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TS MILLS

MANUAL DE UTILIZAÇÃO
MANUAL DE UTILIZAÇÃO
TSMILLS
ESTE MANUAL FOI PRODUZIDO NA TÍTULO
ENGENHARIA NACIONAL Manual de utilização e montagem | SISTEMA TSMills
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
EDIÇÃO 2
Estrada do Guerenguê, 1381 - Curicica
Dezembro - 2016 | Edição 2 — 06.09.12.2016
22713-001 - Rio de Janeiro | RJ
Tel: (21) 2132-4338 TEXTO TÉCNICO
www.mills.com.br
Cardec Barcelos Lomeu Bastos
Claudinei Palma de Lima
Mário Luiz Sartorio Valiati

SUPERVISIONADO POR PROJETO GRÁFICO E ARTE


Avelino Pinto da Silva Garzoni João Gabriel Coelho de Salles Victor
DIRETOR DE ENGENHARIA Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Vinícius Monteiro
Roberta da Costa Melo
GERENTE DE ENGENHARIA

PROJETOS, MONTAGENS 3D E ILUSTRAÇÕES


Claudinei Palma de Lima
GERENTE TÉCNICO André Durval de Andrade
Gustavo dos Santos Araújo
Miguel Henrique de Oliveira Costa Jeisson Alves de Carvalho
COORDENADOR TÉCNICO
Laryssa da Cunha Macedo
Cardec Barcelos Lomeu Bastos Marcelo Amancio Lages
COORDENADOR TÉCNICO Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo
Mário Luiz Sartorio Valiati Robson Ferreira das Neves
COORDENADOR DE PROJETOS Thaís Cristina de Carvalho Araújo
Márcia Rita Santanna da Silva

EDIÇÃO DE TEXTO
Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo

COLABORADORES
Wagner de Oliveira
Yuri de Amorim

REVISÃO
Cardec Barcelos Lomeu Bastos
Claudinei Palma de Lima
Bruno da Costa Ribeiro
Mário Luiz Sartorio Valiati

©Copyright 2016 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.


É proibida a reprodução desta publicação, por qualquer meio ou processo,
mesmo que parcial, sem autorização prévia e por escrito tanto dos proprietários
como dos autores intelectuais.
SUMÁRIO
10 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

11 POSSIBILIDADE DE USO DO SISTEMA TS MILLS

LAJES E VIGAS

16 ELEMENTOS DO SISTEMA TS MILLS

TORRES METÁLICAS TS

18 QUADROS TUBULARES

QUADRO TS3 E TS4

21 FUEIROS

22 MONTAGEM DOS FUEIROS

23 DX - DIAGONAIS EM “X” PARA CONTRAVENTAMENTO

25 IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA DX

26 DTT TS - DIAGONAL TRANSVERSAL TUBULAR PARA TS

28 IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA DTT PARA TS

29 REGRA DE UTILIZAÇÃO DA DTT

31 SAPATAS

33 SAPATA AJUSTÁVEL-TS

34 SAPATA ALONGADA
UTILIZAÇÃO DE SAPATAS AJUSTÁVEIS E ALONGADAS EM
35
APOIO DESNIVELADO
36 SUPORTES PARA TS

37 SUPORTE AJUSTÁVEL SIMPLES TS

38 SUPORTE AJUSTÁVEL DUPLO TS

39 BASE DUPLA PARA SUPORTE

40 REGRA PARA UTILIZAÇÃO DE BASE DUPLA

41 MÃO FRANCESA

43 TORRE METÁLICA 10T

44 COMPONENTES DA TORRE METÁLICA 10T

QUADRO 10T

45 FUEIRO 10T

46 DX 10T - DIAGONAIS EM “X” PARA CONTRAVENTAMENTO

47 DTT 10T - DIAGONAL TRANSVERSAL TUBULAR


48 SAPATA AJUSTÁVEL 10T

49 SUPORTE AJUSTÁVEL 10T

50 ACESSÓRIOS PARA TORRE TS E 10T

CANTONEIRA DE LIGAÇÃO

52 MONTAGEM DA TORRE METÁLICA (TS OU 10T)

54 TORRE MILLSLOCK

55 TORRE MILLS

56 ESCORAS METÁLICAS

57 MODELOS DE ESCORAS METÁLICAS

59 ESCORAÇO I (COM E SEM SAPATA)

60 ESCORAÇO II (COM E SEM SAPATA)

61 ESCORA PA E PB

62 ESCORA 2T

63 ESCORA ALUMILLS

64 ESCORA DECK

65 ACESSÓRIOS PARA ESCORAS

SUPORTE FIXO

66 TRIPÉS

67 TRIPÉ TUBULAR

68 TRIPÉ ALUMILLS

69 TRIPÉ UNIVERSAL

70 REGRA DE UTILIZAÇÃO DO TRIPÉ

71 FORCADO ALUMILLS

72 CRUZETAS E SUPORTE T

CRUZETA I

73 CRUZETA II

74 SUPORTE T

75 VIGAS METÁLICAS

76 VIGAS DE ALUMÍNIO (VA 140, VA165, VA 165 ALMA DUPLA)

78 VIGAS DE AÇO (VJ2”, VJ3”, VJ5” E VJ7”)

79 VJ2

80 VJ3

81 VJ5

82 VJ7
83 SUPORTE PARA GUARDA CORPO VJ5 E VA 140

84 PERFIS METÁLICOS

PERFIL I (I 6”, I8”, I10” E I12” PADRÃO AMERICANO)

85 MONTANTE ALUMA

86 PLACA EMENDA MONTANTE

87 OUTROS ELEMENTOS

GARFOS METÁLICOS

88 GARFO INTERNO

89 GARFO DE PERIFERIA

91 SISTEMA DE GUIAS E SUPORTES PARA CUBETAS

GUIAS PARA CUBETA

GUIAS PARA FAIXA DE REESCORAMENTO

GUIA CONTÍNUA

92 SUPORTE DE CUBETA

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES

93 ETAPAS DE MONTAGEM

96 TUBOS E BRAÇADEIRAS

TUBO MILLS

97 BRAÇADEIRAS

BRAÇADEIRA 1/49 E 2/49

BRAÇADEIRA 2/49/60

98 COLUNA DE AMARRAÇÃO

99 BRAÇADEIRA FIXA E ARTICULADA

100 APRUMADOR DE PILAR II


PRESILHA METÁLICA, CHAPA DE APOIO,
101
TIRANTE E PORCA BORBOLETA
102 INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO

PILARES

TRAVAMENTO E APRUMO DE PILARES

104 VIGAS

VIGAS EXTERNAS / PERIFERIA / BORDA

ESCORAS COM CRUZETAS E SUPORTE T

105 ESCORAMENTO COM TORRE

106 ESCORAMENTO UTILIZANDO MÃO FRANCESA


107 GARFOS DE PERIFERIA

108 VIGAS INTERNAS

ESCORAMENTO COM CRUZETAS OU SUPORTE T

109 ESCORAMENTO COM TORRES

111 GARFOS INTERNOS

114 TRAVAMENTO DE VIGAS

115 ESCORAMENTO DE LAJES MACIÇAS

119 ESCORAMENTO COM ESCORAS

120 ESCORAMENTO COM TORRES

121 ESCORAMENTO MISTO

ESCORAMENTO COM BASE DUPLA E SIMPLES

122 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

SEGURANÇA, EPI’S E FERRAMENTAS

123 DESCRIÇÃO DE COMPONENTES DO SISTEMA TS MILLS

137 ANEXOS
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1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Sistema leve, rápido e flexível, composto por torres metálicas, escoras metálicas (aço / alumínio), vigas
metálicas (aço / alumínio) e acessórios.

Ideal para o escoramento de lajes e vigas de obras prediais (residenciais, comerciais ou industriais),
pois possibilita um alto índice de produtividade, devido à facilidade de manuseio, a leveza dos seus
componentes e a flexibilidade do sistema, que atende a todas as geometrias.

VIGAS METÁLICAS
Página 75

ESCORAS
Página 56

GARFOS METÁLICOS
Página 87

GUARDA CORPO
Página 83

TORRES METÁLICAS
Página 16

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1.1. POSSIBILIDADES DE USO DO SISTEMA TS MILLS


1.1.1. LAJES E VIGAS
SITUAÇÃO 1
Escoramento de lajes e vigas moldadas in loco
O Sistema TS Mills tem a solução certa para sua laje e viga moldada in loco, independente das
dimensões, possuímos uma vasta gama de equipamentos e acessórios, com variadas possibilidades
de soluções para sua obra, utilizando torres metálica e escoras.

DETALHE
Escoramento de lajes e vigas
moldadas in loco

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SITUAÇÃO 2
Escoramento de lajes pré moldada
Com um escoramento leve, composto de escoras e torres, podemos dar a praticidade que sua laje
precisa.

DETALHE
Escoramento de lajes pré moldadas

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SITUAÇÃO 3
Escoramento de lajes nervuradas
O Sistema TS Mills possui uma linha de equipamentos e acessórios que permitem aproveitar o mesmo
escoramento convencional, em lajes planas, para compor o reescoramento, proporcionando maior
agilidade para a obra, permitindo que todo o escoramento horizontal e vertical seja montado no
próximo pavimento.

DETALHE
Laje nervurada

SISTEMA DE CUBETAS
Página 92

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SITUAÇÃO 4
Escoramento de lajes em alvenaria estrutural
Com um escoramento leve, composto de escoras e torres, podemos dar a agilidade que sua obra
precisa.

DETALTHE
Vigamento para
escoramento de laje

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SITUAÇÃO 5
Travamento de pilares e vigas
Como parte integrante do Sistema TS MILLS,
temos uma linha de equipamentos direcionados
ao travamento de Pilares e Vigas, permitindo
maior segurança e agilidade para sua obra.

TIRANTE RR
Página 102

APRUMADOR DE PILAR
Página 101

DETALHE
Esquema de travamento
de pilar
DETALHE
Viga VJ2

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2. ELEMENTOS DO SISTEMA TS MILL


2.1. TORRES METÁLICAS TS
O sistema de torres metálicas TS é uma composição de estruturas metálicas formadas pelo encaixe
dos quadros tubulares contraventados por diagonais em “X”. O conjunto formado por dois quadros e
duas diagonais (DX) é chamado módulo.

Seus vários modelos, medidas e acessórios oferecem alternativas de montagem que atendem a
diversos tipos de obras, principalmente onde é necessária uma estrutura de suporte como forma de
acesso a determinada altura.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA TORRE METÁLICA

DTT/TS
FUEIRO Página 26
Página 21

QUADRO TS
Página 18

SAPATAS
Página 31

DX
Página 23

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Por ser prático, seguro e de fácil montagem, não requer mão de obra especializada. Por isso seu
sistema faz parte do cotidiano de inúmeros operários e mestres de obra. Como torres de cargas em
escoramento de vigas e lajes.

EXEMPLOS DE ESCORAMENTOS COM TORRE METÁLICA TS

Escoramento de
laje com torre de
um módulo.

Escoramento de laje com interligação


de torres com dois módulos

Escoramento de viga de periferia
com plataforma de serviço

Escoramento de viga interna


com torre com um módulo

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2.1.1. QUADROS TUBULARES


Esta linha de andaimes é composta por quadros que diferenciam-se entre si na largura e altura.
Compacto e de montagem rápida.

Principal elemento da torre TS, responsável por transmitir as cargas atuantes para o apoio. Define a
largura (em planta) da torre: TS 3 = 1,50 m ou TS 4 = 1,00 m.

2.1.1.1. QUADRO TS3 E TS4


01 - QUADRO TS

Descrição Largura (L) Altura (H) Peso Carga*

1 TS-3A 1537 mm 1500 mm 18,600 kg 20 kN/poste


2 TS-3B 1537 mm 1250 mm 16,820 kg 20 kN/poste
3 TS-3C 1537 mm 1000 mm 14,100 kg 20 kN/poste
4 TS-4A 990 mm 1500 mm 16,050 kg 20 kN/poste
5 TS-4B 990 mm 1250 mm 14,280 kg 20 kN/poste
6 TS-4C 990 mm 1000 mm 11,920 kg 20 kN/poste
(*) Capacidade de carga por poste.
(*) Analisar gráfico de decréscimo de carga

CARGA MÁXIMA POR POSTE


20 kN = 2000 kgf

QUADRO TS3
L 1

2
3

QUADRO TS4
4
H
5

Em função do número de módulos, deverá ser levado em conside-


ração as resistências admissíveis dos postes, conforme gráfico da
curva de decréscimo de carga. Vide página 144.

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NOMENCLATURA DAS PARTES DE UM QUADRO

FUEIRO
Página 21

SAPATAS
Página 31
DIAGONAIS DX
Página 23

FUEIROS PERNAS TRAVESSAS

UNIÃO DEGRAU TRAVA DAS DIAGONAIS

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02 - MODELOS DE QUADROS TS

LARGURAS

1,50 m 1,00 m

QUADRO TS-3C
QUADRO TS-4C
1,00 m

13,417 kg 11,221 kg

QUADRO TS-3B QUADRO TS-4B


ALTURAS

1,25 m

16,141 kg 13,598 kg

QUADRO TS-3A QUADRO TS-4A


1,50 m

17,911 kg 15,367 kg

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2.1.2. FUEIROS
Peça utilizada para possibilitar o encaixe entre dois quadros TS.

Existem dois tipos de fueiro: fueiro TS e fueiro cintado TS.

Os quadros que recebem o fueiro cintado


(modelo antigo) possuem as pernas MATERIAL
20 mm menor do que os quadros mais Ferro fundido
novos.
PINTURA
Tinta para imersão
HP Super

MATERIAL
Aço carbono

PINTURA
Tinta para imersão FUEIRO CINTADO (MODELO
HP Super ANTIGO)
Deve ser fixado com
parafuso Ø 0.8 mm x 2"

FUEIRO TS
Deve ser fixado com para-
fuso Ø 0.8 mm x 2"

QUADROS TS3 E TS4


PARA FUEIRO CINTADO

FUEIROS
TS B = 1230 mm
TS A = 1480 mm

TS C = 980 mm

QUADRO TS PARA FUEIRO CINTADO


(modelo antigo)
Ao utilizar o fueiro cintado, deve ser
utilizado modelo de Quadro TS próprio
com pernas menores 20 mm do que nos
Quadros comuns (veja dimensões dos
novos quadros na página anterior).

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2.1.2.1. MONTAGEM DOS FUEIROS


PASSO 1
Elevação da torre
I. Encaixe o fueiro (A) na parte superior do quadro e fixe com o parafuso (B).
II. Os quadros superiores devem ser encaixados nos fueiros dos quadros inferiores já montados.

II

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2.1.3. DX - DIAGONAIS EM "X" PARA CONTRAVENTAMENTO


Elemento responsável pelo contraventamento (ligação) dos quadros TS.

A DX também pode ser utilizada em torres metálicas 10T (vide página 44).

MATERIAL
Aço carbono
comercial

ENCAIXE NO QUADRO TS
A diagonal DX é encaixa-
da na trava do quadro TS.

