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Excel aplicado à

Engenharia: Dos
Princípios Básicos à
Programação com VBA

Professor Dr. Lucas Bonfim Rocha (UTFPR-LD)


Engenheiro Químico
SUMÁRIO
1. DEFININDO O EXCEL .......................................................................................................... 5

2. APRESENTANDO A ÁREA DE TRABALHO ............................................................................ 5


BARRA DE TÍTULO .............................................................................................................. 5
BARRA DE GUIAS/ABAS ...................................................................................................... 6
BARRA DE FERRAMENTAS .................................................................................................. 6
CAIXA DE NOMES E FÓRMULAS .......................................................................................... 6
CAIXA DE NOMES E FÓRMULAS ......................................................................................... 6
ÁREA DE TRABALHO ........................................................................................................... 6
BARRA DE STATUS.............................................................................................................. 7
PASTA DE TRABALHO ......................................................................................................... 7

3. EXPLORANDO A BARRA DE FERRAMENTAS ....................................................................... 7


GUIA ARQUIVO .................................................................................................................. 8
ABRINDO O EXCEL .............................................................................................................. 8
GUIA PÁGINA INICIAL ......................................................................................................... 9
GUIA INSERIR ................................................................................................................... 10
GUIA LAYOUT DA PÁGINA ................................................................................................ 10
GUIA FÓRMULAS .............................................................................................................. 10
GUIA DADOS .................................................................................................................... 11
GUIA REVISÃO.................................................................................................................. 11
GUIA EXIBIÇÃO................................................................................................................. 11

4. IDENTIFICANDO CÉLULAS E MOVENDO-SE NA PLANILHA ................................................. 11


IDENTIFICANDO O CURSOR .............................................................................................. 12
PERCORRENDO A PLANILHA ............................................................................................. 12
SELECIONANDO CÉLULAS ................................................................................................. 14

5. INSERINDO DADOS NA PLANILHA ................................................................................... 14

6. FORMATAÇÃO DAS CÉLULAS........................................................................................... 15


FORMATANDO CÉLULAS ................................................................................................... 15
GUIA NÚMERO ................................................................................................................ 15
Guia Alinhamento ............................................................................................................ 21
GUIA FONTE ..................................................................................................................... 22
GUIA BORDA .................................................................................................................... 23
GUIA PREENCHIMENTO .................................................................................................... 23
GUIA PROTEÇÃO .............................................................................................................. 24

2
7. INSERINDO E FORMATANDO LINHAS E COLUNAS ............................................................. 25
ALTERAR DIMENSÕES ....................................................................................................... 26
OCULTAR LINHAS E COLUNAS ........................................................................................... 27

8. INSERINDO, RENOMEANDO E OCULTANDO PLANILHAS.................................................... 28


INSERINDO PLANILHAS ..................................................................................................... 28
RENOMEANDO E MOVENDO UMA PLANILHA ................................................................... 28
OCULTANDO PLANILHAS .................................................................................................. 29
ALTERANDO O PLANO DE FUNDO E A COR DA GUIA .......................................................... 29
OCULTANDO LINHAS DE GRADE NA GUIA EXIBIÇÃO .......................................................... 30

9. INSERINDO LISTAS NO EXCEL ........................................................................................... 31

10. TIPOS DE REFERÊNCIAS DE CÉLULAS .............................................................................. 32


REFERÊNCIA RELATIVA ..................................................................................................... 32
REFERÊNCIA ABSOLUTA.................................................................................................... 33
REFERÊNCIA DE UMA CÉLULA OU DE UM INTERVALO DE CÉLULAS .................................... 34

11. OPERADORES ARITMÉTICOS .......................................................................................... 35

12. FUNÇÕES ....................................................................................................................... 35


FUNÇÕES CONDICIONAIS.................................................................................................. 37
FUNÇÕES MATRICIAIS ...................................................................................................... 41

13. SOLVER .......................................................................................................................... 44

14. FUNÇÕES GRÁFICAS ....................................................................................................... 49


TIPOS DE GRÁFICOS.......................................................................................................... 49
Gráfico Comparativo ........................................................................................................ 49
Gráfico de Pizza ............................................................................................................... 49
Gráfico de Colunas ou Linhas ........................................................................................... 50
Gráfico de Dispersão ........................................................................................................ 50
Gráfico de Ações .............................................................................................................. 51
Gráfico de Superfície ........................................................................................................ 51
Gráfico de Rosca .............................................................................................................. 52
Gráfico de Bolha .............................................................................................................. 52
Gráfico de RADAR ............................................................................................................ 52
CRIANDO GRÁFICOS ......................................................................................................... 53

15. TABELAS E GRÁFICOS DINÂMICOS.................................................................................. 57


COMO CRIAR UMA TABELA DINÂMICA ............................................................................. 57
COMO CRIAR GRÁFICO DINÂMICO ................................................................................... 62

3
SEGMENTAÇÃO DE DADOS ............................................................................................... 63

16. ANÁLISE DE DADOS ........................................................................................................ 63


INSTALANDO O SUPLEMENTE ANÁLISE DE DADOS ............................................................ 63
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS ............................................................................................ 63
DADOS ALEATÓRIOS ........................................................................................................ 63
APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE DADOS .................................................................................. 64

17. MACROS ........................................................................................................................ 68


CRIANDO O MACRO ......................................................................................................... 69
EXECUTANDO O MACRO .................................................................................................. 70
EXERCICIO DE FIXAÇÃO .................................................................................................... 70
MACRO E REFERÊNCIA RELATIVA ...................................................................................... 72
VISUALIZANDO A LINHAGEM DE UM MACRO ................................................................... 72
EXCLUINDO UMA MACRO ................................................................................................ 73

18. VISUAL BASIC – VBA ....................................................................................................... 74


ACESSANDO O EDITOR ..................................................................................................... 75
UTILIZANDO O VBA .......................................................................................................... 75
Criação de Rotinas dentro de Sub-rotinas ........................................................................ 76
Definição de Funções ....................................................................................................... 76
Execução de Funções dentro de Rotinas .......................................................................... 76
Assignação de Variáveis ................................................................................................... 76
Declaração de Variáveis ................................................................................................... 77
Tipos de Variáveis ............................................................................................................ 77
MSGBOX E INPUTBOX ...................................................................................................... 77
Estruturas de Controle ..................................................................................................... 79

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1. DEFININDO O EXCEL
Seja nos estudos, na indústria ou em qualquer outro campo de atuação do Engenheiro,
é imprescindível a utilização de softwares que auxiliam no gerenciamento de informações e na
resolução de problemas que envolvam uma extensa rotina de cálculos.
O programa Microsoft Office Excel é uma poderosa ferramenta que permite
armazenar, organizar e analisar diferentes tipos de dados e informações, gerar diversos tipos
gráficos, realizar cálculos com uma grande biblioteca de fórmulas, entre outras funcionalidades.

2. APRESENTANDO A ÁREA DE TRABALHO


A seguir, será apresentada toda a área de trabalho convencional do Microsoft Excel,
desde as partes mais simples às mais complexas. Ao longo da apostila, várias ferramentas serão
introduzidas, citadas e mostradas em qual local elas podem ser encontradas. Dessa forma,
toda a parte básica será demonstrada inicialmente e será de extrema importância para o
restante do entendimento das outras ferramentas futuras. A imagem a seguir expressa a área
de trabalho com os rótulos de cada parte importante.

BARRA DE TÍTULO
A Barra de Título apresenta o nome do Programa e em seguida o seu título, ou seja,
o nome da Pasta de Trabalho que está sendo utilizada. Esta barra também apresenta os
botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Nas versões mais recentes do Excel, a Microsoft inovou,
adicionando um botão com a opção de personalizar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.

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BARRA DE GUIAS/ABAS
Barra que contém as guias/abas com os menus, nos quais se encontram os comandos
do Excel, sendo estes subdivididos de forma a proporcionar uma melhor visualização ao
usuário. Para acessar todas as ferramentas de cada subdivisão dos menus, basta clicar na seta
localizada no canto inferior direito da barra. Ao contrário da barra de ferramentas que contém
apenas alguns recursos do Excel, a barra de menus contém todos os recursos que o Excel pode
oferecer.

BARRA DE FERRAMENTAS
Barra que contém os principais e mais utilizados comandos do Excel. Nas versões mais
recentes do Microsoft Office Excel, os botões referentes às ferramentas foram dispostos de
forma visual e organizada, proporcionando ao usuário acesso rápido às ferramentas.

CAIXA DE NOMES E FÓRMULAS


CAIXA DE NOMES E FÓRMULAS
Apresenta a nominação da célula selecionada e também o endereço da célula na
planilha. Por exemplo, a célula selecionada no exemplo possui o nome padrão de A1, e também
se refere ao seu endereço: coluna E linha 5. Apresenta também o conteúdo ou a fórmula
inserida na célula ativa. No exemplo, a célula selecionada A1 não contém nenhum valor.
Numericamente, refere-se ao “0”.

ÁREA DE TRABALHO
A Área de Trabalho refere-se ao campo que contém as células, unidades básicas da
planilha formadas pela intersecção das linhas e colunas, as planilhas da respectiva Pasta de
Trabalho e as barras de rolagem. As células são os objetos destinados à introdução de
fórmulas, dados e resultados. Um conjunto de células constitui uma planilha.

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BARRA DE STATUS
Exibe o status das atividades realizadas. Por exemplo, se a tecla CAPS LOCK ou NUM
LOCK estiverem ativadas, tal fato será informado, como no exemplo abaixo. Essa barra também
contém a barra de rolagem do zoom e formas de layout da página.

A Barra de Status pode ser personalizada, cabendo ao usuário ativar ou desativar as


opções que achar melhor. Para tanto, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a Barra
de Status e selecionar as opções desejadas. Abaixo, algumas das opções que podem ser
modificadas ao personalizar a Barra de Status.

PASTA DE TRABALHO
São os arquivos criados pelo Excel com extensão “xls” ou “xlsx”, constituídos por
três planilhas denominadas por Plan 1, Plan 2, Plan 3. É o arquivo padrão do Excel. Essa barra
também apresenta a guia com as planilhas da Pasta de Trabalho.

3. EXPLORANDO A BARRA DE FERRAMENTAS


A Faixa de Opções, também conhecida como Barra de Ferramentas, é o local no qual
as principais ferramentas do Excel estão divididas por GUIAS ou ABAS. Elas são: Arquivo, Página
Inicial, Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição. Podem existir outras guias não
listadas aqui devido à possibilidade de personaliza-la. Cada guia contém vários GRUPOS que
organizam os itens relacionados à uma finalidade em comum. A Faixa de Opções facilita a
localização das funções mais utilizadas.
Você pode querer trabalhar com o documento em uma área de
trabalho maior. Isso se torna possível ao ocultar a Faixa de Opções.
Para ocultá-la, aperte CTRL+F1 que a faixa de opções será minimizada,
ou aperte na “seta” localizada no canto superior direito da Faixa de
Opções, ao lado esquerdo do botão Ajuda. Repita o mesmo procedimento
para maximizá-la.

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A Faixa de Opções pode ser alterada dando um clique com o botão direito do mouse
em algum espaço da Guia de Opções. Feito isso, aparecerá uma janela com os seguintes
comandos: “Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido”, “Mostrar a Barra de
Ferramentas de Acesso Rápido abaixo da Faixa de Opções”, “Personalizar a Faixa de Opções”
e “Minimizar a Faixa de Opções”.

O comando “Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso


Rápido” permite ao usuário configurar a Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido conforme as suas necessidades. Essa barra está
localizada no canto superior esquerdo da Barra de Título.

O comando “Personalizar Faixa de Opções” permite configurar a “Faixa de Opções”, isto


é, as guias e abas com as ferramentas, conforme as ferramentas mais utilizadas pelo usuário
dentro de cada grupo, as quais são exibidas sem que o usuário expanda cada grupo para
visualizá-las. Essa expansão é feita clicando na seta localizada no canto inferior direito de cada
grupo.

GUIA ARQUIVO
A guia Arquivo é utilizada para abrir, salvar, fechar e imprimir os
arquivos do Excel, visualizar os arquivos recentemente modificados por meio
da opção Recente, acessar as informações do arquivo aberto, alterar a
Faixa de Opções acessando o botão Opções, fechar o arquivo atual e
também acessar o comando “Ajuda” do Excel. Na opção “Novo”, o usuário
pode abrir um novo arquivo em branco ou utilizar os modelos prontos do
Office.
Para salvar os arquivos, abrir novos documentos, publicar ou fechar a Pasta de
Trabalho do Excel, basta utilizar a guia Arquivo, localizada na Barra de Menus.

ABRINDO O EXCEL
Ao abrir o Excel ou criar um novo documento em branco, uma nova Pasta de Trabalho
será exibida. Ela será denominada de “Pasta1”. Caso outro documento esteja aberto, o
documento será denominado de “Pasta2”, “Pasta3”, e assim sucessivamente. Esses nomes se
referem a denominações padrão que o programa concede aos novos arquivos.
Após salvar o documento com um nome adequado, a Pasta de Trabalho apresentará
o mesmo nome. Essa nova Pasta de Trabalho se constitui por três planilhas, as quais estarão
denominadas por Plan 1, Plan 2, Plan 3. Cada planilha é formada por um conjunto de células
dispostas em linhas e colunas, sendo as colunas são nomeadas por letras maiúsculas e linhas
numeradas.

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GUIA PÁGINA INICIAL

Na guia “Página Inicial” estão localizados os grupos: “Área de Transferência”,


“Fonte”, “Alinhamento”, “Número”, “Estilo”, “Células e Edição”. No grupo “Área de
Transferência”, estão localizados os comandos de recortar e colar células, além do “Pincel de
Formatação”. Por exemplo, ao selecionar uma célula e ativar a ferramenta “Pincel de
Formatação”, a formatação da célula de origem é copiada e o cursor assume o formato de
um pincel. Ao clicar com o pincel em outra célula ou em um conjunto de células, a formatação
da célula inicial é aplicada sobre elas.

No grupo “Estilo” está localizado o comando “Formatar como Tabela”, o qual


permite formatar um conjunto de células e transformá-lo em tabela. O comando “Estilo de
célula” permite aplicar uma formatação em uma célula a partir de estilos pré-definidos. O
grupo “Células” permite inserir, excluir e formatar células e o grupo “Edição” permite classificar
ou ordenar os dados, além de localizar uma célula em específico, um dado ou uma formatação
utilizando o comando “Localizar e Selecionar”.

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GUIA INSERIR

Na guia “Inserir”, estão localizados os grupos: “Tabelas”, “Ilustrações”, “Gráficos”, “Mini


gráficos”, “Filtro”, “Links” e “Texto”. Essa guia possui comandos de inserir tabelas, imagens,
formas, SmartArt, Clip-Art, gráficos variados, mini gráficos (gráficos que funcionam como
funções), segmentação de dados, criar hiperlinks nas células, inserir caixa de texto, WordArt,
símbolos, cabeçalhos e rodapé.

