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Realização:

17 FLORESTAR

julho 2005
SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE

Estatístico
VOLUME 8 NÚMERO 17 julho de 2005

Apoio:
Ministério do
PNF Meio Ambiente Revista do Setor Florestal Paulista
Programa Nacional
GOVERNO FEDERAL
de Florestas
para o Desenvolvimento Sustentável

 Legislação de Recuperação
Florestal: Incentivo x Obrigação

Volume 8 número 17
 Estudo caracteriza o Mercado de
Madeira Tropical nos EUA

 LUPA revela Área Florestal dos


Imóveis Rurais por Município

 Situação atual dos Projetos


Brasileiros de Crédito de Carbono

Florestar Estatístico

Floresta certificada da Suzano Papel e Celulose no sul da Bahia

17 GOVERNO DO ESTADO DES ÃO PAULO • SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE • FUNDAÇÃO FLORESTAL


FUNDO DE D ESENVOLVIMENTO FLORESTAL - FLORESTAR

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•1

FLORESTAR
Estatístico
Revista do Setor Florestal Paulista
para o Desenvolvimento Sustentável

VOLUME 8 NÚMERO 17 julho de 2005

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
FUNDAÇÃO FLORESTAL
FUNDO DE D ESENVOLVIMENTO FLORESTAL - FLORESTAR

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2 •Florestar Estatístico

CONSELHO EDITORIAL | Editors Council

DIRETOR |Director FLORESTAR ESTATÍSTICO


Eduardo Pires Castanho Filho ............... FLORESTAR
GOVERNADOR DO ESTADO | GOVERNOR OF STATE
EDITOR EXECUTIVO | Executive Editor Geraldo Alckmin
Luís Fernando C. A. Feijó ..................................... FF
SECRETÁRIO DO M EIO AMBIENTE | ENVIRONMENTAL SECRETARY
MEMBROS | Members
José Goldemberg
Denise Viani Caser ............................................ IEA
Eduardo M. Fagundes ................................... Aresb
José Alberto M. P. Catarino ............................ Faresp
Luís Alberto Bucci ................................................ IF
Luiz Carlos Estraviz Rodriguez ............... Esalq / USP
Luiz Henrique C. L. Oliveira ........................... Sisflor
Maria Inez E.G. Martins ..................... FCAV / Unesp FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODU- FUNDO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
ÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Natal Stéfani ............................................. Bracelpa Entidade instituída pela Lei Estadual 5.208, de 1o de ju- Entidade de Direito Privado, sem fins lucrativos,
Osvaldo Poffo Ferreira ........................................ IPT lho de 1986, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente. criada em 5 de julho de 1990.
Pieter W. Prange .........................................Florestar
CONSELHO DE CURADORES | Trustee Council PRESIDENTE | President
Reinaldo Herrero Ponce ..................................... FF João Comério
Rubens Cristiano Garlipp .................................. SBS Maria Cecilia Wey de Brito
Eduardo Pires Castanho Filho C ONSELHO F ISCAL | Fiscal Council
PROJETO GRÁFICO | Design João Antônio Fuzaro Carlos Alberto Fonseca Funcia
Vera Severo Marcolino Vaccari Eduardo M. Fagundes
Priscilla T. S. Balotta de Oliveira João Régis Guillaumon
PRODUÇÃO GRÁFICA | Graphic production José Carlos Macedo Ferreira
Páginas & Letras Editora e Gráfica Ltda. CONSELHO FISCAL | Fiscal Council José Maria de Arruda Mendes Filho
Luiz Carlos Estraviz Rodrigues
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Nária Patrícia Cardozo Coelho Marco Antonio de Almeida C ONSELHO ADMINISTRATIVO
Nelson Ferreira Simões Administrative Council
TRADUÇÃO PARA O INGLÊS | Translation Sandra Lúcia Bostigo João Comério - Presidente
Mark Lutes Edward Fagundes Branco - Vice-Presidente
S UPLENTES | S UBSTITUTIVES Luiz Cornacchioni - Vice-Presidente
FOTO CAPA | Photography Ana Paula Torres Eduardo Pires Castanho Filho
Arquivo Suzano Papel e Celulose Antonio Tozelli Ferrari Manoel de Freitas
Ironice da Rocha Silva
TIRAGEM | Issues printed: 1.500 exemplares DIRETOR EXECUTIVO | Executive Director
DIRETORIA | BOARD Luiz Henrique D.C.L. Oliveira
É permitida a reprodução total ou parcial desta publica-
ção se citada a fonte | Total or partial reproduction is PRESIDENTE | PRESIDENT
allowed if source is mentioned. Paulo Nogueira-Neto
Números avulsos poderão ser obtidos na Fundação
Florestal | Separated issues are available at Funda- DIRETORA EXECUTIVA | E XECUTIVE DIRECTOR
ção Florestal. Antonia Pereira de Avila Vio
Rua do Horto, 931 - CEP 02377-000 São Paulo - SP
Tel. (11) 6997-5055 - Fax (11) 6697-5041 DIRETORA ADJUNTA DE OPERAÇÕES
E-mail: lffeijo@fflorestal.sp.gov.br OPERATION D IRECTOR
Maria Cristina Heilig
FLORESTAR ESTATÍSTICO é uma publicação da Fun-
dação para a Conservação e a Produção Florestal do DIRETOR ADJUNTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Estado de São Paulo e do Fundo de Desenvolvimento TECHNICAL A SSISTANT DIRECTOR
Florestal - Florestar - SP. Reinaldo Herrero Ponce
“FLORESTAR ESTATÍSTICO” is issued by “Fundação para
a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São DIRETORA ADJUNTA A DMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Paulo” and “Fundo de Desenvolvimento Florestal - A DMINISTRATIVE DIRECTOR
Florestar - SP”. Marilda Borba Giampietro

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores.


Articles for which authorship is atributed are the
responsbility of the authors.

Agradecimentos
Aknowledgments
CDU 634 (816.1)(05)
Adriana Neves da Silva. Antônio Carlos de Sousa. Bárbara Santana. Charlene Letícia de Souza. Cleuza Aguiar.
FLORESTAR ESTATÍSTICO - v.1 (1993). São Pau- Débora Simone Ferreira Jorge. Eduardo Camargo Simões. Eduardo Pereira Lustosa. Evaristo Lopes. Guilherme
lo: Fundação Florestal; Fundo Florestar, 1993 - Palhares. Heiko Rossmann. João Carlos Augusti. João Intini. Marcos Fernandes Machado. Mariano Colini Cenamo.
Rogério Salamuni. Sônia Souza.
Não publicada em 1998-2002.
ISSN 0104-3048
1. Ciências Florestais - São Paulo (SP) - Periódico
I. Fundação Florestal II. Fundo Florestar
Publicação impressa em papel reciclado

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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•3

SINTONIA COM AS NOVAS ALTERNATIVAS SETORIAIS

Ao longo das 16 edições anteriores, o Florestar Estatístico consolidou-


se como uma das principais fontes de informações florestais do país, servindo
de base para a formulação de políticas e a identificação de oportunidades
setoriais.
Para corresponder à expectativa dos leitores, a linha editorial da revista
tem preconizado a atualização permanente dos temas abordados, em sintonia
com as novas demandas da área florestal. Esta 17ª edição também se pautou
na busca por novas alternativas setoriais, reservando um espaço destacado
para a conservação ambiental.
Assim, um dos artigos publicados neste número enfoca a legislação
como suporte a programas de recuperação florestal. O autor descreve os
diplomas legais e discute sua eficácia por meio de análise comparativa entre
as normas que obrigam a recuperar e aquelas pautadas no incentivo à
restauração florestal de caráter voluntário.
Nessa linha, outro artigo busca estabelecer parâmetros para a utilização
das áreas circundantes às Unidades de Conservação, Zonas de Amortecimento,
analisando as florestas produtivas como alternativa para a ocupação dessas
áreas. O mercado norte americano para madeiras tropicais também é enfocado
na revista, demonstrando o potencial para o Brasil participar e crescer nesse
mercado.
Essas novas alternativas setoriais são complementadas com informações
sistematizadas dos atuais projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL) em curso no País, informação publicada em primeira mão graças a
uma parceria com o CEPEA-USP.
Também têm destaque na presente edição os dados gerados no
Levantamento de Unidades de Produção Agrícola (LUPA), da CATI-SAA, que
revelam a área florestada nos imóveis rurais dos municípios paulistas.
Acrescente-se que esse tipo de informação será uma das bases do
Sistema de Informações Florestais do Estado de São Paulo – SISFLOR sobre a
situação florestal do Estado desde a escala municipal, passando por regiões,
até a abrangência estadual. Tais dados estão apresentados também sobre uma
base cartográfica que permite visualizar a distribuição florestal nas unidades
de produção agrícola do território paulista.

JOÃO COMÉRIO
Presidente – Fundo Florestar

ANTONIA PEREIRA DE AVILA VIO


Diretora Executiva – Fundação Florestal

EDUARDO PIRES CASTANHO FILHO


Diretor – Florestar Estatístico

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4 •Florestar Estatístico

INF TUNE WITH THE SECTOR’S EMERGING OPPORTUNITIES

Over the 16 previous editions, Florestar Estatístico has established itself


as one of the principal sources of forestry information in Brazil, serving as the
basis for formulating policies and identifying opportunities for the sector.
To meet the readers’ expectations, the editorial approach of the publi-
cation is to continually update the issues covered, in tune with the new demands
of the forestry sector. This 17th edition maintains this pursuit of new developments
and opportunities in the sector, and thus devotes considerable space to
environmental conservation.
One of the articles published in this issue focuses on legislation as
support for forest regeneration programs. The author describes existing laws
and discusses their effectiveness through a comparative analysis of regulations
which requiring regeneration and those aimed at providing incentives for the
voluntary restoration of forests.
Along the same lines, another article seeks to establish parameters for
using areas adjacent to Conservation Areas, called Buffer Zones, by analyzing
productive forests as an alternative for the utilization of these areas. The U.
S. market for tropical woods is also covered, which shows the potential for
Brazil to participate and expand in this market.
These new sectoral opportunities are complemented with detailed
information on current Clean Development Mechanism (CDM) projects under
way in Brazil, published first hand through a partnership with the Center for
Advanced Studies on Applied Economics (CEPEA) at the University of São
Paulo (USP).
This edition also presents the data generated by the Farm Survey
(LUPA), carried out by CATI-SAA, which shows the forested area in rural
properties in the state of São Paulo.
This information will be one of the bases for the Forestry Information
System of the State of São Paulo (SISFLOR), which covers the forestry situation
of the State at the local, regional and state levels. These data are also presented
in a cartographic format that allows a visualization of the forest distribution
on farms in the state.

JOÃO COMÉRIO
President – Fundo Florestar

ANTONIA PEREIRA DE AVILA VIO


Executive Director – Fundação Florestal

EDUARDO PIRES CASTANHO FILHO


Director – Florestar Estatístico

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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•5

NOTA METODOLÓGICA

A revista FLORESTAR ESTATÍSTICO reproduz informações fornecidas pelas entidades cujos nomes e respecti-
vas siglas estão listados no final desta publicação, assim como informações geradas pela FUNDAÇÃO FLORESTAL
e pelo FUNDO FLORESTAR. Em algumas situações os dados são apresentados na forma original, mas, em outras,
foram feitas adaptações necessárias aos objetivos da revista. Havendo interesse ou necessidade de consultar outros
dados, esses organismos devem ser procurados, visto que a gama de informações que eles detêm é muito grande. Do
mesmo modo, devem ser feitas consultas às várias fontes quanto à metodologia usada em cada uma delas.
Em razão da adoção da política de câmbio flutuante a partir de janeiro de 1999, tem se verificado uma sensível
variação na paridade entre o dólar norte-americano e a moeda brasileira. Como conseqüência, optou-se por divulgar
os valores monetários nas duas moedas, ou seja, dólar e real. Os valores em dólar referem-se à média ponderada das
cotações dessa moeda no período de referência dos dados.
Na seção Informações Técnicas, Econômicas e Sócio-Ambientais constam os indicadores técnicos comumente
utilizados pelo setor florestal e agrícola, bem como a evolução das cotações do dólar norte-americano e uma
relação de indicadores econômicos.
Na medida do possível, serão utilizadas as siglas referentes às instituições geradoras das informações, em vez
de sua denominação completa.

GENERAL REMARKS

The “FLORESTAR ESTATÍSTICO” presents information supplied by many entities, whose names and respective
initials are listed at the end of this publication, besides that generated by “FUNDAÇÃO FLORESTAL” (FOUNDATION)
and “FUNDO FLORESTAR” (TO FOREST FUND). Sometimes the data are presented in their original form, other
times it was necessary to make some adjustments to achieve the objectives of the publication. In case of interest or
need to check other data, we suggest that these organizations be contacted, considering the extent of additional
information available to them. Likewise, consultations to the various sources should also include information on the
methodology employed by each of them.
Because of the adoption of a floating exchange rate in January of 1999, there has been significant variations in
the exchange rate between the U.S. Dollar and the Brazilian currency. We have thus chosen to present the monetary
values in the two currencies - US Dollar and Real. The values in dollar are the weighted averages of the exchange
rate in the reference period of the data.
In the section Technical, Economic and Socio-Environmental Information are technical indicators normally
used in the forest and agricultural sectors, as well as the evolution of the US$ dollars exchange and a list of economic
indicators.
Whenever possible, we used the initials rather than the complete names of the institutions that supplied the
information.

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SUMÁRIO | TABLE OF CONTENTS

 Artigos Técnicos | Articles


 A Legislação como Suporte a Programas de Recuperação Florestal no Estado de São Paulo
Environmental Laws as Support for Forest Restoration Projects in São Paulo State .............................................................. 9
 Florestas e Zonas de Amortecimento das Unidades de Conservação
Forests and Buffer Zones for Conservation Areas ................................................................................................................. 17
 O Mercado de Madeiras Tropicais nos EUA | The Market for Tropical Woods in the USA ................................................. 25

 Políticas Públicas, Projetos e Financiamento | Public Policies, Projetcts and Financing


 Total de Recursos Financeiros Desembolsados e Aprovados (em R$ 1.000) e Número de Operações Realizadas pelo
Programa de Plantio Comercial de Florestas - Propflora, por Região e Estado, no período 2002 a junho de 2005
Total of Financial Resources Disbursed and Approved (in R$ 1,000) and Number of Operations Carried Out by the
Commercial Forest Planting Program (Propflora), by State and Region, in the period from 2002 to june of 2005 .............. 38
 Total de Contratos e Valores Financiados pelo Pronaf Florestal, por Estado, Safras 2002/2003 a 2004/2005
Total of Contracts and Amounts Financed by Pronaf Florestal by State, 2002/2003 to 2004/2005 Harvests ..................... 39
 Estatísticas | Statistics
Situação Florestal | Forest Diagnosis
 Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de Produção Agrícola, por Bacia
Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004 | Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and
Natural Vegetation at Farm Properties, by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004 ................... 41
 Distribuição da Cobertura Florestal por Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, 2004 (em ha)
Forest Coverage Distribution, State of São Paulo, 2004 (in ha) ............................................................................................. 62
 Distribuição da Cultura da Seringueira, por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2004
Rubber Tree Plantations, by Watershed, State of São Paulo, 2004 ....................................................................................... 63
 Área Total Acumulada com Reflorestamento, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 1985-2003 (em ha)
Total Reforested Area, Pulp and Paper Sector, State of São Paulo, 1985-2003, (in ha) ........................................................ 64
 Área Total Acumulada com Reflorestamento, Setor de Celulose e Papel, por Estado, 2003 (em ha)
Total Reforested Area, Pulp and Paper Sector, by State, 2003 (in ha) ................................................................................... 64
 Florestas Plantadas e Nativas Certificadas pelos padrões do Forest Stewardship Council - FSC e Certificação de
Florestas - Cerflor, por Estado em junho de 2005 | Planted and Native Forests Certified under the standards of the
Forest Stewardship Council (FSC) and Forest Certification (Cerflor) by State in june 2005 ................................................... 65
Suporte à Produção, Manejo e Recuperação Florestal | Support for Forestry Production, Management and Restoration
 Valor de Terra (nua) por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2003 (R$ e US$ / ha)
Land Prices by Watershed, State of São Paulo, 2003 (R$ and US$ / ha) ............................................................................... 66
 Valor de Terra (nua) por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2004 (R$ e US$ / ha)
Land Prices by Watershed, State of São Paulo, 2004 (R$ and US$ / ha) ............................................................................... 67
 Preços de Sementes de Eucalipto e Pinus, junho 2005 (R$ e US$/kg)
Seed Prices of Eucalyptus and Pinus Tree Species, june 2005 ............................................................................................. 68
 Preços de Sementes de Essências Florestais Nativas e Exóticas, junho 2005 (R$ e US$ / kg)
Prices of Native and Exotic Tree Seeds, june 2005 (R$ and US$ / kg) ................................................................................... 69
 Preços de Sementes de Espécies Florestais Exóticas e Nativas, junho de 2005 (R$ e US$/kg)
Prices of Exotic and Native Tree Seeds, june 2005 (R$ and US$/kg) .................................................................................... 70
 Preços de Sementes de Eucalipto e Pinus, junho de 2005 (R$ e US$/kg)
Seed Prices of Eucalyptus and Pinus Species, june 2005 (R$ and US$/kg) .......................................................................... 70
 Preços Médios de Mudas de Essências Florestais, Estado de São Paulo, junho 2005 (R$ e US$)
Average Prices of Forest Seedlings, State of São Paulo, june 2005 (R$ and US$) ................................................................. 71
 Salários Rurais, por Categoria, Estado de São Paulo, em R$ e US$, novembro de 2004
Rural Salaries, by Category, State of São Paulo, in R$ and US$, november 2004 ................................................................ 71
 Preços Médios de Insumos e Materiais para Atividades Florestais, Estado de São Paulo, 2005
Average Prices of Inputs and Materials for Forestry Activities, State of São Paulo, 2005 ...................................................... 72
 Mão-de-Obra Empregada na Atividade Florestal, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 1990-2003
Labour Employed in Forestry Activities, Pulpwood and Paper Sector, State of São Paulo,1990-2003 ................................ 73
 Mão-de-Obra Empregada na Atividade Florestal, Setor de Celulose e Papel, por Estado, 2003
Labour Employed in Forestry Activities, Pulpwood and Paper Sector, 2003 ........................................................................ 73

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Mercado de Produtos e Serviços Florestais | Market for Forest Products and Services
 Preços Médios de Produtos Florestais in Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, julho a dezembro de
2004 (R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo,
july to december, in 2004 (R$ and US$) .............................................................................................................................. 74
 Preços Médios de Produtos Florestais In Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, janeiro a junho de 2005
(R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo, january to
june, in 2005 (R$ and US$) ................................................................................................................................................... 76
 Preços Médios de Madeira Laminada no Mercado Atacadista da Grande São Paulo, em R$/m2, julho de 2004 a maio
de 2005 | Average Prices of Lamineted Wood Products in Greater São Paulo, in R$/m 2, july 2004 to may 2005 ............. 78
 Preços Médios de Madeira Serrada no Mercado Atacadista da Grande São Paulo, em R$ / m3, julho de 2004 a
maio de 2005 I Average Prices of Sawn Lumber in Greater São Paulo, in R$/m 3, july 2004 to may 2005 ......................... 79
 Preços Médios de Goma-Resina, Estado de São Paulo, 2002-2005 (R$ e US$/t)
Average Prices of Resin, State of São Paulo, 2002-2005 (R$ and US$/t) .............................................................................. 80
 Preços Médios Recebidos pelos Produtores Rurais de Borracha e pelas Usinas do Estado de São Paulo em 2002-2005
(R$ e US$/Kg) | Average Prices Received by Rural Rubber Producers and by Plants, State of São Paulo, 2002-2005
(R$ and US$ / kg) ................................................................................................................................................................... 81
 Evolução da Produção de Celulose por Tipo de Fibra, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 2002-2005
Evolution of Pulpwood Production by Type of Fiber, State of São Paulo, 2002-2005 ......................................................... 82
 Exportação de Celulose, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 2002/2005
Pulpwood Export, State of São Paulo, 2002/2005 ................................................................................................................ 83
 Faturamento, Impostos e Taxas Pagos, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)
Earning and Statements, Pulpwood and Paper Sector, State of São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00) ......................... 84
 Exportação Brasileira de Produtos Florestais Manufaturados em 2004 (Em Milhões de US$)
Brazilian Exports of Manufactured Forest Products in 2004 (In Millions of US$) ................................................................. 85
 Quantidade e Valor dos Produtos da Extração Vegetal e da Silvicultura, Estado de São Paulo em 2002 e 2003
Quantity and Value of Products from Vegetation Extraction and Silviculture, State of São Paulo, in 2002 and 2003 ......... 86
 Volumes e Preços de Créditos de Carbono Negociados na Bolsa do Clima de Chicago (CCX)
Amounts and Price of Carbon Credits Traded on the Chicago Climate Exchange (CCX) ..................................................... 86
 Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais
Technical, Economic and Socio-Environmental Informations
 Projetos Brasileiros no Ciclo de Aprovação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL
Brazilian Projects in the Approval Process for the Clean Development Mechanism – CDM ............................................... 89
 Indicadores Econômicos, 2003-2005 (variação mensal %) | Indicadores Econômicos, 2003-2005 (variação mensal %)
Economic Indicators, 2003-2005 (monthly variation %) ...................................................................................................... 95
 Indicadores Financeiros - Taxa de Juros, 2002-2005 (% ao ano)
Financial Indicators - Interest Rate 2002-2005 (% per year) ................................................................................................. 96
 Taxa Média de Venda do Dólar Americano - Cotação em Relação à Moeda Nacional, 1990-2005
US$ Dollar Exchange Rate Month Average, 1990-2005 ...................................................................................................... 97
 Legislação do Estado de São Paulo sobre Florestas: julho/2004 a abril/2005
Legislation of the State of São Paulo on Forests: july/2004 to april/2005 ............................................................................... 98
 Fonte das Informações | Information Sources ........................................................................................................................ 100
 Participantes do Fundo Florestar | Entities Participating into Fundo Florestar ........................................................................ 101
 Normas para Apresentação de Trabalhos: Nota aos Colaboradores | Guidelines for Contributions: Note to Collaborators .. 102

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8 •Florestar Estatístico

ARTIGOS TÉCNICOS | ARTICLES


 A Legislação como Suporte a Programas de Recuperação Florestal no Estado de São
Paulo | Environmental Laws as Support for Forest Restoration Projects in São Paulo State
 Florestas e Zonas de Amortecimento das Unidades de Conservação
Forests and Buffer Zones for Conservation Areas
 O Mercado de Madeiras Tropicais nos EUA
The Market for Tropical Woods in the USA

Volume 7 • número 17 • julho 2005

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Artigos • 9

ARTIGOS TÉCNICOS |ARTICLES


A LEGISLAÇÃO COMO SUPORTE A PROGRAMAS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL
NO ESTADO DE SÃO PAULO | E NVIRONMENTAL LAWS AS SUPPORT FOR
FOREST RESTORATION PROJECTS IN SÃO PAULO STATE

ANTÔNIO CARLOS GALVÃO DE MELO


Engenheiro Florestal, Msc, Analista de Recursos Ambientais da Floresta Estadual de Assis /
Instituto Florestal

RESUMO
As demandas para a recuperação florestal com a finalidade de promover a conservação dos
recursos hídricos no Estado de São Paulo são muito fortes e distribuídas por todo seu território.
Neste estudo foi realizada a análise da legislação vigente, averiguando de que forma ela se
constitui em um instrumento de apoio efetivo às políticas públicas de restauração florestal voltada
à conservação dos recursos hídricos. Constatou-se que, de forma geral, a legislação não define
instrumentos claros de facilitação às ações de recuperação ambiental de caráter voluntário,
desconsiderando a importância do envolvimento e contribuição de proprietários rurais para
programas de recuperação de bacias hidrográficas. Constatou-se também que, apesar de sua
pequena abrangência, os instrumentos financeiros de incentivo definidos pela lei que estabeleceu
a Política Estadual de Recursos Hídricos têm se constituído em importante instrumento de apoio
à execução de ações de recuperação. Em função das incertezas de caráter sócio-econômico
propõe-se que a implementação de programas de recuperação de bacias hidrográficas seja pautada
pelo princípio da gestão adaptativa e não somente baseado em obrigações legais.
Palavras-chave: legislação, recuperação florestal, gestão adaptativa.

ABSTRACT
Forest restoration has been recently discussed and stimulated in São Paulo State, as a strategy to
promote water resources conservation. In this essay, the relevent environmental law is discussed
and whether or not it has been an effective tool to promote forest restoration initiatives and water
resources conservation. I consider that the existing environmental laws do not establish effective
mechanisms to facilitate voluntary restoration initiatives and neglect the importance of landowners
in reforestation projects. Also, the financial incentives provided for by the State Water Resources
Policy Law, in spite of the limited amount, have been a much more effective tool in promoting
watershed restoration actions than the law itself. Given the local socio-economic uncertainties,
I argue that watershed reforestation programs should be based on adaptive management rather
than just a matter of legal obligation.
Key words: legislation, forest restoration, adaptive management.

INTRODUÇÃO
O processo de ocupação do território paulista fez dos recursos estratégicos como água, ar, solo e
com que em curto espaço de tempo (cerca de 150 anos) diversidade biológica.
ocorresse a destruição dos ecossistemas naturais que, BARBOSA (2000) estima em 600 mil hectares a
somada às formas inadequadas de uso das terras, área total de matas ciliares a recuperar em todo o
configuram um quadro de grande necessidade de território estadual. KAGEYAMA et al. (1994) calculavam
medidas de recuperação que permitam a manutenção que, somente às margens de reservatórios da Companhia

01 artigo.pmd 9 20/9/2005, 15:57


10 •Florestar Estatístico

Energética de São Paulo, haveria cerca de 75 mil reposição de matas ciliares; restauração de processos
hectares a recuperar. ecológicos e restauração dos recursos ambientais.
O território estadual abriga, ainda, cerca de 3 Para possibilitar a análise, as referências à recu-
milhões de hectares de terras, que deveriam estar peração foram agrupadas nas seguintes categorias:
ocupados exclusivamente por florestas, devido à sua - Diretrizes gerais: quando traziam referências
baixa aptidão para uso agrícola ou pecuário genéricas sobre a recuperação, ou indicações sobre
(FUNDAÇÃO FLORESTAL, 1993). a atuação dos órgãos públicos, ou ainda diretrizes
Programas de recuperação de bacias hidrográ- de políticas públicas relacionadas ao tema;
ficas, por sua abrangência territorial, acabam por en- - Diretrizes técnicas: quando traziam especificações
volver grande número de pessoas, diferentes porções precisas sobre procedimentos de recuperação,
da cadeia produtiva e, por conseqüência, variado leque indicando medidas técnicas;
de situações ambientais e de interesses socioculturais. - Medidas de incentivo: quando ocorria a referência,
Os interesses de diferentes grupos sociais, asso- mesmo que pouco específica, à implantação de
ciados às variáveis físicas e ambientais das bacias medidas de incentivo (financeiro ou técnico) à
hidrográficas traduzem-se em incertezas, maiores ou recuperação de forma voluntária;
menores, do processo de recuperação das bacias. Desta - Correção de atividades ilegais: quando a recuperação
forma, programas de recuperação demandam sistemas surge como obrigação por execução de atividades
de gestão que sejam abrangentes e flexíveis, possi- degradadoras em infração à legislação;
bilitando alterações no curso do processo, considerando - Compensação em licenciamento: quando é pre-vista
os seus resultados parciais e/ou mudanças nas prefe- a obrigatoriedade da recuperação através do processo
rências e prioridades da comunidade humana envol- de licenciamento de obra ou atividade potencial-
vida. A tais sistemas de gerenciamento denomina-se mente degradadora do meio ambiente.
“gestão adaptativa” (THOM, 1997).
A edição de normas legais surge como um im- A discussão da aplicabilidade da legislação e seus
portante elemento para o estabelecimento de políticas impactos na gestão de programas de recuperação levou
públicas e de programas de recuperação ambiental, em conta características específicas do município de
uma vez que através dela podem ser estabelecidas São Carlos (SP), tais como: a demanda por recuperação
obrigações de recuperação, bem como de medidas de em empreendimentos minerários e em áreas objeto de
incentivo a ações de recuperação. autuação pelos órgãos de fiscalização ambiental, obti-
Este estudo tem como objetivo reunir e analisar a das em BARBOSA (2001); a área total de preservação
legislação existente, avaliando a contribuição que permanente sem cobertura vegetal, pesquisada em
oferece ao desenvolvimento de ações de recuperação MARTINS (2004) e a estrutura fundiária pesquisada no
de bacias hidrográficas e o impacto que podem gerar Projeto de Levantamento das Unidades de Produção
em programas de recuperação dirigidos pelo princípio Agrícola do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 1996).
da gestão adaptativa. Tomou-se como caso de estudo o município de São
Carlos por reunir características que seriam representa-
tivas de vários municípios do interior do Estado de São
MÉTODO Paulo: localiza-se em região central do Estado, possui
As normas legais foram levantadas em pesquisa clima Cwa que ocorre em grande porção do Estado;
bibliográfica e em sites especializados e não foram originalmente estaria coberto por diferentes fisionomias
consideradas as normas infra-legais (Portarias, Resolu- de Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta
ções, Ordens de Serviço). Ombrófila Mista (formações estas que ocupariam,
Foram observadas, em cada uma das normas, as originalmente, cerca de 65% do território estadual) e
referências à recuperação e para tanto foram consi- por apresentar ocupação do solo e estrutura fundiária
deradas expressões como: correção de impacto nega- dentro de um padrão que pode ser considerado típico.
tivo, reabilitação de áreas degradadas; recomposição
de áreas de preservação permanente; recomposição RESULTADOS E DISCUSSÃO
florestal; recuperação da qualidade ambiental; recu-
Sobre a legislação
peração da vegetação; recuperação do meio ambiente;
recuperação do meio ambiente degradado; recuperação Os diplomas legais analisados, bem como os
do meio ambiente natural, artificial e do trabalho; recu- regramentos encontrados estão dispostos na Tabela 1,
peração do meio ambiente urbano; recuperação dos em ordem cronológica de edição.
recursos naturais; reflorestamento com espécies nativas; De acordo com o agrupamento proposto para este
reparação de danos; replantio de espécies nativas; estudo as referências à restauração estão assim divididas:

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Artigos • 11

- Correção de atividades ilegais: 9 referências (28,1%); o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
- Diretrizes gerais: 8 referências (25,0%); ...., atendidos os seguintes princípios: estímulo e contri-
buição para a recuperação da vegetação em áreas urba-
- Compensação por licenciamento: 6 referências nas, com plantios de árvores, preferencialmente frutí-
(18,8%); feras, objetivando especialmente à consecução de índi-
- Medidas de incentivo: 5 referências (15,6%); ces mínimos de cobertura vegetal (Lei Estadual nº 9.509,
- Diretrizes técnicas: 4 referências (12,5%). Art.2º, XXI)

Pode-se constatar que a obrigação da execução Estas constatações mostram a predominância das
de recuperação, apresentada nos itens correção de ati- medidas que tratam da obrigatoriedade da recuperação
vidades ilegais e compensação por licenciamento de e faz-se necessária a reflexão da importância das me-
atividades degradadoras, totalizam 46,9% das menções. didas de incentivo.
Desta forma, o foco é colocado sobre a necessidade de Para tanto é importante lembrar, ao se falar em
recuperar áreas de degradação recente, não implicando proteção aos recursos hídricos que talvez o “público
em medidas que possibilitem o acréscimo de área de alvo” não seja exatamente o de infratores ou mesmo
cobertura florestal e pouco interferindo no “déficit de empreendedores preocupados em licenciar suas
histórico” de cobertura florestal no território estadual. atividades. Primeiramente, porque o que se faz nestes
últimos casos é recobrir áreas de degradação recente,
As diretrizes gerais são abundantes, totalizando
sem promover a efetiva ampliação da cobertura
um quarto das referências. A leitura das normas estu-
florestal no território estadual.
dadas mostra que, via de regra, referem-se à manuten-
Além disto, é importante também considerar que,
ção do direito de todo cidadão ao meio ambiente sadio
segundo o ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL (1995),
e à manutenção da qualidade ambiental. Neste caso
no Estado de São Paulo, existem 277.805 propriedades
não são abordados objetivos específicos referentes à
rurais particulares que ocupam 80,01% da totalidade
recuperação, tais como a conservação de áreas pro-
do território. Não é difícil inferir que a grande maioria
tetoras de mananciais ou da diversidade biológica e
das áreas a recuperar encontra-se nas mãos de proprie-
tampouco são apresentados mecanismos de incentivo
tários rurais, sendo forçoso traçar algumas considerações
à recuperação.
acerca desta realidade.
Por outro lado, chama a atenção a baixa freqüên- O Código Florestal Brasileiro, instituído pela Lei
cia de referências às diretrizes técnicas para a recupe- Federal nº 4.771, de 15/09/65, previa que a faixa des-
ração (12,5%). Possivelmente, isto seja reflexo do fato tinada à vegetação de preservação permanente deveria
de tratar-se de área relativamente nova do conheci- ter, no mínimo, cinco metros de largura. Alterado pela
mento ou, ainda, de que tal detalhamento deva ser Lei Federal nº 7.511/86, o mesmo artigo passou a ter
tratado nas normas infra-legais. Outro resultado im- outra redação (VENTURA, 1996), onde a faixa destinada
portante é o total de referências às medidas de incentivo à preservação permanente teve sua largura significa-
à recuperação, que atingiu apenas 15,6% do total das tivamente ampliada, especialmente nos cursos d’água
citações. mais estreitos, passando de 5 para 30 metros.
Além de poucas, as citações às medidas de incen- Com estas alterações, de um dia para outro, agri-
tivo são, via de regra, genéricas, não detalhando as cultores que respeitaram a legislação até 1986, preser-
formas de incentivo, seus prazos e tampouco os órgãos vando as matas ciliares em sua largura mínima, estariam
responsáveis pela sua implementação. Podem ser cita- desrespeitando a lei ao cultivarem nas faixas de preser-
dos como exemplos: vação permanente com a largura ampliada pela altera-
O Estado criará sistema de administração da quali- ção legislativa. Na ocasião da ampliação da faixa a
dade ambiental, .... com o fim de ... estimular a recupe-
proteger, não foram estabelecidas medidas que estimu-
ração da vegetação em áreas urbanas ... instituir pro-
gramas especiais ...., inclusive de crédito, objetivando lassem aqueles proprietários dispostos a ampliar a faixa
incentivar os proprietários rurais a executarem práticas através de reflorestamento.
de conservação do solo e da água, de preservação e re- Também deve ser levado em conta que um dos
posição das matas ciliares e replantio das espécies nati- grandes fatores de restrição à implementação de ações
vas, (Constituição do Estado de São Paulo, Art. 193, XVII
de recuperação por parte dos proprietários rurais é o seu
e XIX);
custo. A implantação de reflorestamentos com espécies
Na recomposição, o órgão estadual competente de-
ve apoiar tecnicamente a pequena propriedade ou nativas têm custos, por hectare, estimados entre US$
posse rural familiar (Medida Provisória nº 1956-55, 2,036.00 (FUNDAÇÃO FLORESTAL & FUNDO FLO-
Art. 45, §1º); RESTAR, 1993) e US$ 2,976.00 (JOLY et al., 1995). Estes
A Política Estadual do Meio Ambiente tem por obje- valores são muito superiores àqueles necessários aos
tivo garantir a todos do presente e das futuras gerações, custos de produção de culturas agrícolas como feijão,

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12 •Florestar Estatístico

Tabela 1 - Legislação aplicável à recuperação ambiental no Estado de São Paulo

Referências à
Diploma Ementa
recuperação
Constituição Federal DG; CL; CI
Constituição Estadual DG; MI; CI; CL
Lei Federal nº 4.771,
Institui o novo Código Florestal CL; DT
de 15/09/1965
Lei Federal nº 6.938, Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
DG; CI
de 31/08/1981 de formulação e aplicação
Lei Federal nº 7.661,
Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro CI
de 16/05/1988
Decreto Federal Dispõe sobre a inclusão no orçamento dos projetos de obras federais,
nº 95.733, de recursos destinados a prevenir ou corrigir os prejuízos de natureza ambiental, CL
de 12/02/1988 cultural e social decorrentes da sua execução
Decreto Federal
nº 97.632, Dispõe sobre a regulamentação do artigo 2o, inciso VIII, da Lei 6.938/1981 CL
de 10/04/1989
Lei Federal nº 7.754,
Estabelece medidas para proteção das florestas existentes nas nascentes dos rios CI
de 14/04/1989
Lei Estadual nº 6.553, Autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Estadual de Despesas de Reparação
CI
de 13/11/1989 de Interesses Difusos Lesados, no Ministério Público do Estado de São Paulo
Decreto Federal Regulamenta a Lei 6.902/1981 e a Lei 6.938/1981, que dispõem,
nº 99.274, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção DG
de 06/06/1990 Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente
Lei Estadual nº 7.663, Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos,
DG; MI
de 30/12/1991 bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Decreto Estadual
nº 39.473, Disciplina a exploração de várzeas com finalidade agrícola CL
de 07/11/1994
Lei Estadual nº 9.509,
Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente DG; MI; CI
de 20/03/1997
Lei Federal nº 9.605, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
CI
de 12/02/1998 e atividades lesivas ao meio ambiente
Lei Estadual nº 10.019,
Dispõe sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro DG
de 03/07/1998
Lei Estadual nº 9.989,
Dispõe sobre a recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo DT; MI
de 22/05/1998
Decreto Lei Federal Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades
CI
nº 3.179, de 21/09/1999 lesivas ao meio ambiente
Lei Federal nº 9.985,
Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação DT; DG
de 18/07/2000
Medida Provisória
nº 1956-55, Altera artigos da Lei n.º 4.771/1965 e 9.393/1996 DT; MI
de 19/10/2000
DG = diretrizes gerais; DT = diretrizes técnicas; MI = medidas de incentivo; CI = correção de atividades ilegais; CL = compensação por licenciamento de atividades
potencialmente degradadoras.
Fonte: Elaborada pelo autor.

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Artigos • 13

milho e soja, sendo importante ressaltar que estas ainda Por fim, estabelece a criação do Fundo Estadual
geram receita ao agricultor. Para as florestas em de Recursos Hídricos, que terá por finalidade dar suporte
recuperação tal benefício financeiro imediato não existe. financeiro à Política Estadual de Recursos Hídricos.
O custo de implantação de florestas de proteção A efetiva implementação do Sistema de Gerencia-
é, certamente, fator limitante ao sucesso de projetos mento de Recursos Hídricos, baseado na atuação de
de recuperação e atenuar este problema não é somente Comitês de Bacias Hidrográficas possibilitou o finan-
uma questão de justiça para com o agricultor que, na ciamento de várias ações de recuperação.
maioria das vezes, não é o responsável direto pela O Fundo Estadual de Recursos Hídricos tem finan-
supressão das matas. TOLEDO (1999) sugere o uso de ciado, desde 1997, através dos Comitês de Bacias Hidro-
mecanismos de estímulo ao engajamento voluntário à gráficas, projetos voltados à recuperação de matas
recuperação, face à incapacidade do Estado em ciliares, incluindo atividades de produção de sementes
fiscalizar o cumprimento da legislação. e mudas, plantio, educação ambiental e capacitação.
O montante de projetos aprovados para estes financia-
Como destaque da pouca importância dada às
mentos chegou, até o ano de 2001, a cerca de quatro
medidas de incentivo, merece referência específica a
milhões e trezentos mil reais (BASSOI, 2002)1.
Lei Estadual 9.989 de 22 de maio de 1998, que dispõe
Comparados às necessidades expressas pelas
so-bre a recomposição da cobertura vegetal do Estado
demandas citadas para recuperação, este montante é
de São Paulo (SÃO PAULO, 2000). Embora, seja a única
muito pequeno. Entretanto, deve-se considerar que tais
lei que trata especificamente do tema, traz como prin-
recursos são hoje os mais expressivos daqueles
cipal demérito seu aspecto cartorial, ao obrigar todos
destinados pelo Poder Público à recuperação ambiental
os proprietários a elaborarem projetos técnicos que
e agregam o benefício de estarem sendo distribuídos
deverão ser submetidos à aprovação de órgão estadual.
através da atuação dos Comitês de Bacias Hidrográ-
Além disso, estabelece como medidas de incentivo
ficas, que são estruturas descentralizadas e participa-
aos proprietários interessados na recomposição, apenas
tivas, e contribuindo para a construção de uma política
a orientação técnica, não incluindo o fornecimento de
pública de gerenciamento dos recursos hídricos.
insumos ou a facilidade de acesso a crédito para a
cobertura de outros tipos de gastos. Aplicabilidade da legislação:
Por outro lado, a Lei Estadual nº 7.663 de 30 de o caso do município de São Carlos
dezembro de 1991, que estabelece normas de orien- As principais características do município de São
tação à Política Estadual de Recursos Hídricos e ao Carlos, de interesse para esta análise, são apresentadas
Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hí- na Tabela 2.
dricos, merece uma leitura atenta. Neste diploma é O dado que mais chama a atenção na tabela 2 é
possível encontrar aspectos muito interessantes no que o déficit entre a área de preservação permanente sem
toca ao incentivo à recuperação de áreas de proteção cobertura florestal e a área comprometida com projetos
de mananciais. Nela é previsto que a Política Estadual de recuperação através de uma medida de correção
atenderá, entre outros princípios ao “combate e pre- de atividades ilegais. Em 10 anos, apenas cerca de 35
venção das causas e dos efeitos adversos da poluição, hectares foram recuperados por este mecanismo,
das inundações, das estiagens, da erosão do solo e do correspondendo a cerca de 1,1 % da demanda total de
assoreamento dos corpos d´água” e à “compatibili- recuperação das áreas de preservação permanente.
zação do gerenciamento de recursos hídricos com o Para os empreendimentos minerários do municí-
desenvolvimento regional e com a proteção do meio pio, que por força da lei devem recuperar suas áreas
ambiente”. Entre as diretrizes da Política é previsto de lavra, não foi possível levantar sua área total, mas
que o Estado assegurará “meios financeiros e institu- o pequeno número (17) indica que não fariam diferença
cionais ....especialmente para proteção das águas con- significativa para atender o déficit florestal na pre-
tra ações que possam comprometer seu uso atual e servação permanente.
futuro e para prevenção da erosão do solo nas áreas Desta forma fica evidenciada a pouca eficiência
urbanas e rurais. Ainda determina que o Estado deverá de medidas de força para se conseguir resultados
atuar em conjunto com os municípios com vistas, entre expressivos em recuperação em um município típico
outros objetivos, “à instituição de áreas de proteção e do interior do Estado de São Paulo.
conservação das águas utilizáveis para abastecimento Também fica ressaltada a importância de contar
das populações e à implantação, conservação e recupe- com os proprietários rurais para a implementação dos
ração das áreas de proteção permanente e obrigatória”. programas de recuperação. Conforme a tabela 2

1
BASSOI, L.J. (2002). (CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Comunicação pessoal.

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14 •Florestar Estatístico

Tabela 2 - Características do município de São Carlos referentes à demanda por recuperação florestal

Característica Quantificação
Área total do município (1) 113.200 ha
Número de propriedades agrícolas (2) 794
Número de propriedades agrícolas até 100 hectares (2) 597
Número de propriedades agrícolas maiores que 100 hectares (2) 197
Área total destinada a preservação permanente (1) 4.841,4 ha
Área de preservação permanente sem cobertura natural (1) 3.074,8 ha
Número de empreendimentos minerários (3) 17
Área autuada em preservação permanente e sujeita à recuperação entre 1990 e 2000 (3) 34,6 ha

Fontes: (1) MARTINS (2004), (2) SÃO PAULO, 1996; (3) BARBOSA (2001)

existem 794 propriedades no município, sendo que 75% Considerando as informações levantadas sobre a
têm pequena extensão (menores que 100 hectares), e, legislação e os dados do município de São Carlos,
por conseqüência, sob posse de proprietários com sugere-se que os programas de recuperação de bacias
pequena capacidade de investimento. Este fato, somado hidrográficas no território de São Paulo considerem o
à pouca expressão das medidas de incentivo financeiro princípio da gestão adaptativa e levem em conta:
a programas de recuperação, leva a concluir que a 1) a participação dos proprietários rurais em toda a
implementação destes programas é revestida de uma fase de planejamento e de implementação dos pro-
significativa incerteza, neste caso de caráter sócio- gramas, discutindo diferentes aspectos das incer-
econômico e cultural. tezas citadas, definindo os cenários de recuperação,
AZEVEDO (2000) destaca que a recuperação das as metas e fontes de financiamento;
matas ripárias tem sido encarada pelos proprietários
2) a escassez e a origem diversa dos fundos necessá-
rurais como um “sacrifício econômico” e que a sua
rios à sua implementação. A estratégia de imple-
mudança de atitude só ocorrerá quando as políticas
mentação deve priorizar a otimização dos recursos,
públicas estimularem a preservação e a recuperação
considerando as diferentes situações, especial-
dos recursos naturais por meio de subsídios e/ou dedução
mente se o proprietário pode e deve recuperar áreas
de impostos.
sem que haja a necessidade de aporte de recursos
TOLEDO & MATTOS (2003) detectaram a desmo- do projeto;
tivação de proprietários em assumir encargos na recu-
peração, mesmo quando ocorre subsídio parcial do 3) a adoção de sistemática de monitoramento perma-
poder público. Os autores afirmam que o efetivo enga- nente, que possibilite acompanhar o desempenho
jamento dos produtores em programas de recuperação do programa, com destaque para a adesão de
só ocorrerá quando houver tratamento diferenciado: i) proprietários rurais e a eficácia das medidas de
em termos de volume de incentivos financeiros; ii) em recuperação sob sua responsabilidade. Tal medida
função da capacidade de investimento e iii) em função possibilitaria o diálogo permanente com este setor
do posicionamento das propriedades na bacia hidro- de interessados na recuperação e a correção de
gráfica, uma vez que propriedades na parte superior rumos dos programas de recuperação.
das vertentes teriam maiores áreas a recompor.
CONCLUSÕES
O somatório da ausência de instrumentos legais,
que apresentem mecanismos de incentivos financeiros Os instrumentos legais que podem proporcionar
à recuperação, com a dificuldade de se conseguir a a recuperação florestal em grande escala no Estado de
adesão dos proprietários rurais em programas de São Paulo privilegiam as ações de recuperação quando
recuperação de bacias hidrográficas, compõe um executadas de forma a corrigir a degradação originada
conjunto de incertezas que induz à necessidade de da execução de atividades ilegais ou através do proces-
implementação de programas baseados no princípio so de licenciamento de obra ou atividade potencial-
da gestão adaptativa. mente degradadora do meio ambiente.

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Artigos • 15

De forma geral a legislação vigente não define importantíssima na implantação das ações de recupe-
instrumentos claros de facilitação às ações de recupe- ração florestal: a cobertura dos altos custos.
ração ambiental de caráter voluntário, desconsiderando Os programas de recuperação de bacias hidro-
a importância do envolvimento e contribuição de pro- gráficas, devido às incertezas relacionadas à pouca
prietários rurais para programas de recuperação de disponibilidade de fundos e de aceitação pelos proprie-
bacias hidrográficas. tários rurais, devem pautar-se pelo princípio da gestão
Os interessados na execução de atividades de adaptativa, prevendo metodologia adequada de plane-
recuperação, focados na conservação de sistemas hídri- jamento e monitoramento, propiciando a participação
cos, devem considerar os comitês de bacias hidrográ- dos diversos atores sociais envolvidos no programa e a
ficas como espaços muito interessantes para a viabi- flexibilização de sua implantação, de forma a possibilitar
lização de propostas. A definição dos Planos de Bacia a correção de seus rumos no curso de sua execução.
e a participação de diferentes setores da sociedade
conferem racionalidade e sustentação política; além AGRADECIMENTOS
disso, a possibilidade de financiamento através de um O autor agradece a Maria José Brito Zakia e a
fundo específico oferece a possibilidade de imple- Giselda Durigan pela paciente revisão e sugestões
mentação através do preenchimento de uma lacuna apresentadas às primeiras versões deste artigo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, C.M.A. A decisão de preservar: a mata ripária do rio Jaguari-Mirim, SP. São Paulo: Anablume: Fapesp,
2000, 106p.
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LEITAO FILHO, H.F. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo:
Fapesp, 2000, p. 289 – 312.
BARBOSA, L. M. (coord.). Modelos de repovoamento vegetal para proteção de recursos hídricos em áreas
degradadas dos diversos biomas no Estado de São Paulo, São Paulo, 2001, 185 p. (Relatório de atividades – Fase
I – Processo Fapesp 00/02020-9).
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JOLY, C.A.; SPIGOLON, J.R.; LIEBERG, S. Projeto Jacaré-Pepira V - O uso de espécies nativas para a recomposição
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KAGEYAMA, P.Y.; et al. Revegetação de áreas degradadas: modelos de consorciação de alta diversidade. In
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16 •Florestar Estatístico

SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA AGRICULLTURA E ABASTECIMENTO. LUPA - Projeto de Levantamento


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SAO PAULO (Estado) MINISTÉRIO PÚBLICO. Legislação Ambiental. São Paulo: IMES, 2000, 884 p.
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Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Artigos • 17

ARTIGOS TÉCNICOS | ARTICLES


FLORESTAS E ZONAS DE AMORTECIMENTO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
FORESTS AND BUFFER ZONES FOR CONSERVATION AREAS

EDUARDO P IRES CASTANHO FILHO1


PAULO DE MELLO SCHWENCK JR.2
1 Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - Apta
2 Engenheiro Agrônomo, Consultor Ambiental

RESUMO
A criação da rede de Unidades de Conservação (UCs) no Brasil, principalmente depois da Lei do
SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), tem gerado problemas de interpretação
quanto às atividades que podem ser desenvolvidas nas áreas do entorno dessas UCs, denominadas
Zonas de Amortecimento. Este trabalho pretende contribuir para esclarecer melhor a questão,
fazendo um retrospecto desde os aspectos teóricos que envolvem a criação de uma UC até as
condicionantes das Zonas de Amortecimento, que numa perspectiva de desenvolvimento
sustentável, elejam atividades compatíveis com esse conceito, destacando entre elas as florestas
plantadas.
Palavras-chave: zona de amortecimento, floresta plantada, unidade de conservação.

A BSTRACT
The creation of a network of Conservation Areas in Brazil, mainly after the law was created for
a National System of Conservation Areas (Sistema Nacional de Unidades de Conservação –
SNUC) has created problems of interpretations about what activities may be carried out on areas
adjacent to the Conservation Areas, called Buffer Zones. This paper aims to clarify this matter, by
reviewing issues ranging from theoretical aspects of the creation of Conservation Areas to the
criteria for Buffer Zones. From the perspective of sustainable development such criteria can
suggest activities compatible with this concept chief among them planted forests.
Keywords: buffer zone, planted forest, conservation area.

INTRODUÇÃO
A criação de Unidades de Conservação no territó- usada na sua caracterização. A seguir foi feita uma
rio brasileiro tem ensejado um desenvolvimento vigoro- verificação a respeito dos planos de manejo para essas
so de metodologias para determinar as atividades com- áreas dentro dos marcos da legislação brasileira.
patíveis com essas unidades na chamada Zona de Nessa metodologia de elaboração de planos de
Amortecimento. Este trabalho pretende ser uma contri- manejo aprofundou-se o estudo sobre as regras técnicas
buição ao entendimento dessas questões, direcionando- que norteiam em especial as áreas de amortecimento
se, sobretudo para a utilização de florestas plantadas ou de transição, tampão ou ainda, entorno.
como uma atividade adequada para essas zonas. Assim, especial atenção foi conferida à delimita-
A abordagem começará pelos aspectos teóricos ção e ao uso das áreas de amortecimento, já que o
que determinam a criação de uma Unidade de Conser- assunto ainda é parcamente tratado no Brasil.
vação. Após uma listagem das teorias mais utilizadas O que pode ser destacado nessas zonas é que o
para tanto, descrevem-se alguns detalhes de como é requisito fundamental, tanto da sua delimitação como
feita a seleção dessas áreas e qual a tipologia que é da sua gestão, diz respeito à participação comunitária,

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18 •Florestar Estatístico

notadamente quanto às atividades não impactantes e que por um lado salvassem o que ainda existia e de
desejáveis que devem ser desenvolvidas. outro, adotassem técnicas e usos dos recursos que
Dentre essas atividades estão as florestas planta- propiciassem a recuperação das áreas degradadas e
das, que são consideradas atividades ambientalmente conseguissem mantê-las nessas condições, quando não
adequadas por várias instituições internacionais, as melhorando.
fato que ensejou inclusive um capítulo próprio na Foi com esse espírito que se desenvolveram as
Agenda 21. áreas protegidas, sobre as quais discorre-se a seguir.

PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO SELEÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO -


Desde as primeiras etapas da colonização do Bra- ASPECTOS CONCEITUAIS
sil, as florestas nativas têm passado por sucessivas fases As Unidades de Conservação (UCs) são definidas
de conversão de florestas naturais para outros usos, cujo como espaços territoriais e seus recursos ambientais,
resultado final observa-se nas paisagens hoje fortemente incluindo as águas jurisdicionais. São áreas com carac-
dominadas pelo homem. Parte dos ecossistemas natu- terísticas naturais relevantes, legalmente instituídas
rais foi eliminada ao longo de diversos ciclos desenvol- pelo poder público, com objetivos de conservação e
vimentistas, nem sempre bem planejados, resultando possuem limites bem definidos.
na destruição de habitats extremamente ricos em re- Portanto, ao se selecionar uma UC pretende-se
cursos biológicos. como objetivo principal reservar locais para a conser-
Um dos exemplos marcantes é a região da Mata vação de habitat e de espécies. Podem ser agregadas
Atlântica que foi tradicionalmente a principal forne- a isso mais três funções:
cedora de produtos agrícolas para populações litorâneas
e, atualmente, abriga os maiores pólos industriais e • de conservação, para preservar os recursos genéticos,
silviculturais do Brasil, além dos mais importantes aglo- espécies, ecossistemas e paisagens;
merados urbanos de todo o País. A vasta maioria dos • de desenvolvimento econômico e humano;
animais e plantas ameaçados de extinção no Brasil • de suporte logístico para desenvolver projetos de
está representada nesse bioma. demonstração de educação ambiental, treinamento,
Ela também abriga várias populações tradicionais. pesquisa e monitoramento com vistas a alternativas
A maior parte das nações indígenas que nela subsiste de desenvolvimento sustentável regional.
está em situação precária, em terras progressivamente
ameaçadas por interesses exógenos diversos. Em igual Para tanto essas Unidades podem ser usadas
situação se encontram os caiçaras, cujas comunidades como modelos de gestão do território e envolvi-
se estendem de sul a norte, com raras exceções. mento das comunidades locais.
De modo geral o processo de ocupação do terri- Para definir uma UC existem várias teorias que
tório, em especial na América Ibérica, se deu pela auxiliam na escolha de locais apropriados, onde o maior
destruição implacável dos ecossistemas existentes, peso, atualmente, recai sobre os aspectos ecológicos.
através do emprego de tecnologias não sustentáveis e Outra questão sempre presente quando da escolha
profundamente degradadoras dos recursos naturais. O de locais para o estabelecimento de uma UC diz res-
emprego continuado dessas técnicas levou ao esgo- peito ao tamanho ideal que ela deva ter, levando em
tamento da capacidade de regeneração dos ecossis- conta o modo de melhor conservar a biota regional, cujos
temas e à exaustão principalmente dos solos e dos principais fatores a considerar são: dimensão e forma.
recursos hídricos. Dentre as inúmeras discussões que permeiam os
Na seqüência, a destruição passou a ser de um especialistas, parece haver preferência por unidades
potencial ainda não utilizado e desconhecido: a redu- maiores, porque, malgrado algumas deficiências, prin-
ção da biodiversidade, e pior, a extinção de espécies. cipalmente quanto à variabilidade de “habitats” espe-
Essa destruição sistemática dos recursos ambien- cíficos, elas tendem a abrigar proporcionalmente um
tais por mais de cinco séculos se traduziu, em alguns maior número de espécies e maior qualidade das espé-
casos, num declínio da produção de alimentos, energia cies conservadas, já que algumas requerem grandes
e fibras, obrigando a busca de novas fronteiras de pro- áreas para subsistir. As grandes unidades tendem também
dução, onde o processo de degradação se repetiu. a atenuar o efeito de borda e a resistir melhor às varia-
Esse panorama, no entanto, deu ensejo ao apare- ções climáticas, além de proporcionar manutenção mais
cimento de uma consciência a respeito desses proble- fácil.
mas e com ela o início de ações na busca de reverter O efeito de borda é devido ao contraste estrutural
esse processo. Para tanto, foram sendo tomadas medidas que existe entre um remanescente de habitat natural e

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a matriz da paisagem circundante alterada. Essa dante. Isso porque a matriz pode assumir o papel de
diferença é responsável pela presença de uma faixa agente isolador ou, ao contrário, permitir a conec-
externa à reserva, submetida a condições ambientais tividade dentro da paisagem, incluindo aquelas entre
diferentes daquelas presentes no interior do remanes- diferentes reservas e, dessa forma, reduzindo as chances
cente natural. As alterações que ocorrem nessa faixa de ocorrências de extinção e aumentando as de
não estão restritas às linhas que fazem limite entre os ocorrências de imigração das espécies.
dois diferentes tipos de ambientes, mas a faixas ou Conectividade pode ser definida, portanto, como
zonas de dimensões variáveis, dependendo do fator a capacidade da paisagem de facilitar os fluxos de
que é levado em consideração, como o vento ou outros organismos, sementes e grãos de pólen.
componentes abióticos, além dos fatores biológicos. O estudo da conectividade dos fragmentos pode
Reservas maiores possuem menor perímetro em fornecer estratégias de diminuição do risco de extinção
relação à área e, portanto, uma menor proporção de de espécies. Para tanto, deve-se adotar como parâme-
partes influenciadas pelo efeito de borda do que as tro um conjunto de espécies de certo grau de exigência
reservas pequenas. em relação ao “habitat” e identificar o que elas neces-
Assim, o número e a localização das UCs depen- sitam para se manter na paisagem. Tem-se como princí-
dem dos ecossistemas que se pretende conservar, o que pio geral que à medida que o ambiente está preparado
deve ser determinado por uma regionalização dos mes- para suportar as espécies mais exigentes, as outras tam-
mos e a sua quantificação, levando em conta basica- bém poderão suportar o grau de fragmentação existente.
mente os conceitos de diversidade e integridade bioló- Um dos focos principais do estudo da conecti-
gicas. No quesito biodiversidade consideram-se tanto vidade tem sido a criação de corredores como solução
o número de espécies contido nos “habitats” locais, ao problema do isolamento entre áreas protegidas. Os
como o número total de espécies em todos os “habitats” corredores são áreas formadas por “habitats” naturais
regionais, além de procurar determinar as trocas ou ou seminaturais, que tem como objetivo produzir uma
variações de espécies de um “habitat” para outro. interligação entre reservas ou remanescentes naturais,
A integridade biológica, por sua vez, diz respeito facilitando movimentos da fauna e a dispersão de
à capacidade que um ambiente tem para manter uma espécies sedentárias.
comunidade de organismos igual ou comparável à de Geralmente os corredores são estruturas lineares
ambientes naturais de uma determinada região. de vegetação diferenciada daquela circundante, que
Chega-se assim à criação de uma UC, de acordo conectam ao menos duas manchas de vegetação
com os critérios delineados e que, portanto, configuram natural as quais estavam ligadas no passado. Podem
uma área de relevância ambiental. ocorrer como feições naturais do ambiente, serem
Para que essa unidade atinja de fato os objetivos criados por atividades humanas, ou então construídas
para a qual foi criada é necessário que ela seja gerida pelo homem com essa finalidade.
de acordo com um Plano de Manejo, que deve ser Como estratégia local, nas áreas particulares que
muito bem estabelecido em termos de metodologia, circundam as UCs, a recomposição das Áreas de Preser-
roteiros e fases de implementação. vação Permanente - APPs e Reservas Florestais Obriga-
tórias - RFO podem ser encaradas como razoáveis para
manter um grau de conectividade mínimo, que associa-
A ÁREA NÚCLEO DA UNIDADE DE
do à conservação de áreas maiores, proporcionam uma
CONSERVAÇÃO E SEU ENTORNO estratégia adequada de conservação.
Para garantir a sua implantação as UCs devem, A delimitação das áreas protegidas deve incluir,
portanto, ter um plano de manejo que estabeleça o necessariamente, todos os corpos d’água da bacia
zoneamento da área natural protegida, caracterizando hidrográfica que servem determinada região, com o
cada uma delas e propondo seu desenvolvimento físico. intuito de garantir a manutenção da qualidade e da
As áreas núcleo devem ter sua proteção assegu- quantidade de água para a flora e a fauna. A proteção,
rada para poderem atuar como desencadeadores de de fato, destas áreas deve ter início em aprimorado
processos ecológicos. programa de conservação de solo da bacia, visando
Embora as UCs sejam tratadas como uma espécie reduzir ao mínimo o potencial de erosão e proporcionar
de ilha, a porção não reservada, ou matriz circundante, a maior infiltração da água nos solos, evitando a
tem uma grande importância para a sua conservação. formação das enxurradas e alagamentos, com suas
Quando a UC está localizada no interior de uma matriz conseqüências nefastas à sociedade e aos recursos
muito contrastante, uma área muito maior será necessá- naturais, já conhecidas por todos.
ria para adquirir os mesmos níveis de conservação do A recuperação de áreas degradadas é processo
que em reservas que diferem pouco da matriz circun- extremamente oneroso e, não raras vezes, lento. Assim,