H (m) L (m)
A modulação da diagonal vertical é obtida através
TS A 1,00 1,00
do plano largura x altura do quadro TS. Vide
1,50
a tabela a seguir com as modulações das
2,00
diagonais DX. TS B/C 0,64
2,50

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03 - DX - DIAGONAL EM "X" PARA CONTRAVENTAMENTO

ALTURA DOS QUADROS TS

A = 1,50 m BC = 1,25 m

DX 1,0 A DX 1,0 BC
1,00 m

1,21 m 1,00 m
1,44 m 1,00 m

3,966kg 3,342 kg

DX 1,5 A DX 1,5 BC
1,55 m
DISTÂNCIA ENTRE QUADROS

1,71 m 1,55 m
1,88 m 1,55 m

5,011 kg 4,564 kg

DX 2,0 A DX 2,0 BC
2,05 m

2,05 m 2,19 m 2,05 m


2,32 m

6,187 kg 5,833 kg

DX 2,5 A DX 2,5 BC
2,55 m

2,78 m 2,55 m 2,67 m 2,55 m

7,604 kg 7,302 kg

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2.1.3.1. IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA DX


Como modulação da DX é obtida através do plano largura x altura do quadro TS, para facilitar a distinção
das DX, suas pontas são pintadas de vermelho auxiliando sua identificação visual.

DIAGONAL X
Pontas pintadas por imersão.

04 - DIAGONAL X

Descrição L montada L fechada Peso (em kg)

DX 1,0 A 1,00 m 1,44 m 3,966


DX 1,0 BC 1,00 m 1,21 m 3,342
DX 1,5 A 1,55 m 1,88 m 5,011
DX 1,5 BC 1,55 m 1,71 m 4,564
DX 2,0 A 2,05 m 2,32 m 6,187
DX 2,0 BC 2,05 m 2,19 m 5,833 VERMELHO
As DX BC devem ter
DX 2,5 A 2,55 m 2,78 m 7,604
as pontas pintadas
DX 2,5 BC 2,55 m 2,67 m 7,302 de vermelho.

PASSO 1
Encaixe da diagonal DX no quadro TS

I. Para encaixar a diagonal DX na trava do quadro TS é necessário levantar a trava inferior de uma das
pernas do quadro TS e introduza uma das extremidades da DX no pino.
II. Em seguida, abaixe a trava para fixar a DX.

I II

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2.1.4. DTT TS - DIAGONAL TRANSVERSAL TUBULAR PARA TS


A DTT é usada para contraventar a torre no sentido horizontal, sendo elemento fundamental para a
montagem da torre em esquadro, eliminando o momento e torção da mesma.

MATERIAL
Aço carbono
comercial

DTT E TORRE TS
Detalhe da DTT posicio-
nada no poste do quadro
do TS .

VISTA SUPERIOR TORRE TS

DTT
Utilizada no plano
horizontal garantindo o
esquadro da torre.

A modulação da DTT é obtida através do plano


largura x altura do quadro TS. Vide a tabela a
seguir com suas modulações.

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Para torres com DX de 1,00 ou 2,50, utilizar colunas de amarração para


substituir as DTT.

05 - DTT - DIAGONAL TUBULAR TRANSVERSAL

DOS QUADROS TS

1,50 m 1,00 m

DTT 2,0 / 3-5 DTT 2,0 / 4

1,00 m
1,50 m
DX 2,00 m

2,00 m 2,00 m

5,356 kg 7,247 kg
DTT 1,5/3-5 DTT 1,5 / 4
DISTÂNCIA ENTRE QUADROS

1,50 m

1,50 m 1,50 m 1,00 m


DX 1,50 m

4,692 kg 4,097 kg

Módulo de TS
contraventado com
coluna de amarração.

DTT TS
Caso não haja disponibilidade de
DTT para os módulos TS, deve-
se usar coluna de amarração
com braçadeira 1/42, fixadas logo
abaixo das travessas, conforme
regra descrita.

Veja regra de utilização da DTT na


página 29.

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2.1.4.1. IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA DTT PARA TS


Como modulação da DTT é obtida através do plano largura x altura do quadro TS, para facilitar a distinção das
DTTs, suas pontas são pintadas de cores diferentes auxiliando sua identificação visual.

D
C
B A DTT 2,0/3-5 é a única que
A não recebe tinta em sua ponta.

LEGENDA:
A DTT 1,5 / 4
B DTT 1,5 / 3 - 5
C DTT 2,0 / 4
D DTT 2,0 / 3 - 5

06 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA DTT PARA TS

Módulo TS DTT
Peso
Descrição
(em kg)
I II L
I B DTT 1,5 / 3 1,50 1,50 2,120 4,692
A DTT 1,5 / 4 1,00 1,50 1,780 4,097
D DTT 2,0 / 3 1,50 2,00 2,510 5,356

II C DTT 2,0 / 4 1,00 2,00 2,220 4,863

◄ vermelho, amarelo, preto


As DTTs devem ter as pontas
pintadas de acordo com a sua
modulação.
VERMELHO AMARELO PRETO

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2.1.4.2. REGRA DE UTILIZAÇÃO DA DTT QUANTIDADE


DE NÍVEIS
Ao realizar montagens de Torres com módulos TS, siga as
instruções da tabela a seguir quanto à regra de utilização 20 7
das DTTs.

19 7
DTT
18 6

17 6

16 6
DTT
15 5

14 5

13 5

NÚMERO DE DTTs A SEREM APLICADAS


07 - REGRA DE USO DA DTT DTT
12 4

Nº DE DTT
Nº DE MÓDULOS 11 4
NECESSÁRIAS

3 1 10 4
4à6 2 DTT
7à9 3 9 3
10 à 12 4
13 à 15 5 8 3
16 à 18 6
19 à 20 7 7 3
DTT

6 2

5 2

4 2
DTT
3 1

2 1
DTT
1 0

solo

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PASSO 3
Encaixe da DTT no módulo TS
I. Para encaixar a DTT no poste do módulo TS, afrouxe as porcas (A) do parafuso (B) o suficiente para ele
ser movido do encaixe da cantoneira (C);
II. Posicione a diagonal no módulo TS, conforme regra descrita na página 29;
III. Encaixar a cantoneira (C) da DTT no poste (D) girar o parafuso (E) para a posição original;
VI. Apertar novamente a porca (A) e prendendo o parafuso na cantoneira.

I II III
A C E

B C

D
IV

C A


Módulo TS
equipado com
DTT.

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2.1.5. SAPATAS

SAPATAS PARA ANDAIMES


As bases são utilizadas como apoio dos andaimes,
transmitindo as cargas dos postes para o solo.

▲ Exemplo de andaimes montados em piso plano com placa de base fixa.

Os andaimes deverão ser nivelados e aprumados para evitar a


inclinação e efeito de torção do conjunto. É recomendada a utilização
de sapatas ajustáveis em terrenos desnivelados. Vide página 33.

A SEGUIR OS 4 TIPOS DE BASES UTILIZADAS NA MONTAGEM DOS ANDAIMES TUBULARES

SAPATA AJUSTÁVEL PARA TS


Página 33

SAPATA ALONGADA SAPATA FIXA


Página 34 PARA TS
Página 32

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ENCAIXE DO POSTE NA BASE

ENCAIXE NA BASE
O poste deverá ser
encaixado na haste da base.

◄ Exemplo de encaixe placa de base 10/49.

2.1.5.1. SAPATA FIXA


Elemento utilizado como apoio das torres, distribuindo as cargas do poste (do quadro TS) para pisos
planos.

▼ Sapata fixa

VISTA SUPERIOR
DA PLACA DE BASE 100 mm

DETALHE 132 mm

PISO PLANO
Quando o piso for plano e
firme não será necessário o
uso de pranchão de madeira.

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2.1.5.2. SAPATA AJUSTÁVEL - TS

TERRENO DESNIVELADO
A sapata ajustável é ideal para terrenos desnivelados,
ou seja, com necessidade de ajuste. Proporciona
exelente estabilidade e é indicada em situações de
solos menos consistentes.

ABERTURA DA SAPATA AJUSTÁVEL

MÍN. 40 mm
MÁX. 300 mm

◄ Sapata ajustável

DESFORMA
Ao utilizar sapata com abertura
mínima, deixar abertura de no mínimo
10 cm no suporte/forcado para que a
Exemplo de encaixe desforma seja possível.
do poste na base
ajustável.

VISTA SUPERIOR DA BASE
DA SAPATA AJUSTÁVEL
100 mm

ENCAIXE NA BASE 130 mm


O quadro deverá ser
encaixado na haste da base.

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2.1.5.3. SAPATA ALONGADA


Para as sapatas alongadas, podemos considerar uma abertura máxima (contando da base) de 70 cm
e somente devemos utilizar uma altura de quadro.

ABERTURA DA BASE ALONGADA

◄ Sapata alongada

MAX. 700 mm
MIN. 400 mm DESFORMA
Ao utilizar sapata com abertura
mínima, deixar abertura de no mínimo
10 cm no suporte/forcado para que a
desforma seja possível.

VISTA SUPERIOR DA BASE


DA SAPATA ALONGADA
150 mm

168 mm
ENCAIXE NA BASE
O quadro deverá ser
encaixado na haste da base.

Exemplo de encaixe do
poste na base ajustável

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2.1.5.4. UTILIZAÇÃO DE SAPATAS AJUSTÁVEIS E ALONGADAS


EM APOIO DESNIVELADO
Se o piso for irregular será necessário o nivelamento de todo o módulo. Conforme citado anteriormente,
utiliza-se para tal, as sapatas ajustáveis.

O nivelamento do quadro TS é feito com o auxílio de um nível sobre uma das travessas. Para nivelar um
quadro em relação ao outro apoie um caibro sobre as travessas de ambos os quadros e apoie o nível.

CUNHA DE MADEIRA

Exemplo de montagem com


terreno inclinado.

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2.1.6. SUPORTES PARA TS


Elemento utilizado como suporte para apoiar
o vigamento e transmitir as cargas oriundas
deste para os postes do TS e Garfos.

Perspectiva ilustrando plataforma de serviço


apoiada por meio de Suportes ajustável
duplo em Mão francesa para escoramento.

SUPORTE AJUSTÁVEL
DUPLO TS
Página 38 SUPORTE AJUSTÁVEL
SIMPLES TS
Página 37

DETALHE


ENCUNHAMENTO DAS VIGAS
É de responsabilidade do cliente.

A abertura padrão para os suportes deve ser de no máximo 30 cm. Apenas


em casos excepcionais poderemos considerar aberturas até 35 cm.

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UTILIZADA EM TORRES METÁLICAS TS E GARFOS

2.1.6.1. SUPORTE AJUSTÁVEL SIMPLES TS


Elemento utilizado para apoiar e nivelar as vigas primárias do escoramento.

Não é possivel realizar transpasse de viga pois este elemento só comporta uma viga por vez.

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO SUPORTE

MIN. 40 mm

MÁX. 350 mm

Suporte ajustável
simples TS

DESFORMA
Ao utilizar suporte ajustável simples TS com
abertura mínima, deixar abertura de no mínimo
10 cm na sapata ajustável/alongada para que a
desforma seja possível.

DETALHE 1

Nunca usar suporte ajustável simples TS em


torres com transpasse de viga. Se o projeto
exigir uso de transpasse de viga, utilizar suporte
ajustável duplo TS. Veja página a seguir. A C B

PASSO 1
Fixar o suporte ajustável simples TS ▲
I. Encaixe o suporte (A) no orifício (B) do poste Repare no DETALHE 1, que quando utilizado suporte
do quadro TS. ajustável duplo TS (A), o suporte ajustável simples TS
II. Suporte (A) fixado no poste (B) do TS. (B) gera interferência na viga que transpassou (C).

I II DETALHE 2
A
A ◄
SUPORTE AJUSTÁVEL
SIMPLES TS
B B O elemento só comporta
uma viga por vez.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM TORRES METÁLICAS TS E GARFOS

2.1.6.2. SUPORTE AJUSTÁVEL DUPLO TS


Elemento utilizado para apoiar e nivelar as vigas primárias do escoramento.
Este Suporte permite realizar transpasse de viga pois este elemento comporta duas vigas por vez.

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO SUPORTE

MÁX. 350 mm
Suporte ajustável

MIN. 80 mm
duplo TS

PASSO 1
DESFORMA
Fixar o suporte ajustável duplo TS
Ao utilizar suporte ajustável duploTS com
I. I. Encaixe o suporte (A) no orifício (B) do abertura mínima, deixar abertura de no
poste do quadro TS. mínimo 10 cm na sapata ajustável/alongada
II. II. Suporte (A) fixado no poste (B) do TS. para que a desforma seja possível.

I II DETALHE 1
A
A

A
B B

Conforme visto na página anterior, só é indicado


o transpasse das vigas principais em torres, com
a utilização dos suportes ajustáveis duplo TS (A)
em todas as pernas do TS. Tal como indicado no
DETALHE 1.

► DETALHE 2
SUPORTE AJUSTÁVEL
DUPLO TS
◄ O elemento comporta
TS3 equipado com duas vigas por vez.
suporte ajustável duplo
Encunhamento por
conta do cliente.

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2.1.7. BASE DUPLA PARA SUPORTE


A base dupla é uma solução inteligente, econômica e segura para
CARGA
a execução do escoramento dos trechos de lajes próximo as vigas,
ADMISSÍVEL
sejam vigas de periferia ou vigas internas. com a base dupla é possível
aproveitar o escoramento existente das vigas, como parte integrante no 2 toneladas
escoramento das lajes.

A Base dupla é encaixada entre duas vigas e permite o encaixe do


Forcado para apoio das vigas da laje com cota superior. DETALHE

300 mm

Base dupla
para suporte
PASSO 1
Fixar o base dupla para suporte I II
A C
I. Encaixe a base dupla (A) entre as vigas (B).
II. Posicione o suporte ajustável (C) simples na
base dupla (A).
B A

Nunca utilizar a base dupla no


balanço das vigas metálicas.

Detalhe de utilização
da base dupla no
escoramento

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.1.7.1. REGRA PARA UTILIAZAÇÃO DE BASE DUPLA

Abertura mínima para suporte


na utilização de base dupla: 10 cm.

B

Detalhe esquemático para


projetos utilizando base dupla

AJUSTES PARA BASE DUPLA

B ALTURA MÍNIMA DA VIGA ALTURA MÁXIMA DA VIGA

VIGAMENTO PRINCIPAL A
E SECUNDÁRIO
Espessura da laje (cm) Espessura da laje (cm)
10 15 20 25 10 15 20 25
VA165 e VA140 52,5 57,5 62,5 67,5 72,5 77,5 82,5 87,5

VA140 e VA140 50,5 55,5 60,5 65,5 70,5 75,5 80,5 85,5
B
VA140 e VJ3” 43,5 48,5 53,5 58,5 63,5 68,5 73,5 78,5

VJ5” e VJ3” 42,0 47,0 52,0 57,0 62,0 67,0 72,0 77,0

DETALHE

A ≥10cm

Para realizar a desforma da laje


é necessário deixar pelo menos
10 cm de rosca nos suportes
(A) posicionados sobre a base
dupla (B).

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2.1.8. MÃO FRANCESA


Elemento utilizado em torres montadas na borda de uma construção para servir de plataforma de
trabalho.

A mão francesa deverá ser considerada para vigas com altura maior ou igual à 70 cm ou quando
solicitado pelo cliente nos casos de vigas de altura inferior.

Todas as
plataformas deverão DIMENSÕES GERAIS
Todas as torres periféricas
devem ser estaiadas. ser protegidas
com Suporte para 974 mm
guarda-corpo.
Carga admissível (Maiores detalhes na
na plataforma página 83).
1,5 kN/m2

974 mm

CANTONEIRA
Fixar a cantoneira
no poste do
módulo TS.

Em hipótese alguma o escoramento


dos elementos estruturais poderão
ficar apoiados nas mãos francesas.

VISTA FRONTAL DE DUAS TORRES TS EQUIPADAS


COM MÃO FRANCESA

2,20 m

O vão máximo entre torres na utilização de


Mão francesa é de no máximo 2,20 m.

