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Atualidades para a PC/DF Agente e Escrivão de Polícia

Prof. Leandro Signori

1. A Corrupção

Segundo o Dicionário Houaiss, corrupção é a “disposição apresentada por


funcionário público de agir em interesse próprio ou de outrem, não cumprindo
com suas funções”. O que vemos há longas décadas no Brasil, certamente,
combina os dois sentidos: importantes figuras agindo em interesse próprio,
aproveitando-se do cargo ou da função pública e provocando uma degradação
das instituições do país.
Entra governo, sai governo, a corrupção continua sendo uma tônica em
nosso país. Trata-se de um mal antigo que marca o Brasil há muito tempo –
podemos dizer que desde o período colonial. O primeiro sistema institucional em
nosso território, o de capitanias hereditárias cedidas pelo rei de Portugal, em
1534, já era usado para fins, marcadamente, privados. Os donatários as
administravam como bens pessoais e familiares, ignorando as populações que
nelas viviam. Havia uma confusão entre a esfera pública e a privada.
A nossa independência, em 1822, se deu praticamente sem rupturas,
preservando-se os interesses da elite econômica e política que vinha do período
anterior. A utilização do Estado para fins privados atravessou o Império e
instalou-se na República. “A corrupção é a grande constante dos 116 anos da
história republicana”, afirma o historiador Marco Antônio Villa.
A corrupção não assumiu sempre a mesma forma, pois o próprio Estado
brasileiro passou por vários momentos e diversas formas de organização. No
século XX, vivemos duas ditaduras: a do Estado Novo (1937-1945) e a de 1964.
Regimes que, pelo arbítrio e pela censura, favoreceram a disseminação da
corrupção por parte de um corpo de funcionários acima de qualquer fiscalização
ou controle público. Naqueles tempos, de grandes investimentos em
infraestrutura e obras gigantescas, a corrupção podia assumir a forma de
propinas destinadas a dirigir concorrências e favorecer grupos econômicos.
Quando o avanço tecnológico e a volta de um regime político aberto, ao
final da ditadura, em 1985, favoreceram a disseminação de rádios e canais de
TV, a distribuição das concessões, por exemplo, passou a ser moeda de troca
para acordos políticos. Na época das privatizações e das transferências de
dinheiro via internet, nos anos 1990, multiplicaram-se contas secretas no
exterior para recompensar autoridades que pudessem fornecer informações
privilegiadas ou, quem sabe, influenciar o desfecho dos leilões. Estamos falando,
então, da corrupção do homem público que recebe dinheiro privado em troca de
vantagens ilícitas e também do que comercializa seu mandato político.
Naturalmente, as coisas estão entrelaçadas, e um dinheiro sujo – público ou
privado – serve a diversos fins.
Nos anos recentes, além do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRN),
que sofreu impeachment por causa de corrupção, em 1992, houve graves

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denúncias contra os governos de José Sarney (PMDB, 1985-1990), Fernando


Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-
2010), e centenas de casos em prefeituras e governos estaduais. Em suma, os
cargos eletivos e a função pública são utilizados com frequência para a promoção
pessoal ou para os negócios, o que é, no mínimo, antiético. Infelizmente, mesmo
quando existem denúncias, a maioria dos casos fica impune – com frequência,
pela demora de anos e anos nos processos ou pelos fóruns privilegiados dos
políticos. A impunidade acaba incentivando a corrupção.
No fundo dos escândalos recentes em nível federal está a tão falada
“governabilidade” – quer dizer, a busca de condições estáveis para governar
com tranquilidade. Apesar de os presidentes, na estrutura institucional
brasileira, possuírem à disposição muitos instrumentos para implementar sua
orientação política (estamos no sistema “presidencialista”), é uma prática
corrente trabalhar para constituir uma maioria no Congresso Nacional de apoio
ativo às suas orientações, a “bancada governista”. Há milhares de cargos na
máquina federal para serem preenchidos por indicação do Poder Executivo e de
seus aliados – um prato cheio para a barganha política. Começa aqui o terreno
para favorecer a corrupção.
Uma antiga e lamentável prática política disseminada no Brasil é o
“clientelismo”, que ocorre quando um político usa os recursos do Estado para
favorecer particularmente uma camada de seus aliados – seja por meio de obras,
necessárias ou supérfluas, ou por meio de nomeações de apadrinhados para
cargos públicos (muitas vezes, a pessoa nem sequer trabalha). Uma medida
vigente para combater esse mal é a contratação por concurso público de
funcionários que ganham estabilidade, impedindo a troca de levas de servidores
a cada mudança de mandato. Ainda assim, sobram milhares de “cargos de
confiança” preenchidos por indicação (justamente os de comando, com mais
poder e salário melhor), e é aí que se opera o “loteamento” de cargos – cada
político ou partido aliado ao presidente ganha o direito de fazer indicações para
os cargos de segundo ou terceiro escalão. Com frequência, essa prática
descamba para o simples aparelhamento do Estado por grupos políticos ou por
apadrinhados, com a utilização dos cargos públicos para fins privados.
Mesmo que tenha vindo de gerações anteriores, a corrupção é uma ferida
na vida nacional que não para de incomodar e desperta a revolta e a indignação
da maioria dos cidadãos. O país conviveu, nos últimos anos, com notícias
cotidianas sobre o “Mensalão”. Mal saímos desse episódio e nos defrontamos
com um escândalo de proporções muito maiores, a corrupção na Petrobras,
desvelada pela Operação Lava Jato. Podemos falar ainda da Operação Zelotes,
do Swiss Leaks, da Operação Vidas Secas, do cartel do metrô em São Paulo e
de outros vergonhosos casos de corrupção no Brasil atual.

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2. Operação Lava Jato


Iniciada em 17 de março de 2014, a Operação Lava Jato da Polícia Federal
(PF) no Paraná, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e de
corrupção na Petrobras, teve como desdobramento a prisão temporária, pela
primeira vez no Brasil, de presidentes, diretores e altos funcionários de grandes
empreiteiras nacionais. Mais recentemente, as investigações descobriram
irregularidades também em contratos do Ministério da Saúde, da Caixa
Econômica Federal e das obras da Ferrovia Norte–Sul, Usina Nuclear de Angra 3
e Hidrelétrica de Belo Monte.
À frente da operação está o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal
Federal de Curitiba. Em abril de 2016, foi considerado pela revista Time como
uma das cem pessoas mais influentes do mundo, sendo o único brasileiro a
entrar na lista.
Passados três anos, vejamos os impressionantes números da operação:
 198 prisões: 91 preventivas, 6 em flagrante, 101 temporárias
 R$ 10,1 bilhões – valores recuperados ou em processo de recuperação
 R$ 3,2 bilhões – em bens bloqueados pela justiça
 127 acordos de delação premiada homologados pelo Supremo
 328 pessoas denunciadas entre primeira instância e STF
 89 pessoas condenadas
 5 parlamentares réus no STF (2 senadores e 3 deputados)
 11 denúncias apresentadas contra parlamentares que ainda não foram
analisadas pelo STF
 30 procuradores dedicados exclusivamente ao caso
 4 mil policiais federais envolvidos em todas as fases
 260 inquéritos policiais instaurados
Ao todo, segundo o MPF, 18 países pediram ajuda do Ministério Público
Federal brasileiro para conduzir investigações relacionadas à Lava Jato. Além
disso, o Brasil solicitou cooperação com outros 31 países.
A Lava Jato recebeu esse nome porque um dos grupos envolvidos no
esquema fazia uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para
movimentar o dinheiro ilícito. Segundo a Polícia Federal, a Petrobras contratava
empreiteiras por licitações fraudadas. As empreiteiras combinariam entre si qual
delas seria a vencedora da licitação e superfaturavam o valor da obra. Parte
desse dinheiro “a mais” era desviado para pagar propinas a diretores da estatal,
que, em troca, aprovariam os contratos superfaturados.
O repasse era feito pelas empreiteiras a doleiros, como Alberto Youssef, e
lobistas que distribuiriam o suborno. De acordo com a investigação, políticos dos
partidos PT, PP, PMDB, PSDB, PTB e PSB também se beneficiaram do esquema,
recebendo de 1% a 3% do valor dos contratos. Ex-diretores da Petrobras,

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doleiros e colaboradores, lobistas, executivos e funcionários de empreiteiras,


dirigentes partidários, ex-parlamentares, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu
e o presidente da Norberto Odebrecht – maior empreiteira do Brasil –, Marcelo
Odebrecht, estão presos.
Os envolvidos estão sendo investigados ou foram condenados pelos crimes
de organização criminosa, formação de cartel, lavagem de dinheiro, sonegação
de impostos, fraude a licitações, corrupção de funcionários públicos e até de
políticos.
Políticos com foro privilegiado foram denunciados pelos delatores e
tiveram seus nomes enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela
Procuradoria-Geral da República (PGR). O STF autorizou a abertura de inquérito
contra mais de 30 políticos com mandato – senadores e deputados federais –
ligados ao PP, PT, PMDB, PTB e PSDB. A abertura de inquérito não representa
culpa. Significa que há indícios fortes de irregularidades que precisarão ser
investigados.
De acordo com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), as
investigações da Lava Jato podem ser divididas em três etapas. A primeira delas
apurou crimes financeiros praticados por organizações criminosas lideradas por
doleiros. Na sequência, o foco esteve em atos de corrupção e lavagem de
dinheiro praticados no âmbito da Petrobras. Já na fase atual, o foco das
investigações está em outros órgãos públicos federais, como o Ministério do
Planejamento, Eletronuclear e Caixa Econômica Federal.
Um dos mecanismos que, segundo o MPF, contribuiu para o avanço das
investigações da Lava Jato são os acordos de delação premiada, previstos na
Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). Por esse estatuto, os delatores
contam o que sabem sobre os crimes, firmando com a Justiça o acordo. Em troca
das informações, podem receber benefícios diversos no processo penal, como a
redução da pena – que pode ser de um a dois terços –, o cumprimento de pena
em regime abrandado (como o semiaberto e o domiciliar) e o perdão judicial
pleno ou outros, a critério da Justiça.

Os acordos de leniência são semelhantes aos acordos de delação


premiada e preveem que pessoas jurídicas que assumam atos irregulares
colaborem com investigações em troca de redução da punição. Pelas
regras do acordo de leniência, a empresa admite ter cometido ilícitos, acerta o
valor de uma indenização, implanta programas de controle interno e fornece
informações sobre as irregularidades. Desde o início da Lava Jato, pelo menos
16 empresas firmaram acordos de leniência – nove com o Ministério Público
Federal (MPF) e sete com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).

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A Lava Jato é a origem de várias outras operações de combate à corrupção,


tais como as operações Custo Brasil, Saqueador, Tabela Periódica e Boca
Livre.