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vale lembrar que melhor do que recuperar a paisagem de critérios para a manutenção das atividades
é definir previamente a forma de fragmentação e, neste existentes, já que no mais das vezes as UCs são criadas
sentido, garantir a manutenção de pontos de conec- em áreas onde já existe ação antrópica importante.
tividade é uma estratégia altamente recomendável. Muitas das atividades desenvolvidas nas áreas do
Daí a importância das Zonas de Amortecimento. entorno das unidades influenciam direta ou indireta-
mente o seu manejo e a proteção dos atributos que
ZONAS DE AMORTECIMENTO motivaram a criação e implantação das mesmas.
A ZA revista no Plano de Manejo é um refinamento
Preliminarmente é preciso enfatizar que as Zonas da faixa de 10 km estabelecida por resolução do Con-
de Amortecimento (ZA) das UCs são, quase sempre, selho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e pode
áreas particulares, cujos ocupantes desenvolvem agregar critérios e diretrizes tanto para o licenciamento
atividades econômicas. ambiental como para o manejo e proteção da área.
Na sistemática empregada no Brasil é fundamen- Em relação a faixa de 10 km, embora não seja objeto
tal, durante a elaboração, implementação e gestão dos deste texto, cabe uma consideração de que ela deveria
planos de manejo, a participação de agentes locais, ser estabelecida no ato da criação da UC, adotando-se
sejam eles portadores de ingredientes histórico-cultural, uma faixa própria para cada UC que atenda as pecu-
ou de caráter social ou econômicos, visto que essas liaridades locais e regionais. Desta forma, estar-se-ia
UCs são concebidas hoje em dia como um vetor do eliminando a geração de conflitos ocasionados por
desenvolvimento sustentável. situações desconformes com a realidade. Aspectos
É muito importante salientar que pela Lei 9.986/ como a mitigação do efeito de borda e manutenção
2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades da conectividade entre diferentes ambientes e ecossis-
de Conservação (SNUC), todo plano de manejo de uma temas são um avanço na concepção dessas zonas e,
Unidade de Proteção Integral (UPI) deve contemplar ao serem consideradas no licenciamento ambiental de
uma Zona de Amortecimento. atividades, caminham no sentido de uma melhoria dos
A citada Lei define Zona de Amortecimento como procedimentos.
o entorno de uma UC, onde as atividades humanas A definição de diretrizes para uso do solo, aliado
estão sujeitas a normas específicas, com o propósito a um maior embasamento técnico nas propostas de
de minimizar os impactos sobre a Unidade. Essa zona manejo, que possibilite uma discussão aberta com a
poderá, quando conveniente, possuir corredores ecoló- comunidade local sobre as maneiras e formas mais
gicos. A Lei ainda prevê que o órgão responsável pela adequadas de uso e ocupação dessas zonas, coroa esse
sua administração estabelecerá normas específicas que processo de aprimoramento.
regularão a ocupação e uso dos recursos naturais exis- Para a Zona Central da UC, essas ZAs trazem
tentes nessa zona. benefícios como:
Uma das formas de delinear essas ZAs pode ser a − prevenir possíveis efeitos negativos sobre a área
partir das bacias hidrográficas que drenem para o protegida, como a invasão de espécies exóticas, com
interior da Unidade de Conservação, excluindo-se dessa a constituição de uma barreira física;
delimitação as áreas urbanas. − ampliar o hábitat de espécies que requerem territórios
Sem prejuízo de outras atividades compatíveis, muito extensos, aumentando a função de proteção
as áreas de reflorestamento, se devidamente mane- para além dos limites da área protegida, ao proteger
jadas, tem um potencial de funcionar como uma dese- contra impactos naturais.
jável atividade a ser desenvolvida em uma zona tam-
pão, seja minimizando os impactos advindos do meio A zona de amortecimento não é destinada apenas
externo, reduzindo o efeito de borda, seja possibilitando à proteção dos recursos, mas é também um local de
o aumento dos tamanhos populacionais de algumas uso dos recursos, principalmente do solo, de modo que
espécies, que utilizam as florestas plantadas como sejam economicamente viáveis, socialmente aceitá-
habitat. Estas áreas podem, em muitos casos, servir veis e ecologicamente compatíveis e sustentáveis. Ou
também como corredores de dispersão de espécies. seja, devem satisfazer tanto a proteção da paisagem
Assim, o entorno de uma UC deve prever uma como também a qualidade de vida das populações.
espécie de cinturão que tenha funções de corredor Deve-se, portanto, identificar e promover o esta-
ecológico e proteção da Zona Central da Unidade. Ela belecimento de atividades compatíveis com as metas
deve, portanto, compatibilizar conservação com de- de conservação através da transferência de tecnologias
senvolvimento sustentável, elegendo atividades me- apropriadas que incluam conhecimentos tradicionais e
nos agressivas do ponto de vista ambiental. Isso exige que promovam o desenvolvimento sustentável nas zonas
uma participação comunitária ampliada e a adoção de amortecimento e de transição. Daí a necessidade

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de proceder a um levantamento dos diversos agentes regional, proteja as bacias hidrográficas e as fontes
do entorno e envolve-los no planejamento e na tomada de água, preserve e melhore as paisagens e fomente
de decisões em relação ao manejo da reserva, atividades como recreação, turismo e educação, com
notadamente pela identificação e localização de fatores a preservação e fruição de sítios históricos, arqueo-
que levem à degradação e ao uso insustentável dos lógicos e culturais. Aliado a isso a preservação dos
recursos biológicos. Além disso, é preciso avaliar os bancos genéticos para o desenvolvimento de pes-
produtos e serviços naturais fornecidos pela Zona de quisas que levem ao uso racional desses recursos,
Amortecimento e usar estas avaliações para promover faz parte do objetivo básico de uma UC.
um desenvolvimento sadio do ponto de vista ambiental
e economicamente sustentável para a população local, AS FLORESTAS COMO ATIVIDADES COMPATÍVEIS
ou seja, desenvolvendo incentivos para a conservação
COM ZONA DE AMORTECIMENTO
e o uso sustentável dos recursos naturais e de alternativas
visando meios de sobrevivência para essas populações Para dar concretude a essa proposta é importante
locais, principalmente onde existam atividades que exista um cadastro técnico das atividades que
limitadas ou proibidas, assegurando que os benefícios respeitem os critérios estabelecidos. Na determinação
oriundos do uso dos recursos naturais sejam repartidos dessas atividades os principais atributos físicos que
entre os agentes, inclusive, através de atividades devem ser considerados estão relacionados, portanto,
sustentáveis (agricultura, silvicultura, etc). aos seguintes recursos:
Além disso, deve-se utilizar a UC para desenvolver − Solos: quanto à sua susceptibilidade à erosão, suas
indicadores de sustentabilidade (em termos ecológicos, aptidões e restrições ambientais, que delimitarão os
sociais, econômicos e institucionais) para as diferentes critérios para seu uso na dimensão produtiva;
atividades produtivas levadas a efeito nas zonas de amor- − Recursos hídricos: com especial atenção para a
tecimento e de transição, iniciando por identificar e ma- influência dos desmatamentos na qualidade e
pear as diferentes zonas da unidade, definindo seu status. quantidade das águas superficiais, o assoreamento
Logo, é cada vez mais importante um acompa- provocado por erosões e a poluição por agentes
nhamento do entorno da unidade visando correlacionar químicos e biológicos;
as mudanças que aí ocorrem com parâmetros de uso − Geologia: principalmente quanto à recarga dos
do solo, proteção de recursos hídricos, paisagens de aqüíferos, protegendo as áreas de afloramento;
relevante interesse, mediante a utilização racional dos − Áreas de interesse: determinadas por sua fragilidade
recursos naturais do entorno, procurando proteger as e sensibilidade, evitando-se riscos de degradação
áreas de particulares com interesse florístico e faunístico potencial derivadas da natureza dos solos, bem como
e outras áreas naturais que possam ter no futuro um da declividade e potencial de erosão.
uso racional e sustentável de seus recursos. Assim, o uso econômico das propriedades situadas
No modelo brasileiro se pretende que a Zona nas Zonas de Amortecimento deve ter a responsabilida-
de Amortecimento salvaguarde a biodiversidade de da manutenção de qualidade ambiental regional.

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22 •Florestar Estatístico

Dentre as atividades que cumprem esses critérios Degradação de florestas = redução da produti-
destacam-se as florestas plantadas. vidade e/ou diversidade de uma floresta, devido à
No documento “Cuidando do Planeta Terra” – coleta insustentável de madeira (retiradas excedendo
IUCN/WWF/ONU, produzido por ocasião da Cúpula as reposições, mudanças na composição da espécie),
da Terra – Rio 92, encontra-se um esquema teórico de fogo (exceto para sistemas florestais dependentes do
graduação do potencial de degradação ambiental fogo), pestes e doenças, remoção de nutrientes,
produzido pelos variados tipos de utilização dos recursos poluição ou mudança climática.
naturais. Observa-se aí que as florestas plantadas 3 - Os usos potencialmente sustentáveis de cada
ocupam um lugar privilegiado na escala de conserva- condição de terra de floresta estão resumidos nos
ção, cumprindo eficientemente o papel que é reservado quadros à direita. Os usos de uma floresta são susten-
às atividades pouco agressivas ao meio ambiente. táveis se forem compatíveis com a manutenção da
A Figura “Esquemas do Uso da Terra” apresentada floresta naquela circunstância. Os usos insustentáveis
na página anterior, considera-se: levam à conversão da floresta a uma outra situação
como pode ser observado nos quadros inferiores. O
Floresta Original – Floresta onde as árvores desenvolvimento sustentável recomenda uma conjun-
jamais foram cortadas ou não foram abatidas durante ção dos usos sustentáveis de cada condição.
os últimos 250 anos. Também conhecida como floresta É relevante ainda o que o documento preconiza
primária ou antiga. para esses tipos de atividade, quando trata das ações
Floresta Modificada – Floresta onde as árvores prioritárias que devem ser levadas a efeito no planeta:
têm sido abatidas nos últimos 250 anos, para obtenção “A propriedade florestal precisa ser vista e avaliada
de madeira ou para cultivo migratório, e que retêm cober- como um recurso natural sem preço, a ser mantido
tura de árvores ou arbustos nativos. O crescimento de para o benefício da humanidade e em longo prazo,
novas árvores pode derivar inteiramente de recuperação cada país deveria:
natural ou ser suplementado por “plantação de enrique- − Preparar um levantamento de seus recursos florestais
cimento”. A floresta modificada inclui muitas vezes va- e uma estatística para sua administração;
riações, desde florestas que têm sido seletivamente abati- − Proteger as áreas de florestas, naturais, manter florestas
das até aquelas que foram enormemente modificadas. modificadas e usá-las sustentavelmente, e estabele-
Floresta Plantada – Floresta na qual todas ou a cer plantações (grifo nosso) para coleta sustentável;
maioria das árvores (51% ou mais da biomassa da − Envolver as comunidades (grifo nosso) locais na
administração florestal”.
madeira) foram plantadas ou semeadas.
Terra Agropecuária – Originalmente terra de flo- Mais adiante, na ação 14.4. “Aumentar a área de flo-
restas plantadas”, propõe:
resta, atualmente sendo cultivada, incluindo agroflores-
“A plantação de florestas deveria ocorrer como elemen-
tamento e pomares. to adicional às florestas naturais e modificadas já
Terra Urbana – Originalmente terra de floresta, existentes, e não em substituição às últimas. Os locais
atualmente sob prédios, estradas e outras estruturas hu- prioritários são as terras degradadas e aquelas a serem
manas. Inclui parques urbanos, jardins suburbanos e retiradas da agricultura.
campos de golfe. A floresta plantada contribui para a sustentabilidade e
Terra Degradada – Terra cuja produtividade e para a economia, através da concentração da produção
diversidade foram tão reduzidas que a recuperação a de madeira de corte em áreas próximas a mercados e
corredores de transporte, para reduzir os custos de
seus níveis originais, sem a adoção de medidas espe-
frete. A concentração permite investimento na melhoria
ciais de reabilitação, é improvável. do solo, investimento esse que poderá ser mais do que
1 - As etapas da conversão da floresta natural compensado pelo aumento da produtividade a partir
para outras condições estão mostradas nos quadros à de árvores geneticamente melhoradas. Desta forma, a
indústria poderia conseguir maior produção em menor
esquerda. As principais conversões atuais bem como
área de terra e um retorno mais rápido e maior inves-
outras etapas importantes estão indicadas pelas setas. timento no cultivo de árvores. As plantações podem
2 - Os três principais tipos de mudança precisam aliviar a pressão das florestas naturais e modificadas
ser destacados: pela produção rápida de grandes volumes de madeira.
As plantações deveriam ser administradas nos mais altos
Perda da floresta original = conversão da floresta
padrões ambientais, conservando a água e o solo, man-
original para floresta modificada ou plantada. tendo a cobertura de vegetação, usando nutrientes com
Desmatamento = conversão de qualquer floresta eficiência e mantendo um alto nível de biomassa. Deve-
(floresta original, floresta modificada ou floresta plan- riam, também, adequar-se às aspirações e necessidades
tada) para condições não-florestais (terra agropecuária, do povo local. O florestamento de fazendas deveria ser
ou terra urbana). incentivado, como também o plantio de árvores nos am-

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Artigos • 23

bientes urbanos e ao longo das estradas, para melhoria entender de modo sucinto o funcionamento do ciclo
do clima local, redução dos poluentes do ar e armazena- hidrológico em seus aspectos mais gerais.
gem de carbono. As plantações que fixam grande quanti- Numa situação primitiva, com o terreno recoberto
dade de carbono e com rodízio de longo prazo poderão por florestas nativas, ao ocorrer uma precipitação, parte
ser úteis na moderação do aquecimento do Planeta. Tal
da água é retida nas folhas das copas e fornecida lenta-
função seria mais bem desempenhada através da recu-
peração das florestas naturais, pois estas proveriam mente ao solo através dos galhos, troncos e raízes, indo
também uma série de outros benefícios. Nos locais onde se acumular no lençol freático que, por sua vez, vai ali-
se optar pelas plantações que fixam grande quantidade mentar as nascentes. Uma parte dessa água da precipi-
de carbono, elas deveriam ser praticadas através de rodí- tação também vai, por deflúvio superficial, para os cursos
zios longos. Embora o crescimento líquido de florestas d’água. Esse quadro é produto de um demorado processo
antigas seja geralmente menor do que o das florestas de formação geológica, pedológica e vegetacional.
novas, a quantidade total de carbono armazenado nas Quando há uma interferência antrópica nesse
florestas antigas é muito maior do que nas novas. O ro- delicado equilíbrio, suprimindo a vegetação nativa e
dízio longo também favorece o acúmulo da maior bio-
introduzindo culturas agrícolas, pastagens, ou mesmo
massa possível de árvores, vegetação rasteira e húmus
no solo. A madeira coletada das plantações deveria ser florestas, várias modificações acontecem. Em primeiro
usada em produtos duradouros, tais como estruturas de lugar há um aumento do deflúvio superficial, fazendo
prédios, mobiliário de alta qualidade e, talvez, livros de com que parte da água, que era captada pelas copas
alta qualidade. florestais, passe a ir mais rapidamente para os cursos
As plantações de madeira combustível, de rodízio curto, d’água, alimentando com menores quantidades o lençol
são urgentemente necessárias em muitos países tropi- freático existente, logo, tendendo a reduzir, em longo
cais. Se a produção anual das plantações de madeira prazo, o volume total de água disponível nas reservas
combustível fosse igual à quantidade de madeira usada subterrâneas. Quaisquer monoculturas, implantadas
como combustível a cada ano a substituição dos com-
nessas áreas, em função de suas altas produtividades,
bustíveis fósseis por madeira combustível substituiria
uma fonte de carbono atmosférico com um ciclo fecha- são bastante exigentes em água e nutrientes e, vão
do de carbono”. paulatinamente, reduzindo cada vez mais o estoque
de água existente.
Tendo em vista essa visão, é interessante observar Esse processo já tem no Nordeste, Sudeste e Sul
a existência de valores culturais diferentes para se do Brasil quase 500 anos. São cinco séculos de retirada
comparar culturas agrícolas e culturas florestais. Com de água, sem a reposição equivalente, em face das
relação às primeiras é normal aceitar que elas possam modificações provocadas pelo desmatamento. Nessas
ser exóticas, como ocorre com a maioria das culturas condições qualquer cultura acaba provocando reflexos
agrícolas cultivadas no Brasil: milho, arroz, batata, café, na produção de água das bacias. Assim, culturas
cana-de-açúcar, etc. Já no caso das culturas florestais conduzidas de maneira inadequada podem de fato levar
existe uma espécie de demonização desses cultivos. a uma relativa escassez de água, o que, no entanto,
Também é considerado normal que as culturas agrícolas não é exclusividade do eucalipto ou de qualquer outra
possam exaurir o solo em termos de nutrientes e água, espécie, seja ela florestal ou agrícola.
havendo necessidade de aporte de fertilizantes para O desmatamento diminui a transpiração, a inter-
manter a fertilidade do solo e a produtividade a ele ceptação e conseqüentemente a evapotranspiração, o
associada, porém no caso das florestas acusam-nas de que resulta, no curto prazo, em uma quantidade maior
extenuar os solos onde são implantadas. de água disponível no solo, que por sua vez pode
São importantes estas reflexões para evitar o aumentar os deflúvios da microbacia, ou recarregar o
estigma que pesa sobre as plantações florestais, lençol freático, enquanto que o seu reflorestamento
principalmente com espécies exóticas e em particular diminui a produção de água, o que leva a concluir que
do eucalipto. a importância das florestas no balanço hídrico não está
Comparações feitas entre espécies de eucalipto ligada a um aumento de água no solo, ou da preci-
e outras espécies florestais evidenciaram que os pitação, mas ao efeito regulador que as florestas
primeiros consomem a mesma quantidade de água do exercem sobre esse balanço.
que as florestas nativas, ou seja, existem dados de Assim é fundamental, ao se pretender estabelecer
pesquisa que apresentam uma evidência clara de que uma cultura qualquer, aí incluídas as florestais, levar
as plantações de eucalipto, no que diz respeito ao em consideração o balanço hídrico, para que não se
balanço hídrico em bacias hidrográficas, não diferem venha a ter problemas de escassez de água em função
de outros plantios florestais. da relação entre o requerimento associado às altas
Para um melhor entendimento dessa questão da produtividades inerentes a essas culturas, e o nível de
água e suas relações com as florestas é preciso precipitação médio do local.

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24 •Florestar Estatístico

Logo, é fundamental que conceitos como manejo Tal quadro se verifica porque, por mais que se
sustentável, saúde da microbacia, integridade e queira fazer uma analogia entre culturas agrícolas e
resiliência do ecossistema, sejam incorporados por plantações florestais baseadas em monoculturas
quem se preocupa com essas questões, ligadas à extensivas, estas acabam tendo um comportamento
melhoria das condições gerais de produção. Nessa linha ambiental diferente daquelas e, portanto, um efeito
de atuação um aspecto muito importante que vem sobre o meio ambiente também diferente. Dessa forma,
sendo considerado atualmente é o da transformação o importante é aproveitar essa diferenciação para
de plantações florestais em florestas, o que implica potencializar os efeitos ambientais benéficos das
incorporar a preocupação de manter tanto o poten- florestas, sem perder de vista o seu caráter produtivo e
cial produtivo do solo, como um determinado nível econômico.
de diversidade biológica, aliado a um rendimento Por fim, cabe lembrar que nos últimos anos o
sustentado. Isso requer, portanto, extensões meno- plantio econômico de florestas nativas adotando-se
res de monocultura, preservação do sub bosque, mais de uma espécie no mesmo site vêm crescendo,
plantios em mosaicos com talhões de florestas fato que deve ser cada vez mais incentivado para que
nativas, possibilitando a formação de corredores de se possa aumentar a variedade de tipos de plantios
fauna e manejo da exploração, evitando-se, tanto florestais, aumentando assim a capacidade de adap-
quanto possível, o corte raso e simultâneo de vastas tação aos mais variados ambientes das Zonas de Amor-
extensões. tecimento que envolvem as UCs brasileiras.

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2003.

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Artigos • 25

ARTIGOS TÉCNICOS | ARTICLES


O MERCADO DE MADEIRAS TROPICAIS NOS EUA1
THE MARKET FOR TROPICAL WOODS IN THE USA

ESTEVÃO DO PRADO BRAGA


Engenheiro Florestal, Coordenador de Desenvolvimento de Mercados, Programa Amazônia – WWF Brasil

RESUMO
A Metafore é uma organização sem fins lucrativos que colabora com líderes empresariais e da
sociedade na criação de abordagens inovadoras com base no mercado que visam a prosperidade
das florestas e comunidades. Em 2003, a Metafore iniciou uma pesquisa para ajudar compradores
e vendedores de produtos madeireiros a melhorar seus mercados e o processo de tomada de decisão
sobre o comércio de produtos florestais responsáveis. Os resultados desses esforços iniciais são
apresentados neste trabalho que aborda o mercado para madeiras tropicais nos EUA. Os assuntos
tratados incluem informações sobre fluxos de mercado, tipos de produtos, tendências e desafios.
Palavras-chave: mercado, madeiras tropicais, EUA

ABSTRACT
Metafore works with leaders who recognize the integral relationship between the prosperity of
their businesses, the responsible use of forest products and the integrity of the world’s forests and
of the communities that depend on them. In 2003, Metafore started a research project to help
buyers and sellers of wood products improve their markets and the decision-making process
about responsible forest trade. The results of these efforts are presented in this paper which
covers the tropical wood products market in the USA. The subjects covered include information
about market flows, product types, trends and challenges.
Key-words: market, tropical woods, USA

INTRODUÇÃO
O mercado de madeira tropical nos EUA é relativa- com um valor estimado em aproximadamente US$ 30
mente pequeno. Em 2002, esse mercado incluiu 350.000 bilhões.
m3 de madeira serrada e 1,4 milhão de m3³ de compensa- As construções residenciais e, em menor extensão,
dos, avaliados em aproximadamente US$ 440 milhões. as construções comerciais e complexos industriais são
Esse número é conservador, uma vez que exclui países as principais responsáveis pela demanda por madeira
menos importantes no comércio de madeiras tropicais e sólida nos EUA. As madeiras estruturais e compensados
importações inicialmente enviadas para outros países (por empregados nas construções nos EUA são produzidos
exemplo, China) para processamento com posterior envio quase que inteiramente a partir de coníferas, que são
para os EUA. Quando se compara o volume de madeira responsáveis por aproximadamente 80% do total de
tropical com o total consumido fica claro o quanto o madeira sólida empregada nos EUA. As madeiras
mercado de madeiras tropicais representa. Os EUA tropicais não podem competir com a qualidade e preço
consumiram um total de 116,8 milhões de m3 de madeira das madeiras de coníferas (softwoods) disponíveis
serrada e 16,7 milhões de m3 de compensado em 2002, localmente para essas aplicações. Ao contrário, o

1
Este trabalho foi elaborado graças ao suporte da Aliança Global de Desenvolvimento e do Escritório de Recursos Naturais e Ambientais,
Bureau para Crescimento Econômico da Agricultura e Comércio, Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e
o Programa Internacional do Serviço Florestal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), sob o termo da doação Nº 03-DG-
11132762-027. As opiniões aqui expressas são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão dos patrocinadores.

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mercado de madeiras tropicais nos EUA reside em pintada. As madeiras de espécies domésticas norte-
nichos, tais como o setor de móveis finos, que valo- americanas que melhor atendem a essas qualidades
rizam as características físicas únicas da madeira. são birch (Betula sp) e maple (Acer sp). Virola (Virola
sp) é uma das madeiras preferidas com características
MÉTODO similares. Essas madeiras também possuem densidades
mais baixas que algumas madeiras alternativas, as
quais são preferíveis por importadores visto que os custos
A avaliação do mercado madeireiro dos EUA,
de transporte aumentam com a densidade das espécies.
realizada pela Metafore, em 2003, foi baseada em
dados sobre os mercados já existentes e em entrevistas Importadores dos EUA também indicam várias
com importadores dos EUA de madeira tropical. Os questões de controle de qualidade que desafiam o
dados sobre mercado incluíram informações da sucesso de algumas fontes de compensado tropical no
Organização Internacional de Madeira Tropical (ITTO mercado dos EUA. Os principais problemas são a qua-
– International Timber Tropical Organization) e do lidade da lâmina e do processo de colagem empregados
Serviço de Agricultura Estrangeira (Foreign Agricultural por produtores latino-americanos. A falta de consistên-
Service) do Departamento de Agricultura dos EUA. A cia na qualidade da lâmina é o grande motivo para o
Metafore conduziu entrevistas pessoais ou pesquisou fracasso dos esforços de se utilizar espécies menos
23 importadores e processadores nos EUA para conhecidas no passado, visto que está relacionada
documentar e avaliar as experiências dessas empresas diretamente com as características superficiais do com-
no mercado de madeiras tropicais. pensado. A baixa qualidade das lâminas no compensado
pode ocasionar áreas vazias e pouca colagem, resultan-
do em pouca ou nenhuma ligação entre lâminas. Os
O MERCADO DE COMPENSADO produtores de compensado asiáticos aparentemente
TROPICAL NOS EUA superaram essas questões, o que explica em parte por-
que a grande maioria das importações de compensado
A grande maioria do compensado – mais de 80% nos EUA vem dessa região.
– é feita de coníferas (softwoods) e usada na indústria
imobiliária, geralmente para fins estruturais. Quase a O FUTURO DO C OMPENSADO
metade do total de compensados de madeiras duras TROPICAL NO MERCADO DOS EUA
consumidas nos EUA em 2002 (ou 1,4 milhão de m3) era
originária de países tropicais. Esses compensados são Empresas importadoras nos EUA notam duas
empregados em produtos acabados como armários e tendências que podem significar novas oportunidades
móveis. Os EUA são o segundo maior consumidor mun- para produtores de compensados tropicais. Num esforço
dial de compensados tropicais, apenas superado pelo de reduzir custos, empresas processadoras estão
Japão. A Indonésia é o principal fornecedor de compen- mudando a demanda para tamanhos maiores, como 5
sados tropicais com 41% das exportações, seguida pela pés por 12 pés (1,52 m por 3,65m) e 9 pés por 4 pés
Malásia com uma fatia de 23%. Os 36% restantes (2,74 m por 1,22m). Há também um mercado emergen-
provêm do Brasil e de outros países sul-americanos. te para compensados de baixa espessura com a deman-
Diferentemente do mercado de madeiras serradas, da sendo guiada tanto pelas propriedades estéticas
não há diferença substancial entre os preços de com- como pelas propriedades mecânicas do produto.
pensados tropicais e dos EUA. O valor médio dos com- Alguns dos importadores contatados pela Metafore
pensados de madeiras duras nos EUA é de US$ 325 por notam que produtores na América Latina somente pode-
m3. A ausência de diferença nos preços é baseada rão aproveitar essa oportunidade através da melhoria de
primariamente no fato de que os compensados de madei- seu maquinário de processamento das toras e de suas
ras duras tropicais e dos EUA têm características de técnicas de produção. Isso é particularmente aplicável
qualidade similares. aos processos de cozimento, produção de lâmina e cola-
gem. Tais melhorias podem significar vários resultados:
IMPOR TADORES E O COMPENSADO TROPICAL a) aumento da qualidade e consistência do produto
para o nível demandado por importadores dos EUA no
Os importadores indicaram que a qualidade e a mercado de compensados de madeiras duras.
consistência da grã da fibra e do acabamento são dois b) criação de oportunidades para sobre-preços de
dos critérios mais importantes que afetam o valor do importadores que estão dispostos a compensar
compensado de madeira dura. A cor também é impor- produtores pelo seu fornecimento confiável e de alta
tante. Quanto mais clara, mais fácil de ser colorida/ qualidade.

