Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eo CN PDF
Eo CN PDF
CIÊNCIAS DA
NATUREZA
ORIENTADO
6
© Hexag Sistema de Ensino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2019
Todos os direitos reservados
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial, programação visual, revisão e pesquisa iconográfica
Hexag Sistema de Ensino
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Bruno Alves Oliveira Cruz
Eder Carlos Bastos de Lima
Felipe Lopes Santos
Iago Kaveckis
Letícia de Brito
Matheus Franco da Silveira
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para fins didáticos, não representando qual-
quer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2019
Todos os direitos reservados para Hexag Sistema de Ensino
Rua Luís Góis, 853 – Mirandópolis – São Paulo – SP
CEP: 04043-300
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNO
A edição 2019 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo a você um material moderno
e completo, um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.
Bons estudos!
Herlan Fellini
SUMÁRIO GERAL
CIÊNCIAS DA NATUREZA
BIOLOGIA 7
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL 9
SISTEMAS FISIOLÓGICOS E DST 65
BIOTECNOLOGIA E GENÉTICA 131
FÍSICA 189
ASTRONOMIA E ESTÁTICA 191
HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA 253
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E FÍSICA MODERNA 317
QUÍMICA 375
QUÍMICA DESCRITIVA E ELETROQUÍMICA 377
POLÍMEROS E CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES 445
PH E EQUILÍBRIOS QUÍMICOS 517
C N
6
CIÊNCIAS DA NATUREZA
FÍSICA
e suas tecnologias
SUMÁRIO
FÍSICA
ASTRONOMIA E ESTÁTICA
Aulas 45 e 46: Leis de Kepler 193
Aulas 47 e 48: Força gravitacional 207
Aulas 49 e 50: Estática de ponto material 223
Aulas 51 e 52: Estática de corpo extenso 237
HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Aulas 45 e 46: Tubos e cordas 255
Aulas 47 e 48: Hidrostática: conceitos iniciais 269
Aulas 49 e 50: Hidrostática: empuxo 285
Aulas 51 e 52: Hidrodinâmica 301
FUVEST
Tanto astronomia quanto estática de corpo extenso são temas com grande incidência nas provas
da Fuvest.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U Os assuntos astronomia e estática de corpo extenso possuem alta incidência nas provas da
Unesp.
UNICAMP
Astronomia e estática são assuntos sempre presentes nas provas da Unicamp, com questões
mais numéricas do que teóricas.
UNIFESP
Nas provas da Unifesp, estática de corpo rígido é um assunto de grande incidência, merecendo
destaque alavancas.
ENEM/UFMG/UFRJ
Astronomia e alavancas são dois assuntos presentes nas provas do Enem, o primeiro por um viés
mais teórico e o segundo com fórmulas rápidas e simples.
UERJ
Astronomia e estática de corpo extenso são assuntos sempre presentes nas provas da Uerj.
45 46
Leis de Kepler
Competências Habilidades
1, 5 e 6 1, 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 2. (UEL) Com base no texto e nos conhecimen-
tos sobre cosmogonia, é correto afirmar que a
concepção aristotélica apresenta um universo:
1. (Ufrgs) A elipse, na figura abaixo, repre- a) acêntrico.
senta a órbita de um planeta em torno de b) finito.
uma estrela S. Os pontos ao longo da elipse c) infinito.
representam posições sucessivas do planeta, d) heliocêntrico.
separadas por intervalos de tempo iguais. As e) policêntrico.
regiões alternadamente coloridas represen-
tam as áreas varridas pelo ralo da trajetória 3. (UFSM) Os avanços nas técnicas observacio-
nesses intervalos de tempo. Na figura, em nais têm permitido aos astrônomos rastrear
que as dimensões dos astros e o tamanho da um número crescente de objetos celestes que
órbita não estão em escala, o segmento de orbitam o Sol. A figura mostra, em escala arbi-
reta SH representa o raio focal do ponto H de trária, as órbitas da Terra e de um cometa (os
comprimento p. tamanhos dos corpos não estão em escala).
Com base na figura, analise as afirmações:
Considerando que a única força atuante no I. Dada a grande diferença entre as massas
sistema estrela–planeta seja a força gravita- do Sol e do cometa, a atração gravitacio-
cional, são feitas as seguintes afirmações. nal exercida pelo cometa sobre o Sol é
I. As áreas S1 e S2 varridas pelo raio da tra- muito menor que a atração exercida pelo
jetória, são iguais. Sol sobre o cometas.
II. O período da órbita é proporcional a p³. II. O módulo da velocidade do cometa é
III. As velocidades tangenciais do planeta nos constante em todos os pontos da órbita.
pontos A e H, VAe VH são tais que VA > VH. III. O período de translação do cometa é
Quais estão corretas? maior que um ano terrestre.
a) Apenas I. Está(ão) correta(s):
b) Apenas I e II. a) apenas I.
c) Apenas I e III. b) apenas III.
d) Apenas II e III. c) apenas I e II.
e) I, II e III. d) apenas II e III.
e) I, II e III.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
4. (ITA) Considere dois satélites artificiais S e
Nas origens do estudo sobre o movimento, o
T em torno da Terra. S descreve uma órbi-
filósofo grego Aristóteles (384/383-322 a.C.)
dizia que tudo o que havia no mundo per- ta elíptica com semieixo maior a, e T, uma
tencia ao seu lugar natural. De acordo com órbita circular de ___›
raio
___›
a, com os respectivos
esse modelo, a terra apresenta-se em seu lu- vetores posição r s e r T com origem no centro
gar natural abaixo da água, a água abaixo da Terra. É correto afirmar que:
do ar, e o ar, por sua vez, abaixo do fogo, e a) para o mesmo ___›
intervalo de tempo, ___›
a área
acima de tudo um local perfeito constituído varrida por r s é igual à varrida por r T .
pelo manto de estrelas, pela Lua, pelo Sol e b) para o mesmo___›
intervalo de tempo, a área ___›
pelos demais planetas. Dessa forma, o mode- varrida por r s é maior que a varrida por r T .
lo aristotélico explicava o motivo pelo qual a c) o período de translação de S é igual ao de T.
chama da vela tenta escapar do pavio, para d) o período de translação de S é maior que o de T.
cima, a areia cai de nossas mãos ao chão, e e) se S e T têm a mesma massa, então a energia
o rio corre para o mar, que se encontra aci- mecânica de S é maior que a de T.
ma da terra. A mecânica aristotélica também
defendia que um corpo de maior quantidade
de massa cai mais rápido que um corpo de 5. (CFT-MG) A terceira lei de Kepler estabelece
menor massa, conhecimento que foi con- uma proporção direta entre o quadrado do
trariado séculos depois, principalmente pe- período de translação de um planeta em tor-
los estudos realizados por Galileu, Kepler e no do sol e o cubo do raio médio da órbita. A
Newton. partir dessa lei, é correto afirmar que:
195
a) o movimento de translação, em uma órbita afirmar que o período orbital de Europa ex-
específica, é mais rápido quando o planeta presso em dia(s) terrestre(s), é um valor
está mais próximo do Sol. mais próximo de:
b) a velocidade média de translação é maior para a) 0,90.
os planetas em órbitas mais distantes do Sol. b) 1,50.
c) as áreas varridas pelo raio orbital são iguais c) 3,60.
durante o movimento de translação. d) 7,20.
d) as posições do Sol estão nos focos das órbi-
tas de translação elípticas. 9. (Acafe 2016) Foi encontrado pelos astrôno-
mos um exoplaneta (planeta que orbita uma
6. (Uespi) Um planeta orbita em um movimento estrela que não o Sol) com uma excentrici-
circular uniforme de período T e raio R, com dade muito maior que o normal. A excen-
centro em uma estrela. Se o período do movi- tricidade revela quão alongada é sua órbita
mento do planeta aumentar para 8T, por qual em torno de sua estrela. No caso da Terra, a
fator o raio da sua órbita será multiplicado? excentricidade é 0,017, muito menor que o
a) 1/4. valor 0,96 desse planeta, que foi chamado
b) 1/2. HD 20782.
c) 2. Nas figuras a seguir pode-se comparar as ór-
d) 4. bitas da Terra e do HD 20782.
e) 8.
196
centro de massa do Sol, varre áreas iguais tem montanhas e crateras e que o Sol possui
em intervalos de tempo iguais, não impor- manchas, ele também foi o primeiro a apon-
tando a posição do planeta em sua órbita. tar um telescópio para o planeta Júpiter e
III. O vetor posição do centro de massa de um observar os seus quatro maiores satélites,
planeta do Sistema Solar, em relação ao posteriormente denominados de Io, Europa,
centro de massa do Sol, varre áreas pro- Ganimedes e Calisto.
porcionais em intervalos de tempo iguais,
não importando a posição do planeta em Satélite Raio orbital (105 km) Massa (1022 kg)
sua órbita. Io 4 9
IV. Para qualquer planeta do Sistema Solar, o
Europa 6 5
quociente do cubo do raio médio da órbi-
ta pelo quadrado do período de revolução Ganimedes 10 15
em torno do Sol é constante. Calisto 20 11
Assinale a alternativa CORRETA. Supondo que as órbitas desses satélites ao
a) Todas as afirmativas são verdadeiras. redor de Júpiter sejam circulares, e com base
b) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras. nas informações da tabela acima, assinale a
c) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. alternativa correta. (Os valores da tabela fo-
d) Apenas as afirmativas II, III e IV são verda- ram arredondados por conveniência.)
deiras. a) A força de atração entre Júpiter e Ganimedes
e) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. é maior do que entre Júpiter e Io.
b) Quanto maior a massa de um satélite, maior
será o seu período orbital.
c) A circunferência descrita pelo satélite Calis-
E.O. Fixação to é quatro vezes maior que a circunferência
descrita pelo satélite Europa.
1. (ITA) Na ficção científica A Estrela, de H.G. d) A maior velocidade angular é a do satélite
Wells, um grande asteroide passa próximo Calisto, por possuir maior período orbital.
a Terra que, em consequência, fica com sua e) O período orbital de Europa é aproximada-
nova órbita mais próxima do Sol e tem seu mente o dobro do período orbital de Io.
ciclo lunar alterado para 80 dias.
Pode-se concluir que, após o fenômeno, o 4. (Ufrgs) Sobre as três leis de Kepler são feitas
ano terrestre e a distância Terra–Lua vão as seguintes afirmações:
tornar-se, respectivamente: I. A órbita de cada planeta é uma elipse
a) mais curto – aproximadamente a metade do com o Sol em um dos focos.
que era antes. II. O segmento de reta que une cada planeta
b) mais curto – aproximadamente duas vezes o ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais.
que era antes. III. O quadrado do período orbital de cada pla-
c) mais curto – aproximadamente quatro vezes neta é diretamente proporcional ao cubo
o que era antes. da distância média do planeta ao Sol.
d) mais longo – aproximadamente a metade do Quais estão corretas?
que era antes. a) Apenas I.
e) mais longo – aproximadamente um quarto b) Apenas II.
do que era antes. c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
2. (Ufrgs) Considere o raio médio da órbita de e) I, II e III.
Júpiter em torno do Sol igual a 5 vezes o raio
médio da órbita da Terra. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
Segundo a 3ª lei de Kepler, o período de
revolução de Júpiter em torno do Sol é de O ano de 2009 foi o Ano Internacional da
aproximadamente: Astronomia. Há 400 anos, Galileu apontou
a) 5 anos. um telescópio para o céu, e mudou a nossa
b) 11 anos. maneira de ver o mundo, de ver o universo
c) 25 anos. e de vermos a nós mesmos. As questões, a
d) 110 anos. seguir, nos colocam diante de constatações e
e) 125 anos. nos lembram que somos, apenas, uma parte
de algo muito maior: o cosmo.
3. (UFPR) Neste ano, comemoram-se os 400
anos das primeiras descobertas astronômi- 5. (UEMG) Em seu movimento em torno do Sol,
cas com a utilização de um telescópio, re- o nosso planeta obedece às leis de Kepler. A
alizadas pelo cientista italiano Galileu Ga- tabela a seguir mostra, em ordem alfabética,
lilei. Além de revelar ao mundo que a Lua os 4 planetas mais próximos do Sol:
197
gravitação universal que, junto às suas três
Planeta Distância média do planeta ao Sol (km)
leis da dinâmica, permitiu compreender as
Marte 227,8 ∙ 106 interações à distância entre corpos.
Mercúrio 57,8 ∙ 106 A respeito das conclusões de Kepler e
Terra 149,5 ∙ 106
Newton, analise:
I. A força com que o Sol atrai os planetas e
Vênus 108,2 ∙ 106 a força com que a Terra atrai a Lua são de
Baseando-se na tabela apresentada acima, só mesma natureza.
é CORRETO concluir que: II. A força centrípeta que conserva um planeta
a) Vênus leva mais tempo para dar uma volta em sua órbita ocorre unicamente em função
completa em torno do Sol do que a Terra. da atração mútua entre o Sol e o planeta.
b) a ordem crescente de afastamento desses III. O período de um planeta qualquer é o in-
planetas em relação ao Sol é: Marte, Terra, tervalo de tempo necessário para ocorrer
Vênus e Mercúrio. uma volta completa do planeta em torno
c) Marte é o planeta que demora menos tempo do Sol.
para dar uma volta completa em torno de Sol. Está correto o contido em:
d) Mercúrio leva menos de um ano para dar a) I, apenas.
uma volta completa em torno do Sol. b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
6. (UEL) Considere a distância entre o planeta Ter- d) II e III, apenas.
ra e o Sol como sendo igual a 1,5 × 108 km e que e) I, II e III.
esse planeta dá uma volta completa em torno do
Sol em 365 dias, enquanto o planeta Mercúrio dá 9. (FGV) Observe o gabarito com a resolução de
uma volta completa em torno do Sol em 88 dias. uma cruzadinha temática em uma revista de
Se a distância entre o planeta Marte e o Sol passatempo.
é igual a 2,5 × 108 km, qual deve ser a dis-
tância aproximada entre o planeta Mercúrio HORIZONTAIS
e o Sol? 1. Força presente na trajetória circular.
a) 2,8 × 107 km. 2. Astrônomo alemão adepto ao heliocen-
b) 3,8 × 107 km. trismo.
c) 4,8 × 107 km. 3. Ponto mais próximo ao Sol no movimento
d) 5,8 × 107 km. de translação da Terra.
e) 6,8 × 107 km.
VERTICAIS
1. Órbita que um planeta descreve em torno
7. (UFG) Considere que a Estação Espacial In- do Sol.
ternacional, de massa M, descreve uma ór- 2. Atração do Sol sobre os planetas.
bita elíptica estável em torno da Terra, com 3. Lugar geométrico ocupado pelo Sol na
um período de revolução T e raio médio R da trajetória planetária.
órbita. Nesse movimento:
a) o período depende de sua massa.
b) a razão entre o cubo do seu período e o qua-
drado do raio médio da órbita é uma cons-
tante de movimento.
c) o módulo de sua velocidade é constante em
sua órbita.
d) a energia mecânica total deve ser positiva.
e) a energia cinética é máxima no perigeu.
198
E.O. Complementar 3. (CFT-MG) Analise as afirmativas sobre a gra-
vitação universal.
I. Os planetas descrevem órbitas elípticas
1. (UFMS) Dois planetas A e B do sistema solar
ao redor do Sol, que ocupa um dos focos
giram em torno do Sol com períodos de mo-
da elipse.
vimento TA e TB e raios orbitais 8R e R, res-
II. O peso de um corpo diminui quando ele é
pectivamente. Com base nas Leis de Kepler, é
afastado da superfície da Terra.
correto afirmar que a razão TA/TB é dada por:
III. A velocidade de translação de um planeta
2 .
a) 2dXX
aumenta quando ele se afasta do Sol.
b) 4dXX
2 .
c) 1/8. Sobre essas afirmativas é correto afirmar que:
d) 8dXX
8 . a) todas são verdadeiras.
e) 4. b) todas são falsas.
c) apenas I e II são verdadeiras.
d) apenas I e III são verdadeiras.
2. (UEL) Observe a figura a seguir. Os eixos car-
tesianos representam dois sistemas de refe-
rência independentes e isolados. O sistema 4. (Unirio) Em 1973, o Pink Floyd, uma famosa
da esquerda apresenta uma partícula com banda do cenário musical, publicou seu disco
massa m1 em movimento retilíneo e de ve- “The Dark Side of the Moon”, cujo título pode
locidade constante, com trajetória dada por ser traduzido como “O Lado Escuro da Lua”.
Y = b; x= x0 + vt. O sistema da direita re- Este título está relacionado ao fato de a Lua
presenta uma outra partícula com massa m2, mostrar apenas uma de suas faces para nós,
percorrendo uma trajetória elíptica sob ação os seres humanos. Este fato ocorre porque:
do campo gravitacional gerado por uma mas- a) os períodos de translação da Lua e da Terra
sa M >> m2 estacionária em um dos focos. em torno do Sol são iguais.
Com base no texto, na figura e nos conheci- b) o período de rotação da Lua em torno do
mentos sobre o tema, é correto afirmar: próprio eixo é igual ao período de rotação da
Terra em torno de seu eixo.
c) o período de rotação da Lua em torno do
próprio eixo é igual ao seu período de trans-
lação em torno da Terra.
d) o período de translação da Lua em torno da
Terra é igual ao período de rotação desta em
relação ao seu próprio eixo.
e) a luz do Sol não incide sobre o “lado escuro”
da Lua.
a) Os raios vetores que ligam as origens às 5. (ITA) Uma estrela mantém presos, por meio
partículas, nos dois sistemas, varrem áreas de sua atração gravitacional, os planetas
iguais em tempos iguais. Alfa, Beta e Gama. Todos descrevem órbitas
b) Somente no sistema da direita, o raio vetor, elípticas, em cujo foco comum se encontra a
que liga a origem à partícula, varre áreas estrela, conforme a primeira Lei de Kepler.
iguais em tempos iguais. Sabe-se que o semieixo maior da órbita de
c) Somente no sistema da esquerda, o raio ve- Beta é o dobro daquele da órbita de Gama. __
Sabe-se também que o período de Alfa é √2
tor, que liga a origem à partícula, varre áreas
vezes maior que o período de Beta. Nestas
iguais em tempos iguais.
condições, pode-se afirmar que a razão entre
d) Se a massa da partícula m2 do sistema da
o período
__ de Alfa e o de Gama é:
direita for dobrada, mas permanecer girando a) √ 2 .
na mesma trajetória elíptica, o seu período b) 2.
de revolução mudará. c) 4. __
e) O período de revolução da partícula do sis- d) 4√__
2 .
tema da direita é proporcional ao cubo da e) 6√ 2 .
distância média entre as duas massas.
199
E.O. Dissertativo Um astrônomo amador supõe ter descoberto
um novo planeta no sistema solar e o batiza
como planeta X. O período estimado do pla-
1. (UFPE) Um planeta realiza uma órbita elíp- neta X é de 125 anos. Calcule:
tica com uma estrela em um dos focos. Em a) a distância do planeta X ao Sol em UA;
dois meses, o segmento de reta que liga a b) a razão entre a velocidade orbital do planeta
estrela ao planeta varre uma área A no plano X e a velocidade orbital da Terra.
da órbita do planeta. Em 32 meses tal seg-
mento varre uma área igual a α. Qual o valor 5. (G1) Enuncie a primeira Lei de Kepler.
de α?
6. (G1) Quais são as três leis de Kepler para o
2. (UEM) Sobre as leis de Kepler e a lei da Gra- movimento dos planetas?
vitação Universal, assinale o que for correto.
01) A Terra exerce uma força de atração sobre a 7. (G1) Se um satélite que está em órbita da
Lua. Terra dobrar a distância que mantém entre
02) Existe sempre um par de forças de ação e re- ele e a Terra, irá dobrar o período de transla-
ação entre dois corpos materiais quaisquer. ção?
04) O período de tempo que um planeta leva
para dar uma volta completa em torno do
Sol é inversamente proporcional à distância
do planeta até o Sol.
E.O. Enem
08) O segmento de reta traçado de um plane- 1. (Enem) A característica que permite identi-
ta ao Sol varrerá áreas iguais, em tempos ficar um planeta no céu é o seu movimento
iguais, durante a revolução do planeta em relativo às estrelas fixas. Se observarmos a
torno do Sol. posição de um planeta por vários dias, verifi-
16) As órbitas dos planetas em torno do Sol são caremos que sua posição em relação às estre-
elípticas, e o Sol ocupa um dos focos da elip- las fixas se modifica regularmente. A figura
se correspondente à órbita de cada planeta. destaca o movimento de Marte observado em
intervalos de 10 dias, registrado da Terra.
3. (UFRJ) Um satélite geoestacionário, por-
tanto com período igual a um dia, descreve
ao redor da Terra uma trajetória circular de
raio R. Um outro satélite, também em órbita
da Terra, descreve trajetória circular de raio
R/2.
Calcule o período desse segundo satélite.
200
E.O. UERJ Exame de Qualificação
1. (UERJ) A figura ilustra o movimento de um planeta em torno do sol.
Se os tempos gastos para o planeta se deslocar de A para B, de C para D e de E para F são iguais,
então as áreas - A1, A2, e A3 - apresentam a seguinte relação:
a) A1 = A2 = A3.
b) A1 > A2 = A3.
c) A1 < A2 < A3.
d) A1 > A2 > A3.
2. (Unesp) Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior, em tamanho, do sistema so-
lar. Hoje, são conhecidos mais de sessenta satélites naturais de Saturno, sendo que o maior deles,
Titã, está a uma distância média de 1 200 000 km de Saturno e tem um período de translação de,
aproximadamente, 16 dias terrestres ao redor do planeta.
Tétis é outro dos maiores satélites de Saturno e está a uma distância média de Saturno de 300 000 km.
Considere:
201
O período aproximado de translação de Tétis ao redor de Saturno, em dias terrestres, é:
a) 4.
b) 2.
c) 6.
d) 8.
e) 10.
Em setembro de 2010, Júpiter atingiu a menor distância da Terra em muitos anos. As figuras abai-
xo ilustram a situação de maior afastamento e a de maior aproximação dos planetas, considerando
que suas órbitas são circulares, que o raio da órbita terrestre (RT) mede 1,5 . 1011 m e que o raio
da órbita de Júpiter (RJ) equivale a 7,5 . 1011 m.
3. (Unicamp) De acordo com a terceira lei de Kepler, o período de revolução e o raio da órbita desses
202
4. (Unesp) No dia 5 de junho de 2012, pôde-se observar, de determinadas regiões da Terra, o fenô-
meno celeste chamado trânsito de Vênus, cuja próxima ocorrência se dará em 2117.
Tal fenômeno só é possível porque as órbitas de Vênus e da Terra, em torno do Sol, são aproxima-
damente coplanares, e porque o raio médio da órbita de Vênus é menor que o da Terra.
Portanto, quando comparado com a Terra, Vênus tem:
a) o mesmo período de rotação em torno do Sol.
b) menor período de rotação em torno do Sol.
c) menor velocidade angular média na rotação em torno do Sol.
d) menor velocidade escalar média na rotação em torno do Sol.
e) menor frequência de rotação em torno do Sol.
5. (Unesp) A órbita de um planeta é elíptica e o Sol ocupa um de seus focos, como ilustrado na figura
(fora de escala). As regiões limitadas pelos contornos OPS e MNS têm áreas iguais a A.
Se top e tmn são os intervalos de tempo gastos para o planeta percorrer os trechos OP e MN, respec-
tivamente, com velocidades médias vop e vmn, pode-se afirmar que:
a) top > tmn e vop < vmn.
b) top = tmn e vop > vmn.
c) top = tmn e vop < vmn.
d) top > tmn e vop > vmn.
e) top < tmn e vop < vmn.
203
2. (Unicamp) Em agosto de 2006, Plutão foi reclassificado pela União Astronômica Internacional,
passando a ser considerado um planeta-anão. A terceira lei de Kepler diz que T2 = K a3, onde T é
o tempo para um planeta completar uma volta em torno do Sol, e ‘a’ é a média entre a maior e a
menor distância do planeta ao Sol. No caso da Terra, essa média é aT = 1,5 × 1011 m, enquanto que
para Plutão ap = 60 × 1011 m. A constante K é a mesma para todos os objetos em órbita em torno
do Sol. A velocidade da luz no vácuo é igual a 3,0 × 108 m/s.
a) Considerando-se as distâncias médias, quanto tempo leva a luz do Sol para atingir a Terra? E para
atingir Plutão?
b) Quantos anos terrestres Plutão leva para dar uma volta em torno do Sol? Expresse o resultado de forma
aproximada como um número inteiro.
3. (Unicamp) A terceira lei de Kepler diz que “o quadrado do período de revolução de um planeta
(tempo para dar uma volta em torno do Sol) dividido pelo cubo da distância do planeta ao Sol é
uma CONSTANTE”. A distância da Terra ao Sol é equivalente a 1 UA (unidade astronômica).
a) Entre Marte e Júpiter existe um cinturão de asteroides (vide figura). Os asteroides são corpos sólidos
que teriam sido originados do resíduo de matéria existente por ocasião da formação do sistema solar.
Se no lugar do cinturão de asteroides essa matéria tivesse se aglutinado formando um planeta, quanto
duraria o ano deste planeta (tempo para dar uma volta em torno do Sol)?
b) De acordo com a terceira lei de Kepler, o ano de Mercúrio é mais longo ou mais curto que o ano terrestre?
a) Em que ponto da trajetória a velocidade do planeta é máxima? Em que ponto essa velocidade é míni-
ma? Justifique sua resposta.
b) Segundo Kepler, a linha que liga o planeta ao Sol percorre áreas iguais em tempos iguais. Coloque em
ordem crescente os tempos necessários para realizar os seguintes percursos: VPI, PIA, IAV, AVP.
5. (Unicamp 2017) O uso do sistema de localização GPS (Global Positioning System) cresceu bastante
nos últimos tempos devido principalmente à existência do sensor GPS na maioria dos celulares dis-
poníveis no mercado. Nesses celulares, o sinal de GPS tem sido usado para localização do aparelho
em mapas, para obter sugestões de rotas e até em jogos. Considere que os satélites responsáveis
por enviar o sinal GPS encontram-se a aproximadamente RGPS = 27.000 km do centro da Terra, seu
período de rotação em torno do centro da Terra é TGPS = 12 horas e sua órbita é circular.
Use p = 3.
a) Qual é a velocidade escalar média de um satélite do sistema GPS?
b) Os satélites de GPS enviam continuamente as três coordenadas que determinam sua posição atual e
o horário do envio da mensagem. Com as informações de 4 satélites, o receptor pode determinar a
sua posição e o horário local. Para garantir a precisão dessas informações, efeitos relativísticos são
204
considerados na determinação do horário enviado pelos satélites. Os relógios localizados nos satélites
são afetados principalmente por efeitos da relatividade restrita, que atrasam os relógios, e da relati-
vidade geral, que adiantam os relógios, conforme mostra a figura abaixo. Qual é a distância do centro
da Terra R e o período T da órbita em que os efeitos da relatividade geral e da relatividade restrita se
cancelam, ou seja, quando a soma dos dois efeitos é zero?
205
Gabarito E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
0,125 M.
2.
E.O. Aprendizagem a) V = DS
___ → Dt = DS
Dt
___
V
1. C 2. B 3. B 4. C 5 A Sol/Terra → Δt = 5,0 . 10² s
Sol/Plutão → Δt = 2,0 . 104 s.
6. D 7. C 8. C 9. D 10. C
b) Tp = 256 anos terrestres.
3.
a) T = 4,44 anos.
E.O. Fixação b) O ano de Mercúrio é menor que o ano ter-
restre.
1. B 2. B 3. E 4. E 5. D 4.
6. D 7. E 8. E 9. B a) Segundo a lei das áreas de Kepler, num
intervalo de tempo fixo ∆t, a linha que
une o planeta ao Sol percorre a mesma
área. O deslocamento nesse intervalo de
E.O. Complementar tempo é máximo próximo a P e mínimo
1. D 2. A 3. C 4. C 5. C próximo a A. Logo, a velocidade é máxi-
ma em P e mínima em A.
b) ∆t (VPI) < ∆t (PIA) = ∆t (AVP) < ∆t (IAV).
E.O. Dissertativo 5.
a) vm = 13.500 km/h = 3.750 m/s.
1.
Pela “lei das áreas de Kepler”, a área varrida __
4 √ 3
é proporcional ao tempo de movimento. Uma b) T = ____
h.
3
regra de três simples resolve a questão.
α = 16.
2.
01 + 02 + 08 + 16 = 27.
3.
6dXX
2 h.
4.
a) 25 UA.
b) A razão entre as velocidades orbitais é
1/5.
5.
As órbitas dos planetas ao redor do Sol são
elipses, e o Sol está em um dos focos desta
elipse.
6.
A lei das áreas, a lei das órbitas e a lei dos
períodos.
7.
Não, pois a 3ª lei de Kepler nos mostra que o
quadrado do período é proporcional ao cubo
da distância média entre os corpos.
E.O. Enem
1. A
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. A
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. B 3. C 4. B 5. B
206
47 48
Força gravitacional
Competências Habilidades
5e6 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem luz. A temperatura média varia entre –31ºC
e –12ºC, mas as temperaturas reais podem
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO ser muito maiores na região de frente para
a estrela (até 70ºC) e muito menores na re-
Nesta prova, quando necessário, adote os se- gião contrária (até –40ºC). A gravidade no
guintes valores: Gleise 581g é semelhante à da Terra, o que
Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 significa que um ser humano conseguiria
Constante da gravitação universal: andar sem dificuldades.
G = 6 · 10−11 N m2/kg2 Os cientistas acreditam que o número de
Velocidade do som no ar: v = 340 m/s exoplanetas potencialmente habitáveis na
Massa da Terra: M = 6 · 1024 kg Via Láctea pode chegar a 20%, dada a facili-
Constante p = 3 dade com que Gliese 581g foi descoberto. Se
fossem raros, dizem os astrônomos, eles não
1. (UFPB) Os satélites artificiais são uma con- teriam encontrado um tão rápido e tão pró-
quista da tecnologia moderna e os seus pro- ximo. No entanto, ainda vai demorar mui-
pósitos são variados. Existem satélites com to até que o homem consiga sair da Terra e
fins militares, de comunicação, de monito- comece a colonizar outros planetas fora do
ramento etc. e todo satélite tem uma órbita sistema solar.
e uma velocidade orbital bem determinadas. Texto adaptado de artigo da Revista VEJA, Edição
2185, ano 43, n 40 de 06 de outubro de 2010.
Nesse contexto, considere um satélite de co-
municação que descreve uma órbita circular
em torno da Terra com um período de revo- 2. (UFT) Considerando as órbitas do Gliese
lução de 8 · 104 s. 581g e da Terra circulares com movimento
Com base nessas informações e desprezando uniforme, leia os itens abaixo:
o movimento da Terra, é correto afirmar que I. Para que a aceleração gravitacional na su-
esse satélite gira em torno da Terra com uma perfície do Gliese 581g tenha valor igual
velocidade orbital de: à aceleração gravitacional na superfície
Dado: raio = 4 ⋅ 107 m da Terra, o raio do Gliese 581g deve ser
a) 1000 m/s. menor do que o raio da Terra.
b) 1500 m/s. II. A massa da estrela em torno da qual o
c) 2000 m/s. Gliese 581g orbita é inferior à metade da
d) 3000 m/s. massa do Sol.
e) 3500 m/s. III. O Gliese 581g gira em torno de seu pró-
prio eixo com a mesma velocidade angu-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO lar com que orbita a sua estrela.
IV. A velocidade angular com que o Gliese 581g
Equipe de cientistas descobre o pri- orbita sua estrela é menor do que a veloci-
meiro exoplaneta habitável dade angular com que a terra orbita o Sol.
Marque a opção correta.
O primeiro exoplaneta habitável foi encon-
a) I e III são verdadeiras.
trado depois de observações que duraram
b) I e II são verdadeiras.
11 anos, utilizando uma mistura de técni-
c) II e III são verdadeiras.
cas avançadas e telescópios convencionais. A
d) III e IV são verdadeiras.
equipe descobriu mais dois exoplanetas or-
e) II e IV são verdadeiras.
bitando em volta da estrela Gliese 581.
O mais interessante dos dois exoplanetas
descobertos é o Gliese 581g, com uma massa 3. (UFTM) No sistema solar, Netuno é o plane-
três vezes superior à da Terra e um período ta mais distante do Sol e, apesar de ter um
orbital (tempo que o planeta leva para dar raio 4 vezes maior e uma massa 18 vezes
uma volta completa em torno de sua estre- maior do que a Terra, não é visível a olho
la) inferior a 37 dias. O raio da órbita do nu. Considerando a Terra e Netuno esféricos
Gliese 581g é igual à 20% do raio da órbita e sabendo que a aceleração da gravidade na
da Terra, enquanto sua velocidade orbital é superfície da Terra vale 10 m/s2, pode-se
50% maior que a velocidade orbital da Terra. afirmar que a intensidade da aceleração da
O Gliese 581g está “preso” à estrela, o que gravidade criada por Netuno em sua superfí-
significa que um lado do planeta recebe luz cie é, em m/s2, aproximadamente:
constantemente, enquanto o outro é de per- a) 9.
pétua escuridão. A zona mais habitável na b) 11.
superfície do exoplaneta seria a linha entre c) 22.
a sombra e a luz, com temperaturas caindo d) 36.
em direção à sombra e subindo em direção à e) 45.
209
4. (UPF) Atualmente, um grande número de b) A influência da Lua é maior do que a do Sol,
satélites artificiais gira ao redor da Terra. pois, embora a sua massa seja muito menor
Alguns são usados para pesquisa científica do que a do Sol, esse fato é compensado pela
ou observações dos astros, outros são mete- menor distância à Terra.
orológicos ou são utilizados nas comunica- c) A maré cheia é vista por um observador
ções, dentre outras finalidades. Esses saté- quando a Lua passa por cima dele, ou quan-
lites quegiram ao redor da Terra apresentam
do a Lua passa por baixo dele.
velocidades orbitais que dependem da(s)
d) As massas de água que estão mais próximas
seguinte(s)grandeza(s):
da Lua ou do Sol sofrem atração maior do
a) massa do Sol e raio da órbita.
b) massa do satélite e massa da Terra. que as massas de água que estão mais afas-
c) massa da Terra e raio da órbita. tadas, devido à rotação da Terra.
d) massa do satélite e raio da órbita. e) As marés alta e baixa sucedem-se em inter-
e) apenas o raio da órbita. valos de aproximadamente 6 horas.
210
A sequência correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é: E.O. Fixação
a) V – V – F – F.
b) F – V – F – V. 1. (UFPR) Dois satélites, denominados de SA e SB,
c) F – F – V – F. estão orbitando um planeta P. Os dois satélites
d) V – F – F – V. são esféricos e possuem tamanhos e massas
e) V – V – V – F. iguais. O satélite SB possui uma órbita per-
feitamente circular e o satélite SA uma órbita
elíptica, conforme mostra a figura abaixo.
8. (Acafe) Após o lançamento do primeiro saté-
lite artificial Sputnik I pela antiga União So-
viética (Rússia) em 1957, muita coisa mudou
na exploração espacial. Hoje temos uma Esta-
ção Espacial internacional (ISS) que orbita a
Terra em uma órbita de raio aproximadamen-
te 400 km. A ISS realiza sempre a mesma ór-
bita ao redor da Terra, porém, não passa pelo
mesmo ponto fixo na Terra todas as vezes que
completa sua trajetória. Isso acontece porque Em relação ao movimento desses dois saté-
a Terra possui seu movimento de rotação, ou lites, ao longo de suas respectivas órbitas,
seja, quando a ISS finaliza sua órbita, a Terra considere as seguintes afirmativas:
girou, posicionando-se em outro local sob a 1. Os módulos da força gravitacional entre o
Estação Espacial. Considere os conhecimentos satélite SA e o planeta P e entre o satélite
de gravitação e o exposto acima e assinale a SB e o planeta P são constantes.
alternativa CORRETA que completa as lacunas 2. A energia potencial gravitacional entre o
das frases a seguir. satélite SA e o satélite SB é variável.
A Estação Espacial Internacional ________ 3. A energia cinética e a velocidade angular
como um satélite geoestacionário. Como está são constantes para ambos os satélites.
em órbita ao redor da Terra pode-se afirmar Assinale a alternativa correta.
que a força gravitacional ________ sobre ela. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
a) não se comporta – não age. b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) não se comporta – age. c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
c) se comporta – não age.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) se comporta – age.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
9. (FGV) A massa da Terra é de 6,0 · 1024 kg, 2. (UFPA) O mapa abaixo mostra uma distribui-
e a de Netuno é de 1,0 · 1026kg. A distância ção típica de correntes na desembocadura do
média da Terra ao Sol é de 1,5 · 1011m, e a rio Pará, duas horas antes da preamar, mo-
de Netuno ao Sol é de 4,5 · 1012m. A razão mento no qual se pode observar que as águas
entre as forças de interação Sol — Terra e fluem para o interior do continente.
Sol — Netuno, nessa ordem, é mais próxima
1,9
de: 1,6
Oceano Atlântico
Ilha de 2,6
a) 0,05. d) 50. Marajó
b) 0,5. e) 500.
c) 5.
3,6
1
0. (EEAR 2017) Dois corpos de massas m1 e m2
estão separados por uma distância d e inte-
ragem entre si com uma força gravitacional
F. Se duplicarmos o valor de m1 e reduzirmos Rio Pará
212
8. (Unemat) Dois corpos de massas iguais a d) a força de atração gravitacional da Terra é a
110 kg e 30 kg estão a uma distância de 13 responsável por ele estar em repouso em re-
metros um do outro. lação a um ponto fixo na superfície da Terra.
Sendo G = 6,7 · 10–11 N · m2/kg2, logo, a for- e) por estar fora da atmosfera terrestre, seu
ça de atração aproximada entre eles é: peso é nulo.
a) 180,82 · 10–11 N.
b) 160,82 · 10–11 N.
c) 120,85 · 10–11 N.
d) 130 · 10–11 N.
E.O. Complementar
e) 170,82 · 10–11 N.
1. (UFV) Seja F o módulo da força da gravida-
9. (UPE) A figura a seguir ilustra dois satélites, de que o Sol faz sobre um cometa, de mas-
1 e 2, que orbitam um planeta de massa M sa constante, cujo período orbital é T (em
em trajetórias circulares e concêntricas, de anos). Dos gráficos adiante, aquele que re-
raios r1 e r2, respectivamente. presenta CORRETAMENTE a variação de F
com o tempo t é:
a)
b)
1
0. (UFJF-PISM 1 2017) Um satélite geoesta-
cionário é um satélite que se move em uma
órbita circular acima do Equador da Terra se-
2.
guindo o movimento de rotação do planeta
em uma altitude de 35.786 km. Nesta órbita,
o satélite parece parado em relação a um ob-
servador na Terra. Satélites de comunicação,
como os de TV por assinatura, são geralmen-
te colocados nestas órbitas geoestacionárias.
Assim, as antenas colocadas nas casas dos
consumidores podem ser apontadas direta-
mente para o satélite para receber o sinal.
Sobre um satélite geoestacionário é correto
afirmar que: Sobre a trajetória elíptica realizada pela Ter-
a) a força resultante sobre ele é nula, pois a ra em torno do Sol, conforme ilustração aci-
força centrípeta é igual à força centrífuga. ma, é correto afirmar que:
b) como no espaço não existe gravidade, ele a) a força pela qual a Terra atrai o Sol tem o
permanece em repouso em relação a um mesmo módulo da força pela qual o Sol atrai
ponto fixo na superfície Terra. a Terra.
c) o satélite somente permanece em repouso b) o sistema mostrado na figura representa o
em relação à Terra se mantiver acionados ja- modelo geocêntrico.
tos propulsores no sentido oposto ao movi- c) o período de evolução da Terra em torno do
mento de queda. Sol é de aproximadamente 24 horas.
213
d) a velocidade de órbita da Terra no ponto A é Sabendo que é nula a força gravitacional so-
maior do que no ponto C. bre uma terceira massa colocada no ponto P,
e) a velocidade de órbita do planeta Terra inde- a uma distância D/3 de m1, a razão m1/m2
pende da sua posição em relação ao Sol. entre as massas dos planetas é:
a) 1/4.
3. (UPE) A figura a seguir representa a trajetó- b) 1/3.
ria de duas estrelas idênticas (cada uma com c) 1/2.
massa M) que giram em torno do centro de d) 2/3.
massa das duas estrelas. Cada órbita é cir- e) 3/2.
cular e possui raio R, de modo que as duas
estrelas estão sempre em lados opostos do
círculo. Considere G a constante de gravita-
ção universal.
E.O. Dissertativo
1. (ITA) O momento angular é uma grandeza
importante na Física. O seu módulo é defi-
nido como L = r · p · sen u, em que r é o
módulo do vetor posição com relação à ori-
gem de um dado sistema de referência, p o
módulo do vetor quantidade de movimento e
u o ângulo por eles formado. Em particular,
no caso de um satélite girando ao redor da
Terra, em órbita elíptica ou circular, seu mo-
mento angular (medido em relação ao centro
Analise as proposições que se seguem.
da Terra) é conservado.
(4) A força de atração gravitacional de uma
Considere, então, três satélites de mesma
GM²
estrela sobre a outra vale ____ . massa com órbitas diferentes entre si, I, II
4R²
(8) A velocidade orbital de cada estrela vale e III, sendo I e III circulares e II elíptica e
tangencial a I e III, como mostra a figura.
d
4M .
XXXX
___
GR Sendo LI, LII e LIII os respectivos módulos do
momento angular dos satélites em suas órbi-
dXXXX
R
3
(12) O período de cada estrela vale 4p ___ . tas, ordene, de forma crescente, LI, LII e LIII .
GM
A soma dos números entre parênteses das Justifique com equações a sua resposta.
proposições que corresponde aos itens cor-
retos é igual a:
a) 24.
b) 12.
c) 8.
d) 20.
e) 16.
214
3. (UFPE) Descobre-se que uma estrela de mas- uma condição em que pareciam flutuar do
sa igual a quatro vezes a massa do Sol, loca- lado do fora do instrumento, levando à ideia
lizada na Via Láctea, possui um planeta or- equivocada de que estavam sem ação da for-
bitando ao seu redor, em movimento circular ça gravitacional terrestre.
uniforme (MCU) de raio R. O tempo neces- a) Assumindo que o raio da Terra é aproxima-
sário para que esse exoplaneta percorra uma damente igual a 6.400 km, a massa de nosso
circunferência completa ao redor da estrela planeta é de 6 × 1024 kg e a massa do Teles-
é a metade de um ano terrestre. Considere cópio Hubble é de 11 × 103 kg, qual é o valor
que a Terra realiza um MCU ao redor do Sol da aceleração da gravidade terrestre a que
de raio RTS e despreze a influência gravi- os astronautas estavam sujeitos durante a
tacional de outros corpos do sistema solar. missão de reparos?
Quanto vale a razão R/RTS? Considere G = 6,7 × 10-11 N·m2/kg2
b) Supondo que no universo somente existisse
4. (UFPR 2017) Em 18 de junho de 2016, foi o planeta Terra, a que distância em relação
lançado o foguete Ariane 5 ECA, que trans- a ele os astronautas deveriam ser colocados
portava o satélite de comunicação EchoStar para que a aceleração gravitacional terrestre
XVIII, com o objetivo de transferi-lo para fosse nula?
uma órbita geoestacionária. As órbitas geo-
estacionárias são aquelas em que o período 6. (UFRJ) Um satélite descreve uma órbita
de revolução do satélite é de 24h o que cor- circular em torno de um planeta. O satéli-
responde a seu posicionamento sempre so- te pode ser considerado uma partícula e o
bre um mesmo ponto da superfície terrestre planeta, uma esfera homogênea de raio R.
no plano do Equador. Considere o raio R1 da ór- O período de revolução do satélite em torno
bita desse satélite como sendo de 42.000 km. do planeta é T e o módulo da aceleração da
Em 15 de setembro de 2016, foi lançado o gravidade na superfície do planeta é g.
foguete Vega, transportando os satélites Calcule a distância entre o satélite e o centro
SkySats, denominados de 4 a 7 (satélites de do planeta em função de R, T e g.
uma empresa do Google), para mapeamento
com alta precisão da Terra inteira. A altitu- 7. (UFG) Com base nas observações do astrôno-
de da órbita desses satélites, em relação à mo Tycho Brahe, Kepler formulou três leis
superfície terrestre, é de 500 km. Conside- para o movimento planetário. Uma delas re-
rando o raio da terra como sendo de apro- laciona o quadrado do período de revolução
ximadamente 6.500 km e que a velocidade do planeta em torno do Sol e o cubo da dis-
de um satélite, tangencial à órbita, pode ser tância média entre eles: T2 = Cd3. Partindo
calculada pela raiz quadrada do produto da da Lei da Gravitação Universal de Newton,
constante gravitacional G pela massa M da demonstre essa Lei de Kepler e obtenha a
terra dividida pelo raio da órbita do satélite, constante de proporcionalidade C. Considere
determine: que o Sol, de massa M, está em repouso e que
(Obs.: Não é necessário o conhecimento dos o planeta, de massa m, descreve uma órbita
valores de G e M e todos os cálculos devem circular em torno dele. Despreze a influência
ser claramente apresentados. Alguns dos de outros planetas.
valores estão com aproximações por conve-
niência de cálculo. Não é necessário deter- 8. (UFSCar) No filme "Armageddon", para sal-
minar os valores das raízes quadradas, basta var a Terra do impacto de um gigantesco as-
deixar os valores numéricos, após os devidos teroide, a NASA envia a esse asteroide um
cálculos, indicados no radical.) grupo de perfuradores de petróleo. Lá, sem
a) O valor numérico da velocidade V2 do satéli- nenhuma experiência em atividades no es-
te EchoStar XVIII, em relação à velocidadede paço, trabalhando na superfície do asteroide
um dos satélites SkySats. como se estivessem na superfície da Terra,
b) O valor do período T2 dos satélites SkySats, esses trabalhadores perfuram um poço no
em horas, por aplicação da terceira Lei de fundo do qual colocam um artefato nuclear
Kepler. de 9,0 megatons (cerca de 4,0·1014 J). A ex-
plosão desse artefato dividiu o asteroide em
5. (UFU 2016) Em 2009, foi realizada uma mis- duas metades de igual massa que, em relação
são de reparos no Telescópio Espacial Hub- ao asteroide, se deslocaram perpendicular-
ble, que se encontra em órbita em torno da mente à trajetória inicial de colisão, livran-
Terra a, aproximadamente, 600 km de alti- do a Terra do catastrófico impacto.
tude. Isso foi feito para que o equipamento A partir de outras informações fornecidas
pudesse ainda operar por mais alguns anos. no filme e admitindo-se o asteroide esféri-
Na ocasião, os astronautas foram vistos em co, é possível concluir que o seu raio seria
215
de 6,5·105 m, a sua massa de 6,0·1021 kg e
cada uma das metades em que ele se dividiu
na explosão deveria ter adquirido velocidade
inicial mínima de 2,1·103 m/s, em relação
ao centro de massa do asteroide, para que
elas também não atingissem a Terra.
a) Qual seria a aceleração da gravidade na su-
perfície desse asteroide? O valor obtido está
de acordo com o que descrevemos do filme?
Justifique.
Dado: constante da gravitação universal,
G = 6,7·10-11 N·m2/kg2.
b) A energia do artefato nuclear utilizado tinha Responda a pergunta a seguir:
o valor suficiente para separar o asteroide Costuma-se dizer que os astronautas "flu-
em duas metades e dar a elas a velocidade tuam" em suas naves espaciais porque no
espaço cósmico NÃO EXISTE gravidade. De
inicial necessária para livrar a Terra do cho-
acordo com o texto anterior, essa ideia é cor-
que? Justifique.
reta? Explique.
216
ambos, conforme a equação a seguir, na qual
K é uma constante:
T2 = KR3
Admitindo que os planetas descrevem órbi-
tas circulares, Newton deduziu, a partir des-
sa lei de Kepler, sua famosa lei da gravitação
universal, na qual G é a constante da gravi-
tação universal, M a massa do Sol, m a do
planeta e r a distância entre eles:
F = (GMm)/r2 DAOU, Luisa; CARUSO, Francisco. Tirinhas de Física.
Rio de Janeiro: CBPF, 200.
Suponha que Newton tivesse encontrado a
seguinte lei de gravitação, na qual n é um Aponte a constante física introduzida por
número inteiro: essa lei.
F = (GMm)/rn Indique a razão entre os valores dessa cons-
tante física para a interação gravitacional
Neste caso, o segundo membro da equação Lua–Terra e para a interação maçã–Terra.
da 3ª lei de Kepler deveria ser igual a:
a) KRn-2.
3. (UERJ) O valor da energia potencial, Ep,
b) KRn-1.
de uma partícula de massa m sob a ação do
c) KRn+1.
campo gravitacional de um corpo celeste de
d) KRn+2.
massa M é dado pela seguinte expressão:
Ep = GmM/r.
E.O. UERJ Nessa expressão, G é a constante de gravita-
ção universal e r é a distância entre a par-
Exame Discursivo tícula e o centro de massa do corpo celeste.
A menor velocidade inicial necessária para
que uma partícula livre-se da ação do cam-
1. (UERJ) A intensidade F da força de atração
po gravitacional de um corpo celeste, ao ser
gravitacional entre o Sol e um planeta é ex-
lançada da superfície deste, é denominada
pressa pela seguinte relação:
velocidade de escape. A essa velocidade, a
mM
F = G ____
energia cinética inicial da partícula é igual
r2
G − constante universal da gravitação ao valor de sua energia potencial gravitacio-
m − massa do planeta nal na superfície desse corpo celeste.
M − massa do Sol Buracos negros são corpos celestes, em geral,
r − raio da órbita do planeta extremamente densos. Em qualquer instan-
Admitindo que o movimento orbital dos pla- te, o raio de um buraco negro é menor que o
netas do sistema solar é circular uniforme, raio R de um outro corpo celeste de mesma
estime a massa do Sol. massa, para o qual a velocidade de escape de
uma partícula corresponde à velocidade c da
2. (UERJ) Na tirinha a seguir, o diálogo entre a luz no vácuo.
maçã, a bola e a Lua, que estão sob a ação da Determine a densidade mínima de um bu-
Terra, faz alusão a uma lei da Física. raco negro, em função de R, de c e da cons-
tante G.
217
4. (UERJ) O período do movimento de transla- 1. (Unicamp) A força gravitacional entre
ção do Sol em torno do centro de nossa galá- dois corpos de massa m1 e m2 tem módulo
xia, a Via Láctea, é da ordem de 200 milhões m · m2
F = G · ________
1 2
, em que r é a distância entre
de anos. Esse movimento deve-se à grande R
aglomeração das estrelas da galáxia em seu eles e G = 6,7 · 10-11 Nm²/kg². Sabendo que a
massa de Júpiter é mj = 2,0 · 1027 kg e que a
centro.
massa da Terra é mT = 6,0 · 1024 kg, o módulo
Uma estimativa do número N de estrelas da
da força gravitacional entre Júpiter e a Terra
Via Láctea pode ser obtida considerando que
no momento de maior proximidade é:
a massa média das estrelas é igual à massa a) 1,4 · 1018 N.
do Sol. Calcule o valor de N. b) 2,2 · 1018 N.
c) 3,5 · 1019 N.
5. (UERJ) As comunicações entre o transatlân- d) 1,3 · 10N.
tico e a Terra são realizadas por meio de sa-
télites que se encontram em órbitas geoesta- 2. (Unicamp) Em 1665, Isaac Newton enunciou
cionárias a 29.600 km de altitude em relação a Lei da Gravitação Universal, e dela pode-se
à superfície terrestre, como ilustra a figura a obter a aceleração gravitacional a uma dis-
seguir. tância d de um corpo de massa M, dada por
Dados: aceleração da gravidade na superfície ter- g = G(M/d²), sendo G = 6,7 · 10−11 Nm2 /kg2 a
restre: g = 10 m/s2; raio da Terra: R = 6.400 km. constante de gravitação universal. Sabendo-
-se o valor de G, o raio da Terra, e a ace-
leração da gravidade na superfície da Ter-
ra, foi possível encontrar a massa da Terra,
Mt = 6,0 · 1024 kg.
A aceleração gravitacional sobre um deter-
minado satélite orbitando a Terra é igual a
g = 0,25m/s2.
A distância aproximada do satélite ao centro
da Terra é de:
a) 1,7 · 103 km.
b) 4,0 · 104 km.
c) 7,0 · 103 km.
Para essa altitude, determine: d) 3,8 · 105 km.
a) a aceleração da gravidade;
b) a velocidade linear do satélite. 3. (Fuvest) A notícia “Satélite brasileiro cai na
Terra após lançamento falhar”, veiculada pelo
jornal O Estado de S. Paulo de 10/12/2013,
E.O. Objetivas relata que o satélite CBERS-3, desenvolvido
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) em parceria entre Brasil e China, foi lançado
no espaço a uma altitude de 720 km (menor
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO do que a planejada) e com uma velocidade
Em setembro de 2010, Júpiter atingiu a me- abaixo da necessária para colocá-lo em órbita
nor distância da Terra em muitos anos. As em torno da Terra. Para que o satélite pudesse
figuras abaixo ilustram a situação de maior ser colocado em órbita circular na altitude de
afastamento e a de maior aproximação dos 720 km, o módulo de sua velocidade (com di-
planetas, considerando que suas órbitas são reção tangente à órbita) deveria ser de, apro-
circulares, que o raio da órbita terrestre (RT) ximadamente, em km/s:
mede 1,5·1011 m e que o raio da órbita de Note e adote:
Júpiter (RJ) equivale a 7,5 · 1011m. §§ raio da Terra = 6 · 10³ km
§§ massa da Terra = 6 · 1024 kg
§§ constante da gravitação universal
G = 6,7 · 10–11 m³/(s²kg)
a) 61.
b) 25.
c) 11.
d) 7,7.
e) 3,3.
218
4. (Fuvest 2016) A Estação Espacial Internacio- c) I, III e IV.
nal orbita a Terra em uma altitude A ace- d) II e III.
leração da gravidade terrestre dentro dessa e) II, IV.
espaçonave é
Note e adote:
§§ gT é a aceleração da gravidade na super-
fície da Terra.
E.O. Dissertativas
§§ RT é o raio da Terra. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) nula.
( )
1. (Fuvest) Há um ponto no segmento de reta
h 2
b) gT __ unindo o Sol à Terra, denominado “Ponto de
RT
( )
Lagrange L1”. Um satélite artificial colocado
R -h 2 nesse ponto, em órbita ao redor do Sol, per-
c) gT _____
T
RT manecerá sempre na mesma posição relativa
( )
R entre o Sol e a Terra.
d) gT ______
T
2
RT + h
( )
R -h 2
e) gT ______
T
RT + h
219
da órbita, M = 6 · 1024 kg é a massa da Terra 1,0 x 1020
e G = 6,7 · 10–11 Nm²/kg². O raio de órbita
de satélites comuns de observação (não geo- 8,0 x 1019
estacionários) é tipicamente de 7000 km.
Calcule a energia adicional necessária para
FG(N)
6,0 x 1019
colocar um satélite de 200 kg de massa em
uma órbita geoestacionária, em comparação
4,0 x 1019
a colocá-lo em uma órbita comum de obser-
vação. 2,0 x 1019
1,0 x 1020
1,2 x 1020
1,4 x 1020
1,6 x 1020
1,8 x 1020
2,0 x 1020
3. (Unesp) Desde maio de 2008 o IBAMA rece-
be imagens do ALOS (satélite de observação
avançada da Terra) para monitorar o desma- r(m)
220
Gabarito Portanto: na trajetória descrita pelo co-
meta a quantidade de movimento não se
conserva, variando em módulo, direção e
sentido.
E.O. Aprendizagem Outra maneira de concluir é notar que o
sistema é conservativo. No deslocamento
1. D 2. C 3. B 4. C 5. D de P para R a energia potencial gravita-
cional aumenta, acarretando diminuição
6. C 7. B 8. B 9. D 10. D
na energia cinética e, consequentemente,
na velocidade, reduzindo a quantidade de
movimento linear do cometa.
E.O. Fixação 3.
1.
4. __
√
1. B 2. B 3. A 4. C 5. B a) v2/v1 = ___ 6 .
1__ = ___
√6 6
6. B 7. A 8. D 9. B 10. D b) T2 = 1,63 h.
5.
a) g = 8,2 m/s2.
g = GM
b) De acordo com a equação _______
para que
E.O. Complementar (R + r)2
a aceleração gravitacional g seja nula, a
1. A 2. A 3. E 4. B 5. A distância à terra deve ser infinita, uma
vez que g depende do inverso da distân-
cia ao quadrado.
E.O. Dissertativo
d
XXXXXXXX
(gT2R2)
6. r = 3 _______
.
1.
LI < LII < LIII. (4p2)
2. 7. Considerando a lei da gravitação universal e
a) O módulo da aceleração (a) do cometa, o conceito de força centrípeta temos:
num ponto qualquer da órbita, é igual à T2 = (4π2/GM)d3 e C = 4π2/GM
intensidade do campo gravitacional solar 8.
(gSol) nesse ponto. De acordo com a lei de a) 0,95 m/s2, que é muito menor que a gra-
Newton da gravitação: vidade terrestre, e não está de acordo
a = gsol = (GMsol)/r² com que ocorre no filme (aparentemente
Nota-se que a intensidade desse campo é gravidade terrestre).
inversamente proporcional ao quadrado da b) As duas metades deveriam ter adquirido
distância do cometa ao Sol (r). Logo, o mó- a energia cinética total de 1,3 ∙ 1028 J,
dulo da aceleração do cometa é maior no que é muito maior que os 9 megatons for-
ponto P, no qual essa distância é menor. necidos pela bomba.
b) Entendamos aqui, quantidade de movi- 9. ________
mento, como quantidade de movimento a) V = √ (2GM/r) . _____
linear ou momento linear (Q = m v), sen- b) V(T)/V(L) = √ (21)
.
do m a massa do cometa e v a sua veloci- c) Na lua onde há menor velocidade de escape.
dade. 10. Não. O que ocorre é que tanto o astronauta
quanto o módulo no qual viajam estão em
queda livre.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
Essa força tem duas componentes: tan- 1. C 2. C
gencial e centrípeta. Considerando a ve-
locidade do cometa no sentido indicado,
a componente tangencial tem o mesmo
sentido da velocidade. Isso nos faz con-
E.O. UERJ
cluir que o movimento do cometa de R Exame Discursivo
(afélio) para P (periélio) é acelerado, ou 1.
2,2 · 1030 kg.
seja, o módulo da velocidade é crescente. 2.
Constante universal gravitacional.
Portanto, a quantidade de movimento li- Como uma constante universal é igual para
near (Q = m v) é crescente de R para P e todos os corpos, a razão pedida tem valor
decrescente de P para R. igual a 1.
221
3.
A densidade mínima do buraco negro será:
3c 2
M = ______
2
ρ = __
V 8pGR
4.
N ≈ 2 × 1011 estrelas.
5.
a) ac = 0,32 m/s2.
b) v ≅ 2.600 m/s.
Observação: No enunciado, há uma impreci-
são, a altura da órbita de um satélite geoes-
tacionário não é 26.600 km, mas 35.600 km,
aproximadamente, conforme mostram os
cálculos abaixo; embora seja possível resol-
ver a questão com os dados fornecidos pelo
enunciado, como demonstrado acima.
h = + R = r ⇒ h = 42.000 - 6.400 ⇒ h =
35.600 km.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. B 3. D 4. D 5. B
6. D 7. C
E.O. Dissertativa
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. ____
GM
a) v = ____ √
3 s
R
[
c) Fres = Gm ________
MS
(R – d)
M
– ___
2 ]
2T
d
2.
a) ac = 0,2 m/s².
b) Ead = 4,8 · 109 J.
3.
g = 8 m/s².
4.
0,125 M.
5.
a) M = 1,5 . 1040 kg.
b) v = 8 . 104 m/s.
222
49 50
Estática de ponto material
Competências Habilidades
5e6 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 4. O sistema da figura é formado por um bloco
de 80 kg e duas molas de massas desprezí-
veis associadas em paralelo, de mesma cons-
1. (ITA) Considere um tubo horizontal cilín- tante elástica. A força horizontal F mantém
drico de comprimento l, no interior do qual o corpo em equilíbrio estático, a deforma-
encontram-se respectivamente fixadas em ção elástica do sistema de molas é 20 cm e
cada extremidade de sua geratriz inferior a aceleração da gravidade local tem módulo
as cargas q1 e q2, positivamente carregadas. 10 m/s2. Então, é correto afirmar que a cons-
Nessa mesma geratriz, numa posição entre tante elástica de cada mola vale, em N/cm:
as cargas, encontra-se uma pequena esfera
em condição de equilíbrio, também positi-
vamente carregada. Assinale a opção com as
respostas corretas na ordem das seguintes
perguntas:
I. Essa posição de equilíbrio é estável?
II. Essa posição de equilíbrio seria estável se
não houvesse o tubo?
III. Se a esfera fosse negativamente carrega-
da e não houvesse o tubo, ela estaria em
equilíbrio estável?
a) Não. Sim. Não. a) 10.
b) 20.
b) Não. Sim. Sim.
c) 40.
c) Sim. Não. Não.
d) 60.
d) Sim. Não. Sim.
e) 80.
e) Sim. Sim. Não.
2. (UPE) Considere que ambos os sistemas mos- 5. Para facilitar a movimentação vertical de
trados nas Figuras (a) e (b) a seguir estejam motores pesados em sua oficina, um mecâni-
em equilíbrio e que as forças de tensão nos co montou a associação de roldanas mostra-
fios esquerdos possuam intensidades iguais da de forma simplificada na figura. Todos os
a Ta e Tb, respectivamente. fios, roldanas, os ganchos 1 e 2 e a haste ho-
rizontal têm massas desprezíveis. Um motor
de peso P será pendurado no gancho 1 e um
contrapeso, de peso P/5, é permanentemente
mantido na posição indicada na montagem.
225
6. (IME)
226
b) a) 500 e 100.
b) 400 e 320.
c) 200 e 200.
d) 320 e 400.
e) 100 e 500.
E.O. Fixação
c)
1. (UECE) Na figura a seguir, o peso P1 é de 500
N e a corda RS é horizontal.
d)
1
0. (UPF 2017) Analise a figura a seguir, que
representa um semáforo suspenso por um
sistema constituído de um poste, uma haste
horizontal (ideal sem peso) e um cabo. No
ponto a, estão atuando três forças: o peso
P do semáforo (200 N) a tensão T do cabo
e a força F exercida pela haste. Consideran-
do que o sistema está em equilíbrio com es-
sas forças, pode-se dizer que os valores, em
newtons (N), da tensão do cabo e da força
exercida pela haste, são, respectivamente,
de:
(Adote: sen30º = 0,5 e cos 30º = 0,8) São dados: sen30º = cos60° = __ 1 e sen30º =
2
3
dXX
cos60° = ___
2
Sabe-se que o balde, com seu conteúdo, tem
peso 50 N, e que o ângulo formado entre
as partes da corda no ponto de suspensão
é 60°. A corda pode ser considerada como
ideal (inextensível e de massa desprezível).
Quando o balde está suspenso no ar, em
equilíbrio, a força exercida por um operário,
medida em newtons, vale:
a) 50.
b) 25.
c) 50/dXX
3 .
d) 25dXX
2 .
e) 0,0.
227
3. (ITA) No arranjo mostrado na figura com 5. (PUC-SP) Três corpos iguais, de 0,5 kg cada,
duas polias, o fio inextensível e sem peso são suspensos por fios amarrados a barras
sustenta a massa M e, também, simetrica- fixas, como representado nas ilustrações se-
mente, as duas massas m, em equilíbrio es- guintes:
tático.
dXXXX
3m3 e) (1) = (2) = (3).
c) _____ .
2m1
7. Quando a resultante de um sistema de forças
d XXXX
3m1
d) _____
. aplicadas num corpo é nula, é porque o cor-
2m3 po:
d XXXX
3m1 a) somente se movimenta com velocidade cons-
e) _____
m . tante.
3
b) repele o sistema.
c) muda de direção de deslocamento.
d) está em equilíbrio.
e) somente está parado.
228
8. (Cesgranrio) Um corpo de peso P encontra- a) 30°.
-se em equilíbrio, devido à ação da força F, b) 45°.
como indica a figura a seguir: c) 60°.
d) 70°.
e) 80°.
E.O. Complementar
1. (Cesgranrio) Na figura a seguir, uma esfera a) m1 = 2 m2.
rígida se encontra em equilíbrio, apoiada em b) m1 = m2/2.
uma parede vertical e presa por um fio ideal c) m1 = m2.
e inextensível. Sendo P o peso da esfera e 2P d) m1 = 3 m2.
a força máxima que o fio suporta antes de e) m1 = 4 m2.
arrebentar, o ângulo formado entre a parede
e o fio é de: 4. (Fatec) Uma pequena esfera de massa igual
a 4,0g, carregada eletricamente, está sus-
pensa por uma corda. Sob a ação de uma for-
ça elétrica horizontal, a corda se desloca até
que atinge o equilíbrio ao formar um ângulo
de 37° com a vertical.
229
Sabendo que cos 37° = 0,80 e sen 37° = 0,60, Faça um esboço de todas as forças que atu-
a intensidade da força elétrica e a tensão na am em todo o sistema e determine qual a
corda são, respectivamente: maior massa M que pode ser levantada pela
a) 70 N e 56 N. pessoa sem que esta deslize, para um ângulo
b) 30 N e 50 N. u = 45%.
c) 7,0 N e 5,6 N.
d) 3,0 N e 5,0 N.
e) 3,0 · 10–2 N e 5,0 · 10–2 N.
E.O. Dissertativo
1. (ITA) Um recipiente cilíndrico vertical con-
tém em seu interior três esferas idênticas de 4. (UFPR) Uma corrente composta por cinco
mesmo peso P que são tangentes entre si e elos está presa ao teto por meio de um bar-
também à parede interna do recipiente. Uma bante, conforme mostra a figura. A massa de
quarta esfera, idêntica às anteriores, é então cada elo é de 200 g.
sobreposta às três esferas como ilustrado em
pontilhado.
230
5. Um quadro de massa m = 6,0 kg se encontra a) Calcule o módulo da componente vertical da
em equilíbrio pendurado ao teto pelos fios 1 força que o homem da esquerda (E) exerce
e 2, que fazem com a horizontal os ângulos sobre a mulher.
θ1 = 60° e θ2 = 30°, conforme a figura. b) Calcule o módulo da componente vertical da
força que o solo exerce sobre o homem da
direita (D).
231
a 10 m/s² a magnitude dessa força, em
newtons, é igual a:
E.O. UERJ
a) 0,1.
b) 0,2. Exame Discursivo
c) 1,0.
d) 2,0. 1. (UERJ) Um balão, de peso igual a 0,1 N, está
preso a um fio. Além da força de empuxo E,
2. (UERJ) Em uma sessão de fisioterapia, a per- o ar exerce uma força horizontal F que em-
na de um paciente acidentado é submetida a purra e inclina o fio em relação à vertical,
uma força de tração que depende do ângulo
conforme mostra a figura.
α, como indica a figura a seguir.
233
4. (Unesp) Um professor de física pendurou
uma pequena esfera, pelo seu centro de gra-
vidade, ao teto da sala de aula, conforme a
figura:
Em um dos fios que sustentava a esfera ele a) Qual a tensão em cada corda quando o atleta
acoplou um dinamômetro e verificou que, se encontra pendurado no início do exercício
com o sistema em equilíbrio, ele marcava 10 N. com os braços na vertical?
O peso, em newtons, da esfera pendurada é b) Quando o atleta abre os braços na horizon-
de: tal, qual a componente horizontal da tensão
a) 5R3. em cada corda?
b) 10.
c) 10R3. 2. (Unesp) Um semáforo pesando 100 N está
d) 20. pendurado por três cabos conforme ilustra a
e) 20R3. figura. Os cabos 1 e 2 fazem um ângulo a e b
com a horizontal, respectivamente.
5. (Fuvest) Na pesagem de um caminhão, no
posto fiscal de uma estrada, são utilizadas
três balanças. Sobre cada balança, são posi-
cionadas todas as rodas de um mesmo eixo.
As balanças indicaram 30000 N, 20000 N e
10000 N.
234
Gabarito E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. A 2. B 3. A
E.O. Aprendizagem
1. C 2. B 3. E 4. B 5. E E.O. UERJ
6. C 7. E 8. D 9. A 10. B
Exame Discursivo
1.
a) E ≈ 0,27N.
E.O. Fixação b) F = 0,1N.
1. A 2. C 3. A 4. A 5. D 2.
a) cos u = mA/mB.
6. A 7. D 8. A 9. B b) O ângulo u diminuindo, a componente da
tensão T ao longo do eixo D aumenta e
tende a fazer com que o bloco A retorne à
E.O. Complementar sua posição__de equilíbrio inicial.
TAB = 1.000 √
3. 3 N.
1. C 2. A 3. B 4. E 5. B
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Dissertativo 1. B 2. E 3. C 4. D 5. E
1.
N1 = d XX
2 P
/6
N2 = 4P/3.
2.
M = 40dXX 2 kg. E.O. Dissertativas
3.
T = 92 N.
4.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) O diagrama mostra as forças atuantes no
a) 300 N.
terceiro elo.
b) 50 N.
2.
a) Para que T1 seja igual a T2 deve haver si-
metria e, portanto: a = b.
b) Precisamos notar alguns detalhes:
*T__
›3
=P__
›
= 100 N
*T 1 e T
2 são ortogonais.
Passando dois eixos ortogonais com as di-
reções dos cabos 1 e 2, podemos fazer a
decomposição mostrada na figura e apli-
carmos as condições de equilíbrio de uma
partícula.
b) F23 = 3P = 6 N; F4,3 = 4 N.
T1 = 30 · ( d XX
5. 3 )N e T2 = 30 N.
6.
18 · 10 N.
3
7.
a) 40 kgf.
b) 110 kgf.
8.
As nádegas representam uma concentração
de massa e, consequentemente, levam o cen-
tro de gravidade mais para trás, para perto T1 = T2 cosb = 100 × 0,5 __ = 50 N
da coluna. Desta forma, o equilíbrio é con- √ 3 __
T2 = T3 senb = 100 ×
___ = 50 √
3 N
.
seguido com uma posição mais ereta, do que 2
aquela manifestada pelos nossos “primos” 3. __
símios. Mg·√3
_______
a) FAB = .
9. 50 N. 3
3M·g
10. b) FxB = _____
.
2 __
a) 60 kgf.
M· g · √
_________
3
b) 4 crianças. c) Fyc = .
6
235
51 52
Estática de corpo extenso
Competências Habilidades
5e6 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem
1. (Mackenzie)
239
5. O desenho abaixo representa um sistema 7. (IME)
composto por cordas e polias ideais de mes-
mo diâmetro. O sistema sustenta um bloco
com peso de intensidade P e uma barra rí-
gida AB de material homogêneo de compri-
mento L. A barra AB tem peso desprezível e
está fixada a uma parede por meio de uma
articulação em A. Em um ponto X da barra
é aplicada uma força de intensidade F e na
A figura acima mostra uma viga em equilí-
sua extremidade B está presa uma corda do
brio. Essa viga mede 4m e seu peso é des-
sistema polias-cordas. Desprezando as forças
prezível. Sobre ela, há duas cargas concen-
de atrito, o valor da distância AX para que a
tradas, sendo uma fixa e outra variável. A
força F mantenha a barra AB em equilíbrio
carga fixa de 20 kN está posicionada a 1m do
na posição horizontal é:
apoio A enquanto a carga variável só pode
se posicionar entre a carga fixa e o apoio B.
Para que as reações verticais (de baixo para
cima) dos apoios A e B sejam iguais a 25 kN
e 35 kN respectivamente, a posição da carga
variável, em relação ao apoio B e o seu mó-
dulo devem ser:
a) 1,0 m e 50 kN.
b) 1,0 m e 40 kN.
c) 1,5 m e 40 kN.
d) 1,5 m e 50 kN.
e) 2,0 m e 40 kN.
240
9. (UPF) Uma barra metálica homogênea, de a) 130 N e 135 N.
2,0 m de comprimento e 10 N de peso, está b) 135 N e 135 N.
presa por um cabo resistente. A barra man- c) 400 N e 400 N.
tém dois blocos em equilíbrio, conforme d) 450 N e 450 N.
mostra a figura abaixo. Sendo d = 0,5 m e o e) 600 N e 650 N.
peso do bloco A, PA = 100 N é correto afirmar
que o peso do bloco B, em N, é: 2. (G1 – CPS) Leia o texto e assinale a alterna-
tiva que completa correta e respectivamente
suas lacunas.
Na construção civil, o termo recalque se re-
fere à acomodação do solo, após a construção
de uma edificação. O recalque uniforme cos-
tuma ser previsto. Porém, quando ele não é
uniforme, pode até causar o desabamento de
construções.
Observe o que ocorreu com um prédio, quan-
do o recalque não foi uniforme.
a) 45.
b) 30.
c) 60.
d) 6.
e) 55.
E.O. Fixação
Se o prédio inclinado fosse considerado um
1. Um portão maciço e homogêneo de 1,60 m de bloco retangular, inicialmente com sua base
largura e 1,80 m de comprimento, pesando apoiada sobre o solo horizontal, haveria uma
800 N, está fixado em um muro por meio das inclinação limite, a partir da qual ele tomba-
ria, situação que seria causada no momento
dobradiças “A”, situada a 0,10 m abaixo do
em que a projeção __________ de seu centro
topo do portão, e “B”, situada a 0,10 m de sua
de gravidade estivesse __________ da base
parte inferior. A distância entre as dobradiças
de sustentação.
é de 160 m, conforme o desenho abaixo. a) horizontal, fora.
b) horizontal, dentro.
c) transversal, fora.
d) vertical, dentro.
e) vertical, fora.
241
Sabendo-se que o ângulo entre a força de III. A componente horizontal de Q é Qx = 174 N.
tração e a horizontal é 30°, a alternativa IV. A componente vertical da reação em A é
correta que apresenta a máxima massa, em Ry = 50 N.
kg, que deve ser utilizada para produzir tal Estão CORRETAS:
força de tração sem que o paciente se deslo- a) I, II, III e IV.
que em cima da cama é: b) I, II e III, apenas.
a) 25. c) I, III e IV, apenas.
b) 13. d) II, III e IV, apenas.
c) 10. e) II e IV, apenas.
d) 50.
6. O desenho a seguir mostra uma barra ho-
4. Um trabalhador da construção civil de massa
mogênea e rígida “AB” de peso desprezível,
70 kg sobe uma escada de material homogê-
apoiada no ponto “O” do suporte.
neo de 5m de comprimento e massa de 10 kg
para consertar o telhado de uma residência.
Uma das extremidades da escada está apoia-
da na parede vertical sem atrito no ponto B
e a outra extremidade está apoiada sobre um
piso horizontal no ponto A, que dista 4m da
parede, conforme desenho abaixo.
242
Um estudante, ao analisar essa situação, na A figura acima mostra uma estrutura em
margem do lago, afirmou que: equilíbrio, formada por uma barra vertical
I. a alavanca é do tipo interfixa. AC e um cabo CD, de pesos desprezíveis, e por
II. o ponto fixo da alavanca encontra-se na uma barra horizontal BD. A barra vertical é
água. fixada em A e apoia a barra horizontal BD.
III. o braço da força resistente é menor que o O cabo de seção transversal de 100 mm2 de
da força potente. área é inextensível e está preso nos pontos C
IV. a força da água sobre o barco é menor que e D. A barra horizontal é composta por dois
a exercida pelos remadores. materiais de densidades lineares de massa
São corretas apenas as afirmativas: μ1 e μ2. Diante do exposto, a força normal
a) I e II. por unidade de área, em MPa, no cabo CD é:
b) I e IV.
Dados: aceleração da gravidade: 10 m/s2;
c) II e III.
densidades lineares de massa: m1 = 600
d) III e IV.
kg/m e m2 = 800 kg/m
a) 100.
8. (IME)
b) 125.
c) 150.
d) 175.
e) 200.
E.O. Complementar
1. Retirar a roda de um carro é uma tarefa fa-
cilitada por algumas características da fer-
ramenta utilizada, habitualmente denomi-
Uma chapa rígida e homogênea encontra- nada chave de roda. As figuras representam
-se em equilíbrio. Com base nas dimensões alguns modelos de chaves de roda:
apresentadas na figura, o valor da razão x/a
é:
a) 10,5975.
b) 11,5975.
c) 12,4025.
d) 12,5975.
e) 13,5975.
9. (IME)
243
2. (PUC-RJ) Deseja-se construir um móbile
simples, com fios de sustentação, hastes e
pesinhos de chumbo. Os fios e as hastes têm
peso desprezível. A configuração está de-
monstrada na figura abaixo.
244
E.O. Dissertativo massa m1, as massas m1 e m2 das esferas e a
distância de equilíbrio d. Nos itens a seguir
deduza equações literais para:
1. (ITA) a) o momento da força gravitacional sobre a
haste, devido à atração gravitacional entre
m1 e m2, em função das variáveis medidas
m1, m2, L e d.
b) a constante gravitacional G em função das
variáveis medidas m1, m2, u, L e d.
245
medido a partir da sua base, que está repre- a) Calcule o módulo da força resultante exerci-
sentada pelo ponto O na figura. Despreze o da pelas duas dobradiças sobre o portão.
atrito entre a parede e a escada e considere b) Calcule o módulo da componente horizontal
esta como um objeto unidirecional. da força exercida pela dobradiça A sobre o
portão e determine seu sentido.
246
d) Desprezando a massa da chave, qual deverá
ser o braço de alavanca, de tal modo que se E.O. UERJ
tenha um menor esforço?
Exame Discursivo
9. (UFG) No arranjo da figura a seguir, uma
1. (UERJ) Uma prancha homogênea de compri-
barra rígida AC, de peso desprezível apoia-
mento igual a 5,0 m e massa igual a 10,0
da numa estaca fixa vertical em B, sustenta
kg encontra-se apoiada nos pontos A e B,
um peso P = 80 N. Conhecidas as distâncias
distantes 2,0 m entre si e equidistantes do
AC = 80 cm, BC = 30 cm e estando o sistema
ponto médio da prancha.
em equilíbrio estático, calcule o módulo
Sobre a prancha estão duas pessoas, cada
uma delas com massa igual a 50 kg.
Observe a ilustração
__
√ Admita que uma dessas pessoas permaneça
Dados: sen 30° = __ 3
1 , cos 30° = ___ sobre o ponto médio da prancha.
2 2
a) da reação da estaca na barra em B; Nessas condições, calcule a distância máxi-
b) das componentes horizontal e vertical da re- ma, em metros, que pode separar as duas
ação de A na barra AC. pessoas sobre a prancha, mantendo o equi-
líbrio.
1
0. (UFC) Uma haste de comprimento L e massa
m uniformemente distribuída repousa sobre
dois apoios localizados em suas extremida- E.O. Objetivas
des. Um bloco de massa m uniformemente
distribuída encontra-se sobre a barra em (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
uma posição tal que a reação em uma das
extremidades é o dobro da reação na outra 1. (Fuvest)
extremidade. Considere a aceleração da gra-
vidade com módulo igual a g.
a) Determine as reações nas duas extremidades
da haste.
b) Determine a distância x entre o ponto em
que o bloco foi posicionado e a extremidade
em que a reação é maior.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
O guindaste da figura acima pesa 50000 N
1. (UERJ) Um homem de massa igual a 80 kg sem carga e os pontos de apoio de suas rodas
está em repouso e em equilíbrio sobre uma no solo horizontal estão em x = 0 e x = –5 m.
prancha rígida de 2,0 m de comprimento, O centro de massa (CM) do guindaste sem
cuja massa é muito menor que a do homem. carga está localizado na posição (x = –3 m,
A prancha está posicionada horizontalmente y = 2 m). Na situação mostrada na figura, a
sobre dois apoios, A e B, em suas extremida- maior carga P que esse guindaste pode le-
des, e o homem está a 0,2 m da extremidade vantar pesa:
apoiada em A. a) 7000 N.
A intensidade da força, em newtons, que a b) 50000 N.
prancha exerce sobre o apoio A equivale a: c) 75000 N.
a) 200. d) 100000 N.
b) 360. e) 150000 N.
c) 400.
d) 720.
247
E.O. Dissertativas 2. (Fuvest) Para manter-se equilibrado em um
tronco de árvore vertical, um pica-pau agarra-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) -se pelos pés, puxando-se contra o tronco, e
apoia sobre ele sua cauda, constituída de pe-
1. (Unicamp) O homem tem criado diversas nas muito rígidas, conforme figura ao lado. No
ferramentas especializadas, sendo que para esquema abaixo estão indicadas as direções
a execução de quase todas as suas tarefas há das forças nos pés (T) e na cauda (C) do pica-
uma ferramenta própria. -pau – que passam pelo seu centro de massa
a) Uma das tarefas enfrentadas usualmente é a (CM) – e a distância da extremidade da cauda
de levantar massas cujo peso excede as nos- ao CM do pica-pau, que tem 1 N de peso (P).
sas forças. Uma ferramenta usada em alguns
desses casos é o guincho girafa, representa-
do na figura adiante. Um braço móvel é mo-
vido por um pistão e gira em torno do ponto
O para levantar uma massa M. Na situação da
figura, o braço encontra-se na posição hori-
zontal, sendo D = 2,4 m e d = 0,6 m. Calcule o
módulo da força F exercida pelo pistão para
equilibrar uma massa M = 430 kg. Despreze
o peso do braço.
Dados: cos 30° = 0,86 e sen 30° = 0,50.
248
3. (Unesp 2017) Pedrinho e Carlinhos são garotos de massas iguais a 48 Kg cada um e estão inicial-
mente sentados, em repouso, sobre uma gangorra constituída de uma tábua homogênea articulada
em seu ponto médio, no ponto O. Próxima a Carlinhos, há uma pedra de massa M que mantém a
gangorra em equilíbrio na horizontal, como representado na figura 1.
Quando Carlinhos empurra a pedra para o chão, a gangorra gira e permanece em equilíbrio na
posição final, representada na figura 2, com as crianças em repouso nas mesmas posições em que
estavam inicialmente.
249
5. (Unesp) A figura mostra, em corte, um trator florestal “derrubador - amontoador” de massa
13000 kg; x é a abscissa de seu centro de gravidade (CG). A distância entre seus eixos, traseiro e
dianteiro, é DE = 2,5 m.
Admita que 55% do peso total do trator são exercidos sobre os pontos de contato dos pneus dian-
teiros com o solo (2) e o restante sobre os pontos de contato dos pneus traseiros com o solo (1).
Determine a abscissa x do centro de gravidade desse trator, em relação ao ponto 1.
Gabarito 4.
a) P: peso da escada;
N: exercida pela parede;
Fp: exercida pelos pés da pessoa (já in-
E.O. Aprendizagem cluindo a componente normal e a compo-
1. C 2. C 3. C 4. C 5. A nente de atrito)
Fs: exercida pelo solo (já incluindo a
6. B 7. B 8. A 9. B componente normal e a componente de
atrito).
E.O. Fixação
1. C 2. E 3. B 4. E 5. C
6. C 7. C 8. B 9. B
E.O. Complementar
1. B 2. C 3. E 4. B 5. B
b) x = 2,1 m.
5.
F0 = P (x – y)/[4(x + y)].
E.O. Dissertativo 6.
1.
c = P/2 a) RAB = 500 N.
2. b) 500 N.
gm ⋅m2⋅L
a) m = ________
1 2
7.
x = 17,5 cm e y = 16 cm.
d
8.
kθd
2
b) g = ______ a) O esboço do diagrama de forças aplicadas
m1m2L
3. à chave desprezando a massa da chave é:
τhorário = τanti-horário
L = F = __
F1 . __ L + F . __ 4 F .
L → F1 = __
2 6 2 3
250
b) Ao considerar a massa da chave, o seu
peso atua no seu centro de massa, logo o
E.O. Objetivas
diagrama de forças sobre a chave fica: (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) F = 20000 N.
4,5
F = ________
b) p = __ ä p = 7,5 · 105 N/m2.
A 6 · 10–6
2.
a) PbP = 1 · 8 · 10–2 ä 8 · 10–2 N·m
c) Considerando a massa da chave e o seu
centro de massa localizado na metade de CbC = 0.
seu comprimento, podemos desenvolver b) T = 0,5 N.
uma expressão para o cálculo do braço de c) C = 0,87 N
alavanca: 3.
Relação entre as velocidades lineares:
( )
τ = F . b - P . – b τ ⇒
__ ⇒ xb = ___
2 F- P
__
A figura mostra que os dois garotos sofreram
o mesmo deslocamento angular (θ) em re-
2
τmg
b = ______ ∴ b = ______ 2τ
. lação a posição inicial, e mostra também os
___
F - 2F-mg raios de giro.
2
d) Com o torque e a força aplicada, temos
como saber o comprimento mínimo do
braço de alavanca b desconsiderando a
massa da chave:
τ = F . b ⇒ b = __ τ ⇒
F
b = 120 N.m
_______ ∴ b = 0,6 m.
200 N
9.
a) |FB| = 192__N.
b) |FAY|=16√3 N.
10. No equilíbrio de translação Como esses deslocamentos se deram no mes-
2R + R = 2mg mo tempo, as velocidades angulares médias
3R = 2mg são iguais. Assim:
R = 2mg/3 e 2R = 4mg/3 Vp Vc Vp Rp
ωp = ωc ⇒ ___
= ___
⇒ ___
= ___ Vc = __
⇒ ___ 3 =
1,5.
Rp Rc Vc Rc Vc 2
No equilíbrio de rotação
mgx + mg(L/2) = R.L - Calculando a massa da pedra (M)
mgx + mgL/2 = (2mg/3).L A figura mostra as forças agindo na gangorra
x + L/2 = 2L/3 na situação inicial de equilíbrio.
x = 2L/3 - L/2 = L/6.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D
251
Assim, adotando o ponto O como polo têm-se:
Ʃ° Mhor =
Ʃ° Manti-hor ⇒ Mg (1,2)
3m-2m
+ mg(2) = mg(3) ⇒ M= ______ 48 ⇒
= ___
1,2 1,2
⇒ M = 40 Kg.
4.
a) A tração T solicitada é a força resultante
entre as componentes TV e TH. Como estas
componentes são perpendiculares entre
si o módulo da resultante pode ser en-
contrado pelo Teorema de Pitágoras
T2 = TV2 + TH2
Sabemos que TH = 4·106 N e que TV = P/4
= 0,3·107 = 3·106 N
Desta forma,
T2 = (4·106)2 + (3·106)2
T = 5·106 N.
b) O torque de uma força é o produto desta
força pelo braço de força em relação a um
ponto de referência. O braço de força é
definido como sendo a distância entre a
direção da força e o ponto de referência.
Como a força TAB é inclinada em relação
ao segmento AO, onde O é o ponto de
referência, iremos apenas considerar a
componente perpendicular ao segmento
AO, pois o componente de direção coinci-
dente possui torque nulo.
Assim torque(TAB) = torque(TAB vertical)
= TAB·sen45°·braço de força. O braço de
força entre TAB vertical e o ponto O é a
distância AO, dAO. Então torque da força
TAB = torque(TAB) = TAB·dAO·sen45°.
Por sua vez a distância AO é dada por dAO
= dAB·cos 45° = L·cos45°.
Ficamos então com torque(TAB) =
TAB·L·cos45°·sen45° = 1,8·107.50. =
4,5.108 N.m.
5.
Interbits®
x P
N1 N2
DE
252
Abordagem de HIDROSTÁTICA e HIDRODINÂMICA nos principais vestibulares.
FUVEST
Cordas, tubos, pressão e empuxo são assuntos sempre presentes nas questões das provas da
Fuvest, quase sempre na primeira fase.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U O estudo de ondas em tubos e cordas e de empuxo são objetos de estudo em inúmeras questões
dos vestibulares da Unesp.
UNICAMP
Hidrostática e acústica são assuntos sempre presentes nas questões das provas da Unicamp,
sempre com aplicações de fórmulas.
UNIFESP
Destaque para hidrodinâmica e hidrostática nas provas da Unifesp, principalmente para empuxo.
ENEM/UFMG/UFRJ
Sempre com questões voltadas ao cotidiano, hidrostática e hidrodinâmica são cobradas nas
provas do Enem, com destaque para pressão e empuxo.
UERJ
Cordas, tubos, pressão e empuxo são assuntos sempre presentes nas questões das provas da
Uerj, quase sempre com questões de múltipla escolha.
45 46
Tubos e cordas
Competência Habilidades
1 1, 2, 3 e 4
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem c) quadruplica, porque o comprimento de onda
foi reduzido à metade.
d) quadruplica, porque o comprimento de onda
1. (ITA) Um fio de comprimento L e massa es- foi reduzido à quarta parte.
pecífica linear m é mantido esticado por uma
e) não se modifica, porque é uma característica
força F em suas extremidades. Assinale a op-
ção com a expressão do tempo que um pulso independente do comprimento da corda que
demora para percorrê-lo. vibra.
2LF
a) ____
m . 5. (PUC-RJ) Uma corda é fixa em uma das ex-
F .
b) ____ tremidades, enquanto a outra é vibrada por
pLm um menino. Depois de algum tempo vibran-
m
c) L __ d
XX
.
F
do a corda, o menino observa um padrão de
m ondas estacionário. Ele verifica que a distân-
L
__
d) p __ d
XX
.
F cia entre dois nós consecutivos deste padrão
m é de 0,50 m.
e) ___ L __ d XX
. Determine em metros o comprimento de
2p F
onda da vibração imposta à corda.
2. (UECE) Considere uma onda transversal que a) 0,25.
se propaga em uma corda muito extensa. So- b) 0,50.
bre a velocidade de propagação dessa onda, c) 1,00.
é correto afirmar-se que: d) 1,25.
a) permanece constante independente da ten-
e) 1,50.
são na corda.
b) decresce com o aumento da tensão na corda.
c) cresce com o aumento da tensão na corda. 6. (IME) Quando uma corda de violão é tocada,
d) cresce com o aumento na densidade linear o comprimento de onda da onda sonora pro-
da corda. duzida pela corda:
a) é maior que o comprimento de onda da onda
3. (UFPR) Um órgão é um instrumento musical produzida na corda, já que a distância entre
composto por diversos tubos sonoros, aber- as moléculas do ar é maior que a distância
tos ou fechados nas extremidades, com dife- entre os átomos da corda.
rentes comprimentos. Num certo órgão, um b) é menor que o comprimento de onda da onda
tubo A é aberto em ambas as extremidades e produzida na corda, já que a massa específica
possui uma frequência fundamental de 200 do ar é menor que a massa específica da corda.
Hz. Nesse mesmo órgão, um tubo B tem uma c) é igual ao comprimento de onda da onda
das extremidades aberta e a outra fechada, e produzida na corda, já que as frequências
a sua frequência fundamental é igual à fre- das duas ondas são iguais.
quência do segundo harmônico do tubo A. d) pode ser maior ou menor que o comprimento
Considere a velocidade do som no ar igual a de onda da onda produzida na corda, de-
340 m/s. Os comprimentos dos tubos A e B pendendo das velocidades de propagação da
são, respectivamente: onda sonora e da onda produzida na corda.
a) 42,5 cm e 31,9 cm. e) pode ser maior ou menor que o comprimento
b) 42,5 cm e 63,8 cm. de onda da onda produzida na corda, depen-
c) 85,0 cm e 21,3 cm. dendo das frequências da onda sonora e da
d) 85,0 cm e 42,5 cm. onda produzida na corda.
e) 85,0 cm e 127,0 cm.
7. (UFF) A figura abaixo representa um modo
4. Em um violão afinado, quando se toca a cor- de vibração de uma corda presa nas suas ex-
tremidades.
da Lá com seu comprimento efetivo (har-
mônico fundamental), o som produzido tem
frequência de 440 Hz.
Se a mesma corda do violão é comprimida na
metade do seu comprimento, a frequência
do novo harmônico:
a) se reduz à metade, porque o comprimento de
onda dobrou.
b) dobra, porque o comprimento de onda foi
reduzido à metade.
257
Marque a alternativa que quantifica corre-
tamente as velocidades dos pontos 1, 2 e 3
da corda no instante em que ela passa pela
configuração horizontal.
a) v1 = v2 = v3 = 0.
b) v1 = v2 = v3 i 0.
c) v1 = –v2 = v3 i 0.
d) v1 = –v3 i 0; v2 = 0.
e) v1 = v3 i 0; v2 = 0.
a) 0,525 m.
8. (PUC-RJ) Uma corda presa em suas extre-
b) 0,650 m.
midades é posta a vibrar. O movimento gera
c) 0,825 m.
uma onda estacionária como mostra a figura.
d) 1,250 m.
e) 1,500 m.
258
4. (UFPR) Uma fila de carros, igualmente espa- Considerando-se iguais, nas duas situações,
çados, de tamanhos e massas iguais faz a tra- as velocidades de propagação das ondas na
vessia de uma ponte com velocidades iguais e corda, e chamando de fS e fP as frequências
constantes, conforme mostra a figura abaixo. com que Sílvia e Patrícia, respectivamente,
Cada vez que um carro entra na ponte, o im- estão fazendo a corda oscilar, pode-se afir-
f
pacto de seu peso provoca nela uma pertur- mar corretamente que a relação __
S é igual a:
fP
bação em forma de um pulso de onda. Esse
a) 1,6.
pulso se propaga com velocidade de módulo b) 1,2.
10 m/s no sentido de A para B. Como resulta- c) 0,8.
do, a ponte oscila, formando uma onda esta- d) 0,6.
cionária com 3 ventres e 4 nós. e) 0,4.
259
as ondas estacionárias que se formam no in- 9. (UEFS 2016) Considerando-se uma corda
terior do tubo no momento do reforço é: presa pelas suas duas extremidades e apli-
a) cando em uma delas um impulso mecânico
que se transmite por toda a corda, é correto
afirmar:
a) A velocidade de propagação da onda na cor-
da é inversamente proporcional à tração na
corda.
b) Como a perturbação é perpendicular à dire-
ção de propagação, a onda é dita transversal.
b) c) A frequência de oscilação da corda é direta-
mente proporcional ao quadrado de sua massa.
d) A onda estacionária que se propaga corres-
ponde ao segundo harmônico.
e) Apenas harmônicos ímpares podem se pro-
pagar através da corda.
c)
E.O. Complementar
1. (Udesc) Determine a velocidade de propa-
gação da onda para um fio de aço de 80,0
cm de comprimento e 200,0 g de massa, que
é mantido tracionado pelas extremidades
fixas. Nesse fio originam-se ondas mecâni-
cas estacionárias, formando 5 (cinco) nós,
quando excitado por uma fonte de onda de
d) 80,0 Hz. Assinale a alternativa correta, em
relação ao contexto.
a) 16,0 m/s.
b) 25,6 m/s.
c) 32,0 m/s.
d) 12,8 m/s.
e) 8,0 m/s.
260
a) 10 N. b) Com relação ao som emitido por essa corda
b) 20 N. quando ela vibra em seu modo fundamental,
c) 200 N. DETERMINE:
d) 400 N. 1. a frequência dessa onda sonora.
e) 1000 N. 2. o comprimento de onda dessa onda sonora.
261
7. (UFPE) A figura mostra uma corda AB, de
comprimento L, de um instrumento musi-
cal com ambas as extremidades fixas. Man-
tendo-se a corda presa no ponto P, a uma
L da extremidade A, a frequência
distância __
4
fundamental da onda transversal produzida
no trecho AP é igual a 294 Hz. Para obter um
som mais grave, o instrumentista golpeia a
corda no trecho maior PB. Qual é a frequên-
cia fundamental da onda neste caso, em Hz?
262
a) No funcionamento de um berimbau, ocorrem
ondas longitudinais e transversais, desde o E.O. UERJ
momento de excitação da corda até o da pro-
pagação do som. Exame de Qualificação
b) Do som mais agudo ao som mais grave emi-
tidos por um instrumento musical, as ondas 1. (UERJ) Um alto-falante (S), ligado a um
sonoras sofrem aumento progressivo de fre- gerador de tensão senoidal (G), é utilizado
quência. como um vibrador que faz oscilar, com fre-
c) Quando a corda do berimbau vibra, dois fe- quência constante, uma das extremidades
nômenos ondulatórios contribuem para a de uma corda (C). Esta tem comprimento de
formação das chamadas ondas estacionárias: 180cm e sua outra extremidade é fixa, se-
a reflexão e a interferência. gundo a figura I.
d) Se forem utilizados vários berimbaus com Num dado instante, o perfil da corda vibran-
cordas de mesmo comprimento, sendo todas te apresenta-se como mostra a figura II.
submetidas à mesma tensão e com a pedra
na mesma posição, o berimbau que tem a
corda de maior densidade linear de massa
emitirá sons mais graves.
e) Ao contrário do que ocorre com as ondas
eletromagnéticas, a onda mecânica transver-
sal criada em um instrumento de corda não
sofre refração.
f) O quarto harmônico de uma onda estacio-
nária gerada em um berimbau tem o dobro
Nesse caso, a onda estabelecida na corda
de ventres e nós que o segundo harmônico
possui amplitude e comprimento de onda,
gerado no mesmo instrumento, além de ter
em centímetros, iguais a, respectivamente:
comprimento de onda quatro vezes maior
a) 2,0 e 90.
que o primeiro harmônico.
b) 1,0 e 90.
c) 2,0 e 180.
9. (ITA) O tubo mais curto de um órgão típico d) 1,0 e 180.
de tubos tem um comprimento de aproxima-
damente 7 cm. Qual é o harmônico mais alto
na faixa audível, considerada como estando
entre 20 Hz e 20.000 Hz, de um tubo deste
E.O. UERJ
comprimento aberto nas duas extremidades? Exame Discursivo
1
0. (UFPR 2017) Num estudo sobre ondas esta- 1. (UERJ) O som do apito do transatlântico é
cionárias, foi feita uma montagem na qual produzido por um tubo aberto de compri-
uma fina corda teve uma das suas extremi- mento L igual a 7,0 m. Considere que o som
dades presa numa parede e a outra num al- no interior desse tubo propaga-se à veloci-
to-falante. Verificou-se que o comprimento dade de 340 m/s e que as ondas estacioná-
da corda, desde a parede até o alto-falante, rias produzidas no tubo, quando o apito é
era de 1,20 m. O alto-falante foi conectado a acionado, têm a forma representada pela fi-
um gerador de sinais, de maneira que havia gura a seguir.
a formação de uma onda estacionária quan-
do o gerador emitia uma onda com frequên-
cia de 6 Hz, conforme é mostrado na figura a
seguir.
263
2. (UERJ) A pressão no ouvido interno de uma
pessoa, no início de uma viagem subindo
uma montanha, é igual a 1,010 × 105 Pa. Ad-
mita que essa pressão não varie durante a
viagem e que a pressão atmosférica no topo
da montanha seja igual a 0,998 × 105 Pa.
A figura que melhor representa a configu-
Considere o tímpano como uma membrana
ração da corda nesse mesmo trecho devido
circular com raio 0,4 cm e o canal auditivo
à formação da onda estacionária, no instan-
como um tubo cilíndrico de 2,8 cm de com-
primento, aberto em uma extremidade e fe- 3T , está representada na alternativa:
te ___
4
chado, na outra, pelo tímpano. a)
Em relação ao instante de chegada dessa
pessoa ao topo da montanha, quando ain-
da não foi alcançado novo equilíbrio entre a
pressão interna do ouvido e a pressão exter-
na, calcule:
b)
a) a força resultante em cada tímpano;
b) a frequência fundamental do som no interior
do canal auditivo.
E.O. Objetivas c)
264
3. (Unesp) Na geração da voz humana, a gar- 5. (Unesp 2016) Um experimento foi feito com
ganta e a cavidade oral agem como um tubo, a finalidade de determinar a frequência de
com uma extremidade aproximadamente vibração de um diapasão. Um tubo cilíndri-
fechada na base da laringe, onde estão as co aberto em suas duas extremidades foi
cordas vocais, e uma extremidade aberta na parcialmente imerso em um recipiente com
boca. Nessas condições, sons são emitidos água e o diapasão vibrando foi colocado pró-
com maior intensidade nas frequências e
ximo ao topo desse tubo, conforme a figura
comprimentos de ondas para as quais há um
1. O comprimento L da coluna de ar dentro
nó (N) na extremidade fechada e um ventre
do tubo foi ajustado movendo-o verticalmen-
(V) na extremidade aberta, como ilustra a
figura. As frequências geradas são chamadas te. Verificou-se que o menor valor de L, para
harmônicos ou modos normais de vibração. o qual as ondas sonoras geradas pelo diapa-
Em um adulto, este tubo do trato vocal tem são são reforçadas por ressonância dentro do
aproximadamente 17 cm. A voz normal de tubo, foi de 10 cm conforme a figura 2.
um adulto ocorre em frequências situadas
aproximadamente entre o primeiro e o ter-
ceiro harmônicos.
265
a) Na afinação Cebolão Ré Maior para a viola o comprimento de onda é igual ao dobro do
caipira, a corda mais fina do quinto par é comprimento do tubo. Considerando que a
afinada de forma que a frequência do har- frequência fundamental de vibração seja
mônico fundamental é f1fina = 220 Hz. A cor- 1000 Hz, qual deve ser o comprimento do
da tem comprimento L = 0,5 m e densidade
tubo? A velocidade de propagação do som no
linear m = 5 · 10−3 kg/m. Encontre a tensão
T aplicada na corda, sabendo que a velocida- ar é v = 340 m/s.
d
de da onda é dada por v = __
XX T .
m
3. (Unifesp) Quando colocamos uma concha
b) Suponha que a corda mais fina do quin- junto ao ouvido, ouvimos um "ruído de
to par esteja afinada corretamente com mar", como muita gente diz, talvez imagi-
f1fina = 220Hz e que a corda mais grossa esteja
nando que a concha pudesse ser um grava-
ligeiramente desafinada, mais frouxa do que
dor natural. Na verdade, esse som é produzi-
deveria estar. Neste caso, quando as cordas
são tocadas simultaneamente, um batimento do por qualquer cavidade colocada junto ao
se origina da sobreposição das ondas sono- ouvido – a nossa própria mão em forma de
ras do harmônico fundamental da corda fina concha ou um canudo, por exemplo.
de frequência f1fina, com o segundo harmô- a) Qual a verdadeira origem desse som? Justifi-
nico da corda grossa, de frequência f2grossa. que.
A frequência do batimento é igual à dife- b) Se a cavidade for um canudo de 0,30 m aber-
rença entre essas duas frequências, ou seja, to nas duas extremidades, qual a frequência
fbat = f1fina – f2grossa.
predominante desse som?
Sabendo que a frequência do batimento é
fbat = 4 Hz, qual é a frequência do harmônico Dados:
fundamental da corda grossa, f1grossa ? velocidade do som no ar: v = 330 m/s;
frequência de ondas estacionárias em um
2. (Unicamp) O ruído sonoro nas proximidades tubo de comprimento ℓ, aberto em ambas as
de rodovias resulta, predominantemente, da extremidades: f = nv/2ℓ.
compressão do ar pelos pneus de veículos
que trafegam a altas velocidades. O uso de 4. (Unifesp) A figura representa uma configu-
asfalto emborrachado pode reduzir signifi- ração de ondas estacionárias produzida num
cativamente esse ruído. O gráfico a seguir
laboratório didático com uma fonte oscilante.
mostra duas curvas de intensidade do ruído
sonoro em função da frequência, uma para
asfalto comum e outra para asfalto emborra-
chado.
266
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. C 2. C 3. C 4. B 5. C
6. D 7. D 8. D 9. B
E.O. Fixação
1. C 2. D 3. C 4. B 5. D
a) A nota Lá de um certo piano está desafi-
nada e o seu harmônico fundamental está 6. E 7. D 8. C 9. B
representado na curva tracejada do gráfico.
Obtenha a frequência da nota Lá desafinada.
b) O comprimento dessa corda do piano é igual E.O. Complementar
a 1,0 m e a sua densidade linear é igual a 1. C 2. C 3. B 4. A
5,0 × 10-2 g/cm. Calcule o aumento de ten-
são na corda necessário para que a nota Lá
seja afinada.
E.O. Dissertativo
1.
a) v = __
d pr d
2 ___
T .
XXX
b) v’ = 4v.
c) f = 1680 Hz.
2.
a) 1) 440 Hz.
2) 0,64 m.
b) 1) 440 Hz.
2) 0,75 Hz.
3.
a) v = 61,6 m/s.
b) f7 = 21/2f1.
4.
a) v = 0,1 m/s.
b) f = 425 Hz.
5.
l = 12 m.
6.
v = 80 m/s.
7.
f = 98 Hz.
8.
a) Correta. A vibração da corda é uma onda
transversal e o som é uma onda longitu-
dinal.
b) Incorreta. Exatamente o contrário: do
som mais agudo ao som mais grave emi-
tidos por um instrumento musical, as on-
das sonoras sofrem diminuição progres-
siva de frequência.
c) Correta. A onda estacionária resulta da
interferência da onda incidente e da
onda refletida.
d) Correta. Sendo m a densidade linear da
corda, F a intensidade da força tensora, v
a velocidade de propagação, temos, quan-
to maior a densidade linear, menor a fre-
quência e mais grave é o som emitido.
e) Incorreta. Tanto ondas eletromagnéticas
como mecânicas, longitudinais ou trans-
versais podem sofrer refração.
267
f) Incorreta. De acordo com a figura, para o 3.
quarto harmônico temos 5 nós e 4 ventres a) Múltiplas reflexões de sons do próprio
e para o segundo, 3 nós e dois ventres. ambiente.
Somente o número de ventre é o dobro. b) 550 Hz.
Quanto ao comprimento de onda, o do 4.
quarto harmônico é quatro vezes menor a) λ = 0,24 m.
que o do primeiro. b) f = 250Hz.
5.
a) f = 400Hz.
b) 672 N.
9. f = 19428 Hz; n = 8
10.
a) Comprimento de onda λ:
O comprimento de onda na corda é ob-
tido através da contagem de cada onda
completa na figura relacionando com o
comprimento total da corda.
1,20 m
= ______
∴ λ = 0,40 m
3
b) Velocidade de propagação da onda na cor-
da:
v = λ⋅f ⇒ v = 0,40 m ⋅ 6 Hz ∴ v = 2,4 m/s
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) f = 48,6 Hz.
b) t = 27s.
2.
a) 0,06 N.
b) 3036 Hz.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. C 3. E 4. D 5. B
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) T = 242 N.
b) f1grossa = 108 Hz.
2.
a) P ≅ 3,8 × 10-3 W.
b) λ = 2L → 0,34 = 2L → L = 0,17 m.
268
47 48
Hidrostática:
conceitos iniciais
Competências Habilidades
1, 5 e 6 2, 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 1 cm assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a pressão total da prensa so-
bre a área de aplicação na chapa.
1. (PUC-MG) A densidade do óleo de soja usado
10
4
na alimentação é de aproximadamente 0,80 a) ___ p Pa.
g/cm³. O número de recipientes com o vo-
10
6
lume de 1 litro que se podem encher com b) ___ p Pa.
80 kg desse óleo é de:
10
8
271
8. Pode-se observar, no desenho abaixo, um
sistema de três vasos comunicantes cilíndri-
E.O. Fixação
cos F, G e H distintos, abertos e em repou-
so sobre um plano horizontal na superfície 1. (PUC-MG) A pressão atmosférica a nível
da Terra. Coloca-se um líquido homogêneo do mar consegue equilibrar uma coluna de
no interior dos vasos de modo que não haja mercúrio com 76 cm de altura. A essa pres-
transbordamento por nenhum deles. Sendo são denomina-se 1 atm que é equivalente a
hf, hg, hh o nível das alturas do líquido em 1,0 ∙ 105 N/m². Considerando-se que a den-
equilíbrio em relação à base nos respectivos sidade da água seja de 1,0 ∙ 103 kg/m³ e a
vasos F, G e H, então, a relação entre as altu- aceleração da gravidade g = 10 m/s², a altura
ras em cada vaso que representa este siste- da coluna de água equivalente à pressão de
ma em equilíbrio estático é: 1,0 atm é aproximadamente de:
a) 10 m.
b) 76 m.
c) 7,6 m.
d) 760 m.
272
4. (PUC-RS) Em um laboratório de Física, há A força que deve ser aplicada no êmbolo qua-
uma cadeira com assento formado por pre- drado para elevar esse corpo deve ter inten-
gos com as pontas para cima. Alguns re- sidade mínima igual a:
ceiam sentar-se nela, temendo machucar- a) P/p.
-se. Em relação à situação descrita, é correto b) 2P/p.
concluir que, quanto maior é o número de c) 4P/p.
pregos, __________ na pessoa que senta na d) pP/2.
cadeira. e) pP/4.
a) menor é a força total que o conjunto de pre-
gos exerce. 7. (Unifor) Autoridades debatem acesso de de-
b) maior é a força total que o conjunto de pre- ficientes nos estádios da Copa
gos exerce. As ações de acessibilidade aos portadores
c) maior é a pressão exercida. de deficiência aos estádios que sediarão os
d) maior é a área e a pressão exercida. jogos da Copa do Mundo de 2014 foram de-
e) maior é a área e menor a pressão exercida. batidas na reunião do Conselho Nacional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade),
em Brasília (DF). Os conselheiros estaduais
5. (UECE) Considere um cubo imerso em água,
e do Distrito Federal apontaram uma série
conforme a figura a seguir.
de medidas positivas adotadas durante a
Copa das Confederações e outras que preci-
sam melhorar para o Mundial de 2014. Das
cidades que sediaram os jogos da Copa das
Confederações estava o representante da Se-
cretaria Extraordinária da Copa (Secopa) de
Belo Horizonte (MG), Otávio Góes. Ele desta-
cou que o Estádio Mineirão tem dez elevado-
res especificamente para transportar essas
pessoas. “A ideia é atender cada vez melhor
tanto a essas pessoas quanto a população em
geral”, disse.
No ponto destacado de uma das faces desse
Disponível em: http://www.portal2014.org.br/
cubo, há uma força devido à pressão hidros- noticias/11952/AUTORIDADES+DEBATEM+ACESSO+
tática exercida pela água. Assinale o vetor DE+DEFICIENTES+NOS+ESTADIOS+DA+COPA.html
que melhor representa essa força.
Considere o elevador hidráulico do está-
a) FI.
dio Mineirão cuja área da base do pistão de
b) FII.
elevação seja quatro vezes maior do que a
c) FIII.
área do pistão da bomba de injeção de óleo.
d) FIV. Desprezando as forças dissipativas, deseja-
-se elevar um cadeirante de 88 kg (massa
6. (FMP) Uma prensa hidráulica é composta da pessoa + cadeira de rodas) sobre uma
por dois reservatórios: um cilíndrico e outro plataforma de 22 kg apoiada sobre o pistão
em forma de prisma com base quadrada. O maior, onde ficará o cadeirante. Qual deve
diâmetro do êmbolo do reservatório cilíndri- ser a força exercida pelo motor de injeção da
co tem a mesma medida que o lado do êmbo- bomba sobre o fluido, para que o cadeirante
lo do reservatório prismático. Esses êmbolos seja elevado às arquibancadas com velocida-
são extremamente leves e podem deslocar-se de constante?
para cima ou para baixo, sem atrito, e per- a) 88 N.
feitamente ajustados às paredes dos reserva- b) 110 N.
tórios. c) 275 N.
Sobre o êmbolo cilíndrico está um corpo de d) 550 N.
peso P. e) 1100 N.
273
mar é de 1 ∙ 105Pa a aceleração da gravidade átomos de hélio), carregadas positivamente,
é 10 m/s2 e que a densidade da água seja era projetado sobre uma película metálica
constante e igual a 1,0 ∙ 10³ kg/m³ Com base delgada. A maioria das partículas atraves-
nos conceitos de hidrostática, assinale a al- sava a película como se estivesse percorren-
ternativa que indica quantas vezes a pressão do o vácuo. Porém, algumas partículas alfa
externa da água sobre o submarino, naquela
foram desviadas de sua direção original de
profundidade, é maior que a pressão no seu
percurso em ângulos muito grandes (algu-
interior, se o submarino repousa no fundo
do platô. mas foram até mesmo desviadas de volta, in-
a) 10. vertendo seu sentido de percurso). A partir
b) 36. dessa experiência, Rutherford estabeleceu
c) 361. o seu modelo planetário para o átomo. Esse
d) 3610. modelo propõe que a carga positiva esteja
e) 72000. concentrada numa região muito pequena
em relação ao tamanho do átomo, chamada
9. (EEAR 2017) Um paralelepípedo de dimen- de núcleo. As cargas negativas, constituí-
sões 5 × 10 × 20 cm e massa igual a 2 kg será das pelos elétrons, estariam fora do núcleo,
colocado sobre uma mesa, num local onde deslocando-se em órbitas ao redor dele. Os
g = 10 m/s2. A pressão exercida pelo parale- experimentos de Rutherford permitiram in-
lepípedo sobre a mesa, quando apoiado so- vestigar, pela primeira vez, o tamanho e a
bre sua base de menor área (p1) em função estrutura do núcleo. Utilizando o princípio
da pressão exercida quando apoiado sobre a de conservação da energia, ele encontrou
base de maior área (p2) será. uma expressão para a distância mínima de
a) 2 p2. aproximação de uma partícula alfa deslocan-
b) 4 p2. do-se diretamente em direção ao núcleo, an-
p tes de se afastar dele, por causa da repulsão
c) __
2 .
2 elétrica de Coulomb. Rutherford descobriu, a
p partir dessa expressão, que as partículas alfa
d) __ 2 .
4 se aproximavam do núcleo até uma distân-
cia de 3,2 × 10-14 m, quando a lâmina era de
1
0. (IFBA 2017) Ao utilizar um sistema de vasos ouro, e de 2 × 10-14 m, para átomos de prata.
comunicantes ideal, cujos diâmetros das se- A partir desses resultados e também da aná-
ções transversais circulares valem 2,0 cm e lise dos resultados das colisões que não eram
10,0 cm, respectivamente, conforme a figura. frontais, ele concluiu que a carga positiva do
átomo está concentrada em uma pequena
esfera, o núcleo, cujo raio teria que ser da
ordem de 10-14 m. O raio do núcleo seria en-
tão 10-4 vezes menor que o raio do átomo de
hidrogênio (raio de Bohr) e, o volume, 10-12
vezes menor.
Desde a época das experiências de Ruther-
ford, outras experiências têm mostrado que
É desejável elevar veículos a velocidade a maioria dos núcleos pode ser moldada geo-
constante, cuja carga máxima seja de até metricamente como sendo, aproximadamen-
4.000,00 kg. Considerando a gravidade____
›
local te, esférica, com um raio médio de r = r0 A1/3,
igual a 10,0 m/s2 o módulo da força F1 , em em que A é o número de massa e r0 é uma
newtons, necessária para elevar esta carga constante igual a 1,2 x 10-15 m. Consideran-
máxima, vale: do que a massa do núcleo seja dada por Am,
a) 40.000,0. em que m = 1,67 x 10-27 kg, a ordem de gran-
b) 10.000,0. deza da densidade (massa sobre volume) do
c) 4.000,0. núcleo, em kg/m3, é igual a:
d) 1.600,0. Dado: p = 3,14
e) 1.000,0. a) 1015.
b) 1014.
c) 1012.
E.O. Complementar d) 1017.
274
total no fundo da piscina.
a) 81 cmHg.
E.O. Dissertativo
b) 1,50 x 105 N/m2.
c) 0,50 x 105 N/m2. 1. (UFU) Uma montagem experimental foi fei-
ta com o propósito de determinar a pressão
d) 1,5 x 105cmHg.
no interior de uma lâmpada fluorescente do
e) 576 cmHg.
tipo não compacta, ou seja, com formato ci-
líndrico. Para isso, o lacre metálico de uma
3. (UFSC) Um recipiente cheio de água até a das extremidades da lâmpada foi totalmen-
borda tem massa total (água + recipiente) te mergulhado na água de um recipiente e,
de 1.200 g. Coloca-se dentro do recipiente então, rompido. Conforme representado no
um pedra de massa 120 g que, ao afundar, esquema a seguir, a água entrou pela aber-
provoca o extravasamento de parte do líqui- tura do lacre quebrado e subiu pela lâmpada,
do. Medindo-se a massa do recipiente com a devido à baixa pressão em seu interior. Con-
água e a pedra, no seu interior, encontrou-se sidere que a lâmpada empregada possui 1,20
1.290 g. Calcule o valor da massa específica m de comprimento, seu diâmetro é de 4 cm
da pedra em g/cm3, sabendo que a massa es- a água atingiu a altura de 1,19 m e que esse
pecífica da água é 1,0 g/cm3. experimento foi realizado em um local onde
a pressão atmosférica é igual a 700 mmHg.
a) 1,0.
b) 2,0.
c) 3,0.
d) 4,0.
e) 5,0.
275
parte fechada para cima, até que a água se
haja elevado a um quinto da altura do tubo.
O tubo é mantido nesta posição.
Veja a figura.
276
a) Calcule o módulo da força vertical de conta- §§ a densidade do mercúrio é igual a
to entre a placa e as paredes da câmara da 13,6 g/cm3,
ventosa. §§ o módulo da aceleração da gravidade lo-
b) Calcule o peso máximo que a placa poderia cal é igual a 10,0 m/s2,
ter para que a ventosa ainda conseguisse calcule a intensidade da força aplicada, per-
sustentá-la. pendicularmente, em uma área de 1,0 mm2
da artéria de uma pessoa com pressão sistó-
7. (UFPR 2017) O sistema representado na fi- lica de 160 mmHg.
gura a seguir corresponde a uma prensa hi-
dráulica com acionamento por meio de uma 9. (Ebmsp 2016) Considerando que o sistema
alavanca. O sistema está dimensionado de tal circulatório humano tem 160.000 quilôme-
maneira que a alavanca aciona o êmbolo do tros de veias, artérias e capilares, com for-
cilindro menor da prensa no seu ponto cen- mato cilíndrico e com área média da seção
tral e o raio do êmbolo do cilindro maior é o transversal igual a 3,75 ⋅ 10-11 m2, que a den-
triplo do raio do êmbolo do cilindro menor. sidade do sangue é igual a 1,06 g/cm3 e que
o módulo da aceleração da gravidade local
é 10 m/s2, determine o peso do sangue que
circula nesse sistema.
1
0. (UFJF-PISM 2 2017) André está muito em-
polgado com a sua viagem ao Oriente Médio,
Demonstre qual seria a força F2 disponível
pois irá visitar o Mar Morto, que é um gran-
no cilindro maior em relação à força F1, ver-
de lago de água salgada. Na verdade, a con-
tical, aplicada no cilindro menor.
centração de sal na água daquele lugar é tão
grande que a mudança de densidade da água
8. (Ebmsp 2017) Uma equipe de médicos reúne é bem considerável. André resolveu então le-
seus pacientes, periodicamente, para reali- var seu densímetro caseiro para a viagem,
zar palestras sobre a importância das rela- para conferir essa mudança de densidade. O
ções familiares e de boa convivência entre densímetro consiste em um tubo cilíndrico
companheiros de trabalho, colegas de turma, de vidro, de 2,0 cm de diâmetro, fechado na
amigos e vizinhos, como forma de promover parte inferior, contendo uma pequena quan-
a conscientização sobre os vários problemas tidade de areia no fundo, como mostra a fi-
de saúde física e mental que podem os aco- gura. O restante do tubo contém apenas ar,
meter, ressaltando os riscos iminentes da de densidade desprezível. O densímetro de
hipertensão e a necessidade de aderir aos André é graduado na escala x, com x = 0 no
tratamentos preconizados. Um palestrante fundo do cilindro.
explicou, com o auxílio de slides que, quan-
do o coração bate, ele bombeia sangue pelas
artérias para o resto do corpo. A pressão de
bombeamento do sangue aplica uma força
nas artérias e é chamada de pressão sistó-
lica cujo valor normal é de 120 mmHg. Uma
pressão sistólica igual ou superior a 140
mmHg é considerada hipertensão. Há tam-
bém a pressão arterial diastólica, que indi-
ca a pressão nas artérias quando o coração
está em repouso, entre uma batida e outra.
Pressão arterial diastólica igual ou superior
a 900 mmHg é considerada hipertensão. Para calibrar o densímetro, André o colocou
Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/ na piscina da sua casa, notando que a água
temas/hipertensao>. Acesso em: 26 out. 2016. Adaptado. atingiu a escala xP = 24,0 cm.
Com base nas informações do texto e nos co-
nhecimentos de mecânica dos fluídos e sa-
bendo que:
277
a) Durante sua tão esperada viagem, ao colocar O volume do cilindro II é igual a quatro vezes
seu densímetro na água do Mar Morto, ele viu o volume do cilindro I, cuja altura é o triplo
que o nível da água estava em xm = 20,0 cm. da altura do cilindro II.
Qual a densidade da água no Mar Morto? F
A razão __
2 entre as intensidades das forças,
b) Qual a massa do densímetro de André (p = 3)? F1
quando o sistema está em equilíbrio, corres-
c) André não parou por aí, e tentou mergulhar
a uma profundidade de 1,5 m no grande ponde a:
lago, que é a profundidade da sua piscina. a) 12.
b) 6.
Qual o módulo da diferença entre as pres-
c) 3.
sões sob as quais André foi exposto no fundo
d) 2.
da piscina de sua casa e no grande lago de
água salgada? 3. (UERJ) A figura a seguir representa um fio
AB de comprimento igual a 100 cm, formado
E.O. UERJ
de duas partes homogêneas sucessivas: uma
de alumínio e outra, mais densa, de cobre.
Uma argola P que envolve o fio é deslocada
Exame de Qualificação de A para B.
278
E.O. UERJ E.O. Objetivas
Exame Discursivo (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (UERJ) Observe o aumento da profundidade 1. (Fuvest) Para impedir que a pressão inter-
de prospecção de petróleo em águas brasi- na de uma panela de pressão ultrapasse um
certo valor, em sua tampa há um dispositivo
leiras com o passar dos anos, registrado na
formado por um pino acoplado a um tubo
figura a seguir.
cilíndrico, como esquematizado na figura
abaixo. Enquanto a força resultante sobre o
pino for dirigida para baixo, a panela está
perfeitamente vedada. Considere o diâmetro
interno do tubo cilíndrico igual a 4 mm e a
massa do pino igual a 48 g. Na situação em
que apenas a força gravitacional, a pressão
atmosférica e a exercida pelos gases na pa-
nela atuam no pino, a pressão absoluta má-
xima no interior da panela é:
3. (UERJ) Um adestrador quer saber o peso de 2. (Unesp) A figura representa uma cisterna
um elefante. Utilizando uma prensa hidráu- com a forma de um cilindro circular reto de
lica, consegue equilibrar o elefante sobre um 4 m de altura instalada sob uma laje de con-
pistão de 2000 cm2 de área, exercendo uma creto.
força vertical F equivalente a 200 N, de cima
para baixo, sobre o outro pistão da prensa,
cuja área é igual a 25 cm2.
279
a) 2000. A figura 2 representa o mesmo reservató-
b) 16000. rio apoiado de um modo diferente sobre a
c) 1000. mesma superfície horizontal e com a mesma
d) 4000. quantidade de água dentro dele.
e) 8000.
280
aumenta a intensidade da força aplicada, o pontos de partida e de chegada, que, durante
que, somado à diferença entre as áreas das seu movimento, o peixe:
janelas timpânica e oval, resulta em elevação a) 2 sofreu uma redução de pressão de 3 atm.
do valor da pressão. b) 1 sofreu um aumento de pressão de 4 atm.
c) 1 sofreu um aumento de pressão de 6 atm.
d) 2 sofreu uma redução de pressão de 6 atm.
e) 1 sofreu uma redução de pressão de 3 atm.
281
Considerando a densidade da água ρ ≅ 103 kg/m3 Solimões, também rio acima, supondo que
e a aceleração da gravidade g ≅ 10 m/s2, a sua velocidade com relação à água seja a
profundidade máxima estimada, represen- mesma nos dois rios?
tada por h, a que uma pessoa pode mergu- b) Considere um ponto no Rio Negro e outro no
lhar respirando com a ajuda de um snorkel Solimões, ambos à profundidade de 5 m e em
é igual a: águas calmas, de forma que as águas nesses
a) 1,1 · 102 m. dois pontos estejam em repouso. Se a densi-
b) 1,0 · 102 m. dade da água do Rio Negro é 996 kg/m³ e a do
c) 1,1 · 101 m. Rio Solimões é 998 kg/m³ qual a diferença
d) 1,0 · 101 m. de pressão entre os dois pontos?
e) 1,0 · 100 m.
3. (Unicamp 2016) Os reguladores de pressão
são acessórios de segurança fundamentais
282
4. (Unicamp) "Os grandes problemas contem-
porâneos de saúde pública exigem a atuação Gabarito
eficiente do Estado que, visando à proteção
da saúde da população, emprega tanto os
mecanismos de persuasão (informação, fo-
mento), quanto os meios materiais (execu-
E.O. Aprendizagem
ção de serviços) e as tradicionais medidas 1. A 2. B 3. C 4. B 5. C
de polícia administrativa (condicionamento 6. D 7. C 8. A 9. D 10. D
e limitação da liberdade individual). Exem-
plar na implementação de política pública é
o caso da dengue, que se expandiu e tem-
-se apresentado em algumas cidades bra- E.O. Fixação
sileiras na forma epidêmica clássica, com 1. A 2. D 3. E 4. E 5. A
perspectiva de ocorrências hemorrágicas de
elevada letalidade. Um importante desafio 6. C 7. C 8. C 9. B 10. D
no combate à dengue tem sido o acesso aos
ambientes particulares, pois os profissionais
dos serviços de controle encontram, muitas
vezes, os imóveis fechados ou são impedidos E.O. Complementar
pelos proprietários de penetrarem nos recin- 1. D 2. B 3. D 4. C 5. D
tos. Dada a grande capacidade dispersiva do
mosquito vetor, 'Aedes aegypti', todo o esfor-
ço de controle pode ser comprometido caso
os operadores de campo não tenham acesso E.O. Dissertativo
às habitações. 1.
(Adaptado de "Programa Nacional de Controle da a) 609,56 mmHg.
Dengue". Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2002.) b) A temperatura de ebulição de um líquido
O texto se refere ao combate ao mosquito puro a exemplo da água depende dire-
vetor da dengue. Um parâmetro importante tamente da pressão atmosférica do local
usado no acompanhamento da proliferação do experimento. Quanto maior a pressão,
da dengue nas grandes cidades é o raio de maior a temperatura de ebulição. No caso,
voo do mosquito, que consiste na distância temos uma pressão local menor e com isso
máxima dentro da qual ele pode ser encon- uma temperatura de ebulição também me-
trado a partir do seu local de origem. Esse nor do que normalmente estamos habitu-
raio, que em geral varia de algumas centenas ados ao nível do mar (100°C).
de metros a poucos quilômetros, é na verda- 2.
de muito menor que a capacidade de deslo- a) 1,25 atm.
camento do mosquito. b) 3,5 m.
a) Considere que o mosquito permanece em voo 3.
cerca de 2 horas por dia, com uma velocida- a) 781 N.
de média de 0,50 m/s. Sendo o seu tempo b) 6,5·105 Pa.
de vida igual a 30 dias, calcule a distância 4. 25 cm.
percorrida (comprimento total da trajetória) 5. 14.
pelo mosquito durante a sua vida. 6.
b) Assumindo que a pressão necessária para a) 460N.
perfurar a pele humana seja P = 2,0·107 N/m2, b) 500 N.
calcule a força mínima que deve ser exerci- 7. F2 = 18 F1.
da pelo mosquito na sua picada. A área do 8. F = 21,76 mN.
seu aparelho bucal picador em contato com 9. P = 63,6 N.
a pele é A = 2,5 .10-11 m2. Observação: Olhando para a densidade do
sangue, conseguimos perceber que é bem
próxima da água, ou seja, para cada 1L de
sangue, a massa equivalente é 1,06 kg, dessa
forma, se dividirmos o 6,36 por 1,06 achare-
mos 6 L de sangue. Que é um valor plausível
de sangue para uma pessoa.
