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Segunda Prova ONLINE

Iniciado: 3 jun em 14:54

Instruções do teste
INSTRUÇÕES DA SEGUNDA PROVA ON LINE

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Boa Prova!

Pergunta 1 7 pts

O Brasil enfrenta importantes questões internas, que escancaram os desafios para a


consolidação plena do estado democrático de direito. Vivemos as consequências de um
amálgama de elementos que envolvem aspectos dos campos da religião, da política e dos
valores.   Temos pela frente desafios que exigem, além de uma política econômica
responsável e capaz de implementar a geração de empregos e criação de oportunidades
para os excluídos da sociedade, a inclusão social, a sustentabilidade, a capacidade de
conviver, de viver juntos, com respeito e promoção da justiça (equidade), da liberdade, do
diálogo e da solidariedade.

Já sabemos que as religiões e tradições de sabedoria têm o potencial para contribuir de


diferentes formas em momentos como estes, pois elas servem, em grande medida, para
ajudar as pessoas a se orientar do ponto de vista pessoal, comunitário e social.

A experiência religiosa pode, em alguns momentos, deturpar a realidade e prejudicar


indivíduos e grupos. Mesmo sabendo que, a partir da ciência da religião, não devemos
pautar a compreensão das religiões do ponto de vista do juízo a respeito dessas
experiências, fazendo avaliação ou julgando sobre o valor de seus conteúdos, asseveramos
que, de modo crítico e eticamente responsável, nos cabe, em certos casos, a tarefa do
desmascaramento das distorções que podem se manifestar nas experiências religiosas.
Citamos como exemplo o fundamentalismo, a violência em nome da fé, a utilização da
experiência religiosa para dominar e explorar, para justificar a opressão; sem falar da atitude
de falta de respeito para com as crenças e também com a não crença, além de posturas de
fechamento ao diálogo com as várias formas de se viver as experiências religiosas ou suas
negações. São, ainda, problemáticas as concepções que negam a liberdade, alimentam o
ódio às pessoas ou a certos grupos e também o não reconhecimento da esfera religiosa
como uma entre outras esferas que colaboram na compreensão da vida e do mundo em
geral.

Pensando no exposto acima, nas interpelações feitas no último parágrafo e com base nos
estudos feitos aqui na disciplina Cultura Religiosa - fenômeno religioso, redija um texto
dissertativo argumentativo (entre 500 e 900 caracteres sem espaço), demonstrando como a
pessoa religiosa, a partir das suas crenças e experiências comunitárias, pode participar e
contribuir com este debate de maneira construtiva e transformadora.

Em seu texto, aborde pelo menos, os seguintes aspectos:

a) Liberdade de culto, respeito à diversidade religiosa e cultura da paz. (2 pontos)

b) Regra de ouro das religiões (“Tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei-o
também a eles” (Mt 7, 12). (2 pontos)

c) Cultivo de qualidade de vida individual, comunitária e social. (2 pontos).

d) Coerência e coesão textual (introdução, desenvolvimento e conclusão). (1 ponto).

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12pt Parágrafo

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Pergunta 2 2 pts

Amados pastores armados

A apologia de armamento dentro da igreja é um comportamento abominável


Por Paulo Ribeiro

Jesus rejeitou o uso de violência e armas ao repreender Pedro: “guarde a sua espada” (Mt
26, 52; Lc 22, 38), mas membros e pastores de igrejas evangélicas estão se tornando a
ignomínia do comportamento cristão ao defenderem o uso de armamento pessoal.

Tenho ouvido cada vez mais relatos de pastores carregando pistolas e fazendo não só a
apologia, mas falando de como usariam a arma de forma particularmente cruel para eliminar
o inimigo.

É revoltante escutar tais relatos. Como pode esses que dizem ser sacerdotes do Senhor
Jesus ter tal comportamento?

Importantes pastores, de várias denominações, estão justificando essa conduta e


demonstram claramente a influência de ideologias políticas dentro da igreja.