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c) melhora na habilidade dos produtores de grandemente da Europa e Ásia. Ao contrário dessas


responder às mudanças na demanda para produtos com regiões exportadoras, as madeiras duras domésticas têm
maiores dimensões. uma forte presença no mercado dos EUA, onde as
d) aumento do potencial para utilização de espé- madeiras tropicais competem. As madeiras duras dos
cies menos conhecidas que atendam às especificações EUA são mais baratas, apresentam boa qualidade e
de qualidade dos importadores. possuem um grande volume disponível. Importadores
nos EUA indicaram quatro áreas principais que limitam
OPOR TUNIDADES a capacidade dos produtores tropicais de competirem
no mercado de madeiras duras nos EUA.
As características mais importantes para importa- Falta de conformidade com o sistema de clas-
dores de compensados tropicais são a qualidade da sificação empregado nos EUA. A experiência dos
grã da fibra, o acabamento, a cor e a densidade. Os importadores sugere que fornecedores de madeira
importadores entrevistados pela Metafore identificaram tropical seguem sistemas de classificação distintos que
duas oportunidades para o compensado tropical: o podem ter pouca correlação direta com os sistemas
aparecimento de novos mercados e melhorias no utilizados no mercado dos EUA. Como resultado, muitos
processamento por produtores tropicais. importadores freqüentemente requerem uma
classificação superior àquela necessária como forma
O MERCADO DE MADEIRA de tentar minimizar diferenças entre um sistema de
classificação dos EUA, como o padrão da Associação
TROPICAL SERRADA NOS EUA Nacional de Madeiras Duras (National Hardwood
Lumber Association - NHLA), e outros sistemas
O mercado de madeira tropical serrada representa empregados em países em desenvolvimento. Além
um pequeno, porém único, nicho dentro do mercado disso, importadores supraestocam seus inventários de
de madeiras duras nos EUA. O próprio mercado de madeiras tropicais para se protegerem de inconsis-
madeiras duras representa apenas 20% do total de tências de classificação e atrasos nas entregas. O custo
madeira serrada consumida nos EUA. Em 2002, os EUA de manutenção desse estoque adicional é alto, mas
consumiram mais de 25 milhões de m3 de madeira dura. pode ser evitado quando os importadores têm um
Virtualmente, todo o suprimento de madeira vem da relacionamento de longo prazo com os fornecedores.
América do Norte, com 24 milhões de m 3 supridos Produtores de madeira tropical que compreendem o
domesticamente e 1,1 milhão de m3 vindos do Canadá. sistema de classificação dos EUA (como NHLA) e como
O total de 350.000 m 3 de madeira dura de espécies ele se relaciona com os sistemas de classificação locais
tropicais representa aproximadamente 20% do mercado obtêm mais sucesso em desenvolver e manter relações
de madeiras duras serradas importadas. mais sólidas com importadores.
As madeiras tropicais e norte-americanas
Limitações na capacidade de secagem. Empre-
competem em vários setores, incluindo os segmentos
sas nos EUA têm forte preferência por madeira seca
de móveis, gabinetes e pisos. As madeiras tropicais,
em estufa. Devido à falta de capacidade de secagem,
no entanto, tendem a ocupar nichos de mercado mais
muitos produtores estão aptos a suprir somente madeira
sofisticados, devido principalmente ao seu apelo estéti-
seca ao ar. Visto que importadores dos EUA requerem
co. Por exemplo, as madeiras duras norte-americanas
umidade entre 6% e 10%, a falta de capacidade de
são vendidas a um preço médio de US$ 400 por m3,
secagem reduz a confiança no fornecimento. Produtores
enquanto as espécies tropicais recebem um preço de
de madeiras tropicais com melhor capacidade de
US$ 670 por m3. Portanto, embora as madeiras tropicais
secagem estão mais aptos a fornecer madeira de
sejam responsáveis por cerca de 20% do volume de
qualidade numa base confiável.
madeira dura importada, elas geram 40% da receita.
Apesar de sua significância na receita de importações, Limitações no processamento. Embora os produtos
há uma série de questões que afetam a competitividade de madeira serrada tenham diferentes usos, o mercado
dos produtores tropicais. é baseado na oferta de produtos com espessura e largura
determinadas. Se há uma falta de consistência nas
dimensões durante o desdobro e outros processamentos,
AS CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA os processadores nos EUA devem remanufaturar os
TROPICAL NO MERCADO DOS EUA produtos para atender às especificações. A prática de
redimensionar materiais requer mão-de-obra significa-
A penetração da madeira tropical é restringida tiva e resulta na geração de resíduos. Portanto, produtores
pelas características do mercado dos EUA, o qual difere podem obter uma vantagem competitiva por meio da

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adoção de medidas para assegurar de forma consistente


que seus produtos estejam em conformidade com as
especificações de tamanho existentes no mercado. O MERCADO DE PRODUTOS MADEIREIROS
Pouco entendimento de questões de transporte.
Fornecedores da América do Sul normalmente embar-
TROPICAIS DE VALOR AGREGADO NOS EUA
cam seus produtos para portos nas Costas Leste e do
Golfo. Enquanto esses portos oferecem a opção de menor O mercado para produtos de valor agregado de
custo para os produtores, eles não são a opção de menor decking, pisos e móveis são os três principais segmentos
custo para importadores nas regiões Centro-Oeste e Costa nos EUA nos quais as madeiras tropicais têm uma
Oeste – os quais devem cobrir os custos de transporte presença significativa. Os produtos manufaturados são
por terra. Os produtores podem ser mais bem-sucedidos aqueles em que a matéria-prima – madeira serrada ou
na exportação demonstrando uma propensão a embarcar compensado – é processada em produtos acabados ou
o produto diretamente para os portos de menor custo semi-acabados prontos para uso e/ou instalação por um
para os importadores. consumidor final ou uma empresa. Com o fornecimento
de produtos mais acabados para o mercado dos EUA,
O FUTURO DOS PRODUTOS DE MADEIRA TROPICAL processadores nos trópicos têm a oportunidade de criar
e capturar uma parte desse mercado.
Atualmente, o mercado dos EUA para madeiras
duras tropicais é relativamente pequeno. Entretanto,
muitos importadores notam que a presença das madeiras DECKING
tropicais pode crescer à medida que o mercado se torna A venda de decking de madeiras tropicais repre-
mais fragmentado com ênfase em produtos com maior senta 1% dos US$ 3 bilhões do mercado residencial de
valor agregado ou nos nichos de mercado como partes decking nos EUA. Esse mercado é dominado por madei-
de móveis, pisos e decking. ras domésticas, a maioria tratada quimicamente para
Como resultado, é provável que a demanda por prolongar sua vida útil. A madeira não tratada, com
madeiras tropicais tradicionais continue – ipê (Tabebuia durabilidade natural, atualmente representa 14% do
sp) para decking; jatobá (Hymenea sp) para pisos; mercado de decking.
mogno (Swietenia sp) e cedro (Cedrela odorata) para As duas tendências mais importantes que afetam
móveis e outros produtos específicos. Ainda, à medida o mercado de decking nos EUA são o desenvolvimento
que o mercado de madeira serrada dura continua a se de novos materiais plásticos mais confiáveis e as
fragmentar em uma série de nichos de mercado, as mudanças nas leis federais relacionadas às madeiras
oportunidades para inserção de novas madeiras tropicais tratadas quimicamente.
irão aumentar. Além disso, vários importadores indica- Embora apresente uma fatia de mercado relativa-
ram esperar um aumento na demanda para “classifica- mente pequena no mercado doméstico, o decking de
ções proprietárias” (proprietary grades), ou seja, classi- plástico tem apresentado um crescimento acentuado.
ficações de madeira desenvolvidas especificamente A demanda por decking plástico dobrou nos últimos cinco
para um cliente ou importador. anos, devido em grande parte à durabilidade do produto.
Conforme indicado acima, os produtores de ma- O decking plástico apresenta uma vida útil de até 50
deira tropical que obtêm sucesso no mercado dos EUA anos, comparado com 20 a 30 anos para madeiras
são os que secam seus produtos de forma efetiva; com- tropicais e 10 a 15 anos para madeira tratada. Os substitu-
preendem e exploram o sistema dos EUA de classifi- tos plásticos requerem baixa manutenção, pois não pre-
cação de madeira serrada; e possuem um amplo conhe- cisam ser selados e pintados para manter a durabilidade.
cimento sobre as questões de transporte. As novas regras federais relacionadas aos preser-
vantes de madeira também influenciam o mercado de
OPORTUNIDADES decking. O CCA (Arseniato de Cobre Cromatado) é a
Embora as madeiras tropicais desempenhem um substância química mais comumente empregada para
papel pequeno no mercado dos EUA, elas representam preservar a madeira de decking nos EUA. Devido a
um componente significativo do mercado de importa- preocupações com a saúde humana, o governo federal
ções. Esse mercado é caracterizado pela ênfase nas exigiu que as empresas do setor eliminassem o uso do
propriedades estéticas das madeiras e na fragmentação CCA em algumas linhas de produtos até o final de 2003.
dos diferentes usos finais. Os importadores também no- A madeira tratada com a substância alternativa prefe-
tam que o mercado para madeira serrada tropical é res- rível, conhecida como ACQ (Quaternário de Cobre
tringido por limitações no processamento, classificação, Amoniacal) é aproximadamente 20% mais cara que a
secagem e transporte realizados pelos fornecedores. tratada com CCA. Esse aumento no custo poderia

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redirecionar ainda mais as compras para alternativas dos primeiros seis meses de 2003 indicam que o mercado
de decking mais duráveis. continua em recuperação, com importações gerando
Muitas madeiras tropicais são excelentes maté- cerca de US$ 90 milhões nesse período.
rias-primas para decking, possuindo várias caracterís- Com a mudança da manufatura e processamento
ticas favoráveis. Elas são naturalmente duráveis e não para a China e uma tendência crescente em direção a
requerem preservantes químicos ou qualquer outro produtos de pisos semi-acabados, a capacidade das
tratamento. Além disso, são em geral esteticamente madeiras tropicais de entrar no mercado dos EUA pode
atraentes. As principais desvantagens das madeiras ser afetada.
tropicais no mercado de decking são os altos preços e Importadores nos EUA reconhecem que os pisos
a falta de consistência e confiabilidade no suprimento de madeira tropical enfrentam uma competição signifi-
das madeiras nas classificações necessárias. cativa com as madeiras duras dos EUA, oferecidas em
Atualmente, a madeira tropical de ipê (Tabebuia produtos de alta qualidade e com volumes abundantes.
sp) é a mais empregada no setor de decking nos EUA. É Uma razão principal para essa competição é a atual
uma madeira ideal para essa aplicação porque é durável mudança da produção de pisos dos EUA para a China.
e requer pouca manutenção. Essas características certa- Empresas nos EUA estão, de forma crescente, enviando
mente ajudaram a madeira de ipê a atingir o sucesso, madeira norte-americana para processamento na China,
mas um grande e caro esforço de marketing feito pelos e o produto já acabado é então importado de volta para
importadores na última década foi o principal responsá- comercialização no mercado consumidor. Essa tendência
vel pela criação de seu mercado. Outras espécies comuns também está afetando as espécies tropicais, visto que a
no mercado de decking são cambará (Ruizterania albi- China está se tornando um importante mercado inter-
flora), massaranduba (Manilkara sp) e cumaru (Dipteryx mediário para produtos cujo destino final é os EUA.
odorata). Essas madeiras têm características similares Ainda existem oportunidades para fornecedores
ao ipê, mas são menos conhecidas. de pisos de madeira tropical nos EUA. Por exemplo, o
Os importadores expressaram uma resistência para mercado para madeira serrada com largura fixa visando
iniciar o uso de espécies menos conhecidas num futuro a produção de pisos é forte, mas freqüentemente requer
próximo. Muitas empresas notaram os grandes esforços que os produtores melhorem sua tecnologia de
feitos para promover espécies como o ipê (Tabebuia sp) processamento.
e recusaram a idéia de redirecionar os esforços de Além disso, o número de importadores demandan-
marketing quando justamente os investimentos passados do pisos semi-acabados continua a crescer. Essa de-
começam a dar retorno. Muitos estão preocupados com manda é melhor atendida por espécies com cores fracas
o fato de que ao se aplicar recursos para promover outras ou neutras, porque são mais adequadas para o acaba-
espécies, pode-se estar causando um impacto negativo mento em cores uniformes. O tauari (Couratari sp) é
no crescente mercado para o ipê. Apesar dessa um exemplo de madeira cujas propriedades são ideais
relutância por parte dos importadores, o sucesso de para esse nicho de mercado em desenvolvimento. Essa
madeiras alternativas (como o ipê) no mercado de tendência em direção aos produtos semi-acabados
decking irá criar, no futuro, oportunidades para outras sugere uma oportunidade para uma maior variedade
espécies menos conhecidas. Isso é particularmente de espécies menos conhecidas que atendam aos
verdade para aquelas espécies que podem funcionar requisitos de coloração dos importadores.
como substitutas diretas no que diz respeito a preço,
aparência, durabilidade e facilidade de instalação.
MÓVEIS

Pisos O mercado de móveis nos EUA movimenta apro-


ximadamente US$ 75 bilhões por ano. Semelhante a
O mercado de pisos de madeira dura nos EUA outros mercados de produtos manufaturados, as espécies
equivale a cerca de US$ 1,4 bilhão ao ano. A grande domésticas exercem um papel predominante, enquanto
maioria das madeiras usadas para pisos nos EUA vem as madeiras tropicais têm dificuldade em competir com
de fontes domésticas, mas as madeiras tropicais detêm as madeiras de alta qualidade e baixo preço
uma pequena, porém significativa, parte do mercado. encontradas na América do Norte. Os fornecedores
As importações anuais de madeiras duras tropicais para mais bem-sucedidos são aqueles que se concentram
pisos são avaliadas em aproximadamente US$ 150 tanto em espécies com atributos únicos como em
milhões. Tais valores têm variado significativamente nos espécies mais tradicionais usadas no mercado de
últimos três anos, com uma redução de 30% em 2001, móveis. Entretanto, os importadores também notam que
seguida de uma recuperação de 23% em 2002. Os dados produtores tropicais freqüentemente se prejudicam pela

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incapacidade de fornecer, de forma contínua, as o restante predominantemente madeira serrada. Ao


classificações de madeira especificadas. menos há 217 nomes comerciais para espécies de
O mercado de móveis, como outros já mencio- madeira tropicais importadas pelos EUA. Em vez de
nados, está seguindo a grande tendência de mudar sua utilizarem nomes científicos, importadores normalmen-
produção para outros países, como a China. Somente te agrupam um gênero ou várias espécies diferentes
a China, atualmente o principal fornecedor de móveis com propriedades similares sob um único nome co-
para os EUA, é responsável por US$ 4,27 bilhões dos mercial. Por exemplo, virola (Virola sp), meranti (Sho-
US$ 12,2 bilhões movimentados anualmente no rea sp) e ipê (Tabebuia sp) são todos grupos de espécies
mercado de importação de móveis. Parte do cresci- sob um único gênero.
mento das exportações chinesas de móveis é alimen- Dada a popularidade de três espécies latino-
tado pela importação de matéria-prima para proces- americanas de mogno (Swietenia sp), comerciantes
samento. Outros países que detêm uma fatia significa- adotaram “mogno” como um nome comercial que
tiva do mercado são Indonésia, Malásia e Brasil. descreve madeiras distintas mas com características
A mudança na produção de móveis – usando semelhantes – por exemplo, o mogno das Filipinas
espécies norte-americanas e tropicais – dos EUA para (Shorea sp) e o mogno africano (Kaya sp). Esse
a China tem várias conseqüências para fornecedores documento utiliza o nome “espécie” em termos cien-
tropicais. Ela cria oportunidade para produtores tro- tíficos e “madeiras” ou “nomes comerciais” como uma
picais entrarem no mercado chinês, visto que as indús- referência mais ampla aos vários nomes sob os quais
trias na China serão utilizadas para atender tanto à madeiras tropicais são comercializadas nos EUA. A
demanda doméstica como à demanda internacional. maneira mais indicada para evitar tal confusão é
Além disso, essa mudança pode estimular uma efetuar uma correspondência entre o nome científico
aceitação mais ampla de madeiras de espécies menos e o nome comercial.
conhecidas nesse mercado, uma vez que importadores
chineses são menos resistentes a utilizar tais madeiras. ORIGENS DAS ESPÉCIES TROPICAIS
Isso porque a China não tem um mercado de móveis NO MERCADO DOS EUA
com fortes preferências por parte dos consumidores. A América Latina exporta a maior variedade de
No entanto, fabricantes de produtos de florestas bem madeiras tropicais para os EUA com 99 tipos, seguida
manejadas certificadas terão menor possibilidade de pela Ásia com 65 e África com 53. A vasta maioria das
diferenciar seus produtos, já que o mercado para pro- madeiras importadas da América Latina é utilizada no
dutos de florestas bem manejadas na China é pratica- mercado de madeira serrada. As importações asiáticas
mente inexistente. Há uma preocupação crescente com e africanas são caracterizadas por uma porção igual
madeiras obtidas ilegalmente que estão sendo enviadas entre madeira serrada e compensado. Há uma maior
para China para processamento, afetando todos os diversidade de tipos de madeira no mercado de produtos
produtores que enviarem seus materiais para esse país. sólidos em relação ao de compensado, devido à ênfase
nas propriedades estéticas e na existência de diversos
OPORTUNIDADES nichos de mercado, incluindo os segmentos de móveis,
Mudanças no mercado de produtos de valor
pisos, portas, cozinhas e armários.
agregado criam algumas oportunidades interessantes
para produtores de madeiras tropicais. A durabilidade OS IMPORTADORES E O USO DAS ESPÉCIES
natural sugere que muitas espécies tropicais são aptas
ao mercado de decking dos EUA. Ao mesmo tempo, Das 23 empresas importadoras pesquisadas pela
os mercados de pisos e móveis sofrem profundas Metafore, a maioria importa entre 1 e 20 nomes comer-
mudanças com a produção sendo transferida dos EUA ciais ao mesmo tempo. Poucas empresas comercializam
para a China. Essa tendência faz surgir oportunidades mais que 40 tipos de madeira, enquanto somente uma
para introdução de espécies menos conhecidas, no empresa entrevistada comercializa mais que 50
entanto há uma menor consciência entre os produtores espécies. Embora essa empresa apresentasse o menor
chineses sobre os benefícios de florestas bem manejadas volume de vendas, em geral, quanto maior a empresa,
e sobre a certificação florestal. maior o número de espécies importadas. A Tabela 1
apresenta as quantidades relativas das madeiras mais
comercializadas pelas empresas pesquisadas.
ESPÉCIES TROPICAIS MADEIREIRAS Com base nas entrevistas com importadores,
E O MERCADO DOS EUA mogno (Swietenia macrophylla), jatobá (Hymenea sp),
Os Estados Unidos importam cerca de 1,7 milhão ipê (Tabebuia sp) e roxinho (Peltogyne sp) são os nomes
de m3 de madeira tropical, sendo 80% compensado e comerciais mais freqüentes. As espécies sob esses

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Tabela 1- Madeiras Comercializadas pelas Empresas Entrevistadas


Percentual das empresas
Nome comercial
Nome científico entrevistadas que Origem
nos EUA
comercializam a espécie
Jatobá Hymenea sp 65% América Latina
Big-Leaf Mahogany Swietenia macrophylla 65% América Latina
Ipê Tabebuia sp 57% América Latina
Purple heart Peltogyne sp 57% América Latina
Meranti Shorea sp 48% Ásia
Massaranduba Manilkara bidentata 48% América Latina
Virola Virola sp 43% América Latina
Cumaru Dipteryx odorata 43% América Latina
Cambará Erisma uncinatum 39% Ásia
Spanish Cedar Cedrela odorata 39% América Latina
Keruing Dipterocarpus sp 39% América Latina
Teak Tecktona glandis 35% Ásia
Faveira Parkia pendula 35% América Latina
Santos-Mahogany Myroxylon balsamum 35% América Latina
Sapele Entandrophragma cylindricum 30% África
Goncalo-alvez Astronium lecointei 30% América Latina
Tauari Couratari guianensis 30% América Latina
Marupá Simarouba amara 30% América Latina
Aniegre Aningeria altissima 26% África
Peruvian Walnut Juglans neotropica 26% América Latina
Aniegre Aningeria sp 26% África
Mersawa Anisoptera costata 22% Ásia
Padauk Pterocarpus soyauxii 22% África
Okoume Aucoumea klaineana 22% África
Pau-marfim Balfourodendron riedelianu 22% África
Angelim-vermelho Dinizia excelsa 22% América Latina
Agathis Agathis sp 22% Ásia
Sumaúma Ceiba pentandra 22% América Latina
Mersawa Anisoptera sp 22% Ásia
Okoume Aucoumea klaineana 22% África
Angelim-pedra Hymenolobim petraeum 22% América Latina
Angelim-vermelho Dinizia excelsa 22% América Latina
Banak Iryanthera spp 22% América Latina
Andiroba Carapa guaianensis 22% América Latina
Faveira Parkia spp 17% América Latina
Rosewood Dalbergia sp 17% América Latina
Sande Brosimun utile 17% América Latina
Faveira Vaitareopsis spp 17% América Latina
Breu-vermelho Protium altosonii 17% América Latina
Tatajuba Bagassa guaianensis 17% América Latina
Wenge Millettia spp. 17% África
Amapá Brosimum parinarioides 17% América Latina
Merbau Intsia bijuga (and I. palembanica) 17% Ásia
Zebrawood Microberlinia brazzavillensis 17% África
Bubinga Guibourtia sp 17% África
(continua...)

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Tabela 1- Madeiras Comercializadas pelas Empresas Entrevistadas (continuação)

Percentual das empresas


Nome comercial
Nome científico entrevistadas que Origem
nos EUA
comercializam a espécie

Kapur Dryobalanops sp 13% Ásia


Jelutong Dyera costulata 13% Ásia
Freijó Cordia goeldiana 13% América Latina
Lacewood Cardwellia sublimis 13% Oceania
Cupiúba Goupia glabra 13% América Latina
Baboen Virola koschnyi 13% América Latina
Cerejeira Amburana cearensis 13% América Latina
Canary Wood Centrolobium spp 13% América Latina
Cocobolo Dalbergia retusa 13% América Latina
Ramin Gonystylus spp (mainly G.bancanus) 13% Ásia
Amescla Trattinnickia burserifolia 13% América Latina
Curupixá Micropholis venulosa 13% América Latina
Ebony (todas espécies) Diospyros sp 13% África
Red Louro Ocotea rubra 13% América Latina
Melapi Shorea assamica (or S. cochinchinensis) 9% Ásia
Khaya Khaya anthotheca 9% África
Melapi Shorea hypochra 9% Ásia
Afrormosia Pericopsis elata (syn. Afrormosia elata) 9% África
Balsa Ochroma pyramidale (syn. O. lagopus) 9% América Latina
Benge Guibourtia arnoldiana 9% América Latina
Brazilian walnut Ocotea porosa 9% América Latina
Cativo Prioria copaifera 9% América Latina
Lacewood Euplassa sp 9% América Latina
Cedroarana Cedrelinga cateniformis 9% América Latina
Ekki Lophira alata 9% África
Jaboty Erisma uncinatum 9% América Latina
Itaúba Mezilaurus itauba 9% América Latina
Curupay Anadenanthera macrocarpa 9% América Latina
Idigbo Terminalia ivorensis 9% África
Koto Pterygota bequaertii (or P. macrocarpa) 9% África
Tzalam Lysiloma bahamensis 9% América Latina
Satin wood Euxylophora paraensis 9% América Latina
Pau-ferro Machaerium spp 9% América Latina
Pau-amarelo Euxylophora paraensis 9% América Latina
Piquiá Caryocar villosum 9% América Latina
Rubberwood Hevea brasiliensis 9% América Latina
Tulipwood Dalbergia frutescens 9% América Latina
Sucupira Bowdichia sp 9% América Latina
Oroko Chlorophora excelsa (and C. Regia) 9% África
Quaruba Vochysia sp 9% América Latina
Philippine Mahogany Shorea spp 9% Ásia
Muirapiranga Brosimum paraense 9% América Latina
Korina Terminalia superba 9% África
Piquiá-marfim Aspidosperma desmanthum 9% América Latina
Yellowheart Fagraea spp 9% América Latina
Fonte: USDA Forest Service, Foreign Agriculture Service

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Artigos • 33

nomes comerciais são originárias da América Latina e gabinetes, pisos, instrumentos musicais). A maioria das
são utilizadas no mercado de madeira serrada e madeiras comercializadas originadas na Ásia é desti-
produtos sólidos. nada ao mercado de compensados, que é menos diverso
Dentre as 20 madeiras mais freqüentes apenas 5 que o mercado para madeira serrada no que se refere
são utilizadas no mercado de compensados. Os produtos aos usos finais. Diferente do segmento de compensados,
de compensado mais comumente comercializados são o de madeira serrada enfatiza as propriedades estéticas
feitos de meranti (Shorea sp), virola (Virola sp) e keruing ao invés das propriedades mecânicas.
(Dipterocarpus sp). No entanto, os importadores indica- Apesar da relutância do mercado dos EUA em
ram que grã, acabamento, cor e densidade são caracte- adotar novas madeiras, particularmente no mercado
rísticas mais importantes do que a escolha da espécie de madeira serrada, há sinais de que a mudança é imi-
na decisão de compra de compensados. nente. Isso é ilustrado pela troca de espécies populares
Das empresas entrevistadas, somente uma compra por espécies alternativas de menor custo. Portanto, a
regularmente madeiras menos conhecidas – gerenciando questão-chave a ser trabalhada é quando as espécies
um total de mais de 90 madeiras tropicais. Outras menos conhecidas serão viáveis no mercado e não se
empresas indicaram que raramente adquirem madeiras essas espécies tornar-se-ão viáveis.
menos conhecidas devido à falta de volume e dificuldade
de encontrar clientes interessados em adquirir madeiras CERTIFICAÇÃO E O MERCADO NOS EUA
que não sejam nomes comerciais já estabelecidos.
PARA PRODUTOS TROPICAIS MADEIREIROS

TENDÊNCIAS NO USO DE ESPÉCIES Três diferentes esquemas de certificação florestal


são relativamente bem conhecidos entre as empresas
Tendências recentes sugerem que há uma flexibili- que adquirem produtos florestais nos EUA. O sistema
dade crescente no mercado de madeira tropical. Por do Conselho de Manejo Florestal (Forest Steweardship
exemplo, existe um mercado robusto para teca (Tectona Council – FSC), o qual certifica operações em todo o
grandis) apesar de essa espécie ser comercializada em mundo; o sistema SFI (Sustainable Forest Iniciative),
volumes relativamente pequenos, comparada a outras que atua primariamente em áreas florestais industriais
espécies populares. Ainda, há uma disposição crescente nos EUA e no Canadá e o CSA Internacional, desenvol-
em substituir espécies de menor custo como mogno vido para as operações florestais industriais canadenses.
africano (Kaya sp) ou andiroba (Carapa guaianensis) no
lugar de mogno (Swietenia macrophylla). Entretanto, POR QUE AS EMPRESAS ESTÃO SE CERTIFICANDO?
essa flexibilidade não se estende tão prontamente para
Quando a certificação começou a ser empregada
as espécies menos conhecidas, uma vez que há uma
há mais de dez anos, muitas empresas viram-na como
forte relutância para introduzir e tentar desenvolver um
uma oportunidade de obter benefícios econômicos dire-
mercado para novos tipos de madeiras (num mercado
tos. Naquela época, assumia-se que o consumidor final
visto pelos importadores como já sendo bastante
estaria disposto a pagar mais por um produto certificado
diversificado).
proveniente de uma floresta bem manejada. Na prática,
O mercado de compensados é distinto em relação
ao de madeira serrada pela falta de nichos de mercado, revelou-se que apenas uma pequena parte dos consumi-
e a ênfase em seu desempenho visual e de processamen- dores – aproximadamente de 2% a 9% – está realmente
to implica num potencial maior para a introdução de disposta a pagar mais por produtos ambientalmente
espécies menos conhecidas. O sucesso da introdução de adequados como os produtos florestais certificados.
novas madeiras no mercado de compensados depende A demanda por produtos florestais certificados nos
da habilidade dos produtores de melhorar o processamento EUA é primariamente ditada por empresas interessadas
de suas toras e a qualidade do produto em geral. em reduzir o risco existente na compra de produtos
florestais, principalmente de países em desenvolvi-
mento. Por exemplo, alguns dos maiores compradores
OPOR TUNIDADES de produtos madeireiros têm uma política de compra
Conforme indicado acima, a América Latina for- que visa evitar produtos que possam ser provenientes
nece a maior diversidade de espécies tropicais comer- de exploração ilegal ou de regiões florestais sensíveis
cializadas no mercado dos EUA. Isto é em grande parte no mundo. Esses compradores buscam produtos de
resultado do fato das espécies latino-americanas serem florestas bem manejadas e usam os produtos madeireiros
usadas no mercado de madeira serrada, que enfatiza a de forma mais eficiente.
estética e a variedade de propriedades devido ao grande Freqüentemente, compradores nos EUA conside-
número de segmentos que demandam madeira (móveis, ram os produtos de regiões tropicais como tendo o mais

