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Referências

FERREIRA, Soraya. Metamorfose dos gêneros e formatos televisivos na web: a


multiplicação das telas. In: RENÓ, Denis Porto... [et al.] (org.). O audiovisual
contemporâneo: Mercado, educação e novas telas. 1a ed. – Rosario: UNR Editora.
Editorial de la Universidad Nacional de Rosario, 2016, pp. 804-816.

ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Nova Fronteira, 1989

ROMERO, Nuria Lloret; CENTELLAS, Fernando Canet. 0 and audiovisual language


[en linea]. Hipertext.net, num. 6, 2008. Disponível em <
http://www.upf.edu/hipertextnet/en/numero-6/lenguajeaudiovisual.
html >. Acesso em 01/10/2015.

SANTAELLA, Lucia. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação.


São Paulo: Ed. Paulus, 2013

FERREIRA, Soraya; A Televisão em Tempos de Convergência. 1. ed. Juiz de fora:


Editora UFJF, 2014. v. 1, 132p.

Resumo e Citações

“A convergência de mídias tem trazido mudanças nas linguagens jornalísticas,


teledramatúrgicas, dos talks-shows, dos programas de auditório e minisséries, dentre
outros gêneros. Podemos perceber que as emissoras ainda estão se adaptando a este
novo cenário e, aos poucos, criando estratégias de comunicação, como a interconexão
de conteúdos a fim de gerar fluxo bilateral e invertido, visando manter os
telespectadores-internautas” (FERREIRA, 2014).

“Cabe dizer que, aos poucos, rompendo com as formas tradicionais de ver TV e com as
práticas até então acionadas ao se consumir uma única tela, agora o novo ambiente
audiovisual intercala múltiplas telas no seu consumo como formas de participação,
interação e consumo ubíquos que nos permitem estar ao mesmo tempo vendo,
compartilhando, criticando, parodiando e interagindo em tempo real, presente,
habitando diferentes espaços.” (FERREIRA, 2016, p. 804)
“A materialidade das produções e interconexões dos espaços, dadas nestes dois
ambientes - TV e Web - na e pela linguagem, se misturam, fazendo surgir mais vozes,
mais formas de dividir a tela e escolher os elementos presentes em cena para configurar
presenças. Interessa-nos olhar para essas intermidialidades criadas neste processo - que
acreditamos se apresentar sem uma transcriação de elementos ao passar de um fluxo da
TV para web. Essas misturas de elementos e estéticas com características marcadas nos
diferentes ambientes - TV e Web - têm implicações diretas para com o hibridismo e
conexões de fluxo de linguagens (que não se dão obviamente com as dimensões que
encontramos nas produções artísticas mediais com fortes marcas antropológicas). Os
sujeitos, ao acionarem os dispositivos estrategicamente disponibilizados - produzidos
pelas emissoras - tecem uma intermidialidade.” (FERREIRA, 2016, p. 805)

“Para além da linguagem, que se materializa ao ser exibida pela TV e via rede, na web,
a facilitação da portabilidade proporcionada pela natureza móvel, fluida e líquida do
ciberespaço, traduz e possibilita o usuário ubíquo com a habilidade de se conectar com
o conteúdo online a qualquer hora e em qualquer lugar via aparelhos eletrônicos”
(FERREIRA, 2016, p. 806)

"A hipermobilidade cria espaços fluidos, múltiplos não apenas no interior das redes,
como também nos deslocamentos espaço-temporais efetuados pelos indivíduos.
Hipermobilidade conectada redunda em ubiqüidade desdobrada" (SANTAELLA, 2013,
p.15)

“Queremos entender como se dá o que estamos denominando por fluxo bilateral


invertido - o que se passa no ambiente da internet e vai para TV e vice-versa? Quais as
marcas dos gêneros e formatos que se anunciam neste novo ambiente, como se
diferenciam e se aproximam na performance das linguagens, estilos dos programas no
ciberespaço?” (FERREIRA, 2016, p. 807)

Webséries são "fictional productions made and designed for the internet with a series
structure, multiple narrative nuclei and an array of specific rhetorical resources [...] with
the aim of capturing and maintaining the viewers attention one episode at a time"
(ROMERO e CENTELLAS,2008).
Também é relevante a conceituação de Eco quanto à estética da repetição, onde afirma
que "Temos uma situação fixa e um certo número de personagens principais da mesma
forma fixos, em torno dos quais giram personagens secundários que mudam,
exatamente para dar a impressão de que a história seguinte é diferente da anterior [... ] A
série, neste sentido, responde à necessidade infantil, mas nem por isso doentia, de ouvir
sempre a mesma história, de consolar-se com o retorno do idêntico, superficialmente
mascarado". (ECO, 1989)

Segundo Romero e Centellas, "web series extend the fictional universe through virtual
on-line communities that constitute a significant meeting point for the series' followers.
These are spaces where the user [...] becomes an active subject interacting with other
members of the community concerning the plot, which sometimes goes on building it
one episode at a time. [...] This way virtual communities are a key part of the strategy to
achieve greater audience indexes for web series, but at the same time actively boosting
loyalty to the site hosting it. " (ROMERO; CENTELLAS, 2008)

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