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PASSO 1
Encaixe da Mão Francesa
I. Para encaixar a mão francesa (A) afrouxe a porca (B) do parafuso (C) o suficiente para ele ser
movido do encaixe da cantoneira (D);
II. Posicionar a mão francesa (A) no poste do TS (E) de modo que a chapa (F) fique sobre a abertura do
poste (E);
III. Girar o parafuso (C) para a posição original e apertar novamente a porca prendendo o parafuso na
cantoneira.

I
D

A B C

II

F A

III
C


Detalhe de plataforma
de serviço apoiada em
mão francesa.

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2.2. TORRE METÁLICA 10T


Como torres de cargas em escoramento de vigas e lajes.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA TORRE 10T

FUEIRO 10T
Página 21

TUBO Ø60,3 X 3,75 MM

SAPATA AJUSTÁVEL 10T


Página 48
DIAGONAIS DX
Página 46

POSTES TRAVESSAS

TRAVA DE DIAGONAIS

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.2.1. COMPONENTES DA TORRE METÁLICA 10T


2.2.1.1. QUADRO 10T
Esta linha de andaimes é composta por quadros destinados ao escoramento de grandes cargas.

Principal elemento da torre 10T, responsável por transmitir as cargas atuantes para o apoio. Define a
largura (em planta) da torre.

08 - QUADRO 10T

Descrição Largura (L) Altura (H)w Peso CARGA*

1 10T-A 1261 mm 1500 mm 26,685 kg 50 kN/poste


2 10T-B 1261 mm 1250 mm 24,065 kg 50 kN/poste
3 10T-C 1261 mm 1000 mm 18,110 kg 50 kN/poste
(*) Analisar gráfico de decréscimo de carga

CARGA MÁXIMA POR POSTE


50 kN = 5000 kgf

L QUADRO 10T

Em função do número de módulos, deverá ser levado em


consideração as resistências admissíveis dos postes, conforme
gráfico da curva de decréscimo de carga. Vide página 146.

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2.2.1.2. FUEIRO 10T


Assim que o módulo da base estiver montado e nivelado, inicia-se a elevação da torre.

PASSO 1
Elevação da torre
I. Encaixe o fueiro no quadro e fixe com o
parafuso.
II. Os quadros superiores devem ser encaixados
nos fueiros dos quadros inferiores já
montados.

II

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2.2.1.3. DX 10T - DIAGONAIS EM "X" PARA CONTRAVENTAMENTO


Elemento responsável pelo contraventamento (ligação) dos quadros das torres de TS ou 10T.

A DX também pode ser utilizada em torres metálicas TS3 e TS4 (vide página 18).

MATERIAL
Aço carbono comercial.

ENCAIXE NO QUADRO 10T


A diagonal DX é encaixada na
trava do quadro TS ou 10T.

L A modulação da diagonal vertical é obtida através


do plano largura x altura do quadro TS ou 10T.
Vide a tabela a seguir com as modulações das
diagonais DX.

H
L

DIAGONAL DX 2,5 BC

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2.2.1.4. DTT 10T - DIAGONAL TRANSVERSAL TUBULAR

09 - QUADRO 10T

DOS QUADROS 10T


Veja regra de utilização da DTT na
1,20 m página 28.

DTT 2,0 / 10T


DX 2,00 m

1,20 m
DISTÂNCIA ENTRE QUADROS

2,00 m

7,247 kg
DTT 1,5 / 10 T
1,20 m
DX 1,50 m

DTT 10T
Caso não haja
disponibilidade de DTT
1,50 m
para o módulo 10T,
deve-se usar coluna de
6,163 kg amarração com braçadeira
1/49, conforme a regra
descrita.


Módulo
de 10T
contraventado
com coluna
de amarração

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2.2.1.5. AJUSTÁVEL 10T

TERRENO DESNIVELADO
A sapata ajustável é ideal para terrenos desnivelados,
ou seja, com necessidade de ajuste. Proporciona
exelente estabilidade e é indicada em situações de
solos menos consistentes.

ABERTURA DA SAPATA AJUSTÁVEL 10T

ROSCA
MÁX. 300 mm

AJUSTÁVEL MIN. 45 mm

DESFORMA
◄ Sapata ajustável 10T Ao utilizar sapata ajustável 10T com abertura
mínima, deixar abertura de no mínimo 10 cm
no suporte/forcado para que a desforma seja
possível.

VISTA SUPERIOR DA BASE


DA SAPATA AJUSTÁVEL
152 mm

203 mm
ENCAIXE NA BASE
O quadro deverá ser
encaixado na haste da ◄ Exemplo de encaixe do poste
base. na base ajustável 10T.

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2.2.1.6. SUPORTE AJUSTÁVEL 10T


Elemento utilizado como suporte para apoiar o vigamento e transmitir as cargas oriundas deste para
os postes do 10T.

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO SUPORTE

MÁX. 350 mm
Suporte 10T

MIN. 45 mm
PASSO 1 DESFORMA
Ao utilizar suporte ajustável 10T com abertura
Fixar o suporte 10T
mínima, deixar abertura de no mínimo 10 cm na
I. I. Encaixe o suporte (A) no orifício (B) do sapata ajustável para que a desforma seja possível.
poste do quadro 10T.
DETALHE
II. II. Suporte (A) fixado no poste (B) do 10T.


I II Detalhe do
encunhamento
A
A

B B


Escoramento com10T
equipado com suporte 10T

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2.2.2. ACESSÓRIO PARA TORRES TS E 10T


2.2.2.1. CANTONEIRA DE LIGAÇÃO
Elemento utilizado para ligar quadros TS ou até mesmo 10T em situações especiais de projeto.

Disponíveis nas dimensões de 30 e 50 cm, para resolver o problema de estruturas com grande
concentração de cargas e pode-se posicionar várias torres próximas e interligadas, podendo absorver
grande concentração de carga.

A Peso kg

300 mm 0,465
500 mm 0,742

CANTONEIRA DE
LIGAÇÃO
A cantoneira é

encaixada no
Cantoneiras de ligação
Pino da Trava
dos quadros,
juntamente
com as DX`s.


Escoramento
de laje com
duas torres TS
interligadas com
cantoneiras de
ligação

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Exemplo de escoramento
de Viga com uma torre TS
interligada à um quadro
de TS com Cantoneira de
ligação e Torre TS.

PASSO 1
Encaixe da Cantoneira de ligação
I. Para encaixar a cantoneira de ligação (A) no pino da trava do quadro TS (B) é necessário,
depois de encaixar a DX (C) (Vide passo 1 na página 25), encaixar uma das extremidades da
cantoneira no pino (B).

II. Em seguida, abaixe a trava para fixar a cantoneira de ligação (A) e a DX (C).

III. Posicione o outro quadro (E) na outra extremidade da cantoneira de ligação (A).

I III
C E

II

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2.3. MONTAGEM DA TORRE METÁLICA (TS OU 10T)


O Sistema TS Mills é o que há de mais prático, simples e seguro na composição de estruturas metálicas.

É fundamental sempre solicitar a avaliação do solo de suporte


antes de montar o equipamento, evitando apoiar diretamente
sobre solos inadequados.

PASSO 1
Ajustando as sapadas
Existem alguns critérios que devem ser seguidos antes de iniciar a montagem dos módulos de torres
metálicas. Veja abaixo algumas recomendações e tabela para auxiliar a montagem:

DISTÂNCIA ENTRE AS
Caso a altura supere a regra, é DIAGONAIS
SAPATAS
imprescindível o estaiamento ou o
contraventamento da estrutura. DX - 1,0 A 1,00 m

DX - 1,5 A 1,50 m

DX - 2,0 A 2,00 m
É recomendável a utilização de
sapatas ajustáveis caso o solo seja DX - 2,5 A 2,50 m
desnivelado. DX - 3,0 A 3,00 m

DX - 1,0 BC 1,00 m

DX - 1,5 BC 1,50 m
DISTÂNCIA ENTRE AS
QUADROS TS
SAPATAS DX - 2,0 BC 2,00 m
TS - 3 1,50 m DX - 2,5 BC 2,50 m
TS - 4 1,00 m DX - 3,0 BC 3,00 m

I. Colocar as bases fixas ou ajustáveis na posição indicada no projeto. DETALHE.

I DETALHE Na montagem da torre individual


de andaime a altura total não deve
ultrapassar quatro vezes a menor
dimensão da base.

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PASSO 2 I I
A
Montando os quadros
I. Encaixar o primeiro quadro TS (A) nas sapatas (B); A

II. Encaixar o segundo quadro TS (A) nas sapatas (B).

PASSO 3
Conectando a DX
I. Posicionar DX (C) recomendada.

II. Levantar a trava (D) para encaixar a DX.

III. Encaixar a DX (E) e abaixar a trava (D).

I II III
C

D E
D

PASSO 4 I
Conectando a DTT
I. Conectar a DTT com as braçadeiras na direção dos fueiros
dos quadros.

Veja regra de utilização da DTT na página 29.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.4. TORRE MILLSLOCK


O Millslock é uma evolução do sistema tubular de braçadeiras, ele utiliza cunhas para fixação dos
elementos estruturais.

A grande vantagem do sistema Millslock é a composição variada de poucas peças, podendo ser
utilizado em diversas alturas, se adaptando a qualquer geometria ou concepção estrutural.

Principais componentes
do Sistema Millslock

DIAGONAL ▼
HORIZONTAL

POSTE

DIAGONAL
VERTICAL

TRAVESSA


Para maiores informações deste produto,
consulte no site da Mills o Manual de utilização
Millslock.

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2.5. TORRE MILLS


Consiste em um sistema de peças leves com encaixe prático e rápido. A robustez das peças serve
como proteção a danos provocados durante a movimentação, manuseio e desmontagem. Estável
e seguro para escoramento, sua versatilidade permite diversas concepções de torre: triangular,
quadrada, losangular e retangular.

A rigidez do triângulo da Torre Mills permite suportar cargas axiais de até 5,0 tf por poste, considerando
a torre convenientemente contraventada.

TRIÂNGULO

TRAVESSA

LIGAÇÃO DA
DIAGONAL

SAPATAS

DIAGONAL

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.6. ESCORAS METÁLICAS


Elemento que tem como finalidade transmitir as
cargas verticais para o apoio. É composto por
um tubo base, um tubo telescópico, rosca e pino
trava. O tubo telescópico possui uma furação
contínua, que com o auxílio do pino permite a
regulagem da altura. A regulagem fina é realizada
através da rosca.

CHAPA Flauta

PORCA

Grampo

Checar se a abertura real da escora na


obra é a mesma utilizada no projeto CHAPA corpo
(ex. situações de desníveis).

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2.6.1. MODELOS DE ESCORAS METÁLICAS


Cada modelo de escora possui características específicas.

Legenda:
Checar se a abertura real da escora na obra é
A Escoraço 2T
a mesma utilizada no projeto (ex. situações
B Escoraço I KS 310 de desníveis).
C Escoraço I Modelo antigo
D Escoraço I Sem chapa
M
E Escoraço I Com chapa
F Escora PA
G H I J L
G Escora Deck
H Escora PB
F
I Escoraço II
J Escoraço II Sem chapa
K Escoraço II Com chapa
L Escora Alumills

A B C D E

Chapas da base

A abertura mínima não permite nenhum ajuste para desforma, por tanto, recomendamos
que todas as escoras devem ser fechadas ao máximo com uma folga de 10cm em
relação a abertura mínima.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DA ESCORA

ERRADO CERTO ERRADO CERTO

! As escoras sempre deverão estar ! Nunca estender as escoras com


apoiadas em pisos capazes de receber sapatas, suportes ajustáveis ou flautas.
as cargas por elas transmitidas. Nunca
utilizar calços de madeira.

ERRADO CERTO ERRADO CERTO

Escoraço II Escora
Alumills

Escoraço II Escora
Alumills

! Nunca substituir o pino da escora por ! Nunca emendar escoras (exceto Alumills).
vergalhões.

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2.6.1.1. ESCORAÇO I (COM E SEM SAPATA) Peso: 13,58 kg

CORPO FLAUTA
Ø 60,3 mm Ø 48,3 mm

ABERTURA MÍNIMA 1,70 m


ABERTURA MÁXIMA 3,10 m

CORPO FLAUTA
Ø 50,8 mm Ø 42,2 mm

MODELO ANTIGO DE ESCORAÇO I — AINDA EM ESTOQUE


ABERTURA IDÊNTICA DO MODELO ACIMA

CARGA
Abertura
ADMISSÍVEL
≤ 2,80 m 1400 kg
> 2,80 m 1000 kg

Material
Aço comercial

CHAPA DA BASE
Furação especial que
possibilita fixação dos
suportes para escoramento
de Painéis do Deck Light.

PORCA E PINO TRAVA


Para atingir a medida
desejada da escora, retire
o pino e movimente a flauta
da escora. Gire a porca e
encaixe o pino no furo de
acordo com a necessidade.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.6.1.2. ESCORAÇO II (COM E SEM SAPATA) Peso: 18,41 kg

CORPO FLAUTA
Ø 60,3 mm Ø 48,3 mm

ABERTURA MÍNIMA 2,44 m


ABERTURA MÁXIMA 4,50 m

CORPO FLAUTA
Ø 60,3 mm Ø 50,8 mm

MODELO ANTIGO DE ESCORAÇO II — AINDA EM ESTOQUE


ABERTURA MÍNIMA 2,90 m
ABERTURA MÁXIMA 4,50 m

CARGA
Abertura
ADMISSÍVEL
≤ 3,80 m 1300 kg
> 3,80 m 700 kg

Material
Aço comercial

CHAPA DA BASE
Furação especial que
possibilita fixação dos
suportes para escoramento
de Painéis do Deck Light.

PORCA E PINO TRAVA


Para atingir a medida
desejada da escora, retire
o pino e movimente a flauta
da escora. Gire a porca e
encaixe o pino no furo de
acordo com a necessidade.

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2.6.1.3. ESCORA PA E PB
Escora fabricada em aço. Possui uma elevada capacidade de carga.

CORPO FLAUTA
Ø 60,3 mm Ø 48,30 mm

Abertura Abertura
Peso
max. mín.
PA 3,25 m 2,02 m 17,08 kg
PB 4,25 m 2,72 m 22,80 kg
Material
Aço comercial

CHAPA DA BASE
Furação especial que
possibilita fixação dos
suportes para escoramento.

PORCA E PINO TRAVA


Para atingir a medida desejada da
escora, retire o pino e movimente
a flauta da escora. Gire a porca e
encaixe o pino no furo de acordo
com a necessidade.

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2.6.1.4. ESCORA 2T Peso: 17,8 kg

Escora fabricada em aço. Possui uma elevada capacidade de carga (ver tabela abaixo).

CORPO FLAUTA
Ø 60,3 mm Ø 50,8 mm

ABERTURA MÍNIMA 1,80 m


ABERTURA MÁXIMA 3,00 m

CARGA
Abertura
ADMISSÍVEL
≤ 2,50 m 2500 kg
> 2,50 m 2000 kg

Material
Aço comercial

CHAPA DA BASE
Furação especial que
possibilita fixação dos suportes
para escoramento de Painéis
do Deck Light e do Drophead
MILLSDECK.

PORCA E PINO TRAVA


Para atingir a medida
desejada da escora, retire
o pino e movimente a flauta
da escora. Gire a porca e
encaixe o pino no furo de
acordo com a necessidade.

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2.6.1.5. ESCORA ALUMILLS


Escora fabricada em alumínio. Para maiores detalhes deste produto, ver manual específico.

