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17 FLORESTAR
julho 2005
SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE
Estatístico
VOLUME 8 NÚMERO 17 julho de 2005
Apoio:
Ministério do
PNF Meio Ambiente Revista do Setor Florestal Paulista
Programa Nacional
GOVERNO FEDERAL
de Florestas
para o Desenvolvimento Sustentável
Legislação de Recuperação
Florestal: Incentivo x Obrigação
Volume 8 número 17
Estudo caracteriza o Mercado de
Madeira Tropical nos EUA
Florestar Estatístico
FLORESTAR
Estatístico
Revista do Setor Florestal Paulista
para o Desenvolvimento Sustentável
Agradecimentos
Aknowledgments
CDU 634 (816.1)(05)
Adriana Neves da Silva. Antônio Carlos de Sousa. Bárbara Santana. Charlene Letícia de Souza. Cleuza Aguiar.
FLORESTAR ESTATÍSTICO - v.1 (1993). São Pau- Débora Simone Ferreira Jorge. Eduardo Camargo Simões. Eduardo Pereira Lustosa. Evaristo Lopes. Guilherme
lo: Fundação Florestal; Fundo Florestar, 1993 - Palhares. Heiko Rossmann. João Carlos Augusti. João Intini. Marcos Fernandes Machado. Mariano Colini Cenamo.
Rogério Salamuni. Sônia Souza.
Não publicada em 1998-2002.
ISSN 0104-3048
1. Ciências Florestais - São Paulo (SP) - Periódico
I. Fundação Florestal II. Fundo Florestar
Publicação impressa em papel reciclado
JOÃO COMÉRIO
Presidente – Fundo Florestar
JOÃO COMÉRIO
President – Fundo Florestar
NOTA METODOLÓGICA
A revista FLORESTAR ESTATÍSTICO reproduz informações fornecidas pelas entidades cujos nomes e respecti-
vas siglas estão listados no final desta publicação, assim como informações geradas pela FUNDAÇÃO FLORESTAL
e pelo FUNDO FLORESTAR. Em algumas situações os dados são apresentados na forma original, mas, em outras,
foram feitas adaptações necessárias aos objetivos da revista. Havendo interesse ou necessidade de consultar outros
dados, esses organismos devem ser procurados, visto que a gama de informações que eles detêm é muito grande. Do
mesmo modo, devem ser feitas consultas às várias fontes quanto à metodologia usada em cada uma delas.
Em razão da adoção da política de câmbio flutuante a partir de janeiro de 1999, tem se verificado uma sensível
variação na paridade entre o dólar norte-americano e a moeda brasileira. Como conseqüência, optou-se por divulgar
os valores monetários nas duas moedas, ou seja, dólar e real. Os valores em dólar referem-se à média ponderada das
cotações dessa moeda no período de referência dos dados.
Na seção Informações Técnicas, Econômicas e Sócio-Ambientais constam os indicadores técnicos comumente
utilizados pelo setor florestal e agrícola, bem como a evolução das cotações do dólar norte-americano e uma
relação de indicadores econômicos.
Na medida do possível, serão utilizadas as siglas referentes às instituições geradoras das informações, em vez
de sua denominação completa.
GENERAL REMARKS
The “FLORESTAR ESTATÍSTICO” presents information supplied by many entities, whose names and respective
initials are listed at the end of this publication, besides that generated by “FUNDAÇÃO FLORESTAL” (FOUNDATION)
and “FUNDO FLORESTAR” (TO FOREST FUND). Sometimes the data are presented in their original form, other
times it was necessary to make some adjustments to achieve the objectives of the publication. In case of interest or
need to check other data, we suggest that these organizations be contacted, considering the extent of additional
information available to them. Likewise, consultations to the various sources should also include information on the
methodology employed by each of them.
Because of the adoption of a floating exchange rate in January of 1999, there has been significant variations in
the exchange rate between the U.S. Dollar and the Brazilian currency. We have thus chosen to present the monetary
values in the two currencies - US Dollar and Real. The values in dollar are the weighted averages of the exchange
rate in the reference period of the data.
In the section Technical, Economic and Socio-Environmental Information are technical indicators normally
used in the forest and agricultural sectors, as well as the evolution of the US$ dollars exchange and a list of economic
indicators.
Whenever possible, we used the initials rather than the complete names of the institutions that supplied the
information.
RESUMO
As demandas para a recuperação florestal com a finalidade de promover a conservação dos
recursos hídricos no Estado de São Paulo são muito fortes e distribuídas por todo seu território.
Neste estudo foi realizada a análise da legislação vigente, averiguando de que forma ela se
constitui em um instrumento de apoio efetivo às políticas públicas de restauração florestal voltada
à conservação dos recursos hídricos. Constatou-se que, de forma geral, a legislação não define
instrumentos claros de facilitação às ações de recuperação ambiental de caráter voluntário,
desconsiderando a importância do envolvimento e contribuição de proprietários rurais para
programas de recuperação de bacias hidrográficas. Constatou-se também que, apesar de sua
pequena abrangência, os instrumentos financeiros de incentivo definidos pela lei que estabeleceu
a Política Estadual de Recursos Hídricos têm se constituído em importante instrumento de apoio
à execução de ações de recuperação. Em função das incertezas de caráter sócio-econômico
propõe-se que a implementação de programas de recuperação de bacias hidrográficas seja pautada
pelo princípio da gestão adaptativa e não somente baseado em obrigações legais.
Palavras-chave: legislação, recuperação florestal, gestão adaptativa.
ABSTRACT
Forest restoration has been recently discussed and stimulated in São Paulo State, as a strategy to
promote water resources conservation. In this essay, the relevent environmental law is discussed
and whether or not it has been an effective tool to promote forest restoration initiatives and water
resources conservation. I consider that the existing environmental laws do not establish effective
mechanisms to facilitate voluntary restoration initiatives and neglect the importance of landowners
in reforestation projects. Also, the financial incentives provided for by the State Water Resources
Policy Law, in spite of the limited amount, have been a much more effective tool in promoting
watershed restoration actions than the law itself. Given the local socio-economic uncertainties,
I argue that watershed reforestation programs should be based on adaptive management rather
than just a matter of legal obligation.
Key words: legislation, forest restoration, adaptive management.
INTRODUÇÃO
O processo de ocupação do território paulista fez dos recursos estratégicos como água, ar, solo e
com que em curto espaço de tempo (cerca de 150 anos) diversidade biológica.
ocorresse a destruição dos ecossistemas naturais que, BARBOSA (2000) estima em 600 mil hectares a
somada às formas inadequadas de uso das terras, área total de matas ciliares a recuperar em todo o
configuram um quadro de grande necessidade de território estadual. KAGEYAMA et al. (1994) calculavam
medidas de recuperação que permitam a manutenção que, somente às margens de reservatórios da Companhia
Energética de São Paulo, haveria cerca de 75 mil reposição de matas ciliares; restauração de processos
hectares a recuperar. ecológicos e restauração dos recursos ambientais.
O território estadual abriga, ainda, cerca de 3 Para possibilitar a análise, as referências à recu-
milhões de hectares de terras, que deveriam estar peração foram agrupadas nas seguintes categorias:
ocupados exclusivamente por florestas, devido à sua - Diretrizes gerais: quando traziam referências
baixa aptidão para uso agrícola ou pecuário genéricas sobre a recuperação, ou indicações sobre
(FUNDAÇÃO FLORESTAL, 1993). a atuação dos órgãos públicos, ou ainda diretrizes
Programas de recuperação de bacias hidrográ- de políticas públicas relacionadas ao tema;
ficas, por sua abrangência territorial, acabam por en- - Diretrizes técnicas: quando traziam especificações
volver grande número de pessoas, diferentes porções precisas sobre procedimentos de recuperação,
da cadeia produtiva e, por conseqüência, variado leque indicando medidas técnicas;
de situações ambientais e de interesses socioculturais. - Medidas de incentivo: quando ocorria a referência,
Os interesses de diferentes grupos sociais, asso- mesmo que pouco específica, à implantação de
ciados às variáveis físicas e ambientais das bacias medidas de incentivo (financeiro ou técnico) à
hidrográficas traduzem-se em incertezas, maiores ou recuperação de forma voluntária;
menores, do processo de recuperação das bacias. Desta - Correção de atividades ilegais: quando a recuperação
forma, programas de recuperação demandam sistemas surge como obrigação por execução de atividades
de gestão que sejam abrangentes e flexíveis, possi- degradadoras em infração à legislação;
bilitando alterações no curso do processo, considerando - Compensação em licenciamento: quando é pre-vista
os seus resultados parciais e/ou mudanças nas prefe- a obrigatoriedade da recuperação através do processo
rências e prioridades da comunidade humana envol- de licenciamento de obra ou atividade potencial-
vida. A tais sistemas de gerenciamento denomina-se mente degradadora do meio ambiente.
“gestão adaptativa” (THOM, 1997).
A edição de normas legais surge como um im- A discussão da aplicabilidade da legislação e seus
portante elemento para o estabelecimento de políticas impactos na gestão de programas de recuperação levou
públicas e de programas de recuperação ambiental, em conta características específicas do município de
uma vez que através dela podem ser estabelecidas São Carlos (SP), tais como: a demanda por recuperação
obrigações de recuperação, bem como de medidas de em empreendimentos minerários e em áreas objeto de
incentivo a ações de recuperação. autuação pelos órgãos de fiscalização ambiental, obti-
Este estudo tem como objetivo reunir e analisar a das em BARBOSA (2001); a área total de preservação
legislação existente, avaliando a contribuição que permanente sem cobertura vegetal, pesquisada em
oferece ao desenvolvimento de ações de recuperação MARTINS (2004) e a estrutura fundiária pesquisada no
de bacias hidrográficas e o impacto que podem gerar Projeto de Levantamento das Unidades de Produção
em programas de recuperação dirigidos pelo princípio Agrícola do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 1996).
da gestão adaptativa. Tomou-se como caso de estudo o município de São
Carlos por reunir características que seriam representa-
tivas de vários municípios do interior do Estado de São
MÉTODO Paulo: localiza-se em região central do Estado, possui
As normas legais foram levantadas em pesquisa clima Cwa que ocorre em grande porção do Estado;
bibliográfica e em sites especializados e não foram originalmente estaria coberto por diferentes fisionomias
consideradas as normas infra-legais (Portarias, Resolu- de Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta
ções, Ordens de Serviço). Ombrófila Mista (formações estas que ocupariam,
Foram observadas, em cada uma das normas, as originalmente, cerca de 65% do território estadual) e
referências à recuperação e para tanto foram consi- por apresentar ocupação do solo e estrutura fundiária
deradas expressões como: correção de impacto nega- dentro de um padrão que pode ser considerado típico.
tivo, reabilitação de áreas degradadas; recomposição
de áreas de preservação permanente; recomposição RESULTADOS E DISCUSSÃO
florestal; recuperação da qualidade ambiental; recu-
Sobre a legislação
peração da vegetação; recuperação do meio ambiente;
recuperação do meio ambiente degradado; recuperação Os diplomas legais analisados, bem como os
do meio ambiente natural, artificial e do trabalho; recu- regramentos encontrados estão dispostos na Tabela 1,
peração do meio ambiente urbano; recuperação dos em ordem cronológica de edição.
recursos naturais; reflorestamento com espécies nativas; De acordo com o agrupamento proposto para este
reparação de danos; replantio de espécies nativas; estudo as referências à restauração estão assim divididas:
- Correção de atividades ilegais: 9 referências (28,1%); o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
- Diretrizes gerais: 8 referências (25,0%); ...., atendidos os seguintes princípios: estímulo e contri-
buição para a recuperação da vegetação em áreas urba-
- Compensação por licenciamento: 6 referências nas, com plantios de árvores, preferencialmente frutí-
(18,8%); feras, objetivando especialmente à consecução de índi-
- Medidas de incentivo: 5 referências (15,6%); ces mínimos de cobertura vegetal (Lei Estadual nº 9.509,
- Diretrizes técnicas: 4 referências (12,5%). Art.2º, XXI)
Pode-se constatar que a obrigação da execução Estas constatações mostram a predominância das
de recuperação, apresentada nos itens correção de ati- medidas que tratam da obrigatoriedade da recuperação
vidades ilegais e compensação por licenciamento de e faz-se necessária a reflexão da importância das me-
atividades degradadoras, totalizam 46,9% das menções. didas de incentivo.
Desta forma, o foco é colocado sobre a necessidade de Para tanto é importante lembrar, ao se falar em
recuperar áreas de degradação recente, não implicando proteção aos recursos hídricos que talvez o “público
em medidas que possibilitem o acréscimo de área de alvo” não seja exatamente o de infratores ou mesmo
cobertura florestal e pouco interferindo no “déficit de empreendedores preocupados em licenciar suas
histórico” de cobertura florestal no território estadual. atividades. Primeiramente, porque o que se faz nestes
últimos casos é recobrir áreas de degradação recente,
As diretrizes gerais são abundantes, totalizando
sem promover a efetiva ampliação da cobertura
um quarto das referências. A leitura das normas estu-
florestal no território estadual.
dadas mostra que, via de regra, referem-se à manuten-
Além disto, é importante também considerar que,
ção do direito de todo cidadão ao meio ambiente sadio
segundo o ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL (1995),
e à manutenção da qualidade ambiental. Neste caso
no Estado de São Paulo, existem 277.805 propriedades
não são abordados objetivos específicos referentes à
rurais particulares que ocupam 80,01% da totalidade
recuperação, tais como a conservação de áreas pro-
do território. Não é difícil inferir que a grande maioria
tetoras de mananciais ou da diversidade biológica e
das áreas a recuperar encontra-se nas mãos de proprie-
tampouco são apresentados mecanismos de incentivo
tários rurais, sendo forçoso traçar algumas considerações
à recuperação.
acerca desta realidade.
Por outro lado, chama a atenção a baixa freqüên- O Código Florestal Brasileiro, instituído pela Lei
cia de referências às diretrizes técnicas para a recupe- Federal nº 4.771, de 15/09/65, previa que a faixa des-
ração (12,5%). Possivelmente, isto seja reflexo do fato tinada à vegetação de preservação permanente deveria
de tratar-se de área relativamente nova do conheci- ter, no mínimo, cinco metros de largura. Alterado pela
mento ou, ainda, de que tal detalhamento deva ser Lei Federal nº 7.511/86, o mesmo artigo passou a ter
tratado nas normas infra-legais. Outro resultado im- outra redação (VENTURA, 1996), onde a faixa destinada
portante é o total de referências às medidas de incentivo à preservação permanente teve sua largura significa-
à recuperação, que atingiu apenas 15,6% do total das tivamente ampliada, especialmente nos cursos d’água
citações. mais estreitos, passando de 5 para 30 metros.
Além de poucas, as citações às medidas de incen- Com estas alterações, de um dia para outro, agri-
tivo são, via de regra, genéricas, não detalhando as cultores que respeitaram a legislação até 1986, preser-
formas de incentivo, seus prazos e tampouco os órgãos vando as matas ciliares em sua largura mínima, estariam
responsáveis pela sua implementação. Podem ser cita- desrespeitando a lei ao cultivarem nas faixas de preser-
dos como exemplos: vação permanente com a largura ampliada pela altera-
O Estado criará sistema de administração da quali- ção legislativa. Na ocasião da ampliação da faixa a
dade ambiental, .... com o fim de ... estimular a recupe-
proteger, não foram estabelecidas medidas que estimu-
ração da vegetação em áreas urbanas ... instituir pro-
gramas especiais ...., inclusive de crédito, objetivando lassem aqueles proprietários dispostos a ampliar a faixa
incentivar os proprietários rurais a executarem práticas através de reflorestamento.
de conservação do solo e da água, de preservação e re- Também deve ser levado em conta que um dos
posição das matas ciliares e replantio das espécies nati- grandes fatores de restrição à implementação de ações
vas, (Constituição do Estado de São Paulo, Art. 193, XVII
de recuperação por parte dos proprietários rurais é o seu
e XIX);
custo. A implantação de reflorestamentos com espécies
Na recomposição, o órgão estadual competente de-
ve apoiar tecnicamente a pequena propriedade ou nativas têm custos, por hectare, estimados entre US$
posse rural familiar (Medida Provisória nº 1956-55, 2,036.00 (FUNDAÇÃO FLORESTAL & FUNDO FLO-
Art. 45, §1º); RESTAR, 1993) e US$ 2,976.00 (JOLY et al., 1995). Estes
A Política Estadual do Meio Ambiente tem por obje- valores são muito superiores àqueles necessários aos
tivo garantir a todos do presente e das futuras gerações, custos de produção de culturas agrícolas como feijão,
Referências à
Diploma Ementa
recuperação
Constituição Federal DG; CL; CI
Constituição Estadual DG; MI; CI; CL
Lei Federal nº 4.771,
Institui o novo Código Florestal CL; DT
de 15/09/1965
Lei Federal nº 6.938, Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
DG; CI
de 31/08/1981 de formulação e aplicação
Lei Federal nº 7.661,
Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro CI
de 16/05/1988
Decreto Federal Dispõe sobre a inclusão no orçamento dos projetos de obras federais,
nº 95.733, de recursos destinados a prevenir ou corrigir os prejuízos de natureza ambiental, CL
de 12/02/1988 cultural e social decorrentes da sua execução
Decreto Federal
nº 97.632, Dispõe sobre a regulamentação do artigo 2o, inciso VIII, da Lei 6.938/1981 CL
de 10/04/1989
Lei Federal nº 7.754,
Estabelece medidas para proteção das florestas existentes nas nascentes dos rios CI
de 14/04/1989
Lei Estadual nº 6.553, Autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Estadual de Despesas de Reparação
CI
de 13/11/1989 de Interesses Difusos Lesados, no Ministério Público do Estado de São Paulo
Decreto Federal Regulamenta a Lei 6.902/1981 e a Lei 6.938/1981, que dispõem,
nº 99.274, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção DG
de 06/06/1990 Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente
Lei Estadual nº 7.663, Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos,
DG; MI
de 30/12/1991 bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Decreto Estadual
nº 39.473, Disciplina a exploração de várzeas com finalidade agrícola CL
de 07/11/1994
Lei Estadual nº 9.509,
Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente DG; MI; CI
de 20/03/1997
Lei Federal nº 9.605, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
CI
de 12/02/1998 e atividades lesivas ao meio ambiente
Lei Estadual nº 10.019,
Dispõe sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro DG
de 03/07/1998
Lei Estadual nº 9.989,
Dispõe sobre a recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo DT; MI
de 22/05/1998
Decreto Lei Federal Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades
CI
nº 3.179, de 21/09/1999 lesivas ao meio ambiente
Lei Federal nº 9.985,
Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação DT; DG
de 18/07/2000
Medida Provisória
nº 1956-55, Altera artigos da Lei n.º 4.771/1965 e 9.393/1996 DT; MI
de 19/10/2000
DG = diretrizes gerais; DT = diretrizes técnicas; MI = medidas de incentivo; CI = correção de atividades ilegais; CL = compensação por licenciamento de atividades
potencialmente degradadoras.
Fonte: Elaborada pelo autor.
milho e soja, sendo importante ressaltar que estas ainda Por fim, estabelece a criação do Fundo Estadual
geram receita ao agricultor. Para as florestas em de Recursos Hídricos, que terá por finalidade dar suporte
recuperação tal benefício financeiro imediato não existe. financeiro à Política Estadual de Recursos Hídricos.