10.
a) dm = 1,2 g/cm3.
b) 72 g.
c) 3 kPa.
283
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. A 3. C 4. C
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
Dp = 176 atm.
2.
p = 3 · 105 N/m2.
3.
1,6 × 104 N.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. E 3. A 4. C 5. D
6. D 7. D 8. D 9. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 8 · 1012 moléculas/m³.
b) 10.
2.
a) 2,4 h.
b) 100 N/m².
3.
a) T1 = 240 K.
b) P = 90 Pa.
4.
a) d = 108 km.
b) Fmin = 5 · 10-4 N.
284
49 50
Hidrostática:
empuxo
Competências Habilidades
1, 5 e 6 2, 3,17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem Com base nesses resultados, analise as afir-
mações a seguir.
I. A pressão atmosférica ao nível do mar em
1. No interior de um recipiente vazio, é colo-
A é maior do que em B.
cado um cubo de material homogêneo de
II. A massa específica da água em B é maior
aresta igual a 0,40 m e massa M = 40 kg. O
cubo está preso a uma mola ideal, de mas- do que em C.
sa desprezível, fixada no teto de modo que III. O módulo do empuxo experimentado por
ele fique suspenso no interior do recipiente, um corpo completamente submerso em A
conforme representado no desenho abaixo. é maior do que em B.
A mola está presa ao cubo no centro de uma Está(ão) correta(s):
de suas faces e o peso do cubo provoca uma a) apenas II.
deformação de 5 cm na mola. Em seguida, b) apenas III.
coloca-se água no recipiente até que o cubo c) apenas I e II.
fique em equilíbrio com metade de seu volu-
d) apenas I e III.
me submerso. Sabendo que a densidade da
água é de 1000 kg/m³ a deformação da mola e) I, II e III.
nesta nova situação é de:
3. (Ufrgs) Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas do enunciado abai-
xo, na ordem em que aparecem.
Dois objetos, R e S cujos volumes são iguais,
são feitos do mesmo material. R tem a forma
cúbica e S a forma esférica. Se R é maciço e S
é oco, seus respectivos pesos PR e PS são tais
que ________. Quando mantidos totalmente
submersos em água, a força de empuxo ER
exercida sobre r é ________ força de empuxo
ESexercida sobre S.
a) PR > PS – maior do que a.
Dado: intensidade da aceleração da gravida-
de g = 10 m/s² b) PR > PS – igual à.
a) 3,0 cm. c) PR · PS – menor do que a.
b) 2,5 cm. d) PR = PS – maior do que a.
c) 2,0 cm. e) PR = PS – igual à.
d) 1,5 cm.
e) 1,0 cm.
4. (UPF) O inverno trouxe excesso de chuva
2. (UFSM) Uma expedição científica realizada para a região Sul, provocando aumento no
no oceano Pacífico teve o propósito de cole- volume de água nos rios. Com relação à for-
tar dados de pressão da água em função da ça exercida pela água sobre os corpos nela
profundidade. Foram escolhidos três locais imersos, denominada de empuxo, é correto
distantes entre si, onde não havia vento e afirmar:
o mar era calmo. Nos três sítios, verificou- a) É sempre igual ao peso do corpo.
-se que o módulo da aceleração gravitacional b) Seu valor depende da densidade do corpo
bem como a temperatura da água apresen- imerso.
taram os mesmos valores. Os resultados ob-
c) Seu valor depende da quantidade total de
tidos são apresentados no gráfico a seguir,
água no rio.
onde as retas A e B são paralelas.
d) Tem seu módulo igual ao peso do volume da
água deslocada.
e) É sempre menor do que o peso do corpo.
287
Sendo T1 e T2 as intensidades das tensões
nos fios presos aos objetos 1 e 2, respecti-
8. A figura representa um cilindro flutuando
vamente, e sabendo-se que d1 > d2 é correto
na superfície da água, preso ao fundo do re-
afirmar que:
cipiente por um fio tenso e inextensível.
a) T1 > T2 pois a força da gravidade é maior so-
bre 1.
b) T1 > T2 pois a força do empuxo é maior sobre 2.
c) T1 < T2 pois a força da gravidade é menor
sobre 2.
d) T1 = T2 pois a força do empuxo é a mesma
sobre 1 e 2.
Acrescenta-se aos poucos mais água ao reci-
6. (Udesc) Considere as proposições relaciona- piente, de forma que o seu nível suba grada-
das aos fluidos hidrostáticos. tivamente. Sendo E o empuxo exercido pela
I. A pressão diminui com a altitude acima água sobre o cilindro, T a tração exercida
do nível do mar e aumenta com a profun- pelo fio sobre o cilindro, P o peso do cilin-
didade abaixo da interface ar-água. dro e admitindo-se que o fio não se rompe,
II. O elevador hidráulico é baseado no Prin- pode-se afirmar que, até que o cilindro fique
cípio de Pascal. completamente imerso,
III. Sabendo-se que a densidade do gelo, do a) o módulo de todas as forças que atuam sobre
óleo e da água são iguais a 0,92 g/cm³; ele aumenta.
0,80 g/cm³ e 1,0 g/cm³, respectivamen-
b) só o módulo do empuxo aumenta, o módulo
te, pode-se afirmar que o gelo afunda no
das demais forças permanece constante.
óleo e flutua na água.
c) os módulos do empuxo e da tração aumen-
IV. O peso aparente de um corpo completa-
tam, mas a diferença entre eles permanece
mente imerso é menor que o peso real,
constante.
devido à ação da força de empuxo, exer-
d) os módulos do empuxo e da tração aumen-
cida pelo líquido sobre o corpo, de cima
tam, mas a soma deles permanece constante.
para baixo.
e) só o módulo do peso permanece constante; os
Assinale a alternativa CORRETA.
módulos do empuxo e da tração diminuem.
a) Somente as afirmativas I, II e III são verda-
deiras.
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 9. Um estudante adota um procedimento ca-
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. seiro para obter a massa específica de um
d) Somente as afirmativas I, III e IV são verda- líquido desconhecido. Para isso, utiliza um
deiras. tubo cilíndrico transparente e oco, de secção
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. circular, que flutua tanto na água quanto no
líquido desconhecido. Uma pequena régua e
7. Dois líquidos não miscíveis, A e B, com um pequeno peso são colocados no interior
massas específicas μA e μB, respectivamen- desse tubo e ele é fechado. Qualquer que seja
te, são colocados em um recipiente junto o líquido, a função da régua é registrar a por-
com uma esfera cuja massa específica é μ. ção submersa do tubo, e a do peso, fazer com
Se μA < μ < μB, indique qual das figuras apre- que o tubo fique parcialmente submerso, em
senta a disposição correta dos líquidos e da posição estática e vertical, como ilustrado na
esfera no recipiente. figura.
288
E.O. Fixação
1. (UPE) Um bloco de volume V = 0,25 m3 e
massa 0,05 kg está preso a um fio ideal e
completamente imerso em um líquido de
densidade d = 400 kg/m³ contido em uma
caixa selada, conforme ilustra a figura.
289
Considerando que o bloco C tem peso P, os forte chama aquece o ar do interior do balão.
pesos de A e B são, respectivamente: Abaixo do bocal, está presa a gôndola onde
a) P/4, P/4. os turistas se instalam para fazer um passeio
b) P/4, 3P/4. inesquecível.
c) P/4, 4P/3. Esses balões ganham altitude porque:
d) 3P/4, 3P/4. a) o ar aquecido é menos denso que o ar atmos-
e) P, P. férico.
b) a queima do combustível gera oxigênio, que
4. (Espcex (AMAN)) Um cubo maciço e homo- é mais leve que o ar.
gêneo, com 40 cm de aresta, está em equilí- c) a pressão interna torna-se maior que a pres-
brio estático flutuando em uma piscina, com são externa, ao serem inflados.
parte de seu volume submerso, conforme de- d) o gás liberado na queima aumenta a inércia
senho abaixo. sobre a superfície do balão.
e) o calor da chama é dirigido para baixo e,
como reação, o balão é empurrado para cima.
5. (UECE) Três sólidos, um cubo, um cilindro e 8. (UEA) De acordo com o Princípio de Arquime-
uma esfera, têm massas iguais e distribuídas des, um corpo qualquer imerso em um líquido
homogeneamente ao longo de seus volumes. em equilíbrio sofre uma força aplicada pelo
Os sólidos flutuam parcialmente submersos líquido denominada empuxo, cujo módulo,
em um mesmo líquido. A relação entre os vo- direção e sentido são, respectivamente:
lumes submersos de cada objeto é: a) peso do corpo, vertical para baixo.
a) DVCUB > DVCIL > DVESF. b) diferença entre o peso do corpo e do líquido
b) DVCUB = DVCIL > DVESF. deslocado, vertical para cima.
c) DVCUB > DVCIL = DVESF. c) peso do líquido deslocado, vertical para cima.
d) DVCUB = DVCIL = DVESF. d) peso do líquido deslocado, vertical para baixo.
e) peso do corpo, vertical para cima.
6. Um passeio de balão é uma das atrações para
quem visita a Capadócia, na Turquia. 9. (Cefet–MG)
290
é correto afirmar que: c) 2V0, se a aceleração do recipiente for igual a g.
a) T1 > T2; P1 = P2; F1 < F2. d) V0/2, se a aceleração do recipiente for redu-
b) T1 > T2 ; P1 > P2; F1 > F2. zida à metade.
c) T1 < T2 ; P1 > P2; F1 < F2. e) V0, independente da aceleração.
d) T1 < T2 ; P1 = P2; F1 > F2.
e) T1 < T2 ; P1 > P2; F1 > F2. 2. (PUC-RJ) Uma bola de isopor de volume 100
cm³ se encontra totalmente submersa em
1
0. (UFG) Em um recipiente contendo água co- uma caixa d’água, presa ao fundo por um fio
locam-se dois sólidos cilíndricos de mesmo ideal.
comprimento e de mesma seção reta de área Qual é a força de tensão no fio, em newtons?
A, ligados por um fio inextensível de massa Considere: g = 10 m/s²
desprezível, o qual passa por uma polia ide- dágua = 1000 kg/m³ ; disopor = 20 kg/m³
a) 0,80
al, conforme ilustrado a seguir.
b) 800
c) 980
d) 1,02
e) 0,98
291
E.O. Dissertativo
1. (ITA) Num copo de guaraná, observa-se a formação de bolhas de CO2 que sobem à superfície. De-
senvolva um modelo físico simples para descrever este movimento e, com base em grandezas in-
tervenientes, estime numericamente o valor da aceleração inicial de uma bolha formada no fundo
do copo.
2. (PUC-RJ) Uma esfera de massa 1,0 · 103 kg está em equilíbrio, completamente submersa a uma
grande profundidade dentro do mar. Um mecanismo interno faz com que a esfera se expanda ra-
pidamente e aumente seu volume em 5,0%.
Considerando que g = 10 m/s2 e que a densidade da água é dágua = 1,0 · 103 kg/m3, calcule:
a) o empuxo de Arquimedes sobre a esfera, antes e depois da expansão da mesma;
b) a aceleração da esfera logo após a expansão.
3. (UFJF) Um estudante de Física faz um experimento no qual ele prende duas esferas de densidades
d1e d2e raios r1e r2 relacionados por ρ1= ρ2/2 e r1 = 2r2 = 10,0 cm. O estudante amarra as esferas
com um barbante de massa desprezível e coloca o conjunto dentro de um grande tanque contendo
água. Como mostra a figura a seguir, o conjunto de esferas flutua totalmente submerso na água,
mantendo uma tração T no barbante.
a) Faça diagramas de forças que atuam nas esferas e identifique cada uma das forças.
b) Calcule os módulos das forças de empuxo que atuam em cada esfera.
c) Calcule as densidades das esferas.
d) Calcule o módulo da tração T que atua no barbante.
Indique se o nível da água no balde na situação final é menor, igual ou maior do que o nível na
situação inicial. Justifique sua resposta.
292
5. (UFMG) Um béquer contendo água está colocado sobre uma balança e, ao lado deles, uma esfera de
aço maciça, com densidade de 5 g/cm³, pendurada por uma corda, está presa a um suporte, como
mostrado na Figura I.
Nessa situação, a balança indica um peso de 12 N e a tensão na corda é de 10 N.
Em seguida, a esfera de aço, ainda pendurada pela corda, é colocada dentro do béquer com água,
como mostrado na Figura II.
6. Um garoto de 24 kg vê um vendedor de bexigas infladas com gás hélio e pede à mãe 10 delas. A
mãe compra apenas uma, alegando que, se lhe desse todas, o menino seria erguido do solo por
elas. Inconformado com a justificativa, o menino queixa-se à sua irmã, que no momento estudava
empuxo, perguntando-lhe qual seria o número máximo daquelas bexigas que ele poderia segurar
no solo. Considerando o volume médio de cada bexiga, 2 litros, estime o número mínimo de bexi-
gas necessário para levantar o garoto. Em seus cálculos, considere a massa específica do ar igual a
1,2 kg/m3, 1 litro = 10-3 m3 e despreze as massas do gás e das bexigas.
7. Os tripulantes de um navio deparam-se com um grande "iceberg" desprendido das geleiras pola-
res como consequência do aquecimento global. Para avaliar o grau de periculosidade do bloco de
gelo para a navegação, eles precisam saber qual é a porção submersa do bloco. Experientes em sua
atividade, conseguem estimar a fração submersa do volume utilizando as massas específicas do
gelo, igual a 0,92 g/cm3, e da água salgada, igual a 1,03 g/cm3. Qual foi o valor da fração submersa
calculada pelos navegantes?
8. As baleias são mamíferos aquáticos dotados de um sistema respiratório altamente eficiente que
dispensa um acúmulo muito elevado de ar nos pulmões, o que prejudicaria sua capacidade de sub-
mergir. A massa de certa baleia é de 1,50 × 105 kg e o seu volume, quando os pulmões estão vazios,
é igual a 1,35 × 102 m3.
a) Calcule o volume máximo da baleia após encher os pulmões de ar, acima do qual a baleia não conse-
guiria submergir sem esforço. Despreze o peso do ar nos pulmões e considere a densidade da água do
mar igual a 1,0 × 103 kg/m3.
b) Qual é a variação percentual do volume da baleia ao encher os pulmões de ar até atingir o volume
máximo calculado no item a? Considere que inicialmente os pulmões estavam vazios.
c) Suponha que uma baleia encha rapidamente seus pulmões em um local onde o ar se encontra inicialmente a
uma temperatura de 7°C e a uma pressão de 1,0 atm (1,0 × 105 N/m2). Calcule a pressão do ar no inte-
rior dos pulmões da baleia, após atingir o equilíbrio térmico com o corpo do animal, que está a 37°C.
Despreze qualquer variação da temperatura do ar no seu caminho até os pulmões e considere o ar um
gás ideal.
9. Um bloco de madeira de volume V = 60 cm3, totalmente submerso, está atado ao fundo de um reci-
piente cheio de água por meio de um fio de massa desprezível. O fio é cortado e o bloco emerge na
superfície com 1/4 de seu volume fora da água. Sendo g = 10 m/s2 a aceleração da gravidade e D =
1 g/cm3 a massa específica da água, calcule:
a) a massa específica do bloco.
b) a tração no fio, antes de ser cortado.
293
1
0. Dois corpos esféricos maciços, unidos por um esse peixe se desloca em direção à superfí-
fio muito fino, estão em repouso num líqui- cie; ao atingi-la, sua bexiga natatória encon-
do de massa específica ρ(L), como mostra a tra-se preenchida por 112 mL de oxigênio
figura. A esfera de volume V está flutuando, molecular.
enquanto a de volume V/2 está totalmente
imersa no líquido. As roldanas podem girar 3. (UERJ 2017) O deslocamento vertical do pei-
sem qualquer atrito. xe, para cima, ocorre por conta da variação
do seguinte fator:
a) densidade.
b) viscosidade.
c) resistividade.
d) osmolaridade.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (UERJ) Uma barca para transportar automó-
veis entre as margens de um rio, quando va-
zia, tem volume igual a 100 m³ e massa igual
a 4∙104 kg. Considere que todos os automó-
Em função da altura do nível da água, o grá-
veis transportados tenham a mesma massa
fico que melhor representa a intensidade da
de 1,5∙10³ kg e que a densidade da água
força F que o fio exerce sobre o cilindro é:
seja de 1000 kg/m³
O número máximo de automóveis que podem a)
ser simultaneamente transportados pela
barca corresponde a:
a) 10.
b) 40.
c) 80.
d) 120.
b)
2. (UERJ) Considere um corpo sólido de volume
V. Ao flutuar em água, o volume de sua parte
submersa é igual a V/8; quando colocado em
óleo, esse volume passa a valer V/6.
Com base nessas informações, conclui-se que
a razão entre a densidade do óleo e a da água
corresponde a:
a) 0,15. c)
b) 0,35.
c) 0,55.
d) 0,75.
294
em seguida, despeja-se o líquido disponível
até que a esfera fique completamente coberta.
Considerando que o líquido e o mercúrio são
imiscíveis, estime o volume da esfera, em cm3,
imerso apenas no mercúrio. Considere a densi-
dade do mercúrio igual a 13 g/cm3.
295
2. (Fuvest) delicadamente equilibradas, e que uma ni-
nharia pode fazer com que uma delas predo-
mine. Um braço, por exemplo, erguido fora
d'água e assim privado de seu equivalente
é um peso adicional suficiente para imergir
toda a cabeça, ao passo que a ajuda casual
do menor pedaço de madeira habilitar-nos-á
a elevar a cabeça, para olhar em derredor”.
(Edgar Alan Poe, apud João Zanetic, Física e Literatura:
construindo uma ponte entre as duas culturas. 2006,
p. 61. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/
hcsm/v13s0/03.pdf. Acessado em: 05/07/2016.)
Um bloco de madeira impermeável, de mas-
sa M e dimensões 2 × 3 × 3 cm³ é inserido A partir do raciocínio científico presente no
muito lentamente na água de um balde, até
excerto acima, é correto afirmar que:
a condição de equilíbrio, com metade de seu
a) A densidade de massa de um corpo humano
volume submersa. A água que vaza do balde
é aproximadamente igual à da água, e retirar
é coletada em um copo e tem massa m. A
figura ilustra as situações inicial e final; em o braço para fora da água reduziria a força
ambos os casos, o balde encontra-se cheio de de empuxo, contrária ao peso do corpo, con-
água até sua capacidade máxima. A relação tribuindo para seu afundamento.
entre as massas m e M é tal que: b) O corpo humano está submetido a uma
a) m = M/3. aceleração gravitacional aproximadamente
b) m = M/2. igual à que atua na porção de água de mes-
c) m = M. ma massa que o corpo, e retirar o braço para
d) m = 2M. fora da água reduziria a força de empuxo,
e) m = 3M. contrária ao peso do corpo, contribuindo
para seu afundamento.
3. (Unicamp) Uma boia de sinalização maríti- c) A densidade de massa de um corpo humano
ma muito simples pode ser construída unin- é aproximadamente igual à da água, e retirar
do-se dois cilindros de mesmas dimensões e o braço para fora da água aumentaria a força
de densidades diferentes, sendo um de den- de empuxo, contrária ao peso do corpo, con-
sidade menor e outro de densidade maior tribuindo para seu afundamento.
que a da água, tal como esquematizado na d) O corpo humano está submetido a uma
figura abaixo. Submergindo-se totalmente aceleração gravitacional aproximadamente
esta boia de sinalização na água, quais serão igual à que atua na porção de água de mes-
os pontos efetivos mais prováveis de aplica- ma massa que o corpo, e retirar o braço para
ção das forças Peso e Empuxo? fora da água aumentaria a força de empuxo,
contrária ao peso do corpo, contribuindo
para seu afundamento.
296
c) a densidade da água na região ao redor do
peixe aumenta.
d) depende da densidade do corpo do peixe,
que também aumenta.
e) o módulo da força peso da quantidade de
água deslocada pelo corpo do peixe aumenta.
297
a) o volume submerso de cada cubo de gelo, em
cm³ quando flutua em equilíbrio assim que é
colocado no copo.
b) a temperatura da bebida, em ºC no instante
em que o sistema entra em equilíbrio térmico.
298
carregado, ainda está no mar do Caribe, no
Oceano Atlântico, seu calado, que é a distân- Gabarito
cia entre a superfície da água e o fundo do
casco, é de 10 m. O calado varia conforme
a densidade da água na qual o navio está
navegando, e essa densidade, por sua vez,
E.O. Aprendizado
depende da concentração de cloreto de sódio 1. E 2. C 3. B 4. D 5. A
na água. O gráfico acima apresenta a varia-
ção da densidade da água do mar, a 25ºC em 6. A 7. E 8. C 9. E 10. B
função da concentração de NaC, em mol/L.
a) Calcule a massa de água deslocada por esse
navio, quando ainda está no mar do Caribe,
sabendo que concentração de cloreto de só-
E.O. Fixação
dio nesse mar é 35 g/L. 1. C 2. B 3. B 4. E 5. D
A concentração salina no interior do Canal
6. A 7. D 8. C 9. B 10. A
é menor do que no mar do Caribe, pois o
Canal é alimentado por um grande lago de
água doce.
b) Considerando que a densidade da água no
interior do Canal é 1,0 g/mL e que o calado
E.O. Complementar
máximo permitido no interior do Canal é de 1. E 2. E 3. C 4. B
12 m, o Panamax citado poderá cruzar o Ca-
nal em segurança? Explique, mostrando os
cálculos.
Note e adote:
E.O. Dissertativo
1.
5 · 10³m/s².
massa molar (g/mol): NaC = 58
2.
temperatura média da água do mar do Cari-
be: 25ºC a) E1 = 1 · 104 N; E2 = 1,05 · 104 N.
b) a = 0,5 m/s².
3.
a)
b) E1 = 41,87 N ; E2 = 5,23 N.
c) d1 = 900 kg/m³; d2 = 1800 kg/m³.
d) T = 4,19 N.
4.
O peso da porção de água colocada dentro do
barquinho é igual ao empuxo que ela recebe
do restante da água que fica no balde. Para
ficar em equilíbrio, essa porção de água des-
loca no balde o mesmo volume que ela ocupa
dentro do barquinho. Assim, desprezando
a espessura das paredes do barquinho, que
afunda um pouco mais, o nível da água no
balde não se altera.
Simplificando: a água que foi para o barqui-
nho muda de lugar, mas continua dentro do
balde, não alterando o nível da água no balde.
299
5. 4.
a) Sendo assim, a esfera ficará 2,0 N “mais a) 3,78 · 104 N.
leve” e a tensão na corda passará a ser b) 360 K.
8,0 N. 5.
b) Simultaneamente, a reação do empuxo a) 6,12 · 107 kg.
aplicada sobre a água aumentará a indi- b) Em outras palavras, o “navio” é menos
cação da balança em 2,0 N, que fará com denso do que a água do canal, por isso
que ela passe a marcar 14 N. ele flutua.
6. 10 000 bexigas.
7. 0,92/1,03 = fração imersa → fração imersa =
0,92/1,03 = 0,893 = 89,3%.
8.
a) V(máx) = 1,50 . 102 m3.
b) 11%.
c) P = 1,1 . 105 Pa.
9.
a) 0,75 g/cm3 ou 7,5 · 102 kg/m3.
b) 0,15 N ou 1,5 · 10-1 N.
10.
a) T = [(V g/2) (ρL - ρ)].
b) x = VI/V = (ρ + ρL)/2ρL.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D 3. A 4. D 5. B
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
Se retirarmos a madeira e completarmos o
recipiente com água, a indicação na balança
continuará a mesma, ou seja, equilibrada.
2.
Hg = 139,6 cm3.
3.
a) v = 1,46 × 105 m3.
b) F = 7,5 × 106 N.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. C 3. A 4. A 5. D
6. B 7. E 8. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 20 cm³.
b) 10°C.
2.
Vdesloc = 0,2 m³
Vrec = 0,3 m/s.
3.
a) 15 g.
b) 5 cm.
300
51 52
Hidrodinâmica
Competências Habilidades
1, 5 e 6 2, 3, 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem
1. (UPE) Um tanque de uma refinaria de pe-
tróleo deve ser preenchido com 36000 m3
de óleo. Esse processo será realizado por
um navio petroleiro que está carregado com Considerando o sangue como um fluido ide-
100000 m3 de óleo. Sabendo que a vazão de al, que escoa em regime estacionário, mar-
transferência de óleo do navio para o tanque que verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afir-
é igual a 100 litros por segundo, estime a mativa a seguir.
quantidade de dias necessários para a con- ( ) O módulo da velocidade do sangue em A’
clusão da transferência.
é igual ao módulo da velocidade do san-
a) 1.
gue em C’.
b) 2.
( ) A pressão do sangue em B é maior que a
c) 3.
pressão do sangue em A.
d) 4.
e) 5. ( ) A vazão do sangue em B é menor que a
vazão do sangue em A.
A sequência correta é:
2. Uma pessoa, lendo o manual de uma du-
cha que acabou de adquirir para a sua casa, a) V – F – V.
observa o gráfico, que relaciona a vazão na b) F – F – V.
ducha com a pressão, medida em metros de c) V – V – F.
coluna de água (mca). d) F – V – V.
e) V – F – F.
303
5. (UFSM) Movida pela energia solar, a água do de dimensões (40 cm) × (30 cm) × (10 cm).
nosso planeta é levada dos oceanos para a at- Desprezando as perdas de água por evapora-
mosfera e, então, para a terra, formando rios ção, é correto afirmar que o tanque:
que a conduzem de volta ao mar. Em um rio a) transbordará, se a torneira não for comple-
ou tubulação, a taxa correspondente ao volu- tamente fechada ao final do vigésimo quar-
me de água que flui por unidade de tempo to dia.
é denominada vazão. Se a água que flui por b) atingirá a metade da sua capacidade total, se
uma mangueira enche um recipiente de 1L a torneira for fechada no final do oitavo dia.
em 20s, a vazão nessa mangueira, em m3/s, c) atingirá ¼ da sua capacidade total, se a tor-
é: neira for fechada no final do quarto dia.
a) 5 · 10–2. d) atingirá 4 · 103cm3, se a torneira for fechada
b) 2 · 10–3. no final do quinto dia.
c) 5 · 10–5. e) atingirá 0,025 m3, se a torneira for fechada
d) 20. no final do décimo sexto dia.
e) 50.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
6. (UEL) Um toldo de calçada é fixado a uma
parede nos pontos A, A', B e B'. Preocupado com as notícias sobre a escassez
Em cada ponto A e A' existe uma rótula que da água potável no planeta devido ao mau ge-
permite ao toldo girar para cima. Em cada renciamento desse importante recurso natu-
ponto B e B', existe um parafuso que fixa ral, Marcelo, tentando fazer a sua parte para
o toldo à parede de tal forma que este não reverter esse processo, tem procurado adotar
possa girar. Num dia chuvoso, um forte ven- atitudes ecopráticas, por isso resolveu verifi-
to faz com que as linhas de corrente de ar car quanto gasta de água em um banho.
passem pelo toldo, como apresentado na fi- Ele, com a ajuda de seu irmão que cronome-
gura abaixo. trou o tempo e anotou os resultados, proce-
deu da seguinte forma:
§§ ligou o chuveiro apenas quando já estava
despido e pronto para o início do banho;
§§ para se molhar, Marcelo deu um quarto
de volta no registro do chuveiro que ficou
aberto por 1 min 18 s;
§§ ensaboou-se, com o chuveiro fechado, por
3 min 36 s;
§§ para se enxaguar, abriu totalmente o re-
gistro do chuveiro;
§§ finalmente, fechou o registro do chuvei-
Em 1, a velocidade do ar é de 22 m/s e, em ro, encerrando o banho que durou 6 min
2, ela é de 14 m/s. Sabendo-se que a área do 54 s.
toldo é de 2,5 m2, que a força que prende o Mais tarde, consultando o site da Sabesp,
toldo à parede no ponto B é de 1,0 N e que a Marcelo obteve os seguintes dados:
densidade do ar é de 10−2 kg/m3, considere
as afirmativas a seguir. Abertura do registro Consumo (em L/min)
I. O toldo irá girar para cima.
II. O torque gerado pelo vento será maior 1 volta
__ 1,5
4
que o torque gerado pela força em B e B'. 1 volta
III. O toldo permanecerá preso à parede em __ 3
2
A, A', B e B'.
1 volta 6
IV. O torque gerado pelo vento será menor
que o torque gerado pela força em B e B'.
Abertura total 10,8
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 8. Analisando a situação apresentada, conclui-
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. -se que a quantidade total de água que Mar-
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. celo utilizou nesse banho foi, em litros:
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. a) 12,30.
b) 23,55.
7. (UFPB) Considere uma torneira mal fechada, c) 34,56.
que pinga com um fluxo volumétrico de meio d) 40,83.
litro por dia, embaixo da qual há um tanque e) 58,15.
304
9. Assinale a alternativa que melhor representa o gráfico da quantidade de água consumida, em li-
tros, em função do tempo, em minutos, durante o banho de Marcelo.
a)
b)
c)
d)
e)
1
0. (Ufrgs 2017) A figura abaixo mostra um fluido incompressível que escoa com velocidade v1 através
de um tubo horizontal de seção reta A1 e atravessa, com velocidade v2, um trecho estrangulado de
seção reta A2 = A1/4.
305
E.O. Fixação
1. O uso da água do subsolo requer o bombeamento para um reservatório elevado. A capacidade de
bombeamento (litros/hora) de uma bomba hidráulica depende da pressão máxima de bombeio, co-
nhecida como altura manométrica H (em metros), do comprimento L da tubulação que se estende
da bomba até o reservatório (em metros), da altura de bombeio h (em metros) e do desempenho
da bomba (exemplificado no gráfico).
De acordo com os dados a seguir, obtidos de um fabricante de bombas, para se determinar a quan-
tidade de litros bombeados por hora para o reservatório com uma determinada bomba, deve-se:
1. Escolher a linha apropriada na tabela correspondente à altura (h), em metros, da entrada da
água na bomba até o reservatório.
2. Escolher a coluna apropriada, correspondente ao comprimento total da tubulação (L), em me-
tros, da bomba até o reservatório.
3. Ler a altura manométrica (H) correspondente ao cruzamento das respectivas linha e coluna na
tabela.
4. Usar a altura manométrica no gráfico de desempenho para ler a vazão correspondente.
5 6 7 8 10 11 13 14 16 18 20 22 24 28
h = Altura (em metro) da entrada da
água na bomba até o reservatório.
10 11 12 13 15 16 18 19 21 23 25 27 29 33
15 17 18 20 21 23 24 26 28 30 32 34 38
20 22 23 25 26 28 29 31 33 35 37 39 43
25 28 30 31 33 34 36 38 40 42 44 48
30 33 35 36 38 39 41 43 45 47 50 50
35 38 40 41 43 44 46 48 50 50
40 43 45 46 50 50 50 50
50 50 50
Considere que se deseja usar uma bomba, cujo desempenho é descrito pelos dados acima, para
encher um reservatório de 1.200 L que se encontra 30 m acima da entrada da bomba. Para fazer
a tubulação entre a bomba e o reservatório seriam usados 200 m de cano. Nessa situação, é de se
esperar que a bomba consiga encher o reservatório:
a) entre 30 e 40 minutos.
b) em menos de 30 minutos.
c) em mais de 1h e 40 minutos.
d) entre 40 minutos e 1h e 10 minutos.
e) entre 1h e 10 minutos e 1h e 40 minutos.
306
2. (UEL) Observe as figuras a seguir.
Com base nos esquemas físicos apresentados nas figuras, considere as afirmativas a seguir.
I. A figura I mostra dois copos contendo suco de laranja à mesma altura. Independentemente do
formato dos copos, a pressão no ponto A é igual à pressão no ponto B.
II. A figura II mostra um tubo em forma de “U” contendo dois líquidos que não se misturam. No
ramo da esquerda, tem-se óleo de soja e, no da direita, água. A pressão no ponto A é igual à
pressão no ponto B.
III. A figura III mostra dois líquidos de viscosidades diferentes escorrendo através de um capilar:
o suco de laranja, menos viscoso, escorre em A, ao passo que o xarope de milho, mais viscoso,
escorre em B.
IV. A figura IV mostra um líquido em escoamento no sentido do ponto A para o ponto B. Apesar
de a velocidade de escoamento no ponto A ser maior do que a velocidade de escoamento no
ponto B, a pressão no ponto A é menor que a pressão no ponto B.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
3. (UEG) Uma maneira de observar a pressão exercida por uma “coluna de líquido” é efetuar orifícios
numa garrafa plástica de dois litros (como as de refrigerante) e enchê-las de água. A seguir, são
apresentadas três situações experimentais bem simples.
307
4. (UFSM) d) Quando o calibre da artéria fica reduzido,
aumenta-se a resistência à passagem do san-
gue e, consequentemente, eleva-se a pressão
diastólica (mínima).
e) O valor da pressão sistólica no SI é 1,6 ∙ 105 Pa.
308
a) 1,1 . 103.
b) 2,0 . 103. E.O. Complementar
c) 4,0 . 103.
d) 4,4 . 103. 1. (Unirio)
e) 5,2 . 103.
309
As figuras representam seções de canaliza-
ções por onde flui, da esquerda para a di-
reita, sem atrito e em regime estacionário,
um líquido incompressível. Além disso, cada
seção apresenta duas saídas verticais para a
atmosfera, ocupadas pelo líquido até as al-
turas indicadas. As figuras em acordo com a
realidade física são:
a) II e III.
b) I e IV.
a)
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e III.
b)
E.O. Dissertativo
1. (UEL) Observe o aspersor de impulso para
jardim representado na figura a seguir.
c)
d)
310
2. (UFPE) Um recipiente cilíndrico de 40 litros proposição(ões) CORRETA(S).
está cheio de água. Nessas condições, são
necessários 12 segundos para se encher um
copo d’água através de um pequeno orifício
no fundo do recipiente. Qual o tempo gasto,
em segundos, para se encher o mesmo copo
d’água quando temos apenas 10 litros d’água
no recipiente? Despreze a pequena variação
no nível da água, quando se está enchendo
um copo de água.
01) Abrindo o registro para permitir a saída de
3. (UFBA) água do interior do vaso, as pressões, nos
pontos C e D, diminuem.
02) Abrindo o registro para permitir a saída de
água do interior do vaso, as pressões, nos
pontos A e B, diminuem.
04) Abrindo o registro para permitir a saída de água
do interior do vaso, o nível do ponto B desce
mais rapidamente que o nível do ponto A.
08) Abrindo o registro para permitir a saída
de água do interior do vaso, a diferença
A tragédia de um voo entre o Rio de Janeiro e de pressão entre os pontos D e B é sempre
Paris pôs em evidência um dispositivo, base- maior que a diferença de pressão entre os
ado na equação de Bernoulli, que é utilizado pontos C e A.
para medir a velocidade de um fluido, o cha- 16) Antes de abrir o registro, a pressão no ponto
mado tubo de Pitot. Esse dispositivo permite A é igual no ponto B, mas a pressão no pon-
medir a velocidade da aeronave com relação to C é maior que no ponto D.
ao ar. Um diagrama é mostrado na figura.
No dispositivo, manômetros são usados para 5. (UFMS) Um dos métodos utilizados pelos jar-
medir as pressões pA e pB nas aberturas A e dineiros, durante a irrigação de plantas, é
B, respectivamente. diminuir a secção transversal da mangueira
Considere um avião voando em uma região por onde sai a água para que o jato de água
onde a densidade do ar é igual a 0,60 kg/ tenha um maior alcance. Geralmente isso é
m3 e os manômetros indicam pA e pB iguais feito através de esguichos. A figura a seguir
a 63630,0 N/m2 e a 60000,0 N/m2, respecti- mostra a extremidade de uma mangueira de
vamente. secção transversal uniforme e na horizontal,
Aplique a equação de Bernoulli nessa situa- conectada a um esguicho de forma cônica.
ção e determine a velocidade do avião com A mangueira está sendo alimentada por um
relação ao ar. reservatório de água com nível constante e
aberto. O jato de água sai na extremidade
do esguicho com velocidade horizontal. Con-
4. (UFMS) A figura a seguir mostra um vaso sidere que as superfícies internas da man-
com água, em cuja boca é soldado um tubo gueira e do esguicho não ofereçam resis-
fino, aberto nas duas extremidades, e que tência ao escoamento e que a água seja um
não atinge o fundo do vaso. Esse sistema fluido ideal. Com relação ao escoamento da
também é chamado de Vaso de Mariote. Ini- água nessa extremidade da mangueira e no
cialmente o vaso se encontra com água até esguicho, é correto afirmar:
o nível H acima da extremidade inferior do
tubo que está no ponto O. Um registro no
fundo do vaso, quando aberto, permite que
a água escoe para fora lentamente. Sejam os
pontos A e B, localizados inicialmente no
mesmo nível H, nas superfícies da água que
estão no interior do vaso e no interior do
tubo, respectivamente, e os pontos C e D lo- 01) Se, de alguma maneira, for impedida a saída
calizados no interior do vaso e do tubo, res- de água pelo esguicho (tampar a saída), a
pectivamente, e ambos no mesmo nível de pressão aumentará em todos os pontos.
O, veja a figura. Considere a pressão atmos- 02) O alcance do jato de água é maior quando
férica igual a Po, e despreze os efeitos de se usa o esguicho, porque a menor secção
pressão cinética devido ao escoamento. Com transversal na saída do esguicho faz aumen-
fundamentos na hidrostática, assinale a(s) tar a vazão do jato de água.
311
04) A pressão, no ponto P2 (onde a secção trans- 8. (UFRJ) Um vertedouro de uma represa tem
versal é menor), é maior que a pressão no uma forma triangular, conforme mostra a fi-
ponto P1 (onde a secção transversal é maior). gura a seguir. Um técnico quer determinar
08) A pressão, na saída do esguicho, é igual à empiricamente o volume de água por uni-
pressão no nível superior do reservatório. dade de tempo que sai pelo vertedouro, isto
16) A trajetória das partículas de água que saem é, a vazão. Como a represa é muito grande, a
do esguicho é parabólica quando se despreza vazão não depende do tempo. Os parâmetros
a resistência do ar. relevantes são: h, a altura do nível de água
medida a partir do vértice do triângulo, e
g, a aceleração da gravidade local. A partir
6. (UFG) Nas usinas hidroelétricas, a energia
dessas informações, o técnico escreve a se-
potencial gravitacional de um reservatório
guinte fórmula para a vazão Q:
de água é convertida em energia elétrica
Q = Chxgy
através de turbinas. Uma usina de pequeno
onde C é uma grandeza adimensional.
porte possui vazão de água de 400 m3/s, que-
da de 9 m, eficiência de 90% e é utilizada
para o abastecimento de energia elétrica de
uma comunidade cujo consumo per capita
mensal é igual a 360 kWh. Calcule:
a) a potência elétrica gerada pela usina;
b) o número de habitantes que ela pode atender.
Considere: g = 10 m/s2
Calcule os valores dos expoentes x e y para
7. (UFF) A invenção da roda d’água possibilitou que Q tenha dimensão de vazão.
a substituição do esforço humano e animal
na realização de diversas atividades. O regis- 9. (ITA 2016) Um cilindro vertical de seção reta
tro de sua utilização é anterior a 85 a.C. e, de área A1, fechado, contendo gás e água é
nos dias de hoje, ainda pode ser vista como posto sobre um carrinho que pode se movi-
um mecanismo que auxilia o movimento de mentar horizontalmente sem atrito. A uma
outros. profundidade h do cilindro, há um pequeno
Na figura a seguir, estão ilustrados os prin- orifício de área A2 por onde escoa a água.
cipais elementos de um sistema rudimentar Num certo instante a pressão do gás é p, a
de geração de energia elétrica: a água que massa da água, Ma e a massa restante do sis-
jorra do tubo faz a roda girar, acionando um tema, M. Determine a aceleração do carrinho
gerador elétrico. nesse instante mencionado em função dos
parâmetros dados. Justifique as aproxima-
ções eventualmente realizadas.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (Unesp) O gráfico representa a vazão resul-
tante de água, em m3/h, em um tanque, em
função do tempo, em horas. Vazões negati-
vas significam que o volume de água no tan-
que está diminuindo.
Dados:
Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa específica da água = 1,0 · 103 kg/m3
Considere um sistema, como o representa-
do acima, com as seguintes características:
a vazão é constante; a água sai do tubo com
velocidade desprezível, atingindo a roda 4,0
m abaixo; o rendimento é de 75%.
Supondo que a potência elétrica oferecida São feitas as seguintes afirmações:
pelo gerador em seus terminais seja 15 kW e I. No intervalo de A até B, o volume de água
desprezando as perdas de líquido, determine no tanque é constante.
o volume de água que jorra do tubo a cada II. No intervalo de B até E, o volume de água
segundo. no tanque está crescendo.
312
III. No intervalo de E até H, o volume de água Uma torneira é usada para controlar a vazão
no tanque está decrescendo. Z da água que sai de um determinado en-
IV. No intervalo de C até D, o volume de água canamento. Essa vazão (volume de água por
no tanque está crescendo mais rapida- unidade de tempo) relaciona-se com a dife-
mente. rença de pressão dos dois lados da torneira
V. No intervalo de F até G, o volume de água (ver figura) pela seguinte expressão:
no tanque está decrescendo mais rapida-
mente. P1 – P0 = R ∙ Z
É correto o que se afirma em:
a) I, III e V, apenas. Nesta expressão, R é a resistência ao fluxo de
b) II e IV, apenas. água oferecida pela torneira. A densidade da
c) I, II e III, apenas. água é 1,0 ∙ 103 kg/m3 e a pressão atmosfé-
d) III, IV e V, apenas. rica P0 a é igual a 1,0 ∙ 105 N/m2.
e) I, II, III, IV e V. a) Qual é a unidade de R no Sistema Interna-
cional?
b) Se a torneira estiver fechada, qual será a
pressão P1?
E.O. Objetivas c) Faça uma estimativa da vazão de uma tor-
neira doméstica, tomando como base sua
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) experiência cotidiana. A partir dessa esti-
mativa, encontre a resistência da torneira,
1. (Unicamp 2017) A microfluídica é uma área supondo que a diferença de pressão (P1 – P0)
de pesquisa que trabalha com a manipulação seja igual a 4,0 · 104 N/m2.
precisa de líquidos em canais com dimensões
submilimétricas, chamados de microcanais, 2. (Unicamp) Se você agora está tranquilo e
possibilitando o desenvolvimento de siste- em repouso, seu coração deve estar baten-
mas miniaturizados de análises químicas e do cerca de 60 vezes por minuto. Sua pres-
biológicas. são arterial deve ser de “12 por 8”, ou seja,
Considere que uma seringa com êmbolo ci- 120 mmHg acima da atmosférica no auge
líndrico de diâmetro D = 4 mm seja usada da contração e 80 mmHg no relaxamento do
para injetar um líquido em um microcanal coração. Seu coração tem o volume externo
cilíndrico com diâmetro de d = 500 µm. Se aproximado de uma mão fechada e em cada
o êmbolo for movido com uma velocidade de batida consegue bombear aproximadamente
V = 4 mm/s, a velocidade v do líquido no
a metade de seu volume em sangue. Consi-
microcanal será de:
dere a densidade do mercúrio dHg=14 g/cm3
a) 256,0 mm/s.
e a densidade do sangue igual à da água, ou
b) 32,0 mm/s.
seja, dsangue= 1,0 g/cm3.
c) 62,5 µm/s.
a) Até que altura máxima na vertical o coração
d) 500,0 µm/s.
conseguiria elevar uma coluna de sangue?
b) Faça uma estimativa da quantidade de san-
gue bombeada em cada batida do coração e
E.O. Dissertativas calcule a vazão média de sangue através des-
se órgão.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
3. (Fuvest 2017) A aorta da baleia é de diâme-
1. (Unicamp) tro maior do que o cano principal do sistema
hidráulico da Torre de Londres, e a água que
passa por ali tem menos ímpeto e velocidade
do que o sangue que jorra do seu coração.
Herman Melville, Moby Dick.
313
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. E 2. C 3. E 4. C 5. C
Note e adote:
Suponha os sistemas como sendo cilindros 6. A 7. A 8. B 9. C 10. A
circulares retos.
Atrito na parede da aorta e do cano é des-
prezível.
p=3 E.O. Fixação
b) A figura representa a pressão do sangue em 1. E 2. D 3. D 4. C 5. D
seu percurso ao longo do sistema circulató-
rio da baleia. As letras A, B, C, D e E corres- 6. B 7. E 8. C 9. A 10. C
pondem a diferentes vasos sanguíneos.
E.O. Complementar
1. C 2. B 3. A 4. D 5. A
E.O. Dissertativo
1.
a) aproximadamente 5,87 m/s.
b) 17241 Pa.
2.
24 segundos.
Quais são as letras que correspondem, res- 3.
396 km/h.
pectivamente, à aorta e às grandes veias? 4.
(01 +04 + 08) = 13.
5.
01 + 08 + 16 = 25.
6.
a) P = 32,4 MW.
b) N = 64.800 habitantes.
7.
0,50 m3/s.
8.
x = 5/2 e y = 1/2.
2A2P - 2A2patm + 2 A2ρhg
a = ______________________
9. .
M + Ma
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. E
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) [R] = kg/m4s.
b) 1,5 · 105 N/m².
c) 8,0 · 108 kg/m4s.
314
2.
a) O coração conseguiria elevar sangue até
a altura em que a coluna sanguínea exer-
cesse a mesma pressão que a de uma co-
luna de 120 mm de mercúrio.
Aplicando o Teorema de Stevin:
h = 1,68 m
b) Estimando o volume do coração em 300 mL.
Ele dá uma batida por segundo, bombe-
ando metade do seu volume (150 mL).
Então a vazão média (zm) é Z = 150 mL/s.
3.
a) zB = 3,6 × 10-2 m3/s.
zc = 2,25 × 10-3 m3/s.
b) A artéria aorta corresponde à letra A do
gráfico, local onde se desenvolvem os
maiores valores de pressão arterial. As
grandes veias correspondem à letra E,
pois a pressão sanguínea, em seu inte-
rior, é baixa.
315
Abordagem de INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA e FÍSICA MODERNA nos principais vestibulares.
FUVEST
Física moderna tem sido um assunto presente nas últimas provas da Fuvest, com questões abor-
dando mais as aplicações matemáticas das fórmulas.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U Nas provas da Unesp, os temas física moderna e indução eletromagnética, quando abordados,
apresentam tanto questões teóricas quanto questões de aplicações de fórmulas, mas sempre de
modo rápido e direto.
UNICAMP
Física moderna, quando abordada nas provas da Unicamp, é focada principalmente no aspecto
matemático em manipulações das fórmulas.
UNIFESP
Tanto indução eletromagnética quanto física moderna são assuntos que as provas da Unifesp
pouco abordam; porém, é importante ressaltar que nos demais vestibulares, física moderna é um
assunto que vem ganhando espaço.
ENEM/UFMG/UFRJ
Tanto indução eletromagnética quanto física moderna são cobradas nas provas do Enem em
questões teóricas; são de rápida resolução, mas cobram do aluno conhecimentos a respeito do
tema.
UERJ
Nas questões das provas da Uerj, tanto indução eletromagnética quanto física moderna têm
questões diretas que exigem do aluno conhecimento prévio do assunto.
45 46
Indução eletromagnética:
conceitos iniciais
Competências Habilidades
1, 5 e 6 2, 17 e 21
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem d) a variação do fluxo elétrico através de uma
bobina condutora induz uma força eletromo-
triz que movimenta os elétrons do condutor.
1. (UFMG) Na figura a seguir, representa-se um e) a variação do fluxo magnético através de
ímã prismático, com seu polo norte voltado uma bobina condutora induz uma força
para baixo. Esse ímã foi abandonado e cai eletromotriz que movimenta os elétrons do
passando pelo centro de uma espira circular condutor.
situada____em um plano horizontal.
› ____›
Sejam F ie e F ei as forças do ímã sobre a espira 3. (ITA) Considere um ímã cilíndrico vertical
e da espira sobre o ímã, respectivamente. com o polo norte para cima, tendo um anel
condutor posicionado acima do mesmo. Um
agente externo imprime um movimento ao
anel que, partindo do repouso, desce ver-
ticalmente em torno do ímã e atinge uma
posição simétrica à original, iniciando, logo
em seguida, um movimento ascendente e re-
tornando à posição inicial em repouso. Con-
siderando o eixo de simetria do anel sempre
coincidente com o do ímã e sendo positiva a
corrente no sentido anti-horário (visto por
Enquanto o ímã se aproxima do plano da es- um observador de cima), o gráfico que me-
pira, pode-se afirmar que: lhor representa o comportamento da corren-
____› ____› te induzida i no anel é:
a) F ie é vertical para cima, e F ei é vertical para a)
baixo.
____› ____›
b) F ie é vertical para cima, e F ei também é ver-
tical para cima.
____› ____›
c) F ie é nula, e F ei também é nula.
____› ____›
d) F ie é vertical para baixo, e F ei é vertical para cima.
____› ____› b)
e) F ie e F ei têm direções e sentidos indeterminados.
321
4. (UERN) A corrente elétrica induzida em uma
espira, ao se aproximar e afastar com velo-
cidade constante um ímã na direção do seu
eixo, conforme indicado na figura a seguir, é:
322
9. (UFJF) Um ímã natural
___› está se aproximando, Na situação representada em I, o fio está
com velocidade V constante, de uma espira perpendicular ao plano da espira e, na situ-
condutora, conforme mostrado na figura ao ação representada em II, o fio está paralelo
lado. É correto afirmar que a força eletromo- a um dos lados da espira. Nos dois casos, há
triz na espira: uma corrente alternada no fio.
Considerando-se essas informações, é corre-
ta afirmar que uma corrente elétrica induzi-
da na espira:
a) ocorre apenas na situação I.
b) ocorre apenas na situação II.
c) ocorre nas duas situações.
a) existe somente quando o ímã está se aproxi-
d) não ocorre em qualquer das duas situações.
mando da espira.
b) existe somente quando o ímã está se afas-
tando da espira. 2. (UESC)
c) existe quando o ímã está se aproximando ou
se afastando da espira.
d) existe somente quando o ímã está no centro
da espira.
e) é sempre nula.
323
circuito 1 está no sentido anti-horário. Julgue
a validade das afirmações a seguir.
4. A foto mostra uma lanterna sem pilhas, re- 6. (PUCRS) Uma interessante e histórica expe-
centemente lançada no mercado. Ela funcio- riência foi realizada pelo físico dinamarquês
na transformando em energia elétrica a ener- Hans Christian Oersted, em 1820, ao utili-
gia cinética que lhe é fornecida pelo usuário zar uma pilha conectada aos extremos de
– para isso ele deve agitá-la fortemente na um condutor metálico nas proximidades de
direção do seu comprimento. Como o interior uma bússola, cuja agulha estava orientada
dessa lanterna é visível, pode-se ver como inicialmente na direção norte–sul do campo
funciona: ao agitá-la, o usuário faz um ímã magnético terrestre. Com o estabelecimen-
cilíndrico atravessar uma bobina para frente to da corrente elétrica no condutor, Oersted
e para trás. O movimento do ímã através da pôde perceber que a agulha da bússola se
bobina faz aparecer nela uma corrente indu- desviava em relação a sua orientação inicial.
zida que percorre e acende a lâmpada. Os resultados dessa experiência permitiram
concluir corretamente que:
a) uma mesma teoria passaria a dar conta de
fenômenos elétricos e magnéticos, até então
considerados independentes um do outro.
b) os polos da agulha da bússola são inseparáveis.
c) as correntes elétricas são estabelecidas ape-
nas em condutores metálicos.
O princípio físico em que se baseia essa lan-
d) os polos da pilha são os responsáveis pela al-
terna e a corrente induzida na bobina são,
teração do alinhamento original da bússola.
respectivamente:
e) o campo magnético terrestre afeta a corren-
a) indução eletromagnética; corrente alternada.
b) indução eletromagnética; corrente contínua. te elétrica no condutor.
c) lei de Coulomb; corrente contínua.
d) lei de Coulomb; corrente alternada. 7. (UFU) Nas figuras a seguir, um ímã é movi-
e) lei de Ampere; correntes alternada ou contí- mentado sobre uma espira condutora, colo-
nua podem ser induzidas. cada sobre uma mesa, de tal forma que há
uma variação do fluxo do campo magnético
5. (UEG) A figura a seguir mostra dois circuitos na espira. As figuras indicam o sentido da ve-
nos quais se desliza uma barra condutora com locidade imprimida ao ímã em cada caso e o
a mesma velocidade __ ›v através do mesmo polo do ímã, que se encontra mais próximo da
campo magnético uniforme e ao longo de um espira.
fio em forma de U. Os lados paralelos do fio es- Assinale a alternativa que representa corre-
tão separados por uma distância 2L no circuito tamente o sentido da corrente induzida na
1 e por L no circuito 2. A corrente induzida no espira, de acordo com o movimento do ímã.
324
a) 9. (UFJF-PISM 3 2017) Um anel metálico cai
verticalmente devido ao seu peso em uma
região de campo magnético constante sain-
do perpendicularmente ao plano da folha, de
acordo com a figura abaixo.
b)
1
0. (Ufrgs 2017) O observador, representado na
figura, observa um ímã que se movimenta
em sua direção com velocidade constante.
No instante representado, o ímã encontra-se
entre duas espiras condutoras, 1 e 2, tam-
bém mostradas na figura.
325
E.O. Complementar 3. A figura representa uma espira condutora
quadrada, apoiada sobre o plano xz, inteira-
mente imersa num campo magnético unifor-
1. (ITA) Quando uma barra metálica se desloca me, cujas linhas são paralelas ao eixo x.
num campo magnético, sabe-se que seus elé-
trons se movem para uma das extremidades,
provocando entre elas uma polarização elé-
trica. Desse modo, é criado um campo elétri-
co constante no interior do metal, gerando
uma diferença de potencial entre as extremi-
dades da barra. Considere uma barra metáli-
ca descarregada, de 2,0 m de comprimento,
que se desloca com velocidade constante de
módulo v = 216 km/h num plano horizontal
(veja figura), próximo à superfície da Ter- Nessas condições, há dois lados da espira em
ra. Sendo criada uma diferença de potencial que, se ela for girada tomando-os alternati-
(ddp) de 3,0 x 10-3 V entre as extremidades vamente como eixo, aparecerá uma corrente
da barra, o valor do componente vertical do elétrica induzida. Esses lados são:
campo de indução magnética terrestre nesse a) AB ou DC.
local é de: b) AB ou AD.
c) AB ou BC.
d) AD ou DC.
e) AD ou BC.
326
Situação 2:
Uma espira condutora encontra-se em re-
pouso em relação a um circuito elétrico no
qual uma lâmpada pisca com uma frequência
constante.
Situação 3:
Uma espira condutora se encontra em repou-
so em relação a um fio condutor retilíneo,
ligado a um circuito elétrico, no qual circula
uma corrente elétrica i contínua e constante.
c) Na situação 3, o professor Lúcio coloca o
fio sobre o anel, passando pelo seu centro,
como representado na figura. Na situação 3,
existe corrente induzida no anel? JUSTIFI-
QUE sua resposta.
327
Nessas circunstâncias, a barra fica em equi- 5. (UFPE) Uma barra de cobre, de densidade
líbrio quando os fios de sustentação estão linear d = 5,0 · 10–2 kg/m, repousa sobre
inclinados 30° em relação à vertical. dois trilhos fixos horizontais separados por
Na Figura II, está representada a mesma bar- uma distância L (veja figura). O sistema se
ra, agora vista em perfil, com a corrente elé- encontra em uma região de campo magné-
trica entrando na barra, no plano do papel.
tico uniforme B = 1,0 · 10–2 T, perpendicu-
lar ao plano da figura. Calcule a aceleração
adquirida pela barra, em m/s2, quando uma
corrente i = 20 A é transportada de um trilho
ao outro, através da barra. Despreze o atrito
entre os trilhos e a barra de cobre.
328
7. (UnB) No último dia de 23 de fevereiro, um 8. (UFMG) Esta figura mostra uma espira re-
famoso jornal noticiou: tangular, de lados a = 0,20 m e b = 0,50 m,
“O ônibus espacial Colúmbia foi lançado on- sendo empurrada, com velocidade constante
tem de Cabo Kennedy, às 17:18 h (hora de v = 0,50 m/s, para uma região onde existe
Brasília) para uma missão de 14 dias. Um um campo magnético uniforme B = 0,10 T,
dos objetivos da missão é buscar fontes al- entrando no papel.
ternativas de energia. A nave vai lançar um
cabo de 22 km de extensão, que será susten-
tado por um satélite italiano que deve pro-
duzir eletricidade.”
Esse cabo de 22 km de extensão, movimen-
tando-se em alta velocidade no campo mag-
nético da Terra, terá uma força eletromotriz
induzida que, combinada com a presença do
satélite italiano imerso na ionosfera baixa,
poderá carregar as baterias da nave.
Essa é uma aplicação de um efeito do eletro-
magnetismo muito conhecido e importante.
Quando um condutor elétrico é movimenta-
do em um campo de indução magnética, as 1. Considerando-se o instante mostrado na
cargas elétricas nele existentes ficam sujeitas figura:
a uma força magnética que pode movê-las. a) Indique o sentido da corrente induzida
Como em cargas de sinais opostos aparecem na espira. Justifique sua resposta.
forças de sentidos opostos, as cargas positivas b) Determine o valor da força eletromotriz
são afastadas das negativas, pois movimen- induzida na espira.
tam-se em sentidos opostos. Essa separação 2. Sabendo-se que a espira atravessa com-
de cargas origina, no interior do condutor, pletamente a região onde existe o campo
um campo elétrico não nulo e, associada a magnético, determine o tempo durante o
este, existe uma diferença de potencial cha- qual será percorrida por corrente induzi-
mada de ddp induzida. Foi a descoberta desse da a partir do instante em que começa a
fenômeno que possibilitou o desenvolvimen-
entrar no campo magnético.
to dos geradores elétricos.
Esse efeito pode ser verificado experimental-
mente, permitindo, inclusive, a determinação 9. (UFPE) Uma barra de cobre, de densidade
do sinal dos portadores de carga elétrica. linear d = 4,8 × 10-2 kg/m, repousa sobre
Em uma aplicação prática similar à sugeri- dois trilhos fixos horizontais separados por
da pela notícia de jornal, considere que uma uma distância L (veja figura). O sistema se
tira de metal de largura igual___› a 0,80 cm é encontra em uma região de campo magné-
movimentada com velocidade V em um cam- tico uniforme B, perpendicular ao plano da
po de indução magnética B perpendicular à figura. O coeficiente de atrito estático entre
tira, cujo valor é de 2,0 · 10–3 T, conforme os trilhos e a barra de cobre é μe = 0,5 . Se
representado na figura adiante. ___› uma corrente i = 30 A é transportada de um
Determine, em cm/s, o módulo de V , neces- trilho ao outro, através da barra, qual é o
sário para induzir, entre os pontos A e Z, maior valor do campo magnético para que
uma ddp igual a 4,8 · 10–6 V.
a barra ainda permaneça em repouso sobre
Desconsidere a parte fracionária de seu re-
os trilhos? Expresse a sua resposta em gauss
sultado, caso exista.
(1 gauss = 10-4 T).
329
E.O. Enem 3. (Enem) O funcionamento dos geradores de
usinas elétricas baseia-se no fenômeno da
indução eletromagnética, descoberto por
1. (Enem) Há vários tipos de tratamentos de Michael Faraday no século XIX. Pode-se ob-
doenças cerebrais que requerem a estimula- servar esse fenômeno ao se movimentar um
ção de partes do cérebro por correntes elétri- ímã e uma espira em sentidos opostos com
cas. Os eletrodos são introduzidos no cérebro módulo da velocidade igual a V, induzindo
para gerar pequenas correntes em áreas es- uma corrente elétrica de intensidade i, como
pecíficas. Para se eliminar a necessidade de
ilustrado na figura.
introduzir eletrodos no cérebro, uma alter-
nativa é usar bobinas que, colocadas fora da
cabeça, sejam capazes de induzir correntes
elétricas no tecido cerebral.
Para que o tratamento de patologias cere-
brais com bobinas seja realizado satisfato-
riamente, é necessário que:
a) haja um grande número de espiras nas bobi-
nas, o que diminui a voltagem induzida.
b) o campo magnético criado pelas bobinas seja
constante, de forma a haver indução eletro- A fim de se obter uma corrente com o mesmo
magnética. sentido da apresentada na figura, utilizando
c) se observe que a intensidade das correntes os mesmos materiais, outra possibilidade é
induzidas depende da intensidade da cor- mover a espira para a:
rente nas bobinas. a) esquerda e o ímã para a direita com polari-
d) a corrente nas bobinas seja contínua, para dade invertida.
que o campo magnético possa ser de grande b) direita e o ímã para a esquerda com polari-
intensidade. dade invertida.
e) o campo magnético dirija a corrente elétrica
c) esquerda e o ímã para a esquerda com mes-
das bobinas para dentro do cérebro do pa-
ma polaridade.
ciente.
d) direita e manter o ímã em repouso com po-
laridade invertida.
2. (Enem) Os dínamos são geradores de energia
e) esquerda e manter o ímã em repouso com
elétrica utilizados em bicicletas para acen-
mesma polaridade.
der uma pequena lâmpada. Para isso, é ne-
cessário que a parte móvel esteja em contato
com o pneu da bicicleta e, quando ela entra
em movimento, é gerada energia elétrica E.O. Objetivas
para acender a lâmpada. Dentro desse gera-
dor, encontram-se um ímã e uma bobina.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Aproxima-se um ímã de um anel
metálico fixo em um suporte isolante, como
mostra a figura. O movimento do ímã, em
direção ao anel:
330
2. (Fuvest) Em uma experiência, um longo fio exemplo) caso haja um curto-circuito no apa-
de cobre foi enrolado, formando dois con- relho ou falha de aterramento. No esquema
juntos de espiras, E1 e E2, ligados entre si e não está indicado o aparelho que será ligado
mantidos muito distantes um do outro. Em aos fios 1 e 2. Estes passam pelo interior de
um dos conjuntos, E2, foi colocada uma bús- um anel de ferro no qual é enrolada uma bo-
sola, com a agulha pontando para o Norte, na bina sensora que, por sua vez, é conectada a
direção perpendicular ao eixo das espiras. um bloqueador de corrente. Se um curto-cir-
A experiência consistiu em investigar pos- cuito ocorrer no aparelho e uma das correntes
síveis efeitos sobre essa bússola, causados for interrompida, haverá uma corrente indu-
por um ímã, que é movimentado ao longo do zida na bobina (Lei de Indução de Faraday)
eixo do conjunto de espiras E1. que aciona o bloqueador de corrente.
Foram analisadas três situações:
I. Enquanto o ímã é empurrado para o cen-
tro do conjunto das espiras E1.
II. Quando o ímã é mantido parado no cen-
tro do conjunto das espiras E1.
III. Enquanto o ímã é puxado, do centro das es-
piras E1, retornando à sua posição inicial.
Um possível resultado a ser observado,
quanto à posição da agulha da bússola, nas
três situações dessa experiência, poderia ser
representado por:
A Figura 2 representa uma seção do anel de
O eixo do conjunto de espiras E2 tem direção
ferro (vista frontal) no qual é enrolado um
leste–oeste.
fio (bobina). Um fio condutor, reto e compri-
do, passa pelo centro da argola e é percorri-
do por uma corrente I (o símbolo designa
o sentido da corrente entrando no fio 2), que
aumenta com o tempo.
(situação (situação
(situação I) (situação
inicial) III) ímã
ímã sendo II) ímã pa-
ímã muito sendo
empurrado rado dentro
afastado puxado
a)
Qual das alternativas fornece corretamente
as linhas de campo do campo magnético B
b) produzido pela corrente I e o sentido da cor-
rente induzida i na bobina.
a)
c)
d)
e)
b)
331
d) a) b)
e)
c) d)
332
E.O. Dissertativas a) determine o valor ¶, em volt, da força eletro-
motriz induzida no circuito quando MN está
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) em x = 1,0 m.
b) determine o valor F da força que age sobre
a barra MN quando ela está em x = 1,0 m,
1. (Fuvest) devida à interação com o campo B.
c) represente num gráfico o valor da força F
aplicada à barra MN, devida à interação com
o campo B, em função da posição x, no in-
tervalo 0 < x < 3, 0 m, indicando com clareza
as escalas utilizadas.
333
Gabarito b) Pelo princípio da conservação da energia,
se surge energia elétrica no anel, alguma
outra forma de energia deve estar sendo
consumida. No caso, essa energia elétrica
E.O. Aprendizagem vem da energia cinética do ímã que está
1. D 2. E 3. C 4. B 5. C diminuindo, provocando diminuição na
amplitude de oscilação do ímã.
6. B 7. C 8. D 9. C 10. E 3.
a)
E.O. Fixação
1. B 2. A 3. E 4. A 5. A
6. A 7. A 8. D 9. B 10. C
E.O. Complementar
1. C 2. C 3. E 4. A 5. C
E.O. Dissertativo
1.
a) Não há corrente induzida no anel, pois
as linhas de indução são circunferências
concêntricas com o fio, em plano parale-
los ao do anel, não havendo variação do
fluxo magnético através dele.
b) Há corrente induzida no anel, pois há va- b) 6,2 g.
riação do fluxo magnético através dele. 4.
c) Não há corrente induzida no anel, pois o a) Sentido horário para a corrente no circui-
fluxo magnético na parte de cima do anel to e o campo magnético verticalmente ao
tem sentido oposto ao fluxo na parte de plano do papel, saindo para cima.
baixo, como indicado na figura. Por sime- b) A força sobre o elétron atua da direita
tria, o fluxo magnético resultante é nulo. para a esquerda.
c) 2 ohms.
5.
a = 4,0 m/s2.
6.
a) Horário. Observe a figura a seguir:
2.
a) A lei de Lenz afirma que toda vez que
varia o fluxo magnético através do anel,
surge nele corrente induzida num sentido
tal, que gera um fluxo induzido que tende
a anular a variação do fluxo indutor.
Quando o ímã se aproxima descendo, o
polo sul está se aproximando do anel, por-
tanto, aumentando o fluxo de linhas sain-
do dele. Para compensar esse aumento,
surge nele um fluxo induzido entrando.
Para tal, pela “regra do saca-rolhas” ou
“regra da mão direita nº 1”, a corrente in-
duzida no anel tem sentido horário, para
um observador que o esteja observando de
cima. b) Diminui
334
7.
30 cm/s
8.
1. a) sentido anti-horário
1. b) 0,01 V
2. 2 s
9.
80 gauss
E.O. Enem
1. C 2. E 3. A
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. A 3. B 4. A 5. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) vR = 12 rad/s.
vD = 750 rad/s.
b) T = 8 · 10–3 s.
c) ¶ = 12 V.
2.
a) 90 V.
b) 8,1 · 102 N.
c) Observe a figura a seguir:
335
47 48
Indução eletromagnética:
lei de Faraday
Competências Habilidades
1, 5 e 6 2, 17 e 21
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem II. Ao girar o eixo de um motor de corren-
te contínua, com as mãos, ele funcionará
como um gerador de corrente elétrica.
1. (AFA) A figura a seguir mostra um ímã os- III. Um fio percorrido por uma corrente elé-
cilando próximo a uma espira circular, cons- trica e colocado em um campo magnéti-
tituída de material condutor, ligada a uma co uniforme sofrerá a ação de uma força
lâmpada. magnética, independente da sua orienta-
ção no campo.
A afirmativa correta encontrada é:
a) V, V, F.
b) V, F, V.
c) F, V, V.
d) F, F, V.
e) F, V, F.
339
ferromagnéticos, tais como ferro fundido ou
aço. Essas panelas são aquecidas por meio de
correntes induzidas quando colocadas sobre
uma plataforma de vitrocerâmica. De acordo
com o exposto, conclui-se que o princípio fí-
Assinale a alternativa verdadeira. sico que fundamenta o funcionamento deste
a) Apenas a I é correta. novo fogão é
b) Apenas a II é correta. a) o efeito fotoelétrico da interação da radiação
c) Apenas a III é correta. com a matéria.
d) Apenas a II e a III são corretas. b) a lei de Stefan-Boltmann da emissão de ra-
diação de um corpo negro.
e) Todas são corretas.
c) a lei de Ohm.
d) a lei de Faraday.
7. (AFA) Um gerador homopolar consiste de e) a lei de Ampère.
um disco metálico que é posto a girar com
velocidade angular constante em um campo 9. (Esc. Naval) Analise a figura a seguir.
magnético uniforme, cuja ação é extensiva a
toda a área do disco, conforme ilustrado na
figura abaixo.
b)
b)
c)
c)
d)
d)
340
10. (Epcar (Afa) 2017) A Figura 1 mostra uma
espira quadrada, feita de material condutor, E.O. Fixação
contida num plano zy, e um fio condutor reti-
líneo e muito longo, paralelo ao eixo z, sendo 1. (UFSM) O alto-falante, usado na comunicação,
em megafones, rádios, televisões, tem o seu
percorrido por uma corrente elétrica de in-
princípio de funcionamento ligado à lei de:
tensidade i, dada pelo gráfico da Figura 2. a) Coulomb.
b) Ohm.
c) Joule.
d) Ampère.
e) Faraday.
341
a) 1,4 · 10–4 C. 7. (UFV) Uma bobina composta de 10 espiras
b) 2,8 · 10–4 C. circulares, de área A cada uma, é colocada
c) 1,4 · 10–2 C. entre os polos de um grande eletroímã onde
d) 2,8 · 10–2 C. o campo magnético é uniforme e forma um
e) 1,4 C. ângulo de 30º com o eixo da bobina (como
mostra a figura a seguir). Reduzindo-se
5. (UFPR) O desenvolvimento do eletromag- o campo magnético com uma taxa igual a
netismo contou com a colaboração de vários 0,5 T/s, o módulo da força eletromotriz in-
cientistas, como Faraday, por exemplo, que duzida na bobina, durante a variação do
verificou a existência da indução eletromag- campo magnético, é:
nética. Para demonstrar a lei de indução de
Faraday, um professor idealizou uma experi-
ência simples.
Construiu um circuito condutor retangular,
formado por um fio com resistência total
R = 5 V, e aplicou através dele um fluxo
magnético f cujo comportamento em função
do tempo t é descrito pelo gráfico. a) 5A/2.
b) 5dXX
3 A
/2.
c) 5dXX
3 A
/20.
d) 5A/20.
342
Das suposições levantadas por essa pessoa,
está correto o indicado por:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
1
0. (UFSC) Pedrinho, após uma aula de Físi-
ca, resolveu verificar experimentalmente
o que tinha estudado até o momento. Para
tal experimento, ele usou uma bobina com
50 espiras, um ímã preso a um suporte não
condutor e uma lâmpada incandescente de 5
W de potência. O experimento consistia em
mover o ímã para dentro e para fora da bobi-
na, repetidamente.
Ao terminar o experimento, Pedrinho fez
algumas observações, que estão listadas na
forma de proposições.
343
magnético tem seu sentido completamente obter uma tensão de 220 V em seu secundá-
invertido, surge na espira uma força eletro- rio (com 880 voltas).
motriz induzida de 5,0 V. 08) Podemos usar o transformador invertido, ou
seja, se o ligarmos a uma tomada em nossa
residência (de corrente alternada) e aplicar-
mos uma tensão de 220 V em seu secundário
(com 1000 voltas), obteremos uma tensão
de 110 V no seu primário (com 500 voltas).
16) Ao acoplarmos um transformador a uma to-
mada e a um aparelho elétrico, como não há
contato elétrico entre os fios dos enrolamen-
tos primário e secundário, o que impossibi-
O intervalo de tempo médio utilizado para lita a passagem da corrente elétrica entre
inverter completamente o sentido do campo eles, não haverá transformação dos valores
magnético, neste caso, é: da corrente elétrica, somente da tensão.
a) 1,0 · 10–4 s. 32) O fluxo magnético criado pelo campo mag-
b) 1,0 · 10–3 s. nético que aparece quando o transformador
c) 2,0 · 10–3 s. é ligado depende da área da secção reta do
d) 10 s. núcleo metálico.
e) zero.
3. (UFPR) O fenômeno da indução eletromag-
2. (UFSC) Na transmissão de energia elétri- nética permite explicar o funcionamento de
ca das usinas até os pontos de utilização, diversos aparelhos, entre eles o transforma-
não bastam fios e postes. Toda a rede de dor, o qual é um equipamento elétrico que
distribuição depende fundamentalmente surgiu no início do século 19, como resul-
dos transformadores, que ora elevam a ten- tado da união entre o trabalho de cientistas
são, ora a rebaixam. Nesse sobe-e-desce, os e engenheiros, sendo hoje um componente
transformadores não só resolvem um proble-
essencial na tecnologia elétrica e eletrônica.
ma econômico, como melhoram a eficiência
Utilizado quando se tem a necessidade de
do processo. O esquema a seguir representa
aumentar ou diminuir a tensão elétrica, o
esquematicamente um transformador ideal,
composto por dois enrolamentos (primário transformador é constituído por um núcleo
e secundário) de fios envoltos nos braços de de ferro e duas bobinas, conforme ilustra a
um quadro metálico (núcleo), e a relação en- figura a seguir. Uma das bobinas (chamada
tre as voltagens no primário e no secundário de primário) tem N1 espiras e sobre ela é
é dada por Vp/Vs = Np/Ns. aplicada a tensão U1, enquanto que a outra
(chamada de secundário) tem N2 espiras e
fornece a tensão U2.
344
4. (ITA) Uma haste metálica de comprimento 2. (UEL) Um anel condutor de raio a e resis-
20,0 cm está situada num plano xy, forman- tência R é colocado em um campo magnético
do um ângulo de 30° com relação ao eixo Ox. homogêneo no espaço e no tempo. A dire-
A haste movimenta-se com velocidade de 5,0 ção do campo de módulo B é perpendicular à
m/s na direção do eixo Ox e encontra-se imer- superfície gerada pelo anel e o sentido está
sa num campo magnético uniforme B, cujas indicado no esquema da figura a seguir.
componentes, em relação a Ox e Oz (em que
z é perpendicular a xy) são, respectivamente,
Bx = 2,2 T e Bz = – 0,50 T. Assinale o módulo
da força eletromotriz induzida na haste.
a) 0,25 V.
b) 0,43 V.
c) 0,50 V.
d) 1,10 V.
e) 1,15 V.
No intervalo de 1 segundo, o raio do anel
5. (Efomm 2017) Um fio de resistência 5 W e varia de metade de seu valor.
2,4 m de comprimento forma um quadrado Calcule a intensidade e indique o sentido da
de 60 cm de lado. Esse quadrado é inserido corrente induzida no anel. Apresente os cál-
por completo, com velocidade constante, du- culos.
rante 0,90 segundos em um campo magnéti-
3. (UFPR) Uma das maneiras de gerar correntes
co constante de 10,0 T (de forma que a área
elétricas é transformar energia mecânica em
do quadrado seja perpendicular às linhas do
energia elétrica através de um gerador elé-
campo magnético). A intensidade de corren- trico. Em uma situação simplificada, dispõe-
te que se forma no fio é i1. -se de ímãs para produzir o campo magnéti-
Outro fio reto de 2,0 m de comprimento pos- co e de uma bobina formada por 10 espiras
sui uma intensidade de corrente i2, quando circulares com 10 cm de diâmetro montados
imerso em um campo magnético constante conforme a figura a seguir. A bobina está
de módulo 10,0 T. A força magnética que presa a um eixo que passa pelo seu diâmetro
atua no fio possui módulo 8,0 N. A direção e gira com velocidade constante de 2 rota-
da força é perpendicular à do fio e à direção ções por segundo. A bobina possui dois ter-
do campo magnético. minais que permitem o aproveitamento da
A razão entre os módulos de i1 e i2 é: energia elétrica gerada. Num dado instante,
a) 0,2. as linhas do campo magnético atravessam
b) 0,4. perpendicularmente o plano das espiras e o
c) 0,5. fluxo magnético é máximo; após a bobina gi-
d) 2,0. rar 90° em torno do eixo, esse fluxo é zero.
e) 4,0. Considere que na região da bobina o campo
magnético é uniforme, com módulo igual a
0,01 T e orientado conforme indicado na fi-
gura. Determine a força eletromotriz média
E.O. Dissertativo induzida na bobina ao girar 90° a partir da
situação de máximo fluxo.
1. (ITA) Considere uma espira com N voltas de
área A, imersa num campo magnético B uni-
forme e constante, cujo sentido aponta para
dentro da página. A espira está situada ini-
cialmente no plano perpendicular ao campo
e possui uma resistência R. Se a espira gira
180° em torno do eixo mostrado na figura,
calcule a carga que passa pelo ponto P.
4. (UFOP) Um transformador tem os seguintes
valores nominais: 110 V, 220 V e 2200 W.
Sabendo que o enrolamento cujos terminais
indicam 110 V tem 250 espiras, determine:
a) o número de espiras do enrolamento corres-
pondente à força eletromotriz de 220 V;
345
b) a intensidade da corrente em cada terminal Considerando o sentido horário da corren-
quando se utiliza esse transformador para ligar te elétrica como positivo, faça um gráfico da
uma televisão, com valores nominais de 220 V corrente na espira em função da posição de
e 880 W, a uma tomada que fornece 110 V; seu centro. Inclua valores numéricos e escala
c) a intensidade máxima da corrente em cada no seu gráfico.
terminal.
346
E.O. UERJ b) Sabendo que a potência no enrolamento pri-
mário é de 81.000 W e que a corrente no
Exame Discursivo secundário 2 é 150 A, calcule a corrente elé-
trica no enrolamento secundário 1.
347
central, indica corrente elétrica de intensi- Considere a espira com seção reta de 10 cm2,
dade nula. girando à razão de 20 voltas por segundo, no
interior de um campo magnético de intensi-
dade igual a 2 · 10–5 T.
Trace o gráfico do fluxo magnético f(t) que
atravessa a espira em função do tempo, du-
rante um período (T) indicando os valores
do fluxo magnético nos instantes T/4, T/2,
Quando a chave K é ligada, o ponteiro do gal- 3T/4 e T.
vanômetro se desloca para a direita e:
a) assim se mantém até a chave ser desligada, 2. (Fuvest) Uma espira condutora ideal, com
quando o ponteiro se desloca para a esquerda 1,5 m por 5,0 m, é deslocada com velocidade
por alguns instantes e volta à posição central. constante, de tal forma que um de seus lados
b) logo em seguida volta à posição central e atravessa uma região onde existe um campo
assim se mantém até a chave ser desligada, magnético B, uniforme, criado por um gran-
quando o ponteiro se desloca para a esquer-
de eletroímã. Esse lado da espira leva 0,5 s
da por alguns instantes e volta à posição
para atravessar a região do campo. Na espira
central.
c) logo em seguida volta à posição central e está inserida uma resistência R com as ca-
assim se mantém até a chave ser desligada, racterísticas descritas. Em consequência do
quando o ponteiro volta a se deslocar para a movimento da espira, durante esse inter-
direita por alguns instantes e volta à posição valo de tempo, observa-se uma variação de
central. temperatura, em R, de 40°C. Essa medida de
d) para a esquerda com uma oscilação de fre- temperatura pode, então, ser utilizada como
quência e amplitude constantes e assim se uma forma indireta para estimar o valor do
mantém até a chave ser desligada, quando o campo magnético B. Assim determine
ponteiro volta à posição central.
e) para a esquerda com uma oscilação cuja fre-
quência e amplitude se reduzem continua-
mente até a chave ser desligada, quando o
ponteiro volta à posição central.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Um gerador eletromagnético é cons- a) a energia E, em joules, dissipada no resistor
tituído por uma espira com seção reta e área sob a forma de calor.
S, que gira com velocidade angular f no in- b) a corrente I, em amperes, que percorre o re-
terior de um campo magnético uniforme de sistor durante o aquecimento.
intensidade B. À medida que a espira gira, c) o valor do campo magnético B, em teslas.
o fluxo magnético f que a atravessa varia
segundo a expressão f(t) = B · S · cos f t
CARACTERÍSTICAS DO RESISTOR R:
onde t é o tempo, produzindo uma força ele-
Massa = 1,5 g
tromotriz nos terminais do gerador eletro-
magnético, cujo sentido inverte-se em fun- Resistência = 0,40 W
ção do giro da espira. Assim, a corrente no Calor específico = 0,33 cal/g°C
resistor R, cujo sentido inverte a cada meia NOTE E ADOTE:
volta, é denominada corrente alternada. 1 cal ≈ 4 J
F = I B L é a força F que age sobre um fio de
comprimento L, percorrido por uma corrente
I, em um campo magnético B.
|fem| = ∆p / ∆t, ou seja, o módulo da força
eletromotriz induzida é igual à variação de
fluxo magnético f por unidade de tempo.
p = B.S, onde B é a intensidade do campo
através de uma superfície de área S, perpen-
dicular ao campo.
348
3. (Unicamp) O princípio de funcionamento dos
detectores de metais utilizados em verifica- Gabarito
ções de segurança é baseado na lei de indução
de Faraday. A força eletromotriz induzida por
um fluxo de campo magnético variável atra-
vés de uma espira gera uma corrente. Se um E.O. Aprendizagem
pedaço de metal for colocado nas proximida- 1. D 2. C 3. A 4. D 5. E
des da espira, o valor do campo magnético
será alterado, modificando a corrente na es- 6. E 7. C 8. D 9. B 10. B
pira. Essa variação pode ser detectada e usa-
da para reconhecer a presença de um corpo
metálico nas suas vizinhanças.
a) Considere que o campo magnético B atravessa E.O. Fixação
perpendicularmente a espira e varia no tem- 1. E 2. D 3. A 4. B 5. D
po segundo a figura. Se a espira tem raio de 2
cm, qual é a força eletromotriz induzida? 6. B 7. B 8. C 9. B 10. 02 + 04 + 16 = 22
b) A espira é feita de um fio de cobre de 1mm
de raio e a resistividade do cobre é ρ = 2.10-
8 ohm.metro. A resistência de um fio é dada
por R = ρL/A, onde L é o seu comprimento E.O. Complementar
e A é a área da sua seção reta. Qual é a cor- 1. C 2. 01 + 04 + 08 + 32 = 45
rente na espira?
3. E 4. A 5. D
E.O. Dissertativo
1.
q = (2NBA)/R.
2.
i = (3Bπa²)/(4R) (com unidades no S.I.), no
sentido horário.
3.
Aproximadamente 6,3 ∙ 10-3 V.
4.
a) 500 espiras.
b) I2 = 4 A
I1 = 8 A.
c) I2máx = 10 A
I1máx = 20 A.
5.
Ip = (N2/N1)2∙(Vp/R).
6.
a) Pela lei de Faraday-Neumann, o módulo
da força eletromotriz média induzida é
2 V. Como temos 50 espiras, esse valor
deve ser multiplicado por 50, resultando
em 100 V.
b) No intervalo de tempo mencionado, o
fluxo magnético aumenta com o tempo,
ou seja, cada vez mais linhas de campo
atravessam as espiras da bobina. De acor-
do com a lei de Lenz, a corrente induzi-
da deve ter um sentido de tal forma que
origine um campo magnético, que deve
ocasionar um fluxo que se oponha ao au-
mento de fluxo. Portanto, a corrente in-
duzida deve ter um sentido anti-horário
na bobina, do ponto de vista de quem
olha o papel.
7.
a) 15 T/s.
b) 15 V.
349
8.
Observe o gráfico a seguir: 3.
a) |E| = 1,2 × 10-5V.
b) i = 1,5 × 10-2 A.
9.
a) Segundo a Lei de Faraday, haverá uma
força eletromotriz induzida numa bobina
quando o fluxo magnético variar com o
tempo. No gráfico, entre 0,1 e 0,3 segun-
dos ,o fluxo é constante, portanto a f.e.m.
induzida é nula.
b) ε = 4V.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
0,1 A.
2.
a) P = 7,2 · 105 N/m2.
b) « = 3,6 · 104 V.
3.
a) 40.
b) 400 A.
4.
- 1,2 V.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. B
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
2.
a) 79,2J.
b) 19,9A.
c) 1,6T.
350
49 50
Mecânica quântica
Competências Habilidades
1, 5 e 6 3, 17 e 22
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizado a) curto comprimento de onda é mais refletida
pela pele.
b) maior energia é mais absorvida pelo tecido
1. (UFG) Em 1989, foi anunciada a realização orgânico.
em laboratório da assim chamada “fusão a c) menor energia é absorvida nas regiões mais
frio”, um processo de fusão nuclear à tem- profundas.
peratura ambiente realizada por meio de d) todos os comprimentos de onda terão alta
uma célula eletroquímica. Apesar do clamor intensidade.
e) cada comprimento de onda percebe um índi-
inicial suscitado por esse resultado, experi-
ce de refração diferente.
mentos sucessivos não conseguiram repro-
duzi-lo. De acordo com o que foi divulgado 3. (UPF) Analise as afirmações sobre tópicos de
à época, núcleos de deutério 2H se fundiam Física Moderna.
por meio das reações: I. Um dos postulados da teoria da relativi-
2
H + 2H → 3He + n + E1 dade especial é o de que as leis da Física
são idênticas em relação a qualquer refe-
2
H + 2H → 3He + 1H + E2
rencial inercial.
Para a situação apresentada, considere uma II. Um segundo postulado da teoria da rela-
célula eletroquímica que possibilite o pro- tividade especial é o de que a velocidade
cesso de fusão a frio gerando uma potência da luz no vácuo é uma constante univer-
de 11,2 W. Na hipótese de que as duas re- sal que não depende do movimento da
ações aconteçam com a mesma frequência, fonte de luz.
III. Denomina-se de efeito fotoelétrico a
conclui-se que os nêutrons liberados durante
emissão de fótons por um material me-
1 segundo seriam: tálico quando exposto a radiação eletro-
Dados: E1 = 3,0 MeV magnética.
E2 = 4,0 MeV IV. A Física Moderna destaca que em algumas
1 eV = 1,6 · 10-19J situações a luz se comporta como onda e
a) 1·10 .
13
em outras situações como partícula.
b) 3·1013. Está correto apenas o que se afirma em:
c) 4·1013. a) I e II.
d) 4·1019. b) II e III.
e) 7·1019. c) I, II e III.
d) II e IV.
2. A terapia fotodinâmica é um tratamento e) I, II e IV.
que utiliza luz para cura de câncer através
da excitação de moléculas medicamentosas, 4. (UPF) Com relação ao efeito fotoelétrico, são
que promovem a desestruturação das células feitas as seguintes afirmações:
tumorais. Para a eficácia do tratamento, é I. Pode ser explicado satisfatoriamente com
necessária a iluminação na região do tecido a adoção do modelo corpuscular da luz.
a ser tratado. Em geral, as moléculas medi- II. Consiste na emissão de elétrons por uma
camentosas absorvem as frequências mais superfície metálica atingida por radiação
altas. Por isso, as intervenções cutâneas são eletromagnética.
limitadas pela penetração da luz visível, III. Uma superfície metálica fotossensí-
conforme a figura: vel somente emite elétrons quando a
frequência da luz incidente nessa super-
fície excede um certo valor mínimo, que
depende do metal.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e III apenas.
c) I e II apenas.
d) I apenas.
e) II e III apenas.
353
a) efeito fotoelétrico – ondulatória.
b) efeito Coulomb – corpuscular.
c) efeito Joule – corpuscular.
d) efeito fotoelétrico – corpuscular.
e) efeito Coulomb – ondulatória.
8. (Ufrgs) O físico francês Louis de BrogIie (1892-1987), em analogia ao comportamento dual onda-
-partícula da luz, atribuiu propriedades ondulatórias à matéria
Sendo a constante de Planck h = 6,6.10-34J.s o comprimento de onda de Broglie para um elétron
(massa m = 9 . 10-31 kg) com velocidade de módulo v = 2,2 · 106m/s aproximadamente:
a) 3,3 · 10-10m.
b) 3,3 · 10-9m.
c) 3,3 · 103m.
d) 3,0 · 109m.
e) 3,0 · 1010m.
354
9. (UPE) O princípio da incerteza de Heisen- mantendo-se a conservação de energia nesse
berg trata da: processo, a energia liberada em cada reação
a) incerteza do conhecimento da Física de que de conversão de hidrogênio em hélio, é, em
tudo é sempre relativo e nunca definitivo. joules, igual a:
b) imprecisão de definir as coordenadas de po- a) 2,86 · 10-2.
sição e o momento linear de uma partícula b) 4,75 · 10-2.
quântica simultaneamente, ao longo de uma c) 8,58 · 10-6.
direção.
d) 2,57 · 10-12.
c) dificuldade de encontrar um elétron nas ca-
madas de valência do átomo. e) 4,27 · 10-12.
d) dilatação do tempo e contração dos objetos
ao atingirem velocidade próxima à da luz. 2. (UFSM) O ano de 1905 é conhecido como o
e) variação de entropia e o sentido da seta do “ano miraculoso” de Albert Einstein, devido
tempo. à publicação de uma série de trabalhos cien-
tíficos revolucionários de sua autoria. Esses
trabalhos, compostos pela teoria da relativida-
1
0. (UFSM) O fenômeno físico responsável pelo de especial, teoria do movimento browniano,
funcionamento dos sensores CCD, presentes efeito fotoelétrico e equivalência massa-ener-
nas primeiras e em muitas das atuais câme- gia tiveram impacto crítico no entendimento
ras digitais, é similar ao efeito fotoelétrico. da natureza e no desenvolvimento de novas
Ao incidirem sobre um cristal de silício, os tecnologias. O efeito fotoelétrico em particular
fótons transferem a sua energia aos elétrons tem aplicações importantes, como em fotocé-
que se encontram na banda de valência, que lulas, projetores cinematográficos, etc.
são “promovidos” para os níveis de energia A respeito do efeito fotoelétrico, assinale as
que se encontram na banda de condução. O afirmativas a seguir com verdadeira (V) ou
excesso de carga transferido para a banda de falsa (F).
condução é então drenado por um potencial ( )O efeito fotoelétrico consiste na emissão
elétrico aplicado sobre o dispositivo, produ- de elétrons por uma placa metálica, em
decorrência da incidência de radiação.
zindo um sinal proporcional à intensidade
( )De acordo com a teoria de Einstein, a ra-
da luz incidente.
diação que incide sobre a matéria exibe
A energia transferida aos elétrons pelos
características corpusculares.
fótons, nesse processo, é proporcional à
( )A radiação é quantizada na forma de fó-
_______________da radiação incidente. tons, que transportam uma quantidade
Assinale a alternativa que preenche correta- de energia proporcional à amplitude da
mente a lacuna. onda incidente.
a) intensidade. A sequência correta é:
b) frequência. a) V – F – V.
c) polarização. b) F – V – V.
d) amplitude. c) V – V – F.
e) duração. d) V – F – F.
e) F – F – V.
355
4. (UEL) Uma das contribuições da Física para §§ Comentário 2: um elétron pode emitir um
o bem-estar e a segurança nas cidades é o fóton e voltar a um nível mais próximo ao
constante avanço tecnológico aplicado à ilu- núcleo. Esse fóton emitido corresponde a
minação pública. Parte das luminárias do sé- uma onda eletromagnética.
culo XIX era acesa manualmente por várias §§ Comentário 3: O núcleo de um átomo é
pessoas ao entardecer. Hoje, o acionamento constituído de prótons, nêutrons e elé-
das lâmpadas tornou-se automático devido trons, que, ligados, mantêm a neutralida-
à aplicação dos conhecimentos sobre o efei- de do átomo.
to fotoelétrico (descrito por Albert Einstein, Está(ão) CORRETO(S):
em 1905) e ao desenvolvimento das células a) apenas os comentários 1 e 2.
fotoelétricas instaladas nos postes de ilumi- b) apenas o comentário 3.
nação pública, capazes de detectar a presen- c) apenas os comentários 2 e 3.
ça de luz natural. d) apenas o comentário 1.
Sobre o efeito fotoelétrico, considere as afir-
mativas a seguir.
7. (PUC-RS) Para responder à questão, analise
I. Consiste na emissão de elétrons de uma
o texto e os dados a seguir.
superfície metálica quando esta é ilumi- A matéria apresenta um comportamento
nada com luz de determinada frequência. dualístico, ou seja, pode se comportar como
II. Ocorre independentemente da frequência onda ou como partícula.
da luz incidente na superfície do metal, Uma partícula em movimento apresenta um
mas é dependente de sua intensidade. comprimento de onda associado a ela, o qual
III. Os elétrons ejetados de uma superfície é descrito por l = h/p onde p é o módulo do
metálica, devido ao efeito fotoelétrico, seu momento linear, e h é a constante de
possuem energia cinética igual à energia Planck.
do fóton incidente. Considere as seguintes partículas movendo-
IV. Por mais intensa que seja a luz incidente, -se livremente no espaço e suas respectivas
não haverá ejeção de elétrons enquanto massas e velocidades:
sua frequência for menor que a frequên- §§ Partícula 1 – massa m e velocidade v
cia limite (ou de corte) do metal. §§ Partícula 2 – massa m e velocidade 2v
Assinale a alternativa correta. §§ Partícula 3 – massa 2m e velocidade 2v
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. Os comprimentos de onda associados às par-
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. tículas estão relacionados de tal modo que:
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. a) l1 = l2 = l3.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. b) l1 = l2< l3.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. c) l1< l2 = l3.
d) l1< l2< l3.
5. (UPE) Se um elétron move-se de um nível de e) l1> l2> l3.
energia para outro mais afastado do núcleo
do mesmo átomo, é CORRETO afirmar que, 8. (UFG) Em 1913, há cem anos, Niels Bohr,
segundo Bohr: para resolver o problema da emissão de ra-
a) há emissão de energia. diação por partículas carregadas que se mo-
b) há absorção de energia. vem em uma órbita circular, formulou a hi-
c) o número atômico varia. pótese de que o momento angular do elétron
d) há emissão de luz de um determinado com- no átomo de hidrogênio era quantizado, ou
primento de onda. seja, de que mvr = n com n = 1, 2,3,... Essa
e) não há variação de energia. hipótese foi necessária, pois, de acordo com
a física clássica, o elétron colapsaria no nú-
6. (UEMG) “Tenho que estudar melhor cleo, o que seria explicado:
O caso das partículas de elétron a) pela perda discreta de energia potencial
Que estão sem ser e diminuição do raio da órbita por saltos
E são sem estar. quânticos.
Que o núcleo existe b) pela conservação da energia mecânica com
é certo.” perda de energia potencial e ganho de ener-
(Sísifo desce a montanha, “Não Lugar”.) gia cinética.
c) pela perda contínua de energia cinética e de
Três alunos, inspirados pelos versos de quantidade de movimento.
Affonso Romano, fizeram os seguintes co- d) pela conservação do momento angular e di-
mentários: minuição do raio da órbita.
§§ Comentário 1: elétrons são partículas e) pelo aumento da força centrípeta e aumento
com massa. Fótons, que são partículas de da velocidade.
luz, não têm massa.
356
9. A energia que um elétron, em um átomo comprimentos de onda das diversas radia-
de hidrogênio, possui, em seu enésimo es- ções, componentes do espectro eletromagné-
tado (nível de energia = n), é dada por tico, pode-se concluir que o comprimento de
Em = –13,60/n² eV onde eV(elétron-volt) é onda desse fóton emitido corresponde a uma
uma unidade de medida de energia muito
radiação na região do(s):
utilizada em Física Moderna, para que os
cálculos sejam facilitados. Um átomo de hi-
drogênio possui um elétron que é excitado,
a partir do estado fundamental, para o seu
terceiro estado excitado. A energia que deve
ser fornecida para este elétron, para que
esse processo ocorra, deve ser de:
a) 13,60 eV.
b) 0,850 eV.
c) 3,400 eV. a) raios gama.
d) 14,45 eV.
b) raios X.
e) 12,75 eV.
c) ultravioleta.
d) infravermelho.
1
0. (AFA) Raios X são produzidos em tubos de
vácuo nos quais elétrons são acelerados por
uma ddp de 4,0 . 104 e, em seguida, subme- 3. (UFSM) Uma das características fundamentais
tidos a uma intensa desaceleração ao colidir das ondas eletromagnéticas, como ocorre em
com um alvo metálico. todo o movimento ondulatório, é o transporte
Assim, um valor possível para o comprimen- de energia. A energia das ondas eletromagné-
to de onda, em angstrons, desses raios X é, ticas que vêm do Sol é um dos fatores que tor-
a) 0,15. na possível a vida na Terra.
b) 0,20. A energia de cada fóton da radiação eletromag-
c) 0,25. nética que se percebe como a cor verde pode
d) 0,35. ser calculada pelo produto da ___________
pelo(a) ___________. Essa radiação tem a mes-
ma ___________ que qualquer outra onda ele-
E.O. Complementar tromagnética no vácuo.
Assinale a alternativa que completa as lacunas.
a) frequência – comprimento de onda – velocida-
1. (ITA) Num experimento que usa o efeito foto- de.
elétrico ilumina-se a superfície de um metal
b) constante de Planck – comprimento de onda –
com luz proveniente de um gás de hidrogê-
frequência.
nio cujos átomos sofrem transições do estado
c) constante de Planck – frequência – velocidade.
n para o estado fundamental. Sabe-se que a
d) velocidade – massa do fóton – frequência.
função trabalho ϕ do metal é igual à metade
e) massa do fóton – frequência – velocidade.
da energia de ionização do átomo de hidrogê-
nio cuja energia do estado n é dada por En=
E1/n² Considere as seguintes afirmações: 4. (UFG) Para a segurança da população, o lixo
I. A energia cinética máxima do elétron radioativo produzido pelo acidente com o
emitido pelo metal é Ec = E1/n² –E1/2 césio-137, na cidade de Goiânia, foi reves-
II. A função trabalho do metal é f = –E1/2 tido com paredes de concreto e chumbo. A
III. A energia cinética máxima dos elétrons intensidade da radiação I decai exponencial-
emitidos aumenta com o aumento da fre- mente quando atravessa essas paredes, de
quência da luz incidente no metal a par- acordo com a relação I(x) = I0 . e-ax, onde I0é
tir da frequência mínima de emissão. a intensidade que incide sobre a parede de
Assinale a alternativa verdadeira. espessura x e a é o coeficiente de atenuação,
a) Apenas a I e a III são corretas. conforme esboçado no gráfico a seguir.
b) Apenas a II e a III são corretas.
c) Apenas a I e a II são corretas.
d) Apenas a III é correta.
e) Todas são corretas.
357
De acordo com estas informações, o valor do 1. (UFG) A quantidade de energia, em Joule,
coeficiente de atenuação da parede que re- fornecida para a produção de 1 mol desse
veste o lixo é: carboidrato é, aproximadamente:
Dados: ln e = 1; ln 2 = 0,69; ln 3 = 1,10; ln
10 = 2,30.
a) 0,552 cm–1. 2. (UFES) Dois metais foram submetidos a ex-
b) 0,825 cm–1. perimentos característicos do efeito fotoe-
c) 1,275 cm–1. létrico. As energias cinéticas máximas dos
d) 1,533 cm–1. fotoelétrons emitidos foram medidas em
e) 2,707 cm–1. função da frequência da radiação incidente
sobre os metais, conforme a figura abaixo.
5. (UPF 2017) Denomina-se de efeito fotoelétri- Determine:
co o fenômeno que consiste na liberação de
elétrons pela superfície de um material quan-
do esse é exposto a uma radiação eletromag-
nética como a luz. O fenômeno foi explicado
por Einstein em 1905, quando admitiu que a
luz é constituída por quanta de luz cuja ener-
gia é dada por E = h⋅f sendo h a constante de
Planck e f a frequência da luz. Das seguintes
afirmativas, assinale a correta.
a) O efeito fotoelétrico acontece independen-
temente da frequência da luz incidente na
superfície metálica.
b) A teoria do efeito fotoelétrico afirma que,
aumentando a frequência da luz incidente
na superfície metálica, é possível arrancar a) o valor da função trabalho, em eV (elétrons-
prótons da superfície do metal. -volt), do metal I;
c) Considerando que, no vácuo, o comprimento b) o valor da frequência mínima, em Hz para
de onda da luz vermelha é maior do que o que ocorra emissão fotoelétrica a partir do
comprimento de onda da luz azul, a energia metal II;
dos quanta de luz vermelha é maior do que c) a energia cinética máxima dos fotoelétrons
a energia dos quanta da luz azul. emitidos quando da incidência, sobre o me-
d) Quando uma luz monocromática incide so- tal II, de uma radiação de comprimento de
bre uma superfície metálica e não arranca onda l = 1,5 · 10-7m.
elétrons dela, basta aumentar a sua intensi-
dade para que o efeito fotoelétrico ocorra. 3. (ITA) Pontos quânticos são nanoestrutu-
e) O efeito fotoelétrico fornece evidências das ras que permitem a manipulação do estado
naturezas ondulatória e corpuscular da luz. quântico de um único elétron, sendo um ca-
minho promissor para a Computação Quân-
tica. Em primeira aproximação, um ponto
E.O. Dissertativo quântico confina elétrons com um potencial
semelhante ao de um oscilador harmônico,
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. isto é, com uma energia potencial do tipo
V(x) = mw²x²/2 em que x é a posição da par-
A fotossíntese é um processo pelo qual as tícula em relação ao ponto de equilíbrio, m
plantas e alguns micro-organismos utilizam é a massa da partícula confinada, w = dXXXXX
k/m
energia luminosa para produzir carboidra- e k é a “constante de mola” (embora não
tos, de acordo com a equação química não seja este um conceito apropriado no mundo
balanceada a seguir. quântico). De acordo com a Mecânica Clássi-
CO2 + H2O + Energia luminosa → C6H12O6 + O2 ca, a energia mecânica deste oscilador pode
variar continuamente de zero até infinito.
Nas plantas, a fotossíntese ocorre nos cloroplas-
Por outro lado, na Mecânica Quântica, a ener-
tos devido à absorção da luz. Em laboratório, é
gia deste oscilador varia de forma discreta,
possível reproduzir a fotossíntese empregando
de acordo com a expressão Em = (n+1/2)hw
luz vermelha monocromática (l= 700nm). Nes-
em que n pode assumir os valores 0, 1, 2, ....
se processo, 8 fótons são consumidos para cada
Na descrição quântica do oscilador harmô-
molécula de dióxido de carbono.
nico, o menor valor possível para a energia
Dados: mecânica é hw/2 diferentemente do previsto
Constante de Planck: h = 6,6·10-34 J.s na Mecânica Clássica. Explique por que não
Velocidade da luz: c = 3 · 108 m/s é possível haver energia igual a zero na des-
Número de Avogadro: NA = 6,0 · 1023 crição quântica do oscilador harmônico.
358
4. (UFES) Um telefone celular emite ondas ele- a resistência intrínseca aos materiais que
tromagnéticas monocromáticas (radiação) constituem os fios, os quais estão separados
através de sua antena, liberando uma po- por uma distância de 10 cm. Responda qual
tência de 10,0 mW. Sabendo que essa antena é o módulo da força magnética por unidade
representa um ponto material e que o telefo- de comprimento entre os fios e se a força
ne celular emite radiação com frequência de será atrativa ou repulsiva.
880 MHz (tecnologia GSM), determine b) Dado que a função trabalho do cátodo C é
a) o comprimento de onda dessa radiação; W0 = 3 eV, a partir de que comprimento de
b) a energia de um fóton emitida por essa an- onda da luz incidente os elétrons serão emi-
tena de celular em elétrons-volt; tidos?
c) o número de fótons emitidos por essa ante-
na de celular por segundo;
7. (UFBA) Quando um feixe luminoso passa
d) a intensidade da onda que chega a um ponto
através de um prisma, ele se decompõe em
distante 2,00 cm do telefone.
um espectro de cores que correspondem às
Dados: velocidade da luz no ar c = 3,00 · 108
luzes de diversos comprimentos de onda que
m/s; constante de Planck h = 6,60 · 10-34J·s;
compõem o feixe.
1eV = 1,60 · 10-19 J
Um gás monoatômico rarefeito, contido em
uma ampola de vidro, é submetido a uma
5. (UFJF) Um feixe de luz laser, de comprimen- descarga elétrica e produz uma luz que, ao
to de onda l = 400 nm, tem intensidade lu- passar através de um prisma, decompõe-se
minosa I = 100 W/m². De acordo com o mo- em um espectro de raias coloridas, cujo pa-
delo corpuscular da radiação, proposto por drão é característico do gás.
Einstein, em 1905, para explicar fenômenos A primeira explicação teórica para esse es-
da interação da radiação com a matéria, a
pectro, com base na teoria atômica, foi dada,
luz é formada por quanta de energias deno-
em 1913, por Niels Bohr que, partindo do
minados fótons. Usando como base esse mo-
modelo atômico de Rutherford, estabeleceu
delo quântico da luz, calcule:
um conjunto de postulados a partir dos quais
a) a energia de cada fóton do feixe de luz laser.
b) a energia que incide sobre uma área de era possível explicar, dentre outras coisas, o
1 cm² perpendicular ao feixe durante um in- espectro observado.
tervalo de tempo de 1,0 s. Esses postulados estabelecem que os elétrons
c) o número n de fótons que atingem essa área giram ao redor do núcleo, em órbitas circu-
durante esse intervalo de tempo. lares estáveis, nas quais eles podem perma-
necer sem perder energia, que as órbitas são
6. (UFU) Com o crescimento populacional e, quantizadas, possuindo, cada uma, um valor
consequentemente, urbano, torna-se neces- discreto de energia, e que o elétron, quando
sário o desenvolvimento de novas tecno- é forçado a mudar de uma órbita para outra,
logias que, além de facilitarem a vida das absorve ou libera uma determinada quanti-
pessoas, economizem energia e preservem dade de energia.
o meio ambiente. Exemplos de dispositivos Com base nos postulados de Bohr, explique
com tais características são os fotocensores, a produção das linhas espectrais observadas.
isto é, censores que são acionados através da
incidência de luz.
O princípio básico desses equipamentos é o
efeito fotoelétrico, ilustrado na figura abaixo.
359
9. (UFJF-PISM 3 2017) O Efeito Fotoelétrico foi
descoberto por Heinrich Rudolf Hertz (1857- E.O. UERJ
1894), nos anos de 1886 e 1887. Hertz per-
cebeu que uma descarga elétrica entre dois Exame de Qualificação
eletrodos, dentro de uma ampola de vidro,
era facilitada pela incidência de radiação 1. (UERJ) A partícula káon, eletricamente neu-
luminosa no eletrodo negativo, provocando tra, é constituída por duas partículas eletri-
a emissão de elétrons de sua superfície. A camente carregadas: um quark d e um anti-
explicação satisfatória para esse efeito foi quark Xs .
dada em 1905, por Albert Einstein, e em A carga do quark d é igual a –1/3 do módulo
1921 deu ao cientista alemão o prêmio No- da carga do elétron, e a carga do quark s tem
bel de Física. Analisando o efeito fotoelétri- mesmo módulo e sinal contrário ao da carga
co, quantitativamente, Einstein propôs que a de um antiquark sX.
energia do fóton incidente é igual à energia Ao quark s é atribuída uma propriedade de-
necessária para remover um elétron mais a nominada estranheza, a qual pode ser calcu-
energia cinética do elétron emitido. lada pela seguinte fórmula:
Com base nestas informações, calcule os
S = 2Q – 1/3
itens abaixo.
a) Considerando que a energia de um fóton inciden- S – estranheza
te é definida por E = h⋅f onde h = 6,6 × 10-34J.s é Q – razão entre a carga do quark s e o módulo
a constante de Planck e que o comprimento da carga do elétron
de onda de um fóton é dado por λ = 396 nm, Assim, o valor da estranheza de um quark s
obtenha a energia do fóton. é igual a:
b) Sabendo que a massa de um elétron é de a) 1/3.
aproximadamente 9,1 × 10-31 kg e que a ve- b) 1.
locidade dos elétrons emitidos de uma placa c) –1/3.
metálica incidente por uma radiação com d) –1.
λ = 396 nm é de 900,00 km/s, CALCULE o
valor da energia necessária para remover o
elétron da placa. E.O. Objetivas
1
0. (UEL 2017) No modelo padrão da física das (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
partículas elementares, o próton e o nêutron
são partículas compostas constituídas pelas 1. (Fuvest 2017) Na estratosfera, há um ciclo
combinações de partículas menores cha- constante de criação e destruição do ozô-
madas de quarks u (up) e d (down). Nesse nio. A equação que representa a destruição
modelo, o próton (p) e o nêutron (n) são do ozônio pela ação da luz ultravioleta solar
compostos, cada um, de três quarks, porém (UV) é:
com diferentes combinações, sendo repre- UV
O3
→ O2 + O
sentados por p = (u, u, d) e n = (u, d, d).
Os prótons e os nêutrons comportam-se, na O gráfico representa a energia potencial de
presença de um campo magnético, como se ligação entre um dos átomos de oxigênio que
fossem minúsculos ímãs, cujas intensidades constitui a molécula de O3 e os outros dois,
são denominadas de momento magnético como função da distância de separação r.
e medidas em magnetons nucleares (mn).
Para o próton, o momento magnético é dado
por µp = __ 4 µ - __ 1 µ enquanto que, para o nêu-
3 u 3 d
tron, o momento magnético é dado por
4 µd - __
µn = __ 1 µu.
3 3
O momento magnético dos quarks u e d são
e e
dados por µu = __ u e µd = __
d
M M
+2
___
em que eu = e ed = . -1
__
3 3
A partir dessas informações, responda aos A frequência dos fótons da luz ultravioleta
itens a seguir. que corresponde à energia de quebra de uma
a) Determine o valor da razão entre o momento ligação da molécula de ozônio para formar
magnético dos quarks u e d. µn uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio
b) Determine o valor adimensional da razão __ µ . é, aproximadamente,
p
360
Note e adote:
§§ E = hf E.O. Dissertativas
§§ E é a energia do fóton. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
§§ f é a frequência da luz.
§§ Constante de Planck, h = 6 × 10-34 J⋅s
1. (Fuvest) Em um laboratório de física, estu-
a) 1 × 1015 Hz. dantes fazem um experimento em que ra-
b) 2 × 1015 Hz. diação eletromagnética de comprimento de
c) 3 × 1015 Hz. onda l = 300nm incide em uma placa de
d) 4 × 1015 Hz. sódio, provocando a emissão de elétrons.
e) 5 × 1015 Hz. Os elétrons escapam da placa de sódio com
energia cinética máxima Ec = E – W, sendo
2. (Unicamp 2017) Era o dia 6 de agosto de E a energia de um fóton da radiação e W a
1945. O avião B-29, Enola Gay, comandado energia mínima necessária para extrair um
pelo coronel Paul Tibbets, sobrevoou Hiroshi- elétron da placa. A energia de cada fóton é
ma a 9.448 metros de altitude e, quando os E = h f, sendo h a constante de Planck e f a
ponteiros do relógio indicaram 8h16, bom- frequência da radiação. Determine
bardeou-a com uma bomba de fissão nuclear a) a frequência f da radiação incidente na placa
de urânio, com 3 m de comprimento e 7,11 de sódio;
centímetros de diâmetro e 4,4 toneladas de b) a energia E de um fóton dessa radiação;
c) a energia cinética máxima Ec de um elétron
peso. A bomba foi detonada a 576 metros do
que escapa da placa de sódio;
solo. Um colossal cogumelo de fumaça envol- d) a frequência f0 da radiação eletromagnética,
veu a região. Corpos carbonizados jaziam por abaixo da qual é impossível haver emissão
toda parte. Atônitos, sobreviventes vagavam de elétrons da placa de sódio.
pelos escombros à procura de comida, água
e abrigo. Seus corpos estavam dilacerados, NOTE E ADOTE
queimados, mutilados. Cerca de 40 minutos Velocidade da radiação eletromagnética:
após a explosão, caiu uma chuva radioativa. c = 3·108 m/s.
Muitos se banharam e beberam dessa água. 1 nm = 10-9m
Seus destinos foram selados. h = 4·10-15 eV·s
Adaptado de Sidnei J. Munhoz, “O pior dos fins”. W(sódio) = 2,3 eV
Revista de História da Biblioteca Nacional, maio 2015. 1 eV = 1,6·10-19J
Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/
secao/capa/o-pior-dos-fins. Acessado em: 23/08/2016.
2. (Unicamp) Em 1905 Albert Einstein propôs
A explosão da bomba mencionada no texto: que a luz é formada por partículas deno-
a) ocorre a partir da desintegração espontânea minadas fótons. Cada fóton de luz trans-
do núcleo de urânio enriquecido em núcleos porta uma quantidade de energia E = hf
mais leves, liberando uma enorme quantida- e possui momento linear p = h/l, em que
h = 6,6 · 10-34 J·s é a constante de Planck e
de de energia. Esse bombardeio significou o
f e l são, respectivamente, a frequência e o
início da corrida armamentista entre EUA e
comprimento de onda da luz.
União Soviética.
a) A aurora boreal é um fenômeno natural que
b) ocorre devido à desintegração do núcleo de
acontece no Polo Norte, no qual efeitos lu-
urânio em núcleos mais leves, a partir do
minosos são produzidos por colisões entre
bombardeamento com nêutrons, liberando
partículas carregadas e os átomos dos gases
uma enorme quantidade de energia. Esse da alta atmosfera terrestre. De modo geral, o
ataque é considerado um símbolo do final da efeito luminoso é dominado pelas colorações
II Guerra Mundial. verde e vermelha, por causa das colisões das
c) ocorre a partir da combinação de núcleos de partículas carregadas com átomos de oxigê-
urânio enriquecido com nêutrons, formando nio e nitrogênio, respectivamente.
núcleos mais pesados e liberando uma enor- Calcule a razão R = Everde/Evermelho em que Everde
me quantidade de energia. Esse bombardeio é a energia transportada por um fóton de luz
foi uma resposta aos ataques do Japão a Pe- verde com 500 nm, lverde = 500 nm, e Evermelho
arl Harbor. é a energia transportada por um fóton de luz
d) ocorre devido à desintegração do núcleo de vermelha com lvermelho = 650 nm.
urânio em núcleos mais leves, a partir do b) Os átomos dos gases da alta atmosfera es-
bombardeamento com nêutrons, liberando tão constantemente absorvendo e emitindo
uma enorme quantidade de energia. Esse fótons em várias frequências. Um átomo, ao
ataque causou perplexidade por ser desfe- absorver um fóton, sofre uma mudança em
rido contra um país que havia permanecido seu momento linear, que é igual, em módu-
neutro na II Guerra Mundial. lo, direção e sentido, ao momento linear do
361
fóton absorvido. Calcule o módulo da varia- de cerca de 30 × 1015 s. Com base nessas in-
ção de velocidade de um átomo de massa formações, determine:
m = 5,0 · 10-26kg que absorve um fóton de a) o comprimento de onda λ da luz desse laser;
comprimento de onda l = 660 nm. b) a energia E contida em um pulso;
c) o intervalo de tempo ∆t durante o qual uma
3. (Fuvest 2017) Os primeiros astronautas a lâmpada LED de 3 W deveria ser mantida
pousar na Lua observaram a existência de acesa, de forma a consumir uma energia
finas camadas de poeira pairando acima da igual à contida em cada pulso;
superfície lunar. Como não há vento na Lua, d) o número N de fótons em cada pulso.
foi entendido que esse fenômeno estava li- Note e adote:
gado ao efeito fotoelétrico causado pela luz Frequência da luz verde: f = 0,6 × 1015 Hz
solar: elétrons são extraídos dos grãos de po- Velocidade da luz = 3 × 108 m/s
eira do solo lunar ao receberem energia da Energia do fóton = h f
radiação eletromagnética proveniente do Sol h = 6 × 10-34 Js
e, assim, os grãos tornam-se positivamente
carregados. O mesmo processo também arran- 5. (Fuvest) Em uma reação de síntese, induzi-
ca elétrons da superfície lunar, contribuindo da por luz vermelha de frequência f igual a
para a carga positiva do lado iluminado da su- 4,3 × 1014 Hz, ocorreu a formação de 180 g
perfície da Lua. A altura de equilíbrio acima de glicose. Determine:
da superfície lunar dessas camadas depende a) o número N de mols de glicose produzido na
da massa e da carga dos grãos. A partir dessas reação;
informações, determine: b) a energia E de um fóton de luz vermelha;
a) o módulo Fe da força eletrostática que age c) o número mínimo n de fótons de luz verme-
sobre cada grão em equilíbrio da camada, lha necessário para a produção de 180 g de
sabendo que um grão de poeira tem massa glicose;
m = 1,2 × 10-14 kg e que a aceleração da gra- d) o volume V de oxigênio produzido na reação
vidade nas proximidades da superfície da (CNTP).
Lua é gL = 1,6 m/s2; Note e adote: 6 H2O + 6CO2 + energia →
b) o módulo E do campo elétrico na posição C6H12O6 + 6O2; Massas molares: H (1g/mol),
dessa camada de poeira, sabendo que a carga C (12g/mol), O (16g/mol); Energia do fóton:
adquirida por um grão é Q = 1,9 × 10-15 C. E = h f; Constante de Planck: h = 6,6 × 10-34 J⋅s;
Uma característica do efeito fotoelétrico é a Nessa reação são necessários 2800 kJ de
necessidade de os fótons da luz incidente te- energia para a formação de um mol de glico-
rem uma energia mínima, abaixo da qual ne- se; 1 mol de gás ocupa 22,4 L (CNTP – Con-
nhum elétron é arrancado do material. Essa dições Normais de Temperatura e Pressão).
energia mínima está relacionada à estrutura
do material e, no caso dos grãos de poeira da
superfície lunar, é igual a 8 × 10-19 J.
c) Determine a frequência mínima f dos fótons
da luz solar capazes de extrair elétrons dos
grãos de poeira.
Na superfície da Lua, 5 × 105 é o número de
fótons por segundo incidindo sobre cada grão
de poeira e produzindo emissão de elétrons.
d) Determine a carga q emitida em 2 s por um
grão de poeira, devido ao efeito fotoelétrico,
considerando que cada fóton arranque ape-
nas um elétron do grão.
Note e adote:
Carga do elétron: -16 × 10-19 C
Energia do fóton: ε = hf; f é a frequência e
h ≈ 10-34 j⋅s é a constante de Planck.
Desconsidere as interações entre os grãos e
a influência eletrostática dos elétrons libe-
rados.
362
Gabarito 9.
a) Teremos:
Efóton = 5 × 10-19 J.
b) Sendo E0 a energia necessária para arran-
car o elétron, de acordo com a equação do
E.O. Aprendizado efeito fotoelétrico, vem:
1. A 2. B 3. E 4. A 5. D E = 1,3 × 10-19 J.
10.
6. A 7. C 8. A 9. B 10. B a) Temos:
__ µ
µu = - 2.
d
b) Temos:
E.O. Fixação __ µ
2 .
µn = - __
1. E 2. C 3. D 4. B 5. B p 3
6. A 7. E 8. C 9. E 10. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D
E.O. Complementar
1. E 2. C 3. C 4. C 5. E
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Dissertativo 1. A 2. B
1. 8,1 · 10 .
6
2.
a) 4,1 eV.
b) 4,0 · 1014Hz. E.O. Dissertativas
c) 6,54 eV.
3. De acordo com o princípio da incerteza de
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
Heisenberg, o produto da incerteza (Dx) as-
a) f = 1015Hz.
sociada ao valor de uma coordenada (x) pela
b) 4 eV.
incerteza (Dp) associada ao seu correspon-
dente momento linear (p) não pode ter valor c) 1,7 eV.
nulo. d) 5,75 · 1014Hz.
Se a energia fosse nula, a quantidade de 2.
movimento também o seria. Teríamos uma a) 1,3.
medida com incerteza nula, contrariando o b) 2 · 10-2 m/s.
princípio de Heisenberg. 3.
4. a) Fe = 1,92 × 10-14 N.
a) 0,34 m. b) E ≅ 10 N/C.
b) 3,63 . 10-7 eV. c) f = 1,33 × 1015 N.
c) 1,72 · 1021 fótons. d) q = -1,6 × 10-13 C.
d) 2 W/m². 4.
5. a) λ = 5 × 10-7 m.
a) 5,0 . 10 -19 J. b) E = 30 J.
b) 10-2 J. c) ∆tL = 10 s.
c) 2 · 1016. d) N = 8,3 × 1019 fótons.
6. 5.
a) 10-6 N/m. a) Em 180g, temos 1 mol.
b) menor que 4,1 · 10-7m b) Dado: h = 6,6 × 10-34 J⋅s; f = 4,3 × 1014 Hz.
7. Como l = (h · c)/(ΔE), então a energia dos Aplicando esses valores na equação dada:
fótons somente está disponível na nature- E = hf = 6,6 × 10-34 ⋅ 4,3 × 1014 ⇒
za em quantidades determinadas, conclui-se ⇒ E = 2,8 × 10-19 J.
pela expressão acima que somente são pos- c) Dado: Glicose → C6H12O6 H (1g/mol), C
síveis determinados comprimentos de onda, (12g/mol), O (16g/mol); E = 2.800 kJ/
formando as raias espectrais mostradas na mol = 2,8 × 106 J/mol.
figura. A massa molar da glicose é: M = (6 ⋅ 12) +
8. 11. (12 ⋅ 1) + (6 ⋅ 16) = 180 g.
363
Calculando o número n de fótons para
produzir 1 mol de glicose ou 180 g.
nE = 2.800 × 103 ⇒ n = 2.800 × 103
___________
⇒n
2,8 × 10-19
= 1025 fótons.
d) Dado: nas CNTP, o volume ocupado por
um mol de gás é 22,4 L.
A reação dada mostra que são produzidos
1 mol de glicose e 6 mols de O2. Assim, o
volume produzido de O2 na reação é:
V = 6 ⋅ 22,4 ⇒ V = 134,4 L.
364
51 52
Teoria da relatividade
Competências Habilidades
1, 5 e 6 3, 17 e 20
C N
FÍSICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera-
H9
ções nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizado dessa massa, em kg, é de:
a) 4,5 · 1024.
b) 6,66 · 10–18.
1. (ITA) Um múon de meia-vida de 1,5 μs é cria- c) 2,22 · 10–25.
do a uma altura de 1 km da superfície da Ter- d) 6,66 · 10–27.
ra devido à colisão de um raio cósmico com e) 2,22 · 10–34.
um núcleo e se desloca diretamente para o
chão. Qual deve ser a magnitude mínima da 5. (UFPE) Com relação à teoria da relativida-
velocidade do múon para que ele tenha 50% de especial e aos modelos atômicos podemos
de probabilidade de chegar ao chão? afirmar que:
a) 6,7 . 107 m/s. ( ) A velocidade da luz no vácuo independe da
b) 1,2 . 108 m/s. velocidade da fonte de luz.
c) 1,8 . 108 m/s. ( ) As leis da física são as mesmas em todos os
d) 2,0 . 108 m/s. referenciais inerciais. A única exceção ocor-
e) 2,7 . 108 m/s. re em fenômenos físicos que ocorram sob
gravidade nula.
2. (Ufrgs) Os múons cósmicos são partículas de ( ) É impossível determinar simultaneamente a
altas energias, criadas na alta atmosfera ter- velocidade e a posição do elétron no átomo
restre. A velocidade de alguns desses múons de hidrogênio.
(V) é próxima da velocidade da luz (c), tal ( ) No modelo de Bohr do átomo de hidrogênio
que v² = 0,998 c² e seu tempo de vida em o elétron não irradia quando se encontra nas
um referencial em repouso é aproximada- órbitas estacionárias, isto é, naquelas órbi-
mente t0 = 2 · 10–6 s. Pelas leis da mecânica tas onde o momento linear do elétron é um
clássica, com esse tempo de vida tão curto, múltiplo inteiro da constante de Planck.
nenhum múon poderia chegar ao solo, no ( ) Para ionizar o átomo de hidrogênio, no seu
entanto eles são detectados na Terra. Pelos estado fundamental, isto é, separar comple-
postulados da relatividade restrita, o tempo tamente o elétron do núcleo, gasta-se uma
de vida do múon em um referencial terrestre energia menor do que 10 eV.
(t) e o tempo t0 são relacionados pelo fator
6. (UEM) Analise as alternativas abaixo e assi-
d v2
XXXXXX 2
relativístico g = 1/ 1 – __ . nale o que for correto.
c
01) O segundo postulado da teoria da Relativi-
Para um observador terrestre a distância que
dade Restrita afirma que a velocidade da luz
o múon pode percorrer antes de se desinte-
no vácuo tem o mesmo valor para todos os
grar é, aproximadamente:
a) 6,0 . 10² m. observadores, qualquer que seja seu movi-
b) 6,0. 10³ m. mento ou o movimento da fonte.
c) 13,5 . 10³ m. 02) A energia total relativística de um corpo é
d) 17,5 . 10³ m. o produto da massa relativística desse corpo
e) 27,0 . 10³ m. pela velocidade da luz no vácuo ao quadrado.
04) O nêutron possui uma massa aproximada-
3. (UPE) Uma régua cujo comprimento é de mente igual a do próton, mas não possui
50 cm está se movendo paralelamente à sua carga elétrica.
maior dimensão com velocidade 0,6 c em re- 08) Nas reações nucleares de transmutação, a
lação a certo observador. Sobre isso, é COR- energia total e a quantidade de movimento
RETO afirmar que o comprimento da régua, não são conservadas.
em centímetros, para esse observador vale: 16) Os nêutrons, os prótons e os elétrons são as
a) 35. únicas partículas elementares da natureza.
b) 40.
c) 62,5. 7. (Ufrgs) De acordo com a Teoria da Relativida-
d) 50. de quando objetos se movem através do espa-
e) 100. ço-tempo com velocidades da ordem da velo-
cidade da luz, as medidas de espaço e tempo
4. (UFG) Em 1964, o físico britânico Peter Hi- sofrem alterações. A expressão da contração
ggs propôs a existência de um campo, o qual,
ao interagir com uma partícula, conferia a d v2
XXXXX
espacial é dada por L = L’ · 1– __
c2
onde v é
ela a sua massa. A unidade básica desse cam- a velocidade relativa entre o objeto observado
po foi chamada de bóson de Higgs. Em julho e o observador, c é a velocidade de propagação
de 2012, os cientistas do CERN (Centro Euro- da luz no vácuo, L é o comprimento medido
peu de Pesquisas Nucleares) anunciaram te- para o objeto em movimento, e L’ é o compri-
rem identificado o bóson de Higgs, com uma mento medido para o objeto em repouso.
massa de 125 GeV (gigaelétronvolt). O valor A distância Sol-Terra para um observador fixo
367
na Terra é L’ = 1,5 · 1011 m. Para um nêutron da luz (c). O fenômeno físico exposto nessa
com velocidade v = 0,6c, essa distância é de: sequência de figuras é explicado:
a) 1,2 · 1010 m. a) pela ilusão de ótica com lentes.
b) 7,5 · 1010 m. b) pela lei de proporções múltiplas.
c) 1,0 · 1011 m. c) pelo efeito Compton da translação.
d) 1,2 · 1011 m. d) pela teoria da relatividade especial.
e) 1,5 · 1011 m.