ABERTURA MÍNIMA 4,50 m


ABERTURA MÁXIMA 6,00 m

PARAFUSO PARA UNIÃO DE


ESCORAS E EXTENSÕES

Chapa da base Parafuso

M16x40
Ø5/8" x 11/2" Material
Alumínio

CHAPA DA BASE
Furação especial que
possibilita fixação de outra
escora, extensão, acessórios
do ALUMILLS, do drophead
MILLSDECK e DECKLIGHT


Para maiores informações deste
produto, consulte no site da Mills o
Manual de utilização ALUMILLS.

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2.6.1.6. ESCORA DECK Peso: 25,77 kg

Escora fabricada em aço. Possui uma elevada capacidade de carga (ver tabela abaixo).

CORPO FLAUTA
Ø 78 mm Ø 70 mm

ABERTURA MÍNIMA 2,76 m


ABERTURA MÁXIMA 4,16 m

CARGA
Abertura
ADMISSÍVEL
≤ 3,86 m 3,250 kg
> 3,86 m 2,450 kg
Material
Aço carbono comercial.

CHAPA DA BASE

Furação especial que


possibilita fixação dos
suportes para escoramento
de Painéis do Deck Light.

PORCA E PINO TRAVA

Para atingir a medida


desejada da escora, retire
o pino e movimente a
flauta da escora. Gire a
porca e encaixe o pino
no furo de acordo com a
necessidade.

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2.6.2. ACESSÓRIOS PARA ESCORAS


2.6.2.1. SUPORTE FIXO
Elemento utilizado como suporte para apoiar o vigamento e transmitir as cargas oriundas deste para
as escoras.


Material
Suporte fixo Aço carbono comercial.

DIMENSÕES DO SUPORTE FIXO

89 mm 150 mm

PASSO 1

MÁX. 350 mm
Fixar o suporte fixo
I. Encaixe o suporte (A) no orifício (B) do

escoraço.
II. Suporte (A) fixado no escoraço (B).

I II DETALHE
A
A

O elemento comporta
B uma viga por vez.
B Encunhamento por
conta do cliente.

TS3 equipado com


suporte fixo

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2.6.2.2. TRIPÉS
Tripés são acessórios utilizados para posicionar as escoras no momento da montagem dos
escoramentos de lajes ou vigas. Para atender aos diversos números de escoras, são disponibilizados
três modelos de tripés. Cada um deles acomodando um ou mais tipos de escoras:


Tripé tubular Tripé universal


Tripé Alumills

10 - UTILIZAÇÃO DE TRIPÉS COM ESCORAS

Tripé Tubular Tripé Universal Tripé Alumills


Escora 2T
Escoraço I
Escoraço II
Escora
Deck
Alumills
Escora

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2.6.2.2.1. TRIPÉ TUBULAR


PASSO 1
Erguendo escoras
I. Para abrir o tripé, gire as pernas móveis (A)
até o seu limite. C

I Tripé tubular

B
C

II. Posicione a escora (B) apoiando-a nos batentes (C) do tripé.

III. Prenda a escora (B) com a trava (D). As travas funcionam por gravidade,
mantendo a escora erguida.
IV. Escora erguida com o apoio do tripé.

II IV
B

Exemplo de escora
apoiada com o tripé.

III

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.6.2.2.2. TRIPÉ ALUMILLS


PASSO 1 C
Erguendo escoras

I. Para abrir o tripé, gire as pernas móveis (A)


até o seu limite.

I
B

II. Posicione a escora (B) apoiando-a nos batentes (C) do tripé.

III. Prenda a escora (B) com as travas (D). As travas funcionam por gravida-
de, mantendo a escora erguida.
IV. Escora erguida com o apoio do tripé.

II IV ►
B Exemplo de escora apoiada
com o tripé. Observe no
DETALHE I que o tripé também
pode ser montado no fuso da
escora.
C

III

B
DETALHE 1

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2.6.2.2.3. TRIPÉ UNIVERSAL


PASSO 1
Erguendo escoras
I. Para abrir o tripé, gire as pernas móveis (A)
até o seu limite.
C

C
A

II. Posicione a escora (B) apoiando-a nos batentes

(C) do tripé.

III. Prenda a escora (B) com a trava (D). A trava

funciona por gravidade, mantendo a escora


erguida.

IV. Escora erguida com o apoio do tripé.
Escora 2T apoiada
com o tripé universal.
Observe detalhe dos
II IV batentes do tripé.

B
C

III

B
D

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 69


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.6.2.2.4. REGRA DE UTILIZAÇÃO DOS TRIPÉS


Não há necessidade de utilizar tripés em escoras intermediárias. Porém, sempre deverão ser utilizados
tripés em extremidades e transpasses de vigas.

LEGENDA
SITUAÇÃO TRIPÉ
- Escora com tripé
1 Extremidade de viga
- Escora sem tripé
2 Transpasse de viga

3 Escoras intermediárias

A A

150

VA 140-250

VA 140-250
VA 140-250
VA 140-250

C
VA 140-350

VA 140-350
TS3-DX 1,55

150
B C

VA 140-450
TS3-DX 1,55 VA 140-450
VA 140-400

VA 140-400

VA 140-350

VA 140-350

C
150

A A TS3-DX 1,55

Esquema de abertura de
Parafuse todos os suportes nas escoras posicionamento do tripé,de acordo
antes de iniciar a montagem. com interferências da planta.
As escoras devem ser reguladas para o pé
direito, antes da montagem, evitando assim
o desnivelamento do conjunto. (Use um
gabarito ou uma escora padrão).

Verifique se o tripé está de acordo com o


tipo de escora. Cada escora é apoiada por
um tripé específico.

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2.6.2.3. FORCADO ALUMILLS


Tem a função básica de sustentar o vigamento.

Pode substituir tanto o suporte simples para TS quanto o suporte ajustável duplo para TS, usado
como acessório em todas as escoras e quadros TS. Deve-se no entanto, respeitar o limite de carga do
componente que está sendo equipado com o forcado Alumills.

177 mm 130 mm

187 mm

Forcado ALUMILLS

FRONTAL LATERAL

PASSO 1
Fixar o forcado I I II
I. Encaixe o forcado (A) no orifício (B) da base
do fuso da escora.
A
II. Forcado (A) fixado no fuso (C) da escora. A
B
C

! Sempre executar o encunhamento das


vigas corretamente.

Alumills equipado
com forcado
► ◄
Corte de um projeto
de arquibancada
utilizando o sistema
Alumills. Em
destaque, o forcado
está escorando o
painel Aluma.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 71


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM ESCORAÇO I

2.6.2.4. CRUZETAS E SUPORTE T


2.6.2.4.1. CRUZETA I
Acessório para Escoras que serve para apoiar o fundo de vigas.


Cruzeta para escoraço I
com sapata

PASSO 1 895 mm
Fixar a cruzeta no escoraço I
I. Soltar o fuso (A) do orifício (B) da base do escoraço I.

II. Encaixar o fuso (A) na cruzeta (C).

III. Ajustar a chapa do fuso (A) fixando a cruzeta (C).

IV. Encaixar o fuso (A) no orifício (B) da base da escoraço I. FRONTAL LATERAL

I II III IV
A
A A

C
C
B A B
(h fundo de viga - laje)

(h útil da escora)


213

200

Escoraço I
equipada com
Cruzeta I

CONSIDERADO
Fundo Preenchimento
de viga + da cruzeta = 13 cm
Escoraço I com sapata

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UTILIZADA EM ESCORAÇO II

2.6.2.4.2. CRUZETA II
Acessório para Escoras que serve para apoiar o fundo de vigas.

◄ Cruzeta II

895 mm
PASSO 1
Fixar a cruzeta no escoraço II
I. Soltar o fuso (A) do orifício (B) da base do escoraço II.

II. Encaixar o fuso (A) na cruzeta (C).

III. Ajustar a chapa do fuso (A) fixando a cruzeta (C).

IV. Encaixar o fuso (A) no orifício (B) da base da escoraço II. FRONTAL LATERAL

I II III IV
A
A A

C
C
B A B

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO SUPORTE


Escoraço II
(h fundo de viga - laje)

equipado com
(h útil da escora)

Cruzeta II
(h fundo de viga - laje)

318

305
(h útil da escora)
217

204

CONSIDERADO
Fundo Preenchimento
de viga + da cruzeta = 13 cm
Escoraço 2T Escoraço II com sapata

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM ESCORAS SEM CHAPA

2.6.2.4.3. SUPORTE T
Acessório para Escoras que não possuem chapa na flauta. Serve para apoiar o fundo de vigas.

Suporte T ►

PASSO 1
Fixar o forcado
I. Encaixe o suporte T (A) no orifício (B) da base do fuso do escoraço.

II. Suporte T (A) fixado no fuso (B) do escoraço.

895 mm
I I II

A A
B B FRONTAL LATERAL

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO SUPORTE


Escoraço
(h fundo de viga - laje)

equipado com
(h útil da escora)
(h fundo de viga - laje)

suporte T
303

290
(h útil da escora)
230

217

CONSIDERADO
Fundo Preenchimento
de viga + do suporte T = 13 cm
Escoraço I sem sapata Escoraço II sem sapata

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2.7. VIGAS METÁLICAS


Funciona como uma grade para suportar as chapas de madeira compensadas, recebendo as cargas
atuantes (Peso próprio e sobrecarga conforme NBR 15696) e distribuindo para os elementos verticais
(escoras ou torres TS). Este vigamento pode ser utilizado como principal, também chamado de guias
ou longarinas, ou como secundário, também chamado de travessas ou barroteamento.

Existem vários tipos de vigas, de diferentes dimensões, características técnicas, e matéria-prima. Para
cada situação de obra, existe um modelo mais indicado.

VIGAMENTO PRIMÁRIO

1
VIGAMENTO PRINCIPAL
GUIA OU LONGARINA

VIGAMENTO SECUNDÁRIO

1
2

VIGAMENTO SECUNDÁRIO
BARROTE

VISTA FRONTAL

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM FORMAS ALUMA, ESCORAMENTO E COMO GUIAS

2.7.1. VIGAS DE ALUMÍNIO (VA 140, VA 165)


As vigas Aluma são perfis extrudados em uma liga especial de alumínio com características mecânicas
semelhantes ao aço, tornando-se assim um sistema de vigamento prático, produtivo, leve e com grande
resistência. Possui diversas modulações como descrita na tabela abaixo:

1
2

SARRAFO DE MADEIRA
Cedrinho 40x40 mm
Material
Alumínio

PERFIS DAS VIGAS ALUMA


medidas mm
165 mm
140 mm

85 mm 127 mm

1 2

11- PROPRIEDADES RESISTENTES DAS VIGAS ALUMA

Descrição Momento Cortante EI Peso (kg/m)

1 VA140 409 kgf.m 2100 kg 20309 kgf.m² 4,00 kg/m

2 VA165 878 kgf.m 3350kg 50500 kgf.m² 6,00 kg/m

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12- MODULAÇÃO DE VIGAS ALUMA Tamanho Peso

1,50 m 6,00 kg

1,80 m 7,20 kg

2,00 m 8,00 kg

2,40 m 9,60 kg

3,00 m 12,00 kg

3,20 m 12,80 kg
VA 140 (4kg/m)

3,50 m 14,00 kg

3,60 m 14,40 kg

4,00 m 16,00 kg

4,20 m 16,80 kg

4,50 m 18,00 kg

4,80 m 19,20 kg

5,40 m 21,60 kg

6,40 m 25,60 kg

1,50 m 9,00 kg

1,80 m 10,80 kg

2,00 m 12,00 kg

2,40 m 14,40 kg

2,50 m 15,00 kg
VA 165 (6kg/m)

3,00 m 18,00 kg

3,20 m 19,20 kg

3,60 m 21,60 kg

4,20 m 25,20 kg

4,80 m 28,80 kg

5,40 m 32,40 kg

6,40 m 38,40 kg

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM FORMAS ALUMA, ESCORAMENTO E COMO GUIAS

2.7.2. VIGAS DE AÇO (VJ 2”, VJ 3”, VJ 5” E VJ 7”)


São vigas metálicas de alta resistência produzidas em aço carbono e de
acordo com o modelo, estruturadas com chapas, tubos espaçadores,
sarrafo e parafusos.

A seguir os quatro modelos de VJ’s disponíveis:

MATERIAL
Aço carbono

PERFIS DAS VJ’S


medidas mm

180
130
80
60

75 80 79 79

1 2 3 4

13- PROPRIEDADES RESISTENTES DAS VJ’S

Viga Momento Cortante EI Peso (kg/m)

1 VJ2 110 kgf.m 1978 kg 5670 kgf.m² 4,39 kg/m


2 VJ3 212 kgf.m 3160 kg 15960 kgf.m² 8,30 kg/m
3 VJ5 516 kgf.m 5135 kg 53550 kgf.m² 10,14 kg/m
4 VJ7 1700 kgf.m 10659 kg 210000 kgf.m² 19,10 kg/m

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UTILIZADA EM TRAVAMENTO DE PILARES E LATERAIS DE VIGAS

2.7.2.1. VJ 2"
Normalmente utilizada para travamento de Vigas e Pilares.

VJ2 ►

PERFIL

60
A VJ2 (A) permite a
passagem do Tirante 75
(B) em seu interior.

Modulações (mm) Peso (kg)

1000 4,39

1500 6,58

2000 8,77

2500 10,95

3000 13,14

A
B

TRAVAMENTO DO PILAR
Note no detalhe que a VJ2 (A) permite a
passagem do tirante (B) em seu interior
possibilitando o travamento de formas do
pilar. Por meio de porca e chapa de aço.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM TRAVAMENTO DE PILARES E LATERAIS DE VIGAS

2.7.2.2. VJ 3"
Normalmente utilizada como viga secundária (ou barrote). Possui uma madeira interna, cuja finalidade
é servir como ponto para que sejam fixadas as chapas de madeira (da laje) através de pregos.

Também existe o modelo vazada, ou seja, sem a madeira, que é utilizada como travamento de pilares.

PERFIL

80
VJ3 ▲

80

Torre metálica TS equipadas


com sapatas, forcado e VJ’s. Tamanho Peso

1550 12,90 kg

2050 17,01 kg

2550 21,16 kg

3100 25,73 kg

3600 29,88 kg

4100 34,03 kg

A
B

VJ3
Note no detalhe da torre metálica, a
VJ3 (A) utilizada como viga secundária,
posicionada à 90 graus sobre VJ5 (B)
sobre forcado (C).

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UTILIZADA COMO GUIA , VIGA PRIMÁRIA OU PRINCIPAL


2.7.2.3. VJ 5"
Normalmente utilizada como Viga principal ou primária.

PERFIL

130
TUBOS ESPAÇADORES 79
Estruturam a viga e protegem os
parafusos.

Tamanho Peso

Torre metálica TS equipada 2050 20,93 kg


com sapatas, forcado e VJ’s.
2550 25,93 kg

3100 31,40 kg

3360 36,40 kg

4100 41,37 kg

A
C B

VJ5
Note no detalhe da torre metálica, a
VJ3 (A) utilizada como viga secundária,
posicionada à 90 graus sobre VJ5 (B)
sobre forcado (C).

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADA EM BALANÇO E EXTRUTURA DE APOIO


2.7.2.4. VJ 7"
Normalmente utilizada como Viga principal ou primária.

PERFIL

180
79

TUBOS ESPAÇADORES

Estruturam a viga e protegem os Tamanho Peso


parafusos.
2050 40,42 kg

2550 50,23 kg

3100 61,07 kg

Torre metálica TS em balanço, 3600 70,92 kg


equipadas com VA’s e VJ7.
4100 80,77 kg

VJ7
Note no detalhe da torre metálica
(A), a VJ7 (B) utilizada como viga de
apoio para balanço.