O custo de implantação de florestas de proteção A efetiva implementação do Sistema de Gerencia-
é, certamente, fator limitante ao sucesso de projetos mento de Recursos Hídricos, baseado na atuação de
de recuperação e atenuar este problema não é somente Comitês de Bacias Hidrográficas possibilitou o finan-
uma questão de justiça para com o agricultor que, na ciamento de várias ações de recuperação.
maioria das vezes, não é o responsável direto pela O Fundo Estadual de Recursos Hídricos tem finan-
supressão das matas. TOLEDO (1999) sugere o uso de ciado, desde 1997, através dos Comitês de Bacias Hidro-
mecanismos de estímulo ao engajamento voluntário à gráficas, projetos voltados à recuperação de matas
recuperação, face à incapacidade do Estado em ciliares, incluindo atividades de produção de sementes
fiscalizar o cumprimento da legislação. e mudas, plantio, educação ambiental e capacitação.
O montante de projetos aprovados para estes financia-
Como destaque da pouca importância dada às
mentos chegou, até o ano de 2001, a cerca de quatro
medidas de incentivo, merece referência específica a
milhões e trezentos mil reais (BASSOI, 2002)1.
Lei Estadual 9.989 de 22 de maio de 1998, que dispõe
Comparados às necessidades expressas pelas
so-bre a recomposição da cobertura vegetal do Estado
demandas citadas para recuperação, este montante é
de São Paulo (SÃO PAULO, 2000). Embora, seja a única
muito pequeno. Entretanto, deve-se considerar que tais
lei que trata especificamente do tema, traz como prin-
recursos são hoje os mais expressivos daqueles
cipal demérito seu aspecto cartorial, ao obrigar todos
destinados pelo Poder Público à recuperação ambiental
os proprietários a elaborarem projetos técnicos que
e agregam o benefício de estarem sendo distribuídos
deverão ser submetidos à aprovação de órgão estadual.
através da atuação dos Comitês de Bacias Hidrográ-
Além disso, estabelece como medidas de incentivo
ficas, que são estruturas descentralizadas e participa-
aos proprietários interessados na recomposição, apenas
tivas, e contribuindo para a construção de uma política
a orientação técnica, não incluindo o fornecimento de
pública de gerenciamento dos recursos hídricos.
insumos ou a facilidade de acesso a crédito para a
cobertura de outros tipos de gastos. Aplicabilidade da legislação:
Por outro lado, a Lei Estadual nº 7.663 de 30 de o caso do município de São Carlos
dezembro de 1991, que estabelece normas de orien- As principais características do município de São
tação à Política Estadual de Recursos Hídricos e ao Carlos, de interesse para esta análise, são apresentadas
Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hí- na Tabela 2.
dricos, merece uma leitura atenta. Neste diploma é O dado que mais chama a atenção na tabela 2 é
possível encontrar aspectos muito interessantes no que o déficit entre a área de preservação permanente sem
toca ao incentivo à recuperação de áreas de proteção cobertura florestal e a área comprometida com projetos
de mananciais. Nela é previsto que a Política Estadual de recuperação através de uma medida de correção
atenderá, entre outros princípios ao “combate e pre- de atividades ilegais. Em 10 anos, apenas cerca de 35
venção das causas e dos efeitos adversos da poluição, hectares foram recuperados por este mecanismo,
das inundações, das estiagens, da erosão do solo e do correspondendo a cerca de 1,1 % da demanda total de
assoreamento dos corpos d´água” e à “compatibili- recuperação das áreas de preservação permanente.
zação do gerenciamento de recursos hídricos com o Para os empreendimentos minerários do municí-
desenvolvimento regional e com a proteção do meio pio, que por força da lei devem recuperar suas áreas
ambiente”. Entre as diretrizes da Política é previsto de lavra, não foi possível levantar sua área total, mas
que o Estado assegurará “meios financeiros e institu- o pequeno número (17) indica que não fariam diferença
cionais ....especialmente para proteção das águas con- significativa para atender o déficit florestal na pre-
tra ações que possam comprometer seu uso atual e servação permanente.
futuro e para prevenção da erosão do solo nas áreas Desta forma fica evidenciada a pouca eficiência
urbanas e rurais. Ainda determina que o Estado deverá de medidas de força para se conseguir resultados
atuar em conjunto com os municípios com vistas, entre expressivos em recuperação em um município típico
outros objetivos, “à instituição de áreas de proteção e do interior do Estado de São Paulo.
conservação das águas utilizáveis para abastecimento Também fica ressaltada a importância de contar
das populações e à implantação, conservação e recupe- com os proprietários rurais para a implementação dos
ração das áreas de proteção permanente e obrigatória”. programas de recuperação. Conforme a tabela 2
1
BASSOI, L.J. (2002). (CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Comunicação pessoal.
Tabela 2 - Características do município de São Carlos referentes à demanda por recuperação florestal
Característica Quantificação
Área total do município (1) 113.200 ha
Número de propriedades agrícolas (2) 794
Número de propriedades agrícolas até 100 hectares (2) 597
Número de propriedades agrícolas maiores que 100 hectares (2) 197
Área total destinada a preservação permanente (1) 4.841,4 ha
Área de preservação permanente sem cobertura natural (1) 3.074,8 ha
Número de empreendimentos minerários (3) 17
Área autuada em preservação permanente e sujeita à recuperação entre 1990 e 2000 (3) 34,6 ha
Fontes: (1) MARTINS (2004), (2) SÃO PAULO, 1996; (3) BARBOSA (2001)
existem 794 propriedades no município, sendo que 75% Considerando as informações levantadas sobre a
têm pequena extensão (menores que 100 hectares), e, legislação e os dados do município de São Carlos,
por conseqüência, sob posse de proprietários com sugere-se que os programas de recuperação de bacias
pequena capacidade de investimento. Este fato, somado hidrográficas no território de São Paulo considerem o
à pouca expressão das medidas de incentivo financeiro princípio da gestão adaptativa e levem em conta:
a programas de recuperação, leva a concluir que a 1) a participação dos proprietários rurais em toda a
implementação destes programas é revestida de uma fase de planejamento e de implementação dos pro-
significativa incerteza, neste caso de caráter sócio- gramas, discutindo diferentes aspectos das incer-
econômico e cultural. tezas citadas, definindo os cenários de recuperação,
AZEVEDO (2000) destaca que a recuperação das as metas e fontes de financiamento;
matas ripárias tem sido encarada pelos proprietários
2) a escassez e a origem diversa dos fundos necessá-
rurais como um “sacrifício econômico” e que a sua
rios à sua implementação. A estratégia de imple-
mudança de atitude só ocorrerá quando as políticas
mentação deve priorizar a otimização dos recursos,
públicas estimularem a preservação e a recuperação
considerando as diferentes situações, especial-
dos recursos naturais por meio de subsídios e/ou dedução
mente se o proprietário pode e deve recuperar áreas
de impostos.
sem que haja a necessidade de aporte de recursos
TOLEDO & MATTOS (2003) detectaram a desmo- do projeto;
tivação de proprietários em assumir encargos na recu-
peração, mesmo quando ocorre subsídio parcial do 3) a adoção de sistemática de monitoramento perma-
poder público. Os autores afirmam que o efetivo enga- nente, que possibilite acompanhar o desempenho
jamento dos produtores em programas de recuperação do programa, com destaque para a adesão de
só ocorrerá quando houver tratamento diferenciado: i) proprietários rurais e a eficácia das medidas de
em termos de volume de incentivos financeiros; ii) em recuperação sob sua responsabilidade. Tal medida
função da capacidade de investimento e iii) em função possibilitaria o diálogo permanente com este setor
do posicionamento das propriedades na bacia hidro- de interessados na recuperação e a correção de
gráfica, uma vez que propriedades na parte superior rumos dos programas de recuperação.
das vertentes teriam maiores áreas a recompor.
CONCLUSÕES
O somatório da ausência de instrumentos legais,
que apresentem mecanismos de incentivos financeiros Os instrumentos legais que podem proporcionar
à recuperação, com a dificuldade de se conseguir a a recuperação florestal em grande escala no Estado de
adesão dos proprietários rurais em programas de São Paulo privilegiam as ações de recuperação quando
recuperação de bacias hidrográficas, compõe um executadas de forma a corrigir a degradação originada
conjunto de incertezas que induz à necessidade de da execução de atividades ilegais ou através do proces-
implementação de programas baseados no princípio so de licenciamento de obra ou atividade potencial-
da gestão adaptativa. mente degradadora do meio ambiente.
De forma geral a legislação vigente não define importantíssima na implantação das ações de recupe-
instrumentos claros de facilitação às ações de recupe- ração florestal: a cobertura dos altos custos.
ração ambiental de caráter voluntário, desconsiderando Os programas de recuperação de bacias hidro-
a importância do envolvimento e contribuição de pro- gráficas, devido às incertezas relacionadas à pouca
prietários rurais para programas de recuperação de disponibilidade de fundos e de aceitação pelos proprie-
bacias hidrográficas. tários rurais, devem pautar-se pelo princípio da gestão
Os interessados na execução de atividades de adaptativa, prevendo metodologia adequada de plane-
recuperação, focados na conservação de sistemas hídri- jamento e monitoramento, propiciando a participação
cos, devem considerar os comitês de bacias hidrográ- dos diversos atores sociais envolvidos no programa e a
ficas como espaços muito interessantes para a viabi- flexibilização de sua implantação, de forma a possibilitar
lização de propostas. A definição dos Planos de Bacia a correção de seus rumos no curso de sua execução.
e a participação de diferentes setores da sociedade
conferem racionalidade e sustentação política; além AGRADECIMENTOS
disso, a possibilidade de financiamento através de um O autor agradece a Maria José Brito Zakia e a
fundo específico oferece a possibilidade de imple- Giselda Durigan pela paciente revisão e sugestões
mentação através do preenchimento de uma lacuna apresentadas às primeiras versões deste artigo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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RESUMO
A criação da rede de Unidades de Conservação (UCs) no Brasil, principalmente depois da Lei do
SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), tem gerado problemas de interpretação
quanto às atividades que podem ser desenvolvidas nas áreas do entorno dessas UCs, denominadas
Zonas de Amortecimento. Este trabalho pretende contribuir para esclarecer melhor a questão,
fazendo um retrospecto desde os aspectos teóricos que envolvem a criação de uma UC até as
condicionantes das Zonas de Amortecimento, que numa perspectiva de desenvolvimento
sustentável, elejam atividades compatíveis com esse conceito, destacando entre elas as florestas
plantadas.
Palavras-chave: zona de amortecimento, floresta plantada, unidade de conservação.
A BSTRACT
The creation of a network of Conservation Areas in Brazil, mainly after the law was created for
a National System of Conservation Areas (Sistema Nacional de Unidades de Conservação –
SNUC) has created problems of interpretations about what activities may be carried out on areas
adjacent to the Conservation Areas, called Buffer Zones. This paper aims to clarify this matter, by
reviewing issues ranging from theoretical aspects of the creation of Conservation Areas to the
criteria for Buffer Zones. From the perspective of sustainable development such criteria can
suggest activities compatible with this concept chief among them planted forests.
Keywords: buffer zone, planted forest, conservation area.
INTRODUÇÃO
A criação de Unidades de Conservação no territó- usada na sua caracterização. A seguir foi feita uma
rio brasileiro tem ensejado um desenvolvimento vigoro- verificação a respeito dos planos de manejo para essas
so de metodologias para determinar as atividades com- áreas dentro dos marcos da legislação brasileira.
patíveis com essas unidades na chamada Zona de Nessa metodologia de elaboração de planos de
Amortecimento. Este trabalho pretende ser uma contri- manejo aprofundou-se o estudo sobre as regras técnicas
buição ao entendimento dessas questões, direcionando- que norteiam em especial as áreas de amortecimento
se, sobretudo para a utilização de florestas plantadas ou de transição, tampão ou ainda, entorno.
como uma atividade adequada para essas zonas. Assim, especial atenção foi conferida à delimita-
A abordagem começará pelos aspectos teóricos ção e ao uso das áreas de amortecimento, já que o
que determinam a criação de uma Unidade de Conser- assunto ainda é parcamente tratado no Brasil.
vação. Após uma listagem das teorias mais utilizadas O que pode ser destacado nessas zonas é que o
para tanto, descrevem-se alguns detalhes de como é requisito fundamental, tanto da sua delimitação como
feita a seleção dessas áreas e qual a tipologia que é da sua gestão, diz respeito à participação comunitária,
notadamente quanto às atividades não impactantes e que por um lado salvassem o que ainda existia e de
desejáveis que devem ser desenvolvidas. outro, adotassem técnicas e usos dos recursos que
Dentre essas atividades estão as florestas planta- propiciassem a recuperação das áreas degradadas e
das, que são consideradas atividades ambientalmente conseguissem mantê-las nessas condições, quando não
adequadas por várias instituições internacionais, as melhorando.
fato que ensejou inclusive um capítulo próprio na Foi com esse espírito que se desenvolveram as
Agenda 21. áreas protegidas, sobre as quais discorre-se a seguir.
a matriz da paisagem circundante alterada. Essa dante. Isso porque a matriz pode assumir o papel de
diferença é responsável pela presença de uma faixa agente isolador ou, ao contrário, permitir a conec-
externa à reserva, submetida a condições ambientais tividade dentro da paisagem, incluindo aquelas entre
diferentes daquelas presentes no interior do remanes- diferentes reservas e, dessa forma, reduzindo as chances
cente natural. As alterações que ocorrem nessa faixa de ocorrências de extinção e aumentando as de
não estão restritas às linhas que fazem limite entre os ocorrências de imigração das espécies.
dois diferentes tipos de ambientes, mas a faixas ou Conectividade pode ser definida, portanto, como
zonas de dimensões variáveis, dependendo do fator a capacidade da paisagem de facilitar os fluxos de
que é levado em consideração, como o vento ou outros organismos, sementes e grãos de pólen.
componentes abióticos, além dos fatores biológicos. O estudo da conectividade dos fragmentos pode
Reservas maiores possuem menor perímetro em fornecer estratégias de diminuição do risco de extinção
relação à área e, portanto, uma menor proporção de de espécies. Para tanto, deve-se adotar como parâme-
partes influenciadas pelo efeito de borda do que as tro um conjunto de espécies de certo grau de exigência
reservas pequenas. em relação ao “habitat” e identificar o que elas neces-
Assim, o número e a localização das UCs depen- sitam para se manter na paisagem. Tem-se como princí-
dem dos ecossistemas que se pretende conservar, o que pio geral que à medida que o ambiente está preparado
deve ser determinado por uma regionalização dos mes- para suportar as espécies mais exigentes, as outras tam-
mos e a sua quantificação, levando em conta basica- bém poderão suportar o grau de fragmentação existente.
mente os conceitos de diversidade e integridade bioló- Um dos focos principais do estudo da conecti-
gicas. No quesito biodiversidade consideram-se tanto vidade tem sido a criação de corredores como solução
o número de espécies contido nos “habitats” locais, ao problema do isolamento entre áreas protegidas. Os
como o número total de espécies em todos os “habitats” corredores são áreas formadas por “habitats” naturais
regionais, além de procurar determinar as trocas ou ou seminaturais, que tem como objetivo produzir uma
variações de espécies de um “habitat” para outro. interligação entre reservas ou remanescentes naturais,
A integridade biológica, por sua vez, diz respeito facilitando movimentos da fauna e a dispersão de
à capacidade que um ambiente tem para manter uma espécies sedentárias.
comunidade de organismos igual ou comparável à de Geralmente os corredores são estruturas lineares
ambientes naturais de uma determinada região. de vegetação diferenciada daquela circundante, que
Chega-se assim à criação de uma UC, de acordo conectam ao menos duas manchas de vegetação
com os critérios delineados e que, portanto, configuram natural as quais estavam ligadas no passado. Podem
uma área de relevância ambiental. ocorrer como feições naturais do ambiente, serem
Para que essa unidade atinja de fato os objetivos criados por atividades humanas, ou então construídas
para a qual foi criada é necessário que ela seja gerida pelo homem com essa finalidade.
de acordo com um Plano de Manejo, que deve ser Como estratégia local, nas áreas particulares que
muito bem estabelecido em termos de metodologia, circundam as UCs, a recomposição das Áreas de Preser-
roteiros e fases de implementação. vação Permanente - APPs e Reservas Florestais Obriga-
tórias - RFO podem ser encaradas como razoáveis para
manter um grau de conectividade mínimo, que associa-
A ÁREA NÚCLEO DA UNIDADE DE
do à conservação de áreas maiores, proporcionam uma
CONSERVAÇÃO E SEU ENTORNO estratégia adequada de conservação.
Para garantir a sua implantação as UCs devem, A delimitação das áreas protegidas deve incluir,
portanto, ter um plano de manejo que estabeleça o necessariamente, todos os corpos d’água da bacia
zoneamento da área natural protegida, caracterizando hidrográfica que servem determinada região, com o
cada uma delas e propondo seu desenvolvimento físico. intuito de garantir a manutenção da qualidade e da
As áreas núcleo devem ter sua proteção assegu- quantidade de água para a flora e a fauna. A proteção,
rada para poderem atuar como desencadeadores de de fato, destas áreas deve ter início em aprimorado
processos ecológicos. programa de conservação de solo da bacia, visando
Embora as UCs sejam tratadas como uma espécie reduzir ao mínimo o potencial de erosão e proporcionar
de ilha, a porção não reservada, ou matriz circundante, a maior infiltração da água nos solos, evitando a
tem uma grande importância para a sua conservação. formação das enxurradas e alagamentos, com suas
Quando a UC está localizada no interior de uma matriz conseqüências nefastas à sociedade e aos recursos
muito contrastante, uma área muito maior será necessá- naturais, já conhecidas por todos.
ria para adquirir os mesmos níveis de conservação do A recuperação de áreas degradadas é processo
que em reservas que diferem pouco da matriz circun- extremamente oneroso e, não raras vezes, lento. Assim,
vale lembrar que melhor do que recuperar a paisagem de critérios para a manutenção das atividades
é definir previamente a forma de fragmentação e, neste existentes, já que no mais das vezes as UCs são criadas
sentido, garantir a manutenção de pontos de conec- em áreas onde já existe ação antrópica importante.
tividade é uma estratégia altamente recomendável. Muitas das atividades desenvolvidas nas áreas do
Daí a importância das Zonas de Amortecimento. entorno das unidades influenciam direta ou indireta-
mente o seu manejo e a proteção dos atributos que
ZONAS DE AMORTECIMENTO motivaram a criação e implantação das mesmas.
A ZA revista no Plano de Manejo é um refinamento
Preliminarmente é preciso enfatizar que as Zonas da faixa de 10 km estabelecida por resolução do Con-
de Amortecimento (ZA) das UCs são, quase sempre, selho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e pode
áreas particulares, cujos ocupantes desenvolvem agregar critérios e diretrizes tanto para o licenciamento
atividades econômicas. ambiental como para o manejo e proteção da área.