368
portanto, torna elásticas as dimensões do es- 5. (ITA) Considere as quatro proposições se-
paço e do tempo é: guintes:
a) a teoria da relatividade. I. Os isótopos 16O e 18O do oxigênio diferen-
b) a teoria da dualidade onda-partícula. ciam-se por dois nêutrons.
c) a teoria atômica de Bohr. II. Sendo de 24000 anos a meia-vida do
d) o princípio de Heisenberg. 239
Pu sua massa de 600g reduzir-se-á a
e) a lei da entropia. 200g após 72000 anos.
III. Um núcleo de 27Mg se transmuta em 28Al
3. (IFSC) Um feixe de luz incide em uma lâmi- pela emissão de uma partícula b.
na metálica provocando a emissão de alguns IV. Um fóton de luz vermelha incide sobre
elétrons. A respeito desse fenômeno, deno- uma placa metálica causando a emissão
minado de efeito fotoelétrico, leia e anali- de um elétron. Se esse fóton fosse de luz
se as proposições e assinale a soma da(s) azul, provavelmente ocorreria a emissão
CORRETA(S). de dois ou mais elétrons.
01) O efeito fotoelétrico só ocorre a partir de Então:
uma frequência de corte, denominada fun- a) apenas uma das proposições é correta.
ção trabalho. b) apenas duas das proposições são corretas.
02) Qualquer que seja a frequência e compri- c) apenas três das proposições são corretas.
mento de onda da luz incidente é possível d) todas elas são corretas.
que sejam arrancados elétrons do metal. e) nenhuma delas é correta.
04) Quaisquer que sejam a frequência, compri-
mento de onda e a intensidade da luz, os 6. (UFSM) À medida que a tecnologia invadiu
elétrons são emitidos com a mesma energia os meios de produção, a obra de arte deixou
cinética. de ser o resultado exclusivo do trabalho das
08) Quanto maior a frequência da luz de uma mãos do artista, por exemplo, a fotografia.
determinada intensidade incidindo sobre o Uma vez obtido o negativo, muitas cópias da
metal, mais elétrons abandonam o metal. mesma foto podem ser impressas.
16) Quanto maior a frequência da luz de uma O elemento essencial de uma fotocopiadora é
determinada intensidade incidindo sobre o um cilindro eletrizado que perde eletrização,
metal, maiores são as energias com que os por efeito fotoelétrico, nas regiões em que
elétrons abandonam o metal. incide luz. Então:
I. o efeito fotoelétrico só pode ser entendi-
4. (ITA) do em termos de um modelo corpuscular
para a radiação eletromagnética.
II. o número de elétrons arrancados de uma
placa metálica pelo efeito fotoelétrico cres-
ce com o aumento da intensidade da radia-
ção eletromagnética que atinge a placa.
III. a energia máxima dos elétrons arranca-
Luz de uma fonte de frequência f gerada dos de uma placa metálica pelo efeito
no ponto P é conduzida através do sistema fotoelétrico cresce com o aumento da
mostrado na figura. Se o tubo superior trans- intensidade da radiação eletromagnética
porta um líquido com índice de refração n que atinge a placa.
movendo-se com velocidade u e o tubo in- Está(ão) correta(s):
ferior contém o mesmo líquido em repouso, a) apenas I.
qual o valor mínimo de u para causar uma b) apenas II.
interferência destrutiva no ponto P’? c) apenas III.
d) apenas I e II.
c² .
a) ____ e) I, II e III.
2nLf
b) _________ c² .
2Lfn² – cn 7. (PUC-RS) Responder à questão com base nas
c) _________
c² . afirmações a seguir.
2Lfn² + cn I. No efeito fotoelétrico, a energia dos elé-
d) ______________
c² . trons arrancados da placa metálica é di-
2Lf(n² – 1) – cn retamente proporcional à intensidade da
e) ______________
c² . luz incidente na mesma.
wLf(n² – 1) + cn II. Para obter-se um semicondutor do tipo N
usando silício (tetravalente) como subs-
trato, pode-se fazer dopagem com alumí-
nio (trivalente).
369
III. A difração de raios X num cristal é uma A relatividade da simultaneidade é
evidência do dualismo onda-partícula. consequência do fato que:
IV. A fusão nuclear dá origem a um núcleo a) a Teoria da Relatividade Especial só é válida
cuja massa é ligeiramente inferior à soma para velocidades pequenas em comparação
das massas dos núcleos que o originaram. com a velocidade da luz.
Pela análise das afirmações, conclui-se que b) a velocidade de propagação da luz no vácuo
somente: depende do sistema de referência inercial
a) está correta a II. em relação ao qual é medida.
b) está correta a III. c) a Teoria da Relatividade Especial não é váli-
c) está correta a IV. da para sistemas de referência inerciais.
d) estão corretas a I e a II. d) a velocidade de propagação da luz no vácuo
e) estão corretas a III e a IV. não depende do sistema de referência iner-
cial em relação ao qual ela é medida.
8. Com o advento da Teoria da Relatividade de
Einstein, alguns conceitos básicos da física 2. Nos dias atuais, há um sistema de navegação
newtoniana, entre eles, o espaço e o tempo, de alta precisão que depende de satélites ar-
tiveram de ser revistos. Qual a diferença subs- tificiais em órbita em torno da Terra. Para
tancial desses conceitos para as duas teorias? que não haja erros significativos nas posi-
ções fornecidas por esses satélites, é neces-
Física newtoniana Teoria da relatividade sário corrigir relativisticamente o intervalo
Espaço Tempo Espaço Tempo de tempo medido pelo relógio a bordo de
a) Absoluto Absoluto Dilata Contrai cada um desses satélites. A Teoria da Rela-
b) Dilata Absoluto Contrai Dilata tividade Especial prevê que, se não for feito
c) Absoluto Contrai Dilata Absoluto esse tipo de correção, um relógio a bordo não
d) Absoluto Absoluto Contrai Dilata marcará o mesmo intervalo de tempo que
outro relógio em repouso na superfície da
e) Contrai Dilata Absoluto Absoluto
Terra, mesmo sabendo-se que ambos os reló-
gios estão sempre em perfeitas condições de
9. A teoria da Relatividade Especial prediz que funcionamento e foram sincronizados antes
existem situações nas quais dois eventos que do o satélite se lançado.
acontecem em instantes diferentes, para um Se não for feita a correção relativística para
observador em um dado referencial inercial, o tempo medido pelo relógio de bordo:
podem acontecer no mesmo instante, para a) ele se adiantará em relação ao relógio em
outro observador que está em outro referen- Terra enquanto ele for acelerado em relação
cial inercial. Ou seja, a noção de simultanei- à Terra.
dade é relativa e não absoluta. b) ele ficará cada vez mais adiantado em rela-
A relatividade da simultaneidade é ção ao relógio em Terra.
consequência do fato de que: c) ele atrasará em relação ao relógio em Terra
a) a teoria da Relatividade Especial só é válida durante metade de sua órbita e se adiantará
para velocidades pequenas em comparação durante a metade da outra órbita.
com a velocidade da luz. d) ele ficará cada vez mais atrasado em relação
b) a velocidade de propagação da luz no vácuo ao relógio em Terra.
depende do sistema de referência inercial
em relação ao qual ela é medida. 3. Qual a contração da Terra ao longo de seu
c) a teoria da Relatividade Especial não é vali- diâmetro para um observador em repouso re-
da para sistemas de referência inerciais. lativo ao Sol, sabendo a velocidade orbital da
d) a velocidade de propagação da luz no vácuo
Terra relativa ao Sol é de 30 km/s, e o raio da
não depende do sistema de referência iner-
Terra é 6370 km.
cial em relação ao qual ela é medida.
a) 83,67 mm.
b) 20,15 mm.
370
a) 20 meses. 3. (UFPE) Quando um feixe de luz de compri-
b) 20 anos. mento de onda 4,0 · 10–7 m (Efóton = 3,0 eV)
incide sobre a superfície de um metal, os
c) 200 dias.
fotoelétrons mais energéticos têm energia
d) 20 séculos. cinética igual a 2,0 eV. Suponha que o com-
primento de onda dos fótonsincidentes seja
5. Um foguete parte da Terra com velocidade reduzido à metade. Qual será a energia ciné-
v = 0,8 c, em relação à Terra, transportan- tica máxima dos fotoelétrons, em eV?
do um astronauta. Em relação ao foguete, a
viagem dura 3 anos. Quanto tempo durou a 4. (UFPE) Em uma experiência de efeito fotoe-
viagem do astronauta? létrico com uma placa metálica, foram deter-
a) 20 anos. minados os potenciais de corte em função da
b) 25 anos. frequência da luz incidente, como mostrado
no gráfico a seguir. A partir do gráfico, de-
c) 30 anos.
termine o potencial de superfície (também
d) 35 anos.
chamado de função trabalho) do metal, em
e) 5 anos. unidades de 10–20 J.
E.O. Dissertativo
1. (ITA) Considere as seguintes relações fun-
damentais da dinâmica relativística de uma
partícula: a massa relativística m = m0 g,
o momentum relativístico p = m0 · g · v e
a energia relativística E = m0 · g · c² em
que m0 é a massa de repouso da partícula e
1 2
g _______ é o fator de Lorentz. Demonstre
d v
XXXXXX
__
1 – 2
c
que E² – p² c² = (m0 · c²)² e, com base nessa 5. (UFPE) Para liberar elétrons da superfície
relação, discuta a afirmação: “Toda partícula de um metal, é necessário iluminá-lo com
com massa de repouso nula viaja com a velo- luz de comprimento de onda igual ou menor
que 6 · 10-7 m. Qual o potencial de superfície
cidade da luz c”. (também chamado “função trabalho”) deste
metal, em eV (elétron-volts)?
2. (UFES) No interior de um veículo espacial,
encontramos dois capacitores isolados de pla- 6. (UFPE) Para liberar elétrons da superfície de
cas finas planas paralelas, com capacitância um metal é necessário iluminá-lo com luz de
C1 = 10 F, C2 = 30 F e cargas Q1 = 1 C, comprimento de onda igual ou menor que
Q2 = 3 C, respectivamente. A distância entre 6,0 · 10–7 m. Qual o inteiro que mais se apro-
as placas para cada um dos capacitores é d = 1 xima da frequência óptica, em unidades de
mm. Após o lançamento, esse veículo apresen- 1014 Hz, necessária para liberar elétrons com
ta um vetor velocidade constante de módulo energia cinética igual a 3,0 eV?
36.000 km/h e de direção paralela ao vetor dis- 7. Considere que, no ano de 2222, um trem ex-
tância d entre as placas. Sabendo que as placas presso passa por uma estação à velocidade
planas paralelas dos capacitores são perpendi- de 0,2 c, em que c é a velocidade da luz.
culares ao vetor velocidade, determine: Henrique está dentro desse trem, em um
a) a capacitância total do sistema antes do lan- vagão que mede 30 m de comprimento.
Quando o trem está passando pela estação,
çamento, quando se associam os capacitores
Henrique liga um laser situado no fundo do
em paralelo; vagão. Esse laser emite um pulso de luz, que
b) a tensão entre as placas do capacitor com é refletido por um espelho posicionado na
carga Q1 antes do lançamento; frente do vagão, retorna e atinge um detec-
c) a capacitância C2, após o lançamento, para tor situado junto ao laser.
um observador fixo na terra; a) No referencial de Henrique, calcule o inter-
d) a velocidade do foguete para que a capaci- valo de tempo entre o pulso sair do laser e
atingir o detector.
tância de C1 aumente em 2%. Se necessário,
b) Enquanto isso, Alberto, parado na estação,
1 2 x para x² << 1.
2
use _______ ≈ 1 + __ vê o trem passar.
d 1 – x 2
XXXXXX
371
Considerando essa informação, responda: superfície terrestre. Quanto tempo o relógio
qual é a velocidade do pulso de luz do laser do satélite adianta em TTerra= 1,0 dia em ra-
medida no referencial de Alberto? Justifique zão do efeito gravitacional?
sua resposta. b) Relógios atômicos em fase de desenvolvimen-
to serão capazes de medir o tempo com pre-
8. A evolução da sociedade tem aumentado a
cisão maior que uma parte em 10–16, ou seja,
demanda por energia limpa e renovável. Ti-
picamente, uma roda d’água de moinho pro- terão erro menor que 10–16 s a cada segundo.
duz cerca de 40 kWh (ou 1,4 · 108) diários. Qual é a altura h que produziria uma diferen-
Por outro lado, usinas nucleares fornecem ça de tempo Δt = 10–16s, a cada TTerra = 1,0 s?
em torno de 20% da eletricidade do mundo e Essa altura é a menor diferença de altitude
funcionam através de processos controlados que poderia ser percebida comparando me-
de fissão nuclear em cadeia. didas de tempo desses relógios. Use, nesse
a) Um sitiante pretende instalar em sua pro- caso, a energia potencial gravitacional de um
priedade uma roda d’água e a ela acoplar um corpo na vizinhança da superfície terrestre.
gerador elétrico. A partir do fluxo de água
disponível e do tipo de roda d’água, ele ava- 2. (Unicamp) Todos os corpos trocam energia
lia que a velocidade linear de um ponto da com seu ambiente através da emissão e da
borda externa da roda deve ser v = 2,4 m/s.
absorção de ondas eletromagnéticas em to-
Além disso, para que o gerador funcione ade-
das as frequências. Um corpo negro é um
quadamente, a frequência de rotação da roda
d’água deve ser igual a 0,20 Hz. Qual é o raio corpo que absorve toda onda eletromagnéti-
da roda d’água a ser instalada? Use p = 3. ca nele incidente, sendo que também apre-
b) Numa usina nuclear, a diferença de massa senta a máxima eficiência de emissão. A in-
Dm entre os reagentes e os produtos da re- tensidade das ondas emitidas por um corpo
ação de fissão é convertida em energia, se- negro só depende da temperatura desse cor-
gundo a equação de Einstein E = Dmc², onde po. O corpo humano à temperatura normal
c = 3.108 m/s. Uma das reações de fissão que de 37°C pode ser considerado como um corpo
podem ocorrer em uma usina nuclear é ex- negro.
pressa de forma aproximada por: (1000 gde Considere que a velocidade das ondas eletro-
U235) + (4 g de nêutrons) > (612 g de Ba144) + magnéticas é igual a 3,0 · 108 m/s.
(378 g de Kr89) + (13 g de nêutrons) + ener- a) A figura a seguir mostra a intensidade das
gia. Calcule a quantidade de energia libe- ondas eletromagnéticas emitidas por um
rada na reação de fissão descrita acima. corpo negro a 37°C em função da frequên-
cia. Qual é o comprimento de onda corres-
372
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. E 2. C 3. B 4. C 5. V F V F F.
6. 01 + 02 + 04 = 07. 7. D 8. V F V V V
9. D 10. D
E.O. Fixação
1. B 2. A 3. 16 4. D 5. A
6. D 7. C 8. D 9. D
E.O. Complementar
1. D 2. D 3. D 4. A 5. E
E.O. Dissertativo
1.
Prova da afirmação: “Toda partícula com
massa de repouso nula viaja com a velocida-
de da luz c”.
E² – p² · c² = (m0 · c²)²
E² = p² · c²
E=p·c
m0 · g · c² = m0 · g · v · c
v = c.
2.
a) 40 F.
b) 10 V.
c) 30 F.
d) 6 · 107 m/s.
3.
5 eV.
4.
39,6 · 10-20 J.
5.
2,1 eV.
6.
1,2 · 1015 Hz.
7.
a) 1 · 10–7 s.
b) c = 3 · 108 m/s.
8
a) r = 2 m.
b) E = 9 · 1013 J.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 4,6 · 10–5 s.
b) 0,9 m.
2.
a) 1,7 · 105 m.
b) 1,2 · 107 J.
373
C N
6
CIÊNCIAS DA NATUREZA
QUÍMICA
e suas tecnologias
SUMÁRIO
QUÍMICA
QUÍMICA DESCRITIVA E ELETROQUÍMICA
Aulas 45 e 46: Eletrólise aquosa 379
Aulas 47 e 48: Eletrólise quantitativa 393
Aulas 49 e 50: Titulação 409
Aulas 51 e 52: Química descritiva ambiental 425
PH E EQUILÍBRIOS QUÍMICOS
Aulas 45 e 46: pH e pOH 519
Aulas 47 e 48: Hidrólise salina 555
Aulas 49 e 50: Equilíbrios heterogêneos 573
Aulas 51 e 52: Produto de solubilidade 599
Abordagem de QUÍMICA DESCRITIVA e de ELETROQUÍMICA
nos principais vestibulares.
FUVEST
As questões envolvendo eletrólise são recorrentes, muitas vezes exigindo o uso de cálculos ou
sobre galvanização. Titulação é muito cobrado e química ambiental é mais regular.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U As questões sobre química ambiental são destaques, sempre sendo cobradas. Já titulação e
eletrólise são pedidos com menor frequência.
UNICAMP
Sempre usa a química com exemplos do cotidiano para que fique mais tangível ao aluno, po-
dendo envolver, frequentemente, questões de química ambiental e de galvanização. Titulação é
pedido regularmente.
UNIFESP
A Unifesp opta por cobrar questões muito bem distribuídas, todos os anos, mas sempre exigindo
cálculos químicos na parte de eletroquímica.
ENEM/UFMG/UFRJ
O Enem apresenta uma prova totalmente interpretativa, quanto à parte de química ambiental.
Já eletrólise e titulação são assuntos recorrentes da prova, sempre com questões que exigem
cálculos químicos.
UERJ
A Uerj usa o artifício de cobrar questões de química ambiental envolvendo a eletroquímica.
45 46
Eletrólise aquosa
Competências Habilidades
5, 6 e 7 17, 18, 21, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem A produção industrial de gás cloro (Cℓ2)
ocorre a partir da eletrólise de uma solução
aquosa de cloreto de sódio. Sobre esse pro-
1. (Fatec) Cloro gasoso pode ser obtido indus- cesso foram feitas algumas afirmações:
trialmente a partir da eletrólise de uma so- I. O ânion cloreto é oxidado no ânodo (polo
lução aquosa de: positivo) da cuba eletrolítica.
a) ácido perclórico. II. No cátodo, o cátion sódio é reduzido, pro-
b) cloreto de sódio. duzindo sódio metálico.
c) hexaclorobenzeno. III. Nesse processo, também são produzidos
d) percloetileno. gás hidrogênio (H2) e solução aquosa de
e) tetracloreto de carbono. soda cáustica (NaOH).
As afirmações corretas são:
2. (FEI) O gás cloro pode ser obtido pela eletró- a) apenas I.
lise da água do mar ou pela eletrólise ígnea b) apenas I e III.
do cloreto de sódio. Assinale a afirmativa c) apenas II e III.
correta com relação a esses dois processos: d) apenas I e II.
a) ambos liberam Cℓ2 gasoso no cátodo. e) todas.
b) ambos envolvem transferência de 2 elétrons
por mol de sódio. 7. (PUC-PR) Na eletrólise aquosa do Na2SO4(aq),
c) ambos liberam H2 no cátodo. com eletrodos inertes, obteremos no ânodo e
d) ambos liberam Na metálico no cátodo. no cátodo, respectivamente:
e) um libera H2 e outro Na metálico no cátodo. a) H2(g) e SO2(g).
b) Na(s) e SO2(g).
3. (PUC-Camp) Um dos processos de obtenção c) O2(g) e Na(s).
de cloro (substância consumida em larga d) Na(s) e O2(g).
escala no tratamento de água, para torná-la e) O2(g) e H2(g).
potável) consiste na eletrólise da salmoura.
Nesse processo, íons Cℓ(aq)
–
: 8. (FEI-SP) Na eletrólise de uma solução aquosa
a) vão para o cátodo e se oxidam. de hidróxido de sódio, libera(m)-se:
b) vão para o cátodo e se reduzem. a) oxigênio e sódio.
c) reagem com íons H+ (aq) produzindo hidrogê- b) óxido de sódio e hidrogênio.
nio e cloro. c) hidrogênio e oxigênio.
d) vão para o ânodo e se oxidam. d) hidrogênio e sódio.
e) vão para o ânodo e se reduzem. e) apenas hidrogênio.
381
E.O. Fixação Considerando o exposto, marque a opção cor-
reta.
a) O ânodo é o eletrodo que sofre redução.
1. (UEL-PR) Na obtenção de prata por eletrólise
b) O cátodo é o eletrodo que sofre oxidação.
de solução aquosa de nitrato de prata, o me-
tal se forma no: c) A niquelagem ocorre no cátodo.
a) cátodo, por redução de íons Ag+. d) A niquelagem ocorre no ânodo.
b) cátodo, por oxidação de íons Ag+. e) Na eletrólise, a reação química gera corrente
c) cátodo, por redução de átomos Ag. elétrica.
d) ânodo, por redução de íons Ag+.
e) ânodo, por oxidação de átomos Ag. 6. (Fatec) Esta questão é baseada no seguinte
fragmento (adaptado) do livro “A Tabela Pe-
2. (FEI-SP) Em relação à eletrólise de uma so-
riódica”, de Primo Levi:
lução aquosa concentrada de CuCℓ2, assinale
Enrico e eu seríamos químicos. Havíamos
a afirmativa errada.
a) Há deposição de cobre metálico no eletrodo discutido sobre o que iríamos fazer, agora
negativo. que tínhamos “entrado no laboratório”, mas
b) Há formação de cloro gasoso no eletrodo po- tínhamos ideias confusas. Olhei a minha vol-
sitivo. ta. Eis o que faríamos: a eletrólise da água.
c) Os íons Cu2+ são reduzidos. Coloquei água em uma cuba, dissolvi uma
d) Os íons Cℓ– são oxidados. pitada de sal [cloreto de sódio], coloquei
e) A reação que se passa na eletrólise pode ser na tina dois vidros de compota vazios com a
representada pela equação:
boca para baixo, procurei dois fios de cobre
Cu(s) + Cℓ2(g) → Cu2+ (aq)
+ 2Cℓ–(aq)
cobertos de borracha, liguei-os aos polos da
3. (UEL-PR)Uma solução aquosa de CuCℓ2 é pilha e introduzi a extremidade nos vidros.
submetida a uma eletrólise, utilizando-se Das pontas saía uma minúscula procissão de
eletrodos de platina. pequenas bolhas. No dia seguinte, em doce
A afirmação correta é: obséquio à teoria, o frasco do cátodo estava
a) No cátodo ocorre redução do íon Cu2+. quase cheio de gás, enquanto que o do ânodo
b) No ânodo ocorre oxidação do íon Cu2+. estava apenas pela metade.
c) No cátodo ocorre formação de cloro gasoso. Considere as seguintes afirmações acerca
d) Parte do ânodo de platina se dissolve for-
desse experimento:
mando Pt2+.
I. O frasco colocado junto ao ânodo conti-
e) Os produtos desta eletrólise seriam diferentes
se a eletrólise do CuCℓ2 fosse ígnea (fusão). nha gás hidrogênio.
II. Aproximando-se um palito de fósforo
4. (PUC-Camp) O ferro galvanizado (ferro reco- aceso, ocorreria explosão do gás recolhi-
berto por camada de zinco) pode ser obtido do junto ao cátodo.
mergulhando-se o ferro em banho de zinco III. A transformação ocorrida pode ser repre-
metálico fundido, ou então, por eletrodepo- sentada pela equação global:
sição, em que: 2 H+(aq) + 2 OH–(aq) → 2 H2(g) + O2(g)
I. no cátodo ocorre a redução do Zn2+.
Dessas afirmações:
II. na cuba eletrolítica, o banho deve conter
a) apenas II é correta.
um composto de zinco.
III. o ânodo é constituído por peças de ferro. b) apenas I e II são corretas.
Dessas afirmações, somente: c) apenas I e III são corretas.
a) I é correta. d) apenas II e III são corretas.
b) II é correta. e) I, II e III são corretas.
c) III é correta.
d) I e II são corretas. 7. (ITA) A figura a seguir mostra o esquema da
e) II e III são corretas.
aparelhagem utilizada por um aluno para
realizar a eletrólise de uma solução aquosa
5. (UFC-CE) O níquel é um metal resistente à
ácida, com eletrodos inertes. Durante a re-
corrosão, componente de superligas e de
ligas como o aço inoxidável e o metal mo- alização da eletrólise, pela secção tracejada
nel (usado em resistências elétricas), sendo (A----B), houve a seguinte movimentação de
também usado na galvanização do aço e do partículas eletricamente carregadas através
cobre. da solução:
382
Fonte que houve a liberação de um gás em uma das
placas de platina. A solução, agora totalmen-
Amperímetro X Y te incolor, contém:
A a) hidróxido de cobre.
b) sulfato de platina.
c) hidróxido de platina.
O2 H2
d) ácido sulfúrico.
e) apenas água.
B E.O. Complementar
a) elétrons da esquerda para a direita. 1. (PUC-SP) A reação de eletrólise de brometo
b) elétrons da direita para a esquerda. de potássio, em solução aquosa diluída, feita
c) cátions da esquerda para a direita e ânions com eletrodos inertes e separados entre si, é:
da direita para a esquerda. a) 2KBr → 2K + Br2.
d) cátions da direita para a esquerda e ânions b) 2H2O → 2H2 + O2.
da esquerda para a direita. c) KBr + H2O → KOH + HBr.
e) cátions e ânions da esquerda para a direita. d) 2KBr + 2H2O → 2KOH + H2 + Br2.
e) 4KBr + 2H2O → 4K + 4HBr + O2.
8. (UEL) Na eletrólise de uma solução aquosa
diluída de um certo eletrólito verifica-se a 2. (UFRN) Considere os seguintes sistemas:
decomposição da água, com formação de 20 I. Cloreto de sódio fundido;
mililitros de hidrogênio. Nessas condições, II. Solução aquosa de cloreto de sódio;
quantos mililitros de oxigênio são obtidos? III. Hidróxido de sódio fundido;
a) 40. IV. Solução aquosa de hidróxido de sódio.
b) 20. Os que podem fornecer sódio, quando sub-
c) 15. metidos à eletrólise, são:
d) 10. a) apenas I e II.
e) 0,5. b) apenas I e III.
c) apenas II e IV.
9. (FMP 2017) A galvanoplastia é uma técnica d) apenas III e IV.
que permite dar um revestimento metálico e) I, II, III e IV.
a uma peça, colocando tal metal como polo
3. (UFES) Tem-se uma solução aquosa de sulfa-
negativo de um circuito de eletrólise. Esse
to de sódio 1,0 M. À medida que se vai pro-
processo tem como principal objetivo prote-
cessando a eletrólise:
ger a peça metálica contra a corrosão. Vários a) a solução vai se diluindo.
metais são usados nesse processo, como, por b) a solução vai se concentrando.
exemplo, o níquel, o cromo, a prata e o ouro. c) não haverá alteração na concentração da so-
O ouro, por ser o metal menos reativo, per- lução.
manece intacto por muito tempo. d) haverá depósito de sódio num dos eletrodos.
Deseja-se dourar um anel de alumínio e, por- e) haverá formação de ácido sulfúrico.
tanto, os polos são mergulhados em uma so-
lução de nitrato de ouro III [Au(NO3)3]. 4. (UFMG) A eletrólise da água acidulada é um
Ao final do processo da eletrólise, as subs- processo que:
tâncias formadas no cátodo e no ânodo são, a) envolve mudança de estado físico da água.
respectivamente, b) produz gases de baixa solubilidade em água.
a) H2 e NO3-. c) produz iguais volumes de gases nos dois ele-
b) N2 e Au. trodos.
c) Au e O2. d) separa os gases que constituem a água.
d) Au e NO2. e) transforma os átomos constituintes da água.
e) O2 e H2.
5. (UECE) Assinale a alternativa correta:
1
0. (ITA 2016) Duas placas de platina são conec- a) na eletrólise de uma solução aquosa de NaCℓ,
tadas a um potenciostato e imersas em um a solução torna-se ácida devido à formação
béquer contendo uma solução aquosa de sul- de HCℓ.
fato de cobre. Entre estas duas placas ocorre b) na eletrólise de uma solução aquosa de sul-
a passagem de corrente elétrica. Após certo fato de cobre, CuSO4, devem-se fornecer 2
tempo foi verificado que a cor azul, inicial- mols de elétrons para que haja deposição de
mente presente na solução, desapareceu e 63,5 g de cobre metálico.
383
c) na eletrólise de uma solução aquosa de ácido 3. (UFTM) Possivelmente, o cobre foi o primei-
clorídrico, HCℓ, ocorre oxidação anódica de ro metal usado pelo homem. Acredita-se que,
H+(aq). por volta de 13 000 a.C., tenha sido encon-
d) eletrólise é um fenômeno que ocorre espon- trado na superfície da Terra em forma de
taneamente e produz corrente elétrica. “cobre nativo”, o metal puro em seu estado
metálico. Usado inicialmente para substituir
a pedra como ferramenta de trabalho e na
E.O. Dissertativo confecção de armas e de objetos de decora-
ção, o cobre tornou-se, pelas suas proprieda-
des, uma descoberta fundamental na histó-
1. (UFRJ) A eletrólise de soluções concentradas
ria da civilização humana.
de cloreto de sódio (salmoura) produz cloro
(www.eletrica.ufpr.br. Adaptado.)
gasoso no eletrodo E1, gás hidrogênio e hi-
dróxido de sódio em solução no eletrodo E2, O cobre na indústria é obtido por processo
restando uma solução diluída de NaCℓ cuja eletrolítico a partir do cobre impuro. Na fi-
concentração é de 50 g/L, que é removida da gura é representada uma cuba eletrolítica
célula eletrolítica. O esquema a seguir repre- contendo duas placas metálicas, uma de co-
senta uma célula eletrolítica de membrana. bre puro e outra de cobre impuro, mergulha-
das em solução aquosa de CuSO4.
Cl2 H2
água
+ sal
Pede-se:
a) Quais são os gases formados nos Tubos I e II?
b) Identifique qual o polo da bateria que está co-
nectado no Tubo II. Justifique sua resposta.
c) Explique por que o Tubo II tem maior massa
que o Tubo I.
384
Semirreações E°/V
2H +
(aq)
+ 2e → H2(g)
–
0,00
O2(g) + 4 H +
(aq)
+ 4e → 2H2O
–
+1,23
5. (ITA) Cobre metálico exposto à atmosfera ambiente úmida sofre corrosão, com formação de cupri-
ta (Cu2O) sobre a sua superfície. Este fato é comprovado em laboratório com a aplicação de corrente
elétrica, proveniente de um gerador de corrente contínua, em um eletrodo de cobre (isento de óxi-
do) imerso numa solução aquosa neutra de cloreto de potássio (pH = 7) contendo oxigênio gasoso
(O2) dissolvido. Considere que esse procedimento é realizado nas seguintes condições:
I. Eletrodos metálicos empregados: cátodo de platina e ânodo de cobre.
II. Área imersa do anodo: 350,0 cm2.
III. Densidade de corrente aplicada: 10,0 μA·cm–2.
IV. Tempo de eletrólise: 50 s.
Baseado no procedimento experimental acima descrito:
Dado: Cu+2 (aq)
+ 2e– Cu(s) Eo = +0,34 V
a) Escreva as equações químicas balanceadas que representam as reações envolvidas na formação da
cuprita sobre cobre metálico.
b) Calcule o valor numérico da massa de cuprita, expressa em g, formada sobre a superfície do ânodo.
c) Sabendo que a massa específica média da cuprita é igual a 6,0 g . cm–3, calcule o valor numérico da
espessura média, expressa em ì m, desse óxido formado durante a eletrólise.
Responda:
a) Por que o amperímetro não registrou corrente no experimento A e registrou nos experimentos B e C?
b) Quais foram os gases liberados no experimento B no eletrodo positivo? E no eletrodo negativo?
c) Qual foi o gás liberado no experimento C? Em qual eletrodo (ânodo ou cátodo) houve deposição de
cobre?
385
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
A produção de lixo decorrente das atividades humanas é responsável por sérios problemas ambien-
tais causados pela liberação inadequada de resíduos residenciais ou industriais.
Um dos resíduos industriais que merece destaque na contaminação do ambiente é o metal mer-
cúrio e seus compostos. O mercúrio tem larga aplicação como eletrodo do processo de obtenção do
cloro gasoso (Cℓ2) e da soda cáustica (NaOH) a partir da eletrólise da salmoura (NaCℓ(aq)). O metal
mercúrio também é utilizado no garimpo do ouro em leito de rios, e na fabricação de componentes
elétricos como lâmpadas, interruptores e retificadores.
Compostos iônicos contendo os cátions de mercúrio (I) ou (II), respectivamente Hg22+ e Hg2+, são
empregados como catalisadores de importantes processos industriais ou ainda como fungicidas
para lavoura ou produtos de revestimento (tintas).
O descarte desses compostos, de toxicidade relativamente baixa e geralmente insolúveis em água,
torna-se um grave problema ambiental, pois algumas bactérias os convertem na substância dime-
tilmercúrio (CH3HgCH3) e no cátion metilmercúrio (II) (CH3Hg+) que são altamente tóxicos. Esses
derivados são incorporados e acumulados nos tecidos corporais dos organismos, pois estes não
conseguem metabolizá-los.
8. (ITA) Faça um desenho esquemático de uma célula eletrolítica contendo uma solução aquosa de
sulfato de cobre (II), provida de um cátodo de cobre e de um ânodo de platina, por onde passa cor-
rente elétrica. Nesse esquema ou abaixo dele, conforme o caso, marque as indicações e respostas
solicitadas nos itens de "a" até "f", descritas a seguir:
a) o sinal do polo da fonte que deve estar ligado ao cátodo,
b) o sentido do fluxo de elétrons na fiação metálica,
c) o sentido do fluxo dos cátions no eletrólito,
d) escreva a equação química para a "meia-reação" catódica,
e) escreva a equação química para a "meia-reação" anódica,
f) o total de íons de cobre na solução aumenta, diminui ou permanece constante durante a eletrólise?
Por quê?
E.O. Enem
1. (Enem 2017) A eletrólise é um processo não espontâneo de grande importância para a indústria quími-
ca. Uma de suas aplicações é a obtenção do gás cloro e do hidróxido de sódio, a partir de uma solução
aquosa de cloreto de sódio. Nesse procedimento, utiliza-se uma célula eletroquímica, como ilustrado.
a) Cu → Cu2+ + 2e-.
b) Cu → Cu+ + e-.
c) Cu2+ + 2e- → Cu.
d) Cu + Cu2+ → 2Cu+.
e) Cu2+ + 2OH– → Cu(OH)2.
387
4. (Unesp) A semirreação na superfície da fa-
tia de silício, cátodo, é representada por: E.O. Dissertativas
a) Cu2+ + 2H2O → O2(g) + 4H+ + Cu(s). (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) 2Cu + H2O → 2Cu(s) + H2O + 2e .
+ -
388
4. (Unicamp) Um processo de purificação de 6. (Unifesp) Mais de uma vez a imprensa no-
cobre metálico consiste em se passar uma ticiou a obtenção da chamada fusão nuclear
corrente elétrica por uma solução aquosa a frio, fato que não foi comprovado de for-
de sulfato de cobre II, de cor azul, durante ma inequívoca até o momento. Por exemplo,
um determinado intervalo de tempo. Nesta em 1989, Fleishman e Pons anunciaram ter
solução são mergulhados dois eletrodos de obtido a fusão de dois átomos de deutério
cobre metálico, sendo um de cobre impuro. formando átomos de He, de número de mas-
No transcorrer do processo o cobre metálico sa 3, em condições ambientais. O esquema
vai se depositando sobre um dos eletrodos, mostra, de forma simplificada e adaptada, a
ficando livre das impurezas. O desenho a se- experiência feita pelos pesquisadores.
guir mostra esquematicamente a situação no
início do processo.
a) Em qual dos eletrodos, A ou B, se depositará
cobre metálico purificado? Justifique.
b) A intensidade da cor azul é diretamente pro-
porcional à concentração de Cu2+ na solução.
Com base nesta informação e no processo de
purificação a anteriormente descrito, res-
ponda se ao final do experimento a inten-
sidade da cor azul terá aumentado, perma-
necido igual ou diminuído em relação à cor
inicial. Justifique. Uma fonte de tensão (por exemplo, uma bate-
ria de carro) é ligada a um eletrodo de platina
e- e a outro de paládio, colocados dentro de um
A B
recipiente com água pesada (D2O) contendo
um eletrólito (para facilitar a passagem da
corrente elétrica). Ocorre eletrólise da água,
gerando deutério (D2) no eletrodo de paládio.
O paládio, devido às suas propriedades espe-
ciais, provoca a dissociação do D2 em átomos
solução de sulfato de deutério, os quais se fundem gerando 3He
de cobre II. com emissão de energia.
a) Escreva a equação balanceada que represen-
5. (Fuvest) As etapas finais de obtenção do co- ta a semirreação que produz D2 no eletrodo
bre a partir da calcosita, Cu2S, são, sequen- de paládio. Explique a diferença existente
cialmente: entre os núcleos de H e D.
I. Ustulação (aquecimento ao ar). b) Escreva a equação balanceada que representa
II. Refinação eletrolítica (esquema adiante). a reação de fusão nuclear descrita no texto e
dê uma razão para a importância tecnológica
de se conseguir a fusão a frio.
cobre cobre
puro impuro 7. (Unesp 2017)
CuSO4 (aq)
389
cristalizando-se sais de cálcio. Em outro tan-
que ocorre a cristalização de 90% do cloreto Gabarito
de sódio presente na água. O líquido sobre-
nadante desse tanque, conhecido como sal-
moura amarga, é drenado para outro tanque. E.O. Aprendizagem
É nessa salmoura que se encontra a maior 1. B 2. E 3. D 4. E 5. B
concentração de íons Mg2+ (aq)
, razão pela qual
ela é utilizada como ponto de partida para a 6. B 7. E 8. C 9. B 10. A
produção de magnésio metálico.
A obtenção de magnésio metálico a partir da
salmoura amarga envolve uma série de eta-
E.O. Fixação
pas: os íons Mg2+ presentes nessa salmoura 1. A 2. E 3. A 4. D 5. C
são precipitados sob a forma de hidróxido de 6. D 7. C 8. D 9. C 10. D
magnésio por adição de íons OH–. Por aque-
cimento, esse hidróxido transforma-se em
óxido de magnésio que, por sua vez, reage
com ácido clorídrico, formando cloreto de E.O. Complementar
magnésio que, após cristalizado e fundido, 1. D 2. B 3. B 4. B 5. B
é submetido a eletrólise ígnea, produzindo
magnésio metálico no cátodo e cloro gasoso
no ânodo. E.O. Dissertativo
Dê o nome do processo de separação de mis- 1. O cátodo é o eletrodo E2.
turas empregado para obter o cloreto de só- Reação anódica:
dio nas salinas e informe qual é a proprieda- 2Cℓ– → Cℓ2 + 2 e–
de específica dos materiais na qual se baseia 2.
esse processo. Escreva a equação da reação a) Teremos as seguintes reações:
cátodo (-) 4H2O(ℓ) + 4e– → 4OH–(aq) + 2H2(g)
que ocorre na primeira etapa da obtenção
de magnésio metálico a partir da salmoura ânodo (+)2H2O(ℓ) → 4H+(aq) + O2(g) + 4e–
amarga e a equação que representa a reação ____________________________________
global que ocorre na última etapa, ou seja, 2H2O(ℓ) → 2H2(g) + O2 (g)
na eletrólise ígnea do cloreto de magnésio. 2 vol. 1 vol.
O volume do hidrogênio produzido é o
dobro do volume do oxigênio. Concluímos
que o hidrogênio é formado no tubo I e o
oxigênio é formado no tubo II.
b) No tubo II ocorre a formação de gás oxi-
gênio, logo ele é o ânodo, ou seja, na ele-
trólise da água é o polo positivo.
c) O tubo II tem maior massa do que o tubo
I, pois é ocupado por maior volume de
solução, já que o gás oxigênio formado
ocupa um volume menor.
3.
a) A placa que corresponde ao cobre impuro
é o ânodo (positiva), ou seja, a placa da
esquerda. Nesta placa ocorre oxidação do
cobre e sua massa diminui com a libera-
ção de cátions Cu2+ para a solução e de
elétrons para o fio ligado ao gerador.
Os cátions Cu2+ sofrem redução na placa
negativa (cátodo) e o cobre é recuperado.
Os elétrons se movem da placa positiva
(ânodo) para a placa negativa (cátodo).
O cobre é transferido do ânodo para o cá-
todo, onde o cobre puro se acumula, as
impurezas ficam na solução.
b) Reações químicas que ocorrem no cátodo
e no ânodo, considerando somente as es-
pécies de cobre:
390
Cátodo: 8.
Observe a figura da célula eletrolítica a seguir:
Cu2+(aq) + 2e– → Cu(s) (redução de íon Cu2+)
Ânodo:
Cu(s) → Cu2+(aq)
+ 2e– (oxidação do cobre)
4.
a) O processo usado é uma eletrólise e toda
eletrólise é um processo não espontâneo.
b) ânodo: 2H2O → O2(g) + 4H+(aq) + 4e–
cátado: 2H+ + 2e- → H2
c) Na eletrólise, o polo negativo é o cátodo,
onde se forma o gás hidrogênio.
d) polo (+): Cu0(s) → Cu+2(aq) + 2e–
a) O sinal do polo em questão deve ser nega-
polo (-): 2H+(aq) + 2e– → H2(g)
tivo.
5. b) O sentido do fluxo de elétrons deve partir
a) Teremos: do eletrodo de platina para o eletrodo de
(-) ½ O2 + H2O + 2e- → 2OH (redução)
– cobre.
c) Cu+2 migra para o cátodo.
(+)2Cu + H2O → Cu2O + 2H+ + 2e–(oxidação) (aq)
d) H2O → __ 1 O2 + 2 H+ + 2e–.
2
2Cu + ½ O2 → Cu2O (global) f) Diminui, pois os cátions Cu2+ da solução
migram para o cátodo, sofrendo redução
b) M(Cu2O) = 143,1 g · mol-1 e transformando-se em Cu°.
c) Espessura = 6,18 . 10-8 cm = 6,18 . 10-4 µm.
6.
a) O amperímetro não registrou corrente
no experimento A, pois se formou uma E.O. Enem
solução molecular com o açúcar. Já nos 1. D
experimentos B e C formaram-se soluções
eletrolíticas, ou seja, íons em solução.
b) Experimento B: E.O. UERJ
(-) Cátodo: 2H+(aq) + 2e– → H2(g) (redução)
(+) Ânodo: 2OH–(aq) → __ 1 O2(g) + H2O + 2e–
2
Exame Discursivo
(oxidação) 1.
Gás liberado no eletrodo negativo: hidro- a) 4,5 L.
gênio. b) 2 H+(aq) + 2 Cℓ(aq) → H2(g) + Cℓ2(g).
Gás liberado no eletrodo positivo: oxigê-
nio.
c) Experimento C: E.O. Objetivas
(-) Catodo: Cu2+(aq) + 2e– → Cu0(s)
(redução)
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. A 3. C 4. E 5. D
(+) Anodo: 2OH–(aq) → __ 1 O2(g) + H2O + 2e–
2 6. B
(oxidação)
O gás liberado foi o gás oxigênio e houve
deposição de cobre no cátodo.
2 NaCℓ(aq) → 2Na+(aq) + 2Cℓ-(aq)
7.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
polo positivo: 1.
2Cℓ-(aq) → Cℓ2(g) + 2e- (oxidação: ânodo) a) 2 NaCℓ → 2 Na+ + 2 Cℓ–(em meio aquoso)
polo negativo: Catodo: 2 H2O + 2e- → H2 + 2 OH-
2H2O(ℓ) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) (redução: cátodo) Ânodo: 2 Cℓ– → Cℓ2 + 2e-
Global: 2 NaCℓ + 2 H2O → H2 + Cℓ2 + 2 NaOH
Somando-se as três equações, temos a equa-
b) É possível, porque as massas de NaOH e
ção global:
Cℓ2 estabelecem proporção nos três expe-
2NaCℓ(aq)+ 2H2O(ℓ)→ H2(g)+ Cℓ2(g)+ 2Na+(aq)+ 2OH-(aq)
rimentos citados.
2.
a) O cloro nas condições ambientes, é gasoso.
b) cátodo: 2 H2O + 2e– → H2 + 2 OH
ânodo: 2 Cℓ– → Cℓ2 + 2e–.
391
3. Os núcleos de H e D diferem no número de
a) No recipiente IV encontra-se o polo po- nêutrons e, portanto, no número de massa.
sitivo do equipamento, ou seja, o ânodo, 1
H1 – 1 próton, nenhum nêutron.
no qual ocorre a oxidação do ânion OH. 1
D2 – 1 próton, 1 nêutron.
Logo neste compartimento devem existir
compostos que liberem ânions que des- b) 2 1D2 → 2He3 + 0n1 (nêutron)
carreguem com menor facilidade do que A fusão de núcleos positivos requer
o OH, por exemplo, ânions oxigenados ou temperaturas elevadas (da ordem de
fluoreto. 100.000.000°C). Ocorrendo a fusão, há li-
Exemplos: NaF, H2SO4, KNO3, entre outros. beração de grande quantidade de energia
b) Substância recolhida no tubo II: H2(g). pela transformação de massa em energia
(E=m·c2, de acordo com Einstein). A fusão
Substância recolhida no tubo III: O2(g).
a frio permitiria a produção de energia,
c) Proporção: 1H2 para 0,5 de O2.
sem a dificuldade tecnológica de obten-
d) Tubo III (ânodo; polo positivo):
ção de temperatura elevadíssima para
1 O2(g) ou
2OH- → 2e+ H2O + __ iniciar a fusão.
2
1
__ 7.
De acordo com o texto: “Nas salinas, o cloreto
H2O → 2e+ 2H + O2(g)
+
de sódio é obtido pela evaporação da água do
2
4. mar em uma série de tanques. No primeiro
a) Equações parciais: tanque, ocorre o aumento da concentração de
Eletrodo A (cátodo, polo negativo) sais na água, cristalizando-se sais de cálcio.
Cu2+
(aq)
+ 2 e- → Cu0(s) deposita no eletrodo Em outro tanque ocorre a cristalização de
Eletrodo B (ânodo, polo positivo) 90% do cloreto de sódio presente na água.”
Cu(s) → Cu(aq)
2+
+ 2e- O nome do processo de separação de mistu-
eletrodo ras empregado para obter o cloreto de sódio
As equações acima mostram que o cobre nas salinas descrito no texto é a cristaliza-
purificado irá se depositar no eletrodo A. ção, neste caso fracionada.
b) A intensidade da cor azul permanecerá a Propriedades específicas são aquelas pecu-
mesma, pois a oxidação do eletrodo B irá liares a cada substância pura individualmen-
repor os íons Cu2+ removidos na redução te. São propriedades que identificam o tipo
do eletrodo A. de substância. A propriedade específica dos
5. materiais na qual se baseia a cristalização
a) Cu2S(s) + O2(g) → 2Cu(s) + SO2(g) é o coeficiente de solubilidade ou, simples-
b) O processo de refinação eletrolítica con- mente, solubilidade.
siste na eletrólise de uma solução aquosa Os íons Mg2+ presentes nessa salmoura são
de sulfato de cobre II usando-se dois ele- precipitados sob a forma de hidróxido de
trodos: um no ânodo composto de cobre magnésio por adição de íons
impuro e outro no cátodo de cobre puro.
No ânodo ocorre a oxidação do cobre se- OH-: Mg2+ + 2OH-(aq)→ Mg(OH)2(s)
(aq)
gundo a equação química:
Cu0(s) → 2e-+ Cu+2 Por aquecimento, esse hidróxido transfor-
(aq)
No cátodo ocorre a redução do íon Cu+2 ma-se em óxido de magnésio:
segundo a equação química: O óxido de magnésio (MgO) reage com ácido
Cu+2
(aq)
+ 2e- → Cu0(s) clorídrico (HCℓ) formando cloreto de mag-
c) Observe a figura a seguir: nésio:
MgO(s) + 2HCℓ(aq) → H2O(ℓ) + MgCℓ2(aq)
392
47 48
Eletrólise quantitativa
Competências Habilidades
3, 6 e 7 17, 21, 23, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem Ampères de eletricidade, durante cinco ho-
ras, deposita-se no cátodo, aproximadamen-
te, a seguinte massa de metal:
1. (Ufrgs) Qual é a massa de ferro depositada a) 10 g.
no cátodo de uma célula eletrolítica conten- b) 20 g.
do solução aquosa de FeCℓ3 quando através
c) 30 g.
dela passa carga de 0,1 faraday?
d) 40 g.
Dado: Fe = 55,8 u.
e) 50 g.
a) 5,41 g.
b) 1,86 g.
7. (UEMS) A massa de sódio depositada, quan-
c) 5,58 g.
do uma corrente de 15 A atravessa uma certa
d) 16,23 g.
e) 54,10 g. quantidade de NaCℓ fundido durante 20 mi-
nutos, é:
2. Quantos gramas de alumínio se libertam na Dados: carga de 1 mol de elétrons = 96500 C
eletrólise ígnea de sulfato de alumínio pela a) 42,9 g.
passagem de uma corrente elétrica de 4 A b) 6,62 g.
durante 1 hora? c) 4,29 g.
Dado: Aℓ = 27 g/mol d) 66,2 g.
a) 2,68 g. e) 10,9 g.
b) 4,00 g.
c) 1,34 g. 8. (UFRS) A quantidade de eletricidade, ex-
d) 6,32 g. pressa em faradays, necessária para eletro-
e) 10,7 g.
depositar 28 g de Fe2+ é igual a:
Dado: Fe = 56 u
3. (UEL) A carga elétrica necessária para trans- a) 1
formar, por eletrólise, 2 mols de íons Cu2+ em
b) 2
cobre metálico é igual a:
c) 22,4
a) 1 faraday.
d) 28
b) 2 faraday.
e) 56
c) 3 faraday.
d) 4 faraday.
9. (PUC-Camp) O cobre com elevado grau de
e) 5 faraday.
pureza é obtido pelo método eletrolítico que
consiste na eletrólise de solução de sulfato
4. (UFES) A quantidade de metal depositado
cúprico e ácido sulfúrico. Utiliza-se cobre im-
pela passagem de 0,4 faraday através de
puro como ânodo e cobre puro como cátodo
uma solução de um sal de zinco é igual a:
e regula-se convenientemente a voltagem de
Dado: Zn = 65 g/mol
a) 13 g. forma que, no cátodo ocorra apenas a redução
b) 43 g. Cu2+ + 2e– é Cu(s).
(aq)
c) 74 g.
d) 26 g. A quantidade de elétrons, em mols, necessá-
e) 3,6 g. ria para a obtenção de 254 g de cobre puro é:
a) 8,5.
5. (UFS-SE) Numa célula eletrolítica contendo b) 8,0.
solução aquosa de nitrato de prata flui uma c) 5,5.
corrente elétrica de 5,0 A durante 9.650 s. d) 4,0.
Nessa experiência, quantos gramas de prata
metálica são obtidos? 1
0. (FCC-SP) Admita que o cátodo de uma pilha
Dado: Ag = 108 u. seja uma barra de chumbo mergulhada em
a) 108 g. solução de Pb(NO3)2. Quando o aumento de
b) 100 g. massa for de 2,07 g, isso significa que circu-
c) 54,0 g. lou pelo fio:
d) 50,0 g. Dado Pb = 207 u
e) 10,0 g. a) 0,01 mol de elétrons.
b) 0,02 mol de elétrons.
6. (PUC-RJ) Considere 96.500 C como a carga c) 0,03 mol de elétrons.
elétrica relativa a 1 mol de elétrons. Assim, d) 0,04 mol de elétrons.
é correto afirmar que, na eletrólise ígnea e) 0,05 mol de elétrons.
do cloreto de cálcio, pela passagem de oito
395
E.O. Fixação 6. (FEI) O cobre eletrolítico tenaz é uma liga
fundida que apresenta no mínimo, 99,9% de
Cu e até 0,1% de Ag. Este apresenta alta con-
1. (UFRS) Sabendo que um faraday é igual a dutibilidade elétrica e boa resistência à oxida-
96500 coulombs, o tempo, em segundos, ne- ção. A refinação do cobre é feita por processo
cessário para eletrodepositar 6,3 g de Cu2+ eletrolítico, ou seja, um tanque contendo um
utilizando uma corrente de 2 ampères é de eletrodo de cobre impuro e um eletrodo puro,
Dado: Cu = 63,5 u ambos imersos em solução de CuSO4. Quan-
a) 6,3. tos segundos são necessários para se obter
b) 12,6. 1,00 g de cobre puro (depositado no _____ )
c) 4825. por uso de uma corrente de 100,0 ampères?
d) 9650. Dados: Cu = 63,5 u
e) 19300. a) 30,4 s - ânodo - pólo positivo.
b) 15,2 s - cátodo - pólo negativo.
2. (PUC-SP) Estudando a deposição eletrolítica c) 45,6 s - ânodo - pólo negativo.
dos íons A+x, B+y e C+t, foi verificado que a d) 30,4 s - cátodo - pólo negativo.
passagem de 4 mols de elétrons pelo circuito e) 15,2 s - ânodo - pólo positivo.
provocava a deposição de 4 mols de A, 1 mol
de B e 2 mols de C. 7. (FAAP) “Uma corrente de 0,100 ampère
Os valores de x, y e t são, respectivamente: atravessa uma solução aquosa que contém
a) 4, 2 e 4. íons níquel. Após 32 minutos e 10 segundos
b) 2, 4 e 1. verifica-se no cátodo um depósito de 0,0587
c) 1, 4 e 2. g de níquel.” Quantos mols de átomos de ní-
d) 1, 2 e 4. quel se formaram?
e) 4, 1 e 2. Dado: Ni = 58,7 u
a) 1,00 · 10–3.
3. (Cesgranrio) Para a deposição eletrolítica de b) 1,50 · 10–2.
11,2 gramas de um metal cuja massa atômi- c) 2,00 · 10–3.
ca é 112, foram necessários 19300 coulombs. d) 2,00 · 10–2.
Portanto, o número de oxidação do metal é: e) 1,00 · 10–2.
Dados: F = 96500 C
a) + 1. 8. (FEI) Duas cubas eletrolíticas dotadas de
b) + 2. eletrodos inertes, ligados em série, contém
c) + 3. respectivamente solução aquosa de AgNO3 e
d) + 4. solução aquosa de KI. Certa quantidade de
e) + 5. eletricidade acarreta a deposição de 108 g de
prata na primeira cuba. Em relação as quan-
4. (Cesgranrio) Um sal de um metal de peso atô- tidades e à natureza das substâncias libera-
mico 196,99 foi eletrolisado durante 5 minu- das respectivamente, no cátodo e no ânodo
tos por uma corrente de 3,86 A, fornecendo da segunda, pode-se dizer:
um depósito de O,788 g do metal no cátodo. Dados - massas atômicas:
Pelos dados, podemos afirmar que o número H = 1; I = 127; Ag = 108; N = 14 ; O = 16 ; K = 39
de oxidação do metal no sal é: a) 11,2 L (CNTP) H2 e 5,6 L (CNTP) O2.
a) 1. b) 5,6 L (CNTP) O2 e 63,5 g I2.
b) 2. c) 11,2 L (CNTP) H2 e 127 g I2.
c) 3. d) 5,6 L (CNTP) O2 e 127 g I2.
d) 4. e) 11,2 L (CNTP) H2 e 63,5 g I2.
e) 6.
9. (UECE) A questão a seguir é uma aplicação
5. (Cesgranrio) Em uma cuba eletrolítica, uti- das leis da eletrólise formuladas por Michael
lizou-se uma corrente de 3 A para depositar Faraday (1791-1867), químico, físico e fi-
toda a prata existente em 400 mL de uma so- lósofo inglês. Três células eletrolíticas, con-
lução 0,1 mol/L de AgNO3. Com base nos da- tendo, respectivamente, uma solução com
dos, podemos afirmar que o tempo necessário íons de prata (Ag+), uma solução com íons de
para realizar a operação foi próximo de: Cu2+ e uma solução com íons de Au3+, estão
Dados: conectadas em série. Depois de algum tem-
Massas atômicas: Ag = 108; N = 14; O = 16 po, se depositam 3,68 g de prata metálica na
1 Faraday = 96500 C célula que contém íons de Ag+. Ao final, as
a) 21 minutos. massas de cobre e de ouro depositadas serão,
b) 10 minutos. respectivamente:
c) 5 minutos. a) 0,27 g e 0,66 g.
d) 3 minutos. b) 0,54 g e 1,12 g.
e) 2 minutos. c) 1,08 g e 2,24 g.
d) 2,16 g e 4,48 g.
396
E.O. Complementar A respeito deste sistema, foram feitas as se-
guintes afirmações.
I. Nos ânodos (polos +), formam-se zinco
1. (FEI) Uma corrente elétrica de intensidade metálico e gás hidrogênio.
constante atravessa duas cubas eletrolíticas II. O volume de gás oxigênio (O2) formado
A e B contendo respectivamente soluções de no frasco A é a metade do volume de gás
cloreto ferroso (II) e de cloreto férrico (III). hidrogênio (H2) formado no frasco B.
Ao final de um certo tempo t interrompe-se III. A massa de zinco formada no frasco A é
o circuito. Pode-se concluir que: igual à massa de iodo formada no frasco B.
Dados: Fe = 56 u IV. A solução resultante no frasco B apresen-
a) a massa de ferro depositada na cuba A é ta pH > 7.
igual à depositada na cuba B. Estão corretas as afirmações:
b) a massa de ferro depositada na cuba A é a) I e III.
maior do que a depositada na cuba B. b) II e IV.
c) o volume de gás liberado na cuba A é me- c) I, II e IV.
nor do que o liberado na cuba B nas mesmas d) I, II e III.
condições de pressão e temperatura. e) III e IV.
d) o volume de gás cloro liberado na cuba A é
maior do que o liberado na cuba B nas mes- 4. (UEPA) Este ano foi noticiado pelo jornal
mas condições de pressão e temperatura. Ventos do Norte que um aluno do ensino mé-
e) na cuba A há liberação de gás cloro enquan- dio danificou um Opala Couper, ano 1975, do
to que na cuba B gás oxigênio. professor de História de uma escola pública
de Belém. Entre as peças mais danificadas
2. (Mackenzie) Utilizando eletrodos inertes, estava o para-choque cromado. Ao levar para
cromagem, o técnico da empresa explicou
foram submetidas a uma eletrólise aquosa
para o professor que para recuperar o para-
em série duas soluções aquosas de nitrato,
-choque, seria necessário um banho de crô-
uma de níquel (II) e outra de um metal Z,
mio por 6h, e que neste processo ele utiliza-
cuja carga catiônica é desconhecida. Após
ria uma corrente de 10A.
1 hora, 20 minutos e 25 segundos, utilizando
Para saber mais: O banho de crômio é uma
uma corrente de 10 A, foram obtidos 14,500
solução aquosa de óxido de crômio VI (CrO3).
g de níquel (II) e 25,875 g do metal Z.
O CrO3 em água forma o ácido crômico
Dados: massas molares (g/mol) Ni = 58 e
(H2CrO4), que é consumido durante a depo-
Z = 207
sição do crômio metálico. A equação abaixo
1 Faraday = 96500 C
representa a redução do crômio:
De acordo com essas informações, é correto
afirmar que a carga iônica do elemento quí- CrO42– + 8H+ + 6 e– é Cr0 + 4H2O
mico Z é igual a Extraído e adaptado de: LUTFI, Mansur. Os ferrados e
a) +1. os cromados. Ijui-RS: Ed. UNIJUÍ, 2005.
b) +2.
c) +3. Dados: Constante de Faraday = 9,65 · 104 C
d) +4. Massa molar do crômio = 52 g/mol.
e) +5. Com base no texto, julgue as afirmativas
abaixo.
I. O banho de crômio é um exemplo de ele-
3. (PUC-SP) A eletrólise em série de uma so- trólise empregado em indústrias de gal-
lução aquosa de sulfato de zinco e de uma vanoplastia.
solução aquosa de iodeto de potássio é es- II. A massa de crômio usada na recuperação
quematizada a seguir. do para-choque foi de 19,39g.
III. Na equação de redução o crômio VI perde
6 elétrons.
IV. A redução do crômio ocorre no ânodo.
De acordo com as afirmativas acima, a alter-
nativa correta é:
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) I e II.
d) I e III.
e) I e IV.
397
5. (ITA) São feitas as seguintes afirmações a 4. (Udesc) O hidrogênio tem sido proposto
respeito dos produtos formados preferen- como o combustível “ecológico”, já que a
cialmente em eletrodos eletroquimicamente sua reação de combustão com oxigênio gera
inertes durante a eletrólise de sais inorgâni- apenas água como produto. No entanto, a
cos fundidos ou de soluções aquosas de sais concentração do gás hidrogênio na atmosfe-
inorgânicos: ra é muito pequena e ele precisa ser gerado
I. Em CaCℓ2 há formação de Ca(s) no cátodo. a partir de outras fontes. Uma das manei-
II. Na solução aquosa 1 · 10-3 mol · L-1 em ras propostas é a eletrólise da água, que em
Na2SO4 há aumento do pH ao redor do princípio é uma fonte de hidrogênio pratica-
ânodo.
mente inesgotável.
III. Na solução aquosa 1 mol · L-1 em AgNO3 há
formação de O2(g) no ânodo. Dados: 1 mol de elétrons correspondem a
IV. Em NaBr(ℓ) há formação de Br2(ℓ) no ánodo. 96 500 Coulombs.
Das afirmações acima, está(ão) errada(s) Q=i·t
apenas: a) Escreva a equação que representa a combus-
a) I e II. tão do hidrogênio e a que representa a ele-
b) I e III. trólise da água.
c) II. b) Na eletrólise da água, qual é o tempo ne-
d) III. cessário para gerar 2,24 m3 de hidrogênio,
e) IV. nas CNTP, utilizando uma corrente elétrica
de 1.000 A?
E.O. Dissertativo 5. (UFES) Atualmente, os aparelhos celulares
1. (Ufes) A “cromação” é um exemplo de eletro- mais sofisticados, também conhecidos como
deposição, no qual uma fina camada de cromo smartphones, possuem uma autonomia de
é depositada sobre outro metal. O eletrólito funcionamento que permite alcançar até 25
é preparado dissolvendo-se óxido de cromo horas de uso intenso e ininterrupto. Grande
(CrO3) em ácido sulfúrico diluído. A eletrólise, parte dessa autonomia se deve ao emprego
então, reduz o Cr(VI) em solução a cromo me- de baterias recarregáveis de íons de lítio,
tálico. A equação que representa o processo é que armazenam três vezes mais que uma ba-
CrO3(aq) + 6 H+(aq) + 6e– é Cr(s) + 3 H2O(ℓ) teria de níquel cádmio, além de não apresen-
tarem “efeito de memória”. Para ajudar você
a) Calcule a massa de Cr(s) que pode ser produzi- a entender melhor o funcionamento de uma
da em um dia em uma célula eletrolítica ope- bateria de íons de lítio, são apresentadas as
rando continuamente a 105 ampères (C/s).
semirreações abaixo, que podem descrever o
b) Se o pH da solução inicialmente vale 1,0,
processo de carga desse tipo de bateria:
calcule o pH da solução após a eletrólise.
I. LiCoO2(s) → Li1-xCoO2(s) + xLi+(solução) + xe–
Considere um volume total de 103 m3 .
II. C(s) + xLi+(Solução) + xe– → LixC(s)
Dados: Massa molar do Cr = 56 g/mol;
F = 96 500 (C/mol). a) Determine o número de oxidação (Nox) do co-
balto no composto LiCoO2.
2. (UFPE) Na eletrólise da água do mar (equi- b) Escreva a equação global para o processo
valente a uma solução aquosa de NaCℓ), são de descarga de uma bateria de íons de lítio,
passados 11 A (ampères) durante 10 horas. com base nas semirreações I e II apresenta-
Nas condições de 25ºC e 1 atm de pressão, das acima.
calcule o volume produzido (arredondado c) Sabendo que o eletrodo de LiCoO2 é o âno-
para o inteiro mais próximo), em L, de cloro do e que o eletrodo de carbono é o cátodo,
gasoso (considerado como um gás ideal). identifique qual desses dois eletrodos é o
Dados: R = 0,082 atm·L·K–1·mol–1, agente redutor durante o processo de carga
F = 96500 C · mol–1. das baterias de íons de lítio.
d) Determine qual o tempo de funcionamen-
to, em horas, de um smartphone que utiliza
3. (UFF) O cloro pode ser produzido pela eletró- uma bateria de íons de lítio com carga es-
lise ígnea do cloreto de zinco (ZnCℓ2) à tem- timada em 2940 mA.h e que consome uma
peratura de 17°C e sob pressão de 1 atm. corrente média de 0,15 ampère para execu-
Sabendo-se que uma corrente de 5A passa tar suas funcionalidades.
pela célula durante 10 horas, informe por
meio de cálculos: 6. (UFG) As baterias recarregáveis de íons lítio
a) o número de Coulombs envolvidos no processo. são utilizadas nos aparelhos celulares mo-
b) a massa de Cℓ2, em grama, produzida na reação. dernos, por apresentarem uma capacidade
c) o volume de Cℓ2 produzido nas condições de centenas de ciclos de carga e descarga. O
apresentadas. potencial da célula de uma bateria de lítio é
398
de 3,7 V e apresenta capacidade de carga de 8. (UFPE) Uma célula para produção de cobre
1500 mAh. Essas características permitem eletrolítico consiste de um ânodo de cobre
a inclusão de várias funcionalidades tecno- impuro e um cátodo de cobre puro (massa
lógicas nos celulares, como GPS, bluetooth, atômica de 63,5 g · mol-1 , em um eletróli-
3G, Wi-Fi, SMS, além da função de telefo- to de sulfato de cobre (II). Qual a corrente,
ne. O gráfico a seguir apresenta o consumo em Ampère, que deve ser aplicada para se
estimado de bateria para uso de cada uma obter 63,5 g de cobre puro em 26,8 horas?
dessas funcionalidades. Dado: F = 96500 C mol-1.
399
E.O. UERJ Considere que dispomos de duas amostras
de cloreto de sódio puro com massa igual a
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) O cloreto de sódio pode ser encon-
trado sólido, na forma de sal-gema, ou em
solução, nos oceanos. A indústria química A pilha empregou eletrodos de zinco e de co-
processa, por eletrólise ígnea, o sal dispo- bre, cujas semirreações de redução são:
nível sob a forma sólida e, por eletrólise em Zn2+(aq) + 2e– → Zn0(s) E0 = -0,76 V
solução aquosa, o sal disponível em solução. Cu2+(aq) + 2e– → Cu0(s) E0 = +034 V
400
A eletrólise empregou eletrodos inertes e
houve deposição de todos os íons prata conti- E.O. Objetivas
dos na solução de AgNO3.
Calcule a diferença de potencial da pilha, em
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
volts, e a massa, em gramas, do anodo consu-
1. (Unesp 2017) Em um experimento, um
mido na deposição.
estudante realizou, nas Condições Am-
Dados: Zn = 65,5; Ag = 108
biente de Temperatura e Pressão (CATP),
4. (UERJ) As baterias utilizadas em automóveis a eletrólise de uma solução aquosa de áci-
são formadas, em geral, por placas de chumbo do sulfúrico, utilizando uma fonte de cor-
imersas em solução aquosa de ácido sulfúrico. rente elétrica contínua de 0,200 A durante
Durante seu processo de descarga, ocorrem as 965 s. Sabendo que a constante de Faraday é
seguintes reações de oxirredução: 96.500 C/mol e que o volume molar de gás nas
CATP é 25.000 mL/mol, o volume de H2(g) des-
4 (aq) → PbSO4(s) + 2 e
Pb(s) + SO2- –
prendido durante essa eletrólise foi igual a:
PbO2(s) + 4 H+(aq) + SO
4 (aq) + 2 e
2- –
a) 30,00 mL.
b) 45,00 mL.
→ PbSO4(s) + 2 H2O(ℓ) c) 10,00 mL.
d) 25,00 mL.
Com o objetivo de determinar a carga forne-
e) 50,00 mL.
cida por uma dessas baterias, foram realiza-
das algumas medidas, cujos resultados estão
apresentados na tabela a seguir. 2. (Fuvest 2017) Células a combustível são op-
ções viáveis para gerar energia elétrica para
Solução de H2SO4 motores e outros dispositivos. O esquema
estado da
concentração densidade volume representa uma dessas células e as transfor-
bateria
(% m/m) (g·cm-3) (L) mações que nela ocorrem.
carregada 40 1,3 2,0
H2(g)+ 1/2 O2(g)→ H2O(g) ∆H = -240 kJ/mol de H2
descarregada 27 1,2 2,0
Determine a carga, em Coulombs, fornecida
pela bateria durante o processo de descarga.
401
mergulhada em solução aquosa contendo Considerando a aplicação de uma cor-
íons Zn+2 (1mol · L–1). Além da pilha, cuja rente constante com intensidade igual a
diferença de potencial é igual a 1,1 volts, o 9,65 · 10-3 A, a massa depositada de estanho
circuito é constituído por uma lâmpada pe- após 1 min 40 s será de aproximadamente
quena e uma chave interruptora Ch. Com a Dados: 1 mol de elétrons corresponde a uma
chave fechada, o eletrodo de cobre teve um carga de 96 500 C; Sn: 119 g · mol-1.
incremento de massa de 63,5 mg após 193 s. a) 0,6 mg e ocorre, no processo, a transforma-
Dados: P = U · i; ção de energia química em energia elétrica.
Carga de um mol de elétrons = 96 500 C; b) 0,6 mg e ocorre, no processo, a transforma-
Massas molares (g·mol–1): Zn = 65,4; ção de energia elétrica em energia química.
Cu = 63,5. c) 1,2 mg e ocorre, no processo, a transforma-
ção de energia elétrica em energia química.
Cu+2 + 2 e– → Cu d) 1,2 mg e ocorre, no processo, a transforma-
Zn+2 + 2 e– → Zn ção de energia química em energia elétrica.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) A cada quatro anos, durante os
Jogos Olímpicos, bilhões de pessoas assistem
à tentativa do Homem e da Ciência de su-
perar limites. Podemos pensar no entreteni-
mento, na geração de empregos, nos avanços
da Ciência do Desporto e da tecnologia em
Considerando que a corrente elétrica se
geral. Como esses jogos podem ser analisa-
manteve constante nesse intervalo de tem-
dos do ponto de vista da Química? As ques-
po, a potência dissipada pela lâmpada nesse
tões a seguir são exemplos de como o conhe-
período foi de:
cimento químico é ou pode ser usado nesse
a) 1,1 mW.
contexto.
b) 1,1 W.
Ao contrário do que muitos pensam, a meda-
c) 0,55 mW. lha de ouro da Olimpíada de Beijing é feita
d) 96 500 W. de prata, sendo apenas recoberta com uma
e) 0,22 mW. fina camada de ouro obtida por deposição
eletrolítica. Na eletrólise, a medalha cunha-
4. (Unicamp 2018) A galvanoplastia consis- da em prata atua como o eletrodo em que
te em revestir um metal por outro a fim de o ouro se deposita. A solução eletrolítica é
protegê-lo contra a corrosão ou melhorar sua constituída de um sal de ouro (III). A quan-
aparência. O estanho, por exemplo, é utiliza- tidade de ouro depositada em cada medalha
do como revestimento do aço empregado em é de 6,0 gramas.
embalagens de alimentos. Na galvanoplastia, a) Supondo que o processo de eletrólise tenha
a espessura da camada pode ser controlada sido conduzido em uma solução aquosa de
com a corrente elétrica e o tempo emprega- ouro (III) contendo excesso de íons cloreto
dos. A figura abaixo é uma representação es- em meio ácido, equacione a reação total do
quemática desse processo. processo eletroquímico. Considere que no
ânodo forma-se o gás cloro.
b) Supondo que tenha sido utilizada uma cor-
rente elétrica constante de 2,5 ampères no
processo eletrolítico, quanto tempo (em mi-
nutos) foi gasto para se fazer a deposição do
ouro em uma medalha? Mostre os cálculos.
Dados: Faraday = 96.500 coulomb mol-1;
1 ampère = 1 coulomb s-1.
402
2. (Fuvest) Em uma aula de laboratório de Quí- 3. (Fuvest)
mica, a professora propôs a realização da
eletrólise da água.
403
0,10 mol . L-1 de sulfato de zinco (ZnSO4). Os
Massa Massa
eletrodos de zinco estão conectados a um cir-
inicial (g) final (g)
cuito alimentado por uma fonte de energia
(CC), com corrente contínua, em série com Peça de aço 100,00 102,08
um amperímetro (Amp) e com um resistor
Barra de
(R) com resistência ôhmica variável. 100,00 96,70
metal X
Após a realização da eletrólise aquosa, o ele- 6. (Unicamp) A Revista nº126 veiculou uma
trodo de zinco que atuou como cátodo no ex- notícia sobre uma máquina de lavar que dei-
perimento foi levado para secagem em uma xa as roupas limpas sem a necessidade de
estufa e, posteriormente, pesado em uma usar produtos alvejantes e elimina pratica-
balança analítica. Os resultados dos parâme- mente todas as bactérias dos tecidos. O se-
tros medidos estão apresentados na tabela. gredo do equipamento é a injeção de íons
prata durante a operação de lavagem. A cor-
Parâmetro Medida rente elétrica passa por duas chapas de pra-
carga 168 C
ta, do tamanho de uma goma de mascar, ge-
rando íons prata, que são lançados na água
massa do eletrodo de Zn inicial durante os ciclos de limpeza.
2,5000 g
(antes da realização da eletrólise) a) No seu site, o fabricante informa que a
massa do eletrodo de Zn final máquina de lavar fornece 100 quadrilhões
2,5550 g
(após a realização da eletrólise) (100 . 1015) de íons prata a cada lavagem.
Considerando que a máquina seja utilizada
Escreva a equação química balanceada da se- 3 vezes por semana, quantos gramas de pra-
mirreação que ocorre no cátodo e calcule, utili- ta são lançados no ambiente em um ano(52
zando os dados experimentais contidos na ta- semanas)?
bela, o valor da Constante de Avogadro obtida. b) Considere que a liberação de íons Ag+ em
Dados: Massa molar do Zn = 65,4 g/mol função do tempo se dá de acordo com o grá-
Carga do elétron, 1,6 · 10–19 Coulomb/elétron fico a seguir. Calcule a corrente em ampères
(C/s) em que a máquina está operando na
5. (Fuvest 2016) Em uma oficina de galvano- liberação dos íons. Mostre seu raciocínio.
plastia, uma peça de aço foi colocada em um
Dado: F = 96.500 C mol-1,
recipiente contendo solução de sulfato de
Constante de Avogadro = 6,02 · 1023 mol-1.
cromo (III) [Cr2(SO4)3], a fim de receber um
revestimento de cromo metálico. A peça de
aço foi conectada, por meio de um fio condu-
tor, a uma barra feita de um metal X que es-
tava mergulhada em uma solução de um sal
do metal X As soluções salinas dos dois reci-
pientes foram conectadas por meio de uma
ponte salina. Após algum tempo, observou-
-se que uma camada de cromo metálico se
depositou sobre a peça de aço e que a barra
de metal X foi parcialmente corroída.
A tabela a seguir fornece as massas dos compo-
nentes metálicos envolvidos no procedimento:
404
7. (Unesp) Após o Neolítico, a história da hu- respectivamente, soluções aquosas de sais de
manidade caracterizou-se pelo uso de deter- crômio e de cobalto.
minados metais e suas ligas. Assim, à idade
do cobre (e do bronze) sucedeu-se a idade
do ferro (e do aço), sendo que mais recen-
temente iniciou-se o uso intensivo do alu-
mínio. Esta sequência histórica se deve aos
diferentes processos de obtenção dos metais
correspondentes, que envolvem condições de
redução sucessivamente mais drásticas.
a) Usando os símbolos químicos, escreva a se-
quência destes metais, partindo do menos
nobre para o mais nobre, justificando-a com
base nas informações apresentadas.
O circuito foi ligado durante um certo tem-
b) Para a produção do alumínio (grupo 13 da
po, após o qual se verificaram aumentos de
classificação periódica), utiliza-se o proces-
massa de 0,3467 g na placa de crômio e de
so de redução eletrolítica (Aℓ3+ + 3e– → Aℓ).
0,5906 g na placa de cobalto.
Qual a massa de alumínio produzida após
300 segundos usando-se uma corrente de A partir destes resultados, um estudante fez
9,65 C ∙ s-1? as seguintes afirmações:
Dados: massa molar do Aℓ = 27 g ∙ mol-1 e a) A carga do cobalto em seu sal é igual a + 2.
a constante de Faraday, F = 96500 C ∙ mol-1 b) considerando a eficiência do processo igual
a 100%, pode-se calcular que circulou uma
8. (Fuvest) Industrialmente, alumínio é obtido carga igual a 1930 coulombs pela montagem.
a partir da bauxita. Esta é primeiro purifica- Com base nos dados fornecidos, discuta e
da, obtendo-se o óxido de alumínio, Aℓ2O3, justifique se as afirmações do estudante são
que é, em seguida, misturado com um fun- verdadeiras ou falsas.
dente e submetido a uma eletrólise ígnea, (1 Faraday = 96 500 coulombs).
obtendo-se, então, o alumínio. (Massas molares, em g/mol: Cr = 52;
As principais impurezas da bauxita são: Co = 59).
Fe2O3, que é um óxido básico e SiO2, que é um
óxido ácido. Quanto ao Aℓ2O3, trata-se de um 1
0. (Unesp 2018) A pilha Ag - Zn é bastante em-
óxido anfótero, isto é, de um óxido que reage pregada na área militar (submarinos, torpe-
tanto com ácidos quanto com bases. dos, mísseis), sendo adequada também para
a) Na primeira etapa de purificação da bauxita, sistemas compactos. A diferença de poten-
ela é tratada com solução aquosa concentra- cial desta pilha é de cerca de 1,6 V à tem-
da de hidróxido de sódio. Neste tratamento, peratura ambiente. As reações que ocorrem
uma parte apreciável do óxido de alumínio nesse sistema são:
solubiliza-se, formando NaAℓ(OH)4. Escreva
a equação química balanceada que represen- No cátodo:
ta tal transformação. Ag2O + H2O + 2e- → 2 Ag + 2 OH-
b) Se a bauxita fosse tratada com solução aquo-
sa concentrada de ácido clorídrico, quais No ânodo:
óxidos seriam solubilizados? Justifique por Zn → Zn2+ + 2e-
meio de equações químicas balanceadas. Zn + 2 OH- → Zn(OH)2
2+
405
1
1. (Fuvest 2018) Um estudante realizou um
experimento para verificar a influência do Gabarito
arranjo de células eletroquímicas em um cir-
cuito elétrico. Para isso, preparou 3 células
idênticas, cada uma contendo solução de sul-
fato de cobre (II) e dois eletrodos de cobre, de
E.O. Aprendizagem
modo que houvesse corrosão em um eletrodo 1. B 2. C 3. D 4. A 5. C
e deposição de cobre em outro. Em seguida,
6. C 7. C 8. A 9. B 10. B
montou, sucessivamente, dois circuitos dife-
rentes, conforme os Arranjos 1 e 2 ilustrados.
O estudante utilizou uma fonte de tensão (F)
e um amperímetro (A), o qual mediu uma cor-
rente constante de 60 mA em ambos os casos.
E.O. Fixação
1. D 2. C 3. B 4. C 5. A
6. D 7. A 8. C 9. C
E.O. Complementar
1. B 2. D 3. B 4. C 5. C
E.O. Dissertativo
1.
a) 83,56 · 104 g/dia
b) pH = 2
2.
50 L
3.
a) 180000 C.
b) Massa = 66,22 g.
c) V = 22,12 L de Cℓ2.
4.
a) Representação da reação de combustão
do hidrogênio:
H2 + ½ O2 é H2O ou 2H2 + 1O2 é 2H2O.
Representação da reação de eletrólise da
água:2 (s) → Li1− x CoO2 (s) + xLi+ (solução) + xe− (inverter)
LiCoO
H2O é H + ½ O2 ou −2H2O é 2H2 + 1O2.
C(s) + xLi+ (solução)
2 + xe → Lix C(s) (inverter)
b) 5,36 horas.
5.
+
a) OLi1−número
x CoO2 (s) de
+ xLi
oxidação + xe− →
(solução)(Nox) doLiCoO 2 (s)
cobalto
nox C(s)
Li composto
→ C(s) +LiCoO + é igual+ axe+3.
xLi (solução)
2
−
a) Considere que a fonte foi mantida ligada, Global
nos arranjos 1 e 2, por um mesmo período b) Li
Li1−1-xCoO (s)++ Li
x CoO22(s)
LixxC(s)
C(s) LiCoO22(s)
→ LiCoO (s) ++C(s)
C(s)
de tempo. Em qual dos arranjos o estudante c) LiCoO2: ânodo sofre oxidação; agente re-
observará maior massa nos eletrodos em que dutor.
ocorre deposição? Justifique. C: cátodo sofre redução; agente oxidante.
b) Em um outro experimento, o estudante uti- d) t = 19,6 h
lizou apenas uma célula eletroquímica, con-
6.
tendo 2 eletrodos cilíndricos de cobre, de
12,7 g cada um, e uma corrente constante a) 0,05625 mol de elétrons.
de 60 mA. Considerando que os eletrodos b) 9 horas e 15 minutos.
estão 50% submersos, por quanto tempo o 7.
estudante pode deixar a célula ligada antes a) ∆E = +1,56 V.
que toda a parte submersa do eletrodo que b) m = 0,145 g.
sofre corrosão seja consumida? 8. i = 2,00 A.
Note e adote: 9. t= 12,41 dias.
Considere as três células eletroquímicas 10.
como resistores com resistências iguais.
a) i = 27,26 A.
Massa molar do cobre: 63,5 g/mol;
b) m = 99,15 g.
1 A = 1 C/s
Carga elétrica de 1 mol de elétrons: 96 500 C.
406
mCr = 102,08 g − 100,00 g = 2,08 g
Cr = 52 g / mol
Cr 3 + (aq) + 3e−
→ Cr(s) (redução)
molse−e–
E.O. UERJ b) 1,0 · 103–3mols
c) 1,6 · 10 coulomb.
-19
n
52 g
2,08 g
Exame de Qualificação 4.
A semirreação
n = 0,12 mol de elétrons no cátodo
que ocorre no circuito :
m X = 100,00
Zng2+−+96,70 g = Zn
2 e– é 3,30
0 g
1. B 2. A
3,30
n X = de mol
Constante Avogadro é de:
M
1mol de e– X= 6,243 · 1023
forma
E.O. UERJ 5.
a) A peça
íon
divalente
de aço foi colocada em um reci-
Exame Discursivo pienteX(s)
contendo X2+ (aq) de
→ solução 2e−
+ sulfato de
1. cromo 1mol(III) a fim de receber2um e−
revesti-
mols
a) 4,5 L mento
3,30 de cromo metálico. Então, −
mol 0,12 mol e
b) 2 H+(aq) + 2 Cℓ–(aq) é H2(g) + Cℓ2(g) MX(SO ) (aq) → 2Cr 3 + (aq) + 3SO2− (aq)
Cr2 4 3 4
2.
Reação global: 3 + 3,30 −
M=
CrX (aq) + 3e 2
×= 55→
g /Cr(s)
mol (redução)
CO(NH2)2 + H2O é N2 + CO2 + 3H2 0,12
Distância que o ônibus percorreu: 200 km b) MX = 55 g / mol
∆E = + 1,10 V e mZn ≅ 0,164 g
3.
X é o manganês.
4. Q = 3,86 . 105 C
6.
5.
a) Serão lançados no ambiente durante um
a) Observe a equação química a seguir
ano, aproximadamente, 2,8 mg de prata.
CuSO4(s) → Cu2+ + SO42-(aq)
(aq)
concentração = 0,10 mol . L-1 b) A corrente será de 1,93 · 10-13 A.
b) t = 3860 s. 7.
a) Condições de redução mais drásticas sig-
nificam condições de oxidação menos
E.O. Objetivas drásticas, logo:
Potencial de oxidação (Aℓ) > Potencial
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp de oxidação (Fe) > Potencial de oxidação
1. D 2. B 3. A 4. B (Cu). O que sugere a sequência Aℓ, Fe, Cu.
b) m = 0,27 g de alumínio.
8.
a) Aℓ2O3 + 2 NaOH + 3 H2O → 2 NaAℓ(OH)4
E.O. Dissertativas b) Aℓ2O3 + 6 HCℓ → 2 AℓCℓ3 + 3 H2O
Fe2O3 + 6 HCℓ → 2 FeCℓ3 + 3 H2O
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) SiO2 + 6 HCℓ → não ocorre reação.
1.
c) i' = n · i.
a) Au3+ + 3 Cℓ- é Au + __ 3 Cℓ2
2 9.
b) 58,8 minutos.
2. a) Verdadeira; Co+2
a) O volume do gás depende das condições b) Q = 1930 Coulombs.
de pressão e temperatura e, também, do 10.
número de mols de moléculas. A massa a) A redução ocorre no cátodo, que é o polo
atômica, número de prótons ou de nêu- positivo da pilha.
trons não interferem na medição.
b) Com a solução de sacarose (C12H22O11) não
ocorreria eletrólise, pois o aluno estaria
testando uma solução molecular que não
conduz corrente elétrica. b) Teremos:
3.
a) De acordo com a figura fornecida, veri-
fica-se que o zinco se torna um eletrodo
positivo, ou negativo de acordo com os
terminais da bateria.
Na placa de zinco acoplada ao polo negati-
vo da bateria, teremos aumento de massa:
(-) Zn2+
(aq)
+ 2e– é Zn(s) (redução)
407
11.
a) No arranjo 1, as cubas estão ligadas em série, logo a corrente será igual a 60 mA em todas as
cubas. Já no arranjo 2, como as cubas estão ligadas em paralelo, a corrente em cada cuba será
de 20 mA. Como a massa de cobre que se deposita depende da corrente, no arranjo 1, a massa
de metal depositada nos polos negativos será maior.
b) 50%, ou seja, metade de cada eletrodo está submersa, e um deles sofrerá corrosão, então:
408
49 50
Titulação
Competências Habilidades
3, 6 e 7 17, 21, 24, 25,
26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 4. (FEI) Para neutralizar uma alíquota de 25 mL
de uma solução de H2SO4 foram consumidos
30 mL de solução 0,1 molar de NaOH. A mas-
1. (UFG) Um aluno preparou uma solução pesando sa de H2SO4 contida em 250 mL de solução é:
uma quantidade de uma base em um béquer. Dados : Massa atômicas :
Em seguida, a amostra dissolvida foi transfe- H=1; S=32; O=16; Na=23 (u)
a) 0,49 g.
rida para um balão volumétrico. Uma alíquota
b) 0,98 g.
dessa solução foi pipetada para um erlenmeyer c) 1,47 g.
e, em seguida, titulada com uma solução ácida d) 1,96 g.
presente em uma bureta. Os instrumentos vo- e) 2,94 g.
lumétricos utilizados pelo aluno para o preparo
das soluções foram os seguintes: 5. (PUC-Camp) Na titulação de 10,0 mililitros
a) do ácido clorídrico existente numa amostra
de suco gástrico, foram gastos 9,0 mililitros
de uma solução 0,20 M de hidróxido de só-
dio. Qual a concentração molar do ácido na
amostra?
a) 1,8.
b) b) 0,90.
c) 0,45.
d) 0,20.
e) 0,18.
411
9. (UFSM) O leite de magnésia, usado como an- 2. (FEI) A massa de NaOH que reage estequio-
tiácido e laxante, contém em sua formulação metricamente com 100 mL de solução de
o composto Mg(OH)2. A concentração de uma HCℓ de pH = 1 supondo o ácido totalmente
amostra de 10 mL de leite de magnésia que dissociado é:
foi titulada com 12,5 mL de HCl 0,50 mol/L Dados: massas molares: HCℓ = 36,5 g/mol;
é, em mol/L, de, aproximadamente, NaOH = 40 g/mol
a) 0,1.
a) 0,200 g.
b) 0,3.
b) 0,365 g.
c) 0,5.
d) 0,6. c) 0,400 g.
e) 1,2. d) 0,730 g.
e) 0,800 g.
1
0. (UEL) A chuva ácida é um fenômeno causado
pela poluição da atmosfera. Ela pode acarre- 3. (Ufrgs) O volume, em mL, de uma solução
tar problemas para o solo, água, construções de ácido clorídrico de pH = 2, necessário
e seres vivos. Um dos responsáveis por este para neutralizar completamente 500 mL de
fenômeno é o gás SO3 que reage com a água uma solução de hidróxido de potássio de
da chuva originando ácido sulfúrico. O SO3 pH = 11 é de:
não é um poluente produzido diretamen- a) 13.
te pelas fontes poluidoras, mas é formado b) 50.
quando o SO2 liberado pela queima de com-
c) 100.
bustíveis fósseis reage com o oxigênio do
d) 500.
ar. Esta reação é representada pela equação
e) 2275.
mostrada a seguir.
2SO2(g) + O2(g) → 2SO3(g) 4. (FAAP) Um controle rápido sobre a condição
Um pesquisador, ao estudar a qualidade do de utilização de uma bateria de automóvel
ar de uma região industrial, verificou que, é a medida da densidade da solução aquosa
para titular 50 mL de uma amostra de água de H2SO4 que a mesma contém, e que deve
de chuva, necessitou de 20 mL de solução de situar-se entre 1,25 g/mL e 1,30 g/mL. Ou-
NaOH de concentração 5,0 · 10-2 mol · L-1. tro ensaio consistiria em retirar uma alíquo-
Considerando a presença somente do ácido ta de 1 mL dessa solução que é colocada em
sulfúrico na amostra de água da chuva, a erlenmeyer, diluída com água destilada, adi-
concentração, em mol·L-1, deste ácido é:
cionada de indicador e titulada com solução
a) 0,50 · 10-3.
aquosa de NaOH 1 molar. Supondo que nessa
b) 0,25 · 10-3.
c) 1,0 · 10-3. titulação o volume de titulante gasto fosse
d) 1,0 · 10-2. de 26 mL, a molaridade da solução ácida da
e) 1,5 · 10-2. bateria testada seria igual a:
a) 36.
b) 26.
E.O. Fixação c) 13.
d) 18.
1. (PUC-RJ) O volume de 25,00 mL de uma e) 2.
amostra aquosa de ácido oxálico (H2C2O4) foi
titulado com solução padrão 0,020 mol/L de 5. (UECE) Excesso de ácido clorídrico, HCℓ, é
KOH. o responsável pela acidez estomacal, e para
H2C2O4(aq) + 20H(aq)
-
→ C2O42-(aq) + 2H2O(ℓ) combatê-lo, deve-se ingerir um antiácido à
base de bicarbonato de sódio, NaHCO3. Se um
A titulação alcançou o ponto de equivalência indivíduo foi acometido por uma forte azia,
com 25,00 mL de solução titulante; assim, a
cuja quantidade de ácido deve ser neutrali-
concentração, em mol/L, de ácido oxálico na
zado no estômago é de 0,03 mols; então ele
amostra original é igual a:
a) 1,0 x 10-3. deverá ingerir a seguinte quantidade de bi-
b) 2,0 x 10-3. carbonato de sódio:
c) 1,0 x 10-2. Dados: Na = 23; H = 1; O = 16; C = 12
d) 2,0 x 10-2. a) 6,72 g.
e) 1,0 x 10-1. b) 2,52 g.
c) 5,46 g.
d) 1,78 g.
412
6. (Cefet-MG) Na figura, a curva B foi obtida 8. (Udesc) Considere a determinação da capa-
pela adição gradativa de 20 mL de hidróxido cidade antiácida de um medicamento cujo
de sódio 0,01 mol/L a uma solução de ácido princípio ativo é carbonato de sódio, que
clorídrico 0,01 mol/L. A curva A apresenta pode ser feita pela reação com ácido clorí-
um procedimento idêntico, porém usando drico. Um comprimido de 1,8656 g foi tritu-
outra solução. rado e dissolvido em água, necessitando de
22,0 mL de HCℓ 0,4000 mol/L para ser com-
pletamente neutralizado. Assinale a alter-
nativa que corresponde à porcentagem em
massa de carbonato de sódio no comprimido.
a) 12,50%
b) 19,57%
c) 25,00%
d) 14,15%
e) 50,00%
1
0. (UPE-SSA 2 2017) O gráfico a seguir traz o
perfil de uma curva de titulação da adição de
ácido sobre determinada amostra.
Analise as afirmações:
I. O ponto A corresponde ao pH inicial da
base.
II. O ponto C corresponde ao pH de neutrali-
zação do NaOH pelo HCℓ.
III. O ponto B corresponde à neutralização
parcial do NaOH.
IV. O ponto D corresponde ao pH da mistura
com excesso de NaOH.
V. O ponto E corresponde à concentração fi-
nal da base. O gráfico indica que o titulado é uma
Assinale: a) amostra de vinagre.
a) se somente I estiver correta. b) amostra de refrigerante.
b) se somente II e V estiverem corretas. c) amostra de suco de limão.
c) se somente I, II, III estiverem corretas. d) solução de KOH, NaOH e Ca(OH)2.
d) se somente I, II, III e V estiverem corretas. e) solução contendo íons carbonato, bicarbo-
e) se todas as alternativas estiverem corretas. nato e OH-.
413
E.O. Complementar Assinale a alternativa que preenche correta-
mente as lacunas do enunciado abaixo, na
ordem em que aparecem.
1. (PUC-SP) Adicionou-se 100 mL de solução Trata-se de uma curva de titulação de
de Hg(NO3)2 de concentração 0,40 mol/L a __________ com __________.
100 mL de solução de Na2S de concentração a) ácido forte – base forte.
0,20 mol/L. Sabendo-se que a reação ocorre b) ácido forte – base fraca.
com formação de um sal totalmente solúvel c) ácido fraco – base forte.
(NaNO3) e um sal praticamente insolúvel d) ácido fraco – base fraca.
(HgS), as concentrações, em mol/L, dos íons e) base fraca – ácido forte.
Na+ e Hg2+ presentes na solução final, são
respectivamente:
a) 0,1 mol/L e 0,2 mol/L. 5. (UPE-SSA 2 2016) O gráfico abaixo foi obti-
b) 0,2 mol/L e 0,1 mol/L. do com os dados da titulação de uma amostra
c) 0,4 mol/L e 0,2 mol/L. de determinada substância presente em um
d) 0,4 mol/L e 0,1 mol/L. produto comercial.
e) 0,2 mol/L e 0,4 mol/L.
414
2. (UFC) Os gráficos a seguir correspondem à alcoólicos, como vinho, cerveja, cidra, em
variação de pH de uma solução aquosa con- uma fraca solução de ácido acético.
tendo 50 mL dos ácidos HA e HB, ambos a De baixo valor calórico, o vinagre tem substân-
0,1 mol · L-1, em função do volume de NaOH cias antioxidantes em sua composição, além
0,1 mol · L-1 adicionado a cada um dos áci- de ser um coadjuvante contra a hipertensão.
dos. Uma amostra de 20,0 mL de vinagre (den-
sidade igual a 1,02 g/mL) necessitou
Ácido HA Ácido HB
de 60,0 mL de solução aquosa de NaOH
pH
pH
acético no vinagre.
pH
4. (Fepar 2017)
415
a acidez estomacal. Essa reação pode ser 1
0. (ITA) Determine o valor aproximado do pH
utilizada como base para a determinação de no ponto de equivalência, quando se titula
carbonatos em formulações farmacêuticas, 25,0 mL de ácido acético 0,1000 mol · L–1
para controle de qualidade. Uma amostra de com hidróxido de sódio 0,1000 mol · L– 1.
10,00 mL de um antiácido foi titulada com Sabe-se que log 2 = 0,3 e Ka = 1,8 · 10–5.
15,00 mL de HCℓ 0,10 mol/L, usando o indi-
cador alaranjado de metila, cujo intervalo de
viragem está entre 3,10 e 4,40. E.O. Objetivas
Com base no texto, resolva os itens a seguir.
a) Considerando que na formulação houvesse (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
apenas Na2CO3, escreva a reação química en-
volvida nessa titulação. 1. (Fuvest) 100 mL de uma solução 0,2 M de
b) Calcule a concentração do carbonato de só- HCℓ foram misturados com 100 mL de uma
dio na amostra analisada. solução 0,2 M de NaOH. A mistura resultante:
a) têm valor de pH igual a zero.
b) tem concentração de Na+ igual a 0,2 M.
7. (PUC-RJ) O vinagre utilizado como tem-
c) é uma solução de cloreto de sódio 0,1 M.
pero nas saladas contém ácido acético, um d) tem concentração de H+ igual a 0,1 M.
ácido monoprótico muito fraco e de fórmula e) não conduz corrente elétrica.
HC2H3O2. A completa neutralização de uma
amostra de 15,0 mL de vinagre (densidade 2. (Fuvest) O rótulo de um produto de limpeza
igual a 1,02 g/mL) necessitou de 40,0 mL diz que a concentração de amônia (NH3) é de
de solução aquosa de NaOH 0,220 mol/L. A 9,5 g/L. Com o intuito de verificar se a con-
partir dessas informações, pede-se: centração de amônia corresponde à indicada
a) o número de oxidação médio do carbono no no rótulo, 5,00 mL desse produto foram ti-
ácido acético; tulados com ácido clorídrico de concentração
b) a porcentagem em massa de ácido acético no 0,100 mol/L. Para consumir toda a amônia
vinagre; dessa amostra, foram gastos 25,00 mL do áci-
c) o volume de KOH 0,100 mol/L que contém do.
quantidade de íons OH− equivalente ao en- (Dados: H = 1, N = 14 e Cℓ = 35,5.)
contrado nos 40,0 mL de solução aquosa de Com base nas informações fornecidas acima:
NaOH 0,220 mol/L. Qual a concentração da solução, calculada
com os dados da titulação?
A concentração indicada no rótulo é correta?
8. (UFF) Uma amostra contendo bicarbonato
a) 0,12 mol/L - sim.
de sódio de massa 0,6720 g foi dissolvida
b) 0,25 mol/L - não.
e titulada com solução padrão de HCℓ, sen- c) 0,25 mol/L - sim.
do necessário 40,00 mL do padrão. A solu- d) 0,50 mol/L - não.
ção de HCℓ foi padronizada por titulação de e) 0,50 mol/L - sim.
0,1272 g de carbonato de sódio que neces-
sitaram 24,00 mL da solução padrão, para a 3. (Fuvest) Vinagre é uma solução aquosa con-
completa neutralização. tendo cerca de 6% em massa de ácido acéti-
Com base nesses dados, informe, por meio co. Para se determinar a concentração efeti-
de cálculos, o percentual de bicarbonato de va desse ácido em um dado vinagre, pode-se
sódio na amostra. fazer uma titulação com solução padrão de
hidróxido de sódio. Suponha que para tal se
9. (UEL) 25,0 mL de uma solução de NaOH use 10,0 mililitros do vinagre e se disponha
neutralizam totalmente 10,0 mL de uma so- de uma bureta de 50 mililitros. Para se fazer
lução de HNO3. Juntando-se 40,0 mL da so- essa determinação com menor erro possí-
lução de NaOH a 2,00 g de um ácido orgânico vel, a solução de NaOH, de concentração (em
mol/litro) mais apropriada é:
monocarboxílico e titulando-se o excesso de
Dados:
NaOH com uma solução de HNO3 , são gastos
CH3COOH + NaOH → CH3COONa + H2O
6,00 mL do ácido até o ponto de equivalên- Massa molar: CH3COOH: 60 g/mol
cia. Densidade do vinagre = 1,0 g/ml
Qual o volume da solução de HNO3 que cor- a) 0,100.
responde ao número de mols contidos nos b) 0,150.
2,00 g do ácido orgânico? c) 0,400.
Apresente os cálculos realizados na resolu- d) 4,00.
ção da questão. e) 10,0.
416
4. (Unesp) Misturam-se 100 mL de uma so- II. O ponto B corresponde à neutralização
lução aquosa de NaOH, de concentração parcial do ácido, e a solução resultante é
0,100 mol/L, com 400 mL de solução aquo- um tampão.
sa de HCℓ, de concentração 0,050 mol/L. III. O ponto C corresponde ao ponto de neu-
Adiciona-se água até completar o volume a tralização do ácido pela base, sendo seu
1000 mL e homogeneiza-se a solução resul- pH maior que 7.
tante. Supondo dissociação total, o pH da so-
É correto o que se afirma em:
lução resultante é:
a) I, apenas.
a) 8.
b) II, apenas.
b) 2.
c) I e II, apenas.
c) 1.
d) II e III, apenas.
d) –1.
e) I, II e III.
e) zero.
7. (Fuvest 2018) Um dos parâmetros que de-
5. (Fuvest) Soluções aquosas de ácido clorídri-
termina a qualidade do azeite de oliva é sua
co, HCℓ e de ácido acético, H3CCOOH ambas de
acidez, normalmente expressa na embala-
concentração 0,10 mol/L apresentam valores
gem na forma de porcentagem, e que pode
de pH iguais a 1,0 e 2,9, respectivamente.
ser associada diretamente ao teor de ácido
Em experimentos separados, volumes iguais
oleico em sua composição.
de cada uma dessas soluções foram titula-
Uma amostra de 20,0 g de um azeite comer-
dos com uma solução aquosa de hidróxido de
cial foi adicionada a 100 mL de uma solução
sódio, NaOH(aq), de concentração adequada.
contendo etanol e etoxietano (dietiléter),
Nessas titulações, a solução de NaOH foi adi-
1:1 em volume, com o indicador fenolfta-
cionada lentamente ao recipiente contendo
leína. Sob constante agitação, titulou-se
a solução ácida, até reação completa. Sejam
com uma solução etanólica contendo KOH
V1 o volume da solução de NaOH para reação
0,020 mol/L até a __________ total. Para
completa com a solução de HCℓ e V2 o volu-
essa amostra, usaram-se 35,0 mL de base,
me da solução de NaOH para reação completa
o que permite concluir que se trata de um
com a solução de H3CCOOH .A relação entre
azeite tipo __________.
V1 e V2 é:
As palavras que completam corretamente as
a) V1 = 10-3,9 V2.
lacunas são:
b) V1 = (1,0/2,9)V2.
Note e adote:
c) V1 = V2.
Classificação de azeites por acidez
d) V1 = 2,9 V2.
(em %, massa do ácido oleico por 100 g de
e) V1 = 101,9 V2.
azeite):
Fórmula: C18H34O2
Massa molar = 282,5 g/mol
a) oxidação; semifino.
b) neutralização; virgem fino.
c) oxidação, virgem fino.
d) neutralização; extra virgem.
e) neutralização, semifino.
Com base nos dados apresentados neste grá-
fico foram feitas as afirmações:
I. O ponto A corresponde ao pH da solução
inicial do ácido, sendo igual a 1.
417
E.O. Dissertativas 5. (Fuvest) Na tabela adiante estão indicadas
as concentrações e os respectivos pH de so-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) luções aquosas de três ácidos:
Concentração
1. (Unesp) O vinagre comercial contém ácido Ácido pH
(mol/litro)
acético (ácido etanoico). Na titulação de
5,0 mL de vinagre comercial com densidade clorídrico 0,10 1,0
1,01 g/mL, gastou-se 8,4 mL de uma solução
acético 0,10 2,9
0,40 M de hidróxido de sódio (Massas atômicas:
C = 12; H = 1; O = 16; Na = 23). cianídrico 0,10 5,1
a) Desenhar esquematicamente a montagem do
material de vidro essencial para fazer a titu- a) Sabendo que os ácidos são monopróticos,
lação ácido-base. Dar o nome de cada com- como você explica os valores diferentes de
ponente do sistema. pH?
b) Escrever a equação da reação que ocorreu. b) Para reagir totalmente com volumes iguais
Calcular a percentagem do ácido acético no das soluções de cada um desses ácidos, a
vinagre. quantidade necessária de uma dada base
será a mesma? Explique.
2. (Unesp) Quando 100 cm3 de solução de hi-
dróxido de bário 0,100 M são adicionados a 6. (Unicamp) “O JOGO DAS SOLUÇÕES”
100 cm3 de solução de ácido sulfúrico tam-
bém a 0,100 M, forma-se um precipitado. O quadro abaixo representa uma estante
(Massas atômicas: Ba = 137; S = 32; O = 16; onde há béqueres que contêm o mesmo vo-
H = 1), (Kps do sulfato de bário = 1 · 10–10). lume V de solução de HCℓ ou de NaOH (so-
a) Escrever a equação da reação que ocorre e lução diferenciada pela tonalidade cinza, no
calcular a massa do precipitado. desenho). As concentrações, em mol/L, são
b) Calcular a massa do sal que permanece dis- as mesmas numa mesma linha e estão indi-
solvida em solução. cadas ao lado do quadro.
Usando um béquer de volume suficiente-
3. (Unesp) Preparou-se uma solução dissol-
mente grande, pode-se nele misturar os con-
vendo-se 5,90 gramas de ácido butanodioi-
teúdos de vários béqueres do quadro.
co (succínico, massa molar 118 g/mol) em
a) Misturando-se todas as soluções que estão
1000 cm3 de água. Titulou-se 25,0 cm3 desta
no caminho indicado pela linha tracejada,
solução com solução de NaOH 0,125 M.
indo da posição A1 até a D5 inclusive, a so-
a) Calcular a concentração molar da solução do
lução final será ácida ou básica? Explique.
ácido succínico preparada.
b) Escrever as equações das reações que ocor- b) Qual será a concentração do ácido ou da base
rem quando o ácido reage parcial e total- na solução final do item a?
mente com a base. c) Misturando-se todas as soluções que estão
c) Calcular o volume de NaOH usado na referida na sequência indicada pela linha contínua,
titulação, considerando se todo o ácido for indo da A1 até a D5 inclusive, qual será o pH
neutralizado. da solução final?
418
7. (Unifesp) Têm-se duas soluções aquosas de 1
0. (Unesp) Um analista químico de uma indús-
mesma concentração, uma de ácido fraco e tria de condimentos analisa o vinagre pro-
outra de ácido forte, ambos monopróticos. duzido por meio de titulação volumétrica,
Duas experiências independentes, I e II, fo- utilizando solução padrão de hidróxido de
ram feitas com cada uma dessas soluções. sódio tendo fenolftaleína como indicador.
I. Titulação de volumes iguais de cada Sabendo-se que são utilizados 25 mL de vi-
uma das soluções com solução padrão de nagre em cada análise – vinagre é uma solu-
NaOH, usando-se indicadores adequados ção contendo 4,8% (m/v) de ácido etanoico
a cada caso. –, que a concentração do titulante é igual
II. Determinação do calor de neutralização 1,0 mol/L, que são realizadas três análises
de cada uma das soluções, usando-se por lote e que são analisados quatro lotes
volumes iguais de cada um dos ácidos e por dia, calcule a quantidade média, em gra-
volumes adequados de solução aquosa de mas, de hidróxido de sódio consumida para
NaOH. a realização das 264 análises feitas por esse
Explique, para cada caso, se os resultados analista em um mês de trabalho. Apresente
obtidos permitem distinguir cada uma das seus cálculos.
soluções. Dados: Massas molares (g · mol–1): H = 1,0;
C = 12,0; O = 16,0; Na = 23,0
8. (Unifesp) Os dados do rótulo de um frasco
de eletrólito de bateria de automóvel infor- 1
1. (Fuvest 2018) Para investigar o efeito de di-
mam que cada litro da solução deve conter ferentes poluentes na acidez da chuva ácida,
aproximadamente 390 g de H2SO4 puro. foram realizados dois experimentos com os
Com a finalidade de verificar se a concentra- óxidos SO3(g) e NO2(g). No primeiro experi-
ção de H2SO4 atende às especificações, 4,00 mL mento, foram coletados 45 mL de SO3 em um
desse produto foram titulados com solução frasco contendo água, que foi em seguida fe-
de NaOH 0,800 mol/L. Para consumir todo o chado e agitado, até que todo o óxido tivesse
ácido sulfúrico dessa amostra foram gastos reagido. No segundo experimento, o mesmo
40,0 mL da solução de NaOH. procedimento foi realizado para o NO2. Em
(Dado: massa molar de H2SO4 = 98,0 g/mol) seguida, a solução resultante em cada um
a) Com base nos dados obtidos na titulação, dos experimentos foi titulada com NaOH(aq)
discuta se a especificação do rótulo é aten- 0,1 mol/L, até sua neutralização.
dida. As reações desses óxidos com água são re-
b) Escreva a fórmula e o nome oficial do pro- presentadas pelas equações químicas balan-
duto que pode ser obtido pela evaporação ceadas:
total da água contida na solução resultante
H2O(l) + SO3(g) → H2SO4(aq)
do processo de titulação efetuado.
H2O(l) + 2 NO2(g) → HNO2(aq) + HNO3(aq)
9. (Fuvest) Um ácido monocarboxílico saturado a) Determine o volume de NaOH(aq) utilizado na
foi preparado pela oxidação de 2,0 g de um titulação do produto da reação entre SO3 e
álcool primário, com rendimento de 74%. Para água. Mostre os cálculos.
identificar o ácido formado, efetuou-se sua b) Esse volume é menor, maior ou igual ao uti-
titulação com solução aquosa de hidróxido de lizado no experimento com NO2(g)? Justifi-
sódio de concentração igual a 0,20 mol/L. que.
Gastaram-se 100 mL para consumir todo o c) Uma das reações descritas é de oxidorredu-
ácido. ção. Identifique qual é essa reação e preen-
cha a tabela abaixo, indicando os reagentes
Elemento H C O e produtos das semirreações de oxidação e
massa molar/g·mol-1 1 12 16 de redução.
419
12. (Unesp 2017) A dipirona sódica mono-hi-
dratada (massa molar = 351 g/mol) é um Gabarito
fármaco amplamente utilizado como anal-
gésico e antitérmico. De acordo com a Far-
macopeia Brasileira, os comprimidos desse E.O. Aprendizagem
medicamento devem conter de 95% a 105% 1. B 2. A 3. D 4. C 5. E
da quantidade do fármaco declarada na bula
pelo fabricante. A verificação desse grau de 6. E 7. B 8. E 9. B 10. D
pureza é feita pela titulação de uma solução
aquosa do fármaco com solução de iodo (I2) a
0,050 mol/L, utilizando amido como indica- E.O. Fixação
dor, sendo que cada mol de iodo utilizado na 1. C 2. C 3. B 4. C 5. B
titulação corresponde a um mol de dipirona
6. D 7. C 8. C 9. E 10. E
sódica mono-hidratada.
Uma solução aquosa foi preparada pela dis-
solução de um comprimido de dipirona sódi-
ca mono-hidratada, cuja bula declara conter E.O. Complementar
500 mg desse fármaco. Sabendo que a titu- 1. B 2. E 3. B 4. B 5. C
lação dessa solução consumiu 28,45 mL de
solução de iodo 0,050 mol/L, calcule o valor
da massa de dipirona sódica mono-hidratada E.O. Dissertativo
presente nesse comprimido e conclua se esse 1.
valor de massa está ou não dentro da faixa a) HNO3 + NaOH → H2O + NaNO3.
de porcentagem estabelecida na Farmaco- b) 0,06 mol · L-1.
peia Brasileira. c) 50%.
2.
a) O gráfico ÁCIDO HB representa a curva de
neutralização de um ácido forte por uma
base forte, logo o ácido HB é forte, ou
seja, apresentará a maior constante ácida
(ka ≈ 20), ele é o ácido nítrico.
O gráfico ÁCIDO HA representa a curva de
neutralização de um ácido fraco ou modera-
do por uma base forte. O ácido HA apresen-
tará a menor constante ácida (ka = 7,2 · 10-4),
logo ele é o ácido fluorídrico (HF).
420
b) Para o ácido nítrico (HNO3), teremos as seguintes reações químicas:
b) Teremos:
c) 5,4 %.
6.
a) Reação química envolvida nessa titulação:
Na2CO3(aq) + 2HCℓ(aq) → 2NaCℓ(aq) + H2CO3(aq) ou Na2CO3(aq) + 2HCℓ(aq) → 2NaCℓ(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g) ou
2Na+(aq) + CO32–(aq) + 2H+(aq) + 2Cℓ–(aq) → 2Na+(aq) + 2Cℓ–(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g)
CO32–
(aq)
+ 2H+(aq) → H2O(ℓ) + CO2(g)
b) 7,95 g/L
7.
a) 0
b) 3,46 % de ácido acético
c) 88 mL
8. 50 %.
9. 10 mL
10. 8,7
421
E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. C 2. D 3. C 4. B 5. C
6. D 7. B
422
7.
I. A titulação de volumes iguais de cada uma das soluções requer o mesmo volume de solução
padrão de NaOH. Não se distingue cada uma das soluções.
HX + NaOH → NaX + H2O
fraco
HY + NaOH → NaY + H2O
forte
II. A reação de 1 mol de qualquer ácido forte (HY) com 1 mol de qualquer base forte (NaOH) libera
sempre a mesma quantidade de calor (13,7 kcal). A reação de 1 mol de ácido fraco (HX) com 1 mol
de base forte (NaOH) libera uma quantidade de calor menor que 13,7 kcal.
8.
a) Temos: 2 NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + 2 H2O
2 mol ——— 1 mol
n(NaOH) —— n(H2SO4)
n(NaOH) = 2n(H2SO4)
Como n = concentração molar · volume, então:
0,800 mol/L x 40,0 mL = 2 · M(H2SO4) · 4,00 mL
M(H2SO4) = 4,00 mol/L
1 mol (H2SO4) ——— 98,0 g
4,00 mol ——— x
x = 392 g
A especificação é atendida.
b) O sal obtido a partir da neutralização total é o sulfato de sódio, cuja fórmula é Na2SO4.
9.
a) A massa molar do álcool é 74 g/mol.
b) C4H8O2.
c) Observe as fórmulas a seguir:
1
0. Teremos:
4,8 % (m/V):
100 mL ——— 4,8 g de ácido acético
25 mL ——— m
m = 1,2 g de ácido acético
1 mol de NaOH (40,0 g) neutraliza 1 mol de ácido acético (60,0 g), logo:
40,0 g ——— 60,0 g
m’ ——— 1,2 g
m’ = 0,8 g de NaOH
Como em uma análise utiliza-se 0,8 g de NaOH, em 264 análises serão consumidos (264 · 0,8 g)
211,20 g de NaOH.
423
11.
a) 40 mL
b) O volume de NaOH gasto no experimento com NO2 é menor.
c)
Apresentam alteração Semirreação Semirreação
no número de oxidação de oxidação de redução
Reagente NO2(g) NO2(g)
Produto HNO3(aq) HNO2(aq)
12. De acordo com o enunciado, que cada mol de iodo utilizado na titulação corresponde a um mol de
dipirona sódica mono-hidratada. A partir desta informação calcula-se o número de mols de dipi-
rona sódica mono-hidratada:
424
51 52
Química descritiva
ambiental
Competências Habilidades
3, 5 e 7 10, 12, 17, 18,
24, 25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos
ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
H11 Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem a) 5, 3, 1, 4, 2.
b) 1, 2, 3, 4, 5.
c) 5, 3, 1, 2, 4.
1. (PUC-PR) Relacione a coluna superior com a d) 3, 5, 1, 4, 2.
inferior. e) 2, 3, 1, 5, 4.
I. KMnO4(s)
II. CaO(s)
4. (UFES) A água oxigenada, o leite de magnésia,
III. H2O2(aq)
e o vinagre são produtos de uso cotidiano.
IV. HCℓ(aq)
V. Mg(OH)2(suspensão) Os compostos químicos principais contidos
VI. K2MnO4(s) nesses produtos são, respectivamente,
a) peróxido de hidrogênio, óxido de magnésio
( ) Cal virgem e ácido fórmico.
( ) Ácido muriático b) peróxido de hidrogênio, cloreto de magnésio
( ) Permanganato de potássio e ácido acético.
( ) Leite de magnésia c) peróxido de sódio, óxido de magnésio e
( ) Água oxigenada ácido acético.
d) peróxido de hidrogênio, hidróxido de
Assinale a alternativa correta: magnésio e ácido acético.
a) III, II, IV, V, VI. e) peróxido de sódio, iodeto de magnésio e
b) II, V, III, IV, VI. ácido fórmico.
c) II, IV, I, V, III.
d) IV, II, V, III, VI.
5. (PUC-Camp) Entre os produtos de uso
e) I, II, III, IV, V.
doméstico indicados a seguir, o que é obtido
industrialmente a partir de matérias-primas
2. (UFU) Correlacione as substâncias citadas na
coluna superior com a respectiva aplicação extraídas da água do mar é:
listada na coluna inferior e assinale a a) o gesso.
alternativa que contém a sequência correta. b) o detergente.
I. NaF c) a água sanitária.
II. NaHCO3 d) a aguarrás.
III. HCℓ e) o creme dental.
IV. KIO3
V. NaCℓO
VI. KCℓ 6. (UFES) Quando o mineral magnesita,
VII. H3PO4 composto principalmente de carbonato
( ) aditivo do sal de cozinha, exigido por lei. de magnésio, é tratado com ácido
( ) usado como desinfetante. clorídrico, observa-se uma efervescência e
( ) usado como acidulante em bebidas. desprendimento de um gás inodoro. Qual a
( ) usado na prevenção contra as cáries. alternativa que indica CORRETAMENTE o gás
( ) usado na limpeza de pedras de mármores. que é liberado nessa reação?
a) IV, V, VII, I, III. a) H2CO3
b) VI, III, VII, I, V. b) Cℓ2
c) VI, V, II, III, VII.
c) H2
d) I, II, VII, VI, V.
d) CO2
e) O2
3. (PUC-PR) Relacione as aplicações e dê a
sequência correta:
7. (Mack) Assinalar a alternativa INCORRETA.
SUBSTÂNCIA:
a) o cloreto de sódio em água forma uma
1. Chumbo
2. Nitrogênio solução boa condutora de corrente elétrica.
3. Zinco b) o dióxido de carbono, quando borbulhado
4. Cobre em água, torna-a levemente básica.
5. Ferro c) a presença de íons Ca2+ na água de um rio
APLICAÇÃO: pode ser proveniente do calcário.
( ) Usado para a fabricação de aço carbono. d) a presença de íons Mg2+ e Ca2+, em certa
( ) Utilizado para proteção de superfícies. quantidade, transformam a água em água
( ) Utilizado para proteção à radiação. dura.
( ) Utilizado para condução de eletricidade. e) o ozônio forma uma camada na atmosfera,
( ) Utilizado em lâmpadas elétricas evitando que a radiação ultravioleta, que é
incandescentes. prejudicial à vida, atinja a superfície da Terra.
427
8. (UPE-SSA 1 2017) 2016, ano de Olimpíadas, c) Em uma proveta, são misturados 50,0 mL de
todos os atletas vieram ao Rio de Janeiro, em álcool etílico anidro não adulterado e 50,0
busca da medalha de ouro. Mas o que poucas mL de hexano. Após a mistura ser agitada,
pessoas sabem é que a medalha olímpica não é na fase superior, haverá 54,4 mL de hexano
feita inteiramente de ouro: ela possui apenas e água e, na fase inferior, 46,0 mL de álcool
1,34% do metal dourado em sua composição. etílico anidro.
Além do alto valor de mercado, que outra d) Se 50,0 mL de gasolina pura forem mistura-
propriedade do ouro determina essa decisão? dos com 50,0 ml de álcool etílico hidratado,
a) Baixa rigidez haverá formação de apenas uma fase, tendo
b) Alta densidade em vista que a água é miscível na gasolina
c) Baixa reatividade em qualquer proporção.
d) Alta eletronegatividade e) O gás metano, quando queimado, emite mais
e) Alta condutividade térmica gases tóxicos que a queima da gasolina, pois
libera maior quantidade de monóxido de car-
9. (UFJF-PISM 2 2017) Analise as reações bono.
químicas de alguns óxidos presentes na
atmosfera e marque a alternativa que
descreve a qual processo de poluição
ambiental elas estão relacionadas.
E.O. Fixação
2 NO2(g) + H2O( ) → HNO3(aq) + HNO2(aq) 1. (UFRGS) Considere as duas colunas a seguir,
CO2(g) + H2O( ) → H2CO3(aq) que relacionam alguns gases presentes na at-
SO2(g) + H2O( ) → H2SO3(aq)
mosfera com seu comportamento ambiental.
1. gás presente nas altas camadas da atmos-
a) Camada de ozônio. fera e que constitui um escudo para ra-
b) Efeito estufa. diação UV
c) Chuva ácida. 2. gás poluente responsável pela formação
d) Aquecimento global. de “chuvas ácidas”
e) Inversão térmica. 3. gás liberado na atmosfera pela queima de
combustíveis fósseis e que é um dos cau-
1
0. (UEL 2017) Os combustíveis para veículos sadores do efeito estufa
automotores de passeio mais comercializados 4. gás tóxico que resulta da combustão in-
no Brasil são o álcool etílico hidratado completa de hidrocarbonetos
(pureza de 96%) e a gasolina comum, ( ) CO2
contendo 27% de álcool etílico anidro. Em ( ) CO
grandes centros, utiliza-se como alternativa ( ) NO
o GNV (gás natural veicular) constituído por ( ) SO3
hidrocarbonetos leves (contém, no mínimo, ( ) O3
87% de metano e outros hidrocarbonetos
Estabelecendo-se a correta associação das
leves). Nos motores a explosão, a potência
duas colunas, a sequência de preenchimento
pode variar em função da composição
dos parênteses, de cima para baixo, é:
química e das propriedades físico-químicas
a) 3 - 4 - 2 - 2 - 1.
dos combustíveis. b) 4 - 3 - 2 - 2 - 1.
Assim, a adoção de um determinado c) 2 - 4 - 3 - 1 - 2.
combustível não adulterado em detrimento d) 1 - 4 - 2 - 2 - 3.
de outro pode alterar o desempenho do e) 2 - 3 - 2 - 4 - 1.
motor e, também, influenciar o nível de
emissão de poluentes na atmosfera. 2. (PUC-Camp) Muitos dizem que, nos grandes
Em relação às propriedades físico-químicas centros urbanos, o ar é “visível” devido à polui-
e à composição química desses combustíveis ção por ...(I)... . É propício à formação de “chu-
comercializados no Brasil, assinale a va ácida” porque contém ...(II)... e ...(III)...,
alternativa correta. entre outros poluentes, cuja concentração é
a) Do ponto de vista ambiental, a queima de ál- maior nos períodos em que há ...(IV)... .
cool etílico anidro libera maiores quantidades As lacunas I, II, III e IV são corretamente
de enxofre do que a queima de GNV. preenchidas por:
b) Em uma proveta, são misturados 50,0 mL de a) partículas sólidas - CO2 - H2O - efeito estufa.
gasolina comum não adulterada e 50,0 mL b) CO - NO2 - SO2 - inversão térmica.
de água. Após a mistura ser agitada, na fase c) partículas sólidas - CO - NO - efeito estufa.
superior, haverá 36,5 mL de gasolina pura d) partículas sólidas - NO2 - SO2 - inversão térmica.
e, na fase inferior, 63,5 mL de água e álcool e) NO2 - CO - SO2 - efeito estufa.
etílico anidro.
428
3. (UECE) Segundo a publicação Science & Vie 7. (PUC-RJ) Uma das características das
(outubro de 2014) uma erupção do vulcão últimas décadas foram as crises energéticas.
Laki da Islândia poderia matar milhares de Neste contexto, tivemos várias notícias nos
europeus porque a concentração de aerossóis jornais relacionadas com diferentes formas
na região aumentaria 120%. Seriam de geração de energia. As afirmativas abaixo
liberadas 122 milhões de toneladas de poderiam ter constado de algumas dessas
dióxido de enxofre, 15 milhões de toneladas matérias:
de fluoreto de hidrogênio, 235 milhões I. O reator nuclear Angra II, que entrou em
de toneladas de ácido clorídrico, além de operação este ano, gera energia através
grandes quantidades de mercúrio, arsênico, da fusão nuclear de átomos de urânio
irídio e 400 milhões de metros cúbicos de enriquecido.
cinzas. II. A queima de combustível fóssil, por
Sobre as substâncias expelidas pelo vulcão, é exemplo a gasolina, constitui-se, na
correto afirmar que: realidade, numa reação de oxidação de
matéria orgânica.
a) aerossóis são soluções constituídas de III. A queima de uma dada quantidade de
gotículas líquidas ou partículas sólidas carvão em uma termoelétrica produz
dispersas em um gás. a mesma quantidade de energia que a
b) dióxido de enxofre, fluoreto de hidrogênio e fissão de igual massa de urânio em uma
irídio provocam o efeito estufa. usina nuclear.
c) mercúrio, arsênico e irídio atacam e destroem IV. É possível aproveitar a energia solar
a camada de ozônio. utilizando-se a eletrólise da água durante
d) por terem densidades elevadas e alta o dia e queimando-se o hidrogênio
toxicidade, o arsênico e o mercúrio são produzido durante a noite.
considerados metais pesados. Dentre as afirmações acima, apenas está(ão)
correta(s):
4. (PUC-Camp) Baterias e pilhas usadas são em a) I.
geral jogadas no lixo comum e, nas grandes b) III.
cidades, acabam indo para aterros sanitários, c) I e II.
onde causam problemas ambientais d) II e IV.
principalmente porque e) III e IV
a) aceleram a decomposição do restante do lixo.
b) contêm íons de metais pesados. 8. (UECE 2017) A água potável, bem precioso
c) são fontes do gás metano. e escasso, apesar de ter um tratamento caro,
d) contêm ferro metálico. é abusiva e inconsequentemente utilizada
e) se degradam antes dos materiais orgânicos. para lavar carros e calçadas, etc. Assinale a
opção que apresenta corretamente fases do
5. (Fatec) Vidro e alumínio são as “estrelas” processo de tratamento da água.
da reciclagem porque podem ser usados a) Desinfecção e destilação.
novamente na forma original. Isso significa b) Aeração e floculação.
a) retirar menos areia e bauxita da natureza e c) Filtração e cristalização.
economizar energia. d) Decantação e tamisação.
b) retirar menos argila e hematita da natureza
e economizar petróleo. 9. (UPE-SSA 3) Leia os versos da letra da
c) retirar menos apatita e galena da natureza e música transcrita a seguir:
economizar combustível. MOVIDO À ÁGUA
d) retirar menos silicatos e pirolusita da
natureza e economizar carvão. Existe o carro movido à gasolina, existe o
e) retirar menos quartzo e gipsita da natureza carro movido a óleo diesel,
e economizar gás natural. Existe o carro movido a álcool, existe o carro
movido à eletricidade,
6. (UFU) A água destilada, após contato com a
atmosfera, durante certo tempo, apresenta Existe o carro movido a gás de cozinha.
um pH menor que 7,0. Esse valor de pH Eu descubro o carro movido à água, eu quase,
deve-se à dissolução do seguinte composto eu grito, eureka, eureka, eurico
na água:
a) H2. Aí saquei que a água ia ficar uma nota e os
açudes iam tudo ceará
b) NO.
c) CO2. Os rios não desaguariam mais no mar, nem o
d) N2O. mar mais virar sertão.
429
Nem o sertão mais virar mar. 2. (PUC-PR) A emissão de óxidos ácidos para a
atmosfera vem crescendo cada vez mais nas
Banho? Nem de sol.
últimas décadas. Eles podem ser emitidos
Chamei o anjo e devolvi a descoberta para o através de fontes naturais, tais como a
infinito respiração vegetal e animal, erupções
Aleguei ser um invento inviável, só realizável vulcânicas e decomposição de restos vegetais
por obra e graça do Santo Espírito. e animais. No entanto, o fator agravante
é que alguns óxidos ácidos são liberados
Agora eu tô bolando um carro movido a também na combustão de combustíveis
bagulhos, dejetos, restos, fezes, fósseis, como os derivados do petróleo
Detritos, fezes, três vezes estrume, um carro (gasolina, óleo diesel etc.).
de luxo movido a lixo, FOGAÇA. J. “Óxidos e chuva ácida”. Brasil Escola.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/
Um carro pra sempre movido à bosta de gente. quimica/Oxidos-chuva-Acida.htm>.