GUIA LAYOUT DA PÁGINA

Na guia “Layout da Página”, estão localizados os grupos: “Temas”, “Configurar


Página”, “Dimensionar para Ajustar”, “Opções de Planilha”, “Organizar”. No grupo “Temas”, o
usuário pode alterar o tema da Área de Trabalho, bem como o estilo e a cor do tema. No
grupo “Configurar Página”, o usuário pode definir as margens do documento na opção
“Margens”, já na opção “Orientação”, pode-se escolher se a orientação do documento a ser
impresso será retrato ou paisagem.
Na opção “Área de Impressão”, pode ser definida ou limpada a área de impressão.
Para tanto, deve-se selecionar a área de impressão a ser definida. A seleção de áreas de
impressão pode ser feita descontinuamente, escolhendo células ou grupos de células
aleatórios dentro da Área de Trabalho. Entretanto, cada seleção refere-se a uma página de
impressão. No grupo “Dimensionar para Ajustar”, na opção “Largura ou Altura”, o usuário
pode definir o número de páginas em que a altura e a largura do documento devem caber e,
caso o documento extrapole este limite, o Excel irá ajustar a área de impressão para esse
limite pré-estabelecido. Esse ajuste da área de impressão também pode ser feito na opção
“Escala”, diminuindo ou aumentando a escala ou zoom do documento. No grupo “Opções de
Planilha”, define-se se as linhas de grade e os títulos das linhas e colunas serão exibidos quando
o usuário estiver trabalhando no documento ou se serão impressas junto ao conteúdo do
documento.

GUIA FÓRMULAS

Na guia “Fórmulas”, estão localizados os grupos: “Biblioteca de Funções”, “Nomes


Definidos”, “Auditoria de Fórmulas”, “Cálculo”. Nessa guia estão todas as Funções da biblioteca
do Excel divididas por temas. A opção “Gerenciador de Nomes” permite alterar, adicionar ou
excluir o nome de uma célula ou conjunto de células e também adicionar um comentário.

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GUIA DADOS

Na guia “Dados”, estão localizados os grupos: “Obter Dados Externos”, “Conexões”,


“Classificar e Filtrar”, “Ferramentas de Dados” e “Estrutura de Tópicos”. Nessa guia estão os
suportes para “Exportar Arquivos Externos” que possuem conectividade com o Excel. Além
disso, estão os comandos de “Classificar e Filtrar” e outras ferramentas para trabalhar e
gerenciar dados, seja ordenando-os ou aplicando teste de hipótese e até mesmo validando
os dados que a célula irá receber.

GUIA REVISÃO

Na guia “Revisão”, estão localizados os grupos: “Revisão de Texto”, “Idioma”,


“Comentários” e “Alterações”. Nessa guia estão os auxílios ortográficos, como um dicionário
eletrônico, um tradutor e um corretor ortográfico. Além disso, tem-se a opção “Inserir
Comentário”. Esse mesmo comentário também pode ser inserido clicando com o botão direito
sobre a célula em que se deseja aplicar tal comando e clicar em “Inserir Comentário”. O
comentário é útil para se adicionar uma informação importante à uma célula com respeito ao
dado da mesma ou ao dado que deve ser impresso nela. Nessa guia também se encontram os
comandos de “Proteger a Planilha” ou a “Área de Trabalho” dentro do grupo “Alterações”.
Esse comando será mais bem explicitado no tópico “Proteção de Planilha” quando se introduzir
comandos para “Formatação dos Dados”.

GUIA EXIBIÇÃO

Na guia “Exibição”, estão localizados os grupos: “Modos de Exibição de Pasta de


Trabalho”, “Zoom”, “Janela” e “Macros”. Nessa guia estão os comandos que permite a
visualização da área de trabalho em tela inteira, aumentar o zoom da área de trabalho e inserir
macros, que também será abordado posteriormente.

4. IDENTIFICANDO CÉLULAS E MOVENDO-SE NA PLANILHA


A célula, unidade básica de uma planilha, é definida
pela intersecção de uma linha com uma coluna. Cada célula,
quando selecionada (ativa), assumirá um contorno de borda
mais grosso e seu nome e conteúdo serão mostrados,
respectivamente, na Caixa de Nomes e na Caixa de Fórmulas.

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Na parte inferior direita do contorno mais grosso estará presente um quadrado preto,
o qual é denominado de “Alça de Preenchimento”.
Uma célula ativa é a célula que está selecionada ou em uso. Para identificar uma
célula basta olhar a coluna e a linha em que a célula se encontra. Caso se deseja identificar
ou “saber o endereço” de uma célula ativa, caso ela não esteja renomeada, utilize a “Caixa
de Nomes”, a qual mostra a letra da coluna e o respectivo número da linha da célula selecionada.
Por exemplo, a célula que apresenta a identificação “B5” na Caixa de Nomes está localizada na
coluna “B” e linha “5”. No campo em frente ao “Campo de Nome”, está localizado o “Campo
de Fórmulas”, o qual informa o conteúdo da célula ativa.

IDENTIFICANDO O CURSOR
O cursor pode assumir três formas diferentes quando sobreposto na planilha do Excel.
O cursor pode assumir a forma de “Cursor de Borda”, que pode ser identificada ao se colocar
o cursor sobre a borda de uma célula selecionada. A forma assumida por esse tipo de cursor
é uma seta branca juntamente com uma cruz com setas nas pontas . Tal cursor é utilizado
para transferir todo conteúdo de uma célula para outra. Em outras palavras, funciona como
deslocar o conteúdo de uma célula para outra. Se o cursor estiver sobre uma célula da planilha
não selecionada ele se mostrará como uma “cruz” branca , denominado “forma genérica”.
Tal forma indica que a célula na qual o cursor está sobreposto está preparada para receber
alguma informação, fórmula ou até mesmo ser selecionada.
Quando a célula estiver selecionada, ela ficará com uma borda escura e com um
quadrado preto no canto inferior direito. Quando o cursor sobrepuser este quadrado, local
em que está localizada uma caixa (quadrado) preta, o cursor assumirá, novamente, a forma
de cruz, porém, preenchida pela cor preta . Esse tipo de cursor é denominado “Cursor de
Alça” e tem como função preencher as células vazias com os algarismos de uma série pré-
determinada ou transmitir para células subsequentes uma fórmula ou função usada em
células anteriores sem precisar chamar a função novamente.

PERCORRENDO A PLANILHA
A célula selecionada na planilha é denominada célula ativa. Logo, quando se abre
uma nova Pasta de Trabalho, a célula ativa é a célula “A1”. Para mover a célula selecionada
(ativa), você pode utilizar as setas direcionais presentes no teclado, assim como utilizar o
próprio mouse clicando sobre a célula desejada. Ao realizar tal procedimento, a célula ativa
passa a ser a nova célula selecionada.
Algumas teclas de atalho permitem percorrer toda a extensão da planilha. Por
curiosidade, experimente utilizar o atalho “CTRL + seta direcional para baixo”. Você descobrirá
quantas linhas uma planilha padrão do aplicativo contém. São 1048576 linhas. Experimente
também utilizar o atalho “CTRL + seta direcional para direita”. Você descobrirá, agora, a
quantidade máxima de colunas que a planilha suporta. A última coluna é rotulada por “XFD”.
Você verá que o “endereço” da última célula da planilha será: “XFD1048576”. O mesmo
ocorrerá caso utilize as outras setas direcionais movimentando-se para a esquerda e para
cima. Outros atalhos estão indicados na tabela em forma de imagem a seguir, criada no Excel:

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As barras de rolagem à direita e abaixo permitem o rápido deslocamento na planilha.

Outra forma de percorrer a planilha e ir diretamente para uma célula de destino


específico. Por exemplo, pressione a tecla F5 (tecla de atalho) e identifique o endereço da célula
de destino. Outra forma de acessar a mesma propriedade: acesse a guia “Página Inicial” >
grupo “Edição” > opção “Localizar e Selecionar” > “Ir Para”.

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SELECIONANDO CÉLULAS
Para selecionar uma única célula apenas clique sobre a mesma. Quando se deseja
selecionar várias células, selecione uma célula e arraste a seleção com o mouse, ou selecione
uma célula, pressione SHIFT e utilize as setas direcionais para selecionar o conjunto de células
desejado.

Para selecionar todas as células à esquerda ou à direita de uma célula ativa em uma
linha, inclusive a célula que já está selecionada, pressione “CTRL + SHIFT + direcional para
esquerda ou para direita”, respectivamente. O mesmo pode ser feito com as colunas, com
setas direcionais para cima ou para baixo, “CTRL + SHIFT + direcional para cima ou para baixo”.

5. INSERINDO DADOS NA PLANILHA


Para inserir dados no Excel, basta selecionar uma célula e adicionar o conteúdo
desejado que, simultaneamente, aparecerá no campo Valor / Fórmula, e teclar “TAB”, para que
a célula ativa passe para a próxima coluna ou “ENTER”, para que a célula ativa passe para a
próxima linha. A principal forma de inserir dados é digitando-os via teclado.

Para excluir alguma informação de uma célula ou um conjunto de células, selecione


a mesma ou o conjunto de células e tecle “DELETE”. Para anular alguma alteração que esteja
sendo feita na célula enquanto ela estiver sendo editada, tecle “ESC” antes que alteração seja
confirmada ao teclar “ENTER” ou “TAB”. Por exemplo, ao digitar uma fórmula, uma célula
foi referenciada erroneamente. Ao clicar em ESC antes de teclar ENTER, a modificação não será
efetivada.
No Excel, é possível inserir quatro tipos de dados: Textos, Números, Fórmulas ou
Funções.

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6. FORMATAÇÃO DAS CÉLULAS
FORMATANDO CÉLULAS
Para formatar uma célula ou um conjunto de células, selecione uma célula ou um
conjunto de células e acesse a guia “Página Inicial” > grupo “Células” > “Formatar” > “Formatar
Células”, ou clicar com o botão direito do mouse em uma célula selecionada e selecionar a
opção “Formatar células...”. Você verá as seguintes guias: Número, Alinhamento, Fonte,
Borda, Preenchimento, Proteção.

GUIA NÚMERO
Para formatar a exibição de números ou dados adicionados às células, clique com o
botão direito do mouse na célula sobre a qual se quer formatar e escolha “Formatar
Célula...” > guia “Número” da janela de diálogo que será aberta.

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A categoria “Geral” utiliza a formatação
padrão do Excel. Por exemplo, os números ficam
alinhados à direita e textos à esquerda.
Na maioria das vezes, os números no formato “Geral” são exibidos na forma em que
são inseridos. Caso a célula não tenha largura suficiente para mostrar o número inteiro, no
formato “Geral” esse número será arredondado de acordo com as casas decimais padrão.
O formato de número “Geral” também usa notação científica para números grandes.
A categoria “Números” é destinada à formatação de números em geral, como o número
de casas decimais a ser exibido, o separador (.) da casa dos milhares e para definir como serão
exibidos os números negativos, podendo ser possível modificar a cor para exibir números
negativos.

Para alterar o número de casas decimais, utilize as setas da caixa de edição específica
para o número de casas decimais. Ajuste conforme desejado. Já para exibir o separador da
casa dos milhares, apenas selecione a caixa localizada antes da mensagem “Usar separador
de 1000(.)”, ou utilize o atalho “Alt + U” ainda dentro da caixa de diálogo. Na caixa “Números
negativos”, escolha o modo em que os números serão exibidos.

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A categoria “Moeda” é utilizada para formatar as células que contém números que
expressam quantias monetárias, exibindo o cifrão ou símbolo da unidade monetária
correspondente. Nessa categoria também há a opção de editar o número de casas decimais,
como na categoria anterior, e também definir como serão exibidos os números negativos.

Para modificar a unidade monetária, utilize a caixa de edição “Símbolo”. Ao clicar sobre
a seta localizada no lado direito da caixa, altere o símbolo para unidade monetária desejada.
Na caixa “Números negativos”, escolha o modo em que os números negativos serão exibidos.

A categoria “Contábil” também é utilizada para formatar valores monetários, porém


essa categoria alinha os símbolos monetários à esquerda na coluna, enquanto o número à
direita. Pode- se entender que o Excel considera o símbolo monetário como texto e o alinha à
esquerda enquanto que considera o valor numérico como número e o alinha à direita. O
exemplo a seguir facilitará o entendimento da diferença entre os dois modelos. Nessa
categoria também é possível modificar o número de casas decimais e símbolo da unidade
monetária.

A categoria “Data” é destinada à formatação dos modos de exibição das datas.


Nessa categoria também é possível ajustar o modo de exibição conforme a localidade. Para
isso, utilize a caixa “Localidade (Local)” e altere a localidade para a desejada. Na caixa “Tipo”,
altere a data pelo formato de data desejado para a exibição. Quando o formato de data
estiver precedido por um asterisco (*), a data será alterada ao se alterar as configurações
regionais de data e hora do Painel de Controle do Windows.
Por exemplo, se a opção 14-mar-01 for selecionada, ao digitar na célula 2/7/11 o Excel
irá automaticamente modificar para 2-jul-11.

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A categoria “Hora” permite modificar a formatação de dados referentes à hora. Essa
categoria também permite que as horas sejam ajustadas conforme a localidade. Quando o
formato de hora estiver precedido por um asterisco (*), ela será alterada ao se alterar as
configurações regionais de data e hora do Painel de Controle do Windows.

A categoria “Porcentagem” exibe


o conteúdo numérico da célula em
porcentagem, ou seja, o número
contido na célula é multiplicado por 100
e o resultado é exibido junto com o
símbolo de porcentagem (%). Também é
possível alterar o número de casas
decimais a ser exibido.
Por exemplo, se a formatação estiver com duas casas decimais e a célula estiver
formatada para o modo porcentagem, ao digitar 2, será exibido 200,00%. Ao digitar 0,003, será
exibido 0,30%.
A categoria “Fração” é utilizada para formatar os modos de exibição da fração. As
frações podem ser formatadas colocando-se 1, 2 ou 3 algarismos no denominador. Além disso,
ela pode ser exibida em múltiplos de 2, sendo representado por metade, quartos e oitavos.
Outra forma de exibição é em décimos e centésimos, ou seja, na base 10 e na base 100,
respectivamente.
Por exemplo, se a opção “em décimos” estiver sido selecionada, ao digitar 0,2 será
exibido 2/10, como pode ser visto abaixo:

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A categoria “Científica”, quando selecionada, exibe os resultados das células em
notação científica. Nessa categoria, o número de casas decimais também pode ser alterado
pelo usuário. A letra “E” representa a base 10 e o número subsequente representa o expoente
na qual a base está elevada. Por exemplo, E+7 equivale a 107 e E-5 equivale a 10-5. O número
6023145678 será exibido, se estiver selecionado 3 casas decimais, da seguinte forma: 6,023E+9.

A categoria “Texto” permite que o conteúdo digitado na célula seja exibido na forma
de texto, mesmo se um número estiver sido digitado, ou seja, ele será exibido na forma
como foi digitado. Então, se a célula foi formatada com essa categoria, não é necessário que
uma apóstrofe seja digitada antes de entrar um número para que ele seja exibido na formatação
de texto. (‘150)

A categoria “Especial” é destinada para formatação de dados especiais, como


telefone, CEP, CIC. Porém, caso se deseje utilizar uma formatação que não esteja em
nenhuma categoria, utiliza-se a categoria “Personalizado” para criar a formatação desejada.
Por exemplo, deseja-se que o Excel adicione o prefixo de telefone a todos os números
de telefones digitados na planilha, isto é, ao digitar o número de telefone desejado, deve-se
adicionar automaticamente o código da cidade. Para isso, selecione a categoria
“Personalizado” e na caixa “Tipo” digite (44) ####-####. O símbolo # refere-se genericamente
a qualquer número digitado. Dessa forma, o Excel entenderá que os números digitados
serão compostos por 8 números. A formatação criada é adicionada à lista de códigos de
formatos de números. No exemplo do telefone foi utilizada uma formatação livre e não uma
com código pré-determinado pelo Excel.

