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NORMAM-202/DPC

NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA


NAVEGAÇÃO INTERIOR

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
2023

TIPO: NORMA
FINALIDADE: NORMATIVA
NORMAM-202/DPC

SEÇÃO I TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


10.1 APLICAÇÃO..................................................................................................... 10-1
10.2 INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS....................................................................... 10-1
10.3 DEVERES DO CONCESSIONÁRIO...................................................................... 10-1
10.4 PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE
SEGURANÇA ................................................................................................... 10-2
10.5 MATERIAL DE SALVATAGEM E PRIMEIROS SOCORROS..................................... 10-3

SEÇÃO II NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA


10.6 APLICAÇÂO..................................................................................................... 10-3
10.7 NORMAS GERAIS............................................................................................ 10-4
10.8 REQUISITOS PARA AS EMBARCAÇÕES QUE TRANSPORTAM VEÍCULOS............. 10-4
10.9 TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA................................................................. 10-6
10.10 TRAVESSIA...................................................................................................... 10-6
10.11 CAPACIDADE DE TRANSPORTE........................................................................ 10-7

CAPÍTULO 11 REGRAS ESPECIAIS PARA EVITAR ABALROAMENTO NA NAVEGAÇÃO


INTERIOR

SEÇÃO I GENERALIDADES
11.1 ÂMBITO DE APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 1)................................................... 11-1
11.2 RESPONSABILIDADE (REGRA ESPECIAL 2)........................................................ 11-1
11.3 DEFINIÇÕES GERAIS (REGRA ESPECIAL 3)......................................................... 11-1

SEÇÃO II REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES


EM QUALQUER CONDIÇÃO DE VISIBILIDADE
11.4 APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 4)...................................................................... 11-2
11.5 VIGILÂNCIA (REGRA ESPECIAL 5)..................................................................... 11-2
11.6 VELOCIDADE DE SEGURANÇA (REGRA ESPECIAL 6).......................................... 11-3
11.7 RISCO DE ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 7)............................................. 11-3

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NORMAM-202/DPC

11.8 MANOBRA PARA EVITAR ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 8)...................... 11-3


11.9 CANAIS ESTREITOS (REGRA ESPECIAL 9).......................................................... 11-3
11.10 ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO (REGRA ESPECIAL 10)....................... 11-3

SEÇÃO III REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO/CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES


NO VISUAL UMA DA OUTRA
11.11 APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 11).................................................................... 11-4
11.12 EMBARCAÇÕES A VELA (REGRA ESPECIAL 12).................................................. 11-4
11.13 ULTRAPASSAGEM (REGRA ESPECIAL 13).......................................................... 11-4
11.14 SITUAÇÃO DE RODA A RODA (REGRA ESPECIAL 14)......................................... 11-4
11.15 SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS (REGRA ESPECIAL 15)................................. 11-4
11.16 AÇÃO DA EMBARCAÇÃO OBRIGADA A MANOBRAR (REGRA ESPECIAL 16)....... 11-4
11.17 AÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUE TEM PREFERÊNCIA (REGRA ESPECIAL 17).......... 11-4
11.18 RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES (REGRA ESPECIAL 18)................... 11-4

SEÇÃO IV REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES


EM VISIBILIDADE RESTRITA
11.19 CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECIAL
19) ................................................................................................................. 11-5

SEÇÃO V LUZES E MARCAS


11.20 APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 20).................................................................... 11-5
11.21 DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 21)................................................................... 11-5
11.22 VISIBILIDADE (REGRA ESPECIAL 22)................................................................. 11-5
11.23 EMBARCAÇÃO DE PROPULSÃO MECÂNICA EM MOVIMENTO (REGRA
ESPECIAL 23) .................................................................................................. 11-5
11.24 REBOQUE E EMPURRA (REGRA ESPECIAL 24)................................................... 11-5
11.25 EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO E EMBARCAÇÕES A REMO (REGRA
ESPECIAL 25) .................................................................................................. 11-6
11.26 EMBARCAÇÕES DE PESCA (REGRA ESPECIAL 26).............................................. 11-6