Preste atenção em cada nova fase da Operação Lava Jato, pois poderão
ser cobradas na prova.

O que é delação premiada


Assunto bastante discutido atualmente no Brasil, em especial após os
desdobramentos da Operação Lava Jato, a delação ou colaboração premiada é
prevista desde 1990, quando a possibilidade de reduzir a pena de um delator
passou a fazer parte da Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/1990). Trata-se de
um recurso de investigação em que um acusado dá detalhes que possam revelar
um esquema criminoso ou prender outros integrantes de uma quadrilha.
A essência da delação premiada é a incriminação de terceiros a partir de
depoimentos dados por alguém que teve participação e que pode ser um
suspeito, um investigado, um indiciado ou réu. Em troca das informações ele
pode receber benefícios diversos no processo penal, como a redução de sua pena
– que pode ser de um a dois terços –, o cumprimento de pena em regime
abrandado (como o semiaberto e o domiciliar), o perdão judicial pleno ou outros,
a critério da Justiça.
Mas o recurso só pode ser aplicado em casos específicos de crimes, como
os hediondos, de tortura, de tráfico de drogas e de terrorismo, contra o Sistema
Financeiro Nacional, contra a ordem tributária e os praticados por organização
criminosa. No caso das empresas jurídicas, a delação foi incluída na Lei
Anticorrupção (Lei 12.846), sancionada por Dilma Rousseff, seguindo tendência
de adoção desse mecanismo nos Estados Unidos e em países europeus. Na lei
brasileira, a delação premiada é chamada “acordo de leniência”.
Quando o acusado vai a julgamento, o juiz avalia se a sua delação de fato
colaborou com as investigações. Se ele considera que sim, o réu ganha o
benefício acertado; se julgar que o réu mentiu, ele perde o benefício. A proposta
de delação premiada parte do Ministério Público, da Polícia Federal ou dos
advogados de defesa. Quando aceita, ela é conduzida em sigilo judicial. Esse

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sigilo pode ou não terminar ao final das investigações e do processo, a critério


da Justiça.

3. Operação Zelotes
No mar de corrupção que tem vindo à tona no Brasil, a Polícia Federal, o
Ministério Público Federal (Procuradoria-Geral da República) e o Poder Judiciário
têm executado várias outras operações, entre elas, a Operação Zelotes e a
Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória.
A Operação Zelotes investiga um dos maiores esquemas de
sonegação fiscal já descobertos no país. Suspeita-se que quadrilhas atuavam
junto ao CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado ao
Ministério da Fazenda, revertendo ou anulando multas. A operação também foca
lobbies envolvendo grandes empresas do país.
O CARF é um tribunal administrativo formado por representantes da
Fazenda e dos contribuintes (empresas) que julga hoje processos que
correspondem a R$ 580 bilhões. Em geral, é julgada pelo órgão (CARF) uma
empresa autuada por escolher determinada estratégia tributária que, segundo a
fiscalização, estava em desacordo com a lei. A polícia já confirmou prejuízo de
R$ 6 bilhões aos cofres públicos.
O nome Zelotes vem do adjetivo zelote, referente àquele que finge ter
zelo. Ele faz alusão ao contraste entre a função dos conselheiros do CARF de
resguardar os cofres públicos e os possíveis desvios que efetuaram.
A Operação Zelotes aponta que as quadrilhas, formadas por conselheiros,
ex-conselheiros e servidores públicos, usavam o acesso privilegiado a
informações para identificar “clientes”, contatados por meio de “captadores” que
poderiam ser empresas de lobby, consultorias ou escritórios de advocacia.
Segundo a Polícia Federal, as empresas pagavam propina de até 10% para
que os grupos “manipulassem” vereditos do CARF em processos de casos que
envolvem dívidas tributárias de R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões, anulando ou
atenuando cobranças da Receita.

4. Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória


Em dezembro de 2015, a Polícia Federal deflagrou a Operação Vidas
Secas – Sinhá Vitória para prender suspeitos de participar de um esquema de
superfaturamento das obras para a transposição do rio São Francisco.
Segundo as investigações, empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa
Melo/Coesa usaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões
das verbas públicas destinadas às obras de transposição, no trecho que vai do

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agreste de Pernambuco à Paraíba. Os contratos investigados até o momento são


de R$ 680 milhões.
Ainda de acordo com a PF, algumas empresas ligadas à organização
estariam em nome do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad,
investigados na Operação Lava Jato.
Orçado em R$ 8,2 bilhões, o projeto, de iniciativa federal, tem o objetivo
de garantir o abastecimento de água para 390 municípios dos estados de
Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiando
aproximadamente 12 milhões de pessoas. A obra começou em 2006, quando
tinha orçamento de R$ 4,5 bilhões. Devido aos atrasos, teve o custo
praticamente dobrado.

5. Operação Greenfield
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional
de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) deflagraram a Operação Greenfield, que investiga fraudes bilionárias
contra quatro dos maiores fundos de pensão de funcionários de empresas
estatais: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis
(Correio).
A força-tarefa da operação analisou dez casos e verificou irregularidades
e/ou ilegalidades em pelo menos oito deles, envolvendo Fundos de
Investimentos em Participações (FIPs) – os instrumentos usados pelos fundos
de pensão para adquirir participação acionária em empresas.
De acordo com os investigadores, as aquisições de cotas do FIP eram
precedidas de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente
irregulares, com o objetivo de superestimar o valor dos ativos da empresa,
aumentando, de forma artificial, a quantia total que o fundo de pensão deveria
pagar para adquirir a participação acionária indireta na empresa.
O resultado é que os fundos pagavam pelas cotas mais do que elas de fato
valiam, sofrendo um prejuízo “de partida”, independente do sucesso que a
empresa viesse a ter no futuro.
O possível prejuízo causado pelo esquema é de R$ 8 bilhões. Como
tentativa de reaver esse valor, a justiça determinou o bloqueio de bens e ativos
de 103 pessoas físicas e jurídicas. Também foram apreendidos dinheiro em
espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo.

6. Operação Acrônimo

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A Operação Acrônimo investiga um suposto esquema de financiamento


ilegal de campanhas eleitorais, por meio da lavagem de dinheiro.
A Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro em
campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação. O
governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, é suspeito de ter utilizado
os serviços de uma gráfica, durante a campanha eleitoral de 2014, sem a devida
declaração dos valores, e de ter recebido “vantagens indevidas” do proprietário
da empresa.

7. Máfia da Merenda Escolar – Operação Alba Branca


A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo investigam um esquema
de corrupção e superfaturamento no fornecimento de alimentos para merenda
escolar envolvendo o governo de São Paulo e pelo menos 22 prefeituras do
interior paulista. Segundo funcionário da cooperativa Coaf que denunciou a
fraude, a cooperativa contratava “lobistas” que atuavam junto aos governos e
prefeituras, pagando propina a agentes públicos em troca de favorecimento em
contratos. O maior deles é com a Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo.

8. Prisão de Sérgio Cabral – Operação Calicute


A prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), em
novembro de 2016, acentua o desgaste político de um dos políticos mais
conhecidos do estado. O ex-governador foi preso preventivamente, o que
significa que não há prazo para ser liberado.
Cabral governou o Rio de Janeiro por dois mandatos (2007-2014). Foi
preso pela Operação Calicute, uma parceria articulada entre as forças-tarefa
da Lava Jato que atuam no Rio e no Paraná. Ele é suspeito pelos crimes de
corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além dele, mais oito
pessoas foram presas.
Segundo o Ministério Público Federal, o ex-governador comandava o grupo
político que recebia propinas em troca de favorecer empreiteiras em contratos
de obras públicas do estado. Em delações premiadas, executivos de empreiteiras
relataram a participação de Cabral em um esquema de cobrança de “mesadas”.
As propinas vieram principalmente das obras de reforma do Maracanã, da
rodovia conhecida como Arco Metropolitano e do PAC Favelas, obras de
urbanização em comunidades pobres. A força-tarefa da Lava Jato também
investiga a participação de Cabral em desvios de contratos da Petrobras, em
obras no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

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Ainda no âmbito da Operação Calicute, em janeiro de 2017, foi preso o


empresário Eike Batista. Ele é o fundador e presidente do grupo EBX. Já foi o
homem mais rico do Brasil e um dos mais ricos do mundo, segundo a revista
norte-americana Forbes.
A prisão foi decretada após a delação dos irmãos e doleiros Renato Hasson
Chebar e Marcelo Hasson, que contaram sobre o pagamento de US$ 16,5
milhões de propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB).
Segundo a investigação, o pagamento da propina faz parte do esquema
usado por Sérgio Cabral e outros investigados para ocultar mais de US$ 100
milhões remetidos ao exterior.

9. Operação Carne Fraca


Deflagrada nacionalmente, no mês de março de 2017, a Operação Carne
Fraca trouxe à tona o debate em torno da qualidade da carne produzida e
comercializada no Brasil.
De acordo com a Polícia Federal, a Operação Carne Fraca teve como
objetivo desarticular um esquema de corrupção envolvendo fiscais
agropecuários a serviço do Ministério da Agricultura e donos de frigoríficos nos
estados do Paraná, de Minas Gerais e Goiás.
A PF afirma que os fiscais investigados na operação recebiam propina das
empresas para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva da carne e
que o esquema permitia que produtos com prazo de validade vencido e com
composição adulterada chegassem a ser comercializados. De acordo com a
operação, eram usadas substâncias para “maquiar” a carne vencida.
Ao todo, foram expedidos 27 mandados judiciais de prisão preventiva, 11
de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão.
No total, 21 frigoríficos são investigados na operação, entre eles unidades da
JBS e da Brasil Foods (BRF). Além disso, o Ministério da Agricultura afastou 33
fiscais de suas atividades.
No processo, há a informação de que dois funcionários do Ministério da
Agricultura são os líderes do esquema. As investigações também apontaram que
há ramificações, com líderes próprios, nas cidades de Londrina (PR), Foz do
Iguaçu (PR) e Goiânia (GO). Três frigoríficos tiveram a comercialização de
produtos suspensa: a unidade de Mineiros (GO) da BRF, e as unidades de
Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR) da Peccin Agro Industrial.
As investigações se iniciaram após denúncia do fiscal agropecuário Daniel
Gouvêa Teixeira no ano de 2015. À época, ele denunciou que funcionários
estavam sendo removidos de funções para atender a interesses de empresários.
Ele diz que tomou conhecimento da existência de um esquema de corrupção que

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envolvia fiscais e a chefia da superintendência do Ministério da Agricultura no