ASSUMPÇÃO, I. Movido à água. Sampa Midnight:
isso não vai ficar assim, São Paulo: Independente, Sobre óxidos ácidos e suas implicações
1986. 1 CD, faixa 4. (Adaptado). ambientais, é CORRETO afirmar que:
a) óxidos ácidos são substâncias moleculares,
O combustível imaginado para viabilizar o formadas, principalmente, pelo enxofre
invento proposto nesses versos é a(o): e pelo nitrogênio e que, ao entrarem em
a) H2O. contato com a água, reagem formando
b) CH3CH2OH. ácidos, por exemplo, sulfuroso, sulfúrico,
c) CH4. nítrico e nitroso.
d) CH3(CH2)2CH3.
b) o gás carbônico (CO2) e o monóxido de
e) mistura de C8H18.
carbono (CO) são exemplos de óxidos que
reagem com a água, formando ácidos.
1
0. (Upe-ssa 1 2016) A análise de amostras c) óxidos ácidos são substâncias iônicas, formadas
de uma mercadoria apreendida por causa pela ligação de metais (principalmente
de sonegação fiscal indicou os principais alcalinos e alcalinos terrosos) com o oxigênio.
constituintes químicos: cal (CaO) sílica (SiO2) d) o trióxido de enxofre neutraliza o hidróxido
alumina (Aℓ2O3) e óxido de ferro (Fe2O3) de sódio na proporção molar de 1:1.
Além disso, também foram detectadas
e) a chuva ácida é a responsável direta pelo
certa quantidade de magnésia (MgO) e uma
fenômeno conhecido como efeito estufa,
pequena porcentagem de anidrido sulfúrico
cujo agravamento eleva as temperaturas
(SO3).
médias de nosso planeta.
De acordo com essas características, como é
comercializada a mercadoria em questão?
3. (UFPA) A indústria cloro-soda é uma das
a) Areia lavada.
mais importantes indústrias de base de um
b) Cimento.
país. Por meio da utilização de NaCl como
c) Desengordurante.
matéria-prima, diversos produtos são obti-
d) Fertilizante.
dos, conforme mostrado no esquema abaixo:
e) Gesso.
E.O. Complementar
1. (PUC-RJ) O elemento iodo é um sólido que
sublima na temperatura ambiente e que foi
descoberto em 1811 por Bernard Courtois.
Sobre as características desse elemento e
suas propriedades, em função da sua posição
na tabela periódica, é correto afirmar que o
iodo:
a) é mais eletronegativo que o cloro.
b) no estado fundamental possui, na última O processo A e os produtos X, Y e Z são,
camada, 1 elétron no subnível s e 5 no respectivamente,
subnível p. a) pirólise, O2, Cℓ2 e Na2O.
c) produz um hidrácido que possui fórmula H2I. b) eletrólise, H2, Cℓ2 e NaH.
d) por ter brilho, é um metal. c) hidrólise, Cℓ2, Na2O e NaCℓO.
e) combina-se com o hidrogênio formando d) eletrólise, Cℓ2, H2 e NaCℓO.
ligação covalente polar. e) hidrólise, Cℓ2, HCℓ e Na2O.
430
4. (UNEB) Tão complexas quanto a química da c) Os resíduos urbanos contendo fósforo e ni-
vida, as condições para o bom crescimento trogênio, uma vez tratados, devem ser trans-
das plantas se resumem em três números que portados aos aterros sanitários para serem
representam as porcentagens de nitrogênio, decompostos lentamente, sem causar polui-
fósforo e potássio, impressas em destaque ção ao lençol freático.
em todas as embalagens de fertilizantes. No d) Os dejetos de animais, incluindo-se ossos ri-
século XX, esses três nutrientes permitiram cos em fósforo e partes não comestíveis de
que a agricultura aumentasse a produtivida- plantas, não constituem fonte adequada do
de e que a população mundial crescesse seis fertilizante que justifique a reciclagem desse
vezes mais. O nitrogênio vem do ar, mas o elemento químico.
fósforo e o potássio veem do solo. As reser- e) A erosão do solo deve ser ampliada durante
vas de potássio são suficientes para séculos,
o cultivo agrícola, para que mais fósforo es-
mas com o fósforo a situação é diferente.
teja disponível, na forma de íons fosfato e
É provável que os suprimentos disponíveis
então aproveitado como fertilizante na agri-
de imediato comecem a esgotar-se no final
do século. Muitos dizem que quando isso cultura.
acontecer, a população terá alcançado um
pico além do que o planeta pode suportar em 5. (UFPR) Lagos, lagoas e tanques têm a qua-
termos de sustentabilidade. lidade da água comprometida pelo recebi-
O fósforo, junto com o nitrogênio e o potás- mento de água da chuva ou de afluentes car-
sio, é um elemento crucial para os fertilizan- regados de detritos, principalmente quando
tes. É extraído de rochas ricas em fósforo, na esses afluentes alteram a aeração da água
forma de fosfato. O fósforo não ocorre livre desses corpos. A fim de avaliar as condições
na natureza, aparecendo principalmente na de cinco lagos, foram monitoradas as espé-
forma de fosforita, Ca3(PO4)2, fluorapatita, cies químicas presentes. Na tabela abaixo
Ca5(PO4)3F e hidroxiapatita, Ca5(PO4)3OH. são mostradas informações das espécies quí-
A natureza obtém fósforo por meio de ciclos micas que apresentaram teores bastante ele-
de intemperismo, uso biológico, sedimenta- vados.
ção e, depois de 10 milhões de anos, eleva-
ção geológica. A necessidade exacerbada da Lago Espécies químicas com teor elevado
agricultura moderna por fertilizantes tripli- 1 CH3COO-, HS-, CH4
cou a taxa de consumo de fósforo no solo,
2 NO3-, Hg2+, O2
mas uma combinação de medidas pode sua-
vizar o problema. 3 Cℓ-,Fe3+, CO2
(VACCARI. 2012. p.40-45). 4 PO43-, CO32-, K+
5 SO42-, Ca2+, Mg2+
A necessidade exacerbada da agricultura
moderna por fertilizantes triplicou o Com base no exposto, é correto afirmar que
consumo de fósforo para atender à demanda o lago que possui condição anaeróbica é o de
crescente por alimento da população número:
mundial, entretanto esse crescimento pode a) 1.
esgotar reservas do nutriente rapidamente, b) 2.
o que põe em risco o equilíbrio no ciclo do c) 3.
fósforo da natureza. d) 4.
Uma análise das informações do texto e e) 5.
dessas considerações, com o propósito de
atenuar esse problema e ajudar a manter
o equilíbrio no ciclo do fósforo, permite E.O. Dissertativo
corretamente afirmar:
a) Os resíduos sólidos e líquidos provenientes 1. (UFSCar) N2, O2 e Cℓ2 gasosos foram recolhi-
da agropecuária devem ser levados para os dos separadamente em três recipientes, ro-
aterros e, uma vez tratados, escoados para tulados X, Y e Z, não necessariamente nesta
rios e mares, onde formam sedimentos em ordem. Com estes gases foram realizadas as
condições de ser incorporados à rocha fos- experiências seguintes.
fática rica em hidroxiapatita, Ca5(PO4)3OH, I. Introduzindo-se ferro metálico pulveri-
posteriormente reciclada. zado aquecido ao rubro, observou-se rea-
b) A remoção gradual de compostos de chumbo ção vigorosa apenas nos recipientes X e Y
e de outros materiais tóxicos na água en- II. O borbulhamento isolado dos gases, ori-
canada das grandes cidades facilita o apro- ginalmente contidos nos frascos X, Y e Z,
veitamento de dejetos urbanos, líquidos e em volumes iguais de água, levou à alte-
sólidos para uso como fertilizante e conse- ração do pH da solução resultante apenas
quente reciclagem do fósforo. no caso do gás contido no recipiente X.
431
Com base nestas informações, 3. (Enem 2ª aplicação 2016) Algumas práticas
a) identifique os conteúdos dos frascos X, Y e agrícolas fazem uso de queimadas, apesar de
Z. Justifique sua resposta. produzirem grandes efeitos negativos. Por
b) escreva a equação balanceada do gás contido exemplo, quando ocorre a queima da palha
no recipiente Y com o ferro metálico. de cana-de-açúcar, utilizada na produção de
etanol, há emissão de poluentes como CO2,
SOx, NOx e materiais particulados (MP) para
a atmosfera. Assim, a produção de biocom-
E.O. Enem bustíveis pode, muitas vezes, ser acompa-
nhada da emissão de vários poluentes.
1. (Enem) O potencial brasileiro para transfor- CARDOSO, A. A.; MACHADO, C. M. D.; PEREIRA, E. A.
Biocombustível: o mito do combustível limpo. Química
mar lixo em energia permanece subutilizado Nova na Escola, n. 28, maio 2008 (adaptado).
— apenas pequena parte dos resíduos brasi-
leiros é utilizada para gerar energia. Contu- Considerando a obtenção e o consumo desse
do, bons exemplos são os aterros sanitários, biocombustível, há transformação química
que utilizam a principal fonte de energia ali quando:
produzida. Alguns aterros vendem créditos a) o etanol é armazenado em tanques de aço
de carbono com base no Mecanismo de De- inoxidável.
senvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo b) a palha de cana-de-açúcar é exposta ao sol
de Kyoto. para secagem.
Essa fonte de energia subutilizada, citada no c) a palha da cana e o etanol são usados como
texto, é o fonte de energia.
a) etanol, obtido a partir da decomposição da d) os poluentes SOx, NOx e MP são mantidos
matéria orgânica por bactérias. intactos e dispersos na atmosfera.
b) gás natural, formado pela ação de fungos e) os materiais particulados (MP) são
decompositores da matéria orgânica. espalhados no ar e sofrem deposição seca.
c) óleo de xisto, obtido pela decomposição da
matéria orgânica pelas bactérias anaeróbias. 4. (Enem 2ª aplicação 2016) Nos anos 1990,
d) gás metano, obtido pela atividade de verificou-se que o rio Potomac, situado no
bactérias anaeróbias na decomposição da estado norte-americano de Maryland, tinha,
matéria orgânica. em parte de seu curso, águas extremamente
e) gás liquefeito de petróleo, obtido pela ácidas por receber um efluente de uma mina
decomposição de vegetais presentes nos de carvão desativada, o qual continha ácido
restos de comida. sulfúrico (H2SO4) Essa água, embora límpida,
era desprovida de vida. Alguns quilômetros
2. (Enem) Sabe-se que o aumento da concen- adiante, instalou-se uma fábrica de papel
e celulose que emprega hidróxido de sódio
tração de gases como CO2, CH4 e N2O na at-
(Na2CO3) e carbonato de sódio (NaOH) em
mosfera é um dos fatores responsáveis pelo
seus processos. Em pouco tempo, observou-
agravamento do efeito estufa. A agricultu-
se que, a partir do ponto em que a fábrica
ra é uma das atividades humanas que pode
lança seus rejeitos no rio, a vida aquática
contribuir tanto para a emissão quanto para
voltou a florescer.
o sequestro desses gases, dependendo do
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa.
manejo da matéria orgânica do solo.
ROSA, A. H.; COELHO, J. C. R. Cadernos Temáticos de Química Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Nova na Escola. São Paulo, n. 5, nov. 2003 (adaptado). Científicos, 2012 (adaptado).
De que maneira as práticas agrícolas podem A explicação para o retorno da vida aquática
ajudar a minimizar o agravamento do efeito nesse rio é a :
estufa? a) diluição das águas do rio pelo novo efluente
a) Evitando a rotação de culturas. lançado nele.
b) Liberando o CO2 presente no solo. b) precipitação do íon sulfato na presença do
c) Aumentando a quantidade de matéria efluente da nova fábrica.
orgânica do solo. c) biodegradação do ácido sulfúrico em contato
d) Queimando a matéria orgânica que se com o novo efluente descartado.
deposita no solo. d) diminuição da acidez das águas do rio pelo
e) Atenuando a concentração de resíduos efluente da fábrica de papel e celulose.
vegetais do solo. e) volatilização do ácido sulfúrico após contato
com o novo efluente introduzido no rio.
432
5. (Enem PPL) O processo de dessulfurização é uma das etapas utilizadas na produção do diesel. Esse
processo consiste na oxidação do enxofre presente na forma de sulfeto de hidrogênio (H2S) a en-
xofre elementar (sólido) que é posteriormente removido. Um método para essa extração química
é o processo Claus, no qual parte do H2S é oxidada a dióxido de enxofre (SO2) e, então, esse gás é
usado para oxidar o restante do H2S. Os compostos de enxofre remanescentes e as demais molécu-
las presentes no diesel sofrerão combustão no motor.
MARQUES FILHO, J. Estudo da fase térmica do processo Claus utilizando
fluidodinâmica computacional. São Paulo: USP, 2004 (adaptado).
A preocupação com as possíveis ameaças à camada de ozônio (O3) baseia-se na sua principal
função: proteger a matéria viva na Terra dos efeitos prejudiciais dos raios solares ultravioleta. A
absorção da radiação ultravioleta pelo ozônio estratosférico é intensa o suficiente para eliminar
boa parte da fração de ultravioleta que é prejudicial à vida.
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste aerossol é:
a) substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como gases propelentes em aerossóis.
b) servir como propelentes, pois, como são muito reativos, capturam o Freon existente livre na atmosfe-
ra, impedindo a destruição do ozônio.
c) reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), que
não atacam o ozônio.
d) impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os hidrocarbonetos gasosos reagem com a radiação UV,
liberando hidrogênio (H2), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando água (H2O).
e) destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV, liberando carbono (C), que reage com o oxigênio do ar
(O2), formando dióxido de carbono (CO2), que é inofensivo para a camada de ozônio.
7. (Enem) Os tubos de PVC, material organoclorado sintético, são normalmente utilizados como
encanamento na construção civil. Ao final da sua vida útil, uma das formas de descarte desses
tubos pode ser a incineração. Nesse processo libera-se HCℓ(g) cloreto de hidrogênio, dentre outras
substâncias. Assim, é necessário um tratamento para evitar o problema da emissão desse poluente.
Entre as alternativas possíveis para o tratamento, é apropriado canalizar e borbulhar os gases
provenientes da incineração em:
a) água dura.
b) água de cal.
c) água salobra.
d) água destilada.
e) água desmineralizada.
8. (Enem) As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO2, o principal
gás causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis quei-
mados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas
cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a re-
tenção de calor, formando o que se conhece por “ilhas de calor”. Tal fenômeno ocorre porque esses
materiais absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica.
Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das “ilhas de calor”, espera-se que
o consumo de energia elétrica
a) diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas.
b) aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa.
c) diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias.
d) aumente devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências.
e) diminua devido à grande quantidade de radiação térmica reutilizada.
433
9. (Enem 2ª aplicação) O Brasil é um dos países que obtêm melhores resultados na reciclagem de
latinhas de alumínio. O esquema a seguir representa as várias etapas desse processo:
1
0. (Enem) O lixão que recebia 130 toneladas de lixo e contaminava a região com o seu chorume (lí-
quido derivado da decomposição de compostos orgânicos) foi recuperado, transformando-se em
um aterro sanitário controlado, mudando a qualidade de vida e a paisagem e propor cionando
condições dignas de trabalho para os que dele subsistiam.
Revista Promoção da Saúde da Secretaria de Políticas de Saúde Ano 1, n.o 4, dez. 2000 (adaptado)
Quais procedimentos técnicos tornam o aterro sanitário mais vantajoso que o lixão, em relação às
problemáticas abordadas no texto?
a) O lixo é recolhido e incinerado pela combustão a altas temperaturas.
b) O lixo hospitalar é separado para ser enterrado e sobre ele, colocada cal virgem.
c) O lixo orgânico e inorgânico é encoberto, e o chorume canalizado para ser tratado e neutralizado.
d) O lixo orgânico é completamente separado do lixo inorgânico, evitando a formação de chorume.
e) O lixo industrial é separado e acondicionado de forma adequada, formando uma bolsa de resíduos.
O DNA migra para o polo positivo porque contém, em sua molécula, grande número de radicais de:
a) fosfato.
b) sulfato.
c) nitrato.
d) amônio.
434
2. (UERJ) As concentrações de alguns gases vêm crescendo na atmosfera em função da atividade
humana e poderão acarretar consequências ecológicas graves.
Cada um dos gráficos a seguir mostra, em diferentes escalas, a variação temporal das concentra-
ções dos seguintes gases: carbônico, óxido nitroso, metano e clorofluorcarbonos (CFC).
3. (UERJ) A influência da concentração de CO2 (C) e da intensidade luminosa (I) do ambiente sobre
a capacidade fotossintética (T) de um determinado tipo de planta foi testada em laboratório.
Utilizando-se cinco plantas idênticas, mediu-se T em função de C e I, nas condições definidas na tabela.
Condições
T
C I
C1 I1 T1
C2 I1 T2
C2 I2 T2
C3 I3 T3
C4 I4 T3
Considere que, quanto maior o índice de cada variável, maior o seu valor numérico.
O resultado da experiência leva à conclusão de que a capacidade fotossintética dessa planta atinge
a saturação acima de determinados valores de C e I.
Dentre as condições testadas, os valores mínimos de C e de I que, isoladamente, provocam a satu-
ração, são:
a) C4 e I4.
b) C3 e I3.
c) C4 e I2.
d) C3 e I1.
gás teste com o palito de fósforo teste com o papel de tornassol azul
X extinção da chama continuou azul
Y explosão e condensação de água nas paredes do tubo continuou azul
Z extinção da chama ficou vermelho
435
Com base nesses dados, os gases X, Y e Z poderiam ser, respectivamente,
a) X = SO2; Y = O2; Z = N2.
b) X = CO2; Y = H2; Z = NH3.
c) X = He; Y = O2; Z = N2.
d) X = N2; Y = H2; Z = CO2.
e) X = O2; Y = He; Z = SO2.
2. (Unifesp) Vários processos, biológica ou industrialmente importantes, fazem uso de um dos dois
principais constituintes do ar atmosférico. Nos processos:
I. fermentação acética,
II. fotossíntese,
III. produção de amônia pelo método de Haber-Bosch,
IV. produção de carbonato de sódio a partir de cloreto de sódio (método de Solvay),
ocorre este fato apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
3. (Unicamp) A matriz energética brasileira tem se diversificado bastante nos últimos anos, em razão
do aumento da demanda de energia, da grande extensão do território brasileiro e das exigências
ambientais. Considerando-se as diferentes fontes para obtenção de energia, pode-se afirmar que é
vantajoso utilizar:
a) resíduos orgânicos, pois o processo aproveita matéria disponível e sem destino apropriado.
b) carvão mineral, pois é um recurso natural e renovável.
c) energia hidrelétrica, pois é uma energia limpa e sua geração não causa dano ambiental.
d) energia nuclear, pois ela usa uma fonte renovável e não gera resíduo químico.
5. (Unesp) A poluição térmica, provocada pela utilização de água de rio ou mar para refrigeração de
usinas termoelétricas ou nucleares, vem do fato da água retornar ao ambiente em temperatura
mais elevada que a inicial. Este aumento de temperatura provoca alteração do meio ambiente, po-
dendo ocasionar modificações nos ciclos de vida e de reprodução e, até mesmo, a morte de peixes e
plantas. O parâmetro físico-químico alterado pela poluição térmica, responsável pelo dano ao meio
ambiente, é:
a) a queda da salinidade da água.
b) a diminuição da solubilidade do oxigênio na água.
c) o aumento da pressão de vapor da água.
d) o aumento da acidez da água, devido à maior dissolução de dióxido de carbono na água.
e) o aumento do equilíbrio iônico da água.
6. (Unesp) Uma medida adotada pelo governo do estado para amenizar a crise hídrica que afeta a
cidade de São Paulo envolve a utilização do chamado “volume morto” dos reservatórios do Sistema
Cantareira. Em artigo publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, três especialistas alertam sobre
os riscos trazidos por esse procedimento que pode trazer à tona poluentes depositados no fundo
das represas, onde se concentram contaminantes que não são tratados por sistemas convencionais.
Entre os poluentes citados que contaminam os mananciais há compostos inorgânicos, orgânicos
altamente reativos com os sistemas biológicos, microbiológicos e vírus. Segundo as pesquisadoras,
“quanto mais baixo o nível dos reservatórios, maior é a concentração de poluentes, recomendando
maiores cuidados”.
http://sao-paulo.estadao.com.br. Adaptado.
436
A quantidade de oxigênio necessária para
degradar biologicamente a matéria orgânica
presente na água é expressa pela Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO). Sabendo que
um dos parâmetros analíticos de monitora-
mento da qualidade da água potável envol-
ve a medida da quantidade de oxigênio nela
dissolvida, a presença de grande quantidade
de matéria orgânica de origem biológica em
decomposição no fundo de determinado re-
servatório irá promover:
a) a diminuição da DBO e a diminuição da
quantidade de oxigênio dissolvido.
b) o aumento da DBO e a diminuição da quali-
dade da água.
c) a diminuição da DBO e a diminuição da qua-
lidade da água. Analise as afirmações a seguir:
d) a diminuição da DBO e o aumento da quali- I. Nos EUA, o aumento da emissão de gás
dade da água. carbônico está vinculado ao desenvolvi-
e) o aumento da DBO e o aumento da quantida- mento econômico do país, iniciado com
de de oxigênio dissolvido. a Revolução Industrial. No caso da Chi-
na, tal aumento está associado à instala-
7. (Unicamp 2017) “Pode arredondar?” Esta ção maciça de empresas estrangeiras no
é uma pergunta que frentistas de postos de país, ocorrida logo após a Segunda Guerra
combustíveis fazem durante o abastecimen- Mundial.
to, quando o travamento automático da bom- II. A queima de combustíveis fósseis e seus
ba é acionado. O fabricante do veículo faz a derivados, utilizada para gerar energia e
recomendação de não arredondar, pensando
movimentar máquinas, contribui para a
na preservação do veículo, mas o dono do
emissão de gás carbônico. Por exemplo,
posto pede que o frentista arredonde, para
a combustão de 1 litro de gasolina, que
vender mais combustível. Por outro lado,
pensando na saúde do frentista, prejudicada contém aproximadamente 700 g de oc-
pela exposição aos vapores de combustível, tano (C8H18, massa molar = 114 g/mol),
pode-se afirmar corretamente que: produz cerca de 2,2 kg de gás carbônico
a) Qualquer que seja a resposta do consumidor, (CO2, massa molar = 44 g/mol).
até o travamento automático ou passando III. A diferença entre as massas de gás car-
do automático, a saúde do frentista será pre- bônico emitidas pelos EUA e pela China,
judicada, pois sempre haverá eliminação de no período de 1900 a 2000, em bilhões
vapores durante o abastecimento. de toneladas, é dada pela área da região
b) A resposta mais adequada do consumidor compreendida entre as duas curvas e
seria “sim”, porque a quantidade de vapores duas retas verticais, passando pelos pon-
eliminados no abastecimento é a mesma, e o tos correspondentes aos anos de 1900 e
prejuízo à saúde do frentista é o mesmo, in- de 2000.
dependentemente do volume de combustível Está correto o que se afirma em:
adicionado ao tanque.
a) I e II, apenas.
c) A resposta mais adequada do consumidor
b) I e III, apenas.
seria “não”, pois somente a partir do trava-
c) II, apenas.
mento automático é que há eliminação de
vapores durante o abastecimento e só depois d) II e III, apenas.
disso há prejuízo para a saúde do frentista. e) I, II e III.
d) A resposta mais adequada do consumidor
seria “sim”, porque não haverá eliminação 9. (Unesp) A queima de combustíveis fósseis é
de vapores durante o abastecimento e assim uma fonte de dióxido de enxofre atmosféri-
nunca haverá prejuízo para a saúde do fren- co, assim como as erupções vulcânicas, como
tista. a que ocorreu recentemente na Islândia.
Considere ainda o equilíbrio químico, repre-
8. (Fuvest) O gráfico abaixo retrata as emis- sentado pela equação, que ocorre na água de
sões totais de gás carbônico, em bilhões de uma piscina, na qual se utiliza hipoclorito
toneladas, por ano, nos Estados Unidos da em seu tratamento:
América (EUA) e na China, no período de
1800 a 2000. Cℓ2(g) + 2OH–(aq) → CℓO–(aq) + Cℓ–(aq) + H2O(ℓ)
437
Analise as seguintes afirmações: 6. (Fuvest) Amostras dos gases nitrogênio,
I. A queima dos combustíveis carvão mine- oxigênio e cloro foram recolhidas, não ne-
ral, petróleo e álcool de cana-de-açúcar é cessariamente nessa ordem, em recipientes
responsável pela maioria das emissões de rotulados A, B e C. Cada recipiente contém
SO2 no planeta. apenas um desses gases.
II. Acredita-se que a presença na estratos- A fim de ilustrar algumas propriedades des-
fera de partículas muito finas formadas sas substâncias, com cada recipiente, foram
a partir do SO2 contribua para o resfria- feitas as seguintes experiências:
mento da Terra, por bloquear parte da ra- I. Introduziram-se raspas de ferro aqueci-
diação solar. das ao rubro. Apenas nos recipientes A e
III. A alteração do pH da chuva pode resultar B observou-se transformações das raspas
na formação de um gás sufocante em pis- de ferro.
cinas localizadas em regiões altamente II. Cheiraram-se os conteúdos. O de A, assim
como o de C, eram inodoros. O de B pro-
poluídas pelas emissões de SO2.
vocou forte irritação na mucosa nasal.
São corretas as afirmações:
a) Identifique os gases dos recipientes A, B e C.
a) I e II, apenas.
Justifique.
b) I e III, apenas.
b) Escreva a equação balanceada da reação do
c) I, II e III.
conteúdo do recipiente B com o ferro.
d) II e III, apenas.
e) III, apenas.
7. (Unicamp) Imagine a humanidade em um
futuro longínquo... As reservas de combus-
E.O. Dissertativas tível fóssil (petróleo, carvão) se esgotaram
e a energia térmica provém, agora, da com-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) bustão do gás hidrogênio, H2. Este é obtido
através da água, de onde resulta, também, o
1. (Fuvest) “A natureza me dissolveu farta- gás oxigênio, O2.
mente no mar. O homem me coloca na água a) Poderá haver um risco de se acabar com toda
para poder bebê-la sem risco”. a água disponível no planeta, da mesma for-
a) Que elemento químico poderia “falar” as- ma que se esgotaram os combustíveis fósseis?
sim? b) Nossa atmosfera ficará superenriquecida
b) Dê a fórmula ou o nome das substâncias nas pelo gás oxigênio proveniente da decompo-
quais esse elemento aparece na água do mar sição da água?
e na água potável.
Justifique as suas respostas.
2. (Fuvest) Cite um metal que entre na consti-
tuição de: 8. (Unicamp) Há poucos anos, cientistas desco-
a) panelas de pressão. briram que está ocorrendo um fenômeno que
b) fios elétricos. pode afetar muito o equilíbrio da biosfera
c) trilhos de trem. da Terra. Por esta contribuição, os químicos
d) revestimento eletrolítico de objetos metálicos. Mário Molina, Paul Crutzen e F. Sherwood
Rowland receberam o Prêmio Nobel de Quí-
3. (Fuvest) mica em 1995.
a) Qual o produto de uso doméstico que con-
tém ácido acético?
b) Indique quatro espécies químicas (íons, mo-
léculas) que existem em uma solução aquosa
de ácido acético.
438
a) Que fenômeno é este? 12. (Unesp) Um jornal divulgou a notícia da des-
b) Considerando as equações químicas I, II e coberta de duas jazidas minerais no Brasil:
III, qual é a substância, resultante da ativi- a) um jazida de sódio metálico puro e
dade humana, que provoca este fenômeno? b) uma jazida de óxido de ouro.
Escreva, por extenso, o nome dos elementos Com base em seus conhecimentos de Quími-
químicos que constituem a molécula destas ca, justifique se você acreditaria nestas in-
substâncias. formações.
c) Qual a relação do fenômeno mostrado na fi-
gura com objetos como geladeira e aparelho 1
3. (Unicamp) Em um aterro sanitário, o lixo
de ar condicionado e com embalagens em urbano é enterrado e isolado da atmosfera
aerossol? por uma camada de argila conforme vem es-
quematizado na figura abaixo. Nestas con-
9. (Fuvest) O ácido nítrico é um importante dições, microorganismos decompõem o lixo
produto industrial. Um dos processos de ob- proporcionando, dentre outras coisas, o apa-
tenção é fazer passar amônia (NH3) e ar, sob recimento de produtos gasosos. O gráfico a
pressão, por um catalisador a cerca de 850°C, seguir ilustra a composição dos gases ema-
ocorrendo a formação de monóxido de nitro- nados em função do tempo.
gênio e água. O monóxido de nitrogênio em a) Em que instante do processo a composição
presença do oxigênio do ar se transforma no do gás coletado corresponde à do ar atmos-
dióxido, que em água forma ácido nítrico férico?
(HNO3) e monóxido de nitrogênio (que é re- b) Em que intervalo de tempo prevalece a ativi-
ciclado no processo). dade microbiológica anaeróbica? Justifique.
a) Escreva as equações balanceadas que repre- c) Se você quisesse aproveitar, como combus-
sentam as diferentes etapas da produção de tível, o gás emanado, qual seria o melhor
ácido nítrico através desse processo. intervalo de tempo para fazer isto?
b) O calor envolvido na primeira etapa, ou Justifique a sua resposta e escreva a equação
seja, a oxidação da amônia até o monóxido química da reação utilizada na obtenção de
de nitrogênio, ajuda a manter o catalisador energia térmica.
aquecido. Sendo assim, qual deve ser maior:
a soma das energias de ligação dos reagentes
ou a soma das energias de ligação dos pro-
dutos? Justifique.
1
0. (Unicamp) As duas substâncias gasosas pre-
sentes em maior concentração na atmosfera
não reagem entre si nas condições de pres-
são e temperatura como as reinantes nes-
ta sala. Nas tempestades, em consequência
dos raios, há reação dessas duas substâncias
entre si, produzindo óxidos de nitrogênio,
principalmente NO e NO2.
a) Escreva o nome e a fórmula das duas substân-
cias presentes no ar em maior concentração. 1
4. (Unicamp 2018) O Brasil é o maior produtor não
b) Escreva a equação de formação, em consequên- asiático de arroz. Em 2015, importou cerca de
cia dos raios, de um dos óxidos mencionados 370 mil toneladas do produto e exportou
acima, indicando qual é o redutor. 960 mil. Esse cereal é uma importante fonte
de nutrientes para bilhões de pessoas, for-
1
1. (Unesp) A utilização de uma mistura sólida necendo 15% das necessidades diárias de
de Pt com NiO em escapamentos de carros proteína de um adulto. O arroz é também
possibilita a oxidação completa de monóxido importante fonte de minerais como cálcio,
de carbono, reduzindo a poluição atmosfé- fósforo, potássio e, em menor quantidade,
rica. A mesma mistura sólida promove tam- ferro, manganês e zinco. Dependendo de al-
bém a oxidação completa (combustão) do guns fatores, como o local de produção ou o uso
isooctano (C8H18), o principal componente de fertilizantes e defensivos agrícolas, o arroz
da gasolina. pode conter pequenas quantidades de arsênio,
a) Explique por que a mistura Pt/NiO favorece cádmio, chumbo, entre outros elementos.
a oxidação completa nos dois processos. a) Um estudo comparou três modos diferentes
b) Indique quais são os produtos das duas rea- de cozinhar o arroz para verificar como a
forma de preparo pode modificar a quanti-
ções.
dade de minerais no cereal cozido.
439
1. O arroz foi cozido na proporção de cinco partes de água para uma parte de arroz. O excesso de água foi
drenado após o cozimento.
2. O arroz foi embebido em água durante a noite, a água foi drenada e o arroz foi lavado até a água clarear.
Drenou-se a água, e o arroz foi cozido na proporção de cinco partes de água para uma parte de arroz. O
excesso de água foi drenado após o cozimento.
3. O arroz foi cozido na proporção de duas partes de água para uma de arroz. O excesso de água eva-
porou durante o processo de cozimento.
Do ponto de vista químico, qual tipo de cozimento deve ter levado à menor presença de minerais no
arroz cozido: 1, 2 ou 3? Justifique sua resposta.
b) Em outro estudo, determinaram-se as concentrações totais de arsênio, cádmio e chumbo, em diferen-
tes tipos comerciais de arroz (polido, integral e parabolizado) provenientes de várias regiões brasi-
leiras, visando à promoção da saúde pública. Explique de que forma esse estudo estaria promovendo
a saúde pública ao se preocupar com a presença desses elementos químicos e suas concentrações em
diferentes tipos comerciais de arroz.
1
5. (Unicamp 2018) A derrubada de florestas para mineração causa indignação em muitos cidadãos
preocupados com a proteção ambiental. Contudo, não se observa o mesmo nível de preocupação em
relação à atividade pecuária. A produção de carne é também responsável pelo desmatamento e por
cerca de 18% da emissão de gases do efeito estufa. A evolução da emissão total de gás carbônico
equivalente da humanidade (em Gt CO2 eq por ano) é mostrada na figura A. Já a figura B mostra a
emissão anual média de gás carbônico equivalente (em t CO2 eq por pessoa por ano) somente com
a alimentação, para duas diferentes dietas.
a) Considerando que toda a população mundial seja “amante de carne”, qual é a porcentagem de emissão
de CO2 equivalente devida somente à alimentação, em relação à emissão total? Mostre os cálculos.
b) Se, em 2018, toda a população da Terra resolvesse adotar uma dieta vegana, a emissão total de gases
voltaria ao nível de qual ano? Justifique sua resposta. Considere que toda a população atual seja
“amante de carne”.
Dados: a população mundial atual é de 7,6 · 109 habitantes; Giga-toneladas (Gt) = 1,0 · 109 tone-
ladas.
440
Gabarito E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
E.O. Aprendizagem a) Cloro.
1. C 2. A 3. A 4. D 5. C b) Água do mar:
cloreto de sódio;
6. D 7. B 8. A 9. C 10. B
cloreto de magnésio;
cloreto de potássio.
Água potável: Cℓ2.
E.O. Fixação 2.
1. A 2. D 3. D 4. B 5. A a) Aℓ.
b) Cu.
6. C 7. D 8. B 9. C 10. B
c) Fe.
d) Cr.
3:
E.O. Complementar a) Vinagre.
1. E 2. A 3. D 4. B 5. A b) CH3 COOH → ácido etanoico
H2O → água
CH3 COO → íon etanoato
E.O. Dissertativo 4.
H+ → íon hidrogênio.
Enxofre - H2SO4: fabricação de fertilizantes
1.
a) O ferro metálico, nas condições de reação Cálcio - CaCO3: produção de cal virgem
mencionadas, só não reage com o N2, por- Flúor - NaF: produtos odontológicos.
tanto este está no recipiente Z. 5:
Entre O2 e Cℓ2, somente Cℓ2 borbulhando a) O cloro, nas condições ambientes, é gasoso.
em água altera o seu pH. b) cátodo: 2H2O + 2e→ H2 + 2OH
O2 + H2O → não há reação ânodo: 2Cℓ → Cℓ2 + 2e.
Cℓ2 + H2O → H++ Cℓ- + HCℓO 6:
pH = 7 pH < 7 solução ácida a) A → O2
Conclusão: O Cℓ2 está no recipiente X, por B → Cℓ2
exclusão, o O2 está no recipiente Y. C → N2.
b) 4 Fe + 3 O2 ⎯⎯→ 2 Fe2O3. b) Fe + Cℓ2 → Fe Cℓ2.
D
7:
a) Não, porque a reação do H2 com o O2 rege-
E.O. Enem nera a água.
b) Não, porque o O2 produzido é consumido
1. D 2. C 3. C 4. D 5. D
na reação de combustão do H2.
6. A 7. B 8. D 9. E 10. C 8.
a) Diminuição da camada de ozônio.
b) CF2Cℓ2 - carbono, flúor e cloro.
E.O. UERJ c) Todos utilizam o freon (CF2Cℓ2).
9.
Exame de Qualificação a) Equações balanceadas envolvidas na pro-
1. A 2. A 3. D dução do ácido nítrico:
4NH3(g) + 5O2(g) ⎯⎯→ 4NO(g) + 6H2O(v),
D
441
O melhor intervalo para aproveitar o gás
emanado no aterro como combustível
será aquele em que a composição em por-
centagem por volume é a maior possível.
Vamos considerar as misturas contendo
pelo menos 50% de metano. Isso aconte-
ce entre 4 e 10,5 unidades arbitrárias.
A equação da reação de queima para ob-
tenção de energia térmica é:
CH4(g) + 2O2(g) → 1CO2(g) + 2H2O(g) + energia
14.
a) Tipo 2. Neste cozimento utiliza-se maior
x = soma das energias de ligação dos rea-
quantidade de água devido ao fato do ar-
gentes.
roz ter sido embebido em água durante a
y = soma das energias de ligação dos pro-
noite e lavado até a água clarear. Conclui-
dutos.
-se que o amido e grande parte de sais
Do gráfico, vem: Y > X.
minerais foram dissolvidos e “levados”
10.
com a água drenada.
a) Gás nitrogênio:
b) Metais pesados como o arsênio, cádmio
§§ fórmula molecular: N2
e chumbo tem efeito acumulativo e são
§§ fórmula estrutural: Dois átomos de ni-
tóxicos a muitos organismos, podendo
trogênio formam entre si uma ligação
provocar doenças muito graves nos seres
tripla.
humanos como o câncer. O estudo permi-
Gás oxigênio:
tiria que os consumidores escolhessem o
§§ fórmula molecular: O2
tipo de arroz menos contaminado, evi-
§§ fórmula estrutural: Dois átomos de
tando doenças no futuro.
oxigênio formam entre si uma ligação
15.
dupla.
a) A partir da figura B verifica-se que 3,30 t
b) N2 + O2 → 2NO de CO2 é o valor máximo obtido por pes-
§§ agente redutor: N2. soa amante de carne.
11.
a) A mistura de Pt/NiO atua nas duas rea-
ções como catalisador, isto é, aumenta a
velocidade da reação.
b) Oxidação completa do monóxido de car-
bono:
CO + 1/2 O2 → CO2, o produto é o gás car-
bônico
C8H18 + 25/2 O2 → 8 CO + 9 H2O, os produ-
tos da reação são o gás carbônico e água.
12. Dado: população mundial = 7,6 × 109 ha-
a) Não, pois o sódio é um metal alcalino, bitantes.
portanto, muito reativo, não sendo en- 3,30 t CO2 ______ 1 habitante
contrado isolado na natureza. mCO ____________ 7,6 × 109 habitante
b) Não, pois o ouro é um metal nobre e, por- 2
mCO = 25,08 × 109 t
tanto, pouco reativo, sendo encontrado 2
mCO ≈ 25,1 × 109 t
na natureza, preferencialmente, na for- 2
442
b) Analogamente para a figura B, vem:
443
Abordagem de POLÍMEROS e de CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES
nos principais vestibulares.
FUVEST
Ocorre com certa frequência questões envolvendo polímeros e suas vantagens e correlação com
problemas ambientais. Há pouca exigência de conceitos de ácidos e bases.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U Cobra, de forma regular, polímeros e novos conceitos de ácidos e bases. A prova se baseia na
sustentabilidade, sempre apelando para a parte dos polímeros numa forma ambiental.
UNICAMP
Busca atribuir cada assunto da química ao cotidiano. Com isso, utiliza-se de questões que tratam
dos danos ambientais juntamente dos polímeros. Conceitos modernos de ácidos e bases são
pouco cobrados.
UNIFESP
Traz questões complicadas sobre polímero, em que se pede, muitas vezes, do candidato uma boa
base para a resolução das questões.
ENEM/UFMG/UFRJ
O Enem utiliza polímeros tangendo o cotidiano do candidato e permitindo que paralelos possam
ser traçados com o assunto do meio ambiente.
UERJ
O principal foco são polímeros e acidez e basicidade de compostos orgânicos. Com frequência,
pode ocorrer questões envolvendo esses assuntos.
45 46
Polímeros de adição
Competências Habilidades
3, 5 e 7 12, 17, 18, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 5. (Fatec) Orlon, uma fibra sintética, é obtido
por polimerização por adição de um dado
monômero, e tem a estrutura a seguir:
1. (UFU) Polímeros são macromoléculas orgâni-
cas construídas a partir de muitas unidades –CH2 – CH – CH2 – CH – CH2 – CH–
pequenas que se repetem, chamadas monô- | | |
meros. Assinale a alternativa que apresenta CN CN CN
somente polímeros naturais. O monômero que se utiliza na síntese desse
a) Celulose, plástico, poliestireno. polímero é:
b) Amido, proteína, celulose. a) CH3 — CH — CH3
c) Amido, náilon, polietileno. |
d) Plástico, PVC, teflon. CN
b) CH3 – CH2 – CN
2. (UEL) Náilon e borracha sintética podem ser c) CH2 = CH2
citados como exemplos de:
d) CH3 – CN
a) hidratos de carbono.
b) proteínas. e) CH2 = CH – CN
c) lipídios.
d) polímeros. 6. (Fatec) A polimerização por adição consis-
e) enzimas. te na reação entre moléculas de uma mesma
substância, em cuja estrutura ocorre uma li-
3. (Mackenzie) A fórmula do polietileno é re- gação dupla entre dois átomos de carbono,
presentada na figura adiante. formando-se apenas o polímero. (O polieti-
leno é um exemplo de polímero formado por
reação de adição).
Considere as seguintes substâncias:
I. 3-bromoprop-1-eno (C3H5Br)
II. tetrafluoroetano (C2H2F4)
O monômero que origina esse polímero: III. propan-1-ol (C3H7OH)
a) é o eteno. IV. cloroeteno (C2H3Cℓ)
b) é um alqueno (ou alceno) de cadeia carbônica As que poderiam sofrer polimerização por
ramificada. adição são:
c) é o metano. a) I e II.
d) é o etino. b) I e III.
e) não pertence à função hidrocarboneto. c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
4. (UFSCar) Um dos métodos de produção de
polímeros orgânicos envolve a reação geral
da figura 1, onde X pode ser H, grupos orgâ- 7. (FAAP) O isopor, utilizado como isolante tér-
nicos alifáticos e aromáticos ou halogênios. mico, é obtido por injeção de gases ao po-
Dos compostos orgânicos cujas fórmulas são liestireno, seguida de aquecimento; os gases
fornecidos na figura 2 podem sofrer polime- se expandem e o plástico “incha”, produzin-
rização pelo processo descrito: do-se assim o isopor. O poliestireno, por sua
vez, é obtido do estireno que apresenta a
fórmula estrutural:
449
8. (FGV) O polipropileno (PP), um termoplásti- c) Ramificada, saturada, homogênea e aromáti-
co commodity, é uma das resinas que apre- ca.
sentou maior crescimento no consumo, nos d) Ramificada, insaturada, heterogênea e aro-
últimos anos, devido à sua grande versatili- mática.
dade em inúmeras aplicações. e) Normal, saturada, heterogênea e alifática.
O monômero utilizado para obtenção do PP
está representado na alternativa:
a)
E.O. Fixação
1. (FGV) Na tabela, são apresentadas algumas
características de quatro importantes polí-
b)
meros.
c)
d)
e)
450
d) 5. (UEL) A borracha natural é obtida de ‘Hevea
brasiliensis’, espécie arbórea comumente
chamada de seringueira, de onde é extraído
o “látex”. O “látex” é uma solução rica em
isopreno, que, sob a ação de um catalisador
e) presente na seringueira, produz a borracha
natural, como mostrado na equação a seguir:
d)
e)
451
7. (UECE 2016) Para eliminar manchas em telas de notebooks, smartphones e tablets, alguns cuida-
dos devem ser tomados. Deve-se evitar usar papel-toalha, guardanapos ou papel higiênico. O cor-
reto é usar uma solução caseira, composta de mistura de álcool com água destilada, em proporção
idêntica. A água de torneira não é indicada, pois contém minerais dissolvidos, que podem deixar
manchas. O tecido mais indicado para a limpeza é o usado em flanelas de microfibra, também usa-
das para limpar óculos. No que diz respeito a esses materiais, é correto afirmar que
a) o papel higiênico tem como matéria-prima a celulose que é misturada em água.
b) o álcool usado na mistura é o metanol.
c) um dos minerais solúveis contidos na água da torneira é o óxido de cálcio.
d) as flanelas de microfibra são formadas por fenóis e éster.
8. (UCS) Polímeros são macromoléculas formadas por unidades químicas menores que se repetem ao
longo da cadeia, chamadas monômeros. O processo de polimerização é conhecido desde 1860, mas
foi somente no final do século XIX que se desenvolveu o primeiro polímero com aplicações práti-
cas, o nitrato de celulose. A partir daí, com o conhecimento das reações envolvidas nesse processo
e com o desenvolvimento tecnológico, foi possível sintetizar uma grande quantidade de novos
polímeros. Atualmente, é tão grande o número desses compostos e tão comum a sua utilização, que
é praticamente impossível “passar um único dia” sem utilizá-los.
Os polímeros, apresentados na COLUNA B, são produzidos a partir da reação de polimerização dos
monômeros listados na COLUNA A.
COLUNA A COLUNA B
( ) Poliacetato de vinila
( ) Poliestireno
( ) Poliacrilonitrila
( ) Polimetacrilato de metila
Associando a COLUNA A com a COLUNA B, de modo a relacionar o monômero que origina seu respec-
tivo polímero, assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 4 – 3.
b) 4 – 3 – 2 – 1.
c) 3 – 2 – 4 – 1.
d) 1 – 3 – 4 – 2.
e) 2 – 1 – 4 – 3.
452
9. (Ita 2015) Considere as seguintes comparações entre as respectivas temperaturas de fusão dos
polímeros representados pelas suas unidades repetitivas:
E.O. Complementar
1. (UPE) Uma empresa desenvolveu uma planta industrial para a fabricação de um bioplástico, pro-
duzido a partir de um recurso renovável (A), obtido da cana-de-açúcar. Esse polímero verde é
quimicamente indiferenciável do polímero comercial, produzido a partir de fontes petroquímicas
ou gás-químicas. A parte diferenciada desse processo é a transformação da biossubstância (A) no
composto de partida (B), do qual se gera o polímero verde, em uma etapa posterior. A figura a
seguir ilustra o processo de desidratação intramolecular de A e de purificação do produto formado
(B), com pureza acima de 99,9%.
2. (UEL) O teflon [– CF2 – CF2 –]n é um polímero de alto peso molecular que possui aplicação tecno-
lógica muito abrangente na sociedade moderna em função de suas propriedades de baixo coefi-
ciente de atrito, baixa aderência, alta inércia química e por não apresentar baixo ponto de fusão
(amolece acima de 350°C). É aplicado em ceras, lubrificantes, tintas, frigideiras antiaderentes e
como revestimento anticorrosivo, em diversas situações, na indústria. Estas propriedades podem
ser explicadas pela análise do tipo de suas ligações químicas e pelas propriedades dos átomos en-
volvidos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
453
a) A propriedade antiaderente pode ser justifi- e)
cada pela presença de átomos de flúor por
toda a cadeia polimérica, que são átomos re-
lativamente pequenos e com o valor mais alto
de eletronegatividade da tabela periódica.
b) Sendo o flúor um átomo relativamente pe-
queno, ele pode escorregar facilmente entre
as engrenagens, diminuindo o coeficiente de
atrito.
c) O teflon não funde, apenas amolece, devido
à força da ligação iônica entre os átomos de
flúor e carbono. 4. (Udesc) A história da borracha natural teve
d) O teflon possui grande inércia química devido início no século XVI, quando os exploradores
ao fato das ligações químicas envolvidas em espanhóis observaram os índios sul-ameri-
sua molécula serem muito fracas. canos brincando com bolas feitas de um ma-
e) O teflon não apresenta interações tipo van terial extraído de uma árvore local, popular-
der Waals entre suas moléculas por não apre- mente conhecida como seringueira. Do ponto
sentar hidrogênio em sua molécula. de vista estrutural, sabe-se que essa borracha,
chamada látex, é um polímero de isopreno,
3. (UPE-SSA 3 2017) Cerca de mil rolos de fil- conforme ilustrado na reação a seguir.
mes foram queimados no incêndio que atin-
giu a Cinemateca Brasileira em São Paulo. O
incêndio atingiu um dos quatro depósitos de
armazenamento de filmes em suporte de po-
límero natural modificado, característico da
produção cinematográfica anterior à década
de 1950. As películas eram compostas por um Com relação à estrutura do isopreno e à da
material que, pela sua composição físico-quí- borracha natural, analise as proposições.
mica, pode entrar em combustão espontânea, I. A molécula de isopreno apresenta quatro
dependendo da temperatura no ambiente. carbonos com a configuração sp .
Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com. II. As duplas ligações do polímero formado
br/cultura/noticia/2016-02/cerca-de-mil- apresentam configuração Z.
rolos-de-filmes-sao-queimados-em-incendio-
III. A borracha natural realiza ligações de hi-
na-cinemateca (Acesso em: 10/07/2016)
drogênio entre suas cadeias.
Esse polímero é representado por IV. Segundo a nomenclatura oficial, a molé-
a) cula de isopreno é denominada 3 - metil
– 1,3 - buteno
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
e) Somente a afirmativa II é verdadeira.
454
Observando a estrutura de alguns polímeros listados abaixo:
Assinale a alternativa que corresponde aos polímeros utilizados na preparação desse hambúrguer
de picanha.
a) I e II.
b) III e IV.
c) II e III.
d) III e V.
e) IV e V.
E.O. Dissertativo
1. (UFRJ) Escreva a fórmula condensada do monômero do poli(cloreto de vinila) e a fórmula em bas-
tão do isômero do 2-propanol que não é miscível em água.
2. (UFRJ) Outra possibilidade para o sequestro do CO2 atmosférico é sua transformação, por fotossín-
tese, em açúcar, que, por processos de fermentação, é convertido em etanol. O etanol, por sua vez,
é submetido a uma reação de desidratação, formando etileno; o etileno pode ser transformado em
diversos polímeros, como mostra a ilustração a seguir.
a) Apresente, “usando a representação em bastão”, a estrutura do polímero formado pela reação de qua-
tro monômeros de etileno.
b) Calcule a massa de CO2 sequestrada em 1,4 quilograma de eteno.
455
4. (IME 2017) A celulose é um polímero natural constituído por milhares de meros originados da
glicose ligados entre si. Um segmento desse polímero é representado por:
Produz-se o trinitrato de celulose fazendo-se reagir celulose com ácido nítrico, na presença de ácido
sulfúrico. Assim sendo, calcule o número de unidades monoméricas necessárias para gerar a cadeia
polimérica de uma amostra padrão de trinitrato de celulose, cuja massa molar é 3,861·105 g/mol.
5. (UFPR 2017) A estrutura molecular que compõe as fibras dos tecidos define o comportamento deles,
como maciez, absorção de umidade do corpo e tendência ao encolhimento. As fibras de algodão
contêm, em maior proporção, celulose, um polímero carboidrato natural. Já os tecidos sintéticos
de poliéster têm propriedades diferentes do algodão. O poliéster é uma classe de homopolímeros e
copolímeros que contém o grupo funcional éster na sua estrutura, como o politereftalato de etileno.
a) Tecidos de algodão absorvem muito bem a umidade, diferentemente do poliéster. Com base nas
estruturas químicas mostradas, escreva um texto explicando a razão pela qual a fibra do algodão
apresenta essa propriedade.
b) Roupas de tecidos de algodão tendem a encolher após as primeiras lavagens, principalmente se secas
em secadoras, diferentemente dos tecidos de poliéster. Isso ocorre porque as fibras de algodão são
esticadas a altas tensões no processo de tecelagem. Porém esse estado tensionado não é o mais estável
da fibra. Com o movimento proporcionado pela lavagem e o aquecimento na secadora, as fibras tendem
a relaxar para conformação mais estável, causando o encolhimento. Escreva um texto explicando qual
é o tipo de interação responsável por atrair as fibras e resultar no encolhimento do tecido.
7. (UFU) O experimento abaixo foi descrito no periódico Química Nova na Escola, n. 23, de maio
2006:
Materiais
§§ Pedaços de papel não encerado (guardanapo, folha de caderno etc.)
§§ Pedaços de papel encerado (as ceras utilizadas são formadas por hidrocarbonetos)
§§ Pedaços de saco plástico (formada por polietileno)
Procedimento
1. Coloque os diferentes pedaços de papel e de saco plástico lado a lado;
2. Pingue algumas gotas de água sobre cada um deles e espere alguns minutos;
3. Observe a absorção da água nos materiais.
456
Considere as estruturas abaixo:
8. (UFSC) A celulose atua como componente estrutural na parede celular de diversas plantas e é o
principal componente químico do papel comum, como este que você está utilizando para fazer sua
prova. Quimicamente, a celulose é um polímero, mais especificamente um polissacarídeo, formado
pela junção de várias unidades de glicose. As fórmulas estruturais planas da glicose e da celulose
são mostradas no esquema abaixo.
E.O. Enem
1. (Enem) Com o objetivo de substituir as sacolas de polietileno, alguns supermercados têm utilizado
um novo tipo de plástico ecológico, que apresenta em sua composição amido de milho e uma resina
polimérica termoplástica, obtida a partir de uma fonte petroquímica.
ERENO, D. “Plásticos de vegetais”. Pesquisa Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).
2. (Enem) O senso comum nos diz que os polímeros orgânicos (plásticos) em geral são isolantes elé-
tricos. Entretanto, os polímeros condutores são materiais orgânicos que conduzem eletricidade.
O que faz estes polímeros diferentes é a presença das ligações covalentes duplas conjugadas com
ligações simples, ao longo de toda a cadeia principal, incluindo grupos aromáticos. Isso permite
que um átomo de carbono desfaça a ligação dupla com um vizinho e refaça-a com outro. Assim, a
carga elétrica desloca-se dentro do material.
FRANCISCO, R. H. P. “Polímeros condutores”. Revista Eletrônica de Ciências, n. 4, fev. 2002. Disponível em: www.cdcc.usp.br.
Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado)
De acordo com o texto, qual dos polímeros seguintes seria condutor de eletricidade?
a)
b)
c)
d)
e)
458
E.O. UERJ 2. (Unifesp) Novos compósitos, que podem tra-
zer benefícios ambientais e sociais, estão
Exame Discursivo sendo desenvolvidos por pesquisadores da
indústria e universidades. A mistura de po-
lietileno reciclado com serragem de madei-
1. (UERJ) Para suturar cortes cirúrgicos são ra resulta no compósito “plásticomadeira”,
empregados fios constituídos por um polí- com boas propriedades mecânicas para uso
mero biodegradável denominado poliacrila- na fabricação de móveis. Com relação ao po-
mida. límero utilizado no compósito “plástico-ma-
O monômero desse polímero pode ser obti- deira”, é correto afirmar que seu monômero
do através da reação do ácido propenoico, tem fórmula molecular:
também denominado ácido acrílico, com a a) C2H4 e trata-se de um copolímero de adição.
amônia, por meio de um processo de aque- b) C2H4 e trata-se de um polímero de adição.
cimento. c) C2H4 e trata-se de um polímero de condensa-
Escreva as equações químicas completas cor- ção.
respondentes à obtenção do monômero e do d) C2H2 e trata-se de um polímero de adição.
polímero. e) C2H2 e trata-se de um copolímero de conden-
sação.
2. (UERJ) Na indústria, a polimerização do
propeno por poliadição via radicais livres 3. (Unesp) Certos utensílios de uso hospitalar,
produz um polímero cuja unidade química feitos com polímeros sintéticos, devem ser
repetitiva tem fórmula molecular C3H6. destruídos por incineração em temperaturas
Considere a polimerização de 2800 L de pro- elevadas. É essencial que o polímero, esco-
peno nas seguintes condições: lhido para a confecção desses utensílios,
§§ temperatura: 77ºC produza a menor poluição possível quando
§§ pressão: 20 atm os utensílios são incinerados.
Considere, ainda, que o propeno apresente Com base neste critério, dentre os polímeros
comportamento de gás ideal e seja comple- de fórmulas gerais
tamente consumido no processo.
Determine a massa, em gramas, de polímero
produzido e escreva sua estrutura química
em bastão.
c)
d)
e)
459
a) polietileno, H3C – CH2Cℓ e tubulações.
b) polietileno, H2C = CHCℓ e roupas.
c) poliestireno, H2C = CHCℓ e tomadas elétricas.
d) poliestireno, C6H5 – CH = CH2 e roupas.
e) polipropileno, H3C – CH2Cℓ e tomadas elétricas.
460
8. (Unifesp) O etino é uma excelente fonte de obtenção de monômeros para a produção de polímeros.
Os monômeros podem ser obtidos pela reação geral representada pela equação na figura 1, onde se
pode ter X = Y e X ≠ Y.
Esses monômeros podem se polimerizar, segundo a reação expressa pela equação na figura 2.
Dentre as alternativas, assinale a que contém a combinação correta de XY e das fórmulas do mo-
nômero e do polímero correspondentes.
1
0. (Unicamp 2018) Mais de 2.000 plantas produzem látex, a partir do qual se produz a borracha na-
tural. A Hevea brasiliensis (seringueira) é a mais importante fonte comercial desse látex. O látex
da Hevea brasiliensis consiste em um polímero do cis-1,4-isopreno, fórmula C5H8, com uma massa
molecular média de 1.310 kDa (quilodaltons).
De acordo com essas informações, a seringueira produz um polímero que tem em média
Dados de massas atômicas em Dalton: C = 12 e H =1.
a) 19 monômeros por molécula.
b) 100 monômeros por molécula.
c) 1.310 monômeros por molécula.
d) 19.000 monômeros por molécula.
461
E.O. Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Acetileno pode sofrer reações de adição do tipo:
2. (Unifesp) Os cientistas que prepararam o terreno para o desenvolvimento dos polímeros orgânicos
condutores foram laureados com o prêmio Nobel de Química do ano 2000. Alguns desses polímeros
podem apresentar condutibilidade elétrica comparável à dos metais. O primeiro desses polímeros
foi obtido oxidando-se um filme de trans-poliacetileno com vapores de iodo.
a) Desenhe um pedaço da estrutura do trans-poliacetileno. Assinale, com um círculo, no próprio dese-
nho, a unidade de repetição do polímero.
b) É correto afirmar que a oxidação do trans-poliacetileno pelo iodo provoca a inserção de elétrons no
polímero, tornando-o condutor? Justifique sua resposta.
3. (Unicamp) Marcas Esmaecidas - Gel feito de látex natural é a mais recente promessa para combater ru-
gas. Um teste preliminar realizado com 60 mulheres de idade próxima a 50 anos indicou uma redução
de 80% das rugas na região da testa e dos olhos, após quase um mês de uso diário de um gel antirrugas
feito de látex da seringueira.
Esses dados são parte de uma reportagem sobre farmacologia, divulgada pela Revista n°157.
a) O látex natural, a que se refere o texto, é uma dispersão coloidal de partículas de polímeros que, após
coagulação, leva à formação da borracha natural. A partir da estrutura dos monômeros fornecidos a
seguir, represente dois polímeros do látex, usando 4 monômeros em cada representação.
b) Calcule a massa molar (g moℓ–1) de um látex cuja cadeia polimérica, para efeito de cálculo, é constitu-
ída por 10.000 unidades do monômero.
4. (Unicamp) A Química está presente em toda atividade humana, mesmo quando não damos a de-
vida atenção a isso... Esta história narra um episódio no qual está envolvido um casal de policiais
técnicos, nossos heróis, famosos pela sagacidade, o casal Mitta: Dina Mitta, mais conhecida como
“Estrondosa” e Omar Mitta, vulgo “Rango”.
A narrativa que se segue é ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
O fármaco havia sido destruído pela explosão e pelo fogo. O que, porventura, tivesse sobrado, a chu-
va levara embora. Para averiguar a possível troca do produto, Estrondosa pegou vários pedaços dos
restos das embalagens que continham o fármaco. Eram sacos de alumínio revestidos, internamente,
por uma película de polímero. Ela notou que algumas amostras eram bastante flexíveis, outras,
nem tanto. No laboratório da empresa, colocou os diversos pedaços em diferentes frascos, adicionou
uma dada solução, contendo um reagente, e esperou a dissolução do metal; quando isso ocorreu,
houve evolução de um gás. Com a dissolução do alumínio, o filme de plástico se soltou, permitindo
a Estrondosa fazer testes de identificação. Ela tinha a informação de que esse polímero devia ser
polipropileno, que queima com gotejamento e produz uma fumaça branca. Além do polipropileno,
encontrou poliestireno, que queima com produção de fumaça preta. Tudo isso reforçava a ideia da
462
troca do fármaco, ou de uma parte dele, ao menos, incriminando o vigia.
a) Escreva a equação que representa a reação de dissolução do alumínio, admitindo um possível reagente
utilizado por Estrondosa.
b) Pode-se dizer que a diferença entre o poliestireno e o polipropileno, na fórmula geral, está na
substituição do anel aromático por um radical metila. Se o poliestireno pode ser representado por
-[CH2CH(C6H5)]n, qual é a representação do polipropileno?
5. (Fuvest) Para aumentar a vida útil de alimentos que se deterioram em contacto com o oxigênio do
ar, foram criadas embalagens compostas de várias camadas de materiais poliméricos, um dos quais
é pouco resistente à umidade, mas não permite a passagem de gases. Este material é um copolíme-
ro, (fórmula na figura 1) e é produzido por meio de um processo de quatro etapas, esquematizado
a seguir (figura 2).
a) Dentre os compostos, vinilbenzeno (estireno), acetato de vinila, propeno, propenoato de metila, qual
pode ser o monômero X? Dê sua fórmula estrutural. (ver figura 3)
b) Escreva a equação química que representa a transformação que ocorre na etapa Y do processo.
6. (Fuvest 2017) Os pneus das aeronaves devem ser capazes de resistir a impactos muito intensos no
pouso e bruscas alterações de temperatura. Esses pneus são constituídos de uma câmara de bor-
racha reforçada, preenchida com o gás nitrogênio N2 a uma pressão típica de 30 atm a 270C Para
a confecção dessa câmara, utiliza-se borracha natural modificada, que consiste principalmente do
poli-isopreno, mostrado a seguir:
-CH2— C(CH3) = CH—CH2—C(CH3) = CH—CH2—CH2—C(CH3) = CH-CH2-
Em um avião, a temperatura dos pneus, recolhidos na fuselagem, eradurante o voo. Próximo ao
pouso, a temperatura desses pneus passou a sermas seu volume interno não variou.
a) Qual é a pressão interna de um dos pneus durante o voo? Mostre os cálculos.
b) Qual é o volume interno desse mesmo pneu, em litros, dado que foram utilizados 14 kg de N2 para
enchê-lo? Mostre os cálculos.
c) Escreva a fórmula estrutural do monômero do poli-isopreno.
Note e adote:
Massa molar do N2 = 28 g/mol
Constante universal dos gases 0,082 L.atm.K-1.mol-1
K = °C + 273
463
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. D 3. A 4. D 5. E
6. C 7. E 8. D 9. D 10. B
E.O. Fixação
1. D 2. E 3. A 4. A 5. E
6. B 7. A 8. E 9. B
E.O. Complementar
1. C 2. A 3. D 4. E 5. A
E.O. Dissertativo
1.
A fórmula condensada do monômero do PVC (cloreto de vinila) é dada por: H2C = CHCl
A fórmula em bastão do isômero do 2-propanol que não é miscível em água é a do etil,metil-éter
ou metoxi-etano:
2.
a) .
b) Massa de CO2 sequestrada: 4,4 kg.
3.
a) Apresenta isomeria geométrica.
b) O3 liga-se à ligação dupla do polímero, e por hidrólise produz aldeído ou cetona, tornando o
polímero quebradiço.
4.
Unidade monomérica: (C6H7O2(OH)3)n .
Reação de esterificação com ácido nítrico:
H2SO4
3n HO - NO2 + [C6H7O2(OH)3]n 3n H2O +[C6H7O2(O-NO2)3]n
C6H7O2(O-NO2)3 = 297 g/mol
[C6H7O2(O-NO2)3]n = 3,861×105 g/mol
n x 297 = 3,861×105
n = 0,013×105 = 1.300
Número de unidades monoméricas necessárias para gerar a cadeia polimérica = 1.300.
5.
a) A fibra de algodão absorve muito bem a umidade (H2O) pois é composta por celulose que possui
grupos hidroxila (OH) em sua estrutura. Os grupos hidroxila (OH) fazem ligação de hidrogênio
ou pontes de hidrogênio com a água (umidade) absorvendo-a.
b) Os tipos de interações intermoleculares responsáveis por atrair as fibras e resultar no encolhi-
mento do tecido de algodão são as ligações ou pontes de hidrogênio existentes na celulose.
6.
a) Fórmulas estruturais:
464
b) A partir do monômero 2-cloro-buta-1,3-dieno é obtido o poli 2-cloro-but-eno conhecido comer-
cialmente como neopreno:
Tipo de isomeria espacial presente no neopreno: cis-trans.
7.
a) O papel não encerado absorveu água.
b) O papel não encerado absorveu água devido às hidroxilas presentes na celulose, que fazem li-
gações de hidrogênio com a água.
O papel encerado com hidrocarbonetos não absorveu a água, pois os hidrocarbonetos são apo-
lares e as moléculas de água são polares.
Os pedaços de plástico não absorveram a água, pois o polietileno é apolar e a água é polar.
8.
a) C6H12O6.
b) Na celulose, observamos as funções álcool e éter.
c) Trata-se de uma reação de polimerização por condensação, na qual há perda de moléculas de
água.
d) Massa da folha:
75g ______ 1m2
M ______ 620 × 10−4 m2
M = 4,65g.
Portanto, a massa de celulose no papel é de 3,72g (80% da massa total).
b) O termoplástico mais encontrado no resíduo sólido brasileiro, de acordo com o gráfico, é o PE
(polietileno).
O PE é apolar e hidrofóbico, pois é formado apenas por átomos de carbono e hidrogênio, ou
seja, não tem afinidade com a água.
1
0.
a) Polímeros são macromoléculas formadas pela interligação de unidades básicas chamadas monô-
meros.
b) Exemplos: polietileno, policloreto de vinila, baquelite.
E.O. Enem
1. D 2. A
465
E.O. UERJ - Exame Discursivo
1.
Obtenção do monômero:
Obtenção do polímero:
2.
Massa molar da unidade química repetitiva (mero) (C3H6): 42 g ∙ mol−1.
Temperatura: 77ºC = 350 K
(20 × 2800)
PV ⇒ n = ____________
PV = nRT ⇒ n = ___ ⇒
RT (0,08 × 350)
n = 2000 mol
Cálculo da massa de polímero produzido:
1 mol de propeno — 42 g
2000 mol de propeno — m
m = 84000 g
Estrutura química:
b)
2.
a) Observe a estrutura a seguir:
b) É incorreto afirmar que a oxidação do trans-poliacetileno pelo iodo provoca a inserção de elé-
trons no polímero, tornando-o condutor, pois o iodo retira elétrons do polímero, provocando a
sua oxidação.
466
3.
a) Usando os monômeros dados podemos representar um isômero cis e um trans:
5.
a) X pode ser o acetato de vinila.
b)
6.
a) 26 atm.
b) 410 L
c) Fórmula estrutural do monômero do poli-isopreno, ou seja, do isopreno:
Então,
Ou seja,
467
47 48
Polímeros de condensação
Competências Habilidades
3, 5 e 7 12, 17, 18, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem
1. (PUC-RS) O tereftalato de polietileno (PET) é o principal material constituinte de algumas garrafas
de refrigerante que, reciclado, pode ser utilizado na fabricação de fibras. A partir dessa informação, é
correto concluir que o PET é um:
a) glicídio.
b) lipídio.
c) aminoácido.
d) polímero.
e) aldeído.
2. (Ufrgs) As proteínas são polímeros naturais formados através de ligações peptídicas que se estabelecem
quando o grupo amino de um aminoácido reage com o grupo carboxila de outro.
Considere a estrutura primária das proteínas, representada a seguir,
471
5. (UFC) Determinadas substâncias macromoleculares, usadas na fabricação de fibras têxteis, fios,
membranas de dessalinizadores de águas etc. são obtidas através de reação de condensação (com
eliminação de H2O sob aquecimento e pressão) de dois compostos (monômeros). Uma destas ma-
cromoléculas, identificada pelo nome de Nomex, tem a estrutura mostrada a seguir:
Assinale a alternativa que indica corretamente os tipos de compostos necessários para a obtenção
do Nomex.
a) diácido e diálcool.
b) diéster e diálcool.
c) dihaleto e diéster.
d) diácido e diamina.
e) bisfenol e diamina.
Assinale a alternativa que apresenta os dois monômeros que podem ser utilizados diretamente na
síntese do polietilenotereftalato.
a)
b)
c)
d)
e)
7. (Cefet-MG) O PET é um polímero de grande importância comercial, sintetizado por meio de rea-
ções de substituição. Atualmente é conhecido como o principal material que compõe a embalagem
plástica de refrigerantes.
Entre as sínteses parciais a seguir, aquela que corresponde à obtenção do PET, é
a)
b)
c)
d)
e)
472
8. (UPE-SSA 3 2016) Uma indústria produz uma resina utilizada para a fabricação de cabos para
panelas. Essa matéria-prima é obtida pela condensação do
a) etileno.
b) fenol com o metanal.
c) isopreno (2-metil 1,3-butadieno).
d) éster metílico do ácido tereftálico com o etilenoglicol.
e) ácido adípico (ác. hexanodioico) com a hexametilenodiamina (hexan-1,6-diamina).
luz solar
9. (Ebmsp 2017) 6 CO2(g) + 6H2O(ℓ) C6H12O6(s) + 6 O2(g)
clorofila
E.O. Fixação
1. (UECE) O polímero da figura 1 é utilizado em capacetes das forças armadas, em coletes à prova de
balas, em roupas contra incêndio e em blindagem de automóveis devido à sua grande resistência
a impactos. Com relação a esse polímero, assinale o correto.
473
2. (UFSJ) Os polímeros são macromoléculas de elevada massa molar, formadas pela repetição de
unidades químicas pequenas e simples (os monômeros) ligadas covalentemente. Hoje em dia, são
conhecidos diversos tipos de polímeros, com grande variedade de usos, de acordo com as suas ca-
racterísticas, como os apresentados abaixo:
3. (UCS) A peliculização de sementes consiste em recobri-las com polímeros. O objetivo desse pro-
cedimento é preservar as sementes da ação dos fungos presentes tanto na semente como no solo,
garantindo, assim, a germinação e o desenvolvimento das plântulas no campo.
Um dos polímeros utilizados para essa finalidade é a quitosana, cuja estrutura química está repre-
sentada abaixo.
A quitosana é
a) um derivado de polissacarídeo.
b) uma enzima.
c) um polipeptídeo.
d) um aminoácido.
e) um derivado de lipídeo.
474
A reação da produção do amido a partir da glicose é classificada como de polimerização
por _______I________, e aquela que ocorre pela ação da enzima amilase é denominada reação de
_______II______.
Assinale a alternativa que preenche respectivamente as lacunas I e II.
a) condensação e hidrólise.
b) condensação e hidrogenação.
c) condensação e oxidação.
d) adição e hidrogenação.
e) adição e hidrólise.
5. (IFSC) O nylon é uma fibra têxtil sintetizada em laboratório, que faz parte da classe dos polímeros.
Atualmente, a fibra orgânica nylon possui uma vasta utilização, mas no início do século XX (1927)
ela surgiu “meio tímida” para substituir a seda (de preço elevado).
[...] Processo químico de obtenção do nylon.
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/quimica/nylon-um-polimero-resistente.htm.
Acesso: 1 abr. 2014.
475
7. (UFSJ) A propulsão de motores por biocom- 1
0. (UEMA) "Dieta das proteínas: mais múscu-
bustíveis, a produção de PET para embala- los, menos barriga. A dieta das proteínas é
gens, a efervescência provocada pela adi- uma aliada e tanto para emagrecer, acabar
ção de um comprimido antiácido em água com os pneuzinhos e ainda turbinar os mús-
e a corrosão do cobre são, respectivamente, culos. E o melhor: tudo isso sem perder o
exemplos de reações de: pique nem passar fome.”
a) esterificação, adição, neutralização e oxirre- Fonte: Disponível em: <http://www.corpoacorpo.
dução. uol.br >. Acesso em: 07 mar. 2013.
b) fermentação, polimerização, neutralização e
Lewis. As proteínas, substâncias indispensáveis
c) combustão, polimerização, ácido-base e para uma dieta saudável, são formadas pela
oxirredução. união de um número muito grande de a-
d) fermentação, hidrogenação catalítica, Ar- -aminoácidos
rhenius e eletrólise. Sobre essa união, pode-se dizer que as prote-
ínas são compostos formados
8. (PUCRS) A utilidade dos polímeros para o a) por a-aminoácidos hidrofóbicos, apenas.
b) pela reação de precipitação de a-aminoáci-
ser humano parece não ter fim. Nossa es-
dos
pécie encontrou inúmeras aplicações para c) pela combinação de cinco a-aminoácidos di-
os polímeros sintéticos, mas os polímeros ferentes, apenas.
naturais também não ficam atrás: não só d) pela reação de polimerização (por condensa-
nós, como também outros seres vivos valem- ção) de a-aminoácidos
-se deles para uma infinidade de usos. São e) por substâncias orgânicas de cadeia simples
exemplos de polímeros naturais os compo- e baixa massa molecular.
nentes majoritários de
a) unhas e conchas.
b) azeite e farinha.
c) papel e madeira.
E.O. Complementar
d) vidro e teias de aranha.
1. (UECE) A maioria das obstruções causadas nos
e) plástico verde e celofane.
esgotos é proveniente de aparelhos sanitários e
pias residenciais cujos principais detritos são:
9. (UEMA) Um dos principais ramos indus-
fibras internas de fraldas descartáveis, cerdas
triais da química é o segmento petroquími-
de escova de dente, fiapos, plásticos, tecidos,
co. A partir do eteno, obtido da nafta de-
panos e óleos. Dependendo da quantidade, esses
rivada do petróleo ou diretamente do gás
detritos obstruem o caminho dos esgotos, cau-
natural, a petroquímica dá origem a uma
sando entupimentos que, muitas vezes, causam
série de matérias-primas que permite ao ho-
enchentes nas ruas em consequência de chuvas
mem fabricar novos materiais, substituindo
fortes, provocando perigo para a população. Jo-
com vantagens a madeira, peles de animais
gar detritos em pias e aparelhos sanitários é um
e outros produtos naturais. O plástico e as
hábito que deve ser evitado. Com relação a esses
fibras sintéticas são dois desses produtos. O
detritos, assinale a afirmação verdadeira.
polietileno de alta densidade (PEAD), o po-
a) Nas fraldas descartáveis, há um polímero ca-
lietileno tereftalato (PET), o polipropileno paz de absorver grande quantidade de água
(PP), e o policloreto de vinila (PVC) são as pelo fenômeno de osmose, em que a mem-
principais resinas termoplásticas. Nas em- brana permeável é o próprio polímero.
presas transformadoras, essas resinas darão b) O nylon, usado nas cerdas das escovas de
origem a autopeças, componentes para com- dentes, é formado por diaminas com diáci-
putadores e para a indústria aeroespacial e dos, sendo um polímero de adição.
eletroeletrônica, a garrafas, calçados, brin- c) Plásticos são materiais orgânicos poliméri-
quedos, isolantes térmicos e acústicos... En- cos sintéticos de constituição micromolecu-
fim, a tantos itens que fica difícil imaginar lar dotada de grande maleabilidade.
o mundo, hoje, sem o plástico, tantas e tão d) Os tecidos sintéticos são fibras produzidas
diversas são as suas aplicações. pelo homem, que utiliza produtos químicos
da indústria petroquímica como matéria-
Fonte: Disponível em: <http://atividadesdeciencias.
blogspot.com.br>. Acesso em: 16 jun. 2014. -prima.
As substâncias, em destaque, são exemplos de: 2. (UFSM) Não é de hoje que os polímeros fa-
a) amidos. zem parte de nossa vida; progressos obtidos
b) celulose. pelos químicos permitiram avanços impor-
c) proteínas. tantes em diversas áreas. Os avanços cientí-
d) ácidos nucleicos. ficos e tecnológicos têm possibilitado a pro-
e) polímeros sintéticos. dução de novos materiais mais resistentes
476
ao ataque químico e ao impacto. O Kevlar tem sido utilizado na produção industrial de coletes à
prova de balas, além de apresentar característica de isolante térmico.
A obtenção desse polímero ocorre por meio da reação a seguir.
Fonte: PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo L. Química na Abordagem do Cotidiano. Vol. 3.
São Paulo: Moderna, 2009. p.374. (adaptado)
Com base nos dados, é correto afirmar que o polímero é obtido por uma reação de:
a) condensação e ocorre entre um ácido carboxílico e uma amina secundária.
b) desidratação e os grupos funcionais ligados ao anel benzênico ocupam a posição orto e meta.
c) adição e o polímero resultante é caracterizado por uma poliamina alifática.
d) condensação e o polímero resultante é caracterizado por uma poliamida aromática.
e) polimerização e um dos reagentes é o ácido benzoico.
3. (UFSJ) Os silicones têm um grande número de aplicações médicas por serem quimicamente inertes,
hidrofóbicos e resistentes ao calor. No entanto, ocorreram problemas com as próteses mamárias da
empresa francesa PIP (Poly Implants Prothèses), contendo silicone de consistência mais líquida, que
foram implantadas dentro de bolsas de poliuretano em várias mulheres brasileiras por se romperem
com facilidade, essas próteses vêm ocasionando respostas imunológicas graves.
Em relação aos silicones, é CORRETO afirmar que:
a) de modo geral, são polímeros contendo unidades de silício e oxigênio ligadas entre si e grupos orgâ-
nicos laterais.
b) compreendem o mesmo tipo de polímero do poliuretano, mas apresentam grande afinidade pela água
no organismo.
c) tem elevada reatividade química no organismo, o que ocasiona o risco de câncer e respostas imunoló-
gicas graves.
d) contém uma cadeia principal formada por átomos de carbono e hidrogênio e ramificações SiO2 associadas.
4. (Acafe) Na revista Química Nova na Escola, volume 31, número 3 de 2009, foi publicado um artigo
sobre o poliuretano”[...] uma fábrica em Cambridge, na Inglaterra, lançou um preservativo feito
de poliuretano, duas vezes mais forte que o tradicional de látex, de forma que pode ser mais fino,
transparente e levemente maior. Testes demonstram que 80% dos usuários preferem esse tipo de
preservativo, principalmente devido ao aumento da sensibilidade […]”.
Síntese de poliuretano a partir de diisocianato de para-fenileno e etilenoglicol.
Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos químicos é correto afirmar, exceto:
a) A síntese do poliuretano pode ocorrer na reação entre substâncias com dois isocianatos e diálcoois.
b) O látex citado no texto também é conhecido como borracha natural, sendo que o nome químico desse
polímero é poliestireno.
c) Na estrutura do etilenoglicol possui grupos hidroxilas e na estrutura do diisocianato de parafenileno,
elétrons pi (p) em ressonância.
d) No poliuretano não existe carbono assimétrico em sua estrutura.
477
5. (Unimontes) A reciclagem de um polímero depende de sua composição e da possibilidade de esse
material ser processado várias vezes sem perder suas propriedades. Os tipos de polímeros e suas
aplicações estão apresentados na tabela a seguir:
E.O. Dissertativo
1. (UFSCar) Uma porção representativa da estrutura do polímero conhecido como Kevlar, patente da
DuPont, é mostrada na figura a seguir.
A estrutura pode ser descrita como sendo formada por longas fibras poliméricas, aproximadamen-
te planares, mantidas por ligações covalentes fortes e cada fibra interagindo com suas vizinhas
através de ligações hidrogênio, representadas por linhas interrompidas na figura. Devido ao con-
junto dessas interações, o polímero é muito resistente a impactos, propriedade que é aproveitada
na confecção de coletes à prova de bala.
a) Escreva as fórmulas estruturais dos dois reagentes utilizados na síntese do Kevlar, identificando as
funções orgânicas presentes nas moléculas de cada um deles.
b) Transcreva a porção representativa da fórmula estrutural da fibra polimérica em destaque na figura
(dentro dos colchetes). Assinale e identifique a função orgânica que se origina da reação de polime-
rização.
2. (UFU) O experimento abaixo foi descrito no periódico Química Nova na Escola, n. 23, de maio 2006:
Materiais
§§ Pedaços de papel não encerado (guardanapo, folha de caderno etc.)
§§ Pedaços de papel encerado (as ceras utilizadas são formadas por hidrocarbonetos)
§§ Pedaços de saco plástico (formada por polietileno)
478
Procedimento
1. Coloque os diferentes pedaços de papel e de saco plástico lado a lado;
2. Pingue algumas gotas de água sobre cada um deles e espere alguns minutos;
3. Observe a absorção da água nos materiais.
Considere as estruturas abaixo:
3. (UFMG) Para se preparar uma receita caseira de álcool gel, são necessários os ingredientes rela-
cionados neste quadro, nas quantidades indicadas:
Ingrediente Massa / g
Ácido poliacrílico (com rede cristalina tridimensional) 7,2
Etanol de concentração 96 ºGL 700
Trietanolamina 7,0
Água pura Quantidade para completar 1 kg
Para ter ação contra microrganismos como bactérias e vírus, o álcool gel, preparado adequadamen-
te, deve ter, no mínimo, concentração de 70ºGL.
1. O ácido poliacrílico é preparado a partir deste monômero:
H2C=CHCOOH
Indique duas funções presentes nessa molécula.
2. O monômero representado no item 1, desta questão, polimeriza-se de modo análogo ao etileno.
Represente, por meio de desenho, o fragmento da cadeia de um polímero linear formado a
partir de três moléculas desse monômero.
3. Na formulação de álcool gel, a trietanolamina, N(CH2CH2OH)3, é usada para ajustar o pH do
produto.
a) Considerando a definição de ácidos e bases de Brönsted-Lowry, explique como a trietanola-
mina age no ajustamento do pH da mistura de ácido poliacrílico e álcool.
b) Com base na teoria de Brönsted-Lowry, represente a reação ácido-base entre uma molécula
de trietanolamina e uma molécula de ácido acrílico, que é o monômero do ácido poliacrílico.
4. A recomendação para se substituir álcool líquido por álcool gel deve-se, também, à garantia de
maior segurança, já que, em caso de acidentes domésticos e de incêndio, a dificuldade de es-
corrimento deste produto reduz a área atingida pelo material em combustão. Considerando que
as ligações de hidrogênio entre moléculas de álcool, bem como entre essas moléculas e as do
ácido poliacrílico, têm intensidades semelhantes, explique por que o álcool gel oferece maior
dificuldade de escorrimento.
4. (ITA) São realizadas reações químicas do acetileno com ácido clorídrico, ácido cianídrico, ácido
acético e cloro, nas proporções estequiométricas de 1:1.
a) Mostre as equações químicas que representam cada uma das reações químicas especificadas.
b) Indique quais dos produtos formados podem ser utilizados como monômeros na síntese de polímeros.
c) Dê os nomes dos polímeros que podem ser formados a partir dos monômeros indicados no item b.
479
5. (ITA) Considere que dois materiais poliméricos A e B são suportados em substratos iguais e fle-
xíveis. Em condições ambientes, pode-se observar que o material polimérico A é rígido, enquanto
o material B é bastante flexível. A seguir, ambos os materiais são aquecidos à temperatura (T),
menor do que as respectivas temperaturas de decomposição. Observou-se que o material A apre-
sentou-se flexível e o material B tornou-se rígido, na temperatura (T). A seguir, os dois materiais
poliméricos foram resfriados à temperatura ambiente.
a) Preveja o que será observado caso o mesmo tratamento térmico for novamente realizado nos materiais
poliméricos A e B. Justifique sua resposta.
b) Baseando-se na resposta ao item a), preveja a solubilidade dos materiais em solventes orgânicos.
Um brinquedo que se tornou popular no Rio de Janeiro é um balão preto confeccionado com um
saco de polietileno bem fino. A brincadeira consiste em encher parcialmente o balão com ar atmos-
férico (massa molar igual a 28,8 g/mol), fechá-lo e deixá-lo ao Sol para que o ar em seu interior
se aqueça. Dessa forma, o ar se expande, o balão infla e começa a voar quando sua densidade fica
menor do que a do ar atmosférico.
6. (UFRJ) A reação para obtenção de polietileno a partir da polimerização de eteno é representada a seguir.
nC2H4 → (C2H4)n
Considere que, no polímero utilizado para a confecção desses balões, o número de unidades mono-
méricas repetidas seja igual a 2000 (n = 2000).
Sabendo que 14 g de polietileno são usados para confeccionar um balão de pequeno porte, deter-
mine o número de mols de eteno necessários para obter esta quantidade de polímero e o número
de mols de polietileno utilizados na confecção do balão.
(Dados: C = 12; H = 1)
8. (UFRJ) Existem diversos tipos de náilon de acordo com a finalidade de uso. Comercialmente, es-
tas poliamidas lineares são nomeadas em função do número de carbonos na cadeia do monômero.
Assim, se dois monômeros são utilizados, o primeiro dígito no nome da poliamida indica o número
de carbonos na diamina, e o segundo, o número de carbonos no ácido dicarboxílico. O Náilon 6,6 ,
por exemplo, é obtido a partir do 1,6 diaminohexano e do ácido hexanodioico:
480
a) A partir destas considerações, dê as estruturas dos monômeros para a obtenção do Náilon 6,10.
b) Na figura acima está representado, de forma incompleta, um segmento da proteína da fibroína
da seda, uma poliamida de origem animal utilizada como modelo, pela equipe da Du Pont, para
descobrir a síntese do náilon, entre 1929 e 1932. Sabendo-se que este segmento é formado a partir
dos aminoácidos alanina (50%), glicina (33,3%) e serina (16,7%), dê as estruturas de X1, X2 e X3
que permitam completar a fórmula estrutural desse segmento.
Um dos processos de reciclagem das garrafas de PET é a decomposição do polímero em seus monô-
meros por intermédio de uma reação de hidrólise.
Com base na estrutura do PET, escreva as fórmulas estruturais dos seus monômeros.
A reação química de obtenção desse polímero tem como reagentes dois monômeros, um deles de
caráter ácido e outro de caráter básico.
a) Indique a classificação dessa reação de polimerização.
b) Considerando o monômero de caráter básico, apresente uma equação química completa que demonstre
esse caráter na reação com o ácido clorídrico.
481
2. (UERJ) O poli(álcool vinílico) é obtido pela hidrólise ácida do poli(acetato de vinila).
Observe a estrutura química do poli(acetato de vinila):
3. (UERJ) O dacron é um poliéster obtido pela reação entre o ácido tereftálico e o etanodiol.
Observe a representação de um fragmento dessa macromolécula:
2. (Unesp) O náilon é um polímero obtido pela reação entre ácido hexanodioico e 1,6-diamino-hexano.
As fórmulas moleculares do ácido dicarboxílico e da diamina são, respectivamente,
a) C4H8O2 e C4H6N4.
b) C5H10O3 e C6H6N.
c) C6H8O2 e C6H8N2.
d) C6H10O4 e C6H16N2.
e) C8H12O2 e C6H14N2.
482
3. (Fuvest) O polímero PET pode ser preparado a partir do tereftalato de metila e etanodiol. Esse
polímero pode ser reciclado por meio da reação representada por
em que o composto X é:
a) eteno.
b) metanol.
c) etanol.
d) ácido metanoico.
e) ácido tereftálico.
4. (Fuvest) Alguns polímeros biodegradáveis são utilizados em fios de sutura cirúrgica, para regiões
internas do corpo, pois não são tóxicos e são reabsorvidos pelo organismo. Um desses materiais é
um copolímero de condensação que pode ser representado pela figura 1.
Dentre os seguintes compostos da figura 2 os que dão origem ao copolímero citado são:
a) I e III.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) II e IV.
5. (Fuvest) Nos polímeros supramoleculares, as cadeias poliméricas são formadas por monômeros que
se ligam, uns aos outros, apenas por ligações de hidrogênio e não por ligações covalentes como nos
polímeros convencionais. Alguns polímeros supramoleculares apresentam a propriedade de, caso
sejam cortados em duas partes, a peça original poder ser reconstruída, aproximando e pressionando
as duas partes. Nessa operação, as ligações de hidrogênio que haviam sido rompidas voltam a ser
formadas, “cicatrizando” o corte.
Um exemplo de monômero, muito utilizado para produzir polímeros supramoleculares, conforme
figura 1.
483
No polímero supramolecular, conforme figura 2, cada grupo G está unido a outro grupo G, adequa-
damente orientado, por x ligações de hidrogênio, em que x é, no máximo,
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
6. (Unifesp) Novos compósitos, que podem trazer benefícios ambientais e sociais, estão sendo de-
senvolvidos por pesquisadores da indústria e universidades. A mistura de polietileno reciclado
com serragem de madeira resulta no compósito "plástico-madeira", com boas propriedades mecâ-
nicas para uso na fabricação de móveis. Com relação ao polímero utilizado no compósito "plástico-
-madeira", é correto afirmar que seu monômero tem fórmula molecular:
a) C2H4 e trata-se de um copolímero de adição.
b) C2H4 e trata-se de um polímero de adição.
c) C2H4 e trata-se de um polímero de condensação.
d) C2H2 e trata-se de um polímero de adição.
e) C2H2 e trata-se de um copolímero de condensação.
8. (Unifesp) Os policarbonatos são polímeros orgânicos que, por sua elevada resistência mecânica e
transparência, vêm substituindo o vidro em diversas aplicações. São obtidos pela reação represen-
tada pela equação
484
O reagente A só é solúvel em água, enquanto que o reagente B só é solúvel em meio orgânico
(CH2Cℓ2), e os dois solventes são imiscíveis. Para que a reação ocorra, é necessária a utilização de
um "catalisador de transferência de fase". O catalisador deve ser capaz de interagir com o reagente
A na fase aquosa, transferindo-o para a fase orgânica. Na fase orgânica, com a formação do polí-
mero, o catalisador é liberado e retorna à fase aquosa, dando continuidade ao processo.
Dentre as substâncias cujas fórmulas são mostradas a seguir, assinale a alternativa que contém a
substância que apresenta as características adequadas para atuar como catalisador nesse processo.
a) NH4+Cℓ–.
b) [(C16H33)2N(CH3)2]+Cℓ–.
c) CH3(CH2)4COO-Na+.
d) C16H33 – NH2.
e) HCCℓ3.
2. (Unicamp) A questão ambiental relativa ao destino de plásticos utilizados é bastante antiga e al-
gumas propostas têm sido feitas para contornar esse problema. A mais simples é a queima desses
resíduos para aproveitamento da energia, e outra é o seu reuso após algum tratamento químico.
Para responder aos itens a e b, considere a estrutura abaixo como um fragmento (C10H8O4) repre-
sentativo do PET.
a) Levando em conta a equação de combustão completa do fragmento do PET, calcule a energia liberada
na queima de uma garrafa PET de massa igual a 48 gramas.
b) No tratamento químico da embalagem PET com solução de hidróxido de sódio ocorre uma reação de
hidrólise que remove uma camada superficial do polímero, e que permite a reutilização da embalagem.
Com base nessas informações complete a equação química de hidrólise do fragmento de PET, no espaço
de respostas.
Dados de entalpia de formação em kJ mol-1: fragmento = - 476; CO = - 394; H2O = - 286.
3. (Unifesp) As garrafas PET são um dos problemas de poluição citados por ambientalistas; sejam
depositadas em aterros sanitários ou até mesmo jogadas indiscriminadamente em terrenos baldios
e cursos d’água, esse material leva cerca de 500 anos para se degradar. A reciclagem tem sido uma
solução válida, embora ainda não atinja nem metade das garrafas PET produzidas no país. Pesqui-
sadores brasileiros estudam o desenvolvimento de um plástico obtido a partir das garrafas PET,
que se degrada em apenas 45 dias. O segredo para o desenvolvimento do novo polímero foi utili-
zar em sua síntese outro tipo de plástico, no caso um poliéster alifático, para acelerar o processo
485
de degradação. O polímero PET, poli (tereftalato de etileno), é obtido a partir da reação do ácido
tereftálico com etilenoglicol na presença de catalisador e em condições de temperatura e pressão
adequadas ao processo.
a) Dê a fórmula estrutural do PET. Em relação à estrutura química dos polímeros citados, o que pode estar
associado quanto à biodegradabilidade dos mesmos?
b) O etanol é semelhante ao etilenoglicol. Dentre esses dois alcoóis, qual deve apresentar menor pressão de
vapor e qual deve apresentar menor temperatura de ebulição? Justifique.
4. (Fuvest) Ésteres podem ser preparados pela reação de ácidos carboxílicos ou cloretos de ácido, com
alcoóis, conforme exemplificado na figura 1.
Recentemente, dois poliésteres biodegradáveis (I e II) foram preparados, utilizando, em cada caso,
um dos métodos citados (figura 2).
a) Escreva a fórmula mínima da unidade estrutural que se repete n vezes no polímero I.
Dentre os compostos da figura 3, quais são os reagentes apropriados para a preparação de
b) I?
c) II?
5. (Fuvest 2017) Atualmente, é possível criar peças a partir do processo de impressão 3D. Esse pro-
cesso consiste em depositar finos fios de polímero, uns sobre os outros, formando objetos tridi-
mensionais de formas variadas. Um dos polímeros que pode ser utilizado tem a estrutura mostrada
a seguir:
Na impressão de esferas maciças idênticas de 12,6 g foram consumidos, para cada uma, 50 m desse
polímero, na forma de fios cilíndricos de 0,4 mm de espessura.
Para uso em um rolamento, essas esferas foram tratadas com graxa. Após certo tempo, durante a
inspeção do rolamento, as esferas foram extraídas e, para retirar a graxa, submetidas a procedi-
mentos diferentes. Algumas dessas esferas foram colocadas em um frasco ao qual foi adicionada
uma mistura de água e sabão (procedimento A) enquanto outras esferas foram colocadas em outro
486
frasco, ao qual foi adicionado removedor, que é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos (proce-
dimento B).
a) Em cada um dos procedimentos, A e B as esferas ficaram no fundo do frasco ou flutuaram? Explique
sua resposta.
b) Em qual procedimento de limpeza, A ou B pode ter ocorrido dano à superfície das esferas? Explique.
Note e adote:
Considere que não existe qualquer espaço entre os fios do polímero, no interior ou na superfície
das esferas.
x, y, z = número de repetições do monômero.
Densidade (g/mL): Água e sabão =1,2; Removedor =1,0.
1m3 = 106 mL.
π=3
6. (Fuvest) O glicerol pode ser polimerizado em uma reação de condensação catalisada por ácido sul-
fúrico, com eliminação de moléculas de água, conforme se representa a seguir:
a) Considerando a estrutura do monômero, pode-se prever que o polímero deverá ser formado por cadeias
ramificadas. Desenhe a fórmula estrutural de um segmento do polímero, mostrando quatro moléculas
do monômero ligadas e formando uma cadeia ramificada.
Para investigar a influência da concentração do catalisador sobre o grau de polimerização do glicerol
(isto é, a porcentagem de moléculas de glicerol que reagiram), foram efetuados dois ensaios:
25 g de glicerol + agitação e aquecimento
Ensaio 1: → polímero 1
0,5% (em mol) de H2SO4 durante 4h
Solubilidade (% em massa)
Amostra Hexano Etanol
(solvente apolar) (solvente polar)
polímero 1 3 13
polímero 2 2 3
b) Qual dos polímeros formados deve apresentar menor grau de polimerização? Explique sua resposta,
fazendo referência à solubilidade das amostras em etanol.
487
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. D 2. B 3. D 4. E 5. D
6. A 7. E 8. B 9. D
E.O. Fixação
1. B 2. C 3. A 4. A 5. E
6. D 7. C 8. C 9. E 10. D
E.O. Complementar
1. D 2. D 3. A 4. B 5. B
E.O. Dissertativo
1.
Observe as figuras a seguir:
a)
b)
2.
a) O papel não encerado absorveu água.
b) O papel não encerado absorveu água devido às hidroxilas presentes na celulose, que fazem liga-
ções de hidrogênio com a água.
O papel encerado com hidrocarbonetos não absorveu a água, pois os hidrocarbonetos são apo-
lares e as moléculas de água são polares.
Os pedaços de plástico não absorveram a água, pois o polietileno é apolar e a água é polar.
3.
1. A função presente nesta molécula é ácido carboxílico.
2. Teremos:
3.
a) A trietanolamina (N(CH2CH2OH)3) apresenta um átomo de nitrogênio com dois elétrons não
ligantes que podem ser compartilhados com um cátion H+ oriundo do ácido. Neste caso a trie-
tanolamina possui caráter básico proporcionando o ajuste do pH.
b) Com base na teoria de Brönsted-Lowry, teremos:
488
4. O álcool gel oferece maior dificuldade de escorrimento, pois as moléculas presentes nessa mis-
tura além de fazerem pontes ou ligações de hidrogênio, apresentam grande quantidade de in-
terações de Van der Waals decorrentes da superfície de contato existente no ácido poliacrílico.
4.
a)
b) X1 = H; X2 = CH3; X3 = CH2OH.
489
E.O. UERJ - Exame Discursivo
1.
a) Classificação: polimerização por condensação.
b) Observe a equação a seguir:
2.
Equação química completa e balanceada correspondente à reação de obtenção do poli(álcool vinílico):
.
3.
Amida.
Uma das fórmulas a seguir:
Estrutura da molécula do bisfenol A que possui duas hidroxilas ligadas a dois núcleos benzê-
nicos:
490
b) O termo policarbonato é derivado da seguinte estrutura (CO32– carbonato):
2.
a) Cálculo do calor de combustão do fragmento (C10H8O4):
C10H8O4 + 10O2 → 10CO2 + 4H2O
DHCombustão = DProdutos - DReagentes
DHCombustão = [10 x (-394) + 4 x (-286)] – [(-476) + 0]
DHCombustão = - 4608 kJ/mol
1 mol (C10H8O4) = 192 g
192 g — 4608 kJ (liberados)
48 g — E
E = 1152 kJ liberados (uma garrafa) ou E = - 1152 kJ.
b) Teremos:
3.
a) Observe a formação do PET a partir do ácido tereftálico e do etilenoglicol na figura 1:
491
Em relação à estrutura química dos polímeros citados, notamos que no caso um poliéster ali-
fático a cadeia é aberta e no PET a cadeia é aromática, logo, concluímos que a diferença entre
eles está na cadeia carbônica. Esta diferença na estrutura das cadeias dos dois polímeros está
relacionada ao tempo de degradação, que no caso do PET é de 500 anos.
b) Observe as estruturas dadas (figura 2): Podemos notar que o etilenoglicol possui dois grupos
OH, logo este composto faz maior quantidade de ligações de hidrogênio (pontes de hidrogênio)
do que o etanol. Isso significa que as forças intermoleculares presentes no etilenoglicol são
maiores do que as presentes no etanol.
Quanto maiores as forças intermoleculares, menor a pressão de vapor do composto e
maior a temperatura de ebulição e vice-versa. Logo, o etilenoglicol tem menor pressão de
vapor e o etanol menor temperatura de ebulição.
4.
a) A fórmula da unidade que se repete n vezes em I é (C10H14O4). A sua fórmula mínima é C5H7O2.
b) Reagentes apropriados para a preparação de I: (Observe a figura 1).
c) Reagentes apropriados para a preparação de II: (Observe a figura 2).
5.
a) 2,1 g/mL > 1,2 g/mL > 1,0 g/mL
desfera > dágua e sabão > dremovedor
Conclusão: em cada um dos procedimentos, A e B as esferas ficaram no fundo do frasco, devido
à sua maior densidade em relação a estes líquidos.
b) Pode ter ocorrido dano à superfície das esferas no procedimento B (adição de removedor à base
de hidrocarbonetos), pois tanto as esferas como a mistura de hidrocarbonetos são apolares, ou
seja, poderiam surgir forças intermoleculares do tipo dipolo-induzido que provocariam a disso-
lução superficial das esferas.
6.
a) Possível polímero de cadeia ramificada:
492
b) Quanto maior for o grau de polimerização menor o número de hidroxilas restantes, já que estas
são utilizadas na polimerização e menor será a solubilidade deste polímero em etanol.
Quanto menor for o grau de polimerização maior o número de hidroxilas restantes, já que estas
são utilizadas na polimerização e maior será a solubilidade deste polímero em etanol (polar
dissolve polar – pontes de hidrogênio entre as hidroxilas).
Analisando a tabela,
Solubilidade (% em massa)
Amostra Hexano Etanol
(solvente apolar) (solvente polar)
polímero 1 3 13 (mais solúvel)
polímero 2 2 3
13 > 3, conclui-se que o polímero 1 é o mais solúvel, ou seja, possui maior quantidade de hi-
droxilas não utilizadas no processo de polimerização, consequentemente é o polímero de menor
grau de polimerização.
493
49 50
Acidez e basicidade dos
compostos orgânicos
Competências Habilidades
3, 5 e 7 12, 17, 18, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 5. (Unirio) Os ácidos carboxílicos são compos-
tos orgânicos que apresentam o mais pro-
nunciado caráter ácido, muito embora sejam
1. (UFES) Considere os ácidos considerados ácidos fracos. Quando em solu-
I. Cℓ3C-CO2H ção aquosa, liberam íon hidrônio ou hidro-
II. CH3-CO2H xônio, como a reação a seguir:
III. CH3-CH2-CH2-CO2H
IV. HCO2H +
A opção que representa corretamente a or-
dem crescente de acidez é:
Dos ácidos a seguir, o que apresenta mais
a) I, III, IV, II. acentuado caráter ácido, isto é, mais forte, é o:
b) I, IV, II. III. a) benzoico.
c) III, II, IV, I. b) propanoico.
d) III, I, II, IV. c) 3-cloro butanoico.
e) IV, II, III, I. d) monocloro acético.
e) 4-iodo pentanoico.
2. (PUC-MG) Os ácidos orgânicos
6. (UFSCar) O caráter ácido dos compostos or-
1. CH3COOH,
gânicos difere bastante um dos outros. Uma
2. CH2CℓCOOH,
comparação da acidez pode ser feita por
3. CHCℓ2COOH, meio das estruturas e das constantes de
4. CH3CH2CH2COOH, ionização, Ka. Os valores das constantes ao
5. CCℓ3COOH redor de 10-42, 10-18 e 10-10 podem ser atribu-
têm a ordem decrescente de acidez indicada ídos, respectivamente, a
pelos números: a) fenóis, álcoois e alcanos.
a) 3, 5, 2, 4, 1 b) fenóis, alcanos e álcoois.
b) 5, 3, 2, 1, 4 c) álcoois, fenóis e alcanos.
c) 2, 3, 5, 1, 4 d) alcanos, fenóis e álcoois.
d) 1, 3, 5, 2, 4 e) alcanos, álcoois e fenóis.
e) 4, 1, 3, 5, 2
7. (Ufrgs) Considere a tabela a seguir, que
apresenta os valores de pKa e da temperatu-
3. (ITA) Considere os seguintes ácidos: ra de ebulição de três compostos.
I. CH3COOH.
II. CH3CH2COOH. Composto pKa T. ebulição (ºC)
III. CH2CℓCH2COOH. A 4,75 117
IV. CHCℓ2CH2COOH. B 9,98 182
V. CCℓ3CH2COOH.
C 16,00 78
Assinale a opção que contém a sequência
CORRETA para a ordem crescente de caráter Os compostos A, B e C podem ser, respecti-
ácido: vamente,
a) fenol - ácido acético - etanol.
a) I < II < III < IV < V. b) ácido acético - fenol - etanol.
b) II < I < III < IV < V. c) etanol - fenol - ácido acético.
c) II < I < V < IV < III. d) fenol - etanol - ácido acético.
d) III < IV < V < II < I. e) ácido acético - etanol - fenol.
e) V < IV < III < II < I.
8. (Unirio) O vinagre é uma mistura de vários
ingredientes, sendo o ácido etanoico o prin-
4. (UFES) Um ácido carboxílico será tanto mais
cipal componente. A única substância que
forte, quanto mais estável for sua base con-
tem um caráter ácido maior do que o ácido
jugada (carboxilato). A base conjugada é
normalmente estabilizada pela presença de etanoico é:
grupos retiradores de elétrons adjacentes à a) H3C — CH3
carbonila, que tendem a reduzir, por efeito b) H3C — CH2OH
indutivo, a densidade de carga sobre o grupo c)
carboxilato.
Baseado nessas afirmações, assinale a alter-
nativa que apresenta o ácido mais forte:
a) CH3COOH d)
b) CℓCH2COOH
c) CℓCH2CH2COOH
d) Cℓ2CHCOOH
e) HCOOH e)
497
9. (UFF) Considere os compostos: 3. (FGV) Considere os seguintes compostos or-
I. Éter etílico gânicos:
II. Fenol I. CH3CH2OH
III. n-Propanol II. CH3COOH
Marque a opção que apresenta os compostos III. CH3CH2COOH
IV. CH3CH2NH2
indicados em ordem crescente de acidez.
V.
a) I, III, II
b) II, I, III
c) III, II, I
d) I, II, III
e) III, I, II O composto orgânico que apresenta maior
caráter básico está representado em:
a) I.
E.O. Fixação b) II.
c) III.
d) IV.
1. (Ufrrj) O odor característico de peixe resul-
e) V.
ta da liberação de metilamina, que é uma
base orgânica. Na cozinha é comum o uso
4. (PUC-SP) Os frascos A, B, C e D apresentam
de limão para minimizar esse odor, o que se
SOLUÇÕES AQUOSAS das substâncias a seguir.
fundamenta na reação de neutralização da
Assinale a alternativa que apresenta correta-
amina, devido ao pH ácido do suco do limão
mente o pH dessas soluções.
a) a amônia é uma base mais fraca que o hidró- b) básicas NaOH ácido
xido de zinco. c) ácidas NaOH ácido
b) a anilina é a base mais forte. d) ácidas HCl básico
c) a piridina e a amônia têm a mesma força e) ácidas NaOH básico
básica.
d) a dimetilamina é a base mais forte.
e) a anilina é mais básica que a piridina.
498
6. (UERN) Entre os principais compostos da 9. (UFSM)
função dos ácidos carboxílicos utilizados 1 Amiga Helena Sangirardi
no cotidiano temos o ácido metanoico, mais Conforme um dia eu prometi
conhecido como ácido fórmico, e o ácido Onde, confesso que esqueci
etanoico ou ácido acético. O ácido fórmico E embora – perdoe – tão tarde
é assim chamado porque foi obtido pela pri- 5 (Melhor do que nunca!) este poeta
meira vez através da destilação de formigas Segundo manda a boa ética
vermelhas. Esse ácido é o principal respon- Envia-lhe a receita (poética)
sável pela dor intensa e coceira sentida na De sua feijoada completa
picada desse inseto. O ácido acético é o prin-
cipal constituinte do vinagre, que é usado
Em atenção ao adiantado
em temperos na cozinha, em limpezas e na
10 Da hora em que abrimos o olho
preparação de perfumes, corantes, seda arti-
ficial e acetona. O feijão deve, já catado
(Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/
Nos esperar, feliz, de molho.
quimica/os-acidos-carboxilicos.htm.) (...)
8. (UFU) Antigamente era mais comum entre Ácido Graxo Fórmula P. F. (°C)
as famílias armazenar óleos usados em fri-
Esteárico C17H35COOH 69,6
turas para fabricação de sabão. Além do óleo,
utilizam-se também água e soda cáustica Oleico C17H33COOH 13,4
(hidróxido de sódio, NaOH), que eram aque-
cidos até que a mistura adquirisse a consis- Nervônico C25H45COOH 39
tência do sabão desejado. À temperatura de 20°C, ainda está(ão) na
A respeito dessa reação assinale a alternati- fase sólida o(s) ácido(s) insaturado(s)
va incorreta. a) nervônico apenas.
a) O óleo é um tipo de lipídio imiscível em b) esteárico apenas.
água. c) oleico apenas.
b) O sabão remove gorduras e, ao mesmo tem- d) oleico e nervônico.
po, dissolve-se em água, pois parte de sua
e) nervônico e esteárico.
cadeia é polar e parte apolar.
c) O hidróxido de sódio possui características
básicas.
d) A reação de formação do sabão é chamada de
esterificação.
499
E.O. Complementar
1. (Ufrgs) Na tabela a seguir, são apresentados os pontos de fusão, os pontos de ebulição e as cons-
tantes de ionização de alguns ácidos carboxílicos.
2. (UFU) Diariamente produtos novos são lançados no mercado e muitos possuem como matéria-
-prima óleos ou gorduras. Tais substâncias, classificadas como lipídeos, podem ser encontradas em
tecidos animais ou vegetais e são constituídas por uma mistura de diversos compostos químicos,
sendo os mais importantes os ácidos graxos e seus derivados. Os ácidos graxos são compostos or-
gânicos lineares que diferem no número de carbonos que constitui a sua cadeia e, também, pela
presença de insaturações.
Existem diversos ácidos graxos conhecidos, sendo alguns listados na tabela abaixo.
A partir das informações acima e de seus conhecimentos de química, assinale a alternativa incorreta.
a) O ponto de fusão do ácido láurico é menor que o ponto de fusão do ácido esteárico, pois possui maior
massa molar.
b) As moléculas do ácido esteárico são apolares.
c) O ácido linoleico é um ácido graxo insaturado.
d) O sabão é uma mistura de sais alcalinos de ácidos graxos.
3. (UEL) Os efeitos especiais do isoeugenol presente na noz-moscada são conhecidos desde a antiga
China. É notória a importância que essa molécula exerceu no comércio e na construção e destruição
de cidades.
500
Sobre essa molécula, atribua V (verdadeiro)
ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) A molécula apresenta estrutura alicíclica
insaturada.
( ) Apresenta 2 carbonos primários, 7 carbo-
nos secundários e 1 carbono terciário.
( ) É uma estrutura com grupos funcionais
compostos.
( ) O grupo funcional hidroxila é caracteriza-
do como álcool. a) Explique e justifique o caráter ácido-base da
( ) Segundo o conceito ácido-base de Arrhe- cafeína na presença de água.
nius, essa molécula apresenta caráter bá- b) Calcule o teor percentual de carbono na fru-
sico. tose.
Assinale a alternativa que contém, de cima
para baixo, a sequência correta.
a) V – F – V – V – F. 2. (UFMG) EXPLIQUE as observações:
b) V – F – F – F – V. a) À mesma temperatura, a pressão de vapor
c) F – V – V – F – F. da água é maior do que a de uma solução
d) F – V – F – V – V. aquosa de açúcar.
e) F – F – V – V – F. b) Os fenóis são ácidos mais fortes do que os
álcoois.
c) O ponto de ebulição dos alcoóis é maior do
4. (UFSM) Relacione as substâncias da coluna A que o das cetonas de mesmo número de áto-
com os valores de Ka na coluna B.
mos de carbono.
COLUNA A
1. Ácido 4-nitro-benzoico
3. (UFG) Quando uma pessoa inala benzeno, seu
2. Ácido benzoico
organismo dispara um mecanismo de defesa
3. 4-nitro-tolueno
4. Fenol que o transforma no catecol, uma substância
5. 4-metil-fenol hidrossolúvel, como representado, a seguir:
6. 4-metil-tolueno
COLUNA B
(A) 1,3 · 10-10
(B) 6,5 · 10-11
(C) 6,3 · 10-5
(D) 3,8 · 10-4 a) Por que o catecol é mais solúvel em água
A relação correta é que o benzeno?
a) 1 D, 2C, 4A, 5B. b) Explique por que a temperatura ambiente e
b) 2B, 1A, 3C, 6D. a 1 atm, o oxigênio é gás, o benzeno é líqui-
c) 4A, 6B, 1C, 5D.
do e o catecol é sólido.
d) 1C, 2D, 3A, 6B.
e) 2B, 1D, 4C, 3A.
4. (PUC-RJ) O dimetiléter tem seu peso mole-
cular igual a 46 e ponto de ebulição igual a –
25°C. O álcool etílico (etanol) tem o mesmo
E.O. Dissertativo peso molecular, mas um ponto de ebulição
bem mais alto igual a 78,3°C. Apresente a
1. (UFTM) O rótulo de um pó para o preparo fórmula estrutural de cada um dos compos-
de chás de ervas aromáticas relaciona como tos e, através delas, explique a grande dife-
ingredientes frutose, chá preto, chá verde, rença dos seus pontos de ebulição.
cafeína, mistura de ervas aromáticas e aro- Observação: A fórmula molecular para ambos
matizantes. os compostos é C2H6O.
A frutose tem sabor doce e a cafeína é um
estimulante com sabor amargo. 5. (UFRJ) Um determinado produto, utilizado
em limpeza de peças, foi enviado para análi-
se, a fim de determinarem-se os componen-
tes de sua fórmula.
Descobriu-se, após um cuidadoso fraciona-
mento, que o produto era composto por três
substâncias diferentes, codificadas como A,
B e C. Cada uma destas substâncias foi ana-
lisada e os resultados podem ser vistos na
tabela a seguir.
501
fórmula ponto de oxidação
Substância
molecular ebulição branda
A C3H8O 7,9 ºC não reage
B C3H8O 82,3 ºC produz cetona
C C3H8O 97,8 ºC produz aldeído
a) Com base nos resultados da tabela, dê o nome e escreva a fórmula estrutural do produto da oxidação
branda de B.
b) Escreva as fórmulas estruturais de A e de C e explique por que o ponto de ebulição de A é menor do
que o ponto de ebulição de C.
6. (UFJF) Os ácidos orgânicos têm sido usados como aditivos conservantes de alimentos e promotores
de crescimento na produção de aves e suínos. Nessa categoria de aditivos, encontram-se os ácidos
monopróticos fórmico, acético, láctico e benzoico.
a) Considerando a tabela acima, escrever o nome dos ácidos em ordem CRESCENTE da sua força.
b) Calcule a concentração de íons H+, em mol·L-1, presentes em uma solução de ácido láctico na concen-
tração de 1 · 10-2 mol·L-1. Qual seria o pH dessa solução?
c) Escreva a equação balanceada da reação do ácido fórmico (ácido metanoico) com hidróxido de bário.
Quantos gramas de hidróxido de bário são necessários para neutralizar 1 L de solução de ácido fórmico
1 · 10-2 mol·L-1?
d) Qual é o tipo de reação que permitiria a obtenção do ácido acético (ácido etanoico) a partir do etanol?
X – C – C–
H OH
Essa substância estará mais ionizada em um solvente apropriado quando X representar o seguinte
grupo substituinte:
a) H.
b) I.
c) F.
d) CH3.
2. (UERJ) Uma indústria química tem como despejo industrial as substâncias abaixo numeradas:
I. CH3- COOH
II. CH3- CH2- OH
III. CH3- CH2 - NH2
IV. CH3- CONH2
Para processar um tratamento adequado a este despejo, a fim de evitar uma agressão ao meio
ambiente, foram necessários vários tipos de tratamento. A primeira substância tratada foi a de
caráter básico mais acentuado, que corresponde à de número:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
502
3. (UERJ 2018) No século XIX, o cientista Svante Arrhenius definiu ácidos como sendo as espécies
químicas que, ao se ionizarem em solução aquosa, liberam como cátion apenas o íon H+. Conside-
re as seguintes substâncias, que apresentam hidrogênio em sua composição: C2H6, H2SO4, NaOH,
NH4Cℓ.
Dentre elas, aquela classificada como ácido, segundo a definição de Arrhenius, é:
a) C2H6
b) H2SO4
c) NaOH
d) NH4Cl
O sal orgânico monossódico formado a partir da reação química da fluoresceína com o hidróxido
de sódio é usado, no entanto, como corante têxtil.
Nomeie o grupo funcional da fluoresceína cuja reação formou esse sal. Em seguida, explique por
que o sal orgânico monossódico apresenta maior solubilidade em água do que a fluoresceína.
2. (UERJ) Um dos métodos de obtenção de ácido etanoico está esquematicamente mostrado a seguir:
a) Para cada um dos produtos X e Y formados na reação acima, escreva a estrutura de um isômero plano
em função.
b) Sabendo-se que os pontos de ebulição dos produtos X e Y são respectivamente 118°C e 78°C, apresente
duas justificativas para essa diferença.
503
E.O. Dissertativas Gabarito
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Substituindo-se dois átomos de hi- E.O. Aprendizagem
drogênio da molécula do benzeno por dois 1. C 2. B 3. B 4. D 5. D
grupos hidroxila, podem-se obter três isô-
meros de posição, que apresentam pontos de 6. E 7. B 8. E 9. A
fusão diferentes.
a) Escreva as fórmulas estruturais dos isômeros
de posição.
b) Qual isômero apresenta maior ponto de fu-
E.O. Fixação
são? Justifique a resposta, esquematizando 1. E 2. D 3. D 4. D 5. A
a interação molecular responsável pela pro-
6. D 7. D 8. D 9. A
priedade observada para este isômero.
504
4.
A fórmula estrutural dos compostos é
Como se pode ver, o etanol tem um grupamento OH que permite a formação de ligações de H entre
as moléculas, o que explica o ponto de ebulição mais elevado.
5.
Observe a figura a seguir:
a)
b)
A atração entre as moléculas de A é menor do que a atração entre as moléculas de C (ponte de
hidrogênio).
6.
a) Quanto maior o valor de Ka maior a força do ácido, portanto a ordem será:
Acético < Benzoico < Láctico < Fórmico
b) 3
c) 82,5 . 10-2g de hidróxido de bário
d) Uma reação de oxidação.
[O] [O]
álcool primário
→ aldeído → ácido carboxílico
parcial total
b) O ponto de ebulição do ácido etanoico é maior em função de duas dentre as justificativas a
seguir:
§§ maior massa molecular
§§ maior número de ligações por pontes de hidrogênio
§§ maior polaridade (interações dipolo-dipolo mais intensas)
505
E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C
b) O maior ponto de fusão é apresentado pelo composto para-diidroxibenzeno por ser uma molé-
cula mais simétrica, o que possibilita um maior número de pontes de hidrogênio intermolecu-
lares.
2.
a)
b) As quatro aminas são isômeras (apresentam a mesma massa molecular) e a que possui menor
força intermolecular terá menor ponto de ebulição.
A única amina que não estabelece ligação ou ligações de hidrogênio (força intermolecular for-
te) é a trimetilamina, portanto tem menor ponto de ebulição.
506
51 52
Conceitos modernos de
ácidos e bases
Competências Habilidades
5, 6 e 7 17, 18, 21, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem NH3(g) + H2O(ℓ) NH4+ + OH(aq)
–
5. (UFRN) A amônia (NH3) é um gás incolor e o íon sulfeto (S2-) é uma espécie de caracte-
de cheiro irritante, que, quando borbulhado rística:
em água, origina uma solução denominada a) básica, segundo a teoria de Brönsted-Lowry.
amoníaco, utilizada na fabricação de produ- b) básica, segundo a teoria de Arrhenius.
tos de limpeza doméstica. Quando dissolvida c) ácida, segundo a teoria de Lewis.
em água, a amônia sofre ionização, que pode d) ácida, segundo a teoria de Brönsted-Lowry.
ser representada por e) ácida, segundo a teoria de Arrhenius.
509
1
0. (UFSM) Observe as equações: 4. (Mackenzie) Aplicando-se o conceito ácido
I. H3O+ + CN– HCN + H2O - base de Brönsted-Lowry à reação a seguir
II. NH3 + CO32– NH–2 + HCO–3 equacionada, verifica-se que:
III. C2H5O– + NH3 C2H5OH + NH–2
De acordo com Brönsted-Lowry, os compos- HCℓO4 + H2SO4 → CℓO–4 + H3SO+4
tos destacados são, respectivamente, a) HCℓO4 e H2SO4 são ácidos.
a) base - ácido - ácido. b) H2SO4 e CℓO−4 são bases.
b) base - base - ácido. c) H2SO4 é ácido e HCℓO4 é base.
c) ácido - ácido - base. d) CℓO−4 é base conjugada do H3SO+4.
d) ácido - base - ácido. e) H3SO+4 e H2SO4 são ácidos.
e) base - ácido - base.
5. (UFF) Plantas e animais, ao respirar, liberam
HCℓ + H2O H3O+ + Cℓ- Essa acidez natural da chuva é tão baixa que
não faz mal algum aos seres vivos. A presen-
NH3 + H2O NH4+ + OH-
ça do ácido carbônico na chuva não se deve
Assinale a alternativa correta referente aos à poluição. Por se tratar de um ácido poli-
pares conjugados ácido/base para cada uma prótico, sua ionização em meio aquoso se dá
das reações: em duas etapas. A primeira pode ser assim
a) HCℓ / NH3 e H3O+ / OH-. descrita:
b) H2O / NH3 e NH4+ / OH-.
c) HCℓ / H2O e H3O+ / Cℓ-. H2CO3(aq) + H2O(ℓ) → H3O+(aq) + HCO–3(aq)
d) NH3 / OH- e NH4+ / H2O.
e) HCℓ / Cℓ- e H3O+ / H2O. Com base nessas reações, assinale a opção
que apresenta um óxido ácido e uma base de
2. (Udesc) Observe as equações a seguir e se- Brönsted-Lowry.
lecione aquelas nas quais a água (H2O) com- a) CO2, H3O+.
porta-se como um ácido de Brönsted-Lowry. b) H2O, H2CO3.
I. HNO2 + H2O → H3O+ + NO-2 c) CO2, HCO−3.
II. H- + H2O → OH- + H2 d) H2O, HCO−3.
III. NH2- + H2O → NH3 + OH- e) H2CO3, HCO−3.
IV. CO2-3
+ H3O+ → HCO-3 + H2O
a) I e II. 6. (UFRGS) Qual das seguintes espécies não
b) II e III. pode ser considerada um ácido de Lewis?
c) III e IV. Dados: H (Z = 1); B (Z = 5); C (Z = 6); N (Z = 7);
d) II e IV. F (Z = 9); Fe (Z = 26)
e) I e III. a) Fe3+.
b) BF3.
3. (UFF) Sabe-se que em água, alguns ácidos c) HCN.
são melhores doadores de prótons que outros d) CH+3.
e algumas bases são melhores receptoras de e) CH4.
prótons que outras. Segundo Brönsted, por
exemplo, o HCℓ é um bom doador de prótons 7. (Cesgranrio) Assinale, entre as alternativas
e considerado um ácido forte. abaixo, a fórmula de um composto que é
De acordo com Brönsted, pode-se afirmar: uma Base de Lewis:
a) Quanto mais forte a base, mais forte é seu a) CH4.
ácido conjugado. b) C6H6.
b) Quanto mais forte o ácido, mais fraca é sua c) NH2CH2CH3.
base conjugada. d) BCℓ3.
c) Quanto mais fraco o ácido, mais fraca é sua e) SiCℓ4.
base conjugada.
d) Quanto mais forte a base mais fraca é sua
base conjugada.
e) Quanto mais forte o ácido mais fraco é seu
ácido conjugado.
510
8. (Ufrgs) A histamina é uma das substâncias
responsáveis por reações alérgicas, como as E.O. Complementar
que ocorrem ao se tocar em determinadas
plantas. A sua fórmula é 1. (PUC-RJ) Considere os equilíbrios ácido-ba-
se nas equações abaixo:
I. NH3 + HSO–4 → NH+4 + SO2–4
II. H2SO4 + H2O → HSO4– + H3O+
III. HCℓO4 + H2SO4 → CℓO4– + H3SO+4
IV. NH3 + H2O → NH+4 + OH–
De acordo com a teoria ácido-base de Bröns-
ted-Lowry, é CORRETO afirmar que:
a) HSO−4 é base em (I) e ácido em (II).
b) H2O é base em (II) e ácido em (IV).
Sobre as suas características ácido-básicas,
c) NH+4 é base em (I) e ácido em (IV).
pode-se afirmar que se trata de:
d) H3SO+4 e HClO4 são, respectivamente, o ácido
a) um ácido de Lewis, pois apresenta elétrons
e a base conjugados de um sistema em (III).
livres nos nitrogênios.
e) NH3 e OH− são, respectivamente, o ácido e a
b) uma base de Brönsted-Lowry, pois o hidro-
base conjugados de um sistema em (IV).
gênio ligado ao nitrogênio 3 é ionizável.
c) uma base de Lewis, pois apresenta elétrons
livres nos nitrogênios. 2. (Ufrgs) A reação entre o buteno-1 e o bromo
d) um ácido de Arrhenius, pois libera, em meio pode ser representada pelo esquema a se-
aquoso, os hidrogênios ligados aos átomos guir:
de carbono.
e) um ácido de Lewis, pois apresenta elétrons
livres no nitrogênio 3.
511
4. (Cesgranrio) Considerando-se o exposto,
a) escreva a equação da reação que ocorre no
balão, após a abertura da torneira, represen-
tando produtos e reagentes em fase aquosa;
b) escreva o par ácido-base conjugado presente
na reação.
E.O. Dissertativo
1. (Unirio) Identifique os pares conjugados a) Escreva a reação balanceada da produção de
ácido-base nas reações a seguir. ureia.
a) HSO–4(aq) + NH3(aq) → SO2– + NH+4(aq). b) Identifique a base de Lewis entre os reagen-
4(aq)
b) N2H4(aq) + HSO–4(aq) → N2H+5(aq) + SO2–. . tes e o ácido de Brönsted entre os produtos.
4 (aq)
c) C6H5O–(aq) + CH3NH2(aq) → C6H5OH(aq) + NH3NH–(aq). 5. (UFG) A histidina, um aminoácido, é utilizada
d) [Aℓ(H2O)6]3+(aq) + OH–(aq) → [Aℓ(H2O)5OH]2+(aq) + H2O(ℓ). pelo organismo para a síntese da histamina,
por meio de uma reação de descarboxilação.
2. (UFG) Um estudante possui três frascos com
os seguintes reagentes:
Frasco 1 – ácido clorídrico (HCl).
Frasco 2 – amônia (NH3).
Frasco 3 – ácido sulfúrico (H2SO4).