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NORMAM-202/DPC

11.27 EMBARCAÇÕES SEM GOVERNO OU COM CAPACIDADE DE MANOBRA


RESTRITA (REGRA ESPECIAL 27) ...................................................................... 11-6
11.28 EMBARCAÇÕES DE PROPULSÃO MECÂNICA RESTRITAS DEVIDO AO SEU
CALADO (REGRA ESPECIAL 28) ........................................................................ 11-6
11.29 EMBARCAÇÕES DE PRATICAGEM (REGRA ESPECIAL 29) .................................. 11-6
11.30 EMBARCAÇÕES FUNDEADAS OU ENCALHADAS (REGRA ESPECIAL 30).............. 11-6
11.31 HIDROAVIÕES (REGRA ESPECIAL 31)................................................................ 11-6

SEÇÃO VI SINAIS SONOROS E LUMINOSOS


11.32 DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 32)................................................................... 11-6
11.33 EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS (REGRA ESPECIAL 33)....................... 11-7
11.34 SINAIS DE MANOBRA E SINAIS DE ADVERTÊNCIA (REGRA ESPECIAL 34)........... 11-7
11.35 SINAIS SONOROS EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECIAL 35)................ 11-7
11.36 SINAIS PARA CHAMAR A ATENÇÃO (REGRA ESPECIAL 36) ............................... 11-7
11.37 SINAIS DE PERIGO (REGRA ESPECIAL 37).......................................................... 11-7
11.38 ISENÇÕES........................................................................................................ 11-7

SEÇÃO VII POSICIONAMENTO E DETALHES TÉCNICOS DE LUZES E MARCAS


11.39 POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO VERTICAL DAS LUZES............................. 11-7
11.40 POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO HORIZONTAL DAS LUZES........................ 11-8
11.41 DETALHES DE POSICIONAMENTO DE LUZES INDICADORAS DE DIREÇÃO PARA
EMBARCAÇÕES DE PESCA, DRAGAS E EMBARCAÇÕES ENGAJADAS EM
OPERAÇÕES SUBMARINAS ............................................................................. 11-9
11.42 ANTEPARAS PARA LUZES DE BORDOS.............................................................. 11-9
11.43 MARCAS......................................................................................................... 11-9
11.44 ESPECIFICAÇÕES DE CORES PARA LUZES.......................................................... 11-9
11.45 INTENSIDADE DAS LUZES................................................................................. 11-9
11.46 SETORES HORIZONTAIS................................................................................... 11-9
11.47 SETORES VERTICAIS......................................................................................... 11-9
11.48 INTENSIDADE DE LUZES NÃO ELÉTRICAS.......................................................... 11-9

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NORMAM-202/DPC

11.49 LUZ DE MANOBRA..........................................................................................11-10


11.50 APROVAÇÃO...................................................................................................11-10

SEÇÃO VIII ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCAS PESCANDO MUITO


PRÓXIMAS UMA DAS OUTRAS
11.51 GENERALIDADES.............................................................................................11-10
11.52 SINAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCAS DE ARRASTO.....................................11-10
11.53 SINAIS PARA EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NA PESCA COM REDE DE CERCO.....11-10

SEÇÃO IX DETALHES TÉCNICOS DE APARELHOS DE SINALIZAÇÃO SONORA


11.54 APITOS............................................................................................................11-10
11.55 SINO OU GONGO............................................................................................11-11
11.56 APROVAÇÃO...................................................................................................11-11

SEÇÃO X SINAIS DE PERIGO


11.57 RELAÇÃO DOS SINAIS DE PERIGO....................................................................11-11
11.58 PROIBIÇÃO......................................................................................................11-12
11.59 SINAIS ADICIONAIS.........................................................................................11-12

SEÇÃO XI REGRAS GERAIS


11.60 OBRIGATORIEDADE DAS REGRAS A BORDO.....................................................11-12
11.61 MASTROS REBATÍVEIS.....................................................................................11-12
11.62 LUZES NAS BARCAÇAS QUE SE ENCONTREM NAS PROXIMIDADES DA COSTA
OU MARGEM .................................................................................................11-13
11.63 LUZES DE TRIPULAÇÃO DE DRAGAGEM...........................................................11-13
11.64 PASSAGEM SOB PONTES MÓVEIS....................................................................11-14
11.65 APROXIMAÇÃO DE ECLUSAS............................................................................11-14
11.66 CASOS OMISSOS.............................................................................................11-14