Não sou contra a defesa própria, mas a exposição, propaganda e apologia de armamento
dentro da igreja é um comportamento abominável. O apóstolo Paulo chamou os cristãos não
para se vingarem, mas para retribuírem o mal com o bem (Rm 12, 21).

Nada disso, no entanto, é novidade. Como disse Jonathan Swift (1667-1745): “Não existe
dúvida de que o cristianismo é, em sua maioria hoje na Inglaterra, algo puramente nominal
[...] O outro lado foi completamente desprezado como totalmente irrelevante e inconsistente
com nossos esquemas de riqueza e poder”.
C. S. Lewis nos lembra: “Posso, sem autossantidade ou hipocrisia, pensar em apenas
defender minha casa à força contra um ladrão; mas se eu começar a fingir que o machuquei
puramente por motivos morais – eu me torno insuportável”.

Enfim, quando encontramos a nossa segurança em armas, não podemos responder a


ninguém qual a razão da esperança que há em nós (1Pe 3, 15).

Escrevo esse pequeno manifesto para encorajar outros membros da Igreja do Senhor Jesus
a se indignarem e a reprovarem esse comportamento anticristão. Que esses “pastores
armados” se arrependam e voltem a seguir o Mestre do qual eles se consideram sacerdotes.

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5,9).

Disponível em: <https://www.ultimato.com.br/conteudo/amados-pastores-armados>. Acesso


em 22/04/22.

Com base na análise do texto acima, avalie as afirmações a seguir:

I. A partir das grandes revoluções ocorridas no mundo moderno, religião e política se


separaram de tal modo que uma não exerça influência sobre a outra.

II. A lei Rouanet é alvo de críticas porque se inspira em princípios contrários aos
ensinamentos bíblicos e da literatura sagrada da humanidade em geral.

III. Os esquemas de riqueza e de poder são incompatíveis com o imperativo “guarde a sua
espada”, pronunciado por Jesus de Nazaré.

É correto o que se afirma em

I, apenas.

I e III, apenas.

III, apenas.

II e III, apenas.

Pergunta 3 2 pts

Em 2015, no início de seu pontificado, o bispo de Roma deu a conhecer ao público a sua
segunda encíclica, intitulada Laudato si. A noção de ecologia integral é um tema de
destaque nessa mensagem do papa Francisco, a qual foi muito bem recebida por
comunidades de diferentes crenças e por lideranças de diversos setores (político,
econômico, empresarial e ONGs). Por um lado, sabemos que ecologia é um tema
necessário para a vida no planeta. Por outro lado, ao falar de ecologia integral, amplia-se
muito a abordagem que comumente é dada ao debate ecológico. Como já entendiam os
gregos, que não tinham um termo para designar família, a palavra oikos, que está na base
do termo ecologia, significa a casa. Por ecologia integral, portanto, nos referimos à casa
comum que está sob a responsabilidade de toda humanidade.

O Professor Delmar Cardoso, filósofo e teólogo jesuíta, escreveu em 2016, no Editorial da


Revista Pensar, que a “exploração do meio ambiente por parte do ser humano acontece
desde a chamada Idade da Pedra. Mas nada se compara ao que se vê nos últimos
duzentos anos, quando entrou violentamente em vigor o que os economistas chamam de
sistema capitalista. O grande problema desse sistema consiste na visão de mundo que
concentra sua importância apenas na produção de bens materiais. Produzir, comprar e
vender são verbos de primeira ordem do capitalismo. O ideal grego de virtude, que se
pautava no desejo de viver bem (eu zein), é considerado secundário para quem só pensa
em produzir, comprar e vender. O capitalismo não é só economia, mas se mostra cultura, e
cultura de descarte. A grande produção do capitalismo tem sido a globalização da pobreza e
da exclusão. O sistema capitalista funciona muito bem somente para uma pequena parte
dos humanos. Só esses poucos têm conhecido um caminho de emancipação,
desenvolvimento e progresso. Mas a maioria da população mundial vive à margem desse
bem-estar tão propagado e realmente pouco difundido. E o pior: faz parte do capitalismo
criar massas e cantões de explorados. Não há recursos naturais para garantir o consumo de
toda a população humana sobre a terra nos níveis em que acontece o consumo de bens e
serviços nos chamados países desenvolvidos.”