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34 •Florestar Estatístico

alto risco, visto que o nível de manejo florestal e mes- familiarizadas com outros sistemas de certificação em
mo a legalidade do manejo nessas regiões são muitas florestas tropicais como o Lembaga Ekolabel Indonesia
vezes incertos. Entretanto, a certificação por um orga- (LEI) e o Programa de Endosso de Sistemas de Certifi-
nismo independente pode diminuir tal risco, tornando- cação (PEFC), que reconhece o sistema malaio. Além
se um custo de se realizar negócios ao invés de uma disso, alguns importadores comercializam madeiras de
oportunidade para sobre-preços. Para produtores que espécies domésticas certificadas sob o sistema SFI.
exportam produtos florestais para o mercado dos EUA, Preço e qualidade são tão importantes para produ-
a certificação reduz o risco de perda de negócios gera- tos certificados como para produtos florestais conven-
da por preocupações sobre a legalidade ou susten- cionais. Os importadores indicaram que somente a
tabilidade de seus produtos. certificação não garante o acesso a mercados. Os
produtos certificados devem atender às especificações
de preço e desempenho.
A FATIA DO MERCADO DE
Os importadores normalmente vêem poucas ra-
PRODUTOS TROPICAIS CERTIFICADOS zões para serem pró-ativos na promoção de produtos
Importadores dos EUA tendem a vender para pe- certificados por causa de sua posição na cadeia de
quenos revendedores especializados em móveis, pisos comercialização. Os importadores estão normalmente
e decking, em vez de vender para redes nacionais de duas ou três etapas longe do consumidor final. Portanto,
“faça você mesmo” e outros revendedores conhecidos é muito mais provável que a demanda por produtos
por “big Boxes”. Os importadores entrevistados pela certificados seja iniciada por revendedores, fabricantes
Metafore comercializam uma pequena quantidade de de produtos finais e outros intermediários.
produtos que são certificados. Em média, apenas 7% OPOR TUNIDADES
do compensado importado é certificado e a participa-
ção da madeira sólida certificada é menor que 1% do Apesar de várias empresas não estarem dispostas
total de importações. Essas porcentagens de produtos a pagar mais por produtos florestais tropicais certifica-
certificados variam significativamente entre as empre- dos, existem algumas situações nas quais pode haver
sas entrevistadas. sobre-preços. Empresas importadoras indicaram que
Os importadores atualmente vêem pouca deman- estão dispostas a pagar mais por produtos tropicais
da para certificação. Oitenta e três por cento dos im- certificados como forma de reduzir problemas na
portadores entrevistados vendem menos de 2% do total aquisição de produtos específicos nos casos em que a
das vendas como produtos certificados. Importadores legalidade de sua origem possa ser questionada. A
cujas vendas certificadas superam 10% encontram de- certificação traz um sobre-preço maior para compensa-
manda em nichos de mercado como o setor de instru- dos em relação aos produtos sólidos. Os importadores
mentos musicais, classificações exclusivas (proprietary entrevistados indicaram poder pagar até 9% a mais
grades), pequenos fabricantes de móveis, gabinetes e por produtos sólidos de madeira certificada e 16% a
outros produtos específicos. mais por compensado certificado. Entretanto, esses
Há uma demanda mais robusta no mercado de sobre-preços não são necessariamente pagos pelo
compensados certificados. Por exemplo, metade das consumidor final. Ao contrário, o importador absorve
empresas entrevistadas possui vendas de compensados esse custo adicional, usando a certificação do produto
certificados entre 2% e 10% das vendas totais, e 17% como forma de reduzir as incertezas na cadeia de
das empresas vendem mais de 10% do total como comercialização e, portanto, o custo.
produtos certificados. Aparentemente, o crescimento Outra razão que justifica importadores estarem
do mercado de construções comerciais ambientalmente dispostos a pagar mais por um compensado certificado
adequadas (as chamadas “construções verdes”) é o fator são os programas emergentes de incentivo às constru-
responsável pela demanda de certificação no mercado ções verdes nos EUA. Um dos mais amplamente conhe-
de compensados. cidos é o LEED (Leadership in Environment and Energy
Design) pertencente ao Conselho Americano de
A EXPERIÊNCIA DE IMPORTADORES COM PRODUTOS
Construções Verdes (U.S. Green Building Council). Por
meio desses programas de incentivo, arquitetos e cons-
CER TIFICADOS
trutoras podem receber crédito visando a certificação
Todas as empresas entrevistadas estão familiariza- de construções verdes via uso de produtos certificados
das com o FSC, dada sua presença global. A maior pelo FSC. Esse nicho de mercado é uma oportunidade
parte tem certificado de cadeia de custódia e pode para o uso de compensado tropical certificado pelo
vender produtos de florestas do mundo inteiro com FSC como o miolo do produto (core product). Portanto,
logomarca FSC. Algumas empresas também estão devido ao programa de incentivo LEED, muitos desses

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Artigos • 35

construtores estão dispostos a pagar mais para assegurar O Serviço de Inspeção da Saúde de Plantas e Ani-
que o produto seja certificado. mais (APHIS) do Departamento Norte-americano de
Finalmente, à medida que as espécies populares agricultura (USDA) é o responsável por estabelecer as
se tornam escassas, sobre-preços para fontes certifica- medidas fitossanitárias para produtos de madeira en-
das tornam-se mais comuns. Por exemplo, o valor do viados para os EUA. O APHIS permite a importação
mogno verdadeiro (Swietenia macrophylla) está aumen- de produtos florestais que utilizem uma das seguintes
tando devido a uma demanda estável, apesar das medidas fitossanitárias. O método por tratamento de
restrições de importação impostas por causa da sua calor requer uma redução da umidade usando estufas
inclusão como espécie ameaçada no Apêndice II da ou secadores à seco, como por exemplo, secadores de
lista CITIES (Convenção Internacional sobre Comércio microondas. O método de tratamento químico envolve
de Espécies Selvagens da Flora e Fauna Ameaçadas). o uso de pesticidas superficiais, preservantes ou fumi-
A listagem mais restritiva requer que importadores gação com brometo de metila. Existem padrões que
obtenham documentação adicional para demonstrar a devem ser seguidos em cada método. O método mais
legalidade de seu embarque. Compradores estão comumente empregado é a fumigação para toras,
dispostos a pagar mais porque, face às tais preocupa- madeira serrada e outros artefatos específicos. Adicio-
ções, a certificação fornece uma garantia adicional nalmente, em caso de uso de preservantes, esses
de que a espécie provém de uma área bem manejada. devem ser aprovados pela Agência Americana de Pro-
teção Ambiental (EPA). A página na internet do APHIS
O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO (www.aphis.gov) possui detalhes específicos para os
procedimentos fitossanitários para produtos de madeira
DE M ADEIRA NOS EUA
a serem enviados para os EUA.
Para assegurar o sucesso no envio de produtos Ambos, exportador e importador, encontram
florestais para os Estados Unidos, é necessário entender requisitos adicionais se as espécies madeireiras a serem
os passos que compõem o processo de importação. Há envia-das para os EUA estiverem listadas na Convenção
uma percepção comum entre importadores de madeira sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas
americanos sobre a falta de entendimento por parte da Fauna e Flora Selvagem (CITES) . As espécies madei-
dos fornecedores sobre os procedimentos de importação reiras listadas no apêndice II requerem a seguinte docu-
sob a lei daquele país. Esse documento descreve os mentação antes de entrar nos EUA:
fatores-chave relacionados com a importação de 1) Uma autorização geral (válida por 2 anos) emitida
produtos para os EUA, incluindo os requerimentos legais pelo Departamento Americano de Agricultura (USDA);
e passos iniciais de como conduzir negócios com 2) Um certificado emitido pela organização local
importadores americanos. que representa a CITES no país de exportação e incluir
a documentação de que a comercialização do produto
I NICIANDO O PROCESSO não causará danos à sobrevivência da espécie e que a
espécie não foi obtida em contravenção das leis do país
Há vários fatores comerciais que deveriam ser
para proteção da fauna e da flora; e
considerados antes que uma empresa decida entrar no
3) Ser enviada para um dos portos nos EUA auto-
mercado americano. Essas incluem adaptar os produtos
rizados a receber cargas de espécies listadas na CITES.
ao mercado alvo, avaliar a disponibilidade de mão-de-
As empresas devem cumprir com as leis de expor-
obra qualificada e salários, e fatores de risco externos
tação no país de origem, leis americanas de importação
como infra-estrutura de transporte, estabilidade política,
e os tratados internacionais aplicáveis.
flutuações no câmbio da moeda local (com dólar) e na
taxa de juros. Apesar de muitas dessas variáveis estarem
fora do controle do exportador, elas afetam o preço e a CONDUZINDO UMA TRANSAÇÃO DE IMPORTAÇÃO
viabilidade das transações de importação. Transações entre compradores americanos e for-
necedores de países tropicais normalmente envolvem
REQUERIMENTOS DE IMPORTAÇÃO os seguintes passos:
Haja visto que a madeira é um produto natural, 1) Condições de venda - O comprador e o forne-
de origem biológica, os exportadores devem cumprir cedor estabelecem e assinam um contrato de compra-
as leis americanas de sanitização de produtos florestais. e-venda que especifica os termos da transação, como
Conhecidas por fitossanitárias, essas leis são criadas preço, volume, qualidade e tempo de entrega.
para dirimir os efeitos econômicos e ambientais asso- 2) Pedido - Após acordarem com o termo de
ciados à entrada de organismos biológicos não-nativos compra-e-venda, o comprador envia um pedido oficial
no país. para o fornecedor.

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36 •Florestar Estatístico

3) Processamento e envio - O fornecedor pode procurar aconselhamento legal. Em alguns casos,


processa e envia o pedido. Se os termos especificarem o fornecedor deve viajar para os EUA para encontrar
FOB (Free ou Freight on Board), o fornecedor normal- uma solução.
mente paga os custos de transporte e dos serviços de
importação até o local definido pelo comprador. O USANDO SERVIÇOS DE AGENCIAMENTO
fornecedor deve cumprir com as leis de exportação de Exportar para os EUA pode ser uma experiência
seu país de origem, com as leis americanas e com os frustrante para pequenas empresas, e trabalhar através
tratados internacionais aplicáveis. de empresas de comércio internacional bem estabele-
4) Recebimento do carregamento - O compra- cidas pode valer a pena em alguns casos. Brokers e
dor confirma o recebimento do produto (normalmente agentes possuem conhecimento sobre as leis e regras
via fax para o fornecedor) para que o fornecedor possa aplicáveis, acesso a mercados chave, e experiência em
ter a garantia que o carregamento chegou de acordo transporte e questões financeiras. Eles também têm a
com o que foi pedido e faturado. capacidade de agregar a produção de várias pequenas
5) Pagamento - Vários importadores americanos empresas fazendo volumes ou linhas de produtos mais
de madeira de florestas tropicais preferem métodos facilmente comercializáveis. Seus serviços podem ser
simples de pagamento. Transferência bancária é a forma justificáveis em situações onde o exportador não possui
de pagamento mais comum. O tempo para recebi- experiência, contatos ou volume de produto para acessar
mento do pagamento geralmente varia desde mediante de outra forma o mercado desejado.
o recebimento do Bill of Lading (BL) até 30 dias após o
recebimento do produto.
6) Disputas - Se uma das partes está em desacordo
CONCLUSÃO
ou possui uma reclamação contra a outra, ambas as O estudo concluiu que as empresas pesquisadas
partes geralmente tem o interesse em encontrar uma adquiriram mais de 20% da madeira sólida tropical e
solução de comum acordo com um pagamento junto. 14% do compensado tropical importado pelos EUA em
Caso contrário, disputas são determinadas conforme o 2002. O faturamento anual das empresas entrevistadas
contrato assinado e as leis locais e nacionais. Cada parte variou de 1 a 100 milhões de dólares.

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Políticas Públicas, Projetos e Financiamentos • 37

POLÍTICAS PÚBLICAS, PROJETOS E FINANCIAMENTO


PUBLIC POLICIES, PROJETCTS AND FINANCING
 Total de Recursos Financeiros Desembolsados e Aprovados
pelo Programa de Plantio Comercial de Florestas - Propflora
Total of Financial Resources Disbursed and Approved by the
Commercial Forest Planting Program (Propflora)

 Total de Contratos e Valores Financiados pelo Pronaf Florestal


Total of Contracts and Amounts Financed by Pronaf Florestal

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38 •Florestar Estatístico

POLÍTICAS PÚBLICAS, PROJETOS E FINANCIAMENTOS | PUBLIC P OLICIES, PROJECTS AND FINANCING


Total de Recursos Financeiros Desembolsados e Aprovados (em R$ 1.000) e
Número de Operações Realizadas pelo Programa de Plantio Comercial de Florestas -
Propflora, por Região e Estado, no período 2002 a junho de 2005
Total of Financial Resources Disbursed and Approved (in R$ 1,000) and Number of
Operations Carried Out by the Commercial Forest Planting Program (Propflora),
by State and Region, in the period from 2002 to june of 2005

Fonte | Source: BNDES

RECURSOS (EM R$ 1.000) E ANO |Year


REGIÃO ESTADO NÚMERO DE OPERAÇÕES TOTAL
Region State Resources (in R$ 1.000) and
2002 2003 2004 2005
Number of Operations
Desembolsos | Disbursed - - - - -
Acre Aprovações | Approved - - 50 - 50
Norte Número de Operações | Number of operation - - 1 - 1
North Desembolsos | Disbursed - 117 - - 117
Tocantins Aprovações | Approved - 150 - - 150
Número de Operações | Number of operation - 1 - - 1

Nordeste Desembolsos | Disbursed - - 44 150 194


Bahia Aprovações | Approved - - 44 300 344
Northeast Número de Operações | Number of operations - - 1 2 3
Desembolsos | Disbursed - - - - -
Goiás Aprovações | Approved - - 22 22
Número de Operações | Number of operations - - - 1 1
Centroeste Desembolsos | Disbursed - - - 653 653
Center Mato Grosso Aprovações | Approved - - - 900 900
West Número de Operações | Number of operations - - - 6 6
Desembolsos | Disbursed - 117 - 230 347
Mato Grosso
Aprovações | Approved - 117 390 150 657
do Sul Número de Operações | Number of operations - 1 3 1 5
Desembolsos | Disbursed - 60 1.183 1.990 3.233
Espírito Santo Aprovações | Approved - 60 1.713 3.550 5.323
Número de Operações | Number of operations - 2 21 57 80
Desembolsos | Disbursed - 15 - - 15
Rio de Janeiro Aprovações | Approved - 15 - - 15
Sudeste Número de Operações | Number of operations - 1 - - 1
Southeast Desembolsos | Disbursed - 75 1.236 3.520 4.831
Minas Gerais Aprovações | Approved - 90 3.830 5.560 9.480
Número de Operações | Number of operations - 17 43 90 150
Desembolsos | Disbursed - 500 415 1.073 1.988
São Paulo Aprovações | Approved - 738 1.477 2.346 4.561
Número de Operações | Number of operations - 5 13 25 43
Desembolsos | Disbursed - 460 1.363 1.336 3.159
Paraná Aprovações | Approved - 910 2.007 1.629 4.546
Número de Operações | Number of operations - 8 20 21 49
Desembolsos | Disbursed 171 1.816 7.280 3.614 12.881
Sul
Santa Catarina Aprovações | Approved 445 3.540 7.964 6.225 18.174
South Número de Operações | Number of operations 5 39 162 123 329
Desembolsos | Disbursed - 764 11.491 9.014 21.269
Rio Grande Aprovações | Approved - 2.488 14.704 10.146 27.338
do Sul Número de Operações | Number of operations - 36 217 136 389
Desembolsos | Disbursed 171 3.924 23.012 21.580 48.687
Total | Total Aprovações | Approved 445 8.108 32.179 30.828 71.560
Número de Operações | Number of operations 5 110 481 462 1.058

Volume 86 • número 17
16 • julho 2005
2004

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POLÍTICAS PÚBLICAS, PROJETOS E FINANCIAMENTOS | PUBLIC POLICIES, PROJECTS AND FINANCING

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Total de Contratos e Valores Financiados pelo Pronaf Florestal, por Estado, Safras 2002/2003 a 2004/2005
Total of Contracts and Amounts Financed by Pronaf Florestal by State, 2002/2003 to 2004/2005 Harvests
Fonte | Source: MDA

SAFRA | Harvest
MODALIDADE(*) TOTAL | Total

39
ESTADO | State 2002/2003 2003/2004 2004/2005
Modality(*)
CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR CONTRATOS VALOR
Contracts Amount Contracts Amount Contracts Amount Contracts Amount
Grupo C - - - - 51 204.000,00 51 204.000,00
Roraima*
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - - - 6 23.997,00 6 23.997,00
Bahia
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - 1 3.234,00 - - 1 3.234,00
Ceará
Grupo D - - - - - - - -
Grupo C - - - - 15 60.000,00 15 60.000,00
Mato Grosso
Grupo D - - 1 5.274,00 1 5.274,00
Grupo C - - - -
Mato Grosso do Sul
Grupo D - - 1 6.000,00 - - 1 6.000,00
Grupo C - - 21 86.973,00 72 300.970,00 93 387.943,00
Espírito Santo
Grupo D - - 25 139.820,00 257 1.518.937,00 282 1.658.757,00
Grupo C - - 128 549.714,00 103 409.083,00 231 958.797,00
Minas Gerais
Grupo D - - 38 199.433,00 137 786.837,00 175 986.270,00
Grupo C - - 1 4.000,00 32 126.000,00 33 130.000,00
São Paulo

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Grupo D - - 1 5.000,00 15 87.593,00 16 92.593,00
Grupo C - - 3 27.858,00 25 94.724,00 28 122.582,00
Paraná
Grupo D - - 8 115.238,00 11 59.395,00 19 174.633,00
Grupo C - - 41 165.375,00 45 186.417,00 86 351.792,00
Santa Catarina
Grupo D - - 40 213.899,00 84 451.727,00 124 665.626,00
Grupo C 7 42.000,00 158 637.448,00 271 939.241,00 429 1.576.689,00
Rio Grande do Sul
Grupo D 18 60.704,00 128 708.390,00 223 1.150.208,00 351 1.858.598,00
Total 25 102.704,00 594 2.862.382,00 1.348 6.404.403,00 1.942 9.266.785,00
(*) Grupo C: Beneficia com crédito de custeio e investimento os agricultores com renda annual familiar bruta superior a R$ 2 mil e inferior a R$ 14 mil.
Políticas Públicas, Projetos e Financiamentos • 39

Group C: Provides credit for expenses and investments to farmers with gross annual income greater that R$ 2.000 and less that R$ 14.000.
Grupo D: Beneficia com crédito de custeio e investimento os agricultores com renda annual familiar bruta superior a R$ 14 mil e limitada a R$ 40 mil.
Group D: Provides credit for expenses and investments to farmers with gross annual income greater that R$ 14.000 and less that R$ 40.000.
40 •Florestar Estatístico

ESTATÍSTICAS
STATISTICS
 Situação Florestal | Forest Diagnosis
 Suporte à Produção, Manejo e Recuperação Florestal
Support for Forestry Production, Management and Restoration
 Mercado de Produtos e Serviços Florestais | Market for Forest Products and Services

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 41

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA | Area (ha)


BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Aguapeí 10.615,00 739,60 4.251,80 50.101,30


Álvaro de Carvalho 114,30 45,00 16,90 993,10
Clementina 12,10 0,60 10,00 337,50
Dracena 205,40 0,00 25,80 2.379,60
Gabriel Monteiro 67,60 0,00 12,10 197,90
Garça 584,50 3,00 1.138,00 3.560,80
Getulina 504,30 0,60 97,50 3.235,30
Guaimbé 513,30 70,80 84,30 879,40
Herculândia 247,00 2,00 74,40 597,10
Iacri 199,60 0,00 252,60 402,90
Júlio Mesquita 33,70 0,00 0,00 519,80
Lucelia 116,10 10,00 22,20 1.208,70
Luiziânia 4.959,10 477,40 0,00 12.304,00
Monte Castelo 151,70 0,00 121,60 992,30
Nova Guataporanga 11,10 0,10 0,00 67,40
Nova Independência 23,30 0,00 0,00 2.025,20
Pacaembu 92,50 1,20 86,80 1.255,40
Panorama 37,90 0,00 3,00 2.133,00
Parapuã 64,90 0,00 502,30 779,20
Paulicéia 120,60 0,00 0,00 2.576,80
Piacatu 93,40 45,90 71,70 1.568,60
Pompéia 262,90 0,00 182,90 2.770,60
Queiróz 107,80 0,00 12,00 387,30
Quintana 184,20 14,40 81,10 1.928,10
Rinópolis 153,80 0,00 196,50 1.333,00
Salmourão 607,00 67,00 51,60 1.866,50
Santa Mercedes 114,60 0,00 36,60 97,60
Santópolis de Aguapei 15,60 0,00 0,00 205,80
São João do Pau d’Alho 22,30 0,00 35,00 45,20
Tupã 726,60 1,60 793,30 1.824,90
Tupi Paulista 59,40 0,00 121,60 338,90
Vera Cruz 208,40 0,00 222,00 1.289,40
Alto Paranapanema 174.067,50 74.801,10 240,00 266.228,00
Angatuba 8.519,40 1.096,60 0,00 9.571,40
Arandu 391,50 0,00 0,00 1.852,00
Barão de Antonina 75,20 90,10 0,00 1.358,20
Bernardino de Campos 469,50 0,00 240,00 1.381,20

continua...

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42 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA | Area (ha)


BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Bom Sucesso de Itararé 770,80 1.214,90 0,00 6.185,40


Buri 5.249,70 7.160,90 0,00 11.390,70
Campina do Monte Alegre 994,10 0,00 0,00 1.290,70
Capão Bonito 31.929,50 4.053,90 0,00 31.964,70
Coronel Macedo 138,70 869,80 0,00 2.083,00
Fartura 236,40 0,00 0,00 1.316,00
Guapiara 2.317,40 99,70 0,00 12.151,20
Guareí 1.693,10 4.733,40 0,00 5.101,80
Ipauçu 122,50 0,00 0,00 1.588,00
Itaberá 1.029,40 1.962,90 0,00 11.550,30
Itaí 3.191,00 1.673,00 0,00 8.824,80
Itapetininga 14.293,50 3.513,10 0,00 19.118,20
Itapeva 14.711,40 16.450,60 0,00 20.242,20
Itaporanga 154,50 7,00 0,00 3.043,00
Itararé 41.872,70 8.603,50 0,00 21.526,50
Manduri 1.848,50 1.714,00 0,00 2.522,90
Nova Campina 1.677,90 8.580,70 0,00 4.935,60
Paranapanema 3.332,80 2.586,10 0,00 9.188,70
Pilar do Sul 10.065,10 620,00 0,00 17.307,60
Piraju 351,40 0,00 0,00 4.382,40
Ribeirão Branco 11.214,80 5.744,80 0,00 25.149,40
Ribeirão Grande 384,30 251,60 0,00 4.541,10
Riversul 132,00 0,00 0,00 4.068,20
São Miguel Arcanjo 14.658,10 2.215,70 0,00 8.988,20
Sarutaiá 201,90 0,00 0,00 1.270,80
Taguaí 79,60 0,00 0,00 322,20
Taquarituba 352,50 0,40 0,00 3.139,30
Taquarivaí 1.373,00 1.544,40 0,00 2.481,70
Tejupá 137,30 14,00 0,00 3.019,90
Timburi 98,00 0,00 0,00 3.370,70
Alto Tietê 28.305,40 663,30 0,00 27.589,20
Arujá 78,40 0,40 0,00 245,00
Barueri - - - -
Biritiba Mirim 5.270,40 81,30 0,00 8.415,30
Caieiras 2.133,50 25,60 0,00 414,90
Cajamar 890,20 0,00 0,00 537,80
Carapicuíba - - - -

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 43

ÁREA | Area (ha)


BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Cotia 284,10 2,50 0,00 790,50


Diadema - - - -
Embu 1,00 0,00 0,00 34,60
Embu-Guaçu 73,80 0,00 0,00 350,90
Ferraz de Vasconcelos 22,10 1,00 0,00 78,60
Francisco Morato 6,90 0,00 0,00 73,90
Franco da Rocha 1.709,40 3,00 0,00 787,30
Guarulhos 10,70 0,00 0,00 23,00
Itapecerica da Serra 54,10 8,00 0,00 158,10
Itapevi 116,90 0,00 0,00 91,60
Itaquaquecetuba 107,30 4,90 0,00 163,90
Jandira - - - -
Mairiporã 535,40 1,70 0,00 1.050,20
Mauá - - - -
Mogi das Cruzes 6.326,70 184,60 0,00 7.365,00
Osasco - - - -
Pirapora do Bom Jesus 1.642,00 288,00 0,00 965,80
Poá 10,20 0,00 0,00 26,70
Ribeirão Pires 101,20 4,00 0,00 567,20
Rio Grande da Serra 3,00 0,50 0,00 41,70
Salesópolis 6.764,90 12,50 0,00 2.661,50
Santana do Parnaíba 723,20 0,00 0,00 778,90
Santo André - 3,60 - -
São Bernardo do Campo - - - -
São Caetano do Sul - - - -
São Paulo 148,40 4,50 0,00 1.082,40
Suzano 1.291,60 37,20 0,00 884,40
Taboão da Serra - - - -
Baixada Santista 7,00 12,50 0,00 37.681,00
Bertioga 0,00 0,00 0,00 10.604,40
Cubatão 0,00 0,00 0,00 403,30
Guarujá 0,00 0,00 0,00 123,40
Itanhaém 5,00 0,00 0,00 10.877,00
Mongaguá 0,00 0,00 0,00 2.593,20
Peruíbe 2,00 12,50 0,00 9.752,40
Praia Grande 0,00 0,00 0,00 32,60
Santos 0,00 0,00 0,00 2.166,30
São Vicente 0,00 0,00 0,00 1.128,40
Baixo Pardo / Grande 1.731,90 8,10 4.533,30 39.458,40
Altair 17,90 5,00 150,60 3.785,30
Barretos 116,00 0,00 1.900,30 7.326,90
Bebedouro 1.036,30 3,10 133,10 2.745,40
Colina 99,30 0,00 1.086,10 1.293,20

continua...

03 estatisticas17.pmd 43 20/9/2005, 16:18


44 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Colômbia 5,20 0,00 763,70 7.456,90


Guaraci 23,20 0,00 212,40 3.844,30
Icém 46,80 0,00 7,50 3.811,80
Jaborandi 29,70 0,00 203,70 1.483,20
Morro Agudo 237,40 0,00 0,00 5.064,90
Orlândia 108,20 0,00 33,80 1.498,40
Terra Roxa 6,50 0,00 42,10 671,10
Viradouro 5,40 0,00 0,00 477,00
Baixo Tietê 5.506,70 19,70 7.749,60 77.720,40
Alto Alegre 139,30 0,00 64,50 952,10
Andradina 63,10 0,00 59,20 3.048,80
Araçatuba 165,60 0,00 252,00 1.717,10
Avanhandava 246,80 1,00 193,90 1.469,80
Barbosa 317,80 0,00 18,80 926,00
Bento de Abreu 13,00 0,00 2,40 2.448,80
Bilac 27,80 0,00 38,30 251,40
Birigui 124,30 0,00 154,00 1.408,20
Braúna 69,50 0,00 17,70 705,60
Brejo Alegre 123,00 0,00 0,00 407,00
Buritama 81,90 0,00 560,90 866,70
Castilho 91,30 0,00 106,10 4.513,60
Coroados 94,10 0,00 238,40 644,00
Gastão Vidigal 40,50 0,00 26,50 1.056,70
Glicério 20,50 0,00 4,90 402,10
Guaraçaí 360,40 0,00 335,80 4.493,90
Guararapes 424,40 5,20 948,40 3.338,50
Itapura 0,30 0,00 0,00 475,70
José Bonifácio 228,60 1,00 827,00 3.010,20
Lavínia 24,20 0,00 11,10 1.658,50
Lourdes 6,10 0,00 17,00 606,10
Macaubal 73,90 0,00 465,80 1.334,30
Magda 38,80 0,00 58,50 4.161,90
Mirandópolis 165,40 3,00 584,80 3.024,20
Monções 20,70 0,00 34,00 585,20
Murutinga do Sul 31,10 0,00 11,10 582,10
Nipoã 42,40 0,00 346,10 441,00
Nova Luzitânia 172,20 0,00 0,00 270,80

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 45

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Penápolis 469,10 0,00 14,10 2.804,70


Pereira Barreto 178,20 0,00 36,30 2.452,10
Planalto 33,70 7,20 626,50 2.845,40
Poloni 68,20 0,00 829,50 494,20
Promissão 393,00 0,20 33,20 1.527,00
Rubiácea 68,70 0,00 32,20 548,60
Santo Antônio do Aracanguá 79,00 2,00 104,20 8.508,20
Sud Mennucci 5,10 0,00 83,00 1.478,40
Turiúba 10,40 0,00 100,20 806,90
Ubarana 356,00 0,10 0,00 1.101,40
União Paulista 16,00 0,00 202,50 473,30
Valparaíso 603,70 0,00 128,60 8.034,00
Zacarias 18,60 0,00 182,10 1.845,90
Litoral Norte 1.184,50 0,00 0,00 26.332,50
Caraguatatuba 1.181,20 0,00 0,00 3.859,00
Ilha Bela 2,00 0,00 0,00 8,50
São Sebastião 1,30 0,00 0,00 5.038,60
Ubatuba 0,00 0,00 0,00 17.426,40
Mantiqueira 1.139,50 1.026,50 0,00 6.416,70
Campos do Jordão 232,30 183,90 0,00 1.153,90
Santo Antônio do Pinhal 383,80 4,80 0,00 2.478,80
São Bento do Sapucaí 523,40 837,80 0,00 2.784,00
Médio Paranapanema 54.313,90 11.320,80 857,80 105.988,40
Águas de Santa Bárbara 3.004,00 2.433,70 0,00 4.392,10
Alvinlândia 87,90 0,00 24,60 943,60
Assis 1.328,40 1.600,00 0,00 3.593,00
Avaré 6.820,10 2.234,10 6,70 9.593,80
Cabrália Paulista 1.638,60 513,00 32,00 6.280,20
Campos Novos Paulista 390,70 0,00 0,00 4.978,00
Cândido Mota 125,30 0,20 0,00 1.218,70
Canitar 53,70 0,00 0,00 125,70
Cerqueira César 2.282,30 208,80 0,00 2.526,50
Chavantes 0,00 0,00 6,00 351,90
Cruzália 28,10 0,00 0,00 175,50
Duartina 388,90 0,00 58,40 1.245,80
Echaporã 348,10 216,00 48,40 5.450,00
Espírito Santo do Turvo 887,20 0,00 0,00 718,10
Fernão 125,10 0,20 0,00 910,70
Florínia 98,20 0,00 0,00 320,10
Gália 432,50 3,60 161,80 3.924,70
Iaras 6.917,20 2.483,90 0,00 5.791,80
Ibirarema 69,40 0,00 0,00 862,50
Itatinga 21.744,90 1.392,30 0,00 11.853,60

continua...