CAPÍTULO 12 EMISSÃO DE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM DANOS

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NORMAM-202/DPC

CAPÍTULO 11
REGRAS ESPECIAIS PARA EVITAR ABALROAMENTO NA NAVEGAÇÃO INTERIOR

SEÇÃO I
GENERALIDADES

11.1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 1)


a) As presentes regras especiais são complementares, no âmbito da navegação
interior, às regras estabelecidas no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no
Mar - Londres, 1972 - (RIPEAM 72).
b) O RIPEAM 72, bem como estas regras especiais são aplicadas a todas as
embarcações empregadas na Navegação Interior. Aplica-se às embarcações que operam em
águas internacionais da Hidrovia Paraguai - Paraná, o Regulamento para Prevenir
Abalroamento na Hidrovia Paraguai-Paraná.

11.2. RESPONSABILIDADE (REGRA ESPECIAL 2)


Conforme disposto na Regra 2 do RIPEAM 72.

11.3. DEFINIÇÕES GERAIS (REGRA ESPECIAL 3)


Para o propósito destas regras, exceto onde o texto o indique de modo diferente, e
em acréscimo ao disposto na Regra 3 do RIPEAM 72:
a) O termo “unidade integrada” caracteriza um grupo de embarcações que navegam
rigidamente integradas, formando uma só embarcação.
b) O termo “comboio” caracteriza um grupo de embarcações que navegam de
forma integrada mas não de forma rígida.
c) O termo "embarcação com capacidade de manobra restrita" compreende, mas
não se limita aos seguintes casos:
I) as embarcações restritas em decorrência de seu comprimento ou boca;
II) as embarcações transportando, rebocando ou empurrando carga explosiva
ou inflamável.
d) As palavras "comprimento" e "boca" designam, respectivamente, o comprimento

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total da embarcação e ou comboio e sua largura máxima.


e) O termo “eclusa” caracteriza uma instalação que permite a embarcação vencer o
desnível de uma barragem no leito do curso d’água.
f) Por “calado leve” se entende o calado da embarcação na sua condição sem
carga.
g) Por “calado máximo” se entende o calado da embarcação na sua condição de
plena carga.
h) Entende-se por “águas interiores brasileiras” todas as vias navegáveis interiores
como rios, lagos, lagoas e canais sob jurisdição nacional.
i) O termo “embarcação restrita ao seu comprimento e boca" designa uma
embarcação com propulsão mecânica que, devido a seu comprimento e boca em relação à
área de manobra disponível, está com severas restrições.
j) As palavras “banzeiro” e “mareta” significam ondas provocadas pelo
deslocamento de uma embarcação.
k) A palavra “jangada” designa vários toros de madeira amarrados entre si.
l) O termo "altura acima do casco" significa a altura acima do convés corrido
superior. Essa altura deverá ser medida na vertical, a partir da posição da luz.
m) O “tráfego de embarcações” compreende a movimentação e a parada de
embarcações nos portos e fundeadouros.

SEÇÃO II
REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM QUALQUER
CONDIÇÃO DE VISIBILIDADE

11.4. APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 4)


As regras desta seção se aplicam em qualquer condição de visibilidade.

11.5. VIGILÂNCIA (REGRA ESPECIAL 5)


Conforme disposto na Regra 5 do RIPEAM 72.

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NORMAM-202/DPC

11.6. VELOCIDADE DE SEGURANÇA (REGRA ESPECIAL 6)


Conforme disposto na Regra 6 do RIPEAM 72, acrescida do seguinte:
a) Toda embarcação deverá navegar com velocidade apropriada sempre que cruzar com
embarcações pequenas e embarcações empurrando ou rebocando e que devam ser protegidas
contra avarias causadas pela ação de maretas ou banzeiros.
b) Toda embarcação deverá navegar com velocidade apropriada sempre que se
aproximar de qualquer embarcação amarrada a um trapiche, cais e similares.

11.7. Risco de ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 7)


Conforme estabelece a Regra 7 do RIPEAM 72.

11.8. MANOBRA PARA EVITAR ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 8)


Conforme estabelecido na Regra 8 do RIPEAM 72.