Na sistemática empregada no Brasil é fundamen- Em relação a faixa de 10 km, embora não seja objeto
tal, durante a elaboração, implementação e gestão dos deste texto, cabe uma consideração de que ela deveria
planos de manejo, a participação de agentes locais, ser estabelecida no ato da criação da UC, adotando-se
sejam eles portadores de ingredientes histórico-cultural, uma faixa própria para cada UC que atenda as pecu-
ou de caráter social ou econômicos, visto que essas liaridades locais e regionais. Desta forma, estar-se-ia
UCs são concebidas hoje em dia como um vetor do eliminando a geração de conflitos ocasionados por
desenvolvimento sustentável. situações desconformes com a realidade. Aspectos
É muito importante salientar que pela Lei 9.986/ como a mitigação do efeito de borda e manutenção
2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades da conectividade entre diferentes ambientes e ecossis-
de Conservação (SNUC), todo plano de manejo de uma temas são um avanço na concepção dessas zonas e,
Unidade de Proteção Integral (UPI) deve contemplar ao serem consideradas no licenciamento ambiental de
uma Zona de Amortecimento. atividades, caminham no sentido de uma melhoria dos
A citada Lei define Zona de Amortecimento como procedimentos.
o entorno de uma UC, onde as atividades humanas A definição de diretrizes para uso do solo, aliado
estão sujeitas a normas específicas, com o propósito a um maior embasamento técnico nas propostas de
de minimizar os impactos sobre a Unidade. Essa zona manejo, que possibilite uma discussão aberta com a
poderá, quando conveniente, possuir corredores ecoló- comunidade local sobre as maneiras e formas mais
gicos. A Lei ainda prevê que o órgão responsável pela adequadas de uso e ocupação dessas zonas, coroa esse
sua administração estabelecerá normas específicas que processo de aprimoramento.
regularão a ocupação e uso dos recursos naturais exis- Para a Zona Central da UC, essas ZAs trazem
tentes nessa zona. benefícios como:
Uma das formas de delinear essas ZAs pode ser a − prevenir possíveis efeitos negativos sobre a área
partir das bacias hidrográficas que drenem para o protegida, como a invasão de espécies exóticas, com
interior da Unidade de Conservação, excluindo-se dessa a constituição de uma barreira física;
delimitação as áreas urbanas. − ampliar o hábitat de espécies que requerem territórios
Sem prejuízo de outras atividades compatíveis, muito extensos, aumentando a função de proteção
as áreas de reflorestamento, se devidamente mane- para além dos limites da área protegida, ao proteger
jadas, tem um potencial de funcionar como uma dese- contra impactos naturais.
jável atividade a ser desenvolvida em uma zona tam-
pão, seja minimizando os impactos advindos do meio A zona de amortecimento não é destinada apenas
externo, reduzindo o efeito de borda, seja possibilitando à proteção dos recursos, mas é também um local de
o aumento dos tamanhos populacionais de algumas uso dos recursos, principalmente do solo, de modo que
espécies, que utilizam as florestas plantadas como sejam economicamente viáveis, socialmente aceitá-
habitat. Estas áreas podem, em muitos casos, servir veis e ecologicamente compatíveis e sustentáveis. Ou
também como corredores de dispersão de espécies. seja, devem satisfazer tanto a proteção da paisagem
Assim, o entorno de uma UC deve prever uma como também a qualidade de vida das populações.
espécie de cinturão que tenha funções de corredor Deve-se, portanto, identificar e promover o esta-
ecológico e proteção da Zona Central da Unidade. Ela belecimento de atividades compatíveis com as metas
deve, portanto, compatibilizar conservação com de- de conservação através da transferência de tecnologias
senvolvimento sustentável, elegendo atividades me- apropriadas que incluam conhecimentos tradicionais e
nos agressivas do ponto de vista ambiental. Isso exige que promovam o desenvolvimento sustentável nas zonas
uma participação comunitária ampliada e a adoção de amortecimento e de transição. Daí a necessidade
de proceder a um levantamento dos diversos agentes regional, proteja as bacias hidrográficas e as fontes
do entorno e envolve-los no planejamento e na tomada de água, preserve e melhore as paisagens e fomente
de decisões em relação ao manejo da reserva, atividades como recreação, turismo e educação, com
notadamente pela identificação e localização de fatores a preservação e fruição de sítios históricos, arqueo-
que levem à degradação e ao uso insustentável dos lógicos e culturais. Aliado a isso a preservação dos
recursos biológicos. Além disso, é preciso avaliar os bancos genéticos para o desenvolvimento de pes-
produtos e serviços naturais fornecidos pela Zona de quisas que levem ao uso racional desses recursos,
Amortecimento e usar estas avaliações para promover faz parte do objetivo básico de uma UC.
um desenvolvimento sadio do ponto de vista ambiental
e economicamente sustentável para a população local, AS FLORESTAS COMO ATIVIDADES COMPATÍVEIS
ou seja, desenvolvendo incentivos para a conservação
COM ZONA DE AMORTECIMENTO
e o uso sustentável dos recursos naturais e de alternativas
visando meios de sobrevivência para essas populações Para dar concretude a essa proposta é importante
locais, principalmente onde existam atividades que exista um cadastro técnico das atividades que
limitadas ou proibidas, assegurando que os benefícios respeitem os critérios estabelecidos. Na determinação
oriundos do uso dos recursos naturais sejam repartidos dessas atividades os principais atributos físicos que
entre os agentes, inclusive, através de atividades devem ser considerados estão relacionados, portanto,
sustentáveis (agricultura, silvicultura, etc). aos seguintes recursos:
Além disso, deve-se utilizar a UC para desenvolver − Solos: quanto à sua susceptibilidade à erosão, suas
indicadores de sustentabilidade (em termos ecológicos, aptidões e restrições ambientais, que delimitarão os
sociais, econômicos e institucionais) para as diferentes critérios para seu uso na dimensão produtiva;
atividades produtivas levadas a efeito nas zonas de amor- − Recursos hídricos: com especial atenção para a
tecimento e de transição, iniciando por identificar e ma- influência dos desmatamentos na qualidade e
pear as diferentes zonas da unidade, definindo seu status. quantidade das águas superficiais, o assoreamento
Logo, é cada vez mais importante um acompa- provocado por erosões e a poluição por agentes
nhamento do entorno da unidade visando correlacionar químicos e biológicos;
as mudanças que aí ocorrem com parâmetros de uso − Geologia: principalmente quanto à recarga dos
do solo, proteção de recursos hídricos, paisagens de aqüíferos, protegendo as áreas de afloramento;
relevante interesse, mediante a utilização racional dos − Áreas de interesse: determinadas por sua fragilidade
recursos naturais do entorno, procurando proteger as e sensibilidade, evitando-se riscos de degradação
áreas de particulares com interesse florístico e faunístico potencial derivadas da natureza dos solos, bem como
e outras áreas naturais que possam ter no futuro um da declividade e potencial de erosão.
uso racional e sustentável de seus recursos. Assim, o uso econômico das propriedades situadas
No modelo brasileiro se pretende que a Zona nas Zonas de Amortecimento deve ter a responsabilida-
de Amortecimento salvaguarde a biodiversidade de da manutenção de qualidade ambiental regional.
Dentre as atividades que cumprem esses critérios Degradação de florestas = redução da produti-
destacam-se as florestas plantadas. vidade e/ou diversidade de uma floresta, devido à
No documento “Cuidando do Planeta Terra” – coleta insustentável de madeira (retiradas excedendo
IUCN/WWF/ONU, produzido por ocasião da Cúpula as reposições, mudanças na composição da espécie),
da Terra – Rio 92, encontra-se um esquema teórico de fogo (exceto para sistemas florestais dependentes do
graduação do potencial de degradação ambiental fogo), pestes e doenças, remoção de nutrientes,
produzido pelos variados tipos de utilização dos recursos poluição ou mudança climática.
naturais. Observa-se aí que as florestas plantadas 3 - Os usos potencialmente sustentáveis de cada
ocupam um lugar privilegiado na escala de conserva- condição de terra de floresta estão resumidos nos
ção, cumprindo eficientemente o papel que é reservado quadros à direita. Os usos de uma floresta são susten-
às atividades pouco agressivas ao meio ambiente. táveis se forem compatíveis com a manutenção da
A Figura “Esquemas do Uso da Terra” apresentada floresta naquela circunstância. Os usos insustentáveis
na página anterior, considera-se: levam à conversão da floresta a uma outra situação
como pode ser observado nos quadros inferiores. O
Floresta Original – Floresta onde as árvores desenvolvimento sustentável recomenda uma conjun-
jamais foram cortadas ou não foram abatidas durante ção dos usos sustentáveis de cada condição.
os últimos 250 anos. Também conhecida como floresta É relevante ainda o que o documento preconiza
primária ou antiga. para esses tipos de atividade, quando trata das ações
Floresta Modificada – Floresta onde as árvores prioritárias que devem ser levadas a efeito no planeta:
têm sido abatidas nos últimos 250 anos, para obtenção “A propriedade florestal precisa ser vista e avaliada
de madeira ou para cultivo migratório, e que retêm cober- como um recurso natural sem preço, a ser mantido
tura de árvores ou arbustos nativos. O crescimento de para o benefício da humanidade e em longo prazo,
novas árvores pode derivar inteiramente de recuperação cada país deveria:
natural ou ser suplementado por “plantação de enrique- − Preparar um levantamento de seus recursos florestais
cimento”. A floresta modificada inclui muitas vezes va- e uma estatística para sua administração;
riações, desde florestas que têm sido seletivamente abati- − Proteger as áreas de florestas, naturais, manter florestas
das até aquelas que foram enormemente modificadas. modificadas e usá-las sustentavelmente, e estabele-
Floresta Plantada – Floresta na qual todas ou a cer plantações (grifo nosso) para coleta sustentável;
maioria das árvores (51% ou mais da biomassa da − Envolver as comunidades (grifo nosso) locais na
administração florestal”.
madeira) foram plantadas ou semeadas.
Terra Agropecuária – Originalmente terra de flo- Mais adiante, na ação 14.4. “Aumentar a área de flo-
restas plantadas”, propõe:
resta, atualmente sendo cultivada, incluindo agroflores-
“A plantação de florestas deveria ocorrer como elemen-
tamento e pomares. to adicional às florestas naturais e modificadas já
Terra Urbana – Originalmente terra de floresta, existentes, e não em substituição às últimas. Os locais
atualmente sob prédios, estradas e outras estruturas hu- prioritários são as terras degradadas e aquelas a serem
manas. Inclui parques urbanos, jardins suburbanos e retiradas da agricultura.
campos de golfe. A floresta plantada contribui para a sustentabilidade e
Terra Degradada – Terra cuja produtividade e para a economia, através da concentração da produção
diversidade foram tão reduzidas que a recuperação a de madeira de corte em áreas próximas a mercados e
corredores de transporte, para reduzir os custos de
seus níveis originais, sem a adoção de medidas espe-
frete. A concentração permite investimento na melhoria
ciais de reabilitação, é improvável. do solo, investimento esse que poderá ser mais do que
1 - As etapas da conversão da floresta natural compensado pelo aumento da produtividade a partir
para outras condições estão mostradas nos quadros à de árvores geneticamente melhoradas. Desta forma, a
indústria poderia conseguir maior produção em menor
esquerda. As principais conversões atuais bem como
área de terra e um retorno mais rápido e maior inves-
outras etapas importantes estão indicadas pelas setas. timento no cultivo de árvores. As plantações podem
2 - Os três principais tipos de mudança precisam aliviar a pressão das florestas naturais e modificadas
ser destacados: pela produção rápida de grandes volumes de madeira.
As plantações deveriam ser administradas nos mais altos
Perda da floresta original = conversão da floresta
padrões ambientais, conservando a água e o solo, man-
original para floresta modificada ou plantada. tendo a cobertura de vegetação, usando nutrientes com
Desmatamento = conversão de qualquer floresta eficiência e mantendo um alto nível de biomassa. Deve-
(floresta original, floresta modificada ou floresta plan- riam, também, adequar-se às aspirações e necessidades
tada) para condições não-florestais (terra agropecuária, do povo local. O florestamento de fazendas deveria ser
ou terra urbana). incentivado, como também o plantio de árvores nos am-
bientes urbanos e ao longo das estradas, para melhoria entender de modo sucinto o funcionamento do ciclo
do clima local, redução dos poluentes do ar e armazena- hidrológico em seus aspectos mais gerais.
gem de carbono. As plantações que fixam grande quanti- Numa situação primitiva, com o terreno recoberto
dade de carbono e com rodízio de longo prazo poderão por florestas nativas, ao ocorrer uma precipitação, parte
ser úteis na moderação do aquecimento do Planeta. Tal
da água é retida nas folhas das copas e fornecida lenta-
função seria mais bem desempenhada através da recu-
peração das florestas naturais, pois estas proveriam mente ao solo através dos galhos, troncos e raízes, indo
também uma série de outros benefícios. Nos locais onde se acumular no lençol freático que, por sua vez, vai ali-
se optar pelas plantações que fixam grande quantidade mentar as nascentes. Uma parte dessa água da precipi-
de carbono, elas deveriam ser praticadas através de rodí- tação também vai, por deflúvio superficial, para os cursos
zios longos. Embora o crescimento líquido de florestas d’água. Esse quadro é produto de um demorado processo
antigas seja geralmente menor do que o das florestas de formação geológica, pedológica e vegetacional.
novas, a quantidade total de carbono armazenado nas Quando há uma interferência antrópica nesse
florestas antigas é muito maior do que nas novas. O ro- delicado equilíbrio, suprimindo a vegetação nativa e
dízio longo também favorece o acúmulo da maior bio-
introduzindo culturas agrícolas, pastagens, ou mesmo
massa possível de árvores, vegetação rasteira e húmus
no solo. A madeira coletada das plantações deveria ser florestas, várias modificações acontecem. Em primeiro
usada em produtos duradouros, tais como estruturas de lugar há um aumento do deflúvio superficial, fazendo
prédios, mobiliário de alta qualidade e, talvez, livros de com que parte da água, que era captada pelas copas
alta qualidade. florestais, passe a ir mais rapidamente para os cursos
As plantações de madeira combustível, de rodízio curto, d’água, alimentando com menores quantidades o lençol
são urgentemente necessárias em muitos países tropi- freático existente, logo, tendendo a reduzir, em longo
cais. Se a produção anual das plantações de madeira prazo, o volume total de água disponível nas reservas
combustível fosse igual à quantidade de madeira usada subterrâneas. Quaisquer monoculturas, implantadas
como combustível a cada ano a substituição dos com-
nessas áreas, em função de suas altas produtividades,
bustíveis fósseis por madeira combustível substituiria
uma fonte de carbono atmosférico com um ciclo fecha- são bastante exigentes em água e nutrientes e, vão
do de carbono”. paulatinamente, reduzindo cada vez mais o estoque
de água existente.
Tendo em vista essa visão, é interessante observar Esse processo já tem no Nordeste, Sudeste e Sul
a existência de valores culturais diferentes para se do Brasil quase 500 anos. São cinco séculos de retirada
comparar culturas agrícolas e culturas florestais. Com de água, sem a reposição equivalente, em face das
relação às primeiras é normal aceitar que elas possam modificações provocadas pelo desmatamento. Nessas
ser exóticas, como ocorre com a maioria das culturas condições qualquer cultura acaba provocando reflexos
agrícolas cultivadas no Brasil: milho, arroz, batata, café, na produção de água das bacias. Assim, culturas
cana-de-açúcar, etc. Já no caso das culturas florestais conduzidas de maneira inadequada podem de fato levar
existe uma espécie de demonização desses cultivos. a uma relativa escassez de água, o que, no entanto,
Também é considerado normal que as culturas agrícolas não é exclusividade do eucalipto ou de qualquer outra
possam exaurir o solo em termos de nutrientes e água, espécie, seja ela florestal ou agrícola.
havendo necessidade de aporte de fertilizantes para O desmatamento diminui a transpiração, a inter-
manter a fertilidade do solo e a produtividade a ele ceptação e conseqüentemente a evapotranspiração, o
associada, porém no caso das florestas acusam-nas de que resulta, no curto prazo, em uma quantidade maior
extenuar os solos onde são implantadas. de água disponível no solo, que por sua vez pode
São importantes estas reflexões para evitar o aumentar os deflúvios da microbacia, ou recarregar o
estigma que pesa sobre as plantações florestais, lençol freático, enquanto que o seu reflorestamento
principalmente com espécies exóticas e em particular diminui a produção de água, o que leva a concluir que
do eucalipto. a importância das florestas no balanço hídrico não está
Comparações feitas entre espécies de eucalipto ligada a um aumento de água no solo, ou da preci-
e outras espécies florestais evidenciaram que os pitação, mas ao efeito regulador que as florestas
primeiros consomem a mesma quantidade de água do exercem sobre esse balanço.
que as florestas nativas, ou seja, existem dados de Assim é fundamental, ao se pretender estabelecer
pesquisa que apresentam uma evidência clara de que uma cultura qualquer, aí incluídas as florestais, levar
as plantações de eucalipto, no que diz respeito ao em consideração o balanço hídrico, para que não se
balanço hídrico em bacias hidrográficas, não diferem venha a ter problemas de escassez de água em função
de outros plantios florestais. da relação entre o requerimento associado às altas
Para um melhor entendimento dessa questão da produtividades inerentes a essas culturas, e o nível de
água e suas relações com as florestas é preciso precipitação médio do local.
Logo, é fundamental que conceitos como manejo Tal quadro se verifica porque, por mais que se
sustentável, saúde da microbacia, integridade e queira fazer uma analogia entre culturas agrícolas e
resiliência do ecossistema, sejam incorporados por plantações florestais baseadas em monoculturas
quem se preocupa com essas questões, ligadas à extensivas, estas acabam tendo um comportamento
melhoria das condições gerais de produção. Nessa linha ambiental diferente daquelas e, portanto, um efeito
de atuação um aspecto muito importante que vem sobre o meio ambiente também diferente. Dessa forma,
sendo considerado atualmente é o da transformação o importante é aproveitar essa diferenciação para
de plantações florestais em florestas, o que implica potencializar os efeitos ambientais benéficos das
incorporar a preocupação de manter tanto o poten- florestas, sem perder de vista o seu caráter produtivo e
cial produtivo do solo, como um determinado nível econômico.
de diversidade biológica, aliado a um rendimento Por fim, cabe lembrar que nos últimos anos o
sustentado. Isso requer, portanto, extensões meno- plantio econômico de florestas nativas adotando-se
res de monocultura, preservação do sub bosque, mais de uma espécie no mesmo site vêm crescendo,
plantios em mosaicos com talhões de florestas fato que deve ser cada vez mais incentivado para que
nativas, possibilitando a formação de corredores de se possa aumentar a variedade de tipos de plantios
fauna e manejo da exploração, evitando-se, tanto florestais, aumentando assim a capacidade de adap-
quanto possível, o corte raso e simultâneo de vastas tação aos mais variados ambientes das Zonas de Amor-
extensões. tecimento que envolvem as UCs brasileiras.
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2003.
RESUMO
A Metafore é uma organização sem fins lucrativos que colabora com líderes empresariais e da
sociedade na criação de abordagens inovadoras com base no mercado que visam a prosperidade
das florestas e comunidades. Em 2003, a Metafore iniciou uma pesquisa para ajudar compradores
e vendedores de produtos madeireiros a melhorar seus mercados e o processo de tomada de decisão
sobre o comércio de produtos florestais responsáveis. Os resultados desses esforços iniciais são
apresentados neste trabalho que aborda o mercado para madeiras tropicais nos EUA. Os assuntos
tratados incluem informações sobre fluxos de mercado, tipos de produtos, tendências e desafios.
Palavras-chave: mercado, madeiras tropicais, EUA
ABSTRACT
Metafore works with leaders who recognize the integral relationship between the prosperity of
their businesses, the responsible use of forest products and the integrity of the world’s forests and
of the communities that depend on them. In 2003, Metafore started a research project to help
buyers and sellers of wood products improve their markets and the decision-making process
about responsible forest trade. The results of these efforts are presented in this paper which
covers the tropical wood products market in the USA. The subjects covered include information
about market flows, product types, trends and challenges.