Paraná.
Com base na denúncia, foi autorizada a interceptação telefônica e a quebra
de sigilo fiscal e bancário dos suspeitos, que, junto com depoimentos, balizaram
a operação.
A Operação Carne Fraca deixou os consumidores brasileiros mais
cautelosos. No mercado exterior, a operação resultou na suspensão de
exportação de carne brasileira para 14 países e a União Europeia. Nos dias
seguintes, com os esclarecimentos do Governo Federal, as suspensões foram
levantadas ou tiveram a sua abrangência restringida aos produtos provenientes
das plantas industriais envolvidas na investigação.
Depois de receber críticas sobre a forma de divulgação das primeiras
informações, a Polícia Federal afirmou que as irregularidades identificadas na
operação são pontuais e que “não representam um mau funcionamento
generalizado do sistema de integridade sanitária brasileiro”.
A lei que rege a fiscalização de produtos de origem animal prevê a
obrigatoriedade de uma certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para
que produtos sejam comercializados em todo o país e sejam exportados. Para
obter o SIF, a empresa precisa cumprir uma série de requisitos técnicos e de
higiene em suas unidades. De acordo com a lei, o produto tem que ser vistoriado
em todas as etapas de produção e servidores ficam alocados em frigoríficos para
acompanhar o abate e outras etapas de produção.
Além do SIF – emitido pelo Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal, órgão que pertence ao Ministério da Agricultura –, há o Serviço
de Inspeção Estadual (SIE), necessário para comercialização dentro dos estados,
e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), para a comercialização em municípios.
O Brasil é líder mundial em exportação de carne bovina e de frango e o
quarto exportador de carne suína. No ano de 2016 as vendas do setor
representaram 7,2% do comércio global.
A holding BRF, controladora da Sadia e Perdigão, possui no país 47 fábricas
e sozinha detém 14% do mercado mundial de aves, exportando para 120 países.
Já a JBS, controladora das marcas Friboi, Seara, Swift e Pilgrim’s Pride, é
considerada o maior frigorífico do mundo, enviando carnes para 150 países.

10. Impeachment de Dilma Rousseff


Em 2/12/2015, Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos
Deputados, acolheu o pedido de abertura de impeachment contra a então
presidente da República, Dilma Rousseff. De acordo com a legislação brasileira,
a decisão de acolher ou recusar tais pedidos cabe monocraticamente ao

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presidente da Câmara dos Deputados. O pedido foi formulado pelos advogados


Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Junior e Janaína Conceição
Paschoal. O pedido de impeachment foi aceito com base em dois atos que se
encaixariam na categoria de crimes de responsabilidade:
扈 Edição de decretos orçamentários: entre julho e agosto de 2015, a
presidente assinou seis decretos autorizando o governo a abrir créditos
suplementares e, dessa forma, gastar 2,5 bilhões de reais a mais que o previsto
no orçamento federal. Os três advogados sustentam que, ao aumentar os gastos
sem autorização prévia do Congresso Nacional, Dilma teria desrespeitado a Lei
de Responsabilidade Fiscal, que obriga o governante a seguir as metas previstas
no orçamento.
Essas metas são as prioridades do governo federal, definidas com as
respectivas previsões de receitas e despesas na Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO). É na LDO que se define se o país terá um superávit primário ou um déficit
primário – ou seja, se ao final do ano as contas estarão no azul ou no vermelho.
O governo até pode propor uma revisão das metas ao longo do ano, sempre
com a aprovação do Congresso, mas não pode avançar sobre elas por decreto.
郛 Adoção de pedaladas fiscais: os autores do pedido alegam que Dilma
recorreu, em 2014 e 2015, a manobras contábeis, as chamadas pedaladas
fiscais, para ajustar, no papel, as contas do governo, simulando um saldo
positivo inexistente ou maior do que o real. As pedaladas consistiram no atraso
de repasses de recursos do Tesouro Nacional (o caixa do governo) para a Caixa
Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil, responsáveis pelos pagamentos
de programas e benefícios sociais, como Bolsa Família, aposentadorias e seguro-
desemprego. Dessa forma, esses benefícios foram pagos com recursos dos
próprios bancos, que só depois receberam os repasses do governo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) considerou essas medidas como
empréstimos indevidos dos bancos estatais ao Tesouro, o que é ilegal, e
recomendou ao Congresso Nacional rejeitar as contas do governo de 2014. Ao
praticar as pedaladas, Dilma teria ferido não apenas o artigo 36 da Lei de
Responsabilidade Fiscal (que proíbe operação de crédito entre bancos públicos e
o Tesouro Nacional), mas, também, a Lei nº 1.079/50.
Segundo essa lei, é crime de responsabilidade do presidente “ordenar ou
autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo
Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária”. Uma vez que o TCU
considerou que as pedaladas foram uma operação de crédito dos bancos públicos
em favor do governo, essa operação teria que ser aprovada pelo Senado. Como
isso não aconteceu, a presidente teria violado a lei e cometido crime de
responsabilidade. O pedido de afastamento de Dilma acolhido por Cunha deixou
de fora uma terceira acusação, envolvendo o suposto envolvimento da
presidente na corrupção da Petrobras – segundo os autores do pedido, de ela
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ter sido conivente com a roubalheira na estatal. Cunha também descartou as


pedaladas fiscais cometidas em 2014, durante o primeiro mandato de Dilma, já
que o processo de impeachment só pode levar em conta fatos relativos ao
mandato em curso.
No dia 17/04/2016, por 367 votos a favor e 137 contra, a Câmara dos
Deputados autorizou a abertura do procedimento contra Dilma. O processo foi
enviado para análise do Senado. O relator do processo na Câmara foi o deputado
Jovair Arantes (PTB-GO).
No Senado, formou-se nova Comissão Especial para elaborar e votar o
parecer sobre a denúncia. O relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG),
favorável ao prosseguimento do processo, foi aprovado por 15 votos a cinco. Na
manhã do dia 12 de maio, o plenário do Senado decidiu pela abertura do
processo, levando ao afastamento temporário da presidente.
O afastamento definitivo ocorreu no dia 31/08/2016. Com 61 votos
favoráveis e 20 contrários, o plenário do Senado decidiu pelo impeachment,
ficando Dilma Rousseff destituída do cargo de presidente da República. No
mesmo dia, o vice-presidente Michel Temer foi efetivado como novo presidente
da República pelo Congresso Nacional.
É a segunda vez, desde a redemocratização, que o Senado julga um
presidente da República eleito pelo voto direto. Em 1992, Fernando Collor
renunciou antes do início do julgamento, mas foi cassado.

Crime de responsabilidade são infrações cometidas por agentes


políticos no desempenho de sua função que atentem contra a
Constituição, a probidade da administração, a lei orçamentária, entre
outros, que estão previstos em lei.

11. Reforma Política


O tema da reforma política não é novo, é um debate de mais de 15 anos.
Como uma das respostas às manifestações populares de junho de 2013, a
presidente Dilma Rousseff chegou a propor a convocação de uma Assembleia
Constituinte para promover a reforma política no Brasil. A ideia não prosperou,
logo se transformando em uma proposta de realização de plebiscito sobre o
tema, enviada ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo.

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A Câmara dos Deputados descartou a realização do plebiscito – consulta


antecipada à população sobre propostas abertas, para orientarem a elaboração
da reforma política, propondo no seu lugar a realização de um referendo –
consulta popular posterior à aprovação da legislação, cujas opções se resumem
a votar pela aprovação ou rejeição.
Uma das reformas de que o Brasil necessita para dar maior transparência
à política e diminuir a corrupção começou a ser votada na Câmara dos Deputados
em maio de 2015. Porém, o que foi aprovado até o momento está aquém das
propostas que vinham sendo debatidas, configurando-se em uma tímida reforma
política.
Entre as propostas aprovadas pelo Congresso Nacional e SANCIONADAS
pela presidente da República está a da fidelidade partidária e mudança de
partido. A nova regra estabelece a perda do mandato daquele que se
desligar do partido pelo qual foi eleito. A exceção será para os casos de
“grave discriminação política pessoal, mudança substancial ou desvio reiterado
do programa praticado pela legenda”. Também não perderá o mandato no caso
de criação, fusão ou incorporação do partido político, nos termos definidos em
lei. Fica permitida somente a mudança de partido que ocorrer dentro dos 30 dias
que antecedem o prazo final – de seis meses – estabelecido para a filiação com
possibilidade de disputa na eleição, majoritária ou proporcional. O período deve
se referir aos meses finais do mandato.
A presidente vetou a emissão de recibo em papel nas urnas, que
estabelecia que as urnas eletrônicas passassem a emitir um “recibo” para que
os votos nas eleições pudessem ser conferidos pelos eleitores. Porém, o
Congresso Nacional derrubou o veto.
Outro VETO foi sobre a permissão de doações de empresas a partidos
políticos. Com o veto, pessoas jurídicas não podem fazer doações e
contribuições para as campanhas eleitorais. As pessoas físicas podem doar aos
partidos e candidatos. Anterior ao veto, o STF julgou ser inconstitucional as
normas que permitem a empresas doar para campanhas eleitorais.
Pessoal, a presidente Dilma vetou artigo de uma lei, cujo veto terá que ser
apreciado pelo Congresso Nacional. Há também, em tramitação no Congresso
Nacional, uma PEC que inclui na Constituição Federal a previsão de que pessoas
jurídicas possam fazer doações para campanhas eleitorais. A PEC foi aprovada
na Câmara, faltando ser apreciada pelo Senado Federal.

12. Eleições de 2016


Dos grandes partidos políticos brasileiros, o PSDB foi o partido que mais
cresceu percentualmente na eleição de prefeitos de 2016. O PT foi o partido que

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teve a maior redução no número de prefeitos eleitos. O PMDB continua sendo o


partido com o maior número de prefeitos do Brasil.
O PSDB passou de 695 para 803 prefeituras, um aumento de 15,54%. O
PT passou de 638 para 254 prefeituras, uma redução de 60,19%. Já o PMDB
passou de 1.021 para 1.038 prefeitos.
João Dória Júnior (PSDB) foi eleito prefeito de São Paulo, e Marcelo Crivella
(PRB) foi eleito prefeito do Rio de Janeiro.