19
Para criar uma formatação desejada manualmente, o usuário pode especificar até
quatro seções de códigos de formato. Os códigos de formato são separados por ponto-e-vírgula
e definem os formatos para números positivos, números negativos, valores nulos e
texto, nessa ordem, respectivamente.

Se forem especificadas apenas duas seções, a primeira será usada para números
positivos e nulos e a segunda, para números negativos. Se for especificada somente uma seção,
ela será usada para todos os números. Se for pulada uma seção, deve-se incluir o ponto-e-
vírgula final para essa seção, para que a mesma fique em branco, ou seja, sem formatação. Se,
por exemplo, não se deseja criar uma formatação para números negativos e texto,
então o código irá ficar assim: “#,###.00);;0.00;”.
O campo “Formato de Números Positivos” irá formatar os números positivos digitados
na célula. Já o campo “Formato de Números Negativos” irá formatar os números negativos
digitados na célula, como na formatação realizada na categoria “Números”, porém o sinal
negativo será omitido. O
campo “Formato de Zeros” é
um campo no qual o usuário
irá informar como deverão
ser exibidos os valores nulos
digitados. Se esta parte ficar
em branco, ao digitar um
valor nulo na célula não será
exibido nada, ou seja, a
célula ficará em branco. No
campo “Formato de Texto” a
palavra que deverá ser
exibida automaticamente na
célula deverá estar entre
aspas precedidas do
símbolo @. No local em que
estiver @ será exibido o
texto digitado na célula.
Caso se deseje colocar uma
cor em qualquer um dos campos de formatação, basta o usuário digitar a cor desejada entre
colchetes e colocar antes da condição de formatação, como explicitado na tabela a seguir.
Unidades monetárias também podem ser colocadas na formatação personalizada.

20
A tabela a seguir demonstra outros tipos de formatação que podem ser aplicadas
manualmente para se criar formatações personalizadas.

Como sugestão de exercício, experimente o seguinte formato:*BLUE+; *RED+; 0; “Nome: “@.

Guia Alinhamento

Inicialmente, todas as células possuem o formato de alinhamento horizontal definido


como "Geral", que alinha os números à direita e abaixo, o texto à esquerda e abaixo. Podemos,
entretanto, alinhar textos ou números na horizontal, na vertical, ou mesmo modificar a
inclinação do texto e mesclar células como se faz em tabelas do Word. Todas essas opções de
formatação de alinhamento são encontradas na guia “Alinhamento”.
Na categoria “Alinhamento de texto”, o usuário tem a
opção de alterar o alinhamento do texto na horizontal,
podendo ser à esquerda, à direita, ao centro, justificado, etc.,
conforme opções do campo “Horizontal”.

21
Pode-se também alterar o alinhamento do texto na
vertical, podendo ser inferior, ao centro, justificado, etc.,
segundo as opções do campo “Vertical”.

A categoria “Controle de Texto” oferece ao usuário três opções de formatação muito


úteis, como “Quebra de Texto Automático”, que ajusta automaticamente à largura da linha
para que apresente todo o seu conteúdo, sem variar a largura da coluna. Isto vale somente
para dados na forma de texto. Já na opção “Reduzir para Caber”, o tamanho do texto (o
tamanho da fonte se mantem inalterado) é alterado automaticamente para que todo o
conteúdo da célula seja exibido. Quando se seleciona mais de uma célula, a opção “Mesclar
Células” torna as células selecionadas em uma só célula.
Na categoria “Orientação”, o usuário pode inclinar ou declinar o
texto. Para tanto, deve-se mover o losango vermelho, especificando o
ângulo de inclinação ou declinação desejado, ou digitar no valor
desejado no campo “Graus”. Para se ter acesso rápido a esse campo,
utilize o atalho Alt+R. É importante salientar que diversas funções /
propriedades / ferramentas que são encontradas nas abas do menu
“Formatar Células” também podem ser encontrados na aba “Página
Inicial”, como mostra a imagem a baixo:

GUIA FONTE
Na guia “Fonte”, o usuário pode alterar a fonte
do texto, o estilo da fonte (negrito, itálico), o tamanho,
a cor da fonte além de sublinhar o texto e aplicar
outros efeitos como taxado, sobrescrito e subscrito.
(Muitas dessas propriedades podem ser encontradas na
aba “Página Inicial”, como mostrado na imagem abaixo).
Segue abaixo uma tabela com alguns atalhos dessa caixa de diálogo.

22
GUIA BORDA

Na guia “Borda”, é permitido ao usuário formatar as bordas das células, bem como
escolher o estilo e a cor da linha. Para visualizar como a borda da célula será exibida, escolha o
estilo de linha e a cor e no campo predefinições escolha a forma em que a borda será
aplicada. Em seguida, no campo “Borda”, visualize a borda que será aplicada e em qual aresta
será aplicada, isto é, na borda inferior, superior, direita, esquerda, interna, etc.

GUIA PREENCHIMENTO

Na guia “Preenchimento”, o usuário pode escolher a cor a ser aplicada no plano de


fundo da célula, bem como os “Efeitos de Preenchimento” e estilos. Caso a opção “Estilo
do Padrão” (textura) tenha sido utilizada, o usuário deverá escolher a cor do estilo no campo
“Cor do Padrão”.

23
GUIA PROTEÇÃO

A guia “Proteção” permite ao usuário bloquear células e ocultar as fórmulas das


células, por medida de segurança. Perceba que cada célula possui as opções “Bloqueadas” e
“Ocultas”. Logo, pode-se bloquear e ocultar apenas células de interesse. Como configuração
padrão, todas as células de uma planilha já estão definidas como “Bloqueadas”. Porém, uma
célula bloqueada só será efetivamente “bloqueada” (impossibilidade de edição) ou suas
fórmulas ocultadas se a planilha ou a Pasta de Trabalho estiverem protegidas.
Para proteger a planilha, clique com o
botão direito sobre a aba referente ao nome da
planilha a ser protegida e escolha a opção
“Proteger Planilha”, como na imagem abaixo.
Outra forma de acessar a mesma propriedade se
dá por meio da guia Revisão > Grupo Alterações >
Proteger Planilha.

Uma janela intitulada “Como proteger planilha” será aberta. Dentro dessa janela, caso
não esteja selecionada, selecione a opção “Proteger planilhas e o conteúdo de células
bloqueadas” para que a opção OK se torne disponível. Em seguida, selecione as alterações
que o usuário poderá realizar após a proteção da planilha. Existem várias opções, como
“Selecionar células bloqueadas”, “Formatar Linhas”, “Exclui Linhas”, entre outras.

24
Da forma como estão selecionadas as duas opções na imagem anterior (“Selecionar
células bloqueadas” e “Selecionar células desbloqueadas”), o usuário que utilizar a planilha
protegida poderá apenas selecionar células bloqueadas e selecionar células desbloqueadas.
As células que estão desbloqueadas podem ser editadas, enquanto que as células que estão
bloqueadas poderão ser somente selecionadas. Esta propriedade ficará mais clara futuramente
durante um exemplo de aplicação. É importante salientar que a opção “Proteger Planilha”
protege apenas a planilha atual que está sendo editada, e não a Pasta de Trabalho. Caso queira
proteger todas as planilhas simultaneamente, utilize a opção “Proteger Pasta De Trabalho”.
Para desbloquear apenas uma célula específica ou um conjunto de células
específicas, selecione as células de interesse na qual não se deseja bloquear (isto é, deseja-se
permitir a edição dessas células) e acesse com o botão direito do mouse Formatar Células...
> aba Proteção > e desmarque a opção “Bloqueada”.

Feito isso, proteja novamente a planilha e somente as células desbloqueadas poderão


ser editadas. Para desproteger a planilha, realize o mesmo comando para proteger, porém
clique na opção “Desproteger Planilha”.

7. INSERINDO E FORMATANDO LINHAS E COLUNAS


O Excel permite que o usuário modifique a formatação de linhas e colunas, sendo
possível inserir, alterar suas dimensões e até mesmo ocultá-las.
Para se inserir uma linha na planilha basta
selecionar a linha ou uma célula que se encontra
na linha na qual se deseja inserir uma nova linha
e, em seguida, acesse a aba Página Inicial >
grupo Células > Inserir > Inserir Linhas Na Planilha.
A linha inserida estará com a formatação da linha
superior e aparecerá no lugar da linha
selecionada, a qual passará para uma
posição abaixo da linha inserida.
Outra forma mais fácil de inserir linhas, ao invés de acessar a guia “Página Inicial”, é
clicar com o botão direito do mouse sobre uma célula da linha em que se deseja inserir uma
linha acima dela, e selecionar o comando “Inserir”. Uma janela irá abrir e selecione a opção
“Linha inteira” e clique em OK. Ainda há uma terceira forma, considerada mais prática, que
consiste em clicar com o botão direito do mouse sobre o número que endereça a linha (o nome
da linha) e clicar em inserir. Automaticamente uma linha será inserida.
No exemplo seguinte, foi clicado com o botão direito sobre o número “5” referente
ao endereço da linha 5, porque se desejava inserir uma linha entre as linhas 4 e 5 para adicionar
o valor da massa para calcular a força aplicada sobre um corpo pela Lei de Newton. O Excel

25
cria uma nova linha 5, enquanto que a linha 4 permanece como linha 4 e a linha 5 transforma-
se em linha 6. Um ponto importante a salientar é que, mesmo que se adicionem linhas em
qualquer lugar da planilha e mude endereços de células em fórmulas criadas, o Excel
automaticamente corrige as referências sem interferências.

Analogamente, para se inserir uma coluna,


basta selecionar uma coluna, ou uma célula
pertencente à coluna, em seguida acesse a guia
Página Inicial > Grupo Células > Inserir > Inserir
Colunas Na Planilha, então uma nova coluna, com a
formatação da coluna anterior à esquerda,
aparecerá no lugar da coluna selecionada, sendo
que esta ocupará uma posição posterior em
relação à coluna inserida.
Assim como as linhas, a outra forma de se inserir colunas é utilizando o botão direito
do mouse. Para tanto, utilize os mesmos comandos descritos para inserir uma linha, porém ao
invés de selecionar a opção “Linha inteira” selecione a opção “Coluna inteira” e clique OK. Ou
ainda, apenas clicando com o botão direito sobre o nome da coluna e escolher “Inserir”.

ALTERAR DIMENSÕES
A dimensão de uma linha ou coluna pode ser alterada “manualmente” com o mouse.
Para redimensionar colunas, clique sobre a linha de interseção que separa as colunas na Barra
Nominal das Colunas e arrastar o mouse até que se atinja a dimensão desejada. Para as
linhas, realize o mesmo procedimento, porém clicando sobre a linha de interseção que separa
duas linhas na Barra Nominal das Linhas.
Caso se deseje redimensionar precisamente uma coluna ou linha para um tamanho
pré-definido, o usuário deverá selecionar uma linha/coluna ou um conjunto de linhas ou
colunas que se deseja alterar igualmente, em seguida acessar a Guia Página Inicial
> Grupo Células > Formatar > Altura da Linha ou Largura das Colunas, e então aparecerá uma
caixa de texto na qual é possível alterar as dimensões desejadas.

26
Outra forma prática de redimensionar linhas/colunas para tamanhos específicos
consiste em clicar com o botão direito do mouse sobre uma determinada linha/coluna na
Barra Nominal de Linhas/Colunas e clicar em “Altura da Linha” / “Largura da Coluna” e estipular
o tamanho desejado.

É importante salientar que a unidade de tamanho da largura da linha difere da unidade


de tamanho da largura da coluna. Por exemplo, se redimensionar a largura de uma linha e de
uma coluna para 30, elas não terão o mesmo tamanho. A largura da coluna terá comprimento
maior que a linha. Faça o teste para verificar.
Lembre-se também que toda operação que pode ser feita com uma célula / linha /
coluna pode também ser feita com várias células / linhas / colunas selecionadas.
Ainda existe a opção de alterar a largura da coluna conforme o tamanho do texto.
Para isto, deve-se selecionar a célula que contém o texto, e então acessar a guia Página Inicial
> grupo Células > Formatar > Colunas > Auto Ajuste da Largura da Coluna, ou somente dar um
duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre a borda direita da coluna.
O Excel tem como largura padrão das colunas 8,43, mas tal valor pode ser
modificado utilizando o comando localizado na guia Página Inicial > Grupo Células > Formatar >
Largura Padrão. Ao alterar o valor da largura padrão o Excel altera automaticamente todas as
larguras das colunas.

OCULTAR LINHAS E COLUNAS


Para ocultar uma linha ou um conjunto de linhas, selecione uma linha ou um conjunto
de linhas que se deseja ocultar, acesse a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar >
Visibilidade > Ocultar ou Reexibir > Ocultar Linhas. Para que estas linhas sejam reexibidas,

27
selecione as linhas entre as quais se encontram as linhas ocultas, ou seja, a linha anterior e a
linha posterior, e acesse a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar > Visibilidade > Ocultar
ou Reexibir > Reexibir Linhas.
De forma análoga, para se ocultar uma coluna, selecione uma
coluna ou um conjunto de colunas que se deseja ocultar e, então,
acesse a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar > Visibilidade >
Ocultar ou Reexibir > Ocultar Colunas. Para reexibir as colunas ocultas,
selecione as colunas entre as quais se encontram as colunas ocultas,
isto é, a coluna anterior e a posterior, acesse a guia Página Inicial >
grupo Células > Formatar > Visibilidade > Ocultar ou Reexibir > Reexibir
Colunas.
Várias ferramentas podem ser encontradas ao clicar com o
botão direito do mouse sobre um objeto. Nesse caso não é diferente.
Ao clicar com o botão direito em uma linha/coluna na Barra Nominal
das Linhas/Colunas, haverá a opção “Ocultar” e
“Reexibir”.

8. INSERINDO, RENOMEANDO E OCULTANDO PLANILHAS.


INSERINDO PLANILHAS
Para se inserir uma nova planilha, o usuário
poderá acessar a guia Página Inicial > grupo Células > Inserir
> Inserir Planilha. Feito isso, uma nova planilha aparecerá
tomando o lugar da planilha de trabalho selecionada,
passando esta a ocupar uma posição à direita da planilha
inserida.

Outra forma mais simples é clicar sobre o ícone ao lado direito da aba de planilhas. A
planilha criada se dispõe à direita das planilhas já existentes.

RENOMEANDO E MOVENDO UMA PLANILHA


Para se renomear uma planilha, deve-se selecionar a planilha que se deseja fazer
a alteração, acessar a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar > Organizar Planilhas >
Renomear Planilha, ou então clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse na aba
sobre o nome da planilha para que o modo de edição seja aberto e seja possível nomeá-la.
Outra forma é clicar com o botão direito sobre o nome da planilha na aba de planilhas e escolher
a opção “Renomear”.
Por exemplo, ao se criar uma nova Pasta de Trabalho, são criadas também três planilhas.