11.9. CANAIS ESTREITOS (REGRA ESPECIAL 9)


Conforme disposto na Regra 9 do RIPEAM 72, acrescida do seguinte:
- Tendo em conta o disposto nas Regras 9 (a) e 14 (a) do RIPEAM 72, uma
embarcação com propulsão mecânica navegando em rios ou canais com a corrente a favor
terá preferência de passagem quando cruzar com uma embarcação navegando contra
corrente. A embarcação que tem a preferência indicará a maneira e o local da passagem e
efetuará os sinais de manobra apropriados prescritos na Regra 34 (a)(1) do RIPEAM 72.

11.10. ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO (REGRA ESPECIAL 10)


Reservado para o caso em que sejam estabelecidos esquemas de separação de
tráfego.

SEÇÃO III
REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO/
CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES NO VISUAL UMA DA OUTRA

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NORMAM-202/DPC

11.11. APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 11)


As regras desta seção se aplicam a embarcações no visual uma da outra.

11.12. EMBARCAÇÕES A VELA (REGRA ESPECIAL 12)


Conforme disposto na Regra 12 do RIPEAM 72.

11.13. ULTRAPASSAGEM (REGRA ESPECIAL 13)


Conforme estabelecido na Regra 13 do RIPEAM 72, acrescido do seguinte:
- Uma embarcação não deverá cruzar ou ultrapassar outra embarcação sob vãos de
pontes, a menos que o canal ofereça uma largura compatível para a passagem simultânea.

11.14. SITUAÇÃO DE RODA A RODA (REGRA ESPECIAL 14)


Conforme disposto na Regra 14 do RIPEAM 72, com o seguinte acréscimo:
- Não obstante o indicado na alínea (a) da Regra 14 do RIPEAM 72, uma embarcação
de propulsão mecânica navegando a favor da corrente terá preferência de passagem sobre
uma embarcação com propulsão mecânica navegando contra a corrente. A embarcação que
tem a preferência indicará a maneira e o local da passagem e efetuará os sinais de manobras
prescritos na Regra 34 (a) (1) do RIPEAM 72 segundo as circunstâncias.

11.15. SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS (REGRA ESPECIAL 15)


Conforme disposto na Regra 15 do RIPEAM 72.

11.16. AÇÃO DA EMBARCAÇÃO OBRIGADA A MANOBRAR (REGRA ESPECIAL16)


Conforme estabelece a Regra 16 do RIPEAM 72.

11.17. AÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUE TEM PREFERÊNCIA (REGRA ESPECIAL17)


Conforme disposto na Regra 17 do RIPEAM 72.

11.18. RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES (REGRA ESPECIAL 18)


Conforme estabelecido na Regra 18 do RIPEAM 72.

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NORMAM-202/DPC

SEÇÃO IV
REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO /
CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA

11.19. CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECIAL 19)


Conforme disposto na Regra 19 do RIPEAM 72.

SEÇÃO V
LUZES E MARCAS

11.20. APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 20)


Conforme estabelece a Regra 20 do RIPEAM 72.

11.21. DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 21)


Conforme disposto na Regra 21 do RIPEAM 72, substituindo o texto da alínea a) pelo
seguinte:
- "Luz de mastro" significa uma luz branca contínua, situada sobre o eixo longitudinal
da embarcação, visível em um setor horizontal de 225° desde a proa até 22,5° por ante a ré
do través em ambos os bordos da embarcação, exceto em embarcações com comprimento
inferior a 12 m onde a luz de mastro será colocada o mais próximo possível do o eixo
longitudinal da embarcação.

11.22. VISIBILIDADE DAS LUZES (REGRA 22)


Conforme disposto na Regra 22 do RIPEAM 72.

11.23. EMBARCAÇÃO DE PROPULSÃO MECÂNICA EM MOVIMENTO (REGRA ESPECIAL 23)


Conforme estabelecido na Regra 23 do RIPEAM 72.

11.24. REBOQUE E EMPURRA (REGRA ESPECIAL 24)


Conforme estabelece a Regra 24 do RIPEAM 72.

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NORMAM-202/DPC

11.25. EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO E EMBARCAÇÕES A REMO (REGRA


ESPECIAL 25)
Conforme disposto na Regra 25 do RIPEAM 72.