13. STF admite prisão logo após condenação em 2ª instância


Em julgamento, o STF admitiu que um réu condenado na segunda
instância da Justiça comece a cumprir pena de prisão, ainda que esteja
recorrendo aos tribunais superiores. Assim, bastará a sentença
condenatória de um tribunal de justiça estadual (TJ) ou de um tribunal
regional federal (TRF) para a execução da pena. Até então, réus podiam
recorrer em liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio.
A decisão mudou o entendimento anterior do STF, no qual o condenado
poderia continuar livre até que se esgotassem todos os recursos no Judiciário.
O STF entendia que a prisão só era definitiva após o chamado “trânsito em
julgado” do processo, por respeito ao princípio da presunção de inocência.
Dois conhecidos políticos brasilienses, condenados em segunda instância,
que recorreram a tribunais superiores, foram afetados pela decisão, sendo
presos. São eles o ex-senador Luiz Estevão e o ex-deputado distrital Benedito
Domingos.
O ex-senador foi condenado pelo Tribunal Regional Federal, em 2006, pelo
desvio de dinheiro das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Nos
últimos anos, a defesa do empresário apresentou vários recursos ao Superior
Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, conseguindo adiar o início do
cumprimento da pena de 31 anos de prisão em regime fechado.
Benedito Domingos foi condenado a nove anos e oito meses de prisão,
pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, pelos crimes de fraude em licitação
e corrupção passiva.

14. O centenário de Ulysses Guimarães


Se estivesse vivo, o ex-deputado federal Ulysses Guimarães faria 100 anos
em 6 de outubro de 2016. Opositor da ditadura militar, protagonista da
redemocratização do Brasil e construtor da Constituição de 1988, deixou como
legado a defesa da democracia, da ética e da conciliação pacífica.

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Nascido em Rio Claro, no interior de São Paulo, em 6 de outubro de 1916,


Ulysses formou-se em 1940 na Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo. Entrou para o movimento estudantil na época da ditadura de Getúlio
Vargas e chegou à vice-presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE).
O primeiro cargo público veio em 1947, quando se elegeu deputado
estadual pelo Partido Social Democrático (o antigo PSD) para compor a
Assembleia Constituinte de São Paulo. Em 1950, foi eleito para deputado federal,
cargo para o qual se reelegeu 11 vezes e que exerceu até a morte. Na breve
experiência parlamentarista no Brasil, em 1961-62, foi nomeado ministro da
Indústria e Comércio no governo do amigo e colega de partido Tancredo Neves.
Já fora do governo em 1964, Ulysses apoia o golpe militar e a deposição
do presidente João Goulart, mas logo vai para a oposição. Em 1965, o regime
militar impôs o fim de partidos políticos, com exceção de dois: a Arena, ligada
ao governo, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Durante a ditadura,
Ulysses se contrapôs ao regime e surgiu como líder da oposição.
Com a redemocratização do Brasil, foi um dos fundadores do PMDB.
Presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a atual Constituição
Federal, de 1988. Em 1989, concorreu à Presidência da República na eleição que
foi vencida por Fernando Collor de Mello.
Morreu em 1992, em uma viagem de helicóptero, que caiu no litoral do
Rio de Janeiro. Durante uma tempestade, a aeronave caiu no mar, na região de
Angra dos Reis (RJ). No mesmo acidente morreram sua mulher Mora Guimarães,
o ex-senador Severo Gomes, sua esposa e o piloto. Apenas o corpo de Ulysses
nunca foi encontrado.

15. Eleições para presidente da Câmara e do Senado


Em fevereiro aconteceram as eleições para a presidência do Senado e da
Câmara dos Deputados. Na Câmara dos Deputados não houve mudança. Rodrigo
Maia (DEM), presidente da casa desde a cassação de Eduardo Cunha, foi reeleito.
No Senado houve mudança. Renan Calheiros (PMDB) deixou o cargo que
ocupava desde 2013, e Eunício de Oliveira (PMDB) foi eleito.

16. A morte de Teori Zavascki e a escolha do novo relator da


Operação Lava Jato no STF
Teori Zavascki, ministro do STF, morreu em janeiro de 2017, em acidente
aéreo em Paraty, Rio de Janeiro. Ele era relator da Operação Lava Jato no
Supremo, uma posição-chave para os andamentos do processo. Ele estava
próximo de homologar (validar formalmente) as delações premiadas de 77 ex-
funcionários da Odebrecht. Zavascki foi velado no Rio Grande do Sul, em

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cerimônia acompanhada pelo presidente Michel Temer, ministros e outros


políticos.
A fatalidade pegou de surpresa autoridades de todos os poderes. Logo
iniciaram-se especulações sobre quem seria o substituto de Teori na relatoria da
Lava Jato. O regimento abria possibilidade para que este fosse tanto o indicado
pelo presidente Michel Temer quanto alguém indicado pela presidente do STF,
Cármen Lúcia. Por ser uma decisão de alta relevância, Temer abriu mão de fazer
a escolha do novo ministro enquanto o relator não fosse definido pelo próprio
STF. No fim das contas, foi escolhido por sorteio o ministro Edson Fachin, já
no início de fevereiro.

17. Alexandre de Moraes no STF


O presidente Michel Temer indicou Alexandre de Moraes para a vaga de
Teori Zavascki no STF. Moraes exercia o cargo de ministro da Justiça no governo
Temer.
Antes de ter o nome aprovado pelo plenário do Senado, Alexandre de
Moraes teve a indicação para o Supremo aprovada pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
A indicação agitou o cenário nacional por alguns motivos:
 Em sua própria tese de doutorado, Moraes sugere que seja proibida a
nomeação de pessoas que exercem cargos de confiança do presidente
(entre os quais, os ministros).
 Moraes é filiado ao PSDB, o que poderia implicar partidarismo por parte
do novo ministro. Para ser empossado, Moraes precisará se desfiliar do
partido. Moraes já se desfiliou do PSDB.
 Moraes teria atuado como advogado de uma cooperativa de transportes
acusada de ter ligações com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando
da Capital). Moraes negou ter advogado para a facção criminosa.
 Em um dos seus livros, “Direitos Humanos Fundamentais”, Moraes teria
copiado trechos presentes em livro do ex-juiz espanhol Francisco Rubio
Llorente. Moraes negou ter plagiado a obra do jurista espanhol.
Mesmo com toda a polêmica, Alexandre Moraes passou pelas duas etapas
de aprovação no Senado. Após a aprovação, Temer nomeou Moraes como
ministro do STF.

18. Julgamento da chapa Dilma-Temer

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O processo de cassação da chapa Dilma-Temer tramitou no Tribunal


Superior Eleitoral (TSE) entre outubro de 2014 e junho de 2017.
Em dezembro de 2014, o PSDB entrou com quatro pedidos de ação no
TSE contra a chapa Dilma-Temer, vencedora nas eleições presidenciais daquele
ano. A alegação central dos pedidos foi o abuso do poder econômico ao longo
da campanha vitoriosa.
Baseado nesses pedidos, em outubro de 2015, o TSE decidiu abrir as
quatro ações contra a chapa: uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo
(Aime), duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e uma
Representação. Desde 2016, essas ações foram tratadas como uma só pelo
tribunal e poderiam ter levado tanto à cassação do diploma do presidente Michel
Temer, quanto à inelegibilidade de Dilma e de Temer por oito anos.
No fim de março de 2017, os advogados do PSDB que moveram a ação
isentaram Temer de culpa, enquanto atribuíram a responsabilidade a Dilma e
seu comitê de campanha.
As ações originais propostas pelo PSDB traziam diversas acusações de
irregularidades na campanha de Dilma e Temer. Elas variavam desde
propaganda eleitoral irregular até o uso de recursos desviados da
Petrobras para o financiamento da campanha. A chapa também teria
excedido o limite de gastos e não teria comprovado parte de suas
contas.
Como Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016, o efeito prático mais
importante de uma condenação da chapa no TSE seria a queda do presidente
Michel Temer, cujo mandato termina em 2018. O PSDB, autor da ação, acusou
Dilma e seu comitê de campanha como os únicos responsáveis pelas
irregularidades, ao passo que isentou Temer. O partido solicitou que ambos
fossem julgados separadamente e que apenas Dilma fosse cassada.
Porém, a decisão por separar a chapa seria inédita na história do TSE e
não foi seguida pelos sete membros do tribunal. Historicamente, quando há
irregularidades na campanha, a chapa é sempre cassada – ou seja, os dois
integrantes perdem direito de governar (apesar de ser possível que as punições
individuais sejam diferentes). Os ministros demonstraram não estar inclinados
para a separação de chapa. Por isso, caso houvesse condenação no processo, ela
valeria também para Temer.
Antes do início do julgamento, o Ministério Público Eleitoral
recomendou que a chapa Dilma-Temer fosse cassada.
Em seu relatório, o relator da ação no TSE, ministro Herman Benjamin,
sustentou que houve de fato irregularidades ao longo da campanha. As
principais delas seriam:

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 Propina: R$ 50 milhões fruto de propina teriam sido usados na


campanha de Dilma e Temer em 2014. O dinheiro seria uma bonificação
da Odebrecht por conta da aprovação de uma medida provisória de 2009
e teria ficado para a campanha de 2014;
 Caixa 2: R$ 25 milhões não contabilizados foram usados para “comprar”
partidos para a coligação de Dilma e Temer, a fim de aumentar o tempo
de propaganda eleitoral na TV e no rádio. Além disso, outros R$ 16
milhões não declarados teriam sido usados para pagar o diretor de
marketing da campanha, João Santana.
Na elaboração do seu parecer e voto, o relator colheu depoimentos da
executivos e ex-executivos da Odebrecht, que celebraram acordos de
colaboração premiada com a Justiça, no âmbito da Operação Lava Jato.
No acordo de delação, colaboradores premiados da Odebrecht contaram
que repassaram dinheiro do caixa 2 da empresa para os partidos que deram
apoio à chapa Dilma-Temer, como o PRB, o PP e o próprio PMDB.
O julgamento do caso foi realizado entre os dias 6 e 9 de junho. Por 4
votos a 3, a chapa Dilma-Temer foi absolvida das acusações – contrariando a
posição do relator Herman Benjamin, que recomendou a cassação. Para isso,
Benjamin se utilizou de provas produzidas após o início da ação, as
delações da Odebrecht, que implicavam diretamente a chapa vencedora das
eleições de 2014. No fim das contas, quatro ministros (Gilmar Mendes, Napoleão
Maia, Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga) discordaram da posição do relator,
alegando que tais provas não poderiam ser consideradas, pois não
estavam presentes no pedido inicial feito pelo PSDB. Acompanharam o
voto do relator os ministros Luiz Fux e Rosa Weber.

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QUESTÕES COMENTADAS

01) (VUNESP/TJM SP/2017 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) I. A


Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta (17 de novembro), o ex-
governador do Rio de Janeiro. Ele é alvo de uma operação que apura
casos de corrupção do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais
de R$ 220 milhões. A operação desta quinta, que foi batizada de
Calicute, é resultado da ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava
Jato do Rio e do Paraná.
(G1, 17.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/u4uSOH>. Adaptado)
II. O secretário de Governo de Campos dos Goytacazes e ex-governador
do Rio de Janeiro foi preso por agentes da Polícia Federal. Ele é um dos
investigados na Operação Chequinho, que apura o uso do programa
social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade em 2016. O ex-
governador foi preso preventivamente, o que significa que não há prazo
para libertação.
(G1, 16.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/RdKJZS>. Adaptado)
As notícias I e II tratam, respectivamente, de
(A) Benedita da Silva e Rosinha Garotinho.
(B) Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes.
(C) Marcelo Freixo e Marcelo Crivella.
(D) Sérgio Cabral e Anthony Garotinho.
(E) César Maia e Luiz Paulo Conde.