Key-words: market, tropical woods, USA
INTRODUÇÃO
O mercado de madeira tropical nos EUA é relativa- com um valor estimado em aproximadamente US$ 30
mente pequeno. Em 2002, esse mercado incluiu 350.000 bilhões.
m3 de madeira serrada e 1,4 milhão de m3³ de compensa- As construções residenciais e, em menor extensão,
dos, avaliados em aproximadamente US$ 440 milhões. as construções comerciais e complexos industriais são
Esse número é conservador, uma vez que exclui países as principais responsáveis pela demanda por madeira
menos importantes no comércio de madeiras tropicais e sólida nos EUA. As madeiras estruturais e compensados
importações inicialmente enviadas para outros países (por empregados nas construções nos EUA são produzidos
exemplo, China) para processamento com posterior envio quase que inteiramente a partir de coníferas, que são
para os EUA. Quando se compara o volume de madeira responsáveis por aproximadamente 80% do total de
tropical com o total consumido fica claro o quanto o madeira sólida empregada nos EUA. As madeiras
mercado de madeiras tropicais representa. Os EUA tropicais não podem competir com a qualidade e preço
consumiram um total de 116,8 milhões de m3 de madeira das madeiras de coníferas (softwoods) disponíveis
serrada e 16,7 milhões de m3 de compensado em 2002, localmente para essas aplicações. Ao contrário, o
1
Este trabalho foi elaborado graças ao suporte da Aliança Global de Desenvolvimento e do Escritório de Recursos Naturais e Ambientais,
Bureau para Crescimento Econômico da Agricultura e Comércio, Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e
o Programa Internacional do Serviço Florestal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), sob o termo da doação Nº 03-DG-
11132762-027. As opiniões aqui expressas são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão dos patrocinadores.
mercado de madeiras tropicais nos EUA reside em pintada. As madeiras de espécies domésticas norte-
nichos, tais como o setor de móveis finos, que valo- americanas que melhor atendem a essas qualidades
rizam as características físicas únicas da madeira. são birch (Betula sp) e maple (Acer sp). Virola (Virola
sp) é uma das madeiras preferidas com características
MÉTODO similares. Essas madeiras também possuem densidades
mais baixas que algumas madeiras alternativas, as
quais são preferíveis por importadores visto que os custos
A avaliação do mercado madeireiro dos EUA,
de transporte aumentam com a densidade das espécies.
realizada pela Metafore, em 2003, foi baseada em
dados sobre os mercados já existentes e em entrevistas Importadores dos EUA também indicam várias
com importadores dos EUA de madeira tropical. Os questões de controle de qualidade que desafiam o
dados sobre mercado incluíram informações da sucesso de algumas fontes de compensado tropical no
Organização Internacional de Madeira Tropical (ITTO mercado dos EUA. Os principais problemas são a qua-
– International Timber Tropical Organization) e do lidade da lâmina e do processo de colagem empregados
Serviço de Agricultura Estrangeira (Foreign Agricultural por produtores latino-americanos. A falta de consistên-
Service) do Departamento de Agricultura dos EUA. A cia na qualidade da lâmina é o grande motivo para o
Metafore conduziu entrevistas pessoais ou pesquisou fracasso dos esforços de se utilizar espécies menos
23 importadores e processadores nos EUA para conhecidas no passado, visto que está relacionada
documentar e avaliar as experiências dessas empresas diretamente com as características superficiais do com-
no mercado de madeiras tropicais. pensado. A baixa qualidade das lâminas no compensado
pode ocasionar áreas vazias e pouca colagem, resultan-
do em pouca ou nenhuma ligação entre lâminas. Os
O MERCADO DE COMPENSADO produtores de compensado asiáticos aparentemente
TROPICAL NOS EUA superaram essas questões, o que explica em parte por-
que a grande maioria das importações de compensado
A grande maioria do compensado – mais de 80% nos EUA vem dessa região.
– é feita de coníferas (softwoods) e usada na indústria
imobiliária, geralmente para fins estruturais. Quase a O FUTURO DO C OMPENSADO
metade do total de compensados de madeiras duras TROPICAL NO MERCADO DOS EUA
consumidas nos EUA em 2002 (ou 1,4 milhão de m3) era
originária de países tropicais. Esses compensados são Empresas importadoras nos EUA notam duas
empregados em produtos acabados como armários e tendências que podem significar novas oportunidades
móveis. Os EUA são o segundo maior consumidor mun- para produtores de compensados tropicais. Num esforço
dial de compensados tropicais, apenas superado pelo de reduzir custos, empresas processadoras estão
Japão. A Indonésia é o principal fornecedor de compen- mudando a demanda para tamanhos maiores, como 5
sados tropicais com 41% das exportações, seguida pela pés por 12 pés (1,52 m por 3,65m) e 9 pés por 4 pés
Malásia com uma fatia de 23%. Os 36% restantes (2,74 m por 1,22m). Há também um mercado emergen-
provêm do Brasil e de outros países sul-americanos. te para compensados de baixa espessura com a deman-
Diferentemente do mercado de madeiras serradas, da sendo guiada tanto pelas propriedades estéticas
não há diferença substancial entre os preços de com- como pelas propriedades mecânicas do produto.
pensados tropicais e dos EUA. O valor médio dos com- Alguns dos importadores contatados pela Metafore
pensados de madeiras duras nos EUA é de US$ 325 por notam que produtores na América Latina somente pode-
m3. A ausência de diferença nos preços é baseada rão aproveitar essa oportunidade através da melhoria de
primariamente no fato de que os compensados de madei- seu maquinário de processamento das toras e de suas
ras duras tropicais e dos EUA têm características de técnicas de produção. Isso é particularmente aplicável
qualidade similares. aos processos de cozimento, produção de lâmina e cola-
gem. Tais melhorias podem significar vários resultados:
IMPOR TADORES E O COMPENSADO TROPICAL a) aumento da qualidade e consistência do produto
para o nível demandado por importadores dos EUA no
Os importadores indicaram que a qualidade e a mercado de compensados de madeiras duras.
consistência da grã da fibra e do acabamento são dois b) criação de oportunidades para sobre-preços de
dos critérios mais importantes que afetam o valor do importadores que estão dispostos a compensar
compensado de madeira dura. A cor também é impor- produtores pelo seu fornecimento confiável e de alta
tante. Quanto mais clara, mais fácil de ser colorida/ qualidade.
redirecionar ainda mais as compras para alternativas dos primeiros seis meses de 2003 indicam que o mercado
de decking mais duráveis. continua em recuperação, com importações gerando
Muitas madeiras tropicais são excelentes maté- cerca de US$ 90 milhões nesse período.
rias-primas para decking, possuindo várias caracterís- Com a mudança da manufatura e processamento
ticas favoráveis. Elas são naturalmente duráveis e não para a China e uma tendência crescente em direção a
requerem preservantes químicos ou qualquer outro produtos de pisos semi-acabados, a capacidade das
tratamento. Além disso, são em geral esteticamente madeiras tropicais de entrar no mercado dos EUA pode
atraentes. As principais desvantagens das madeiras ser afetada.
tropicais no mercado de decking são os altos preços e Importadores nos EUA reconhecem que os pisos
a falta de consistência e confiabilidade no suprimento de madeira tropical enfrentam uma competição signifi-
das madeiras nas classificações necessárias. cativa com as madeiras duras dos EUA, oferecidas em
Atualmente, a madeira tropical de ipê (Tabebuia produtos de alta qualidade e com volumes abundantes.
sp) é a mais empregada no setor de decking nos EUA. É Uma razão principal para essa competição é a atual
uma madeira ideal para essa aplicação porque é durável mudança da produção de pisos dos EUA para a China.
e requer pouca manutenção. Essas características certa- Empresas nos EUA estão, de forma crescente, enviando
mente ajudaram a madeira de ipê a atingir o sucesso, madeira norte-americana para processamento na China,
mas um grande e caro esforço de marketing feito pelos e o produto já acabado é então importado de volta para
importadores na última década foi o principal responsá- comercialização no mercado consumidor. Essa tendência
vel pela criação de seu mercado. Outras espécies comuns também está afetando as espécies tropicais, visto que a
no mercado de decking são cambará (Ruizterania albi- China está se tornando um importante mercado inter-
flora), massaranduba (Manilkara sp) e cumaru (Dipteryx mediário para produtos cujo destino final é os EUA.
odorata). Essas madeiras têm características similares Ainda existem oportunidades para fornecedores
ao ipê, mas são menos conhecidas. de pisos de madeira tropical nos EUA. Por exemplo, o
Os importadores expressaram uma resistência para mercado para madeira serrada com largura fixa visando
iniciar o uso de espécies menos conhecidas num futuro a produção de pisos é forte, mas freqüentemente requer
próximo. Muitas empresas notaram os grandes esforços que os produtores melhorem sua tecnologia de
feitos para promover espécies como o ipê (Tabebuia sp) processamento.
e recusaram a idéia de redirecionar os esforços de Além disso, o número de importadores demandan-
marketing quando justamente os investimentos passados do pisos semi-acabados continua a crescer. Essa de-
começam a dar retorno. Muitos estão preocupados com manda é melhor atendida por espécies com cores fracas
o fato de que ao se aplicar recursos para promover outras ou neutras, porque são mais adequadas para o acaba-
espécies, pode-se estar causando um impacto negativo mento em cores uniformes. O tauari (Couratari sp) é
no crescente mercado para o ipê. Apesar dessa um exemplo de madeira cujas propriedades são ideais
relutância por parte dos importadores, o sucesso de para esse nicho de mercado em desenvolvimento. Essa
madeiras alternativas (como o ipê) no mercado de tendência em direção aos produtos semi-acabados
decking irá criar, no futuro, oportunidades para outras sugere uma oportunidade para uma maior variedade
espécies menos conhecidas. Isso é particularmente de espécies menos conhecidas que atendam aos
verdade para aquelas espécies que podem funcionar requisitos de coloração dos importadores.
como substitutas diretas no que diz respeito a preço,
aparência, durabilidade e facilidade de instalação.
MÓVEIS
nomes comerciais são originárias da América Latina e gabinetes, pisos, instrumentos musicais). A maioria das
são utilizadas no mercado de madeira serrada e madeiras comercializadas originadas na Ásia é desti-
produtos sólidos. nada ao mercado de compensados, que é menos diverso
Dentre as 20 madeiras mais freqüentes apenas 5 que o mercado para madeira serrada no que se refere
são utilizadas no mercado de compensados. Os produtos aos usos finais. Diferente do segmento de compensados,
de compensado mais comumente comercializados são o de madeira serrada enfatiza as propriedades estéticas
feitos de meranti (Shorea sp), virola (Virola sp) e keruing ao invés das propriedades mecânicas.
(Dipterocarpus sp). No entanto, os importadores indica- Apesar da relutância do mercado dos EUA em
ram que grã, acabamento, cor e densidade são caracte- adotar novas madeiras, particularmente no mercado
rísticas mais importantes do que a escolha da espécie de madeira serrada, há sinais de que a mudança é imi-
na decisão de compra de compensados. nente. Isso é ilustrado pela troca de espécies populares
Das empresas entrevistadas, somente uma compra por espécies alternativas de menor custo. Portanto, a
regularmente madeiras menos conhecidas – gerenciando questão-chave a ser trabalhada é quando as espécies
um total de mais de 90 madeiras tropicais. Outras menos conhecidas serão viáveis no mercado e não se
empresas indicaram que raramente adquirem madeiras essas espécies tornar-se-ão viáveis.
menos conhecidas devido à falta de volume e dificuldade
de encontrar clientes interessados em adquirir madeiras CERTIFICAÇÃO E O MERCADO NOS EUA
que não sejam nomes comerciais já estabelecidos.
PARA PRODUTOS TROPICAIS MADEIREIROS
alto risco, visto que o nível de manejo florestal e mes- familiarizadas com outros sistemas de certificação em
mo a legalidade do manejo nessas regiões são muitas florestas tropicais como o Lembaga Ekolabel Indonesia
vezes incertos. Entretanto, a certificação por um orga- (LEI) e o Programa de Endosso de Sistemas de Certifi-
nismo independente pode diminuir tal risco, tornando- cação (PEFC), que reconhece o sistema malaio. Além
se um custo de se realizar negócios ao invés de uma disso, alguns importadores comercializam madeiras de
oportunidade para sobre-preços. Para produtores que espécies domésticas certificadas sob o sistema SFI.
exportam produtos florestais para o mercado dos EUA, Preço e qualidade são tão importantes para produ-
a certificação reduz o risco de perda de negócios gera- tos certificados como para produtos florestais conven-
da por preocupações sobre a legalidade ou susten- cionais. Os importadores indicaram que somente a
tabilidade de seus produtos. certificação não garante o acesso a mercados. Os
produtos certificados devem atender às especificações
de preço e desempenho.
A FATIA DO MERCADO DE
Os importadores normalmente vêem poucas ra-
PRODUTOS TROPICAIS CERTIFICADOS zões para serem pró-ativos na promoção de produtos
Importadores dos EUA tendem a vender para pe- certificados por causa de sua posição na cadeia de
quenos revendedores especializados em móveis, pisos comercialização. Os importadores estão normalmente
e decking, em vez de vender para redes nacionais de duas ou três etapas longe do consumidor final. Portanto,
“faça você mesmo” e outros revendedores conhecidos é muito mais provável que a demanda por produtos
por “big Boxes”. Os importadores entrevistados pela certificados seja iniciada por revendedores, fabricantes
Metafore comercializam uma pequena quantidade de de produtos finais e outros intermediários.
produtos que são certificados. Em média, apenas 7% OPOR TUNIDADES
do compensado importado é certificado e a participa-
ção da madeira sólida certificada é menor que 1% do Apesar de várias empresas não estarem dispostas
total de importações. Essas porcentagens de produtos a pagar mais por produtos florestais tropicais certifica-
certificados variam significativamente entre as empre- dos, existem algumas situações nas quais pode haver
sas entrevistadas. sobre-preços. Empresas importadoras indicaram que
Os importadores atualmente vêem pouca deman- estão dispostas a pagar mais por produtos tropicais
da para certificação. Oitenta e três por cento dos im- certificados como forma de reduzir problemas na
portadores entrevistados vendem menos de 2% do total aquisição de produtos específicos nos casos em que a
das vendas como produtos certificados. Importadores legalidade de sua origem possa ser questionada. A
cujas vendas certificadas superam 10% encontram de- certificação traz um sobre-preço maior para compensa-
manda em nichos de mercado como o setor de instru- dos em relação aos produtos sólidos. Os importadores
mentos musicais, classificações exclusivas (proprietary entrevistados indicaram poder pagar até 9% a mais
grades), pequenos fabricantes de móveis, gabinetes e por produtos sólidos de madeira certificada e 16% a
outros produtos específicos. mais por compensado certificado. Entretanto, esses
Há uma demanda mais robusta no mercado de sobre-preços não são necessariamente pagos pelo
compensados certificados. Por exemplo, metade das consumidor final. Ao contrário, o importador absorve
empresas entrevistadas possui vendas de compensados esse custo adicional, usando a certificação do produto
certificados entre 2% e 10% das vendas totais, e 17% como forma de reduzir as incertezas na cadeia de
das empresas vendem mais de 10% do total como comercialização e, portanto, o custo.
produtos certificados. Aparentemente, o crescimento Outra razão que justifica importadores estarem
do mercado de construções comerciais ambientalmente dispostos a pagar mais por um compensado certificado
adequadas (as chamadas “construções verdes”) é o fator são os programas emergentes de incentivo às constru-
responsável pela demanda de certificação no mercado ções verdes nos EUA. Um dos mais amplamente conhe-
de compensados. cidos é o LEED (Leadership in Environment and Energy
Design) pertencente ao Conselho Americano de
A EXPERIÊNCIA DE IMPORTADORES COM PRODUTOS
Construções Verdes (U.S. Green Building Council). Por
meio desses programas de incentivo, arquitetos e cons-
CER TIFICADOS
trutoras podem receber crédito visando a certificação
Todas as empresas entrevistadas estão familiariza- de construções verdes via uso de produtos certificados
das com o FSC, dada sua presença global. A maior pelo FSC. Esse nicho de mercado é uma oportunidade
parte tem certificado de cadeia de custódia e pode para o uso de compensado tropical certificado pelo
vender produtos de florestas do mundo inteiro com FSC como o miolo do produto (core product). Portanto,
logomarca FSC. Algumas empresas também estão devido ao programa de incentivo LEED, muitos desses
construtores estão dispostos a pagar mais para assegurar O Serviço de Inspeção da Saúde de Plantas e Ani-
que o produto seja certificado. mais (APHIS) do Departamento Norte-americano de
Finalmente, à medida que as espécies populares agricultura (USDA) é o responsável por estabelecer as
se tornam escassas, sobre-preços para fontes certifica- medidas fitossanitárias para produtos de madeira en-
das tornam-se mais comuns. Por exemplo, o valor do viados para os EUA. O APHIS permite a importação
mogno verdadeiro (Swietenia macrophylla) está aumen- de produtos florestais que utilizem uma das seguintes
tando devido a uma demanda estável, apesar das medidas fitossanitárias. O método por tratamento de
restrições de importação impostas por causa da sua calor requer uma redução da umidade usando estufas
inclusão como espécie ameaçada no Apêndice II da ou secadores à seco, como por exemplo, secadores de
lista CITIES (Convenção Internacional sobre Comércio microondas. O método de tratamento químico envolve
de Espécies Selvagens da Flora e Fauna Ameaçadas). o uso de pesticidas superficiais, preservantes ou fumi-
A listagem mais restritiva requer que importadores gação com brometo de metila. Existem padrões que
obtenham documentação adicional para demonstrar a devem ser seguidos em cada método. O método mais
legalidade de seu embarque. Compradores estão comumente empregado é a fumigação para toras,
dispostos a pagar mais porque, face às tais preocupa- madeira serrada e outros artefatos específicos. Adicio-
ções, a certificação fornece uma garantia adicional nalmente, em caso de uso de preservantes, esses
de que a espécie provém de uma área bem manejada. devem ser aprovados pela Agência Americana de Pro-
teção Ambiental (EPA). A página na internet do APHIS
O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO (www.aphis.gov) possui detalhes específicos para os
procedimentos fitossanitários para produtos de madeira
DE M ADEIRA NOS EUA
a serem enviados para os EUA.