11.26. EMBARCAÇÕES DE PESCA (REGRA ESPECIAL 26)


Conforme disposto na Regra 26 do RIPEAM 72.

11.27. EMBARCAÇÕES SEM GOVERNO OU COM CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA


(REGRA ESPECIAL 27)
Conforme estabelece a Regra 27 do RIPEAM 72.

11.28. EMBARCAÇÕES DE PROPULSÃO MECÂNICA RESTRITAS DEVIDO AO SEU CALADO


(REGRA ESPECIAL 28)
Conforme disposto na Regra 28 do RIPEAM 72.

11.29. EMBARCAÇÕES DE PRATICAGEM (REGRA ESPECIAL 29)


Conforme estabelece a Regra 29 do RIPEAM 72.

11.30. EMBARCAÇÕES FUNDEADAS OU ENCALHADAS (REGRA ESPECIAL 30)


Conforme disposto na Regra 30 do RIPEAM 72.

11.31. HIDROAVIÕES (REGRA ESPECIAL 31)


Conforme estabelece a Regra 31 do RIPEAM 72.

SEÇÃO VI
SINAIS SONOROS E LUMINOSOS

11.32. DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 32)


Conforme disposto na Regra 32 do RIPEAM 72.

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NORMAM-202/DPC

11.33. EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS (REGRA ESPECIAL 33)


Conforme estabelece a Regra 33 do RIPEAM 72.

11.34. SINAIS DE MANOBRA E SINAIS DE ADVERTÊNCIA (REGRA ESPECIAL 34)


Conforme disposto na Regra 34 do RIPEAM 72.

11.35. SINAIS SONOROS EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECIAL 35)


Conforme estabelece a Regra 35 do RIPEAM 72.

11.36. SINAIS PARA CHAMAR A ATENÇÃO (REGRA ESPECIAL 36)


Conforme disposto na Regra 36 do RIPEAM 72.

11.37. SINAIS DE PERIGO (REGRA ESPECIAL 37)


Conforme estabelecido na Regra 37 do RIPEAM 72.

11.38. ISENÇÕES
A critério da DPC, isenções poderão ser concedidas para embarcações que, em razão
das suas condições operacionais, não tenham possibilidade de cumprimento de algum
requisito descrito nas regras deste capítulo.

SEÇÃO VII
POSICIONAMENTO E DETALHES TÉCNICOS DE LUZES E MARCAS

11.39. POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO VERTICAL DAS LUZES


Conforme disposto no ANEXO I do RIPEAM 72, com as seguintes alterações:
11.39.1. Na alínea a):
a) O inciso 1) passa a ter o seguinte texto:
Em uma embarcação de comprimento igual ou superior a 20 m, as luzes de
mastros devem ser posicionadas como se segue:
I) A luz de mastro de vante ou, se houver apenas uma luz de mastro, esta, a
uma altura acima do casco não inferior a 5 m, e, caso a boca da embarcação exceda 5 m, a

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NORMAM-202/DPC

uma altura acima do casco não inferior à boca, não sendo necessário, entretanto, que esta
luz seja posicionada a uma altura acima do casco superior a 8 m;
II) Quando houver duas luzes de mastro, a de ré deverá estar posicionada a
uma altura pelo menos 2 m verticalmente mais alta que a de vante.
- Inserir o inciso 3) conforme a seguir:
III) As embarcações de navegação interior da rede hidroviária do estado do Rio
Grande do Sul, de comprimento igual ou superior a 20 m, devem ter posicionadas a luz do
mastro de vante a uma altura nunca inferior a 6 m acima do casco superior, não estando
obrigadas a posicioná-las acima, ainda que exibam uma única luz ou ainda que tenham boca
superior a 6 m. Objetiva esta regra permitir a navegação das embarcações com boca maior
de 6 m sob pontes da região.
11.39.2. A alínea e) passa a ter o seguinte texto:
- Uma das duas ou três luzes de mastro prescritas para uma embarcação de
propulsão mecânica, quando engajada em reboque ou empurra de outra embarcação, deve
ser posicionada no mesmo local da luz do mastro de vante ou da luz do mastro de ré, desde
que, se colocada no mastro de ré, a luz inferior do mastro de ré esteja pelo menos 2 m mais
elevada do que a luz do mastro de vante.
11.39.3. A alínea i) passa a ter o seguinte texto:
- Quando as regras prescreverem duas ou três luzes posicionadas em linha
vertical, seu espaçamento deve ser como segue:
1) Em embarcações de comprimento igual ou superior a 20 m, o espaçamento
destas luzes não deve ser inferior a 1 m, e, exceto quando for necessário uma luz de
reboque, à altura acima do casco da luz inferior não deve ser menor que 4 m;
2) Em embarcações de comprimento inferior a 20 m, o espaçamento destas
luzes não deve ser inferior a 1 m, e, exceto quando for necessária uma luz de reboque, a
altura acima do nível da borda da luz inferior não deve ser menor que 2 m; e
3) Quando forem usadas três luzes, o espaçamento entre elas deve ser igual.