COMENTÁRIOS:
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi preso na Operação
Calicute. Posteriormente, sua esposa, Adriana Ancelmo, também foi presa.
Ambos continuam na cadeia. A operação investiga casos de corrupção no
governo do Rio de Janeiro quando Sérgio Cabral foi governador e é resultado da
ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. Outro
ex-governador que foi preso é Anthony Garotinho. A prisão se deu no âmbito da
Operação Chequinho, que apura o uso do programa social Cheque Cidadão para
compra de votos em Campos dos Goytacazes, no âmbito das eleições de 2016.
Posteriormente, por decisão da Justiça, o ex-governador foi solto.
Gabarito: D

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02) (VUNESP/TJM SP/2017 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) De


saída do governo, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusa o
ministro Geddel Vieira Lima (Governo) de tê-lo pressionado para
favorecer seus interesses pessoais. Calero diz que o articulador político
do governo Temer o procurou pelo menos cinco vezes, por telefone e
pessoalmente.
(Folha, 19.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/YjmzVm>.
Adaptado)
Marcelo Calero acusa Geddel Vieira Lima de pressionar o Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão
subordinado à Cultura, a
(A) aprovar projeto imobiliário de interesse particular de Geddel
localizado nas cercanias de bens históricos tombados pelo patrimônio.
(B) financiar projetos de restauro de prédios históricos que pertencem
a empresários próximos a Geddel que pretendem explorá-los
economicamente.
(C) rejeitar o tombamento de uma nova área que está em discussão no
órgão para favorecer empreendimentos que interessam a Geddel.
(D) direcionar projetos, investimentos e recursos voltados à
preservação do patrimônio histórico na região da base eleitoral de
Geddel.
(E) nomear aliados e políticos próximos a Geddel para funções
estratégicas e cargos de confiança do órgão, favorecendo o loteamento
de cargos.

COMENTÁRIOS:
O ex-ministro da cultura Marcelo Calero acusou o também ex-ministro
Geddel Vieira Lima de tê-lo pressionado em relação a um parecer e
licenciamento do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional),
órgão subordinado à Cultura, relacionado ao projeto imobiliário La Vue Ladeira
da Barra, nos arredores de uma área tombada em Salvador. Geddel comprou
um apartamento no empreendimento, que depende de uma autorização federal
do Iphan para obter o regular licenciamento da obra.
Gabarito: A

03) (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/2016 – ENGENHEIRO) As


afirmativas a seguir enumeram alguns argumentos para explicar por

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que “a economia brasileira travou”. A respeito desses argumentos,


assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A operação Lava Jato colocou em xeque o modo como operava o
capitalismo brasileiro ao revelar as relações pouco transparentes entre
o Estado e certos segmentos empresariais.
( ) A criminalização inédita de executivos de grandes empresas abalou
a cadeia produtiva da engenharia nacional, com a paralisia ou
suspensão de grandes empreendimentos.
( ) A instabilidade política e os desequilíbrios das contas públicas
desestimularam os investimentos produtivos, provocando uma queda
do Produto Interno Bruto (PIB) de, aproximadamente, 4%.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e F.
b) V, F e V.
c) F, V e V.
d) V, V e F.
e) V, V e V.

COMENTÁRIOS:
Primeiro item, VERDADEIRO. A Operação Lava Jato expôs as relações
corruptas entre políticos e partidos políticos brasileiros no comando do Estado
brasileiro e certos segmentos empresariais, como o da construção civil. É uma
relação subterrânea, não transparente.
Segundo item, FALSO. Vejam que a questão se refere à criminalização
“inédita” de executivos de grandes empresas. Ora, embora não seja a regra, já
houve em outras situações a criminalização de executivos de grandes empresas.
A palavra “inédita” é a pegadinha da questão. Por outro lado, a criminalização
de executivos de grandes empresas, no âmbito da Operação Lava Jato, abalou,
sim, a cadeia produtiva da engenharia nacional com a paralisia ou suspensão de
grandes empreendimentos.
Terceiro item, FALSO. Item polêmico, que a FGV considerou falso. Analistas
políticos e de mercado apontam o desequilíbrio nas contas públicas e a
instabilidade política como dois fatores que desestimulam os investimentos
produtivos. Até aqui o item está correto. O erro está em dizer que provocaram
uma queda de aproximadamente 4% no PIB. De fato, o PIB encolheu 3,8% em
2015 e segue com crescimento negativo em 2016. Mas vários são os fatores que
explicam a queda do PIB, não somente os dois citados. Segundo os analistas,
outros fatores são o excessivo intervencionismo da política econômica do
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governo federal no mercado, a mudança e falta de clareza em regras de política


econômica e a crise econômica internacional.
Gabarito: A (V, F e F)

04) (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/2016 – PROFESSOR) No


início de dezembro de 2015, o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, aceitou um pedido feito pelos juristas Hélio Bicudo,
Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal.
Assinale a alternativa que identifica a natureza de tal pedido.
a) O impeachment (impedimento) da Presidente Dilma Rousseff e seu
Vice, Michel Temer.
b) O impeachment (impedimento) da Presidente Dilma Rousseff.
c) O impeachment (impedimento) do Vice-Presidente Michel Temer.
d) A cassação do mandato do Deputado Eduardo Cunha.
e) A cassação do mandato do Senador Renan Calheiros.

COMENTÁRIOS:
O pedido dos juristas aceito por Eduardo Cunha foi o impeachment
(impedimento) da presidente Dilma Rousseff.
Gabarito: B

05) (MPE-SP/VUNESP/2016 – ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO) A


Procuradoria-Geral da República ofereceu nesta sexta-feira (6 de maio)
denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra o governador
pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade de
documento particular. A acusação tem como base desdobramentos da
Operação Acrônimo, que investiga um suposto esquema de
financiamento ilegal de campanhas políticas.
(Folha de S.Paulo, 06.05.2016. Disponível em: Adaptado)
O governador denunciado foi
a) Geraldo Alckmin, de São Paulo.
b) Fernando Pimentel, de Minas Gerais.
c) Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro.
d) Beto Richa, do Paraná.
e) Flávio Dino, do Maranhão.
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COMENTÁRIOS:
O governador denunciado foi Fernando Pimentel, de Minas Gerais.
Gabarito: B

06) (MPE-SP/VUNESP/2016 – ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO) A


Assembleia Legislativa de São Paulo está ocupada há mais de 36 horas
por estudantes que querem a abertura de uma CPI (Comissão
parlamentar de Inquérito) que investigue a máfia da merenda. Os
manifestantes, em sua maioria alunos secundaristas, ocupam o plenário
da Assembleia desde as 17h da última terça-feira (3 de maio).
(G1, 05.05.2016. Disponível em: <http://goo.gl/CUUHUo>. Adaptado)
A chamada “máfia da merenda” está relacionada à Operação Alba
Branca, que investiga
a) o pagamento de propina por parte de grandes indústrias alimentícias
de forma a se beneficiarem diretamente das compras de merenda
realizadas pelo governo estadual e por algumas prefeituras municipais
de São Paulo.
b) o superfaturamento, a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas em
direção a paraísos fiscais por parte de autoridades públicas
responsáveis pela questão da merenda e da alimentação escolar.
c) a influência e a participação de grandes proprietários de terras,
envolvidos na produção agrícola de alimentos, e que teriam subornado
autoridades públicas responsáveis pela compra e fornecimento de
merenda para as escolas.
d) a terceirização do serviço de fornecimento de merendas escolares,
até então sob responsabilidade direta do Estado, e que agora, sob a
alçada de empresas privadas, tem sido foco de suspeitas de corrupção.
e) a formação de cartel entre três cooperativas de agricultura familiar
para definir vencedores em licitações de merenda escolar em municípios
paulistas em um esquema de corrupção e superfaturamento no
fornecimento de alimentos.

COMENTÁRIOS:
A Operação Alba Branca investiga a formação de cartel entre cooperativas
de agricultura familiar para definir vencedores em licitações de merenda escolar
em municípios paulistas em um esquema de corrupção e superfaturamento no
fornecimento de alimentos.
Gabarito: E
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07) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) O ministro-


chefe da CGU (Controladoria Geral da União) afirmou que a
Controladoria vai processar os responsáveis pela compra da refinaria de
Pasadena, pela Petrobras. O ministro revelou que o relatório concluído
na semana passada (dezembro de 2014) confirmou que houve prejuízo
para a estatal e para o País na transação.
(http://noticias.r7.com/brasil/cgu-vai-abrir-processos-contra-responsaveis--pela-compra-de-pasadena-diz-ministro-
chefe-15122014)

A refinaria de Pasadena está localizada


a) no México.
b) no Paraguai.
c) na Argentina.
d) no Canadá.
e) nos Estados Unidos.

COMENTÁRIOS:
A refinaria de Pasadena está localizada no Texas, Estados Unidos.
Gabarito: E

08) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) No recente


escândalo que envolve grandes desvios de recursos públicos, alguns dos
presos assinaram acordos de delação premiada com o Ministério
Público. A delação premiada
a) representa uma possibilidade de os réus primários cumprirem pelo
menos metade da pena em liberdade condicional.
b) garante ao poder judiciário manter o sigilo sobre os envolvidos que
estejam exercendo cargos públicos eletivos.
c) tem como objetivo explicar detalhes do esquema e receber, em
contrapartida, redução das penas.
d) possibilita aos presos manterem-se incógnitos e, sem os nomes
divulgados, livres do assédio da imprensa.
e) permite aos presos a ocupação de celas especiais e assistência
jurídica e médica garantida pelo Estado.