Para assegurar o sucesso no envio de produtos Ambos, exportador e importador, encontram
florestais para os Estados Unidos, é necessário entender requisitos adicionais se as espécies madeireiras a serem
os passos que compõem o processo de importação. Há envia-das para os EUA estiverem listadas na Convenção
uma percepção comum entre importadores de madeira sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas
americanos sobre a falta de entendimento por parte da Fauna e Flora Selvagem (CITES) . As espécies madei-
dos fornecedores sobre os procedimentos de importação reiras listadas no apêndice II requerem a seguinte docu-
sob a lei daquele país. Esse documento descreve os mentação antes de entrar nos EUA:
fatores-chave relacionados com a importação de 1) Uma autorização geral (válida por 2 anos) emitida
produtos para os EUA, incluindo os requerimentos legais pelo Departamento Americano de Agricultura (USDA);
e passos iniciais de como conduzir negócios com 2) Um certificado emitido pela organização local
importadores americanos. que representa a CITES no país de exportação e incluir
a documentação de que a comercialização do produto
I NICIANDO O PROCESSO não causará danos à sobrevivência da espécie e que a
espécie não foi obtida em contravenção das leis do país
Há vários fatores comerciais que deveriam ser
para proteção da fauna e da flora; e
considerados antes que uma empresa decida entrar no
3) Ser enviada para um dos portos nos EUA auto-
mercado americano. Essas incluem adaptar os produtos
rizados a receber cargas de espécies listadas na CITES.
ao mercado alvo, avaliar a disponibilidade de mão-de-
As empresas devem cumprir com as leis de expor-
obra qualificada e salários, e fatores de risco externos
tação no país de origem, leis americanas de importação
como infra-estrutura de transporte, estabilidade política,
e os tratados internacionais aplicáveis.
flutuações no câmbio da moeda local (com dólar) e na
taxa de juros. Apesar de muitas dessas variáveis estarem
fora do controle do exportador, elas afetam o preço e a CONDUZINDO UMA TRANSAÇÃO DE IMPORTAÇÃO
viabilidade das transações de importação. Transações entre compradores americanos e for-
necedores de países tropicais normalmente envolvem
REQUERIMENTOS DE IMPORTAÇÃO os seguintes passos:
Haja visto que a madeira é um produto natural, 1) Condições de venda - O comprador e o forne-
de origem biológica, os exportadores devem cumprir cedor estabelecem e assinam um contrato de compra-
as leis americanas de sanitização de produtos florestais. e-venda que especifica os termos da transação, como
Conhecidas por fitossanitárias, essas leis são criadas preço, volume, qualidade e tempo de entrega.
para dirimir os efeitos econômicos e ambientais asso- 2) Pedido - Após acordarem com o termo de
ciados à entrada de organismos biológicos não-nativos compra-e-venda, o comprador envia um pedido oficial
no país. para o fornecedor.
Volume 86 • número 17
16 • julho 2005
2004
02 politicas17.pmd
Total de Contratos e Valores Financiados pelo Pronaf Florestal, por Estado, Safras 2002/2003 a 2004/2005
Total of Contracts and Amounts Financed by Pronaf Florestal by State, 2002/2003 to 2004/2005 Harvests
Fonte | Source: MDA
SAFRA | Harvest
MODALIDADE(*) TOTAL | Total
39
ESTADO | State 2002/2003 2003/2004 2004/2005
Modality(*)
CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR
Contracts Amount Contracts Amount Contracts Amount Contracts Amount
Grupo C - - - - 51 204.000,00 51 204.000,00
Roraima*
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - - - 6 23.997,00 6 23.997,00
Bahia
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - 1 3.234,00 - - 1 3.234,00
Ceará
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - - - 15 60.000,00 15 60.000,00
Mato Grosso
Grupo D - - 1 5.274,00 1 5.274,00
Grupo C - - - -
Mato Grosso do Sul
Grupo D - - 1 6.000,00 - - 1 6.000,00
Grupo C - - 21 86.973,00 72 300.970,00 93 387.943,00
Espírito Santo
Grupo D - - 25 139.820,00 257 1.518.937,00 282 1.658.757,00
Grupo C - - 128 549.714,00 103 409.083,00 231 958.797,00
Minas Gerais
Grupo D - - 38 199.433,00 137 786.837,00 175 986.270,00
Grupo C - - 1 4.000,00 32 126.000,00 33 130.000,00
São Paulo
20/9/2005, 15:58
Grupo D - - 1 5.000,00 15 87.593,00 16 92.593,00
Grupo C - - 3 27.858,00 25 94.724,00 28 122.582,00
Paraná
Grupo D - - 8 115.238,00 11 59.395,00 19 174.633,00
Grupo C - - 41 165.375,00 45 186.417,00 86 351.792,00
Santa Catarina
Grupo D - - 40 213.899,00 84 451.727,00 124 665.626,00
Grupo C 7 42.000,00 158 637.448,00 271 939.241,00 429 1.576.689,00
Rio Grande do Sul
Grupo D 18 60.704,00 128 708.390,00 223 1.150.208,00 351 1.858.598,00
Total 25 102.704,00 594 2.862.382,00 1.348 6.404.403,00 1.942 9.266.785,00
(*) Grupo C: Beneficia com crédito de custeio e investimento os agricultores com renda annual familiar bruta superior a R$ 2 mil e inferior a R$ 14 mil.
Políticas Públicas, Projetos e Financiamentos • 39
Group C: Provides credit for expenses and investments to farmers with gross annual income greater that R$ 2.000 and less that R$ 14.000.
Grupo D: Beneficia com crédito de custeio e investimento os agricultores com renda annual familiar bruta superior a R$ 14 mil e limitada a R$ 40 mil.
Group D: Provides credit for expenses and investments to farmers with gross annual income greater that R$ 14.000 and less that R$ 40.000.
40 •Florestar Estatístico
ESTATÍSTICAS
STATISTICS
Situação Florestal | Forest Diagnosis
Suporte à Produção, Manejo e Recuperação Florestal
Support for Forestry Production, Management and Restoration
Mercado de Produtos e Serviços Florestais | Market for Forest Products and Services
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Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation
VEGETAÇÃO NATIVA NAS UNIDADES DE P RODUÇÃO AGRÍCOLA - UPAS, ESTADO DE SÃO PAULO, 1996/2004
NATURAL VEGETATION IN FARM PROPERTIES , STATE OF SÃO PAULO, 1996/2004
2001 - 5000
mais de 5000
Escala - 1:3.000.000
Reflorestamento (ha)
0 - 200
201 - 2000
mais de 2000
Escala - 1:3.000.000
62
COBERTURA NATURAL (ha) | Native vegetation EUCALIPTO (ha) | Eucalyptus PINUS (ha) | Pinus
BACIA HIDROGRÁFICA
SUBTOTAL TOTAL
Watershed MATA NATURAL CERRADÃO CERRADO SUBTOTAL ÁREA NOVA ÁREA PROD. ÁREA NOVA ÁREA PROD. Subtotal Total
Native forest Dense savannah Savannah Subtotal New area Productive area New area Productive area (*)
Aguapeí 26.373 730 926 28.029 1.188 4.471 - 584 6.243 34.272
Alto Paranapanema 259.597 24.148 40.936 324.681 42.507 145.075 20.165 86.600 294.347 619.028
Alto Tietê 99.330 1.560 2.385 103.275 670 40.480 105 2.746 44.001 147.276
Baixada Santista 136.598 1.000 1.000 138.598 20 - - - 20 138.618
Baixo Pardo/Grande 20.780 10.873 13.643 45.296 - 883 - - 883 46.179
Baixo Tietê 51.967 8.533 13.991 74.491 1.060 3.874 - 10 4.944 79.435
Litoral Norte 142.900 - - 142.900 - 5 - 5 10 142.910
Mantiqueira 17.305 - - 17.305 3 2.516 - 4.650 7.169 24.474
Médio Paranapanema 56.987 15.588 17.771 90.346 8.419 53.132 653 19.024 81.228 171.574
Mogi-Guaçu 48.995 11.343 10.973 71.311 4.828 60.012 - 3.755 68.595 139.906
Paraíba do Sul 187.756 1.300 - 189.056 18.867 81.373 500 1.834 102.574 291.630
Pardo 36.653 14.795 17.204 68.652 3.680 47.119 25 2.570 53.394 122.046
Peixe 20.258 3.130 2.921 26.309 783 1.948 2 20 2.753 29.062
Piracicaba/Capivari/Jundiai 98.855 5.486 13.710 118.051 4.206 65.660 23 3.392 73.281 191.332
Pontal Paranapanema 64.709 8.460 12.255 85.424 1.816 3.172 - 67 5.055 90.479
Ribeira de Iguape/Litoral Sul 1.040.818 - 200 1.041.018 7.595 13.121 12.927 18.225 51.868 1.092.886
20/9/2005, 16:08
São José dos Dourados 23.828 5.600 4.724 34.152 123 551 - - 674 34.826
Sapucai/Grande 34.359 14.874 20.679 69.912 70 6.079 - 955 7.104 77.016
Tietê/Batalha 38.470 12.814 12.759 64.043 1.858 13.721 - 1.835 17.414 81.457
Tietê/Jacaré 58.817 33.452 31.764 124.033 11.355 96.368 1.180 27.983 136.886 260.919
Tietê/Sorocaba 220.360 15.861 33.208 269.429 15.285 78.924 1.000 1.336 96.545 365.974
Turvo/Grande 45.639 21.563 10.747 77.949 708 4.366 73 79 5.226 83.175
Estado | State 2.731.354 211.110 261.796 3.204.260 125.041 722.850 36.653 175.670 1.060.214 4.264.474
(*) Incluir áreas novas e produtivas | Includes new and productive areas
Estatísticas • 63
Evolução da Cultura da Seringueira no Estado de São Paulo, de 2001 a 2004, em número de árvores /
Change in Rubber Tree Cultivation in the State of São Paulo, from 2001 to 2004, in number of trees
Área Total Acumulada com Reflorestamento, Setor de Celulose e Papel, por Estado, 2003
(em ha) | Total Reforested Area, Pulp and Paper Sector, by State, 2003 (in ha)
Fonte | Source : Bracelpa.
GÊNERO | Genus
ESTADO EUCALIPTO TOTAL
PINUS ARAUCÁRIA OUTROS %
State Eucalyptus Pinus Araucaria Others Total
66
Fonte | Source: IEA/Cati
CAMPO | Land of field CULTURA DE PRIMEIRA | Culture Land REFLORESTAMENTO | Reforestation Land
BACIA HIDROGRÁFICA
MÉDIA | Average MODA | Mode(1) MÉDIA | Average MODA | Mode (1) MÉDIA | Average MODA | Mode(1)
Watershed R$
R$ US$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Aguapeí 2.066,12 709.08 - - 3.909,09 1,341.58 6.198,35 2,127.24 2.283,06 783.53 3.305,79 1,134.53
Alto Parapanema 2.902,89 996.26 4.132,23 1,418.16 6.363,64 2,183.97 4.958,68 1,701.79 3.000,79 1,029.85 2.479,34 850.90
Alto Tietê 3.503,21 1,202.28 2.500,00 857.99 5.975,21 2,050.66 5.000,00 1,715.97 3.010,10 1,033.05 3.000,00 1,029.58
Baixada Santista - - - - 11.452,18 3,930.32 12.396,69 4,254.48 - - - -
Baixo Pardo / Grande 7.851,24 2,694.50 - - 22.262,40 7,640.33 10.330,58 3,545.40 8.884,30 3,049.04 - -
Baixo Tietê 4.648,76 1,595.43 6.198,35 2,127.24 6.750,84 2,316.85 6.198,35 2,127.24 4.648,76 1,595.43 5.371,90 1,843.61
Litoral Norte - - - - 5.509,64 1,890.88 4.132,23 1,418.16 - - - -
Mantiqueira 2.479,34 850.90 2.479,34 850.90 9.297,52 3,190.86 - - 2.066,12 709.08 - -
Médio Paranapanema 3.716,83 1,275.60 2.479,34 850.90 9.734,36 3,340.78 8.264,46 2,836.32 3.882,58 1,332.48 4.958,68 1,701.79
Mogi-Guaçu 4.005,09 1,374.52 3.305,79 1,134.53 12.461,26 4,276.64 8.264,46 2,836.32 4.730,32 1,623.42 6.198,35 2,127.24
Paraíba do Sul 1.180,95 405.30 826,45 283.63 5.169,22 1,774.05 4.132,23 1,418.16 1.568,45 538.28 2.066,12 709.08
Pardo 3.486,57 1,196.57 3.305,79 1,134.53 11.229,34 3,853.85 10.330,58 3,545.40 3.574,38 1,226.71 4.132,23 1,418.16
Peixe 2.754,82 945.44 2.479,34 850.90 3.617,77 1,241.60 3.305,79 1,134.53 2.591,50 889.39 3.305,79 1,134.53
2
Piracicaba/Capivari/Jundiaí( ) 4.414,96 1,515.19 - - 11.511,22 3,950.59 10.330,58 3,545.40 5.159,03 1,770.55 6.198,35 2,127.24
20/9/2005, 16:08
Pontal do Parapanema 1.977,57 678.69 2.479,34 850.90 3.736,23 1,282.25 4.958,68 1,701.79 2.100,55 720.90 2.479,34 850.90
Ribeira Iguape/Litoral Sul 716,25 245.81 - - 2.659,65 912.78 1.652,89 567.26 684,11 234.78 413,22 141.81
São José dos Dourados 4.442,15 1,524.52 4.132,23 1,418.16 6.929,43 2,378.14 7.438,02 2,552.69 4.979,34 1,708.88 4.958,68 1,701.79
Sapucaí / Grande 3.873,97 1,329.53 - - 11.074,38 3,800.67 12.396,69 4,254.48 3.128,69 1,073.75 2.066,12 709.08
Sorocaba / Médio Tietê 2.946,46 1,011.21 3.305,79 1,134.53 7.024,79 2,410.87 6.198,35 2,127.24 3.271,35 1,122.71 3.305,79 1,134.53
Tietê / Batalha 4.132,23 1,418.16 - - 8.911,85 3,058.50 10.330,58 3,545.40 4.939,90 1,695.35 4.132,23 1,418.16
Tietê / Jacaré 3.650,14 1,252.71 3.305,79 1,134.53 9.003,26 3,089.87 8.264,46 2,836.32 3.966,94 1,361.43 2.479,34 850.90
Turvo / Grande 4.628,10 1,588.34 4.132,23 1,418.16 9.462,14 3,247.35 6.198,35 2,127.24 4.658,15 1,598.65 4.132,23 1,418.16
ESTADO | State 3.358,68 1,152.68 4.132,23 1,418.16 8.419,01 2,889.36 6.198,35 2,127.24 3.634,71 1,247.41 4.132,23 1,418.16
(1)
Não são apresentadas informações nos casos de valores com mais de uma moda. | In case with more than one mode, information is not presented.
(2)
Dado retificado | Retified data
SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL
05 estatisticas17.pmd
SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION
Valor de Terra (nua) por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2004 (R$ e US$ / ha)
Land Prices by Watershed, State of São Paulo, 2004 (R$ and US$ / ha)
67
CAMPO | Land of field CULTURA DE PRIMEIRA | Culture Land
BACIA HIDROGRÁFICA
MÉDIA / Average MODA |Mode(*) MÉDIA |Average MODA | Mode(*) MÉDIA |Average MODA | Mode(*)
Watershed
R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Aguapeí 2.617,08 939.37 - - 4.624,92 1,660.06 2.479,34 889.93 2.890,84 1,037.63 5.785,12 2,076.50
Alto Parapanema 3.816,12 1,369.75 6.198,35 2,224.82 8.172,64 2,933.47 10.330,58 3,708.03 4.057,85 1,456.52 3.305,79 1,186.57
Alto Tietê 5.795,46 2,080.21 2.500,00 897.34 7.747,93 2,781.02 5.000,00 1,794.69 6.598,22 2,368.35 3.000,00 1,076.81
Baixada Santista - - - - 10.382,23 3,726.57 12.396,69 4,449.64 1.239,67 444.96 - -
Baixo Pardo / Grande 7.438,02 2,669.78 - - 14.566,12 5,228.33 16.528,93 5,932.85 7.438,02 2,669.78 - -
Baixo Tietê 5.061,99 1,816.94 - - 8.406,34 3,017.35 8.264,46 2,966.42 5.017,71 1,801.05 - -
Litoral Norte 2.892,56 1,038.25 - - 4.132,24 1,483.21 - - - - - -
Mantiqueira 4.086,32 1,466.73 - - 6.611,57 2,373.14 - - 2.961,43 1,062.97 - -
Médio Paranapanema 3.935,46 1,412.58 5.785,12 2,076.50 10.612,32 3,809.16 8.264,46 2,966.42 4.321,63 1,551.19 2.066,12 741.61
Mogi-Guaçu 5.935,39 2,130.43 3.305,79 1,186.57 16.222,34 5,822.81 - - 5.754,13 2,065.37 - -
Paraíba do Sul 1.407,13 505.07 1.239,67 444.96 4.942,15 1,773.92 4.132,23 1,483.21 1.830,76 657.13 2.479,34 889.93
Pardo 3.778,04 1,356.08 4.132,23 1,483.21 12.849,27 4,612.09 12.396,69 4,449.64 3.787,88 1,359.61 4.132,23 1,483.21
Peixe 2.556,82 917.74 1.446,28 519.12 4.119,32 1,478.58 2.479,34 889.93 2.471,83 887.23 4.132,23 1,483.21
Piracicaba/Capivari/Jundiaí 4.648,76 1,668.61 - - 12.801,31 4,594.87 - - 5.534,69 1,986.61 6.198,35 2,224.82
Pontal do Parapanema 1.889,02 678.04 - - 4.361,80 1,565.61 - - 1.480,72 531.48 - -
20/9/2005, 16:08
Ribeira Iguape/Litoral Sul 1.143,25 410.36 - - 2.685,95 964.09 2.066,12 741.61 1.038,22 372.66 413,22 148.32
São José dos Dourados 4.889,81 1,755.14 4.132,23 1,483.21 8.522,73 3,059.13 8.264,46 2,966.42 5.371,90 1,928.18 4.958,68 1,779.86
Sapucaí / Grande 5.165,29 1,854.02 4.132,23 1,483.21 12.511,48 4,490.84 - - 4.752,07 1,705.70 6.198,35 2,224.82
Sorocaba / Médio Tietê 3.258,83 1,169.72 3.305,79 1,186.57 7.534,44 2,704.39 6.198,35 2,224.82 3.917,36 1,406.09 3.305,79 1,186.57
Tietê / Batalha 5.113,64 1,835.48 - - 9.736,57 3,494.82 12.396,69 4,449.64 5.805,78 2,083.91 4.132,23 1,483.21
Tietê / Jacaré 4.110,48 1,475.41 2.066,12 741.61 9.929,88 3,564.21 8.264,46 2,966.42 4.783,06 1,716.82 4.132,23 1,483.21
Turvo / Grande 5.977,96 2,145.72 6.198,35 2,224.82 10.737,14 3,853.96 8.264,46 2,966.42 6.232,78 2,237.18 6.198,35 2,224.82
ESTADO | State 3.954,98 1,419.59 4.132,23 1,483.21 9.617,34 3,452.02 8.264,46 2,966.42 4.230,24 1,518.39 4.132,23 1,483.21
(*) Não são apresentadas informações nos casos de valores com mais de uma moda. | In case with more than one mode, information is not presented.