11.40. POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO HORIZONTAL DAS LUZES


Conforme disposto no ANEXO I do RIPEAM 72, com a seguinte alteração:
a) A alínea a) passa a ter o seguinte texto:

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NORMAM-202/DPC

b) Quando forem prescritas duas luzes de mastro para embarcações de propulsão


mecânica, a distância horizontal entre elas não deve ser inferior à metade do comprimento
da embarcação, mas não necessita ser superior a 50 m. A luz de mastro de vante não deve
ser posicionada a uma distância da roda de proa superior à metade do comprimento da
embarcação.

11.41. DETALHES DE POSICIONAMENTO DE LUZES INDICADORAS DE DIREÇÃO PARA


EMBARCAÇÕES DE PESCA, DRAGAS E EMBARCAÇÕES ENGAJADAS EM OPERAÇÕES
SUBMARINAS.
Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.42. ANTEPARAS PARA LUZES DE BORDOS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM.

11.43. MARCAS
Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.44. ESPECIFICAÇÕES DE CORES PARA LUZES


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.45. INTENSIDADE DAS LUZES


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.46. SETORES HORIZONTAIS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.47. SETORES VERTICAIS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.48. INTENSIDADE DE LUZES NÃO ELÉTRICAS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

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NORMAM-202/DPC

11.49. LUZ DE MANOBRA


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

11.50. APROVAÇÃO
A construção de luzes e marcas, assim como a instalação dessas luzes a bordo de
embarcações, deverá atender a requisitos específicos estabelecidos pelo RIPEAM 72 e pela
DPC.

SEÇÃO VIII
SINAIS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA PESCANDO MUITO PRÓXIMAS UMA
DAS OUTRAS

11.51. GENERALIDADES
Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

11.52. SINAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA DE ARRASTO


Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

11.53. SINAIS PARA EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NA PESCA COM REDE DE CERCO


Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

SEÇÃO IX
DETALHES TÉCNICOS DE APARELHOS DE SINALIZAÇÃO SONORA

11.54. APITOS
a) Frequências e Alcance Audível
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
b) Limites das Frequências Fundamentais
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
c) Intensidade e Alcance Audível dos Sinais Sonoros

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NORMAM-202/DPC

Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72


d) Propriedades Direcionais
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
e) Posicionamento de Apitos
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
f) Instalação de mais um Apito
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
g) Sistemas Combinados de Apitos
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
h) Apitos de Rebocadores
- A embarcação de propulsão mecânica que realiza normalmente trabalhos de
reboque a contra bordo ou empurra, poderá, a qualquer momento, usar o apito cujas
características estão descritas na alínea b), considerando o comprimento composto pelo
rebocador e rebocado como o máximo.

11.55. SINO OU GONGO


a) Intensidade do Sinal
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
b) Construção
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.

11.56. APROVAÇÃO
A construção de aparelhos de sinalização sonora, seu desempenho e sua instalação a
bordo de embarcações deverão satisfazer a requisitos específicos estabelecidos pela DPC.

SEÇÃO X
SINAIS DE PERIGO

11.57. RELAÇÃO DOS SINAIS DE PERIGO


Conforme estabelece o ANEXO IV do RIPEAM 72, substituindo o texto da alínea i)
pelo seguinte:

- 11-11-
NORMAM-202/DPC

- Facho manual de luz vermelha.