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2.7.3. SUPORTE PARA GUARDA CORPO VJ5 E VA 140


Elemento utilizado para proteção periférica da plataforma de serviço proporcionando maior segurança
ao operário, conforme norma vigente.

Detalhe do suporte guarda corpo ▼

Encaixar o suporte de DETALHE I DETALHE II


guarda corpo na viga.
1205 mm

1380 mm

Os detalhes mostram o suporte de guarda corpo


encaixado na VA 140 (DETALHE I) e na VJ5
(DETALHE II).

Madeiras aos
cuidados do
cliente. DETALHE
O suporte de guarda
corpo deve ser
ajustado à viga
girando a alavanca
Atende aos critérios de segurança da NR- na parte inferior do
18, onde o guarda corpo funciona como suporte.
limitador da plataforma de trabalho.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

UTILIZADAS EM BALANÇOS E APOIOS EM PRISMA

2.7.4. PERFIS METÁLICOS


2.7.4.1. PERFIL I (I 6”, I 8”, I 10” E I 12” PADRÃO AMERICANO)
Utilizados principalmente como apoio para escoramentos em balanços.

Exemplo:
Designação de uma viga “I” com
h=8”, b=108,25 mm, c= 13,5 mm
I 8’ x 4” x 0,532”

▲ Viga I

B h B C

Comprimentos
Viga I (mm) (mm) (mm) kg / m
(m)
5” 127,00 76,20 5,33 14,8

6” 152,40 84,58 5,84 18,5


h C 4,0
8” 203,20 101,60 6,86 27,3 4,5
6,0
10” 254,00 118,36 7,87 37,7

12” 304,8 133,35 11,68 60,6

O projetista deve sempre verificar em estoque a disponibilidade da modulação


de Viga para realizar o projeto.

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UTILIZADA EM FORMA ALUMA E ALUMALIGHT

2.7.4.2. MONTANTE ALUMA


O montante Aluma é um perfil de alumínio dotado de características
geométricas que o torna mais resistente que as vigas aluma. Suas
modulações e peso estão descritas na tabela abaixo:

Material
Alumínio

MONTANTE ALUMA 55K


possui dobra com ranhura
nas duas extremidades.

Utilização do montate
em painel aluma

Modulações (mm) Peso (kg)

1900 11,04

2600 15,13

3000 17,46

3800 22,13

4800 27,97

63
190

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.7.4.2.1. PLACA EMENDA MONTANTE


Elemento utilizado para unir dois montantes duplos por meio de parafusos.

MATERIAL
Placa de emenda ▲
Aço carbono


ParafusosØ 3/4" x 2 3/4"
(comprimento + cabeça = 3")
com rosca total

PARAFUSO PARA UNIÃO


DE ESCORAS E EXTENSÕES

Chapa da base Parafuso

Ø 3/4" x 2 3/4"
(comprimento +
cabeça = 3") com
rosca total

PASSO 1
Parafusando a emenda
I. Posicionar a placa (A) nas faces externas dos montantes (B);
II. Parafusar utilizando parafusos 3/4" (C);
III. Insira a segunda linha de montantes e prenda o restante dos parafusos.

I II III
B

A
C

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2.8. OUTROS ELEMENTOS


2.8.1. GARFOS METÁLICOS
O garfo metálico para viga substitui com ampla vantagem o garfo tradicional de madeira em obras de
edifícios residenciais e comercias nos pavimentos tipo.

Seu uso proporciona economia de tempo de até 50% na montagem e desmontagem. Dispensa o uso de
pregos, travamento lateral de vigas, uso das tradicionais cunhas de madeira e os tirantes com porcas.

Uma de suas principais vantagens, versatilidade, sendo regulável tanto em altura como em largura,
podendo servir a uma ampla gama de medidas diferentes de vigas, mediante ajustes milimétricos.

◄ Garfo para viga


de periferia
Madeiras aos cuidados do cliente.


O Garfo para Escora equipada
viga interna é um com garfo interno
equipamento que ▼
deve ser encaixado
na cabeça da escora.

Nossos garfos de periferia não dispõem de


dispositivos que funcionem como guarda
corpo para os colaboradores que realizam
os trabalhos na parte superior dos elementos
estruturais que estão sendo escorados.
Por tanto, a proteção coletiva de tais
trabalhadores são de responsabilidade
do contratante.

O cliente deverá comunicar o fornecedor


de fôrmas sobre o uso do garfo metálico.
As fôrmas devem ser estruturadas com
sarrafo deitado/chapado em função do
garfo.

Deve ser verificada a estrutura do fundo de vigas,


observando a altura do garfo.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.8.1.1. GARFO INTERNO


Utilizados para o travamento de vigas internas. DETALHE

700 mm
B

▲ Garfo para viga interna


Vigas de até 700 mm, observando a altura do garfo,
do fundo estruturado e da estruturação lateral da
ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO GARFO forma.

350 mm
LEGENDA:
(A) Sarrafo de espera
210 mm
(B) Sarrafo deitado
(C) Garfo Metálico Interno
300 mm

Abertura máxima 350 mm


Abertura mínima 210 mm

360°

PASSO 1
Ajustando o Garfo interno
I. Encaixar o garfo interno (A) à escora (B);
II. Ajustar a abertura do garfo interno (A) utilizando a manivela (C).

I II A DETALHE


Escora
equipada com
garfo interno
B C


O garfo interno pode ser utilizado em
escoras com e sem chapa.

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2.8.1.2. GARFO DE PERIFERIA


São utilizados para o escoramento e travamento de vigas de periferia.

Não deve-se utilizar nenhum tipo de


prolongamento no garfo. Veja página 91.

Ajuste da parte externa no


garfo de periferia.

360°

Rosca e pino para ajuste


da parte interna do garfo
de periferia.

Ajuste da parte externa no


garfo de periferia.


Garfo de Viga
de Periferia

Suporte para guarda corpo.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 89


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ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO GARFO 747


370 mm

210 mm

2600 a 3300
Abertura máxima 370 mm
Abertura mínima 210 mm

PASSO 1

1900 a 2600
2306

Ajustando o Garfo de periferia


I. Posicionar o garfo de periferia na posição
adequada e ajustar a abertura da parte interna (A)
1538

utilizando a manivela (B);


1458

II. Acoplar o forcado (C) no poste do garfo de


periferia (D);

III. Realizar o ajuste fino dos forcados (C) para


que fiquem nivelados.

I II
C
A

550

D
B DETALHE
700 mm

III C

Vigas de até 700 mm, observando a altura do garfo


(A), do fundo estruturado e da estruturação lateral
da forma.

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2.8.2. SISTEMA DE GUIAS E SUPORTES PARA CUBETAS


Equipamentos complementares para a execução de escoramento de lajes nervuradas.

2.8.2.1. GUIAS PARA CUBETA


As guias servem como apoio para as cubetas plásticas e são apoiadas no vigamento secundário.

2.8.2.1.1. GUIAS PARA FAIXA DE REESCORAMENTO 3 CM E 7,5 CM


Em suas duas extremidades se encaixa o suporte de reescoramento.

Comprimento (m)

Guia para faixa de


1,45
reescoramento A

DIMENSÕES GERAIS
A B
GUIA DE 3,0 cm GUIA DE 7,5 cm

3,0 cm 7,5 cm
2,8 cm

2.8.2.1.2. GUIA CONTÍNUA


Utilizada para faixa intermediária.

Comprimentos (m)

1,60

0,80
Guia contínua
0,72

0,40

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 91


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2.8.2.1.3. SUPORTE DE CUBETA


SUPORTE DE REESCORAMENTO - Suporte disponível em versões com largura de 3 e 7,5 cm. Se encaixa no
Escoraço e serve de elemento de ligação para as guias das faixas de reescoramento. Após a retirada
das cubas e guias servirá como reescoramento juntamente com o Escoraço.

DIMENSÕES GERAIS

A B
SUPORTE DE 3 cm SUPORTE DE 7,5 cm

30 mm

75 mm
B

107,76 mm

107,76 mm

207,8 mm
203 mm
A

2.8.2.1.3.1. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES

A trava serve para manter o alinhamento de altura entre o suporte e as guias durante o
ajuste da escora. Se não houver a trava o suporte pode subir e as guias não, formando
um degrau.

Suporte com
Trava fechada

Suporte com
Trava aberta

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2.8.2.1.3.2. ETAPAS DE MONTAGEM

ETAPA 1
Montagem da base do escoramento com torres de TS, vigas metálicas.

VIGA ALUMA

ETAPA 2
Colocação das guias metálicas das formas plásticas e suportes de reescoramento.

SUPORTE COM
TRAVA FECHADA

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 93


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ETAPA 3
Colocação das escoras no suporte de reescoramento.

ESCORAÇO

ETAPA 4
Colocação das formas plásticas. Sistema pronto para receber a concretagem.

Encaixe das formas

Para guia e suporte que têm dimensões de espaçamento da


cabeça de 3 cm usa-se cubas Atex de 65 x 62 e 60 x 57.

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ETAPA 5
Após a concretagem, retirada do escoramento, iniciando com a retirada dos quadros e vigas.

ETAPA 6
Retirada das guias metálicas e cubetas. O que resta é somente o sistema de reescoramento, com
suportes e escoras, liberando todo o restante do material.

Primeiramente deve-se retirar as guias contínuas,


para então retirar as guias de reeescoramento e
as cubetas.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 95


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2.9. TUBOS E BRAÇADEIRAS


2.9.1. TUBOMILLS
Todos os sistemas de andaime de acesso são originários de sistemas tubulares simplificados como o
tubomills, que por possuir diversos comprimentos e as características técnicas citadas a seguir, se torna
bastante útil em algumas situações envolvendo o TSMILLS.

Dentre algumas aplicações importantes do tubomills podemos citar a amarração de andaimes,


escoramento em espaços confinados, aumento de rigidez de conjunto e outros.

Material
Aço carbono
m
m
3
48,30 mm

DETALHE 1
TUBO COM BRAÇADEIRA 1/49
DIMENSÃO DO TUBO
Diâmetro = Ø 48,30 mm Utilizado para fazer
Espessura = 3 mm amarações e travamento
de andaimes.

14 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TUBOMILLS

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS REPRESENTAÇÃO VALOR

Peso (apenas o TUBO) P 3,52 kg/m

Peso (TUBO equipado) P' 5,00 kg/m

Espessura da parede e 3,00 mm

Diâmetro externo D 48,00 mm

Área da seção A 424,10 mm2

Módulo Resistente W 4.492,90 mm3

Módulo de Elasticidade E 21.000,00 kgf/mm2

Momento de Inércia I 107.828,60 mm4

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2.9.2. BRAÇADEIRAS

As braçadeiras devem obedecer aos critérios do procedimento


para inspeção de braçadeiras da Mills - PI-001.

A braçadeira 2/49 deverá ser usada somente quando existirem


interferências que não permitam a fixação dos tubos verticais
MATERIAL
nas travessas.
Aço SAE 1070.

2.9.1.1. BRAÇADEIRA 1/49 E 2/49


Para fixar as diagonais de tubos nos postes, é necessária a utilização das braçadeiras 1/49 (A) e 2/49 (B),
que são fabricadas em aço SAE 1070 e possuem peso unitário aproximado de 1,24 kg/pç.

A braçadeira 1/49 fixa dois Indica que se trata de uma braçadeira giratória. 2
tubos a 90º, reage por torção B
à deformação do tubo criando Diâmetro para encaixe no tubomills. 49
um engastamento elástico.

B
360°

1 Indica que se trata de uma braçadeira fixa. A braçadeira 2/49 permite


A rotação de 360º de um tubo
49 Diâmetro para encaixe no tubomills.
contra o outro.

2.9.2.1. BRAÇADEIRA 2/49/60


Para fixar em tubos com Ø 48 e no poste do Millstour, é necessária a utilização das braçadeiras
2/49/60, que são fabricadas em aço SAE 1070 e possuem peso unitário aproximado de 1,40 kg/pç.

2 Indica que se trata de uma braçadeira articulável.


49 Diâmetro mínimo que a braçadeira atende.
60 Diâmetro máximo que a braçadeira atende.

360°

A braçadeira 2/49 permite


rotação de 360º de um tubo
contra o outro.

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

2.9.2.2. COLUNA DE AMARRAÇÃO


Como complemento na montagem das torres estruturas monolíticas, a Edificações oferece colunas
de amarração e braçadeiras, usadas para a união entre torres, montagens de grandes pára-lixos,
afastadores de fachada e todo o tipo de solicitação fora dos padrões convencionais de montagem.
As colunas de amarração variam de 0,50 a 6,00 metros; em múltiplos de 0,50 m.

DIMENSÃO DO TUBO
Diâmetro = Ø 42,20 mm
Espessura = 3 mm

Material
Aço carbono comercial

m
m
3
42,2 mm
DETALHE 1

Tubo 42 mm com
braçadeira 1/49
Utilizado para Comprimento (m) Peso (kg)
fazer amarações
0,25 0,73
e travamento de
andaimes. 0,50 1,45

0,75 2,17
1,00 2,9
1,25 3,63

1,50 4,35

1,75 5,08

2,00 5,8

2,25 6,53

2,50 7,25

3,00 8,7

3,50 10,15

4,00 11,6

4,50 13,05

5,00 14,5
As colunas de amarração diferenciam-se
do tubo metálico apenas pelo diâmetro 5,50 15,95
(42 mm). 6,00 17,4

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2.9.2.3. BRAÇADEIRAS FIXA E ARTICULADA (GIRATÓRIA)


Para fixar as diagonais de tubos nos postes, é necessária a utilização das braçadeiras 1/42 (A) e 2/42 (B),
que são fabricadas em aço SAE 1070 e possuem peso unitário aproximado de 1,24 kg/pç.

A braçadeira 2/42 deverá ser usada somente quando


existirem interferências que não permitam a fixação
dos tubos verticais nas travessas.

MATERIAL
Aço SAE 5160

A braçadeira 1/42 fixa dois


1 Indica que se trata de uma braçadeira fixa.
tubos a 90º, reage por torção à A
deformação do tubo criando um 42 Diâmetro para encaixe na coluna de amarração.
engastamento elástico.

360°

Indica que se trata de uma braçadeira giratória. 2 A braçadeira 2/42 permite


B rotação de 360º de um tubo
Diâmetro para encaixe na coluna de amarração. 42
contra o outro.

As braçadeiras devem obedecer aos critérios do procedimento


para inspeção de braçadeiras da Mills - PI-001.

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2.10. APRUMADOR DE PILAR II


Tem como finalidade colocar a forma do pilar no prumo (totalmente na vertical).

Os aprumadores não são destinados a receber cargas


provenientes da pressão lateral do concreto.

FUSO

Dotado de rosca, permite


ajuste prático e preciso.

Material
Aço comercial

ABERTURA MÍNIMA 2694 mm


ABERTURA MÁXIMA 2844 mm

Peso: 13,29 kg

ALÇAS

Possibilitam ajustar a
extensão do aprumador.

ALÇAS

Possibilitam ajustar a
extensão do aprumador.

ABERTURA DO FUSO

BASE MÓVEL
5

Para facilitar na hora de


fixar a escora no painel
FUSO FECHADO
FUSO ABERTO

200

pode-se mudar o angulo


movendo apenas as bases
da escora.

