Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instruções do teste
INSTRUÇÕES DA SEGUNDA PROVA ON LINE
A prova tem a duração de 90 minutos e se realizará das 14h às 19:30 horas, horário de Brasília.
Ao clicar em Segunda Prova ON LINE, no menu “tarefas” você iniciará a prova. A partir daí, você deverá
realizar a avaliação valendo-se de 1 (uma) única tentativa.
Ao final da prova não se esqueça de enviá-la clicando no botão “ENVIAR TESTE”. Só utilize esse botão
quando tiver finalizado a avaliação.
Não deixe para começar no final do turno, pois assim você terá menos tempo para a realização da
avaliação. Exemplo: a prova se encerra às 19h30min, se o aluno começar às 19 horas terá somente 30
minutos para a realização.
Atenção, mesmo abrindo e fechando o navegador o tempo de realização continuará contando após iniciada
a avaliação.
Utilize preferencialmente o navegador Google Chrome.
Caso sua avaliação possua questões discursivas que requeiram um envio de arquivo, anexe o arquivo
em formato PDF.
ATENÇÃO: Todas as provas iniciadas e que não houverem sido submetidas, serão automaticamente
encerradas pelo sistema transcorridos os 90 minutos de duração.
Boa Prova!
Pergunta 1 7 pts
Pensando no exposto acima, nas interpelações feitas no último parágrafo e com base nos
estudos feitos aqui na disciplina Cultura Religiosa - fenômeno religioso, redija um texto
dissertativo argumentativo (entre 500 e 900 caracteres sem espaço), demonstrando como a
pessoa religiosa, a partir das suas crenças e experiências comunitárias, pode participar e
contribuir com este debate de maneira construtiva e transformadora.
b) Regra de ouro das religiões (“Tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei-o
também a eles” (Mt 7, 12). (2 pontos)
12pt Parágrafo
p 0 palavras </>
Pergunta 2 2 pts
Jesus rejeitou o uso de violência e armas ao repreender Pedro: “guarde a sua espada” (Mt
26, 52; Lc 22, 38), mas membros e pastores de igrejas evangélicas estão se tornando a
ignomínia do comportamento cristão ao defenderem o uso de armamento pessoal.
Tenho ouvido cada vez mais relatos de pastores carregando pistolas e fazendo não só a
apologia, mas falando de como usariam a arma de forma particularmente cruel para eliminar
o inimigo.
É revoltante escutar tais relatos. Como pode esses que dizem ser sacerdotes do Senhor
Jesus ter tal comportamento?
Não sou contra a defesa própria, mas a exposição, propaganda e apologia de armamento
dentro da igreja é um comportamento abominável. O apóstolo Paulo chamou os cristãos não
para se vingarem, mas para retribuírem o mal com o bem (Rm 12, 21).
Nada disso, no entanto, é novidade. Como disse Jonathan Swift (1667-1745): “Não existe
dúvida de que o cristianismo é, em sua maioria hoje na Inglaterra, algo puramente nominal
[...] O outro lado foi completamente desprezado como totalmente irrelevante e inconsistente
com nossos esquemas de riqueza e poder”.
C. S. Lewis nos lembra: “Posso, sem autossantidade ou hipocrisia, pensar em apenas
defender minha casa à força contra um ladrão; mas se eu começar a fingir que o machuquei
puramente por motivos morais – eu me torno insuportável”.
Escrevo esse pequeno manifesto para encorajar outros membros da Igreja do Senhor Jesus
a se indignarem e a reprovarem esse comportamento anticristão. Que esses “pastores
armados” se arrependam e voltem a seguir o Mestre do qual eles se consideram sacerdotes.
II. A lei Rouanet é alvo de críticas porque se inspira em princípios contrários aos
ensinamentos bíblicos e da literatura sagrada da humanidade em geral.