Estatísticas • 67
68 •Florestar Estatístico
Preços de Sementes de Espécies Florestais Exóticas e Nativas, junho de 2005 (R$ e US$/kg)
Prices of Exotic and Native Tree Seeds, june 2005 (R$ and US$/kg)
Fonte | Source: IF / FF
Preços Médios de Mudas de Essências Florestais, Estado de São Paulo, junho 2005 (R$ e
US$) | Average Prices of Forest Seedlings, State of São Paulo, june 2005 (R$ and US$)
Fonte | Source: FF
MUDA | Seedling (*)
ORIGEM TIPO DE MUDA
Origin Kind of Seedling R$ US$
Cati Frutífera silvestre | Wild fruit tree (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83
Nativa | Native (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83
Eucalipto | Eucalyptus (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83
Salários Rurais, por Categoria, Estado de São Paulo, em R$ e US$, novembro de 2004
Rural Salaries, by Category, State of São Paulo, in R$ and US$, november 2004
MATERIAIS / SERVIÇOS PARA RESINAGEM (3) | Materials / Services for Resin Extraction
INSUMOS / MATERIAIS | Inputs / Materials
ÁCIDO SULFÚRICO 98% | Sulphuric Acid kg 1,35 0.55
ALMOTOLIA 500 ml |/ Oil can un 2,20 0.90
ARAME N. 22 | Wire kg 7,90 3.22
ESTRIADOR | Striator pç 1,80 0.73
FARELO DE ARROZ | Rice-bran t 720,00 293.54
LIMA | File dz 58,90 24.01
PASTA ÁCIDA | Acid Pulp kg 3,40 1.39
SACO PLÁSTICO | Plastic Bag (1,00x1,50x0,18) mil 1.461,60 595.89
SAQUINHO | Small bag (35x25x0,20) mil 135,00 55.04
SERVIÇOS | Services
COLETA | Collection t 4,42 1.80
ESTRIAS | Notching mil 12,90 5.26
TRANSPORTE DE GOMA RESINA | Transport of Resin
ATÉ 50 KM | up to 50 km t/km 26,50 10.80
DE 51 À 150 KM | from 51 to 150 km t/km 34,00 13.86
DE 151 À 250 KM | from 151 to 250 km t/km 47,90 19.53
05 estatisticas17.pmd
Preços Médios de Produtos Florestais in Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, julho a dezembro de 2004
(R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo, july to
december, in 2004 (R$ and US$)
74 •Florestar Estatístico
74
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Set. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average
Preço do st da Itapeva 45,00 14.82 45,00 14.99 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 48,33 16.77
Pinus
árvore em pé Bauru 50,00 16.46 50,00 16.65 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 50,00 17.35
Price per m3 (st) Itapeva 45,00 14.82 45,00 14.99 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 48,33 16.77
of standing trees Eucalipto
Bauru 60,00 19.76 60,00 19.98 60,00 20.75 60,00 21.53 60,00 21.54 60,00 22.07 60,00 20.82
Itapeva 52,40 17.26 53,13 17.69 53,13 18.38 54,59 19.13 54,59 19.59 54,59 20.08 53,74 18.65
Preço do st da Pinus Bauru 65,00 21.40 62,50 20.81 65,00 22.48 60,00 21.03 60,00 21.54 60,00 22.07 62,08 21.55
tora para serraria Campinas 45,00 14.82 45,00 14.99 45,00 15.57 45,00 15.77 45,00 16.15 45,00 16.56 45,00 15.62
em pé Itapeva 40,00 13.17 40,00 13.32 40,00 13.84 45,00 15.77 45,00 16.15 45,00 16.56 42,50 14.75
Price per m3 (st)
Bauru 49,50 16.30 50,75 16.90 50,75 17.55 49,50 17.35 49,50 17.77 50,37 18.53 50,06 17.37
of standing trees Eucalipto Sorocaba 62,50 20.58 62,50 20.81 62,50 21.62 62,50 21.91 62,50 22.43 62,50 22.99 62,50 21.69
for sawlogs Marília 46,57 15.34 50,00 16.65 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 49,43 17.16
Campinas 60,00 19.76 60,00 19.98 60,00 20.75 60,00 21.03 60,00 21.54 60,00 22.07 60,00 20.82
Itapeva 9,07 2.99 9,07 3.02 9,07 3.14 9,07 3.18 9,07 3.26 9,07 3.34 9,07 3.15
Preço do st para
lenha em pé Bauru 20,00 6.59 20,00 6.66 20,00 6.92 20,00 7.01 20,00 7.18 20,00 7.36 20,00 6.94
Pinus
Sorocaba - - - - - - 15,00 5.26 16,50 5.92 18,15 6.68 16,55 5.95
Price per m3 (st) Campinas 22,00 7.24 22,00 7.33 22,00 7.61 22,00 7.71 22,00 7.90 22,00 8.09 22,00 7.64
of standing trees Bauru 25,00 8.23 25,00 8.33 25,00 8.65 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 25,00 8.68
for firewood
Eucalipto Marília 14,50 4.77 16,00 5.33 16,00 5.53 16,00 5.61 16,00 5.74 16,00 5.89 15,75 5.47
Campinas 25,00 8.23 25,00 8.33 25,00 8.65 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 25,00 8.68
Preço do st para celulose em pé
Price per m3 (st) of standing Pinus Itapeva 16,00 5.27 16,00 5.33 16,00 5.53 - - - - - - 16,00 5.38
20/9/2005, 16:08
trees for pulpwood
Itapeva 25,18 8.29 25,18 8.39 25,18 8.71 26,98 9.46 26,98 9.68 26,98 9.93 26,08 9.05
Preço do st de lenha cortada e Bauru 21,00 6.92 21,00 6.99 21,00 7.26 21,00 7.36 21,00 7.54 21,00 7.73 21,00 7.29
Eucalipto Marília 17,59 5.79 20,00 6.66 20,00 6.92 20,00 7.01 20,00 7.18 20,00 7.36 19,60 6.80
empilhada na fazenda
Campinas 27,00 8.89 27,00 8.99 27,00 9.34 27,00 9.46 27,00 9.69 27,00 9.93 27,00 9.37
Price per m3 (st) in woodlot Itapeva 19,00 6.26 19,00 6.33 21,50 7.44 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 22,42 7.78
of firewood cut and piled
Pinus Bauru 26,00 8.56 32,50 10.82 32,50 11.24 30,00 10.52 30,00 10.77 30,00 11.04 30,17 10.47
Campinas 30,00 9.88 30,00 9.99 30,00 10.38 30,00 10.52 30,00 10.77 30,00 11.04 30,00 10.41
Bauru 404,25 133.12 396,75 132.12 409,25 141.56 396,75 139.07 447,40 160.59 451,68 166.17 417,68 144.96
Preço do Eucalipto tipo viga (m3) Sorocaba 430,00 141.60 430,00 143.19 430,00 148.73 430,00 150.72 430,00 154.34 430,00 158.19 430,00 149.24
Price of Eucalyptus beams (m3) Marília 403,65 132.92 420,00 139.86 420,00 145.27 420,00 147.22 420,00 150.75 420,00 154.51 417,28 144.82
Campinas 550,00 181.11 550,00 183.16 550,00 190.24 550,00 192.79 550,00 197.42 550,00 202.34 550,00 190.89
05 estatisticas17.pmd
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Set. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average
75
Campinas 600,00 197.58 600,00 199.81 600,00 207.53 600,00 210.31 600,00 215.36 600,00 220.73 600,00 208.24
Itapeva 306,67 100.98 306,67 102.12 333,33 115.30 350,00 122.68 350,00 125.63 350,00 128.76 332,78 115.50
Bauru 411,00 135.34 403,50 134.37 416,00 143.89 421,33 147.68 478,50 171.75 485,46 178.60 435,97 151.31
Preço do Sarrafo de Pinus (m3)
Sorocaba 200,00 65.86 200,00 66.60 200,00 69.18 200,00 70.10 200,00 71.79 200,00 73.58 200,00 69.41
Price of Pine laths (m3)
Marília 403,65 132.92 400,00 133.20 400,00 138.36 400,00 140.21 400,00 143.58 400,00 147.16 400,61 139.04
Campinas 550,00 181.11 550,00 183.16 550,00 190.24 550,00 192.79 531,00 190.60 531,00 195.35 543,67 188.69
Itapeva 335,00 110.31 335,00 111.56 335,00 115.87 320,00 122.17 320,00 114.86 320,00 117.72 327,50 113.66
Bauru 449,00 147.85 449,00 149.52 449,00 155.30 455,67 159.72 455,67 163.56 466,40 171.58 454,12 157.61
Preço da Prancha de Pinus (m3) Sorocaba 472,00 155.43 472,50 157.35 472,50 163.43 472,50 165.62 472,50 169.60 472,50 173.83 472,42 163.96
Price of Pine planks (m3)
Marília 382,95 126.10 400,00 133.20 400,00 138.36 400,00 140.21 400,00 143.58 400,00 147.16 397,16 137.84
Campinas 400,00 131.72 400,00 133.20 400,00 138.36 420,00 147.22 478,00 171.57 478,00 175.85 429,33 149.01
Bauru 1.700,00 559.80 1.700,00 566.12 1.700,00 588.01 1.785,00 625.68 2.092,50 751.08 2.146,05 789.51 1.853,93 643.44
Preço da Prancha de Ipê (m3) Sorocaba 2.800,00 922.02 2.800,00 932.43 2.800,00 968.49 2.800,00 981.46 2.800,00 1,005.03 2.800,00 1,030.09 2.800,00 971.78
Price of Ipê planks (m3) Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Campinas - - - - - - 1.885,00 660.73 1.885,00 676.60 1.885,00 693.47 1.885,00 676.93
Bauru 1.300,00 428.08 1.300,00 432.91 1.300,00 449.66 1.365,00 478.46 1.582,50 568.02 1.623,45 597.25 1.411,83 490.00
Preço da Prancha de Jatobá (m 3) Sorocaba 2.200,00 724.45 2.200,00 732.63 2.200,00 760.96 2.200,00 771.15 2.200,00 789.66 2.200,00 809.36 2.200,00 763.54
Price of Jatobá planks (m3) Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Campinas - - - - - - 1.592,50 558.20 1.592,50 571.61 1.592,50 585.87 1.592,50 571.89
Bauru 760,00 250.26 750,00 249.76 760,00 262.88 800,00 280.42 900,00 323.04 924,00 339.93 815,67 283.09
Preço da Prancha de Peroba (m3) Sorocaba 1.300,00 428.08 1.300,00 432.91 1.300,00 449.66 1.300,00 455.68 1.300,00 466.62 1.300,00 478.26 1.300,00 451.19
Price of Peroba planks (m3) Marília 776,25 255.61 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 812,71 282.06
Campinas - - - - - - 690,00 241.86 742,00 266.33 742,00 272.97 724,67 260.39
Preço da Prancha de Maçaranduba (m3) Bauru - - 1.260,00 419.59 1.260,00 435.82 1.260,00 441.66 1.260,00 452.26 1.335,60 491.35 1.275,00 448.14
20/9/2005, 16:08
Price of Maraçanduba planks (m3) Sorocaba 1.210,00 398.45 1.210,00 402.94 1.210,00 418.53 1.270,00 445.16 1.270,00 455.85 1.270,00 467.22 1.240,00 430.36
Bauru 1.260,00 414.91 - - - - 1.300,00 455.68 1.300,00 466.62 1.300,00 478.26 1.290,00 453.87
Preço da Prancha de Angelim pedra (m3) Sorocaba 1.210,00 398.45 1.210,00 402.94 1.210,00 418.53 1.200,00 420.62 1.200,00 430.73 1.200,00 441.47 1.205,00 418.21
Price of Angelim pedra planks (m 3) Marília 641,70 211.31 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 790,28 274.28
Campinas - - - - - - 990,00 347.02 990,00 355.35 990,00 364.21 990,00 355.53
Sorocaba 1.265,00 416.56 1.265,00 421.26 1.265,00 437.55 1.270,00 445.16 1.270,00 455.85 1.270,00 467.22 1.267,50 439.91
Preço da Prancha de Angelim vermelho (m 3)
Price of Angelim vermelho planks (m3)
Marília 641,70 211.31 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 790,28 274.28
Campinas - - - - - - 1.135,00 397.84 1.135,00 407.39 1.135,00 417.56 1.135,00 407.60
Bauru - - - - - - 1.500,00 525.78 1.500,00 538.41 1.500,00 551.84 1.500,00 520.60
Preço da Prancha de Cumaru (m3) Sorocaba 2.200,00 724.45 2.200,00 732.63 2.200,00 760.96 2.300,00 806.20 2.300,00 825.56 2.300,00 846.15 2.250,00 780.90
Price of Cumaru planks (m3)
Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Estatísticas • 75
DE FOR AND
05 estatisticas17.pmd
MERCADO PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS |MARKET FOREST PRODUCTS SERVICES
Preços Médios de Produtos Florestais In Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, janeiro a junho de 2005
(R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo, january to
june, in 2005 (R$ and US$)
76 •Florestar Estatístico
76
PRODUTO REGIÃO JAN. | Jan. FEV. | Feb. MAR. | Mar. ABR. | Apr. MAIO | May JUN. | June MÉDIA | Average
20/9/2005, 16:08
Itapeva 26,98 10.02 26,98 10.39 26,98 9.98 26,98 10.46 26,98 11.00 26,98 11.18 26,98 10.48
Preço do st de lenha cortada e
Bauru 21,00 7.80 22,00 8.47 22,00 8.13 22,00 8.53 22,00 8.97 27,00 11.19 22,67 8.81
Pinus
empilhada na fazenda Marília 20,00 7.43 20,00 7.70 - - - - - - - - 20,00 7.77
Campinas 27,00 10.03 27,00 10.39 27,00 9.98 30,00 11.63 30,00 12.23 30,00 12.43 28,50 11.07
Price per m3 (st) in woodlot Itapeva 25,00 9.28 25,00 9.62 25,00 9.24 25,00 9.69 25,00 10.19 25,00 10.36 25,00 9.71
of firewood cut and piled Eucalipto Bauru 30,00 11.14 31,00 11.93 31,00 11.46 31,00 12.02 31,00 12.64 32,00 13.26 31,00 12.05
Campinas 30,00 11.14 30,00 11.55 30,00 11.09 35,00 13.57 35,00 14.27 35,00 14.50 32,50 12.63
Bauru 451,68 167.72 465,68 179.26 484,37 179.08 484,37 187.80 484,37 197.48 484,37 200.69 475,81 184.89
Preço do Eucalipto tipo viga m3) Sorocaba 455,00 168.96 455,00 175.15 455,00 168.23 480,00 186.10 480,00 195.69 510,00 211.31 472,50 183.60
Price of Eucalyptus beams (m 3) Marília 420,00 155.96 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 525,00 217.53 490,83 190.73
Campinas 550,00 204.23 550,00 211.72 550,00 203.35 550,00 213.24 550,00 224.23 550,00 227.88 550,00 213.72
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Sep. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average
05 estatisticas17.pmd
Product Region R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Itapeva 480,00 178.24 480,00 184.77 480,00 177.47 480,00 186.10 480,00 195.69 480,00 198.88 480,00 186.52
Bauru 466,26 173.14 466,26 179.48 486,26 179.78 486,26 188.53 486,26 198.25 531,67 220.29 487,16 189.30
Preço da Prancha de Eucalipto (m3)
Price of Eucalyptus planks (m3) Sorocaba 454,50 168.77 454,50 174.96 454,50 168.04 504,50 195.60 504,50 205.68 534,50 221.46 484,50 188.27
Marília 346,00 128.48 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 575,00 238.24 486,83 189.17
Campinas 600,00 222.80 600,00 230.96 600,00 221.84 600,00 232.63 600,00 244.62 600,00 248.60 600,00 233.15
Itapeva 350,00 129.97 350,00 134.73 430,00 158.98 430,00 166.72 430,00 175.31 421,00 174.44 401,83 156.14
77
Bauru 485,46 180.27 505,46 194.57 484,37 179.08 484,37 187.80 484,37 197.48 517,96 214.61 493,67 191.83
Preço do Sarrafo de Pinus (m3)
Price of Pine laths (m3) Sorocaba 200,00 74.27 200,00 76.99 200,00 73.95 200,00 77.54 200,00 81.54 200,00 82.87 200,00 77.72
Marília 400,00 148.53 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 525,00 217.53 487,50 189.43
Campinas 531,00 197.18 531,00 204.40 531,00 196.32 550,00 213.24 550,00 224.23 550,00 227.88 540,50 210.03
Itapeva 400,00 148.53 445,00 171.30 460,00 170.07 460,00 178.35 460,00 187.54 450,25 186.55 445,88 173.26
Bauru 466,40 173.19 493,07 189.80 493,07 182.30 493,07 191.17 493,07 201.02 554,91 229.92 498,93 193.87
Preço da Prancha de Pinus (m3)
Sorocaba 472,50 175.45 472,50 181.88 472,50 174.70 472,50 183.20 472,50 192.64 472,50 195.77 472,50 183.60
Price of Pine planks (m3)
Marília 400,00 148.53 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 575,00 238.24 495,83 192.67
Campinas 452,00 167.84 485,33 186.82 478,00 176.73 478,00 185.33 509,00 207.52 531,50 220.22 488,97 190.00
Bauru 2.146,05 796.90 2.196,05 845.35 2.196,05 811.94 2.196,05 851.45 2.196,05 895.32 2.196,05 909.90 2.187,72 850.09
Preço da Prancha de Ipê (m3) Sorocaba 2.800,00 1,039.73 2.800,00 1,077.84 2.800,00 1,035.23 2.800,00 1,085.61 2.800,00 1,141.55 2.800,00 1,160.14 2.800,00 1,088.01
Price of Ipê planks (m3) Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 - - - - #VALOR! 532.35
Campinas 1.885,00 699.96 2.490,00 958.50 2.720,00 1,005.66 2.720,00 1,054.59 2.720,00 1,108.94 2.720,00 1,126.99 2.542,50 987.95
Bauru 1.623,45 602.84 1.723,45 663.43 1.723,45 637.21 1.723,45 668.21 1.723,45 702.65 1.723,45 714.09 1.706,78 663.21
Preço da Prancha de Jatobá (m 3) Sorocaba 2.200,00 816.93 2.200,00 846.87 2.310,00 854.07 2.310,00 895.63 2.310,00 941.78 2.310,00 957.12 2.273,33 883.36
Price of Jatobá planks (m3) Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 1.370,00 532.35
Campinas 1.592,50 591.35 1.911,66 735.88 2.167,50 801.38 2.167,50 840.38 2.167,50 883.68 2.232,50 925.01 2.039,86 792.64
Bauru 924,00 343.11 924,00 355.69 924,00 341.63 924,00 358.25 924,00 376.71 1.100,00 455.77 953,33 370.44
Preço da Prancha de Peroba (m 3) Sorocaba 1.300,00 482.73 1.300,00 500.42 2.370,00 876.25 2.370,00 918.89 2.370,00 966.24 2.370,00 981.98 2.013,33 782.33
Price of Peroba planks (m3) Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Campinas 742,00 275.53 796,00 306.41 806,00 298.00 847,50 328.59 847,50 345.52 910,00 377.05 824,83 320.51
Preço da Prancha de Maçaranduba (m3) Bauru 1.335,60 495.95 1.335,60 514.13 1.335,60 493.81 1.335,60 517.83 1.335,60 544.52 1.335,60 553.39 1.335,60 518.98
Price of Maçaranduba planks (m 3) Sorocaba 1.270,00 471.59 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.461,67 567.97
Bauru 1.300,00 482.73 1.300,00 500.42 - - - - - - - - 1.300,00 505.15
20/9/2005, 16:08
Preço da Prancha de Angelim pedra (m3) Sorocaba 1.200,00 445.60 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.450,00 563.44
Price of Angelim pedra planks (m3) Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Campinas 1.060,00 393.61 1.060,00 408.04 1.060,00 391.91 1.060,00 410.98 1.060,00 432.16 1.180,00 488.92 1.080,00 419.66
Sorocaba 1.270,00 471.49 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.461,67 567.97
Preço da Prancha de Angelim vermelho (m3)
Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Price of Angelim vermelho planks (m3)
Campinas 1.205,00 447.46 1.205,00 463.85 1.205,00 445.52 1.205,00 467.20 1.205,00 491.28 1.290,00 534.49 1.219,17 473.74
Bauru 1.500,00 557.00 1.500,00 577.41 - - - - - - - - 1.500,00 582.86
Preço da Prancha de Cumaru (m3)
Price of Cumaru planks (m3)
Sorocaba 2.400,00 891.20 2.400,00 923.86 2.400,00 887.34 2.400,00 930.52 2.400,00 978.47 2.400,00 994.41 2.400,00 932.58
Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 - - - - 1.370,00 532.35
Estatísticas • 77
78 •Florestar Estatístico
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços(*) Médios de Madeira Laminada no Mercado Atacadista da Grande São Paulo, em
R$/m2, julho de 2004 a maio de 2005 | Average Prices of Lamineted Wood Products in
Greater São Paulo, in R$/m2, july 2004 to may 2005
2004 2005
ESPÉCIES
Species JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO
July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec Jan. Feb. Mar. Apr. May
Amapá 5,73 5,75 5,80 5,74 5,81 6,07 6,07 6,26 6,34 6,29 6,24
Canela 5,65 5,78 6,70 6,40 6,52 6,37 6,37 6,65 6,03 6,48 6,03
Caroba 5,80 5,80 6,55 6,54 6,54 6,66 6,66 6,70 6,66 6,46 6,50
Cedro 6,17 5,95 6,14 5,96 6,03 6,38 6,36 6,51 6,66 6,77 6,81
Cerejeira 5,88 5,58 5,77 5,87 5,88 6,01 6,19 6,44 6,51 6,64 6,69
Curupixá 4,96 4,68 4,63 4,64 4,69 4,87 4,86 4,97 5,02 5,13 5,53
Figueira 4,73 4,53 4,67 4,66 4,63 4,71 4,64 4,64 4,65 4,74 4,83
Freijó 7,51 7,39 7,55 7,52 7,52 7,72 7,89 8,07 7,83 8,00 8,27
Imbuia 9,53 9,28 9,52 9,53 9,49 9,81 9,71 9,95 9,94 10,14 10,11
Ipê 6,88 6,96 7,41 7,35 7,35 7,44 7,44 7,57 7,51 7,57 7,45
Jequitibá 6,13 5,65 5,87 5,31 5,84 5,16 5,93 6,03 6,01 6,10 5,59
Louro Faia 17,33 16,26 18,33 18,33 18,33 19,60 21,00 19,00 19,60 19,30 18,75
Marfim 10,11 9,41 9,94 10,34 10,28 10,04 10,37 10,31 10,25 10,32 10,58
Peroba Mica 7,40 7,75 8,67 8,33 8,75 8,92 9,08 9,60 8,50 9,14 8,60
Pinho 6,00 6,60 6,20 6,07 6,21 6,10 6,10 6,68 6,18 6,52 6,22
Sucupira 6,02 6,23 6,70 6,67 6,44 6,69 6,39 7,01 6,74 6,53 6,54
Tauari 4,88 4,33 4,77 4,68 4,59 4,59 4,56 4,79 4,72 4,83 4,64
(*) Preços levantados junto a empresas do comércio atacadista de madeira. | Prices surveyed with companies in wholesale wood market.