CARDOSO, Delmar. Editorial. Pensar - Revista Eletrônica da FAJE. Belo Horizonte, v.7, n.1,
2016.

A partir das informações dadas, analise as afirmações abaixo:

I. Verifica-se a compreensão da situação de especial importância e responsabilidade dos


seres humanos dentro do conjunto de tudo o que existe.

II. A inclusão de pessoas e povos no conceito de ecologia integral se faz necessário no


debate atual frente aos abusos e desrespeito aos seus direitos.

III. O cuidado com a sustentabilidade do planeta é realidade que exige a emancipação e


promoção de todos os seres humanos.

IV. A dissociação entre debate ecológico e o debate sobre justiça social é respaldado pela
própria origem etimológica do termo ecologia.

É correto o que se afirma em:

I, II, III e IV.

II, III e IV apenas.

I, II e III, apenas.

IV, apenas.
Pergunta 4 2 pts

O homem religioso antigo organiza o mundo a partir de grandes mitologias e pontos de


ruptura através dos quais o mais-que-natural tenha se manifestado. O ser humano
contemporâneo, neste tempo em que as culturas e espiritualidades viajam e se
entrecruzam, assumiu o relativismo da existência e rejeita fundamentos fixos e fechados:
basta-lhe alguns mapas simbólicos para vagar numa realidade fragmentada e construída, no
máximo, com ajuda da ficção. Mas essa sensação do irreal e procura de outro senso da
realidade pode ser caminho para uma nova religiosidade.

Os cientistas da religião, ao se debruçarem sobre as inúmeras manifestações religiosas na


busca de uma compreensão crítica e descritiva dessa realidade, se deparam com uma
importante manifestação da religiosidade, que são os Novos movimentos religiosos.

Fazem parte desses novos movimentos os grupos surgidos (ou ressurgidos) na


contemporaneidade, que vão dos neopaganismos ao cultivo espiritual e pós-religioso ou
pós-tradicional dos nossos dias, como Daime, Vale do Amanhecer, Wicca, New Age et. A
expressão Novos movimentos religiosos remonta ao estudioso Eileen Barker, que buscou
superar o termo seitas a as suas conotações pejorativas para grupos da Nova Era.

Considerando as informações dadas e tudo que você aprendeu com os vídeos sobre
os Novos movimentos religiosos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre
elas.

I. Os caminhos religiosos, Daime, Vale do Amanhecer e Wicca, apresentam uma estrutura


organizacional que facilita o acolhimento de novos adeptos, os quais, de um modo geral,
buscam algum tipo de cura ou ruptura com certas práticas e valores tradicionais, sem
abandonar as dimensões da espiritualidade e religiosidade.

PORQUE

II. Dentre os elementos fundamentais que ajudam a compreender as diversas


manifestações religiosas em todo o mundo, destaca-se a Comunidade como sendo o lugar
da expressão performática, da partilha, da moderação e do acolhimento, que confere o
sentido de pertença aos seus antigos membros e novos adeptos.

A respeito dessas asserções, marque a opção correta:

 
 

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

As asserções I e II são proposições falsas.

Pergunta 5 3 pts

Ao analisarmos a origem etimológica do vocábulo “Diálogo” (“dia” = através de + logos =


razão, verbo, palavra), percebemos que ele não é uma disputa onde os interlocutores se
esforçam para vencer uma discussão; nele se dá a circulação da palavra, onde os
envolvidos devem se dispor a suspender seus pontos de vista, ao elegerem o entendimento
por objetivo.