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2.11. PRESILHA METÁLICA, CHAPA DE APOIO, TIRANTE E PORCA BORBOLETA


Elementos utilizados principalmente para o travamento de vigas.

Presilha
metálica ►

Chapa de apoio ▲

Porca borboleta ►

MODULAÇÕES DE TIRANTE RR

Comprimentos (cm)

65 100 130
Tirantes RR ►

CARGA MÁXIMA
ADMISSÍVEL TIRANTE RR
50 kN / 5000 kgf

MODULAÇÕES DE TIRANTES NOE

Comprimentos (cm)

25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300

CARGA MÁXIMA
◄ Tirantes 5/8" SAE 1045 ADMISSÍVEL TIRANTE
70 kN / 7000 kgf

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3. INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO


3.1. PILARES
3.1.1. TRAVAMENTO E APRUMO DE PILARES
Solução simples e econômica de travamentos para formas (para pilares / paredes) de madeira
(fabricadas na própria obra ou em centrais de carpintaria). Antes de iniciar o projeto e dimensionamento
dos travamentos é necessário saber como esta forma será estruturada, pois ela influencia diretamente
nos espaçamentos das VJs (ver tabelas de espaçamento abaixo).

SITUAÇÂO 1
Painéis estruturados com compensado de 18 mm e sarrafos
deitados de pinho 2 de 1" x 2" a cada 22 cm de eixo a eixo.

0,00 h D1 D2 e h Nível de cada VJ

0,43 1,23 1,70 0,43 D1 Distância entre tirantes para a VJ2

Trecho em 1,06 0,75 1,04 0,63 D2 Distância entre tirantes da viga VJ3

balanço
1,58 0,66 0,92 0,52
e Espaçamento entre eixos da viga VJ 2 ou 3

2,04 0,62 0,86 0,46

2,45 0,59 0,82 0,41 0,22 0,22 0,22 0,22

2,84 0,57 0,78 0,39

3,20 0,56 0,78 0,36

3,54 0,54 0,74 0,34

3,87 0,50 0,72 0,33 Seguir projeto de forma


do fornecedor
4,19 0,50 0,70 0,32
-4,50
0,31

SITUAÇÂO 2
Painéis estruturados com compensado de 18 mm e sarrafos deitados de pinho 2 de 1" x 3" a cada 22 cm
de eixo a eixo.

0,00
h Nível de cada VJ
D1 Distância entre tirantes
h D1 D2 e para a VJ2
Trecho em
-0,58 0,94 1,30 0,58 D2 Distância entre tirantes da
balanço
viga VJ3
-1,34 0,60 0,84 0,76
e Espaçamento entre eixos
-1,97 0,54 0,75 0,63 da viga VJ 2 ou 3
-2,53 0,50 0,70 0,56
0,22 0,22 0,22 0,22
-3,04 0,48 0,66 0,51
-3,51 0,46 0,64 0,47
-3,96 0,46 0,63 0,45
Seguir projeto de forma
-4,34 0,53 0,73 0,38 do fornecedor
-4,50
0,16

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VISÃO GERAL DE TRAVAMENTO DE PILAR


Os aprumadores tem como finalidade colocar as formas dos pilares no prumo (totalmente na vertical).

Cabeça do aprumador

Base do VJ3
aprumador

A fixação da sapata articulada no piso deverá ser feita através de parafusos e esta é de
responsabilidade do contratante.

Pilares retangulares, com comprimento de uma das faces de até 120 cm, deverão ter no mínimo
3 aprumadores (2 na lateral maior e 1 na lateral menor). Para pilares com comprimento maiores
que 120 cm, consultar tabela abaixo.

NÚMERO DE APRUMADORES
COMPRIMENTO DO PILAR
Total Lateral maior Lateral menor
Até 120 cm 3 2 1
entre 120 cm e 180 cm 4 3 1
entre 180 cm e 240 cm 5 4 1
entre 240 cm e 300 cm 6 5 1

Quando a lateral menor for maior que 50 cm utilizar 2 aprumadores. Para laterais com
comprimento superior a 120 cm, utilizar a mesma regra da tabela acima.

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3.2. VIGAS
3.2.1. VIGAS EXTERNAS / PERIFERIA / BORDA
3.2.1.1. ESCORAS COM CRUZETAS E SUPORTE T
O escoramento de vigas utilizando Escoras com Cruzetas ou Suporte T é o mais simples e fácil de
montar mas, devem ser observadas algumas limitações de largura, altura e comprimento das vigas.

DETALHE

Esquema de escoramento
de Viga periférica com uso de
Escora equipada com suporte T.
60 cm

CRUZETAS E SUPORTE T
Sua utilização em vigas
periféricas deve limitar-se às
vigas com alturas iguais ou
inferiores à 60 cm, larguras
iguais ou inferiores à 30cm e
comprimento entre faces dos
apoios das vigas inferior à
3 metros.
C

LEGENDA
A Suporte T
B Escora
C Laje e viga

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3.2.1.2. ESCORAMENTO COM TORRE


A maior parte das vigas de periferia serão atendidas por este modelo de escoramento, uma vez
que não se enquadram no escoramento com cruzetas ou suportes T, conforme já mencionado.
Contudo, o escoramento com torres não restringe a utilização de escoras para quebra dos vãos das
vigas principais.

Vista lateral de uma viga de periferia


escorada com torres. Todos os escoramentos com torres
▼ das vigas externas, posicionados
com excentricidade (parcial ou
total) devem ser estaiados. Este
estaiamento deverá ser feito de
modo a impedir a movimentação
do vigamento secundário.

O estaiamento não é fornecido


pela Mills e é de responsabilidade
do contratante.

Os cabos de aço do estaia-


mento devem ser amarra-
dos com grampos conforme
norma vigente.

Vista posterior de uma viga de periferia


escorada com torres.
Repare que o estaiamento repete-se ao
longo do comprimento da viga.


Sobre norma de amarração de cabos de aço,
consulte manual de manutenção interna de
Cabos de Aço.

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3.2.1.3. ESCORAMENTO UTILIZANDO MÃO FRANCESA


Para escoramento de vigas periféricas altas, aquelas com altura igual ou maior que 70 cm, por
apresentarem um maior risco de deformação e rotação, devemos prever no seu escoramento uma
plataforma de dimensão suficiente para o apoio do escoramento lateral da forma da viga, normalmente
feito em madeira e posicionado à 45º (pelo menos uma largura igual à altura da viga que está sendo
escorada, para o lado externo da estrutura)

Esse procedimento gera um bom alinhamento e aprumo das formas.

Todo escoramento de vigas periféricas deverá ser estaiado (ver


figura abaixo), a fim de evitar o seu tombamento, principalmente
durante a montagem.


MÃO FRANCESA
Também serve
como plataforma de
trabalho para auxiliar
na confecção de
armaduras e formas
de vigas.

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3.2.1.4. GARFOS DE PERIFERIA


Os garfos de periferia possuem dupla função,
pois além de escorar o fundo das vigas e travar
as laterais das mesmas, possui um poste interno
com a finalidade de escorar as lajes.

Todas as informações técnicas dos garfos estão


disponíveis nas páginas 87.


Visão geral de escoramento de viga
periférica com garfo de periferia.

VISTA LATERAL

Não deve-se utilizar nenhum tipo de


prolongamento no garfo. Veja página 89.

VISTA POSTERIOR

TRAVAMENTO
Travar com coluna de
amarração e braçadeiras
entre os garfos e torres
adjacentes, afim de evitar
o deslocamento em função
dos esforços horizontais
durante a concretagem.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 107


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

3.2.2. VIGAS INTERNAS


3.2.2.1. ESCORAMENTO COM CRUZETAS OU SUPORTE T
Vigas internas com largura menor ou igual a 40 cm (A), altura menor ou igual a 70 cm (B) e comprimento
menor ou igual a 6,00 metros, podem ser escoradas apenas com escoras e suporte T. Veja DETALHE.

Em vigas internas com comprimentos entre DETALHE


6,00 e 10,00 metros, devemos posicionar no
mínimo uma torre no meio do vão para auxiliar a A
montagem das formas.


Detalhe de viga interna
escorada apenas com
escora e suporte T.

VIGAS INTERNAS
Viga interna escorada
com escoras equipadas
com suporte T.

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3.2.2.2. ESCORAMENTO COM TORRES


Em vigas com comprimento maiores que 10,00 metros, devemos utilizar a solução com torres,
vigamento principal e secundário. Veja figura a seguir.

VISTA FRONTAL


Visão geral de escoramento
de viga interna com torre
metálica TS3.

Esta opção também deve ser aplicada para vigas internas com largura maior que 40 cm
com altura superior à 70 cm, como visto no tópico 3.2.2.1.

O ideal em um projeto de escoramento que


utiliza torres, é mesclar torres com escoras.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 109


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

VIGAMENTO SECUNDÁRIO
Sabendo como será estruturada a forma antes de iniciar o
projeto de escoramento, é possível prever o espaçamento do
vigamento secundário.

ESPAÇAMENTO
Atenção ao espaçamento
do vigamento secundário.


VIGAMENTO SECUNDÁRIO

Seu espaçamento deve


ser definido em função
das cargas atuantes e de
acordo com a resistência
da forma de fundo de viga.

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SITUAÇÃO 1
Vãos máximos de fundo de viga com
sarrafos na horizontal

FUNDO REFORÇADO
► compensado de 18 mm;
► sarrafos de 2,5 cm x 5,0 cm, na
horizontal.

Compensado

1,8
sarrafo

2,5
5,0 5,0
A

A
Tabela prática com os vãos Altura da Fundo de Fundo de Fundo de
máximos de fundo de viga viga 20 cm 25 cm 30 cm
(vãos definidos) 60 cm 80 80 80
Dimensões recomendadas para
prática em projeto, para maior 70 cm 70 70 70
garantia de segurança.
80 cm 70 70 70

90 cm 60 60 60

100 cm 60 60 60

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SITUAÇÃO 2
Vãos máximos de fundo de viga com
sarrafos na vertical

FUNDO REFORÇADO
► compensado de 18 mm;
► sarrafos de 2,5 cm x 7,5 cm,
na horizontal.

Compensado

1,8
sarrafo

7,5
5,0 5,0
A

A
Tabela prática com os vãos Altura da Fundo de Fundo de Fundo de
máximos de fundo de viga viga 20 cm 25 cm 30 cm
(vãos definidos)
Dimensões recomendadas para 60 cm 120 120 120
prática em projeto, para maior
garantia de segurança. 70 cm 120 120 120

80 cm 110 110 110

90 cm 100 100 100

100 cm 100 100 100

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3.2.2.3. GARFOS INTERNOS


A utilização dos garfos internos, como componente do sistema de escoramento com escoras, tem o benefício
de auxiliar no travamento lateral das formas.

Todas as especificações técnicas poderão ser vistas nas página 88.

ATENÇÃO!
REQUISITOS PARA AS FORMAS DO CLIENTE O cliente deverá
As formas devem ser estruturadas com sarrafo deitado em comunicar o fornecedor
função do garfo. de formas sobre o uso
Deve ser verificada a estrutura do fundo de vigas, observa-
do garfo metálico!
mdo a altura do garfo.

Abertura mínima 21cm, máxima 35cm – vigas até 70cm, observando altura do garfo, do fundo
estruturado e da estruturação lateral da forma.
Para uma estruturação mínima com sarrafo deitado de 2,5 x 5,0cm e compensado de 18mm, te-
remos uma aplicação para vigas de no máximo 25cm de largura para garfo interno, observando
a desforma.

Esquema de vigas internas escoradas por garfos internos.

Algumas partes da estrutura de concreto foram retiradas para


melhor visualização.

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3.2.3. TRAVAMENTO DE VIGAS

TRAVAMENTO DE VIGAS
Utiliza-se o tirante RR para o travamento de vigas.

PASSO 1 I II
Fixação do tirante para o travamento de viga B
I. Posicionar a presilha metálica (A) na estrutura
de madeira (B). A

II. Em seguida, encaixar o tirante (C) pelo tubo


da presilha metálica (A).
III. Após encaixar o tirante (C), coloque a porca A
borboleta (D). DETALHE
C

Compensado VJ 2 III

DETALHE

Porca borboleta

Presilha Metálica

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3.3. ESCORAMENTO DE LAJES MACIÇAS


Para determinar o espaçamento dos vigamentos secundários devemos conhecer as características da
chapa de madeira compensada a ser utilizada (dimensões, espessura).

15- ESPAÇAMENTOS PARA CHAPAS DE 122X244 CM


Espaçamentos máximos entre vigas secundarias para diversos
Parede compensados segundo a NBR15696 (em cm)
Carga
espessura para compensados de 122x244 cm
(Kgf/m²)
(cm)
12mm 14mm 15mm 17mm 18mm 20mm 21mm
8 408 48,8 48,8 61 61 61 61 61
9 434 48,8 48,8 61 61 61 61 61
10 459 48,8 48,8 61 61 61 61 61
11 485 48,8 48,8 61 61 61 61 61
12 510 48,8 48,8 61 61 61 61 61
13 536 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
14 561 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
15 587 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
16 612 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
18 663 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
20 714 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
22 765 40,6 40,6 48,8 48,8 61 61 61
25 842 40,6 40,6 48,8 48,8 61 61 61
28 918 40,6 40,6 48,8 48,8 48,8 61 61
30 969 34,8 34,8 48,8 48,8 48,8 61 61
35 1097 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 61 61
40 1224 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 48,8 61
50 1479 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 48,8 48,8
60 1734 30,5 30,5 40,6 40,6 48,8 48,8 48,8
80 2244 30,5 30,5 34,8 40,6 40,6 48,8 48,8
100 2754 30,5 30,5 34,8 34,8 40,6 40,6 48,8

Projeto de
escoramento de laje

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 115


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

16 - ESPAÇAMENTOS PARA CHAPAS DE 110X220 CM


Espaçamentos máximos entre vigas secundarias para diversos
Parede compensados segundo a NBR15696 (em cm)
Carga
espessura para compensados de 110x220 cm
(Kgf/m²)
(cm)
12mm 14mm 15mm 17mm 18mm 20mm 21mm
8 408 44 44 55 55 55 73,3 73,3
9 434 44 44 55 55 55 55 73,3
10 459 44 44 55 55 55 55 73,3
11 485 44 44 55 55 55 55 55
12 510 44 44 55 55 55 55 55
13 536 44 44 55 55 55 55 55
14 561 44 44 55 55 55 55 55
15 587 44 44 55 55 55 55 55
16 612 44 44 55 55 55 55 55
18 663 44 44 55 55 55 55 55
20 714 44 44 44 55 55 55 55
22 765 36,7 36,7 44 55 55 55 55
25 842 36,7 36,7 44 55 55 55 55
28 918 36,7 36,7 44 55 55 55 55
30 969 36,7 36,7 44 55 55 55 55
35 1097 36,7 36,7 44 44 55 55 55
40 1224 36,7 36,7 44 44 55 55 55
50 1479 31,4 31,4 36,7 44 44 55 55
60 1734 31,4 31,4 36,7 44 44 44 55
80 2244 31,4 31,4 36,7 36,7 44 44 44
100 2754 27,5 27,5 31,4 36,7 36,7 44 44


Projeto de
escoramento de laje

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SITUAÇÃO 1
Cuidado na emenda das chapas de compensado
O espaçamento a ser adotado deverá ser múltiplo do comprimento da chapa (220 cm ou 244 cm).
Seguindo esta regra, sempre teremos um vigamento secundário na emenda das chapas.

compensado
Emenda do
Emenda do
compensado no
eixo do barrote

SITUAÇÃO 2
Cuidado na emenda das chapas de compensado — Transpasse de vigamento secundário
No caso, de escoramento com transpasse de vigamento secundário, devemos acrescentar uma viga
secundária para cada emenda de chapa compensada.

compensado
Emenda do

Emenda do
compensado no
eixo do barrote

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 117


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SITUAÇÃO 3
Distâncias recomendadas para as extremidades de vigamento secundário
As extremidades das vigas secundárias deverão ficar distantes da face lateral da viga de concreto entre
20 e 40 cm, quando a forma da viga estiver montada. Caso a viga (ou parede) estiver desformada,
portanto sem apoio para a forma da laje, a distancia máxima devera ser de 15 cm.