28
A terceira foi excluída propositalmente para o exemplo. Então, a aba de planilhas
se encontra da seguinte forma:

Após renomear as duas planilhas, tem-se:

Após inserir duas planilhas, tem-se:

Após renomear e mover as posições das duas novas planilhas, tem-se:

OCULTANDO PLANILHAS
Para se ocultar uma planilha, basta acessar a guia Página Inicial > grupo Células >
Formatar > Visibilidade > Ocultar e Reexibir > Ocultar Planilha. Para que a planilha oculta seja
reexibida deve- se acessar a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar > Visibilidade >
Ocultar e Reexibir. Ao fazer esse procedimento, uma caixa contendo uma lista de planilhas
ocultas será aberta, então escolha a planilha que se deseja reexibir, e clique no botão OK. O
mesmo procedimento pode ser feito ao clicar com o botão direito sobre a aba de planilhas e
escolher a opção “Ocultar” ou “Reexibir”.

ALTERANDO O PLANO DE FUNDO E A COR DA GUIA


O usuário pode personalizar a Área de Trabalho do Excel inserindo uma imagem no
plano de fundo da planilha ou alterando a cor da guia. Para inserir uma figura como plano de
fundo de sua planilha acesse a guia Layout Da Página > Configurar Página > Plano De Fundo e
escolha a imagem a ser definida como plano de fundo.

29
Para retirar a imagem do plano de fundo acesse a GUIA LAYOUT DA PÁGINA >
CONFIGURAR PÁGINA > EXCLUIR PLANO DE FUNDO.

Para alterar a cor da guia acesse a guia Página Inicial > grupo Células > Formatar >
Seção Organizar Planilhas > Cor Da Guia e escolha a nova cor a ser aplicada à guia ou use o
botão direito do mouse sobre o nome da planilha na Aba de Planilhas, selecione “Cor da Guia”
e escolher a cor.

OCULTANDO LINHAS DE GRADE NA GUIA EXIBIÇÃO


Para obter um visual mais limpo acesse LAYOUT DA PÁGINA > LINHAS DE GRADE >
DESELECIONE A OPÇÃO EXIBIR.

30
9. INSERINDO LISTAS NO EXCEL
O Excel disponibiliza a ferramenta de autopreenchimento/auto completar.
Experimente preencher duas células consecutivas com os números 1 e 2 em células diferentes
e então selecione-as e, clicando sobre a extremidade inferior direita na alça de preenchimento,
arraste-as para verificar o autopreenchimento. Automaticamente, o Excel entende que se trata
de uma progressão numérica e a continua.

Se o arraste for feito com o botão


direito, ao terminar de arrastar, uma lista de
funções irá aparecer com as seguintes
opções: “Preencher com Série”, “Copiar
células”, “Preencher Formatação Somente”,
“Preencher sem Formatação”, “Tendência
Linear”, “Crescimento” e “Séries”.

Preencher com Série: o Excel reconhece a série que está sendo digitada e auto completa
as células, com a mesma formatação das células iniciais. Por exemplo: o usuário preenche as
células com 1, 2, 3. Ao arrastar o Excel preenche com 4, 5, 6,...
Preencher Formatação Somente: o Excel copia apenas a formatação para as células
arrastadas.
Preencher sem Formatação: o Excel reconhece a série que está sendo digitada e
auto completa as células, porém as células preenchidas não terão a mesma formatação das
células iniciais, caso a formatação seja diferente da formatação padrão do Excel.
Tendência Linear: o Excel auto completa as células com uma série de progressão
aritmética, com a mesma formatação das células iniciais. Por exemplo, o usuário preenche as
células com 0, 5, 10, seleciona-as e realiza o procedimento para o autopreenchimento. Ao
arrastar, o Excel preenche com 15, 20, 25, 30,... O exemplo a seguir trabalha com datas.

Crescimento: o Excel auto completa as células com uma série de progressão


geométrica, com a mesma formatação das células iniciais. Por exemplo, o usuário preenche as
células com 1, 2 e 4. Ao arrastar, o Excel preenche com 4, 8, 16, ...,2n (com n ≥ 0).

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Séries: o Excel abrirá uma janela para que o usuário escolha com qual série se
deseja auto completar a células subsequentes, por exemplo, com uma série de tendência
linear, de crescimento, em formato de data (em dia, semana, mês ou ano) ou um
autopreenchimento (mesmo que Preencher com Série). Além disso, o usuário escolhe se a
célula será preenchida em linha ou coluna.
Algumas outras opções de autopreenchimento podem ser encontradas na guia
Página Inicial > Grupo Edição > Preencher. Por exemplo, a opção “Série...” permite customizar
um modelo de série com algumas necessidades que as pré-estabelecidas não fazem, como
escolher o incremento para o crescimento da série.

10. TIPOS DE REFERÊNCIAS DE CÉLULAS


Para se inserir uma fórmula no Excel, deve-se ter noção da sintaxe reconhecida por
ele. Uma fórmula no Excel vem sempre precedida do sinal de igual “=” e contêm operadores ou
funções. As funções são apresentadas na seguinte forma: =função (argumento). Por exemplo:
=RAIZ(núm); =SOMA(núm1;núm2;...); =MAIÚSCULA(texto)
A forma pela qual as funções são apresentadas é chamada de sintaxe da função.
É a estrutura a ser seguida para se utilizar qualquer função, isto é, qualquer fórmula.
Por exemplo, para calcular a raiz quadrada de 25, basta digitar =RAIZ(25) em uma célula
do Excel. A sintaxe possui a seguinte forma: primeiro deve ser digitado o sinal de igual “=” para
informar ao Excel que será utilizada uma fórmula. Em seguida, o nome da fórmula que será
utilizada, no caso a função RAIZ e, por último, entre parênteses, os argumentos da função, ou
seja, o que deverá ser calculado a partir da fórmula/função de recorrência. No exemplo
mencionado, deve-se informar o número a partir do qual se deseja calcular a raiz. Se essa
estrutura não for obedecida, o Excel acusará um erro. Veja alguns exemplos de uso errado
da função “RAIZ: RAIS(25), RAIZ(25;), RAIZ)25(“.
Em suma, sintaxe é a estrutura da função, argumentos são as variáveis que serão usadas
no cálculo da função.

REFERÊNCIA RELATIVA
O seguinte problema facilitará o entendimento desse tipo de referência muito
importante:

32
Para calcular a velocidade média, divide-se a variação do espaço pela variação do
tempo. Na imagem acima, o autor não digitou =1/6, mas sim =F6/G6. O que o autor fez foi
referenciar duas células por meio de um operador aritmético “divisor /”. Foi criada uma fórmula
utilizando a propriedade de “referência relativa”, já que em uma célula, por meio de uma
fórmula matemática, referenciou-se outras células. Logo, é uma referência de célula que é
usada para a construção de fórmulas e inter-relações entre células, tornando-as relativas
umas às outras. Uma das particularidades da “referência relativa” é que uma fórmula
relativiza dois endereços (nomes) de células e não seus valores. Logo, variando apenas o
valor de uma célula que está referenciada, podem-se obter diversos valores.
Por exemplo, se a célula “A6” contiver a fórmula =F6+G6, o valor de A6 será alterado
conforme os valores de F6 e G6 forem alterados. Ao se arrastar da célula A6 para A7 (para baixo)
por meio da “alça de preenchimento”, a fórmula da célula A7 será =B7+G7, ou seja, houve o
incremento de uma coluna em ambos os termos da fórmula. Dessa forma, percebe-se que, ao
“arrastar via alça de preenchimento” uma célula que apresenta uma fórmula com referência
relativa, a fórmula se modifica para se adequar à lógica da formulação, incrementando uma
unidade em cada fórmula. Em nosso exemplo, arrastou-se uma célula da linha “6” que contém
a fórmula =F6/G6 até a linha “11”, cuja formulação final será automaticamente =F11/G11.

REFERÊNCIA ABSOLUTA
A “Referência Absoluta” indica que uma célula foi referenciada para a construção de
uma fórmula, mas que ao utilizar o autocompletar via alça de preenchimento, a célula
referenciada não tem seu endereço variado, mas sim se mantem com endereço fixo. Este tipo
de referência se chama “Referência Absoluta”. Uma “Referência Absoluta” da célula assume
a forma $A$1, $B$1. O cifrão significa que a célula foi travada, logo a fórmula pode ser movida
para outra célula de tal forma que a célula que foi referenciada de forma absoluta não variará,
apenas as que tiverem a referência relativa.
Para travar uma célula, isto é, utilizar a célula como uma referência absoluta e não
relativa, escreve-se a fórmula relacionando as células e, ao digitar a célula que não deve variar,
aperte logo em seguida a tecla F4. Por exemplo, se a célula A3 contiver a fórmula =A1+A2, e a
célula A1 não deve variar durante o autopreenchimento, então, ao transformar a referência
relativa de A1 para referência absoluta, a fórmula se transformará para =$A$1+A2. Ao
preencher outras células com a alça de preenchimento, é possível verificar que as fórmulas
serão: =$A$1+A3, =$A$1+A4 e assim por diante, mantendo A1 fixo.
Esse tipo de referência é muito utilizado quando se quer fazer operações em várias
células em que um dos termos da fórmula é sempre igual. Então, o termo que se repete
em todas as fórmulas é deixado em uma célula separada e ao escrever a fórmula na célula o

33
valor fixo é travado para que quando for utilizada a função autopreenchimento (cursor de alça)
de fórmulas não ocorra incremento no valor fixo. O exemplo a seguir ilustra melhor a
propriedade da “Referência Relativa”.
Temos uma solução de volume 50 litros que contém diversas quantidades em mols
de diversas substâncias. Para o cálculo da concentração, divide-se o número de mols pelo
volume da solução. Entretanto, como estão todos imersos na mesma solução, o volume
deve permanecer constante em cada fórmula. Logo, a célula que se refere ao volume deve
ser considerada uma referência absoluta e não relativa e ela deve ser a mesma para todas
as fórmulas. Observe as fórmulas nas células da imagem abaixo.

REFERÊNCIA DE UMA CÉLULA OU DE UM INTERVALO DE CÉLULAS


Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de
células. Para usar a referência de uma célula, digite a linha e a coluna
da mesma. Por exemplo, para usar a célula da coluna A e linha 20
como referência, deve-se usar o “endereço” da célula, a saber, usar
A20. Para identificar um intervalo de células, a sintaxe se torna
diferente. Por exemplo, a sintaxe A10:A20 indica que estão
referenciadas relativamente as células de A10 até a A20, ou seja,
contêm 10 células nesse intervalo. Essa referência é muito utilizada
juntamente com funções, por exemplo, para somar os dados das
células C16 a C22, utiliza-se a seguinte sintaxe: =SOMA(C16:C22).
A referência nem sempre será um intervalo de
células e sim células dispersas pela planilha. Nesse
caso, usa-se a simbologia ponto- e-vírgula (;) entre as
células a serem relacionadas dentro de uma função.
Por exemplo, para se somar as células A1, C4 e F1
utiliza-se a seguinte sintaxe: =soma(A1;C4;F1). No
exemplo abaixo, quatro células discretas foram
selecionadas. Elas também podem ser selecionadas
mantendo pressionada a tecla “CTRL + clicar sobre as
células de interesse”.

34
11. OPERADORES ARITMÉTICOS
Os operadores aritméticos são sinais ou símbolos utilizados para efetuar operações
matemáticas básicas, como adição, subtração, divisão ou multiplicação. No Excel, também
há o operador de exponenciação “^”. Esses operadores são utilizados junto com uma
combinação de números a fim de produzir resultados numéricos. No Excel, eles são utilizados
em fórmulas que podem ser inseridas nas células ou em um conjunto de células. As fórmulas
são sempre precedidas do sinal “=” (sintaxe) e são compostas por números e operadores
matemáticos, além das referências de células. Por exemplo, “= 1/C7” indica que o valor
numérico “1” está sendo dividido por C7. O operador matemático que representa a divisão é
a barra inclinada à direita “/”.
Ao se inserir uma fórmula no Excel e o sinal de igual não for inserido, o Excel não
identificará a entrada deste dado como uma fórmula, mais sim como um texto. Logo, não
realizará nenhum cálculo nesta célula. A inserção de fórmulas também pode ser feita
utilizando-se os caracteres “+” ou “-“ no lugar do sinal de igual “=”, sendo que o Excel altera
depois de pressionada a tecla ENTER para o sinal padrão de fórmulas (=). Na tabela abaixo
temos uma descrição dos operadores algébricos, utilizados em fórmulas do Excel com referência
relativa:

Os operadores no Excel apresentam uma hierarquia, ou seja, uma ordem de


precedência, e devemos usar parênteses para alterá-la. Essa ordem hierárquica está
demonstrada na tabela abaixo.

A consideração da hierarquia é de suma importância. Ao se digitar a seguinte fórmula


=3+6^2 será obtido 39 como resultado. Mas, se digitar =(3+6)^2, o resultado obtido será 81.
Logo, percebe- se que os parênteses alteram a hierarquia do exponencial.

12. FUNÇÕES
O Excel, além dos operadores básicos, possui um arquivo com infinitas funções para
a realização de diversos tipos de cálculos. No entanto, é difícil conhecê-las bem. Por isso,
na guia “Fórmulas”, o Excel organiza e fornece uma biblioteca de funções que são divididas por
áreas (tema).

35
Ao clicar sobre um dos temas, como “Usadas
Recentemente”, uma lista de funções aparecerá. Ao posicionar o
mouse sobre uma das funções, aparecerá uma espécie de caixa
informativa contendo uma breve descrição, para que o usuário, caso
não saiba qual a função deseja utilizar, possa identificá-la ou
entendê-la. Para poder gerenciar e analisar todas as funções, uma
possibilidade é escolher a opção “Inserir Função”. Abrirá uma caixa
de diálogo que permite selecionar as funções por temas, permite
pesquisar uma função com palavras-chaves e observar o texto de
ajuda a respeito de cada função. O clicar em “Ajuda sobre esta
função”, é possível ler as informações da ajuda do Excel sobre a
função.

Após escolher qualquer função, o Excel apresentará uma espécie de “assistente” que
facilitará a escolha do argumento da função.
Para inserir uma função em sua fórmula, o usuário pode optar em digitar o comando
(atalho) da função na célula valendo-se da sintaxe correta, ou acessar a guia Fórmulas >
Biblioteca de Funções > Escolha a Função Desejada. Caso o usuário prefira utilizar o comando
direto, ao começar a digitar o nome da função em uma célula, o Excel automaticamente já
mostra um conjunto de funções que possuem o nome que começam com a fórmula

36
inicialmente digitada. Não dê “ENTER” ao selecionar a fórmula, pois o Excel considera que
a função está completa e pronta para ser finalizada. Dê “CLIQUE DUPLO” ou tecle “TAB” sobre
a fórmula correta, que o Excel automaticamente adicionará a função e mostrará como deve
ser o seu argumento. Na tabela a seguir estão descritos os comandos de algumas das funções
do Excel.

OBSERVAÇÃO: O Excel sempre calcula funções trigonométricas em radianos. Caso


deseje uma resposta em graus, basta usar a função de conversão GRAUS: =GRAUS(valor em
radianos).
Nas fórmulas não se utilizam somente números como argumentos para a realização
de cálculos, mas também de endereços de células por meio de referências relativas ou
absolutas, o que permite a automatização dos mais diversos tipos de trabalho, solução de
problemas, tratamento estatístico de dados, etc.
Uma lista de todas as funções do Microsoft Office Excel 2010 está presente no Anexo I.