COMENTÁRIOS:
Assunto bastante discutido atualmente no Brasil, em especial após os
desdobramentos da Operação Lava Jato, a delação ou colaboração premiada é
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prevista desde 1990, quando a possibilidade de reduzir a pena de um delator


passou a fazer parte da Lei de Crimes Hediondos (Lei nº 8.072, de 1990). Trata-
se de um recurso de investigação em que um acusado dá detalhes que possam
revelar um esquema criminoso ou prender outros integrantes de uma quadrilha.
A essência da delação premiada é a incriminação de terceiros a partir de
depoimentos dados por alguém que teve participação e que pode ser um
suspeito, um investigado, um indiciado ou réu. Em troca das informações ele
pode receber benefícios diversos no processo penal, como a redução de sua pena
– que pode ser de um a dois terços –, o cumprimento de pena em regime
abrandado (como o semiaberto e o domiciliar), o perdão judicial pleno ou outros,
a critério da Justiça.
Gabarito: C

09) (VUNESP/CÂMARA DE ARARAS/2015 – AGENTE LEGISLATIVO)


Dilma terá que encarar Congresso para fazer reforma política
A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) já deixou clara qual será sua
prioridade no segundo mandato: reforma política. O tema voltou com
força ao debate político do País durante a campanha presidencial. Além
de Dilma, os candidatos derrotados Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva
(PSB) também apresentaram propostas sobre isso.
(Exame, 28.10.14. Disponível em: http://goo.gl/KvA2Wf. Adaptado)
Uma das principais pautas em discussão na proposta de reforma do
governo é
(A) o número de deputados e senadores no Congresso.
(B) a adoção do Parlamentarismo em substituição ao Presidencialismo.
(C) o financiamento público ou privado de campanha.
(D) a extinção do Senado e o aumento de cadeiras na Câmara.
(E) a ampliação dos requisitos para criação de novas siglas.

COMENTÁRIOS:
Uma das principais pautas em discussão sobre a reforma política é o
financiamento das campanhas eleitorais. Três propostas figuram no debate:
financiamento exclusivamente público, financiamento privado ou financiamento
misto (público e privado). O Congresso Nacional aprovou a permissão de
doações de empresas a partidos políticos. A norma foi vetada pela
presidente Dilma. As pessoas físicas podem doar aos partidos e aos candidatos.

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Anterior ao veto, o STF julgou ser inconstitucional as normas que


permitem a empresas doar para campanhas eleitorais.
Gabarito: C

10) (VUNESP/CÂMARA DE ARARAS/2015 – AGENTE LEGISLATIVO)


Polícia Federal diz que prendeu 18 pessoas em nova etapa da Operação
Lava Jato
Segundo a Polícia Federal, 49 mandados de busca e apreensão foram
cumpridos.
(G1, 14.11.14. Disponível em: http://goo.gl/HqmOF4. Adaptado)
Entre os presos, estão alguns
(A) políticos e seus assessores, acusados de receberem recursos ilícitos
para campanha eleitoral contabilizados como “caixa 2”.
(B) fiscais da Receita Federal, acusados de aceitarem propina com o
propósito de mascarar transações financeiras ilícitas.
(C) empresários do setor de importação, acusados de fraude, corrupção,
sonegação fiscal e contrabando de mercadorias.
(D) banqueiros e donos de bancos de investimento, acusados de
lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas para o exterior.
(E) presidentes e diretores de empreiteiras, acusados de organização
criminosa, formação de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro.

COMENTÁRIOS:
A Operação Lava Jato investiga um grande esquema de lavagem e
desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e
políticos. A operação já prendeu doleiros, colaboradores de doleiros, ex-diretores
e ex-gerentes da Petrobras, lobistas, executivos e funcionários de empreiteiras
e dirigentes partidários. Os envolvidos estão sendo acusados de cometerem os
crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção e lavagem de
dinheiro.
Gabarito: E

11) (VUNESP/MPE SP/2016 – OFICIAL DE PROMOTORIA) A Polícia


Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta (11.12.2015), a operação
Vidas Secas – Sinhá Vitória. Foram cumpridos 24 mandados de busca e
4 de prisão em 8 estados e no DF. Investigação aponta nomes de
doleiros da Lava Jato.
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(http://glo.bo/1NmgIji. Adaptado)
O objetivo da operação é
a) localizar membros de uma quadrilha especializada em roubo de
cargas em rodovias federais.
b) desarticular uma organização que controla a venda de drogas e
celulares em prisões.
c) identificar um esquema de tráfico de armas e drogas químicas que
atua nos Correios.
d) investigar um grupo de madeireiros que atua ilegalmente na região
amazônica.
e) apurar desvios de recursos nas obras de transposição do Rio São
Francisco.

COMENTÁRIOS:
A Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória investiga desvios de recursos
em obras da transposição do rio São Francisco. Orçado em R$ 8,2 bilhões,
o Projeto de Integração do São Francisco, de iniciativa federal, tem o
objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios dos estados
de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiando
aproximadamente 12 milhões de pessoas.
A obra começou em 2006, quando tinha orçamento de R$ 4,5 bilhões.
Devido aos atrasos, teve o custo praticamente dobrado. Por meio da construção
de 4 túneis, 14 aquedutos, 9 estações de bombeamento e recuperação de 23
açudes existentes na região do Nordeste Setentrional, a transposição visa
beneficiar, com as águas do rio São Francisco, 11 bacias da região com oferta
hídrica per capita inferior à considerada ideal pela Organização das Nações
Unidas (ONU).
Gabarito: E

12) (CESPE/CAIXA/2014 – MÉDICO DO TRABALHO) No Rio de Janeiro,


quatro dias após ser atingido na cabeça por um rojão quando trabalhava
na cobertura de manifestação contra o aumento de passagens de
ônibus, o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade teve a
morte confirmada. Enquanto isso, na contramão de outras regiões,
países africanos reforçam perseguição a homossexuais com novas leis.
Aliás, a ausência de governantes de países importantes na abertura dos
Jogos de Inverno de Sochi foi entendida como uma espécie de boicote a
Vladimir Putin pelo modo como seu governo vem lidando com os direitos
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humanos. No campo das comunicações, o poder da rede mundial de


computadores como instrumento de consciência política e de
arregimentação para protestos tem levado dezenas de governos a
censurá-la. A propósito, a ONU e a Organização dos Estados Americanos
(OEA) condenam a violência do governo venezuelano contra os
opositores que tomam as ruas.
Considerando esses e outros aspectos típicos dos tempos atuais, julgue
o item.
Um aspecto que chama a atenção nas manifestações populares
ocorridas no Brasil, a partir de meados de 2013, é o caráter belicoso que
as envolve. A rigor, elas cumprem um roteiro invariável: desde o início,
grupos mascarados se postam à frente dos manifestantes, gritando
palavras de ordem que identificam as correntes políticas às quais
pertencem, preparados para o confronto com as forças policiais.

COMENTÁRIOS:
Os Black Blocs foram a novidade em muitas das manifestações populares
ocorridas no Brasil a partir de meados de 2013. São grupos de mascarados, de
orientação anarquista, que durante a manifestação promovem a violência, com
a depredação do patrimônio público e do setor privado. Não ficam gritando
palavras de ordem ou qualquer slogan de protesto político. Eram muito
frequentes nas manifestações de junho de 2013 e as que se seguiram nos meses
seguintes. A forte repressão policial, com vários de seus integrantes presos e
indiciados por crimes contra a ordem pública e o patrimônio, fez com que os
mascarados desaparecessem das manifestações populares realizadas nos
últimos meses no Brasil. Outro motivo para o seu desaparecimento também
pode ser o fato de não concordarem com as pautas políticas das manifestações
mais recentes.
Gabarito: Errado

13) (CKM/PREFEITURA DE NATAL-RN/2016 - ADMINISTRADOR) Uma


força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público investiga um
esquema de fraude na compra de merenda escolar de prefeituras e do
governo paulista. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), as fraudes na contratação da
merenda chegam a R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil foram destinados
ao pagamento de propina e comissões ilícitas. A operação que investiga
o esquema, deflagrada no dia 19 de janeiro deste ano, chama-se:
a) Operação Juízo Final.

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b) Operação Alba Branca.


c) Operação Zelotes.
d) Operação Acrônimo.

COMENTÁRIOS:
A Operação Alba Branca, da Polícia Civil e do Ministério Público de São
Paulo, investiga um esquema de corrupção e superfaturamento no fornecimento
de alimentos para merenda escolar envolvendo o governo de São Paulo e pelo
menos 22 prefeituras do interior paulista. Segundo funcionário da cooperativa
Coaf que denunciou a fraude, a cooperativa contratava “lobistas” que atuavam
junto aos governos e prefeituras, pagando propina a agentes públicos em troca
de favorecimento em contratos. O maior deles é com a Secretaria da Educação
do Estado de São Paulo .
Gabarito: B

14) (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CASCAVEL/2014 – TÉCNICO EM


EDIFICAÇÕES) Nas manifestações que sacudiram o país em meados de
2013 surgiram muitos questionamentos nas ruas referentes a algumas
Propostas de Emenda à Constituição (PEC’s) que estavam para ser
votadas no Congresso, como as de números 33 e 37. Para se consolidar
como uma mudança ou emenda na Constituição brasileira, esta proposta
deverá
a) estar imbuída de constitucionalidade, ou seja, adequada aos
princípios expressos na Constituição em vigor.
b) passar pela Comissão de Constituição e Justiça integrada por
membros da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF).
c) receber inicialmente a aprovação da Advocacia Geral da União e da
Presidência da República para, em seguida, entrar em votação na
Câmara.
d) ser aprovada por ampla maioria em dois turnos de votação em cada
uma das Casas Legislativas, que são a Câmara dos Deputados e o
Senado Federal.
e) ser levada a amplo debate popular, envolvendo a sociedade civil, com
a formação de grupos de discussões e ampla divulgação de seu teor,
promovendo debates públicos sobre o tema.

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COMENTÁRIOS:
Para tornar-se uma Emenda Constitucional (EC), uma Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) tem que ser aprovada por 3/5 dos parlamentares, em dois
turnos de votação em cada uma das Casas Legislativas – Câmara dos Deputados
e Senado Federal.
Gabarito: D

15) (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2013 – Escrivão) A Polícia Federal


deflagrou a primeira etapa da operação Violência Invisível para
desarticular um esquema de corrupção espalhado em mais de cem
cidades em onze estados. A fase inicial da investigação teve como foco
prefeituras de Minas Gerais e empresários do Espírito Santo, estes
apontados como mentores do esquema. Nove pessoas foram presas:
três ex-prefeitos mineiros, três empresários capixabas e três servidores
públicos do governo de Minas Gerais.
O Globo, 3/7/2013, p. 8.
Entre os crimes cometidos por gestores nos diversos níveis da
administração pública nacional, como os que foram alvo da investigação
mencionada no texto, são comuns as fraudes em licitações, a
manipulação de precatórios e o superfaturamento nos custos de obras.