“O diálogo implica a tolerância filosófica e religiosa, em sentido positivo e ativo, ou seja, não
como resignação pela existência de outros pontos de vista, mas como reconhecimento da
sua legitimidade e como boa vontade de entendê-los em suas razões” (ABBAGNANO,
Nicolas. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins fontes, 2000, pp. 274-275).

A partir das informações dadas, é correto afirmar que:

A liberdade, entendida como individualismo – conforme sugerem algumas leituras da


hipermodernidade –, pode ser justificada pela origem etimológica da palavra diálogo.

O diálogo quer eliminar as divergências por meio do consenso, pois o contraditório é perigosos e
prejudicial para a convivência, inviabilizando as relações interpessoais.

O diálogo é um caminho pedagógico para se colocar as bases de uma sociedade mais justa, livre e
em contraposição ao individualismo egocêntrico.

O diálogo é o caminho para a pacificação por meio de acordos e soluções finais objetivas com base
na imposição da maioria vencedora das disputas em questão.

Pergunta 6 3 pts
Em meio às diversas categorias do fenômeno religioso, encontramos o Sagrado, o Mito e o
Rito. São categorias porque o exprimem, revelam, tornam visível e, por meio delas é
possível distinguir o âmbito religioso de outros âmbitos, como o da legalidade (Direito), o da
moralidade (ética/moral), o da organização e administração da vida pública (Política) etc.
Numa rápida discriminação: 1) O Sagrado é descrito como experiência misteriosa,
tremenda e fascinante; 2) O Mito, como forma literária, é interpretado por Jung (JUNG, Carl
Gustav. Os arquétipos do inconsciente coletivo...) como conscientização dos arquétipos do
inconsciente coletivo, heranças das vivências das gerações anteriores. Se o inconsciente
coletivo é expressão da identidade de todos os homens, seja qual for a época e o lugar em
que tenham vivido, o mito seria assim o elo entre o consciente e o inconsciente coletivo,
formas através das quais o inconsciente se manifesta; 3) O Rito se situa na dimensão do
agir humano, possui o poder de suscitar ou, ao menos, de reafirmar o mito e, por meio dele,
o homem se incorpora ao mito, é práxis do mito, é o mito em ação, e, por isto, ambos
mantêm permanente interação, assim, não há mito sem rito e rito sem mito.

No caso particular do mito, este pode ser entendido, também, por meio de quatro
características fundamentais: 1) caráter narrativo, 2) caráter sagrado, 3) caráter
verdadeiro e 4) caráter exemplar; é possível identifica-las na citação abaixo:

“Então Iahweh Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou

em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7).

Observe, aqui, mais informações sobre o estudo dos Gêneros literários, em J.


Konings. (https://pucminas.instructure.com/courses/148966/files/7724799?wrap=1)
(https://pucminas.instructure.com/courses/148966/files/7724799/download?download_frd=1)

Analise as afirmações abaixo:

I. Sendo Gn 2,7 trecho de um texto cujo gênero é teológico-didático, ele ensina ao ser
humano de todas as épocas que sua existência se situa num plano superior ao das demais
espécies, pois o próprio Criador fez seu espírito penetrar no ser humano.

II. Em Gn 2,7, por se tratar de um texto cujo gênero é histórico, o autor sagrado descreve
como o homem foi criado, seu poder de submeter todas as outras criaturas (dominação da
natureza) e a sua autonomia total no seu modo de ser (independência).

III. Na citação textual, acima, estamos diante de um tipo de verdade diferente da verdade
objetiva (científica); trata-se de uma verdade que não pode ser provada, mas com a qual as
pessoas que creem podemos contar e orientar as suas vidas.

IV. Se consideramos que não existe uma única interpretação correta para um texto sagrado,
o texto perde o seu caráter de referência para as pessoas, lançando-as na escuridão da
dúvida e da incerteza, gerando autoritarismo e caos no interior das comunidades religiosas.

Com base nas informações dadas e no estudo da literatura sagrada, é correto o que se
afirma em:

I e III, apenas.