"X" de 20 a 40 com forma na viga

FORMA

Sem encontro com forma lateral

15 cm

FORMA

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SITUAÇÃO 4
Distâncias recomendadas para as extremidades de vigamento principal
As extremidades das vigas principais deverão ficar distantes da face lateral da viga de concreto o
mesmo valor adotado para o vão máximo entre vigas secundárias. Caso a viga (ou parede) estiver
desformada, portanto sem apoio para a forma da laje, a distancia máxima devera ser de 15 cm (ver
figura não foi feita).

O transpasse mínimo entre as vigas principais deverá ser de 15 cm.

A distância máxima entre as escoras e as faces das vigas de concreto deverá ser 80 cm.

TS3
15 15

VISTA FRONTAL
Transpasse
de vigas de 15 cm VISTA SUPERIOR
Transpasse
de vigas de 15 cm

3.3.1. ESCORAMENTO COM ESCORAS


Em situações de PD até 3,50 de altura e com apoio totalmente nivelado, esta é a solução mais indicada,
devido à produtividade da montagem e também pela ausência de diagonais que dificultam a circulação
de trabalhadores sob a laje, reduzindo assim os riscos de acidentes.


Escoramento com escoras
equipadas com tripé.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 119


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

3.3.2. ESCORAMENTO COM TORRES


Solução indicada em situações onde o PD for mais alto (maior que 4,50 m), pois nestes casos, a
utilização de escoras de aço não é possível. Para situações como esta, existe alternativa que é a
utilização de escoras de alumínio AluMills (ver manual específico).

DETALHE
Escoramento de lajes
com torres

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3.3.3. ESCORAMENTO MISTO


Solução indicada, quando o apoio do escoramento não estiver totalmente nivelado, o que atrapalha o
posicionamento dos tripés. A utilização de algumas torres ajuda na estabilidade do conjunto.

3.3.4. ESCORAMENTO COM BASE DUPLA E SIMPLES

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 121


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

4. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
Este procedimento tem por objetivo estabelecer e formalizar critérios para o desenvolvimento das
atividades e tarefas de montagem e desmontagem de andaimes nas unidades de produção.

Todas as atividades e tarefas do processo de montagem/desmontagem de andaime são considerados


trabalhos de alto risco, por se tratar também de tarefas em locais elevados. Sendo assim, este
procedimento está direcionado a todos os profissionais que exercem atividade de montagem ou são
usuários de andaime de acesso.

A preocupação com o processo de montagem/desmontagem de andaime está em assegurar para o


montador e seus usuários, segurança e a qualidade da estrutura a ser montada, utilizada e desmontada.
Com essa preocupação a Mills divide o processo de montagem/desmontagem em uma sequencia de
atividades subdivididas em tarefas.

4.1. SEGURANÇA, EPI'S* E FERRAMENTAS


No processo de montagem/desmontagem de andaimes é obrigatório o uso dos Epi's básicos e
ferramentas, tais como: Capacete de segurança com jugular, botas de segurança com biqueira de
aço, perneira de lona, luvas, óculos de segurança, protetor auricular de inserção ou abafador, cinto de
segurança . Vide os itens a seguir.

EPI'S BÁSICOS
ATENÇÃO
USO OBRIGATÓRIO!

LUVAS Óculos de Protetor auricular de


segurança inserção ou abafador

Capacete de segurança Botas de segurança com Cinto de segurança E.P.I.


com jugular biqueira de aço

O usuário deve se certificar que as outras ferramentas,


devem ser transportadas em porta-chaves (caçapa) e
estar amarrada com cordas de polipropileno.

*
EPI's -Equipamento de Proteção Individual

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5. DESCRIÇÃO DE COMPONENTES DO SISTEMA TS MILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Sapata Fixa 2000317 110275 0,82

Sapata ajustável TS 2000310 110276 3,34

Sapata ajustável 10T 2001268 110279 8,71

Sapata alongada 2000311 110277 4,75

TS-3A c/ fueiro 2000278 - 18,75


TS-3B c/ fueiro 2000280 - 16,79
TS-3C c/ fueiro 2000282 - 14,27
TS-3A s/ fueiro 2000277 110239 17,90
TS-3B s/ fueiro 2000279 110240 16,14
TS-3C s/ fueiro 2000281 110241 13,42

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
TS-4A c/ fueiro 2000284 - 16,22
TS-4B c/ fueiro 2000286 - 14,45
TS-4C c/ fueiro 2000288 - 12,07
TS-4A s/ fueiro 2000283 110242 15,37
TS-4B s/ fueiro 2000285 110243 13,60
TS-4C s/ fueiro 2000287 110244 11,22

10TA 2001259 110252 26,62


10TB 2001260 110253 24,01
10TC 2001261 110254 18,07

Fueiro TS 2000349 110326 0,35

Fueiro 10T 2001296 110327 0,72

Diagonal DX
1,0 m A 2000297 110256 3,97
1,0 m BC 2000298 110257 3,34
1,5 m A 2000299 110258 5,00
1,5 m BC 2000300 110259 4,60
2,0 m A 2000301 110260 6,20
2,0 m BC 2000302 110261 5,80
2,20 m A 2001263 110265 6,61
2,5 m A 2000303 110262 7,60
2,5 m BC 2000304 110263 7,30
3,0 m A 2000305 110264 8,70

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SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Diagonal DTT
1,5 / 3-5 2000306 110266 4,69
1,5 / 4 2000307 110268 4,10
2,0 / 3-5 2000308 110267 5,36
2,0 / 4 2000309 110269 4,86

Mão francesa p/ esc. 2000347 110316 15,34

Cantoneira de ligação
0,30 m 2001301 110336 0,45
0,50 m 2001302 110337 0,72

Escoraço I com sapata fixa 2000313 110385 13,52

Escoraço I (antigo) 2001350 110384 12,70

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 125


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Escoraço II com sapata fixa 2000314 110388 24,40

Escoraço II (antigo) 2001351 110387 18,75

Escoraço 2T 2001352 110390 17,80

Escora Deck 2001540 110802 25,00

Escora Alumills
1,90 - 3,00 m 2003770 110824 15,00
2,20 - 4,00 m 2003771 110825 18,41
3,00- 4,50 m 2004994 120585 27,20
4,00 - 5,80 m 2004416 120584 32,70
4,50 - 6,00 m 2000889 109477 37,20

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UNIDADE DE NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
VA 140
1,50 m 2000339 110441 6,00
1,80 m 2002583 110448 7,20
2,00 m 2000340 110442 8,00
2,40 m 2000975 110449 9,60
3,00 m 2000342 110444 12,0
3,20 m 2002584 110450 12,80
3,50 m 2000343 110445 14,00
3,60 m 2002585 110451 14,40
4,00 m 2000344 110446 16,00
4,20 m 2002586 110452 16,80
4,50 m 2000345 110447 18,00
4,80 m 2002587 110453 19,20
5,40 m 2002588 110454 21,60
6,40 m 2002589 110455 25,60

VJ2
1,00 m 2000331 110410 4,39
1,50 m 2000332 110411 6,58
2,00 m 2000333 110412 8,77
2,50 m 2000334 110413 10,95
3,00 m 2000335 110414 13,14
VJ3
1,55 m 2000325 110421 12,90
2,05 m 2000326 110422 17,01
2,55 m 2000327 110423 21,16
3,10 m 2000328 110424 25,73
3,60 m 2000329 110425 29,88
4,10 m 2000330 110426 34,03

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 127


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
VJ5
2,05 m 2000747 110427 20,93
2,55 m 2000748 110428 25,93
3,10 m 2000749 110429 31,40
3,60 m 2000750 110430 36,40
4,10 m 2000751 110431 41,37

VJ7
2,05 m 2001378 110432 40,42
2,55 m 2001379 110433 50,23
3,10 m 2001380 110434 61,07
3,60 m 2001381 110435 70,92
4,10 m 2001382 110436 80,77

Montante Aluma
1,90 m 2002579 110879 11,40
2,60 m 2001195 110882 15,30
3,00 m 2001734 110886 18,00
3,80 m 2001738 110890 22,80
4,80 m 2000898 110892 28,80

VA 165
1,50 m 2004021 0000000 9,00
1,80 m 2001560 110456 10,80
2,00 m 2004024 0000000 12,00
2,40 m 2000895 110457 14,40
2,50 m 2004025 0000000 15,00
3,00 m 2004019 0000000 18,00
3,60 m 2000976 110459 21,60
4,20 m 2000896 110460 25,20
4,80 m 2003250 110461 28,80
5,40 m 2001583 110462 32,40
6,40 m 2002590 110463 38,40

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UNIDADE DE NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Viga I 12" 2001046 0000000 312,0

Viga I 7"
1,00 m 2001320 0000000 21,90
1,50 m 2001321 0000000 32,85
2,00 m 2001322 0000000 43,80
2,50 m 2001323 0000000 54,75
3,00 m 2001324 0000000 65,70
3,50 m 2001325 0000000 76,65
4,00 m 2001390 110368 87,60
4,50 m 2001315 110369 98,55

Viga I 8" x 6,0 m 2001304 110370 164,28

Viga I 10" x 6,0 m 2003139 110371 226,80

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 129


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Placa Emenda Montante 2002603 120432 2,50

Garfo para viga interna 2001360 110403 5,68

Garfo para viga de periferia 2000371 110338 17,0

Guias de cubeta 30
1,45 m 2003261 110473 5,20
1,60 m 2000441 110474 5,70
0,40 m 2000444 110470 1,50
0, 72 m 2000443 110471 2,60
0,80 m 2000442 110472 2,90

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UNIDADE DE NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Suporte guia de cubeta 30 2000446 110476 1,34

Suporte para guia 2000369 110475 1,65


de cubeta 75

Guias de cubeta 75
1600 mm 2000364 110469 7,65
1450 mm 2000365 110468 7,10
800 mm 2000366 110467 3,98
720 mm 2000367 110466 3,50
400 mm 2000368 110468 2,00

Suporte ajustável simples TS 2001224 110280 4,25

Suporte duplo ajustável TS 2000312 110281 5,97

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 131


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Base dupla para suporte 2000318 110394 4,56

Suporte ajustável 10T 2001271 110283 10,28

Suporte T 2000315 110391 5,80

Suporte Fixo 2000316 110392 1,02

Tripé tubular 2000348 110406 13,12

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UNIDADE DE NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Tripé universal 2000433 110407 13,50

Tripé Alumills 2001170 110830 18,20

Forcado Alumills 2001653 110829 4,10

Cruzeta para escoraço I 2000431 110399 5,56

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 133


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | TSMILLS

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Cruzeta para escoraço II 2000432 110400 5,63

Coluna de amarração
0,25 m 2001277 110284 1,23
0,50 m 2001272 110285 1,45
0,75 m 2001273 110286 2,17
1,00 m 2000352 110287 2,90
1,25 m 2001274 110288 3,63
1,50 m 2000353 110289 4,35
1,75 m 2001275 110290 5,08
2,00 m 2000354 110291 5,80
2,25 m 2001276 110292 6,53
2,50 m 2000355 110293 7,25
3,00 m 2000356 110294 8,70
3,50 m 2000357 110295 10,15
4,00 m 2000358 110296 11,60
4,50 m 2000359 110297 13,05
5,00 m 2000360 110298 14,50
5,50 m 2001278 110299 15,95
6,00 m 2000361 110300 17,40

Braçadeira fixa 2000320 110301 0,95

Braçadeira móvel 2000321 110302 1,01

134 www.mills.com.br
UNIDADE DE NEGÓCIOS INFRAESTRUTURA

SAP
Item Peso (kg)
MM ETM
Aprumador de pilar II 2000427 110483 13,57

Suporte de guarda corpo 2000322 110311 7,10


fixo para VJ

Porca de ancoragem 2000683 110612 0,63

Presilha para tirante 2003687 110481 0,40

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 135


ENGENHARIA
NACIONAL
MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

138 www.mills.com.br
UNIDADE DE NEGÓCIOS EDIFICAÇÕES

ANEXOS

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 139


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

PREMISSAS PARA UM BOM PROJETO

Nossos projetos de montagem devem ser seguros, práticos e econômicos.

Eles devem:

 Respeitar todas as regras e normas de segurança; garantindo total segurança durante as


operações de montagem, de concretagem e de desforma;

 Ser de fácil compreensão pela equipe de montagem, a fim de evitar erros de montagem;

 Facilitar e agilizar a montagem na obra, gerando assim uma maior produtividade na montagem;

 Utilizar o menor número de itens possíveis (reduzir tipos diferentes de vigas, escoras, quadros, etc.),
visando facilitar as operações logísticas na obra.

140 www.mills.com.br
UNIDADE DE NEGÓCIOS EDIFICAÇÕES

1. BASE DE APOIO
A base de apoio deve estar apta a receber a carga proveniente do poste e transmitir as tensões com-
patíveis ao solo. Essas cargas são advindas do peso próprio do equipamento, carga de trabalho (de
passar e de equipamentos) e de possíveis escoramentos realizados. Os cuidados na base de apoio
são para que não venhamos a ter recalques diferenciais que podem levar uma estrutura à ruína. São
exemplos de cuidados:

Sempre solicitar a avaliação do solo de suporte antes de montar o equipamento, evitando


apoiar diretamente sobre solos inadequados como solos orgânicos e superficiais;

Nunca apoiar as bases próximas de taludes (distância mínima de 1,0 m);

Sempre executar a drenagem do solo antes da montagem do equipamento;

Se apoiar sobre pranchões (criando uma base rígida de apoio), deve-se calcular a altura e a
área de contato dos mesmos;

Atentar ao aumento de número de postes, pois isso significa mais carga transmitida sobre a
área de contato.

Cada tipo de solo suporta um valor de tensão a ele transmitido, na tabela a seguir encontram-se
alguns tipos de solos mais comuns na construção civil e suas respectivas tensões admissíveis.

01 - ESPECIFICAÇÃO DA TENSÃO EM FUNÇÃO DO TIPO DE SOLO*

TENSÃO ADMISSÍVEL
TIPO DE SOLO
(kg/cm2) (MPa)
Rochas sãs, maciças, sem laminação ou sinal de decomposição 30,59 3,00
Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 15,30 1,50

Solos granulares concrecionados - conglomerados 10,20 1,00

Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 6,12 0,60

Solos pedregulhosos fofos 3,06 0,30

Areias muito compactas 5,10 0,50

Areias compactas 4,08 0,40

Areias medianamente compactas 2,04 0,20

Argilas duras 3,06 0,30

Argilas rijas 2,04 0,20

Argilas médias 1,02 0,10

Siltes 2,04 0,20


* Valores de tensões obtidos na norma NBR 6122/96. Para a descrição dos diferentes tipos de solos, seguir as definições da NBR 6502.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 141


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

Exemplo de andaime montado


sobre uma base rígida de apoio.

