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Entendendo o funcionamento do processador

Antes de falar sobre a memória cache é preciso


entender o funcionamento básico do processador. A
CPU (Central Processing Unit) trabalha diretamente
com a memória RAM. Assim, todos os dados
processados pelo chip são enviados pelos módulos
de memória RAM.
Acontece que a memória RAM é muito mais lenta do
que o processador. Em outras palavras, ele
processa dados mais rápido do que a memória RAM
pode enviar. Isso resulta em longos períodos de
ociosidade e, consequentemente, desperdício de
capacidade do processador.
Para resolver esse problema e fazer com que a CPU
trabalhe com a força máxima possível, foi criada a
memória cache. Ela é muito mais rápida que a
memória RAM e tem a função de fornecer as
informações mais cruciais para o processador.
saiba mais

Isso evita que a unidade de busca do processador


tenha que “visitar” várias vezes a memória RAM para
buscar informações. Isso seria uma grande perda de
tempo.
Como funciona a memória cache
Como visto, esse tipo de memória possui alta
velocidade e tem por função armazenar dados e
instruções que a CPU poderá precisar em breve. Ela
possibilita que o processador trabalhe com toda a
capacidade e tenha o mínimo de tempo ocioso
possível.
Cada fabricante utiliza a memória cache de uma
forma diferente. Isso também pode variar de acordo
com a microarquitetura usada no chip. No entanto, o
padrão é que, quando a CPU precisa buscar a sua
primeira instrução, ela terá de ir até a memória RAM,
visto que a memória cache estará vazia.
A memória cache permite que o processador
trabalhe na velocidade máxima .
Apesar disso, em vez de trazer apenas a solicitação
feita pela CPU, a unidade de busca traz um bloco
inteiro de instruções que, por sua vez, é armazenado
na memória cache. Assim, se o processador for
continuar a executar o referido programa, as
instruções subsequentes estarão já armazenadas na
memória cache. Então, a unidade de busca não
precisará ir até a memória RAM para obtê-las.
Nem sempre a unidade de busca armazena as
informações corretas na memória cache. No entanto,
a taxa de acerto é bem alta, cerca de 80% a 99%
das vezes. Com isso, é possível afirmar que quase
todo o acesso à memória RAM é feito através da
memória cache.
Níveis de memória cache
A memória cache é dividida em alguns níveis,
conhecidos como L1, L2 e L3 (L significa Level, em
inglês). Eles dizem respeito à proximidade da
memória cache das unidades de execução do
processador. Quanto mais próxima ela estiver da
unidade de execução do processador, menor será o
seu número.
Assim, o cache L1 é o mais próximo possível. O L2 é
um pouco mais distante e o L3 é ainda mais distante.
Sempre que a unidade de busca do processador
precisa de um novo dado ou instrução, ela procura
inicialmente no cache L1. Se não encontrar, parte
para o L2 e depois para o L3. Se a informação não
estiver em nenhum dos níveis de memória cache,
ela terá de ir até a memória RAM.
Uma peculiaridade a respeito dos níveis, é que o L1
é dividido em memória de instrução e memória para
dados. Com isso, o processador vai direto à
memória de instrução, se estiver buscando uma
instrução, ou vai direto à memória de dados, se
estiver buscando um dado. Isso agiliza ainda mais o
processador de busca.
O que é uma fonte de energia e como ela é por

dentro

Outro dia mostramos para que servem os conectores


da fonte de energia do computador. Mas afinal de
contas, o que é a fonte de energia exatamente? Do
que ela é feita? Como é construída? Vamos elucidar
essas dúvidas no decorrer desse artigo.
A fonte de energia do computador ou, em inglês,
PSU (Power Supply Unit — Unidade de Alimentação
de Energia), é responsável por converter a voltagem
da energia elétrica, que chega pelas tomadas, em
voltagens menores, capazes de ser suportadas
pelos componentes do computador. Essa peça gera
valores que variam entre 12, 5 e 3,3 volts.