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços (*) Médios de Madeira Serrada no Mercado Atacadista da Grande
São Paulo, em R$ / m3, julho de 2004 a maio de 2005 | Average Prices
of Sawn Lumber in Greater São Paulo, in R$/m3, july 2004 to may 2005
2004 2005
ESPÉCIES
Species JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO
July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec Jan. Feb. Mar. Apr. May
Angelim 1.210,39 1.146,68 1.200,13 1.242,65 1.242,68 1.189,40 1.228,50 1.295,46 1.287,42 1.337,42 1.327,99
Caixeta 1.036,43 1.050,76 1.044,21 1.086,23 1.079,80 1.095,72 1.127,08 1.138,44 1.168,21 1.185,36 1.189,64
Cambará 713,70 687,59 671,97 691,29 687,92 692,58 712,05 735,47 744,03 749,44 757,52
Castanheira 694,20 663,57 651,60 659,99 666,86 761,99 712,32 745,74 758,83 777,75 752,00
Cedrinho 805,89 801,76 805,76 816,33 827,12 841,10 863,19 877,08 882,00 899,83 908,54
Cedro Mangue 632,54 630,03 647,15 659,23 652,53 658,36 682,79 688,71 708,40 727,69 721,17
Cedro Rosa 1.801,43 1.894,35 1.976,00 1.963,33 1.963,33 1.996,00 2.082,86 2.118,73 2.137,07 2.064,29 2.138,06
Cumaru 1.546,00 1.537,43 1.675,20 1.725,20 1.725,20 1.780,00 1.848,00 1.753,51 1.811,51 1.856,51 1.848,17
Garapeira 986,87 1.027,54 1.089,87 1.092,97 1.131,49 1.124,73 1.028,16 1.040,00 950,67 1.014,67 990,60
Guajará 743,89 779,51 775,31 779,91 794,00 809,59 823,55 839,83 869,83 850,00 841,17
Ipê 2.187,14 2.235,83 2.247,86 2.282,31 2.306,43 2.296,67 2.413,33 2.424,17 2.424,17 2.613,57 2.694,38
Itaúba 1.228,55 1.326,22 1.334,79 1.387,50 1.355,00 1.420,00 1.400,19 1.453,00 1.383,43 1.579,60 1.587,60
Jatobá 1.559,14 1.552,18 1.589,85 1.603,18 1.603,18 1.595,46 1.625,31 1.657,03 1.672,41 1.690,80 1.746,95
Maçaranduba 993,33 1.023,95 944,25 976,75 974,46 974,33 974,46 1.031,00 1.218,00 1.146,67 1.205,00
Pequiarana 630,00 - - - - - - - - - -
Peroba Rosa 1.192,83 1.195,59 1.202,79 1.189,41 1.203,49 1.246,33 1.234,48 1.282,06 1.255,25 1.257,75 1.241,40
Pinho 1.673,90 1.549,00 1.719,20 1.848,13 1.871,93 1.920,27 1.920,27 1.928,60 1.964,32 1.991,80 1.997,20
Piquia 831,96 737,00 737,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 781,00
(*) Preços levantados junto a empresas do comércio atacadista de madeira. | Prices surveyed with companies in wholesale wood market.
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS |MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços Médios Recebidos pelos Produtores Rurais de Borracha e pelas Usinas do Estado
de São Paulo em 2002-2005 (R$ e US$/Kg) | Average Prices Received by Rural Rubber
Producers and by Plants, State of São Paulo, 2002-2005 (R$ and US$ / kg)
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Evolução da Produção de Celulose por Tipo de Fibra, Setor de Celulose e Papel,
Estado de São Paulo, 2002-2005 | Evolution of Pulpwood Production by Type of Fiber,
State of São Paulo, 2002-2005
TOTAL | Total
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Faturamento, Impostos e Taxas Pagos, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo,
1994/2004 (R$ 1.000.000,00) |Earning and Statements, Pulpwood and Paper Sector,
State of São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)
Faturamento, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)
Earning, Pulpwood and Paper Sector, State of São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)
05 estatisticas17.pmd
Exportação Brasileira de Produtos Florestais Manufaturados em 2004 (Em Milhões de US$)
Brazilian Exports of Manufactured Forest Products in 2004 (In Millions of US$)
85
PRODUTO JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ TOTAL
%
Product Jan. Feb. Mar. Apr. May June July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec. Total
Papel
95,99 85,64 113,11 95,71 102,86 112,59 99,16 96,06 95,72 93,01 94,17 105,69 1.189,71 19,97
Paper
Madeiras laminadas
3,51 2,47 4,51 3,50 4,32 4,36 3,65 5,81 4,97 5,35 5,91 6,48 54,84 0,92
Vaneer wood
Madeiras serradas
68,33 47,99 62,43 52,16 66,12 82,36 74,31 80,63 73,32 67,33 80,53 82,37 837,88 14,06
Sawn lumber
TOTAL | Total 486,94 357,30 524,59 404,37 487,87 546,22 553,63 513,83 565,63 496,60 519,70 500,55 5.957,23 100,00
20/9/2005, 16:08
Estatísticas • 85
86 •Florestar Estatístico
MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Quantidade e Valor dos Produtos da Extração Vegetal e da Silvicultura,
Estado de São Paulo em 2002 e 2003 | Quantity and Value of Products from
Vegetation Extraction and Silviculture, State of São Paulo, in 2002 and 2003
A Bolsa do Clima de Chicago - CCX (Chicago A CCX permite aos seus membros receber créditos por
Climate Exchange) é um mercado multinacional que reduções de emissões, bem como comprar e vender cré-
visa reduzir e administrar a emissão de gases de efeito ditos para determinar os melhores custos para se alcançar
estufa na atmosfera. A CCX foi um dos primeiros metas de redução de emissões. A seguir, apresenta-se
mercados globais voltados a comercialização de uma breve análise dos volumes e preços de créditos
reduções de emissão de gases de efeito estufa - GEE’s, negociados (tCO2e) no período de Setembro de 2004 a
ou créditos de carbono (comercializados em tCO2 Junho de 2005.
equivalente). Analisando-se a tabela, no período setembro/04 -
A Bolsa representa um comprometimento voluntá- junho/05, os preços das toneladas de CO2e negociadas
rio de corporações e instituições norte-americanas que sofreram uma variação positiva em relação ao mês
visam estabelecer regras básicas para reduzir a emissão base, de aproximadamente 28,36%, apresentando o
de GEE‘s, independentemente do Protocolo de Quioto. pico de alta de preços nos meses entre a ratificação
do Protocolo de Quioto pela Rússia (novembro de 2004) Com base nas variações verificadas, pode-se inferir
e sua conseqüente entrada em vigor (16 de fevereiro também que os preços das tCO2e na CCX variam muito
de 2005). Entretanto, imediatamente nos meses após a pouco em função do volume transacionado, tendo como
entrada em vigor do Protocolo, os preços negociados possíveis causas de variação, expectativas de inves-
sofreram uma significativa queda. Com relação ao tidores e agentes do mercado com relação a fatores
volume de créditos negociados, houve uma queda ainda externos como políticas empresariais vinculadas às
maior, de 303,42%, em relação ao mês base, ocorrendo mudanças climáticas globais, cenários de vigoração do
picos de alta nos volumes negociados entre os meses Protocolo de Quioto, estratégias de marketing socio-
antecedentes à entrada em vigor do Protocolo. ambiental, entre outros.
Volumes e Preços dos Créditos de Carbono negociados na Bolsa do Clima de Chicago entre Setembro
de 2004 e Junho de 2005 | Amounts and Prices of Carbon Credits Traded on the Chicago Climate
Exchange (CCX) between September of 2004 and June of 2005
ESTATÍSTICAS / STATISTICS
This paper aimed to sketch an overview of the Brazilian Clean Development Mechanism (CDM)
project activities submitted to the CDM Cycle of Approval (“CDM pipeline”), seeking to identify
the largest national potentials and lacks for CDM in Brazil. The CDM projects consist on activities
implemented in development countries that results in reduction and/or removal of Greenhouse
Gases (GHGs) in the atmosphere, generating “carbon credits” negotiable in the international
market which can be used by the industrialized countries (ANNEX I countries) for the compliance
of their emission reduction targets under the Kyoto Protocol. The study is justified by the lack of
consolidated information available on the Brazilian CDM projects. Its results indicate the
leadership feature of Brazil in the development of CDM projects and in addressing global climate
change mitigation.
Para que projetos do Mecanismo de Desenvol- - Participantes do Projeto (PP): são responsáveis pela
vimento Limpo – MDL implantados em países não apresentação do Documento de Concepção do
desenvolvidos, como o Brasil, resultem efetivamente Projeto (DCP)2, implantação e execução das ativida-
em Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), des propostas para redução das emissões de GEEs e
também chamados de créditos de carbono, válidos para aplicação correta do plano de monitoramento das
o cumprimento das metas de redução de Gases de emissões e reduções de emissões do projeto.
Efeito Estufa (GEEs)1 dos países desenvolvidos, junto - Entidade Operacional Designada (EOD): entidade
ao Protocolo de Quioto, é necessário que os projetos independente oficialmente cadastrada no Comitê
atravessem um ciclo de aprovação junto ao Comitê Executivo do MDL e responsável pela Validação do
Executivo do MDL (CE). A Figura 1 abaixo, apresenta DCP, Verificação das reduções de emissões de GEEs
resumidamente a seqüência de etapas e atores e, conforme o caso, Certificação do projeto.
envolvidos no Ciclo de Aprovação do MDL. - Autoridade Nacional Designada (AND): entidade
As abreviações em parêntesis significam os atores do governo nacional responsável por definir critérios
envolvidos em cada etapa do ciclo: e indicadores de sustentabilidade para projetos, ela-
borar pareceres sobre os projetos elegíveis
ao MDL e Aprovação ou não dos mes-
mos, de acordo com os critérios estabele-
cidos. No Brasil, a AND é a Comissão
Interministerial de Mudança Global do
Clima, composta por representantes de 9
ministérios e presidida pelo Ministério da
Ciência e Tecnologia.
- Comitê Executivo (CE): responsável por
supervisionar o MDL, credenciar as EODs,
proceder com a Aprovação de Metodo-
logias de Linha de Base e Monitora-
mento, efetuar o Registro de projetos de
MDL e, finalmente emissão das RCEs.
Figura 1: Ciclo
(*)
resumido das Trabalho produzido pela equipe de Economia Ambiental do
etapas e atores Cepea.
1
Os gases do efeito estufa (GEEs) são constituintes gasosos da
envolvidos no ciclo
atmosfera, de origem natural ou antrópica, causadores do
de aprovação de chamado efeito estufa. Os principais são: CO2 , CH4, N2O e HFCs.
projetos do 2 Entende-se como DCP o relatório (em formato padrão definido
Mecanismo de
pelo Comitê Executivo do MDL) que contém todas as
Desenvolvimento informações necessárias (requisitos) para a validação, registro,
Limpo – MDL monitoramento, verificação e certificação das atividades do
projeto de MDL.
06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)
90 •Florestar Estatístico
90
INÍCIO DO GERAÇÃO
DURAÇÃO
METO- STATUS DA DE RCEs NO
TIPO DE PROJETO TÍTULO DO PROJETO LOCALIZAÇÃO PERÍODO DO PARTICIPANTES DO PROJETO
DOLOGIA METO- PERÍODO
CREDITAÇÃO PERÍODO
DOLOGIA (tCO2 e)
em Projeto V&M do Brasil de redutores V&M do Brasil Ltda.; IFC - Netherlands Carbon
NM0104 Belo Horizonte - BH 10/01/01 7 anos 2.688.689
consideração renováveis Facility (INCaf) - Holanda; Toyota Tsusho - Japão
20/9/2005, 16:09
Projeto Gerdau de melhoria de
NM0067 não aprovada Municípios em MG 01/01/05 7 anos 1.787.948 Gerdau S.A.; Ecosecurities Ltd.
carbonização
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Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)
91
TIPO DE PROJETO TÍTULO EOD LOCALIZAÇÃO PERÍODO DE PERÍODO DE DE RCEs PARTICIPANTES DO PROJETO
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO (tCO2 e)
Projeto Barrálcool de Co-geração com bagaço (BBCP) DNV Barra do Bugres - MT 18/05/02 7 anos 127.771 Usina Barrálcool S.A.; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Moema de Co-geração com bagaço (MBCP) TUV - SUD Orindiúva - SP 20/05/01 7 anos 428.940 Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Santa Elisa de Co-geração com bagaço (SEBCP) TUV – SUD Sertãozinho - SP 07/04/03 7 anos 422.931 Cia. Energética Santa Elisa (CESE) ; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Vale do Rosário de Co-geração com bagaço (VRBC) TUV - SUD Morro Agudo - SP 09/06/01 7 anos 281.877 Usina Vale do Rosário; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Santa Cândida de Co-geração com bagaço (SCBCP) DNV Bocaina - SP 11/06/02 7 anos 172.444 Santa Cândida; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Jalles Machado de Co-geração com bagaço (JMBCP) DNV Goianésia - GO 23/04/01 7 anos 106.076 Jalles Machado S.A.; Econergy Brasil Ltda
Projeto Lucélia de Co-geração com bagaço (LBCP) DNV Lucélia - SP 12/07/02 7 anos 170.125 Central de Álcool Lucélia Ltda; Econergy Brasil Ltda
Projeto Alta Mogiana de Co-geração com bagaço (AMBCP) TUV - SUD São Joaquim da Barra - SP 06/05/02 7 anos 279.670 Usina Alta Mogiana S.A. - Açucar e Álcool; Econergy Brasil Ltda; Protype Carbon Fund
Projeto Nova América de Co-geração com bagaço (NABCP) TUV – SUD Tarumã - SP 20/05/01 7 anos 139.544 Usina Nova América S.A.; Econergy Brasil Ltda
Projeto Cerradinho de Co-geração com bagaço (CBCP) TUV – SUD Catanduva - SP 01/07/02 7 anos 369.788 Usina Cerradinho Açúcar e Alcóol S.A.; Econergy Brasil Ltda
Co-geração de energia
Projeto Iturama de Co-geração com bagaço (IBCP) DNV Iturama - MG 17/09/02 7 anos 120.407 Coruripe Energética S.A; Econergy Brasil Ltda
com biomassa
Projeto Cruz Alta de Co-geração com bagaço (CABCP) TUV – SUD Olímpia - SP 10/05/03 7 anos 244.901 Açúcar Guarani S.A; Econergy Brasil Ltda
Projeto Colombo de Co-geração com bagaço (CBCP) TUV – SUD Ariranha - SP 01/07/03 7 anos 331.152 Usina Colombo S.A - Açucar e Álcool, Econergy Brasil Ltda; CAF - Holanda
Projeto Campo Florido de Co-geração com bagaço (CFBCP) DNV Campo Florido - SP 18/09/02 7 anos 120.264 S.A Usina Coruripe Açúcar e Álcool – Usina Campo Florido; Econergy Brasil Ltda.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS
Projeto Santa Adélia de Co-geração termoelética (TSACP) DNV Jaboticabal - SP 01/05/03 10 anos 378.031 Termoelétrica Sta. Adélia S.A; Usina Sta. Adélia S.A; BHP - Billinton Marketing AG ;
Projeto Zilo Lorenzetti de Co-geração com bagaço (ZLBCP) DNV Lençóis Pta. e Macatuba - SP 01/05/01 7 anos 1.036.170 Usina B. Gde de Lençóis S.A; Açucareira Z. Lorenzetti S.A; BHP Billinton Marketing AG
Projeto Central Energética do Rio Pardo
DNV Serrana - SP 01/05/03 10 anos 263.388 CERPA Ltda.; Irmão Biagi S.A/ Usina da Pedra S.A; BHP Billinton Marketing AG
de Co-geração (CERPA)
Bioenergia Cogeradora S.A TUV – SUD Sertãozinho - SP 01/06/02 7 anos 229.636 Bioenergia Cogeradora S.A; Grupo Balbo
TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
Projeto de Energia Precious Woods Itacoatiara (PWE) TUV – SUD Itacoatiara - AM 01/11/02 7 anos 1.210.073 Precious Woods Energia Ltda.
Piratini Koblitz Energia S.A (PKE) TUV – SUD Piratini - RS 01/01/02 7 anos 1.221.334 Piratini Koblitiz Energia S.A.
Projeto USINAVERDE: Incerinaçao de resíduos
BVQI Rio de Janeiro - RJ 01/07/05 10 anos 39.781 IVIG-COPPE/UFRJ; USINAVERDE S.A.; COMLURB; Centro Clima.