Escreva as equações das reações químicas
que ocorrem ao se misturar os reagentes do
frasco 1 com o 2 e do frasco 2 com o 3. Iden- a) Explique qual das duas substâncias é mais
tifique nessas equações os pares ácido-base solúvel em água.
conjugados. b) Explique, de acordo com a teoria de Bröns-
ted-Lowry, por que a histidina apresenta
3. (UFG) O sulfato de amônio é um composto
caráter anfótero em meio aquoso, enquanto
muito utilizado como fertilizante. Uma das
seu derivado, a histamina, não.
maneiras de produzi-lo é por meio da reação
entre ácido sulfúrico e amônia, conforme o
6. (UFPR) A hemoglobina é uma proteína tetra-
esquema a seguir:
mérica responsável pelo transporte de oxigê-
nio. O oxigênio molecular se liga ao sítio de
ferro do grupo heme, presente em cada uma
das quatro unidades de globina. A hemoglo-
bina também é responsável por transportar
parte do gás carbônico produzido na respi-
ração, que, em sua maioria, é transportado
pelo sangue na forma de bicarbonato solú-
vel. Na hemoglobina, o gás carbônico se liga
a grupos amino terminais da cadeia protei-
ca de globina. A afinidade da hemoglobina
por oxigênio é modulada diretamente pela
512
ligação do gás carbônico à globina. Altas cor pH (a 25ºC)
concentrações de gás carbônico induzem a
amarelo menor que 7
hemoglobina a liberar o oxigênio.
a) De acordo com o texto, a hemoglobina possui verde igual a 7
tanto sítio ácido quanto sítio básico de Lewis. azul maior que 7
Identifique o sítio ácido e o sítio básico.
b) O monóxido de carbono é uma base de Lewis Explique, de acordo com os conceitos de
que possui alta afinidade pela hemoglobina Lewis, o fato de a amônia comportar-se como
e sua concentração atmosférica de 670 ppm uma base na reação descrita. Em seguida,
é fatal aos seres humanos, diferente do di- indique a cor da solução após a adição do
óxido de carbono, que se torna sufocante indicador e escreva a equação química que
quando sua concentração atmosférica atinge representa a hidrólise do cloreto de amônio.
níveis de 7 a 10%. A qual sítio da hemoglo-
2. (UFRJ) Aminoácidos são monômeros que
bina o monóxido de carbono irá se ligar? constituem as proteínas. A estrutura geral
dos α-aminoácidos é caracterizada pela pre-
7. (PUC-RJ) A dissolução do gás amoníaco sença de um grupo carboxila, de um grupo
(NH3) em água produz uma solução com pH amino na posição α e de uma cadeia R.
básico. O valor da constante de ionização As propriedades dos diferentes aminoácidos
(Kb) do NH3 em água a 27°C é 2,0 x 10−5. estão associadas à cadeia R, que pode ser
classificada como polar ou apolar, ácida ou
NH3(aq) + H2O(ℓ) → NH+4(aq) + OH–(aq)
básica. Algumas cadeias presentes nos ami-
Dado: log105 = 0,70 noácidos são apresentadas a seguir:
Considerando-se a dissolução de
2,0 · 10−1 mol de NH3 em 1 L de água, pede-
-se:
a) o valor do pH da solução aquosa;
b) o reagente (lado esquerdo) que atua como
base de Brönsted-Lowry e o seu ácido conju-
gado, produto da reação (lado direito);
c) a porcentagem em massa do elemento N na
molécula de NH3;
d) a massa de NH3 que foi dissolvida em 1 L de
água.
513
Não tendo, nem de longe, a intenção de aprofundar nessa complexa matéria, essa prova sim-
plesmente toca, de leve, em problemas e soluções relativos ao desenvolvimento das atividades
agrícolas, mormente aqueles referentes à Química. Sejamos críticos no trato dos danos ambientais
causados pelo mau uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, mas não nos esqueçamos de mostrar
os muitos benefícios que a Química tem proporcionado à melhoria e continuidade da vida.
O nitrogênio é um macro-nutriente importante para as plantas, sendo absorvido do solo, onde ele
se encontra na forma de íons inorgânicos ou de compostos orgânicos. A forma usual de suprir a
falta de nitrogênio no solo é recorrer ao emprego de adubos sintéticos. O quadro a seguir mostra,
de forma incompleta, equações químicas que representam reações de preparação de alguns desses
adubos.
a) Escolha no quadro as situações que poderiam representar a preparação de ureia e de sulfato de amônio
e escreva as equações químicas completas que representam essas preparações.
b) Considerando-se apenas o conceito de Lowry-Brönsted, somente uma reação do quadro não pode ser
classificada como uma reação do tipo ácido-base. Qual é ela (algarismo romano)?
c) Partindo-se sempre de uma mesma quantidade de amônia (reagente limitante), algum dos adubos
sugeridos no quadro conteria uma maior quantidade absoluta de nitrogênio? Comece por SIM ou NÃO
e justifique sua resposta. Considere todos os rendimentos das reações como 100%.
514
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. C 2. A 3. D 4. B 5. A
6. E 7. C 8. E 9. A 10. D
E.O. Fixação
1. E 2. B 3. B 4. B 5. C
6. E 7. C 8. C 9. A
E.O. Complementar
1. B 2. E 3. C 4. D
E.O. Dissertativo
1.
Observe a tabela a seguir:
Ácido Base Conjugada Base Ácido Conjugado
d) [Al(H2O)6]3+
(aq)
[Al(H2O)5OH](aq)
2+
OH–(aq) H2O(l)
2.
Frasco 1 com o frasco 2:
HC
+ NH3 NH4 + + C
−
ácido de base de ácido de base de
Brönsted− Brönsted− Brönsted− Brönsted−
Lowry Lowry Lowry Lowry
Conjugados :
NH3 e NH4 +
base de ácido de
Brönsted− Brönsted−
Lowry Lowry
HC
e C
−
ácido de base de
Brönsted− Brönsted−
Lowry Lowry
H2SO4 e HSO4 −
ácido de base de
Brönsted− Brönsted−
Lowry Lowry
515
3. 2.
Ácido de Arrhenius = Aspártico
a) Teremos: Base de Brönsted-Lowry = Lisina
NH3(g) + H2SO4(aq) → NH+4(aq) + HSO–4(aq) Apolares = Valina e Fenilalanina.
ou
2NH3(g) + H2SO4(aq) → 2NH+4(aq) + SO2–4(aq)
ou E.O. Dissertativas
2NH3(g) + 2H+(aq) → 2NH+4(aq)
b) Teremos, no conceito de Brönsted-Lowry: (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
NH3(g) + H2SO4(aq) → NH+4(aq) + HSO–4(aq)
Base Ácido Ácido Base 1.
Observação. No conceito de Lewis, teremos: a) Ureia: III
2NH3(g) + 2H+(aq) → 2NH+4(aq) Sulfato de amônio: II
Base Ácido
4.
a) CO2 + 2NH3 → CO(NH2)2 + H2O.
b) Base de Lewis entre os reagentes: NH3;
ácido de Brönsted entre os produtos: H2O.
5.
a) A histidina é mais solúvel em água, pois
apresenta o grupo funcional carboxila,
que é polar. Assim, sua polaridade é
maior que a da histamina. Além disso,
em meio aquoso, ocorre a formação do
íon zwitterion, consequentemente, ha-
verá maior interação com o solvente em
questão, a água, que é polar.
b) A histidina pode reagir como ácido de
Brönsted-Lowry (cedendo próton) ou
como base de Brönsted-Lowry (receben-
do próton), pois possui grupo carboxila
e nitrogênios básicos, que podem doar
ou aceitar prótons. Já a histamina só re-
agirá como base, pois possui nitrogênios
que podem receber prótons, em meio b) A reação III não se enquadra numa reação
aquoso. do tipo ácido-base de Brönsted-Lowry,
6. pois não ocorre transferência de H+.
a) O grupo amino é básico, de acordo com o c) Sim. A maior quantidade absoluta de
conceito de Lewis, devido à presença do
nitrogênio estaria contida no nitrato de
nitrogênio. O ferro do grupo heme (he-
amônio.
mus = ferro) se comporta como um ácido
de Lewis.
b) Como o monóxido de carbono é uma base
de Lewis deverá interagir com o ferro do
grupo heme (ácido de Lewis).
7.
a) 11,3
b) Podemos afirmar que a base de Brönsted-
-Lowry é a amônia (NH3) que atua como
receptor de próton. Seu ácido conjugado
é o íon amônio (NH4+).
c) 82,3%
d) 3,4 g de amônia.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
De acordo com Lewis, a amônia é uma base,
pois dispõe de um par de elétrons livres para
formar a ligação com o H+.
A solução ficará amarela.
NH4Cℓ(s) + H2O(ℓ) → NH4OH(aq) + H(aq)
+
+ Cℓ–(aq)
516
Abordagem de PH e de EQUILÍBRIOS QUÍMICOS
nos principais vestibulares.
FUVEST
Por ser um vestibular muito conceitual, a Fuvest opta por cobrar, muitas vezes, uma mescla dos
dois assuntos, exigindo dos candidatos que saibam interpretar e retirar informações necessárias
para a resposta.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U A Unesp cobra pH e equilíbrios com frequência. Porém, sempre com cálculos simples e que não
dão muito trabalho para serem resolvidos.
UNICAMP
A Unicamp sempre aborda o cotidiano com o tipo de questão sobre pH e equilíbrios, muitas
vezes, incluindo os dois assuntos em uma única pergunta.
UNIFESP
A Unifesp sempre pede questões que envolvem equilíbrios, bem trabalhadas e com um grau de
dificuldade elevado.
ENEM/UFMG/UFRJ
Por ser um vestibular que aborda de forma muito abrangente o cotidiano, o Enem costuma
cobrar pH sempre correlacionando com o meio ambiente, muitas vezes, pedindo uma forma de
intervenção com o problema proposto.
UERJ
A Uerj aborda, de forma muito direta, pH em que sempre se deve fazer cálculos. Equilíbrios
também é um assunto recorrente em seus vestibulares.
45 46
pH e pOH
Competências Habilidades
2, 5, 6 e 7 7, 17, 18, 21, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 6. (UFRS) A seguir estão listados alguns ácidos
e suas respectivas constantes de ionização.
522
Uma solução aquosa 0,1 mol/L de ácido propanoico, Ka = 1,0 · 10–5, apresenta pH:
a) 8.
b) 7.
c) 6.
d) 5.
e) 3.
9. (FMJ) No equilíbrio químico, uma solução aquosa de 0,1 mol/L de um determinado monoácido tem
pH = 5 a 25ºC.
Pode-se afirmar que a constante de ionização desse ácido (Ka) a 25ºC é igual a:
a) 10–5.
b) 10–6.
c) 10–9.
d) 10–10.
e) 10–11.
1
0. (UFPR 2016) Os medidores de glicose digitais são dispositivos bastante difundidos e essenciais
para pessoas que têm diabetes. Esses dispositivos são baseados em sensores de glicose, cujo teor é
medido por meio de uma reação química. Uma proposta se baseia na seguinte reação:
Nesse sistema de medição, faz-se reagir uma amostra contendo glicose com o íon ferricianeto
([Fe(CN)6]3–) na presença da enzima GOx, obtendo-se como produtos gluconolactona, H+ e ferrocia-
neto ([Fe(CN)6]4–). Um eletrodo de platina promove a reação de regeneração do ferricianeto, sendo
que a corrente que passa por esse eletrodo é proporcional à concentração de glicose na amostra.
Com base no exposto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A enzima GOx catalisa a oxidação da glicose.
( ) No eletrodo de platina ocorre a redução do íon de ferro.
( ) A transformação de glicose em gluconolactona envolve 2 elétrons.
( ) O valor de pH do meio tende a diminuir no processo de detecção de glicose.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – V – V – F.
b) V – F – V – V.
c) V – V – F – V.
d) F – V – F – V.
e) F – F – V – F.
E.O. Complementar
1. (PUC-SP) Para estudar o pH de diferentes sistemas, mantendo-se a temperatura constante, fez-se
a seguinte experiência:
Em 4 balões volumétricos numerados I, II, III e IV, colocou-se 10 mL de diferentes soluções, con-
forme o indicado a seguir:
I II III IV
HCl NaOH H3CCOOH NH4OH
0,1 M 0,1 M 0,1 M 0,1 M
523
5. (Acafe 2017) O seriado televisivo Breaking
I II III IV
Bad conta a história de um professor de
a) 3 11 >3e<7 > 7 e < 11 química que, ao ser diagnosticado com uma
grave doença, resolve entrar no mundo do
b) 3 11 <3 > 11 crime sintetizando droga (metanfetamina)
com a intenção inicial de deixar recursos fi-
c) 3 11 3 11
nanceiros para sua família após sua morte.
d) 1 13 1 13 No seriado ele utilizava uma metodologia na
qual usava metilamina como um dos reagen-
e) 1 13 >1e<3 > 11 e < 13 tes para síntese da metanfetamina.
CH3NH2(aq) + H20(ℓ) → CH3NH3+(aq) + OH–(aq)
2. (FEI) Uma solução aquosa de ácido etanoi-
co (ou acético) de concentração molar 0,001 Dados: constante de basicidade (kb) da meti-
mol/L (de grau de ionização igual a 10,0 %) lamina a 25ºC: 3,6 ∙ 10-4; log6 = 0,78.
é colocada em tubos de ensaios contendo al- O valor do pH de uma solução aquosa de me-
guns indicadores de pH. tilamina na concentração inicial de 0,1mol/L
Qual o valor do pH e a coloração da solução sob temperatura de 25°C é:
resultante, no tubo de ensaio contendo ala- a) 2,22.
ranjado de metila ou heliantina? b) 11,78.
c) 7,8.
d) 8,6.
Cor em meio Intervalo
Indicador de pH
ácido básico de viragem
fenolftaleína incolor róseo 8,2 a 10,0 E.O. Dissertativo
azul de bromotimol amarelo azul 6,0 a 7,6
alaranjado de metila róseo amarelo 3,2 a 4,4 1. (UFG) O extrato de amora pode funcionar
como um indicador natural de pH, apresen-
a) pH = 3 - róseo. tando diferentes colorações de acordo com o
b) pH = 4 - róseo. caráter ácido ou alcalino das soluções, con-
c) pH = 5 - incolor. forme demonstrado na tabela a seguir.
d) pH = 3 - amarelo.
e) pH = 4 - alaranjado. pH Cor
1–2 Rosa
3. (Cefet-MG) Uma mistura, contida em um 3–6 Lilás
frasco sem identificação, mostrou-se básica
ao papel de tornassol. A neutralização com- 7 – 10 Roxo
pleta de 1 L dessa solução consumiu 100 mL 11 – 12 Roxo-azulado
de ácido sulfúrico (H2SO4) a 0,05 mol ⋅ L–1.
Nessas condições, é correto afirmar que o pH 13 Azul
da mistura original era: 14 Amarelo
a) 2.
A partir das informações apresentadas:
b) 4.
a) calcule o pH e indique a cor de uma solução de
c) 7.
Ca(OH)2 preparada na concentração de 0,050
d) 12.
mol ∙ L1 na presença do indicador natural;
e) 14.
b) calcule o pH e indique a cor resultante após
a mistura de 10 mL de Ca(OH)2 0,100 mol ∙
4. (FGV) Uma solução aquosa de ácido cianídri- L-1 com 30 mL de H2SO4 0,100 mol ∙ L-1 na
co, HCN, a 25ºC tem pH = 5. Sabendo-se que a presença do indicador natural.
constante de ionização desse ácido, a 25ºC, é
5 ⋅ 10–10, então essa solução tem concentração
de HCN, em g/L, igual a: 2. (UFG) Um analista preparou um 1 L de uma
a) 2,7. solução aquosa de um ácido monoprótico
b) 5,4. (HX) na concentração de 0,2 mol/L. Após
c) 8,1. o preparo, descobriu-se que apenas 1% do
d) 10,8. ácido encontrava-se ionizado. A partir das
e) 13,5. informações fornecidas:
a) calcule o pH da solução. Considere
log2 = 0,30;
b) calcule a constante de ionização do ácido
genericamente indicado como HX.
524
3. (UFTM) O ácido propanoico é um dos ácidos empregados na indústria de alimentos para evitar o
amarelecimento de massas de pães e biscoitos. Este ácido tem constante de ionização a 25ºC, apro-
ximadamente 1 · 10-5, e sua fórmula estrutural está representada na figura.
a) Escreva a fórmula estrutural do produto de reação do ácido propanoico com o etanol. Identifique o
grupo funcional presente no produto da reação.
b) Qual é o pH de uma solução aquosa de ácido propanoico 0,1 mol/L, a 25ºC? Apresente os cálculos
efetuados.
4. (PUC-RJ) A dissolução do gás amoníaco (NH3) em água produz uma solução com pH básico. O valor
da constante de ionização (Kb) do NH3 em água a 27°C é 2,0 · 10−5.
NH3(aq) + H2O(l) → NH+4(aq)+ OH-(aq)
Dado: log5 = 0,70
Considerando-se a dissolução de 2,0 · 10−1 mol de NH3 em 1 L de água, pede-se:
a) o valor do pH da solução aquosa;
b) o reagente (lado esquerdo) que atua como base de Brönsted e Lowry e o seu ácido conjugado, produto
da reação (lado direito);
c) a porcentagem em massa do elemento N na molécula de NH3;
d) a massa de NH3 que foi dissolvida em 1 L de água.
5. (UFJF-PISM 3 2017) Existe uma nítida diferença de sabor dos peixes provenientes de água doce
quando comparados aos peixes de água salgada. Esta diferença de sabor, marinado ou iodado dos
peixes de água salgada, especialmente os criados em ambientes marinhos, se dá devido à presença
dos compostos aromáticos 2-bromofenol e o 4-bromofenol presentes na dieta.
Fonte: Disponível em: http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1732. Acesso em: 26/out/2016.
a) Escreva a equação química para a formação do 2-bromofenol e do 4-bromofenol a partir do fenol e Br2,
na presença de FeBr3.
b) O fenol é matéria-prima para a produção de outros fenóis usados como antissépticos, fungicidas e
desinfetantes. Complete a sequência de reações que mostra a produção de 2-metifenol e 4-metifenol,
indicando as substâncias A e B. Discuta a função de B na reação.
c) O fenol também pode ser usado na produção do 4-nitrofenol. Este composto pode ser usado como
indicador de pH, pois ele é amarelo em pH acima de 7 e incolor em pH abaixo de 6. Qual a cor do
indicador na presença da água dos reservatórios 1 e 2 usados na piscicultura?
§§ Reservatório 1: [OH–] = 10-6 mol ∙ L-1
§§ Reservatório 2: [H3O+] = 5 · 10-5 mol ∙ L1-
a) A deterioração dos dentes é agravada com a doença bulimia, que faz com que o HCℓ existente no es-
tômago seja eliminado junto com o vômito. De acordo com o equilíbrio acima, como a bulimia agrava
a deterioração dos dentes?
525
b) Na placa bacteriana, as bactérias metabolizam o açúcar, transformando-os em ácidos orgânicos que
contribui para a formação de cáries. Dentre os principais ácidos formados na placa estão os ácidos:
acético (Ka = 1,58 · 10-5) e lático (Ka = 1,58 · 10-4). Qual destes ácidos é o mais fraco?
c) O pH normal da boca é 7,0. A diminuição do pH na boca pode ser causada diretamente pelo consumo
de frutas ácidas e bebidas, podendo chegar a um pH 6,0 em poucos minutos. Calcule as concentrações
de íons hidrogênio antes e depois da ingestão de frutas ácidas e bebidas.
d) Antigamente, o processo de obturação dos dentes era conhecido como amálgama. Se o amálgama
(Sn8Hg) fizer contato com uma coroa de ouro de um dente vizinho uma reação de óxidorredução, na
presença de oxigênio, pode ocorrer:
Sn2+(aq) + Hg(s) + 16 e– Sn8Hg(s) E0 = -0,13 V
4O2(g) + 16 H–(aq) e– 8H2O(ℓ) E0 = -1,23 V
Qual é o agente oxidante e o agente redutor deste processo?
7. (Fac. Santa Marcelina - Medicina 2017) O azul de bromotimol é um indicador de pH que possui
+
uma variação de cor específica de acordo com a concentração de íons H da solução analisada. O
intervalo de pH em que ocorre a mudança de cor desse indicador é 6,0 - 7,6.
Em um tubo de ensaio foram colocados 20 mL de água com gás, cuja concentração de H+ era igual
a 10-5 mol ∙ L-1 e algumas gotas de azul de bromotimol. Em seguida, o tubo foi aquecido até que
todo o gás presente na água fosse eliminado, verificando-se uma alteração na cor do indicador.
a) Qual o gás presente na água com gás? Como varia a cor da solução durante o aquecimento até a elimi-
nação total desse gás?
b) Quantas vezes varia a concentração de H+ desde o início do aquecimento até o início da mudança de
cor do indicador? Apresente os cálculos.
a) A partir dos dados da tabela, qual a água de maior acidez? Estabeleça uma relação que mostre o quanto
a água de maior acidez é mais ácida que a água de menor acidez.
b) Em qual dessas águas é esperada maior condutividade elétrica a 25°C? Justifique sua resposta.
9. (UEL 2016) O desenvolvimento da Tabela Periódica culminou na disposição sistemática dos ele-
mentos em grupos de acordo com características químicas similares entre si. Os elementos me-
tálicos pertencentes ao Grupo 1 incluem rubídio (Rb), lítio(Li), frâncio (Fr), potássio (K), sódio
(Na), e césio (Cs), os quais exibem diferentes reatividades. Quando pequena quantidade de cada
elemento do Grupo 1 é adicionada a um frasco contendo água pura, ocorre uma reação química cuja
velocidade e liberação de calor são proporcionais à reatividade dos referidos metais. Baseado nas
propriedades químicas desses elementos metálicos, responda aos itens a seguir.
a) Disponha todos os elementos do Grupo 1 em ordem decrescente de reatividade e explique a sequência.
b) Sabe-se que a adição de elementos metálicos do Grupo 1 promove alteração do pH da água pura. Essa
alteração pode ser comprovada mediante o uso de indicadores ácido-base.
O quadro a seguir apresenta alguns indicadores ácido-base com suas respectivas faixas de viragem, em
função do pH.
526
Indicadores ácido-base Mudança de cor Faixas de viragem (pH)
Alaranjado de metila Vermelho para amarelo 3,1 – 4,4
Azul de timol Amarelo para azul 1,2 – 2,8
Fenolftaleína Incolor para rosa 8,3 – 10,0
Roxo de bromocresol Amarelo para roxo 5,2 – 6,8
Desconsiderando a possível reação do indicador ácido-base no meio com produtos da reação, indi-
que, entre os indicadores ácido-base relacionados no quadro, qual deles permite comprovar a mudan-
ça de pH após a adição de elementos do Grupo 1 em água pura. Justifique sua resposta.
1
0. (USCS - Medicina 2016) A remoção do manganês (massa molar 55 g∙mol-1) presente em efluentes
industriais pode ser feita pela alcalinização do meio, ajustando seu pH para 8, o que favorece a
formação do Mn(OH)2, insolúvel em água. Um estudo realizado para avaliar a eficiência de méto-
dos de remoção de íons Mn2+ de efluentes utilizou uma solução padrão de cloreto de manganês(II)
(massa molar 126 g∙mol-1) de pH igual a 5 contendo 8 · 10-5 g∙mol-1 do íon Mn2+.
a) Escreva a fórmula do cloreto de manganês(II) e calcule a massa desse sal, em gramas, necessária para
preparar 10 litros dessa solução padrão.
b) Determine o volume de solução de NaOH de concentração 10-2 g∙mol-1 necessária para neutralizar 10 litros
da solução padrão. Considerando kw = 10-14, calcule a concentração de íons OH– no efluente com o pH
ajustado para promover a formação de Mn(OH)2.
E.O. Enem
1. (Enem) Decisão de asfaltamento da rodovia MG-010, acompanhada da introdução de espécies exó-
ticas, e a prática de incêndios criminosos ameaçam o sofisticado ecossistema do campo rupestre
da reserva da Serra do Espinhaço. As plantas nativas desta região, altamente adaptadas a uma alta
concentração de alumínio, que inibe o crescimento das raízes e dificulta a absorção de nutrientes e
água, estão sendo substituídas por espécies invasoras que não teriam naturalmente adaptação para
este ambiente; no entanto, elas estão dominando as margens da rodovia, equivocadamente chamada
de “estrada ecológica”. Possivelmente, a entrada de espécies de plantas exóticas neste ambiente foi
provocada pelo uso, neste empreendimento, de um tipo de asfalto (cimento-solo) que possui uma
mistura rica em cálcio, que causou modificações químicas aos solos adjacentes à rodovia MG-010.
Scientific American Brasil. Ano 7, n.° 79, 2008 (adaptado).
2. (Enem) Sabões são sais de ácidos carboxílicos de cadeia longa utilizados com a finalidade de faci-
litar, durante processos de lavagem, a remoção de substâncias de baixa solubilidade em água, por
exemplo, óleos e gorduras. A figura a seguir representa a estrutura de uma molécula de sabão.
Em solução, os ânions do sabão podem hidrolisar a água e, desse modo, formar o ácido carboxílico
correspondente. Por exemplo, para o estearato de sódio, é estabelecido o seguinte equilíbrio:
CH3(CH2)16COO–+ H2O H3(CH2)16COOH + OH–
Uma vez que o ácido carboxílico formado é pouco solúvel em água e menos eficiente na remoção
de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de maneira a evitar que o equilíbrio acima seja
deslocado para a direita.
Com base nas informações do texto, é correto concluir que os sabões atuam de maneira:
a) mais eficiente em pH básico.
b) mais eficiente em pH ácido.
c) mais eficiente em pH neutro.
d) eficiente em qualquer faixa de pH.
e) mais eficiente em pH ácido ou neutro.
527
3. (Enem) A chuva em locais não poluídos é levemente ácida. Em locais onde os níveis de poluição
são altos, os valores do pH da chuva podem ficar abaixo de 5,5, recebendo, então, a denominação
de “chuva ácida”. Este tipo de chuva causa prejuízos nas mais diversas áreas: construção civil,
agricultura, monumentos históricos, entre outras.
A acidez da chuva está relacionada ao pH da seguinte forma: concentração de íons hidrogênio é
igual a 10-pH, sendo que o pH pode assumir valores entre 0 e 14.
Ao realizar o monitoramento do pH da chuva em Campinas (SP) nos meses de março, abril e maio
de 1998, um centro de pesquisa coletou 21 amostras, das quais quatro têm seus valores mostrados
na tabela:
Mês Amostra pH
Março 6ª 4
Abril 8ª 5
Abril 14ª 6
Maio 18ª 7
4. (Enem) O pH informa a acidez ou a basicidade de uma solução. A escala a seguir apresenta a na-
tureza e o pH de algumas soluções e da água pura, a 25°C.
Uma solução desconhecida estava sendo testada no laboratório por um grupo de alunos. Esses
alunos decidiram que deveriam medir o pH dessa solução como um dos parâmetros escolhidos na
identificação da solução. Os resultados obtidos estão na tabela a seguir.
Da solução testada pelos alunos, o professor retirou 100 mL e adicionou água até completar
200 mL de solução diluída. O próximo grupo de alunos a medir o pH deverá encontrar para o
mesmo:
a) valores inferiores a 1,0.
b) os mesmos valores.
c) valores entre 5 e 7.
d) valores entre 5 e 3.
e) sempre o valor 7.
528
5. (Enem) O rótulo de uma garrafa de água mineral natural contém as seguintes informações:
bicarbonato 93,84
sódio 14,24
magnésio 3,62
sulfatos 2,30
potássio 1,24
fluoretos 0,20
As informações químicas presentes no rótulo de vários produtos permitem classificar de acordo com
seu gosto, seu cheiro, sua aparência, sua função, entre outras. As informações da tabela permitem
concluir que essa água é:
a) gasosa.
b) insípida.
c) levemente azeda.
d) um pouco alcalina.
e) radioativa na fonte.
6. (Enem) O pH do solo pode variar em uma faixa significativa devido a várias causas. Por exemplo,
o solo de áreas com chuvas escassas, mas com concentrações elevadas do sal solúvel carbonato de
sódio (NaCO3), torna-se básico devido à reação de hidrólise do íon carbonato, segundo o equilíbrio:
Esses tipos de solo são alcalinos demais para fins agrícolas e devem ser remediados pela utilização
de aditivos químicos.
BAIRD, C. Química ambiental.
São Paulo: Artmed, 1995 (adaptado).
Suponha que, para remediar uma amostra desse tipo de solo, um técnico tenha utilizado como
aditivo a cal virgem (CaO). Nesse caso, a remediação:
a) foi realizada, pois o caráter básico da cal virgem promove o deslocamento do equilíbrio descrito para
a direita, em decorrência da elevação de pH do meio.
b) foi realizada, pois o caráter ácido da cal virgem promove o deslocamento do equilíbrio descrito para a
esquerda, em decorrência da redução de pH do meio.
c) não foi realizada, pois o caráter ácido da cal virgem promove o deslocamento do equilíbrio descrito
para a direita, em decorrência da redução de pH do meio.
d) não foi realizada, pois o caráter básico da cal virgem promove o deslocamento do equilíbrio descrito
para a esquerda, em decorrência da elevação de pH do meio.
e) não foi realizada, pois o caráter neutro da cal virgem promove o deslocamento do equilíbrio descrito
para a esquerda, em decorrência da manutenção de pH do meio.
529
E.O. UERJ c)
Exame de Qualificação
1. (UERJ) A ionização do ácido cianídrico é re-
presentada pela equação química abaixo:
Parâmetro Símbolo
Grau de ionização α
constante de equilíbrio Kα
3. (UERJ) Um laboratório realiza a análise de
potencial hidrogeniônico pH células utilizando uma solução fisiológica
concentração de HCN [HCN] salina com pH neutro. O laboratório dispõe
de apenas quatro substâncias que poderiam
Ao ser estabelecido o equilíbrio químico da ser usadas no preparo dessa solução: HCℓ,
ionização, foi adicionada certa quantidade
NaCℓ, NaOH e NaHCO3.
de NaCN(s).
Dentre elas, a que deve ser escolhida para
Após a dissolução e dissociação comple-
uso na análise está indicada em:
ta desse composto, houve deslocamento do
a) HCℓ
equilíbrio de ionização.
b) NaCℓ
O parâmetro que sofreu redução, após a adi-
c) NaOH
ção do composto, é representado pelo se-
d) NaHCO3
guinte símbolo:
a) α.
4. (UERJ) A água sanitária é um agente desin-
b) Kα.
fetante que contém a substância hipoclorito
c) pH.
de sódio. A equação química a seguir repre-
d) [HCN].
senta o equilíbrio do íon hipoclorito com o
ácido hipocloroso, um agente desinfetante
2. (UERJ) Em um reservatório contendo água ainda mais eficiente.
com pH igual a 7, houve um descarte aciden-
tal de ácido sulfúrico. Em seguida, foi adi- CℓO(aq)
-
+ H2O(ℓ) → HCℓO(aq) + OH-(aq)
cionada uma determinada substância de ca-
ráter básico, em quantidade suficiente para Em um processo de limpeza, quantidades
neutralizar a acidez. iguais de água sanitária foram adicionadas
O gráfico que representa o comportamento a volumes iguais de líquidos com diferentes
do pH durante esse processo é: valores de pH a 25°C, de acordo com os da-
a) dos a seguir.
Líquido pH
1 5
2 7
3 9
4 11
b) O líquido no qual a água sanitária apresenta
maior ação desinfetante é o de número:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
530
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES. A única curva que representa as alterações
do pH do sangue dessa pessoa, durante a si-
As soluções-tampão são utilizadas para regular tuação descrita, é a identificada pela seguin-
a acidez de alguns sistemas, pois resistem às te letra:
variações do pH quando pequenas quantidades a) W
de um ácido ou de uma base são adicionadas a b) X
esses sistemas. c) Y
Os tampões têm importante função nos d) Z
processos químicos e biológicos, como, por
exemplo, a de impedir grandes variações do 7. (UERJ) Um aluno, para calcular o pH da
pH do sangue. água, sabendo que seu produto iônico, a
Um dos sistemas que contribuem para o 25°C, corresponde a 10-14, utilizou, por en-
tamponamento do sangue é constituído pe- gano, a seguinte fórmula:
las substâncias H2CO3 e NaHCO3. As equações
químicas a seguir representam os equilíbrios pH = - log100 [H+]
dessas substâncias no sangue. O valor encontrado pelo aluno foi igual a:
a) 1,4.
H2CO3(aq) → CO2(g) + H2O(ℓ) b) 3,5.
c) 7,0.
NaHCO-3(aq) → HCO3(aq) + Na+(aq)
d) 10,0.
531
9. (UERJ) O gás carbônico participa da seguinte reação química, que ocorre no sangue humano:
CO2 + H2O H+ + HCO 3-
Por sua vez, a concentração de gás carbônico no sangue é regulada pelo ritmo respiratório.
A hiperventilação (respiração acelerada) favorece a expiração de uma quantidade desse gás bem
superior à da respiração normal.
Observe a tabela a seguir.
Condição [H+] pH
I alta alto
II alta baixo
III baixa alto
IV baixa baixo
Levando-se em conta a equação de equilíbrio químico, uma das condições da tabela representa as
alterações dos valores de concentração de H+ e do pH, encontrados no sangue do indivíduo sob
hiperventilação, em relação aos seus valores normais.
Essa condição é a de número:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
10. (UERJ) Na "guerra" do mercado de sabonetes infantis, é comum a expressão: "pH neutro não agride
a pele do bebê". Esta frase estará quimicamente correta quando o valor do pH, a 25°C, for igual a:
a) 14.
b) 10.
c) 7.
d) 0.
Considere uma solução aquosa com concentração desse ácido igual a 0,05 mol ∙ L-1 e grau de ioni-
zação de 20%.
Calcule o pH desta solução e a constante de equilíbrio da reação de ionização.
2. (UERJ) O ácido etanoico, substância responsável pela acidez do vinagre, é um ácido fraco, com
grau de ionização igual a 1%.
Apresente a fórmula estrutural do ácido etanoico e determine o pH de uma amostra de vinagre que
possui em sua composição 60 g∙L-1 desse ácido.
3. (UERJ) Metais nobres têm como característica o fato de serem pouco reativos. A platina, por exem-
plo, somente reage em presença de uma mistura de ácidos clorídrico e nítrico, conforme mostra a
equação química não balanceada a seguir.
532
Calcule o pH inicial da solução e escreva a semirreação que representa o processo de oxidação.
4. (UERJ) A milerita é um minério cujo principal componente é o sulfeto de níquel II. Em uma das
etapas do processamento desse minério, ocorre a formação do gás dióxido de enxofre, como apre-
sentado na equação química a seguir:
2 NiS(s) + 3 O2(g) 2 NiO(s) + 2 SO2(g)
Esse gás, com alto impacto poluidor, pode ser eliminado mediante a seguinte reação com o hidró-
xido de sódio:
SO2(g) + 2 NaOH(aq) Na2SO3(aq) + H2O(ℓ)
Uma empresa mineradora, ao processar 385 kg de milerita, bombeou todo o dióxido de enxo-
fre formado para um tanque contendo uma solução de hidróxido de sódio com concentração de
0,01 mol . L-1, a 25°C. Nesse tanque, onde o dióxido de enxofre foi totalmente consumido, foram
produzidos 504 kg de sulfito de sódio.
Calcule a porcentagem da massa do sulfeto de níquel II no minério processado e o pH da solução
de hidróxido de sódio utilizada.
5. (UERJ) Considere dois frascos, A e B, contendo soluções distintas, descritas na tabela a seguir.
Os frascos são cobertos com uma tampa de vidro que impede a troca de matéria com o meio exter-
no, como ilustrado.
tampa de
vidro
A B
Após o fechamento do sistema ocorrem alterações dos volumes contidos nos frascos devido a diferenças
de pressão de vapor das soluções.
Admita que o soluto está completamente dissociado, não é volátil, e que as condições de pressão e
temperatura são respectivamente iguais a 1 atm e 25°C.
Usando os dados fornecidos na tabela de composição das soluções, calcule o pH da solução contida
no frasco B. Indique, também, as alterações de volume ocorridas em cada frasco, algum tempo após
o fechamento do sistema.
533
7. (UERJ) Os poluentes mais comuns na atmos- 1
1. (UERJ) A tabela abaixo apresenta as infor-
fera das zonas industriais são os gases dió- mações contidas nos rótulos de oito frascos
xido de enxofre e trióxido de enxofre, resul- de diferentes soluções aquosas:
tantes da queima do carvão e derivados do
petróleo. Esses gases, quando dissolvidos na Fórmula de soluto Concentração
água, produzem soluções ácidas.
H2SO4 0,1 mol . L-1
a) Uma solução ácida resultante da reação
completa de x g de trióxido de enxofre com CH3COONa 0,1 mol . L-1
água consumiu, para sua total neutraliza- HCℓ 0,1 mol . L-1
ção, a 25°C, 50 mL de solução de hidróxido
NaOH 0,2 mol . L-1
de potássio com pH igual a 11.
CH3COOH 6,0 mol . L-1
Sabendo que o ácido e a base reagem forman-
do um sal neutro, determine o valor de x. Ba(OH)2 0,01 mol . L-1
b) O dióxido de enxofre e o trióxido de enxofre NaCℓ 25 g . L-1
apresentam uma diferença entre suas molé- HNO3 6,3 g . L-1
culas quanto à polaridade.
Explique essa diferença. Todas as soluções encontram-se nas condi-
ções ambientais e os ácidos e as bases fortes
8. (UERJ) A amônia anidra é um gás incolor estão completamente ionizados.
de odor intenso. Quando dissolvida em água, a) Escreva as fórmulas dos 2 solutos cujas so-
recebe o nome de hidróxido de amônio. luções, ao serem misturadas, podem formar
a) Calcule o pH da solução de hidróxido de uma solução tampão e o nome do único solu-
amônio 0,05 mol · L-1, nas condições am- to cuja solução apresenta caráter neutro.
bientes. b) Calcule o pH da solução resultante da mistu-
Considere, em seu cálculo, o valor da cons- ra de 700 mL da solução de ácido clorídrico
tante de ionização da amônia igual a com 300 mL da solução de hidróxido de só-
2,0 · 10-5 e despreze a autoionização da dio.
água.
b) Escreva o nome da forma geométrica da mo- 1
2. (UERJ) O cheiro característico do peixe é
lécula da amônia e classifique o tipo de liga-
causado por uma substância orgânica deno-
ção interatômica nela presente, a partir da
minada metilamina, de fórmula H3C – NH2.
diferença de eletronegatividade.
O caráter básico dessa substância está indi-
cado no seguinte sistema em equilíbrio:
9. (UERJ) O etanoico é uma substância de lar-
go emprego na indústria de alimentos, seja H3C – NH2 + H2O H3C – NH3+ + OH–
como conservante, seja para consumo na for-
ma de vinagre. Uma solução de etanoico 0,1 A sabedoria popular recomenda que, logo
mol · L-1 apresenta um pH de, aproximada- após o manuseio do peixe, se use o limão
mente, 3. para remover o cheiro que ficou nas mãos.
Considerando as condições ambientes, calcu- a) Considerando que, antes do uso do limão, a
le o valor do grau de ionização do etanoico
concentração de íons OH– no equilíbrio era de
e a concentração de íons etanoato no estado
10–5 mol · L–1, a 25°C, calcule o pH do meio.
de equilíbrio, em g ∙ L-1.
b) Aplicando o princípio de Le Chatelier, apre-
sente uma justificativa para a eliminação do
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. cheiro de peixe pelo uso de limão.
O controle do pH do sangue humano é um
processo complexo que envolve o cérebro, os
pulmões e os rins.
Neste processo, o íon hidrogenocarbonato
E.O. Objetivas
desempenha uma importante função tampo- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
nante.
1. (Unesp) O pH de um vinagre é igual a 3.
1
0. (UERJ) Considerando as condições ambientes A concentração de íons H+ neste vinagre é
e a concentração hidroxiliônica equivalente a igual a:
2,5 · 10-7 mol · L-1, calcule o pH do sangue a) 10–3 mol/L.
humano. b) 3 mol/L.
Utilize log105 igual a 0,70. c) 3 g/L.
d) 3 · 103 mol/mL.
e) 3 · 6 · 1023 mol/L.
534
2. (Fuvest) Ao tomar dois copos de água, uma pessoa diluiu seu suco gástrico (solução contendo ácido
clorídrico) de pH = 1, de 50 mL para 500 mL.
Qual será o pH da solução resultante logo após a ingestão da água?
a) 0.
b) 2.
c) 4.
d) 6.
e) 8.
Com base nas informações da tabela e em seus próprios conhecimentos sobre o processo de fotos-
síntese, um pesquisador registrou três conclusões:
I. Nessas amostras, existe uma forte correlação entre as concentrações de nitrato e de oxigênio
dissolvidos na água.
II. As amostras de água coletadas em novembro devem ter menos CO2 dissolvido do que aquelas
coletadas em maio.
III. Se as coletas tivessem sido feitas à noite, o pH das quatro amostras de água seria mais baixo do
que o observado.
É correto o que o pesquisador concluiu em:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
4. (Fuvest) A tabela seguinte fornece dados sobre duas soluções aquosas de certo ácido monoprótico,
HA, a 25°C.
1 1,0 3,0
535
5. (Fuvest 2017) Dependendo do pH do solo, os nutrientes nele existentes podem sofrer transforma-
ções químicas que dificultam sua absorção pelas plantas. O quadro mostra algumas dessas trans-
formações, em função do pH do solo.
Para que o solo possa fornecer todos os elementos citados na tabela, o seu pH deverá estar entre
a) 4 e 6.
b) 4 e 8.
c) 6 e 7.
d) 6 e 11.
e) 8,5 e 11.
6. (Unesp 2017) Considere a tabela, que apresenta indicadores ácido-base e seus respectivos inter-
valos de pH de viragem de cor.
Para distinguir uma solução aquosa 0,0001 mol/L de HNO3 (ácido forte) de outra solução aquosa
do mesmo ácido 0,1 mol/L usando somente um desses indicadores, deve-se escolher o indicador
a) 1.
b) 4.
c) 2.
d) 3.
e) 5.
7. (Fuvest 2017) Em ambientes naturais e na presença de água e gás oxigênio, a pirita, um mineral
composto principalmente por dissulfeto de ferro (FeS2) sofre processos de intemperismo, o que
envolve transformações químicas que acontecem ao longo do tempo.
Um desses processos pode ser descrito pelas transformações sucessivas, representadas pelas se-
guintes equações químicas:
536
Considerando a equação química que repre-
senta a transformação global desse proces-
so, as lacunas da frase “No intemperismo
sofrido pela pirita, a razão entre as quan-
tidades de matéria do FeS2(s) e do O2(g) é
__________, e, durante o processo, o pH do
solo __________” podem ser corretamente
preenchidas por:
a) 1/4 diminui.
b) 1/4 não se altera.
c) 2/15 aumenta.
d) 4/15 diminui.
e) 4/15 não se altera.
b)
pepsina + solução de NaOH 10-4 mol/L
+
clara de ovo cozida
(temperatura = 60°C)
c)
a) do aumento do pH dos mares e acabam de pepsina + solução de HCℓ 10-2 mol/L
+
constatar o abaixamento do nível dos mares. clara de ovo cozida
b) da diminuição do pH dos mares e acabam de (temperatura = 40°C)
constatar o aumento do nível dos mares.
c) do aumento do nível dos mares e acabam de d)
constatar o abaixamento do pH dos mares.
d) da diminuição do nível dos mares e acabam pepsina + solução de HCℓ 10-4 mol/L
+
de constatar o aumento do pH dos mares. clara de ovo cozida
(temperatura = 40°C)
1
0. (Unesp ) Os gráficos ilustram a atividade ca-
talítica de enzimas em função da temperatu- e)
ra e do pH.
pepsina + solução de HCℓ 10-2 mol/L
+
clara de ovo cozida
(temperatura = 60°C)
537
1
1. (Unesp 2018) Para sua apresentação em um do horário do dia, considerando que os gases
“show de química”, um grupo de estudantes envolvidos na fotossíntese e na respiração
confeccionou um recipiente com três com- das plantas ficam parcialmente dissolvidos
partimentos, 1, 2 e 3, dispostos de modo a na água, é:
lembrar o formato da bandeira brasileira. A a)
esses compartimentos, adicionaram três so-
luções aquosas diferentes, todas incolores e
de concentração igual a 0,1 mol/L, uma em
cada compartimento. O recipiente foi manti-
do em posição horizontal.
b)
c)
e)
538
2. (Unicamp) A figura abaixo mostra a porcentagem de saturação da hemoglobina por oxigênio, em
função da pressão de O2, para alguns valores de pH do sangue.
a) Devido ao metabolismo celular, a acidez do sangue se altera ao longo do aparelho circulatório. De acor-
do com a figura, um aumento da acidez do sangue favorece ou desfavorece o transporte de oxigênio
no sangue? Justifique sua resposta com base na figura.
b) De acordo com o conhecimento científico e a partir dos dados da figura, explique por que uma pes-
soa que se encontra em uma região de grande altitude apresenta dificuldades de respiração.
3. (Fuvest) Algumas gotas de um indicador de pH foram adicionadas a uma solução aquosa saturada
de CO2, a qual ficou vermelha. Dessa solução, 5 mL foram transferidos para uma seringa, cuja ex-
tremidade foi vedada com uma tampa (Figura I). Em seguida, o êmbolo da seringa foi puxado até a
marca de 50 mL e travado nessa posição, observando-se liberação de muitas bolhas dentro da seringa
e mudança da cor da solução para laranja (Figura II). A tampa e a trava foram então removidas, e o
êmbolo foi empurrado de modo a expulsar totalmente a fase gasosa, mas não o líquido (Figura III).
Finalmente, a tampa foi recolocada na extremidade da seringa (Figura IV) e o êmbolo foi novamente
puxado para a marca de 50 mL e travado (Figura V). Observou-se, nessa situação, a liberação de pou-
cas bolhas, e a solução ficou amarela. Considere que a temperatura do sistema permaneceu constante
ao longo de todo o experimento.
a) Explique, incluindo em sua resposta as equações químicas adequadas, por que a solução aquosa inicial,
saturada de CO2, ficou vermelha na presença do indicador de pH.
b) Por que a coloração da solução mudou de vermelho para laranja ao final da Etapa 1?
c) A pressão da fase gasosa no interior da seringa, nas situações ilustradas pelas figuras II e V, é a mes-
ma? Justifique.
pH 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5
Cor da solução con-
tendo o indicador vermelho laranja amarelo
de pH
539
4. (Fuvest) A vida dos peixes em um aquário depende, entre outros fatores, da quantidade de oxigê-
nio (O2) dissolvido, do pH e da temperatura da água. A concentração de oxigênio dissolvido deve
ser mantida ao redor de 7 ppm (1 ppm de O2 = 1 mg de O2 em 1000 g de água) e o pH deve perma-
necer entre 6,5 e 8,5.
Um aquário de paredes retangulares possui as seguintes dimensões: 40 × 50 × 60 cm (largura x
comprimento × altura) e possui água até a altura de 50 cm. O gráfico abaixo apresenta a solubili-
dade do O2 em água, em diferentes temperaturas (a 1 atm).
(g)
a) A água do aquário mencionado contém 500 mg de oxigênio dissolvido a 25°C. Nessa condição, a água
do aquário está saturada em oxigênio? Justifique.
Dado: densidade da água do aquário = 1,0 g/cm3.
b) Deseja-se verificar se a água do aquário tem um pH adequado para a vida dos peixes. Com esse objeti-
vo, o pH de uma amostra de água do aquário foi testado, utilizando-se o indicador azul de bromotimol,
e se observou que ela ficou azul. Em outro teste, com uma nova amostra de água, qual dos outros dois
indicadores da tabela dada deveria ser utilizado para verificar se o pH está adequado? Explique.
5. (Fuvest) O experimento descrito a seguir foi planejado com o objetivo de demonstrar a influên-
cia da luz no processo de fotossíntese. Em dois tubos iguais, colocou-se o mesmo volume de água
saturada com gás carbônico e, em cada um, um espécime de uma mesma planta aquática. Os dois
tubos foram fechados com rolhas. Um dos tubos foi recoberto com papel alumínio e ambos foram
expostos à luz produzida por uma lâmpada fluorescente (que não produz calor).
a) Uma solução aquosa saturada com gás carbônico é ácida. Como deve variar o pH da solução no tubo
não recoberto com papel alumínio, à medida que a planta realiza fotossíntese? Justifique sua respos-
ta. No tubo recoberto com papel alumínio, não se observou variação de pH durante o experimento.
b) Em termos de planejamento experimental, explique por que é necessário utilizar o tubo recoberto com
papel alumínio, o qual evita que um dos espécimes receba luz.
540
6. (Unicamp 2017) O sangue que circula por todo o nosso corpo é muito resistente a alterações, mas
acaba sendo o depósito de muitos resíduos provenientes da ingestão de alguma substância. No caso
dos fumantes, o contato com a nicotina após o consumo de um cigarro leva à variação de concen-
tração de nicotina no sangue ao longo do tempo, como mostra o gráfico abaixo.
a) Considere o momento em que a quantidade de nicotina no sangue de um fumante atinge seu valor
máximo. Se nesse momento o pH do sangue for de 7,4, qual espécie estará em maior concentração
(mol/L): o H+ ou a nicotina total? Justifique sua resposta.
b) A constante de equilíbrio da equação acima é 1,0 · 10-8. Qual das formas da nicotina estará em maior
concentração no sangue: a forma protonada ou a desprotonada? Justifique sua resposta.
Dados: massa molar da nicotina = 162,2 g/mol, log104 = 0,6.
7. (Unicamp 2016) A natureza fornece não apenas os insumos como também os subsídios necessá-
rios para transformá-los, de acordo com as necessidades do homem. Um exemplo disso é o couro de
alguns peixes, utilizado para a fabricação de calçados e bolsas, que pode ser tingido com corantes
naturais, como o extraído do crajiru, uma planta arbustiva que contém o pigmento natural mostra-
do nos equilíbrios apresentados a seguir. Esse pigmento tem a característica de mudar de cor de
acordo com o pH. Em pH baixo, ele tem a coloração vermelha intensa, que passa a violeta à medida
que o pH aumenta.
a) Complete o desenho no espaço abaixo, preenchendo os retângulos vazios com os símbolos H+ ou OH-,
de modo a contemplar os aspectos de equilíbrio ácido-base em meio aquoso, de acordo com as infor-
mações químicas contidas na figura acima.
I II III
b) Dentre as espécies I, II e III, identifique aquela(s) presente(s) no pigmento com coloração violeta e
justifique sua escolha em termos de equilíbrio químico.
541
8. (Unifesp) Para trabalhar com o tema “equilíbrio ácido-base”, um professor de química realizou
junto com seus alunos dois experimentos.
I. Em uma solução aquosa incolor de NaOH, adicionaram gotas do indicador representado na figu-
ra.
II. Uma solução aquosa incolor de NH4Cℓ foi posta em contato, separadamente, com cada indicador
relacionado na tabela. Após o teste, a solução apresentou a coloração amarela com os indicado-
res 1 e 2 e vermelha com o indicador 3.
a) No experimento I, descreva o que ocorre com o equilíbrio químico e com a cor da solução do indicador,
em decorrência da interação com a solução de NaOH.
b) Considerando o conceito de hidrólise, justifique o caráter ácido-base da solução testada no experimen-
to II. Qual é a faixa de pH dessa solução?
9. (Unicamp) Com a finalidade de manter uma imagem jovem, muitas pessoas eliminam as rugas
do rosto utilizando a quimioesfoliação (peeling químico), um processo que envolve algum risco à
saúde. A quimioesfoliação consiste na aplicação de um ou mais agentes à pele, visando promover
esfoliação cutânea, o que leva à renovação celular e à eliminação das rugas. Dois tipos de peeling
podem ser realizados: o superficial ou o médio e o profundo.
a) Para um peeling superficial ou médio, costuma-se usar uma solução da substância indicada a seguir:
Simplificadamente, a literatura afirma que, além da concentração da solução, o valor de pH ideal para
uma boa esfoliação deve estar abaixo de sete. Considerando somente a dissolução dessa substância
em água, seria possível obter essa condição de pH? Explique e justifique com uma equação química
pertinente.
b) Para um peeling químico profundo, pode-se usar uma microemulsão denominada solução de Baker-
-Gordon, que contém a substância cuja fórmula estrutural está representada a seguir. Do ponto de vis-
ta da representação química, o hexágono com o círculo representa as possíveis estruturas ressonantes
da cadeia carbônica. Desenhe essas possíveis estruturas ressonantes para a cadeia e escreva a fórmula
molecular da substância.
542
0. (Unicamp) Milagre, Milagre... É a imagem de uma santa na vidraça! Muitos comentários desse tipo
1
foram veiculados na imprensa em 2002. Diante de tantas hipóteses e superstições para explicar a
observação, a Revista n°79 traz uma reportagem onde se conclui: Aos poucos, portanto, a ciência
desvenda os enigmas da natureza e, nesse caso, ensina que a “Nossa Senhora das Vidraças” não é
um fenômeno do além. É apenas fruto do acaso...
a) Do ponto de vista da Química, o texto afirma, em palavras, que um dos estágios da corrosão do vidro,
em presença de água, pode ser representado simplificadamente pelo esquema a seguir:
O que ocorre com o valor de pH da água (aumenta, diminui ou permanece constante) após um contato
prolongado com o vidro? Justifique sua resposta.
b) Também se afirma no texto que se o vidro estiver exposto a um ambiente úmido e rico em CO2, um re-
síduo sólido pode se depositar em sua superfície. Dê o nome do resíduo e a equação química da reação
de formação do depósito.
1
1. (Unesp 2018) No cultivo hidropônico, a composição da solução nutritiva deve ser adequada ao tipo
de vegetal que se pretende cultivar. Uma solução específica para o cultivo do tomate, por exemplo,
apresenta as seguintes concentrações de macronutrientes:
Substância Concentração (mmol/L)
KNO3 1,00
MgSO4 0,11
Ca(NO3)2 0,39
NH4H2PO4 0,26
(Maria C. L. Braccini et al. Semina: Ciências agrárias, março de 1999.)
543
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. C 2. A 3. A 4. C 5. E
6. C 7. D 8. D 9. D
E.O. Fixação
1. E 2. A 3. C 4. C 5. E
6. C 7. D 8. E 9. C 10. B
E.O. Complementar
1. A 2. E 3. D 4. B 5. B
E.O. Dissertativo
1.
a) pH = 13 (azul).
b) pH = 1 (rosa).
2.
a) 2,70.
b) 2,02 · 10–5.
3.
a) Teremos:
b) Teremos:
Ácido propanoico H+ + (Pr opanotato)−
0,1 mol / L 0 mol / L 0 mol / L (início)
Gasta Forma Forma
−x +x +x (durante)
(0,1 − x) mol / L x mol / L x mol / L (equilíbrio)
[H+ ].[Propanoato]
Ka =
[Ácido propanoico]
x.x x.x x2
Ka = ⇒ Ka = ⇒ Ka =
0,1 − x 0,1 0,1
5 x2
1,0 × 10−= x 10−3 mol / L
⇒=
10−1
10−3 mol / L ⇒ pH =
[H+ ] = − log10−3 =
3
4.
a) pH = 11,3.
b) Podemos afirmar que a base de Brönsted e Lowry é a amônia (NH3) que atua como receptor de
próton. Seu ácido conjugado é o íon amônio (NH4+).
c) 82,3%.
d) mNH = 3,4 g de amônia.
3
544
5.
a) Teremos
b) Teremos
A: CH3Cℓ (ácido de Lewis).
B: AℓCℓ3 (funciona como catalisador da reação).
c) Teremos:
[OH-] = 10-6 mol L-1
[H+] = 10-8 mol L-1 pH = 8 (amarelo)
[H3O] = 5 × 10-5 mol L-1 = incolor.
6.
a) A bulimia traz o ácido clorídrico presente no estômago juntamente com o vômito, que irá con-
sumir a hidroxila (OH-) fazendo com que o equilíbrio se desloque no sentido dos produtos, ou
seja, no sentido da solubilização da hidroxiapatita.
b) O ácido acético, pois sua constante de dissociação é menor.
c) Antes: [H+] = 10-7 mol/L-1
Depois: [H+] = 10-6 mol/L-1.
d) Agente oxidante: O2
Agente redutor: Sn8Hg.
7.
a) O gás presente na água com gás é o dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2).
A cor da solução varia do amarelo (solução ácida; [H+] = 10-5 mol/L; pH = 5) ao azul esverdea-
do ou verde azulado (solução neutra; [H+] = 10-7 mol/L; pH = 7) durante o aquecimento até a
eliminação total do gás carbônico.
b) Cálculo da variação de concentração de H+:
545
Início da mudança de cor: pH = 6; [H+] = 10-6 mol/L.
[H+]início do aquecimento = 10-5 mol/L.
[H+]início da mudança de cor = 10-6 mol/L.
[H+]início do aquecimento 10-5 mol/L
_________________
= _________
-6
[H ]início da mudança de cor 10 mol/L
+
[H+]início do aquecimento
_________________
= 10
[H+]início da mudança de cor
[H+]início do aquecimento = 10·[H+]início da mudança de cor
8.
a) A água com maior acidez, ou seja, que apresenta o menor pH é a água 1.
água mais ácida:
pH = 4,1
[H+] = 10-4,1
E.O. Enem
1. A 2. A 3. E 4. C 5. D
6. D
546
E.O. UERJ - Exame de Qualificação
1. A 2. C 3. B 4. A 5. D
6. C 7. B 8. A 9. C 10. C
pH = 2
3.
Equação balanceada:
12 HCl + 4 HNO3 + 3 Pt → 8 H2O + 3 PtCl 4 + 4 NO
Teremos:
12H+ + 12Cl − + 4H+ + 4NO3 − + 3 Pt → 8 H2O + 3 PtCl 4 + 4 NO
16H+ + 12Cl − + 4NO3 − + 3 Pt → 8 H2O + 3 PtCl 4 + 4 NO
16 mol H+ 3 mol Pt
16 mol H+ 3 × 195 g
n mol H +
1,17 g
n = 0,032 mol H+
0,032 mol
H = 0,01 mol.L−1
+
=
3,2 L
pH = − log [0,01] =
− log H+ = − log10 −2 =
2
b) pH = - log 10-5 = 5.
547
7.
a) x = 2 · 10-3g.
b) No dióxido de enxofre, o átomo de enxofre apresenta um par eletrônico não ligante, formando
uma estrutura assimétrica (molécula angular), portanto suas moléculas são polares.
No trióxido de enxofre, o átomo de enxofre apresenta todos os pares eletrônicos compartilha-
dos (molécula trigonal plana), formando uma estrutura simétrica, portanto suas moléculas são
apolares.
8.
a) 11.
b) Geometria piramidal.
Ligação covalente.
9. a = 1%
0,059 g ∙ L-1.
10. 7,4.
11.
a) CH3COOH e CH3COONa
Cloreto de sódio.
b) pH = 2.
12.
a) pH = 9.
b) A acidez do limão tende a neutralizar o meio básico, diminuindo a concentração de íons OH- e
deslocando o equilíbrio para o lado direito. Isso provoca a diminuição da concentração da me-
tilamina, que é a substância responsável pelo odor característico do peixe.
6. A 7. D 8. E 9. C 10. C
11. A 12. C
548
b) Análise do gráfico:
549
4.
a) O aquário de paredes retangulares possui as seguintes dimensões: 40 × 50 × 60 cm
(largura × comprimento × altura) e possui água até a altura de 50 cm, então:
V(água no aquário) = 40 · 50 · 50 = 100.000 cm3
Como a densidade da água é de 1,0 g/cm3, podemos calcular sua massa a partir do volume obtido:
Análise do gráfico:
5.
a) No tubo recoberto com papel alumínio, a luz será refletida, o sistema permanecerá em equi-
líbrio e o pH inalterado; no tubo não recoberto ocorrerá fotossíntese e, consequentemente,
aumentará o consumo de gás carbônico (CO2). O equilíbrio existente:
+ −
CO2(g) + H2O( l ) H2CO3(aq) H(aq) + HCO3(aq)
será deslocado para a esquerda e a concentração de H+(aq) diminuirá. Como o valor do pH é dado
por: pH = –log[H+], conclui-se que o pH aumentará.
b) Como no tubo recoberto com papel alumínio o espécime não recebe luz e não ocorre fotossínte-
se, pode-se estudar a relação entre a incidência de luz e este fenômeno.
550
6.
a) Cálculo da concentração de cátions no sangue:
b) Conclusão:
1,23 × 10−7 mol L > 4 × 10−8,0 mol L
Concentração Concentração
de nicot ina de cátions H+
no sangue
Conclusão:
b) A coloração passa a violeta à medida que o pH aumenta, ou seja, em que a concentração de
cátions H+ diminui, o que implica num meio básico OH-.
De acordo com o esquema fornecido o pH diminui com a formação da espécie II, logo é maior
na espécie I e também aumenta com a formação da espécie III.
Conclusão: a espécie I e III estão presentes no pigmento com coloração violeta.
8.
a) Sabemos que:
NaOH → Na+ + OH-
H+ + OH- → H2O (neutralização)
De acordo com o princípio de Lê Chatelier, na interação com NaOH haverá neutralização de íons
H+, consequentemente, o equilíbrio deslocará para a direita. A solução ficará amarela.
b) Hidrólise do NH4Cℓ :
NH4+ + Cℓ- + H2O → H+ + Cℓ- + NH3 + H2O
551
NH4+ → H+ + NH3
(meio ácido)
ou
NH4+ + H2O → H3O+ + NH3
(meio ácido)
Concluímos que o meio fica ácido na hidrólise deste sal.
De acordo com a tabela:
Indicador Cor em solução ácida Faixa de pH de viragem Cor em solução básica
1 Amarela 6,0 – 7,6 azul
2 Amarela 5,2 – 7,0 vermelha
3 Azul 3,0 – 5,0 vermelha
Teremos:
9.
a) Sim. Pois o composto apresenta a função ácido carboxílico e em água sofre a seguinte reação de
ionização:
Com a produção de íons H3O+ (cátion hidrônio ou hidroxônio) ou H+, o pH do meio fica abaixo
de 7.
b) Possíveis cadeias ressonantes:
Fórmula molecular: C6H6O
10.
a) O estágio mostrado no enunciado representa uma reação de hidrólise:
Esta reação pode ser reescrita da seguinte maneira:
Podemos perceber que o meio fica básico, logo o valor pH aumenta em contato com o vidro.
552
b) No processo de hidrólise ocorreu a formação dos íons Na+(aq) e OH-(aq). Na presença de CO2(g), que
é um óxido ácido teremos as possíveis reações em um ambiente úmido:
Na(aq)
+
+ OH-(aq) + CO2(g) → NaHCO3(s)
Resíduo: bicarbonato de sódio.
2Na+(aq) + 2OH-(aq) + CO2(g) → Na2CO3(s) + H2O(ℓ)
Resíduo: carbonato de sódio ou soda.
11.
a) A solução é condutora, pois é formada por compostos iônicos que sofrem dissociação em água
produzindo íons livres em concentração adequada.
Cálculo da quantidade do elemento nitrogênio em 1 L dessa solução:
Solução final:
553
47 48
Hidrólise salina
Competências Habilidades
5, 6 e 7 17, 18, 21, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem da garrafa. A imagem apresenta o momento
final do experimento.
557
destilada, causam a diminuição do pH. 1
0. (Puc-pr) O ácido permangânico é um com-
a) NaCℓ e K2SO4. posto instável, de cor branca, extremamente
b) NH4Br e AℓCℓ3. corrosivo, o qual oxida em soluções aquosas.
c) KBr e CaCO3. Já o hidróxido de ferro III é uma base inso-
d) NH4Cℓ e CaCℓ2. lúvel em água que, em conjunto com outras
e) NaCN e Na2CO3. substâncias, pode servir, por exemplo, em
medicina para ajudar a tratar anemias.
7. (UPE) Em um aquário onde a água apresen- Disponível em: <http://www.quimica.seed.pr.gov.br>.
tava pH igual a 6,0, foram colocados peixes
No que diz respeito aos ácidos e bases, assi-
ornamentais procedentes de um rio cuja nale a alternativa CORRETA.
água tinha pH um pouco acima de 7,0. Em Dadas massas atômicas em H = 1,0,
razão disso, foi necessário realizar uma cor- O = 16, Mn = 55, Fe = 56
reção do pH dessa água. Entre as substâncias a) O Nox do manganês no sal possui valor igual
a seguir, qual é a mais indicada para tornar a 6.
o pH da água desse aquário mais próximo do b) Quando utilizado 300 g do ácido, são con-
existente em seu ambiente natural? sumidos 95 g da base e 5,54 mols de água,
a) KBr. respectivamente.
b) NaCℓ. c) O sal resultante desta reação possui caráter
c) NH4Cℓ. neutro em solução, visto que provém de um
d) Na2CO3 . ácido forte e uma base forte.
e) Aℓ2(SO4)3. d) A proporção da quantidade de mol da reação
balanceada para o ácido, base, sal e água é,
8. (UFSM) No lugar de Mg(OH)2, outros com- respectivamente, 3 : 1 : 1 : 3.
postos da tabela a seguir poderiam ser usa- e) O hidróxido de ferro III atua de maneira efe-
dos para ter o mesmo efeito antiácido. São tiva no tratamento da anemia, não necessi-
eles: tando de outras substâncias para o referido
tratamento.
Composto
A
E.O. Fixação
NaHCO3
B NaCℓ
C CaCO3
1. (Ufrgs) A coluna da esquerda, abaixo, rela-
D NH4Cℓ ciona cinco misturas realizadas experimen-
talmente; a coluna da direita, os tipos de
a) A e B.
classificação de quatro daquelas misturas.
b) A e C.
Associe corretamente a coluna da direita à
c) B e C. da esquerda.
d) B e D. 1. NaNO3 + H2O
e) C e D. 2. NH4Cℓ + H2O
3. CaO + H2O
9. (UFJF-PISM 2 2017) “Um caminhão (...), 4. C6H14 + H2O
com 17,6 metros cúbicos de ácido sulfúrico 5. C6H12O6 + H2O
colidiu com outro caminhão, (...), provocan- ( ) solução básica
do o vazamento de todo o ácido. O produto ( ) solução não eletrolítica
percorreu o sistema de drenagem e atingiu ( ) solução ácida
o córrego Piçarrão. O ácido ficou contido em ( ) mistura com duas fases líquidas
uma pequena parte do córrego, (...), o que A sequência correta de preenchimento dos
possibilitou aos técnicos a neutralização do parênteses, de cima para baixo, é:
produto.” a) 1 – 5 – 2 - 4.
Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/ b) 2 – 4 – 3 - 1.
noticentro/2008/05/30_vazamento.pdf. c) 2 – 1 – 3 - 4.
Acesso em 26/Out/2016. d) 3 – 4 – 1 - 5.
Para minimizar os problemas ambientais e) 3 – 5 – 2 - 4.
causados pelo acidente descrito acima, indi- 2. (Unisc) A partir dos reagentes dispostos na
que qual dos sais abaixo pode ser utilizado coluna A relacione-os com os fenômenos
para neutralizar o ácido sulfúrico: descritos na coluna B.
a) Cloreto de sódio. Coluna A
b) Cloreto de amônio. 1. Mg(s) + H2SO4
c) Carbonato de cálcio. 2. CH3COONa(s) + H2O
d) Sulfato de magnésio. 3. NaCℓ(s) + NaOH
e) Brometo de potássio. 4. NaCℓ + AgNO3
558
Coluna B III. Uma reação química existente nesse pro-
( ) formação de precipitado cesso é representada por:
( ) liberação de gás
( ) o pH da solução torna-se alcalino CaCO3(s) + H3O+(aq) ∫ Ca2+(aq) + HCO31-(aq) + H2O(ℓ)
( ) não há formação de novos compostos
Quanto ao referido impacto da chuva ácida,
A sequência correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é está CORRETO o que se afirma em
a) 1 – 2 – 3 – 4. a) I.
b) 4 – 3 – 2 – 1. b) II.
c) 4 – 2 – 1 – 3. c) III.
d) 4 – 1 – 2 – 3. d) I e II.
e) 2 – 1 – 3 – 4. e) II e III.
3. (Udesc) Um dos principais tipos de solo no 5. (FGV) A indústria alimentícia emprega vá-
Brasil é o latossolo vermelho-amarelo, que rias substâncias químicas para conservar os
apresenta óxidos de ferro e de alumínio na alimentos e garantir que eles se mantenham
sua composição. Uma amostra deste tipo de adequados para consumo após a fabricação,
solo apresentou pH = 4,0. Analise as propo- transporte e armazenagem nos pontos de
sições abaixo em relação a esses dados. venda. Dois exemplos disso são o nitrato de
I. O aumento do pH pode ser realizado pela sódio adicionado nos produtos derivados de
adição de calcário, porque o carbonato carnes e o sorbato de potássio, provenien-
CO32- em contato com a umidade do solo te do ácido sórbico HC6H7O2 (ka = 2 · 10–5 a
hidrolisa, produzindo bicarbonato, HCO3- 25°C), usado na fabricação de queijos.
e hidróxido, OH-. As soluções aquosas dos sais de nitrato de
II. O aumento do pH pode ser realizado pela sódio e de sorbato de potássio têm, respecti-
adição de salitre, que é composto princi- vamente, pH:
palmente por nitrato de sódio. a) igual a 7; maior que 7.
III. O íon alumínio (Aℓ3+) é um dos compo- b) igual a 7; menor que 7.
nentes responsáveis pela acidez no solo, c) menor que 7; igual a 7.
porque na hidrólise gera íons H+. d) menor que 7; maior que 7.
Assinale a alternativa correta. e) maior que 7; menor que 7.
a) Somente as proposições II e III são verda-
deiras. 6. (Udesc) Com relação às funções inorgânicas,
b) Somente a proposição I é verdadeira. assinale a alternativa incorreta.
c) Somente a proposição II é verdadeira. a) O acetato de sódio é um sal de característi-
d) Somente as proposições I e III são verda- cas básicas, pois é resultante da reação entre
deiras. um ácido fraco e uma base forte.
e) Somente a proposição III é verdadeira. b) O sal NH4Cℓ é classificado como sal ácido,
pois sua dissolução em água diminui a con-
4. (UPE) Um estudo interessante acerca do im- centração do íon hidrogênio em solução.
pacto da chuva ácida sobre lagos da região c) O tetróxido de triferro é considerado um
das Montanhas Adirondack, área de Nova óxido misto, pois é resultante da união do
Iorque, revelou que lagos sobre áreas ricas monóxido de ferro com o trióxido de ferro.
em calcário são menos suscetíveis à acidifi- d) A reação do óxido de zinco com ácido clorí-
cação. O carbonato de cálcio presente no solo drico ou hidróxido de sódio gera, respectiva-
dessas regiões reage com os íons hidrônio mente, um sal cujo cátion é o íon Zn2+ e um
presentes na água, provenientes em grande sal cujo ânion é o íon ZnO22-, caracterizando
parte da chuva ácida, levando à formação de o óxido de zinco como óxido anfótero.
um sistema HCO31–/H2CO3/CO2. e) As substâncias SO3, Na2O, Aℓ2O3, KBr,
Disponível em: http://qnint.sbq.org.br/qni/ CH3COONa podem ser classificadas como óxi-
visualizarConceito.php?idConceito=27 (Adaptado) do ácido, óxido básico, óxido anfótero, sal
neutro e sal básico, respectivamente.
Três afirmações são feitas a respeito do fe-
nômeno citado no texto acima. 7. (UNEB) Bastante consumida no Brasil, a lin-
I. O carbonato de cálcio diminui a acidez da guiça frescal está no barzinho da esquina e
chuva ácida por ser um sal insolúvel em na mesa dos brasileiros. Mas a qualidade do
água. produto varia de região para região, devido
II. O solo também pode atuar como um tam- aos diferentes métodos de processamento
pão e resistir às mudanças em pH, mas empregados, principalmente se for prepara-
essa capacidade tamponante depende dos do de modo artesanal, linguiça caseira. Nes-
seus constituintes. ta, os sais de cura, compostos adicionados a
559
carnes com finalidade bactericida e também Considere as seguintes afirmações:
para dar-lhes cor e sabor atraentes, não con- I. Solução aquosa de acetato de sódio tem
seguem controlar, mesmo sob refrigeração, a pH acima de 7,0.
bactéria patogênica Staphylococcus aureus, II. Quando são adicionadas gotas de ácido
comum em contaminações nesse tipo de ali- clorídrico na solução de acetato de só-
mento. dio, o equilíbrio da equação de hidrólise
Os níveis de sal de cura usados em lingui- é deslocado para o lado da formação dos
ças, como o nitrito e o nitrato de sódio, são íons acetato.
insuficientes para combater S. aureus. Mas, III. Quando se adiciona solução de nitrato de
como ainda não se tem espécies químicas magnésio na solução de acetato de só-
com ação bactericida igual ou superior à do dio, o equilíbrio da equação de hidrólise
nitrito, nesse tipo de produto para combater é deslocado para o lado da formação do
essa e outras bactérias, como a Salmonella, a ácido acético.
espécie química ainda é empregada. Está correto o que se afirma em
A higiene passa a ser então, segundo o pes- a) I, II e III.
quisador, um item essencial para evitar que b) I e II, apenas.
a linguiça caseira seja contaminada durante c) I e III, apenas.
o processo de produção. d) II e III, apenas.
A ‘cura de carnes’ é um procedimento cujo e) III, apenas.
fim é conservar a carne por um tempo maior
a partir da adição de sais, açúcar, condimen- 9. (Puc-rj) Sobre uma bancada, há cinco fras-
tos e compostos que fixam a cor, conferem cos de soluções aquosas de um ácido, bases
aroma agradável e evitam contaminação. e sais na temperatura de 25°C. Nessa tem-
Entre esses, estão os nitratos e nitritos, que peratura, o produto iônico da água (Kw) é
1,0 · 10-14. Assim, a concentração de H+, em
dão cor avermelhada ao alimento e funcio-
mol · L–1, representada por [H+], na solução
nam como agente bacteriostático. de:
PERIGO oculto, 2009, p. 60-61. a) ácido acético é menor que 10-7.
b) cloreto de amônio é maior que 10-7.
Levando-se em consideração o uso de ni-
c) hidróxido de amônio é maior que 10-7.
trito e de nitrato de sódio, NaNO2 e NaNO3,
d) cloreto de potássio é maior que 10-7.
respectivamente, na “cura de carnes”, com e) hidróxido de potássio é maior que 10-7.
finalidade bactericida e de conceder cor e
sabor atraentes a esses alimentos, é correto 10. (UFG) Observe as misturas das substâncias
afirmar: químicas, em meio aquoso, apresentadas a
a) A cor vermelha produzida na “cura de car- seguir.
nes” é atribuída à estrutura piramidal dos
ânios utilizados.
b) O aroma, a cor e o sabor são propriedades
funcionais dos sais, do açúcar e do condi-
mento usados no tratamento de carnes.
c) Os íons nitrito e nitrato exercem ação hidra- Dentre as misturas acima, apenas em uma
tante sobre as carnes e reduzem o número delas ocorre uma reação de neutralização,
de bactérias durante o processo de “cura”. cujo produto será:
d) O efeito bacteriostático produzido pelos íons a) AgCℓ(aq) + NaNO3(aq)
nitrito e nitrato, em meio aquoso, é decor- b) Cu(NH3)SO4(aq) + 4 H2O(aq)
rência de pH < 7. c) H2SO4(aq) + 8 NO2(aq) + 4 H2O(aq)
e) A solução aquosa de nitrito de sódio é básica d) Na2SO4(aq) + CO2(aq) + H2O(aq)
e) Na2SO4(aq) + 2 HCℓ(aq)
porque esse sal resulta da neutralização to-
tal entre um ácido fraco e uma base forte.
560
as constantes de dissociação (K), a 25°C, e) o pH da solução aquosa de bicarbonato de
dos ácidos cloridrico (HCℓ), nitroso (HNO2) sódio é básico, pois íons Na+ não reagem com
e acético (CH3COOH), apresentam a seguinte a água; já os íons bicarbonato se associam
relação: com o H+ da água e liberam íons OH- para o
K(HCℓ) > K(HNO2) > K(CH3COOH) meio.
a) pHI < pHII < pHIII 3. (UFTM) O incêndio na boate Kiss, em San-
b) pHI < pHIII < pHII ta Maria (RS), ocorrido no início deste ano
c) pHII < pHI < pHIII [2013], trouxe à tona uma série de questões
d) pHII < pHIII < pHI sobre a segurança dos estabelecimentos e
e) pHIII < pHII < pHI também sobre o atendimento a vítimas de
grandes incêndios. Uma delas é por que foi
2. (PUC-RJ) Considere as seguintes informa- preciso trazer dos Estados Unidos uma subs-
ções: tância tão simples – uma vitamina B injetá-
I. Equações de dissolução em água dos sais vel – para atender os pacientes que, segundo
cloreto de sódio, cloreto de amônio, ace- exames, foram intoxicados com cianeto?
tato de sódio, bicarbonato de sódio e ace-
tato de amônio:
561
Informações adicionais:
§§ O gás cianídrico é o cianeto de hidrogê- E.O. Dissertativo
nio (HCN) no estado gasoso.
§§ A fórmula estrutural da hidroxocobalami- 1. (UFSC) Para responder às questões, utili-
na é: ze a tabela a seguir, que indica a solubili-
dade, em água e na temperatura ambiente,
dos sais formados pelos pares ânion-cátion,
onde (aq) indica um sal solúvel em água e
(s) um sal insolúvel ou muito pouco solúvel
em água.
562
3. (UFMG) A amônia é um insumo para a indústria química.
a) ESCREVA a equação química balanceada que representa o sistema em equilíbrio resultante da reação
do íon amônio, NH4+(aq), com água, que forma amônia aquosa, NH3(aq).
b) ESCREVA a expressão da constante de equilíbrio, K, da reação indicada no item “a”, em função das
concentrações das espécies nela envolvidas.
c) O valor da constante de equilíbrio, K, expressa no item “b”, é igual a 1 · 10-9.
CALCULE o valor do pH em que a concentração de NH4+ e a de NH3, em uma solução aquosa de cloreto
de amônio, NH4Cℓ, são iguais. (Deixe seus cálculos registrados, explicitando, assim, seu raciocínio.)
d) Compare o valor da constante de equilíbrio, K, calculada no item “c”, com o da constante de equilíbrio, Kw, da reação
2 H2O(ℓ) H3O+ (aq) + OH-(aq); Kw = 1 · 10-14.
Responda se uma solução aquosa de NH4Cℓ é ácida, neutra ou básica. JUSTIFIQUE sua resposta.
4. (UFC) Dadas três soluções aquosas a 25°C: NaCℓ (solução I), NaF (solução II) e NH4Cℓ (solução III).
a) Apresente a ordem crescente de acidez para estas três soluções.
b) Justifique sua resposta para o item a através do uso de equações químicas.
5. (UFSCAR) Duas importantes aplicações do gás hidrogênio são a síntese da amônia e a hidroge-
nação de óleos vegetais. O gás hidrogênio é obtido em reatores, sob condições adequadas, onde
ocorrem as reações I, II e III, apresentadas a seguir.
Ni
CH4(g) + H2O(g) → CO(g) + 3H2(g) I.
Fe/Cu
CO(g) + H2O(g) → CO2(g) + H2(g) II.
K2CO3(aq) + CO2(g) + H2O(g) → 2KHCO3(s) III.
∆Hf(kJ/mol)
H2(g) 0
CO(g) -110
CH4(g) -75
H2O(g) -242
a) Calcule a variação de entalpia para a reação de produção de gás hidrogênio (equação I), a partir das
entalpias de formação, conforme a tabela acima.
b) Explique, em termos de caráter ácido ou básico, a razão do uso da solução de K2CO3 para absorção do CO2.
6. (UFPR 2017) É comum as pessoas observarem que ao cozinhar brócolis em água e panela tampada,
o vegetal perde a cor verde e adquire uma cor amarelada. Isso ocorre porque compostos voláteis
ácidos presentes no vegetal se desprendem pela ação da temperatura de cozimento e reagem com
a clorofila, pigmento verde, produzindo feofitina, que é um pigmento amarelo. Para manter a cor
verde no brócolis, recomenda-se não tampar a panela ou adicionar bicarbonato de sódio (NaHCO3).
a) De que maneira o bicarbonato de sódio age para evitar a perda da cor verde no brócolis?
b) Por que não tampar a panela produz o mesmo efeito da adição de bicarbonato?
c) Escreva a equação química balanceada da reação envolvida pelo bicarbonato de sódio que explica a
resposta do item “a”.
563
7. (ITA 2009) Sabendo que a constante de dis- b) explicar o que acontece com a luminosidade
sociação do hidróxido de amônio e a do áci- da lâmpada, quando se adiciona água desti-
do cianídrico em água são, respectivamente, lada à solução IV (hidróxido de amônio);
kb = 1,76 · 10-5 (pkb = 4,75) e ka = 6,20 · 10-10 c) explicar, considerando o estado de equilí-
(pka = 9,21) determine a constante de hidró- brio, o que acontece com a luminosidade da
lise e o valor do pH de uma solução aquosa lâmpada quando a solução de ácido acético
0,1 mol∙L-1 de cianeto de amônio. (resultante de uma ionização endotérmica)
é aquecida.
8. (ITA 2007) Em um recipiente que con-
tém 50,00 mL de uma solução aquosa 1
0. (UFE) Complete as equações abaixo e clas-
0,100 mol/L em HCN foram adicionados sifique as soluções resultantes como ácida,
8,00 mL de uma solução aquosa 0,100 mol/L básica ou neutra. Justifique sua resposta.
em NaOH. Dado: Ka (HCN) = 6,2 · 10-10. a) NaCℓ(s) + H2O →
a) Calcule a concentração de íons H+ da solução b) H3CCOONa(s) + H2O →
resultante, deixando claros os cálculos efe- c) NH4Cℓ(s) + H2O →
tuados e as hipóteses simplificadoras. d) Na(s) + H2O →
b) Escreva a equação química que representa a
reação de hidrólise dos íons CN-.
564
E.O. UERJ 2. (Unicamp) O hidrogeno carbonato de sódio
apresenta muitas aplicações no dia a dia. To-
Exame Discursivo das as aplicações indicadas nas alternativas
abaixo são possíveis e as equações químicas
1. (UERJ) Hortênsias são flores cujas cores va- apresentadas estão corretamente balancea-
riam de acordo com o pH do solo, conforme das, porém somente em uma alternativa a
indica a tabela: equação química é coerente com a aplicação.
A alternativa correta indica que o hidrogeno
Faixa de pH do solo Coloração
carbonato de sódio é utilizado:
menor que 7 azul
a) como higienizador bucal, elevando o pH da
igual a 7 vermelha
saliva:
maior que 7 rosa 2 NaHCO3 ∫ Na2CO3 + H2O + CO2.
Considere os seguintes aditivos utilizados na b) em extintores de incêndio, funcionando
plantação de hortênsias em um solo neutro:
como propelente:
NaHCO3, CaO, Aℓ2(SO4)3 e KNO3
Indique a cor das flores produzidas quando NaHCO3 + OH– ∫ Na+ + CO32- + H2O.
se adiciona KNO3 a esse solo e a fórmula quí-
c) como fermento em massas alimentícias, pro-
mica do aditivo que deve ser acrescentado,
movendo a expansão da massa:
em quantidade adequada, para produzir hor-
tênsias azuis. NaHCO3 ∫ HCO3- + Na+.
Em seguida, dentre os aditivos, nomeie o
d) como antiácido estomacal, elevando o pH do
óxido e apresente a equação química com-
estômago:
pleta e balanceada da sua reação com a água.
NaHCO3 + H+ ∫ CO2 + H2O + Na+.
2. (UERJ) O excesso de acidez na saliva pode
causar o aparecimento de aftas, pequenas 3. (Fuvest) Uma jovem estudante quis de-
ulcerações que aparecem na língua e na par- monstrar para sua mãe o que é uma reação
te interna da boca. O saber popular recomen- química. Para tanto, preparou, em cinco co-
da, como tratamento, fazer gargarejos com pos, as seguintes soluções:
solução aquosa de bicarbonato de sódio. O
motivo para a eliminação das aftas está no Copo Solução
fato de que o ânion bicarbonato (HCO 3-) neu- 1 vinagre
traliza a acidez bucal.
2 sal de cozinha + água
Considerando o exposto, indique:
a) a fórmula estrutural plana do ânion bicarbo- 3 fermento químico (NaHCO3) + água
nato e a equação química que representa a 4 açúcar + água
sua hidrólise; 5 suco de limão
b) as fórmulas químicas e os respectivos nomes
do óxido e do hidróxido que, ao reagirem em Em seguida, começou a fazer misturas alea-
meio aquoso, podem produzir o bicarbonato tórias de amostras das soluções contidas nos
de sódio. copos, juntando duas amostras diferentes a
cada vez. Qual é a probabilidade de que ocor-
565
7. (Fuvest) O vírus da febre aftosa não sobre-
vive em pH < 6 ou pH > 9, condições essas
que provocam a reação de hidrólise das liga-
ções peptídicas de sua camada protéica. Para
evitar a proliferação dessa febre, pessoas que
deixam zonas infectadas mergulham, por ins-
tantes, as solas de seus sapatos em uma so-
lução aquosa de desinfetante, que pode ser o
carbonato de sódio. Neste caso, considere que
a velocidade da reação de hidrólise aumenta
com o aumento da concentração de íons hi-
Ao medir o pH das soluções aquosas resul-
droxila (OH-). Em uma zona afetada, foi uti-
tantes nos tubos de ensaio I, II e III, deve-se
lizada uma solução aquosa de carbonato de
verificar que:
sódio, mantida à temperatura ambiente, mas
a) I < 7; II = 7; III > 7.
que se mostrou pouco eficiente. Para tornar
b) I < 7; II < 7; III = 7.
este procedimento mais eficaz, bastaria
c) I > 7; II = 7; III < 7.
a) utilizar a mesma solução, porém a uma tem-
d) I = 7; II = 7; III > 7. peratura mais baixa.
e) I > 7; II < 7; III = 7. b) preparar uma nova solução utilizando água
dura (rica em íons Ca2+).
5. (Unifesp) O nitrito de sódio, NaNO2 é um
c) preparar uma nova solução mais concentrada.
dos aditivos mais utilizados na conservação
d) adicionar água destilada à mesma solução.
de alimentos. É um excelente agente antimi- e) utilizar a mesma solução, porém com menor
crobiano e está presente em quase todos os tempo de contato.
alimentos industrializados à base de carne,
tais como presuntos, mortadelas, salames, 8. (Fuvest) Carbonato de sódio, quando coloca-
entre outros. Alguns estudos indicam que do em água, a 25°C, se dissolve:
a ingestão deste aditivo pode proporcionar
a formação no estômago de ácido nitroso e Na2CO3(s) + H2O(ℓ) → HCO 3- (aq) + 2 Na+(aq) + X
este desencadear a formação de metabólitos X e o pH da solução resultante devem ser:
carcinogênicos. a) CO2, maior que 7.
Dada a constante de hidrólise: Kh = ___ Kw
b) OH-(aq), maior que 7.
Ka c) H+(aq), igual a 7.
e considerando as constantes de equilí-
d) CO2, igual a 7.
brio Ka (HNO2) = 5 · 10-4 e Kw = 1 · 10-14, a e) OH-(aq), menor que 7.
25 °C, o pH de uma solução aquosa de nitrito
de sódio 5 · 10-2 mol/L nesta mesma tempe- TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
ratura tem valor aproximadamente igual a
A calda bordalesa é uma das formulações
a) 10.
mais antigas e mais eficazes que se conhece.
b) 8.
Ela foi descoberta na França no final do sé-
c) 6.
culo XIX, quase por acaso, por um agricultor
d) 4.
que aplicava água de cal nos cachos de uva
e) 2. para evitar que fossem roubados; a cal pro-
movia uma mudança na aparência e no sa-
6. (Unesp) Em um laboratório, 3 frascos con-
bor das uvas. O agricultor logo percebeu que
tendo diferentes sais tiveram seus rótulos da-
as plantas assim tratadas estavam livres de
nificados. Sabe-se que cada frasco contém um
antracnose. Estudando-se o caso, descobriu-
único sal e que soluções aquosas produzidas -se que o efeito estava associado ao fato de
com os sais I, II e III apresentaram, respec- a água de cal ter sido preparada em tachos
tivamente, pH ácido, pH básico e pH neutro. de cobre. Atualmente, para preparar a cal-
Estes sais podem ser, respectivamente: da bordalesa, coloca-se o sulfato de cobre em
a) acetato de sódio, acetato de potássio e clo- um pano de algodão que é mergulhado em
reto de potássio. um vasilhame plástico com água morna. Pa-
b) cloreto de amônio, acetato de sódio e cloreto ralelamente, coloca-se cal em um balde e adi-
de potássio. ciona-se água aos poucos. Após quatro horas,
c) cloreto de potássio, cloreto de amônio e ace- adiciona-se aos poucos, e mexendo sempre, a
tato de sódio. solução de sulfato de cobre à água de cal.
d) cloreto de potássio, cloreto de sódio e clore- (Adaptado de Gervásio Paulus, André Muller e
to de amônio. Luiz Barcellos, Agroecologia aplicada: práticas e
métodos para uma agricultura de base ecológica.
e) cloreto de amônio, cloreto de potássio e ace- Porto Alegre: EMATER-RS, 2000, p. 86.)
tato de sódio.
566
9. (Unicamp 2018) Na formulação da calda a) Escreva a equação química para a reação do
bordalesa fornecida pela EMATER, recomen- azinhavre com um ácido fraco, HA, em solu-
da-se um teste para verificar se a calda ficou ção aquosa.
ácida: coloca-se uma faca de aço carbono na b) Considerando soluções aquosas de carbonato
solução por três minutos. Se a lâmina da faca de sódio, de cloreto de sódio e de hidróxido
adquirir uma coloração marrom ao ser reti- de sódio, alguma delas teria o mesmo efeito
rada da calda, deve-se adicionar mais cal à sobre o azinhavre? Por quê?
mistura. Se não ficar marrom, a calda está
pronta para o uso. 3. (Unicamp) O cloridrato de atomoxetina, um
De acordo com esse teste, conclui-se que a inibidor seletivo da recaptação de adrenalina,
cal deve promover recomendado para o tratamento de hiperati-
a) uma diminuição do pH, e o sulfato de cobre(II), vidade e deficit de atenção, pode ser repre-
por sua vez, um aumento do pH da água devi- sentado, simplificadamente, por R’R”NH2+Cℓ–.
do à reação S0 42- + H2O → HSO-4 + OH-. Como medicamento, ele pode se apresentar
b) um aumento do pH, e o sulfato de cobre(II), em cápsulas com 30 mg do cloridrato, admi-
por sua vez, uma diminuição do pH da água nistradas exclusivamente por via oral.
devido à reação Cu2- + H2O → Cu(OH)+ + H+. a) Mostre, com uma equação química, a disso-
c) uma diminuição do pH, e o sulfato de cobre(II), ciação desse medicamento em água.
por sua vez, um aumento do pH da água devi- b) Ao se dissolver esse medicamento em água,
do à reação Cu2+ + H2O → Cu(OH)+ + H+. o meio se tornará ácido, básico ou neutro?
d) um aumento do pH, e o sulfato de cobre(II), Justifique.
por sua vez, uma diminuição do pH da água c) Suponha que alguém que não consiga engolir
devido à reação S02-4 + H2O → HSO4- + OH-. cápsulas tenha dissolvido completamente o
conteúdo de uma delas em 50 mL de água. Qual
é a concentração do cloridrato de atomoxetina
em grama por litro de água nessa solução?
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 4. (Unesp) Numa estação de tratamento de
água, uma das etapas do processo tem por
1. (Unicamp) Uma solução de luminol e água finalidade remover parte do material em
oxigenada, em meio básico, sofre uma trans- suspensão e pode ser descrita como adição
formação química que pode ser utilizada para de sulfato de alumínio e de cal, seguida de
algumas finalidades. Se essa transformação repouso para a decantação.
ocorre lentamente, nada se observa visual- a) Quando o sulfato de alumínio - Aℓ2(SO4)3 - é
mente; no entanto, na presença de pequenas dissolvido em água, forma-se um precipitado
quantidades de íons de crômio, ou de zinco, branco gelatinoso, constituído por hidróxido
ou de ferro, ou mesmo substâncias como hi- de alumínio. Escreva a equação balanceada
que representa esta reação.
poclorito de sódio e iodeto de potássio, ocorre
b) Por que é adicionada cal - CaO - neste pro-
uma emissão de luz azul, que pode ser obser-
cesso? Explique, usando equações químicas.
vada em ambientes com pouca iluminação.
a) De acordo com as informações dadas, pode-
-se afirmar que essa solução é útil na identi- 5. (Unesp) Para evitar o crescimento de algas e
ficação de uma das possíveis fontes de con- bactérias, costuma-se adicionar desinfetan-
taminação e infecção hospitalar. Que fonte tes na água de piscinas. Dentre eles, o hipo-
seria essa? Explique por que essa fonte po- clorito de cálcio é muito utilizado. A disso-
deria ser identificada com esse teste. lução do hipoclorito na água é acompanhada
b) Na preparação da solução de luminol, geral- da reação representada pela equação:
mente se usa NaOH para tornar o meio bá-
sico. Não havendo disponibilidade de NaOH, Ca(OCℓ)2(s) + 2 H2O(ℓ)
pode-se usar apenas uma das seguintes
2 HOCℓ(aq) + Ca(OH)2(aq)
substâncias: CH3OH, Na2CO3, Aℓ2(SO4)3 ou
FeCℓ3. Escolha a substância correta e justi- Sabe-se ainda que a semi-reação
fique, do ponto de vista químico, apenas a
sua escolha. HOCℓ(aq) + H+(aq) + 2e- Cℓ(aq)
-
+ H2O(ℓ)
567
uma equação química, se o ajuste de pH de NaCH3COO e agita-se para que se dissol-
deve ser feito pela adição de ácido clorídrico va totalmente. No tubo 2, coloca-se a mesma
(HCℓ) ou de carbonato de sódio (Na2CO3) na quantidade em moles de Na2CO3 e também se
água desta piscina. agita até a dissolução. Da mesma forma se
procede no tubo 3, com a adição de NaHCO3.
6. (Unesp) Leia o seguinte trecho de um diá- A hidrólise dos ânions considerados pode ser
logo entre Dona Benta e seus netos, extraído representada pela seguinte equação:
de um dos memoráveis livros de Monteiro
Lobato, "Serões de Dona Benta": Xn–(aq) + H2O(aq) HX(n–1)–
(aq)
+ OH–(aq)
"- ... Toda matéria ácida tem a propriedade
Os valores das constantes das bases Kb para ace-
de tornar vermelho o papel de tornassol.
tato, carbonato e bicarbonato são, na sequência:
- ... A matéria básica não tem gosto ácido e
5,6 · 10-10, 5,6 · 10-4 e 2,4 · 10-8. A constante
nunca faz o papel de tornassol ficar verme-
Kb da amônia é 1,8 · 10-5.
lho...
a) Escreva a equação que representa a liberação
- E os sais? de amônia a partir de uma solução aquosa
- Os sais são o produto da combinação dum que contém íons amônio.
ácido com uma base. ... b) Em qual dos tubos de ensaio se percebe chei-
- E de que cor os sais deixam o tornassol? ro mais forte de amônia? Justifique.
- Sempre da mesma cor. Não têm nenhum c) O pH da solução de cloreto de amônio é
efeito sobre ele. ..." maior; menor ou igual a 7,0? Justifique
a) Explique como o papel de tornassol fica ver- usando equações químicas.
melho em meio ácido, sabendo que o equi- - Ô, Naná, você está querendo me estourar,
líbrio para o indicador impregnado no papel mas não vai conseguir. Lembro-me muito
bem das explicações da nossa professora
pode ser representado como: esclarecendo sobre equilíbrio em solução
HIn → H+ + ln- aquosa - fala Chuá.
(vermelho) (azul)
b) Identifique uma parte do diálogo em que há 8. (Unesp) Quando se adiciona o indicador fe-
um conceito químico errado. Justifique sua nolftaleína a uma solução aquosa incolor de
resposta. uma base de Arrhenius, a solução fica ver-
melha. Se a fenolftaleína for adicionada a
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. uma solução aquosa de um ácido de Arrhe-
Vestibular, tempo de tensões, de alegrias, de nius, a solução continua incolor. Quando se
surpresas... Naná e Chuá formam um casal dissolve cianeto de sódio em água, a solução
de namorados. Eles estão prestando o Ves- fica vermelha após adição de fenolftaleína.
Se a fenolftaleína for adicionada a uma so-
tibular da Unicamp 2001. Já passaram pela
lução aquosa de cloreto de amônio, a solução
primeira fase e agora se preparam para a
continua incolor.
etapa seguinte. Hoje resolveram rever a ma-
a) Explique o que acontece no caso do cianeto
téria de Química. Arrumaram o material so- de sódio, utilizando equações químicas.
bre a mesa da sala e iniciaram o estudo: b) Explique o que acontece no caso do cloreto
- Será que estamos preparados para esta pro- de amônio, utilizando equações químicas.
va? - pergunta Naná.
- Acho que sim! - responde Chuá. - O fato de 9. (Unicamp) Alcalose e acidose são dois dis-
já sabermos que Química não se resume à túrbios fisiológicos caracterizados por alte-
regra de três e à decoração de fórmulas nos rações do pH no sangue: a alcalose corres-
dá uma certa tranquilidade. ponde a um aumento enquanto a acidose
- Em grande parte graças à nossa professora corresponde a uma diminuição do pH. Es-
- observa Naná. tas alterações de pH afetam a eficiência do
- Bem, vamos ao estudo! transporte de oxigênio pelo organismo hu-
mano. O gráfico esquemático adiante mos-
7. (Unicamp)Naná responde prontamente; afi- tra a porcentagem de oxigênio transportado
nal a danada é craque em Química. Veja só o pela hemoglobina, em dois pH diferentes em
experimento e as perguntas que ela propõe a função da pressão do 02.
Chuá:
- Quando em solução aquosa, o cátion amô-
nio, NH4+, dependendo do pH, pode originar
cheiro de amônia, em intensidades diferen-
tes. Imagine três tubos de ensaio, numera-
dos de 1 a 3, contendo, cada um, porções
iguais de uma mesma solução de NH4Cℓ.
Adiciona-se, no tubo 1 uma dada quantidade
568
a) Em qual dos dois pH há uma maior eficiência
no transporte de oxigênio pelo organismo? Gabarito
Justifique.
b) Em casos clínicos extremos pode-se minis-
trar solução aquosa de NH4Cℓ para controlar E.O. Aprendizagem
o pH do sangue. Em qual destes distúrbios 1. C 2. C 3. A 4. A 5. D
(alcalose ou acidose) pode ser aplicado esse
recurso? Explique. 6. B 7. D 8. B 9. C 10. D
1
0. (Unesp) A aspirina e o ácido acético são áci-
dos monopróticos fracos, cujas constantes de E.O. Fixação
dissociação são iguais a 3,4 · 10-4 e 1,8 · 10-5, 1. E 2. D 3. D 4. E 5. A
respectivamente.
a) Considere soluções 0,1 mol/L de cada um 6. B 7. E 8. C 9. B 10. D
desses ácidos. Qual solução apresentará o
menor pH? Justifique sua resposta.
b) Se os sais de sódio destes dois ácidos forem E.O. Complementar
dissolvidos em água, formando duas solu- 1. D 2. B 3. C 4. C
ções de concentração 0,1 mol/L, qual dentre
as soluções resultantes apresentará maior
pH? Justifique sua resposta.
E.O. Dissertativo
1.
11. (Unicamp 2018) Fertilizantes são emprega- a) Teremos:
dos na agricultura para melhorar a produtivi- i) CuSO4(aq) + (NH4)2S(aq) é CuS(s) + (NH4)2SO4(aq)
dade agrícola e atender à demanda crescente
ii) 3 BaCℓ2(aq)+ 2 K3PO4(aq)é Ba3(PO4)2(s)+ 6 KCℓ(aq)
por alimentos, decorrente do aumento popu-
b) Teremos:
lacional. Porém, o uso de fertilizantes leva
Íons espectadores:
a alterações nas características do solo, que
i) NH4+ e SO42–
passa a necessitar de correções constantes.
ii) K+ e Cl-.
No Brasil, o nitrogênio é adicionado ao solo
c) Termos:
principalmente na forma de ureia, (NH2)2CO,
i) CuS(s): Sulfeto de cobre II.
um fertilizante sólido que, em condições
ii) Ba3(PO4)2(s): Fosfato de Bário.
ambiente, apresenta um cheiro muito forte,
2.
semelhante ao da urina humana. No solo, a
a)
ureia se dissolve e reage com a água conforme
a equação CH3COO– CH3COOH OH–
no início 0,1 0 0
(NH2)2CO(s) + 2 H2O(aq) → 2 NH+4(aq) + CO2-3(aq).
quantidade 1 · 10–4 1 · 10–4 1 · 10–4
Parte do nitrogênio, na forma de íon amô- no equilíbrio 0,0999 ≈ 0,1 1 · 10–4 1 · 10–4
nio, se transforma em amônia, conforme a
b) Kh = 1·10-7.
equação
3.
NH+4(aq) + H2O(aq) → NH3(aq) + H3O(aq)
+
. a) NH4+(aq) H+(aq) + NH3(aq).
b) K = ([H+][NH3])/[NH4+].
Parte do nitrogênio permanece no solo, sen- c) [NH4+] = [NH3] = X
do absorvido através do ciclo do nitrogênio. K = ([H+][NH3])/[NH4+] = ([H+]X)/X
a) Na primeira semana após adubação, o solo, K = [H+] = 1 · 10-9
nas proximidades dos grânulos de ureia, tor- pH = - log10-9, então pH = 9.
na-se mais básico. Considerando que isso se d) K (item c) > Kw.
deve essencialmente à solubilização inicial NH4Cℓ + HOH é H+ + Cℓ+ NH4OH
da ureia e à sua reação com a água, explique (base fraca)
como as características dos produtos forma- NH4Cℓ é H+ + Cℓ+ NH3
dos explicam esse resultado. A solução é ácida devido à presença de
b) Na aplicação da ureia como fertilizante, H+, ou seja, ocorre a formação de um áci-
ocorrem muitos processos que levam à perda do forte e de uma base fraca.
e ao não aproveitamento do nitrogênio pelas 4.
plantas. Considerando as informações dadas, a) NaF, NaCℓ, NH4Cℓ
explique a influência da acidez do solo e da b) NaCℓ(s) é Na+(aq) + Cℓ–(aq)
temperatura ambiente na perda do nitrogê- Não ocorrerá hidrólise de nenhum dos
nio na fertilização por ureia. íons, portanto, o meio será neutro.
NaF(s) Na+(aq) + F-(aq)
569
Ocorrerá a hidrólise do íon F-: c) CH3COOH + H2O → H3O+ + CH3COO ∆H > 0
F–
(aq)
+ H2O(ℓ) é HF(aq) + OH(aq) A reação endotérmica é favorecida com
Portanto, o meio será básico. o aumento da temperatura. Portanto, o
aquecimento da solução de ácido acético
NH4Cℓ(s) NH4+(aq) + Cℓ-(aq)
aumenta o grau de ionização e, conse-
Ocorrerá a hidrólise do íon NH4+: quentemente, aumenta a luminosidade.
NH4+ (aq) + H2O(ℓ) é NH3 (aq) + H3O+(aq) 10.
Portanto, o meio será ácido. a) NaCℓ(s)+H2O → Na+ + Cℓ- + HOH (neutra)
5. b) H3CCOONa(s) +H2O → H3CCOOH + Na ++ OH-
a) + 207 kJ (básica)
c) NH4Cℓ(s)+2H2O → NH4OH + H3O+ (ácida)
b) Hidrolisando o K2CO3, observamos caráter
d) Na(s) + H2O → Na+ + OH- + 1/2H2 (básica)
básico:
CO2 3– + H O HCO– + OH(I)
2 3
570
E.O. Objetivas A ação oxidante do HCℓO também pode
ser representada pela equação:
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) HCℓO + 2e Cℓ– + OH–
1. E 2. D 3. C 4. C 5. B b) O ajuste de pH deve ser feito pela adição
de ácido clorídrico (HCℓ):
6. B 7. C 8. B 9. B
HCℓ(aq) é H+ (aq) + Cℓ–(aq)
H+(aq) + OH–(aq) é H2O(ℓ)
E.O. Dissertativas 6.
a) Considere o equilíbrio:
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) HIn → H+ + In
1. (vermelho) (azul)
a) O luminol acusa a presença de sangue e Em meio ácido há excesso de íons H+, o
este pode ser considerado uma fonte de equilíbrio é deslocado no sentido de for-
infecções hospitalares. Como o sangue mação de HIn, portanto o papel apresen-
tem hemoglobina e nela encontramos tará uma cor vermelha.
íons ferro, ocorrerá a emissão de luz azul. b) No diálogo a parte em que há um conceito
b) A substância que deixa o meio básico é o de química errado:
Na2CO3 (carbonato de sódio). " - E de que cor os sais deixam o tornassol?
2. - Sempre da mesma cor. Não têm nenhum
a) CuCO3 · Cu(OH)2 + 4 HA ∫ efeito sobre ele. ..."
é 3 H2O + CO2 + 2 CuA2. Há um erro, pois, há sais de caráter ácido,
b) Hidróxido de sódio: neutro e básico, isto é, um sal de caráter
NaOH + HOH Na++ OH-; ácido, quando dissolvido em água, torna o
meio ácido e, portanto, o papel de tornas-
a solução apresentaria caráter básico, sol teria a cor vermelha. Um sal de caráter
logo não teria efeito sobre o azinhavre. básico deixaria o papel de tornassol com
3. uma cor azul.
a) R’R’’NH2+ Cℓ-(aq) R’R”NH+2(aq) + Cℓ-(aq). 7.
b) Com a dissolução desse medicamento em a) Observe as equações a seguir:
água ocorre a formação de um ácido forte
e de uma base fraca, o meio fica ácido.
R’R’’NH2+Cℓ + H2O R’R”NH2+ OH+HCℓ
c) 0,60 g/L.
4. b) Percebe-se cheiro mais forte de amônia
a) Aℓ2(SO4)3 + 6 HOH 2 Aℓ(OH)3 + 6 H+ + 3 SO42–. no tubo 2.
b) A cal é um óxido de caráter básico e, A adição de Na2CO3 torna o meio mais
portanto, reage com água produzindo básico (maior Kb), o que provoca maior
Ca(OH)2: consumo de H+, deslocando o equilíbrio
CaO + H2O é Ca(OH)2 I para a direita e favorecendo a formação
O hidróxido de cálcio formado reage com de NH4OH(aq), que por sua vez se decom-
ácido sulfúrico: põe produzindo mais amônia (NH³).
Ca(OH)2 + H2SO4 é CaSO4 + 2H2O c) O cloreto de amônio é um sal de caráter
ácido, pois é proveniente de um ácido
Os íons H+ resultantes da hidrólise são
forte (HCℓ) e uma base fraca (NH4OH).
neutralizados pelos íons OH. Portanto, a
Logo a sua hidrólise salina origina uma
adição de cal provoca diminuição da aci-
solução ácida (pH<7):
dez, elevando o pH.
5. NH+ 4 (aq) + H2O(ℓ) NH4OH(aq) + H(aq)
+
571
9.
a) Analisando o gráfico, verificamos que,
para uma mesma pressão de O2, a porcen-
tagem de O2 transportado será maior em
pH=7,6.
No ponto X, Z > Y.
572
49 50
Equilíbrios heterogêneos
Competências Habilidades
5, 6 e 7 17, 18, 21, 24,
25, 26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem As crises de ansiedade levam geralmente
as pessoas a respirarem muito rapidamente
acarretando uma perda maior de dióxido de
1. (FGV) Os automóveis são os principais polui- carbono pelos pulmões. É CORRETO afirmar
dores dos centros urbanos. Para diminuir a que essa perda:
poluição, a legislação obriga o uso de catali- a) desloca o equilíbrio para o lado direito.
sadores automotivos. Eles viabilizam reações b) aumenta o pH do sangue.
que transformam os gases de escapamento c) aumenta a acidez do sangue.
dos motores, óxidos de nitrogênio e monó- d) pode ser compensada pela injeção de uma
xido de carbono, em substâncias bem menos solução de NaOH.
poluentes.
Os catalisadores _______
a energia de ativa- 5. (Unimontes) Em um tubo de ensaio conten-
ção da reação no sentido da formação dos do solução aquosa saturada de cloreto de só-
produtos, _______ a energia de ativação da dio foi adicionada uma solução concentrada
reação no sentido dos reagentes e _______ de ácido clorídrico, ocorrendo o que pode ser
no equilíbrio reacional. observado na figura.
No texto, as lacunas são preenchidas, correta
e respectivamente, por:
a) diminuem … aumentam … interferem
b) diminuem … diminuem … não interferem
c) diminuem … aumentam … não interferem
d) aumentam … diminuem … interferem
e) aumentam … aumentam … interferem
575
7. (UERN) Considerando o seguinte equilíbrio experimento, o processo foi realizado num
químico: sistema fechado, como esquematizado abai-
xo. Considerando essas informações, identi-
Mg(OH)2(s) Mg+2
(aq)
+ 2OH–(aq) fique as afirmativas a seguir como verdadei-
∆H = –40 kJ/mol, ras (V) ou falsas (F):
marque (V) para as afirmativas verdadei-
ras e (F) para as falsas.
( ) Trata-se de um equilíbrio heterogêneo.
( ) Se aumentar a concentração de hidróxido
de magnésio, o equilíbrio será deslocado
para direita.
( ) Aumentando a pressão do sistema, o equi-
líbrio será deslocado para a esquerda.
( ) Aumentando a concentração de íons mag-
nésio, a reação será deslocada para a di-
reita.
( ) Diminuindo a temperatura do sistema, a
reação será deslocada para a direita.
A sequência está correta em:
a) F, V, F, V, F. ( ) A quantidade de fotocatalisador limita a
b) V, F, F, V, V. conversão.
c) V, V, V, F, F. ( ) O aumento da temperatura irá favorecer
d) V, F, F, F, V. a conversão.
( ) A diminuição do volume do sistema irá
8. (Udesc) Assinale a alternativa correta consi- favorecer a conversão.
derando a equação química que representa a ( ) É condição necessária para a produção de
reação em equilíbrio em meio aquoso: hidrogênio que o fotocatalisador absorva
energia solar superior a 1,23 eV.
2IO(aq)
-
+ 10Br(aq)
–
+ 12H+(aq)
Assinale a alternativa que apresenta a
I2(s) + 5Br2(aq) + 6H2O(ℓ) sequência correta, de cima para baixo.
K = 1 · 1019 a) F – V – V – F.
b) V – V – F – V.
a) A reação não pode acontecer no sentido di- c) V – F – F – V.
reto, pois são formados dois halogênios, I2(s) d) V – V – V – F.
e Br2(aq), ambos oxidantes. e) F – F – V – V.
b) O aumento do pH do meio reacional desloca
o equilíbrio para produção de mais iodo mo-
lecular sólido, Br2(aq) e água.
c) A equação representa a reação de redução
E.O. Fixação
do íon iodato por brometo em meio ácido,
gerando iodo molecular sólido, bromo mo- 1. (Cefet-MG) Durante um experimento, um
lecular aquoso e água. A alta constante de estudante preencheu metade do volume de
equilíbrio indica que a reação tem uma ten- uma garrafa com água e, em seguida, fechou
dência a estar majoritariamente deslocada o recipiente deixando-o sobre a mesa. Nesse
para os produtos. sistema, o equilíbrio será atingido quando
d) A reação não está em equilíbrio, ou seja, se a(o):
processa apenas em um único sentido, pois a) condensação se iniciar.
a constante de equilíbrio é muito elevada. b) processo de evaporação for finalizado.
e) A adição de iodo sólido ao sistema em equi- c) quantidade de líquido for igual à de vapor.
líbrio desloca o equilíbrio para a esquerda, d) velocidade da evaporação for igual à de con-
diminuindo o pH do meio reacional. densação.
e) quantidade de vapor for o dobro da quanti-
9. (UFPR) Recentemente, a produção fotocata- dade de água.
lítica de hidrogênio vem atraindo atenção
devido ao processo que gera um combustível 2. (UFSJ) O esmalte dos dentes é constituído
limpo, o qual é utilizado em células a com- por hidroxiapatita, substância que estabele-
bustível. O processo se baseia na separação
ce o seguinte equilíbrio químico na mucosa
da água nos seus componentes, conforme
equilíbrio inserido no esquema, utilizando bucal:
luz solar e um fotocatalisador (p. ex. NaTaO3: Ca5(PO4)3OH(s) + H2O(ℓ) 5 Ca2+
(aq)
La). O processo é extremamente endotérmi-
co, necessitando 1,23 e V para ocorrer. Num + 3 PO43(aq)
–
+ OH-(aq)
576
Pessoas que ingerem suco de limão, íons cál- c) o aumento da temperatura desloca o equilí-
cio e sacarose em demasia terão o equilíbrio brio para o sentido de formação de C2H6O.
acima deslocado, respectivamente, d) a diminuição da quantidade de C2H6O favore-
a) para a direita, para a direita, inalterado. ce a formação dos produtos.
b) para a esquerda, para a direita, para a direita. e) a remoção de O2 produz mais CO2.
c) para a direita, para a esquerda, inalterado.
d) para a esquerda, para a esquerda, para a es- 6. (UFPR) O dióxido de nitrogênio, provenien-
querda. te da queima de combustíveis fósseis, é uma
das espécies que mais contribui para o efeito
da chuva ácida. A reação química que provo-
3. (IME) Dada a reação química abaixo, que
ca a diminuição do pH da água da chuva é
ocorre na ausência de catalisadores, representada pelo equilíbrio a seguir:
H2O(g) + C(s) + 31,4 kcal CO(g) + H2(g)
2 NO2(g) + H2O(ℓ) H+(aq) + NO3(aq)
-
+ HNO2(aq)
pode-se afirmar que:
a) o denominador da expressão da constante de DH0 < 0
equilíbrio é [H2O] · [C].
b) se for adicionado mais monóxido de carbo- Num ensaio em laboratório, foram acondi-
cionados num sistema fechado N2(g), O2(g),
no ao meio reacional, o equilíbrio se desloca
NO2(g) e vapor de água que está em equilí-
para a direita.
brio com água líquida. A partir desses dados,
c) o aumento da temperatura da reação favore-
considere as seguintes afirmações:
ce a formação dos produtos. 1. O aumento na pressão total do sistema
d) se fossem adicionados catalisadores, o equi- tenderá a diminuir o pH da solução den-
líbrio iria se alterar tendo em vista uma tro do sistema.
maior formação de produtos. 2. Um aquecimento brando tenderá a au-
e) o valor da constante de equilíbrio é indepen- mentar o pH da solução dentro do sistema.
dente da temperatura. 3. A adição de excesso de água líquida no
sistema tenderá a deslocar o equilíbrio,
4. (Udesc) Em um sistema fechado considere diminuindo o pH da solução dentro do
a seguinte reação química em equilíbrio e sistema.
analise as proposições. 4. A contribuição do ácido nitroso (HNO2)
para o pH da solução dentro do sistema é
FeO(s) + CO(g) Fe(s) + CO2(g) desprezível.
I. Aumentando a concentração de CO(g), o Assinale a alternativa correta.
equilíbrio se desloca para a direita. a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
II. Aumentando a concentração de CO(g), o b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verda-
equilíbrio não é alterado. deiras.
III. Retirando CO(g), o equilíbrio se desloca c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
para a esquerda. d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
IV. À adição de CO2(g), o equilíbrio se desloca e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verda-
para a esquerda. deiras.
V. A adição de uma substância desloca o
equilíbrio no sentido que irá consumi-la. 7. A fotossíntese é um processo bioquímico que
VI. O equilíbrio só se desloca no sentido da converte gás carbônico e água em moléculas
formação dos produtos. de glicose. Diferente do que aparenta, equi-
Assinale a alternativa correta. vale a uma sequência complexa de reações
a) Somente as afirmativas I e VI são verdadei-
que acontecem nos cloroplastos. Considere
ras.
b) Somente as afirmativas I, III, IV e VI são ver- que esse fenômeno ocorra em uma única
dadeiras. etapa, representada pela equação química,
c) Somente a afirmativa II é verdadeira. não balanceada, e pela curva da variação das
d) Somente as afirmativas I, III, IV e V são ver- concentrações em função do tempo, mostra-
dadeiras. das abaixo.
e) Somente as afirmativas II, V e VI são verda-
deiras. H2O(ℓ) + CO2(g) C6H12O6(aq) + O2(g)
577
Nessa situação, a constante de equilíbrio (Kc)
para a reação é, aproximadamente, igual a
a) 0,1.
b) 1,5.
c) 11.
d) 15.
578
E.O. Complementar 2. (UFTM) Em soluções aquosas de acetato de
sódio, o íon acetato sofre hidrólise:
1. (UEPA) As informações destacadas abaixo CH3COO–(aq) + H2O(ℓ) CH3COOH(aq) + OH–(aq)
foram retiradas do rótulo de um refrigerante
“zero açúcar”: O hidróxido de magnésio é pouco solúvel em
água:
Ingredientes:
Água gaseificada, extrato de nós e cola, ca- Mg(OH)2(s) Mg2+(aq) + 2 OH–(aq)
feína, aroma natural, corante, caramelo IV, Considere as seguintes afirmações:
acidulante ácido fosfórico, edulcorantes arti- I. Solução aquosa de acetato de sódio tem
ficiais: ciclamato de sódio (24 mg), acessul- pH acima de 7,0.
fame de potássio 5 mg, e aspartame 12 mg, II. Quando são adicionadas gotas de ácido
por 100 mL, conservador, benzoato de sódio, clorídrico na solução de acetato de só-
regulador de acidez, citrato de sódio. Prazo dio, o equilíbrio da equação de hidrólise
de validade/lote: vide marcação. Aut. CCI/RJ é deslocado para o lado da formação dos
Ind. Brasileira íons acetato.
III. Quando se adiciona solução de nitrato de
A água gaseificada apresenta o seguinte
magnésio na solução de acetato de só-
equilíbrio químico:
dio, o equilíbrio da equação de hidrólise
CO2(aq) + 2 H2O(ℓ) HCO3–(aq) + H3O+(aq) é deslocado para o lado da formação do
ácido acético.
E ainda estão presentes acidulantes utilizados
Está correto o que se afirma em
para realçar o sabor e para inibir o desenvol-
a) I, II e III.
vimento de microrganismos. Os acidulantes,
b) I e II, apenas.
comumente usados pela indústria alimentí-
c) I e III, apenas.
cia, são os ácidos cítrico (C6H8O7) e fosfórico d) II e III, apenas.
(H3PO4). Para regular a acidez do meio usa-se e) III, apenas.
o citrato de sódio (C6H7O7Na) e para substituir
o açúcar usa-se o aspartame (C14H18N2O5) e o 3. (UEPA) As estalactites são formações que
ciclamato de sódio (NaC6H12SNO3). ocorrem em tetos de cavernas, ao longo dos
Com base no texto, considere as afirmativas anos, em função da decomposição do bicar-
abaixo. bonato de cálcio dissolvido na água que,
I. Com a retirada de CO2(aq), o sistema sairá de após evaporação desta, leva à cristalização
equilíbrio e o mesmo será deslocado para o do carbonato de cálcio, segundo a equação
lado esquerdo, formando mais reagentes. química 1, representada abaixo.
II. Com a diminuição da quantidade de Equação 1: Ca(HCO3)2(aq) CaCO3(s) + H2O(g) + CO2(g)
CO2(aq) haverá consumo do íon hidrônio
A dissolução de CaCO3(s) em água (equação
(H3O+(aq)), o que implicará uma elevação química 2) é muito baixa e é uma das etapas
no valor do pH do líquido. de formação de estalactite. A dissociação iô-
III. O valor de pH do líquido geralmente per- nica do carbonato de cálcio está representa-
manece em torno de 3,0. Isto significa da na equação química 3.
concentração do íon hidrônio (H3O+) no
Equação 2: CaCO3(s) CaCO3(aq)
liquido é 0,003 mol/L.
IV. O valor do pH do refrigerante, após ser aber- Equação 3: CaCO3(aq) Ca2+(aq) + CO32–
(aq)
579
4. (UEL) TEXTO I [Eq.2]. Com base no enunciado e nos textos
(I e II), assinale a alternativa correta.
No Konso [Etiópia], o homem carrega água
a) A adição de NaOH na solução resultará na
apenas nas duas ou três semanas subsequen-
diminuição da concentração de HCℓO(aq).
tes ao nascimento de seu bebê.
b) A adição de HCℓ na solução resultará na di-
Garotos pequenos pegam água também, mas
minuição da concentração de HCℓO(aq).
apenas até os 7 ou 8 anos. Essa regra é se-
c) A diminuição da concentração de HO–(aq) da
guida à risca – por homens e mulheres. “Se
solução resultará na diminuição da concen-
garotos mais velhos carregam água, as pes-
tração de HCℓO(aq).
soas começam a fofocar que a mãe deles é
d) A diminuição do pH da solução resultará na
preguiçosa”, diz Aylito.
diminuição da concentração de HCℓO(aq).
A reputação de uma mulher do Konso, diz
e) O aumento ou diminuição do pH não altera a
ela, assenta-se no trabalho duro. “Se eu ficar
concentração de HCℓO(aq).
sentada em casa e não fizer nada, ninguém
vai gostar de mim. Mas, se eu correr para
cima e para baixo com 45 litros de água, eles
dirão que sou uma mulher sábia que trabalha
E.O. Dissertativo
duro”. Lemeta, tímido, para na casa de Ayli- 1. (UFTM) Uma forma de obter ferro metálico a
to Binayo e pede permissão ao marido dela, partir do óxido de ferro(II) é a redução deste
Guyo Jalto, para checar seus galões. Jalto le- óxido com monóxido de carbono, reação re-
va-o até a palhoça onde eles são guardados. presentada na equação:
Lemeta abre a tampa de um deles e cheira,
balançando a cabeça em aprovação – a fa- FeO(s) + CO(g) Fe(s) + CO2(g) DHº > 0
mília está usando WaterGuard, um aditivo à a) Escreva a expressão da constante de equilí-
base de cloro. Uma tampinha cheia do pro- brio (Kc)da reação apresentada. Como varia
duto purifica um galão de água. O governo essa constante em função da temperatura?
passou a distribuir WaterGuard logo no co- Justifique.
meço da mais recente epidemia de diarreia. b) De que forma a adição de FeO e o aumento
Lemeta também verifica se a família possui de pressão interferem no equilíbrio repre-
uma latrina e fala aos moradores sobre as sentado? Justifique.
vantagens de ferver a água de beber, lavar
as mãos e banhar-se duas vezes por semana. 2. (UFPR) Muitas pessoas têm como hobby
(Adaptado de: ROSENBERG, Tina. O fardo da sede. manter aquários plantados que retratam
Revista National Geographic. ed.121, 2010. Disponível paisagens aquáticas de rios e lagos. Existem
em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national- equipamentos e suprimentos específicos
geographic/edicao-121/busca-agua-propria-542206. para esses aquários, sendo os mais comuns:
shtml?page=3>. Acesso em: 3 ago. 2011.)
lâmpadas que simulam o espectro solar, su-
TEXTO II primento (borbulhador) de gás carbônico e
termostatos. Na figura a seguir, está esque-
A família de Aylito trata a água com o Wa- matizado um aquário desse tipo.
terGuard (WG), que consiste em uma solução
aquosa de hipoclorito de sódio (2,5% m/v).
O NaClO é um forte oxidante que se disso-
cia em água, conforme as equações [Eq.1] e
[Eq.2] a seguir.
581
9. (USF 2016) O sistema gasoso a seguir repre- sob temperatura T1 e pressão P1 Após seis ho-
senta um importante equilíbrio químico exis- ras, a temperatura foi elevada para T2 man-
tente na atmosfera terrestre, especialmente tendo-se a pressão em P1. Finalmente, após
em regiões bastante poluídas com emissão do doze horas, a pressão foi elevada para P2 e a
dióxido de enxofre que é derivado da combus- temperatura foi mantida em T2.
tão de determinados combustíveis. A variação da concentração de hexano no
2 SO2 + O2 2 SO3 meio reacional ao longo do experimento está
representada em:
Para esse equilíbrio químico, determine
a)
a) a expressão que representa a constante de
equilíbrio para esse sistema, em função de
suas concentrações molares.
b) o valor da constante de equilíbrio sabendo
que a reação iniciou com 50 g de SO2 e com
quantidade suficiente de O2 em um recipien-
te de 2,0 L e atingiu o equilíbrio após 40%
de transformação dos reagentes em produto.
Dados valores das massas em g∙mol-1:
O = 16,0 e S = 32,0. b)
c) quais ações podem ser realizadas no sistema,
considerando variações de pressão e concen-
tração, para aumentar a quantidade de pro-
duto formado.
1
0. (PUC-RJ) A dissolução do gás amoníaco
(NH3) em água produz uma solução com pH
básico. O valor da constante de ionização
(Kb) do NH3 em água a 27°C é 2,0 · 10−5.
c)
NH3(aq) + H2O(ℓ) NH+4(aq) + OH−(aq)
Dado: log 5 = 0,70
Considerando-se a dissolução de 2,0 · 10−1
mol de NH3 em 1 L de água, pede-se:
a) o valor do pH da solução aquosa;
b) o reagente (lado esquerdo) que atua como
base de Brönsted e Lowry e o seu ácido con-
jugado, produto da reação (lado direito);
c) a porcentagem em massa do elemento N na d)
molécula de NH3;
d) a massa de NH3 que foi dissolvida em 1 L de
água.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (UERJ) O craqueamento é uma reação quí- 2. (UERJ) Hidrogênio e iodo, ambos em fase
mica empregada industrialmente para a ob- gasosa, foram misturados em condições re-
tenção de moléculas mais leves a partir de acionais adequadas. A reação, em estado de
moléculas mais pesadas. Considere a equa- equilíbrio, é representada por:
ção termoquímica abaixo, que representa o
processo utilizado em uma unidade indus- H2(g) + I2(g) + calor 2 HI(g) K = 50
trial para o craqueamento de hexano.
Em seguida, quatro modificações indepen-
H3C – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH3(g)
dentes foram impostas a esse sistema:
H3C – CH2 – CH2 – CH3(g)+
1. aumento da temperatura;
+ H2C = CH2(g) ∆H > O 2. aumento da pressão;
Em um experimento para avaliar a eficiência 3. diminuição da concentração de I2.
desse processo, a reação química foi iniciada 4. diminuição da concentração de H2.
582
A modificação que causa aumento no valor da constante de equilíbrio K é a indicada pelo seguinte
número:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
3. (UERJ) Em um experimento que verificava o estado de equilíbrio nos processos reversíveis, o eta-
noato de etila foi sintetizado por meio da seguinte reação química:
etanoico + etanol etanoato de metila + água
Admita que, nesse experimento, T = 25°C, P = 1atm e Kc = 4,00.
Quatro amostras, retiradas aleatoriamente da mistura reacional, foram submetidas à análise para
determinar a quantidade de matéria de cada uma das substâncias presentes. Os resultados em
mol/L estão indicados na tabela a seguir:
Esse processo, realizado em condições adequadas, atinge o estado de equilíbrio após um determi-
nado período de tempo.
Com o objetivo de aumentar o rendimento na produção desse flavorizante, foram propostas as
seguintes ações:
I. aumento da temperatura
II. aumento da pressão
III. adição de água
IV. retirada de água
As duas ações mais adequadas para esse objetivo são:
a) I e III
b) I e IV
c) II e III
d) II e IV
5. (UERJ) A equação química, a seguir, representa uma das etapas da obtenção industrial do ácido
sulfúrico.
2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g) + 196 kJ
Medindo-se as concentrações de cada substância desta reação em função do tempo, sob tempera-
tura constante, obtém-se o gráfico da Figura 1.
Após ter sido atingido o estado de equilíbrio, foram retiradas quatro amostras desse sistema,
mantendo-se constantes as condições de equilíbrio. Cada uma dessas amostras foi submetida a
uma ação diferente.
583
Observe os gráficos da Figura 2 que representam os resultados obtidos em cada amostra.
6. (UERJ) Para resolver o problema da perda de resistência nos plásticos expostos à luz solar, são
adicionadas moléculas estabilizadoras em sua fabricação.
Essas moléculas sofrem transformações estruturais reversíveis por ação da luz como na equação a
seguir.