III. Os esquemas de riqueza e de poder são incompatíveis com o imperativo “guarde a sua
espada”, pronunciado por Jesus de Nazaré.
I, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
Pergunta 3 2 pts
Em 2015, no início de seu pontificado, o bispo de Roma deu a conhecer ao público a sua
segunda encíclica, intitulada Laudato si. A noção de ecologia integral é um tema de
destaque nessa mensagem do papa Francisco, a qual foi muito bem recebida por
comunidades de diferentes crenças e por lideranças de diversos setores (político,
econômico, empresarial e ONGs). Por um lado, sabemos que ecologia é um tema
necessário para a vida no planeta. Por outro lado, ao falar de ecologia integral, amplia-se
muito a abordagem que comumente é dada ao debate ecológico. Como já entendiam os
gregos, que não tinham um termo para designar família, a palavra oikos, que está na base
do termo ecologia, significa a casa. Por ecologia integral, portanto, nos referimos à casa
comum que está sob a responsabilidade de toda humanidade.
CARDOSO, Delmar. Editorial. Pensar - Revista Eletrônica da FAJE. Belo Horizonte, v.7, n.1,
2016.
IV. A dissociação entre debate ecológico e o debate sobre justiça social é respaldado pela
própria origem etimológica do termo ecologia.
I, II e III, apenas.
IV, apenas.
Pergunta 4 2 pts
Considerando as informações dadas e tudo que você aprendeu com os vídeos sobre
os Novos movimentos religiosos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre
elas.
PORQUE
Pergunta 5 3 pts
“O diálogo implica a tolerância filosófica e religiosa, em sentido positivo e ativo, ou seja, não
como resignação pela existência de outros pontos de vista, mas como reconhecimento da
sua legitimidade e como boa vontade de entendê-los em suas razões” (ABBAGNANO,
Nicolas. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins fontes, 2000, pp. 274-275).
O diálogo quer eliminar as divergências por meio do consenso, pois o contraditório é perigosos e
prejudicial para a convivência, inviabilizando as relações interpessoais.
O diálogo é um caminho pedagógico para se colocar as bases de uma sociedade mais justa, livre e
em contraposição ao individualismo egocêntrico.
O diálogo é o caminho para a pacificação por meio de acordos e soluções finais objetivas com base
na imposição da maioria vencedora das disputas em questão.
Pergunta 6 3 pts
Em meio às diversas categorias do fenômeno religioso, encontramos o Sagrado, o Mito e o
Rito. São categorias porque o exprimem, revelam, tornam visível e, por meio delas é
possível distinguir o âmbito religioso de outros âmbitos, como o da legalidade (Direito), o da
moralidade (ética/moral), o da organização e administração da vida pública (Política) etc.
Numa rápida discriminação: 1) O Sagrado é descrito como experiência misteriosa,
tremenda e fascinante; 2) O Mito, como forma literária, é interpretado por Jung (JUNG, Carl
Gustav. Os arquétipos do inconsciente coletivo...) como conscientização dos arquétipos do
inconsciente coletivo, heranças das vivências das gerações anteriores. Se o inconsciente
coletivo é expressão da identidade de todos os homens, seja qual for a época e o lugar em
que tenham vivido, o mito seria assim o elo entre o consciente e o inconsciente coletivo,
formas através das quais o inconsciente se manifesta; 3) O Rito se situa na dimensão do
agir humano, possui o poder de suscitar ou, ao menos, de reafirmar o mito e, por meio dele,
o homem se incorpora ao mito, é práxis do mito, é o mito em ação, e, por isto, ambos
mantêm permanente interação, assim, não há mito sem rito e rito sem mito.
No caso particular do mito, este pode ser entendido, também, por meio de quatro
características fundamentais: 1) caráter narrativo, 2) caráter sagrado, 3) caráter
verdadeiro e 4) caráter exemplar; é possível identifica-las na citação abaixo:
em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7).