COMENTÁRIOS:
Infelizmente, a imprensa brasileira segue noticiando crimes cometidos por
gestores nos diversos níveis da administração pública. Fraudes em licitação,
manipulação de precatórios, superfaturamento nos custos das obras são alguns
tipos de crimes cometidos por administradores públicos corruptos. O lado
positivo dessas notícias é que a fiscalização e o combate à corrupção cresceram
nos últimos anos, o que tem resultado numa série de desmantelamento de
quadrilhas e em inúmeras prisões de envolvidos em crimes contra a
administração pública.
Gabarito: Certo

16) (VUNESP/CMSC/2013 – RECEPCIONISTA) Leia a notícia.


Renan Calheiros (PMDB-AL) assumiu interinamente a presidência da
República nesta sexta-feira (24). Ele chegou para despachos no Palácio
do Planalto por volta das 16h. Teve uma breve reunião com a ministra
Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Helena Chagas, da Comunicação Social,
e mais tarde deve receber o governador de Alagoas, Teotônio Vilela.
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(http://g1.globo.com)
Tal fato aconteceu porque tanto a presidenta, o vice-presidente e o
presidente da Câmara dos Deputados estavam no exterior e o terceiro,
na lista sucessória, ser o presidente
a) da Câmara dos Deputados.
b) do Supremo Tribunal de Justiça.
c) do Supremo Tribunal Eleitoral.
d) da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados.
e) do Senado Federal.

COMENTÁRIOS:
Dispõe o art. 80 da Constituição Federal que em caso de impedimento do
Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara
dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
Ou seja, a linha sucessória do Presidente da República é:
1º - Vice-Presidente da República;
2º - Presidente da Câmara dos Deputados;
3º - Presidente do Senado;
4º - Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Gabarito: E

17) (VUNESP/CRBIO-01/2017 – ANALISTA EM COMUNICAÇÃO) O


ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga, no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), a chapa presidencial de 2014, formada pela ex-
presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo presidente Michel Temer (PMDB),
decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo e ouvir executivos
da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério
Público Federal (MPF). A ação que tramita no TSE foi proposta pelo PSDB
e pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de
Dilma. Benjamin pretende ouvir delatores da empresa a partir do mês
de março.
(O Estado de S.Paulo, 22.02.2017. Disponível em:<https://goo.gl/W33IIy>. Adaptado)

Entre as acusações que recaem sobre a chapa que venceu as eleições de


2014, presentes na delação da Odebrecht, é correto identificar
(A) o favorecimento da empresa em ações que envolviam sonegação e
evasão fiscal em troca do financiamento da campanha governista.
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(B) o superfaturamento de obras licitadas nos mandatos de Lula que


geraram recursos destinados à corrupção e à compra de votos.
(C) o repasse de dinheiro do caixa 2 da empresa para os partidos que
deram apoio à chapa Dilma-Temer, como o PRB, o PP e o próprio PMDB.
(D) o recebimento de propina em forma de pagamento não declarado
de despesas de campanha, como deslocamentos e impressão de
material gráfico.
(E) a transferência de recursos não declarados da empresa para contas
pessoais de políticos governistas no exterior, tais como contas em
paraísos fiscais.

COMENTÁRIOS:
No acordo de delação, colaboradores premiados da Odebrecht contaram
que repassaram dinheiro do caixa 2 da empresa para os partidos que deram
apoio à chapa Dilma-Temer, como o PRB, o PP e o próprio PMDB.
Gabarito: C

18) (VUNESP/CRBIO-01/2017 – TÉCNICO/AUXILIAR


ADMINISTRATIVO) O ministro (...) foi escolhido para ser o novo relator
dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal
Federal), em sorteio realizado nesta quinta-feira (02.02) por
determinação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
O ministro vai herdar os processos ligados à operação que estavam com
o ministro Teori Zavaski, morto num acidente aéreo em janeiro. Estavam
sob a relatoria de Teori 16 denúncias e outros 58 inquéritos
relacionados à Lava Jato.
(Uol, https://goo.gl/NANZYF, 02.02.2017. Adaptado)
O novo relator escolhido por sorteio é o ministro
(A) Alexandre de Moraes.
(B) Dias Toffoli.
(C) Edson Fachin.
(D) Gilmar Mendes.
(E) Luiz Fux

COMENTÁRIO:

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Com a morte de Teori Zavaski, o ministro Luiz Edson Fachin foi escolhido
como o novo relator dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo
Tribunal Federal).
Também com a morte de Teori, Alexandre de Moraes foi empossado como
novo ministro do STF.
Gabarito: C

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LISTA DE QUESTÕES

01) (VUNESP/TJM SP/2017 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) I. A


Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta (17 de novembro), o ex-
governador do Rio de Janeiro. Ele é alvo de uma operação que apura
casos de corrupção do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais
de R$ 220 milhões. A operação desta quinta, que foi batizada de
Calicute, é resultado da ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava
Jato do Rio e do Paraná.
(G1, 17.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/u4uSOH>. Adaptado)
II. O secretário de Governo de Campos dos Goytacazes e ex-governador
do Rio de Janeiro foi preso por agentes da Polícia Federal. Ele é um dos
investigados na Operação Chequinho, que apura o uso do programa
social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade em 2016. O ex-
governador foi preso preventivamente, o que significa que não há prazo
para libertação.
(G1, 16.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/RdKJZS>. Adaptado)
As notícias I e II tratam, respectivamente, de
(A) Benedita da Silva e Rosinha Garotinho.
(B) Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes.
(C) Marcelo Freixo e Marcelo Crivella.
(D) Sérgio Cabral e Anthony Garotinho.
(E) César Maia e Luiz Paulo Conde.

02) (VUNESP/TJM SP/2017 – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) De


saída do governo, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusa o
ministro Geddel Vieira Lima (Governo) de tê-lo pressionado para
favorecer seus interesses pessoais. Calero diz que o articulador político
do governo Temer o procurou pelo menos cinco vezes, por telefone e
pessoalmente.
(Folha, 19.11.2016. Disponível em: <https://goo.gl/YjmzVm>.
Adaptado)
Marcelo Calero acusa Geddel Vieira Lima de pressionar o Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão
subordinado à Cultura, a

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(A) aprovar projeto imobiliário de interesse particular de Geddel


localizado nas cercanias de bens históricos tombados pelo patrimônio.
(B) financiar projetos de restauro de prédios históricos que pertencem
a empresários próximos a Geddel que pretendem explorá-los
economicamente.
(C) rejeitar o tombamento de uma nova área que está em discussão no
órgão para favorecer empreendimentos que interessam a Geddel.
(D) direcionar projetos, investimentos e recursos voltados à
preservação do patrimônio histórico na região da base eleitoral de
Geddel.
(E) nomear aliados e políticos próximos a Geddel para funções
estratégicas e cargos de confiança do órgão, favorecendo o loteamento
de cargos.

03) (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/2016 – ENGENHEIRO) As


afirmativas a seguir enumeram alguns argumentos para explicar por
que “a economia brasileira travou”. A respeito desses argumentos,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A operação Lava Jato colocou em xeque o modo como operava o
capitalismo brasileiro ao revelar as relações pouco transparentes entre
o Estado e certos segmentos empresariais.
( ) A criminalização inédita de executivos de grandes empresas abalou
a cadeia produtiva da engenharia nacional, com a paralisia ou
suspensão de grandes empreendimentos.
( ) A instabilidade política e os desequilíbrios das contas públicas
desestimularam os investimentos produtivos, provocando uma queda
do Produto Interno Bruto (PIB) de, aproximadamente, 4%.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e F.
b) V, F e V.
c) F, V e V.
d) V, V e F.
e) V, V e V.

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04) (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/2016 – PROFESSOR) No


início de dezembro de 2015, o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, aceitou um pedido feito pelos juristas Hélio Bicudo,
Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal.
Assinale a alternativa que identifica a natureza de tal pedido.
a) O impeachment (impedimento) da Presidente Dilma Rousseff e seu
Vice, Michel Temer.
b) O impeachment (impedimento) da Presidente Dilma Rousseff.
c) O impeachment (impedimento) do Vice-Presidente Michel Temer
d) A cassação do mandato do Deputado Eduardo Cunha.
e) A cassação do mandato do Senador Renan Calheiros.

05) (MPE-SP/VUNESP/2016 – ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO) A


Procuradoria-Geral da República ofereceu nesta sexta- -feira (6 de
maio) denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra o
governador pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade
de documento particular. A acusação tem como base desdobramentos
da Operação Acrônimo, que investiga um suposto esquema de
financiamento ilegal de campanhas políticas.
(Folha de S.Paulo, 06.05.2016. Disponível em: Adaptado)
O governador denunciado foi
a) Geraldo Alckmin, de São Paulo.
b) Fernando Pimentel, de Minas Gerais.
c) Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro.
d) Beto Richa, do Paraná.
e) Flávio Dino, do Maranhão.

06) (MPE-SP/VUNESP/2016 – ANALISTA TÉCNICO CIENTÍFICO) A


Assembleia Legislativa de São Paulo está ocupada há mais de 36 horas
por estudantes que querem a abertura de uma CPI (Comissão
parlamentar de Inquérito) que investigue a máfia da merenda. Os
manifestantes, em sua maioria alunos secundaristas, ocupam o plenário
da Assembleia desde as 17h da última terça-feira (3 de maio).
(G1, 05.05.2016. Disponível em: <http://goo.gl/CUUHUo>. Adaptado)
A chamada “máfia da merenda” está relacionada à Operação Alba
Branca, que investiga
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a) o pagamento de propina por parte de grandes indústrias alimentícias


de forma a se beneficiarem diretamente das compras de merenda
realizadas pelo governo estadual e por algumas prefeituras municipais
de São Paulo.
b) o superfaturamento, a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas em
direção a paraísos fiscais por parte de autoridades públicas
responsáveis pela questão da merenda e da alimentação escolar.
c) a influência e a participação de grandes proprietários de terras,
envolvidos na produção agrícola de alimentos, e que teriam subornado
autoridades públicas responsáveis pela compra e fornecimento de
merenda para as escolas.
d) a terceirização do serviço de fornecimento de merendas escolares,
até então sob responsabilidade direta do Estado, e que agora, sob a
alçada de empresas privadas, tem sido foco de suspeitas de corrupção.
e) a formação de cartel entre três cooperativas de agricultura familiar
para definir vencedores em licitações de merenda escolar em municípios
paulistas em um esquema de corrupção e superfaturamento no
fornecimento de alimentos.

07) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) O ministro-


chefe da CGU (Controladoria Geral da União) afirmou que a
Controladoria vai processar os responsáveis pela compra da refinaria de
Pasadena, pela Petrobras. O ministro revelou que o relatório concluído
na semana passada (dezembro de 2014) confirmou que houve prejuízo
para a estatal e para o País na transação.
(http://noticias.r7.com/brasil/cgu-vai-abrir-processos-contra-responsaveis--pela-compra-de-pasadena-diz-ministro-
chefe-15122014)

A refinaria de Pasadena está localizada


a) no México.
b) no Paraguai.
c) na Argentina.
d) no Canadá.
e) nos Estados Unidos.