Como é uma fonte de energia por dentro


1. Bobina de filtragem
O grande número de componentes próximos uns dos
outros pode acabar causando interferências entre
eles, o que prejudicaria o funcionamento não só da
fonte, mas de todo o computador. Essa bobina ajuda
a filtrar os sinais elétricos, os tornando mais estáveis
e menos propensos a problemas.

2. Transformador
O transformador é o responsável por transformar a
corrente que chega pela tomada com 110 ou 220
volts em tensões menores, de 12 ou 5 volts, por
exemplo. Os modelos atuais são mais compactos
porque conseguem trabalhar com alta frequência.

3. Ponte retificadora
A ponte retificadora é um conjunto de quatro diodos
responsável por transformar a corrente alternada
(AC) em corrente direta (DC). No final do processo, a
polaridade também é padronizada. O tamanho dela
é proporcional à capacidade da fonte de energia.

4. Capacitores de suavização
Os capacitores são os responsáveis por controlar a
saída de energia da ponte retificadora. Eles
carregam e descarregam alternadamente, conforme
a corrente que passa por eles. Graças a isso, a
energia que chega da rede elétrica com oscilações é
transferida aos componentes do seu computador
relativamente estável. Esses capacitores estão
presentes em todas as fontes de energia, mas nos
modelos mais simples e baratos eles possuem baixa
qualidade e fazem um trabalho menos eficiente.
Uma fonte de energia precisa de um sistema de
refrigeração próprio, responsável por mantê-la
funcionando adequadamente. Ele é composto por
diversos dissipadores de calor (em alumínio)
espalhados pela fonte — que podem variar de
posição conforme o modelo — e uma ventoinha.

Como saber se sua fonte de energia está


funcionando bem
Para saber se tudo está bem, é importante prestar
atenção em alguns sinais básicos. Desligamentos
inesperados do computador podem representar um
mau funcionamento da fonte de alimentação. É
importante verificar se a ventoinha está funcionando
normalmente: se ela estiver fazendo muito barulho, o
motor pode estar com obstruções, o que diminui sua
eficiência e pode levar a fonte a sofrer um
superaquecimento. Se ele estiver parado por
completo, substitua a fonte imediatamente. Outro
sinal característico é um cheiro forte de queimado
após um desligamento inesperado.
Lembre-se: para um computador funcionar
adequadamente, ele precisa ter uma fonte de
energia de qualidade. Uma fonte com problemas
pode não só comprometer o funcionamento da
máquina, mas também danificar os componentes. Já
pensou ter um processador novinho queimado
porque você economizou na fonte de energia?

Quanta energia consome um computador?


As fontes-padrão do mercado trabalham com uma
média de 70% de eficiência máxima, ou seja, o valor
correspondente na etiqueta nunca é o valor real de
energia que ela fornece. Para que o computador
funcione sempre em sua plena capacidade, é
necessário verificar quanto os componentes estão
consumindo.

Faça as contas e veja se a sua fonte de energia está


de acordo com o consumo. O calculo deve ser feito
da seguinte maneira: selecione os componentes,
some o valor e multiplique por 1,5. Assim, você
saberá o consumo aproximado de sua máquina.

As placas, drives e todos os sistemas do computador


são feitos de delicadas peças que exigem uma
quantidade adequada de energia. E só uma fonte de
qualidade consegue enviar essa energia de forma
correta para cada peça. Entenda neste artigo para
que serve uma fonte de alimentação e como
escolher uma para seu computador.
Processador, Memória, HD e Placa-Mãe. Esses
quatro componentes costumam dominar a cabeça de
quem está escolhendo ou montando um
computador. Um erro muito comum dos usuários,
contudo, é se esquecer das peças tão importantes
para o desempenho do computador quanto para sua
vida útil. Isto é, as fontes de Alimentação ou PSU.