FUNÇÕES CONDICIONAIS
As funções condicionais são utilizadas para retornar o resultado de uma função
mediante um teste lógico. Utilizando essa função, pode-se mudar o aspecto de uma célula
automaticamente de acordo com as condições especificadas. Ou seja, uma mudança
condicional, uma alteração condicionada a “condições especificadas” previamente pelo usuário.
Por exemplo, uma indústria que produz biodiesel possui um laboratório de análises
que garante a qualidade do biodiesel produzido. Novas pesquisas demonstram que utilizar
solventes mais voláteis garante melhor extração do óleo. Vários testes foram realizados com
diversos tipos de novos solventes, em diversas temperaturas, a fim de verificar qual seria o
melhor solvente para a aplicação no processo produtivo. O parâmetro que interessa aos
analistas é a porcentagem extraída. Entretanto, embora os dados foram medidos em variações
de temperatura entre 20 e 60, deveremos descartar as amostras feitas acima de 55 pois são

37
condições inoperantes para a indústria. Outra informação importante é que o solvente usual
utilizado pela indústria extrai cerca de 45%. Todas as amostras foram analisadas e os
resultados foram dispostos em uma planilha. Entretanto, não são todas as amostras que estão
aptas a serem utilizadas posteriormente. É preciso selecioná-las a fim de garantir a produção
do biodiesel com qualidade.
O processo de análise e seleção das amostras pode ser um processo fácil se a
planilha possuir poucos dados. Entretanto, como fazer caso existam análises de 1500
amostras? A Função Condicional pode ser usada para facilitar a análise dos dados. Por
exemplo, pode-se estipular uma condição que, caso seja satisfeita, preencha as células com
cor amarelo, ou, caso não satisfeitas, com cores vermelhas. O Excel analisa todos os dados e
aplica a Formatação Condicional para todo o intervalo.
No exemplo citado, as soluções produzidas a
temperaturas superiores a 55 não precisam ser
analisadas. Mas, precisam-se saber quais são elas. Com a
Formatação Condicional é possível preencher de vermelho
todas as células cujos resultados foram produzidos acima
de 55, indicando que elas não precisam ser analisadas.
As amostras que resultaram em extração maior que 45%
podem ser assinaladas de amarelo. Logo, é possível
analisar facilmente as amostras cujos solventes foram
mais efetivos que o solvente usual. Em suma, o formato
da célula será dinâmico com a finalidade de possibilitar
ao usuário uma rápida localização de certos valores
mediante as condições especificadas.
As funções lógicas podem ser acessadas por meio do seguinte caminho: guia
Fórmulas > Biblioteca De Funções > Lógica. No Excel, a função lógica amplamente utilizada é a
função “SE”.
Esse tipo de função tem uma sintaxe semelhante à das funções algébricas, porém
com algumas especificidades, a saber, o teste lógico e as condições, também chamados de
argumentos. Nessa sintaxe, o teste lógico e os argumentos são inseridos entre parêntese e
separados por um ponto-vírgula (;).

=SE(teste_lógico; valor_se_verdadeiro; valor_se_falso)

Explicitando os argumentos:

Teste lógico: argumento em que a condição desejada é especificada.

Valor se verdadeiro: argumento em que um resultado é retornado caso a condição


especificada seja satisfeita.

Valor se falso: argumento em que um resultado é retornado caso a condição


especificada não seja satisfeita.
Exemplo:
=SE(C3>20; “Aprovado”; “Reprovado”)

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No exemplo acima, se na célula C3 houver um valor de temperatura maior que 55,
será retornada a condição “Reprovado”, caso contrário, será retornada a condição
“Aprovado”. Se os argumentos especificados forem textos, eles devem estar entre aspas
duplas.

Em algumas situações, mais de uma função condicional deverá ser utilizada de


forma encadeada para que a necessidade do usuário seja satisfeita. Vamos retornar ao
exemplo anterior supondo que se deseja detectar se a temperatura for maior que 45 ou se ela
for igual a 45. Para isso, uma nova função “SE” deve ser inserida no campo “Valor_se_Falso”.

=SE(C3<45; “Próprio”;SE(C3=55; “Igual”; “Impróprio”)).

Nesse caso, primeiro é verificado se a temperatura é maior que 20. Caso seja, será
retornado “Próprio”. Caso contrário, a nova função condicional será avaliada e se for verificado
que a temperatura é igual a 20 será retornado “Igual” e, caso negativo, “Impróprio”.
A Tabela a seguir relaciona alguns operadores (ou funções) lógicos do Excel e a
sua respectiva sintaxe.

Aliada às “Funções Condicionais” pode-se usar também a “Formatação Condicional”.


O Excel apresenta diversas funções condicionais pré-determinadas. Elas são encontradas na guia
Página Inicial > Grupo Estilo > Formatação Condicional. Segue abaixo os diversos exemplos que
são possíveis realizar.

39
Ao clicar sobre o comando Formatação Condicional aparecerão várias opções, as
quais estão especificadas na tabela a seguir.

40
Outras funções que podem ser usadas são as funções =CONT.SE, =MÁXIMO e =MÍNIMO.
A função =CONT.SE é utilizada nos casos em que se deseja contabilizar quantas repetições
de uma condição existem num dado intervalo de células analisadas. A função MÁXIMO e
MÍNIMO retornam o maior e o menor valor do intervalo selecionado, respectivamente. A
tabela a seguir relaciona as funções com a sua respectiva sintaxe.

FUNÇÕES MATRICIAIS

Dentre a gama de funções disponibilizadas pelo Excel, se encontram as funções


matriciais. Para a utilização dessa função, um conjunto de células deve ser escolhido e com
ele resolver os cálculos matriciais. Antes de resolver os cálculos, o conjunto de células arbitrado
como uma matriz pode ser renomeado, caso desejado, facilitando possíveis referências futuras.
Por exemplo, o intervalo “B2:D4” pode ser renomeado para “matA”. Assim, toda vez que se

41
utilizar “matA”, estaremos nos referindo à matriz arbitrada, a qual é constituída pelos valores
do intervalo “B2:D4”, facilitando a especificação da matriz nos argumentos da função. Para
nomear a matriz, selecione o intervalo de células e na Caixa de Nome escreva um nome para a
matriz.

As funções matriciais apresentam algumas peculiaridades com relação às demais


funções do Excel. Por exemplo, para concluir a função matricial deve-se pressionar
CTRL+SHIFT+ENTER e não apenas ENTER como nos outros tipos de funções. Isso se deve ao
fato de que funções matriciais mostram como resultado, na maioria das vezes, outras matrizes
e não apenas um único resultado, ou seja, o resultado não se dá em apenas uma célula, mas
sim em um conjunto de células. Como exceção, a função que calcula o determinante de
uma matriz expressa um resultado único em apenas uma célula.

Nas versões anteriores do Excel, para se trabalhar com fórmulas matriciais, precisava-
se, antes de entrar com o sinal de igual “=”, digitar a tecla F2 para que o Excel entendesse
que o conjunto de células selecionadas estava recebendo uma fórmula matricial. Entretanto,
na versão 2007/2010 não há mais essa necessidade.
Ao digitar uma função matricial, deve-se seguir a mesma sintaxe utilizada para as
funções não matriciais, ou seja, deve-se digitar o sinal de igual “=” precedido do nome/atalho
da função e,entre parênteses, informar o argumento, que é uma matriz. Ex:
=MATRIZ.INVERSO(matA).

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A tabela a seguir apresenta algumas funções matriciais do Excel:

Para se calcular o determinante de uma matriz, digita-se na célula ativa desejada a


seguinte fórmula: “=MATRIZ.DETERM(nome da matriz ou intervalo selecionado)”. O
determinante pode ser utilizado para definir o tipo de sistema (determinado ou não-
determinado) e verificar se haverá ou não um conjunto de solução. Se o valor do determinante
for “zero”, o sistema será não determinado e não haverá solução. Portanto, antes de se tentar
resolver um sistema de equações lineares via matrizes, verifique primeiramente se o
determinante da matriz dos coeficientes é diferente de zero.
Para se determinar a inversa de uma matriz, devem ser selecionadas as células de
destino (intervalo condizente com a dimensão da resposta), e digitar
“=MATRIZ.INVERSO(intervalo ou nome_da_matriz)”, e pressionar CTRL+SHIFT+ENTER para que
seja concluída uma função matricial.
Para se efetuar uma multiplicação de matrizes, deve-se selecionar o conjunto de células
de destino. Esse conjunto deve ter dimensões adequadas para a matriz-resposta. Por
exemplo, se a operação quer resolver um sistema de três equações lineares, a matriz dos
coeficientes será uma matriz 3 x 3, então a resposta deve ser adequada à uma matriz coluna 3
x 1.
Logo, ao iniciar os cálculos, deve-se selecionar três células de uma coluna que
represente uma matriz 3 x 1. Depois de selecionada, deve-se digitar
“=MATRIZ.MULT(matriz1;matriz2)”, e executar CTRL+SHIFT+ENTER para que seja inserida e
concluída uma função matricial. Nesse caso, deve-se atentar para o fato de que a multiplicação
de matrizes só existe caso o número de colunas da primeira matriz seja igual ao número de
linhas da segunda matriz.

Como exemplo didático, tem-se o sistema abaixo:

3.A + 2.B – 3C = 1

5.A + 7.B – 8C = 4

7.A + 2.B – 4C = 10

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A configuração, após implementação no Excel, pode ser igual à seguinte forma:

Após a aplicação das formas citadas anteriormente, tem-se:

Após a resolução do sistema, executando CTRL+SHIFT+ENTER, tem-se:

Para exercitar o conteúdo, resolver o exercício de fixação número 05 presente no final


da apostila.

13. SOLVER
O Solver é uma ferramenta que faz parte de um conjunto de programas algumas
vezes chamado de ferramentas de análise hipotética. Essa ferramenta permite estimar raízes,
máximos e mínimos de uma infinidade de funções, independentes de qualquer número de
variáveis. Com ele, se pode localizar um valor ideal para uma fórmula em uma célula (chamada
de célula de destino) em uma planilha. O Solver trabalha com um grupo de células relacionadas
direta ou indiretamente com a fórmula na célula de destino. Ele ajusta os valores nas células
variáveis que o usuário especificar (chamadas de células ajustáveis) para produzir o resultado
especificado pelo mesmo na fórmula da célula de destino. O usuário também pode aplicar
restrições para restringir os valores que o Solver poderá usar no modelo e as restrições podem
se referir a outras células que afetem a fórmula da célula de destino.

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Para utilizar essa ferramenta siga o seguinte comando: Dados > Grupo Análise > Solver.
Se o usuário seguir este comando e não encontrar o comando Solver é porque este se encontra
desabilitado. Para habilitar o Solver, siga o seguinte comando: Arquivo > Opções >
Suplementos > Selecione a opção Suplementos do Excel na caixa Gerenciar (Final Da Janela)
> Ir > ative a opção Solver > OK.
Ao utilizar o Solver, se torna importante a noção de alguns termos, como por
exemplo: “Definir Objeto”: representa a célula que queremos alterar, a fim de obter um valor
de acordo com algumas condições. “Para”: representa o valor que desejamos que esta célula
possua após variar alguns parâmetros, podendo ser um valor máximo, mínimo ou um valor
estipulado; “Células Variáveis”: representa as células que terão seus valores alterados para que
possa ocorrer o ajuste à especificação do valor da célula de destino; as “Restrições” são
utilizadas para limitarmos os intervalos de variação das células variáveis ou outras células que
estão relacionadas ao resultado; “Referência da Célula” diz respeito a qual célula terá seu valor
restringido. A restrição é de que seja menor ou igual (essa restrição pode ser alterada).

Ao se resolver um problema usando o solver, a caixa de diálogo a seguir é informada,


oferecendo 3 tipos de relatórios:

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O Relatório de Resposta fornece os valores original e final da Célula de Destino e de
todas as Células Ajustáveis, bem como uma lista de cada restrição e seu status (nota: o termo
Transigência descreve as variáveis de sobra e falta).
O Relatório de Sensibilidade fornece o valor final de cada célula ajustável, seu
custo reduzido, o coeficiente da função objetivo, o acréscimo e o decréscimo do coeficiente
da função objetivo para o qual a solução atual permanecerá ótima (todo o resto é mantido fixo).
O Relatório de Limites fornece os limites inferior e superior de cada célula ajustável,
mantendo todas as outras células em seus valores atuais e satisfazendo as restrições.

Após a solução, se o resultado encontrado satisfez as condições, então é possível


escolher a opção “Manter Solução do Solver” e voltar para a planilha clicando em OK. Caso
a solução não tenha sido encontrada, clique em cancelar para voltar à planilha.
Para exemplificar a utilização do aplicativo Solver, apresenta-se a seguir um exemplo
didático proposto para o entendimento da ferramenta e sua aplicação. Mais adiante, outros
exemplos mais complexo serão interpretados e resolvidos.
A seguir, deve-se encontrar o máximo da função 4.X + 3.Y atendendo às seguintes
condições:

46
As células variáveis evidentemente são X e Y. A função objetivo será uma célula
que, incluída a ela, haverá uma equação, função de X e Y, no caso a função dada no exercício,
que será otimizada a fim de encontrar o seu valor máximo a partir de restrições iniciais. Assim,
utilizando os operadores aritméticos e a referência de células, cria-se uma equação para a célula
Função Objetiva. Ao abrir a ferramenta Solver, deve-se definir a célula considerada Objeto,
que é a nossa Função Objetiva. Define-se, então, qual tipo de otimização será buscada (Máx.,
Mín. e Valor de). O próximo passo é selecionar as células que vão variar durante a otimização,
que são X e Y. Por fim, deve-se definir quais são as restrições e condições necessárias do
problema. Para isso, deve-se adicionar uma por uma. Para as restrições que referem-se a
outras equações, deve-se gerar células objetivo secundárias, para então adicioná-las como
restrições. A seguir segue como devem ser feitas as células objetivas secundárias e as
restrições para resolver o problema.

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O resultado é dado primeiramente por uma caixa de diálogo informando se houve ou
não solução. Em nosso caso, o Solver encontrou uma solução válida, como é dado abaixo:

Ou seja, os valores que X e Y devem assumir para que a função tenha um máximo
são, respectivamente, de 2 e 1. Tente escolher outros valores para X e Y e verifique se as
condições serão satisfeitas.
A seguir, outro exemplo para a prática e assimilação do conteúdo. Sugestão: renomeie
as células referentes ao X e Y como X e Y respectivamente.

A solução para esse exercício é dada a seguir:

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14. FUNÇÕES GRÁFICAS
Ao utilizar o Excel, os dados da planilha podem ser visualizados na forma de imagem,
ou seja, na forma gráfica. O Excel oferece uma grande variedade de gráficos, então cabe ao
usuário escolher a forma gráfica mais adequada que irá proporcionar uma visualização mais
clara dos dados. Por meio de gráficos, os dados podem ser rapidamente interpretados,
comparados e as tendências verificadas.
Na utilização dos gráficos é indispensável ter a noção de conceito de dados pontuais
(ou ponto de dados), série de dados e marcadores de dados. Os dados pontuais são os pontos
obtidos, na maioria das vezes, dos dados de uma tabela que indicam os valores
correspondentes às coordenadas X e Y. A série de dados representa os valores listados nas
linhas e colunas de uma tabela, logo se pode dizer que o conjunto de dados pontuais das
linhas ou colunas de uma tabela representa uma série de dados, ou seja, os valores de cada
linha ou coluna podem ser chamados de série. Por fim, os marcadores de dados são os
elementos gráficos (pontos do gráfico) que representam os dados pontuais.
As funções gráficas podem ser acessadas por meio do comando: Inserir > Grupo Gráficos
> Escolha a tipologia gráfica desejada.