03 estatisticas17.pmd 45 20/9/2005, 16:18


46 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

João Ramalho 495,50 0,00 13,00 2.100,90


Lucianópolis 422,20 0,00 82,60 1.088,60
Lupércio 143,50 0,00 360,60 2.121,80
Maracaí 136,20 0,00 0,00 1.743,20
Ocauçu 301,10 0,00 36,00 2.794,30
Óleo 857,90 0,00 0,00 845,40
Ourinhos 306,40 0,00 0,00 1.132,80
Palmital 216,30 0,00 0,00 1.275,00
Paraguaçu Paulista 537,50 235,00 4,80 5.720,80
Pardinho 796,70 0,00 0,00 1.588,00
Pedrinhas Paulista 17,50 0,00 0,00 65,50
Platina 103,10 0,00 0,00 1.379,50
Quatá 316,10 0,00 22,90 4.388,30
Ribeirão do Sul 301,20 0,00 0,00 641,60
Salto Grande 14,70 0,00 0,00 329,90
Santa Cruz do Rio Pardo 564,40 0,00 0,00 4.822,10
São Pedro do Turvo 1.607,70 0,00 0,00 6.667,60
Tarumã 64,8 0,00 0,00 622,20
Ubirajara 340,50 0,00 0,00 1.404,60
Mogi Guaçu 40.396,70 521,80 272,90 79.998,00
Aguaí 2.104,70 0,00 0,00 3.134,10
Águas da Prata 246,20 0,30 0,00 2.260,20
Águas de Lindóia 284,80 31,60 0,00 329,70
Américo Brasiliense 22,50 0,00 0,00 1.089,40
Araras 173,70 0,00 88,50 6.875,70
Barrinha 8,80 0,00 0,00 1.127,30
Conchal 868,70 0,00 0,00 158,40
Descalvado 1.607,00 0,00 0,00 9.701,30
Dumont 36,90 0,00 0,00 105,10
Engenheiro Coelho 4,80 0,00 0,00 457,30
Espírito Santo do Pinhal 2.670,80 0,50 0,00 4.262,10
Estiva Gerbi 400,10 0,00 0,00 305,70
Guariba 400,80 1,80 0,00 386,30
Guatapará 4.004,20 0,00 0,00 4.763,20
Itapira 2.965,70 180,60 0,00 3.202,30
Jaboticabal 528,20 20,00 24,20 2.048,90
Leme 764,40 0,00 0,00 2.402,80

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 47

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Lindóia 202,40 1,60 0,00 280,60


Luíz Antônio 18,70 0,00 15,70 498,90
Mogi Guaçu 9.223,70 0,00 0,00 3.303,90
Mogi Mirim 3.049,90 70,60 6,00 1.524,50
Motuca 1.651,70 0,00 0,00 518,10
Pirassununga 829,90 100,00 30,70 5.783,70
Pitangueiras 629,10 0,60 7,50 1.824,00
Pontal 56,90 0,00 0,00 1.329,70
Porto Ferreira 173,80 20,00 7,00 2.411,40
Pradópolis 3.112,30 0,00 0,00 1.616,70
Rincão 38,90 0,00 0,00 2.287,00
Santa Cruz da Conceição 116,20 5,30 0,00 1.327,70
Santa Cruz das Palmeiras 119,50 5,00 0,00 2.842,20
Santa Lúcia 121,60 0,00 0,00 1.220,40
Santa Rita do Passa Quatro 68,20 21,70 81,20 495,80
Santo Antônio do Jardim 544,80 1,10 0,00 690,20
São João da Boa Vista 814,00 0,00 0,00 3.491,60
Serra Negra 1.148,20 58,00 0,00 1.701,50
Sertãozinho 251,40 2,00 0,00 1.974,50
Socorro 1.131,60 1,10 0,00 2.265,80
Taquaral 1,60 0,00 12,10 0,00
Paraíba do Sul 81.433,60 1.643,50 20,00 166.761,90
Aparecida 59,20 0,00 0,00 330,80
Arapeí 809,00 5,00 0,00 3.325,10
Areias 1.765,60 64,50 0,00 9.195,30
Bananal 1.844,30 778,30 0,00 25.620,10
Caçapava 2.476,60 1,00 0,00 1.156,10
Cachoeira Paulista 105,80 0,00 0,00 1.501,80
Canas 14,20 0,00 0,00 254,40
Cruzeiro 193,10 6,00 0,00 2.394,00
Cunha 3.975,40 70,00 0,00 13.786,70
Guararema 3.300,50 58,90 0,00 3.803,50
Guaratinguetá 1.797,10 27,70 0,00 6.133,00
Igaratá 1.084,40 7,80 0,00 2.985,60
Jacareí 1.120,60 7,80 0,00 2.075,30
Jambeiro 2.717,20 6,00 0,00 1.883,10
Lagoinha 1.132,70 1,60 0,00 3.167,60
Lavrinhas 355,00 7,20 0,00 810,60
continua...
Lorena 683,50 0,00 0,00 2.961,60
Monteiro Lobato 345,30 1,20 0,00 964,70
Natividade da Serra 2.716,80 94,20 0,00 13.094,60
Paraibuna 6.915,80 88,10 0,00 9.537,60
Pindamonhangaba 5.329,90 91,40 0,00 9.486,40
continua...

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48 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area
Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Piquete 463,80 17,10 0,00 961,20


Potim 250,40 0,00 0,00 298,80
Queluz 3.578,70 0,00 0,00 1.704,80
Redenção da Serra 2.602,80 1,40 0,00 2.537,90
Roseira 892,80 0,00 20,00 1.453,10
Santa Branca 4.625,40 14,00 0,00 3.127,30
Santa Isabel 1.476,10 25,00 0,00 3.525,70
São José do Barreiro 35,40 9,00 0,00 6.824,80
São José dos Campos 12.915,70 170,40 0,00 11.103,80
São Luíz do Paraitinga 5.295,00 42,60 0,00 9.837,90
Silveiras 4.071,70 1,50 0,00 3.764,70
Taubaté 6.100,60 45,80 0,00 5.939,30
Tremembé 383,20 0,00 0,00 1.214,70
Pardo 45.702,50 1.505,10 685,60 90.112,00
Altinópolis 15.036,20 0,00 27,60 11.810,40
Brodósqui 238,50 0,00 0,00 2.038,90
Caconde 846,90 0,00 1,20 2.708,40
Cajuru 221,80 0,00 101,00 7.979,90
Casa Branca 5.467,90 291,30 370,20 9.155,60
Cássia dos Coqueiros 423,30 0,00 0,00 2.326,90
Cravinhos 112,60 0,00 0,00 1.110,50
Divinolândia 406,10 0,00 0,00 2.657,20
Itobi 232,80 0,00 0,00 999,70
Jardinópolis 124,10 1,60 0,00 4.348,60
Mococa 596,50 5,00 11,80 7.395,80
Ribeirão Preto 218,90 0,00 0,00 2.882,80
Sales Oliveira 142,60 0,00 0,00 1.480,00
Santa Cruz da Esperança 2.206,60 4,80 0,00 2.835,50
Santa Rosa de Viterbo 3.342,00 0,00 13,60 2.679,10
São José do Rio Pardo 466,40 1,00 0,00 4.343,10
São Sebastião da Grama 692,80 0,00 0,00 1.772,90
São Simão 11.102,50 1.175,40 50,80 9.242,70
Serra Azul 1.383,10 20,00 2,40 3.085,70
Serrana 12,70 6,00 0,00 275,40
Tambaú 1.356,30 0,00 37,00 5.922,50
Tapiratiba 509,80 0,00 0,00 1.506,90
Vargem Grande do Sul 562,10 0,00 70,00 1.553,50

Volume 8 • número 17 • julho 2005

03 estatisticas17.pmd 48 20/9/2005, 16:18


Estatísticas • 49

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Peixe 4.500,70 130,60 1.911,70 32.366,40


Adamantina 80,40 1,00 87,70 496,50
Alfredo Marcondes 130,90 14,50 2,40 257,90
Álvares Machado 158,10 2,50 26,30 308,30
Arco-Íris 70,40 0,00 163,50 580,70
Bastos 178,00 1,20 121,70 560,80
Borá 23,00 0,00 0,00 443,90
Caiabu 150,30 0,00 11,30 1.064,00
Emilianópolis 72,00 0,00 0,30 386,20
Flora Rica 70,60 0,00 0,00 301,20
Flórida Paulista 81,50 0,00 43,20 872,40
Indiana 111,60 0,00 144,00 846,20
Inúbia Paulista 60,50 40,60 118,00 905,50
Irapuru 43,20 0,00 53,30 208,30
Junqueirópolis 75,70 0,00 414,40 1.629,30
Lutécia 162,80 0,00 38,70 3.239,80
Mariápolis 14,10 0,00 5,00 204,20
Marília 2.087,90 5,00 327,30 7.739,20
Martinópolis 198,10 64,80 14,50 7.251,60
Oriente 228,70 0,00 37,80 1.400,60
Oscar Bressane 106,70 0,00 0,00 887,20
Osvaldo Cruz 71,10 0,00 87,00 267,10
Ouro Verde 46,70 0,00 153,80 204,30
Piquerobi 94,30 0,00 12,00 1.333,40
Pracinha 18,10 1,00 1,30 245,00
Sagres 24,40 0,00 44,60 694,60
Santo Expedito 141,60 0,00 0,00 38,20
Piracicaba/Capivari/Jundiaí 70.118,60 3.546,90 227,70 102.763,00
Águas de São Pedro 29,00 0,00 0,00 11,00
Americana 67,00 0,00 0,00 182,70
Amparo 4.009,00 133,80 0,00 4.093,00
Analândia 2.909,90 1,00 0,00 2.949,70
Artur Nogueira 35,80 0,00 0,00 561,80
Atibaia 2.665,30 35,10 0,00 4.879,50
Bom Jesus dos Perdões 710,20 56,00 0,00 1.155,30
Bragança Paulista 6.093,80 91,90 0,00 3.447,20
Campinas 3.633,30 118,00 0,00 2.101,30
Campo Limpo Paulista 1.006,30 10,60 0,00 921,50
Capivari 366,10 0,00 0,00 1.449,10
Charqueada 247,20 0,00 0,00 2.321,90
Cordeirópolis 20,20 0,00 0,00 495,20
Corumbataí 1.258,00 12,00 0,00 2.738,10
Cosmópolis 77,10 0,00 0,00 2.523,20

continua...

03 estatisticas17.pmd 49 20/9/2005, 16:18


50 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Elias Fausto 734,90 0,00 0,00 957,90


Holambra 30,10 0,00 0,00 231,50
Hortolândia 168,00 0,00 0,00 90,40
Indaiatuba 576,00 185,90 0,00 1.735,90
Ipeúna 453,60 0,00 0,00 2.611,20
Iracemápolis 170,40 6,40 0,00 814,50
Itatiba 2.763,50 60,00 0,00 2.760,10
Itupeva 1.469,60 127,60 0,00 1.651,90
Jaguariúna 127,60 19,30 0,00 861,80
Jarinu 1.109,40 49,60 0,00 2.128,30
Joanópolis 4.758,40 679,80 0,00 6.410,90
Jundiaí 5.146,10 1.077,40 0,00 8.191,10
Limeira 276,80 0,00 4,60 2.159,80
Louveira 233,00 2,40 0,00 276,00
Mombuca 51,50 0,30 0,00 1.135,20
Monte Alegre do Sul 771,80 3,70 0,00 1.347,00
Monte Mor 2.077,80 40,30 0,00 3.164,00
Morungaba 2.098,70 148,70 0,00 1.286,80
Nazaré Paulista 3.240,40 33,50 0,00 2.924,90
Nova Odessa 142,90 12,10 0,00 359,70
Paulínia 57,60 0,00 0,00 519,80
Pedra Bela 2.356,30 1,20 0,00 976,10
Pedreira 750,60 0,00 0,00 582,60
Pinhalzinho 956,10 2,30 0,00 965,90
Piracaia 3.285,50 62,30 0,00 2.292,20
Piracicaba 1.967,00 6,00 0,00 7.751,20
Rafard 248,60 0,00 0,00 773,90
Rio Claro 2.984,00 481,10 223,10 3.482,10
Rio das Pedras 633,40 2,00 0,00 1.469,90
Saltinho 95,70 0,00 0,00 622,70
Salto 1.391,90 0,00 0,00 569,40
Santa Bárbara D’Oeste 78,00 3,00 0,00 739,00
Santa Gertrudes 112,00 0,00 0,00 788,40
Santa Maria da Serra 1.526,70 0,00 0,00 2.172,50
Santo Antônio de Posse 76,60 12,00 0,00 839,30
São Pedro 1.292,30 1,50 0,00 4.372,50
Sumaré 35,50 0,00 0,00 1,10

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 51

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Tuiuti 393,50 0,30 0,00 716,20


Valinhos 352,30 27,10 0,00 292,70
Vargem 870,80 0,80 0,00 1.210,20
Várzea Paulista 645,00 17,40 0,00 283,20
Vinhedo 480,50 24,50 0,00 412,70
Pontal do Paranapanema 5.342,20 1.329,10 866,10 101.569,80
Anhumas 186,40 0,00 1,00 2.093,60
Caiuá 382,40 0,00 102,00 2.835,00
Estrela do Norte 295,90 2,20 0,30 922,30
Euclides da Cunha 8,30 0,00 0,00 3.219,20
Iepê 64,40 125,00 0,00 2.938,30
Marabá Paulista 118,90 0,00 0,00 3.750,00
Mirante do Paranapanema 181,90 3,00 7,20 2.679,00
Nantes 90,60 0,00 55,00 1.435,00
Narandiba 165,60 0,00 12,00 3.524,80
Pirapozinho 138,40 0,10 5,70 1.282,60
Presidente Bernardes 149,60 0,00 2,00 2.353,00
Presidente Epitácio 7,80 0,00 193,90 3.586,00
Presidente Prudente 254,70 0,00 37,40 1.705,60
Presidente Venceslau 169,50 0,00 0,00 1.546,00
Rancharia 2.077,60 1.155,30 361,00 11.914,80
Regente Feijó 248,40 10,30 9,00 900,10
Ribeirão dos Índios 15,50 0,00 0,00 393,10
Rosana 3,50 0,00 20,00 4.895,80
Sandovalina 108,40 4,20 0,00 1.857,20
Santo Anastácio 61,40 0,00 19,50 1.693,90
Taciba 165,60 28,50 40,10 3.926,30
Tarabai 213,40 0,50 0,00 858,30
Teodoro Sampaio 234,00 0,00 0,00 41.259,90
Ribeira de Iguape/Litoral Sul 6.531,20 19.103,80 606,40 478.568,60
Apiaí 1.235,80 2.974,60 0,00 23.621,50
Barra do Chapéu 102,20 2.361,60 0,00 4.980,80
Barra do Turvo 0,00 0,00 0,00 43.178,50
Cajati 713,20 217,40 0,00 12.165,70
Cananéia 0,00 0,60 10,00 19.060,70
Eldorado Paulista 16,20 1.675,10 2,60 73.313,50
Iguape 36,30 59,30 19,80 53.704,00
Ilha Comprida 16,00 0,00 1,00 897,20
Iporanga 0,90 3,00 0,00 54.298,70
Itaoca 320,20 0,00 0,00 3.081,30
Itapirapuã Paulista 441,60 1.986,10 0,00 5.972,40
Itariri 27,10 4,90 0,00 8.480,10
Jacupiranga 746,40 772,40 79,00 15.737,10

continua...

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52 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area
Area (ha)
(ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Juquiá 6,90 7,20 17,00 29.791,20


Juquitiba 942,80 2.195,00 0,00 1.993,80
Miracatu 59,60 9,10 49,60 22.272,20
Pariquera - Açu 126,20 4,10 84,80 12.269,80
Pedro de Toledo 881,40 639,40 14,90 25.723,40
Registro 116,80 44,20 304,20 15.229,50
Ribeira 458,10 6.009,20 0,00 13.333,10
São Lourenço da Serra 3,00 0,00 0,00 310,70
Sete Barras 16,10 11,00 23,50 25.916,60
Tapiraí 264,40 129,60 0,00 13.236,80
São José dos Dourados 1.245,60 0,00 3.952,50 25.942,00
Aparecida d’Oeste 36,70 0,00 8,50 606,90
Auriflama 26,60 0,00 125,30 1.891,20
Dirce Reis 12,20 0,00 24,50 750,00
Floreal 21,70 0,00 152,90 988,10
General Salgado 145,90 0,00 127,70 2.619,70
Guzolândia 0,10 0,00 47,20 1.197,20
Ilha Solteira 27,10 0,00 0,00 2.083,20
Jales 202,10 0,00 154,90 1.244,60
Marinópolis 3,90 0,00 35,80 195,70
Monte Aprazível 171,00 0,00 977,30 1.209,90
Neves Paulista 128,30 0,00 519,20 650,20
Nhandeara 73,40 0,00 1.360,20 2.610,20
Nova Canaã Paulista 18,80 0,00 7,80 215,20
Nova Castilho 19,40 0,00 3,30 1.053,60
Palmeira d ‘Oeste 82,10 0,00 22,20 875,10
Pontalinda 54,20 0,00 51,50 1.511,70
Rubinéia 2,60 0,00 16,40 362,90
Santa Fé do Sul 47,70 0,00 53,50 237,60
Santana da Ponte Pensa 14,80 0,00 34,70 287,20
São Francisco 22,30 0,00 8,40 99,00
São João de Iracema 36,70 0,00 8,50 1.068,50
São João das Duas Pontes 19,30 0,00 7,00 551,80
Sebastianópolis do Sul 23,20 0,00 98,60 1.025,50
Suzanápolis 4,40 0,00 50,80 2.213,60
Três Fronteiras 20,60 0,00 40,50 246,20
Vitória Brasil 30,50 0,00 15,80 147,20

Volume 8 • número 17 • julho 2005

03 estatisticas17.pmd 52 20/9/2005, 16:18


Estatísticas • 53

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Sapucaí/Grande 6.631,80 962,90 459,10 70.145,70


Aramina 1,10 0,00 124,30 531,20
Batatais 410,40 950,00 24,20 3.659,70
Buritizal 8,20 2,40 0,00 3.272,40
Cristais Paulista 922,90 0,00 0,00 3.695,60
Franca 623,70 3,60 0,00 3.886,70
Guaíra 34,60 0,00 232,80 8.807,90
Guará 20,90 0,00 0,00 1.908,30
Igarapava 10,90 0,00 0,00 4.190,30
Ipuã 2,50 0,00 0,00 1.677,20
Itirapuã 130,80 0,00 2,00 1.438,80
Ituverava 36,00 0,00 0,00 2.999,20
Jeriquara 41,00 0,00 0,00 534,10
Miguelópolis 7,80 0,00 13,10 1.511,70
Nuporanga 41,30 0,00 0,00 1.659,80
Patrocínio Paulista 1.442,90 0,00 0,00 6.217,50
Pedregulho 292,80 1,20 12,00 9.661,50
Restinga 2.212,40 5,70 4,30 2.770,60
Ribeirão Corrente 71,20 0,00 2,00 531,80
Rifaina 20,80 0,00 0,00 2.770,00
Santo Antônio da Alegria 169,80 0,00 0,00 3.503,70
São Joaquim da Barra 82,90 0,00 31,40 2.030,70
São José da Bela Vista 46,90 0,00 13,00 2.887,00
Tietê/Batalha 11.049,90 1.683,60 5.279,30 70.650,00
Adolfo 30,20 0,00 264,30 1.018,50
Avaí 2.327,50 1.412,80 217,90 3.816,30
Bady Bassit 106,80 0,00 42,70 360,40
Balbinos 66,10 0,50 0,00 233,70
Borborema 261,20 0,00 87,00 2.535,80
Cafelândia 287,90 0,00 109,20 7.289,70
Dobrada 77,30 0,00 0,00 42,20
Elisiário 29,30 0,00 20,50 289,90
Guaiçara 59,30 0,00 29,30 1.002,90
Guarantã 382,70 7,40 91,40 3.096,20
Ibirá 171,10 0,00 135,50 1.160,80
Irapuã 70,40 0,00 254,60 1.690,10
Itajobi 115,00 0,00 326,60 1.716,70
Itápolis 365,40 0,00 68,90 3.399,40
Jaci 122,00 0,00 260,00 1.011,40
Lins 194,10 5,60 231,70 2.736,00
Marapoama 56,20 0,00 8,40 306,20
Matão 196,70 1,10 587,90 6.578,20
Mendonça 224,60 0,00 18,10 1.494,80

continua...

03 estatisticas17.pmd 53 20/9/2005, 16:18


54 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area
Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Nova Aliança 72,90 0,00 107,00 1.057,10


Novo Horizonte 492,90 0,00 646,50 7.686,20
Pirajuí 312,20 21,80 413,00 3.704,10
Piratininga 3.686,00 232,20 14,00 3.117,40
Pongaí 83,00 0,00 0,00 676,40
Potirendaba 188,30 1,20 33,40 873,70
Presidente Alves 279,70 1,00 33,60 1.782,10
Reginópolis 186,20 0,00 689,40 3.977,40
Sabino 18,30 0,00 112,50 1.776,90
Sales 55,00 0,00 81,20 3.816,90
Santa Ernestina 146,40 0,00 0,00 88,40
Taquaritinga 138,10 0,00 108,10 1.012,80
Uru 86,40 0,00 26,10 305,50
Urupês 160,70 0,00 260,50 995,90
Tietê/Jacaré 112.416,10 18.853,90 504,20 137.387,20
Agudos 8.844,80 12.397,60 41,10 13.105,00
Araraquara 9.283,80 32,40 0,00 10.264,50
Arealva 607,70 7,30 100,40 3.922,00
Areiópolis 34,20 0,00 0,00 121,40
Bariri 124,50 0,00 19,40 1.758,80
Barra Bonita 195,90 2,20 0,00 75,70
Bauru 8.416,50 143,50 26,20 4.099,00
Boa Esperança do Sul 6.639,20 9,60 40,20 9.270,20
Bocaina 939,80 0,00 0,00 2.273,90
Boracéia 19,30 0,00 0,00 373,20
Borebi 14.421,20 935,30 0,00 3.066,80
Brotas 16.052,50 22,40 0,00 11.141,10
Dois Córregos 1.828,50 0,00 0,00 3.396,10
Dourado 201,30 0,00 0,00 4.087,80
Gavião Peixoto 312,20 0,00 0,00 1.464,20
Iacanga 169,00 0,00 15,00 3.068,50
Ibaté 6.212,00 121,00 7,00 3.619,70
Ibitinga 409,90 0,00 94,30 3.150,30
Igaraçu do Tietê 27,70 6,50 0,00 96,10
Itaju 49,20 0,00 25,00 575,50
Itapuí 30,70 0,00 0,00 41,00
Itirapina 5.021,60 1.843,20 0,00 7.578,00

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 55

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Jaú 148,10 0,00 0,00 1.840,00


Lençóis Paulista 13.065,50 729,70 0,00 3.319,80
Macatuba 10,90 0,00 0,00 316,50
Mineiros do Tietê 401,60 0,00 0,00 1.010,40
Nova Europa 73,90 0,00 0,00 1.105,30
Paulistânia 1.902,00 1.181,60 12,10 4.179,20
Pederneiras 5.912,70 814,60 0,00 5.872,50
Pratânia 2.179,70 380,90 0,00 1.803,20
Ribeirão Bonito 525,40 0,00 0,00 7.782,60
São Carlos 3.625,90 109,20 16,90 15.432,30
São Manuel 1.945,90 116,40 8,00 2.966,40
Tabatinga 173,30 0,00 72,60 2.863,40
Torrinha 2.605,90 0,50 0,00 1.619,40
Trabiju 3,80 0,00 26,00 727,40
Tietê/Sorocaba 64.663,00 2.696,90 97,60 134.514,90
Alambari 3.388,20 0,00 0,00 1.066,50
Alumínio 2.814,00 0,00 0,00 695,80
Anhembi 4.110,40 102,00 80,60 7.479,10
Araçariguama 270,80 0,00 0,00 496,70
Araçoiaba da Serra 367,60 88,00 0,00 1.794,20
Bofete 7.738,90 934,80 0,00 7.045,70
Boituva 263,80 0,00 0,00 1.331,60
Botucatu 22.969,20 125,30 0,00 19.340,40
Cabreúva 1.447,00 246,00 0,00 8.124,50
Capela do Alto 289,60 0,30 0,00 1.257,60
Cerquilho 133,70 0,00 0,00 273,50
Cesário Lange 110,20 0,00 0,00 1.024,10
Conchas 589,70 0,30 0,00 2.931,60
Ibiúna 426,60 78,10 0,00 29.843,10
Iperó 567,20 0,00 0,00 4.547,30
Itu 4.894,00 61,90 0,00 3.040,50
Jumirim 32,50 0,00 0,00 179,20
Laranjal Paulista 303,60 0,00 0,00 1.204,20
Mairinque 293,60 10,00 0,00 1.420,60
Pereiras 145,60 0,00 0,00 815,50
Piedade 2.173,90 21,90 0,00 16.562,20
Porangaba 160,60 0,50 0,00 1.701,10
Porto Feliz 1.046,00 7,70 17,00 2.421,40
Quadra 55,00 900,00 0,00 1.072,70
Salto de Pirapora 3.701,00 0,00 0,00 2.708,50
São Roque 266,40 7,40 0,00 2.828,80
Sarapuí 995,60 1,30 0,00 2.954,30
Sorocaba 1.619,90 17,90 0,00 1.388,30

continua...