Quando essa energia oscila, podem ocorrer


problemas no desempenho e até a perda de algum
componente do computador. Numa analogia com o
corpo humano onde a CPU é o cérebro e a placa
mãe é o sistema nervoso central, a fonte de energia
é como o sistema digestivo.
Imagine que você precise praticar exercícios por um
período de aproximadamente umas três horas. Se
você tem uma alimentação de qualidade e em uma
quantidade adequada, você consegue se exercitar
sem problemas. No entanto, se você não está
recebendo a quantidade adequada de vitaminas e
minerais, seu desempenho será consideravelmente
menor.
No computador, a alimentação não precisa ser
definida pelo usuário: basta jogar 110v ou 220v na
fonte, pois ela é a responsável por digerir essa
energia e passar a corrente para os componentes do
computador. Se a fonte não for eficiente, ela poderá
passar menos energia e esquentar demais o PC,
fazendo com que haja mais esforço dos coolers,
redução do desempenho do processador e da placa
de vídeo, bem como uma possível queima desses
componentes.
Como escolher uma fonte
Um erro muito comum de quem quer montar um
computador é se preocupar só com a potência
estampada na fonte. Na verdade, isso é tão
preocupante quanto comprar uma câmera digital só
pelos “Megapixels” ou um computador pela
quantidade de “gigas (sic)” que ele possui.
A potência da fonte é um dado importante, mas não
tanto quanto a eficiência energética da PSU. Por
exemplo, uma fonte de 500w, será capaz de fornecer
somente um mínimo de 440w para o computador em
forma de energia elétrica.
Nem sempre ter uma fonte de grande potência
significa uma qualidade energética maior. Muitas
vezes vale muito mais a pena você comprar uma
fonte de 400w, com eficiência energética de 80%, do
que uma de 750w com 50% de eficiência.
Por exemplo: se seu computador precisa de 300w
para funcionar e você usa uma fonte  com 80% ou
mais de eficiência, ele vai consumir 375w, enquanto
que um com uma fonte com 50% de eficiência vá
consumir 600w.
Se você prestar atenção, verá que um computador
que consuma 300w, ligado numa fonte genérica de
500w, poderá ter uma perda significativa no
desempenho, uma vez que a fonte não estará
fornecendo os 300w necessários e estará "ocupada"
gerando calor.
Certificação 80 Plus
Uma boa forma de saber se sua fonte entrega ou
não a capacidade prometida, é procurar uma PSU
na lista da 80Plus. É mais ou menos como consultar
um nutricionista de fontes para saber se a
alimentação está ou não adequada a "dieta" do seu
computador.
A certificação 80Plus é dada para fontes que
possuem eficiência de 80% ou mais. Existem cinco
certificações 80Plus  que são dadas de acordo com
a capacidade energética da fonte:
Certificação Potência entregue
Potencia usada 20% 50% 100%
80 PLUS 80% 80% 80%
80 PLUS Bronze 82% 85% 82%
80 PLUS Silver 85% 88% 85%
80 PLUS Gold 87% 90% 87%
80 PLUS Platinum 90% 92% 89%

Quantos w minha fonte precisa?


Uma forma fácil de saber qual é a potencia
necessária para a sua fonte é somar o consumo de
todos os componentes internos e adicionar 25% de
folga.
Um computador básico com processador Core i3
sem placa de vídeo consome em média 150w.
Então, qualquer fonte com certificação 80plus com
potência acima de 187w dá conta do recado.

O que acontece quando eu utilizo uma fonte


genérica?
Quem já trabalhou com fontes genéricas em
máquinas potentes já deve ter percebido alguns
desses sintomas:
* Lag em jogos pesados;
* Ventoinhas muito barulhentas;
* Reinicializações Frequentes;
* HDs que pifam sozinhos;
* Drives de DVD que não gravam adequadamente;
* Princípio de incêndio;
* Calor dentro do computador.

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