I e II, apenas.

I e IV, apenas.

III e IV, apenas.

Pergunta 7 3 pts

O Pentateuco, ou Torá, recolhe diversas tradições antigas, atribuídas a autores ou escolas


de diversas épocas do antigo Israel. Os estudiosos identificam essas “fontes” por siglas
convencionais: J (“javista”, porque usa desde o início o nome de Javé/Iahô ), E (‘eloísta”,
porque chama Deus de elohim, termo genérico para dizer Deus), P (do alemão Priester, que
significa sacerdote, porque esta tradição é própria dos sacerdotes). Como as diversas
tradições continham as mesmas histórias, surgiram repetições (duplicatas) ou misturas que
nos desconcertam, mas mostram a preocupação de Israel em conservar todo o
“ensinamento”, ou Torá.

A última “fonte” integrada neste grande conjunto foi o próprio Livro do Deuteronômio. Neste,
as leis do “Deuteronômio primitivo” [...] são emolduradas num grande discurso de despedida
dirigido por Moisés ao povo que saiu do Egito e está prestes a entrar na Terra Prometida
(1200 a.C.). Na realidade, porém, é destinado aos judeus que, na época do exílio babilônico
(586-538 a.C.), se preparam para reconstruir sua comunidade nacional e religiosa.

KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. São Paulo: Loyola, 2011, p 27.

Avalie as afirmativas abaixo.

I. A costura dessas diferentes tradições nos textos narrativos e jurídicos que formam a Torá
deu ao conjunto interessante entrelaçamento entre religião e vida social.

II. Deus, Povo e Aliança expressam bem a realidade do antigo Israel, povo cuja história
somente pode ser compreendia pelo viés da sua relação com Deus.

III. Mesmo constatando que o poema que abre o livro de Isaías condena a hipocrisia de
Israel, os Profetas se afastam e se recusam a se envolver em questões de natureza ética e
política.
 

A partir do texto acima e do estudo que fizemos do tema, é correto o que se afirma em:

I, apenas.

I, II e III

I e II, apenas.

I e III, apenas.

Pergunta 8 3 pts

O que revela Deus não é a letra petrificada mas o que acontece entre o homem e Deus -
ainda que esteja mal descrito. Esse acontecer, esse diálogo entre Deus e o homem é a
verdadeira Bíblia - do Primeiro Testamento para o judeu Crente e da Bíblia coroada pelo
novo testamento para os cristãos. “A letra mata, o espírito é que faz viver”: assim exprime o
apóstolo Paulo o princípio da interpretação bíblica (2cor 3,6). A letra é o sentido “epidérmico”
do texto, o espírito é seu significado profundo que se atualiza para quem sabe ler a
atualidade à luz, ou seja, para quem sabe interpretar a Bíblia como testemunho de uma
vivência e visão que não se expressa diretamente em todas as letras do texto.

Verdade no sentido bíblico, não é antes de tudo verdade racional ou científica, mas
veracidade, autenticidade, confiabilidade (assim como se diz que uma mesa é feita de
madeira “verdadeira”, não de compensado). Verdade “com a qual se pode contar”. Podemos
traduzir verdade também por fidelidade.

KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. São Paulo: Loyola, 2011, pp. 87-89.

De acordo com o texto acima e com o que tratamos sobre o assunto, é correto afirmar que:

Toda a comunicação que Deus faz aos homens e mulheres que creem se encerra na palavra escrita
e dada a eles por meio dos escritores sagrados.

Pessoas religiosas tratam o texto sagrado como um importante elemento de que dispõem para lhes
orientar sobre o que devem ser e o que Deus quer deles.

A vantagem de se aplicar o método de interpretação fundamentalista - interpretação ao pé da letra -,


é o de afastar a possibilidade de o texto cegar ao invés de iluminar.
A verdade contida na bíblia pode ter sua objetividade confirmada aplicando-se método científico da
análise e da experimentação.

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