TIPOS DE GRÁFICOS
Gráfico Comparativo
Para confeccionar um gráfico comparativo em que as variáveis são qualitativas, pode
ser utilizado o gráfico de colunas ou barras. Sendo o gráfico de colunas comumente utilizado
para a comparação de várias séries. Já o gráfico de barras é mais empregado para a
comparação de uma única série, em que os valores são o alvo de comparação e não os
nomes. No primeiro caso, os valores são dispostos no eixo vertical e os nomes ou categorias
de análise no eixo horizontal. No segundo caso é o contrário, ou seja, os rótulos de texto
no eixo vertical e os valores no eixo horizontal.
No caso de uma distribuição de frequência por agrupamento, ou seja, de variáveis
discretas em que se deseja verificar a repetição de cada variável (no caso a repetição é o
agrupamento) e verificar a tendência para o dado amostral em um mesmo intervalo (seja este
de tempo, espaço ou outros) é utilizado o gráfico de linhas. Nessa tipologia gráfica, os dados de
categorias (textuais) são distribuídos igualmente ao longo do eixo horizontal e os de valores ao
longo do eixo vertical.

Gráfico de Pizza
O gráfico de pizza é usado no caso em que os dados se encontram em uma única linha
ou coluna e se deseja obter a proporção de cada categoria em relação ao todo, de modo que
qualquer pessoa consiga dimensionar as quantidades referentes às categorias inseridas na
tabela de origem.
Os gráficos em formato de pizza ainda permitem que se enfatize alguma fração,
porém isso só é possível nos gráficos de pizza em 3D. Para destacar um pedaço, clique sobre
ele e arraste. Para destacar os dados utilizados em um gráfico de pizza, pode ser utilizados os
gráficos secundários pizza de pizza e barra de pizza, os quais tem a finalidade de destacar

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uma seção do primeiro gráfico de pizza. Ou seja, a primeira pizza apresentará seções bem
distintas, sendo que uma delas será destacada.

Gráfico de Colunas ou Linhas


Para a representação gráfica de dados organizados em colunas ou linhas em uma planilha pode
ser usado um gráfico de área. Essa tipologia gráfica enfatiza a magnitude da mudança no
decorrer do tempo e podem ser usados para chamar atenção para o valor total ao longo de
uma tendência. Por exemplo, os dados que representam a eficiência de uma reação química
no decorrer do tempo podem ser plotados em um gráfico de área para enfatizar a eficiência
total.

Gráfico de Dispersão
No caso de os dados estarem organizados em colunas ou linhas em uma planilha,
esses dados podem ser representados em um gráfico de dispersão (XY). Os gráficos de dispersão
possuem uma maior aplicação na engenharia, sendo usados para exibir e comparar valores
numéricos, como dados científicos, estatísticos entre outros. Isso se deve ao fato de essa
tipologia gráfica mostrar as relações entre os valores numéricos em várias sequências de dados.
Um gráfico de dispersão tem dois eixos de valores, os quais mostram um conjunto de valores
numéricos que estão dispostos em intervalos irregulares. A fim de organizar os dados em uma
planilha para uma futura aplicação no gráfico de dispersão, os valores de X devem estar em
uma linha ou coluna e os valores da coordenada Y nas linhas ou colunas adjacentes.

O gráfico de dispersão é comumente utilizado quando os valores do eixo horizontal não


estiverem uniformemente espaçados, para comparar um grande conjunto de dados e ajustá-
los de forma a compará-los e mostrar as similaridades entre esse conjunto de dados e revelar
informações sobre o mesmo. Para a finalidade de comparação, quanto mais dados forem
incluídos em um gráfico de dispersão, melhor será a comparação.

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Gráfico de Ações
O gráfico de ações é utilizado para representar dados organizados em colunas ou linhas
em uma ordem específica em uma planilha. Assim como sugerido pelo nome, essa tipologia
gráfica é usada mais frequentemente para ilustrar a flutuação de preços de ações. No entanto,
esse gráfico também pode ser usado para fins científicos. Por exemplo, você poderia usar um
gráfico de ações para indicar a flutuação de temperaturas diárias ou anuais. Os dados devem
estar organizados na ordem correta para criar gráficos de ações. A maneira como os dados
do gráfico de ações são organizados na planilha é muito importante. Por exemplo, para criar
um simples gráfico de ações de alta-baixa-fechamento, você deve organizar seus dados com
Alta, Baixa e Fechamento inseridos como títulos de colunas, nessa ordem.

Gráfico de Superfície
O gráfico de superfície é utilizado para representar os dados de uma planilha. Esse tipo
de gráfico é útil quando se deseja encontrar combinações vantajosas entre dois conjuntos de
dados. Como em um mapa topográfico, cores e padrões indicam áreas que estão no mesmo
intervalo de valores. Porém, para se usar essa tipologia gráfica tanto as categorias quanto
as séries de dados devem ser valores numéricos, ou seja, as coordenadas devem representar
valores numéricos.

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Gráfico de Rosca
O gráfico de rosca, assim como em um gráfico de pizza, exibe a proporção das partes
em relação ao todo, porém, ao contrário do gráfico de pizza, o de rosca pode conter várias
séries de dados. Contudo, não é fácil ler gráficos de rosca, fato pelo qual se torna conveniente
substitui-lo pelo gráfico de colunas ou barras empilhadas.

Gráfico de Bolha
O gráfico de bolha pode ser utilizado para representar os dados organizados em
colunas em uma planilha, de tal forma que valores de X sejam listados na primeira coluna,
enquanto valores de Y correspondentes e valores de tamanho de bolha estejam listados em
colunas adjacentes.

Gráfico de RADAR
Por fim, o gráfico de radar é utilizado para dados organizados em colunas ou linhas
em uma planilha e comparam os valores agregados de várias séries de dados. Os gráficos
de radar exibem alterações em valores com relação a um ponto central, ou seja, nesse tipo de
gráfico o ponto central é tomado como referência e a partir desse são dispostos os outros
pontos.

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CRIANDO GRÁFICOS
Um engenheiro químico visa saber o comportamento do metano em um processo
isotérmico à temperatura de 200 graus.

Valores de Z versus p para CH4 a diferentes temperaturas.

Pelo gráfico, podemos ver que em baixas pressões o metano se comporta como um
gás ideal. Diante disso, podemos utilizar a equação dos gases ideais:
PV=nRT
Considerando n=1 mol e R=0.082 atm.L.(mol.K)-1 é montada uma tabela no Excel de
Pressão x Temperatura, a fim de determinar a variação de volume com a pressão à temperatura
de 200 graus Celsius.

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Para se criar o gráfico, selecione as colunas que fornecem a pressão e o volume e acesse
o comando Inserir > Grupo Gráficos > Dispersão > Dispersão somente com marcadores.
Como se deseja obter um ajuste dos dados extraídos experimentalmente, a melhor opção
gráfica é o de dispersão com o qual pode ser feito o ajuste dos dados e, consequentemente,
obter uma equação que descreva o comportamento do gás. Feito isso, o gráfico foi criado e este
deve ser semelhante ao gráfico abaixo.

Série1

A série 1 refere-se ao conjunto de dados para a


temperatura 2000C. Quando se clica em um gráfico, três
guias agrupadas como Ferramentas do Gráfico irão abrir.
Essas guias são: Design, Layout e Formatar.
Na guia Design, dentro do grupo Tipo, o usuário pode alterar a tipologia gráfica e salvar
o gráfico atual como modelo. Dentro do grupo Dados, pode ser alterado os valores do eixo
horizontal pelos valores do eixo vertical e também pode ser selecionado os dados para
a confecção ou alteração do gráfico. No grupo Layout do Gráfico, como o nome já diz,
podem ser alteradas as características do gráfico, ou seja, podem ser inseridos títulos dos eixos,
do gráfico, linhas de grade, porém, a partir de modelos pré-estabelecidos. No grupo Estilo
pode ser alterada a cor dos marcadores e a cor de fundo do gráfico. E, no grupo Local se pode
fazer a mobilidade do gráfico da planilha atual para outra planilha.

Na guia Layout, pode-se alterar o layout do gráfico conforme as necessidades do usuário


e, ao contrário dos comandos da guia Design em que as opções de Layouts estão pré-
estabelecidas, o usuário cria o seu “próprio” Layout.

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No grupo Rótulos dessa guia pode ser inseridos títulos aos eixos e aos gráficos, legenda
e rótulo de dados. No grupo Eixos é possível alterar as escalas dos eixos horizontais e
verticais, podendo ser em escalas de milhares, milhões, bilhões ou logarítmicas. Nesse mesmo
grupo também pode ser inserido linhas de grade no gráfico. No grupo Análise, pode ser
inserida no gráfico uma linha de tendência dos dados, bem como obter a equação que
descreve o seu comportamento. No grupo Propriedades pode ser alterado o nome do gráfico.
O gráfico criado não contêm títulos dos eixos e nem do gráfico. Então, para inserir os títulos
clique sobre o gráfico e acesse: Ferramentas De Gráfico > Layout > Grupo Rótulos > Títulos dos
Eixos. Para o eixo horizontal, escolha “Título abaixo do eixo” e para o eixo vertical escolha
“Título girado”. Para adicionar um título ao gráfico acesse: Ferramentas De Gráfico > Layout
> Grupo Rótulos > Títulos Do Gráfico. O gráfico deve ficar como mostrado na imagem abaixo.

A fim de analisar os dados, podemos adicionar uma linha de tendência e a equação


que descreve essa curva. Para tanto, com o gráfico selecionado, acesse Ferramentas de Gráfico
> guia Layout > grupo Análise > Linha de Tendência > Mais Opções de Linha de Tendência.
A caixa de diálogo abrirá para se escolher as devidas opções.

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Como o gráfico possui um perfil de função polinomial, pode ser escolhida a opção
“Linha de tendência polinomial de grau 2”. Para formatar a linha de tendência e inserir a
equação, clique sobre a linha desenhada no gráfico, selecionando-a. Uma vez selecionada,
deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a linha e escolher a opção Formatar Linha
de Tendência. Uma janela irá abrir com opções de formatar a cor, espessura, sombra e estilo
da linha. No entanto, na opção “Opções de Linha de Tendência” será escolhido o tipo de
tendência, ou seja, se é linear, exponencial, logarítmica, entre outras. Nessa opção, também se
define os ponto em que a linha inserida deverá necessariamente passar, além de selecionar a
Caixa de Nomes para exibição da equação da linha e o erro (R2). Outra forma de se inserir uma
linha de tendência é selecionando os pontos do gráfico e clicar com o botão direito do mouse
e escolher a opção “Adicionar Linha de Tendência” e, então, será exibida a janela Formatar
Linha de Tendência, na qual o usuário escolhe o Tipo de Tendência e faz as formatações gráficas
de seu interesse. Para inserir a equação da linha de tendência no gráfico, ative a caixa de nomes
“Exibir Equação do Gráfico”. O gráfico ficará como a imagem abaixo.

Para alterar a disposição da equação da linha de tendência basta clicar sobre a equação
e arrastar a caixa de texto. As linhas de grade também podem ser retiradas do gráfico, a fim de
deixá- lo mais visível, ou seja, com menos detalhes. Para isso, siga o comando: Gráfico >
Layout > Grupo Eixos> Linhas de Grade e selecione a opção “Nenhuma” para os eixos horizontal
e vertical. O gráfico ficará como o mostrado na figura abaixo.

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Por fim, na guia Formatar, no grupo Estilos de Forma se encontram os estilos
pré- determinados e também as opções de preenchimento e alteração de forma do gráfico
para que o usuário confeccione o seu próprio estilo gráfico. No grupo Estilos de Word Art
se encontram as formatações das fontes, aplicando uma estilização à fonte, bem como alterar
a cor da fonte. E no grupo Tamanho, a largura e altura da caixa que exibe o gráfico podem ser
alteradas.

Outra forma de acessar todos os comandos explicados anteriormente é clicando com


o botão direito do mouse sobre a caixa de texto do gráfico e acessar a opção Formatar a
área do gráfico. O mesmo acontecerá se for clicado duas vezes com o botão esquerdo do
mouse sobre a caixa de texto do gráfico. Nesse último caso, uma janela irá abrir para que o
usuário possa formatar o preenchimento, estilo, fonte, borda, propriedades, sombreamento e
formato do gráfico.
Uma figura com os gráficos das principais funções está presente em Anexo.

15. TABELAS E GRÁFICOS DINÂMICOS


Tabelas dinâmicas são tabelas interativas que resumem elevadas quantidades de
dados, usando a estrutura dinâmica e métodos de cálculo especificados. É uma ferramenta
de análise de dados que produz o resumo de registos, auxiliando sobremaneira a visualização
e a análise geral de todos os dados de forma concisa e específica.
De forma extremamente prática, as tabelas dinâmicas permitem agrupar dados e
calcular informações resumidas usando categorias e funções que resumem os dados, como por
exemplo, a média, o somatório, a porcentagem, a contagem de termos, a máxima, a mínima,
entre outros, além de poder personalizar algumas funções.

COMO CRIAR UMA TABELA DINÂMICA


Primeiramente, necessita-se ter dados para serem tabulados. Os dados precisam
estar divididos em colunas com rótulos e apresentar valores variáveis a partir dos quais a
tabela segmentará os dados e fará classificações de acordo com as necessidades existentes. Por
exemplo, a tabela a seguir expressa um conjunto de dados referente às vendas diárias de certos
colaboradores de uma empresa. Os dados estão classificados de acordo com a data de venda,
o valor da venda e o colaborador responsável pela venda.
Quando o conjunto de dados é pequeno, o poder da tabela dinâmica não é
explorado adequadamente, mas quando há muitos dados, ela se torna essencial. O exemplo
a seguir reflete apenas uma fração do conjunto de dados disponível para e exemplo didático.

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Algumas indagações já podem ser feitas: Quanto que o colaborador Bruno vender
em Janeiro? Quanto que a colaboradora Amanda e a Jéssica venderam juntas no mês de janeiro
e qual a porcentagem de cada uma?

Para se criar a tabela dinâmica, existem duas formas iniciais, embora o acesso à
ferramenta seja em um local específico. A diferença inicial é que o usuário pode já selecionar
quais serão os dados que farão parte da tabela dinâmica antes de executar a aplicação, assim
como pode primeiramente executar a aplicação e o assistente da ferramenta pedirá a
localização dos dados que serão processados.

A ferramenta se localiza em INSERIR > TABELA DINÂMICA. Ao clicar sobre o ícone


para inserir a tabela, uma caixa de diálogo referente ao assistente irá abrir para definir as opções
iniciais.

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No exemplo dado, a tabela ou intervalo de dados já está selecionado. A opção
seguinte refere-se em qual ambiente o Excel irá criar a tabela dinâmica, oferecendo a
possibilidade de ser em uma nova planilha ou em uma planilha já existente. Se você deseja criar
a tabela dinâmica na mesma pasta de trabalho, escolha apenas em “Nova Planilha”.

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Como resultado, as seguintes opções são mostradas:

O próximo passo consiste-se em selecionar quais serão os campos que serão


segmentados e analisados pela tabela. No exemplo dado, os campos são os rótulos das colunas
da base de dados, enquanto os itens são os valores assumidos pelos campos. Logo, deve-se
selecionar os dados de interesse. O Excel automaticamente alocará os campos entre as áreas
disponíveis: Filtros, Colunas, Linhas e Valores. A forma como os campos serão dispostos
geralmente não é a ideal, necessitando modificações para que os dados possam ser entendidos
e expressos de forma útil.