11.58. PROIBIÇÃO
São proibidos o uso ou a exibição de qualquer um dos sinais do artigo anterior ou de
outros sinais que com eles possam ser confundidos, exceto quando com o propósito de
indicar situação de perigo ou necessidade de auxílio.

11.59. SINAIS ADICIONAIS


Chama-se atenção para as seções pertinentes do Código Internacional de Sinais, para
o Manual de Busca e Salvamento para Navios Mercantes (MERSAR) e para os seguintes
sinais:
a) Um pedaço de lona de cor laranja, com um círculo e um quadrado pretos ou
outros símbolos apropriados (para identificação aérea); e
b) Um corante de água.

SEÇÃO XI
REGRAS GERAIS

11.60. OBRIGATORIEDADE DAS REGRAS A BORDO


O Comandante ou patrão das embarcações com propulsão própria com 12 m de
comprimento ou mais, deverá levar a bordo um exemplar destas regras para consulta
imediata quando for necessário.

11.61. MASTROS REBATÍVEIS


As luzes de navegação e marcas poderão ser rebatidas, quando a embarcação
necessitar passar embaixo de uma ponte sendo que, para mastros maiores que o gabarito
das pontes e eclusas, deve ser prevista a utilização de sistema de mastro rebatível (manual
ou eletromecânico).

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NORMAM-202/DPC

11.62. LUZES NAS BARCAÇAS QUE SE ENCONTREM NAS PROXIMIDADES DA COSTA OU


MARGEM
a) As barcaças que se encontrem em uma das situações descritas a seguir, devem
exibir durante a noite e em períodos de visibilidade reduzida, as luzes descritas na alínea b)
deste artigo.
I) Toda barcaça que se encontre atracada reduzindo a largura disponível de
qualquer canal com menos de 80 m;
II) Barcaças atracadas a contra bordo com uma largura total superior a de
duas barcaças ou com uma largura máxima maior do que 25 m; e
III) Toda barcaça não atracada em sentido paralelo a costa ou margem.
b) As barcaças descritas na alínea a) deverão exibir duas luzes brancas sem
obstrução, com intensidade tal que permitam serem vistas, pelo menos, a 1 milha em noites
calmas e dispostas como se segue:
I) Se existir só uma barcaça atracada, as luzes serão obrigatoriamente
instaladas nas extremidades mais afastadas da costa ou margem; e
II) Nas barcaças atracadas em grupo, as luzes serão colocadas nas
extremidades do conjunto que estiverem a favor e contra a corrente, nas posições mais
afastadas da costa ou margem.

11.63. LUZES DE TUBULAÇÃO DE DRAGAGEM


a) As tubulações de dragagem que estiverem flutuando ou apoiadas em cavaletes,
deverão exibir, durante a noite e em períodos de visibilidade reduzida, uma fileira de luzes
circulares amarelas com as seguintes características:
I) Seu alcance será de pelo menos 2 milhas em noite escura e calma;
II) Sua altura sobre a água não será inferior a 1 m e nem superior a 3,5 m; e
III) O espaçamento das luzes não será superior a 10 m, quando a tubulação
cruzar um canal navegável. Quando não cruzar uma via de navegação, as luzes deverão ser
em número suficiente para mostrar corretamente o comprimento e a posição da tubulação.
b) Tubulações de dragagem exibirão, adicionalmente, mais duas luzes circulares
vermelhas nos extremos da tubulação, incluindo aqueles que se formam quando se separa a
tubulação para permitir a passagem de embarcações, tanto na sua posição fechada ou

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aberta, com as seguintes características:


I) Alcance destas luzes deve ser, pelo menos, de 2 milhas em noite escura e
clara; e
II) Estas luzes serão posicionadas a uma altura não inferior a 1 m acima da
fileira das luzes amarelas.

11.64. PASSAGEM SOB PONTES MÓVEIS


As embarcações, à aproximação da passagem de pontes móveis, obedecerão às
ordens eventualmente dadas pela administração da ponte.

11.65. APROXIMAÇÃO DE ECLUSAS


As embarcações, à aproximação de eclusas, obedecerão às ordens eventualmente
dadas pela administração da eclusa.

11.66. CASOS OMISSOS


Os casos omissos ou não previstos serão resolvidos pela DPC.

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