584
E.O. UERJ Admita que a reação se comporte segundo a
lei da ação das massas e que sua constante
585
E.O. Objetivas mesma solução de hipoclorito de sódio e de
hidrocarboneto líquido, foi adicionada uma
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) das seguintes soluções: cloreto de sódio, hi-
dróxido de sódio, ácido acético, ácido clorí-
drico e nitrato de amônio, todas com as mes-
1. (Unesp) No corpo humano, 70% do trans-
mas concentrações molares, haverá a maior
porte de CO2 para os pulmões, por meio das
produção de gás cloro no tubo ao qual foi
hemácias e do plasma, ocorre sob a forma de adicionado a solução de:
íons bicarbonato. Estes são produzidos pela a) Cloreto de sódio.
reação do dióxido de carbono com água, re- b) Hidróxido de sódio.
presentada pela seguinte reação química: c) Ácido acético.
CO2(aq) + H2O(ℓ) H+(aq) + HCO3–(aq) d) Ácido clorídrico.
e) Nitrato de amônio.
A diminuição do pH do sangue constitui a
acidose, que provoca náusea, vômito e cansa- 3. (Fuvest) Em um funil de separação, encon-
ço. O aumento do pH do sangue corresponde tram-se, em contato, volumes iguais de duas
à alcalose, que provoca distúrbios respirató- soluções: uma solução aquosa de I2, de concen-
rios, cãibras e convulsões. Considere as se- tração 0,1 · 10–3 mol/L, e uma solução de I2 em
guintes afirmações: CCℓ4, de concentração 1,0 · 10–3 moI/L.
I. Pessoas com deficiência respiratória não Considere que o valor da constante Kc do
exalam CO2 suficientemente, com o que a equilíbrio I2(aq) I2(CCℓ4) é igual a 100, à
reação deste com H2O se desloca para a temperatura do experimento, para concen-
esquerda. trações expressas em mol/L.
II. Pessoas ansiosas respiram rapidamente,
eliminando muito CO2 com o que a reação
deste com H2O se desloca para a esquerda.
III. Pessoas com diarreia sofrem grande per-
da de íons bicarbonato, com o que a rea-
ção do CO2 com H2O se desloca para a di-
reita.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III. Assim sendo, o que é correto afirmar a res-
peito do sistema descrito?
2. (Unesp) Uma das etapas finais do tratamento a) Se o sistema for agitado, o I2 será extraído
da água envolve o borbulhamento de cloro no do CCℓ4 pela água, até que a concentração de
efluente para desinfecção. A substância cloro I2 em CCℓ4 se iguale a zero.
é encontrada como um gás amarelo-esverde- b) Se o sistema for agitado, o I2 será extraído
ado a 25ºC e 1 atm. Pequenas quantidades da água pelo CCℓ4, até que a concentração de
deste gás podem ser geradas em laboratório I2 em água se iguale a zero.
de acordo com o experimento ilustrado: c) Mesmo se o sistema não for agitado, a con-
centração de I2 no CCℓ4 tenderá a aumentar e
a de I2, na água, tenderá a diminuir, até que
se atinja um estado de equilíbrio.
d) Mesmo se o sistema não for agitado, a con-
centração de I2 na água tenderá a aumentar
e a de I2, no CCℓ4, tenderá a diminuir, até
que se atinja um estado de equilíbrio.
e) Quer o sistema seja agitado ou não, ele já se
encontra em equilíbrio e não haverá mudan-
À medida que o gás cloro é formado pela ça nas concentrações de I2 nas duas fases.
perturbação do seguinte equilíbrio na fase
aquosa Cℓ– + CℓO– + H2O Cℓ2 + 2 OH–, a fase
que contém o hidrocarboneto vai adquirindo
a coloração esverdeada típica deste halogê-
nio. Considerando que a cada um dos cinco
frascos contendo quantidades idênticas da
586
4. (Fuvest) A Gruta do Lago Azul (MS), uma a) no experimento A, ocorre diminuição da
caverna composta por um lago e várias sa- pressão total no interior do recipiente, até
las, em que se encontram espeleotemas de que o equilíbrio seja atingido.
origem carbonática (estalactites e estalag- b) no experimento B, as concentrações das
mites), é uma importante atração turística. substâncias (HI, H2 e I2) são iguais no ins-
O número de visitantes, entretanto, é con- tante t1.
trolado, não ultrapassando 300 por dia. Um c) no experimento A, a velocidade de formação
estudante, ao tentar explicar tal restrição, de HI aumenta com o tempo.
levantou as seguintes hipóteses: d) no experimento B, a quantidade de matéria
I. Os detritos deixados indevidamente pelos (em mols) de HI aumenta até que o equilí-
visitantes se decompõem, liberando me- brio seja atingido.
tano, que pode oxidar os espeleotemas. e) no experimento A, o valor da constante de
II. O aumento da concentração de gás car- equilíbrio (K1) é maior do que 1.
bônico que é liberado na respiração dos
visitantes, e que interage com a água do 6. (Unesp) A indústria de fertilizantes quími-
ambiente, pode provocar a dissolução cos, para a obtenção dos compostos nitroge-
progressiva dos espeleotemas. nados, utiliza o gás amônia (NH3) que pode
III. A concentração de oxigênio no ar dimi- ser sintetizado pela hidrogenação do nitro-
nui nos períodos de visita, e essa dimi- gênio, segundo a equação química:
nuição seria compensada pela liberação N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g)
de O2 pelos espeleotemas.
O controle do número de visitantes, do ponto K = 1,67 · 10-3 mol-2 · L2
de vista da Química, é explicado por Num procedimento de síntese, no sistema,
a) I, apenas. em equilíbrio, as concentrações de N2(g)
b) II, apenas.
e de H2(g) são, respectivamente, iguais a
c) III, apenas.
d) I e III, apenas. 2,0 mol · L-1 e 3,0 mol · L-1. Nessas condições,
e) I, II e III. a concentração de NH3(g), em mol · L-1 será
igual a:
a) 0,30.
5. (Fuvest) A uma determinada temperatura, b) 0,50.
as substâncias HI, H2 e I2 estão no estado ga- c) 0,80.
soso. A essa temperatura, o equilíbrio entre d) 1,00.
as três substâncias foi estudado, em reci- e) 1,30.
pientes fechados, partindo-se de uma mis-
tura equimolar de H2 e I2 (experimento A) ou
7. (Unesp) O óxido de cálcio, conhecido comer-
somente de HI (experimento B).
cialmente como cal virgem, é um dos mate-
Pela análise dos dois gráficos, pode-se con-
riais de construção utilizado há mais tempo.
cluir que:
Para sua obtenção, a rocha calcária é moí-
da e aquecida a uma temperatura de cerca
de 900°C em diversos tipos de fornos, onde
ocorre sua decomposição térmica. O princi-
pal constituinte do calcário é o carbonato de
cálcio, e a reação de decomposição é repre-
sentada pela equação:
587
8. (Unifesp) O monóxido de nitrogênio é um I. A reação no sentido da formação do gás
dos poluentes atmosféricos lançados no ar incolor é exotérmica.
pelos veículos com motores mal regulados. II. Com o aumento da pressão do sistema, a
No cilindro de um motor de explosão interna cor castanha é atenuada.
de alta compressão, a temperatura durante a III. Quando o sistema absorve calor, a cor cas-
combustão do combustível com excesso de ar tanha é acentuada.
é da ordem de 2400 K e os gases de descarga Dentre as afirmações, as corretas são:
estão ao redor de 1200 K. O gráfico represen- a) I, apenas.
ta a variação da constante de equilíbrio (es- b) III, apenas.
cala logarítmica) em função da temperatura, c) I e III, apenas.
para a reação de formação do NO, dada por d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
1/2 N2(g) + 1/2 O2(g) NO(g)
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Recifes de coral são rochas de ori-
gem orgânica, formadas principalmente pelo
acúmulo de exoesqueletos de carbonato de
cálcio secretados por alguns cnidários que
vivem em colônias. Em simbiose com os póli-
pos dos corais, vivem algas zooxantelas. En-
contrados somente em mares de águas quen-
tes, cujas temperaturas, ao longo do ano, não
Considere as seguintes afirmações:
são menores que 20ºC, os recifes de coral são
I. Um catalisador adequado deslocará o
ricos reservatórios de biodiversidade. Como
equilíbrio da reação no sentido da con-
versão do NO em N2 e O2. modelo simplificado para descrever a exis-
II. O aumento da pressão favorece a forma- tência dos recifes de coral nos mares, pode-
ção do NO. -se empregar o seguinte equilíbrio químico:
III. A 2400 K há maior quantidade de NO do CaCO3(s) + CO2(g) + H2O(ℓ) Ca2+(aq) + 2 HCO3(aq)
que a 1200 K.
IV. A reação de formação do NO é endotér- a) Descreva o mecanismo que explica o cresci-
mica. mento mais rápido dos recifes de coral em
São corretas as afirmações contidas somente mares cujas águas são transparentes.
em: b) Tomando como base o parâmetro solubilida-
a) I, II e III. de do CO2 em água, justifique por que ocorre
b) II, III e IV. a formação de recifes de coral em mares de
c) I e III. água quente.
d) II e IV.
e) III e IV. 2. (Unifesp) Um esquema com a escala de pH
do nosso sangue está representado na figu-
9. (Unifesp) Poluentes como óxidos de enxo- ra. O pH do sangue é mantido por volta de
fre e de nitrogênio presentes na atmosfera 7,4, devido à ação de vários tampões, que
formam ácidos fortes, aumentando a acidez impedem a acidose e a alcalose.
da água da chuva. A chuva ácida pode causar
muitos problemas para as plantas, animais,
solo, água, e também às pessoas. O dióxido de
nitrogênio, gás castanho, em um recipiente
fechado, apresenta-se em equilíbrio químico
com um gás incolor, segundo a equação:
2 NO2(g) N2O4(g)
588
O principal tampão do plasma sanguíneo consiste de ácido carbônico e íon hidrogenocarbonato. A
equação que representa o equilíbrio é:
CO2(g) + H2O(ℓ) H2CO3(aq) H+(aq) + HCO3–(aq)
a) Quando uma pessoa prende a respiração por alguns segundos, há uma variação no pH do seu sangue.
Nessa situação, ocorre alcalose ou acidose? Com base no equilíbrio reacional, justifique sua resposta.
b) Explique como a presença de uma substância básica no sangue altera a concentração de íons hidroge-
nocarbonato. Represente a fórmula estrutural deste íon.
3. (Unicamp) Nas lâmpadas comuns, quando estão acesas, o tungstênio do filamento sublima, de-
positando-se na superfície interna do bulbo. Nas chamadas “lâmpadas halógenas” existe, em seu
interior, iodo para diminuir a deposição de tungstênio. Estas, quando acesas, apresentam uma
reação de equilíbrio que pode ser representada por:
W(s) + 3 I2(g) WI6(g)
Na superfície do filamento (região de temperatura elevada), o equilíbrio está deslocado para a es-
querda. Próximo à superfície do bulbo (região mais fria), o equilíbrio está deslocado para a direita.
a) Escreva a expressão para a constante de equilíbrio.
b) A formação do WI6(g), a partir dos elementos, conforme a equação acima, é exotérmica ou endotérmica?
Justifique a resposta.
4. (Fuvest) Algumas gotas de um indicador de pH foram adicionadas a uma solução aquosa saturada
de CO2, a qual ficou vermelha. Dessa solução, 5 mL foram transferidos para uma seringa, cuja ex-
tremidade foi vedada com uma tampa (Figura I). Em seguida, o êmbolo da seringa foi puxado até a
marca de 50 mL e travado nessa posição, observando-se liberação de muitas bolhas dentro da seringa
e mudança da cor da solução para laranja (Figura II). A tampa e a trava foram então removidas, e o
êmbolo foi empurrado de modo a expulsar totalmente a fase gasosa, mas não o líquido (Figura III).
Finalmente, a tampa foi recolocada na extremidade da seringa (Figura IV) e o êmbolo foi novamente
puxado para a marca de 50 mL e travado (Figura V). Observou-se, nessa situação, a liberação de pou-
cas bolhas, e a solução ficou amarela. Considere que a temperatura do sistema permaneceu constante
ao longo de todo o experimento.
a) Explique, incluindo em sua resposta as equações químicas adequadas, por que a solução aquosa inicial,
saturada de CO2, ficou vermelha na presença do indicador de pH.
b) Por que a coloração da solução mudou de vermelho para laranja ao final da Etapa 1?
c) A pressão da fase gasosa no interior da seringa, nas situações ilustradas pelas figuras II e V, é a mes-
ma? Justifique.
589
5. (Fuvest) Cloreto de nitrosila puro (NOCℓ) foi aquecido a 240°C em um recipiente fechado. No equi-
líbrio, a pressão total foi de 1,000 atm e a pressão parcial do NOCℓ foi de 0,640 atm. A equação a
seguir representa o equilíbrio do sistema:
2 NOCℓ2(g) 2 NO(g) + Cℓ2(g)
a) Calcule as pressões parciais do NO e do Cℓ2 no equilíbrio.
b) Calcule a constante do equilíbrio.
7. (Unifesp) O metabolismo humano utiliza diversos tampões. No plasma sanguíneo, o principal de-
les é o equilíbrio entre ácido carbônico e íon bicarbonato, representado na equação:
8. (Unesp) Na prática de exercícios físicos, o organismo humano utiliza a glicose como principal
fonte de energia. Havendo suprimento adequado de oxigênio, obtém-se o rendimento energético
máximo possível, mas quando o esforço é muito intenso, o fornecimento de oxigênio pode se tor-
nar insuficiente, e o organismo adotar rota alternativa menos eficiente, envolvendo produção de
ácido láctico, o que resulta na diminuição do pH no músculo. Após um período de descanso, o pH
do músculo retorna ao seu valor normal, aproximadamente neutro.
O equilíbrio entre o ácido láctico e o lactato em meio aquoso encontra-se representado na equação química:
Calcule a razão entre as concentrações do íon lactato e do ácido láctico nas condições de equilíbrio
químico, no músculo, quando o pH for igual a 7. Apresente seus cálculos.
9. (Unesp) A produção de grafita artificial vem crescendo significativamente, uma vez que grafita
natural de boa qualidade para uso industrial é escassa. Em atmosferas ricas em dióxido de carbo-
no, a 1000°C, a grafita reage segundo a reação:
C(grafita) + CO2(g) 2CO(g)
A 1000°C, no estado de equilíbrio, as pressões parciais de CO e CO2 são 1,50 atm e 1,25 atm, res-
pectivamente. Calcule o valor da constante de equilíbrio (Kp) para a reação nessa temperatura.
590
1
0. (Fuvest) A reforma do gás natural com vapor de água é um processo industrial de produção de
hidrogênio, em que também se gera monóxido de carbono. O hidrogênio, por sua vez, pode ser
usado na síntese de amônia, na qual reage com nitrogênio. Tanto a reforma do gás natural quanto
a síntese da amônia são reações de equilíbrio. Na figura, são dados os valores das constantes des-
ses equilíbrios em função dos valores da temperatura. A curva de K1, refere-se à reforma do gás
natural e a de K2, à síntese da amônia. As constantes de equilíbrio estão expressas em termos de
pressões parciais, em atm:
a) Escreva a equação química balanceada que representa a reforma do principal componente do gás na-
tural com vapor de água.
b) Considere um experimento a 450ºC em que as pressões parciais de hidrogênio, monóxido de carbono,
metano e água são, respectivamente, 0,30; 0,40; 1,00 e 900 atm. Nessas condições, o sistema está em
equilíbrio químico? Justifique sua resposta por meio de cálculos e análise da figura.
c) A figura permite concluir que uma das reações é exotérmica e a outra, endotérmica. Qual é a reação
exotérmica? Justifique sua resposta.
591
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. D 3. A 4. B 5. A
6. A 7. D 8. C 9. B
E.O. Fixação
1. D 2. C 3. C 4. D 5. C
6. E 7. C 8. B 9. D 10. D
E.O. Complementar
1. D 2. C 3. B 4. A
E.O. Dissertativo
1.
a) Expressão da constante de equilíbrio (Kc) da reação apresentada:
[CO2 ]
K eq =
[CO]
Como a variação de entalpia da reação direta é positiva, o valor constante aumenta com a ele-
vação da temperatura (favorecimento da reação endotérmica) e diminui com a diminuição da
temperatura (favorecimento da reação exotérmica).
b) A adição de FeO não altera o equilíbrio, pois está no estado sólido e apresenta concentração
constante.
O aumento da pressão não interfere no equilíbrio, pois, verifica-se a presença de 1 mol de CO(g)
em equilíbrio com 1 mol de CO2(g), ou seja, os volumes são iguais.
2.
a) Nos períodos noturnos, quando as lâmpadas são desligadas, caso se mantenha o borbulhamento
de gás carbônico o equilíbrio será deslocado para a direita e a concentração de cátions H+ au-
mentará, consequentemente o pH diminuirá.
3.
a) Adicionando-se amônia, o primeiro equilíbrio desloca para a direita:
desloca para a direita
NH3 (g) + H2O(l ) ←→ NH4+ (aq) + OH- (aq)
Amônia ↑ Hidróxido
Consequentemente aumenta a concentração do ânion hidróxido e o segundo equilíbrio, tam-
bém, desloca para a direita e a formação do NaHCO3 é favorecida.
desloca para a direita
CO2 (g) + OH- (aq) + Na+ (aq) ←
→ NaHCO3 (s)
Hidróxido ↑
592
b) A diminuição da temperatura favorece a reação exotérmica. Neste caso os dois equilíbrios são
favorecidos e deslocam para a direita (reações exotérmicas).
A elevação da pressão favorece o deslocamento de equilíbrio no sentido da reação que produz
menor número de mols de gás, ou seja, menor volume. Neste caso os dois equilíbrios são favo-
recidos e deslocam para a direita.
desloca para a direita
NH3 (g) + H2O(l ) ←→ NH4+ (aq) + OH- (aq)
1 mol de gás zero mol de gás
ou maior volume ou menor volume
4.
a) 10-6 mol/L
b) Teremos:
CO2 (g) + H2O(l ) + CO32− (aq) 2 HCO3− (aq)
o equilíbrio desloca para a direita
→ [HCO3− ]
[CO2 ] ↑
2−
os íons CO3 são consumidos
consequentemente o equilíbrio H2O(ℓ) H+(aq) + OH–(aq) será deslocado para a esquerda. A concen-
tração de íons H+, neste caso, será maior do que no lago de rocha calcária.
6.
4,92 atm
7.
a) Kc = 14,5
b) O sistema será deslocado no sentido de menor volume molar, nesse caso, no sentido de forma-
ção de produto.
8.
Kp ≈ 6,25
Segundo o texto, a 1.100 K a constante KP é igual a 22.
A partir dos cálculos a 1000 K a constante KP é igual 6,25. Ou seja, com a diminuição da tempera-
tura a constante também diminui, conclui-se que a reação é favorecida pela elevação da tempera-
tura, isto é, a reação é endotérmica.
9.
a) Teremos:
[SO3]2
Kc = _________
[SO2]2[O2]
b) Observe a tabela a seguir:
[SO3]2 (0,156)2
Kc = _________
∴
K ________________
= 3,79
[SO2]2[O2] c
(0,234)2∙(0,117)
c) Pressão: ao aumentarmos a pressão o sistema irá se deslocar para o lado de menor volume,
sendo assim, irá aumentar o rendimento do produto.
Concentração: adicionar reagente, que fará com que o equilíbrio se desloque no sentido de
formação de produto, ou retirar produto, onde o sistema trabalha no sentido de formar mais
produtos, tentando reestabelecer o equilíbrio.
593
1
0.
a) pH = 11,3
b) Podemos afirmar que a base de Bronsted e Lowry é a amônia (NH3) que atua como receptor de
próton. Seu ácido conjugado é o íon amônio (NH4+).
c) 82,3 %
d) 3,4 g
A concentração de amônia (NH3(g)), irá diminuir, pois os íons OH- serão consumidos com a adição
de HCℓ (fornecedor de cátions H+) e o equilíbrio será deslocado para a direita.
Deslocamento
para a direita
→ NH+ 4(aq) +
NH3(g) + H2O( l ) ←
OH−(aq)
A amônia A concentração
consumida diminui
(H+ +OH− →H2O)
594
E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. D 3. C 4. B 5. E
6. A 7. B 8. E 9. E
3.
a) .
Consequentemente o pH aumenta e supera 4,5. A solução muda da coloração vermelha para laranja.
595
c) Foram feitas as seguintes observações:
Etapa 1: liberação de bolhas de gás carbônico e a solução ficou laranja.
Etapa 4: houve liberação de poucas bolhas e a solução ficou amarela.
Conclui-se que a pressão da fase gasosa no interior da seringa, nas situações ilustradas pelas
figuras II e V, não é a mesma:
5.
a) PNO = 0,240 atm
PCℓ = 0,120 atm
2
b) Kp = 0,017
6.
a) O íon hidróxido (OH-) pode ser substituído pelo íon fluoreto (F-):
Ca10(PO4)6(OH)2 + 2 F- → Ca10(PO4)6(F)2 + 2 OH-
A fórmula da substância formada será dada por: Ca10(PO4)6(F)2.
b) A proposta dos pesquisadores é uma pasta que libere pouco fluoreto, e isso é obtido com a
diminuição de seu pH. O excesso de fluoreto pode provocar a fluorose, uma doença que deixa
manchas esbranquiçadas ou opacas nos dentes em formação, por reação com a hidroxiapatita
[Ca10(PO4)6(OH)2], um sólido presente nas camadas superficiais dos dentes.
No equilíbrio de solubilidade, a hidroxiapatita libera os íons Ca2+, PO43-, OH- para o meio aquoso
próximo à superfície dos dentes:
Ca10(PO4)6(OH)2 10 Ca2+ + 6 PO43 + 2 OH-
-
(1,50)2
KP = = 1,80
(1,25)
596
10.
a) CH4+H2O → 3 H2+CO.
b) De acordo com o gráfico podemos achar o valor de Kp:
(0,30)3 (0,40)
Q=
P = 1,2 × 10−3 atm2
(1,00)(9,00)
Como KP é igual a QP concluímos que o sistema se encontra em equilíbrio.
c) De acordo com as curvas fornecidas na questão, um aumento de temperatura implica no aumen-
to de K1 e na diminuição de K2 (reação exotérmica). Concluímos que K2 corresponde à síntese
de amônia:
exotérmica
N2 + 3 H2 ←→ 2 NH3 (k2) K 2
endotérmica
(pNH3)2 (diminui)
K2 = ___________
pN2 . (pH2)3(aumenta)
(diminui)
597
51 52
Produto de solubilidade
Competências Habilidades
3, 6 e 7 17, 21, 24, 25,
26 e 27
C N
QUÍMICA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem qual irá reter maior quantidade de íons
Pb2+
(aq)
, na forma do sal insolúvel?
a) I.
1. (PUC-RJ) Carbonato de cobalto é um sal mui- b) II.
to pouco solúvel em água e, quando saturado c) III.
na presença de corpo de fundo, a fase sólida d) IV.
se encontra em equilíbrio com os seus íons
e) V.
no meio aquoso.
CoCO3(s) Co(aq)
2+
+ CO32–(aq) 5. (PUCSP) Uma solução saturada de base, re-
Sendo o produto de solubilidade do carbo- presentada por X(OH)2 cuja reação de equilí-
nato de cobalto, a 25ºC, igual a 1,0 · 10–10, brio é:
a solubilidade do sal, em mol L-1, nessa tem- X(OH)2(s) X2+
(aq)
+ 2 OH–(aq)
peratura é: tem um pH = 10 a 25°C. O produto de solu-
a) 1,0 · 10–10''. bilidade (Kps) do X(OH)2 é:
b) 1,0 · 10–9. a) 5 · 10–13.
c) 2,0 · 10–8. b) 2 · 10–13.
d) 1,0 · 10–8. c) 6 · 10–12.
e) 1,0 · 10–5. d) 1 · 10–12.
e) 3 · 10–10.
2. (Cesgranrio) A solubilidade do AgCℓ a 18ºC
é 0,0015 g/litro. Sabendo-se que o seu peso
molecular é 143,5 g, qual será o seu produto 6. (Mackenzie) A concentração mínima de
de solubilidade, considerando-se a concentra- íons SO42– necessária para ocorrer a precipi-
ção iônica igual à concentração molecular? tação de PbSO4, numa solução que contém
a) 1,1 · 10–10. 1 · 10-3 mol/L de íons Pb2+, deve ser:
b) 1,0 · 10–5. (Dado Kps PbSO4 = 1,3 · 10-8, a 25°C)
c) 1,5 · 10–3. a) superior a 1,3 · 10–5 mol/L.
d) 3,0 · 10–3.
e) 6,0 · 10–3. b) inferior a 1,3 . 10–8 mol/L.
c) igual a 1,3 . 10–5 mol/L.
3. (Unirio) A concentração de íons OH– neces- d) igual a 1,3 . 10–8 mol/L.
sária para iniciar uma precipitação de hi- e) igual a 1,3 . 10–7 mol/L.
dróxido férrico, em uma solução 0,5 Molar
de cloreto férrico, conhecendo-se constante 7. (UFG) A água do mar possui alta concen-
de solubilidade do hidróxido férrico, igual a tração de sais. Quando evaporada gra-
1,10 · 10-36, é, aproximadamente: dualmente, os sais presentes precipitam
a) 0,80 · 10-12 íons g/L.
na seguinte ordem: carbonato de cálcio
b) 1,03 · 10-12 íons g/L.
c) 1,30 · 10-12 íons g/L. (0,12 g · L–1); sulfato de cálcio hidratado
d) 2,60 · 10-12 íons g/L. (1,75 g · L–1); cloreto de sódio (29,7 g · L–1);
e) 2,80 · 10-12 íons g/L. sulfato de magnésio (2,48 g · L–1); cloreto de
magnésio (3,32 g · L–1) e brometo de sódio
4. (PUCCAMP) Água e ar contaminadas por (0,55 g · L–1).
substâncias compostas de chumbo podem Nessas condições, o valor do produto de so-
provocar alterações cerebrais gravíssimas, lubilidade:
se ingeridos em altas concentrações ou por a) do MgSO4 é 2,48 g · L–1.
tempo prolongado. Suponha que se quei- b) do NaBr é maior do que o do CaSO4 · H2O.
ra eliminar, por precipitação, os íons Pb2+(aq) c) dos sais diminui, de acordo com a ordem
existentes em uma solução. Das seguintes apresentada.
soluções de sais de sódio, de concentração d) dos sais diminui, com a evaporação gradual.
0,01mol/L e) dos sais é igual, no momento da precipitação.
I. carbonato
II. cromato 8. (Unimontes) O sulfato de bário, BaSO4, é
III. oxalato usado pelos radiologistas como solução de
IV. sulfeto contraste em exames radiológicos. Utiliza-
V. sulfato -se, em geral, uma solução saturada desse
Dados: Produto de solubilidade, a 25°C sal cuja solubilidade é de 1,0 · 10–5 mol/L.
PbS 7,0 · 10–29
BaSO4(s) Ba2+ + SO42–(aq)
PbCrO4 1,8 · 10–14 (aq)
601
a) A adição de mais sulfato diminui a solubili- c) O complexo formado pela vitamina C com o
dade do sulfato de bário. Fe (II) apresenta elevado valor de Kps, o que
b) O BaSO4 é um material radiopaco, sendo ca- dificulta sua absorção.
paz de barrar os raios X. d) O complexo formado pela vitamina C com o
c) O produto de solubilidade (kps) do sal sulfato Fe (II) apresenta muito baixo valor de Kps, o
de bário é 10 · 10-10. que facilita sua absorção.
d) A ingestão de 100 mL de solução saturada de
BaSO4 pode ser letal.
E.O. Fixação
9. (PUCRS) O cloreto de sódio é bastante solú-
vel em água à temperatura ambiente. Em re- 1. (Ufrgs) Se o produto de solubilidade do clo-
lação a soluções aquosas de cloreto de sódio, reto de césio é Ks, a solubilidade desse sal
é correto afirmar que será igual a:
a) quando uma solução saturada de NaCℓ é Ks .
a) ___
aquecida à ebulição, os íons cloreto escapam 2
para a atmosfera na forma de Cℓ2 (gás cloro). b) d XXX
Ks .
b) a adição de ácido sulfúrico a uma solução c) (Ks)2 .
saturada de NaCℓ aumenta a solubilidade do d) 2Ks.
sal, pois o NaCℓ é um sal de características e) Ks.
ácidas.
c) a temperatura de congelamento de uma so- 2. (UFF) Tanto o filme quanto o papel fotográ-
lução de NaCℓ é superior à da água pura, mas fico possuem um revestimento denominado
emulsão sobre base suporte que é sensível
a temperatura de ebulição é inferior.
à luz. A emulsão consiste em uma gelatina
d) o pH de uma solução saturada de NaCℓ é sen- contendo um ou mais haleto de prata (AgCℓ,
sivelmente ácido, pois os íons cloreto do sal AgBr e AgI). A preparação de emulsões fo-
são idênticos aos existentes em soluções de tográficas envolve a precipitação dos hale-
ácido clorídrico. tos de prata e o processo químico é bastante
e) a adição de ácido clorídrico a uma solução de simples: Uma solução de AgNO3 é adicionada
NaCℓ diminui a solubilidade do sal, devido lentamente a uma solução que contém KBr
aos íons cloreto oriundos do HCℓ. (talvez com pequena porcentagem de KI) e,
pequena quantidade de gelatina. A reação
que se processa é:
10. (UFRN) O ferro é encontrado, nos alimen- Ag+(aq) + Br(aq)
-
AgBr(s)
tos, no estado de oxidação 3+, ou seja, como
Fe (III), mas, para que possa ser absorvido Com base na reação e considerando o Kps do
pelo organismo, deve apresentar-se no esta- AgBr igual a 5,0 · 10–13 a 25°C, pode-se afir-
do de oxidação 2+, ou seja, como Fe (II). mar que:
Contribuem, para a transformação do Fe (III) a) a solubilidade em g · L–1 é exatamente a raiz
em Fe (II), substâncias redutoras presentes cúbica do Kps.
no suco gástrico. Por sua vez, outras subs- b) na presença de KBr a solubilidade do AgBr
tâncias podem facilitar ou dificultar a bio- diminui.
disponibilidade do Fe (II) para sua absorção c) quando o equilíbrio é alcançado, a [Ag+] é
pelo organismo. Em presença da vitamina C, duas vezes maior do que a de [Br-].
o Fe (II) forma complexos solúveis, enquan- d) a [Br-] no equilíbrio é 2,0 · 10-6 mol · L-1.
to que, com o oxalato, forma um composto e) a adição de AgNO3 faz deslocar o equilíbrio
cujo valor de Kps é muito baixo.
para a esquerda.
Algumas pessoas recomendam consumir es-
pinafre por conter alto teor de Fe (II), mas
3. (UFPR) O hidróxido de magnésio atua na
que também contém elevada quantidade de
neutralização do suco digestivo estomacal,
oxalato. Também aconselham que a feijoada,
sendo por isso amplamente utilizado na for-
rica em Fe (II), seja consumida juntamente
com suco de laranja, rico em vitamina C. Em mulação de antiácidos.
relação às recomendações para se consumir Baseado no equilíbrio Mg(OH)2 Mg+2 + 2 OH-,
espinafre com o suco de laranja, nessas con- com constante de produto de solubilidade
dições, é correto afirmar: (Kps) igual a 1,2 · 10–11, a solubilidade mo-
a) O espinafre é uma boa fonte de Fe (II) bio- lar e a concentração de íons hidroxila pre-
disponível, uma vez que se forma oxalato sentes numa solução saturada de Mg(OH)2
de Fe (II) muito solúvel, o que facilita sua são, respectivamente (considere 3d XX3 = 1,44):
absorção pelo organismo. a) 1,44 · 10–4 mol L–1; 1,44 · 10–4.
b) O espinafre não é uma boa fonte de Fe (II) b) 2,89 · 10–4 mol L–1; 0,72 · 10–4.
biodisponível, uma vez que se forma oxalato c) 1,44 · 10–4 mol L–1; 2,88 · 10–4.
de Fe (II) pouco solúvel, o que dificulta sua d) 3,46 · 10–6 mol L–1; 0,72 · 10–4.
absorção pelo organismo. e) 1,2 · 10–11 mol L–1; 1,44 · 10–4.
602
4. (UFRN) Os cálculos renais (pedras nos rins) d) O ciclo contínuo de substituição da água fria
são consequência da precipitação de certos por água quente ocorre de acordo com a va-
sais presentes na urina. O resultado da do- riação da densidade em função da tempera-
sagem dos íons cálcio, fosfato e oxalato na tura da água.
urina de um paciente foi: e) O depósito de rocha sedimentar silicosa na
área ao redor da fonte vai se formando à
Espécie iônica Ca2+ (PO4)3- (C2O4)2-
medida que o coeficiente de solubilidade de
Concentração SiO2(aq) na água aumenta com o aumento da
2 · 10-3 5 · 10-6 1 · 10-7
(mol/L)
temperatura.
Considerando que os produtos de solubilida-
de dos sais Ca3(PO4)2 e CaC2O4 são, respec- 6. (PUC-SP) Dados:
tivamente, 1 · 10–25 e 1,3 · 10–9, pode-se solubilidade do BaSO4 = 1,0 · 10-5 mol · L-1
afirmar que, nessas condições, poderá haver solubilidade do CaSO4 = 5,0 · 10-3 mol · L-1
a) precipitação de oxalato e fosfato. solubilidade do MgCO3 = 1,0 · 10-3 mol · L-1
b) precipitação de oxalato. solubilidade do Mg(OH)2 =
c) precipitação de fosfato. 5,0 · 10-4 mol · L-1
d) ausência de precipitação. solubilidade do NaCℓ = 6,5 mol . L-1
Foram realizados 4 experimentos indepen-
5. (UNEB) A Grande Fonte Prismática descar- dentes, sendo misturados volumes iguais de
rega uma média de 2548 litros de água por soluções aquosas dos compostos indicados
minuto, é a maior de Yellowstone, com 90 nas concentrações especificadas a seguir.
metros de largura e 50 metros de profundi- Experimento 1:
dade, e funciona como muitos dos recursos BaCℓ2(aq) 1,0 · 10-3 mol · L-1 e
hidrotermais do parque. A água subterrânea Na2SO4(aq) 1,0 · 10-3 mol · L-1
profunda é aquecida pelo magma e sobe à
superfície sem ter depósitos minerais como Experimento 2:
obstáculos. À medida que atinge o topo, a CaCℓ2(aq) 6,0 · 10-3 mol · L-1 e
água se resfria e afunda, sendo substituída Na2SO4(aq) 1,0 · 10-2 mol · L-1
por água mais quente vinda do fundo, em
um ciclo contínuo. A água quente também Experimento 3:
dissolve parte da sílica, SiO2(s), presente nos MgCℓ2(aq) 1,0 · 10-2 mol · L-1 e
riolitos, rochas ígneas vulcânicas, sobre o Na2CO3(aq) 3,0 · 10-3 mol.L-1
solo, criando uma solução que forma um de- Experimento 4:
pósito rochoso sedimentar e silicoso na área MgCℓ2(aq) 8,0 · 10-4 mol · L-1 e
ao redor da fonte. Os pigmentos iridescen- NaOH(aq) 8,0 · 10-4 mol · L-1
tes são causados por micróbios — cianobac- Houve formação de precipitado
térias — que se desenvolvem nessas águas a) somente nos experimentos 1 e 3.
quentes. Movendo-se da extremidade mais b) somente nos experimentos 2 e 4.
fria da fonte ao longo do gradiente de tem- c) somente nos experimentos 1 e 4.
peratura, a cianobactéria Calothrix vive em d) somente nos experimentos 1, 2 e 3.
temperaturas não inferiores a 30°C, também e) em todos os experimentos.
pode viver fora da água e produz o pigmen-
to marrom, que emoldura a fonte. A Phor- 7. (Acafe 2017) O hidróxido de alumínio pode
midium, por outro lado, vive entre 45°C e ser usado em medicamentos para o comba-
60°C e cria o pigmento laranja, ao passo que te de acidez estomacal, pois este reage com
Synechococcus suporta temperaturas de até o ácido clorídrico presente no estômago em
72°C e é verde-amarelo. uma reação de neutralização.
A GRANDE... 2013. p. 62-63. A alternativa que contém a [OH-] em mol/L
de uma solução aquosa saturada de hidróxi-
Considerando-se as informações do texto so- do de alumínio, sob a temperatura de 25°C:
bre A Grande Fonte Prismática de Yellowsto- 1,0 ∙ 10-33 é:
ne, a terceira maior fonte de água hidroter- Dados: constante do produto de solubilidade
mal do planeta, é correto afirmar: do hidróxido de alumínio a
a) A água da Grande Fonte Prismática de Yello-
1.000
wstone é própria para beber. a) 3 ⋅ 10−9 ⋅ 4 mol L
b) A pressão de vapor da solução aquosa de síli- 27
ca a 100°C é maior que a da água pura nessa b) 10−9 ⋅ 4 1.000 mol L
temperatura. 27
c) A presença de sílica, SiO2(aq), na água hidro-
termal de Yellowstone, produz abaixamento c) 10−9 ⋅ 4 1.000 mol L
do ponto de ebulição da água, à pressão lo- 3
cal. d) 3 ⋅ 10−9 ⋅ 4 1.000 mol L
3
603
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
8. (UEL 2017) Entre algumas interpretações, a charge traz um apelo ao cuidado com a saúde. As ca-
racterísticas e as propriedades nutricionais de um produto industrializado a ser ingerido cotidia-
namente são muito importantes para promover a saúde alimentar, o que implica a necessidade de
o consumidor verificar o rótulo dos produtos alimentícios. A tabela a seguir apresenta informações
nutricionais de uma bebida láctea destinada ao público infantil.
Dados:
§§ massas molares (g/mol): C = 12; H = 1; 0 = 16;
§§ ∆H de combustão da sacarose = - 1.350 kcal/mol;
§§ Kps(Ca3(PO4)2) = 1,3 ⋅ 10-32; Kps (Fe3(PO4)2) = 1,0 ⋅ 1,0-36;
§§ vitaminas D e E são lipossolúveis; proteínas possuem, em média, 16,5% de nitrogênio.
Considerando as informações apresentadas na tabela e com base nos conhecimentos sobre termo-
química, reações químicas, sistemas heterogêneos e propriedades de ácidos carboxílicos, assinale
a alternativa correta.
a) A quantidade de energia liberada, por meio da combustão completa de sacarose, ao serem ingeridos
dois potes da bebida láctea, é de 2.700 kcal.
b) Se a bebida láctea for ingerida após uma refeição rica em gorduras, a disponibilidade das vitaminas D
e E na forma livre para o organismo será menor.
c) Se as gorduras totais são, majoritariamente, ácidos graxos livres saturados de cadeia longa, então,
após ingestão da bebida láctea, elas serão mais bem dissolvidas na fase aquosa do sangue.
d) Se o ferro está na forma Fe2+ e o cálcio na forma Ca2+ na presença de fosfato e na ausência de qualquer
outra espécie química, a disponibilidade dos íons Ca2+ para o organismo será maior.
e) O consumo de um pote da bebida láctea equivale à ingestão de, aproximadamente, 1,6 g de nitrogênio.
604
9. (Ufrgs 2016) O equilíbrio de solubilidade do a) 3 · 10–14.
cloreto de prata é expresso pela reação b) 5 · 10–11.
AgCℓ(s) Ag+(aq) + Cℓ–(aq) cuja constante de c) 7 · 10–7.
equilíbrio tem o valor 1,7 · 10–10. d) 1 · 10–4.
Sobre esse equilíbrio, é correto afirmar que: e) 1 · 10–2.
a) uma solução em que [Ag+] = [Cℓ-] = 1,0 · 10-5
mol/L será uma solução supersaturada. 2. (ITA) Considere as afirmações a seguir, to-
b) a adição de cloreto de prata sólido a uma so- das relativas à temperatura de 25°C, sabendo
lução saturada de AgCℓ irá aumentar a con- que os produtos de solubilidade das substân-
centração de cátions prata. cias hipotéticas XY, XZ e XW são, respecti-
c) a adição de cloreto de sódio a uma solução vamente, iguais a 10-8, 10-12 e 10-16, naquela
saturada de AgCℓ irá diminuir a concentração temperatura.
de cátions prata. I. Adicionando-se 1 · 10–3 mol do ânion W
d) a adição de nitrato de prata a uma solução proveniente de um sal solúvel a 100 mL
supersaturada de AgCℓ irá diminuir a quanti- de uma solução aquosa saturada em XY
dade de AgCℓ precipitado. sem corpo de fundo, observa-se a forma-
ção de um sólido.
e) a mistura de um dado volume de uma so-
ll. Adicionando-se 1 · 10–3 mol do ânion Y
lução em que [Ag+] = 1,0 · 10-6 mol/L com
proveniente de um sal solúvel a 100 mL
um volume igual de uma solução em que
de uma solução aquosa saturada em XW
[Cℓ-] = 1,0 · 10-6 mol/L irá produzir precipi-
sem corpo de fundo, não se observa a for-
tação de AgCℓ.
mação de sólido.
III. Adicionando-se 1 · 10–3 mol de XZ sólido
1
0. (Acafe 2016) Baseado nos conceitos sobre a 100 mL de uma solução aquosa conten-
solubilidade, analise as afirmações a seguir. do 1 · 10–3 moI L–1 de um ânion Z prove-
I. Nitrato de prata e cromato de potássio niente de um sal solúvel, observa-se um
podem ser considerados sais solúveis em aumento da quantidade de sólido.
água. IV. Adicionando-se uma solução aquosa sa-
II. Não haverá precipitação de sulfato de turada em XZ sem corpo de fundo a uma
bário em uma mistura de 250 mL de so- solução aquosa saturada em XZ sem corpo
lução 4 · 10-4 mol/L de sulfato de sódio de fundo, observa-se a formação de um
com 250 mL de solução 4 · 10-5 mol/L de sólido.
cloreto de bário. Das afirmações apresentadas, está(ão)
III. Cloreto de sódio, cloreto de cálcio e clore- CORRETA(S):
to de prata são sais solúveis em água. a) apenas I e II.
IV. Uma solução saturada de hidróxido de b) apenas I e III.
alumínio possui maior pH que uma solu- c) apenas II.
ção saturada de hidróxido de ferro III. d) apenas III e IV.
Dados: Para resolução dessa questão con- e) apenas IV.
sidere temperatura de 25 ºC. Constante do
produto de solubilidade Ks do hidróxido de 3. (ITA) Utilizando os dados fornecidos na ta-
alumínio, hidróxido de ferro III e sulfato de bela a seguir é CORRETO afirmar que o pro-
bário respectivamente: 1,3∙10-33, 4∙10-38 e duto de solubilidade do sulfito de sódio em
1∙10-10∙ água, a 15°C, é igual a:
Todas as afirmações corretas estão em:
Substância Solubilidade (g soluto/100g H2O)
a) II, III e IV.
b) I, II e IV. ZnS 0,00069
c) I e IV. ZnSO4 ⋅ 7H2O 96
d) I e III. ZnSO3 ⋅ 2H2O 0,16
Na2S ⋅ 9H2O 46
Na2SO4 ⋅ 7H2O 44
E.O. Complementar Na2SO3 ⋅ 2H2O 32
a) 8 · 10–3.
1. (ITA) Assinale a opção CORRETA que corres- b) 1,6 · 10–2.
ponde à variação da concentração de íons Ag+ c) 3,2 · 10–2.
provocada pela adição, a 25°C, de um litro de d) 8.
uma solução 0,02 mol ·L-1 em NaBr a um litro e) 32.
de uma solução aquosa saturada em AgBr.
Dado: Kps AgBr(298K) = 5,3 · 10-13.
605
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Experiência – Escrever uma mensagem se-
E.O. Dissertativo
creta no laboratório 1. (UFV) A concentração de uma solução satu-
Materiais e Reagentes Necessários rada de CaSO4 é 5,0 · 10-3 mol · L-1.
§§ Folha de papel a) O valor do produto de solubilidade (Kps) do
§§ Pincel fino sulfato de cálcio (CaSO4), a 25°C, é _____.
§§ Difusor b) Para preparar 0,5 L de solução saturada de
§§ Solução de fenolftaleína CaSO4 são necessários ________ mol de CaSO4.
§§ Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L c) Para preparar 0,5 L de solução saturada de
ou solução saturada de hidróxido de cálcio CaSO4 são necessários ________ g de CaSO4.
Procedimento Experimental
2. (UFPR) Pesquisadores de Harvard desen-
Utilizando uma solução incolor de fenolfta- volveram uma técnica para preparar nano-
leína, escreva com um pincel fino uma men- estruturas auto-organizadas na forma que
sagem numa folha de papel.
lembram flores. Para criar as estruturas de
A mensagem permanecerá invisível.
flores, o pesquisador dissolveu cloreto de
Para revelar essa mensagem, borrife a folha
bário e silicato de sódio num béquer. O di-
de papel com uma solução de hidróxido de só-
óxido de carbono do ar se dissolve natural-
dio ou de cálcio, com o auxílio de um difusor.
mente na água, desencadeando uma reação
A mensagem aparecerá magicamente com a
que precipita cristais de carbonato de bário.
cor vermelha.
Como subproduto, ela também reduz o pH da
Explicação solução que rodeia imediatamente os cris-
A fenolftaleína é um indicador que fica ver- tais, que então desencadeia uma reação com
melho na presença de soluções básicas, nes- o silicato de sódio dissolvido. Esta segunda
se caso, uma solução de hidróxido de sódio reação adiciona uma camada de sílica porosa
ou de cálcio. que permite a formação de cristais de carbo-
<http://tinyurl.com/o2vav8v> Acesso
em: 31.08.15. Adaptado.
nato de bário para continuar o crescimento
da estrutura.
4. (Fatec 2016) Para obtermos 100 mL de uma “Beautiful “flowers” self-assemble in a beaker”.
solução aquosa saturada de hidróxido de cál- Disponível em: <https://www.seas.harvard.
cio, Ca(OH)2 para o experimento, devemos edu/news/2013/05/beautiful-flowers-self-
assemble-beaker>. Acesso em: 10 ago. 2013.
levar em consideração a solubilidade desse
composto. Na tabela ao lado são mostrados valores de
Sabendo que o produto de solubilidade do produto de solubilidade de alguns carbo-
hidróxido de cálcio é 5,5 · 10-6 a 25°C a so- natos.
lubilidade dessa base em mol/L é, aproxima-
damente, Sal KPS (25°C)
Dados: Ca(OH)2(s) Ca2+
(aq)
+ 2OH-(aq)
Kps = [Ca ]·[OH ]
2+ - 2 BaCO3 8,1 · 10–9
a) 1 × 10-2. CaCO3 3,8 · 10–9
b) 1 × 10-6.
SrCO3 9,4 · 10–10
c) 2 × 10-6.
d) 5 × 10-4. a) Suponha que num béquer foram dissolvidos
e) 5 × 10-6. cloretos de bário, cálcio e estrôncio de modo
que as concentrações de cada sal é igual a
5. (UECE 2016) O sulfeto de cádmio é um só- 1 mmol · L–1. Com a dissolução natural do
lido amarelo e semicondutor, cuja conduti- gás carbônico do ar, qual carbonato irá pri-
vidade aumenta quando se incide luz sobre
meiramente cristalizar?
o material. É utilizado como pigmento para
b) Num béquer há uma solução 1 mmol · L–1 de
a fabricação de tintas e a construção de foto
cloreto de bário. Calcule qual a concentração
resistores (em detectores de luz). Conside-
de íons carbonato necessárias para que o cris-
rando o Kps do sulfeto de cádmio a 18°C
tal de carbonato de bário comece a se formar.
igual a 4 · 10-30 (conforme tabela), a solubi-
lidade do sulfeto de cádmio àquela tempera-
tura, com a = 100% será
a) 2,89 · 10-13 g/L
b) 3,75 · 1013 g/L
c) 1,83 · 10-13 g/L
d) 3,89 · 10-13 g/L
606
E.O. UERJ também a 25°C, é igual a 4 · 10-6 mol3 ∙ L-3.
Calcule a concentração, em mol ∙ L-3 da solu-
Exame de Qualificação ção inicial de nitrato de chumbo II e indique
sua fórmula química.
( )
Kps1 -2
a) ____
Kps2
E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest,
Kps1
b) ____
Kps2
Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Em um litro de água foram adicio-
d
Kps1
XXXXX
c) ____
nados 0,005 mol de CaCℓ2 e 0,02 mol de Na2CO3.
Kps2
Sabendo-se que o produto de solubilidade
( )
Kps1 2
d) ____
Kps2
(KPS) do carbonato de cálcio (CaCO3) é igual
a 5 · 10-9 (mol/L) e que KPS = [Ca2+]·[CO2-
pode-se afirmar que:
3
],
607
macronutrientes como enxofre, nitrogênio, fósforo e potássio, principais elementos envolvidos no
crescimento de um vegetal.
Revista Química Nova na Escola. nº 28, 2008.
4. (Unifesp) Um composto iônico, a partir da concentração de sua solução aquosa saturada, a 25°C,
pode ser classificado de acordo com a figura, quanto à solubilidade em água.
Um litro de solução aquosa saturada de PbSO4 (massa molar 303 g/mol), a 25°C, contém 45,5 mg
de soluto. O produto de solubilidade do CaCrO4 a 25°C é 6,25 · 10–4. Quanto à solubilidade em água
a 25°C, os compostos PbSO4 e CaCrO4 podem ser classificados, respectivamente, como:
a) Insolúvel e ligeiramente solúvel.
b) Insolúvel e solúvel.
c) Insolúvel e insolúvel.
d) Ligeiramente solúvel e insolúvel.
e) Ligeiramente solúvel e solúvel.
5. (Fuvest) Preparam-se duas soluções saturadas, uma de oxalato de prata (Ag2C2O4) e outra de tiocia-
nato de prata (AgSCN). Esses dois sais têm, aproximadamente, o mesmo produto de solubilidade
(da ordem de 10-12). Na primeira, a concentração de íons prata é [Ag+]1 e, na segunda, [Ag+]2; as
concentrações de oxalato e tiocianato são, respectivamente, [C2O42-] e [SCN -].
Constante do
xn- Composto produto de solu-
(10-2 mol/L) precipitado bilidade do com-
posto, a 25°C
3
CO2- PbCO3 1,5 · 10-13
4
CrO2- PbCrO4 1,8 · 10-14
4
SO2- PbSO4 1,3 · 10-19
S2- PbS 7,0 · 10-29
4
PO3- Pb3(PO4)2 3,0 · 10-44
608
Assinale a alternativa que contém o agente [Ag+] = 1,0 · 10–3 mol/L
precipitante mais eficiente na remoção do [SO42–] = 1,0 · 10–1 mol/L
Pb2+ do efluente. [Cℓ–] = 1,6 · 10–7 mol/L
a) CO32-.
b) CrO42-. De que é constituído o sólido formado? Jus-
c) SO42-. tifique.
d) S2-. Composto Produto de Solubilidade Cor
e) PO3-4 . AgCl 1,6 · 10-10 (mol/L)2 branca
Ag2SO4 1,4 · 10-5 (mol/L)3 branca
609
7. (Unicamp) Nos Jogos Olímpicos de Beijing
houve uma preocupação em se evitar a ocor- Gabarito
rência de chuvas durante a cerimônia de
abertura. Utilizou-se o iodeto de prata no
bombardeamento de nuvens nas vizinhanças
da cidade para provocar chuva nesses locais
E.O. Aprendizagem
e, assim, evitá-la no Estádio Olímpico. O io- 1. E 2. A 3. C 4. D 5. A
deto de prata tem uma estrutura cristalina 6. A 7. B 8. D 9. E 10. B
similar à do gelo, o que induz a formação de
gelo e chuva sob condições específicas.
a) Sobre a estratégia utilizada em Beijing,
veiculou-se na imprensa que “o método não E.O. Fixação
altera a composição da água da chuva”. Res- 1. B 2. B 3. C 4. C 5. D
ponda se essa afirmação é correta ou não e
justifique. 6. A 7. A 8. D 9. C 10. C
b) Escreva a expressão da constante do produto
de solubilidade do iodeto de prata e calcule
sua concentração em mol/L numa solução
aquosa saturada a 25°C. E.O. Complementar
Dado: A constante do produto de solubilida- 1. C 2. A 3. E 4. A 5. A
de do iodeto de prata é 8,3 · 10–17 a 25°C.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. A 2. D 3. C 4. A 5. B
6. D
610
E.O. Dissertativas b) O íon alumínio sofre hidratação. O íon
alumínio hexaidratado libera H+ que com-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp bina com F- formando o ácido fraco HF:
1.
A dose absorvida é de 4 · 10-7 mol/ℓ de san- Aℓ3+ + 6 H2O → [Aℓ(H2O)6]3+
gue (menor que a dose letal). O paciente não
corre risco de vida. [Aℓ(H2O)6]3+ + H2O → H3O+
2. + [Aℓ(H2O)5(OH)]+2
a) [Ba2+] = 4,0 · 10-5 mol/ℓ H3O+ + F → H2O + HF
b) A adição de K2SO4 diminui a concentração Os íons H+ produzidos na hidrólise do
de íons Ba2+, diminuindo a sua ação pre- Aℓ3+ retiram OH– (equilíbrio I), deslocan-
judicial à saúde. do-o para direita, o que favorece a hidró-
3. lise do fluroeto e, consequentemente, o
a) Pb3(SbO4)2 é um sal cujo nome oficial é aumento da solubilidade do CaF2.
antimoniato de chumbo II
b) Pb3(SbO4)2(s) 3 Pb2+(aq) + 2 SbO43-(aq)
Ks = Kps = [Pb2+]3 · [SbO43-]2
4.
Cloreto de prata, pois este sal é o mais inso-
lúvel.
5.
a) Não ocorre precipitação de CaF2, pois o
produto (5 · 10-13) é menor que o Kps.
b) [Ca+2] = 6 · 10-2 mol/ℓ
6.
a) O gráfico mostra que num pH > 4 todo
o Aℓ(OH)3 está precipitado. Para existir
uma solução com [Aℓ3+] = 0,2 mol/L, o
gráfico mostra que o pH é aproximada-
mente igual a 3,6. Logo, num pH > 3,6,
teremos [Aℓ3+], 0,2 mol/L, ou seja, ocor-
rerá precipitação de Aℓ(OH)3.
b) Num pH = 2,5, de acordo com o gráfi-
co e com o enunciado da questão, todo
Fe(OH)3 está precipitado. O gráfico mos-
tra que nesse pH ainda não se iniciou a
precipitação do Aℓ(OH)3.
c) A água pura tem pH = 7, e o gráfico mos-
tra que nesse pH ambos os hidróxidos
estão precipitados. Portanto, não haverá
solubilização do 0,2 mol de Fe(OH)3, nem
de 0,2 de Aℓ(OH)3.
7.
a) Incorreta, porque iodeto de prata passa a
fazer parte da água da chuva, mudando
sua composição.
b) A concentração de iodeto de prata numa
solução saturada a 25ºC será igual a
9,1 · 10–9 mol · L–1.
8.
a) CaF2(s) → Ca2+(aq)
+ 2 F(aq)
-
611
C N
6
CIÊNCIAS DA NATUREZA
BIOLOGIA
e suas tecnologias
SUMÁRIO
BIOLOGIA
MORFOFISIOLOGIA VEGETAL
Aulas 45 e 46: Morfofisiologia vegetal V 11
Aulas 47 e 48: Hormônios vegetais 25
Aulas 49 e 50: Movimentos vegetais 39
Aulas 51 e 52: Fotoperiodismo 51
BIOTECNOLOGIA E GENÉTICA
Aulas 45 e 46: Herança quantitativa 133
Aulas 47 e 48: Mutações 145
Aulas 49 e 50: Genética de populações 161
Aulas 51 e 52: Biotecnologia e engenharia genética 173
Abordagem de MORFOFISIOLOGIA VEGETAL nos principais vestibulares.
FUVEST
Tema cobrado com pouca frequência nos últimos anos. Relaciona questões de raciocínio lógico e
interpretação de textos ao conteúdo pouco aprofundado. Associado à interpretação de gráficos
e domínio dos nomes e estruturas celulares.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U Tema regularmente cobrado, exigindo raciocínio em domínios diversos da fisiologia vegetal e a
relação com o cotidiano.
UNICAMP
Conteúdo recentemente cobrado, mas com pouca incidência. Relaciona interpretação de gráficos
com os temas clássicos sobre fotossíntese e seus fatores ecológicos.
UNIFESP
O tema não foi cobrado nos últimos anos, mas não deixa de ser uma possibilidade. A última
questão foi em 2008, correlacionado a fisiologia com a hidroponia.
ENEM/UFMG/UFRJ
Esse assunto não foi cobrado diretamente nos dois vestibulares, mas foi associado a outros
assuntos sobre botânica, como transporte de seiva, absorção de nutrientes pela raiz e produção
de metabólitos secundários.
UERJ
Com uma abordagem mais direta, a Uerj cobra o conceito bem focado em hormônios vegetais
e suas respectivas funções. Sem muito raciocínio sobre uma condição, pede a definição dos
compostos vegetais.
4 6
5 4 Morfofisiologia vegetal V
Competências Habilidades
4e8 15, 16 e 29
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem 6. (UFC) A teoria de Dixon é uma das hipóteses
que tenta explicar o transporte de água da
raiz até as folhas de árvores com mais de 30
1. (Ufrgs) Assinale a alternativa correta em relação metros de altura, como a castanheira-do-pa-
à condução da seiva bruta em angiospermas. rá. Assinale a alternativa que contém aspec-
a) O fluxo da seiva bruta ocorre das folhas para tos nos quais se baseia essa teoria.
outras partes da planta através do floema. a) Coesão entre as moléculas de água, adesão
b) A explicação para a seiva bruta mover-se entre essas moléculas e as paredes do xile-
pela planta é dada pela hipótese do fluxo
ma, tensão gerada no interior dos vasos pela
por pressão.
transpiração foliar.
c) A transpiração aumenta a pressão osmótica e
b) Aumento da concentração osmótica no interior
promove o fluxo da água desde as raízes até
as folhas, no interior do xilema. dos vasos xilemáticos da raiz, entrada de água
d) A absorção de CO2 na fotossíntese pode au- por osmose, impulsão da seiva para cima.
mentar o fluxo da seiva bruta para as folhas. c) Semelhança dos vasos do xilema a tubos de
e) Ao retirarmos um anel ao redor do caule diâmetro microscópico, propriedades de ade-
(anel de Malpighi), é possível verificar a são e coesão das moléculas de água, ocorrên-
morte da planta pela interrupção do fluxo cia do fenômeno da capilaridade.
da seiva bruta. d) Permeabilidade seletiva das células do cór-
tex da raiz, presença da endoderme com as
2. (Ufrgs) Alguns elementos químicos deno- estrias de Caspary, transporte ascendente da
minados macronutrientes são essenciais e seiva bruta.
necessários, em quantidades relativamente e) Produção de carboidratos nas folhas, aumen-
grandes, ao crescimento vegetal. to da concentração osmótica nesses órgãos,
São macronutrientes os elementos químicos: ascensão da seiva bruta por osmose e capila-
a) C, H, O. ridade nos vasos do xilema.
b) N, P, Cu.
c) N, Fe, Ca. 7. (PUC-MG) O esquema mostra a retirada de
d) Ca, B, K. um anel completo da casca, que pode ser
e) Na, P, K. executada tanto no caule principal como em
apenas um galho de uma árvore frutífera.
3. (Ufrgs) A planta denominada erva-de-pas-
sarinho é uma hemiparasita. Nesse caso, o
tecido vegetal da árvore hospedeira, onde os
elementos nutritivos são absorvidos, é o:
a) colênquima.
b) floema.
c) esclerênquima.
d) parênquima.
e) xilema.
13
8. (PUC-RS) A fotossíntese dos vegetais superiores é normalmente executada nas folhas. O _________
é o tecido responsável pela condução de água e sais minerais do solo para as folhas, enquanto o
_________ se encarrega da distribuição dos produtos resultantes do processo fotossintético para os
demais tecidos vegetais.
a) floema-xilema.
b) xilema-floema.
c) xilema-parênquima.
d) parênquima-floema.
e) floema-parênquima.
9. (PUC-PR) Os reforços apresentados pelas paredes dos vasos lenhosos (anelados, espiralados etc.)
têm por função:
a) impedir o colapso dos vasos, quando a transpiração é intensa.
b) agir como mola, controlando o crescimento dos vasos.
c) aumentar a superfície respiratória dos vasos.
d) impedir, como válvulas, a descida da seiva.
e) determinar uma ascensão em espiral, da seiva.
10. (PUC-SP) A água é transportada por vasos lenhosos até a folha e, nas células desse órgão, fornece hi-
drogênio para a realização de um processo bioquímico, por meio do qual é produzido um gás que poderá
ser eliminado para o ambiente e também participar de um outro processo bioquímico naquelas mesmas
células.
A estrutura que NÃO tem associação com a descrição é:
a) cloroplasto.
b) mitocôndria.
c) floema.
d) xilema.
e) estômato.
E.O. Fixação
1. (UEG) Na maioria das plantas terrestres, a água é absorvida pelas raízes, deslocando-se pelo corpo
do vegetal como ilustrado na figura a seguir.
14
A respeito das células e dos tecidos envol- vez oxigenado, retorna ao coração pelo
vidos no deslocamento da água, é correto átrio esquerdo e passa para o ventrícu-
afirmar: lo esquerdo, de onde é transportado aos
a) em 1, são encontradas células jovens, cujas sistemas corporais, voltando em seguida
paredes suberificadas favorecem a absorção para o coração.
por osmose da água do solo. Com relação aos trechos, é CORRETO afirmar
b) em 2, são encontradas células de condução, que:
cuja presença de parede celular secundária e a) I refere-se exclusivamente ao transporte que
ausência de protoplasto favorecem o trans- se dá pelos vasos do xilema, enquanto II re-
porte da água. fere-se apenas à pequena circulação.
c) em 3, são encontrados os estômatos, cuja b) I refere-se exclusivamente ao transporte que
principal função para a planta é a perda de se dá pelos vasos do xilema, enquanto II re-
água na forma de vapor. fere-se exclusivamente à grande circulação.
d) em 4, são encontradas células embrionárias, c) I refere-se exclusivamente ao transporte que
mitoticamente ativas, cujo intenso consumo se dá por vasos do floema, enquanto II refe-
hídrico irá determinar o deslocamento verti- re-se exclusivamente à grande circulação.
cal da água na planta. d) I refere-se exclusivamente ao transporte da
seiva elaborada e do armazenamento de ami-
2. (UEL) A história da evolução das plantas está do em órgãos da planta, enquanto II refere-
relacionada com a ocupação progressiva do am- -se às circulações pulmonar e sistêmica.
biente terrestre e o aumento de sua independên- e) I refere-se ao transporte das seivas bruta e
cia da água para a reprodução. O aparecimento elaborada, enquanto II refere-se às circula-
do floema e do xilema solucionou o problema do ções pulmonar e sistêmica.
transporte de água e dos alimentos nas plantas
que crescem em ambientes terrestres. 4. (Ufrgs) O esquema a seguir é a representa-
Com base no texto e nos conhecimentos so- ção de uma seção longitudinal do caule de
bre o tema, assinale a alternativa CORRETA. uma dicotiledônea arbórea, do qual foi re-
a) As principais células de condução do xilema tirado um anel completo da casca (anel de
são os elementos crivados e as células com- Malpighi).
panheiras, e as principais células de condu-
ção do floema são os elementos traqueais e
os elementos de vasos xilemáticos.
b) O xilema, principal tecido condutor de água,
também está envolvido na condução das
substâncias orgânicas, na sustentação e no
armazenamento de substâncias.
c) O floema, além de açúcares, transporta ami-
noácidos, lipídios, micronutrientes, hormô-
nios, estímulos florais, numerosas proteínas
e RNA.
d) As plantas vasculares, briófitas, gimnosper-
mas e angiospermas possuem xilema e floe-
ma. Como exemplos, podem-se citar musgos,
carvalhos e pinheiros, respectivamente. Considere as afirmações que seguem, rela-
e) O floema é responsável pelo transporte da cionadas com transporte de substâncias no
seiva bruta, das raízes até as folhas, e o xile- vegetal.
ma é responsável pelo transporte da seiva I. As setas ascendentes indicam o transpor-
elaborada, das folhas até as raízes. te de açúcar, aminoácidos e outras subs-
tâncias dissolvidas na água.
3. (PUC-SP) Analise os trechos a seguir, indica- II. As setas descendentes indicam o trans-
dos por I e II: porte de seiva através do floema.
I. Em uma angiosperma, a água vai da raiz III. A retirada do anel impedirá o transporte
até a folha e é utilizada na realização da de água até as raízes.
fotossíntese; produtos deste processo me- Quais estão corretas?
tabólico são transportados da folha para a) Apenas I.
outras partes da planta, podendo ser ar- b) Apenas II.
mazenados em órgãos como caule e raiz. c) Apenas I e II.
II. No coração humano, o sangue passa do d) Apenas II e III.
átrio direito para o ventrículo direito e e) I, II e III.
em seguida é levado aos pulmões; uma
15
5. (FGV) Uma rede para descanso foi estendida 7. (UFSM) Observe a figura a seguir. Ela represen-
entre duas árvores, A e B, e amarrada com ta a relação entre as plantas e certos fungos,
arame ao tronco da árvore A e a um galho que crescem no solo e córtex de suas raízes.
mais resistente da árvore B. Contudo, devido
ao peso dos que se deitavam nela, e devido
ao atrito, o arame cortou um círculo em tor-
no da casca do tronco e da casca do galho.
Pode-se dizer que:
a) na árvore A houve interrupção do fluxo de
seiva bruta, enquanto na árvore B houve in-
terrupção do fluxo de seiva elaborada.
b) na árvore A houve rompimento do floema, o
que poderá provocar a morte da árvore. Na
árvore B houve rompimento do xilema e não
haverá morte do galho.
c) nas árvores A e B houve rompimento do xile-
Considerando a região da raiz onde as hifas
ma, com consequente interrupção do fluxo
estão alojadas, pode-se concluir que a fun-
descendente de seiva orgânica. ção do fungo, nessa relação, é:
d) nas árvores A e B houve rompimento do a) aumentar a absorção de água.
floema, com consequente interrupção do b) proteger as raízes laterais emergentes.
fluxo descendente de seiva orgânica. c) proteger o meristema apical.
e) ambas as árvores poderão morrer como con- d) contribuir para o crescimento em extensão
sequência da interrupção do fluxo de seiva das raízes.
bruta e seiva elaborada. e) aumentar o número de raízes secundárias.
6. (UFPR) A seguir está representado um mo- 8. Por meio do corpo da planta são transporta-
delo simplificado do transporte de água na das substâncias necessárias para o seu de-
raiz de uma planta. senvolvimento, tais como água, sais mine-
rais, aminoácidos e açúcares. Esse transporte
é conseguido graças aos tecidos de condução
chamados de:
a) colênquima e parênquima.
b) epiderme e xilema.
c) colênquima e floema.
d) parênquima e xilema.
e) xilema e floema.
16
pilífera ou não, as soluções com os solutos De acordo com o texto e seus conhecimentos,
minerais seguem até o lenho, onde iniciam é correto afirmar que:
um deslocamento vertical para chegar à copa. a) a propagação assexuada por enxertia – em
que o cultivar de laranjeira enxertada apre-
senta a mesma constituição genética do por-
ta-enxerto – garante a não contaminação
pelo vírus, microorganismo unicelular pato-
gênico constituído por uma cápsula protéica
e DNA.
b) o vírus da morte súbita dos citros é transmi-
tido, de uma planta para outra, por um ar-
trópode pertencente à classe insecta, o qual
causa, no vegetal, o bloqueio do xilema, le-
vando consequentemente à interrupção da
condução da seiva elaborada.
c) o agente causador da doença das laranjeiras
citada no texto é um parasita intracelular
Com base nos textos e em seus conhecimen- que invade a célula do hospedeiro para se
tos, é correto afirmar que: multiplicar e promove o bloqueio do floema,
a) as soluções aquosas percorrem o caule até a levando consequentemente à interrupção da
copa das árvores devido à ação do processo de
condução da seiva elaborada.
transpiração nas folhas e das forças de coesão
e tensão que ocorrem no interior dos vasos d) o bloqueio do xilema – tecido condutor ve-
condutores da seiva elaborada (floema) (D). getal constituído por elementos de tubos
b) as soluções aquosas podem passar de célula crivados e células companheiras –, provoca-
para célula (B) pelas paredes, até atingir o do pelo vírus, promove uma interrupção no
xilema (D). Esse percurso é feito livremente, fornecimento de seiva bruta para as raízes,
sem a necessidade de osmose e difusão, pro- ocasionando a morte da planta.
cessos que envolvem gasto de energia. e) o vírus, ao infectar a planta, passa a con-
c) o deslocamento das soluções aquosas através trolar o metabolismo da célula hospedeira,
dos espaços intercelulares (A) é mais rápido multiplicando-se e promovendo um bloqueio
e direto. As soluções atingem as células de
na condução da seiva elaborada através dos
passagem da endoderme (C) e então passam
tecidos condutores constituídos por elemen-
para os vasos lenhosos (xilema) (D).
d) o deslocamento das soluções aquosas através tos de vasos lenhosos e traqueídeos.
dos plasmodesmos das células (A) é mais rá-
pido e direto. As soluções atingem as células 3. (FGV) Assinale a alternativa que contém os
de passagem do córtex (C) e posteriormente termos que preenchem, correta e respectiva-
passam para os vasos lenhosos (xilema) (D). mente, os espaços do texto.
e) as soluções aquosas percorrem o caule até a Com o auxílio de uma lupa, um aluno obser-
copa das árvores devido à ação do processo vou que os pulgões que parasitavam os brotos
de capilaridade, em que a água se desloca e botões florais de uma determinada planta
para cima ao passar pelos vasos bem finos o faziam introduzindo o estilete de seu apa-
formados por vasos liberianos (floema) (D). rato bucal no tecido vegetal. Observou ain-
da que uma gotícula era expelida pelo ânus
2. (Ufpel) A laranja é um dos principais produ- do pulgão. Intrigado, o estudante realizou
tos da fruticultura brasileira. O setor citrícola, o seguinte experimento: enquanto o pulgão
no país, cultiva 200 milhões de pés de laranja, se alimentava, matou-o com éter e separou
emprega cerca de 400 mil pessoas e gera negó- o corpo da cabeça, tomando o cuidado para
cios anuais da ordem de US$ 4 bilhões. A morte que o estilete do aparato bucal permaneces-
súbita dos citros – que já atingiu cerca de 2 se enfiado no tecido vegetal. Observou que
milhões de laranjeiras em São Paulo e Minas gotículas continuavam sendo expelidas pela
Gerais – vem preocupando os setores produti- porção final do estilete.
vos. Pesquisadores atribuem a um vírus a causa Este experimento demonstrou que o estilete
da moléstia – que promove o bloqueio dos vasos atingiu o _______ e que, no tecido parasitado
que conduzem a seiva da copa para as raízes. O pelo pulgão, a pressão osmótica é ________
uso de um resistente porta-enxerto – planta so- que nas folhas adultas.
bre a qual cresce a variedade de laranjeira que a) floema – menor.
se deseja cultivar – é um método de controle b) floema – maior.
empregado, além de outros, como o controle de c) xilema – menor.
insetos transmissores (pulgões). d) xilema – maior.
Pesquisa FAPESP, n.109, março de 2005 [adapt.]. e) xilema – a mesma.
17
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
A utilização de fibras de bananeira para a fabricação de papel não é novidade no Brasil. Uma das
primeiras fábricas de celulose do país produzia papel a partir do talo dessa planta. Plantas fibrosas,
como o algodão, também já foram largamente aproveitadas no país para a produção de celulose.
(Adaptado de Ciência Hoje. v. 26. n. 152. p.44-5)
4. (PUC-Camp) Os tecidos vasculares dos caules dos vegetais como os da bananeira, por exemplo,
agrupam-se em unidades chamadas feixes. Cada feixe é constituído por elementos do xilema, do
floema e, geralmente, por fibras do esclerênquima. Impregnação por lignina ocorre somente em
células do:
a) xilema.
b) esclerênquima.
c) floema e do xilema.
d) floema e do esclerênquima.
e) xilema e do esclerênquima.
5. (UFC) Mesmo existindo muita água ao seu redor, há ocasiões em que os vegetais terrestres não
podem absorvê-la. Esse fenômeno é denominado de seca fisiológica. Analise as declarações abaixo.
I. A seca fisiológica pode ocorrer quando o meio externo é mais concentrado (hipertônico) do que
o meio interno, em virtude do excesso de adubo ou da salinidade do ambiente.
II. A seca fisiológica pode ocorrer em temperaturas muito baixas.
III. A seca fisiológica pode ocorrer em locais onde o excesso de água expulsa o oxigênio presente no solo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente I é verdadeira.
b) Somente I e II são verdadeiras.
c) Somente II e III são verdadeiras.
d) Somente I e III são verdadeiras.
e) I, II e III são verdadeiras.
E.O. Dissertativo
1. (PUC-RJ) Muitas plantas apresentam crescimento primário e secundário. O crescimento primário se
origina dos meristemas apicais e envolve a produção e o alongamento de raízes, caules e folhas. Por
outro lado, o crescimento secundário é produzido por meristemas laterais, engrossando raízes e caules.
Utilize os conhecimentos sobre estrutura, crescimento e desenvolvimento das plantas para resol-
ver as questões abaixo.
a) Uma marca é feita no tronco de uma árvore na altura de 2m de sua base. Se a árvore tem 5m de altura
e cresce 1m por ano, que altura terá essa marca após 10 anos? Por quê?
b) Se um anel for feito na casca de uma árvore em torno do tronco (processo denominado anelamento),
a árvore geralmente morre. Por quê?
2. (UFPR) Uma das características que se desenvolveu nas plantas vasculares e que possibilitou a
ocupação do ambiente terrestre foi o surgimento de um tecido eficiente no transporte de água,
denominado xilema. Esse tecido é complexo, com vários tipos celulares adaptados para o transpor-
te de água a curta e/ou longa distância. Considere o transporte de água das raízes até as folhas do
pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que pode atingir até 35 metros de altura. Identifique
e explique duas características que as células xilemáticas apresentam para manter a eficiência do
transporte a longa distância (das raízes até as folhas).
18
3. (UFF) Com base nos conhecimentos sobre anatomia e fisiologia vegetal e nas figuras I e II:
4. (UFMG)
a) Analise estas figuras.
O aparelho bucal do inseto representado em I pode atingir o tecido X ou o tecido Y da planta hospe-
deira, ambos indicados no esquema II.
Considerando as informações fornecidas por essas figuras, RESPONDA:
Pela análise do líquido que se vê extravasando do abdômen desse inseto, é possível determinar qual
dos dois tecidos da planta – X ou Y – o aparelho bucal desse inseto está atingindo?
SIM ______ NÃO ______
JUSTIFIQUE sua resposta.
b) O ataque de uma grande população do inseto representado no item [A] desta questão pode causar
danos irreversíveis à produtividade de uma plantação.
A fim de evitarem esses danos, os agricultores costumam utilizar inseticidas no solo.
Analise a tabela, em que está indicado, em relação ao tempo, o efeito de uma aplicação de inseticida
sobre a mortalidade de insetos em determinada plantação:
A partir dessa análise, EXPLIQUE por que, ao longo do tempo, a taxa de mortalidade aumentou.
19
5. (UFMG) Analise os esquemas da figura 1 e a tabela da figura 2.
6. Cortando-se a extremidade do caule de uma planta cultivada em solo que havia sido bem irrigado,
notou-se a saída de quantidade significativa de água líquida através da superfície cortada. A que
se deve essa exsudação?
7. Em certas épocas do ano, é possivel observar pequenas gotas de água nas bordas das folhas de
algumas plantas. Qual é o nome desse fenômeno e as estruturas pelas quais ele ocorre?
9. "No Chile, todos os anos, no começo da primavera são cortadas muitas palmeiras e, quando os tron-
cos jazem no chão, decepam-lhes as ramagens: a seiva começa então a brotar da incisão. Uma boa
palmeira produz cerca de 40 litros de seiva, que é concentrada pela fervura, quando então recebe
o nome de melaço."
A viagem ao redor do mundo – Charles Darwin.
20
E.O. UERJ - Exame Discursivo
1. (UERF) Em um experimento, foram retirados 2 cm da região cortical da extremidade de dois ramos
lenhosos de uma mesma planta, deixando expostas as partes medulares. A extremidade de cada
um dos ramos foi coberta com pasta de vedar de maneiras diferentes e, em seguida, cada ramo
foi mergulhado em um frasco com água. As ilustrações abaixo destacam como foram vedadas as
extremidades desses ramos.
a) Nomeie o tecido de condução em contato direto com a água no ramo 1 e identifique uma das caracte-
rísticas desse tecido.
b) Indique o ramo cujas folhas apresentarão, primeiro, sinais de desidratação, e explique por que isto
ocorre.
Assinale a alternativa que apresenta os termos que poderiam substituir os números I, II e III da
tabela.
a) I: Por difusão pelos estômatos, principalmente.
II: Por difusão ou por transporte ativo pelas raízes.
III: Por difusão pelos espaços intercelulares e pelas células.
b) I: Por transporte ativo pelos estômatos, principalmente.
II: Por osmose pelas raízes.
III: Dissolvidos na seiva bruta.
c) I: Por fluxo de massa através das lenticelas.
II: Por difusão pelas lenticelas.
III: Dissolvidos na seiva elaborada.
d) I: Por transporte ativo pelas lenticelas.
II: Por difusão e transporte ativo pelas raízes.
III: Por difusão entre as células do parênquima.
e) I: Por difusão pelos estômatos, principalmente.
II: Por osmose pelas raízes.
III: Dissolvidos na seiva bruta.
21
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO denominado sangue enquanto que nos vege-
tais é genericamente denominado seiva.
Seca faz cidades do interior de SP a) Diferencie o sangue humano da seiva quanto
decretarem emergência. à constituição.
b) Os constituintes do sangue desempenham
A falta de água enfrentada pelo Sudeste do funções importantes. Escolha dois desses
país tem feito cada vez mais cidades de São constituintes e indique a função de cada um.
Paulo e de Minas Gerais adotarem o raciona-
mento, para reduzir o consumo de água, ou 2. (Unicamp) Uma importante realização da
decretarem estado de emergência. Além do pesquisa científica brasileira foi o sequen-
desabastecimento, a seca tem prejudicado ciamento do genoma da bactéria ‘Xylella
também setores como a agricultura, a indús- fastidiosa’, causadora da doença chamada
tria, a saúde e o turismo dessas cidades. amarelinho ou clorose variegada dos citros
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/ultimas- (CVC). O nome da bactéria deriva do fato de
noticias/agencia-estado/ 2014/07/07/seca-faz- que ela se estabelece nos vasos do xilema da
cidades-do-interior-decretarem-emergencia.htm.
Acessado em 16/07/2014. planta hospedeira.
a) Que processo fisiológico da planta é direta-
mente prejudicado pela presença da bacté-
2. (Unicamp) A situação de seca citada na re- ria? Justifique.
portagem é determinada por mudanças no b) Não se pode atribuir à ‘Xylella fastidiosa’ a
ciclo hidrológico, em que as plantas têm pa- morte das células que constituem os vasos
pel determinante, uma vez que representam do xilema maduro. Por quê?
uma fonte de vapor d’água para a atmosfera. c) Em que consiste o sequenciamento de um
Os vasos que conduzem a água das raízes até genoma?
as folhas são os:
a) floemáticos e a transpiração ocorre pelos es- 3. (Fuvest) O gráfico a seguir indica a transpi-
tômatos. ração de uma árvore, num ambiente em que
b) floemáticos e a transpiração ocorre pelos tri- a temperatura permaneceu em torno dos 20 °C,
comas. num ciclo de 24 horas.
c) xilemáticos e a transpiração ocorre pelos tri-
comas.
d) xilemáticos e a transpiração ocorre pelos es-
tômatos.
22
Gabarito xilema, e ainda ser consumido pelos in-
setos, demanda certo tempo. Além disso,
também decorre tempo desde a ingestão
do inseticida até a efetiva morte dos pul-
E.O. Aprendizagem gões, que declinam acentuadamente.
1. C 2. A 3. E 4. C 5. A 5.
a) Por apresentarem altas taxas de fixação de
6. A 7. D 8. B 9. A 10. C carbono, os ambientes I e III são bem ilu-
minados, e com altas taxas de fotossíntese;
enquanto II é um ambiente menos ilumi-
E.O. Fixação nado, fato que dificulta a fotossíntese.
b) Plantas que possuem ponto de compen-
1. B 2. C 3. E 4. B 5. D
sação baixo, assim a taxa de fotossíntese
6. B 7. A 8. E 9. C supera a taxa de respiração, mesmo em
ambientes pouco iluminados.
c) Em janeiro a taxa fotossintética é maior
E.O. Complementar que a respiratória, então a planta cresce e
pode armazenar nutrientes; e em agosto
1. C 2. C 3. A 4. E 5. E acontece o inverso – a taxa respiratória é
maior que a fotossintética, logo a planta
consome suas reservas.
E.O. Dissertativo Caso essa situação se mantenha, com o con-
1. sumo de reservas possivelmente o vegetal
a) A marca irá permanecer à altura de 2 m irá morrer.
da base, já que esta região da árvore não d) Através do floema, são transportados das
crescerá em comprimento (crescimento folhas (locais de maior pressão osmóti-
primário), apenas crescerá em espessura. ca) para o restante da planta (com menor
b) A árvore morre porque essa prática remove pressão osmótica).
um anel inteiro do floema secundário, inter- 6.
À pressão positiva da raiz.
rompendo assim o transporte de substâncias 7.
Gutação e hidatódios.
orgânicas para os ramos e raízes. 8.
Transporte da seiva bruta apenas.
2.
Essas células têm parede celular impregnada 9.
Substâncias orgânicas que percorrem vasos
de lignina e portanto são rígidas e resisten- liberianos.
tes à variação de pressão necessária ao trans-
porte da seiva; e além disso essas células são
mortas, logo não há conteúdo celular que pos-
sa conferir resistência ao fluxo da seiva.
E.O. UERJ
3. Exame Discursivo
a) 1A corresponde ao cerne (xilema não 1.
funcional) que confere resistência ao a) Floema, composto por células vivas e cri-
tronco, e 1B é o alburno (xilema funcio- vadas.
nal), responsável pelo transporte de sei- b) O ramo 1, pois seu xilema foi completa-
va inorgânica. mente bloqueado, logo a condução de água
b) É o floema (2). em direção às folhas foi impedida, e como
c) Esse fenômeno é decorrente do acúmulo de esses órgãos perdem água por transpira-
seiva orgânica (ou elaborada), decorrente ção acabarão murchando primeiro.
da retirada do floema, e da consequente
impossibilidade de descida dessa seiva.
d) As raízes ficarão sem nutrientes e com o
tempo seus tecidos morrerão, ocasionan-
E.O. Objetivas
do a morte de toda a planta. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
4. 1. A 2. D 3. B
a) Sim, é possível. Caso a solução conste,
principalmente, de água e íons minerais,
o inseto terá sugado a seiva inorgânica
do xilema; e caso seja composta de nu-
trientes orgânicos, ficará claro que se tra-
ta da seiva orgânica do floema.
b) Pois o inseticida foi aplicado no solo e sua
absorção pelas raízes e transporte para
todas as regiões da planta, pelos vasos do
23
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) O sangue humano apresenta duas por-
ções, uma parte celular, com hemácias,
leucócitos e plaquetas, e a porção líqui-
da, o plasma com água, proteínas, ga-
ses dissolvidos, nutrientes, entre outras
substâncias; e a seiva vegetal pode conter
nutrientes minerais (seiva bruta), além
da água ou orgânicos (seiva elaborada).
b) Podem ser citadas as hemácias ou eritró-
citos que realizam o transporte de gases
respiratórios, principalmente o oxigênio;
e os leucócitos que atuam na defesa imu-
nológica do organismo.
2.
a) Afetará o transporte de seiva mineral das
raízes para as folhas e também o processo
de fotossíntese, o qual depende de água
para ser realizado.
b) Porque o tecido xilemático maduro é for-
mado por células mortas, logo isso se dá
antes da infecção ocorrer.
c) Consiste no sequenciamento das bases
nitrogenadas (nucleotídeos) do DNA de
um organismo.
3.
a) Período A.
b) Período C.
c) A baixa concentração de gás carbônico
estimula a abertura dos estômatos, e o
aumento de sua concentração estimula o
fechamento estomático.
d) O aumento da intensidade luminosa provo-
ca, geralmente, a abertura dos estômatos e
a diminuição ocasiona o seu fechamento.
4.
a) Essa reposição ocorre por meio da absor-
ção de água através dos pelos absorven-
tes da raiz; quanto maior a transpiração,
maior será a absorção, pois a transpiração
resulta numa tensão na água presente no
xilema devido à coesão das moléculas de
água (teoria da coesão-tensão de Dixon),
provocando essa maior absorção.
b) Através pelos absorventes presentes na
epiderme a água penetra na raiz, atra-
vessa então as células do córtex – parên-
quima e endoderme, por onde passa pela
membrana plasmática –, assim como pelo
periciclo e chega ao xilema. Ao ser trans-
portada, pode atravessar as paredes e os
espaços intercelulares (via apoplasto) ou
a membrana plasmática (via simplasto).
24
4 8
7 4 Hormônios vegetais
Competências Habilidades
4e8 13, 14, 15 e 29
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem I. Proteção contra agentes lesivos e contra a
perda de água
II. Sustentação
1. (Uespi) As técnicas de cultivo in vitro de III. Preenchimento de espaços
plantas se utilizam de uma série de fitor- IV. Transporte de materiais
mônios para garantir o desenvolvimento da V. Execução de movimentos orientados
planta no laboratório, antes da mesma ser Solução:
levada para o campo. Sobre esse assunto, 1) Esclerênquima e colênquima
identifique a correlação correta entre o fitor- 2) Fitormônios
mônio e a sua respectiva função na planta: 3) Xilema e floema
a) auxinas – floração. 4) Epiderme e súber
b) giberilinas – alongamento caulinar. 5) Parênquimas
c) ácido abscísico – dormência de sementes. A associação correta entre o Problema e a So-
d) citocininas – amadurecimento dos frutos. lução encontrada pelas plantas é:
e) etileno – retardo do envelhecimento da a) I-1; II-3; III-5; IV-4; V-2.
planta. b) I-2; II-4; III-3; IV-1; V-5.
c) I-3; II-5; III-2; IV-1; V-4.
d) I-4; II-1; III-5; IV-3; V-2.
2. (UERN) A exportação de frutas frescas pelo
e) I-5; II-2; III-4; IV-3; V-1.
Brasil enfrenta barreiras que dificultam a
ampliação e, às vezes, a manutenção do mer-
cado. Como exemplo, temos o tempo de en- 5. (UFPI) Os hormônios vegetais são substân-
velhecimento das partes vegetais. Qual é o cias orgânicas que desempenham funções na
hormônio que retarda o envelhecimento dos regulação do crescimento vegetal. Cada hor-
órgãos vegetais? mônio exerce múltiplas funções reguladoras,
afetando diferentes aspectos do desenvolvi-
a) auxina.
mento. Com relação às giberelinas e citocini-
b) giberelina.
nas, é correto afirmar, respectivamente, que:
c) citocinina.
a) mantêm a dormência do fruto; aumentam a
d) etileno. senescência foliar.
b) inibem a abscisão foliar; estimulam o fecha-
3. (UFPB) Uma prática bastante conhecida na mento dos estômatos.
cultura do abacaxi (Ananas comosus) no c) promovem a germinação de sementes; ini-
estado da Paraíba é o controle químico da bem a senescência foliar.
diferenciação floral, realizado por volta do d) inibem a dormência das sementes; promo-
décimo segundo mês de cultivo. O método, vem o amadurecimento dos frutos.
além de antecipar e homogeneizar a flora- e) inibem o alongamento do caule; promovem a
ção, promove economia de mão de obra no germinação das sementes.
controle de pragas e na colheita.
Na prática, consiste na adição de pedras de 6. (UFMS) Os fitormônios são compostos orgâ-
carbureto de cálcio na base das folhas que nicos produzidos pelas plantas e que, em pe-
contêm água, resultando na liberação de um quenas concentrações promovem, inibem ou
gás que se difunde nos espaços entre as cé-
modificam o crescimento vegetal. Com relação
lulas. ao efeito da citocinina, é correto afirmar que:
Com base no exposto, a função de indução da a) promove o amadurecimento dos frutos.
floração promovida pelo gás liberado duran- b) inibe a floração.
te o processo é a mesma do hormônio vegetal c) promove a divisão celular.
denominado: d) inibe o crescimento do caule.
a) giberelina.
e) promove a queda das folhas.
b) auxina.
c) ácido abscísico.
7. (UFJF) O malte, um dos componentes mais
d) ácido indol acético.
importantes na fabricação da cerveja, é pro-
e) etileno. duzido durante o processo de germinação
das sementes de cevada. Qual hormônio ve-
4. (UFJF) Para a sua sobrevivência, as plantas getal pode interferir diretamente no rendi-
vasculares precisam superar condições am- mento do processo de produção do malte?
bientais adversas. Alguns problemas encon- a) auxina.
trados pelas plantas e as soluções utilizadas b) citocinina.
por elas para superar tais limitações são c) giberelina.
apresentados a seguir. d) etileno.
Problema: e) ácido abscísico.
27
8. (UFG) O proprietário de um viveiro de plan- a) V, II, III, IV, I.
tas deseja incrementar seu lucro com o au- b) II, V, I, IV, III.
mento da produção de mudas provenientes c) V, IV, II, I, III.
de brotação. Para tanto, solicitou a orien- d) V, IV, III, I, II.
tação de um especialista que recomendou o e) II, I, IV, V, III.
tratamento com o hormônio vegetal:
a) ácido abscísico, para propiciar o fechamento
estomático.
b) auxina, para promover o enraizamento de
E.O. Fixação
estacas. 1. (UECE) As auxinas são fitormônios funda-
c) citocinina, para estimular a germinação. mentais ao desenvolvimento das plantas. Es-
d) etileno, para intensificar a maturação dos ses hormônios, além de serem encontrados
frutos. nos vegetais, também podem ser encontra-
e) giberelina, para induzir a partenocarpia. dos em fungos, bactérias e algas.
Sobre as auxinas, pode-se afirmar correta-
9. (UFMG) Analise os esquemas I e II, em que mente que:
estão representadas diferentes situações de a) estão relacionadas exclusivamente com o
crescimento de uma mesma espécie vegetal: crescimento do caule, das folhas, e das raí-
zes, o que já representa enorme importância
para o desenvolvimento dos vegetais.
b) regulam apenas a abscisão foliar, a dominân-
cia apical e a partenocarpia.
c) sua aplicação em plantas frutíferas é utili-
zada para a produção em larga escala, pois
quando inoculadas no ovário das flores,
ocorre a produção de frutos partenocárpicos.
d) quando existentes em baixas concentrações
no ápice das plantas, inibem o crescimento
das gemas laterais, em um fenômeno chama-
do de dominância apical.
A partir dessa análise, é CORRETO afirmar 2. (UFTM) O gráfico mostra a liberação de açú-
que a mudança observada nas plantas do es- car a partir do endosperma da semente de
quema II decorre de: cevada em germinação, quando tratada com
a) redirecionamento dos hormônios de cresci- GA3, um tipo de hormônio vegetal.
mento.
b) aumento da concentração dos hormônios de
dormência.
c) estimulação dos hormônios de envelheci-
mento.
d) produção de hormônios de amadurecimento.
1
0. Sabe-se que os hormônios vegetais são subs-
tâncias orgânicas, simples ou complexas, que
atuam em baixíssimas concentrações, que
estimulam, inibem ou modificam, de algum
modo, processos fisiológicos específicos e
que atuam à distância ou não do seu local de
síntese. Associe a segunda coluna de acordo
com a primeira e assinale a opção que con-
tém a sequência correta.
I. Auxina
II. Giberelina
III. Ácido abscísico O aleurona é um tecido que ocorre nas se-
IV. Etileno mentes e produz amilases. Sobre a germina-
V. Citocinina
ção das sementes de cevada, foram feitas as
( ) divisão e crescimento celular seguintes afirmações:
( ) amadurecimento de frutos I. A giberelina é importante por induzir a
( ) estímulo à germinação de sementes camada de aleurona a produzir enzimas
( ) alongamento de caule e tropismos hidrolíticas, corroborando o crescimento
( ) inibição da germinação de sementes do embrião.
28
II. O uso da giberelina pela indústria de 4. (UEMG) A sabedoria popular é pródiga em
cerveja pode redundar em significativos vários exemplos de atitudes que apresentam
aumentos da produção, mesmo com en- resultado satisfatório, mesmo sem o devido
dosperma sem aleurona. conhecimento biológico que explique corre-
III. O amido contido no endosperma é a for- tamente aquele resultado. Uma dessas atitu-
ma molecular direta que supre as neces- des pode ser observada nas fazendas, onde
se costuma pendurar na cozinha, sobre o fo-
sidades do embrião.
gão à lenha, cachos de bananas verdes para
IV. O endosperma, por ser triploide, tem sua
que elas amadureçam mais depressa, o que
capacidade de armazenamento de açúcar realmente acontece.
ampliada. Utilizando seus conhecimentos sobre fisiolo-
É correto apenas o que se afirma em: gia vegetal e considerando o fenômeno men-
a) I. cionado acima, só está CORRETO afirmar que:
b) II. a) o calor do fogão acelera as reações químicas
c) I e II. necessárias para o processo de amadureci-
d) I e III. mento das bananas.
e) II e IV. b) a queima da lenha libera muito CO2, que ace-
lera o processo de fotossíntese, levando ao
amadurecimento rápido das bananas.
3. (UEL) Considere o experimento sobre o efei- c) a queima da madeira libera um hormônio
to inibidor de hormônio vegetal no desen- gasoso, o etileno, que provoca o amadureci-
volvimento das gemas laterais, apresentado mento dos frutos.
na figura a seguir. d) o calor do fogão impede o desenvolvimento
de fungos e outros parasitas que prejudicam
o processo de amadurecimento das bananas.
29
6. (PUC-MG) Por meio de estudos com cultura de tecidos em plantas, os botânicos descobriram subs-
tâncias com grande poder de estimular a divisão celular em tecidos vegetais. Essas substâncias
foram denominadas citocininas. As citocininas formam-se primeiramente nas raízes e movem-se
para outras partes da planta. São efeitos das citocininas, EXCETO:
a) estimular o crescimento de gemas laterais, que se transformam em ramos.
b) estimular o processo de senescência de folhas, acelerando a abscisão foliar.
c) aumentar a expansão de pedaços cortados de folha.
d) provocar a germinação de certas sementes que exigem luz quando essas são mantidas no escuro cons-
tante.
8. (PUC-MG) O experimento a seguir mostra a ação de fitormônio que ocorre nos vegetais.
30
9. (PUC-MG) O experimento mostra a produção de nova planta a partir da retirada de células somáti-
cas da raiz de cenoura.
1
0. (UFV) A cultura de tecidos vegetais constitui uma forma de regeneração de plantas a partir de
fragmentos de tecido denominados explantes. Os explantes são transferidos para meio de cultura
que contém fitormônios ou reguladores de crescimento. O uso destas substâncias em concentrações
adequadas induz a formação de raízes, ramos e folhas, regenerando-se uma planta com a mesma
constituição genética do explante. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a INCORRETA:
a) Mutações somáticas podem ocorrer durante a regeneração.
b) A adição de citocinina ao meio irá regenerar uma planta estéril.
c) A formação de raízes pode ser induzida pela adição de auxina ao meio.
d) A regeneração da planta independe da ocorrência de meiose.
e) A planta regenerada a partir do explante constitui um clone.
E.O. Complementar
1. (PUC-SP) Na coluna da esquerda, numeradas de I a V, temos características apresentadas para certas
substâncias; na coluna da direita encontramos nomes de substâncias, precedidos por letras de A a E.
I. É utilizada na etapa puramente química da A. Hormônio luteinizante
fotossíntese. B. Etileno
II. Armazena energia e é produzida principal- C. Trifosfato de adenosina
mente na respiração mitocondrial. D. Gás carbônico
III. É sintetizada em locais específicos de al- E. RNA ribossômico
guns cromossomos e entra na constituição
do nucléolo.
IV. É liberada pela hipófise e estimula as célu-
las intersticiais do testículo.
V. É liberada pela queima de serragem acele-
rando o amadurecimento de frutos.
Assinale a alternativa que apresenta uma relação correta entre as duas colunas.
a) I-D; II-E; III-C; IV-A; V-B.
b) I-E; II-C; III-E; IV-A; V-B.
c) I-C; II-D; III-A; IV-B; V-E.
d) I-C; II-A; III-B; IV-E; V-D.
e) I-D; II-C; III-E; IV-A; V-B.
31
2. (UEL) “Nos vegetais superiores, a regulação do metabolismo, o crescimento e a morfogênese mui-
tas vezes dependem de sinais químicos de uma parte da planta para outra, conhecidos como hor-
mônios, os quais interagem com proteínas específicas, denominadas receptoras.”
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre hormônios vegetais, relacione as colunas.
3. (FGV) Uma muda de laranjeira crescia vistosa no quintal da casa. Contudo, uma das folhas fora
seriamente danificada por insetos que dela se alimentaram. Restou não mais que um quarto da
folha original, presa a um ramo com inúmeras folhas íntegras. Considerando a ação do hormônio
auxina na abscisão foliar, espera-se que a folha danificada:
a) desprenda-se do galho em razão da lesão induzir uma maior produção de auxina. Concentrações eleva-
das de auxina na folha danificada, em relação à concentração no ramo, determinarão a abscisão foliar.
b) desprenda-se do galho em razão da lesão reduzir a produção de auxina. Concentrações mais baixas de
auxina na folha danificada, em relação à concentração no ramo, determinarão a abscisão foliar.
c) permaneça presa ao ramo em razão da lesão reduzir a produção de auxina. Concentrações mais baixas
de auxina na folha danificada, em relação à concentração no ramo, inibem a formação da zona de
abscisão.
d) permaneça presa ao ramo em razão da lesão induzir uma maior produção de auxina. Concentrações
elevadas de auxina na folha danificada, em relação à concentração no ramo, inibem a formação da
zona de abscisão.
e) permaneça presa ao ramo em razão da auxina produzida pelas folhas íntegras ser levada pelos vasos
condutores até o pecíolo da folha danificada, favorecendo a formação da zona de abscisão.
4. (UFC) O gráfico adiante mostra o resultado de um experimento, em que se observa o efeito do au-
mento na concentração de auxina sobre o crescimento de raízes, gemas e caules e sobre a produção
do gás etileno, que também afeta o crescimento vegetal. Através da análise do gráfico, pode-se
concluir corretamente que:
32
a) nos caules, concentrações muito baixas de auxina já apresentam efeito inibitório, quando comparado
às raízes e gemas.
b) a extrema sensibilidade das raízes à auxina está correlacionada ao forte efeito inibitório do etileno
sobre o crescimento radicular.
c) os caules respondem de maneira bastante satisfatória à auxina, apresentando um crescimento expo-
nencial com o aumento na concentração deste hormônio.
d) a resposta à auxina é similar tanto em caules como em raízes e gemas sendo, todavia, a concentração
ótima do hormônio muito menor em caules.
e) o crescimento do caule é extremamente inibido por concentrações de auxina que promovem o alonga-
mento em raízes e gemas.
5. (Mack-SP) Carros frigoríficos são usados para transportar frutos a grandes distâncias sem que
amadureçam. Isso é possível, pois a baixa temperatura:
a) Acelera o processo de respiração e aumenta a auxina.
b) Inibe a síntese do gás etileno e reduz a respiração.
c) Aumenta a quantidade de ácidos e interrompe a fotossíntese.
d) Inibe a decomposição de clorofila e aumenta a produção de etileno.
e) Inibe a respiração e acelera a fotossíntese.
E.O. Dissertativo
1. (UFPR) Pinhão-manso (Jatropha curcas) é uma planta cujas sementes podem ser usadas para a
fabricação de biocombustível. Por isso, cientistas têm estudado formas de maximizar sua produ-
ção. O uso de hormônios vegetais artificiais é uma via de obtenção de rendimento maior nesses
casos. Pesquisadores testaram a influência de um desses hormônios (Ethrel) na razão entre flores
masculinas e femininas por inflorescência e no rendimento de sementes por planta. Os resultados
encontrados por eles estão apresentados nos gráficos abaixo.
Et. = Ethrel; ppm = partes por milhão; g = gramas.
a) O uso do hormônio Ethrel é uma alternativa viável para aumentar a produção de biocombustível pelo
uso do pinhão-manso? Justifique sua resposta.
b) Qual a correlação que pode ser estabelecida entre a razão de flores masculinas e femininas e a produ-
ção de sementes nessa planta?
33
Ao final do período experimental, foram ob-
tidos os seguintes resultados:
Planta I: o crescimento vertical foi mantido e
as gemas laterais permaneceram dormentes.
Planta II: o crescimento vertical diminuiu ou
cessou e ocorreu crescimento de ramos prove-
nientes do desenvolvimento de gemas laterais.
Planta III: as gemas laterais permaneceram
dormentes.
Com base nos resultados desse experimento,
a) cite o hormônio usado na planta III e o local
em que ele é produzido na planta;
b) explique uma aplicação prática para o proce-
dimento utilizado na planta II.
34
5. (UFG) O texto menciona que no ciberespaço Com base nas figuras apresentadas acima e
“A identidade é uma sucessão de ‘eus’ provi- em seus conhecimentos biológicos, responda
sórios, um disco rígido que contém uma sé- aos itens a seguir.
rie de arquivos que podem ser acessados ao a) Qual é a denominação do fenômeno eviden-
sabor das circunstâncias.” ciado nas figuras 1 e 2?
No mundo biológico real, os arquivos acessa- b) Qual é o hormônio vegetal envolvido no fenô-
dos obedecem a uma sequência cronológica, meno em questão e representado no gráfico?
geneticamente programada, por meio dos c) A partir da interpretação do gráfico, expli-
processos de renovação da vida até o enve- que o fenômeno em análise.
lhecimento, como, por exemplo, a matura-
ção do fruto. Explique a importância deste
exemplo, no ciclo de vida dos vegetais, e in- 9. Observe a frase abaixo e em seguida assinale
dique o hormônio responsável pelo seu de- a alternativa que contém as palavras que a
completam:
sencadeamento.
“A ____________ é um hormônio vegetal que
estimula o alongamento celular do ________
6. (UEG) Os hormônios vegetais controlam o
e da raiz, atua no __________ e no geotro-
crescimento e o desenvolvimento das plan-
pismo, e no desenvolvimento de ________.”
tas ao interferir na divisão, no alongamento
e na diferenciação das células. A remoção da
gema apical de uma planta promove o desen- 1
0. As plantas, assim como os animais, possuem
volvimento das gemas laterais. em seu corpo substâncias que regulam seu
Sobre esse assunto, faça o que se pede. desenvolvimento e crescimento: os hormô-
a) Qual o fenômeno responsável pela inibição nios. Qual hormônio vegetal está relaciona-
do desenvolvimento das gemas laterais cau- do com o fechamento estomático?
sada pela presença da gema apical?
E.O. Enem
b) Qual o hormônio vegetal envolvido nessa
inibição?
35
c) concentre na extremidade do caule e, por
isso, iniba o crescimento nessa parte. E.O. Objetivas
d) distribua uniformemente nas faces do caule
e, por isso, iniba o crescimento de todas elas.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
e) concentre na face inferior do caule e, por
1. (Unesp) Em uma aula de biologia, a profes-
isso, iniba a atividade das gemas laterais.
sora pegou três sacos de papel permeável e
colocou, em cada um deles, um par de frutas,
2. (Enem PPL) O Brasil tem investido em inova-
segundo a tabela.
ções tecnológicas para a produção e comercia-
lização de maçãs. Um exemplo é a aplicação
Saco 1 Saco 2 Saco 3
do composto volátil 1-metilciclopropeno, que
compete pelos sítios de ligação do hormônio
Banana verde X X
vegetal etileno nas células desse fruto.
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br. Mamão verde X X
Acesso em: 16 ago 2012 (adaptado).
E.O. UERJ
Exame de Qualificação Todas as frutas estavam íntegras e com bom
aspecto. Cada saco foi fechado e mantido em
1. (UERJ) Em algumas plantas transgênicas, um diferente canto da sala de aula, que ti-
é possível bloquear a produção de um de- nha boa ventilação e temperatura em torno
terminado fito-hormônio capaz de acelerar de 30°C.
a maturação dos frutos. Com o objetivo de Na semana seguinte, os sacos foram abertos
transportar frutos transgênicos por longas e os alunos puderam verificar o grau de ma-
distâncias, sem grandes danos, o fito-hor- turação das frutas.
mônio cuja produção deve ser bloqueada é Pode-se afirmar que, mais provavelmente:
denominado: a) as frutas maduras dos sacos 2 e 3 haviam
a) etileno. apodrecido, e as frutas verdes dos sacos 1,
b) giberelina. 2 e 3 iniciavam, ao mesmo tempo, seus pro-
c) ácido abscísico.
cessos de maturação.
d) ácido indolacético.
b) as frutas verdes dos três sacos haviam ama-
durecido ao mesmo tempo e já iniciavam
E.O. UERJ o processo de apodrecimento, enquanto as
frutas maduras dos sacos 2 e 3 já se mostra-
Exame Discursivo vam totalmente apodrecidas.
c) as frutas maduras dos sacos 2 e 3 haviam
1. (UERJ) Fito-hormônios são substâncias que apodrecido, e as frutas verdes dos sacos 1, 2
desempenham importantes funções na regu- e 3 continuavam verdes.
lação do metabolismo vegetal. d) as frutas verdes dos sacos 2 e 3 haviam ama-
Os frutos sem sementes, denominados par- durecido, e as frutas verdes do saco 1 esta-
tenocárpicos, por exemplo, são produzidos vam em início de maturação.
artificialmente por meio da aplicação dos e) as frutas dos três sacos se encontravam tal
fito-hormônios denominados auxinas. como no início do experimento: as frutas ver-
a) Descreva a atuação das auxinas na produção des dos sacos 1, 2 e 3 ainda estavam verdes e
artificial de frutos sem sementes. as frutas maduras dos sacos 2 e 3 estavam no
b) Cite um fito-hormônio que influencie o me- mesmo ponto de maturação.
canismo iônico de abertura e fechamento
dos estômatos foliares e explique sua atua-
ção nesse mecanismo.
36
E.O. Dissertativas Gabarito
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Sabe-se que uma planta daninha E.O. Aprendizagem
de nome “striga”, com folhas largas e ner- 1. C 2. C 3. E 4. D 5. C
vuras reticuladas, invasora de culturas de
milho, arroz, cana e de muitas outras espé- 6. C 7. C 8. B 9. A 10. C
cies de gramíneas na Ásia e na África, é a
nova dor de cabeça dos técnicos agrícolas no
Brasil. Sabe-se também que algumas auxinas E.O. Fixação
sintéticas são usadas como herbicidas por-
1. C 2. A 3. E 4. C 5. A
que são capazes de eliminar dicotiledôneas e
não agem sobre monocotiledôneas. 6. B 7. A 8. B 9. D 10. B
a) Qual seria o resultado da aplicação de um
desses herbicidas o combate à “striga” inva-
sora em um canavial? E em uma plantação
de tomates? Explique sua resposta. E.O. Complementar
b) Indique uma auxina natural e mencione 1. E 2. C 3. B 4. B 5. B
uma de suas funções na planta.
E.O. Dissertativo
1.
a) Sim, pois o uso desse hormônio artificial
aumenta a produtividade de sementes
em plantas; e o pinhão-manso é uma se-
mente usada na produção do biocombus-
tível.
b) A razão diminuiu, portanto aconteceu
aumento no número de flores femininas
e, consequentemente, ocorre aumento na
produção das sementes.
2.
a) O hormônio utilizado é o AIA, produzido
em tecidos meristemáticos apicais, em
folhas jovens e em embriões de sementes.
b) A remoção da gema apical pela poda que-
bra a dominância apical. Então o cresci-
mento longitudinal é interrompido e é
estimulado o desenvolvimento dos ramos
laterais no caule. Esse procedimento de
poda é utilizado em jardinagem.
3.
a) O AIA, uma auxina. Devido a iluminação
o AIA se desloca para o lado menos ilumi-
nado do coleóptilo, onde estimula o alon-
gamento celular, e consequentemente o
crescimento do vegetal, determinando
sua curvatura em direção à luz.
b) Pois o papel opaco não permite o estímu-
lo luminoso desse coleóptilo, logo o AIA
fica igualmente distribuído nessa região,
resultando em crescimento vertical sem
curvatura, do vegetal.
4.
a) Sob essas condições esse hormônio inibe
o crescimento do caule e estimula o cres-
cimento da raiz, órgão responsável pela
captação hídrica.
37
b) Diminuição da transpiração – decorrente
do fechamento dos estômatos – e aumen-
E. O. Enem
to da superfície para absorção de água no 1. A 2. C
solo – decorrente do aumento do compri-
mento das raízes.
5. Junto ao amadurecimento do fruto ocorre a E.O. UERJ
maturação de semente(s) presentes em seu
interior; assim ao estarem maduros os fru-
Exame de Qualificação
tos servem para atrair animais, possibilita- 1. A
do a dispersão de sementes, e, permitindo a
conquista de novos ambientes pela espécie.
Além disso, para que o fruto amadureça é E.O. UERJ
necessário a presença do hormônio etileno.
6. Exame Discursivo
1.
a) O fenômeno da dominância apical, me-
a) A aplicação do hormônio antes da fecun-
diado por auxinas, que inibem o desen-
dação, acelera o desenvolvimento do ová-
volvimento das gemas laterais. rio floral, assim origina o fruto sem que
b) AIA (auxina). ocorra a formação de sementes.
7. b) O ABA (ácido abscísico). Ele influencia o
a Pode ser citada uma dentre as seguintes mecanismo de fechamento dos estômatos
estruturas foliares: estômatos, cloroplas- através da diminuição da turgescência
tos ou mitocôndrias. das células-guarda, que culmina no fe-
Os estômatos são compostos por duas cé- chamento dos estômatos.
lulas estomáticas, capazes de abertura e
fechamento, decorrentes de mecanismos
fisiológicos – influenciados pela disponi- E.O. Objetivas
bilidade hídrica e luminosa – que permi-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
tem as trocas gasosas com o meio.
1. D
Os cloroplastos são responsáveis pela fo-
tossíntese, para tal captam gás carbônico
e liberam oxigênio.
As mitocôndrias realizam o processo de E.O. Dissertativas
respiração celular, a para tal captam oxi-
gênio e liberam gás carbônico.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
b) Auxinas e citocininas. As auxinas indu- a) Por se tratarem de monocotiledôneas,
zem o alongamento das células vegetais num canavial apenas a erva daninha se-
por meio de divisões mitóticas das gemas ria eliminada; enquanto que na planta-
caulinares; e as citocininas ativam a divi- ção de tomates – dicotiledôneas – seriam
são mitótica nesse tecido. eliminadas a erva daninha e também os
8. tomateiros.
a) Dominância apical. b) O AIA (ácido indol-acético) é uma auxina
b) AIA (auxina). natural que apresenta como uma de suas
c) Quando em pequena concentração, o AIA principais funções a capacidade de esti-
estimula o crescimento das raízes, no mular o alongamento celular, resultando
entanto não produz efeito sobre o cres- no crescimento do vegetal.
cimento das gemas laterais ou apical;
quando em média concentração, estimu-
la o crescimento das gemas laterais, no
entanto inibe o crescimento das raízes e
exerce pouco efeito sobre as células do
caule; e em alta concentração estimula o
crescimento caulinar (gema apical), po-
rém inibe o crescimento da raiz e tam-
bém das gemas laterais do caule.
9. Giberelina, fruto, amadurecimento dos fru-
tos, folhas.
10. Ácido abscísico.
38
4 0
9 5 Movimentos vegetais
Competências Habilidades
4e8 13, 14 e 28
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem Os movimentos que ocorrem nas plantas 1 e
2 são, respectivamente:
a) hidrotropismo e fototropismo.
1. (UERN) Pode-se observar na figura o aprisio- b) fototropismo e hidrotropismo.
namento de um inseto, pelas folhas articula- c) fototropismo e gravitropismo.
das da espécie de planta carnívora do gênero d) tigmotropismo e gravitropismo.
Dionaea. Esse movimento, em resposta do e) gravitropismo e hidrotropismo.
toque feito pelo animal, é um exemplo de:
a) tropismo.
b) nastismo.
c) geotropismo.
d) tigmotropismo.
41
5. (UFMG) Considere o processo representado 7. (UFMG) Analise as situações representadas
nesta figura: nestas figuras:
42
Nessa figura, podem-se observar marcações 2. (Fatec) Os hormônios vegetais são substân-
feitas com tinta, por um estudante, no em- cias orgânicas produzidas em determinadas
brião de uma semente em germinação, para partes da planta e transportadas para outros
verificar a taxa de crescimento por região. locais, onde atuam, em pequenas quantida-
Após uma semana de observação, ele veri- des, no crescimento e no desenvolvimento
ficou que a taxa de crescimento tinha sido daquelas. Assim, uma planta colocada em
maior nas regiões identificadas, na figura, um ambiente pouco iluminado, submetida a
pelos algarismos: uma luz unilateral, por exemplo, uma janela
a) I e IV. entreaberta, apresenta seu desenvolvimento
b) I e II. conforme o esquema a seguir.
c) II e III.
d) II e IV.
1
0. (PUC-PR) Observando a planta no vaso, con-
clui-se que se trata de um caso de:
43
5. (FGV) O esquema apresenta 4 plântulas de
trigo em início de germinação, colocadas ao
lado de uma fonte luminosa.
44
A análise da figura permite dizer que Darwin a) auxina.
observou um movimento orientado: b) ácido abcísico.
a) pelo tipo de solo utilizado (geotropismo), c) giberelina.
mediado pelo hormônio auxina; d) etileno.
b) pela presença da luz (fototropismo), media- e) citocinina.
do pelo hormônio auxina;
c) pela ausência de luz (fototropismo), media- 1
0. (Unirio) A figura adiante ilustra um fenô-
do pelo hormônio giberelina; meno que ocorre com vegetais. A esse respei-
d) pelo tipo de solo utilizado (geotropismo), to, analise as seguintes afirmações.
mediado pelo hormônio giberelina;
e) pela presença da luz (fototropismo), media-
do pelo hormônio cinetina.
45
2. (PUC-Camp) Diversas atividades dos vege- 3. (UFAL) As diferentes partes das angiosper-
tais, entre as quais estão os movimentos de mas apresentam estrutura apropriada à reali-
crescimento e as respostas a estímulos ex- zação de determinadas funções. Assim, é pos-
ternos, são controladas pelas auxinas. Por sível distinguir partes ou órgãos capazes de
exemplo, quando uma planta é colocada realizar funções relacionadas à nutrição, às
horizontalmente sobre o solo, esses hormô-
trocas gasosas, ao equilíbrio hídrico, à reser-
nios, sob ação da gravidade, concentram-se
va de nutrientes, entre outras. Além disso, as
na face inferior. Em consequência, o cres-
cimento passa a ser o indicado na figura a plantas podem reagir a estímulos ambientais
seguir. porque possuem hormônios que atuam sobre
O gráfico que representa corretamente a seu crescimento e desenvolvimento.
ação das auxinas no crescimento do caule ( ) Prepararam-se quatro tubos de ensaio (I, II,
(Curva I) e da raiz (Curva II) é: III e IV) com quantidades iguais de solução
nutritiva. Em cada um deles mergulhou-se
a raiz, ou parte dela, de plantas da mesma
espécie e do mesmo tamanho, conforme a
lista a seguir.
I. raiz inteira
II. coifa e zona lisa
III. zona pilífera
Dados?
IV. zona suberosa
x = concentração de
Verificou-se que houve absorção, em quanti-
auxinas
dades aproximadamente iguais, somente nos
0 + taxa de tubos I e III.
aceleração do ( ) O gráfico a seguir mostra a velocidade dos pro-
crescimento cessos de fotossíntese e de respiração de uma
y= planta em função da intensidade luminosa.
0 - = taxa de
inibição do
crescimento
a)
y
+
-
x
y
b)
+ Mantida durante uma semana na intensidade
luminosa I, a planta consegue acumular re-
o servas suficientes para crescer normalmente.
- ( ) Os parênquimas de reserva das plantas geral-
x mente são encontrados em órgãos que não
ficam expostos à luz, como raízes e caules
c) subterrâneos. No caso da batatinha-inglesa, a
y função de reserva é desempenhada por determi-
+
nadas partes do caule, ao passo que na cenoura
o essa função é realizada pela raiz principal.
- ( ) Os estômatos geralmente são encontrados na
x
epiderme inferior das folhas e compreendem
d) duas células clorofiladas, as células estomá-
y
+ ticas, dispostas de modo a deixar entre elas
um orifício, o ostíolo. As demais células da
o
epiderme são aclorofiladas.
- ( ) Uma planta envasada, mantida no interior
x
da casa, cresce encurvando-se em direção
e)
y à janela. Isso é explicado pela migração da
+
auxina do lado não iluminado para o lado
o iluminado do caule, promovendo um cresci-
mento maior, por distensão das células, no
-
x lado do caule que não recebe luz direta.
46
4. Apesar de as plantas não conseguirem se lo- 3. (UEM – Adaptada) Fatores endógenos e am-
comover como alguns animais, elas são capa- bientais, como a água, a luz e a temperatura,
zes de realizar certos movimentos. Algumas interagem exercendo influência acentuada
plantas, por exemplo, conseguem encurvar sobre as plantas, afetando suas funções, seu
seus caules e direcionar o crescimento no metabolismo e seus padrões de desenvolvi-
sentido da luz, um movimento chamado de: mento, podendo ocorrer estímulo, modifica-
a) fotonastismo. ção ou neutralização de qualquer um deles.
b) fototactismo. Sobre os resultados dessas interações, julgue
c) fototropismo. os itens que seguem.
d) tigmotropismo. 01) O fototropismo é uma reação de crescimen-
e) seismonastismo. to das plantas em direção à luz, relacionada
com a produção e a distribuição das auxinas.
5. Sabemos que as raízes, normalmente, cres- 02) Geotropismo é uma resposta da planta à
cem em direção ao solo. Esse crescimento ação da gravidade, regulada pelas auxinas,
orientado recebe o nome de: pelas giberelinas e pelo ácido abscísico.
a) gravitropismo negativo. 04) Na maioria das plantas, os estômatos nor-
b) gravitropismo positivo. malmente estão abertos durante o dia e
c) plagiogravitropismo. fechados durante a noite. Entretanto, não
d) quimiotropismo. ocorre influência da energia luminosa em
e) tigmotropismo. processos celulares envolvidos nos mecanis-
mos de abertura e de fechamento do poro
estomático.
E.O. Dissertativo
08) Transpiração, fotossíntese e respiração são
processos fisiológicos controlados por hor-
mônios, cuja produção sofre influência da
1. (UFU) Embora sejam sésseis, as plantas luz.
podem apresentar alguns movimentos em 16) O efeito da temperatura sobre a atividade
resposta a estímulos externos, como o da de enzimas específicas afeta reações relacio-
planta carnívora dioneia, que consegue fe- nadas com a fotossíntese, a respiração e a
char rapidamente os folíolos ao contato com absorção de minerais.
um inseto. Outras plantas podem apresentar 32) O ácido abscísico produzido em células pa-
movimentos em relação à gravidade e à luz, renquimáticas das folhas supera o estímulo
chamados tropismos. de abertura dos estômatos provocado pela
Proponha um experimento para saber se luz, garantindo o fechamento estomático
uma dada planta possui algum tipo de tro- quando as plantas se encontram na iminên-
pismo, apresentando sua hipótese e como cia de desidratação.
faria para confirmá-la.
4. (UFAL – Adaptada) As proposições a seguir
2. (UFV) Estudos feitos com caules de ervilha referem-se a MOVIMENTOS NOS VEGETAIS.
mostraram que nessa região há forte correla- Julgue os itens a seguir:
ção entre a taxa de crescimento e a quantidade ( ) Os tropismos são movimentos orientados de
de hormônio difusível. Assim, a distribuição crescimento que ocorrem em resposta a estí-
desigual desse hormônio no caule é um dos fa- mulos externos direcionados.
tores que podem ocasionar a sua curvatura. ( ) Os nastismos são movimentos não orienta-
dos que ocorrem em resposta a estímulos ex-
ternos, independentemente de sua direção.
( ) As “plantas sensitivas” ou “dormideiras”
apresentam seismonastia.
( ) Os caules geralmente apresentam geotropis-
mo positivo.
( ) As leguminosas, que fecham seus folíolos à
noite, apresentam fototropismo negativo.
47
5. (Uflavras) A figura a seguir representa algu-
mas fases (a, b, c, d, e) de germinação de uma E.O. UERJ
espécie de ‘Phaseolus’ (feijão). Na plântula,
representada pela letra “e”, estão assinaladas
Exame Discursivo
algumas estruturas (1, 2, 3) que darão ori-
gem a alguns órgãos da planta adulta. 1. (UERJ) Para estudar o tropismo de vegetais,
tomou-se uma caixa de madeira sem tam-
pa, com fundo constituído por uma tela de
arame. Sobre a tela, colocou-se uma camada
de serragem, mantida sempre úmida, e uma
camada de terra vegetal. Por cima da terra,
foram espalhados grãos de feijão.
A caixa foi suspensa, mantendo-se o fundo
na horizontal, sem contato com o solo.
As raízes dos grãos germinaram, passando
pela tela de arame em direção ao solo, mas
voltaram a entrar na caixa, através da tela, re-
petindo esse processo à medida que cresciam.
Aponte os dois mecanismos fisiológicos en-
a) Qual o órgão será derivado de 1? Qual a fun- volvidos no crescimento das raízes e descre-
ção mais citada desse órgão? va a atuação de ambos no processo descrito.
b) Qual o órgão será derivado de 2? Qual a fun-
ção mais citada desse órgão?
E.O. Objetivas
c) Qual o órgão será derivado de 3? Qual a fun-
ção mais citada desse órgão?
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. Explique, num pequeno resumo, como é a
competição pela obtenção de luz entre os 1. (Unesp) A figura reproduz um experimen-
vegetais numa grande floresta. to em que uma planta colocada em um vaso
transparente recebe luz lateralmente, no
7. (UFF) No II Congresso Brasileiro sobre Ma- caule e nas raízes, conforme indicam as se-
tas. Após alguns dias, o caule apresenta-se
mona, foi apresentado um trabalho com o
voltado para a fonte de luz e as raízes encon-
seguinte título: Produção de mudas de ma- tram-se orientadas em sentido oposto. Isso
moneira a partir da estimulação de estacas se deve à ação das auxinas, hormônio vege-
pelo ácido 3-indolacético (AIA) e pelo ácido tal que atua no controle do crescimento de
indolbutírico (AIB). AIA e AIB são hormô- caules e raízes, promovendo o alongamento
nios vegetais do grupo das auxinas. das células.
O gráfico, a seguir, mostra o efeito de con-
centrações crescentes de AIA sobre a raiz e o
caule de um vegetal.
48
c) não iluminado da planta, assim como o fi- 2. (Unesp) Um professor colocou sementes de
zeram nas raízes. A inclinação do caule e da feijão para germinar em caixa de vidro. Para
raiz deve-se à maior concentração de auxina que os alunos observassem o crescimento do
no lado iluminado da planta. caule e da raiz, cada semente foi apoiada na
d) iluminado da planta, assim como o fizeram parede interna da caixa, de modo a tornar
nas raízes. A inclinação do caule e da raiz visível sua germinação. Durante o processo,
deve-se à maior concentração de auxina no todas as sementes receberam a mesma quan-
lado iluminado da planta. tidade de água e luz. Assim, ao longo dos
e) não iluminado da planta, enquanto nas dias, os alunos construíram o esquema se-
raízes promoveram o crescimento do lado guinte.
iluminado. A inclinação do caule deve-se à
maior concentração de auxina no lado ilumi-
nado, enquanto a inclinação da raiz deve-se
à maior concentração de auxina no lado não
iluminado.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Quando uma planta é colocada na
posição horizontal, em ambiente homoge-
neamente iluminado, exibe uma resposta de
crescimento orientado, conhecido como geo-
tropismo.
a) Como são os geotropismos do caule e da raiz?
b) Explique o mecanismo fisiológico responsá-
vel por esse crescimento orientado.
49
Gabarito 7.
a) No ponto B a concentração desse hormô-
nio age estimulando o crescimento do
E.O. Aprendizagem caule e inibindo o crescimento da raiz.
b) Esses hormônios são produzidos pelo te-
1. B 2. C 3. A 4. D 5. A cido meristemático.
c) As auxinas estão envolvidas no fototro-
6. B 7. C 8. D 9. C 10. E
pismo, pois se caracteriza pela orienta-
ção do crescimento da planta em direção
E.O. Fixação à luz. Esse fato está relacionado com a
migração desses hormônios para o lado
1. E 2. B 3. B 4. E 5. C não iluminado da planta, já que culmi-
na por estimular o crescimento, logo esse
6. D 7. B 8. D 9. A 10. B
lado cresce mais, resultando na curvatura
do caule em direção à luz.
E.O. Complementar
1. B 2. C 3. V, F, V, V e F 4. C 5. B
E.O. UERJ
Exame Discursivo
E.O. Dissertativo 1.
Estão envolvidos o geotropismo e o hidrotro-
1.
A hipótese: as plantas se curvam em direção à pismo.
luz. Experimento: Método: colocar dois vasos Devido ao geotropismo, as raízes das semen-
com a mesma planta – : um deles, denomina- tes germinadas crescem verticalmente para
do grupo “controle”, será uniformemente ilu- baixo, no entanto ao ficarem expostas ao ar,
minado; e o outro – , chamado grupo “experi- sofrem desidratação, retornando à caixa por
mental”, deve receber iluminação unilateral. hidrotropismo, em busca de água.
Resultado: Após decorridos alguns dias, a
planta do grupo controle que recebeu luz uni-
forme não sofre curvatura, enquanto que a
planta experimental curvou-se em direção à
E.O. Objetivas
luz incidente unilateralmente. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Conclusão: a curvatura da planta experimen- 1. A 2. B
tal, comparada ao o resultado do controle,
mostra que o caule apresenta fototropismo
positivo.
2.
a) O AIA – uma auxina(ácido indol-acético). E.O. Dissertativas
b) A iluminação (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
c) Recebe o nome de fototropismo positivo. 1.
3.
01 + 16 + 32 = 49 a) O caule apresenta geotropismo negativo,
4.
V-V-V-F-F e a raiz, positivo
5.
b) O AIA, se deslocado devido a ação gravi-
a) A raiz se originará da estrutura 1, suas fun-
tacional, e dependendo de sua concentra-
ções principais são prover sustentação da
ção na raiz e no caule, quando estimula
planta e absorção da água e sais minerais
o crescimento do caule (curvatura para
(seiva mineral) do solo.
cima) culmina por inibir o crescimento.
b) O caule se originará da estrutura 2 suas 2.
funções são: sustentação das partes aéreas a) Devido à sua função de absorver água e
da planta e condução das seivas inorgânica sais minerais, necessários para o desen-
(mineral) e orgânica. volvimento do vegetal.
c) A folha se originará da estrutura 3 e sua b) São folhas modificadas cuja função é a
principal função é produção de matéria or- produção e liberação de enzimas digesti-
gânica através do processo de fotossíntese. vas, que atuarão na hidrólise de reservas
6.
Para os vegetais em geral, o principal fator alimentares, essenciais à nutrição em-
limitante do crescimento é a luz, assim em
brionária durante o desenvolvimento.
uma grande floresta vence a competição. Ga-
nha a competição as plantas que apresentam
maior crescimento e tem uma copa mais lar-
ga e frondosa, que pode captar mais lumino-
sidade.