Para entender melhor, os dados possuem as seguintes variações:

60
A explicação para os campos é:
• Campos linha - campo com orientação em linha;
• Campos coluna - campo com orientação em coluna;
• Campos página - campo com orientação em página;
• Campos dados - tipicamente com valores numéricos a resumir (por defeito através da
função SOMA se os dados forem numéricos ou, em caso contrário, por defeito com
função CONTAGEM)

Para organizar melhor a visualização da tabela dinâmica, os campos podem ser organizados
de suas formas adequadas:

61
A partir desse ponto, a tabela dinâmica já está montada, necessitando de retoques
cujas opções aparecem nas guias ao selecionar a tabela.

COMO CRIAR GRÁFICO DINÂMICO


A criação do gráfico dinâmico exige a existência de uma tabela dinâmica. Assim, após se
ter criado e selecionado a tabela, deve-se procurar no seguinte caminho: FERRAMENTAS DA
TABELA DINÂMICA > ANALISAR > GRÁFICOS DINÂMICOS.

Ao clicar sobre a aplicação, escolhe-se o tipo de gráfico de acordo com sua preferência
e então o gráfico será criado. Também é possível escolher quais campos serão mostrados no
gráfico. Uma configuração válida por ser a seguinte:

62
SEGMENTAÇÃO DE DADOS
Uma funcionalidade interessante é a segmentação de dados, que permite escolher
facilmente quais dados serão expressos tanto na tabela quanto no gráfico dinâmico. A
segmentação cria rótulos de fácil acesso que permite escolher os dados facilmente.
Para acessar essa funcionalidade, siga o seguinte caminho: FERRAMENTAS DA TABELA
DINÂMICA > ANALISAR > INSERIR SEGMENTAÇÃO DE DADOS. Uma caixa de diálogo aparecerá
para que selecione quais dados serão selecionados. Após escolhê-los, o Excel demonstra o
resultado final.

16. ANÁLISE DE DADOS


O Excel possui um conjunto de ferramentas estatísticas que permite ao usuário analisar
e entender uma massa de dados.

INSTALANDO O SUPLEMENTO ANÁLISE DE DADOS


Comandos para habilitar o suplemento análise de dados: ARQUIVO > OPÇÕES
> SUPLEMENTOS > GERENCIAR: SUPLEMENTOS DO EXCEL > IR... > FERRAMENTAS DE ANÁLISE

FERRAMENTAS DISPONÍVEIS
As análises estatísticas disponíveis no Excel 2010 são: Ajuste Exponencial,
Amostragem, Análise de Fourier, Anova, Correlação, Covariância, Estatística Descritiva, Geração
de Números Aleatórios, Histograma, Média Móvel, Ordem e Percentil, Regressão, Teste-F
com Amostra Dupla para Variâncias, Teste-t e Teste-z.

DADOS ALEATÓRIOS
É possível gerar uma série de números aleatórios com a função “ALEATORIOENTRE”.
Se quiser, por exemplo, gerar números aleatórios de quatro dígitos, poderá fazer o seguinte:

63
Após isso, basta arrastar para obter quantos números quiser.

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE DADOS


O teste de escala hedônica tem uma grande aplicabilidade na análise sensorial para
identificar preferência por um determinado produto, quando comparado a outros similares. A
seguinte figura mostra um modelo de ficha para aplicação do teste com escala hedônica.

64
As notas obtidas pelos produtos em cada parâmetro avaliado (cor, textura, sabor e
aroma) deverão passar por uma análise de variância (ANOVA) realizada diretamente no Microsoft
Excel.
Digite as notas obtidas pelos vários produtos em uma planilha em branco do
Excel. Finalizado isso, deve-se iniciar a análise de dados.

DADOS > ANÁLISE DE DADOS > ANOVA: FATOR DUPLO SEM REPETIÇÃO

É recomendado que se utilize o fator duplo, pois ele considera as três principais fontes
de variação: amostra provador e resíduo.
No campo “Intervalo de entrada”, devem-se selecionar as células que se encontram
os dados do teste, inclusive o número de provadores utilizados.
A caixa “Rótulos” deverá ser confirmada, uma vez que a primeira linha de
dados corresponde a um rótulo ou nomes.
O valor de “Alfa” pode ser um número entre 0 e 1, porém um nível de significância de
5% (alfa = 0,05) é o mais usual em testes sensoriais.
Em “opções de saída”, pode-se escolher entre colocar os resultados em uma nova
planilha ou na própria planilha em que foram digitados os dados (neste caso deverá ser
especificada a primeira célula na qual o resultado deverá aparecer).
A figura abaixo representa um exemplo de notas obtidas por quatro produtos em um
teste sensorial de escala hedônica realizada por oito provadores.

65
Na nova planilha estão representados os resultados obtidos na análise de variância.

A primeira tabela mostra a média e variância dos provadores (1 a 8) e das amostras (A a


D). A segunda tabela apresenta o resultado da análise de variância (ANOVA). Neste teste,
só nos importa a variação “colunas” que analisa as amostras. A variação “linhas” que analisa os
provadores não nos interessa por se tratar de provadores não treinados.

SE F < F CRÍTICO – não existe diferença significativa de aceitação entre as amostras.

SE F > F CRÍTICO – existe diferença significativa entre as amostras.

Desta forma, deve-se aplicar o teste de Tukey para identificar quais amostras
são diferentes entre si.
Para realizar o teste de Tukey, deve-se calcular a diferença mínima significativa (DMS)
a partir da seguinte fórmula:

Em que:
• QMRes (quadrado médio dos resíduos) é valor dado pelo cruzamento da linha erro com
a coluna MQ. No exemplo dado este número é 1,4479.

66
• r é o número de julgamentos por amostra, neste caso, como não há repetições, é igual ao
número de provadores. No exemplo dado r = 8.
• q é um valor tabelado. Para encontrar tal valor, faz-se necessário identificar o GLR (grau de
liberdade dos resíduos), valor que se dá pelo cruzamento da linha erro com a coluna gl. No
exemplo GLR = 21. Precisa-se, também, identificar o valor de k, que é o número de produtos
utilizados. No caso, k = 4. Caso não encontre GLR ou k na tabela, pega-se o valor mais
próximo ou interpole. No exemplo dado, pegou o valor mais próximo (q = 3,26).

No exemplo dado, DMS = 1,68.


O valor de DMS indica que uma média com diferenças menores que este valor não
apresenta diferença significativa, ou seja, não se pode evidenciar aceitação maior ou menor de
um produto em relação a outro. Já quando a diferença entre duas médias é maior ou igual
ao DMS, pode-se afirmar que os produtos têm diferentes aceitações. Como a escala de notas
é crescente, concluímos que o produto que apresenta a maior média tem maior aceitação
que o de menor média.
No exemplo dado, as médias foram:
Produto A = 7,125; Produto B = 7; Produto C = 3,125; Produto D = 2, 625

Deve-se proceder à diferença entre as médias duas a duas e compará-las a DMS:


• SE A DIFERENÇA ENTRE A MÉDIA DE DOIS PRODUTOS < DMS – não há diferença
significativa de aceitação.
• SE A DIFERENÇA ENTRE A MÉDIA DE DOIS PRODUTOS > DMS – há diferença significativa de
aceitação.

67
No exemplo dado:

A – B = 0,12 – menor que DMS, portanto não há diferença significativa de aceitação.


B – C = 3,87 – maior que DMS, portanto há diferença significativa de aceitação.
C – D = 0,50 – menor que DMS, portanto não há diferença significativa de aceitação.
A – D = 4,5 – maior que DMS, portanto há diferença significativa de aceitação.
A – C = 4,0 – maior que DMS, portanto há diferença significativa de aceitação.

Dessa forma, conclui-se que os produtos A e B não se diferem entre em aceitação entre
si e devido às médias estarem entre gostei moderadamente e gostei muito, foram melhores
aceitos que os produtos C e D, com médias entre desgostei muito e desgostei
moderadamente, que também não se diferem. Enquanto que os produtos A e D; A e C; B e C
diferiram entre si (P ≤ 0,05).
A tabela abaixo apresenta os resultados:

17. MACROS
Um macro consiste em um “programa” que realiza na planilha do Excel um ou uma série
de comandos a serem efetuadas. Ela objetiva automatizar uma tarefa repetitiva, na qual um
macro pode ser gravado rapidamente. Após criar um macro, está poderá ser atribuída a um
objeto (como um botão da barra de ferramentas, um elemento gráfico ou um controle) para
poder executá-la clicando no objeto, logo um macro pode executar um conjunto de tarefas
através de um único procedimento o qual pode ser invocado rapidamente a partir de clicks ou
por uma tecla atalho.
O corpo do macro é constituído de diversas instruções para que o computador as
possa compreender. Tais instruções encontra-se em linguagem Visual Basic For Application
(VBA*).
Sem dúvida alguma, as utilizações de macros economizam tempo e ampliam recursos
da própria Microsoft Excel. São usadas para automatizar tarefas que inúmeras vezes são
acionadas nos documentos, ou seja, tornam-se repetitivas, podem ainda simplificar tarefas
cansativas ou criar soluções para possíveis problemas cotidianos em planilhas. Os usuários
com experiência em VBA podem usar macros para criar suplementos personalizados que
incluem modelos, caixas de diálogo e até mesmo armazenam informações para uso repetido.
Muitas vezes a Macro e o Editor Visual Basic (VBA) não estão habilitados para uso, ou
não estão presentes na barra de ferramentas, no entanto a guia desenvolvedor deve ser
ativada para que está opção seja exibida na barra de ferramentas. Para adicionar esses

68
comandos na barra de ferramentas acesse: ARQUIVO > OPÇÕES > PERSONALIZAR FAIXA
DE OPÇÕES > Ative a caixa desenvolvedor.

CRIANDO A MACRO
Para criar um macro acesse: DESENVOLVEDOR > GRUPO CÓDIGOS > GRAVAR MACRO.
Uma nova janela irá abrir, na qual deve ser fornecido o nome do macro, o atalho, a pasta em
que o macro será armazenado e a descrição. A Tecla de Atalho é a combinação de teclas
que executarão o Macro. Na escolha do atalho, deve-se atentar para que o atalho não entre
em conflito com outro atalho do Excel.

No campo “Armazenar Macro” em existem três opções:

Esta Pasta de Trabalho: grava a macro no módulo referente à Pasta de Trabalho;

Nova Pasta de Trabalho: abre outra uma nova Pasta de Trabalho e grava a macro;

Pasta de Trabalho pessoal: como uma Pasta de Trabalho normal, entretanto o Excel
salva a os macros no diretório de inicialização. Logo, independente da Pasta de Trabalho é
possível acessar as macros ali existentes;

Descrição: campo em que o usuário realiza suas observações.

Um técnico de laboratório está constantemente preparando soluções e, para cada


solução preparada ele tem que calcular a concentração e colocar o prazo de validade que é de
dois meses. No entanto, ele utiliza o Excel para a confecção das etiquetas a serem colocadas
nos frascos das respectivas soluções. Com a utilização de macros esta atividade pode ser
realizada em um curto intervalo de tempo.
Para iniciar a macro, primeiramente o técnico criou uma planilha com a massa e o
volume de cada solução. Criada essa planilha ele acessou: Desenvolvedor > Grupo Código > Usar
Referências Relativas > Gravar Macro. Ele nomeou a macro como Etiquetas, e utilizou o atalho
CTRL + E.
Criada o macro, o técnico formatou a tabela conforme suas necessidades, a saber,
ele inseriu uma linha acima de cada linha com os valores de massa e volume e mesclou as
células da massa e do volume. Na célula F3 foi colocado o campo concentração e na célula
G3 foi utilizada a fórmula =C3/D3 para calcular a concentração da solução. Na célula F4 foi
colocado o campo validade e na célula G4 foi utilizado a fórmula =hoje()+60, ou seja, a função
HOJE que retorna a data atual acrescida de 60 dias (2 meses) que é o prazo de validade da
solução. Em seguida o técnico formatou as etiquetas segundo as normas do laboratório e
acessou Desenvolvedor > Código > Parar Macro, para finalizar a gravação da macro.

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EXECUTANDO A MACRO
Uma vez gravada a macro, é possível executá-la quantas vezes forem necessárias. Para
isso podem ser acionados dois comandos para tal execução, um diretamente pela barra de
ferramentas, utilizando a tecla de atalho ou criando um botão para tal fim.
Pela barra de ferramentas a macro é executada pelo comando: Desenvolvedor >
grupo Código > Macros > Selecione o macro desejado > Executar. Antes de clicar em executar,
pode-se clicar em opções e verificar o atalho em que a macro foi gravada ou, até mesmo, editar
o atalho e a descrição do macro.
Utilizando as teclas de atalho, o macro pode ser executado selecionando as células
ou, dependendo do caso a planilha, e em seguida acionar as teclas de atalho.
Para inserir um botão que execute a macro acesse o comando: Desenvolvedor >
Grupo Controles > Inserir > Botão (Dentro da seção Controles de Formulário). Feito isso,
dimensione, com o cursor, o botão e, na janela que abrir, selecione o macro que será executado
ao clicar sobre o botão criado e clique OK. Criado o botão, este pode ter seu nome editado.
Para editar o texto do botão, deve-se clicar sobre o mesmo com o botão direito e selecionar a
opção Editar Texto e altere o texto conforme suas necessidades. O macro também pode ser
inserido em imagens, autoformas, Clip Art, entre outros objetos gráficos. Para tanto, insira a
imagem ou objeto gráfico desejado na planilha e clique sobre o mesmo com o botão direito do
mouse e selecione a opção Atribuir Macro.

Na janela que abrir selecione a macro deseja e aperte OK. Agora, a imagem funciona
como um botão e, quando clicado sobre ela, o macro será executado.
Além disso, é possível criar um comando na barra de Ferramentas Relativa a um
macro selecionado. Logo, um macro gravado na “Pasta de Trabalho Pessoal” pode ser atribuído
na barra de ferramentas e poderá ser executado quantas vezes forem necessárias
independentemente da Pasta de Trabalho. Para adicionar um macro à barra de ferramentas
acesse: ARQUIVO > OPÇÕES > PERSONALIZAR > SELECIONE A MACRO > ADICIONAR > OK.

EXERCICIO DE FIXAÇÃO
1) Crie um macro que centralize e coloque em quebra de texto automática os textos de uma
planilha e exiba os números com 3 casas decimais. Em seguida execute o macro por meio
de um botão ou imagem.

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Passo-a-Passo

1. No menu Exibição escolha a opção Macros e o comando Gravar Macro

2. Preencha os campos da caixa de diálogo Gravar Nova Macro da seguinte maneira:

3. Após preencher a caixa de diálogo como na figura clique em OK

4. Selecione todas as células;

5. No menu Formatar Células selecione a opção Número com 3 casas decimais bem como
o Alinhamento Horizontal/Vertical centro e a opção Quebra automática de texto ativa;

6. Clique em Ok;

7. Assim para encerrar a gravação da macro Exibição > Macros > Parar Gravação.

8. Insira uma imagem e clique sobre a mesma com o botão direito e Atribua a macro
Centralizar.

71
2) Crie um macro que realize, para qualquer Pasta de Trabalho, uma espécie de cadastro
exemplificado a seguir. Além disso, tal cadastro deve estar contido no intervalo de A3:B6.