08) (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE CAIEIRAS/2015) No recente


escândalo que envolve grandes desvios de recursos públicos, alguns dos
presos assinaram acordos de delação premiada com o Ministério
Público. A delação premiada

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a) representa uma possibilidade de os réus primários cumprirem pelo


menos metade da pena em liberdade condicional.
b) garante ao poder judiciário manter o sigilo sobre os envolvidos que
estejam exercendo cargos públicos eletivos.
c) tem como objetivo explicar detalhes do esquema e receber, em
contrapartida, redução das penas.
d) possibilita aos presos manterem-se incógnitos e, sem os nomes
divulgados, livres do assédio da imprensa.
e) permite aos presos a ocupação de celas especiais e assistência
jurídica e médica garantida pelo Estado.

09) (VUNESP/CÂMARA DE ARARAS/2015 – AGENTE LEGISLATIVO)


Dilma terá que encarar Congresso para fazer reforma política
A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) já deixou clara qual será sua
prioridade no segundo mandato: reforma política. O tema voltou com
força ao debate político do País durante a campanha presidencial. Além
de Dilma, os candidatos derrotados Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva
(PSB) também apresentaram propostas sobre isso.
(Exame, 28.10.14. Disponível em: http://goo.gl/KvA2Wf. Adaptado)
Uma das principais pautas em discussão na proposta de reforma do
governo é
(A) o número de deputados e senadores no Congresso.
(B) a adoção do Parlamentarismo em substituição ao Presidencialismo.
(C) o financiamento público ou privado de campanha.
(D) a extinção do Senado e o aumento de cadeiras na Câmara.
(E) a ampliação dos requisitos para criação de novas siglas.

10) (VUNESP/CÂMARA DE ARARAS/2015 – AGENTE LEGISLATIVO)


Polícia Federal diz que prendeu 18 pessoas em nova etapa da Operação
Lava Jato
Segundo a Polícia Federal, 49 mandados de busca e apreensão foram
cumpridos.
(G1, 14.11.14. Disponível em: http://goo.gl/HqmOF4. Adaptado)
Entre os presos, estão alguns

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(A) políticos e seus assessores, acusados de receberem recursos ilícitos


para campanha eleitoral contabilizados como “caixa 2”.
(B) fiscais da Receita Federal, acusados de aceitarem propina com o
propósito de mascarar transações financeiras ilícitas.
(C) empresários do setor de importação, acusados de fraude,
corrupção, sonegação fiscal e contrabando de mercadorias.
(D) banqueiros e donos de bancos de investimento, acusados de
lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas para o exterior.
(E) presidentes e diretores de empreiteiras, acusados de organização
criminosa, formação de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro.

11) (VUNESP/MPE SP/2016 – OFICIAL DE PROMOTORIA) A Polícia


Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta (11.12.2015), a operação
Vidas Secas – Sinhá Vitória. Foram cumpridos 24 mandados de busca e
4 de prisão em 8 estados e no DF. Investigação aponta nomes de
doleiros da Lava Jato.
(http://glo.bo/1NmgIji. Adaptado)
O objetivo da operação é
a) localizar membros de uma quadrilha especializada em roubo de
cargas em rodovias federais.
b) desarticular uma organização que controla a venda de drogas e
celulares em prisões.
c) identificar um esquema de tráfico de armas e drogas químicas que
atua nos Correios.
d) investigar um grupo de madeireiros que atua ilegalmente na região
amazônica.
e) apurar desvios de recursos nas obras de transposição do Rio São
Francisco.

12) (CESPE/CAIXA/2014 – MÉDICO DO TRABALHO) No Rio de Janeiro,


quatro dias após ser atingido na cabeça por um rojão quando trabalhava
na cobertura de manifestação contra o aumento de passagens de
ônibus, o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade teve a
morte confirmada. Enquanto isso, na contramão de outras regiões,
países africanos reforçam perseguição a homossexuais com novas leis.
Aliás, a ausência de governantes de países importantes na abertura dos
Jogos de Inverno de Sochi foi entendida como uma espécie de boicote a

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Vladimir Putin pelo modo como seu governo vem lidando com os direitos
humanos. No campo das comunicações, o poder da rede mundial de
computadores como instrumento de consciência política e de
arregimentação para protestos tem levado dezenas de governos a
censurá-la. A propósito, a ONU e a Organização dos Estados Americanos
(OEA) condenam a violência do governo venezuelano contra os
opositores que tomam as ruas.
Considerando esses e outros aspectos típicos dos tempos atuais, julgue
o item.
Um aspecto que chama a atenção nas manifestações populares
ocorridas no Brasil, a partir de meados de 2013, é o caráter belicoso que
as envolve. A rigor, elas cumprem um roteiro invariável: desde o início,
grupos mascarados se postam à frente dos manifestantes, gritando
palavras de ordem que identificam as correntes políticas às quais
pertencem, preparados para o confronto com as forças policiais.

13) (CKM/PREFEITURA DE NATAL-RN/2016 - ADMINISTRADOR) Uma


força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público investiga um
esquema de fraude na compra de merenda escolar de prefeituras e do
governo paulista. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), as fraudes na contratação da
merenda chegam a R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil foram destinados
ao pagamento de propina e comissões ilícitas. A operação que investiga
o esquema, deflagrada no dia 19 de janeiro deste ano, chama-se:
a) Operação Juízo Final.
b) Operação Alba Branca.
c) Operação Zelotes.
d) Operação Acrônimo.

14) (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CASCAVEL/2014 – TÉCNICO EM


EDIFICAÇÕES) Nas manifestações que sacudiram o país em meados de
2013 surgiram muitos questionamentos nas ruas referentes a algumas
Propostas de Emenda à Constituição (PEC’s) que estavam para ser
votadas no Congresso, como as de números 33 e 37. Para se consolidar
como uma mudança ou emenda na Constituição brasileira, esta proposta
deverá
a) estar imbuída de constitucionalidade, ou seja, adequada aos
princípios expressos na Constituição em vigor.

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b) passar pela Comissão de Constituição e Justiça integrada por


membros da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF).
c) receber inicialmente a aprovação da Advocacia Geral da União e da
Presidência da República para, em seguida, entrar em votação na
Câmara.
d) ser aprovada por ampla maioria em dois turnos de votação em cada
uma das Casas Legislativas, que são a Câmara dos Deputados e o
Senado Federal.
e) ser levada a amplo debate popular, envolvendo a sociedade civil, com
a formação de grupos de discussões e ampla divulgação de seu teor,
promovendo debates públicos sobre o tema.

15) (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2013 – Escrivão) A Polícia Federal


deflagrou a primeira etapa da operação Violência Invisível para
desarticular um esquema de corrupção espalhado em mais de cem
cidades em onze estados. A fase inicial da investigação teve como foco
prefeituras de Minas Gerais e empresários do Espírito Santo, estes
apontados como mentores do esquema. Nove pessoas foram presas:
três ex-prefeitos mineiros, três empresários capixabas e três servidores
públicos do governo de Minas Gerais.
O Globo, 3/7/2013, p. 8.
Entre os crimes cometidos por gestores nos diversos níveis da
administração pública nacional, como os que foram alvo da investigação
mencionada no texto, são comuns as fraudes em licitações, a
manipulação de precatórios e o superfaturamento nos custos de obras.

16) (VUNESP/CMSC/2013 – RECEPCIONISTA) Leia a notícia.


Renan Calheiros (PMDB-AL) assumiu interinamente a presidência da
República nesta sexta-feira (24). Ele chegou para despachos no Palácio
do Planalto por volta das 16h. Teve uma breve reunião com a ministra
Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Helena Chagas, da Comunicação Social,
e mais tarde deve receber o governador de Alagoas, Teotônio Vilela.
(http://g1.globo.com)
Tal fato aconteceu porque tanto a presidenta, o vice-presidente e o
presidente da Câmara dos Deputados estavam no exterior e o terceiro,
na lista sucessória, ser o presidente
a) da Câmara dos Deputados.
b) do Supremo Tribunal de Justiça.
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c) do Supremo Tribunal Eleitoral.


d) da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados.
e) do Senado Federal.

17) (VUNESP/CRBIO-01/2017 – ANALISTA EM COMUNICAÇÃO) O


ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga, no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), a chapa presidencial de 2014, formada pela ex-
presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo presidente Michel Temer (PMDB),
decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo e ouvir executivos
da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério
Público Federal (MPF). A ação que tramita no TSE foi proposta pelo PSDB
e pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de
Dilma. Benjamin pretende ouvir delatores da empresa a partir do mês
de março.
(O Estado de S.Paulo, 22.02.2017. Disponível em:<https://goo.gl/W33IIy>. Adaptado)

Entre as acusações que recaem sobre a chapa que venceu as eleições de


2014, presentes na delação da Odebrecht, é correto identificar
(A) o favorecimento da empresa em ações que envolviam sonegação e
evasão fiscal em troca do financiamento da campanha governista.
(B) o superfaturamento de obras licitadas nos mandatos de Lula que
geraram recursos destinados à corrupção e à compra de votos.
(C) o repasse de dinheiro do caixa 2 da empresa para os partidos que
deram apoio à chapa Dilma-Temer, como o PRB, o PP e o próprio PMDB.
(D) o recebimento de propina em forma de pagamento não declarado
de despesas de campanha, como deslocamentos e impressão de
material gráfico.
(E) a transferência de recursos não declarados da empresa para contas
pessoais de políticos governistas no exterior, tais como contas em
paraísos fiscais.

18) (VUNESP/CRBIO-01/2017 – TÉCNICO/AUXILIAR


ADMINISTRATIVO) O ministro (...) foi escolhido para ser o novo relator
dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal
Federal), em sorteio realizado nesta quinta-feira (02.02) por
determinação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
O ministro vai herdar os processos ligados à operação que estavam com
o ministro Teori Zavaski, morto num acidente aéreo em janeiro. Estavam
sob a relatoria de Teori 16 denúncias e outros 58 inquéritos
relacionados à Lava Jato.
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(Uol, https://goo.gl/NANZYF, 02.02.2017. Adaptado)


O novo relator escolhido por sorteio é o ministro
(A) Alexandre de Moraes.
(B) Dias Toffoli.
(C) Edson Fachin.
(D) Gilmar Mendes.
(E) Luiz Fux

01 – D 02 – A 03 - A 04 – B 05 – B

06 - E 07 - E 08 - C 09 - C 10 – E

11 - E 12 - E 13 - B 14 - D 15 – C

16 E 17 C 18 C XXXX XXXX

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