03 estatisticas17.pmd 55 20/9/2005, 16:18


56 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área (em ha), com Eucalipto, Pinus, Seringueira e Vegetação Natural nas Unidades de
Produção Agrícola, por Bacia Hidrográfica e Município do Estado de São Paulo, 1996/2004
Area (in ha), with Eucalyptus, Pinus, Rubber Tree and Natural Vegetation at Farm Properties,
by Watershed and Municipality of the State of São Paulo, 1996/2004
Fonte | Source : Levantamento das Unidades de Produção Agrícola - Lupa / Cati

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Tatuí 182,90 0,50 0,00 2.850,70


Tietê 190,40 5,00 0,00 966,90
Torre de Pedra 107,00 0,00 0,00 475,40
Vargem Grande Paulista 18,70 1,00 0,00 125,80
Votorantim 2.989,40 87,00 0,00 4.547,10
Turvo/Grande 20.444,10 85,30 12.448,80 92.531,70
Álvares Florence 1.196,40 0,00 256,80 1.281,10
Américo de Campos 325,30 0,00 121,00 794,50
Ariranha 50,60 0,00 0,00 325,00
Aspásia 61,70 0,00 36,10 174,90
Bálsamo 89,90 0,00 1.196,00 987,60
Cajobi 69,50 0,00 24,90 443,20
Cândido Rodrigues 28,70 0,00 24,40 51,80
Cardoso 79,50 0,00 287,00 3.789,90
Catanduva 99,40 0,00 95,50 521,70
Catiguá 200,50 0,00 73,50 419,60
Cedral 124,40 0,30 136,60 564,00
Cosmorama 101,40 0,00 413,00 2.049,90
Dolcinópolis 13,70 0,00 18,00 320,00
Embaúba 32,80 0,00 29,00 256,50
Estrela d’Oeste 134,60 0,00 564,40 1.444,40
Fernando Prestes 19,90 0,00 9,00 416,30
Fernandópolis 96,20 0,00 229,20 3.073,40
Guapiaçu 106,10 1,00 372,00 1.702,20
Guarani d’Oeste 19,80 0,00 0,00 453,50
Indiaporã 53,20 0,00 65,20 2.281,00
Ipiguá 35,40 78,70 170,60 630,80
Macedônia 61,50 0,00 164,80 2.399,80
Meridiano 51,00 0,00 264,40 2.005,70
Mesópolis 11,60 0,00 7,20 283,10
Mira Estrela 16,70 0,00 58,50 1.309,50
Mirassol 125,60 0,00 561,10 932,80
Mirassolândia 148,80 0,00 238,70 1.023,10
Monte Alto 42,90 3,80 25,00 1.554,70
Monte Azul Paulista 135,80 0,00 218,00 521,90
Nova Granada 13,70 0,00 423,90 1.930,50
Novais 45,50 0,00 45,00 87,70

Volume 8 • número 17 • julho 2005

03 estatisticas17.pmd 56 20/9/2005, 16:18


Estatísticas • 57

ÁREA
ÁREA | Area (ha)
Area (ha)
BACIA HIDROGRÁFICA E MUNICÍPIO continuação...
continuação...
Watershed and Municipality EUCALIPTO PINUS SERINGUEIRA VEGETAÇÃO NATURAL
Eucalyptus Pinus Rubber tree Natural Vegetation

Olímpia 218,90 0,00 864,70 4.766,70


Onda Verde 98,30 0,00 247,40 1.432,00
Orindiúva 3,40 0,00 37,00 2.656,40
Ouroeste 100,20 0,00 118,20 1.908,50
Palestina 238,30 0,00 593,80 5.448,40
Palmares Paulista 14,10 0,00 69,60 793,70
Paraíso 13,90 0,00 23,00 664,50
Paranapuã 16,60 0,00 74,60 277,40
Parisi 151,50 0,00 58,80 443,60
Paulo de Faria 170,00 0,00 467,80 4.567,10
Pedranópolis 33,10 0,00 152,60 1.914,40
Pindorama 202,50 0,00 68,80 756,10
Piranji 28,20 0,00 0,00 705,40
Pontes Gestal 26,60 0,00 21,10 2.974,60
Populina 54,80 0,00 71,20 1.780,50
Riolândia 11,90 0,00 77,00 3.831,40
Santa Adélia 943,50 0,00 18,40 632,70
Santa Albertina 15,50 0,00 98,10 750,90
Santa Clara d’Oeste 33,20 0,00 53,80 775,20
Santa Rita d’Oeste 12.661,40 0,00 0,00 8.654,20
Santa Salete 43,60 0,00 16,80 546,60
São José do Rio Preto 154,60 1,50 151,90 1.333,30
Severínia 75,80 0,00 53,60 190,40
Tabapuã 267,90 0,00 1.147,10 1.249,00
Taiaçu 0,10 0,00 0,00 305,00
Taiúva 7,90 0,00 1,20 251,20
Tanabi 645,20 0,00 908,60 3.294,00
Turmalina 19,40 0,00 85,40 1.241,40
Uchoa 194,20 0,00 112,80 774,80
Urânia 95,60 0,00 41,70 493,40
Valentim Gentil 88,90 0,00 70,60 1.068,20
Vista Alegre do Alto 4,30 0,00 9,50 187,20
Votuporanga 218,60 0,00 604,90 1.833,40
Total |Total 747.347,40 140.655,00 44.964,40 2.220.827,10

03 estatisticas17.pmd 57 20/9/2005, 16:18


58 •Florestar Estatístico

VEGETAÇÃO NATIVA NAS UNIDADES DE P RODUÇÃO AGRÍCOLA - UPAS, ESTADO DE SÃO PAULO, 1996/2004
NATURAL VEGETATION IN FARM PROPERTIES , STATE OF SÃO PAULO, 1996/2004

Vegetação Nativa (ha)


0 - 2000

2001 - 5000

mais de 5000

Escala - 1:3.000.000

Volume 8 • número 17 • julho 2005

04 mapas17.pmd 58 20/9/2005, 16:07


Estatísticas • 59

Fonte: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - Cati


Elaboração: Giorgia Limnios - Geógrafa

04 mapas17.pmd 59 20/9/2005, 16:08


60 •Florestar Estatístico

REFLORESTAMENTO COM EUCALIPTO E PINUS NAS UNIDADES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA - UPAS,


ESTADO DE SÃO PAULO, 1996/2004
REFORESTATION WITH EUCALYPTUS AND PINUS IN FARM PROPER TIES, STATE OF SÃO PAULO, 1996/2004

Reflorestamento (ha)
0 - 200

201 - 2000

mais de 2000

Escala - 1:3.000.000

Volume 8 • número 17 • julho 2005

04 mapas17.pmd 60 20/9/2005, 16:08


Estatísticas • 61

Fonte: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - Cati


Elaboração: Giorgia Limnios - Geógrafa

04 mapas17.pmd 61 20/9/2005, 16:08


05 estatisticas17.pmd
SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS
Distribuição da Cobertura Florestal por Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, 2004 (em ha)
Forest Coverage Distribution, State of São Paulo, 2004 (in ha)
62 •Florestar Estatístico

Volume 8 • número 17 • julho 2005


Fonte | Source : IEA/Cati

62
COBERTURA NATURAL (ha) | Native vegetation EUCALIPTO (ha) | Eucalyptus PINUS (ha) | Pinus
BACIA HIDROGRÁFICA
SUBTOTAL TOTAL
Watershed MATA NATURAL CERRADÃO CERRADO SUBTOTAL ÁREA NOVA ÁREA PROD. ÁREA NOVA ÁREA PROD. Subtotal Total
Native forest Dense savannah Savannah Subtotal New area Productive area New area Productive area (*)

Aguapeí 26.373 730 926 28.029 1.188 4.471 - 584 6.243 34.272
Alto Paranapanema 259.597 24.148 40.936 324.681 42.507 145.075 20.165 86.600 294.347 619.028
Alto Tietê 99.330 1.560 2.385 103.275 670 40.480 105 2.746 44.001 147.276
Baixada Santista 136.598 1.000 1.000 138.598 20 - - - 20 138.618
Baixo Pardo/Grande 20.780 10.873 13.643 45.296 - 883 - - 883 46.179
Baixo Tietê 51.967 8.533 13.991 74.491 1.060 3.874 - 10 4.944 79.435
Litoral Norte 142.900 - - 142.900 - 5 - 5 10 142.910
Mantiqueira 17.305 - - 17.305 3 2.516 - 4.650 7.169 24.474
Médio Paranapanema 56.987 15.588 17.771 90.346 8.419 53.132 653 19.024 81.228 171.574
Mogi-Guaçu 48.995 11.343 10.973 71.311 4.828 60.012 - 3.755 68.595 139.906
Paraíba do Sul 187.756 1.300 - 189.056 18.867 81.373 500 1.834 102.574 291.630
Pardo 36.653 14.795 17.204 68.652 3.680 47.119 25 2.570 53.394 122.046
Peixe 20.258 3.130 2.921 26.309 783 1.948 2 20 2.753 29.062
Piracicaba/Capivari/Jundiai 98.855 5.486 13.710 118.051 4.206 65.660 23 3.392 73.281 191.332
Pontal Paranapanema 64.709 8.460 12.255 85.424 1.816 3.172 - 67 5.055 90.479
Ribeira de Iguape/Litoral Sul 1.040.818 - 200 1.041.018 7.595 13.121 12.927 18.225 51.868 1.092.886

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São José dos Dourados 23.828 5.600 4.724 34.152 123 551 - - 674 34.826
Sapucai/Grande 34.359 14.874 20.679 69.912 70 6.079 - 955 7.104 77.016
Tietê/Batalha 38.470 12.814 12.759 64.043 1.858 13.721 - 1.835 17.414 81.457
Tietê/Jacaré 58.817 33.452 31.764 124.033 11.355 96.368 1.180 27.983 136.886 260.919
Tietê/Sorocaba 220.360 15.861 33.208 269.429 15.285 78.924 1.000 1.336 96.545 365.974
Turvo/Grande 45.639 21.563 10.747 77.949 708 4.366 73 79 5.226 83.175
Estado | State 2.731.354 211.110 261.796 3.204.260 125.041 722.850 36.653 175.670 1.060.214 4.264.474
(*) Incluir áreas novas e produtivas | Includes new and productive areas
Estatísticas • 63

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Distribuição da Cultura da Seringueira, por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2004
Rubber Tree Plantations, by Watershed, State of São Paulo, 2004

Fonte | Source : IEA/Cati


PÉS NOVOS PÈS EM PRODUÇÃO PRODUÇÃO (kg de PRODUTIVIDADE
BACIA HIDROGRÁFICA
Newtrees Productive trees coângulo | Production (kg/pé) | Productivity
Watershed
(pés | trees) (pés | trees) (kg of curd) (kg/trees)
Aguapeí 197.670 990.850 3.375.690 3,41
Alto Paranapanema - - - -
Alto Tietê - - - -
Baixada Santista - - - -
Baixo Pardo/Grande 591.364 1.398.865 8.660.443 6,19
Baixo Tietê 738.960 2.592.590 15.491.842 5,98
Litoral Norte - - - -
Mantiqueira - - - -
Médio Paranapanema 177.100 348.200 1.777.800 5,11
Mogi-Guaçu - 59.900 354.900 5,92
Paraíba do Sul - - - -
Pardo 34.000 79.900 315.700 3,95
Peixe 96.245 593.756 2.095.522 3,53
Piracicaba/Capivari/Jundiai - 52.000 260.000 5,00
Pontal do Paranapanema 53.400 96.934 338.642 3,49
Ribeira de Iguape / Litoral Sul 10.000 39.000 114.000 2,92
São José dos Dourados 565.900 1.022.770 6.423.330 6,28
Sapucaí/Grande 38.000 96.000 1.010.000 10,52
Tietê/Batalha 435.622 2.068.667 10.832.983 5,24
Tietê/Jacaré 9.450 171.300 560.821 3,27
Tietê/Sorocaba 40.000 - - -
Turvo/Grande 1.696.701 4.583.045 27.429.648 5,99
Estado | State 4.684.412 14.193.777 79.041.321 5,57

Evolução da Cultura da Seringueira no Estado de São Paulo, de 2001 a 2004, em número de árvores /
Change in Rubber Tree Cultivation in the State of São Paulo, from 2001 to 2004, in number of trees

05 estatisticas17.pmd 63 20/9/2005, 16:08


64 •Florestar Estatístico

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Área Total Acumulada com Reflorestamento, Setor de Celulose e Papel, Estado de São
Paulo, 1985-2003 (em ha) | Total Reforested Area, Pulp and Paper Sector, State of São
Paulo, 1985-2003, (in ha)

Fonte | Source : Bracelpa.


GÊNERO / Genus
ANO EUCALIPTO PINUS OUTROS TOTAL
Year Eucalyptus Pinus Others Total
1985 192.076,00 22.946,00 4.587,00 219.609,00
1986 208.102,00 26.210,00 4.579,00 238.891,00
1987 222.509,00 22.094,00 4.122,00 248.725,00
1988 260.131,00 22.991,00 3.861,00 286.983,00
1989 281.812,00 31.983,00 4.057,00 317.852,00
1990 302.882,00 50.212,00 3.697,00 356.791,00
1991 250.760,60 45.555,70 2.850,00 299.166,30
1992 253.424,90 44.199,20 2.837,40 300.461,50
1993 281.202,40 46.020,40 2.563,50 329.786,30
1994 283.879,00 36.993,60 2.295,70 323.168,30
1995 255.510,60 35.699,40 2.254,70 293.464,70
1996 254.224,80 37.863,90 2.189,10 294.277,80
1997 259.088,80 36.693,00 2.198,10 297.979,90
1998 285.430,10 39.220,60 1.971,10 326.621,80
1999 287.553,10 32.635,70 1.345,60 321.534,40
2000 271.958,60 31.183,40 580,70 303.722,70
2001 275.841,27 31.784,80 372,80 307.998,87
2002 297.291,10 32.680,60 415,50 330.387,20
2003 312.939,00 35.913,40 393,00 349.245,40

Área Total Acumulada com Reflorestamento, Setor de Celulose e Papel, por Estado, 2003
(em ha) | Total Reforested Area, Pulp and Paper Sector, by State, 2003 (in ha)
Fonte | Source : Bracelpa.
GÊNERO | Genus
ESTADO EUCALIPTO TOTAL
PINUS ARAUCÁRIA OUTROS %
State Eucalyptus Pinus Araucaria Others Total

Amapá 61.771,20 33.823,00 - 3.528,00 99.122,20 6,39


Bahia 303.754,80 5.711,00 0,00 0,00 309.465,80 19,94
Espírito Santo 115.940,10 31,40 0,00 0,00 115.971,50 7,47
Maranhão 5.465,00 0,00 0,00 0,00 5.465,00 0,35
Mato Grosso do Sul 56.478,00 0,00 0,00 0,00 56.478,00 3,64
Minas Gerais 150.975,60 2.890,00 446,00 1.923,00 156.234,60 10,06
Pará 40.354,90 2.429,00 0,00 0,00 42.784,20 2,76
Paraná 44.811,90 201.958,30 7.652,70 110,80 254.533,70 16,40
Rio Grande do Sul 43.895,20 8.801,50 603,00 57,70 53.357,40 3,44
Santa Catarina 7.803,30 100.905,90 875,00 33,50 109.617,70 7,06
São Paulo 312.939,00 35.913,40 79,00 314,00 349.245,40 22,50
TOTAL | Total 1.144.189,00 392.463,80 9.655,70 5.967,00 1.552.275,50 100,00

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 65

SITUAÇÃO FLORESTAL | FOREST DIAGNOSIS


Florestas Plantadas e Nativas Certificadas pelos padrões do Forest Stewardship
Council - FSC e Certificação de Florestas - Cerflor, por Estado em junho de 2005
Planted and Native Forests Certified under the standards of the Forest Stewardship
Council (FSC) and Forest Certification (Cerflor) by State in june 2005
Fonte | Source : FSC e SBS
FLORESTAS EM HA | Forests in ha
ESTADO TOTAL
PLANTADAS | Planted NATIVAS | Native
State Total
FSC Cerflor FSC
Acre - - 15.751,90 15.751,90
Amapá - - 13.250,00 13.250,00
Amazonas - - 163.433,00 163.433,00
Pará 427.736,00 - 939.624,00 1.367.360,00
Rondônia - - 26.923,53 26.923,53
Bahia 168.794,00 166.000,00 - 334.794,00
Mato Grosso 12.347,41 - 86.747,00 99.094,41
Espírito Santo - 147.000,00 147.000,00
Minas Gerais 321.322,82 - - 321.322,82
São Paulo 186.932,22 - - 186.932,22
Paraná 427.094,88 50.000,00 - 477.094,88
Santa Catarina 195.322,65 53.000,00 - 248.322,65
Rio Grande do Sul 125.151,00 - 69,00 125.220,00
Total | Total 1.864.700,98 416.000,00 1.245.798,43 3.526.499,41

Área e Percentual de Florestas Plantadas e Nativas Certificadas no Brasil em junho de 2005


Area and Percentage of Planted and Native Forests Certified in Brazil, june 2005

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05 estatisticas17.pmd
SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL
SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION
Valor de Terra (nua) por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2003 (R$ e US$ / ha)
Land Prices by Watershed, State of São Paulo, 2003 (R$ and US$ / ha)
66 •Florestar Estatístico

Volume 8 • número 17 • julho 2005

66
Fonte | Source: IEA/Cati
CAMPO | Land of field CULTURA DE PRIMEIRA | Culture Land REFLORESTAMENTO | Reforestation Land
BACIA HIDROGRÁFICA
MÉDIA | Average MODA | Mode(1) MÉDIA | Average MODA | Mode (1) MÉDIA | Average MODA | Mode(1)
Watershed R$
R$ US$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Aguapeí 2.066,12 709.08 - - 3.909,09 1,341.58 6.198,35 2,127.24 2.283,06 783.53 3.305,79 1,134.53
Alto Parapanema 2.902,89 996.26 4.132,23 1,418.16 6.363,64 2,183.97 4.958,68 1,701.79 3.000,79 1,029.85 2.479,34 850.90
Alto Tietê 3.503,21 1,202.28 2.500,00 857.99 5.975,21 2,050.66 5.000,00 1,715.97 3.010,10 1,033.05 3.000,00 1,029.58
Baixada Santista - - - - 11.452,18 3,930.32 12.396,69 4,254.48 - - - -
Baixo Pardo / Grande 7.851,24 2,694.50 - - 22.262,40 7,640.33 10.330,58 3,545.40 8.884,30 3,049.04 - -
Baixo Tietê 4.648,76 1,595.43 6.198,35 2,127.24 6.750,84 2,316.85 6.198,35 2,127.24 4.648,76 1,595.43 5.371,90 1,843.61
Litoral Norte - - - - 5.509,64 1,890.88 4.132,23 1,418.16 - - - -
Mantiqueira 2.479,34 850.90 2.479,34 850.90 9.297,52 3,190.86 - - 2.066,12 709.08 - -
Médio Paranapanema 3.716,83 1,275.60 2.479,34 850.90 9.734,36 3,340.78 8.264,46 2,836.32 3.882,58 1,332.48 4.958,68 1,701.79
Mogi-Guaçu 4.005,09 1,374.52 3.305,79 1,134.53 12.461,26 4,276.64 8.264,46 2,836.32 4.730,32 1,623.42 6.198,35 2,127.24
Paraíba do Sul 1.180,95 405.30 826,45 283.63 5.169,22 1,774.05 4.132,23 1,418.16 1.568,45 538.28 2.066,12 709.08
Pardo 3.486,57 1,196.57 3.305,79 1,134.53 11.229,34 3,853.85 10.330,58 3,545.40 3.574,38 1,226.71 4.132,23 1,418.16
Peixe 2.754,82 945.44 2.479,34 850.90 3.617,77 1,241.60 3.305,79 1,134.53 2.591,50 889.39 3.305,79 1,134.53
2
Piracicaba/Capivari/Jundiaí( ) 4.414,96 1,515.19 - - 11.511,22 3,950.59 10.330,58 3,545.40 5.159,03 1,770.55 6.198,35 2,127.24

20/9/2005, 16:08
Pontal do Parapanema 1.977,57 678.69 2.479,34 850.90 3.736,23 1,282.25 4.958,68 1,701.79 2.100,55 720.90 2.479,34 850.90
Ribeira Iguape/Litoral Sul 716,25 245.81 - - 2.659,65 912.78 1.652,89 567.26 684,11 234.78 413,22 141.81
São José dos Dourados 4.442,15 1,524.52 4.132,23 1,418.16 6.929,43 2,378.14 7.438,02 2,552.69 4.979,34 1,708.88 4.958,68 1,701.79
Sapucaí / Grande 3.873,97 1,329.53 - - 11.074,38 3,800.67 12.396,69 4,254.48 3.128,69 1,073.75 2.066,12 709.08
Sorocaba / Médio Tietê 2.946,46 1,011.21 3.305,79 1,134.53 7.024,79 2,410.87 6.198,35 2,127.24 3.271,35 1,122.71 3.305,79 1,134.53
Tietê / Batalha 4.132,23 1,418.16 - - 8.911,85 3,058.50 10.330,58 3,545.40 4.939,90 1,695.35 4.132,23 1,418.16
Tietê / Jacaré 3.650,14 1,252.71 3.305,79 1,134.53 9.003,26 3,089.87 8.264,46 2,836.32 3.966,94 1,361.43 2.479,34 850.90
Turvo / Grande 4.628,10 1,588.34 4.132,23 1,418.16 9.462,14 3,247.35 6.198,35 2,127.24 4.658,15 1,598.65 4.132,23 1,418.16
ESTADO | State 3.358,68 1,152.68 4.132,23 1,418.16 8.419,01 2,889.36 6.198,35 2,127.24 3.634,71 1,247.41 4.132,23 1,418.16
(1)
Não são apresentadas informações nos casos de valores com mais de uma moda. | In case with more than one mode, information is not presented.
(2)
Dado retificado | Retified data
SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL

05 estatisticas17.pmd
SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION
Valor de Terra (nua) por Bacia Hidrográfica, Estado de São Paulo, 2004 (R$ e US$ / ha)
Land Prices by Watershed, State of São Paulo, 2004 (R$ and US$ / ha)

Fonte | Source: IEA/Cati


REFLORESTAMENTO | Reforestation Land

67
CAMPO | Land of field CULTURA DE PRIMEIRA | Culture Land
BACIA HIDROGRÁFICA
MÉDIA / Average MODA |Mode(*) MÉDIA |Average MODA | Mode(*) MÉDIA |Average MODA | Mode(*)
Watershed
R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Aguapeí 2.617,08 939.37 - - 4.624,92 1,660.06 2.479,34 889.93 2.890,84 1,037.63 5.785,12 2,076.50
Alto Parapanema 3.816,12 1,369.75 6.198,35 2,224.82 8.172,64 2,933.47 10.330,58 3,708.03 4.057,85 1,456.52 3.305,79 1,186.57
Alto Tietê 5.795,46 2,080.21 2.500,00 897.34 7.747,93 2,781.02 5.000,00 1,794.69 6.598,22 2,368.35 3.000,00 1,076.81
Baixada Santista - - - - 10.382,23 3,726.57 12.396,69 4,449.64 1.239,67 444.96 - -
Baixo Pardo / Grande 7.438,02 2,669.78 - - 14.566,12 5,228.33 16.528,93 5,932.85 7.438,02 2,669.78 - -
Baixo Tietê 5.061,99 1,816.94 - - 8.406,34 3,017.35 8.264,46 2,966.42 5.017,71 1,801.05 - -
Litoral Norte 2.892,56 1,038.25 - - 4.132,24 1,483.21 - - - - - -
Mantiqueira 4.086,32 1,466.73 - - 6.611,57 2,373.14 - - 2.961,43 1,062.97 - -
Médio Paranapanema 3.935,46 1,412.58 5.785,12 2,076.50 10.612,32 3,809.16 8.264,46 2,966.42 4.321,63 1,551.19 2.066,12 741.61
Mogi-Guaçu 5.935,39 2,130.43 3.305,79 1,186.57 16.222,34 5,822.81 - - 5.754,13 2,065.37 - -
Paraíba do Sul 1.407,13 505.07 1.239,67 444.96 4.942,15 1,773.92 4.132,23 1,483.21 1.830,76 657.13 2.479,34 889.93
Pardo 3.778,04 1,356.08 4.132,23 1,483.21 12.849,27 4,612.09 12.396,69 4,449.64 3.787,88 1,359.61 4.132,23 1,483.21
Peixe 2.556,82 917.74 1.446,28 519.12 4.119,32 1,478.58 2.479,34 889.93 2.471,83 887.23 4.132,23 1,483.21
Piracicaba/Capivari/Jundiaí 4.648,76 1,668.61 - - 12.801,31 4,594.87 - - 5.534,69 1,986.61 6.198,35 2,224.82
Pontal do Parapanema 1.889,02 678.04 - - 4.361,80 1,565.61 - - 1.480,72 531.48 - -

20/9/2005, 16:08
Ribeira Iguape/Litoral Sul 1.143,25 410.36 - - 2.685,95 964.09 2.066,12 741.61 1.038,22 372.66 413,22 148.32
São José dos Dourados 4.889,81 1,755.14 4.132,23 1,483.21 8.522,73 3,059.13 8.264,46 2,966.42 5.371,90 1,928.18 4.958,68 1,779.86
Sapucaí / Grande 5.165,29 1,854.02 4.132,23 1,483.21 12.511,48 4,490.84 - - 4.752,07 1,705.70 6.198,35 2,224.82
Sorocaba / Médio Tietê 3.258,83 1,169.72 3.305,79 1,186.57 7.534,44 2,704.39 6.198,35 2,224.82 3.917,36 1,406.09 3.305,79 1,186.57
Tietê / Batalha 5.113,64 1,835.48 - - 9.736,57 3,494.82 12.396,69 4,449.64 5.805,78 2,083.91 4.132,23 1,483.21
Tietê / Jacaré 4.110,48 1,475.41 2.066,12 741.61 9.929,88 3,564.21 8.264,46 2,966.42 4.783,06 1,716.82 4.132,23 1,483.21
Turvo / Grande 5.977,96 2,145.72 6.198,35 2,224.82 10.737,14 3,853.96 8.264,46 2,966.42 6.232,78 2,237.18 6.198,35 2,224.82
ESTADO | State 3.954,98 1,419.59 4.132,23 1,483.21 9.617,34 3,452.02 8.264,46 2,966.42 4.230,24 1,518.39 4.132,23 1,483.21
(*) Não são apresentadas informações nos casos de valores com mais de uma moda. | In case with more than one mode, information is not presented.
Estatísticas • 67
68 •Florestar Estatístico

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION
Preços de Sementes de Eucalipto e Pinus, junho 2005 (R$ e US$/kg)
Seed Prices of Eucalyptus and Pinus Tree Species, june 2005

Fonte | Source: Ipef

GRAU DE PREÇO | Price


ESPÉCIES MELHORAMENTO (*)
Species Degree of improvement R$ / kg US$ / kg
Eucalyptus botryoides APS 264,10 109.43
Eucalyptus cloeziana APS 199,50 82.66
Eucalyptus grandis PSM 480,80 199.21
Eucalyptus grandis APS 496,80 205.84
Eucalyptus grandis PSC 648,70 268.78
Eucalyptus grandis X Eucalyptus camaldulensis APS 606,91 251.46
Eucalyptus pellita APS 207,00 85.77
Eucalyptus pellita X Eucalyptus sp. APS 354,69 146.96
Eucalyptus pellita X Eucalyptus tereticornis APS 354,69 146.96
Eucalyptus phaeotricha APS 207,00 85.77
Eucalyptus pilularis APS 223,91 92.77
Eucalyptus propinqua APS 207,00 85.77
Eucalyptus propinqua X Eucalyptus sp. APS 290,03 120.17
Eucalyptus resinifera APS 279,81 115.94
Eucalyptus robusta APS 217,81 90.25
Eucalyptus saligna X Eucalyptus botryoides APS 290,03 120.17
Eucalyptus urophylla APS 477,80 197.97
Eucalyptus urophylla PSM 477,80 197.97
Eucalyptus urophylla PSC 549,80 227.80
Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis PSM 531,20 220.10
Pinus elliotti var. elliotti APS 242,50 100.48
Pinus elliotti var. elliotti PSC 350,00 145.02
Pinus oocarpa APS 252,20 104.50
Pinus oocarpa PSC 850,00 352.19
Pinus palistris ACS 198,50 82.25
Pinus pseudostrobus APS 487,00 201.78
Pinus taeda APS 296,80 122.97
(*) Grau de melhoramento | Degree of improvement :
PSC: Pomar de Sementes Clonal | Clone seed orchard; APS: Área de Produção de Sementes | Seed production area;
ACS: Área de Coleta de Sementes | Seed collection area; TP: Teste de Progênie | Progeny test; PSM: Pomar de Sementes por Mudas | Seedling seeds orchard

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 69

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION
Preços de Sementes de Essências Florestais Nativas e Exóticas, junho 2005 (R$ e US$ / kg)
Prices of Native and Exotic Tree Seeds, june 2005 (R$ and US$ / kg)

Fonte | Source: Ipef


GRUPO PREÇO | Price
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
ECOLÓGICO (*)
Common name Scientific name R$ / kg US$ / kg
Ecological group
Alfeneiro-do-japão Ligustrum japonicum S 91,00 37.70
Aroeira-salsa Schinus molle P 180,00 74.58
Árvore branca Melaleuca leucadendron P 295,50 122.44
Canafístula Peltophorum dubium S 107,00 44.33
Flamboyant Delonyx regia S 17,00 7.04
Flor-da-china Koelrenteria paniculata S 77,00 31.90
Ipê roxo Tabebuia avellanedae S 118,00 48.89
Leucena Leucaena leucocephala P 28,50 11.81
Mutamba-da-várzea Guazuma sp. P 232,00 96.13
Paineira Chorisia speciosa S 59,50 24.65
Palmeira-jerivá Syagrus romanzoffiana S 6,50 2.69
Palmeira rubelínia Phoenix roebelenii C 35,00 14.50
Pau sangue Pterocarpus violaceus S 18,00 7.46
Pau viola Cytharexyllum myrianthum P 78,00 32.32
Sansão-do-campo Mimosa caesalpiniaefolia P 219,50 90.95
Teca Tectona grandis S 37,00 15.33
Uva japonesa Hovenia dulcis P 181,80 75.33
(*) Grupo Ecológico | Ecological group: P= Pioneira | Pioneer; C = Clímax | Climax; S= Secundária | Secondary.