SITUAÇÃO 1
Uso de própria base como base de apoio
Para utilizarmos a própria base como base de apoio, a seguinte relação deve ser respeitada:

onde,
P<s
Am s à tensão admissível do solo (varia dependendo do tipo de solo);
P à carga do poste (carga axial transmitida pela estrutura);
Am à área de contato da base (varia conforme tipo de base usada).

Caso a condição não seja aceita, ou seja, se a pressão exercida sobre o solo for maior que a tensão
admissível pelo mesmo, devemos dimensionar uma base rígida de apoio. Vide a situação a seguir.

SITUAÇÃO 2
Dimensionamento de uma base rígida de apoio

Para o dimensionamento de uma base rígida de apoio, devemos estabelecer uma área de contato (A)
suficiente para que o solo suporte a carga transmitida pela estrutura. Vide ilustração a seguir.

s= P onde,

A A à área da base rígida de apoio necessária;


h à altura da base rígida;
b à lado da chapa da base utilzada.

142 www.mills.com.br
UNIDADE DE NEGÓCIOS EDIFICAÇÕES

2.2. CONFIGURAÇÃO DE MÓDULOS TS

QUADRO TS3

Diagonal em "X" p/ contraventamento Diagonal Transversal Tubular

DX Comprimento efetivo DTT Comprimento efetivo

DX 1,0 A 1,427 mm Coluna de amarração 2,000 mm


1,50 X 1,50 m

DX 1,5 A 1,884 mm DTT 1,5/3-5 2,120 mm


TS3 A

DX 2,0 A 2,326 mm DTT 2,0/3-5 2,510 mm


DX 2,5 A 2,780 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,50 X 1,25 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/3-5 2,120 mm


TS3 B

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/3-5 2,510 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,50 X 1,00 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/3-5 2,120 mm


TS3 C

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/3-5 2,510 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm

QUADRO TS4

Diagonal em "X" p/ contraventamento Diagonal Transversal Tubular

DX Comprimento efetivo DTT Comprimento efetivo

DX 1,0 A 1,427 mm Coluna de amarração 2,000 mm


1,00 X 1,50 m

DX 1,5 A 1,884 mm DTT 1,5/4 1,780 mm


TS4 A

DX 2,0 A 2,326 mm DTT 2,0/4 2,220 mm


DX 2,5 A 2,780 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,00 X 1,25 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/4 1,780 mm


TS4 B

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/4 2,220 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,00 X 1,00 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/4 1,780 mm


TS4 C

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/4 2,220 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 143


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

2.2.1. DECRÉSCIMO DE CARGA NO TS


A capacidade admissível dos postes do TS depende da quantidade de quadros (emendas na vertical)
que a torre possue, pois conforme aumenta o número de quadros há um decréscimo nesta capacidade
(ver gráfico abaixo).

CURVA DE DECRÉSCIMO DE CARGA EM FUNÇÃO DA ALTURA DA TORRE EM ESCORAMENTO NO TS-3/4

2500

1; 2000
2000
3; 1850
5; 177 0 7; 1730
2; 1900 9; 1690
4; 1800 11; 1650
6; 1750 13; 1610
15; 157 0
Carga no montante kN

8; 1710 17; 1530


10; 1670 19; 1490
1500 12; 163 0 14; 159 0
16; 1550 18; 1510
20; 1470

1000

500

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Número de módulos de 1,5 m


A imagem ao lado representa 03 (três)
níveirs de TS.
Aplicando a curva de decréscimo, temos
que a carga máxima por poste será de
1850 kgf = 18,50 kN

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2.3. CONFIGURAÇÃO DE MÓDULOS 10T

QUADRO 10T

Diagonal em "X" p/ contraventamento Diagonal Transversal Tubular

DX Comprimento efetivo DTT Comprimento efetivo

DX 1,0 A 1,427 mm Coluna de amarração 2,000 mm


1,20 X 1,50 m

DX 1,5 A 1,884 mm DTT 1,5/10T 1,880 mm


10T-A

DX 2,0 A 2,326 mm DTT 2,0/10T 2,300 mm


DX 2,5 A 2,780 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,20 X 1,25 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/10T 1,880 mm


10T-B

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/10T 2,300 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm
DX 1,0 BC 1,180 mm Coluna de amarração 1,500 mm
1,20 X 1,00 m

DX 1,5 BC 1,716 mm DTT 1,5/10T 1,880 mm


10T-C

DX 2,0 BC 2,196 mm DTT 2,0/10T 2,300 mm


DX 2,5 BC 2,670 mm Coluna de amarração 3,000 mm

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 145


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

2.3.1. DECRÉSCIMO DE CARGA 10T


A capacidade admissível dos postes do 10T depende da quantidade de quadros (emendas na vertical)
que a torre possue, pois conforme aumenta o número de quadros há um decréscimo nesta capacidade
(ver gráfico abaixo).

CURVA DE DECRÉSCIMO DE CARGA EM FUNÇÃO DA ALTURA DA TORRE EM ESCORAMENTO NO 10 T


1;5000
5000
3; 4625
2; 4750 5; 4425 7; 4325
9; 4225
4; 4500 11; 4125
6; 4375 13; 4025 15; 3925
4000 8; 4275 17; 3825
10; 4175 19; 3725
12; 3975 14; 3975
16; 3875 18; 3775
20; 3675
Carga no montante

3000

2000

1000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Número de módulo s de 1,5m


A imagem ao lado representa 02 (dois)
níveis de 10T.
Aplicando a curva de decréscimo, temos
que a carga máxima por poste será de
4750 kgf = 47,50 kN

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3. ESCORAMENTO DE VIGAS
SITUAÇÃO 1
Vigas Externas

Escoramento utilizando mão-francesa

Para escoramento de vigas periféricas altas, aquelas com altura igual ou maior que 70 cm, por apre-
sentarem um maior risco de deformação e rotação, devemos prever no seu escoramento uma pla-
taforma de dimensão suficiente para o apoio do escoramento lateral da forma da viga, normalmente
feito em madeira e posicionado à 45º (pelo menos uma largura igual à altura da viga que está sendo
escorada, para o lado externo da estrutura)

Esse procedimento gera um bom alinhamento e aprumo das formas.

Todo escoramento de vigas periféricas deverá ser estaiado


(ver figura abaixo), a fim de evitar o seu tombamento,
principalmente durante a montagem.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 147


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

SITUAÇÃO 2
Vigas Internas

Escoramento de vigas internas

Conforme visto no item XX, quando um viga tiver mais que 10 m de comprimento, a solução é utilizar
torres, vigamento principal e secundário.

O ideal é mesclar torres com escoras:

O espaçamento do vigamento secundário deve ser definido em função das cargas atuantes e de
acordo com a resistência da forma de fundo de viga. Desta forma, é necessário conhecer como será
estruturada esta forma antes de iniciar o projeto de escoramento.

Considerando a estruturação mais utilizada no mercado (ver figura XX), podemos considerar os
espaçamentos descritos na tabela abaixo:

Altura da viga Espaçamento (entre eixos)

TABELA X -

Espaçamento
Altura da viga
(entre eixos)
Até 50 cm 80 cm
Entre 51 e 60 cm 70 cm
Entre 61 e 80 cm 60 cm
Entre 81 e 100 cm 50 cm
Entre 101 e 120 cm 40 cm
Entre 121 e 140 cm 30 cm
Acima de 140 cm 20 cm

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SITUAÇÃO 3
Vigas Internas

Escoramento com suporte T

O escoramento de vigas utilizando Escoras e Suporte T é o mais simples e fácil de montar, mas devem
ser observadas algumas limitações de largura, altura e comprimento das vigas, conforme abaixo:

A utilização de escoras com suporte T em vigas periféricas deve limitar-se às vigas com alturas iguais
ou inferiores a 60 cm e comprimentos inferiores a 6 metros. Nota CPL: Não concordo, porém isto
estava escrito em um manual antigo da JAHU. Na minha opinião, não deveríamos utilizar esta solução
em vigas externas.

Vigas internas com largura menor ou igual a 40 cm, altura menor ou igual a 70 cm e comprimento
menor ou igual a 6,00 metros, podem ser escoradas apenas com escoras e suporte T.

Em vigas internas com comprimentos entre


6,00 e 10,00 metros, devemos posicionar no
mínimo uma torre no meio do vão para auxiliar a
montagem das formas.

Em vigas com comprimento maiores


que 10,00 metros, devemos utilizar a
solução com torres, vigamento principal e
secundário.

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 149


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

4. ESCORAMENTO DE LAJES MACIÇAS


Para determinar o espaçamento dos vigamentos secundários devemos conhecer as características da
chapa de madeira compensada a ser utilizada (dimensões, espessura).

02- ESPAÇAMENTOS PARA CHAPAS DE 122X244 cm


Espaçamentos máximos entre vigas secundarias para diversos
Parede compensados segundo a NBR15696 (em cm)
Carga
espessura para compensados de 122x244 cm
(Kgf/m²)
(cm)
12mm 14mm 15mm 17mm 18mm 20mm 21mm
8 408 48,8 48,8 61 61 61 61 61
9 434 48,8 48,8 61 61 61 61 61
10 459 48,8 48,8 61 61 61 61 61
11 485 48,8 48,8 61 61 61 61 61
12 510 48,8 48,8 61 61 61 61 61
13 536 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
14 561 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
15 587 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
16 612 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
18 663 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
20 714 40,6 40,6 48,8 61 61 61 61
22 765 40,6 40,6 48,8 48,8 61 61 61
25 842 40,6 40,6 48,8 48,8 61 61 61
28 918 40,6 40,6 48,8 48,8 48,8 61 61
30 969 34,8 34,8 48,8 48,8 48,8 61 61
35 1097 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 61 61
40 1224 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 48,8 61
50 1479 34,8 34,8 40,6 48,8 48,8 48,8 48,8
60 1734 30,5 30,5 40,6 40,6 48,8 48,8 48,8
80 2244 30,5 30,5 34,8 40,6 40,6 48,8 48,8
100 2754 30,5 30,5 34,8 34,8 40,6 40,6 48,8

Projeto de escoramento de laje

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03 - ESPAÇAMENTOS PARA CHAPAS DE 110X220 cm


Espaçamentos máximos entre vigas secundarias para diversos
Parede compensados segundo a NBR15696 (em cm)
Carga
espessura para compensados de 110x220 cm
(Kgf/m²)
(cm)
12mm 14mm 15mm 17mm 18mm 20mm 21mm
8 408 44 44 55 55 55 73,3 73,3
9 434 44 44 55 55 55 55 73,3
10 459 44 44 55 55 55 55 73,3
11 485 44 44 55 55 55 55 55
12 510 44 44 55 55 55 55 55
13 536 44 44 55 55 55 55 55
14 561 44 44 55 55 55 55 55
15 587 44 44 55 55 55 55 55
16 612 44 44 55 55 55 55 55
18 663 44 44 55 55 55 55 55
20 714 44 44 44 55 55 55 55
22 765 36,7 36,7 44 55 55 55 55
25 842 36,7 36,7 44 55 55 55 55
28 918 36,7 36,7 44 55 55 55 55
30 969 36,7 36,7 44 55 55 55 55
35 1097 36,7 36,7 44 44 55 55 55
40 1224 36,7 36,7 44 44 55 55 55
50 1479 31,4 31,4 36,7 44 44 55 55
60 1734 31,4 31,4 36,7 44 44 44 55
80 2244 31,4 31,4 36,7 36,7 44 44 44
100 2754 27,5 27,5 31,4 36,7 36,7 44 44

Projeto de escoramento de laje

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

SITUAÇÃO 1
Vigamento Secundário

O espaçamento a ser adotado deverá ser múltiplo do comprimento da chapa (220 cm ou 244 cm). Se-
guindo esta regra, sempre teremos um vigamento secundário na emenda das chapas.

compensado
Emenda do
Emenda do
compensado no
eixo do barrote

SITUAÇÃO 2
Transpasse de vigamento secundário

No caso, de escoramento com transpasse de vigamento secundário, devemos acrescentar uma viga
secundária para cada emenda de chapa compensada.

compensado
Emenda do

Emenda do
compensado no
eixo do barrote

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SITUAÇÃO 3
Extremidade do vigamento Secundário

As extremidades das vigas secundárias deverão ficar distantes da face lateral da viga de concreto
entre 20 e 40 cm, quando a forma da viga estiver montada (ver figura XX). Caso a viga (ou parede)
estiver desformada, portanto sem apoio para a forma da laje, a distancia máxima devera ser de 15 cm.

"X" de 20 a 40 com forma na viga

FORMA

Sem encontro com forma lateral

15 cm

FORMA

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

SITUAÇÃO 4
Extremidade do Vigamento Principal
As extremidades das vigas principais deverão ficar distantes da face lateral da viga de concreto o
mesmo valor adotado para o vão máximo entre vigas secundárias (ver figura 02). Caso a viga (ou pa-
rede) estiver desformada, portanto sem apoio para a forma da laje, a distancia máxima devera ser de
15 cm (ver figura não foi feita).

O transpasse mínimo entre as vigas principais deverá ser de 15 cm.

A distância máxima entre as escoras e as faces das vigas de concreto deverá ser 80 cm.

SITUAÇÃO 4
Escoramento com Ecoras
Em situações de PD até 3,50 de altura e com apoio totalmente nivelado, esta é a solução mais indicada,
devido à produtividade da montagem e também pela ausência de diagonais que dificultam a circulação
de trabalhadores sob a laje, reduzindo assim os riscos de acidentes.

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SITUAÇÃO 5
Escoramento com Torres
Solução indicada em situações onde o PD for mais alto (maior que 4,50 m), pois nestes casos, a utiliza-
ção de escoras de aço não é possível. Para situações como esta, existe alternativa que é a utilização
de escoras de alumínio AluMills (ver manual específico).

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

SITUAÇÃO 6
Escoramento Misto
Solução indicada, quando o apoio do escoramento não estiver totalmente nivelado, o que atrapalha o
posicionamento dos tripés. A utilização de algumas torres ajuda na estabilidade do conjunto.

SITUAÇÃO 7
Escoramento com base dupla e simples

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
SITUAÇÃO 1
Utilização com MillsDeck

▼ Principais componentes do
Sistema Millsdeck

VIGA NOE

PAINEL

COMPENSADO
ESCORA DECK

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. 157


MANUAL DE UTILIZAÇÃO | BALANÇO HIDRÁULICO

SITUAÇÃO 2
Utilização Decklight
O sistema DECKLIGHT foi projetado para o escoramento de lajes em edificações leves de pequeno porte.

Composto de painéis modulares estruturados em alumínio e revestidos com chapa compensada


plastificada. Os painéis são sustentados por escoras com cabeças especiais, DROPHEAD, que
permitem a desfôrma dos painéis mantendo-se a laje ainda escorada. Tal mecanismo possibilita então
a retirada e o reaproveitamento de toda a forma dos panos de laje apenas um dia após a sua execução
proporcionando maior rapidez nos ciclos de concretagem e a economia de um jogo de fôrma na obra.

SUPORTE PARA DROPHEAD


GUARDA CORPO DE
PERIFERIA

REESCORAMENTO


Para maiores informações deste produto, consulte
no site da Mills o Manual de utilização DeckLight.

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ENGENHARIA
NACIONAL

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TS MILLS

Com presença em
vários estados, a Mills
Segmento de obras residenciais,
Edificações mantém
equipes capacitadas a
comerciais, industriais e offshore,
auxiliar no planejamento oferecendo uma linha completa de
da obra, detalhamento
de projeto, supervisão acessórios para todas as soluções.
de montagem e fornecer
orientação técnica.

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