MACRO E REFERÊNCIA RELATIVA


Retorne a macro do EXERCICICO DE FIXAÇÃO 2 e execute a macro em uma nova
planilha, só que desta vez em um intervalo diferente do de A3:B6.
O quê que aconteceu? O macro não foi executado?
Isso se deve ao fato de que o macro foi gravado para ser executado no mesmo
endereço de origem, ou seja, nas mesmas células em que o macro foi gravado. No entanto,
para que esse problema não ocorra é conveniente ativar a opção Referência Relativa.
Essa opção oferece ao usuário a oportunidade de executar macros sobre células que
são independentes daquelas em que o usuário selecionou no instante em que a macro foi
gravada. Logo, pode-se “rodar” várias vezes o mesmo macro em uma única planilha
independentemente da localização das células.
Para fixar a utilização da Referência Relativa, grave uma nova macro como a do
EXERCICIO DE FIXAÇÃO 2, porém, desta vez com a opção de referência relativa ativa.
Para ativar a Referência Relativa acesse o comando: Desenvolvedor > Grupo Código >
Usar Referências Relativas e, em seguida, Gravar Macro.
Com isso, o usuário irá perceber a diferença e notar a importância de tal opção.

VISUALIZANDO A LINHAGEM DE UM MACRO


Todo o macro possui um código pelo qual o computador compreende o que a ele
é requisitado. Assim, para se verificar o código em VBA dos macros deve-se acessar o comando:
DESENVOLVEDOR > GRUPO CÓDIGO > MACROS > SELECIONE O MACRO DESEJADA >
EDITAR.
Outra forma de acessar diretamente o código da macro se dá diretamente pelo
Editor Visual Basic. Dessa Maneira ao acessar o algoritmo do macro Centralizar será
visualizada a figura abaixo.

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Uma vez apresentado o editor Visual Basic, vale-se chamar a atenção para o fato que ao
se gravar um macro o computador efetua operações padrões ao registrar o mesmo, as
quais nem sempre são necessárias. Para exemplificar, elimine as linhas 7 a 12 do comando
do EXERCICIO DE FIXAÇÃO 1 e verifique se algo de errado acontece com a Macro Centralizar.
Para eliminar essas linhas siga o comando: Desenvolvedor > Grupo Código > Macros
> Macro Centralizar > Editar. Selecione com o mouse as linhas a serem eliminadas e, por fim
pressione DEL.
Dessa maneira a macro Centralizar está pronta para rodar. Abra uma nova planilha
e execute-a para concluir que realmente não houve mudanças.

EXCLUINDO UMA MACRO


Para excluir os macros gravados acesse o comando: DESENVOLVEDOR > GRUPO CÓDIGO
> MACROS > SELECIONE O MACRO > EXCLUIR. Isso também pode ser feito diretamente no
Editor Visual Basic. Nesse último caso, abra o editor e selecione a macro que deseja apagar,
apagando o conteúdo que se inicia em Sub e termina em End Sub.

EXERCICIO DE FIXAÇÃO

Crie uma planilha com vários gases a uma determinada temperatura e volume e, a partir
desses dados calcule a pressão valendo-se da lei de Van der Walls, a qual está descrita a seguir:

Determinado o valor de P, calcule o fator de compressibilidade (Z), sabendo que este é


dado por:
PV=ZnRT

73
Em seguida, exiba os valores de Z em azul, caso seja um gás ideal (Z=1), em vermelho os
valores de Z para os gases com efeito atrativo predominante (Z<1) e, em verde os valores de Z
para os gases com efeito repulsivo predominante (Z>1). Crie uma coluna ao fim da tabela a
qual deverá explicitar se o gás é ideal, atrativo (Z<1) ou repulsivo (Z>1). Por fim, coloque os
gases em ordem alfabética.

Passo-a-Passo

1ª Macro: Calcula o valor de P de cada gás e em seguida o valor de Z para os mesmos.


Os valores de Z=1total serão exibidos na cor azul, os Z<1 na cor vermelho e Z>1 na cor
verde.
Na célula que indica o valor da pressão insira a fórmula da pressão e arraste para a
coluna toda.
Na célula adjacente insira a fórmula do fator de compressibilidade e arraste para a
coluna toda.
Com a coluna do fator de compressibilidade selecionada, acesse: Página Inicial >
Grupo Estilo > Formatação Condicional > Realçar Regra das Células. Primeiramente faça para
Z>1, em seguida para Z=1 e, por fim, para Z<1. Pare a gravação e crie um botão chamado
Calcular P, Z e Identificação.

2ª Macro: Cria uma coluna adjacente à coluna do fator de compressibilidade e


classifica os gases.
Preencha a primeira célula com a função condicional SE:
=SE(célula=1;”Gás Ideal”;SE(célula<1;”Efeitos Atrativos”;”Efeitos Repulsivos”)) Arraste a célula
com a formatação condicional para toda a coluna.

3ª Macro: Coloca em ordem alfabética


Selecione a coluna que contém o nome dos gases e acesse: Página Inicial > Grupo
Edição > Classificar e Filtrar > Classificar de A a Z.
Após criar as três macros, verifique o funcionamento das três e crie uma quarta
macro.

4aMacro: Executa as três macros anteriores.

18. VISUAL BASIC – VBA


O Visual Basic é a linguagem de programação que compreende toda plataforma
Microsoft Office, bastante difundida devido à sua integração com os produtos da linha. O
programador em Visual Basic pode criar programações integradas às planilhas do Excel,
possibilitando o desenvolvimento de programas que irão auxiliar na resolução de problemas
mais complexos e automatizados.
Assim como os Macros, o VBA também pode não estar habilitado na planilha. Porém,
os comandos para habilitá-lo são os mesmos. Logo, uma vez habilitado o Macro, o VBA também
o está.

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ACESSANDO O EDITOR
Para entrar no editor de Visual Basic for Applications (VBA), acesse: DESENVOLVEDOR
> VISUAL BASIC. Feito isso, uma janela abrirá, a qual possui o display dividido em três grandes
áreas: Project Explorer, Properties Window e do lado direito a janela de edição de texto.

UTILIZANDO O VBA
Para se iniciar o trabalho no Visual Basic, primeiramente deve ser inserido um módulo,
o qual pode ser feito por meio da opção INSERIR > MÓDULO. O módulo é o ambiente do VBA
em que serão digitadas as linhas de comandos, ou seja, o espaço que conterá todo o algoritmo
de programação. Nesse ambiente também podem ser inseridas outras plataformas, como a
Useform e o Módulo de Classe.
Assim como toda estrutura de programação, a linguagem do VBA possui as sintaxes
indicativas de início e encerramento do programa. Essa estrutura início-fim delimita o que
realmente será executado dentro do ambiente de trabalho, ou seja, delimita o corpo do
macro. O corpo do macro é constituído por um conjunto de instruções de tal forma que cada
linha de comando contenha um comando a ser executado. Quando um programa é constituído
de um número grande de sub-rotinas, elas são separadas por traços na horizontal.
No VBA, a sintaxe de início é determinada por Sub e a de encerramento por End
Sub. Depois de Sub deve ser colocado o título do programa no qual deve conter
espaçamentos ou números. O VBA não é CASE SENSITIVE, ou seja, ele não difere letras
maiúsculas de minúsculas. Logo, variáveis com o mesmo nome, mas em caixa alta, serão as
mesmas variáveis.
O título, quando digitado, aparecerá em azul, uma vez que todas as palavras que
estão contidas na biblioteca do VBA, como a tipologia de variáveis e as estruturas sequenciais
e condicionais, aparecerão com essa cor característica.
Sempre que algum erro de sintaxe for cometido, o comando aparecerá na cor vermelha
e o programa não irá funcionar, necessitando, portanto, de uma correção imediata. No caso
de desconhecimento do erro de sintaxe cometido, o usuário pode usufruir da ajuda do
Excel para corrigir os erros. Para visualizar os comandos válidos na sintaxe do VBA, o usuário
pode recorrer a ferramenta Pesquisador de Objetos, a qual pode ser acessada clicando
sobre o botão ou acessando: Exibir > Pesquisador de Objetos (Atalho F2).
Outra cor que difere as frases e palavras da sintaxe é a cor verde, a qual indica que
um comentário foi inserido. Para inserir um comentário, deve-se colocar a informação
entre aspas simples (‘). Os comentários servem para orientar o programador e facilitar a
compreensão do programa, principalmente em programas cujos algoritmos são grandes.

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Digite a seguinte sintaxe no módulo do VBA:
Sub Conhecendo_VBA()
Range(“A1”) = “Hello”
End Sub
Execute o programa e veja o resultado.
Abaixo estão explicitados alguns comandos que são utilizados através do ambiente do
Excel.
• Cells (linha,coluna)
• Ex: Cells(1,1) = Célula A1 = Range (“A1”);
• Colums(número da coluna);
• Rows(número da linha).

Criação de Rotinas dentro de Sub-rotinas


Neste contexto, a execução de Sub-Rotinas segue o mesmo mecanismo dos macros.
Porém neste momento já se pode referir uma nova forma de executar os macros ou Sub-Rotinas,
a saber, dentro de outras rotinas. Quando se escreve dentro de uma rotina o nome de outra, a
execução da rotina tem continuidade na execução da rotina que está a ser invocada.

Definição de Funções
Funções são rotinas que se iniciam com a palavra-chave Function e termina com End-
Fuction. Além disso, tem como objetivo receber parâmetros e então produzir um valor final.
Function Nome da Função ( parametro1, parametro2,…)
Nome da Função = Valor / Expressão
End Function

Ainda é possível definir os tipos de parâmetros e de função ao declarar funções:


Function Nome da Função ( parametro1 As Tipo, …) As Tipo
Nome da Função = Valor / Expressão
End Function

Observação: Caso não seja declarado os tipos tanto de parâmetros como o da função,
estes assumem o tipo Variant.

Execução de Funções dentro de Rotinas


Pode-se também invocar uma função dentro de uma rotina. Para isso deve-se salientar
que ao ser invocada a execução da primeira passa pela execução da função invocada.

Assignação de Variáveis
Quando se pretende atribuir valores a variáveis dever-se-á indicar o nome da variável,
o operador “=” e o valor que se pretende que a variável armazene.
Nome_Variável= Valor

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Declaração de Variáveis
Para declarar variáveis deve-se entrar com a palavra chave para declaração Dim, em
seguida o Nome da Variável , a palavra chave de separação entre o nome e o tipo: As e, então o
Tipo de Dados a serem atribuídos à variável.

Dim Nota As Integer


Observação: É possível declarar diversas variáveis ao mesmo tempo sendo elas iguais ou não.
Dim var_1, var_2, var_3 As Currency (Todas variáveis mesmo tipo);
Dim var1 As Integer, var2 As Date, var3 As Double (Variáveis de tipos diferentes)

Tipos de Variáveis
Boolean permite armazenar valores Boolenaos – True ou False
Byte permite armazenar números se m sinal entre 0 e 255
Currency permite armazenar moeda
Date permite armazenar datas
permite armazenar um real desde -
1.79769313486232E308 até -4.94065645841247E-324
Double para valores negativos, e desde
1.79769313486232E308 até 4.94065645841247E-324
para valores positivos.
permite armazenar um real desde -3.402823E38 até -
1.4011298E-45, para valores negativos e desde
Single
3.402823E38 até 1.4011298E-45, para valores
positivos
permite armazenar números inteiros entre -32.768 e
Integer
32767
permite armazenar números inteiros entre -2 147 483
Long
648 e 2 147 483 648
Object utilizado para fazer referência a um objeto do Excel
String permite armazenar conjuntos de caracteres
Variant permite armazenar qualquer tipo de dados
User-Defined permite armazenar valores de tipos diferentes

MSGBOX E INPUTBOX
Uma das grandes vantagens da utilização do Excel integrado com o Visual Basic é a sua
interface com o usuário, o mesmo possui uma interatividade muito grande, podendo ser criado
caixas de diálogo visuais e botões de grande praticidade facilitando a interação entre usuário e
máquina.
As caixas de diálogos mais comuns encontradas e que já estão criadas no bando de
dados do programa são ativadas através do comando MsgBox e Inputbox.
O comando InputBox serve para receber um valor ou uma caractere digitado pelo
usuário e automaticamente indexar a mesma a uma variável dentro do programa para as futuras
ações.

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A sua linha código corresponde ao nome da variável que vai receber o valor digitado
pelo usuário seguindo a linha de código como mostrado abaixo.
O comando Msgbox serve para expor texto e variáveis em tela. A diferença principal
entre o comando Inputbox e o comando Msgbox é justamente que o primeiro serve para receber
uma variável emitindo um texto em tela para o usuário colocar a mesma, e o segundo para emitir
essa variável possibilitando a impressão em tela de dados do programa.
No MsgBox corresponde a seguinte estrutura como mostrado acima, entre parênteses
e entre aspas o texto que deve ser emitido em tela e após o parênteses o “&” seguido da variável
que será mostrada.
Para modificar os parâmetros desses comandos como tipo caixa de diálogo,
alinhamento dentre outros segue a sintaxe abaixo juntamente com a explicação de cada
variável.

InputBox(prompt[, title] [, default] [, xpos] [, ypos] [, helpfile, context])

Parâmetro Comentário
Expressão textual exibida como mensagem na
janela de input.
A dimensão máxima é de 1024 caracteres.
Se se pretender construir uma mensagem com mais
Prompt
do que uma linha poderá utilizar o caractere Enter -
(Obrigatório )
Chr(13). A junção dos elementos que constituem a
mensagem é realizada através do operador
&.Exemplo:
"A Soma de 3 com 5 é :" & Chr(13) & " 8 "
Title Titulo da janela de input. Se este for omitido,
(Facultativo) aparecerá por defeito o nome da aplicação.
Expressão inserida por defeito na caixa de inserção
de dados e constituirá a resposta por defeito se o
Default
utilizador não introduzir outra.
(Facultativo)
Se este parâmetro for omitido aparecerá uma text
box vazia.
Número que identifica a distância horizontal entre
Xpos o lado esquerdo do écran e a janela de input. Se este
(Facultativo) valor for omitido a janela aparecerá centrada
horizontalmente.
Número que identifica a distância vertical entre o
Ypos lado superior do écran e a janela de input. Se este
(Facultativo) valor for omitido a janela ficará posicionada a 1/3
da parte inferior do écran
Nome do ficheiro de Help que será utilizado para
HelpFile
dar apoio ao preenchimento desta janela. Se for
(Facultativo)
indicado este parâmetro o seguinte é obrigatório.

78
Número do índice do tópico de Help constante no
Context
ficheiro HelpFile, e que corresponde à janela em
(Facultativo)
questão.
Atenção: Se pretender enviar mais que um parâmetro optativo respeite a ordem através
de virgulas.

Estruturas de Controle
Resumo da função de estruturas de controle

Testa uma condição e executa um


If -Then - Else determinado conjunto de instruções
consoante o resultado dessa avaliação
Executa uma determinada tarefa um
For – Next
determinado número de vezes.
Executa uma determinada tarefa enquanto
While-Wend que uma determinada condição permaneça
verdadeira, i.e., com o valor True.
Executa uma determinada tarefa enquanto
Do – Loop que a avaliação de uma condição permaneça
True ou então até que seja True.
Seleciona um dos segmentos de código a
Select - Case processar mediante a avaliação consecutiva
de condições.
Realiza uma determinada tarefa repetitiva em
For – Each – Next cada objeto de uma coleção ou em cada item
de um array.

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