50
5 2
1 5 Fotoperiodismo
Competência Habilidades
4 13 e 14
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem c) A planta sem folhas NÃO apresenta fotope-
riodismo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. d) A planta intacta floresce após um fotoperío-
do adequado.
Na época de Colombo, a batata era cultiva-
da nas terras altas da América do Sul e se 3. (UECE) A biosfera recebe a radiação solar em
tornou um dos mais importantes alimentos comprimentos de onda que variam de 0,3 mm
da Europa durante dois séculos, fornecendo a aproximadamente 3,0 mm. Em média, 45%
mais do que duas vezes a quantidade de ca- da radiação proveniente do Sol encontra-se
lorias por hectare do que o trigo. dentro de uma faixa espectral de 0,18 mm a
Atualmente, se o convidarem para saborear
0,71 mm, que é utilizada para a fotossíntese
um belo cozido português, certamente a úl-
tima coisa que experimentará entre as igua- das plantas (radiação fotossinteticamente
rias do prato será a batata, pois ao ser colo- ativa, RFA).
cada na boca sempre parecerá mais quente. Em função da luz solar, pode-se afirmar cor-
... Mas será que ela está sempre mais quente, retamente que:
uma vez que todos os componentes do pra- a) as plantas que crescem sob a sombra, desen-
to foram cozidos juntos e saíram ao mesmo volvem estrutura e aparência semelhantes às
tempo da panela?
daquelas que crescem sob a luz.
(Adaptado de P. H. Raven, et all: Biologia Vegetal.
Guanabara: Koogan-2001 e Anibal Figueiredo e b) a parte aérea das plantas recebe somente a ra-
Maurício Pietrocola. Física - um outro lado - Calor e diação unidirecional.
temperatura. São Paulo: FTD, 1997)
c) fotoperiodismo é a resposta da planta ao com-
1. (PUC-Camp) Em diversas espécies vegetais primento relativo do dia e da noite e às mu-
a formação de tubérculos é influenciada danças neste relacionamento ao longo do ano.
pela luz. Em certa variedade de batatas, por d) respostas sazonais em plantas não são possí-
exemplo, se a planta ficar exposta a 18 ho- veis porque os organismos vegetais são inca-
ras de luz, não forma tubérculos, mas produz
pazes de “perceber” o período do ano em que
bom número deles se for iluminada durante
10 horas apenas. Isso significa que a tuberi- se encontram.
zação está sujeita:
a) à fotossíntese. 4. (UFSJ) Os fenômenos biológicos são muitas
b) à fotonastia. vezes regulados pelo fotoperíodo, que é a va-
c) à fotoindução. riação periódica entre a duração dos dias e
d) ao fotoperiodismo. das noites. Dentre os fenômenos regulados
e) ao fototropismo.
pelo fotoperíodo, pode-se citar a floração
das plantas, que, de acordo com a resposta,
2. (UFMG) Este esquema refere-se a um experi-
mento realizado para estudar a floração em são divididas como plantas de dias longos,
três plantas da mesma espécie que foram que florescem quando o fotoperíodo aumen-
submetidas ao mesmo tempo de exposição à ta, e plantas de dias curtos, que florescem
luz (fotoperíodo). com a redução do fotoperíodo, além das
neutras, que não são reguladas pelo fotope-
ríodo. Observe o esquema dos experimentos
abaixo, em que as plantas hipotéticas A e
B, respectivamente plantas de dias longos e
dias curtos, foram submetidas a diferentes
fotoperíodos.
53
Assinale a alternativa que associa
corretamente cada condição à respectiva
curva.
a) 1-A; 2-B; 3-C.
b) 1-A; 2-C; 3-B.
c) 1-B; 2-C, 3-A.
d) 1-C; 2-B; 3-A.
e) 1-C; 2-A; 3-B.
54
a) divergência evolutiva.
b) especiação alotrópica.
c) plasticidade fenotípica.
d) convergência evolutiva.
e) especiação por diversificação.
55
4. (PUC-MG) O gráfico apresenta as taxas fotos- 6. (UFSCar) O gráfico representa as taxas fotos-
sintéticas relativas a dois tipos de plantas sintéticas e de respiração para duas diferen-
em resposta a variações na intensidade lu- tes plantas, uma delas umbrófita (planta de
minosa. As plantas de sol e de sombra pos- sombra) e a outra heliófita (planta de sol).
suem adaptações genotípicas a diferentes Considere que a taxa respiratória é constan-
condições ambientais. te e igual para as duas plantas.
56
( ) A interrupção da noite com um flash de I. As plantas de dia curto precisam de uma
luz não produziu qualquer efeito visível noite longa não interrompida pela luz,
no resultado do experimento. para florescer.
( ) As plantas de dia longo florescem quando II. As plantas de dia longo podem florescer
submetidas a períodos claros superiores quando noites longas são interrompidas
aos períodos escuros. pela luz.
( ) As plantas possuem um fotoperíodo críti- III. As plantas de dia longo e as de dia curto
co, relacionado com a duração do período florescem nas mesmas condições de ilu-
de escuro, e não com o período do dia na minação.
determinação da floração. Dessas afirmações, APENAS:
A alternativa que contém a sequência corre- a) I é correta.
ta, de cima para baixo, é a: b) II é correta.
a) F V V F. c) III é correta.
b) V F F V. d) I e II são corretas.
c) F F V V. e) I e III são corretas.
d) V V F F.
e) F V F V. 1
0. Imagine que uma planta de dia curto seja
submetida a um experimento dividido em
duas situações:
8. (UFSCar) Fotoperiodismo é a influência exer- I. Noites de 16 horas e dias de 8 horas;
cida pelo período de luz incidente sobre cer- II. Noites de 16 horas e dias de 8 horas, sen-
tos fenômenos fisiológicos, como a floração. do o período da noite interrompido pela
Plantas de dia longo e plantas de dia curto emissão de luz.
foram submetidas a três diferentes regimes Na situação 2, a planta florescerá?
de luz, como representado no esquema. a) Sim, pois o período de noite continua sendo
maior que o período de dia.
b) Sim, pois a noite pode ser interrompida por
pequenos períodos de luz.
c) Não, pois plantas de dia curto necessitam de
períodos de luz e escuros.
d) Não, pois plantas de dia curto precisam de
período de escuro contínuo.
E.O. Complementar
Pode-se dizer que as plantas de dia curto flo-
1. (UEL) Analise o gráfico a seguir.
resceram:
a) no regime A e as de dia longo no regime C, apenas.
b) no regime B e as de dia longo nos regimes A
e C, apenas.
c) nos regimes B e C e as de dia longo no regi-
me A, apenas.
d) nos regimes B e C e as de dia longo no regi-
me B, apenas.
e) no regime C e as de dia longo no regime C, apenas.
58
E.O. Dissertativo
1. (UFG) Ao visitar, no mês de julho, uma insti-
tuição de pesquisa nos EUA, um pesquisador
brasileiro observou uma angiosperma flori-
da e se interessou pelo estudo do ciclo repro-
dutivo desse vegetal. Ao retornar ao Brasil,
iniciou uma pesquisa, a esse respeito, com
a mesma planta. Contudo, observou que o
florescimento dessa angiosperma ocorreu no
mês de janeiro. O estudo foi concluído após
a observação de todas as fases do ciclo repro-
dutivo da planta. De acordo com os resultados, explique o que
Considerando as observações feitas pelo pes- determina a floração nessa espécie.
quisador, no Brasil:
a) como se explica a floração das plantas ter 4. (Unirio) “Existe uma pequena glândula no
ocorrido no mês de janeiro? cérebro, na qual a alma exerce suas funções
b) cite quatro fases consecutivas do ciclo re- mais diretamente do que nas outras parte.”
produtivo dessa planta. Descartes
2. (UFJF) Em muitas plantas, a floração é con- a) Uma longa investigação científica de mais
trolada pelo fotoperíodo, sendo as espécies 300 anos responde ao interesse atual por
classificadas como plantas de dias curtos esse órgão neuroendócrino (“glândula”),
(PDC) ou plantas de dias longos (PDL). Ob- ao qual o filósofo Descartes se referia.
serve a figura a seguir, que ilustra um experi- Situa-se na base do cérebro e é regulado,
mento realizado com PDC e PDL, e responda: através de informação neural dos olhos,
pelo ciclo claro/escuro da duração do dia.
O hormônio que a “glândula” produz in-
tensamente durante a fase escura (noite)
influencia o ritmo de várias atividades
biológicas.
a1 – A que estrutura o texto se refere?
a2 – Que hormônio essa “glândula” produz?
b) Em alguns mamíferos, chamados de foto-
periódicos, esse mesmo órgão influi no ní-
vel de hormônios da reprodução, fazendo
com que tal atividade ocorra em determi-
nadas estações do ano. Por exemplo: em
climas temperados, o nascimento da prole
de algumas espécies ocorre na primavera,
a) Qual a classificação fotoperiódica (PDC ou comportamento evidente de um mecanis-
PDL) das plantas das espécies A e B, con- mo evolutivo.
siderando os resultados obtidos nos experi- Excetuando-se o ciclo claro/escuro da du-
mentos? ração do dia, que variação de outro fator
b) O que representa o fotoperíodo crítico para ecológico pode justificar o valor adaptati-
as plantas fotoperiódicas? vo desse mecanismo para as espécies em
c) Explique como é possível a ocorrência de flo- questão?
rescimento das plantas A e das plantas B em c) O fotoperiodismo é uma reação do organis-
uma mesma localidade, na mesma época do mo às proporções relativas de luminosidade
ano. e escuridão num ciclo de 24 horas. Esse ter-
mo também pode ser aplicado para explicar
3. (UFAL) Plantas que florescem no verão são a floração nas Angiospermas. Nesse caso, ao
chamadas “plantas de dia longo”. Para saber invés de uma estrutura, existe um pigmento
se a floração de uma espécie “de dia longo” é especial relacionado à captação da luz – o
determinada pela duração do dia ou da noi- fitocromo.
te, os pesquisadores mantiveram plantas em Cite um outro fenômeno que ocorra nas
3 condições. O experimento e os resultados plantas e que aconteça em virtude de ação
estão esquematizados a seguir: dos fitocromos.
59
5. (UFV) Sementes de alface (Lactuca sativa), Pergunta-se:
uma espécie fotoblástica positiva, foram a) Que classificação devemos dar a esta planta
germinadas sobre papel de filtro umede- em relação ao fotoperiodismo (que controla
cido, dentro das placas de Petri, e subme- a floração)?
tidas a tratamentos de luz vermelha (V) b) Por que o tratamento III inibiu a floração?
e vermelho extremo (Ve), com duração de c) Qual o nome, a natureza química e a pro-
três minutos cada. Após cada tratamento, vável localização, na célula, da substância
representados a seguir (I, II, III e IV), as envolvida na percepção do período de expo-
placas foram transferidas para o escuro e as sição à luz (ou escuro)?
respostas de germinação obtidas quarenta e Num segundo experimento, foram removidas
oito horas após. as folhas da metade superior de plantas da
mesma espécie. Estas plantas foram subdivi-
didas em 2 (dois) lotes, sendo cada lote sub-
metido a um tratamento diferente, segundo
o quadro abaixo.
Lote: 1
1. Tratamento: As folhas da metade inferior da
planta foram expostas a 10 horas de luz e
14 de escuro, e as da metade superior (sem
folhas) foram expostas a 14 horas de luz e
10 de escuro.
Com base nas germinações apresentadas em Resposta: Surgiram flores em todos os ápices
I, II, III e IV, resolva os itens: caulinares das plantas.
a) Qual é o pigmento envolvido no processo de
Lote: 2
germinação?
2. Tratamento: As folhas da metade inferior da
b) Explique as respostas de germinação obtidas
planta foram expostas a 14 horas de luz e
em III e IV.
10 de escuro, e as da metade superior (sem
c) Cite um outro processo em que o pigmento
mencionado no item (a) está envolvido. folhas) foram expostas a 10 horas de luz e
14 de escuro.
Resposta: As plantas não floresceram.
6. (UFES) A respiração nos vegetais é um pro-
cesso químico e não apenas uma troca de Com base no experimento acima, pergunta-se:
gases entre a planta e o meio. Nesse pro- d) Que órgão da planta foi o responsável pela
cesso, ocorre o desdobramento das subs- percepção do estímulo para a floração?
tâncias orgânicas produzidas durante a e) Como se explica o surgimento de flores em
fotossíntese, com liberação da energia que todos os ápices caulinares das plantas do
garantirá às células a realização de suas lote 1?
funções vitais.
a) Explique por que uma planta não pode so-
breviver se for mantida indefinidamente no
ponto de compensação luminoso (ou ponto
E.O. Objetivas
de compensação fótico) ou abaixo dele. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) Cite quatro fatores que afetam as taxas de
respiração nos vegetais.
1. (Unesp) O professor chamou a atenção dos
c) Mencione quatro processos metabólicos em
alunos para o fato de que todos os ipês-roxos
que poderá ser utilizada a energia (ATP) li-
existentes nas imediações da escola flores-
berada na respiração dos vegetais.
ceram quase que ao mesmo tempo, no início
do inverno. Por outro lado, os ipês-amarelos,
7. (UFC) Em um experimento, o pesquisador
existentes na mesma área, também flores-
submeteu uma determinada planta, com
ceram quase que ao mesmo tempo, porém já
fotoperíodo crítico de 12 horas, a três tra-
próximo ao final do inverno.
tamentos que diferiam com relação ao for-
necimento de luz, e obteve os seguintes re- Uma possível explicação para esse fato é que
sultados quanto à floração: ipês-roxos e ipês-amarelos apresentam:
I. 14 horas de luz e 10 horas de escuro é a) pontos de compensação fótica diferentes e,
Não floresceu provavelmente, são de espécies diferentes.
II. 10 horas de luz e 14 horas de escuro é b) pontos de compensação fótica diferentes, e
Floresceu isso não tem qualquer relação quanto a serem
III. 10 horas de luz, 4 horas de escuro, flash da mesma espécie ou de espécies diferentes.
de luz e mais 10 horas de escuro é Não c) fotoperiodismos diferentes e, provavelmen-
floresceu. te, são de espécies diferentes.
60
d) fotoperiodismos diferentes, e isso não tem 3. (Unesp) Gustavo foi contratado para traba-
qualquer relação quanto a serem da mesma lhar como jardineiro em uma residência na
espécie ou de espécies diferentes. cidade de São Paulo. Os proprietários do imó-
e) fototropismos diferentes, e isso não tem vel exigiram que Gustavo mantivesse a grama
qualquer relação quanto a serem da mesma sempre irrigada e aparada a uma altura es-
espécie ou de espécies diferentes. pecífica, o que, dependendo da época do ano,
exigiu podas mais ou menos frequentes.
Considerando que o balanço entre taxa de fo-
2. (Unesp) Em 2014, os dois equinócios do ano
tossíntese e taxa de respiração varia ao lon-
foram em 20 de março e 23 de setembro. O
go do ano em razão das diferenças de tempe-
primeiro solstício foi em 21 de junho e o
ratura, intensidade luminosa e períodos de
segundo será em 21 de dezembro. Na data
claro e escuro ao longo das 24 horas do dia,
do solstício de verão no hemisfério norte, é pode-se afirmar corretamente que as podas
solstício de inverno no hemisfério sul, e na foram:
data do equinócio de primavera no hemisfé- a) mais frequentes entre outubro e dezembro,
rio norte, é equinócio de outono no hemis- período no qual a luminosidade intensa de-
fério sul. A figura representa esses eventos terminou o aumento da taxa de fotossíntese,
astronômicos: mantendo o gramado no seu ponto de com-
pensação fótica.
b) mais frequentes entre dezembro e fevereiro,
período no qual o aumento da intensidade lu-
minosa determinou um aumento na taxa de
respiração.
c) menos frequentes entre abril e junho, perí-
odo no qual as baixas temperaturas deter-
minaram o aumento da taxa de respiração e
colocaram o gramado acima de seu ponto de
compensação fótica.
d) menos frequentes entre junho e agosto, pe-
ríodo no qual a diferença entre a taxa de fo-
tossíntese e a taxa de respiração tornou-se
menor.
Considere duas plantas de mesma espécie
e) menos frequentes entre agosto e outubro, pe-
e porte, mantidas sob iluminação natural e
ríodo no qual os dias mais curtos em relação
condições ideais de irrigação, uma delas no
às noites levaram a uma taxa de fotossíntese
hemisfério norte, sobre o trópico de Câncer,
e a outra em mesma latitude e altitude, mas abaixo da taxa de respiração.
no hemisfério sul, sobre o trópico de Capri-
4. (Unifesp) O jornal “Folha de S. Paulo”
córnio.
(28.07.2004) noticiou que o aumento do di-
Considerando os períodos de claro e escuro
óxido de carbono (CO2) atmosférico pode in-
nos dias referentes aos equinócios e solstí-
duzir árvores da Amazônia a crescerem mais
cios, é correto afirmar que:
rapidamente. O aumento do CO2 é global
a) no solstício de verão no hemisfério norte, a
e, no entanto, o fenômeno é verificado na
planta nesse hemisfério passará mais horas
Amazônia e não nas florestas temperadas da
fazendo fotossíntese que respirando.
Europa. Para explicar tal fenômeno, quatro
b) no solstício de verão no hemisfério sul, a
afirmações foram feitas.
planta nesse hemisfério passará mais horas
I. O aumento do CO2 promove aquecimento,
fazendo fotossíntese que a planta no hemis- porém bloqueia parte dos raios solares
fério norte. que chegam ao solo. Esse bloqueio, asso-
c) no equinócio de primavera, as plantas pas- ciado às noites mais longas, faz com que
sarão maior número de horas fazendo fotos- as florestas temperadas sejam menos efi-
síntese que quando no equinócio de outono. cientes na fotossíntese.
d) no equinócio, as plantas passarão 24 horas II. As florestas temperadas estão sujeitas a
fazendo fotossíntese e respirando, concomi- um inverno mais longo e, portanto, a me-
tantemente, enquanto no solstício passarão nor quantidade de luz. Como as plantas
mais horas respirando que em atividade fo- fazem fotossíntese de dia e respiram à
tossintética. noite, a taxa de respiração é maior que a
e) no equinócio, cada uma das plantas passará de fotossíntese.
12 horas fazendo fotossíntese e 12 horas res- III. A maior quantidade de CO2 disponível,
pirando. associada às altas temperaturas presen-
tes na Amazônia, permite uma elevação
61
da taxa fotossintética, o que promove 2. (Unesp) Uma planta de dia curto foi subme-
maior crescimento das plantas. tida aos fotoperíodos esquematizados nas
IV. As temperaturas mais baixas, a menor figuras I e II a seguir.
biomassa por área e a menor incidência Com base neste esquema, pergunta-se:
de luz nas florestas temperadas fazem
com que, ali, o fenômeno seja menos evi-
dente que na Amazônia.
Entre as quatro afirmações apresentadas, es-
tão corretas somente:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
a) Sob qual das condições, I ou II, essa planta
florescerá?
E.O. Dissertativas b) Justifique sua resposta.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 3. (Unicamp) Em muitas plantas a floração é
controlada pelo fotoperíodo. Em condições
1. (Unesp) Foram feitos experimentos em la-
naturais, uma planta de dia longo floresce
boratório, variando artificialmente os pe-
quando é exposta a 16 horas de luz seguidas
ríodos em horas, de exposição à luz e ao
por um período escuro de 8 horas. Plantas
escuro, com o objetivo de observar em que de dia curto florescem quando submetidas a
condições de luminosidade (luz ou escuro) 8 horas de luz, seguidas por um período es-
determinadas plantas floresciam ou não. No curo de 16 horas, conforme a figura I.
experimento I, exemplares de uma planta de Em um experimento, plantas de dia longo e
dia curto foram submetidos a condições di- de dia curto foram colocadas em uma câmara
ferentes de exposição à luz e ao escuro. Já no de crescimento e submetidas artificialmente
experimento II, plantas de duas outras es- a 16 horas de luz, seguidas por 16 horas de
pécies foram também submetidas a períodos escuro. A resposta é mostrada na figura II.
de exposição à luz (ilustrados em branco) e a) A que conclusão o experimento permite che-
ao escuro (destacados em preto). Em duas si- gar?
tuações, houve pequenas interrupções (des- b) Qual é o pigmento envolvido no fotoperio-
tacadas por setas) nestes períodos de expo- dismo?
sição. Os sinais positivos indicam que houve c) A que outro processo este pigmento está re-
floração, e os negativos, que não houve, para lacionado?
todos os experimentos.
62
Gabarito 5.
a) O fitocromo.
b) Em III, o vermelho extremo (Ve) inativa
o fitocromo impedindo assim a germina-
E.O. Aprendizagem ção; e em IV, o vermelho (V) ativa o fito-
1. D
2. B
3. C 4. C 5. D
cromo, antes inativado pelo Ve, permitin-
do assim a germinação.
6. D
7. C 8. B
9. E 10. D c) Fotoperiodismo, floração, queda de fo-
lhas e estiolamento.
6.
E.O. Fixação a) No ponto de compensação fótico a taxa
de fotossíntese será igual à taxa respi-
1. C 2. 08 + 16 = 24 3. A 4. A 5. A ratória, ou seja, toda a matéria orgânica
6. E 7. C 8. B 9. D 10. D produzida na fotossíntese é consumida
na respiração celular do vegetal. Neste
estado a planta não se desenvolve, pois
não detém reserva energética para tal e
E.O. Complementar não se reproduz.
1. A 2. 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31 3. C 4. A b) A concentração de matéria orgânica,
temperatura, enzimas e a disponibilida-
5. B de de oxigênio.
c) Na absorção de minerais por transporte
ativo – nas raízes, para produção de ma-
E.O. Dissertativo téria orgânica – através da fotossíntese,
1. na síntese de proteínas e hormônios, em
a) Tanto no Brasil como nos EUA o floresci- divisões celulares e crescimento.
mento aconteceu ocorreu no verão, então 7.
trata-se de uma planta de dia longo, ou a) Pode ser classificada como planta de dia
seja, que floresce quando o período de luz curto.
é maior que o fotoperíodo crítico. No Bra- b) Porque esse tipo de planta de dia curto ne-
sil, esse período (verão) corresponde de cessita, para a floração, de um período de
dezembro a março. escuro contínuo.
c) O fitocromo, uma proteína de cor azul-es-
b) A floração, a polinização, a fecundação e a
verdeada, presente nas membranas e no
frutificação.
citoplasma de células foliares.
2.
d) As folhas.
a) Espécie A – plantas de dia curto (PDC); es- e) O florígeno, hormônio relacionada à flora-
pécie B – plantas de dia longo (PDL). ção, é distribuído também para as regiões
b) Cada tipo de planta apresenta uma resposta desfolhadas, nas quais induz a floração.
em relação a esse período. Para aquelas de
dia curto as PDC, é considerado o número
mínimo de horas de escuro necessário para E.O. Objetivas
floração e, para aquelas de dia longo PDL, é
considerado o número máximo de horas de (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
escuro. 1. C 2. B 3. D 4. E
c) Quando ocorre fotoperíodo de 12 horas de
luz e de escuro, uma condição em que o fo-
toperíodo crítico é atingido para ambas. E.O. Dissertativas
3. O que determina a floração é o período de es-
curo, já que sua interrupção (quando longo)
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
determinou a produção de flores. Na verdade, a) A planta do experimento I é de dia cur-
plantas de dias longos necessitam de períodos to, apresentando fotoperíodo crítico de
de escuros curtos (noites curtas), o que carac- 14 horas, ou seja, floresce ao receber luz
teriza as noites de verão. num período abaixo de 14 h por dia.
4. b) A interrupção do escuro foi a que interfe-
a) riu na floração. A proteína é denominada
a1) Refere-se a glândula Pineal. fitocromo.
a2) Melatonina. 2.
b) Podem ser citados os seguintes fatores eco- a) Florescerá nas condições da figura I.
lógicos: aumento de temperatura, aumento b) Pois a planta de dia curto necessita de
da disponibilidade de alimento e também um período contínuo de escuro. Somente
aumento da disponibilidade de água. florescerá se for submetida ao regime re-
c) A germinação de sementes e o estiolamento. presentado na figura I do enunciado.
63
3.
a) O experimento permite concluir que a
floração é determinada pelo período con-
tínuo de escuridão a que o vegetal é sub-
metido.
b) O pigmento envolvido nos fenômenos fo-
toperiódicos é o fitocromo.
c) O fitocromo também está relacionado ao
fenômeno de abscisão (queda) das fo-
lhas.
64
Abordagem de SISTEMAS FISIOLÓGICOS e DST nos principais vestibulares.
FUVEST
Tema de baixa incidência na Fuvest, tendo pouco aparecido nos últimos dez anos. Dentre eles, o
mais cobrado foi ciclo menstrual, relacionando os hormônios hipofisários e ovarianos.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U Cobrado com bastante frequência, a Unesp sempre associa suas questões com a interpretação
de um texto ou de um gráfico, para conduzir o raciocínio principal que indicará a resposta; como
já é esperado, as perguntas não são diretas.
UNICAMP
Foram cobrados, recentemente, os conceitos de endocrinologia, conjuntamente com análise de
gráficos e soluções de problemas relacionados a atualidades, como o hormônio ADH com a falta
de água em São Paulo.
UNIFESP
O assunto não foi cobrado nos últimos anos, sendo a última pergunta sobre ciclo menstrual em
2013, em uma questão interdisciplinar associando um trecho de livro à interpretação do leitor.
ENEM/UFMG/UFRJ
No Enem, o tema de endocrinologia foi explorado nos últimos anos e, como esperado, associa
um texto ou uma imagem sobre o tema e faz uma pergunta direta sobre a condição apresentada.
UERJ
Um assunto bem recorrente nos últimos anos no vestibular da Uerj, cobrado de maneira com-
plexa, associado a um gráfico ou a dicas de problemas do cotidiano, que, juntos, torna possível
eliminar as respostas erradas.
4 6
5 4 Drogas e SNC
Competência Habilidades
4 14 e 15
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem Assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Lipoproteínas são reabsorvidas do filtrado
nos túbulos renais.
1. (UPE) Existem drogas lícitas e ilícitas, isto b) Proteínas são normalmente retidas na filtra-
é, legais, (podendo ou não estarem submeti- ção glomerular.
das a algum tipo de restrição) e ilegais, proi- c) A vitamina A apresenta menor taxa de ex-
bidas por lei. Há outra forma de classificar creção renal que a vitamina C.
as drogas, por exemplo, a que se baseia nas d) Patologias hepáticas podem levar a um efei-
ações aparentes das drogas sobre o Sistema to terapêutico maior ou mais prolongado
Nervoso Central (SNC), conforme as modifi- para algumas drogas hidrofóbicas.
cações observáveis na atividade mental ou
no comportamento das pessoas que utilizam 5. (UFMG) A enzima G-6-PD (glicose-6-fosfato
essa substância. São elas: desidrogenase) está presente nas hemácias
I. drogas depressoras da atividade mental. de indivíduos normais. A ausência dessa en-
II. drogas estimulantes da atividade mental. zima, em indivíduos afetados, torna as he-
III. drogas perturbadoras da atividade mental. mácias sensíveis a certas drogas e nutrien-
Assinale a alternativa CORRETA quanto ao tes, provocando sua destruição. O gene que
uso da droga depressora, estimulante e per- determina a ausência de G-6-PD é recessivo
e situa-se no cromossoma X.
turbadora, respectivamente, em concentra-
Observe o heredograma que representa uma
ções que modificam a atividade mental e o
família com essa característica.
comportamento.
a) Ópio, LSD, ecstasy.
I
b) Cocaína, solvente e anfetamina.
1 2
c) Anfetamina, maconha e álcool.
d) Solvente, álcool e cocaína.
e) Álcool, cocaína e maconha. II
3 4 5 6
2. (UFSM) Uma vida saudável combina com
exercícios físicos aliados a uma dieta ali- Ausência de G - 6PD
mentar balanceada, mas não combina com a Presença de G - 6PD
ingestão de drogas e álcool. A organela ce-
lular que atua auxiliando na degradação do Com base nesse heredograma, é CORRETO
álcool e outras drogas é chamada de: afirmar que:
a) retículo endoplasmático liso. a) cada um dos indivíduos representados tem,
b) retículo endoplasmático rugoso. pelo menos, um gene para ausência de G-6-
c) complexo de Golgi. -PD.
d) centríolos. b) essa família apresenta dois indivíduos hete-
e) ribossomos. rozigotos para o gene que determina a G-6-
-PD.
3. Embora constitua um grave problema social, c) casais como I.1 x I.2 têm probabilidade
durante o Carnaval há um aumento de con- maior de ter filhos afetados do que de ter
sumo de drogas tanto lícitas como ilícitas. filhas afetadas.
São drogas lícitas e ilícitas, no Brasil, respec- d) o indivíduo II.3 pode ter recebido o gene da
tivamente: G-6-PD tanto do seu pai quanto de sua mãe.
a) maconha e álcool.
b) lança-perfume e cocaína. 6. (UFC) Observe a tabela abaixo, que apresen-
c) nicotina e ecstasy. ta dados sobre as formas de transmissão da
d) cola de sapateiro e cafeína. aids em diferentes anos.
e) morfina e anfetaminas.
69
A análise dos dados contidos na tabela nos c) provocar lesões nas organelas das células
permite inferir, corretamente, que: das mucosas das vias aéreas e dos pulmões,
a) houve declínio acentuado da transmissão o que é a causa primária do câncer.
por via sexual e aumento da transmissão por d) provocar rigidez dos brônquios e do diafrag-
transfusão de sangue. ma, comprometendo a capacidade de inspi-
b) as campanhas de estímulo ao uso de preser- ração e expiração.
vativo (“camisinha”) trouxeram resultados e) estabelecer uma ligação química com a he-
mais satisfatórios entre os heterossexuais moglobina, resultando em hemácias com
do que entre os homossexuais. baixo potencial de oxigenação.
c) a transmissão perinatal e a transmissão en-
tre heterossexuais aumentaram no período
9. (PUC-RIO)A lei seca, aplicada em diversos
observado.
estados brasileiros trouxe uma série de po-
d) as campanhas de prevenção não obtiveram
lêmicas. O álcool foi proibido para pessoas
sucesso algum entre os indivíduos que fa-
que dirigem porque pode influenciar seu
zem uso de drogas injetáveis.
comportamento. Para alguns, o álcool é uma
e) a falta de testes diagnósticos que reduzam
droga e como tal o principal órgão responsá-
a janela imunológica explica a situação pre-
vel pela sua detoxificação é o:
ocupante da transmissão por transfusões de
sangue. a) baço.
b) fígado.
7. (UFMG) Sabe-se que o CRACK é uma droga c) intestino.
inalável, que vicia e pode levar à morte. En- d) Coração
tre seus possíveis efeitos estão hiperativida- e) Pulmão
de motora e sensorial, taquicardia, hiperten-
são arterial, convulsões e derrame cerebral. 1
0. (PUC-RIO) Um indivíduo ao ingerir certa
A figura adiante representa alguns compo- quantidade de bebida alcoólica geralmente
nentes de sistemas orgânicos humanos, dos apresenta uma necessidade maior de urinar.
quais alguns foram numerados de 1 a 5. Este fato ocorre porque o álcool:
a) estimula a produção do hormônio ADH.
b) aumenta a eliminação de açúcar pela urina.
c) inibe a produção do hormônio ADH.
d) inibe o funcionamento do fígado.
e) estimula o funcionamento do pâncreas.
E.O. Fixação
1. (UPE) O Brasil é o maior mercado mundial
Com base na figura e em seus conhecimentos é
do crack e o segundo maior de cocaína, con-
correto afirmar-se, em relação ao CRACK, que
forme pesquisa do Instituto Nacional de Pes-
a) distúrbios motores e sensoriais ocorrem pela
quisa de Políticas Públicas do Álcool e outras
sua ação em 5.
b) é absorvido em 1 e atinge os diversos órgãos Drogas (Inpad) da Universidade Federal de
pela ação de 2. São Paulo (Unifesp). O estudo ouviu 4,6 mil
c) é metabolizado em 4. pessoas com mais de 14 anos em 149 mu-
d) sua excreção ocorre em 3. nicípios do país. Os resultados do Levanta-
mento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad)
apontam ainda que o Brasil representa 20%
8. (FGV) Uma lei estadual proíbe o fumo em
ambientes fechados coletivos no Estado de do consumo mundial do crack.
São Paulo. Adaptado de: Redação Época,
A medida é bem-vinda, pois se sabe que den- com Agência Brasil, 05/09/12
tre os inúmeros problemas de saúde causa-
dos ou agravados pelo fumo, um deles é o Das alternativas abaixo, qual se relaciona
fato de o monóxido de carbono (CO), presen- com as doenças e os efeitos provocados pelo
te na fumaça do cigarro: uso do crack?
a) causar irritação no epitélio das vias aéreas a) Perda de memória, sonolência, problemas na
superiores, favorecendo infecções e dificul- coordenação motora, disfunção sexual, como
tando o aporte de oxigênio aos pulmões. ejaculação precoce, câncer de pulmão.
b) provocar lesões nas paredes dos alvéolos, b) Depressão, delírios, ataques de pânico, im-
que se rompem e ampliam a superfície do pacto na capacidade cognitiva, incidência de
tecido para trocas gasosas. doenças pulmonares e cardíacas.
70
c) Perda do controle de impulsos, perda de olfato, impotência sexual, hipertensão e doenças vasculares.
d) Distúrbios respiratórios, como bronquite e enfisema, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares
cerebrais, diversos tipos de câncer, como pulmão e laringe.
e) Vertigem, tiques exagerados e anormais da mandíbula, anorexia nervosa, desidratação, dor de cabeça,
taquicardia.
2. (UCS) Um dos problemas que refletem as desigualdades sociais é o consumo de substâncias que levam
à dependência química. A Organização Mundial da Saúde reconhece a dependência química como do-
ença. É uma verdadeira epidemia que vem se alastrando pela sociedade mundial e apresenta-se como
uma questão político-social. Ainda não são conhecidas, exatamente, as quantidades de drogas “líci-
tas” e “ilícitas” efetivamente consumidas no Brasil. Os usuários de cocaína estão espalhados por todas
as classes sociais, e o baixo custo do crack propicia que pessoas de classes menos favorecidas também
tenham acesso a ele. Um levantamento realizado em 2010 pelo Instituto de Medicina Legal (IML-DF)
mostrou que 63% das vítimas de assassinatos consumiram drogas, por via oral ou intravenosa. Nesse
estudo, foi constatado que as vítimas eram jovens de 15 a 22 anos, o que mostra o poder de destruição
dessas substâncias.
(DANTAS, G. F. de. Em nome dos direitos dos dependentes químicos. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.
com.br>. Acesso em: 14 abr. 2012. – Texto adaptado. SOBREIRA, C. Droga, o alimento da violência. Disponível
em: <http://www.antidrogas.com.br/artigos.php>. Acesso em: 16 abr. 2012. – Texto adaptado.)
3. (UEG) A força dos fluidos do globo ocular contra a superfície interna do olho resulta em pressão
intraocular normal entre 30 a 45 mmHg. Em indivíduos com glaucoma, essa pressão pode aumentar
até 70 mmHg por causa da drenagem deficiente do humor aquoso produzido continuamente pelo
olho. Considerando-se a ação das drogas sobre a pressão de fluidos no organismo, é correto afirmar:
a) a maconha tem ação vasodilatadora acompanhada de dilatação acentuada da pupila e redução da pres-
são intraocular.
b) a anfetamina tem ação tonificante que desencadeia a contração acentuada da pupila e o aumento da
pressão intraocular.
c) a cocaína tem ação estimulante que desencadeia em midríase e redução da pressão por drenagem do
humor aquoso.
d) o ácido lisérgico tem ação estimulante associada à miose e ao aumento da pressão por acúmulo de
humor aquoso.
4. (UFC) Ao contrário da maioria das drogas, o crack não tem sua origem ligada a fins medicinais:
ele já nasceu como uma droga para alterar o estado mental do usuário, tendo surgido da ...1... . Os
primeiros efeitos do crack são uma euforia plena que desaparece repentinamente depois de um
curto período, sendo seguida por uma grande e profunda ...2... . O uso continuado da droga pode
causar ataque cardíaco e derrame cerebral, consequência do(a) considerável ...3... . Sua principal
forma de consumo é a ...4... .
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto apresentado.
a) 1-maconha; 2-paranoia; 3-diminuição da resistência periférica; 4-inalação da fumaça.
b) 1-heroína; 2-alucinação; 3-aumento da resistência periférica; 4-injeção de líquido.
c) 1-morfina; 2-sonolência; 3-diminuição da resistência periférica; 4-injeção de líquido.
d) 1-cola; 2-alucinação; 3-diminuição da pressão arterial; 4-inalação de líquido.
e) 1-cocaína; 2-depressão; 3-aumento de pressão arterial; 4-inalação da fumaça.
5. (Mackenzie) A respeito das consequências do uso do cigarro para a saúde humana, muitas pes-
quisas têm sido publicadas, muitas delas voltadas ao mecanismo de ação de um dos principais
componentes, a nicotina, enquanto outras procuram esclarecer a população a respeito dos efeitos
colaterais dos demais componentes do cigarro.
71
A tabela a seguir mostra alguns desses componentes e seus efeitos no organismo humano.
Componente Efeito
A história da maioria dos municípios gaúchos coincide com a chegada dos primeiros portugueses,
alemães, italianos e de outros povos. No entanto, através dos vestígios materiais encontrados nas
pesquisas arqueológicas, sabemos que outros povos, anteriores aos citados, protagonizaram a nos-
sa história.
Diante da relevância do contexto e da vontade de valorizar o nosso povo nativo, “o índio”, foi sele-
cionada a área temática CULTURA e as questões foram construídas com base na obra Os Primeiros
Habitantes do Rio Grande do Sul.
(Custódio, L. A. B., organizador. Santa Cruz do Sul: EDUNISC; IPHAN, 2004).
“Nos últimos 2 mil anos, nosso povo vem-se transformando, evoluindo, integrando-se aos vizi-
nhos, aos colonizadores, ao mundo.”
( ) esôfago
( ) estômago
( ) pâncreas
( ) fígado
72
A sequência correta é:
a) 1 - 4 - 3 - 5.
b) 2 - 3 - 6 - 5.
c) 1 - 3 - 5 - 6.
d) 2 - 4 - 6 - 3.
e) 3 - 6 - 4 - 5.
7. Após ser ingerido, o álcool é rapidamente absorvido no estômago, de onde chega a todos os órgãos
pela corrente sanguínea. Sob a ação de doses maiores, a pessoa perde a autoconfiança e o controle
emocional, tornando-se deprimida. Fala enrolado, tem lapsos de memória, torna-se desatenta,
executa ações com dificuldade, cambaleia e fica agressiva. Sob o efeito de doses exageradas, a pes-
soa atinge um estado em que age irresponsavelmente e mal consegue parar em pé.
Fonte: MARCONDES, Ayrton C.; SARIEGO, José C. Ciências: corpo humano. São Paulo: Scipione, 1996.
INSTRUÇÃO: Para responder à(s) questão(ões), leia as informações e complete os parênteses com V
(verdadeiro) ou F (falso).
Em consonância com a Lei 11.705/2008, faz parte do comportamento responsável não assumir o
volante de um carro depois de consumir bebidas alcoólicas.
8. (PUC-RS) O álcool absorvido no estômago chega pelo sangue ao sistema nervoso, atingindo encé-
falo, medula espinhal e nervos periféricos. Sobre essa situação, afirma-se:
( ) Os estados de desinibição e euforia iniciarão após haver uma alta dose de álcool no organis-
mo.
( ) Os efeitos excitatórios do álcool poderão ser minimizados pela ingestão de uma taça de café
bem forte e amargo.
( ) Uma corrida de 10 minutos auxiliará na eliminação do álcool pelos rins.
( ) Uma ducha bem fria dificultará a circulação do álcool sem diminuir seus efeitos no organismo.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F – F.
b) V – V – V – F.
c) F – F – F – V.
d) F – F – V – V.
e) F – V – V – V.
1
0. São doenças que podem ser provocadas ou agravadas pelo tabagismo, EXCETO:
a) Câncer de pulmão.
b) Úlcera gástrica.
c) Enfarte do miocárdio.
d) Enfisema pulmonar.
e) Cirrose hepática.
73
E.O. Complementar 2. (UEPG) Nos últimos anos foi reaberta a dis-
cussão do cultivo da maconha para fins me-
dicinais. Alguns países liberam esse tipo de
1. A morte do cantor Alexandre Magno Abrão, o utilização com regras de cultivo e comercia-
Chorão, foi provocada por overdose de cocaína, lização. Entre as plantas medicinais, assina-
de acordo com exame necroscópico divulgado na le o que for correto em relação às caracterís-
quinta-feira, 04/04/2013. O laudo necroscópico ticas fisiológicas e terapêuticas.
do Instituto Médico Legal com o resultado do 01) Deixando de lado a discussão dos malefícios
exame afirma que foram encontradas no corpo que a maconha pode acarretar, a sua utili-
de Chorão 4,714 microgramas de cocaína por zação como medicamento pode auxiliar no
mililitro de sangue. A conclusão dos peritos é de tratamento de algumas doenças, como cân-
que a morte foi causada por “intoxicação exó- cer e aids (combate as náuseas e estimula o
gena devido à cocainemia”. [...] Em entrevista apetite), glaucoma (alivia a pressão ocular),
após o enterro de Chorão, Graziela Gonçalves, epilepsia (evita as convulsões) e esclerose
ex-mulher do cantor, indicou que a morte tinha múltipla (diminui espasmos musculares).
relação com o abuso de drogas. “Eu lutei por ele 02) A colchicina é um produto com atividade de
até o final. Acabei perdendo a guerra para essa bloquear o fuso mitótico, por isso, pode ser
droga, que está acabando com todo mundo”, de- útil na regressão de algumas formas de câncer.
clarou a estilista à época. 04) Os metabólitos secundários de algumas plan-
tas, denominados de princípios ativos, não
Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/
podem alterar a fisiologia do ser humano.
redacao/2013/04/04/morte-de-chorao-foi-causada-por-
overdose-de-cocaina-diz-laudo.htm. Acesso: 13 ago. 2014. 08) O Papaver somniferum é a papoula fornecedo-
ra do ópio. Essa planta produz alcaloides como
Droga é um nome genérico dado a todo o a morfina, que é um potente analgésico, e a
tipo de substância natural ou não, que ao ser codeína, que é um antitússico, entre outros.
introduzida no organismo provoca mudanças Também é de interesse toxicológico, pois é ile-
físicas ou psíquicas. Em relação às drogas, galmente usado para a síntese de heroína.
assinale a alternativa CORRETA.
a) O cigarro é uma droga lícita no Brasil, e por 3. (UFSC) “Empresas criam programas para de-
causa dela há milhões de pessoas enfrentan- tectar e ajudar os funcionários viciados em
do quadros clínicos irreversíveis e morrendo substâncias químicas”. Com essa manchete,
aos poucos em todo o país. É interessante a revista “Veja”, de 4/7/2001, divulga uma
ressaltar que as pessoas que convivem com matéria sobre “As Drogas no trabalho”.
fumantes (fumantes passivos) não desenvol- Com relação ao tipo, uso e consequências
das drogas, assinale a(s) proposição(ões)
vem doenças relacionadas ao fumo.
CORRETA(S).
b) As drogas depressoras diminuem a velocida-
01) As drogas que usualmente chamamos de
de de funcionamento do cérebro. Exemplo:
“drogas psicotrópicas” são aquelas que agem
álcool, maconha e cocaína. As drogas per-
sobre o sistema nervoso do indivíduo, modifi-
turbadoras ou alucinógenas, frequentemen-
cando sua maneira de sentir, pensar ou agir.
te causam ilusões visuais e alterações nos 02) As anfetaminas, muitas vezes utilizadas pe-
sentidos. Exemplo: benzodiazepínicos (tran- los caminhoneiros, para permanecerem mais
quilizantes ou calmantes). tempo acordados, são poderosos estimulan-
c) Na Holanda, Bélgica e países da América do Sul tes, cujo consumo constante acaba provo-
o uso, consumo e venda de maconha é liberado. cando tolerância, o que leva o usuário a um
d) A cocaína é considerada uma droga estimu- aumento das dosagens.
lante. Com a ingestão da cocaína ocorre uma 04) O uso contínuo da maconha traz dificul-
sensação de euforia e prazer. Dosagens mui- dades de aprendizagem e de memorização,
to frequentes e excessivas provocam aluci- além de ocasionar, como o fumo, problemas
nações táteis, visuais e auditivas, ansiedade, respiratórios.
delírios, agressividade, paranoia. 08) A cocaína e o crack são drogas que têm alto
e) As drogas sintéticas são produzidas através poder de dependência e, quando consumidos
de componentes ativos encontrados na na- em grandes quantidades, podem provocar a
tureza. Exemplo: LSD, ecstasy e anfetami- morte por parada cardíaca.
nas. São drogas semissintéticas: crack, coca- 16) O consumo de bebidas alcoólicas produz uma
ína, cristais de rachiche, heroína, maconha sensação de bem-estar, sem comprometer a
(modificada), morfina, codeína, benzodiaze- saúde das pessoas.
pínicos e outras. 32) A heroína e outras drogas injetáveis, além de
causarem dependência química, também re-
presentam risco de contágio pelo vírus HIV.
74
4. (UEPA) “Comemore com Sucesso, sem Excesso” é um slogan que dissemina o consumo inteligente
e responsável do álcool, entretanto o Ministério da Saúde aborda o consumo de álcool como um
problema de saúde pública, sob dois aspectos: o primeiro embasa o consumo num contexto de al-
terações no Sistema Nervoso Central, e o segundo alerta para a ingestão constante e prolongada do
álcool que causa danos mais graves, principalmente no fígado, diminuindo a regeneração celular
neste órgão, inibindo a principal via de metabolização dos ácidos graxos, provocando acúmulo dos
mesmos, ocasionando lesões hepáticas.
(Adaptado do texto – Setor de bebidas conclui primeira campanha coletiva para o consumo responsável.
Disponível em: http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=15680&Itemid=2)
5. (UFTM) A Organização Mundial de Saúde classifica 432 agentes como cancerígenos ou potencial-
mente cancerígenos. Eles estão divididos em três grupos, sendo que no grupo 1 estão agentes
comprovadamente associados ao desenvolvimento de câncer, entre eles podem ser citados: bebidas
alcoólicas, tabaco, radiação ultravioleta, vírus da hepatite B, vírus da hepatite C e outros.
(Veja, 08.06.2011. Adaptado.)
Dos agentes que são comprovadamente associados ao desenvolvimento de câncer, pode-se afirmar
que:
a) as bebidas alcoólicas e o tabaco causam câncer especificamente em órgãos dos sistemas digestório e
circulatório.
b) a radiação ultravioleta danifica moléculas de RNA, presentes no interior do núcleo das células epiteliais, e isso
desencadeia o câncer de pele.
c) uma vez desencadeado o câncer em uma pessoa, que consiste em divisões meióticas descontroladas,
seus descendentes também irão herdar essa característica.
d) somente o etanol, álcool presente em bebidas destiladas, pode desencadear sucessivas divisões celu-
lares, enquanto que o metanol, presente em bebidas fermentadas, não possui efeito mutagênico.
e) os vírus, ao se reproduzirem no interior das células hepáticas, podem alterar o controle gênico celular
e, com isso, promover divisões celulares descontroladas.
E.O. Dissertativo
1. (UFMG) O tabagismo é um importante fator de alterações patológicas no pulmão – como o câncer
e o enfisema pulmonar. Substâncias presentes no cigarro podem lesar esse órgão comprometendo
seu funcionamento. Duas enzimas – elastase e a alfa-1-antitripsina – são essenciais para manter
a integridade do pulmão. Analise os esquemas da figura 1.
a) CITE o mecanismo genético que favorece o aparecimento de indivíduos deficientes para a síntese da
enzima alfa-1-antitripsina.
b) Foram descritos vários alelos responsáveis por diferentes variantes enzimáticas, como, por exemplo, M
(mais frequente) seguido de S e Z. Analise a tabela da figura 2.
I. DETERMINE a probabilidade de casais heterozigotos para o alelo M terem descendentes com genó-
tipo favorável ao desenvolvimento de enfisema pulmonar. EXPLICITE o seu raciocínio.
II. Suponha que há um método para detecção desses alelos na população. RESPONDA: Como os dados
obtidos por esse método poderiam ser utilizados pelo Ministério da Saúde em programas de pre-
venção?
75
c) É comum fumantes sentirem falta de ar ao praticarem atividades físicas. Considerando essa informação:
I. CITE a estrutura pulmonar lesada nesses fumantes.
II. EXPLIQUE o processo fisiológico que provoca a falta de ar nesses indivíduos.
2. Cite dois tipos de drogas e qual a sua ação no SNC? Dê um exemplo de cada.
3. (UFG) A cirrose hepática é uma séria enfermidade que frequentemente surge do hábito de ingerir
bebida alcoólica. O álcool pode alterar várias estruturas do fígado, como ductos biliares e as células
produtoras de bile, além de causar acúmulo de glóbulos de gordura.
a) Qual a importância da bile para o processo de digestão e em que parte do tubo digestório a bile é
lançada?
b) Outra função realizada pelo fígado é a produção e armazenamento de glicogênio. Espera-se que esse
processo ocorra depois de uma refeição ou após um longo período de jejum? Qual a importância do
armazenamento do glicogênio?
4. (UnB) O novo Código de Trânsito Brasileiro faz restrições ao consumo de bebidas alcoólicas por
condutores de veículos. Se, no exame do bafômetro, o condutor de um veículo automotor for
flagrado com quantidade superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido, ele fica sujeito
a penalidades. Entretanto, o resultado apontado pelo bafômetro pode não corresponder ao real
estado de intoxicação do condutor do veículo, pois o princípio de funcionamento dos bafômetros
fundamenta-se em reações químicas. Alguns compostos cetônicos, frequentemente encontrados no
ar exalado por diabéticos, por exemplo, podem ser interpretados como concentrações elevadas de
álcool pelo bafômetro.
Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue os itens que se seguem.
a) A presença de corpos cetônicos no ar exalado por diabéticos decorre de alterações no metabolismo
energético dessas pessoas, semelhantes às que ocorrem em indivíduos não diabéticos durante o jejum.
b) A presença de álcool por litro de ar expelido decorre do fato de o fígado não conseguir metabolizar
completamente a quantidade de álcool ingerida.
5. (UFRJ)
O álcool etanol presente nas bebidas alcoólicas produz seu efeito diretamente no sistema nervoso
central. O catabolismo do etanol no fígado humano está esquematizado na figura anterior.
76
O diagrama mostra que o etanol é oxidado a acetaldeído (uma molécula tóxica) pela enzima álcool
desidrogenase e, em seguida, o acetaldeído é oxidado a acetato pela enzima aldeído desidrogenase.
O acetato é degradado a piruvato, que é metabolizado subsequentemente no ciclo de Krebs.
Existe um fármaco (dissulfiram) que é usado no tratamento do alcoolismo. O tratamento com este
fármaco procura gerar no alcoólatra uma aversão ao álcool, induzindo neste uma sensação desa-
gradável sempre que o álcool for ingerido.
O dissulfiram age inibindo uma das duas enzimas envolvidas diretamente no catabolismo do etanol.
Qual das enzimas é inibida pelo dissulfiram? Justifique.
6. (UFRJ) A cachaça é obtida pela fermentação da cana-de-açúcar por uma levedura. O produto final
é uma mistura que contém fragmentos do glicídio inicial, como o álcool etílico, o metanol e outras
substâncias.
Quando essa mistura é mal destilada, a cachaça pode causar intoxicações graves nos consumidores,
devido à presença de metanol.
Considerando os tipos de degradação de glicídios nos seres vivos, explique por que a degradação
de glicose nas nossas células não produz metanol.
O último Conselho Nacional de Secretários de Saúde, realizado no dia 29 de abril, em Porto Alegre,
RS, promoveu o “Seminário Nacional de Violência: Uma Epidemia Silenciosa”, em cuja abertura
estava o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Para o ministro, a área da saúde tem papel fun-
damental no controle da violência que assola o Brasil ao implementar políticas e ações específicas,
como o incentivo à redução do consumo abusivo do álcool, por exemplo.
Além de provocar múltiplas lesões orgânicas, especialmente no fígado e no sistema nervoso, o
abuso de bebidas alcoólicas é um fator de risco para diversas formas de violência, como maus
tratos, homicídios e acidentes de trânsito. Uma evidência dessa associação está na redução, em
mais de 50%, no número de homicídios em Diadema, cidade do ABC paulista, após um período de
cinco anos a partir do decreto da Lei Seca. Na cidade de Recife, capital pernambucana, houve uma
regressão da ordem de 40% nestes números, após a instituição da referida lei.
Especificamente no caso de acidentes de trânsito, a influência do álcool é surpreendente: um mo-
torista adulto, com uma concentração alcoólica no sangue entre 0,5 e 0,9 g/L tem uma chance nove
vezes maior de vir a morrer em um acidente de carro. Perante esse quadro, houve a necessidade
de se estabelecer uma taxa legal máxima de álcool no sangue dos motoristas, taxa esta que varia
conforme o país considerado. No Brasil, a taxa máxima é de 0,6 g/L, o que corresponde, aproxima-
damente, a duas latas de cerveja ingeridas por um indivíduo de 60 kg. Esta taxa pode ser inferida
pelo uso do bafômetro, principal meio empregado pelas autoridades para comprovar o estado de
embriaguez do motorista.
Existem dois tipos de bafômetro. O mais antigo, se baseia na reação do vapor de álcool etílico (eta-
nol) contido no ar expirado pelo indivíduo com uma fase sólida embebida em solução de dicromato
de potássio (K2Cr2O7) em ácido sulfúrico (H2SO4). O teor de álcool é determinado a partir de uma
escala de variação de cores que vai do laranja ao verde. A reação que ocorre pode ser equacionada
por:
77
8. (UFRN) A ingestão contínua de bebidas alcoólicas pode comprometer o funcionamento normal do
fígado e culminar numa cirrose hepática.
Ao chegar ao fígado, o álcool etílico sofre as seguintes transformações:
De acordo com o esquema apresentado, explique por que o excesso de álcool no fígado pode promo-
ver um acúmulo de gordura nos hepatócitos e comprometer o metabolismo do órgão.
9. (PAAE) Os estudos mais recentes mostram que 61% dos acidentes de trânsitos, o condutor havia
ingerido bebida alcoólica. Por isso, é muito importante conscientizar as pessoas que bebida e dire-
ção não combinam. As estatísticas mostram como resultado dessa mistura, 28 mil mortos por ano
e 199 mil pessoas feridas. Geralmente, quem bebe e acha que tem condições de dirigir pensa que
o álcool não influencia em sua habilidade como motorista.
A combinação de bebida alcoólica e direção é perigosa por quê?
1
0. Adolescentes em crise de identidade, que estão em busca de autoafirmação, anseiam pertencer à
turma mais popular de colégio. Alguns deles, incentivados pelos colegas, embarcam numa longa
e perigosa viagem. A porta de entrada costuma ser o álcool, no percurso passam pela maconha e
geralmente terminam em cocaína ou crack. Mas o que esses jovens não imaginam é que o caminho
de volta não é tão sedutor quanto o a ida, pelo contrário, é penoso, árduo. ”O retorno é possível,
mas o melhor é não comprar o bilhete de ida”, recomenda M.S, 25 anos, ex-dependente químico.
Qual a etapa mais difícil de recuperação de um dependente químico geralmente?
E.O. Enem
1. Analise a figura.
Supondo que seja necessário dar um título para essa figura, a alternativa que melhor traduziria o
processo representado seria:
a) Concentração média de álcool no sangue ao longo do dia.
b) Variação da frequência da ingestão de álcool ao longo das horas.
c) Concentração mínima de álcool no sangue a partir de diferentes dosagens.
d) Estimativa de tempo necessário para metabolizar diferentes quantidades de álcool.
e) Representação gráfica da distribuição de frequência de álcool em determinada hora do dia.
78
2. A figura a seguir apresenta dados percentuais que integram os Indicadores Básicos para a Saúde,
relativos às principais causas de mortalidade de pessoas do sexo masculino.
Causas externas
§§ M1 agressões
§§ M2 acidentes de trânsito
§§ M3 causas externas de intenção indeterminada
§§ M4 lesões autoprovocadas voluntariamente
§§ M5 afogamentos e submersões acidentais
Doenças do aparelho circulatório
§§ M6 doenças isquêmicas do coração
§§ M8 doenças cardiovasculares
§§ M9 outras doenças cardíacas
Doenças do aparelho respiratório
§§ M10 doenças crônicas das vias aéreas inferiores
§§ M11 pneumonia
Doenças do aparelho digestivo
§§ M7 doenças do fígado
Internet: <tabnet.datasus.gov.br> (com adaptações).
O limite de concentração de álcool etílico no sangue estabelecido para os motoristas revela que a
nova legislação brasileira de trânsito é uma das mais rígidas do mundo. Apesar dos aspectos polê-
micos, a “lei seca” pode mudar substancialmente os indicadores de mortalidade, particularmente
no que se refere a:
a) gripe e pneumonia.
b) doenças do aparelho urinário.
c) acidentes vasculares cerebrais.
d) doenças sexualmente transmissíveis.
e) agressões e acidentes de trânsito.
O texto, que relata o uso de uma droga injetável, pode servir ainda para descrever o contágio de
doenças como:
a) aids e hepatite B.
b) gonorreia e sífilis.
c) gonorreia e aids.
d) meningite e aids.
e) meningite e hepatite B.
79
2. (Unifesp) Leia os versos seguintes.
“Uns tomam éter, outros cocaína
Eu tomo alegria!”
(Manuel Bandeira, “Não sei dançar”.)
Éter e cocaína são drogas que agem, respectivamente, como depressora e estimulante do sistema
nervoso central (SNC). Depressão e estimulação do SNC também podem ser efeitos do uso, respec-
tivamente, de:
a) nicotina e maconha.
b) ácido lisérgico (LSD) e álcool.
c) crack e ecstasy.
d) álcool e crack.
e) maconha e LSD.
3. (Unesp) O gráfico apresenta resultados de uma pesquisa sobre o consumo de drogas, realizada com
943 jovens estudantes de um grande município do Estado de São Paulo.
Dentre as drogas relacionadas, há uma que tem sido detectada em alguns atletas que participam
de competições esportivas e utilizada por jovens ou adolescentes que cultuam o chamado “corpo
sarado”. Trata-se:
a) do ecstasy, pois melhora o desempenho nas práticas esportivas, embora provoque ansiedade.
b) do anabolizante que, na forma de esteroides, aumenta a massa muscular, sem provocar sérios proble-
mas ou danos à saúde.
c) do anabolizante que, na forma de esteroides, aumenta a massa muscular mas pode causar esterilidade,
impotência e doenças cardíacas.
d) do ecstasy, pois aumenta a massa muscular, embora provoque depressão.
e) da cocaína, pois acelera a circulação e, consequentemente, as contrações musculares, embora provoque
sérios efeitos colaterais.
4. (Unesp) Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que crianças filhas de mães fumantes
têm, ao nascer, peso médio inferior ao de crianças filhas de mães não fumantes.
Sobre esse fato, um estudante fez as seguintes afirmações:
I. O cigarro provoca maior concentração de monóxido de carbono (CO) no sangue e provoca cons-
trição dos vasos sanguíneos da fumante.
II. O CO se associa à hemoglobina formando a carboxiemoglobina, um composto quimicamente
estável que favorece a ligação da hemoglobina ao oxigênio.
III. O oxigênio, ligado à hemoglobina, fica indisponível para as células e desse modo o sangue ma-
terno chega à placenta com taxas reduzidas de oxigênio.
IV. A constrição dos vasos sanguíneos maternos diminui o aporte de sangue à placenta, e desse
modo reduz-se a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam ao feto.
V. Com menos oxigênio e menos nutrientes, o desenvolvimento do feto é mais lento, e a criança
chegará ao final da gestação com peso abaixo do normal.
80
Sabendo-se que a afirmação I está correta, pelo etilômetro, um aparelho conhecido po-
então podemos afirmar que: pularmente como “bafômetro”, e também
a) a afirmação II também está correta, mas esta pela constatação da alteração da capacidade
não tem por consequência o contido na afir- psicomotora do motorista.
mação III. Considerando a fisiologia humana, explique,
b) as afirmações II e III também estão corretas, em linhas gerais, como o álcool ingerido
e ambas têm por consequência o contido na pelo motorista pode chegar ao etilômetro,
afirmação V. no qual é detectado. Considerando a ação
c) a afirmação III também está correta, mas esta do álcool sobre o sistema nervoso central,
não tem por consequência o contido na afir- explique o porquê dos movimentos lentos e
mação V. da alteração da fala, característicos daqueles
d) a afirmação IV também está correta e tem por
que o ingerem.
consequência o contido na afirmação V.
e) as afirmações II, III e IV estão corretas, e têm
por consequência o contido na afirmação V.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) João e José foram ao Estádio do
Morumbi assistir a um jogo de futebol. Pou-
co antes do início do jogo, ambos foram ao
sanitário do estádio e urinaram. Durante o
primeiro tempo do jogo, João tomou duas la-
tinhas de refrigerante e José, duas latinhas
de cerveja. No intervalo da partida, ambos fo-
ram novamente ao sanitário e urinaram; an-
tes do término do jogo, porém, José precisou
urinar mais uma vez. Sabendo-se que ambos
gozavam de boa saúde, responda às seguintes
questões.
a) Por que o fato de José ter ingerido bebida al-
coólica fez com que ele urinasse mais vezes
que João?
b) A urina, uma vez formada, percorre determi-
nados órgãos do aparelho excretor humano.
Qual a trajetória da urina, desde sua forma-
ção até sua eliminação pelo organismo?
81
Gabarito 5. Esse fármaco atua inibindo a enzima aldeído
desidrogenase, isso resulta em acúmulo de
acetaldeído, cujo acúmulo produz a sensação
desagradável. Caso inibisse a ação da enzima
E.O. Aprendizagem álcool desidrogenase, o efeito seria a poten-
1. E 2. A 3. C 4. A 5. B cialização dos efeitos do álcool, devido ao
seu acúmulo.
6. C 7. C 8. E 9. B 10. C 6. Porque, nos seres humanos, as células realizam
respiração aeróbica, a partir da qual a glicose
é completamente degradada, logo não há sub-
E.O. Fixação 7.
produtos orgânicos como o metanol.
A mitocôndria seria a organela afetada, es-
1. B 2. D 3. A 4. E 5. A pecificamente a crista mitocondrial, onde
ocorre a cadeia respiratória.
6. D 7. C 8. C 9. B 10. E
8. Como mostra o esquema, o álcool etílico pode
ser utilizado para a produção de energia via
ciclo de Krebs e cadeia respiratória. Se inge-
E.O. Complementar rido em excesso, essa substância afetará a
1. D 2. 01 + 02 + 08 = 11 3. 01 + 02 + 04 + 08 + 32 = 47 ciclo de Krebs e, consequentemente, aconte-
cerá o acúmulo de outra via metabólica con-
4. B 5. E verterá o álcool em gorduras. A acumulação
de lipídios que pode comprometer severa-
mente o funcionamento dos hepatócitos.
E.O. Dissertativo 9. Deixa os reflexos mais lentos.
10. Volta ao convívio social.
1.
a) Mutações.
b)
I. MZ × MZ E.O. Enem
MM MZ MZ ZZ 1. D 2. E
1/4 ou 25%
II. As populações que apresentassem por-
centagens elevadas de alelos S e Z po- E.O. Objetivas
deriam ser aconselhadas a abdicar do
fumo, já que teriam alta probabilida- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
de de desenvolver enfisema pulmonar. 1. A 2. D 3. C 4. D
c)
I. Os alvéolos pulmonares.
II. As trocas gasosas (hematose) são pre- E.O. Dissertativas
judicadas, passando a ocorrer de ma-
neira ineficiente. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
2.
Podem ser citados o álcool, um depressor do 1.
sistema nervoso, altera o comportamento e a) O álcool atua inibindo a secreção (hipofi-
também da manutenção do equilíbrio; e a sária) do ADH (hormônio antidiurético),
cocaína, um estimulante do SNC, produzindo isso provoca diminuição da reabsorção
sensações de euforia. de água nos túbulos renais e resulta na
3. maior produção de urina.
a) A bile, produzida pelo fígado e lançada b) Rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
no duodeno (porção inicial do intestino) 2.
Através do ar expirado pelos pulmões, o ál-
contém sais que atuam emulsificando as cool ingerido pelo motorista pode chegar ao
gorduras, transformando-as em gotículas etilômetro. Essa substância afeta a transmis-
microscópicas, facilitando ação das enzi- são dos impulsos nervosos, a partir do SNC,
mas lipases. pelos neurônios motores, que são responsá-
b) Após as refeições, pois o nível de glicose veis pelos movimentos e pela fala.
é alto no sangue, assim ela pode ser es-
tocada na forma de glicogênio hepático,
uma importante reserva enérgica para os
períodos de jejum.
4.
a) Correto.
b) Correto.
82
4 8
7 4 Sistema endócrino I
Competência Habilidades
4 14 e 15
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizado
1. (Mackenzie) Observe a tabela abaixo:
Tireoide T3 e T4 A
3. (UPF) “Dois homens atingidos pela árvore que caiu na tarde do último sábado no Parque da Re-
denção, em Porto Alegre, seguem internados no Hospital de Pronto Socorro. (...) Uma das vítimas,
um jovem de 21 anos, realizou uma cirurgia na tarde de domingo (...). Ele foi atingido na região
abdominal e perdeu 30% do estômago, o baço inteiro e 70% do pâncreas.”
(Zero Hora, 02/09/13 - Adaptado).
O fato de o jovem perder o baço e parte do pâncreas tem influência sobre seu organismo porque as
funções desses dois órgãos correspondem, respectivamente, a:
a) produção de glucagon e produção de insulina.
b) produção de adrenalina e filtragem do sangue para remoção de micro-organismos.
c) destruição de hemácias envelhecidas e produção de insulina.
d) produção de glucagon e produção de adrenalina.
e) destruição de hemácias envelhecidas e filtragem do sangue para remoção de micro-organismos.
85
O hormônio responsável pelos eventos indi- 8. (Ulbra) A morte de Steve Jobs, cofundador
cados é a(o): da Apple, foi amplamente divulgada pela
a) insulina. mídia internacional. Considerado um visio-
b) tiroxina. nário gênio criativo, foi vitimado por com-
c) endorfina. plicações associadas a um câncer pancreáti-
d) adrenalina. co. Com relação aos mecanismos e estruturas
e) serotonina. pancreáticas envolvidas, é correto afirmar o
seguinte:
5. (Mackenzie) Com relação a diabetes melito, I. O pâncreas é uma glândula mista cuja
é correto afirmar que: porção exócrina produz e secreta o suco
a) essa condição ocorre devido à produção ex- pancreático enzimático e a endócrina, em
cessiva de hormônio na medula da supra re- que há a produção de hormônios relacio-
nal. nados ao metabolismo dos açúcares.
b) a glicose permanece no sangue e não é enca- II. A insulina estimula o fígado a degradar o
minhada para dentro das células. glicogênio e liberar a glicose evitando a
c) devido aos altos níveis de glicose no sangue, hipoglicemia.
as pessoas afetadas podem fazer grandes in- III. O diabetes mellitus é uma síndrome hete-
tervalos entre as refeições. rogênea de etiologia múltipla, decorrente
d) é causada pelo excesso de insulina. da falta de glucagon ou da incapacidade
do glucagon em exercer adequadamente
e) os indivíduos diabéticos, frequentemente,
seus efeitos hiperglicemiantes.
apresentam valores de pressão arterial me-
a) I.
nores que os normais.
b) II.
c) III.
6. (UFSJ) Considerando que nas relações entre d) I e II.
as glândulas hipófise e a tireoide há uma e) II e III.
realimentação negativa, é CORRETO afirmar
que:
9. (UEPA) Ele surge do nada. Tem os músculos
a) uma não tem influência sobre a outra.
enrijecidos e uma arma na mão. Está tão as-
b) a produção de hormônio estimulador da ti-
sustado quanto você, mas a voz sai forte: “É
reoide (TSH) pela hipófise estimula a produ-
um assalto!”. Diante dessa situação de peri-
ção de tiroxina, e a tiroxina inibe a produção
go ou assim considerada pelo organismo, a
de TSH.
medula é estimulada pelo sistema nervoso
c) a produção de hormônio estimulador da ti-
simpático e libera substâncias que aumen-
reoide (TSH) pela hipófise estimula a pro- tam a capacidade do organismo de enfrentar
dução de tiroxina, mas esta não tem efeito a situação de alarme.
sobre a hipófise. (Adaptado de Linhares e Gewandsznajder:
d) há uma inibição mútua entre a hipófise e a Biologia – volume único, 2008).
tireoide.
Sobre a situação descrita, analise o quadro
7. (Mackenzie) A respeito dos hormônios sin- abaixo e assinale a alternativa correta.
tetizados na tireoide, considere I, II, III e IV
abaixo. Substâncias Ação
I. São produzidos a partir de um aminoáci-
Aumenta a disponibilidade de
do. I Glucagon
glicose lançando-a no sangue.
II. Têm como função acelerar o metabolismo
basal. Aumento dos movimen-
III. Apresentam iodo na sua molécula. II Adrenalina tos respiratórios e dos
batimentos cardíacos.
IV. Sua produção é controlada por nervos
cranianos. Contração dos vasos periféricos
III Adrenalina
Assinale: ocasionando a palidez da pele.
a) se todas as afirmativas forem corretas. Reduz a quantidade de
b) se somente as afirmativas II e III forem cor- IV Glucagon
glicose no sangue.
retas.
Aumento da taxa meta-
c) se somente as afirmativas I e IV forem corre-
V Adrenalina bólica e diminuição das
tas. atividades digestivas.
d) se somente as afirmativas II, III e IV forem
corretas. Diminuição da disponi-
e) se somente as afirmativas I, II e III forem VI Acetilcolina bilidade de oxigênio e
dilatação da pupila.
corretas.
86
As corretas são: 2. (UEG) Imagine o sistema hormonal como
a) I, II, III e V. uma orquestra. O hipotálamo, no centro do
b) I, III, IV e V. cérebro, é o diretor artístico, e a hipófise, na
c) II, IV, V e VI. base do crânio, o maestro. Nesse conjunto,
d) III, IV, V e VI. os hormônios sintetizados por outros órgãos
e) I, II, III, IV e VI. e as glândulas equivalem às orquestras de
câmara. Como em um concerto, em que to-
1
0. (Mackenzie) O quadro abaixo apresenta al- dos os músicos tocam juntos, os hormônios
interagem entre si e o bom funcionamento
gumas doenças provocadas por alterações
de um depende da ação precisa do outro.
hormonais.
LOPES, A. D.; CUMINALE, N. Hormônios. Veja, São
Paulo, ed. 2283, ano 45 n. 34, 22 ago. 2012. p.91.
Glândula Alteração na
Hormônio
afetada secreção
Sobre os hormônios animais e suas relações,
Diabetes como substâncias-alvo no concerto, pode-se
pâncreas A B
melito deduzir a seguinte comparação:
Gigantismo C D aumento a) a calcitonina, hormônio que diminui o es-
tresse, compõe a orquestra de câmara, sinte-
Bócio E F diminuição tizada pelo hipotálamo-diretor artístico do
concerto.
Os espaços, A, B, C, D, E e F serão preenchi- b) a dopamina e a adrenalina são hormônios
dos correta e respectivamente por produzidos pela hipófise-maestro do concer-
a) glucagon, diminuição, hipófise, GH, parati- to e considerados os hormônios da felicidade
reoide e calcitonina. e do prazer.
b) T4, aumento, hipotálamo, FSH, medula da c) a insulina, hormônio sintetizado pela glân-
supra renal e ocitocina. dula pineal, compõe a orquestra de câmara
c) insulina, diminuição, hipófise, GH, tireoide juntamente com o glucagon.
e tiroxina. d) a ocitocina e a vasopressina são hormônios
d) glicocorticoide, aumento, paratireoide, adre- produzidos pelo diretor artístico da orques-
tra, o hipotálamo, sendo armazenados na
nalina, tireoide e LH.
neuroipófise.
e) insulina, diminuição, hipotálamo, ADH, ti-
reoide e ACTH.
3. (UFSM) Muitos dos escoteiros estavam em
idade reprodutiva e, então, o chefe separou
as barracas das meninas das dos meninos
E.O. Fixação para não incentivar a formação de casais.
Com isso, procurou evitar futuras gestações
indesejadas, pois sabia que os hormônios
1. (UECE) Analise as afirmações abaixo. deles estavam bastante ativos.
I. A tireoide é uma glândula exócrina res- Os hormônios que promovem os impulsos
ponsável pela liberação de dois hormô- sexuais no homem e na mulher são as gona-
nios, o T3 e o T4; é controlada principal- dotrofinas. Esses hormônios são produzidos
mente pelo TSH secretado pela hipófise. pelo(a):
II. A progesterona é um hormônio feminino a) hipófise.
produzido pelo corpo lúteo responsável b) fígado.
pela manutenção das células de revesti- c) espermatozoide.
mento do útero e também pela produção d) ovócito.
de leite. e) tireoide.
III. A melatonina, substância produzida pela
glândula pineal, é responsável pela regu- 4. (UPE) O aleitamento materno é a estratégia
lação do sono. isolada, que mais previne mortes infantis,
IV. A insulina produzida pelo pâncreas atua além de promover a saúde física, mental e
no aumento da taxa de glicose no sangue. psíquica da criança e da mulher que ama-
Está correto o que se afirma somente em: menta.
a) I, III e IV. (Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/
b) II e III. saude/area.cfm?id_area=1251).
c) II e IV.
d) I e III. Observe, na figura a seguir, as glândulas en-
volvidas no processo de amamentação.
87
6. (UFTM) Analise o gráfico de um experimen-
to, onde o hormônio utilizado foi aplicado
em mamíferos.
88
c) COLUNA 2
Hormônios
( ) andrógenos
( ) somatotrofina ou hormônio do cresci-
mento
( ) insulina
d) ( ) hormônio folículo estimulante
A sequência correta é
a) 1 – 1 – 3 – 2.
b) 3 – 1 – 2 – 1.
c) 3 – 2 – 2 – 1.
d) 1 – 2 – 3 – 2.
e)
e) 3 – 2 – 1 – 3.
1
0. Sabemos que o sistema endócrino é formado
por glândulas endócrinas, ou seja, glândulas
que produzem secreções que são lançadas di-
retamente na corrente sanguínea. Marque a
8. (UFC) Um amigo meu ficou sabendo que esta- alternativa em que são encontradas apenas
va com câncer na tireoide e teria que se sub- glândulas do sistema endócrino.
meter a uma cirurgia para a retirada desse a) Testículos, tireoide e glândula sudorípara.
órgão. Ele foi informado de que, como conse- b) Hipófise, tireoide e glândula sebácea.
quência da cirurgia, teria que tomar medica- c) Glândula sudorípara, glândula salivar e ová-
mentos, pois a ausência dessa glândula: rios.
a) provocaria a ocorrência do aumento do vo- d) Hipófise, tireoide e testículos.
lume do pescoço, caracterizando um quadro e) Testículos, ovários e glândula salivar.
clínico conhecido como bócio endêmico.
b) reduziria a produção do hormônio de cresci-
mento, provocando a redução de cartilagens e
ossos, fenômeno conhecido como nanismo.
E.O. Complementar
c) diminuiria a concentração de cálcio no san-
1. (PUC-MG) PORCOS PODEM SER A SALVAÇÃO
gue, levando à contração convulsiva das célu-
DOS DIABÉTICOS
las musculares lisas, o que provocaria a teta- A maioria das pessoas provavelmente vê os
nia muscular. porcos, na melhor das hipóteses, como uma
d) comprometeria a produção do hormônio an- fonte de subsistência ou, na pior, como ani-
tidiurético, aumentando a concentração de mais glutões. Mas parece que nossos amigos
água no sangue e diminuindo o volume de suínos podem também ser valiosos na luta
urina excretado. contra o diabetes tipo 1. Pesquisadores estão
e) levaria a uma queda generalizada na ativida- realizando experiências com novas maneiras
de metabólica, o que acarretaria, por exem- de colher células de ilhotas produtoras de in-
plo, a diminuição da temperatura corporal. sulina em porcos para transplantá-las em por-
tadores do diabetes – na esperança de um dia
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
reduzir a necessidade de doses diárias de insu-
lina e até mesmo substituí-las por tratamentos
A qualidade da água pode ser alterada por com células de ilhotas duas vezes ao ano.
vários fatores:
Fonte: “Scientific American Brasil”,
§§ contaminantes biológicos, que podem
online, 05 de março de 2008.
transformar as águas em fontes de trans-
missão de doenças; Sobre esse assunto, assinale a afirmativa IN-
§§ compostos orgânicos que, mesmo em bai- CORRETA.
xas concentrações, podem interferir no a) No diabetes tipo 1, o sistema imunológico
funcionamento dos seres vivos, como o ataca e destrói as células produtoras de in-
benzeno, que é um agente mutagênico, sulina localizadas nas ilhotas pancreáticas.
e os hormônios humanos, que podem ser b) O pâncreas é uma glândula produtora dos
exemplificados pelos esteroides. hormônios insulina e glucagon, que atuam
no controle da glicemia.
c) A ação da insulina depende da circulação des-
9. (UFSM) Associe a 2a coluna à 1a. se peptídeo pela corrente sanguínea e de sua
COLUNA 1 ligação em receptores na superfície de célu-
Glândulas las-alvo, como as hepáticas e musculares.
1. hipófise d) Os indivíduos diabéticos apresentam nor-
2. pâncreas malmente altas concentrações de glicogênio
3. testículos hepático e muscular.
89
2. (Ufpel) O sistema endócrino é responsável pela produção de hormônios, mensageiros químicos que
fazem a comunicação entre as células do organismo.
A figura a seguir indica algumas das principais glândulas de um homem:
3. (Ufal) O nível normal de glicose no sangue é mantido graças à ação conjunta de dois hormônios
produzidos por células que constituem a parte endócrina do pâncreas, constituída por centenas de
aglomerados celulares, as ilhotas de Langerhans, onde são encontradas células do tipo beta e do tipo
alfa.
Com relação à regulação da concentração de glicose no sangue, é correto afirmar que:
a) o aumento no nível de glicose no sangue estimula as células alfa a secretarem o hormônio glucagon,
o qual atua na permeabilidade da membrana plasmática, facilitando a entrada da glicose nas células.
b) sob a ação do hormônio glucagon, todas as células passam a absorver mais glicose, e a concentração
desse açúcar no sangue diminui, havendo o retorno ao padrão normal de concentração.c
c) se uma pessoa passa muitas horas sem se alimentar, a concentração de glicose no sangue diminui,
fazendo com que as células alfa aumentem a secreção de insulina para estimular as células do fígado.
d) após muitas horas sem alimento, sob a ação do hormônio insulina, o fígado passa a armazenar energia
em forma de glicose, e, assim, o organismo atinge o estado de equilíbrio bioquímico.
e) o aumento na concentração de glicose, no sangue, resultante da absorção de açúcar dos alimentos
pelas células do intestino, estimula a secreção de insulina pelas células beta.
4. A glândula tireoide produz os hormônios triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina. O ex-
cesso dos hormônios T3 e T4 causa uma doença que apresenta sintomas como irritabilidade, pele
quente e úmida, insônia, perda de peso e exoftalmia. Essa doença é denominada de:
a) Hipotireoidismo.
b) Hipertireoidismo.
c) Anemia.
d) Nanismo.
e) Acromegalia
90
E.O. Dissertativo
1. (UFF) O nosso organismo interage em rede,
com integração dos diferentes sistemas que
se comunicam através de sinalizações quími-
cas e físicas.
91
7. (PUC-MG) O esquema abaixo representa a a) anemia.
maneira como é regulada a captação de gli- b) beribéri.
cose por células musculares e adiposas. c) diabetes.
d) escorbuto.
e) fenilcetonúria.
92
III. Os anabolizantes devem ter mexido com o
sistema circulatório do professor de mus- E.O. UERJ
culação, pois ele até ficou impotente.
IV. Os anabolizantes são mais perigosos para Exame Discursivo
os homens, pois as mulheres, além de
não correrem o risco da impotência, são 1. (UERJ) Com o objetivo de estudar a influ-
protegidas pelos hormônios femininos. ência de hormônios sobre o metabolismo da
Tomando como referência as informações glicose, foram utilizados os seguintes proce-
da matéria do jornal e o que se conhece da dimentos experimentais:
fisiologia humana, pode-se considerar que §§ manter inicialmente em jejum um ani-
estão corretos os comentários: mal adequado ao estudo;
a) I, II, III e IV. §§ injetar nesse animal, por via subcutânea,
b) I, II e IV, apenas. e em diferentes intervalos de tempo, os
c) III e IV, apenas. hormônios A, B e C, que atuam no meta-
d) II e III, apenas. bolismo dos carboidratos.
e) I, II e III, apenas. O gráfico abaixo apresenta as alterações da
taxa de glicose no sangue do animal em função
da inoculação de cada um desses hormônios.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (UERJ) O esquema a seguir destaca três ti-
pos de tecidos e algumas de suas respectivas
etapas metabólicas.
93
a) Descreva a alteração da taxa de produção de
cortisol durante os primeiros trinta dias.
b) Explique o motivo pelo qual, ao final do
tratamento, as doses de cortisol devem ser
diminuídas progressivamente.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
SECA FAZ CIDADES DO INTERIOR DE
SP DECRETAREM EMERGÊNCIA.
A falta de água enfrentada pelo Sudeste do
país tem feito cada vez mais cidades de São
Paulo e de Minas Gerais adotarem o raciona-
Com base nos gráficos acima, pode-se afir-
mento, para reduzir o consumo de água, ou
mar que:
decretarem estado de emergência. Além do
a) se os níveis de glicose no sangue estão altos,
desabastecimento, a seca tem prejudicado
a secreção de insulina aumenta para permitir
também setores como a agricultura, a indús-
que as moléculas de glicose sejam absorvidas
tria, a saúde e o turismo dessas cidades.
pelas células, e os níveis de glucagon perma-
Adaptado de: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/
agencia-estado/ 2014/07/07/seca-faz-cidades-do-interior- necem baixos, pois não há necessidade de o
decretarem-emergencia.htm. Acessado em: 16/07/2014. glicogênio ser transformado em glicose.
b) o aumento dos níveis de glicose no sangue
1. (Unicamp) O hormônio ADH (antidiurético), causa um aumento da secreção de insulina
produzido no hipotálamo e armazenado na e de glucagon por células do pâncreas, pois
hipófise, é o principal regulador fisiológico ambos os hormônios contribuem para que as
do equilíbrio hídrico no corpo humano. As- moléculas de açúcar atravessem a membrana
sinale a alternativa correta. plasmática das células.
a) A redução na ingestão de água aumenta a c) a secreção de glucagon é alta em indivídu-
pressão osmótica do sangue. O ADH atua nos os que tenham se alimentado de carboidrato
rins, aumentando a reabsorção de água e di- duas horas antes, pois muitos desses carboi-
minuindo a pressão osmótica do sangue. dratos acabam se transformando em glicose;
b) O aumento na ingestão de água aumenta a já com relação à insulina, ocorre um aumento
pressão osmótica do sangue. O ADH atua nos porque os níveis de glicose estão elevados.
rins, aumentando a reabsorção de água e di- d) as células secretoras do pâncreas estão sem-
minuindo a pressão osmótica do sangue. pre produzindo grandes quantidades de insu-
c) A redução na ingestão de água diminui a lina e de glucagon, pois esses dois hormônios
pressão osmótica do sangue. O ADH atua nos são responsáveis pela captura de glicose do
rins, aumentando a reabsorção de água e au- sangue para as células.
mentando a pressão osmótica do sangue.
d) O aumento na ingestão de água diminui a
pressão osmótica do sangue. O ADH atua nos E.O. Dissertativas
rins, diminuindo a reabsorção de água e au-
mentando a pressão osmótica do sangue. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
2. (Unicamp) Os gráficos A, B e C mostram as 1. (Unicamp) A insulina é um hormônio pep-
variações da secreção de insulina e glucagon tídico produzido no pâncreas que age na
em função da concentração de glicose, e as regulação da glicemia. É administrada no
variações da concentração de glicose no san- tratamento de alguns tipos de diabetes. A
gue, após uma refeição rica em carboidratos. insulina administrada como medicamento
em pacientes diabéticos é, em grande parte,
produzida por bactérias.
a) Explique como é possível manipular bactérias
para que produzam um peptídeo que natural-
mente não faz parte de seu metabolismo.
b) Cite duas outras maneiras pelas quais é pos-
sível se obter insulina sem envolver o uso de
bactérias.
94
2. (Unicamp) O locutor, ao narrar uma partida
de futebol, faz com que o torcedor se alegre
ou se desaponte com as informações que re-
cebe sobre os gols feitos ou perdidos na par-
tida. As reações que o torcedor apresenta ao
ouvir as jogadas são geradas pela integração
dos sistemas nervoso e endócrino.
a) A vibração do torcedor ao ouvir um gol é
resultado da chegada dessa informação no a) Explique a causa da diferença no crescimen-
cérebro através da interação entre os neurô- to dos camundongos 2 e 3.
nios. Como se transmite a informação atra- b) Com base em sua resposta ao item a, elabore
vés de dois neurônios? uma hipótese para a causa da diferença no
b) A raiva do torcedor, quando o time adversá- crescimento dos camundongos 1 e 2.
rio marca um gol, muitas vezes é acompa-
nhada por uma alteração do sistema cardio-
vascular resultante de respostas endócrinas
e nervosas. Qual é a alteração cardiovascular
mais comum nesse caso? Que fator endócri-
no é o responsável por essa alteração?
95
Gabarito c) O pâncreas desempenha função endócri-
na ao produzir e liberar insulina e glu-
cagon na corrente sanguínea; e função
exócrina ao produzir e liberar suco pan-
E.O. Aprendizagem creático no duodeno.
1. A 2. B 3. C 4. A 5. B 5. Hormônio antidiurético.
6. Adrenal e adrenalina.
6. B 7. E 8. A 9. A 10. C
7. Insulina.
8. TSH, adeno-hipófise, tireoxina (T4) e triio-
dotireonina (T3).
E.O. Fixação
1. B 2. D 3. A 4. D 5. B
6. A 7. A 8. E 9. B 10. D E.O. Enem
1. C 2. D 3. D
E.O. Complementar
1. D 2. A 3. E 4. B E.O. UERJ
Exame de Qualificação
E.O. Dissertativo 1. B
1.
a) I - digestório, II - respiratório, III - excre-
tor e IV - cardiovascular. E.O. UERJ
b) A hemoglobina age no transporte e trocas
gasosas. Exame Discursivo
c) A digestão ocorre na boca, no estômago e 1.
A: glucagon; B: insulina. O hormônio C é
no intestino. A digestão de carboidratos produzido pelas glândulas suprarrenais, que
começa na boca. também secretam hormônios hiperglice-
d) A aldosterona age aumentando a reabsor- miantes, como a adrenalina e os glicocorti-
ção de sódio e consequente de água, por coides.
osmose, para circulação – logo ocorre au- O glicogênio muscular não se altera, pois,
mento da pressão arterial. o glucagon promove a quebra do glicogênio
2. hepático e as células musculares não pos-
a) X: Tireoide; Y: Paratormônio. suem receptores para esse hormônio.
b) A Calcitonina pode agir promovendo a de- 2.
posição de cálcio no osso e/ou reduzindo a) Devido ao mecanismo de retroalimenta-
a absorção de cálcio intestinal e/ou ainda ção, o aumento nos níveis de cortisol na
reduzindo a reabsorção de cálcio nos rins. corrente sanguínea, após sua administra-
3.
Quando da exposição a menor pressão par- ção, acaba por inibir a produção de ACTH
cial de oxigênio, em elevadas altitudes, (hormônio adrenocorticotrófico) pela hi-
ocorre uma resposta fisiológica que culmina pófise, resultando assim na redução do
por estimular, nos rins, um aumento da pro- estímulo para produção de cortisol pelas
dução de eritropoietina, hormônio que age
glândulas suprarrenais.
acelerando a produção de hemácias. Devido
b) A progressiva retirada do cortisol resulta
a velocidade nessa produção as hemácias
em aumento gradativo dos níveis de ACTH
são menores, e por isso apresentam maior
na corrente sanguínea, evitando assim um
superfície relativa, sendo por isso mais efi-
quadro de hipofunção do córtex da glându-
cientes no transporte de oxigênio.
4. la suprarrenal após o fim do tratamento.
a) Os hormônios conseguem exercer seus
efeitos em células específicas devido ao
reconhecimento com os receptores es- E.O. Objetivas
pecíficos a eles presentes na membrana
plasmática de células-alvo.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) A quebra do glicogênio promove a libe- 1. A 2. A
ração de glicose, utilizada na respiração
celular para a produção de ATP, por sua
vez utilizado como fonte de energia pelo
organismo para responder a uma situação
de perigo.
96
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) Pode-se modificar geneticamente as bac-
térias, introduzindo nelas o gene humano
codificador do hormônio insulina, assim
elas passariam a produzir esse peptídeo,
utilizado em diabéticos.
b) Através de purificação a partir de extrato
do pâncreas de outros animais, obter or-
ganismos transgênicos ou ainda síntese
química.
2.
a) Se transmite a mensagem através de neu-
rotransmissores na sinapse.
b) A taquicardia é a resposta desencadeada
pelo hormônio adrenalina.
3.
a) Não, pois o bócio endêmico é causado
pela carência nutricional de iodo.
b) A diminuição da taxa metabólica.
c ) O acréscimo de iodo ao sal de cozinha,
consumido pela população.
4.
a) O camundongo 2, tem maior aumento
corporal, pois sua hipófise secreta nor-
malmente o GH (hormônio do crescimen-
to); enquanto que no camundongo 3, sem
hipófise não ocorre produção de GH, por-
tanto o crescimento é prejudicado.
b) O camundongo 1, que foi geneticamen-
te modificado, apresenta maior produção
de hormônio do crescimento, pois possui
uma cópia extra do gene que codifica a
sua síntese.
97
98
4 0
9 5 Sistema endócrino II
e métodos contraceptivos
Competências Habilidades
4e8 14, 15 e 29
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem a) maturação do folículo.
b) liberação do óvulo.
c) fecundação do oócito.
1. (UFSM) A idade em que ocorre a primeira d) formação do corpo amarelo.
menstruação depende de vários fatores, por e) diferenciação do disco embrionário.
exemplo, nas populações que vivem em cli-
mas quentes, a média de idade é mais bai- 4. (UFPR) A exposição da mãe à nicotina du-
xa que nas populações de climas frios. Essas rante a gravidez pode levar ao retardo do
observações indicam que fatores ambientais crescimento do feto, maior incidência de
influem na produção de hormônios que re- abortos e morte na infância. Isso ocorre por-
gulam o funcionamento ovariano. Sobre os que a nicotina causa constrição dos vasos
hormônios que atuam sobre o ciclo menstru- sanguíneos uterinos, levando ao baixo supri-
al, é correto afirmar: mento de oxigênio e nutrientes para o feto.
I. O hormônio folículo estimulante (FSH) (Moore, K.; Persaud, T.V.N. Embriologia Básica.
7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.)
ativa a continuidade da meiose I.
II. Os ciclos menstruais iniciam, quando as Nesses casos, o feto recebe menos oxigênio e
ovogônias se transformam em ovócitos nutrientes porque:
primários ou ovócitos I. a) a circulação placentária é interrompida.
III. O sistema nervoso capta sinais relacio- b) apenas sangue venoso circula na placenta.
nados com o clima, e essas informações c) menos sangue materno circula na placenta.
podem influenciar a produção de hormô- d) o sangue materno deixa de entrar na circu-
nios no hipotálamo e na hipófise, resul- lação do feto.
tando em ativação das funções gonadais. e) o sangue materno e fetal deixam de se mis-
Está(ão) correta(s): turar na placenta.
a) apenas I.
b) apenas I e II. 5. (UECE) Dentre os métodos contraceptivos, a
vasectomia é um processo que consiste em:
c) apenas I e III.
a) eliminar os tubos seminíferos para que os
d) apenas II.
espermatozoides não possam se locomover
e) apenas II e III.
até o óvulo.
b) cortar os canais deferentes para que não seja
2. (UEPA) O aparecimento de características mais possível a eliminação dos espermato-
sexuais secundárias no menino, a partir da zoides no sêmen.
puberdade, resulta da ação da testosterona c) retirar a vesícula seminal para diminuir a
sobre o organismo em desenvolvimento. No quantidade de sêmen produzido.
sistema reprodutor, a estrutura que abriga d) isolar a próstata, cessando a produção de es-
as células responsáveis pela síntese do refe- permatozoides.
rido hormônio é denominada:
a) uretra. 6. (Mackenzie)
b) próstata.
c) testículo.
d) vesícula seminal.
e) glândula bulbouretral.
101
7. (UFSJ) Enjoos e prisão de ventre Assinale a única alternativa que descreve
Esses sintomas, bastante comuns principal- corretamente fenômenos ocorridos no orga-
mente no início da gravidez, também estão nismo feminino durante o seu ciclo mens-
relacionados com mudanças hormonais e, trual.
por estranho que possa parecer, com os mús- a) A maturação do folículo ovariano ocorre pela
culos. (...) Nosso corpo tem vários músculos ação do hormônio folículo estimulante (FSH)
que trabalham sob nossas ordens, isto é, produzido pelos ovários nos primeiros dias do
conseguimos controlar sua contração e re- ciclo.
laxamento: andamos quando queremos, es-
b) A menstruação ocorre no final do ciclo, quan-
ticamos o braço quando temos vontade. Di-
do a taxa de progesterona é alta no sangue da
zemos que temos controle voluntário sobre
esses músculos. Mas há outros tantos múscu- mulher.
los no nosso corpo que trabalham indepen- c) Para que ocorra a ovulação, aproximadamente
dentemente de nossa vontade. Não podemos no meio do ciclo, é necessário que as taxas de
fazer uma pausa no batimento do nosso co- progesterona e estrógenos estejam altas.
ração, tampouco podemos controlar o cami- d) A ovulação deverá ocorrer na fase intermedi-
nho dos alimentos ao longo do nosso apare- ária do ciclo menstrual, pois, nesse momen-
lho digestivo. Esses músculos são de controle to, os hormônios hipofisários, FSH e LH, além
involuntário. Isso não quer dizer que nada dos estrógenos, estão com taxas elevadas.
comanda seu funcionamento. Significa ape- e) Quando as taxas de FSH e LH estão altas, e
as taxas de progesterona e estrógenos estão
nas que quem controla seu funcionamento
baixas, ocorre a menstruação.
não é a vontade ou a consciência. Uma das
coisas que participam do controle do funcio-
namento desses músculos são os hormônios.
A musculatura do aparelho reprodutor é do E.O. Fixação
tipo involuntário. Ela está sujeita à interfe- 1. (UPE) A gravidez na adolescência apresenta
rência dos hormônios. Quando ocorre a fe- riscos por causa da imaturidade anatomofi-
cundação, inicia-se uma produção hormonal siológica, dificultando o desenvolvimento e
própria dessa condição e, em consequência, o desfecho do processo de gestação, parto e
há uma ação mais lenta da musculatura in- puerpério. Observe a figura a seguir:
voluntária.
Texto extraído de: Portal Ciência à Mão. Universidade
de São Paulo. http://www.cienciamao.usp.br
102
adolescente disciplina e planejamento, e as A análise do gráfico permite afirmar:
relações sexuais nessa fase, em geral, não são a) A mulher está grávida, pois os níveis dos hor-
planejadas. _______ podem ser usadas(os), mônios reduziram no final do ciclo menstrual.
desde a primeira menstruação, pois agem b) A mulher está grávida, pois os níveis dos hor-
impedindo a ovulação. _______ pode ser mônios estão baixos no período da ovulação.
usada(o) pelas garotas, entretanto as que c) Se a mulher fizesse sexo sem preocupações
nunca tiveram filhos correm mais risco de contraceptivas nos cinco dias antes do perí-
expulsá-la(lo) e também não é indicada(o) odo da ovulação ou nos cinco dias após esse
para aquelas com mais de um parceiro sexual período, suas chances de engravidar seriam
ou cujos parceiros têm outros parceiros/par- elevadas.
ceiras e não usam camisinha em todas as re- d) Se a mulher estivesse grávida, os níveis de es-
lações sexuais, pois, nessas situações, existe trógeno e progesterona seriam baixos desde a
risco maior de contrair doenças sexualmente ovulação.
transmissíveis. ______ não são indicadas(os) e) A elevação dos níveis de progesterona após a
para adolescentes. ovulação impedirá a gravidez.
Fonte: adaptado de http://portal.saude.gov.br/portal/
arquivos/pdf/cartilha_direitos_sexuais_2006.pdf
4. (UFPB) A precocidade da atividade sexual é
Assinale a alternativa cuja sequência numé- mundialmente reconhecida como uma das
rica preenche corretamente as lacunas. causas do aumento na ocorrência de casos de
a) 1; 2; 3; 5; 7. gravidez não planejada. Entre os métodos de
b) 1; 3; 4; 6; 2. prevenção, os contraceptivos orais são con-
c) 1, 2; 3; 6; 7. siderados bastante eficazes. Em geral, esses
d) 4; 3; 1; 5; 2. contraceptivos consistem de uma mistura de
e) 5; 2; 3; 4; 6. derivados sintéticos dos hormônios proges-
terona e estrógeno.
2. (UFRN) Para um grande número de mulhe- Com base na literatura sobre reprodução hu-
res, a camisinha feminina e o diafragma va- mana e ação hormonal, é correto afirmar que
ginal representam a conquista da liberdade contraceptivos orais são eficientes por:
de escolha para fazer o sexo seguro, sem de- a) impedirem a implantação do óvulo no útero.
pender da iniciativa masculina. Ambos dis- b) impedirem a entrada do espermatozoide no
positivos apresentam uma relativa eficiência óvulo.
como métodos contraceptivos e na preven- c) inibirem a secreção do hormônio testostero-
ção de doenças sexualmente transmissíveis na, responsável pela lactação.
(DSTs), entretanto, têm seu uso corrente d) inibirem a secreção dos hormônios FSH e LH,
limitado por razões de custo econômico e responsáveis pela ovulação.
cuidados especiais quanto ao uso correto. Na e) impedirem o crescimento da mucosa uteri-
tomada de decisão para a escolha entre esses na, necessário à fixação do embrião.
dois métodos, é preciso considerar que o dia-
fragma vaginal: 5. (UFMG) Um estudo chinês vem anunciando
a) dispensa o uso de espermicidas e previne as resultados promissores para o desenvolvi-
DSTs. mento de um anticoncepcional para homens.
b) precisa ser retirado logo após o término do O tratamento, com eficácia de 99%, consiste
ato sexual. em aplicar-se, no interessado, uma injeção
c) impede a ovulação e a implantação do zigoto. mensal de testosterona.
d) apresenta uma menor proteção contra as Folha de S.Paulo, 8 maio 2009. (Adaptado)
DSTs.
Analise estas figuras:
3. (UFPA) O gráfico a seguir representa os ní-
veis dos hormônios estrógeno e progestero-
na no sangue de uma mulher, durante seu
ciclo menstrual.
E- Estrógeno
P- Progesterona
103
Legenda: 8. (UEL) Com base no gráfico, no esquema a
§§ FSH – Hormônio foliculoestimulante seguir e nos conhecimentos sobre o tema, é
§§ GnRH – Hormônio liberador de gonado- correto afirmar:
trofinas
§§ LH – Hormônio luteinizante
Considerando-se essas informações e outros
conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO
afirmar que a testosterona injetada:
a) age sobre os túbulos seminíferos, inibindo a
espermatogênese.
b) bloqueia diretamente as funções das células
de Leydig.
c) inibe a liberação dos hormônios LH e FSH
pela hipófise.
d) reduz a produção de gonadotrofinas na glân-
dula pineal.
104
E.O. Complementar 2. (FGV) A gestação assistida, por meio de
procedimentos clínicos, permite que casais
impossibilitados de gerarem filhos natural-
1. (UFAL) Durante a fase reprodutiva da mulher,
mente obtenham sucesso em sua constitui-
a cada vinte e oito dias, aproximadamente, ção familiar.
seu organismo prepara-se para a reprodução, Alguns desses procedimentos estão listados
que consiste na produção de óvulo e no de- em sequência.
senvolvimento do revestimento da parede 1. Estímulo à ovulação.
uterina, para receber o embrião que eventual- 2. Aspiração de óvulos liberados a partir dos
mente se forme. Se a fecundação não ocorre, folículos ovarianos.
o revestimento do endométrio é eliminado, 3. Estímulo ao desenvolvimento do endo-
pela menstruação, e o organismo reinicia ou- métrio.
tro ciclo de preparação. Com relação aos hor- 4. Fertilização in vitro.
mônios que participam desse processo, anali- 5. Implantação do embrião no útero.
se as figuras e as proposições apresentadas. Em função da sequência de procedimentos
referentes à biologia reprodutiva humana,
está correto afirmar que:
a) o estímulo à ovulação ocorre através de hor-
mônios hipofisários.
b) a ovulação ocorre no útero, após cerca de 14
dias de estímulo hormonal.
c) o desenvolvimento do endométrio permane-
ce até o final da gestação.
d) a fertilização de um óvulo por dois esperma-
tozoides origina gêmeos fraternos.
e) a implantação do embrião no útero, a nida-
ção, ocorre na fase de nêurula.
E.O. Dissertativo
1. (UFPR) O esquema abaixo representa um eixo importante do sistema endócrino, no qual a hipófise
anterior (adeno-hipófise) libera hormônios que controlam, além das glândulas endócrinas, diver-
sos órgãos e tecidos.
2. (UEL) O esquema e o gráfico, a seguir, ilustram algumas das inúmeras atividades fisiológicas da
espécie humana.
3. (UFG) A maior parte dos copinhos de café, copos de água e mamadeiras é feita de policarbonato com
bisfenol A, substância que é liberada quando algum líquido quente é colocado nesses recipientes.
106
O bisfenol A é um composto químico cuja estrutura molecular é muito semelhante à do hormônio
estrógeno. A ingestão do bisfenol A pode resultar em alterações do ciclo menstrual e também causar
alterações no amadurecimento sexual principalmente em adolescentes do sexo feminino.
a) Considerando a semelhança do bisfenol A com o estrógeno e a sua presença em adolescentes, explique
como o bisfenol A poderia influenciar no amadurecimento sexual desses adolescentes e no espessa-
mento do endométrio no início do ciclo menstrual.
b) Embora o amadurecimento sexual ocorra para meninos e meninas em torno dos 12 anos, no sexo fe-
minino a divisão celular meiótica começa muito antes e pode durar décadas. Quando esse processo de
divisão começa no sexo feminino e por que essa divisão pode ser tão longa?
O texto menciona que “No barulho difuso, no espetáculo de cores e formas estranhas, na luz que
aparece de súbito – tudo remete a um nascimento”. O ciclo da vida humana inicia-se com a fecun-
dação do ovócito e o desenvolvimento embrionário. Para que isso ocorra, o sistema hipotálamo-
-hipófise-gônada produz e libera hormônios sexuais, como mostrado a seguir.
5. É cada dia mais comum que jovens iniciem sua vida sexual de maneira precoce. Infelizmente, muitas
dessas pessoas têm sua primeira relação sem possuir informações básicas a respeito de seu corpo e
dos riscos do sexo sem proteção. A contracepção, por exemplo, é um assunto sério e merece destaque.
Cite um método que garante proteção contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
107
E.O. Enem
1. A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos de maior segurança, sendo constituída
basicamente de dois hormônios sintéticos semelhantes aos hormônios produzidos pelo organismo
feminino, o estrogênio (E) e a progesterona (P). Em um experimento médico, foi analisado o san-
gue de uma mulher que ingeriu ininterruptamente um comprimido desse medicamento por dia
durante seis meses.
Qual gráfico representa a concentração sanguínea desses hormônios durante o período do experi-
mento?
a) b) c)
d) e)
2. (Enem PPL) Os efeitos do exercício físico na redução de doenças cardiovasculares são bem conhecidos,
aumentando, por exemplo, a tolerância a infartos em comparação com indivíduos sedentários. Visando
ganho de força, de massa muscular e perda de gordura, verifica-se o uso de anabolizantes por alguns
esportistas. Em uma pesquisa com ratos, confirmou-se a melhora da condição cardíaca em resposta ao
exercício, mas verificou-se que os efeitos benéficos do exercício físico são prejudicados pelo uso de
anabolizantes, como o decanoato de nandrolona, aumentando a área cardíaca afetada pelo infarto.
CHAVES, E. A. et al. Cardioproteção induzida pelo exercício é prejudicada pelo tratamento com anabolizante
decanoato de nandrolona. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 1, n. 3, 2007 (adaptado).
c) d)
e)
108
E.O. UERJ E.O. UERJ
Exame de Qualificação Exame Discursivo
1. (UERJ) A pílula anticoncepcional contém os 1. (UERJ) Uma das consequências do processo
hormônios estrogênio e progesterona, que de envelhecimento da população é a maior
agem sobre a hipófise alterando os níveis de ocorrência de doenças como a osteoporose,
liberação dos seguintes hormônios: folículo um desequilíbrio no metabolismo do cálcio
estimulante (FSH) e luteinizante (LH).
que resulta em fragilidade óssea. Em mulhe-
No gráfico abaixo, são mostradas as varia-
res, a osteoporose está relacionada à dimi-
ções das concentrações de FSH e de LH du-
rante um ciclo menstrual de 28 dias de uma nuição da produção de hormônios ovarianos.
mulher que não usa anticoncepcionais. Identifique o hormônio ovariano envolvido
no metabolismo do cálcio. Em seguida, no-
meie a célula óssea estimulada por esse hor-
mônio. Indique, ainda, a função dessa célula
na manutenção da homeostase do esqueleto.
E.O. Objetivas
Considere agora uma mulher que utilize esse
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
método anticoncepcional na prescrição usu-
al: uma pílula por dia ao longo de 28 dias. 1. (Unesp) Leia.
Os valores sanguíneos dos hormônios FSH e Método de contracepção definitiva começa a
LH, durante o ciclo menstrual dessa mulher, se popularizar no país
estão apresentados em: Consagrado nos Estados Unidos há quase
a) uma década, o Essure é um procedimento
feito em ambulatório, que dispensa cortes.
O Essure consiste de dois dispositivos metá-
licos com 4 centímetros, instalados no início
das tubas uterinas por meio de um equipa-
mento bem fino, que é introduzido no canal
vaginal. Em algumas semanas, as paredes
b) das tubas recobrem os microimplantes, obs-
truindo as tubas e fazendo do Essure um mé-
todo contraceptivo permanente.
(Diogo Sponchiato. Revista Saúde, maio de 2012. Adaptado.)
109
2. (Unesp) Márcia, Juliana e Ana Cristina são c) se desenvolverá em um indivíduo cromossô-
três amigas. Uma delas está amamentando, mica (XY) e fenotipicamente do sexo mascu-
outra está entrando em seu período fértil e a lino, mas sem testículos.
terceira está no final de seu ciclo menstrual. d) se desenvolverá em um indivíduo cromos-
Os gráficos 1 e 2 apresentam os níveis dos somicamente do sexo masculino (XY), mas
hormônios luteinizante (LH) e ocitocina no com fenótipo feminino.
sangue dessas mulheres. e) se desenvolverá em um indivíduo
cromossômica (XX) e fenotipicamente do sexo
feminino.
110
Considerando que a pílula à qual a leitora se É correto o que se afirma apenas em:
refere é composta por pequenas quantidades a) I, II e IV.
dos hormônios estrógeno e progesterona, b) I, II e V.
pode-se dizer à leitora que: c) I, III e IV.
a) sim, está protegida de uma gravidez. Esses
d) II e V.
hormônios, ainda que em baixa dosagem, in-
duzem a produção de FSH e LH e estes, por e) III e V.
sua vez, levam à maturação dos folículos e à
ovulação. Uma vez que já tenha ocorrido a
ovulação, não corre mais o risco de engravidar.
b) sim, está protegida de uma gravidez. Esses
E.O. Dissertativas
hormônios, ainda que em baixa dosagem, in- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
duzem a produção de FSH e LH e estes, por
sua vez, inibem a maturação dos folículos, 1. (Unesp) Leia a letra da canção O xote das
o que impede a ovulação. Uma vez que não meninas, composta por Luiz Gonzaga e Zé
ovule, não corre o risco de engravidar.
Dantas.
c) não, não está protegida de uma gravidez.
Esses hormônios, em baixa dosagem e a in- Mandacaru, quando fulora na seca,
tervalos não regulares, mimetizam a função É o sinal que a chuva chega no sertão,
do FSH e LH, que deixam de ser produzidos. Toda menina que enjoa da boneca
Desse modo, induzem a maturação dos folí- É sinal que o amor
culos e a ovulação. Uma vez ovulando, corre Já chegou no coração
o risco de engravidar. Meia comprida, não quer mais sapato baixo,
d) não, não está protegida de uma gravidez. Vestido bem cintado
Esses hormônios, em baixa dosagem e a in- Não quer mais vestir timão
tervalos não regulares, inibem a produção de Ela só quer, só pensa em namorar
FSH e LH os quais, se fossem produzidos, Ela só quer, só pensa em namorar
inibiriam a maturação dos folículos. Na au- De manhã cedo, já tá pintada,
sência de FSH e LH ocorre a maturação dos Só vive suspirando
folículos e a ovulação. Uma vez ovulando, Sonhando acordada,
corre o risco de engravidar.
O pai leva ao doutô
e) não, não está protegida de uma gravidez.
A filha adoentada,
Esses hormônios, em baixa dosagem e a in-
Não come nem estuda
tervalos não regulares, não inibem a produ-
Não dorme, não quer nada
ção de FSH e LH os quais, sendo produzidos,
induzem a maturação dos folículos e a ovu-
Ela só quer, só pensa em namorar
lação. Uma vez ovulando, corre o risco de
Ela só quer, só pensa em namorar
engravidar.
111
2. (Unifesp) Leia os trechos extraídos do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo (1857-1913).
TRECHO 1
A filha era a flor do cortiço. Chamavam-lhe Pombinha. [...] Tinha o seu noivo, o João da Costa,
[...] mas Dona Isabel não queria que o casamento se fizesse já. É que Pombinha, orçando aliás pe-
los dezoito anos, não tinha ainda pago à natureza o cruento tributo da puberdade [...], por coisa
nenhuma desta vida consentiria que a sua pequena casasse antes de “ser mulher”, como dizia ela.
[...] entendia que não era decente, nem tinha jeito, dar homem a uma moça que ainda não fora
visitada pelas regras!
TRECHO 2
— Veio?! perguntou a velha com um grito arrancado do fundo da alma.
A rapariga meneou a cabeça afirmativamente, sorrindo feliz e enrubescida.
[...]
— Milha filha é mulher! Minha filha é mulher!
O fato abalou o coração do cortiço, as duas receberam parabéns e felicitações.
a) Considerando a fisiologia da reprodução humana, o que vem a ser “as regras”, as quais o autor se re-
fere? Qual alteração hormonal finaliza o processo que resulta na “vinda das regras”, como explicitado
no trecho 2?
b) Suponha que Pombinha, já casada, e com “regras” regulares, quisesse evitar filhos, e para isso adotas-
se o método contraceptivo conhecido por “tabelinha”. Como Pombinha poderia determinar o período
no qual deveria se abster de relações sexuais? Explique por que essa abstenção sexual deve se dar ao
longo de um período de dias, e não apenas em um dia.
3. (Fuvest)
As figuras acima mostram os ciclos ovariano e uterino e as variações dos hormônios hipofisários
relacionadas com esses ciclos, na mulher. Em cada figura, a representação dos eventos se inicia em
tempos diferentes. As figuras estão reproduzidas na página de resposta.
a) Nas linhas horizontais abaixo das figuras A e B, indique, com a letra M, o início da menstruação.
b) Na linha horizontal abaixo da figura C, indique, com a letra O, o momento da ovulação.
c) Na gravidez, o que ocorre com a produção dos hormônios representados na figura C?
112
5. (Unifesp) Nas mulheres, tanto a ovulação
quanto a menstruação encontram-se asso-
E.O. Dissertativo
1.
ciadas a diferentes taxas hormonais.
a) Essa secreção é controlada através do me-
O esquema seguinte reproduz tais eventos e
canismo de retroalimentação negativa, ou
identifica como A e B os hormônios envolvi-
seja, as secreções hormonais das glândulas,
dos no processo.
órgãos e/ou tecidos-alvos regulam a secre-
ção dos hormônios da hipófise anterior.
b) Essas pílulas anticoncepcionais contêm hor-
mônios sintéticos análogos aos hormônios
estrogeno e progesterona. Quando ocorre
aumento dos níveis desses hormônios na
corrente sanguínea acontece a inibição da
secreção dos hormônios hipofisários FSH e
LH, e assim a ovulação não acontecerá.
2.
a) A: estrógeno, B: progesterona, C: ovula-
ção, D – blástula ou blastocisto.
b) A gravidez. Dentre suas muitas funções, a
progesterona age impedindo a menstru-
Antes de a menstruação ocorrer, a mulher ação, no desenvolvimento da placenta e
passa por um período de tensão, denominan- impedindo a contração do útero durante
do “tensão pré-menstrual” (TPM), causada a gravidez.
principalmente pela queda de produção de 3.
um desses hormônios. Caso o óvulo seja fe- a) Por ser análogo ao estrógeno (hormônio
cundado e haja gravidez, não haverá TPM, po- feminino), o bisfenol A estimula o ama-
rém, logo após o parto, ocorrerá uma fase de durecimento sexual precoce e também o
tensão denominada “depressão pós-parto”, espessamento do endométrio.
também devido à falta do mesmo hormônio. b) A gametogênese feminina se inicia du-
a) Identifique qual hormônio, A ou B, é o res- rante o período intraembrionário, assim
ponsável pela TPM, dê seu nome e explique as mulheres nascem com um número de-
por que ele continua sendo produzido du- terminado de ovócitos II em meiose in-
rante a gravidez. terrompida. Caso aconteça a fecundação
b) Qual evento do parto leva à queda de produ- por um espermatozoide, o ovócito II com-
ção desse hormônio e, consequentemente, à pleta sua meiose II, produzindo um óvu-
depressão pós-parto? Por quê? lo, que junto ao núcleo do gameta mascu-
lino originará o zigoto.
4.
a) O gráfico A representa a ovulação e a
Gabarito menstruação periódicas; e o gráfico B re-
presenta a situação hormonal feminina
durante a gravidez.
b) Hormônio X: LH ou hormônio luteini-
E.O. Aprendizagem zante, é produzido na adeno-hipófise e
1. C 2. C 3. C 4. C 5. B podem ser citadas como suas funções a
promoção de ovulação ou do desenvolvi-
6. B 7. C 8. D mento do corpo lúteo.
Hormônio Y: progesterona, é produzido
pelo corpo lúteo e são algumas de suas
E.O. Fixação funções a manutenção do endométrio es-
pesso, preparando a mucosa uterina para
1. C 2. D 3. C 4. D 5. C
a gravidez, e estimula o desenvolvimento
6. D 7. D 8. A 9. C 10. D das glândulas mamárias.
Hormônio Z: gonadotrofina coriônica
(HCG), é produzido pela placenta ou pelas
E.O. Complementar células trofoblásticas, e tem como função
manter o corpo lúteo em funcionamento,
1. E 2. A 3. A 4. C 5. B secretando progesterona, que ajudará na
manutenção da gravidez.
5. Camisinha.
6. A vasectomia impede que os espermatozoi-
des sejam expelidos na ejaculação.
113
E.O. Enem 2.
a) As “regras” correspondem às menstrua-
1. A 2. B ções comuns ao ciclo menstrual. A altera-
ção hormonal responsável pela vinda das
“regras” é a queda nos níveis plasmáticos
E.O. UERJ de progesterona.
b) Pombinha deveria se abster de relações se-
Exame de Qualificação xuais no período próximo à ovulação, que
ocorre por volta do 14º dia após o início do
1. C ciclo. A abstenção sexual deverá ocorrer 3
dias antes e 3 dias depois do 14º dia, dado
que o ovócito e o espermatozoide podem
E.O. UERJ permanecer viáveis por um período de
tempo.
Exame Discursivo 3.
1. O estrogênio é o hormônio ovariano envol- a)
vido no metabolismo do cálcio. Ele desem-
penha importante papel no crescimento e
também na manutenção da homeostase do
esqueleto. Age estimulando a atividade dos
osteoblastos, células responsáveis pela depo-
sição de matriz óssea.
E.O. Objetivas b)
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. E 2. E 3. D 4. A 5. E
6. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) c) Na gravidez, os hormônios hipofisários
1.
O verso se refere à puberdade, período no qual folículo estimulante (FSH) e luteinizante
ocorrem intensas transformações nos orga-
(LH), devido ao mecanismo de feedback
nismos dos jovens, responsáveis por torná-los
negativo, permanecem baixos.
sexualmente maduros. Estão envolvidos nes-
4.
sas alterações os hormônios hipofisários FSH
a) Respectivamente, doenças cardiovascula-
(hormônio folículo-estimulante) e LH (hor-
res; e câncer de mama.
mônio luteinizante), que induzem à secreção
b) Progesterona e estrógeno, produzidos pe-
dos hormônios estrógeno e progesterona, que
los ovários.
por sua vez irão desencadear as mudanças tí-
picas dessa fase da vida feminina. Durante 5.
o ciclo menstrual, a hipófise secreta o FSH, a) A queda da concentração sanguínea de
que estimula o amadurecimento do folículo progesterona (B) causa a TPM. A produção
ovariano; as células foliculares secretam es- de hormônio durante a gravidez, permite
trógenos, promotor do desenvolvimento do a manutenção do endométrio e da placen-
endométrio e também das mamas; o aumento ta, estruturas importantes nesse período.
do nível de estrógeno, por retroalimentação b) A eliminação da placenta provoca queda
negativa, culmina na inibição da produção da concentração sanguínea de progestero-
do FSH. Então a hipófise aumenta a produção na e a consequente depressão pós-parto.
do LH, responsável por promover a ovulação
e originar o corpo lúteo, que secreta a pro-
gesterona, cuja função é acelerar o desenvol-
vimento do endométrio e das mamas; caso a
fecundação não aconteça o nível de progeste-
rona cai, e ocorre a menstruação.
114
5 2
1 5 Doenças sexualmente
transmissíveis
Competências Habilidades
4e8 13, 14 e 30
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem ocorrem no vírus transmissor, o que dificulta
o tratamento da doença e possibilita maior
contágio.
1. (UEPA) Foi veiculada na imprensa televisiva d) a menor frequência de sífilis em relação à go-
a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional
norreia e à clamídia pode ser explicada pelo
de Vigilância Sanitária) da utilização da Vaci-
fato de a população humana utilizar frequen-
na Quadrivalente produzida pelo Laboratório
Merck Sharp & Dohme contra o papilomaví- temente espermicidas e anticoncepcionais.
rus humano (HPV), para meninas e mulheres
de 9 a 26 anos que não tenham a infecção, 3. (UEPB) A principal atração dos festejos juni-
o que irá conferir proteção contra esse agen- nos em Campina Grande é o tradicional for-
te etiológico. Esta notícia foi bem recebida e ró. Este ritmo encanta os brasileiros desde
amplamente comentada pela população em o início do século XX. A dança é realizada
decorrência do meio onde foi veiculada. por casais, que dançam com os corpos bem
Disponível em: http://www.dst.com.br/gener.htm colados, transmitindo sensualidade. Nesse
ritmo de romantismo e sensualidade mui-
A vacina referida no texto é utilizada como
tos casais são formados durante o São João,
medida preventiva para:
a) condiloma acuminado. o que preocupa a organização do evento e os
b) candidíase. órgãos de saúde pública em relação à trans-
c) gonorreia. missão de Doenças Sexualmente Transmis-
d) sífilis. síveis (DSTs). Com o objetivo de alertar os
e) AIDS. forrozeiros de Campina Grande e de outras
cidades sobre a importância do uso do pre-
2. (Ueg) As doenças sexualmente transmissí- servativo como única forma de prevenção
veis (DSTs) são consideradas como um dos das Doenças Sexualmente Transmissíveis,
problemas de saúde pública mais comuns em entre elas, a AIDS, foi lançada a campanha
todo o mundo. Em ambos os sexos, tornam o “Quem tem atitude usa camisinha”, que
organismo mais vulnerável a outras doenças, distribuiu mais de 100 mil preservativos
inclusive à Aids, além de terem relação com durante o período da festa, e intensificou
a mortalidade materna e infantil. No Brasil, ações educativas e preventivas para orien-
as estimativas da Organização Mundial de
tar e informar a população quanto à prática
Saúde (OMS) de infecções de transmissão se-
do sexo seguro.
xual na população sexualmente ativa, a cada
ano, estão representadas no gráfico a seguir:
175
4. (UFSC) As DSTs (doenças sexualmente trans- Assinale a alternativa que contém todas as
missíveis) constituem um dos grandes pro- afirmações cientificamente válidas.
blemas de saúde pública mundial. É direito e a) Apenas I e II.
dever de todo cidadão manter-se informado b) Apenas II e III.
sobre as doenças sexualmente transmissí- c) Apenas III e IV.
veis, de forma a se proteger do contágio e d) Apenas I, II e III.
evitar a sua transmissão. Sobre elas, é COR- e) Apenas I, II e IV.
RETO afirmar que:
01) caso uma gestante tenha DST, seu filho não 6. (Mackenzie) Comparando-se as doenças AIDS
corre perigo de contrair a doença, pois não e Ebola, são feitas as seguintes afirmações:
há contato entre o sangue da mãe e o do I. o vírus HIV só é transmitido de uma pes-
bebê. soa para outra pelo contato sanguíneo,
02) a AIDS (em português, síndrome da imuno- enquanto o vírus Ebola, além do sangue,
deficiência adquirida) sempre causa lesões pode ser transmitido também por secre-
nos órgãos genitais. ções bucais e nasais.
04) a grande maioria das DSTs pode ser preve- II. Para o combate à doença Ebola, há a vaci-
nida com o uso de preservativo (camisinha) nação, enquanto para a AIDS não há esse
durante a relação sexual. recurso.
08) as DSTs ocorrem apenas em pessoas que III. A doença Ebola constitui uma endemia,
mantêm relações sexuais. pois atingiu apenas alguns países da
16) toda DST causa lesão nos órgãos genitais. África, enquanto a AIDS é uma epidemia,
32) a AIDS pode ser transmitida através do con- pois sua ocorrência é mundial.
tato direto com o paciente, como um aper- IV. Tanto o vírus HIV como o vírus Ebola
podem ser adquiridos pelo homem pelo
to de mão, ou através do contato indireto,
contato com o sangue de animais, como o
como o uso dos mesmos pratos, copos e ta-
macaco.
lheres.
Estão corretas, apenas:
64) a AIDS é causada pelo vírus HIV (em por-
a) I e II.
tuguês, vírus da imunodeficiência humana), b) I e III.
que ataca as células do sistema imunológico c) I e IV.
diminuindo a capacidade do organismo de d) II e III.
reagir às infecções mais comuns. e) II e IV.
5. No Carnaval, o Ministério da Saúde aumenta 7. (UFC) A AIDS é uma doença infecciosa que
a distribuição de preservativos para a popu- afeta o sistema imunológico e cujo agente
lação e intensifica ainda mais as ações de etiológico é o vírus HIV.
prevenção às doenças sexualmente transmis- Assinale a alternativa que apresenta duas
síveis. Durante a festa, por tradição, alguns formas de transmissão do vírus da AIDS.
fatores acentuam os comportamentos que a) Inalação de ar contaminado; uso de seringas
deixam os foliões mais vulneráveis à infec- não esterilizadas.
ção, como o aumento do consumo de bebi- b) Transfusão de sangue contaminado; ingestão
das alcoólicas e um clima de maior liberação de água contaminada.
sexual. O uso adequado de preservativo, em c) Picada de inseto; contaminação do bebê por
todas as relações sexuais, é apontado pelas meio da amamentação.
pesquisas como a forma mais eficiente de d) Contato sexual sem o uso de preservativo;
uso de talheres e copos contaminados.
prevenir doenças sexualmente transmissí-
e) Contaminação do feto, pela mãe, por meio
veis (DST) como a AIDS, herpes, sífilis, go- da placenta; contato sexual sem o uso de
norreia e outras.
preservativo
As frases a seguir se referem a essas doen-
ças. Leia-as com atenção, procurando verifi- 8. Nem todas as doenças sexualmente trans-
car a veracidade do conteúdo científico.
missíveis possuem sintomas, sendo assim,
I. Nas DST, o contágio ocorre durante a rela-
não é possível descobrir se uma pessoa apre-
ção sexual, quando um dos parceiros está
senta alguma DST apenas olhando para ela.
contaminado.
Baseando-se nessa informação, marque a
II. Qualquer pessoa sexualmente ativa pode
única alternativa que não garante a preven-
contrair essas doenças. O risco pode ser
ção contra uma dessas doenças:
maior para aqueles que trocam frequen-
a) Usar camisinha em toda relação sexual.
temente de parceiros. b) Nunca compartilhar seringas.
III. Os preservativos além de prevenirem con- c) Não compartilhar objetos de uso pessoal,
tra as doenças podem também impedir como lâmina de barbear.
gravidez indesejada. d) Não compartilhar roupas íntimas.
IV. Todas essas doenças são provocadas por e) Utilizar sempre métodos comportamentais
fungos e bactérias. nas relações sexuais.
176
9. As doenças sexualmente transmissíveis po- mucosas que são células mais diferenciadas
dem ser causadas por diferentes agentes, do epitélio escamoso e que não têm ativi-
tais como fungos, vírus, bactérias e proto- dade mitótica.
zoários. Entre as doenças abaixo, marque a e) Nos seus estágios de ativação, pode replicar-
única causada por um protozoário. -se e permanecer em sítio primário, ou pode
a) Aids. trilhar outros caminhos, tais como causar o
b) Tricomoníase. condiloma, doença que, nos seres humanos,
c) Hepatite. pode se expressar de forma assintomática,
d) Candidíase. após o contato inicial.
e) Gonorreia.
2. (UEL) Uma infecção por HIV pode estar pre-
1
0. O HPV provoca uma doença que ocasiona sente por vários anos antes da manifestação
uma verruga genital, além de ter relação di- dos primeiros sintomas, sem que o portador
reta com o câncer do colo do útero. Analise suspeite disso. Esse longo período de “latên-
as alternativas a seguir e marque o nome da cia” frequentemente ocasiona a transmissão
DST provocada pelo HPV. viral.
a) Herpes genital.
b) Gonorreia.
c) Sífilis.
d) Condiloma acuminado.
e) Cancro mole.
E.O. Fixação
1. (UPE) O papiloma vírus humano (HPV) é o
principal causador do câncer de colo do úte-
ro, enfermidade considerada um dos princi-
pais problemas de saúde pública do Brasil.
Com base na figura e nos conhecimentos so-
Em Recife, esse tipo de câncer tem colocado
o estado de Pernambuco em evidência mun- bre AIDS (síndrome da imunodeficiência ad-
dial, principalmente pelo elevado número de quirida), considere as afirmativas a seguir.
casos registrados e por ser a terceira neopla- I. No primeiro ano da infecção por HIV, o
sia mais comum entre mulheres. Atualmen- sistema imune produz anticorpos contra
te, para prevenir e ou reduzir a mortalidade diversos componentes celulares, incluin-
por essa doença, o Ministério da Saúde resol- do DNA e proteínas nucleares.
veu imunizar jovens na faixa entre 11 e 13 II. Após o segundo ano, a concentração de
anos de idade. células T diminui gradativamente, a con-
(Diário de Pernambuco, 11/03/2014. Disponível em: http:// centração de HIV aumenta e a pessoa in-
monsystemeimmunitaire.fr/etiquette/cancer. Adaptado) fectada pode apresentar sintomas como
inflamação dos linfonodos e febre.