I. Sendo Gn 2,7 trecho de um texto cujo gênero é teológico-didático, ele ensina ao ser
humano de todas as épocas que sua existência se situa num plano superior ao das demais
espécies, pois o próprio Criador fez seu espírito penetrar no ser humano.
II. Em Gn 2,7, por se tratar de um texto cujo gênero é histórico, o autor sagrado descreve
como o homem foi criado, seu poder de submeter todas as outras criaturas (dominação da
natureza) e a sua autonomia total no seu modo de ser (independência).
III. Na citação textual, acima, estamos diante de um tipo de verdade diferente da verdade
objetiva (científica); trata-se de uma verdade que não pode ser provada, mas com a qual as
pessoas que creem podemos contar e orientar as suas vidas.
IV. Se consideramos que não existe uma única interpretação correta para um texto sagrado,
o texto perde o seu caráter de referência para as pessoas, lançando-as na escuridão da
dúvida e da incerteza, gerando autoritarismo e caos no interior das comunidades religiosas.
Com base nas informações dadas e no estudo da literatura sagrada, é correto o que se
afirma em:
I e III, apenas.
I e II, apenas.
I e IV, apenas.
Pergunta 7 3 pts
A última “fonte” integrada neste grande conjunto foi o próprio Livro do Deuteronômio. Neste,
as leis do “Deuteronômio primitivo” [...] são emolduradas num grande discurso de despedida
dirigido por Moisés ao povo que saiu do Egito e está prestes a entrar na Terra Prometida
(1200 a.C.). Na realidade, porém, é destinado aos judeus que, na época do exílio babilônico
(586-538 a.C.), se preparam para reconstruir sua comunidade nacional e religiosa.
KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. São Paulo: Loyola, 2011, p 27.
I. A costura dessas diferentes tradições nos textos narrativos e jurídicos que formam a Torá
deu ao conjunto interessante entrelaçamento entre religião e vida social.
II. Deus, Povo e Aliança expressam bem a realidade do antigo Israel, povo cuja história
somente pode ser compreendia pelo viés da sua relação com Deus.
III. Mesmo constatando que o poema que abre o livro de Isaías condena a hipocrisia de
Israel, os Profetas se afastam e se recusam a se envolver em questões de natureza ética e
política.
A partir do texto acima e do estudo que fizemos do tema, é correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III
I e II, apenas.
I e III, apenas.
Pergunta 8 3 pts
O que revela Deus não é a letra petrificada mas o que acontece entre o homem e Deus -
ainda que esteja mal descrito. Esse acontecer, esse diálogo entre Deus e o homem é a
verdadeira Bíblia - do Primeiro Testamento para o judeu Crente e da Bíblia coroada pelo
novo testamento para os cristãos. “A letra mata, o espírito é que faz viver”: assim exprime o
apóstolo Paulo o princípio da interpretação bíblica (2cor 3,6). A letra é o sentido “epidérmico”
do texto, o espírito é seu significado profundo que se atualiza para quem sabe ler a
atualidade à luz, ou seja, para quem sabe interpretar a Bíblia como testemunho de uma
vivência e visão que não se expressa diretamente em todas as letras do texto.
Verdade no sentido bíblico, não é antes de tudo verdade racional ou científica, mas
veracidade, autenticidade, confiabilidade (assim como se diz que uma mesa é feita de
madeira “verdadeira”, não de compensado). Verdade “com a qual se pode contar”. Podemos
traduzir verdade também por fidelidade.
KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. São Paulo: Loyola, 2011, pp. 87-89.
De acordo com o texto acima e com o que tratamos sobre o assunto, é correto afirmar que:
Toda a comunicação que Deus faz aos homens e mulheres que creem se encerra na palavra escrita
e dada a eles por meio dos escritores sagrados.
Pessoas religiosas tratam o texto sagrado como um importante elemento de que dispõem para lhes
orientar sobre o que devem ser e o que Deus quer deles.