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sólidos urbanos
Projetos de aterro sanitário Projeto São João de uso de gás de aterro para energia (SJ) DNV São Paulo - SP 31/07/05 7 anos 9.605.481 Biogás Energia Ambiental S.A; Prefeitura de São Paulo
Projeto Brascan DNV Municípios em RS, PR, MG e MT 01/06/03 10 anos 2.620.519 Brascan Energética S.A; IFC - Netherlands Carbon Facility (INCaF)
Projeto CatLeo DNV Municípios em MG 01/04/01 10 anos 1.004.510 CatLeo Energética S.A; Shell Trading International Ltd.; Showa Shell Sekiyu K.K
Pequenas Centrais Projeto Arapucel TUV – SUD Araputanga, Indiavaí - MT 01/09/02 10 anos 1.814.762 Bioenergia Cogeradora S.A; Arapucel S.A; Brennand Energia S.A; CIMGC - Brasil;
Hidrelétricas (PCH) VROM - Holanda; CAF - Holanda
Projeto da Hidroelétrica Aquarius DNV Itoquira - MT e Sonora - MS 01/07/05 7 anos 104.594 Cia Agrícola Sonora Estância (CASE); Eletric Power Development Co. Ltd.
Projeto de PCH Pesqueiro Energia (PPCHP) DNV Jaguariaíva - PR 27/01/03 10 anos 419.335 Pesqueiro Energia S.A
BT Geradora de Energia Elétrica S.A (BGEE) DNV Erval Seco - RS 31/12/03 9 anos 209.880 BT Geradora de Energia Eletrica S.A.
Projeto de uso de esterco suíno para a geração de energia Toledo - PR; Faxinal
Agricultura DNV 01/01/04 10 anos 496.771 Sadia S.A; PriceWaterhouseCoopers (PWC)
em Faxinal dos Guedes e Toledo dos Guedes - SC
E.E./Processos industriais Petroflex Troca de Combustíveis (PFS) SGS Duque de Caxias - RJ 01/05/01 7 anos 206.774 Petroflex Indústria e Comércio S.A.
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 91
INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS | TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS
Projetos Submetidos a aprovação da Autoridade Nacional Designada (AND) -
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Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC)
92 •Florestar Estatístico
92
INÍCIO DO DURAÇÃO DO GERAÇÃO
TIPO DE PROJETO TÍTULO STATUS LOCALIZAÇÃO PERÍODO DE PERÍODO DE DE RCEs PARTICIPANTES DO PROJETO
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO (tCO2 e)
Projeto Irani de geração de eletricidade por biomassa em revisão Municípios em SC 01/10/04 7 anos 60.287 Celulose Irani; EcoSecurites Brasil Ltda.
Co-geração de energia Projeto Rickli de geração de eletricidade com biomassa em consideração Carambei - PR 01/01/05 7 anos 891.857 Madereira Rickli Ltda; EcoSecurites Ltd.
ESTATÍSTICAS / STATISTICS
com biomassa Projeto Imbituva de Biomassa em consideração Imbituva - PR 01/06/06 7 anos 2.186.683 Usina Termoelétrica Winimport S.A.; EcoSecurites Ltd.
Projeto Inácio Martins de Biomassa em consideração Inácio Martins - PR 01/06/06 7 anos 2.228.284 Abilio Bornia S.A; EcoSecurites Ltd.
Projeto UTE Barreiro de geração de eletricidade renovável em revisão Belo Horizonte - MG 01/09/04 7 anos 369.267 V&M do Brasil S.A EcoSecurites Ldt.
E.E./Processos industriais
Projeto Cosipar de geração de energia elétrica renovável em consideração Marabá - PA 01/02/05 7 anos 146.356 Cosipar - Cia. Siderúrgica do Pará; Ecosecurites
Projeto Granja Becker de mitigação dos GEE’s em consideração Patos de Minas - MG 01/07/04 10 anos 50.860 AgCert Canadá Co.; Granja Becker
Agricultura Projeto BR05-B-01 de mitigação dos GEE’s AWMS -
em consideração Municípios em MG 01/01/05 10 anos 579.490 AgCert International Limited; AgCert do Brasil Soluções Ambientais Ltda.
Minas Gerais, Brasil
Projeto Anaconda de uso de gás de aterro. em consideração Santa Isabel - SP 01/01/06 7 anos 812.571 Anaconda Emp. Ltda.; Araúna Participações e Inv. Ltda.; Herjack Engenharia e Serviços
Projeto Bandeirantes de uso de gás de aterro para
em consideração São Paulo - SP 23/12/03 7 anos 9.153.711 Biogás Energia Ambiental S.A; Unibanco S.A. ;Prefeitura de São Paulo
energia (BLFGE)
Redução de emissões de gás do aterro Caieiras em consideração Caieiras - SP 01/09/05 7 anos 1.899.343 ESSENCIS Soluções Ambienatais S.A; SUEZ AMBIENTAL S.A
Projetos de aterro sanitário Projeto ESTRE,s Paulínia de gás de aterro (EPLGP). em consideração Paulínia - SP 01/01/06 7 anos 1.484.016 ESTRE - Empresa de Saneamento eTratamento de Resíduos Ltda.
Projeto ONYX de recuperação de gás-SASA, Brasil aprovado com ressalvas Tremenbé - SP 01/01/03 10 anos 700.625 ONYX; SASA; SenterNovem den Haag - Holanda
Projeto MARCA Brasil de uso de gás de aterro para energia aprovado com ressalvas Cariacica - ES 01/07/04 7 anos 1.193.499 MARCA Construtora e Serviços Ltda; EcoSecurites Brasil Ltda.
Projeto de uso de gás de aterro para energia no aterro
aprovado com ressalvas Mauá - SP 01/01/05 7 anos 4.527.932 Lara Co-Geração e Comércio de Energia Ltda.; Factor Consulting + Management AG
Lara, Mauá, Brazil
Projeto Salvador da Bahia de gás de aterro (VEGA). aprovado Salvador - BA 01/01/04 7 anos 4.911.649 VEGA Bahia Tratamento de resíduos S.A.; ICF Consulting
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Projetos Registrados no Comitê Executivo do MDL (CE)
Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)
Projetos de aterros Projeto Nova Gerar de uso de gás de aterro EcoSecurities Ltd.; S.A Paulista; Nova Gerar Ecoenergia Ltda.; World Banks
Nova Iguaçu - RJ 01/07/04 7 anos 1.895.256
sanitários para energia Netherlands Clean Development Facility
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 93
Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC -
www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)
06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Status das metodologias de linha de base e monitoramento dos projetos de MDL florestal apresentadas ao CE
94 •Florestar Estatístico
94
INÍCIO DO DURAÇÃO DO
METO- STATUS DA PAÍS GERAÇÃO DE
TIPO DE PROJETO TÍTULO PERÍODO DE PERÍODO DE PARTICIPANTES DO PROJETO
DOLOGIA METODOLOGIA HOSPEDEIRO RCEs (tCO2 e)
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO
ESTATÍSTICAS / STATISTICS
20/9/2005, 16:09
Global-Woods AG; Notary Gudrun
ARNM0009 Em consideração Projeto R.Aquidaban de Reflorestamento (RA) Paraguai 31/03/00 20 anos 166.017
Grimn - Paraguay
ÍNDICE | Index
ANO MÊS
Year Month DÓLAR ICV IGP-DI IGP-M INPC IPA IPC IPCA
(oficial) (Dieese) (FGV) (FGV) (IBGE) (FGV) (Fipe) (IBGE)
2003 JAN. | Jan. -5,17 2,92 2,17 2,33 2,47 2,21 2,19 2,25
FEV. | Feb. 4,43 1,35 1,59 2,28 1,46 1,71 1,61 1,57
MAR. | Mar. -4,01 1,06 1,66 1,53 1,37 1,93 0,67 1,23
ABR. | Apr. -9,52 1,39 0,41 0,92 1,38 0,07 0,57 0,97
MAIO | May -5,23 0,24 -0,67 -0,26 0,99 -1,68 0,31 0,61
JUN. | June -2,45 -0,26 -0,70 -1,00 -0,06 -1,16 -0,16 -0,15
JUL. | July -0,12 0,35 -0,20 -0,42 0,04 -0,59 -0,08 0,20
AGO. | Aug. 4,26 -0,15 0,62 0,38 0,18 0,70 0,63 0,34
SET. | Sep. -2,65 1,26 1,05 1,18 0,82 1,29 0,84 0,78
OUT. | Oct. -2,10 0,47 0,44 0,38 0,39 0,50 0,63 0,29
NOV. | Nov. 1,83 0,26 0,48 0,49 0,37 0,46 0,27 0,34
DEZ. | Dec. 0,39 0,32 0,60 0,61 0,54 0,74 0,42 0,52
2004 JAN. | Jan. -2,51 1,46 0,80 0,88 0,83 0,75 0,65 0,76
FEV. | Feb. 2,75 -0,18 1,08 0,69 0,39 1,42 0,19 0,61
MAR. | Mar. -0,85 0,47 0,93 1,13 0,57 1,09 0,12 0,47
ABR. | Apr. 0,02 0,06 1,15 1,21 0,41 1,57 0,29 0,37
MAIO | May 6,69 0,43 1,46 1,31 0,40 1,71 0,57 0,51
JUN. | June 0,93 1,12 1,29 1,38 0,50 1,57 0,92 0,71
JUL. | July -2,95 1,21 1,14 1,31 0,73 1,35 0,59 0,91
AGO. | Aug. -1,12 0,69 1,31 1,22 0,50 1,59 0,99 0,69
SET. | Sep. -3,72 0,29 0,48 0,69 0,17 0,65 0,21 0,33
OUT. | Oct. -1,32 0,53 0,53 0,39 0,17 0,61 0,62 0,44
NOV. | Nov. -2,34 0,83 0,82 0,82 0,44 1,00 0,56 0,69
DEZ. | Dec. -2,43 0,54 0,52 0,74 0,86 0,48 0,67 0,86
2005 JAN. | Jan. -0,93 0,91 0,33 0,39 0,57 0,08 0,56 0,58
FEV. | Feb. -3,54 0,32 0,40 0,30 0,44 0,39 0,36 0,59
MAR. | Mar. 4,12 0,81 0,99 0,85 0,73 1,14 0,79 0,61
ABR. | Apr. -4,64 0,50 0,51 0,86 0,91 0,33 0,83 0,87
MAIO | May -4,90 0,39 -0,25 -0,22 0,70 -0,98 0,35 0,49
JUN. | June -1,60 -0,17 -0,45 -0,44 -0,11 -0,78 -0,20 -0,02
ÍNDICE | Index
ANO MÊS
Year Month SELIC CDI TJLP TR(*)
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Taxa Média de Venda do Dólar Americano - Cotação em Relação à Moeda Nacional, 1990-2005 (*)
US$ Dollar Exchange Rate Month Average, 1990-2005.
Fonte | Source: FGV
97
MÊS | Month
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Year
Jan. Feb. Mar. Apr. May June July Aug. Sept. Oct. Nov. Dec.
1990 14,29 24,39 37,82 48,68 52,12 57,20 66,70 71,81 75,63 94,97 122,25 156,74
1991 192,99 221,83 231,69 252,80 273,34 298,54 330,04 372,10 438,31 586,13 743,15 963,80
1992 1.190,31 1.475,64 1.802,97 2.203,97 2.625,69 3.167,61 3.824,48 4.673,36 5.771,07 7.214,75 9.037,93 11.213,12
1993 14.040,54 18.163,71 22.553,47 28.528,52 37.037,80 48.158,05 62.846,25 82,94 110,69 151,69 206,43 276,06
1994 391,19 556,27 776,24 1.103,91 1.589,56 2.296,25 0,9310 0,8980 0,8660 0,8460 0,8420 0,8500
1995 0,8470 0,8410 0,8900 0,9070 0,8970 0,9140 0,9290 0,9420 0,9530 0,9597 0,9632 0,9685
1996 0,9745 0,9812 0,9862 0,9901 0,9951 1,0013 1,0070 1,0134 1,0194 1,0251 1,0303 1,0374
1997 1,0427 1,0489 1,0570 1,0611 1,0683 1,0746 1,0807 1,0880 1,0937 1,1000 1,1072 1,1138
1998 1,1199 1,1271 1,1337 1,1413 1,1483 1,1546 1,1615 1,1717 1,1809 1,1884 1,1938 1,2054
1999 1,5019 1,9137 1,8968 1,6941 1,6835 1,7654 1,8003 1,8808 1,8981 1,9695 1,9299 1,8428
2000 1,8037 1,7753 1,7420 1,7682 1,8279 1,8083 1,7978 1,8092 1,8392 1,8796 1,9480 1,9633
2001 1,9545 2,0019 2,0891 2,1925 2,2972 2,3758 2,4660 2,5106 2,6717 2,7402 2,5431 2,3627
2002 2,3779 2,4196 2,3466 2,3204 2,4804 2,7140 2,9346 3,1101 3,3420 3,8059 3,5764 3,6259
2003 3,4384 3,5908 3,4469 3,1187 2,9557 2,8832 2,8798 3,0025 2,9228 2,8615 2,9138 2,9253
2004 2,8518 2,9303 2,9055 2,9060 3,1004 3,1291 3,0368 3,0029 2,8911 2,8529 2,7860 2,7182
20/9/2005, 16:10
2005 2,6930 2,5978 2,7047 2,5792 2,4528 2,4135 - - - - - -
(*) Até o mês de julho/1993 - Cr$/US$; de agosto/1993 a junho/1994 - CR$/US$. Após julho/1994 - R$/US$
Up to july of 1993 - Cr$/US$; from august 1993 to june 1994 - CR$/US$. After july 1994 - R$/US$.
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 97
98 •Florestar Estatístico
INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES TÉCNICAS ,TÉCNICAS , ECONÔMICAS
ECONÔMICAS E SÓCIO-AMBIENTAIS
E SOCIOAMBIENTAIS
TECHNICALT,ECHNICAL
ECONOMIC, ECONOMIC
AND SOCIO
AND SOCIO-E NVIRONMENTAL
-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
INFORMATIONS
LEGISLAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO SOBRE FLORESTAS: JULHO/2004 A ABRIL/2005
LEGISLATION OF THE STATE OF SÃO PAULO ON FORESTS: JULY/2004 TO APRIL/2005
SOLANGE ALMEIDA L IMA
Técnica da Gerência de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Florestal
8 • número
Volume 7 17••julho
número17 julho
2005
2005
CONSELHO CONSULTIVO
• ÓRGÃO: INSTITUTO FLORESTAL
A TO: Portaria IF, de 30/12/04
DATA DA PUBLICAÇÃO: 13 de janeiro de 2005
E MENTA: Designação de membros para comporem
o Conselho Consultivo do Parque Estadual da Ilha do
Cardoso.
F ONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.
INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS FLORESTAIS - IPEF MANTENEDORES PRIVADOS | P RIVATE SECTOR SPONSORS
Av. Pádua Dias, 11 Duratex S/A
13400-970 - Piracicaba - SP Eucatex S/A Indústria e Comércio
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INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO
DE SÃO PAULO - IPT Ramires Reflorestamento S/A
Av. Prof. Almeida Prado, 532 - Cidade Universitária Ripasa S/A Celulose e Papel
05508-901 - São Paulo SP Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S/A
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Rua do Horto, 931 Companhia de Saneamento Básico do Estado
02377-000 - São Paulo - SP de São Paulo
Tel.: (11) 6231-8555 Companhia Energética de São Paulo
www.iflorestal.sp.gov.br Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
Coordenadoria de Proteção de Recursos Naturais
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
Praia de Botafogo, 190
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
22250-900 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2559-6000 Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
www.fgv.br Instituto de Botânica
Instituto de Economia Agrícola
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
Esplanada dos Ministérios, Bloco A / Ala Norte Instituto de Pesquisas Tecnológicas
70054-900 - Brasília - DF
Instituto Florestal
Tel.: (61) 223-8076 - Fax: (61) 322-0492
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
www.mda.gov.br
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
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13416-310 Piracicaba – SP Araiby Planejamento e Gerenciamento Agronômico Ltda.
Tel.: (19) 3435-5456 Associação Brasileira de Celulose e Papel - Bracelpa
E-mail: sac@naturalss.com.br Associação Brasileira de Painéis de Madeira
www.naturalss.com.br Associação Brasileira de Produtores de Madeira
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA - SBS Associação de Recuperação Florestal das Bacias dos Rios
Av. Martin Luther King, 2228 - Vila São Francisco Jaguari, Atibaia, Camanducaia e Sistema Cantareira -
05352-020 - São Paulo – SP Flora Cantareira
Tel.: (11) 3719-1771 Associação de Recuperação Florestal do Pontal do
Fax: (11) 3714-4941 Paranapanema - Pontal Flora
E-mail: sbs@sbs.org.br Associação de Recuperação Florestal do Vale do Paraíba
www.sbs.org.br e Litoral Norte - Flora Paraíba
O título deve ser específico e descritivo, não ultrapas- PRETE, C.E.C. Comportamento de híbridos e varieda-
sando 15 palavras. des de milho em Londrina-PR. In: CONGRESSO NACIONAL
O resumo, em parágrafo único e de caráter informativo, DE MILHO E SORGO, 20., Goiânia, 1994. Centro-Oeste: cin-
deve conter as idéias importantes do artigo, relacionando-as turão de milho e sorgo no Brasil; resumos. Goiânia: ABMS/
com o objetivo, material, métodos, resultados e conclusões, EMGOPA/EMBRAPA, CNPMS/UFG/EMATER-GO, 1994. p.87.
não devendo ultrapassar cem palavras. Adicionar, para inde-
xação, até três palavras-chave, diferentes das do título. O abs- E) Livros e folhetos
tract obedece às mesmas normas. AUTOR.//Título: subtítulo//Edição.//Local: Editora, ano
de publicação.//número de volumes e/ou total de páginas.//
3. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS (Série, número)
Indicações bibliográficas no texto devem seguir o siste-
MACHADO, I.F. Recursos minerais, política e socieda-
ma de nome e ano: VALENTIM (1996); COELHO & VIEIRA
de. São Paulo: Edgar Blucher, 1989. 410p.
(1997); (MACHADO, 1986); SALVADOR et al. (1990).
Quando houver mais de uma referência do mesmo au-
tor, em um mesmo ano, estas serão distinguidas por letra mi- F) Capítulos / partes de livros / folhetos
núscula após a data como: VALENTIM (1996a); (SANTOS, AUTOR do capítulo.//Título do capítulo.//In:AUTOR do
1986b). livro.//Título do livro.//Local, editora, ano de publicação.//ca-
A citação de citação deve ser indicada pelo nome do pítulo, página inicial-final.
autor original, seguido pela expressão “citado por” e do nome FIGUEIREDO, B.R. Garimpo e mineração no Brasil. In:
do autor secundário de onde foi retirada a informação (p. ex. ROCHA, G.A. Em busca do ouro - garimpos e garimpeiros no
VIEIRA, citado por PINHEIRO (1995). Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. p.11-33.
CONVENÇÕES | CONVENTIONS
SÍMBOLOS | Symbols SIGNIFICADO | Meaning
17 FLORESTAR
julho 2005
SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE
Estatístico
VOLUME 8 NÚMERO 17 julho de 2005
Apoio:
Ministério do
PNF Meio Ambiente Revista do Setor Florestal Paulista
Programa Nacional
GOVERNO FEDERAL
de Florestas
para o Desenvolvimento Sustentável
Legislação de Recuperação
Florestal: Incentivo x Obrigação
Volume 8 número 17
Estudo caracteriza o Mercado de
Madeira Tropical nos EUA
Florestar Estatístico