínimo.
Substituição de peças

Peças com desgastes semelhantes ao indicado


abaixo devem
ser substituídas por novas peças originais BOSCH.

Marcas de desgaste

Oxidação
Montagem

Injetores
convencionais
Efetuar o ajuste da
pressão de abertura do
bico através das
arruelas de ajuste.

As arruelas de ajuste
variam de espessura de
0,15 ou 0,20...1,95 ou
1,98 mm de acordo
com numeração contida
no ESI-Tronic.
Montagem
Com a ajuda de um torquímetro, montar
o conjunto porta-injetor com as peças novas ou
em bom estado, sobre o dispositivo DRLS-101,
observando os torques de montagem abaixo.

Porta-injetores Tamanho P Medidas em Nm


Conexões Tipo KBAL...P KBEL...P KDAL...P KDEL...P
Porca de fix. Do bico Todos 30 a 40 40 a 50 30 a 40 40 a 50
Flange ou garra KB 10 a 20 10 a 20
Fixação
no Rosqueado Diretamente KC
motor
Bucha Roscada KD 50 a 60 60 a 80

Porta-injetores Tamanho S Medidas em Nm


KB(L)...S
Conexões Tipo KBEL...P KC...S KDAL...P KDEL...P
KBAL...S
Porca de fix. Do bico Todos 70 a 90 50 a 70 70 a 90 70 a 90 50 a 70
Flange ou garra KB 10 a 20 10 a 20
Fixação
no Rosqueado Diretamente KC 60 a 80
motor
Bucha Roscada KD 60 a 80 60 a 80
Regulagem
Instalar o conjunto porta-injetor no aparelho de
teste de bicos injetores e regular a pressão de abertura
conforme especificação contida no ESI-Tronic

Pressão gravada –
é a pressão que vem
ajustada de fábrica e que está
gravada no corpo do porta-injetor.

Pressão regulada –
é a pressão que deve
ser ajustada após a troca de
qualquer peça do conjunto
porta-injetor, (ex.: bico injetor,
disco intermediário, mola, etc.).
após a desmontagem do
porta-injetor novo ou em
atendimento de garantia.

Na regulagem utilizar no máximo


dois calços por conjunto
e somente calços originais Bosch.
Esta é a forma correta
do jato.

Esta é a forma incorreta


da forma do jato.
Grupos de Ronco I
Avaliação do ronco
O ronco deve ser bem audível com qualquer velocidade
de teste.

Forma do jato
Com movimentos lentos da alavanca, jato disperso com
má pulverização. Com velocidade crescente, o jato
torna-se cheio e bem pulverizado.
Grupos de Ronco II
Avaliação do ronco
Boa emissão de ronco com movimentos lentos (a) e rápidos
(b) da alavanca.
Entre eles, podem aparecer pequenos espaços sem emissão
de ronco.

Forma do jato
Com movimentos lentos da alavanca, jato disperso,
com má pulverização. Com velocidade crescente,
o jato torna-se cheio e bem pulverizado.

Puede no
chirriar

(a) (b)
Chirria Chirria
Grupos de Ronco III
Avaliação do ronco
Boa emissão de ronco com movimentos lentos (a) e
rápidos (b) da alavanca.
Entre eles existe uma faixa ampla sem emissão de
ronco.
Forma do jato
Com movimentos lentos da alavanca, jato
disperso com má pulverização. Somente
com alta velocidade de teste, o jato
torna-se cheio e bem pulverizado.

No chirria y gotea

(a) (b)
Chirria Chirria
Grupos de Ronco IV
Avaliação do ronco
Não se aplica.
Forma do jato
Não se aplica.

O grupo de ronco 4 é formado por injetores DSL... São


injetores, que possuem assentamento da agulha por
cone, o que faz com que o bico produza uma
ressonância e não um ronco e isso acontece por que a
velocidade de injeção é muito alta.

Podemos então considerar normal o fato de o injetor


não roncar e pode escorrer. Então devemos nos
basear na pressão de abertura e na estanqueidade
para conduzir uma avaliação correta.
Intervalo de Revisão

Para os conjuntos porta-injetores usados, como valores


práticos para uma possível queda de pressão referentes
ao valor nominal (gravado), são válidos:

* Para automóveis, após 50.000 km (750 h)


Injeção indireta: máx.: 13%
Injeção direta: máx.: 15%

* Para veículos comerciais, após 150.000 km (2200 h)


Injeção direta: máx.: 20%

Exceto quando houver funcionamento com combustível


contaminado com água ou impurezas.

Os intervalos de revisão, bem como a queda máxima


admissível da pressão de abertura
são prescritos pelo fabricante do motor.
Demonstração de desmontagem e montagem de um
conjunto porta injetor.

Iniciar o procedimento
de desmontagem tendo
em mãos os Kits de
reparação

Utilizar o dispositivo de
desmontagem e
montagem DRLS101
para soltar a porca
capa

Remover a porca capa


Remover o bico injetor

Verificar a posição de
montagem do disco
intermediário e a bucha

Remover o disco
intermediário
Remover a bucha o
disco intermediário

Remover o pino de
ajuste da primeira
pressão

Remover as duas
arruelas da segunda
pressão

OBS: Não perder estas


arruelas, pois não esta
inclusa no Kit de reparo
Remover a mola de
pressão

Componentes que
fazem parte do Kit de
reparo do bico injetor
1 3 1) Bico injetor
2
2) Bucha
3) Disco intermediário

Pino de ajuste da
primeira pressão

OBS: Faz parte do


grupo seletivo
A cada 0,02 mm a
pressão de abertura
varia 4 bar de pressão

Arruelas responsável
pela atuação da
segunda pressão onde
não fazemos nenhuma
interferência

Verificar as condições
da mola de pressão, e
em caso de
constatação de
desgaste ou
danificação deverá ser
substituído o conjunto
injetor completo
Verificar as condições
do filtro bastão do
corpo do porta injetor
quanto a presença de
partículas metálicas

Verificar as condições
do disco intermediário
quanto a marcas e
evidências de
desgastes

No bico injetor
inspecionar a cúpula
verificando marcas de
superaquecimento
(coloração palha
tendendo para negra)
que possa
comprometer o seu
funcionamento
Verificar a agulha do
injetor quanto a marcas
de desgaste e
superaquecimento na
extensão do corpo da
agulha. Evidências de
trabalho com
combustível com baixa
lubricidade se nota uma
coloração de palha a
negra.

No ultra-som colocar os
injetores com o furos
para baixo e utilizar um
suporte para os
injetores e as agulhas
não se misturem

Manter os injetores no
ultra-som de acordo
com os pontos
mencionado no item
(montagem e limpeza)
Montar todos os
componentes no porta
injetor e aplicar o
torque de aperto
correspondente a
aplicação.
Verificação da estangueidade do bico e do porta injetor:

Montar o conjunto injetor no teste de


bico e iniciar as provas
Com 20 bar abaixo da pressão de
abertura a ponta do bico não deverá
ter gotejamento durante o tempo
mínimo de 10 segundos. Para
estanqueidade do bico injetor.

Depois colocar 120 bar de pressão no


manômetro, aguarde a pressão baixar
para 100 bar e em seguida meça o
tempo de queda da pressão, que não
deve baixar mais do que 30 bar em um
tempo de 10 segundos. Para
estanqueidade do porta injetor
montado.

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