Assinale a alternativa CORRETA, com base III. A partir do terceiro ano, as células T di-
no conhecimento sobre o papiloma vírus
humano. minuem e a concentração de HIV aumen-
a) São vírus de DNA de dupla fita, ou seja, ta, indicando que o indivíduo se torna
adenovírus, que provocam o aparecimento mais suscetível a outras infecções que as
de verrugas de coloração rosada, úmidas e células T normalmente eliminariam.
macias, de aspecto semelhante à couve-flor IV. Após o nono ano, a concentração de HIV
tanto no órgão sexual do homem quanto no se estabiliza e um nível adequado de cé-
da mulher. lulas T possibilita o desenvolvimento de
b) Pode ser transmitido indiretamente, pelo respostas imunes.
contato com a pele ou mucosa contami- Assinale a alternativa correta.
nada, durante a relação sexual, ou pela
a) Somente as afirmativas I e III são corretas.
contaminação por meio de objetos como
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários
ou banheiras. c) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) São vírus heterogêneos capazes de multipli- d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
carem-se e de alterarem o seu genoma no e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
interior da célula hospedeira, a partir dos
seus processos metabólicos, recodificando 3. (PUC-MG) Já não se fala da Aids (campanhas
sua própria replicação. de prevenção e reportagens) como se falava
d) Tem um ciclo biológico no qual as partí- há alguns anos, mas é sempre oportuno lem-
culas virais penetram inicialmente, nas cé- brar que o HIV continua infectando e matan-
lulas da camada profunda da pele ou das
do milhares de pessoas por ano.
177
A esse respeito, leia o texto a seguir. câncer de colo uterino, que previne contra os
Em pouco menos de 20 anos, a Aids já foi quatro tipos mais frequentes de HPV (6, 11,
responsável por cerca de 19 milhões de óbi- 16 e 18). Essa é a primeira vacina contra um
tos no mundo inteiro. Somam-se a esses os câncer e deve ser aprovada ainda esse ano
quase 34 milhões de portadores vivos de pela Agência Nacional de Vigilância Sanitá-
Aids no planeta. Acredita-se que grande par- ria (Anvisa).
te desses indivíduos não sobreviverá, pois O Brasil participou dos testes para a verifi-
vive em países que são estrutural e econo- cação da eficácia da vacina. Nesses testes,
micamente incapazes de prover tratamento. 20.541 mulheres foram divididas em dois
Supondo que a Aids fosse controlada hoje grupos de forma aleatória. Durante três
(o que é obviamente uma impossibilidade) anos, 50% receberam a vacina, e as demais,
e somente esses dois números juntos tota- placebo (substância sem efeito medica-
lizassem o seu número de mortes, ela seria mentoso). A vacina impediu em 100% das
responsável por mais de 53 milhões de óbi- pacientes os cânceres do colo do útero; em
tos. Esse número ultrapassa qualquer cala- 95%, as neoplasias cervicais de baixo grau;
midade pública já vivida pelo homem, seja em 99%, as verrugas genitais, e, em 100%,
ela de caráter natural, médico ou social. A os pré-cânceres.”
peste negra, por exemplo, matou de 22 a Fonte: Jornal “Estado de São Paulo”, 15/08/2006.
45 milhões de pessoas na Europa. Mesmo a
gripe espanhola, talvez a mais grave epide- Analisando as informações anteriores e de
mia conhecida até então, matou cerca de 21 acordo com seus conhecimentos, é INCORRE-
milhões de pessoas entre 1918 e 1919. Pos- TO afirmar:
sivelmente, com as nossas atuais “armas”, a) A vacinação de homens poderia contribuir
seríamos capazes de frear em grande escala para a redução do câncer de colo uterino.
essas outras doenças. b) A vacina desenvolvida não permite que as
(Extraído de “Folha Explica A Aids”, de verrugas se transformem em cânceres.
Marcelo Soares, Editora Publifolha, 2001.) c) A prevenção do câncer consiste em impedir
a instalação e desenvolvimento do HPV.
Com base no texto e em seus conhecimentos
d) Algumas das mulheres que receberam place-
sobre o assunto, assinale a afirmativa IN-
bo podem ter desenvolvido câncer do colo
CORRETA.
a) Deve estar ocorrendo seleção de um núme- uterino.
ro maior de indivíduos resistentes à Aids nos
países incapazes de prover tratamento para 5. (UFU) A figura a seguir representa o ciclo
aidéticos. vital do vírus da imunodeficiência humana
b) O tratamento com o coquetel antiaids favore- (HIV).
ce a disseminação do HIV.
c) O aumento da população mundial e a inten-
sificação dos contatos entre as diferentes po-
pulações humanas favoreceram a pandemia
de Aids.
d) O uso de antibióticos e vacinas, hoje disponí-
veis, poderia ser útil na prevenção da peste
negra e a gripe espanhola, respectivamente.
7. (UEPG) Uma importante questão de saúde humana constitui as doenças que passam de uma pes-
soa para a outra, principalmente através da relação sexual, as doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs). Sobre as DSTs, assinale o que for correto.
01) A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode provocar inflamação da uretra, da
próstata e do útero. Pode haver dor, ardência e uma secreção amarelada ao urinar.
02) A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. O primeiro sintoma é uma ferida sem dor, dura, com
bordas elevadas e avermelhadas na área genital, ou, às vezes, no ânus, na boca ou em outras regiões que
entraram em contato com a bactéria. A ferida some em duas a seis semanas, mesmo sem tratamento, mas
a bactéria continua presente no organismo.
04) Na tricomoníase aparece uma secreção avermelhada, acompanhada de coceira nos órgãos genitais. É causa-
da pelo fungo Candida albicans.
08) O condiloma genital forma verrugas nos órgãos genitais, no colo do útero e ao redor do ânus. É causado pelo
papilomavírus humano.
16) O herpes genital é causado por um vírus. O local fica inicialmente vermelho e com coceira, surgindo depois
pequenas bolhas, que arrebentam e formam feridas. Os sintomas desaparecem em até um mês, mas o vírus
continua no organismo e, em algumas pessoas, provoca recaídas. Com esses sintomas presentes, o indivíduo
é extremamente contagioso e deveria evitar relações sexuais para que não ocorresse transmissão.
179
9. (UFSC) Em 2013, completam-se 30 anos da publicação do artigo que divulgava a identificação do vírus
responsável pela AIDS, batizado anos depois de HIV. Ao longo dos anos, a AIDS perdeu estigmas antigos e
os tratamentos à doença tiveram importantes avanços, melhorando a vida de pacientes infectados. Toda-
via, não existem metodologias definitivas de cura para a doença ou vacina eficaz. Além disso, a epidemia
não está totalmente controlada, sendo o vírus responsável por infectar aproximadamente 35 milhões de
pessoas em todo o mundo. O gráfico abaixo apresenta a incidência de novos casos de AIDS na população
de Santa Catarina em comparação com dados de todo o país.
1
0. Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, as doenças sexualmente transmissíveis
(DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa
infectada e, geralmente, manifestam-se por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Anali-
se as alternativas a seguir e marque aquela que indica uma informação incorreta a respeito das DSTs.
a) Toda DST apresenta sintomas característicos na região genital.
b) A gonorreia e a tricomoníase são exemplos de DST.
c) A camisinha é uma das melhores formas de se evitar o contágio por alguma DST.
d) Todos os tipos de relação sexual (oral, vaginal e anal) podem transmitir DST.
e) Algumas DST podem ser transmitidas durante a gravidez da mãe para o bebê.
E.O. Complementar
1. (UEM) “O HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o
sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas
são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois
de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Ter o HIV não é
a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem
desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas,
pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a ama-
mentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações””
(Portal do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Disponível em: <http://www.aids.gov.br/>. Acesso em 06/06/2012)
Com relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e ao sistema imune na espécie humana,
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) A sífilis é causada pelo vírus Treponema Pallidum e, nas fases iniciais, caracteriza-se pelo aparecimento
de diversas lesões ulcerosas. Por ser grave, sua vacina foi amplamente distribuída na década de 1980
e hoje está erradicada da maioria dos países desenvolvidos e do Brasil.
02) O dispositivo intrauterino, DIU, apesar de ser um método anticoncepcional seguro, não oferece qual-
quer tipo de proteção contra o HIV e outras DSTs. Portanto o DIU não dispensa o uso da camisinha.
180
04) Nos primeiros meses após a infecção pelo HIV, a pessoa infectada poderá ter sua sorologia negativa
para o vírus. Esse período é conhecido como janela imunitária, não sendo possível a transmissão do
vírus nessa fase da infecção.
08) O sistema imunológico atua no combate às infecções e é constituído por diferentes tipos de glóbulos
brancos e pelos órgãos responsáveis pela produção e manutenção desses glóbulos. Entre os órgãos
associados a esse sistema estão o baço e o timo.
16) A vacinação é um exemplo de imunização passiva, uma vez que fornece anticorpos prontos para serem
utilizados e replicados pelos plasmócitos e linfócitos B.
2. (Ufpel) Um estudo sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) em adolescentes foi realiza-
do no Rio de Janeiro, para identificar as principais causas dessas enfermidades. A média de idade
dos jovens portadores de DSTs foi de 16,8 anos, sendo que a idade média da primeira relação se-
xual foi de 14,7 anos. O uso infrequente de preservativo, o atraso escolar e o uso de drogas lícitas
e ilícitas foram as principais variáveis associadas, nesse estudo, às DSTs. A tabela a seguir mostra
a distribuição das DSTs nos adolescentes avaliados.
De acordo com o texto, a tabela e seus conhecimentos sobre DSTs, analise as afirmativas a seguir.
I. A segunda DST em ocorrência para ambos os sexos é transmitida pelo papilomavírus humano,
responsável pelo surgimento de lesões verrugosas na região genital e anal, podendo alguns
tipos de HPV provocar câncer de colo do útero.
II. Portadores de DST que apresentam lesões na genitália têm mais chance de contrair o HIV –
vírus que ataca o sistema imunológico e que pode ser transmitido, durante o ato sexual, por
contato com o sêmen e/ou secreção vaginal contaminados, por contato com sangue infectado e
por compartilhamento, entre usuários de drogas injetáveis, de agulhas contaminadas.
III. As DSTs que mais ocorreram nas adolescentes são transmitidas por vírus durante o contato
sexual sem preservativo, através do sêmen ou da secreção vaginal contaminados.
IV. A terceira DST em ocorrência para ambos os sexos é transmitida exclusivamente pelo ato sexual
sem o uso de preservativo, tendo como agente causal um vírus que provoca desde lesões na
genitália até lesões cardiovasculares.
a) II e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I e III.
181
3. (PUC-PR) Vírus é uma entidade biológica que Sobre a reprodução na espécie humana, assi-
pode infectar organismos vivos. Vírus são pa- nale a alternativa CORRETA:
rasitas intracelulares obrigatórios e isso sig- a) A hepatite B é uma doença sexualmente
nifica que eles somente se reproduzem pela transmissível que pode ser evitada com o
invasão e controle da maquinaria de auto-re- uso do preservativo ou camisinha.
produção celular. O termo VÍRUS geralmente b) Os testículos são glândulas endócrinas pro-
se refere às partículas que infectam eucarion- dutoras do hormônio progesterona respon-
tes, enquanto o termo FAGO é utilizado para sável pelo aparecimento dos caracteres se-
descrever aqueles que infectam procariontes. xuais secundários masculinos.
Tipicamente, estas partículas carregam uma c) A laqueadura é uma técnica de esterilização
feminina na qual o útero é retirado; tem
pequena quantidade de ácido nucleico cerca-
uma eficácia em torno de 99% e é aplicada
da por alguma estrutura protetora consisten-
normalmente em mulheres que já tiveram
te de proteína também conhecida como en-
vários filhos.
velope viral ou capsídeo; ou feita de proteína d) A fecundação, que ocorre no útero, compre-
e lipídio. São conhecidas aproximadamente ende o processo de fusão dos pró-núcleos
3.600 espécies de vírus, sendo que algumas masculino e feminino, formando a célula-
são patogênicas para o homem. -ovo ou zigoto.
Analise as proposições sobre os vírus: e) A vasectomia é um método anticoncepcio-
I. Vírus com a enzima transcriptase rever- nal masculino que consiste na retirada da
sa são possuidores de RNA como material vesícula seminal, que produz o sêmen, que
genético e são capazes de promover có- deste modo, não é liberado na ejaculação.
pias de moléculas DNA a partir de molé-
culas de RNA. 5. (UFF) Cientistas da Universidade Estadual
II. Febre amarela, dengue, varíola, poliomie- de Nova York, EUA, sintetizaram o vírus da
lite, hepatite, hanseníase, Aids, condilo- poliomielite. Foi o mais perto que se chegou
ma, sarampo, sífilis e caxumba são exem- de criar-se vida em laboratório, já que os ví-
plos de viroses humanas. rus, embora tenham material genético e ca-
III. Há vírus bacteriófagos capazes de reali- pacidade de se multiplicar como bactérias,
zar o ciclo lítico onde a célula infectada plantas e seres humanos, não são considera-
não sofre alterações metabólicas e acaba dos organismos vivos.
gerando duas células filhas infectadas.
“Jornal do Brasil”, Rio de Janeiro, 12 de jul. 2002
IV. Antibióticos como a penicilina, cefalexi-
na e ampicilina não são indicados para o Os seguintes esquemas simplificados suge-
tratamento de viroses pois os vírus, devi- rem alguns dos possíveis mecanismos que
do a sua elevada capacidade mutagência, poderiam explicar a multiplicação viral em
desenvolvem rapidamente resistência a uma célula:
esses medicamentos.
V. Normalmente, os vírus apresentam es-
pecificidade em relação ao tipo de célula
que parasitam. Assim, o vírus da hepa-
tite tem especificidade pelas células he-
páticas; os vírus causadores de verrugas
têm especificidade por células epiteliais;
assim como os vírus que atacam animais
são inócuos em vegetais e vice-versa.
Estão corretas:
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) apenas I e V.
d) I, IV e V.
e) apenas III e V. Identifique o esquema que representa o me-
canismo de multiplicação do vírus da AIDS:
4. A capacidade de reprodução representa uma a) esquema I.
das mais marcantes características gerais b) esquema II.
c) esquema III.
dos seres vivos e basicamente consiste no
d) esquema IV.
mecanismo em que um ou dois organismos
e) esquema V.
originam novos indivíduos contribuindo
para a perpetuação da espécie.
(PAULINO, W. R. Biologia - Volume
único. São Paulo. Ed. Ática, 2003.)
182
E.O. Dissertativo são inúteis no combate às infecções por vírus.
Explique por que os antibióticos não têm
efeito contra os vírus.
1. (UFRN) Tendo completado, neste ano, três
décadas da descoberta do vírus da AIDS e de 4. (UFES) HEPATITE B CONTAMINA 8% EM RIO
muitas pesquisas sobre essa doença, a pro- BANANAL
dução de uma vacina se mantém como uma O índice, o maior do Estado, é quase 20 vezes
esperança ainda não viável. Paradoxalmen- superior ao aceitável pela Organização Mun-
te, esse vírus tem sido empregado como um dial de Saúde.
instrumento em terapia gênica para o trata- “A Tribuna”, 1/8/2001.
mento de outras doenças genéticas, como a
talassemia (deficiência de produção de ca- Um aluno do Ensino Médio de Rio Bananal,
deias da hemoglobina) e a adrenoleucodis- preocupado com a contaminação por hepati-
trofia (distúrbio no metabolismo de ácidos te B, pretende produzir um texto informati-
graxos, retratada no filme O Óleo de Loren- vo para esclarecer a população do seu muni-
zo). Ambos os tratamentos foram baseados cípio. Nesse sentido, fez um levantamento e
na utilização do HIV como vetor para a “cor- observou que:
reção” de genes de células-tronco da medula I. a vacinação em massa, realizada em 1999,
óssea dos pacientes. não impediu a proliferação da doença;
a) Qual é a dificuldade em se desenvolver uma II. a população do município é pequena, e
vacina para a AIDS? ocorre um elevado número de casamentos
b) Quais as diferenças ao se aplicar a terapia entre indivíduos dessa região;
gênica utilizando células-tronco e utilizan- III. a vacinação, feita em novembro de 2001,
do células somáticas? foi seletiva, priorizando pessoas com
idade acima de 20 anos, profissionais da
2. (UFC) A Inglaterra anunciou que meninas saúde, policiais e bombeiros.
entre 12 e 13 anos poderão receber vacina Com base em seus conhecimentos sobre esse
contra o HPV (papilomavírus humano), que assunto e nas informações acima, responda:
causa grande parte dos tipos de câncer do a) Qual o tipo de agente etiológico envolvido
colo do útero, além do condiloma acumina- na hepatite B?
do. Com base nessa informação, responda ao b) Qual a característica do agente etiológico
que se pede. que justifica a observação I?
a) Cite dois métodos que podem impedir a con- c) Quais as justificativas para as observações II
taminação por essa doença e ao mesmo tem- e III, considerando o modo de transmissão
po evitar uma gravidez não planejada. da hepatite B?
b) Considerando a diversidade de opção sexual,
vacinar apenas indivíduos do sexo feminino 5. O uso de preservativo masculino (“camisi-
será uma medida eficaz para acabar com a nha”) tem sido amplamente divulgado e es-
transmissão da doença condiloma acumina- timulado nos dias de hoje. Cite finalidades
do na população? Justifique. para uso da camisinha.
c) A descoberta e a utilização de uma vacina
para uma determinada doença é um grande 6. Leia com atenção as frases abaixo:
avanço para a saúde pública. Porém, além I. Relação sexual sem camisinhas.
das vacinas existe também o soro como for-
II. Uso de drogas injetáveis com seringas e
ma de imunizar a população. Qual a diferen-
ça entre vacina e soro e qual é o mais indi- agulhas compartilhadas com pessoas por-
cado para uma situação na qual o antígeno tadoras do vírus.
já está no organismo? III. A pessoa que recebe uma transfusão de
d) O HPV é um vírus, e os vírus não são consi- sangue pode contrair se o sangue estiver
derados como seres vivos por muitos cientis- contaminado.
tas. Qual a principal justificativa para não se IV. O vírus pode passar também da mãe para
considerar vírus como um ser vivo? o filho durante a gravidez, no parto ou na
amamentação.
3. (UFRJ) Em 1928, Alexander Fleming isolou Cite uma doença que pode ser transmitida
a penicilina a partir de culturas de fungos das formas acima.
do gênero ‘Penicilium’. Primeiro antibióti-
co conhecido, a penicilina foi produzida em 7. Em que consiste a vasectomia e por que ela
larga escala para o combate às infecções bac- impede a gravidez?
terianas. Desde então, inúmeros outros an-
tibióticos foram isolados de seres vivos ou 8. Como age o diafragma para evitar a gravidez?
sintetizados em laboratório. Cada um destes
antibióticos interfere em uma via do meta- 9. Quais os principais sintomas da gonorreia
bolismo das bactérias. Os antibióticos, porém, no homem?
183
E.O. UERJ vagina ou no ânus, possui substâncias que
reconhecem e destroem a cápsula proteica
Exame Discursivo do vírus.
Considerando tal mecanismo de ação, pode-
-se afirmar corretamente que:
1. (UERJ) Os antibióticos, largamente usados a) princípio de ação semelhante poderia ser
no combate às infecções bacterianas, deve- usado para a produção de medicamentos
riam matar as bactérias de modo seletivo, contra o HPV, causador do condiloma ou
sem interferir no metabolismo das células
crista-de-galo, mas não seria eficiente con-
do corpo humano, o que nem sempre ocorre.
tra a sífilis.
a) Os derivados de cloranfenicol, apesar de te-
b) a prevenção da gonorreia, doença para a
rem sido usados como antibióticos, por atua-
qual também não há vacina, poderia ser
rem sobre o ribossomo de bactérias, também
interferem na função de uma organela hu- feita por um gel que apresentasse o mesmo
mana. Indique o processo que é inibido pelo mecanismo de ação.
cloranfenicol e explique por que apenas uma c) embora a cápsula proteica seja destruída, se
organela humana é afetada por sua ação. o material genético do vírus continuar ín-
b) O tratamento prolongado com qualquer an- tegro, isso é suficiente para que ele infecte
tibiótico por via oral pode levar à carência novas células naquele meio.
de algumas vitaminas. Cite uma dessas vita- d) se os resultados forem completamente po-
minas e explique como a antibioticoterapia sitivos, esse medicamento liberará a popu-
oral pode provocar sua carência. lação do uso definitivo da camisinha como
preservativo das DSTs de uma forma geral,
mas não como método contraceptivo.
a) A partir do início deste século, as agências oficiais de saúde passaram a desenvolver campanhas de
prevenção voltadas diretamente ao público feminino. Como os dados do gráfico justificam esta inicia-
tiva?
b) Cite outras duas doenças que são transmitidas pelas mesmas vias que a AIDS.
185
3. (Unesp) Darwin ajuda luta contra AIDS
Charles Darwin aprovaria. O novo tratamento Gabarito
contra a AIDS, em desenvolvimento na Uni-
versidade Harvard, promete um raro avanço
no combate à doença. Mas, melhor ainda, E.O. Aprendizagem
pela primeira vez uma terapia está levando 1. A 2. B 3. E 4. 04 + 64 = 68 5. D
a sério a teoria da evolução darwiniana, ba-
seada no princípio da seleção natural (...). 6. C 7. E 8. E 9. B 10. D
A equipe da Universidade resolveu testar o
que aconteceria se uma população de vírus
fosse submetida a várias drogas, AZT, DDI e E.O. Fixação
Piridinona, que atacassem o mesmo alvo. O 1. A 2. C 3. B 4. B 5. D
alvo é a enzima transcriptase reversa, que o
HIV usa (...) para integrar seu genoma ao da 6. C 7. 01 + 02 + 08 + 16 = 27 8. B
célula infectada. (...). O resultado foi revo-
9. 02 + 04 + 08 + 16 = 30 10. A
lucionário (...), o vírus acabou perdendo a
capacidade de se multiplicar. (...). O trata-
mento só é eficaz quando as drogas são mi-
nistradas conjuntamente (...) E.O. Complementar
(“Folha de S.Paulo”, 28.02.1993.) 1. 02 + 08 = 10 2. D 3. C 4. A 5. D
186
4. 2.
a) Vírus. a) São organismos que recebem e expressam
b) O vírus causador da hepatite B sofre mu- genes de outros seres vivos.
tações e por isso a vacina não é capaz de b) O HIV é parasita específico de animais, por
prevenir contra todas as formas mutantes isso caso ingerido com o vegetal transgê-
do vírus. nico, sua composição seria digerida por
c) A transmissão viral se dá de maneira di- enzimas digestivas de um indivíduo.
reta, através de objetos contaminados e 3.
de relações sexuais. Sabido que jovens a) A utilização de apenas uma droga possi-
abaixo de 20 anos muitas vezes já são se- bilitaria a seleção de linhagens virais re-
xualmente ativos, a vacinação de apenas sistentes ao medicamento – por mutação
determinados grupos não é plenamente – tornando-o ineficaz.
b) Pois seu uso conjunto diminui a probabi-
eficaz na prevenção da doença.
lidade de haver sobreviventes, pois seria
5. Evitar doenças como sífilis e gonorreia, con-
mais difícil haver linhagens resistentes
trole de natalidade, prevenção da Aids.
aos três medicamentos.
6. Aids.
4.
7. Consiste em cortar ou amarar os ductos defe- a) O antibiótico interrompe a tradução do
rentes, com isso, os espermatozoides produ- RNAm, ou seja, a síntese das proteínas
zidos nos testículos não chegam até a uretra bacterianas. O RNAt conduz os aminoáci-
e não podem ser eliminados do corpo. dos aos ribossomos.
8. Age impedindo a passagem dos espermato- b) O RNAt é transcrito a partir do DNA dis-
zoides para o útero e, consequentemente, perso no citosol bacteriano. No citosol
para as tubas uterinas. bacteriano também encontram-se ribos-
somos e cromatina (DNA).
9. Ardência ao urinar e eliminação de gotas de
5.
pus pela uretra. a) Bactéria ‘Treponema pallidum’, causado-
ra da sífilis.
b) Isso acontece porque a bactéria pode
E.O. UERJ atravessar a barreira placentária, alcan-
çando e provocando no feto a infecção e
Exame Discursivo consequentes lesões no sistema nervoso
1. central.
a) A síntese proteica.
Podem interferir nas mitocôndrias, pois
seu mecanismo de síntese de proteínas é
parecido com o das bactérias.
b) Esse tratamento pode eliminar as bacté-
rias intestinais mutualísticas, importan-
tes para produção de vitamina K e vita-
minas do complexo B. Assim o indivíduo
pode sofrer carência dessas vitaminas.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. C 2. A 3. E 4. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) A ênfase das campanhas preventivas con-
tra DSTs no público feminino se justifica
pelo aumento na taxa de mulheres infec-
tadas – mostrado no gráfico.
b) São outros exemplos de doenças sexual-
mente transmissíveis: o HPV (papiloma
vírus), a hepatite B, a gonorreia e a sífilis.
187
Abordagem de BIOTECNOLOGIA e GENÉTICA nos principais vestibulares.
FUVEST
Assunto que foi cobrado nos últimos anos, teve como principal ponto a mutação relacionada
com a transcrição e tradução de proteínas pela célula, assunto este que desafia o vestibulando,
pois não é simples de compreender.
LD
ADE DE ME
D
UNESP
U
IC
FAC
INA
BO
1963
T U C AT U As questões não apresentam uma resolução direta, fazendo o aluno parar para pensar e elaborar
um boa resposta.
UNICAMP
Frequentemente perguntado na prova, cobra a explicação dos conceitos dos fenômenos, pedindo
para explicar o processo.
UNIFESP
Pouco cobrado nos últimos anos e apareceu de forma complexa, exigindo um grande conheci-
mento para dar a resolução da prova dissertativa.
ENEM/UFMG/UFRJ
Bastante cobrado no Enem, o tema abordado é cobrado diretamente em forma de conceito, se
o aluno consegue reconhecer um padrão apresentado em um texto. Já o vestibular da UFRJ não
tem cobrado esse assunto.
UERJ
As dissertativas da Uerj cobram conceitos mais pesados e questões demoradas de se resolver; já
as objetivas perguntam diretamente o conceito.
4 6
5 4 Herança quantitativa
Competência Habilidades
4e8 13, 14, 15 e 29
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem genes “maiúsculos” e dois genes “minúscu-
los” no genótipo retêm uma quantidade in-
termediária de água.
1. (PUC-RS) A doença de Gaucher, autossômica Na genealogia abaixo, são dados os genóti-
recessiva, afeta o metabolismo dos lipídios. pos dos animais indicados pelos números
O afetado, se não tratado, tem aumento do 1, 2, 3 e 6. Considerando que os genes em
questão se segregam independentemente,
fígado e do baço, anemia, diminuição de pla-
qual a probabilidade de os indivíduos 7 e 8
quetas e de glóbulos brancos, desgaste ós- apresentarem simultaneamente retenção in-
seo, fadiga, cansaço e atraso de crescimento. termediária de água?
É correto afirmar que um paciente com esta
doença transmite o gene defeituoso para:
a) seus filhos homens, apenas.
b) suas filhas mulheres, apenas.
c) 25% de sua descendência, apenas.
d) 50% de sua descendência, apenas.
e) 100% de sua descendência.
a) __ 1 .
2
2. (UFRN) A cor da pele humana é consequên-
cia do efeito cumulativo de mais de um gene, b) 1 .
__
3
de modo que cada gene contribui igualmente c) 1 .
__
para o fenótipo. O gráfico que representa a 4
proporção fenotípica nesse tipo de herança é: d) 1 .
__
8
e) 1 .
___
16
Frequência
fenotípica
a) 4. (Mackenzie)
número de
baixa alta cor da semente
Concentração de Melanina genes dominantes
4 vermelho escuro
Frequência
fenotípica
3 vermelho médio
b)
2 vermelho
baixa alta
1 vermelho claro
Concentração de Melanina
nenhum branco
Frequência
a) 3/8.
d) b) 1/8.
baixa alta
c) 3/16.
Concentração de Melanina d) 6/8.
e) 5/8.
135
6. (Cesgranrio) O gráfico a seguir representa
um tipo de herança onde os caracteres va- E.O. Fixação
riam de forma gradativa.
As opções a seguir são exemplos deste tipo de 1. (PUC-CAMP) Para uma determinada planta,
herança no homem, EXCETO uma. Assinale-a. suponha que a diferença entre um fruto de
Proporção 10 cm de comprimento e um de 20 cm de
6
comprimento seja devida a dois genes, cada
um com dois alelos, que têm efeito aditivo
e que se segregam independentemente. Na
4 descendência do cruzamento entre dois in-
divíduos que produzem frutos com 15 cm,
espera-se uma proporção de plantas com fru-
1
tos de 17,5 cm igual a:
a) 9/16.
b) 1/2.
Classes Fenotípicas
c) 3/16.
a) Estatura. d) 1/4.
b) Inteligência.
e) 1/8.
c) Obesidade.
d) Fator Rh.
e) Cor da pele. 2. (PUC-MG) Em um caso de herança quantita-
tiva, estão envolvidos três pares de genes,
“a”, “b” e “c”. Cruzando-se dois indivíduos
7. (PUC-RS) Se compararmos as sequências de DNA
triplo heterozigotos, a proporção de homozi-
de duas pessoas, veremos que são idênticas:
gotos esperada é de:
a) apenas nos cromossomos autossômicos.
b) apenas no cromossomo mitocondrial.
a) 1/2.
c) no cromossomo X, se forem de duas mulhe-
b) 1/8.
res.
c) 1/16.
d) no cromossomo Y, se forem de dois homens.
d) 1/32.
e) em tudo, se forem de gêmeos monozigóticos.
e) 1/64.
8. (UFSCar) O exame de um epitélio e do tecido
3. (Unirio) As diferenças hereditárias entre
nervoso de um mesmo animal revelou que
os indivíduos de uma população podem ser
suas células apresentam diferentes caracte-
classificadas em qualitativas e quantitativas.
rísticas. Isso ocorre porque:
A esse respeito, assinale a opção correta.
a) as moléculas de DNA das duas células carre-
a) Na herança de caracteres quantitativos,
gam informações diferentes.
existe um grande contraste entre as caracte-
b) os genes que estão se expressando nas duas
rísticas que um dado traço fenotípico pode
células são diferentes.
apresentar.
c) o mecanismo de tradução do RNA difere nas
b) Na herança de caracteres qualitativos, um
duas células.
dado traço de fenótipo apresenta-se sob
d) o mecanismo de transcrição do DNA nas duas
grande variedade de formas, em geral com
células é diferente.
pequenas diferenças entre si.
e) os RNA transportadores das duas células são
c) Altura, peso e cor da pele são exemplos de al-
diferentes.
gumas características quantitativas do homem.
9. Sabendo-se que do casamento entre um mu- d) Os caracteres qualitativos, em sua maioria,
lato médio e uma mulher mulata clara nas- sofrem grande influência do meio.
ceram crianças brancas e mulatas, assinale e) A altura não é uma característica hereditá-
a alternativa que apresenta a sequência de ria, já que um indivíduo cresce menos se não
genótipos do pai e da mãe respectivamente: receber a alimentação adequada na infância.
a) AAbb Aabb.
b) aaBB aaBb. 4. (Cesgranrio) A pigmentação da pele huma-
c) AAbb aaBb. na é condicionada por pares de genes com
d) AaBb Aabb. ausência da dominância. Suponhamos que
e) aaBB Aabb. apenas dois pares de genes estivessem en-
volvidos na cor de pele: o negro seria SSTT e
o branco, sstt.
Um homem mulato, heterozigoto nos dois
pares, tem 6 filhos com uma mulher mulata
de genótipo igual ao seu. Sobre os filhos do
casal, pode-se afirmar que:
136
a) todos são mulatos como os pais. minúsculas (n e b) são inefetivos.
b) cada um deles tem uma tonalidade de pele Um outro gene alelo A com segregação inde-
diferente da outra. pendente dos outros dois alelos menciona-
c) um ou mais deles podem ser brancos. dos é necessário para a produção de melani-
d) a probabilidade de serem negros é maior do na e consequente efetividade dos alelos N e
que a de serem brancos. B. Indivíduos aa são albinos e não depositam
e) 50% apresentam pele branca e 50%, pele negra. pigmentos de melanina na íris.
III
Nº de indivíduos
137
Sabendo-se que o plantio das sementes e desenvolvimento das novas plantas deram-se sob as
mesmas condições ambientais (composição do solo, luz, temperatura e umidade), pode-se supor
corretamente que a variação no peso das sementes é:
a) geneticamente determinada. Se fosse determinada por fatores ambientais, as descendentes das
sementes mais leves deveriam apresentar a mesma distribuição de peso das descendentes das se-
mentes mais pesadas.
b) geneticamente determinada. Se fosse determinada por fatores ambientais, as descendentes das se-
mentes mais leves deveriam apresentar distribuição de peso indicando serem estas mais leves que as
descendentes das sementes mais pesadas.
c) geneticamente determinada. Se fosse determinada por fatores ambientais, as descendentes das semen-
tes mais leves deveriam apresentar distribuição de peso indicando serem estas mais pesadas que as
descendentes das sementes mais pesadas.
d) devido a fatores ambientais. Se fosse geneticamente determinada, as descendentes das sementes mais
leves deveriam apresentar a mesma distribuição de peso das descendentes das sementes mais pesadas.
e) devido a fatores ambientais. Se fosse geneticamente determinada, as descendentes das sementes mais
leves deveriam apresentar distribuição de peso indicando serem estas mais leves que as descendentes
das sementes mais pesadas.
9. (Cesgranrio) Supondo que a cor da pele humana seja condicionada por apenas dois pares de genes
autossômicos (A e B) contribuintes, qual a probabilidade de um casal de mulatos, ambos com ge-
nótipo AaBb, ter um filho branco?
a) 1/16.
b) 4/16.
c) 5/16.
d) 6/16.
e) 8/16.
E.O. Complementar
1. (UFSCar) Uma empresa agropecuária desenvolveu duas variedades de milho, A e B, que, quando
entrecruzadas, produzem sementes que são vendidas aos agricultores. Essas sementes, quando
plantadas, resultam nas plantas C, que são fenotipicamente homogêneas: apresentam as mesmas
características quanto à altura da planta e tamanho da espiga, ao tamanho e número de grãos por
espiga, e a outras características de interesse do agricultor. Porém, quando o agricultor realiza
um novo plantio com sementes produzidas pelas plantas C, não obtém os resultados desejados: as
novas plantas são fenotipicamente heterogêneas e não apresentam as características da planta C;
têm tamanhos variados e as espigas diferem quanto a tamanho, número e qualidade dos grãos.
Para as características consideradas, os genótipos das plantas A, B e C são, respectivamente:
a) heterozigoto, heterozigoto e homozigoto.
b) heterozigoto, homozigoto e heterozigoto.
c) homozigoto, heterozigoto e heterozigoto.
d) homozigoto, homozigoto e heterozigoto.
e) homozigoto, homozigoto e homozigoto.
2. (Ufrgs) Os seguintes conceitos genéticos foram escritos por um aluno que estava com dúvidas so-
bre a matéria e que pediu a um professor qualificado que os conferisse:
138
I. Os genes em um mesmo cromossomo ten-
dem a ser herdados juntos e são denomi- E.O. Dissertativo
nados “genes ligados”.
II. Quando uma característica particular de 1. (UFSC - Adaptada) Para explicar a herança
um organismo é governada por muitos pa- da cor da pele nos humanos, existem dois
res de genes, que possuem efeitos simila- modelos poligênicos. O primeiro se baseia na
res e aditivos, nós dizemos que esta carac- existência de dois genes com dois alelos cada
terística é uma característica poligênica. um. O segundo admite a existência de três
III. Quando três ou mais alelos, para um dado genes, cada um deles também com dois ale-
“locus”, estão presentes na população, los. No primeiro modelo, indivíduos seriam
dizemos que este “locus” possui alelos negros e seriam brancos. No segundo mode-
múltiplos. lo, seriam negros e seriam brancos. Em am-
IV. Um organismo com dois alelos idênticos bos os modelos, a ação dos genes e seus ale-
para um “locus” em particular é consi- los seria aditiva, não existindo uma relação
derado homozigoto para este “locus”, de dominância entre os alelos envolvidos. A
enquanto um organismo com dois alelos cor da pele dependeria então da presença de
diferentes para um mesmo “locus” é con- alelos mais ou menos ativos na produção da
siderado heterozigoto para este “locus”. melanina, sendo este um modelo típico de
V. A aparência de um indivíduo com respei- herança quantitativa.
to a uma dada característica herdada é Com relação à herança da cor da pele huma-
chamada de fenótipo. na, analise os itens que seguem:
01) Em ambos os modelos, o padrão de herança é
Quais afirmativas o professor diria que estão autossômico recessivo.
corretas? 02) No primeiro modelo, a chance de um casal
a) Apenas II, III e IV. duplo heterozigoto ter um descendente ne-
b) Apenas I, II, III e IV. gro é de 6,25%.
c) Apenas I, II, III e V. 04) No segundo modelo, a chance de um ca-
d) Apenas II, III, IV e V. sal triplo heterozigoto ter um descendente
e) I, II, III, IV e V. branco é de 3,12%.
08) No primeiro modelo, há a possibilidade de
3. (UEL) Supondo que na aboboreira existam 3 existirem quatro classes fenotípicas diferen-
pares de genes que influem no peso do fruto, tes.
16) No segundo modelo, pode-se prever a exis-
uma planta aabbcc origina frutos com apro-
tência de sete classes fenotípicas diferentes.
ximadamente 1.500 gramas e uma planta 32) Na herança de padrão quantitativo, as con-
AABBCC, frutos ao redor de 3.000 gramas. dições ambientais têm pouca influência nos
Se essas duas plantas forem cruzadas, o peso fenótipos.
aproximado dos frutos produzidos pelas 64) O gráfico de distribuição das classes feno-
plantas F1 será de: típicas de uma herança quantitativa tende
a) 3 000 gramas. a apresentar uma distribuição contínua de
b) 2 500 gramas. suas classes.
c) 2 250 gramas.
d) 2 000 gramas. 2. (UEM) Relacionado à Genética, analise os
e) 1 500 gramas. itens a seguir.
01) Uma mulher daltônica, filha de mãe daltô-
4. (Unitau) Determinada característica quan- nica, mesmo sem saber quem era seu pai,
titativa depende da ação de cinco pares de concluiu que ele também seria daltônico.
genes. Do cruzamento entre dois indivíduos 02) A hemofilia, dificuldade de coagulação do
sangue, manifesta-se principalmente no ho-
com genótipo AaBbCcDdEe resultam:
mem, porque é um caráter ligado ao cromos-
a) 5 classes fenotípicas.
somo Y.
b) 9 classes fenotípicas.
04) A eritroblastose fetal está associada ao fator
c) 10 classes fenotípicas.
ABO, manifestada pela mãe no primeiro fi-
d) 11 classes fenotípicas.
lho, se este apresentar o anticorpo anti-Rh.
e) 15 classes fenotípicas. 08) A cor da pele na espécie humana é determi-
nada pela interação gênica, dita poligenia,
5. Um casal tem 12 filhos, todos mulatos mé- que resulta em gradativa variação de fenóti-
dios. Provavelmente este casal será constitu- pos.
ído por: 16) Há 50% de chance de uma menina com sín-
a) dois mulatos médios. drome de Down (alteração no número de cro-
b) um mulato médio e um negro. mossomos) ter recebido dois cromossomos X
c) um branco e um mulato médio. de sua mãe.
d) um negro e um branco.
e) um mulato claro e um escuro. 3. (UEG) A grande variação da cor da pele na
139
espécie humana deve-se não apenas à he- considerados cinco diferentes fenótipos. Na
rança quantitativa, mas também à maior ou descendência de pais heterozigóticos para
menor exposição ao Sol. Em relação à influ- os locos determinantes desta característica,
ência genética, supõe-se que o gene S deter- foram observados os dados apresentados no
mine uma dose de melanina, que se soma ao quadro a seguir. Analise-os, juntamente com
mesmo efeito do gene T, não alelo. Assim, o gráfico, e identifique a correção das propo-
indivíduos SSTT são considerados negros. No sições a seguir.
cruzamento de um homem mulato médio, fi-
lho de uma mulher branca, com uma mulher Classes fenotípicas
Nº de indivíduos
negra, qual seria a proporção fenotípica dos observados por
observadas
filhos desse casal? classe fenotípica
castanho-escuro (CE) 2
4. (UFU) Considere o trecho a seguir e as infor-
mações seguintes. castanho-médio (CM) 8
“Nielson-Ehle mostrou que a herança poli- castanho-claro (CC) 12
gênica segue as leis mendelianas e que os
fenótipos são condicionados por diversos ge- verde (VD) 8
nes cujos alelos têm efeitos aditivos.” azul (AZ) 2
AMABIS e MARTHO. “Biologia das Populações 3”. São
Paulo: Moderna, 2a ed., 2004, p. 84-85.
6
Uma variedade de gramíneas tem o tamanho
fenotípicas (F2)
médio dos entrenós do caule de 4,2 cm. A 4
Frequências
outra variedade, de tamanho menor, apre-
esperadas
senta para os entrenós do caule a média de
1,8 cm. A polinização entre essas duas varie-
1
dades produziu F1 com gramíneas de altura
intermediária, cujos entrenós são em média CE CM CC VD AZ
de 3 cm. A autopolinização de F1 produziu Classes fenotípicas
F2 constituído por plantas de diferentes ta-
manhos. Dentre esses diferentes tamanhos, ( ) Três pares de alelos justificam os resultados
existiam gramíneas com entrenós de 4,2 cm apresentados.
e 1,8 cm, que correspondiam, separadamen- ( ) Nos indivíduos de olhos castanho-claros,
te, a 1/64 da população F2. os locos em questão podem estar em ho-
Acerca desse assunto, pergunta-se: mozigose ou em heterozigose.
a) Qual o número provável de genes envolvidos ( ) Indivíduos de olhos verdes apresentam homo-
no tamanho dos entrenós dessas plantas? zigose em apenas um dos locos em questão.
Justifique sua resposta. ( ) A probabilidade do nascimento de duas
b) Calcule a participação provável de cada alelo crianças de olhos azuis, a partir de um ca-
sal genotipicamente igual ao do exemplo
para o fenótipo final.
dado, é de aproximadamente 0,004.
( ) A probabilidade do casal indicado no item
5. (UFU) O peso dos frutos (fenótipos) de uma
anterior de ter duas crianças, sendo uma
determinada espécie vegetal varia de 150 g a
de olhos castanho-claros e uma de olhos
300 g. Do cruzamento entre linhagens homo-
verdes é de 3/16.
zigóticas que produzem frutos de 150 g, com
linhagens homozigóticas que produzem frutos 7. Um galo de crista noz, cruzado com uma ga-
de 300 g, obteve-se uma geração F1 que, auto- linha crista rosa, produziu a seguinte gera-
fecundada, originou 7 fenótipos diferentes. ção: 3/8 noz, 3/8 rosa, 1/ 8 ervilha e 1/8
Sabendo-se que o peso do fruto é um caso de simples. Quais os genótipos dos pais?
herança quantitativa, reponda:
a) Quantos pares de genes estão envolvidos na 8. Um mulato escuro casou-se com uma mulher
determinação do peso dos frutos desta espé- branca. Quais as probabilidades de esse casal
cie vegetal? ter um filho mulato claro do sexo masculino?
b) Qual é o efeito aditivo de cada gene?
c) De acordo com o triângulo de Pascal, qual é
a proporção de cada classe fenotípica obtida
em F2?
140
E.O. Enem contra e a favor. Os biólogos têm participado
desse debate, contribuindo com os conheci-
mentos biológicos referentes à raça e à he-
1. Após a redescoberta do trabalho de Gregor rança da cor da pele humana, entre outros.
Mendel, vários experimentos buscaram tes- Assinale a afirmação considerada correta
tar a universalidade de suas leis. Suponha do ponto de vista da biologia.
um desses experimentos, realizado em um a) Os critérios para se definirem duas popula-
mesmo ambiente, em que uma planta de li- ções como raças diferentes são científica e
consensualmente determinados.
nhagem pura com baixa estatura (0,6 m) foi
b) Não encontramos, na história da biologia,
cruzada com uma planta de linhagem pura
dúvidas sobre a existência de raças na es-
de alta estatura (1,0 m). Na prole (F1) todas
pécie humana.
as plantas apresentaram estatura de 0,8 m.
c) A cor da pele humana é um exemplo de
Porém, na F2 (F1 x F1) os pesquisadores en-
herança quantitativa ou poligênica, o que
contraram os dados a seguir.
significa que vários genes atuam na sua de-
Altura da planta finição.
Proporção da prole d) O fato de a cor da pele não ser influenciada
(em metros)
por fatores ambientais reforça a hipótese
1,0 63
da existência de raças na espécie humana.
0,9 245 e) A determinação da cor da pele humana se-
0,8 375 gue os padrões do tipo de herança qualita-
0,7 255 tiva e é um exemplo de codominância.
0,6 62
Total 1000 3. (Unifesp) Os gráficos I e II representam a
frequência de plantas com flores de diferen-
Os pesquisadores chegaram à conclusão, a tes cores em uma plantação de cravos (I) e
partir da observação da prole, que a altura rosas (II).
nessa planta é uma característica que:
a) não segue as leis de Mendel. Gráfico 1 Frequência (%)
b) não é herdada e, sim, ambiental.
c) apresenta herança mitocondrial.
d) é definida por mais de um gene.
e) é definida por um gene com vários alelos.
cor de flor
branca cor-de-rosa vermelha
141
planta 0,15 m. Verificou-se que plantas desta frequências fenotípicas na geração (F2):
espécie variam de 1,00 m a 1,60 m de altura.
6
Cruzando-se plantas AaBB com aabb pode-se
prever que, entre os descendentes:
Frequência em F2
a) 100% terão 1,30 m de altura. 4
b) 75% terão 1,30 m e 25% terão 1,45 m de altura.
c) 25% terão 1,00 m e 75% terão 1,60 m de altura.
d) 50% terão 1,15 m e 50% terão 1,30 m de altura.
1
e) 25% terão 1,15 m, 25% 1,30 m, 25% 1,45 m
e 25% 1,60 m de altura. 0
rosa rosa
“pink” rosa branco
escuro médio claro
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) a) Qual o tipo da herança da cor da flor da pai-
neira?
b) Indique as possibilidades de se obter em um
1. (Unicamp) No ser humano, a ausência de cruzamento:
pigmento (albinismo: dd) e a cor da pele I. apenas flores de cor branca;
(cor branca: aabb; cor negra: AABB) são ca- II. apenas flores de rosa médio.
racterísticas autossômicas. Do casamento
entre um homem e uma mulher negros, nas-
4. (Unicamp) Certas características fenotípicas
ceu um menino albino. Do casamento des-
são determinadas por poucos genes (heran-
se rapaz com uma mulher branca, nasceram
ça mendeliana), enquanto outras são deter-
dois filhos mulatos intermediários e uma fi-
minadas por muitos genes (herança poligê-
lha albina. Com base nesses dados:
nica). Qual dos dois mecanismos explica a
a) Indique os genótipos de todas as pessoas ci-
tadas no texto. (Use as notações indicadas maior parte das variações fenotípicas nas
no texto para identificar os alelos.) populações? Justifique.
b) Se um dos descendentes mulatos intermedi-
ários se casar com uma mulher branca albi-
na, qual será a proporção esperada de filhos
albinos?
c) A que tipo de herança se refere a caracterís-
tica cor de pele? Justifique.
142
Gabarito E.O. Enem
1. D
E.O. Aprendizagem
1. E 2. B 3. C 4. A 5. B E.O. Objetivas
6. D 7. E 8. B 9. D (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp
1. D 2. C 3. B 4. D
E.O. Fixação
1. D 2. B 3. C 4. C 5. D E.O. Dissertativas
6. B 7. D 8. A 9. A (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 1. Homem negro: Dd AA BB
2. Mulher negra: Dd AA BB
E.O. Complementar 3. Menino albino: dd AA BB
1. D 2. E 3. C 4. D 5. D 4. Mulher branca: Dd aa bb
5. Filhos mulatos intermediários:
Dd Aa Bb
E.O. Dissertativo 6. Filha albina: dd Aa Bb.
1.
[01] Falso. Os alelos envolvidos nesse tipo b) 50%.
de herança são aditivos (somam os seus efei- c) Trate-se de herança quantitativa, na qual
tos na determinação do fenótipo). genes aditivos contribuem para a varia-
[02] Verdadeiro. ção da quantidade de melanina na pele.
[04] Falso. De acordo com o segundo modelo, 2.
a probabilidade de um casal triplo heterozi- a) P (pontuação máxima) = P (AABB) = 1/16
goto ter um descendente branco, é a resul- P (pontuação mínima) = P (aabb) = 1/16.
tando em: b) Vice-campeões = AABb e AaBB = 15 pontos
[08] Falso. Penúltimo lugar = Aabb e aaBb = 5 pon-
[16] Verdadeiro. tos.
[32] Falso. O ambiente tem grande influên- 3.
cia na variação desses fenótipos. a) Herança quantitativa ou poligênica.
[64] Verdadeiro. b) I – 100% flores brancas (aabb) poderão
2.
[01] Verdadeiro. ser obtidas do cruzamento de dois indiví-
[02] Falso. A hemofilia é um caráter recessi- duos aabb (brancos).
vo ligado ao cromossomo X. II – 100% flores rosa médio (AaBb) só po-
[04] Falso. A eritroblastose fetal normal- derão ser obtidas do cruzamento de um
mente se manifesta no segundo filho. indivíduo AABB (pink) com branco.
[08] Verdadeiro. 4.
A herança poligênica pois os genes envolvi-
[16] Falso. A síndrome de Down se caracteri- dos somam seus efeitos na determinação do
za pela trissomia de um cromossomo autos- fenótipo, assim mais fenótipos são possíveis.
somo (21).
Pais: ♂ SstT ♀ SSTT
3.
Filhos: 1/4 negro (SSTT); 2/4 mulatos escu-
ros (SsTT e SSTt) e 1/4 mulato médio (SsTt).
4.
a) 6 (3 pares). Os extremos da F2 são:
1/4n = 1/64 = 1/43.
b) 0,4 cm.
5.
a) Três.
b) 25 g.
c) 1:6:15:20:15:6:1.
6.
F – V – V – V – V.
7.
RrEe X Rree.
8.
1/4 ou 25%.
143
4 8
7 4 Mutações
Competência Habilidades
4 13, 14 e 16
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem
1. (Ufrgs) Uma mulher com cariótipo 47, XXX tem cariótipo anormal. Essa anomalia:
a) é uma triploidia.
b) é uma aneuploidia autossômica.
c) pode ter origem no gameta paterno.
d) caracteriza-se pela presença de um corpúsculo de Barr.
e) causa alterações somente em genes exclusivos do sexo feminino.
2. (PUC-RS) No início da evolução humana, não havia olhos claros, todos os indivíduos tinham olhos
muito pigmentados. A variação fenotípica “olhos claros” surgiu graças _________ que atuou dire-
tamente no DNA.
a) à mutação.
b) à adaptação.
c) ao fluxo gênico.
d) à deriva genética.
e) à seleção natural.
3. (UEPA) Pela primeira vez, cientistas conseguiram identificar uma maneira de neutralizar a alte-
ração genética responsável pela Síndrome de Down. Em um estudo feito com células de cultura,
pesquisadores da Universidade de Massachusetts, Estados Unidos, “desligaram” o cromossomo ex-
tra, presente nas células de pessoas com o distúrbio. Assim, eles foram capazes de corrigir padrões
anormais de crescimento celular, característicos da Síndrome de Down. A descoberta abre portas
para o desenvolvimento de novos mecanismos que poderão ajudar no tratamento do distúrbio.
Adaptado de: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistasdesligam-gene-que-causa-a-sindrome-de-down
4. (UECE) Uma mutação severa foi identificada numa família humana. As sequências de bases nitro-
genadas sem a mutação (normal) e com a mutação (sublinhada e marcada com uma seta) estão
representadas no quadro abaixo. Em ambas as sequências, estão em destaque o sítio de início da
tradução e a base alterada.
Tomando por base o quadro acima, que apresenta uma sequência sem mutação (normal) e uma
sequência mutante de uma doença humana severa, assinale a opção que corresponde ao ácido nu-
cleico representado e ao número de aminoácidos codificados pela sequência de bases entre o sítio
de início da tradução e a mutação.
a) DNA; 8.
b) DNA; 24.
c) RNA; 8.
d) RNA; 24.
147
5. (UCS) Os avanços das tecnologias biomédicas apresentam grandes benefícios à população, porém
geram algumas situações preocupantes. Pesquisas comprovaram que crianças de até 15 anos, sub-
metidas a doses de radiação provenientes de duas a três tomografias na região da cabeça, podem
triplicar os riscos de câncer no cérebro.
Ciência Hoje, n. 294, julho de 2012, p. 13. (Adaptado)
6. (UFSM) Uma senhora está grávida e deseja adquirir conhecimento a respeito da saúde do seu fu-
turo bebê. Após um exame, ela fica sabendo que seu filho terá uma mutação cromossômica.
7. Um dos fatores mais importantes para que a evolução ocorra é a mutação, uma vez que esse pro-
cesso está relacionado com mudanças no material genético do indivíduo. As mutações garantem:
a) que a seleção natural selecione os organismos mutantes.
b) que a variabilidade genética aumente em uma população.
c) que as características sejam passadas de um descendente para outro.
d) que os organismos adquiram apenas características vantajosas para sua sobrevivência.
e) que os organismos consigam sobreviver no ambiente.
8. Nem toda mudança no DNA é benéfica, sendo algumas neutras e até mesmo prejudiciais para um
organismo. Levando em consideração essa característica das mutações, dizemos que elas são:
a) especiais.
b) estratégicas.
c) aleatórias.
d) evolutivas.
e) direcionais.
148
9. (PUC) "A capacidade de errar ligeiramente 1
0. O gênero vegetal Spartina é composto de
é a verdadeira maravilha do DNA. Sem esse várias espécies que apresentam o seguinte
atributo especial, seríamos ainda bactéria número de cromossomos em suas células me-
anaeróbia, e a música não existiria (...). Er- ristemáticas:
rar é humano, dizemos, mas a ideia não nos I. S. stricta – 56
agrada muito, e é mais difícil ainda aceitar II. S. alterniflora – 70
o fato de que errar é também biológico" (Le- III. S. townsendii – 126
wis Thomas. A medusa e a lesma, ed. Nova A espécie S. townsendii é, provavelmente:
Fronteira, RJ, 1979). Esse texto refere-se a a) um poliplóide de I;
uma característica dos seres vivos. É ela: b) um aneuplóide de II;
a) seleção natural. c) descendente de espécie diferente de I e II;
b) reprodução. d) apenas um gíbrido de I e II;
c) excitabilidade. e) um híbrido poliplóide de I e II.
d) excreção.
e) mutação.
E.O. Fixação
1. (UPE) Leia o texto a seguir:
O terremoto e o Tsunami, que devastaram o Japão, em 11 de março de 2011, comprometeram o
sistema de refrigeração dos reatores na usina nuclear de Fukushima, o que levou a incêndios e
explosões. Um mês depois, o governo elevou a emergência ao nível 7, grau máximo da escala,
antes atingido apenas pelo desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Acidentes nucleares têm
consequências graves e de longa duração para o meio ambiente e as populações próximas. A expo-
sição de material nuclear no meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas
substâncias contaminam plantas, rios, animais e pessoas em volta.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/tema/crise-nuclear. Adaptado.
Observe as imagens que mostram como a radiação pode afetar o corpo humano.
Dentro do contexto apresentado, conclui-se que os efeitos nocivos da radiação sobre o corpo huma-
no interagindo com o ambiente ocorrem:
a) pela contaminação da água ingerida, ocasionando risco de má-formação fetal, devido à barreira pla-
centária não oferecer proteção suficiente ao bebê; embora a mãe não seja afetada, seu sistema imune
oferece maior margem de proteção.
b) por diferentes formas de contaminação e seus efeitos cumulativos, os gametas podem sofrer danos por
meio de mutações gênicas e/ou cromossômicas, comprometendo as gerações futuras.
c) pela contaminação do solo, que afetaria os vegetais ingeridos, causando destruição da medula óssea
via alterações cromossômicas estruturais, a exemplo das monossomias, desencadeando câncer ósseo e
de pele.
d) por meio da ingestão de alimentos de origem animal contaminados, afetando o aparelho digestório e
ocasionando diarreias temporárias por causa das mutações espontâneas.
e) por causa da contaminação do ar inalado, o qual provoca efeitos imediatos e permanentes sobre o
sistema nervoso, levando à desorientação e morte súbita.
149
2. (FGV) A substituição de apenas um nucleo- 4. (Udesc) Analise as proposições abaixo, em
tídeo no DNA pode representar uma grave relação às mutações:
consequência ao seu portador, em função de I. As mutações gênicas são alterações na
uma modificação de um componente mole- sequência dos nucleotídeos do material
cular na proteína sintetizada a partir do tre- genético.
cho alterado. II. As mutações cromossômicas numéricas
É o caso da anemia falciforme, na qual a sín- são aquelas que não modificam a quan-
tese da hemoglobina humana normal, Hb tidade de cromossomos de uma célula e
A, é parcial ou totalmente substituída pela sim a estrutura do cromossomo.
hemoglobina falciforme mutante, Hb S, em III. As euploidias são casos de mutações cro-
decorrência da presença de um nucleotídeo mossômicas, ocorrendo redução ou au-
com adenina no lugar de outro com timina. mento em toda a coleção de cromossomos
Tal mutação é responsável pela: com a formação de células n, 3n, 4n e su-
a) leitura incompleta do RNAm transcrito, co- cessivamente.
dificador da hemoglobina. IV. A síndrome de Down é um tipo de mu-
b) alteração na sequência de aminoácidos da tação cromossômica estrutural em que
hemoglobina sintetizada. ocorre a trissomia do cromossomo 21; a
c) modificação na sequência de nucleotídeos da síndrome do Cri du Chat é um exemplo
hemoglobina das hemácias. de mutação cromossômica numérica que
d) tradução de uma hemoglobina mutante com ocorre na ausência de um fragmento do
um aminoácido a mais.
braço curto do cromossomo 5.
e) transcrição de uma hemoglobina mutante
Assinale a alternativa correta.
com um aminoácido a menos.
a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
3. (Ibmec-RJ) “Radioatividade após acidente de c) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Fukushima causou mutação nas borboletas” d) Somente as afirmativas I, II e IV são verda-
“Mutações genéticas foram detectadas em deiras.
três gerações de borboletas nos arredores e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
da central nuclear japonesa de Fukushima,
informaram cientistas japoneses, o que au-
menta os temores de que a radioatividade 5. (UERN) A laranja-da-baía, facilmente conhe-
possa afetar outras espécies.” cida pela presença de um “umbigo” saliente
Fonte: UOL Notícias Tecnologia. em um dos polos, e uma variedade triploide,
isto é, apresenta três lotes de cromossomos.
Sua formação de gametas é anormal e nessa
O texto acima é um fragmento de uma notí- espécie não ocorre produção de sementes. A
cia veiculada em agosto deste ano na mídia laranja-baía surgiu espontaneamente no es-
eletrônica. tado da Bahia em 1810, e todas as mudas
De acordo com os dados da notícia e seus são propagadas de forma assexuada. Dessa
conhecimentos sobre o assunto, assinale a forma, pode-se indicar a classificação e o
alternativa CORRETA: tipo de alteração cromossômica sofrida pela
a) Os cientistas japoneses concluíram que se até laranja-baía, como:
as borboletas, que são seres pequenos e frá- a) angiosperma e euploidia.
geis, foram afetadas pela radioatividade, com b) monocotiledonea e aneuploidia.
certeza os seres humanos também foram. c) gimnosperma e euploidia.
b) Em Fukushima, a radioatividade atuou como d) angiosperma e aneuploidia.
agente mutagênico para as borboletas dos
arredores da central nuclear, causando nelas 6. (UEPB) Um casal, orientado pela pediatra
alterações genéticas. que acompanha sua criança desde o nasci-
c) A radioatividade causou mutação nas borbo- mento e que agora com 8 anos apresentava
letas da região próxima a Fukushima, pois as um deficit de crescimento, buscou um mé-
borboletas são seres que têm predisposição dico, especialista em genética, para exames
genética para esse tipo de erro. que elucidassem o problema apontado pela
d) A mutação, como a ocorrida nas borboletas, pediatra. Durante o exame clínico, o gene-
nada mais é do que uma diminuição do nú- ticista observou que a menina apresentava
mero de células do organismo. pescoço curto e largo, sem deficit de inteli-
e) O agente mutagênico, que nesse caso é a gência; solicitou então uma coleta de sangue
radioatividade, é uma substância capaz de para realização de cariotipagem.
multiplicar células normais nos organismos. Sobre o texto acima, são apresentadas as se-
guintes proposições:
150
02) O cariótipo é o conjunto cromossômico
ou a constante cromossômica diploide
de uma espécie.
04) Qualquer célula sanguínea coletada será
analisada à microscopia eletrônica, para
visualização dos cromossomos e monta-
gem do cariótipo.
07) Os leucócitos serão tratados com colchi-
cina para que a divisão celular fique pa-
ralisada em metáfase, visto ser esta fase
aquela na qual os cromossomos atingem
o máximo de condensação.
11) As características descritas sugerem um
caso de síndrome de Turner, sendo ne-
cessário uma cariotipagem para diag-
nóstico conclusivo.
( ) deleção.
16) As características descritas sugerem um
( ) inversão.
caso de síndrome de Down, sendo neces- ( ) translocação.
sário uma cariotipagem para diagnósti- ( ) duplicação.
co conclusivo. A sequência correspondente é:
Somatório das corretas = __________ a) A - B - D - C.
Para realização da cariotipagem deverá ser b) B - A - D - C.
utilizada a célula representada na alterna- c) C - B - A - D.
tiva: d) D - D - C - A.
e) A - C - D - C.
COLUNA 2:
7. (UFSM) Durante a evolução humana, muitas ( ) Cariótipo 2A XXY.
mutações ocorreram. Na figura, os cromosso- ( ) Sexo feminino, baixa estatura, pescoço
mos apresentam mutações ou alterações do curto e largo.
tipo cromossômicas estruturais. Identifique ( ) Cariótipo 2A X0.
cada uma delas e complete a coluna corres- ( ) Sexo masculino, esterilidade, braços e
pondente ao tipo de alteração. pernas longos, ausência de pelos.
151
Assinale a alternativa que contém a sequên- 2. (UFG) Indivíduos portadores do genótipo
cia CORRETA: HAH sofrem uma mutação gênica no cromos-
a) a, b, a, b. somo 11 e expressam anemia falciforme ou
b) a, b, b, a. siclemia. Sabendo-se que o continente africa-
c) a, a, b, b. no possui alto índice de malária e que o ‘Plas-
d) b, a, a, b. modium malariae’ tem dificuldade de sobre-
e) b, b, a, a. viver nas hemácias de indivíduos portadores
do genótipo HAH, analise a figura a seguir
que representa uma população isolada, em
1
0. A célula cujo núcleo está representado abai- um período de tempo, em uma determinada
xo, é: região africana que possui casos de malária.
E.O. Dissertativo
1. (UEMA) É comum indagarmos sobre nossa origem. Viemos mesmo dos macacos? Antigamente a
pergunta era ouvida com desprezo e incredulidade, mas hoje é recebida com naturalidade. A origem
do ser humano – esse mamífero tão especial – deve ser analisada, pois o comportamento tem raízes
em um passado remoto, quando um ser meio macaco, meio humano ocupava as florestas e depois as
savanas da África, onde devem ter surgido os primeiros ancestrais dos seres humanos.
Entre esse ancestral e o ser humano atual – conhecido nos meios científicos como Homo sapiens
sapiens – houve uma série de outros tipos conforme a representação esquemática da possível linha
evolutiva entre o Australopithecus e o Homo sapiens.
2. (UFPR) Durante o ciclo celular, uma célula duplica e distribui seus cromossomos, formando célu-
las-filhas. Considere o processo de meiose que origina gametas humanos, no qual ocorreu um erro
na distribuição de um (1) dos cromossomos (figura). Os demais cromossomos foram distribuídos
perfeitamente.
a) Qual evento/processo do ciclo celular falhou, levando ao erro na distribuição dos cromossomos?
b) Qual seria a consequência biológica da geração de um zigoto a partir da fecundação dos gametas C ou
D com um gameta normal do outro sexo?
c) Suponha que ocorra a fecundação do gameta D masculino por um gameta normal do sexo feminino.
Haveria alguma diferença se o cromossomo 1 fosse um autossomo ou um cromossomo sexual para a
viabilidade do zigoto? Por quê?
153
3. (UFMG) Acidentes nucleares como os de 5. Denominamos de mutação as alterações que
Chernobyl, em 1986; de Goiânia, em 1989; ocorrem na estrutura do material genético.
e de Fukushima, em 2011, liberaram grande Uma dessas alterações é a troca de uma base
quantidade de radiação e material radioativo. nitrogenada por outra. Qual o nome dessa
Acidentes desse tipo têm grande repercussão mutação?
devido ao impacto no ambiente e na saúde
das pessoas expostas, já que a radioatividade
pode induzir mutações nos seres vivos. 6. As mutações podem ocorrer naturalmente
a) Com base nessas informações e em outros quando o DNA não se replica de maneira
conhecimentos sobre o assunto, explique adequada. Entretanto, algumas influências
esta afirmativa. Embora sejam a causa de externas também podem causar mutações,
alguns problemas de saúde para o ser huma- como é o caso da radiação. As radiações po-
no, as mutações também contribuem para a dem ocasionar a perda de trechos de DNA.
continuidade da vida nos ambientes. Qual esse tipo de mutação?
b) Em doses adequadas, a radiação pode ter
aplicações benéficas, como mostrado nessas
figuras:
E.O. Enem
1. Todas as reações químicas de um ser vivo se-
guem um programa operado por uma central
de informações. A meta desse programa é a
autorreplicação de todos os componentes do
sistema, incluindo-se a duplicação do pró-
prio programa ou mais precisamente do ma-
terial no qual o programa está inscrito. Cada
reprodução pode estar associada a pequenas
modificações do programa.
M. O. Murphy e l. O’neill (Orgs.). O que é vida? 50
anos depois - especulações sobre o futuro da biologia.
São Paulo: UNESP. 1997 (com adaptações).
Explique, do ponto de vista biológico, a im-
portância econômica da irradiação de ali-
São indispensáveis à execução do “progra-
mentos. ma” mencionado acima processos relacio-
nados a metabolismo, auto-replicação e
4. (UFC) A Agência Nacional de Vigilância Sa- mutação, que podem ser exemplificados,
nitária (ANVISA) proibiu a venda e a utili- respectivamente, por:
zação de equipamentos para bronzeamento a) fotossíntese, respiração e alterações na se-
artificial no Brasil. A Sociedade Brasileira de
quência de bases nitrogenadas do código ge-
Dermatologia solicitava a proibição, alertan-
nético.
do sobre o risco de câncer de pele. Responda
b) duplicação do RNA, pareamento de bases ni-
os itens a seguir, relacionados ao tema.
trogenadas e digestão de constituintes dos
a) Que células produzem o bronzeamento
quando estimuladas pela radiação ultravio- alimentos.
leta tipo A (UVA), emitida pelo equipamen- c) excreção de compostos nitrogenados, respi-
to? A que tecido pertencem essas células? ração celular e digestão de constituintes dos
b) A radiação UVA, absorvida pela timina no alimentos.
DNA, pode causar a formação de ligações d) respiração celular, duplicação do DNA e alte-
covalentes entre bases de nucleotídeos ad- rações na sequência de bases nitrogenadas
jacentes. Por que essas ligações covalentes do código genético.
podem induzir mutações? e) fotossíntese, duplicação do DNA e excreção
c) Existem nas células mecanismos moleculares de compostos nitrogenados.
de reparo do DNA. Porém esses mecanismos
nem sempre funcionam em células somáti-
cas que se dividem com elevada frequência.
No tecido em questão, que células apresen-
tam essa característica?
d) As células somáticas que sofreram mutação
podem tornar-se malignas (cancerosas). Elas
perdem o controle sobre a divisão celular e
passam a expressar o gene da telomerase.
Qual a consequência da ativação dessa enzi-
ma na reprodução dessas células?
154
E.O. UERJ A probabilidade de que a proteína a ser tra-
duzida pelo RNA mensageiro da célula que
155
2. (Unesp) Os quadrados a seguir representam, em esquema, células de seis indivíduos, numerados
de 1 a 6, com a indicação do número de cromossomos autossômicos (A) e dos tipos de cromossomos
sexuais (X e Y), presentes em cada uma delas.
4. (Unesp) A respeito das mutações gênicas, foram apresentadas as cinco afirmações seguintes.
I. As mutações podem ocorrer tanto em células somáticas como em células germinativas.
II. Somente as mutações ocorridas em células somáticas poderão produzir alterações transmitidas
à sua descendência, independentemente do seu sistema reprodutivo.
III. Apenas as mutações que atingem as células germinativas da espécie humana podem ser trans-
mitidas aos descendentes.
IV. As mutações não podem ser espontâneas, mas apenas causadas por fatores mutagênicos, tais como
agentes químicos e físicos.
V. As mutações são fatores importantes na promoção da variabilidade genética e para a evolução
das espécies.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.
156
E.O. Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) O fungo Neurospora crassa é capaz de crescer sobre substrato pobre em nutrientes (subs-
trato mínimo), pois consegue produzir a maioria dos nutrientes de que precisa. Num experimento
realizado nos anos de 1940, a exposição de esporos a raios X produziu uma linhagem de fungo que
não conseguia se desenvolver em substrato mínimo. O quadro a seguir mostra como foram feitos
os testes de crescimento dessa linhagem de fungo em diferentes substratos e parte dos resultados
observados.
a) O experimento mostrou que a nova linhagem de fungos deixou de produzir o nutriente C, mas que
produzia os nutrientes A e B. Quais foram os resultados observados nos tubos 3, 4 e 5 que levaram a
essa conclusão?
b) Que alterações os raios X devem ter provocado nos esporos para levar ao surgimento de uma linhagem
de fungo incapaz de sobreviver em substrato mínimo?
157
4. (Fuvest) A anemia falciforme é uma doença
hereditária que afeta pessoas homozigóticas Gabarito
para o alelo Hba do gene que codifica uma
das cadeias da hemoglobina. Sem cuidados
médicos adequados, essas pessoas morrem
na infância. Já homens e mulheres hetero- E.O. Aprendizado
zigóticos, portadores do alelo normal HbA 1. C 2. A 3. D 4. C 5. C
e do alelo Hba, não têm anemia. Ambos são
resistentes à forma mais grave de malária, 6. A 7. B 8. C 9. E 10. E
que causa alta mortalidade entre as pessoas
homozigóticas HbAHbA.
a) Que informações dadas no texto permitem
concluir que a anemia falciforme tem herança E.O. Fixação
1. autossômica ou ligada ao cromossomo X?
1. B 2. B 3. B 4. E 5. A
2. dominante ou recessiva?
b) A frequência de afetados pela anemia fal- 6. D 7. A 8. C 9. B 10. A
ciforme é alta em regiões da África onde a
malária é endêmica, em comparação com re-
giões nas quais não ocorre malária. Como se
explica a alta frequência da anemia falcifor-
me nas regiões maláricas?
E.O. Complementar
1. D 2. A 3. B 4. C 5. B
5. (Unesp) Analise as seguintes informações.
I. A renovação dos tecidos requer um con-
trole complexo para coordenar o compor-
tamento de células individuais e as ne-
E.O. Dissertativo
1.
As mutações favoráveis, foram positivamen-
cessidades do organismo como um todo. te selecionadas, tornarado os ancestrais hu-
As células devem dividir-se e conter a manos aptos a sobreviver no ambiente. São
divisão, sobreviver e morrer, manter uma exemplos de características adaptativas, bipe-
especialização característica apropriada dismo, fala, raciocínio e habilidade manual.
e ocupar o lugar apropriado, sempre de 2.
acordo com as necessidades do organis- a) O erro se deu na anáfase II da meiose, na
mo. Sabe-se que essas funções são gene- qual não ocorreu a disjunção das cromá-
ticamente controladas. tides irmãs.
II. Em 2001 a indústria Shell do Brasil S.A. b) As consequências biológicas seriam a
foi responsabilizada pela contaminação formação de aneuploidias (aberração
das áreas em torno de sua fábrica de cromossômica numérica). Se o gameta C
agrotóxicos em Paulínia, SP, com resíduos for fecundado dará origem a um zigoto
de Endrin, Diedrin e Aldrin. Um aumento portador de trissomia (2n + 1) e se fe-
significativo no número de casos de cân- cundado o gameta D originará um zigoto
cer na região tem sido associado à expo- com monossomia (2n – 1).
sição dos moradores a essas substâncias. c) Sim, haveria diferença. Caso o cromosso-
mo ausente for um sexual (X ou Y), o zi-
a) Que relações podem ser estabelecidas entre goto formado seria 44A+ X0, originando
as informações I e II? Inclua na sua resposta um indivíduo com Síndrome de Turner.
os conceitos de “mutação gênica”, “agentes No entanto, caso o cromossomo ausente
mutagênicos”, “descontrole dos mecanismos fosse um autossomo, originaria uma mo-
de divisão celular” e “câncer”. nossomia autossômica e o zigoto prova-
b) Dê exemplos de um agente de natureza físi-
velmente seria inviável.
ca e de um agente de natureza biológica que
3.
podem aumentar a taxa de mutações gêni-
a) As mutações constituem a fonte primária
cas, aumentando assim a probabilidade de
da geração de variabilidade genética nos
desenvolvimento de câncer.
seres vivos, tal variabilidade pode possi-
bilitar a sobrevivência de populações em
ambientes que se modificam.
b) A irradiação de alimentos, permite que
“suportem” longos períodos de transporte
e ainda assim permanecer em condições
adequadas ao consumo, reduzindo prejuí-
zos econômicos, pois dificulta ou impede
a ocorrência de germinação ou desenvol-
vimento de estruturas vegetativas.
158
4.
a) Os melanócitos, células situadas no teci-
E.O. Dissertativas
do epitelial. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) Pois essas ligações covalentes, entre ba- 1.
ses de nucleotídeos adjacentes, resultam a) No tubo 5, ao qual foi adicionado o nu-
em distorções na molécula de DNA, que triente C, houve crescimento.
podem causar problemas na sua replica-
ção – logo pode resultar em mutações. Tubo Tubo Tubo
c) As células com capacidade de proliferação 3 4 5
são aquelas que compõem o estrato basal Resultado Fungo não Fungo não Fungo
do tecido epitelial, pois são as responsá- observado cresceu cresceu cresceu
veis por garantir a renovação da pele.
d) A telomerase é uma enzima que adicio- b) Esses raios X devem ter provocado muta-
na sequências definidas e repetitivas de ção gênica em um ou mais genes codifica-
DNA, os telômeros, à extremidade dos dores para a síntese do nutriente C.
cromossomos. Quando ativada, essa enzi- 2.
Ambas explicações estão incorretas. Pois as
ma em células cancerosas evita que seus mutações ocorrem ao acaso e não se pode
cromossomos encolham por perderem prever em qual momento ocorram, então não
seus telômeros em cada duplicação, deste seria possível que acontecessem em todas
modo permitem que continuem a se re- as células das pétalas de toda a planta ao
produzir indefinidamente. mesmo tempo e no mesmo gene; de mesmo
5.
Substituição. modo também não há fundamento para a
6.
Inserção. hipótese do mecanismo de transmissão he-
reditária da cor das flores, pois a variação
da intensidade luminosa durante o dia não
altera o genótipo das pétalas, mas sim seu
E.O. Enem fenótipo, mudando sua coloração.
3.
A ocorrência de mutação, por transcrição,
1. D pela qual uma adenina (A) foi trocada por
uma guanina (G) no terceiro códon, explica
essa diferença. E, por conta do código gené-
tico ser degenerado, diferentes sequências
E.O. UERJ de nucleotídeos codificam o mesmo aminoá-
Exame de Qualificação cido durante a síntese proteica.
4.
1. C 2. D 3. C
a) 1. A herança é autossômica, pois homens
e mulheres podem ser heterozigotos, algo
não possível em heranças ligadas a cro-
E.O. UERJ mossomos sexuais, como ao X.
2. Recessiva.
Exame Discursivo b) Pois nessas regiões, com alta a incidência
de malária, o gene da anemia é positiva-
1.
O códon UAG do RNA mensageiro mutado
será reconhecido pelo anticódon AUC do RNA mente selecionado, assim sua frequência
transportador que, por sua vez, deverá ser é aumentada.
transcrito a partir da trinca TAG da cadeia de 5.
DNA. Devido à presença do códon de termi- a) Os agentes mutagênicos provocam mu-
nação UAG, as proteínas sintetizadas a partir tações gênicas, que causam descontrole
de RNAs mensageiros normais apresentarão nos mecanismos de divisão celular e, em
ao menos um aminoácido a mais em sua es- decorrência, pode ocorrer a formação de
trutura primária. tumores e até câncer.
b) Agente de natureza física: radiação nu-
clear; agente de natureza biológica: ví-
rus.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. E 3. B 4. B
159
4 0
9 5 Genética de populações
Competência Habilidades
4 13 e 15
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem próxima à extinção da espécie, no início de
século XX. A força evolutiva que melhor ex-
plica a redução da diversidade genética nes-
1. (Ufrgs) Assinale com V (verdadeiro) ou F ta espécie é:
(falso) as afirmações abaixo, referentes aos a) seleção natural.
mecanismos de mudança evolutiva. b) migração.
( ) O equilíbrio de Hardy-Weinberg descreve c) deriva genética.
uma situação modelo na qual as frequên- d) mutação.
cias alélicas mudam ao longo das gera- e) seleção sexual.
ções.
( ) As mutações são fonte de variabilidade, 5. (PUC-RS) Grande parte do álcool que circula
pois ocorrem em taxas elevadas para a no sangue é metabolizado no fígado por en-
maioria dos locos estudados. zimas hepáticas como a aldeído-desidroge-
( ) O movimento de gametas entre popula- nase 2 (ALDH2). Indivíduos leste-asiáticos
ções, referido como fluxo gênico, pode apresentam uma variante genética ‘a’ da
alterar as frequências alélicas de uma po- ALDH2 que a deixa pouco eficiente, fazendo
pulação. com que eles sejam mais sensíveis ao efeito
( ) Quando uma população passa por um do álcool. Havendo 16% de homozigotos ‘aa’
evento de gargalo populacional, a varia- numa população equilibrada do leste-asiáti-
ção genética pode ser reduzida por deriva co, espera-se que a porcentagem de hetero-
genética. zigotos seja:
A sequência correta de preenchimento dos a) 4%.
parênteses, de cima para baixo, é: b) 24%.
a) V – V – F – V. c) 32%.
b) V – F – V – F. d) 48%.
c) F – V – V – F. e) 84%.
d) F – F – V – V.
e) V – F – F – V.
6. (Uespi) Uma das condições para que uma po-
pulação mendeliana mantenha as frequências
2. (UECE) Em 1908, G.H. Hardy, um matemático de alelos constantes, ou seja, em equilíbrio
britânico e um médico alemão, W.Weinberg, gênico, com o passar das gerações, é:
independentemente desenvolveram um con- a) a ocorrência de mutações.
ceito matemático relativamente simples, b) a seleção natural.
hoje denominado de princípio de Hardy- c) a existência de poucos indivíduos.
-Weinberg, para descrever um tipo de equilí- d) a migração com fluxo gênico.
brio genético (BURNS; BOTTINO, 1991). e) o acasalamento aleatório.
O princípio citado é fundamento da genética de:
a) edução alélica.
7. (PUC-MG) No heredograma adiante, os indi-
b) determinantes heterozigóticos.
víduos 3 e 5 são afetados por uma anomalia
c) populações.
genética recessiva.
d) determinantes homozigóticos.
163
c) A probabilidade de o indivíduo 7 ser hetero-
zigoto é de 18%. E.O. Fixação
d) O caráter em estudo pode ser ligado ao sexo.
1. (UFG) Considere que a cor dos olhos seja
8. (Uel) Em uma população composta de 100 determinada por um par de alelos em que
mil indivíduos, 24 mil apresentam o genó- o gene para a cor preta é dominante e para
tipo AA e 36 mil apresentam o genótipo aa. a cor azul, recessivo. Admitindo-se que, em
Com base nesses dados, é correto afirmar uma comunidade de 5000 indivíduos, 450 te-
que a frequência dos alelos A e a será res- nham olhos azuis e que essa população esteja
pectivamente: em equilíbrio de Hardy-Weinberg, o número
a) 0,49 e 0,51. de heterozigotos, nessa população, é de:
b) 0,44 e 0,56. a) 1050.
c) 0,50 e 0,50. b) 1500.
d) 0,56 e 0,44. c) 1900.
e) 0,34 e 0,66. d) 2100.
e) 3500.
9. (UfsCar) O gráfico mostra a variação dos nú-
meros de indivíduos do tipo original e do 2. (EEWB) A fenilcetonúria (PKU) é um erro
tipo mutante, ao longo de 100 anos, em uma inato do metabolismo, de herança autossô-
mesma área de floresta. mica recessiva, que leva ao acúmulo de um
aminoácido essencial, a fenilalanina, no or-
ganismo de indivíduos afetados. Esta doença
é caracterizada pelo defeito ou ausência da
enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que
catalisa o processo de conversão da fenilala-
nina em tirosina. O tratamento consiste basi-
camente de uma dieta com baixo teor de feni-
lalanina, porém com níveis suficientes deste
aminoácido para promover crescimento e de-
senvolvimento adequados. Uma fábrica de re-
frigerantes colocou por engano um alto teor
de fenilalanina em garrafas com rótulos que
afirmavam que o produto era livre do ami-
A análise do gráfico permite concluir que: noácido, e as enviou a uma cidade. Supondo
a) o tipo original permanece melhor adaptado que essa cidade, com 10 mil habitantes tenha
ao longo do período analisado. uma frequência alélica de 0,1 para o gene da
b) o tipo original e o tipo mutante estão igual- PKU, e todos os seus moradores consumam o
mente adaptados à mesma área de floresta. refrigerante, quantos serão afetados?
c) a mudança de ambiente provocou alteração a) 10.
nas frequências gênicas. b) 100.
d) a partir de 50 anos, o tipo mutante passou a c) 900.
parasitar o tipo original. d) 1000.
e) após 50 anos, deixa de existir o efeito de do-
minância do alelo para o tipo original sobre 3. (Unirio) A característica de ter covinha nas
aquele para o tipo mutante. bochechas é determinada por um par de
gens, seguindo a primeira lei mendeliana.
1
0. (UFES) Um par de genes determina resistên- Imagine que, numa população de 500 indi-
cia a um fungo que ataca a cana-de-açúcar víduos, 84% das pessoas possuem covinhas
e os indivíduos suscetíveis (aa) apresentam (CC e Cc). Admitindo que essa população
frequência de 0,25. Em uma população que esteja em equilíbrio de Hardy-Weinberg, de-
está em equilíbrio de Hardy-Weinberg, a fre- termine, respectivamente, qual é a frequên-
quência de heterozigotos será: cia do gen “c” e qual é o número esperado de
a) 15%. heterozigotos nessa população.
b) 25%. a) 0,4 – 420 indivíduos.
c) 50%. b) 0,16 – 180 indivíduos.
d) 75%. c) 0,6 – 240 indivíduos.
e) 100%. d) 0,4 – 240 indivíduos.
e) 0,6 – 180 indivíduos.
164
4. (UFC) Descobertas recentes na medicina e na saúde pública, se aplicadas consistentemente, terão
algum impacto no curso da evolução humana. Qualquer resistência às doenças infecciosas (de ca-
ráter hereditário), como o sarampo e a difteria, conferiria vantagem seletiva a uma família.
Assinale a alternativa que mostra, corretamente, os efeitos da imunização em massa sobre a fre-
quência da resistência ou susceptibilidade inata às doenças.
a) A frequência dos alelos que conferem resistência inata às doenças seria aumentada.
b) Os genótipos que produzem pouca ou nenhuma resistência se tornariam comuns.
c) A longo prazo, mais pessoas se tornariam independentes de procedimentos médicos.
d) A longo prazo, haveria adaptação genética a resistência a muitas doenças.
e) Não haveria alteração alguma na frequência desses alelos.
7. (UFPI) Em 1908, os cientistas Hardy e Weinberg formularam um teorema cuja importância está no
fato dele estabelecer um modelo para o comportamento dos genes nas populações naturais. Se os
valores das frequências gênicas de uma população, observada ao longo de gerações, forem signi-
ficativamente diferentes dos valores esperados através da aplicação do teorema, pode-se concluir
corretamente que:
a) a população estudada é infinitamente grande, inviabilizando a aplicação do teorema.
b) não houve a atuação dos fatores evolutivos sobre a população.
c) a população encontra-se em equilíbrio genético.
d) a população está evoluindo, uma vez que as frequências gênicas foram alteradas.
e) os cruzamentos nessa população ocorrem ao acaso.
9. (UEL) Tamanho ...(I)..., cruzamentos ...(2)... e fatores evolutivos ...(3)... são condições para que,
numa população, as frequências gênicas e genotípicas se mantenham constantes ao longo das ge-
rações, de acordo com Hardy e Weinberg.
Preenchem correta e respectivamente as lacunas (1), (2) e (3):
a) Infinitamente grande, ao acaso, atuantes.
b) Infinitamente grande, direcionados, atuantes.
c) Infinitamente grande, ao acaso, ausentes.
d) Pequena, direcionados, ausentes.
e) Pequena, ao acaso, atuantes.
165
10. (UEM) Dependendo de sua constituição gênica, um indivíduo pode apresentar maior ou menor adap-
tação ao meio, maior ou menor chance de sobreviver e de se reproduzir. Um exemplo disso foi o
melanismo industrial na Inglaterra. Mariposas portadoras do genótipo para cor clara (aa) eram mais
intensamente caçadas pelos pássaros do que mariposas escuras (genótipos AA ou Aa), em áreas po-
luídas. O diagrama a seguir mostra, ao longo de três gerações, o número de genótipos encontrados
em cada geração. Com base no diagrama, assinale o que for correto.
E.O. Complementar
1. (UPE)
166
Posteriormente, o gene Edn3 controla a cor TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
do pelo e induz à produção de pigmento es-
curo (manchas, pintas e listras) nas áreas RISCO DE DIABETES TIPO 2 ASSOCIA-
preestabelecidas pelo Taqpep, importante DO A GENE DOS NEANDERTAIS
para camuflagem no ambiente, podendo fa-
vorecer ou desfavorecer a adaptação dessa Uma variante do gene SLC16A11 aumenta o
espécie. Em uma população de 100 guepar- risco de diabetes entre os latino-americanos.
dos, os genótipos estão distribuídos da se- As análises indicaram que a versão de maior
guinte forma: 36 são TT, 16 são tt e 48 são
risco dessa variante foi herdada dos Nean-
heterozigotos Tt.
dertais. As pessoas que apresentam a varia-
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.
br/2012/09/20/mutação-gera-padrão-emespiral- ção SLC16A11 em um dos alelos, são 25%
no-pelo-de-gatos-e-guepardos/ 1/2. Adaptado. mais propensas a desenvolver o diabetes, já
aquelas que herdaram de ambos os pais, essa
Em relação a essas informações, é CORRETO probabilidade sobe para 50%.
afirmar que: Disponível em: <www.bbc.co.uk/portuguese/
a) as frequências alélicas e genotípicas dessa po- noticias/2013/12/131225_neandertal_ lk.shtml>.
pulação felina são, respectivamente, p2 = 0,36, Acesso em: 26 mar. 2014. (Adaptado).
2pq = 0,48 e q2 = 0,16 e p = 0,6 e q = 0,4.
3. (UFG) De acordo com os dados apresentados
b) nessa população de guepardos, as frequ-
no texto e considerando uma população em
ências gênicas se manterão de forma cons-
tante, indefinidamente, visto não haver ne- equilíbrio de Hardy-Weinberg, na qual 36%
nhum fator evolutivo em ação. dos indivíduos apresentam genótipo com
c) nesse exemplo, o fator que impede a manu- dois alelos variantes de SLC16A11, qual a
tenção do equilíbrio de Hardy-Weinberg é a frequência, em percentagem, de indivíduos
deriva em razão do grande tamanho popula- que serão 25% mais propensos a desenvolver
cional dos guepardos reais. o diabetes?
d) o processo pelo qual um alelo se transforma Dados: Equilíbrio de Hardy-Weinberg
em outro, a mutação, pode afetar o equilí- (p + q)2 = p2 + 2pq + q2 = 1
brio gênico dessa população de guepardos. p - frequência do alelo variante
e) os genes citados no texto exemplificam a q - frequência do alelo normal
ação de alelos, localizados nos mesmos locos a) 48%.
de cromossomos distintos que agem conjun- b) 50%.
tamente na determinação do equilíbrio de c) 64%.
Hardy-Weinberg. d) 75%.
e) 84%.
2. (FGV) Uma determinada característica gené-
tica de um grupo de animais invertebrados 4. (PUC-Camp) Analise o heredograma a seguir
é condicionada por apenas um par de alelos no qual os símbolos escuros significam a pre-
autossômicos. Estudos de genética de popu- sença de uma anomalia.
lações, nestes animais, mostraram que a fre-
quência do alelo recessivo é três vezes maior
que a frequência do alelo dominante, para a
característica analisada em questão.
A quantidade esperada de animais com ge-
nótipo heterozigoto, em uma população com
4 800 indivíduos, em equilíbrio gênico, será
igual a:
a) 900.
b) 1 200. Sabendo-se que a frequência de heterozigo-
c) 1 800. tos na população é 1/20, a probabilidade do
d) 2 400. casal III.1 x III.2 vir a ter uma criança com
e) 3 600. a anomalia é:
a) 1/420.
b) 1/160.
c) 1/120.
d) 1/80.
e) 1/50.
167
5. (UFMG) A cor da raiz da cenoura é controlada por um par de genes autossômicos. O gene B é res-
ponsável pela cor branca e seu alelo recessivo, pela cor amarela.
Um agricultor colheu 20.000 sementes de uma população panmítica, que se cruza ao acaso, das
quais 12.800 desenvolveram plantas com raízes brancas.
E.O. Dissertativo
1. (UEL) Em um pequeno brejo, existe uma população de sapos de coloração marrom ou verde. Um
pesquisador analisou diferentes cruzamentos entre esses anfíbios e descobriu que a coloração é
controlada por um único gene com dois alelos.
Os esquemas a seguir, representados pelas letras A, B e C, mostram os resultados de três dos dife-
rentes cruzamentos realizados por esse pesquisador.
a) Com base nos resultados dos cruzamentos ilustrados nos esquemas, identifique o caráter recessivo e
explique qual dos três esquemas permite essa conclusão.
b) Nesse mesmo brejo, descobriu-se que a frequência de sapos marrons é de 4%. Se for considerado que
essa população segue o modelo de equilíbrio de Hardy-Weinberg, qual será a porcentagem de sapos
heterozigotos? Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados.
2. (UFSC) Em uma população hipotética em equilíbrio de Hardy-Weinberg, um gene possui dois ale-
los. Sabe-se que a frequência do alelo recessivo é de 0,4. Calcule o percentual esperado de indiví-
duos heterozigotos nesta população.
Considerando que essa distribuição de fenótipos se assemelha à observada no Brasil e que os alelos
envolvidos no sistema ABO são denominados i, IA, e IB, e no sistema Rh, D e d, faça o que se pede.
168
a) Assinalando a assertiva apropriada, indique 6. (UFRJ) O grupo sanguíneo MN é determinado
se você concorda, ou não, com esta afirma- por dois alelos codominantes. A frequência dos
tiva: Nessa amostra da população, a frequên- genótipos desse grupo sanguíneo foi amostra-
cia do alelo i é de 47,3%. da em duas populações humanas e os resulta-
( ) Concordo. dos são apresentados na tabela a seguir.
( ) Não concordo.
Justifique sua resposta. População MM MN NN Total
b) Cite o genótipo menos comum, no Brasil, Europeus do Norte 16% 48% 36% 100%
em cada dos sistemas indicados. Europeus do Sul 36% 48% 16% 100%
Genótipo do sistema ABO:
Genótipo do sistema Rh: Calcule a frequência do alelo M nas duas po-
pulações e determine se a população da Euro-
4. (UFJF) Sabe-se que a Fibrose Cística (CF) é pa como um todo é uma população panmítica,
uma doença autossômica recessiva causada isto é, uma população em que os casamentos
por mutações no gene CFTR, e que os pa- ocorrem ao acaso. Justifique sua resposta.
cientes apresentam, principalmente, insufi-
ciência pancreática e infecções pulmonares 7. (UFRJ) Dois ‘loci’ de uma população, cada
recorrentes. As pessoas brancas constituem um com dois gens alelos, sofrem a ação da
o grupo étnico mais frequentemente aco- seleção natural por muitas gerações, como é
metido pela CF na proporção de 1 para cada mostrado nas tabelas abaixo. O coeficiente
de seleção (S) indica os valores com que a
2.500 nativivos e que o gene se encontra em
seleção natural atua contra o genótipo. O va-
equilíbrio de Hardy e Weinberg.
lor adaptativo (W) representa os valores com
Joana, portadora de uma mutação no gene
que a seleção natural favorece o genótipo.
CFTR, pretende se casar com Antônio, 28
Note que (W+S)=1.
anos. Sabendo-se que ambos os indivíduos
não são consanguíneos, responda: Genótipo A1A1 A1A2 A2A2
a) Qual a probabilidade de Antônio não ser por-
Valor adaptativo (W) 1 1 0
tador de mutações no gene CFTR e seu risco
ser igual a qualquer outro homem da popu- Coeficiente de seleção (S) 0 0 1
lação? Genótipo B1B1 B1B2 B2B2
b) Qual será a probabilidade de Antônio ser
Valor adaptativo (W) 1 0 0
portador de uma mutação em qualquer alelo
Coeficiente de seleção (S) 0 1 1
do gene CFTR?
c) Qual a probabilidade de Joana e Antônio vi-
Qual dos gens, A2 ou B2, apresentará a maior
rem a ter uma criança afetada por Fibrose
frequência na população? Explique.
Cística por essa mesma condição?
169
E.O. Objetivas Gabarito
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) No estudo da genética de popula- E.O. Aprendizagem
ções, utiliza-se a fórmula p + 2pq + q = 1,
2 2
1. D 2. C 3. D 4. C 5. D
na qual p indica a frequência do alelo do-
minante e q indica a frequência do alelo re- 6. E 7. D 8. B 9. C 10. C
cessivo. Em uma população em equilíbrio de
Hardy-Weinberg espera-se que:
a) o genótipo homozigoto dominante tenha fre- E.O. Fixação
quência p2 = 0,25, o genótipo heterozigoto te-
1. D 2. B 3. D 4. B 5. C
nha frequência 2pq = 0,5 e o genótipo homo-
zigoto recessivo tenha frequência q2 = 0,25. 6. A 7. D 8. D 9. C
b) haja manutenção do tamanho da população ao
longo das gerações. 10. 02 + 08 + 16 + 32 = 58
c) os alelos que expressam fenótipos mais adap-
tativos sejam favorecidos por seleção natural.
d) a somatória da frequência dos diferentes ale-
los, ou dos diferentes genótipos, seja igual a 1.
E.O. Complementar
e) ocorra manutenção das mesmas frequências 1. D 2. C 3. A 4. C 5. E
genotípicas ao longo das gerações.
170
b) A partir dos cálculos a seguir: 2pq = 2 ×
49/50 × 1/50 = 98/2.500. A resposta é:
E.O. Dissertativas
98/2.500. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
c) A partir dos cálculos a seguir: 1/2 × 1.
98/2.500 × 1/2 = 98/10.000, a resposta a) Pela contagem dos alelos nas populações
é 98/10.000. 1 e 2 há 220 alelos A e 180 alelos a. En-
5.
O gráfico mostra que a frequência do gene tão, nas duas populações a frequência dos
A é p = 0,60. Como p + q = 1, temos que a gametas é a mesma: 55% para A e 45%
frequência do gene a é q = 0,40. Portanto, para a.
a frequência de AA é p2 = 0,36 ou 36%, a b) Na população 1 há 160 homozigotos (90
frequência de Aa é 2pq = 0,48 ou 48% e a AA + 70 aa) e a população 2 há 70 homo-
frequência de aa é q2 = 0,16 ou 16%. zigotos (45 AA + 25 aa).
6.
Entre europeus do Norte: M = 0,16 + 2. A frequência de nascimentos de crianças
(0,48/2) = 0,40. aa se mostrará mais elevada em regiões nas
Entre europeus do Sul: M = 0,36 + quais a doença é endêmica. Pois nelas have-
(0,48/2) = 0,60. rá uma maior taxa de indivíduos heterozi-
A população europeia de modo geral não gotos, selecionados favoravelmente em rela-
está em equilíbrio gênico. Caso os casamen- ção aos indivíduos AA, devido a presença do
tos fossem ao acaso, a frequência dos genes protozoário patogênico. Assim, cruzamentos
seriam iguais em todas as populações. subsequentes entre heterozigotos produzi-
7.
O gene A2, porque é um letal recessivo, es- rão maior taxa de indivíduos aa.
tando assim favorecido pela seleção natural
quando em heterozigose, enquanto o gene B2
é um letal dominante, portanto é eliminado
mesmo em dose simples.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) Poderiam ser duas dentre as seguintes
condições:
§§ ausência de migrações;
§§ ausência de mutações;
§§ probabilidades iguais na escolha dos
parceiros para reprodução sexuada
§§ população infinitamente grande;
§§ não sujeição dos genes à seleção na-
tural.
b) A evolução pode ser definida como uma
alteração progressiva das frequências gê-
nicas em uma população, devido a seleção
de alelos que conferem melhor adaptação
ao meio.
A população de jabutis ficou mais sujeita
à variações gênicas aleatórias, pois po-
dem ter sido eliminados “bons” alelos
que confeririam melhor adaptatibilidade
ao meio. Assim não necessariamente so-
braram os “melhores” alelos.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E
171
5 2
1 5 Biotecnologia e
engenharia genética
Competências Habilidades
3, 4 e 8 11, 13, 15 e 29
C N
BIOLOGIA
Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos
processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável
H4
da biodiversidade.
Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do
H7
trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen-
tos ou ações científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
H8
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
H9
nesses processos.
H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló-
H11
gicos.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando
conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade,
H14
entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
H17
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica
H19
ou ambiental.
Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas
H22
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
H23
econômicas.
Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou
H25
produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações
H26
químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico
tecnológicas.
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em
H28
ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas
H29
ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do
H30
ambiente.
E.O. Aprendizagem
1. (PUC-RJ) A figura abaixo representa o resultado de um teste de paternidade. Este teste baseia-se
na identificação de marcadores genéticos compartilhados ou não por pai, mãe e filhos.
3. (Cefet-MG) Com o desenvolvimento de técnicas de genética e aumento da área plantada com trans-
gênicos surgiram preocupações com a biossegurança, restringindo esse tipo de cultura. Mesmo
assim espera-se que a taxa de cultivo de organismos geneticamente modificados no Brasil cresça
em média 54% até a safra 2020/21.
Disponível em: <http://agromais.tv>. Acesso em: 26 jul. 2012. (Adaptado)
175
4. (UEMG) Analise as informações contidas na imagem a seguir, que mostra a produção de insulina
por uma bactéria.
5. (UFPR) Assim como ocorre em animais, o cultura de células in vitro, técnica biotecno-
teste de DNA pode ser utilizado para a iden- lógica que pode utilizar tanto células animais
tificação da paternidade de árvores. Quando quanto vegetais. Para a cultura in vitro há ne-
os pais de uma árvore juvenil são identifi- cessidade de usar meio de cultura que con-
cados em uma floresta, é possível calcular a tém nutrientes (água, minerais, vitaminas
distância entre pais e filhos. As distâncias e açúcares) necessários para sobrevivência,
percorridas pelo pólen e pela semente que crescimento e proliferação celular. Pequenas
deram origem ao juvenil correspondem, res- alterações nesse meio podem acarretar modi-
pectivamente, à distância entre: ficações fisiológicas e metabólicas.
a) a mãe e o juvenil e entre o pai e o juvenil. Disponível em: <www.laben.ufscar.br/documentos/arquivos/
b) a mãe e o juvenil e entre o pai e a mãe. cultura-celular.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2014. (Adaptado).
c) o pai e o juvenil e entre a mãe e o juvenil.
d) o pai e a mãe e entre o pai e o juvenil. 7. (UFG) Para a utilização da técnica biotecno-
e) o pai e a mãe e entre a mãe e o juvenil. lógica referida no texto, o material vegetal
precisa apresentar totipotência, que é a ca-
6. (UFPB) O desenvolvimento da Biologia Mole- pacidade celular de reconstituir um organis-
cular, a partir de 1950, transformou radical- mo inteiro. Assim, um tecido com essa capa-
mente a maneira pela qual o homem modifi- cidade e uma habilidade celular deste tecido
ca os organismos. Hoje, é possível introduzir são, respectivamente:
genes de uma espécie em outra para adi- a) esclerênquima e alongamento.
cionar-lhe características de interesse. Essa b) parênquima e divisão.
tecnologia é baseada no processo evolutivo c) xilema e diferenciação.
dos seres vivos. Utilizando os conhecimentos d) súber e alongamento.
sobre evolução, é correto afirmar que a fun- e) floema e divisão.
cionalidade de um gene de uma espécie em
outra só é possível devido à(ao): 8. (UERN) O termo albinismo refere-se a um
a) lei do uso e desuso. conjunto de condições hereditárias que levam
b) processo de especiação. as pessoas afetadas a ter pouca ou nenhuma
c) ancestralidade comum. pigmentação nas estruturas de origem epidér-
d) gradualismo. mica. O albinismo tipo 1 e condicionado por
e) efeito fundador. um alelo mutante localizado no cromossomo
11 humano, que codifica a enzima tirosina-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO se, a qual atua na transformação da tirosina
em melanina. A descoberta da localização do
A biotecnologia envolve várias técnicas que gene causador do albinismo no cromossomo
utilizam seres vivos visando desenvolver pro- 11 humano se deve ao(a):
dutos ou processos para melhoria da qualida- a) técnica do DNA recombinante.
de de vida. Essas técnicas podem ser usadas b) clonagem terapêutica.
para obtenção de alimentos, drogas, sistemas c) projeto Genoma Humano.
de produção, entre outros. Um exemplo é a d) exame laboratorial do DNA.
176
9. (PUC-SP) “Para clonar animais, separa-se, A imagem e o texto acima fornecem um
artificialmente, as células de um embrião no exemplo de formação de clones de animais
começo do desenvolvimento. Nessa etapa, em laboratório. Entretanto, é possível a for-
cada célula é capaz de se tornar um embrião mação de clones humanos naturalmente, du-
caso seja separada das outras. (...) Uma téc- rante o processo reprodutivo, através da:
nica diferente foi criada por cientistas esco- a) Formação de gêmeos monozigóticos (idên-
ceses, que clonaram, em 1996, uma ovelha. ticos), que são formados quando o embrião
Para fazer o clone, eles usaram três ovelhas. gerado pela fecundação de um óvulo com um
Vamos chamá-las de 1, 2 e 3. Primeiro, pe- espermatozoide divide-se em dois ou mais,
garam um óvulo da ovelha 1 e retiraram o em fases iniciais do desenvolvimento.
núcleo, onde estão os genes. Depois, con- b) Formação de gêmeos dizigóticos (diferen-
seguiram uma célula da mama da ovelha 2. tes), que são formados a partir de fecunda-
Tiraram seu núcleo e o inseriram dentro do ções distintas de um óvulo com um esperma-
óvulo sem núcleo da ovelha 1. O óvulo da tozoide, gerando indivíduos geneticamente
ovelha 1 com o núcleo da célula da mama da distintos.
ovelha 2 foi posto no útero da ovelha 3, de- c) Ocorrência de anomalias, tal como a fissão
senvolveu-se e gerou uma ovelha com genes de um zigoto, formado pela fecundação de
iguais aos da ovelha 2: o clone, que recebeu um espermatozoide e de um óvulo, através
o nome de Dolly”. da ação de radiações UV e agentes químicos,
Fonte (texto adaptado e imagem): http:// como o tabaco.
chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/ revista- d) Formação de gêmeos monozigóticos (idên-
chc-2002/122/copia-fiel/clones-de-laboratorio ticos), quando estes são formados pela fe-
cundação de um óvulo por dois esperma-
tozoides, gerando dois ou mais embriões
geneticamente idênticos.
1
0. (PUC-RJ) Sobre transgênicos, é errado afir-
mar que:
a) são organismos que recebem determinados
genes de interesse, através de plasmídeos de
bactérias.
b) não causam mal à saúde e ao ambiente, se-
gundo provas científicas incontestáveis.
c) são produzidos através do uso do Bacillus
thuringiensis, no caso de alguns transgêni-
cos de tomate, milho e batata.
d) são resistentes aos herbicidas, no caso da
soja produzida pela Embrapa (Empresa Bra-
sileira de Pesquisas Agropecuárias).
e) algumas contra argumentações sobre a sua
produção são: reduzir a diversidade genéti-
ca, promover o uso exagerado de herbicidas
e transmitir os genes modificados para po-
pulações naturais.
E.O. Fixação
1. (Cefet-MG) A Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) planeja trabalhar
na clonagem de espécies ameaçadas de ex-
tinção no Brasil, de animais como lobo-gua-
rá, onça pintada e veado catingueiro. No en-
tanto, esse projeto não pretende se tornar a
principal ferramenta de preservação dessas
espécies, mas, sim, complementar os esfor-
ços de conservação de matas, rios e reservas.
Disponível em: <http://www.estadao.com.br/
noticias/geral,embrapa-buscaclonagem- inedita-de-
animais-ameacados-de-extincao-no-brasil,960681,0.
htm.>. Acesso em: 08 Abril 2013 (adaptado).
177
A principal limitação dessa técnica, apesar a) à facilidade de manipulação em laboratório
dos seus benefícios ecológicos, é: do DNA cromossômico dessa bactéria não pa-
a) diminuir a variabilidade genética das popu- togênica.
lações. b) à incorporação de enzimas de restrição espe-
b) impedir a adaptação de animais nascidos em cíficas para o genoma da Escherichia coli, que
cativeiro. não podem ser utilizadas em outro material
genético.
c) necessitar de um grande número de óvulos
c) à presença do plasmídeo bacteriano, ao qual
do doador do DNA. são incorporados genes de interesse econômi-
d) requerer gametas masculinos compatíveis de co ou médico que passam a se expressar nas
diferentes espécies. bactérias geneticamente modificadas, acarre-
e) precisar de uma mãe de aluguel da mesma tando a produção de proteínas específicas.
raça para gerar o clone. d) ao fato de ser o único micro-organismo no
mundo com o genoma mapeado, o que facilita
2. (Cefet-MG) Chegou ao mercado o primeiro seu estudo por parte dos pesquisadores.
medicamento de terapia gênica – um marco
na história da medicina. A droga é a esperan- 5. (UEG) Pesquisas na área de genética têm de-
monstrado alternativas ao método de trans-
ça de uma vida sem sofrimento para milhares
plante de órgãos doados. Uma dessas alterna-
de pessoas que possuem uma doença genética tivas é a utilização de órgãos formados a partir
rara, caracterizada por um defeito no gene de células indiferenciadas, denominadas célu-
que determina a produção da enzima lipase, las-tronco. Para obtenção dessas células, é pre-
responsável pela digestão de gorduras. ciso retirá-las de embriões na fase de:
Disponível em: <http://www.istoe.com. a) nêurula.
br/reportagens/270736_A+REVOLUCAO+ b) mórula.
DA+TERAPIA+GENETICA.>. Acesso em: 18 fev. 2013. c) gástrula.
d) blástula
O uso de terapia gênica em indivíduos porta-
dores dessa doença tem por objetivo: 6. (UEG) Além de identificar um número repre-
a) impedir a absorção de lipídeos. sentativo de genes humanos e de outros or-
b) inserir uma cópia do gene saudável. ganismos, os cientistas brasileiros desenvol-
c) introduzir formas funcionais da enzima. veram uma estratégia de sequenciamento do
d) corrigir o defeito no gene que degrada a gor- genoma de uma bactéria que causa a doença
dura. conhecida como “amarelinho” e que atinge
e) ativar outros genes codificadores da mesma as plantações de frutos cítricos no Brasil. A
enzima. finalidade dos “projetos genômicos” dos di-
ferentes seres vivos permite:
a) identificar os organismos transgênicos e pos-
3. (UEG) A clonagem terapêutica é um possí-
sibilitar a reprodução sexuada em ambiente
vel recurso para o tratamento de vários tipos natural destes organismos.
de doenças. Sobre o uso de células-tronco, b) reconhecer as mutações como alterações no
pode-se concluir: código genético e os fatores radioquímicos que
a) as células transplantadas nos pacientes são geraram tais mutações.
obrigatoriamente pouco diferenciadas. c) identificar a posição de cada gene no cromos-
b) células clonadas do próprio paciente ofere- somo e estabelecer a sequência de base nitro-
cem reduzido risco de indução do sistema genada.
imune. d) manipular genes, corrigir defeitos no código
c) forma-se o zigoto com gametas do paciente genético e diminuir os efeitos dos genes letais.
e de um doador para originar a célula-tron-
co. 7. (Cesgranrio) A Lei de Biossegurança tenta
regulamentar duas questões polêmicas no
d) um óvulo anucleado é fecundado pelo núcleo
Brasil e no mundo: a produção e comerciali-
gamético de um doador saudável.
zação de organismos geneticamente modifi-
cados e a pesquisa com células-tronco. A esse
4. (UFU) A Escherichia coli é o micro-organis- respeito, analise as afirmações a seguir.
mo mais estudado por cientistas no mundo I. Células-tronco são células neutras que
todo, não somente pela importância de seu ainda não possuem características que
combate pelos órgãos promotores da saúde as diferenciem como uma célula especia-
pública, devido às doenças intestinais cau- lizada de um determinado tecido e que
sadas por essa bactéria, mas, fundamental- podem ser usadas para gerar outro órgão.
mente, porque a Escherichia coli é muito uti- II. Os transgênicos são aqueles produtos
lizada em técnicas de engenharia genética. acrescidos de um novo gene ou fragmento
Na técnica do DNA recombinante, a de DNA para que desenvolvam uma carac-
Escherichia coli é amplamente utilizada de- terística em particular, como mudanças do
vido valor nutricional ou resistência a pragas.
178
III. Muitos ambientalistas e alguns pesquisa- 1
0. (UFSM) Alguns grupos de pesquisa brasilei-
dores receiam que alimentos transgêni- ros estão investigando bactérias resistentes
cos possam prejudicar a saúde humana e a íons cloreto, como Thiobacillus prosperus,
modificar o meio ambiente. para tentar compreender seu mecanismo de
IV. O principal objetivo das pesquisas com resistência no nível genético e, se possível,
células-tronco é o seu uso para recuperar futuramente transferir genes relacionados
tecidos danificados por doenças cardio- com a resistência a íons cloreto para bacté-
vasculares, neurovegetativas, diabetes, rias não resistentes usadas em biolixiviação
acidentes cerebrais, traumas na medula (um tipo de biorremediação de efluentes),
espinhal, dentre outras. como Acidithiobacillus ferrooxidans. Con-
Está correto o que se afirma em: siderando as principais técnicas utilizadas
a) I e II, apenas.
atualmente em biologia molecular e enge-
b) III e IV, apenas.
nharia genética, a transferência de genes
c) I, II e III, apenas.
específicos de uma espécie de bactéria para
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV. outra deve ser feita através:
a) de cruzamentos entre as duas espécies, pro-
8. (UEMG) Leia o trecho, a seguir. duzindo um híbrido resistente a íons clore-
“As mais versáteis são as células-tronco em- to.
brionárias (TE), isoladas pela primeira vez b) da transferência para a bactéria não resis-
em camundongos há mais de 20 anos. As cé- tente de um plasmídeo recombinante, que
lulas TE vêm da região de um embrião muito contenha o gene de interesse previamente
jovem que, no desenvolvimento normal, for- isolado da bactéria resistente, produzindo
ma as três camadas germinativas distintas de um Organismo Geneticamente Modificado
um embrião mais maduro e, em última análi- (OGM).
se, todos os diferentes tecidos do corpo.” c) da transferência de todo o genoma da bacté-
“Scientific American Brasil”, julho de 2004. ria resistente para a nova bactéria, formando
uma espécie nova de bactéria em que apenas
Com as informações contidas nesse texto,
juntamente com outros conhecimentos que o gene de interesse será ativado.
você possui sobre o assunto, só é possível d) da simples clonagem da bactéria resistente,
afirmar CORRETAMENTE que: sem a modificação da bactéria suscetível a
a) as células-tronco embrionárias (TE), anterio- íons cloreto.
res ao embrioblasto, são totipotentes, isto e) da combinação do genoma inteiro da bac-
é, capazes de se diferenciarem em qualquer téria suscetível com o genoma da bactéria
uma das células somáticas do indivíduo. resistente, formando um organismo quimé-
b) a legislação brasileira proíbe qualquer tipo rico, o que representa uma técnica muito
de pesquisa com células-tronco embrioná- simples em organismos sem parede celular,
rias, porque a constituição brasileira consi- como as bactérias.
dera que o zigoto já é um novo indivíduo e
tem que ser protegido.
c) as três camadas germinativas distintas a que E.O. Complementar
o texto se refere são os folhetos embrioná-
rios epiderme, derme e hipoderme. 1. (Ufrgs) Uma das técnicas atualmente uti-
d) entre os tecidos do corpo, o tecido nervoso lizadas para analisar casos de paternidade
se origina a partir do folheto germinativo civil é o emprego de marcadores de micros-
ectoderma, enquanto o tecido muscular se satélites. Os microssatélites são repetições
origina do endoderma. de trechos de DNA que ocorrem em número
variável na população. O número de repeti-
9. (UCS) Pessoas que sofrem de leucemia e que
ções é transmitido geneticamente.
recebem os tratamentos convencionais sem
A análise de microssatélites foi utilizada em
alcançar os resultados esperados necessitam
um teste de paternidade. A tabela abaixo apre-
de transplante de medula. O procedimento
senta os resultados relativos ao número de re-
consiste em retirar parte do tecido de um
petições encontradas para a mãe, para o supos-
doador compatível e introduzi-lo num recep-
to pai e para o filho, em diferentes locos.
tor. Esse tecido do doador geralmente é reti-
rado da medula:
a) raquidiana.
b) espinhal.
c) cerebral.
d) óssea dos ossos curtos.
e) óssea dos ossos do quadril.
179
Amostras de acordo com o número de repetições Suposto
Mãe Filho
Locos pai
1 12 ; 13 9 ; 14 13 ; 14
2 32 ; 35 29 ; 32 35 ; 35
3 8 ; 10 10 ; 12 10 ; 10
4 7;9 6;9 7;7
5 12 ; 14 11 ; 12 12 ; 14
6 15 ; 17 15 ; 15 15 ; 15
7 18 ; 22 17 ; 19 21 ; 22
2. (UFPI) Células microbianas, plantas e animais são usados na produção de materiais úteis às pessoas,
tais como alimentos, remédios e produtos químicos. A respeito do DNA recombinante e da biotecno-
logia, analise as proposições a seguir e marque a alternativa que contempla somente informações
corretas.
a) Uma cópia de DNA pode ser feita a partir de rRNA, constituindo uma biblioteca de DNA. Após a extra-
ção do rRNA de um tecido, este é misturado com a enzima transcriptase reversa, um pequeno primer
de oligo dT é adicionado e hibridiza-se com a cauda poli A, para a síntese do cDNA, pela transcriptase,
em seguida o rRNA é removido, deixando a fita única de cDNA.
b) Fragmentos de DNA, gerados por clivagem com o uso das enzimas de restrição, podem ser separados
com a técnica de eletroforese em gel e suas frequências identificadas por sonda de DNA, pela técnica
de hibridização molecular.
c) Cromossomos humanos, na construção de uma biblioteca gênica, são quebrados em fragmentos de DNA
e inseridos em bactérias, que os replicam sem a necessidade de vetores construídos por fragmentos de
cromossomos e plasmídeos.
d) As endonucleases de restrição são usadas na clivagem do DNA em sequências específicas e são produ-
zidas por vírus em defesas de invasões de DNA, por meio das quais as referidas endonucleases, sem al-
terar o seu DNA, produzem as enzimas que catalisam a clivagem de moléculas de DNA de dupla hélice.
e) A produção comercial do hormônio do crescimento humano é um exemplo de expressão de genes em camun-
dongo, desde que o gene de interesse possa ser expresso durante a transcrição.
3. (UPE) O exemplo mostrado no texto a seguir revela o potencial que as ferramentas usadas em
genética podem ter para inibir a exploração e o comércio de produtos e espécimes da fauna, auxi-
liando na conservação das espécies ameaçadas.
Um dos casos mais interessantes da genética molecular forense envolveu o comércio ilegal de car-
ne de baleias no Japão e Coreia. A pedido do Earthrust, Baker e Palumbi (1996) desenvolveram um
sistema para monitorar esse comércio, utilizando sequências de DNAmt e PCR, que distinguiam,
com confiança, uma variedade de espécies de baleias umas das outras e de golfinhos. As análises
revelaram que parte das amostras obtidas em mercados varejistas não era de baleias Minke, nas
quais o Japão caçava para “fins científicos”, mas sim de baleias Azuis, Jubartes, Fin e de Bryde, as
quais são protegidas por lei. Além disso, parte da “carne de baleia” era na realidade de golfinhos,
botos, ovelhas e cavalos. Assim, além da ilegalidade da caça das baleias, os consumidores estavam
sendo ludibriados.
Fonte: Adaptado de Fankham et al., 2008 – Genética da Conservação.
180
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
1. (Unifesp) Em abril de 2005, a revista Pes- 4. (Unesp) Uma das preocupações dos ambien-
quisa FAPESP reforçava a importância da talistas com as plantas transgênicas é a possi-
aprovação da Lei de Biossegurança para as bilidade de que os grãos de pólen dessas plan-
pesquisas brasileiras com células-tronco e, tas venham a fertilizar plantas normais e,
ao mesmo tempo, ponderava: com isso, “contaminá-las”. Em maio de 2007,
Nos últimos anos, enquanto os trabalhos pesquisadores da Universidade de Nebraska,
com células-tronco embrionárias de origem EUA, anunciaram um novo tipo de planta
humana permaneciam vetados, os cientistas geneticamente modificada, resistente a um
brasileiros não ficaram parados. Fizeram o herbicida chamado Dicamba. Um dos méri-
que a legislação permitia: desenvolveram li- tos do trabalho foi ter conseguido inserir o
nhas de pesquisa com células-tronco de ani- gene da resistência no cloroplasto das plantas
mais e células-tronco humanas retiradas de modificadas. Essa nova forma de obtenção de
tecidos adultos, em geral de medula óssea e plantas transgênicas poderia tranquilizar os
do sangue de cordão umbilical. ambientalistas quanto a possibilidade de os
grãos de pólen dessas plantas virem a fertili-
(...) Não há evidências irrefutáveis de que as
células-tronco adultas possam exibir a mes- zar plantas normais? Justifique.
ma plasticidade das embrionárias. (...)
Menos versáteis que as embrionárias, as 5. (Unicamp) Após um surto de uma doença mis-
células-tronco adultas têm uma vantagem: teriosa (início com febre, coriza, mal-estar,
parecem ser mais seguras. Nas terapias expe- dores abdominais, diarreia, manchas averme-
rimentais são injetadas nos pacientes células- lhadas espalhadas pelo corpo) que acometeu
-tronco extraídas, em geral, deles mesmos. crianças com até cinco anos de idade em uma
creche, os pesquisadores da UNICAMP con-
Marcos Pivetta (www.revistapesquisa.fapesp.br Adaptado.)
seguiram sequenciar o material genético do
Considerando o texto da revista, responda: agente causador da doença e concluíram que
se tratava de um vírus. Um segmento dessa
a) O que se quer dizer ao se afirmar que as
sequência era UACCCGUUAAAG.
células-tronco adultas são “menos versáteis a) Explique por que os pesquisadores concluí-
que as embrionárias”? ram que o agente infeccioso era um vírus.
b) Qual a vantagem de se injetar nos pacientes b) Dê duas características que expliquem por
células-tronco extraídas deles mesmos? que os vírus não são considerados seres vivos.
184
c) Sabendo-se que a sequência mostrada acima
(UACCCGUUAAAG) dará origem a uma fita de Gabarito
DNA, escreva a sequência dessa fita comple-
mentar.
185
univitelínicos), a quebra do DNA de uma 8. A Embrapa já obteve aprovação da CTNBio para
pessoa com enzimas de restrição pro- cultivo comercial de dois produtos GM: o fei-
duzirá um padrão de fragmentos típico jão transgênico resistente ao vírus do mosaico
para cada pessoa, conferindo um grau de dourado e a soja transgênica tolerante a herbi-
confiabilidade que ultrapassa 99,9% para cidas da classe das imidazolinonas, denomina-
esse tipo de análise. da Cultivance®, em parceria com a Basf.
4. Biotecnologia é um ramo da ciência que
aplica os conceitos da moderna engenharia
genética na geração de novos produtos na E.O. Enem
agricultura, nos processos industriais ou na
1. E 2. D 3. D 4. C 5. B
medicina. Na agricultura, por exemplo, te-
mos plantas geneticamente modificadas que
ficaram conhecidas no jargão popular como
plantas transgênicas. E.O. UERJ
5. Transgênico é sinônimo para a expressão "Or-
ganismo Geneticamente Modificado" (OGM). Exame de Qualificação
É um organismo que recebeu um gene de ou- 1. B
tro organismo doador. Essa alteração no seu
DNA permite que mostre uma característica
que não tinha antes. Na natureza, as altera-
ções ou mutações naturais ocorrem com fre-
E.O. Objetivas
quência. No caso de um OGM, os cientistas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
controlam essa alteração e depois estudam 1. C
a fundo se o produto final é equivalente ao
produto não modificado.
6. As opções de aplicação são infinitas e podem
cobrir as mais diversas áreas. Na agricultu-
E.O. Dissertativas
ra sustentável, por exemplo, a Biotecnologia (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
permite produzir mais comida, com qualida- 1.
de, a um custo menor e sem necessidade de a) As células-tronco adultas apenas podem
aumentar a área de cultivo. Atualmente, os originar o tipo de tecido do qual são pro-
OGMs já estão contribuindo significativamen- venientes, enquanto as embrionárias po-
te para sustentar o aumento da demanda de dem originar qualquer tecido.
produtividade por hectare, que é a área de b) Essa técnica elimina a possibilidade de
plantio utilizada pelo produtor. Como não res- rejeição pelo organismo do paciente às
tam muitas fronteiras agrícolas (terras novas células injetadas.
para plantar), é necessário produzir mais em 2.
cada hectare plantado. Mas, além do aumento a) Não haveria diferença, pois, de modo ge-
da produtividade, a Biotecnologia pode trazer ral, as células de todo o vegetal, apresen-
outros benefícios como plantas mais nutriti- tam o mesmo genoma.
vas ou com composição mais saudável. b) Sim, haveria, pois diferentes genes são
7. É a Comissão Técnica Nacional de Biossegu- expressos nas folhas e nos frutos, devi-
rança. Vinculada ao Ministério da Ciência do ao fato de que cada um deles precisar
produzir diferentes moléculas de proteí-
e Tecnologia, essa comissão envolve espe- nas e logo, de RNA mensageiro.
cialistas em várias áreas do conhecimento 3.
cientifico, que se reúnem mensalmente para a) Essa probabilidade é nula, pois durante a
analisar todas as propostas de pesquisas com fecundação, apenas o núcleo do esperma-
o OGMs, em todas as áreas, não só na agri- tozoide penetra no óvulo, enquanto as mi-
cultura. Esse grupo avalia cada produto ge- tocôndrias, localizadas na peça intermedi-
neticamente modificado, considerando pos- ária, não adentram o gameta feminino.
síveis impactos ao meio ambiente, à saúde b) Sim. A ovelha Dolly foi clonada a partir do
humana e animal, e à agricultura. Ao final núcleo de uma célula somática da ovelha
doadora, então o genoma dessa célula era
de todas as análises, a CTNBio emite um pa-
constituído em parte (metade) pelo ge-
recer conclusivo, liberando ou não o referido
noma de origem paterna e em outra parte
produto para a comercialização. Mais de 120
(metade) pelo genoma de origem materna.
instituições públicas e privadas já foram cre-
denciadas junto ao órgão para desenvolver
pesquisas com organismos geneticamente 4.
Sim, por não portar cloroplastos, mas apenas
os núcleos gaméticos, o grão de pólen não
modificados. A Embrapa é uma delas.
contribui para a herança citoplasmática.
186
5.
a) Porque alguns vírus podem apresentar
como material genético uma molécula de
RNA – que é constituído pela base nitroge-
nada uracila (U), não presente em DNA.
b) Por não possuírem estrutura celular e de-
penderem de células hospedeiras para se
reproduzir, não apresentando fora delas
qualquer metabolismo.
c) ATGGGCAATTTC.
6.
a) Trypanosoma cruzi, transmitido, princi-
palmente, pelas fezes infectadas do bar-
beiro (Triatoma infestans); o Trypanoso-
ma brucei é transmitido pela picada da
mosca tsé-tsé (gênero Glossina); Leishma-
nia major é transmitido pela picada do
mosquito-palha ou birigui.
b) O barbeiro contamina-se picando pessoas
ou animais contaminados, ou ainda ani-
mais silvestres (reservatórios naturais do
Trypanosoma cruzi).
c) É importante sequenciar os nucleotídeos,
pois esse conhecimento favorece o enten-
dimento da doença e a possível obtenção
de vacinas e novos medicamentos.
7.
a) As pétalas (corola). Quando coloridas ser-
vem para atrair agentes polinizadores.
b) A técnica utilizada é a mesma, a engenha-
ria genética, pela qual um gene de um or-
ganismo é introduzido em outro onde passa
a expressar as características de interesse.
8.
a) Podem ser citados os seguintes mecanismos:
§§ a incompatibilidade anatômica de ór-
gãos genitais;
§§ as diferenças comportamentais duran-
te o período de corte e acasalamento;
§§ a ocorrência de período fértil em dife-
rentes épocas do ano;
§§ a inviabilidade do zigoto ou ado hibrido;
§§ ou ainda a infertilidade do híbrido.
b) São aqueles que receberam e expressam de-
terminados genes de outras espécies, atra-
vés das técnicas de engenharia genética.
c) Podem ser citados com possíveis benefí-
cios, a produção de vegetais resistentes
a pragas, herbicidas e à seca, resultan-
do em aumento na produção agrícola; a
obtenção de organismos produtores de
substâncias usadas no tratamento de do-
enças ou deficiências; e a produção de
vegetais enriquecidos nutricionalmente,
com vitaminas.
Podem ser citados como possíveis riscos:
desequilíbrios ecológicos; redução da
biodiversidade; e ainda possíveis reações
alérgicas causadas pelas novas substân-
cias presentes em alimentos.
187