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70 •Florestar Estatístico

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION

Preços de Sementes de Espécies Florestais Exóticas e Nativas, junho de 2005 (R$ e US$/kg)
Prices of Exotic and Native Tree Seeds, june 2005 (R$ and US$/kg)

Fonte | Source: IF / FF

GRUPO PREÇO | Price


NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
ECOLÓGICO (*)
Common name Scientific name
Ecological group R$ / kg US$ / kg
Amendoim-do-campo Platypodium elegans Vog. Pi 150,00 62.15
Mutambo Guazuma ulmifolia Pi 120,00 49.72
Tamanqueiro Aegiphilla sellowiana Cham. Pi 90,00 37.29
Angico-do-cerrado Anadenanthera falcata Si 123,00 50.96
Aroeira-branca Lithraea molleoides Si 72,00 29.83
Café-de-bugre Cordia ecalyculata Si 69,00 28.59
Canafístula Peltophorum dubium Si 90,00 37.29
Capixingui Croton floribundus Spreng. Si 144,00 59.66
Embira-de-sapo Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. Si 171,00 70.85
Monjoleiro Acacia polyphylla DC. Si 144,00 59.66
Pau-formiga Triplaris brasiliana Cham. Si 72,00 29.83
Pau-viola Cytharexyllum myrianthum Si 90,00 37.29
Aldrago Pterocarpus violaceus St 99,00 41.02
Amendoim bravo Pterogyne nitens St 150,00 62.15
Araraiba-vermelho; rosa Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth St 114,00 47.23
Cedro rosa Cedrela fissilis St 171,00 70.85
Cumbaru Dipteryx alata St 87,00 36.05
Ipê-roxo-de-bola Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. St 144,00 59.66
Jacarandá-do-campo Platypodium elegans St 123,00 50.96
Jacarandá-paulista Machaerium villosum Vog. St 112,00 46.41
Paineira Chorisia speciosa St 96,00 39.78
Guarantã Esenbeckia leiocarpa Engl. Cl 123,00 50.96
Jatobá Hymenaea courbaril Cl 72,00 29.83
Jatobá-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Mart. Cl 72,00 29.83
Palmito-branco Euterpe edulis Cl 87,00 36.05
Bauhinea rosa Bauhinea variegata 87,00 36.05
Cinamomo Melia azedarach 69,00 28.59
Teca Tectona grandis 195,00 80.80
(*) Grupo ecológico | Ecological group: Cl = climax | climax; Pi = pioneira | pioneer; Si = secundária inicial | early secondary; St = secundária tardia | late secondary

Preços de Sementes de Eucalipto e Pinus, junho de 2005 (R$ e US$/kg)


Seed Prices of Eucalyptus and Pinus Species, june 2005 (R$ and US$/kg)
Fonte | Source : IF / FF

GRAU DE PREÇO | Price


NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
MELHORAMENTO (*)
Common name Scientific name R$ / kg US$ / kg
Degree of improvement
Eucalipto citriodora Eucalyptus citriodora APS 210,00 87.01
Eucalipto cloeziana Eucalyptus cloeziana ... 168,00 69.61
Eucalipto umbra Eucaliptus umbra ... 168,00 69.61
(*) Grau de melhoramento | Degree of improvement: APS = Área de Produção de Sementes | Seed production area

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 71

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION

Preços Médios de Mudas de Essências Florestais, Estado de São Paulo, junho 2005 (R$ e
US$) | Average Prices of Forest Seedlings, State of São Paulo, june 2005 (R$ and US$)

Fonte | Source: FF
MUDA | Seedling (*)
ORIGEM TIPO DE MUDA
Origin Kind of Seedling R$ US$

Cati Frutífera silvestre | Wild fruit tree (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83
Nativa | Native (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83
Eucalipto | Eucalyptus (Saco plástico | Plastic bag) 2,00 0.83

Casul Seringueira | Rubber tree (Saco plástico | Plastic bag):


muda com 12 meses | seedlings with 12 months 2,45 1.02
muda com 18 meses | seedlings with 12 months 2,80 1.16

Cesp Nativa | Native (Tubete | Tube set)


até 100 unidades 0,50 0.21
de 101 a 1.000 0,47 0.19
de 1.001 a 10.000 0,41 0.17
de 10.001 a 100.000 0,38 0.16
acima de 100.000 0,34 0.14

IF Nativa | Native (Saco plástico | Plastic bag - 1,0 l) 1,00 0.41

Ipef Eucalipto | Eucalyptus (Tubete | Tube set) 0,15 0.06


Nativa | Native (Tubete | Tube set) 0,65 0.27
(*) Preço no viveiro | Price in nurserie

Salários Rurais, por Categoria, Estado de São Paulo, em R$ e US$, novembro de 2004
Rural Salaries, by Category, State of São Paulo, in R$ and US$, november 2004

Fonte | Source : IEA/Cati

R$ e US$ / UNIDADE | Unit


CATEGORIA UNIDADE
MÍNIMO | Minimum MÉDIO | Average MÁXIMO | Maximum
Category Unit
R$ US$ R$ US$ R$ US$
Diarista a seco | Day labouer dia | day 4,80 1.72 15,28 5.48 35,00 12.56
Volante |Temporary workers dia | day 4,70 1.69 15,84 5.69 40,00 14.36
Administrador | Administrator mês | month 300,00 107.68 620,23 222.62 2.300,00 825.56
Tratorista | Tractor operator mês | month 250,00 89.73 456,13 163.72 1.200,00 430.73
Mensalista | Monthly workers mês | month 240,00 86.15 345,59 124.05 986,00 353.91
Capataz | Foreman mês | month 240,00 86.15 459,18 164.82 1.660,00 595.84

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72 •Florestar Estatístico

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION

Preços Médios de Insumos e Materiais para Atividades Florestais,


Estado de São Paulo, 2005 |Average Prices of Inputs and Materials for
Forestry Activities, State of São Paulo, 2005
Fonte / Source : IEA, Aresb e FF

ITEM UNIDADE PREÇO | Price


Item Unit R$ US$
INSUMOS | Inputs
CORRETIVOS | FERTILIZANTES (1) | Soil corrective:
CALCÁRIO DOLOMÍTICO | Dolomitic calcareous t 33,00 12.20
CLORETO DE POTÁSSIO | Potassium chlorides t 1.159,16 428.57
NITROCÁLCIO | Nitrocalcium t 910,00 336.45
SULFATO DE AMÔNIA | Amonnium sulphite t 890,00 329.06
SUPERFOSFATO SIMPLES | Simple superphosphate t 672,54 248.66
URÉIA | Ureia t 1.245,07 460.34
FORMICIDA | Formicide:
ISCA GRANULADA | Granulated formicide kg 9,22 3.41
2
HERBICIDA ( ) | Herbicide:
Round up I 16,41 6.07
Goal I 75,66 27.97

MATERIAIS / SERVIÇOS PARA RESINAGEM (3) | Materials / Services for Resin Extraction
INSUMOS / MATERIAIS | Inputs / Materials
ÁCIDO SULFÚRICO 98% | Sulphuric Acid kg 1,35 0.55
ALMOTOLIA 500 ml |/ Oil can un 2,20 0.90
ARAME N. 22 | Wire kg 7,90 3.22
ESTRIADOR | Striator pç 1,80 0.73
FARELO DE ARROZ | Rice-bran t 720,00 293.54
LIMA | File dz 58,90 24.01
PASTA ÁCIDA | Acid Pulp kg 3,40 1.39
SACO PLÁSTICO | Plastic Bag (1,00x1,50x0,18) mil 1.461,60 595.89
SAQUINHO | Small bag (35x25x0,20) mil 135,00 55.04
SERVIÇOS | Services
COLETA | Collection t 4,42 1.80
ESTRIAS | Notching mil 12,90 5.26
TRANSPORTE DE GOMA RESINA | Transport of Resin
ATÉ 50 KM | up to 50 km t/km 26,50 10.80
DE 51 À 150 KM | from 51 to 150 km t/km 34,00 13.86
DE 151 À 250 KM | from 151 to 250 km t/km 47,90 19.53

(1) IEA , Preço cidade de São Paulo, março de 2005


(2) IEA, Preços Médios das Principais Regiões Consumidoras do Estado de São Paulo, junho de 2005
(3) Aresb, maio de 2005

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 73

SUPORTE À PRODUÇÃO, MANEJO E RECUPERAÇÃO FLORESTAL


SUPPORT FOR FORESTRY PRODUCTION, MANAGEMENT AND RESTORATION

Mão-de-Obra Empregada na Atividade Florestal, Setor de Celulose e Papel, Estado de


São Paulo, 1990-2003 | Labour Employed in Forestry Activities, Pulpwood and Paper
Sector, State of São Paulo,1990-2003

Fonte | Source: Bracelpa

NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES | Quantity of workers POR ÁREA


ANO DA PRÓPRIA REFLORESTADA
DE EMPRESAS
DE TERCEIROS Workers / Reforested
Year EMPRESA COLIGADAS TOTAL
Contractor labour area (quant/ha)
Own labour Intercompany labour
1990 7.096 4.035 5.724 16.855 21
1991 5.672 3.181 4.910 13.763 21
1992 5.794 2.528 4.112 12.434 24
1993 4.171 2.258 4.921 11.350 29
1994 3.999 2.096 5.529 11.624 27
1995 1.780 1.779 4.410 7.969 36
1996 2.214 1.558 3.966 7.738 38
1997 2.101 1.576 3.877 7.554 39
1998 2.962 475 2.615 6.052 54
1999 2.443 463 3.542 6.448 50
2000 2.307 431 3.965 6.703 45
2001 2.765 0 4.475 7.240 43
2002 2.784 471 5.008 8.263 40
2003 2.509 0 7.386 9.895 35

Mão-de-Obra Empregada na Atividade Florestal, Setor de Celulose e Papel, por Estado,


2003 | Labour Employed in Forestry Activities, Pulpwood and Paper Sector, 2003

Fonte | Source: Bracelpa


NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES | Quantity of workers
ESTADO DA PRÓPRIA DE EMPRESAS
DE TERCEIROS
State EMPRESA COLIGADAS TOTAL
Contractor labour
Own labour Intercompany labour

Amapá 455 0 762 1.217


Bahia 886 0 7.279 8.165
Espírito Santo 446 0 3.415 3.861
Maranhão 60 0 28 88
Minas Gerais 756 0 5.226 5.982
Mato Grosso do Sul 231 525 0 756
Pará 84 0 1.733 1.817
Paraná 914 956 3.543 5.413
Rio Grande do Sul 79 1.209 215 1.503
Santa Catarina 365 0 2.176 2.541
São Paulo 2.509 0 7.386 9.895
Total | Total 6.785 2.690 31.763 41.238

05 estatisticas17.pmd 73 20/9/2005, 16:08


MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES

05 estatisticas17.pmd
Preços Médios de Produtos Florestais in Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, julho a dezembro de 2004
(R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo, july to
december, in 2004 (R$ and US$)
74 •Florestar Estatístico

Fonte | Source: Cepea

Volume 8 • número 17 • julho 2005

74
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Set. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average

Product Region R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$

Preço do st da Itapeva 45,00 14.82 45,00 14.99 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 48,33 16.77
Pinus
árvore em pé Bauru 50,00 16.46 50,00 16.65 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 50,00 17.35
Price per m3 (st) Itapeva 45,00 14.82 45,00 14.99 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 48,33 16.77
of standing trees Eucalipto
Bauru 60,00 19.76 60,00 19.98 60,00 20.75 60,00 21.53 60,00 21.54 60,00 22.07 60,00 20.82
Itapeva 52,40 17.26 53,13 17.69 53,13 18.38 54,59 19.13 54,59 19.59 54,59 20.08 53,74 18.65
Preço do st da Pinus Bauru 65,00 21.40 62,50 20.81 65,00 22.48 60,00 21.03 60,00 21.54 60,00 22.07 62,08 21.55
tora para serraria Campinas 45,00 14.82 45,00 14.99 45,00 15.57 45,00 15.77 45,00 16.15 45,00 16.56 45,00 15.62
em pé Itapeva 40,00 13.17 40,00 13.32 40,00 13.84 45,00 15.77 45,00 16.15 45,00 16.56 42,50 14.75
Price per m3 (st)
Bauru 49,50 16.30 50,75 16.90 50,75 17.55 49,50 17.35 49,50 17.77 50,37 18.53 50,06 17.37
of standing trees Eucalipto Sorocaba 62,50 20.58 62,50 20.81 62,50 21.62 62,50 21.91 62,50 22.43 62,50 22.99 62,50 21.69
for sawlogs Marília 46,57 15.34 50,00 16.65 50,00 17.29 50,00 17.53 50,00 17.95 50,00 18.39 49,43 17.16
Campinas 60,00 19.76 60,00 19.98 60,00 20.75 60,00 21.03 60,00 21.54 60,00 22.07 60,00 20.82
Itapeva 9,07 2.99 9,07 3.02 9,07 3.14 9,07 3.18 9,07 3.26 9,07 3.34 9,07 3.15
Preço do st para
lenha em pé Bauru 20,00 6.59 20,00 6.66 20,00 6.92 20,00 7.01 20,00 7.18 20,00 7.36 20,00 6.94
Pinus
Sorocaba - - - - - - 15,00 5.26 16,50 5.92 18,15 6.68 16,55 5.95
Price per m3 (st) Campinas 22,00 7.24 22,00 7.33 22,00 7.61 22,00 7.71 22,00 7.90 22,00 8.09 22,00 7.64
of standing trees Bauru 25,00 8.23 25,00 8.33 25,00 8.65 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 25,00 8.68
for firewood
Eucalipto Marília 14,50 4.77 16,00 5.33 16,00 5.53 16,00 5.61 16,00 5.74 16,00 5.89 15,75 5.47
Campinas 25,00 8.23 25,00 8.33 25,00 8.65 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 25,00 8.68
Preço do st para celulose em pé
Price per m3 (st) of standing Pinus Itapeva 16,00 5.27 16,00 5.33 16,00 5.53 - - - - - - 16,00 5.38

20/9/2005, 16:08
trees for pulpwood
Itapeva 25,18 8.29 25,18 8.39 25,18 8.71 26,98 9.46 26,98 9.68 26,98 9.93 26,08 9.05
Preço do st de lenha cortada e Bauru 21,00 6.92 21,00 6.99 21,00 7.26 21,00 7.36 21,00 7.54 21,00 7.73 21,00 7.29
Eucalipto Marília 17,59 5.79 20,00 6.66 20,00 6.92 20,00 7.01 20,00 7.18 20,00 7.36 19,60 6.80
empilhada na fazenda
Campinas 27,00 8.89 27,00 8.99 27,00 9.34 27,00 9.46 27,00 9.69 27,00 9.93 27,00 9.37
Price per m3 (st) in woodlot Itapeva 19,00 6.26 19,00 6.33 21,50 7.44 25,00 8.76 25,00 8.97 25,00 9.20 22,42 7.78
of firewood cut and piled
Pinus Bauru 26,00 8.56 32,50 10.82 32,50 11.24 30,00 10.52 30,00 10.77 30,00 11.04 30,17 10.47
Campinas 30,00 9.88 30,00 9.99 30,00 10.38 30,00 10.52 30,00 10.77 30,00 11.04 30,00 10.41
Bauru 404,25 133.12 396,75 132.12 409,25 141.56 396,75 139.07 447,40 160.59 451,68 166.17 417,68 144.96
Preço do Eucalipto tipo viga (m3) Sorocaba 430,00 141.60 430,00 143.19 430,00 148.73 430,00 150.72 430,00 154.34 430,00 158.19 430,00 149.24
Price of Eucalyptus beams (m3) Marília 403,65 132.92 420,00 139.86 420,00 145.27 420,00 147.22 420,00 150.75 420,00 154.51 417,28 144.82
Campinas 550,00 181.11 550,00 183.16 550,00 190.24 550,00 192.79 550,00 197.42 550,00 202.34 550,00 190.89
05 estatisticas17.pmd
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Set. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average

Product Region R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$


Itapeva 480,00 158.06 480,00 159.85 480,00 166.03 480,00 168.25 480,00 172.29 480,00 176.59 480,00 166.59
Preço da Prancha de Eucalipto (m ) 3 Bauru 471,75 155.34 459,25 152.94 459,25 158.85 459,25 160.98 459,25 164.84 466,26 171.53 462,50 160.52
Price of Eucalyptus planks (m3) Sorocaba 454,50 149.66 454,50 151.35 454,50 157.21 454,50 159.31 454,50 163.14 454,50 167.21 454,50 157.74
Marília 331,20 109.06 346,00 115.22 346,00 119.68 346,00 121.28 346,00 124.19 346,00 127.29 343,53 119.23

75
Campinas 600,00 197.58 600,00 199.81 600,00 207.53 600,00 210.31 600,00 215.36 600,00 220.73 600,00 208.24
Itapeva 306,67 100.98 306,67 102.12 333,33 115.30 350,00 122.68 350,00 125.63 350,00 128.76 332,78 115.50
Bauru 411,00 135.34 403,50 134.37 416,00 143.89 421,33 147.68 478,50 171.75 485,46 178.60 435,97 151.31
Preço do Sarrafo de Pinus (m3)
Sorocaba 200,00 65.86 200,00 66.60 200,00 69.18 200,00 70.10 200,00 71.79 200,00 73.58 200,00 69.41
Price of Pine laths (m3)
Marília 403,65 132.92 400,00 133.20 400,00 138.36 400,00 140.21 400,00 143.58 400,00 147.16 400,61 139.04
Campinas 550,00 181.11 550,00 183.16 550,00 190.24 550,00 192.79 531,00 190.60 531,00 195.35 543,67 188.69
Itapeva 335,00 110.31 335,00 111.56 335,00 115.87 320,00 122.17 320,00 114.86 320,00 117.72 327,50 113.66
Bauru 449,00 147.85 449,00 149.52 449,00 155.30 455,67 159.72 455,67 163.56 466,40 171.58 454,12 157.61
Preço da Prancha de Pinus (m3) Sorocaba 472,00 155.43 472,50 157.35 472,50 163.43 472,50 165.62 472,50 169.60 472,50 173.83 472,42 163.96
Price of Pine planks (m3)
Marília 382,95 126.10 400,00 133.20 400,00 138.36 400,00 140.21 400,00 143.58 400,00 147.16 397,16 137.84
Campinas 400,00 131.72 400,00 133.20 400,00 138.36 420,00 147.22 478,00 171.57 478,00 175.85 429,33 149.01
Bauru 1.700,00 559.80 1.700,00 566.12 1.700,00 588.01 1.785,00 625.68 2.092,50 751.08 2.146,05 789.51 1.853,93 643.44
Preço da Prancha de Ipê (m3) Sorocaba 2.800,00 922.02 2.800,00 932.43 2.800,00 968.49 2.800,00 981.46 2.800,00 1,005.03 2.800,00 1,030.09 2.800,00 971.78
Price of Ipê planks (m3) Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Campinas - - - - - - 1.885,00 660.73 1.885,00 676.60 1.885,00 693.47 1.885,00 676.93
Bauru 1.300,00 428.08 1.300,00 432.91 1.300,00 449.66 1.365,00 478.46 1.582,50 568.02 1.623,45 597.25 1.411,83 490.00
Preço da Prancha de Jatobá (m 3) Sorocaba 2.200,00 724.45 2.200,00 732.63 2.200,00 760.96 2.200,00 771.15 2.200,00 789.66 2.200,00 809.36 2.200,00 763.54
Price of Jatobá planks (m3) Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Campinas - - - - - - 1.592,50 558.20 1.592,50 571.61 1.592,50 585.87 1.592,50 571.89
Bauru 760,00 250.26 750,00 249.76 760,00 262.88 800,00 280.42 900,00 323.04 924,00 339.93 815,67 283.09
Preço da Prancha de Peroba (m3) Sorocaba 1.300,00 428.08 1.300,00 432.91 1.300,00 449.66 1.300,00 455.68 1.300,00 466.62 1.300,00 478.26 1.300,00 451.19
Price of Peroba planks (m3) Marília 776,25 255.61 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 812,71 282.06
Campinas - - - - - - 690,00 241.86 742,00 266.33 742,00 272.97 724,67 260.39
Preço da Prancha de Maçaranduba (m3) Bauru - - 1.260,00 419.59 1.260,00 435.82 1.260,00 441.66 1.260,00 452.26 1.335,60 491.35 1.275,00 448.14

20/9/2005, 16:08
Price of Maraçanduba planks (m3) Sorocaba 1.210,00 398.45 1.210,00 402.94 1.210,00 418.53 1.270,00 445.16 1.270,00 455.85 1.270,00 467.22 1.240,00 430.36
Bauru 1.260,00 414.91 - - - - 1.300,00 455.68 1.300,00 466.62 1.300,00 478.26 1.290,00 453.87
Preço da Prancha de Angelim pedra (m3) Sorocaba 1.210,00 398.45 1.210,00 402.94 1.210,00 418.53 1.200,00 420.62 1.200,00 430.73 1.200,00 441.47 1.205,00 418.21
Price of Angelim pedra planks (m 3) Marília 641,70 211.31 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 790,28 274.28
Campinas - - - - - - 990,00 347.02 990,00 355.35 990,00 364.21 990,00 355.53
Sorocaba 1.265,00 416.56 1.265,00 421.26 1.265,00 437.55 1.270,00 445.16 1.270,00 455.85 1.270,00 467.22 1.267,50 439.91
Preço da Prancha de Angelim vermelho (m 3)
Price of Angelim vermelho planks (m3)
Marília 641,70 211.31 820,00 273.07 820,00 283.63 820,00 287.43 820,00 294.33 820,00 301.67 790,28 274.28
Campinas - - - - - - 1.135,00 397.84 1.135,00 407.39 1.135,00 417.56 1.135,00 407.60
Bauru - - - - - - 1.500,00 525.78 1.500,00 538.41 1.500,00 551.84 1.500,00 520.60
Preço da Prancha de Cumaru (m3) Sorocaba 2.200,00 724.45 2.200,00 732.63 2.200,00 760.96 2.300,00 806.20 2.300,00 825.56 2.300,00 846.15 2.250,00 780.90
Price of Cumaru planks (m3)
Marília 1.138,50 374.90 1.280,00 426.25 1.280,00 442.74 1.280,00 448.67 1.280,00 459.44 1.280,00 470.90 1.256,42 436.06
Estatísticas • 75
DE FOR AND

05 estatisticas17.pmd
MERCADO PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS |MARKET FOREST PRODUCTS SERVICES
Preços Médios de Produtos Florestais In Natura e Semi-Processados no Estado de São Paulo, janeiro a junho de 2005
(R$ e US$) | Average Prices of Forest Prices in Standing Forests and Semi Processed of the State of São Paulo, january to
june, in 2005 (R$ and US$)
76 •Florestar Estatístico

Fonte | Source: Cepea

Volume 8 • número 17 • julho 2005

76
PRODUTO REGIÃO JAN. | Jan. FEV. | Feb. MAR. | Mar. ABR. | Apr. MAIO | May JUN. | June MÉDIA | Average

Product Region R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$


Itapeva 50,00 18.57 50,00 19.25 50,00 18.49 50,00 19.39 50,00 20.38 50,00 20.72 50,00 19.43
Preço do st da Pinus Sorocaba - - - - - - - - 22,50 9.17 25,00 10.36 23,75 9.23
árvore em pé Bauru 50,00 18.57 55,00 21.17 55,00 20.33 55,00 21.32 55,00 22.42 55,00 22.79 54,17 21.05
Price per m3 (st) Itapeva 50,00 18.57 50,00 19.25 50,00 18.49 50,00 19.39 50,00 20.38 50,00 20.72 50,00 19.43
of standing trees
Eucalipto Sorocaba - - - - - - - - 35,00 14.27 35,00 14.50 35,00 13.60
Bauru 60,00 22.28 66,00 25.41 66,00 24.40 66,00 25.59 66,00 26.91 66,00 27.35 65,00 25.26
Itapeva 54,59 20.27 54,59 21.01 58,92 21.78 58,92 22.84 58,92 24.02 57,75 23.93 57,28 22.26
Preço do st da
Pinus Bauru 60,00 22.28 62,50 24.06 62,50 23.11 62,50 24.23 62,50 25.48 55,00 22.79 60,83 23.64
tora para serraria
em pé Campinas 45,00 16.71 45,00 17.32 45,00 16.64 50,00 19.39 50,00 20.38 50,00 20.72 47,50 18.46
Itapeva 45,00 16.71 45,00 17.32 45,00 16.64 45,00 17.45 45,00 18.35 45,00 18.65 45,00 17.49
Bauru 50,37 18.70 51,87 19.97 51,87 19.18 51,87 20.11 51,87 21.15 55,83 23.13 52,28 20.31
Price per m3 (st) Eucalipto Sorocaba 65,00 24.14 65,00 25.02 65,00 24.03 70,00 27.14 70,00 28.54 70,00 29.00 67,50 26.23
of standing trees
for sawlogs
Marília 50,00 18.57 68,00 26.18 68,00 25.14 68,00 26.36 - - - - 63,50 24.67
Campinas 60,00 22.28 60,00 23.10 60,00 22.18 70,00 27.14 70,00 28.54 70,00 29.00 65,00 25.26
Itapeva 9,07 3.37 9,07 3.49 10,50 3.88 10,50 4.07 10,50 4.28 10,50 4.35 10,02 3.89
Preço do st para Bauru 20,00 7.43 22,00 8.47 22,00 8.13 22,00 8.53 22,00 8.97 22,00 9.12 21,67 8.42
lenha em pé
Pinus
Sorocaba 18,15 6.74 20,00 7.70 20,00 7.39 20,00 7.75 15,00 6.12 15,00 6.22 18,03 7.00
Campinas 22,00 8.17 22,00 8.47 22,00 8.13 25,00 9.69 25,00 10.19 25,00 10.36 23,50 9.13
Price per m3 (st)
of standing trees Bauru 25,00 9.28 25,00 9.62 27,00 9.98 27,00 10.47 27,00 11.01 27,00 11.19 26,33 10.23
for firewood Eucalipto Marília 16,00 5.94 24,00 9.24 24,00 8.87 24,00 9.31 - - - - 22,00 8.55
Campinas 25,00 9.28 25,00 9.62 25,00 9.24 30,00 11.63 30,00 12.23 30,00 12.43 27,50 10.69

20/9/2005, 16:08
Itapeva 26,98 10.02 26,98 10.39 26,98 9.98 26,98 10.46 26,98 11.00 26,98 11.18 26,98 10.48
Preço do st de lenha cortada e
Bauru 21,00 7.80 22,00 8.47 22,00 8.13 22,00 8.53 22,00 8.97 27,00 11.19 22,67 8.81
Pinus
empilhada na fazenda Marília 20,00 7.43 20,00 7.70 - - - - - - - - 20,00 7.77
Campinas 27,00 10.03 27,00 10.39 27,00 9.98 30,00 11.63 30,00 12.23 30,00 12.43 28,50 11.07
Price per m3 (st) in woodlot Itapeva 25,00 9.28 25,00 9.62 25,00 9.24 25,00 9.69 25,00 10.19 25,00 10.36 25,00 9.71
of firewood cut and piled Eucalipto Bauru 30,00 11.14 31,00 11.93 31,00 11.46 31,00 12.02 31,00 12.64 32,00 13.26 31,00 12.05
Campinas 30,00 11.14 30,00 11.55 30,00 11.09 35,00 13.57 35,00 14.27 35,00 14.50 32,50 12.63
Bauru 451,68 167.72 465,68 179.26 484,37 179.08 484,37 187.80 484,37 197.48 484,37 200.69 475,81 184.89
Preço do Eucalipto tipo viga m3) Sorocaba 455,00 168.96 455,00 175.15 455,00 168.23 480,00 186.10 480,00 195.69 510,00 211.31 472,50 183.60
Price of Eucalyptus beams (m 3) Marília 420,00 155.96 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 525,00 217.53 490,83 190.73
Campinas 550,00 204.23 550,00 211.72 550,00 203.35 550,00 213.24 550,00 224.23 550,00 227.88 550,00 213.72
PRODUTO REGIÃO JUL. | Jul. AGO. | Aug. SET. | Sep. OUT. | Oct. NOV. | Nov. DEZ. | Dec. MÉDIA | Average

05 estatisticas17.pmd
Product Region R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$ R$ US$
Itapeva 480,00 178.24 480,00 184.77 480,00 177.47 480,00 186.10 480,00 195.69 480,00 198.88 480,00 186.52
Bauru 466,26 173.14 466,26 179.48 486,26 179.78 486,26 188.53 486,26 198.25 531,67 220.29 487,16 189.30
Preço da Prancha de Eucalipto (m3)
Price of Eucalyptus planks (m3) Sorocaba 454,50 168.77 454,50 174.96 454,50 168.04 504,50 195.60 504,50 205.68 534,50 221.46 484,50 188.27
Marília 346,00 128.48 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 575,00 238.24 486,83 189.17
Campinas 600,00 222.80 600,00 230.96 600,00 221.84 600,00 232.63 600,00 244.62 600,00 248.60 600,00 233.15
Itapeva 350,00 129.97 350,00 134.73 430,00 158.98 430,00 166.72 430,00 175.31 421,00 174.44 401,83 156.14

77
Bauru 485,46 180.27 505,46 194.57 484,37 179.08 484,37 187.80 484,37 197.48 517,96 214.61 493,67 191.83
Preço do Sarrafo de Pinus (m3)
Price of Pine laths (m3) Sorocaba 200,00 74.27 200,00 76.99 200,00 73.95 200,00 77.54 200,00 81.54 200,00 82.87 200,00 77.72
Marília 400,00 148.53 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 525,00 217.53 487,50 189.43
Campinas 531,00 197.18 531,00 204.40 531,00 196.32 550,00 213.24 550,00 224.23 550,00 227.88 540,50 210.03
Itapeva 400,00 148.53 445,00 171.30 460,00 170.07 460,00 178.35 460,00 187.54 450,25 186.55 445,88 173.26
Bauru 466,40 173.19 493,07 189.80 493,07 182.30 493,07 191.17 493,07 201.02 554,91 229.92 498,93 193.87
Preço da Prancha de Pinus (m3)
Sorocaba 472,50 175.45 472,50 181.88 472,50 174.70 472,50 183.20 472,50 192.64 472,50 195.77 472,50 183.60
Price of Pine planks (m3)
Marília 400,00 148.53 500,00 192.47 500,00 184.86 500,00 193.86 500,00 203.85 575,00 238.24 495,83 192.67
Campinas 452,00 167.84 485,33 186.82 478,00 176.73 478,00 185.33 509,00 207.52 531,50 220.22 488,97 190.00
Bauru 2.146,05 796.90 2.196,05 845.35 2.196,05 811.94 2.196,05 851.45 2.196,05 895.32 2.196,05 909.90 2.187,72 850.09
Preço da Prancha de Ipê (m3) Sorocaba 2.800,00 1,039.73 2.800,00 1,077.84 2.800,00 1,035.23 2.800,00 1,085.61 2.800,00 1,141.55 2.800,00 1,160.14 2.800,00 1,088.01
Price of Ipê planks (m3) Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 - - - - #VALOR! 532.35
Campinas 1.885,00 699.96 2.490,00 958.50 2.720,00 1,005.66 2.720,00 1,054.59 2.720,00 1,108.94 2.720,00 1,126.99 2.542,50 987.95
Bauru 1.623,45 602.84 1.723,45 663.43 1.723,45 637.21 1.723,45 668.21 1.723,45 702.65 1.723,45 714.09 1.706,78 663.21
Preço da Prancha de Jatobá (m 3) Sorocaba 2.200,00 816.93 2.200,00 846.87 2.310,00 854.07 2.310,00 895.63 2.310,00 941.78 2.310,00 957.12 2.273,33 883.36
Price of Jatobá planks (m3) Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 1.370,00 532.35
Campinas 1.592,50 591.35 1.911,66 735.88 2.167,50 801.38 2.167,50 840.38 2.167,50 883.68 2.232,50 925.01 2.039,86 792.64
Bauru 924,00 343.11 924,00 355.69 924,00 341.63 924,00 358.25 924,00 376.71 1.100,00 455.77 953,33 370.44
Preço da Prancha de Peroba (m 3) Sorocaba 1.300,00 482.73 1.300,00 500.42 2.370,00 876.25 2.370,00 918.89 2.370,00 966.24 2.370,00 981.98 2.013,33 782.33
Price of Peroba planks (m3) Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Campinas 742,00 275.53 796,00 306.41 806,00 298.00 847,50 328.59 847,50 345.52 910,00 377.05 824,83 320.51
Preço da Prancha de Maçaranduba (m3) Bauru 1.335,60 495.95 1.335,60 514.13 1.335,60 493.81 1.335,60 517.83 1.335,60 544.52 1.335,60 553.39 1.335,60 518.98
Price of Maçaranduba planks (m 3) Sorocaba 1.270,00 471.59 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.461,67 567.97
Bauru 1.300,00 482.73 1.300,00 500.42 - - - - - - - - 1.300,00 505.15

20/9/2005, 16:08
Preço da Prancha de Angelim pedra (m3) Sorocaba 1.200,00 445.60 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.450,00 563.44
Price of Angelim pedra planks (m3) Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Campinas 1.060,00 393.61 1.060,00 408.04 1.060,00 391.91 1.060,00 410.98 1.060,00 432.16 1.180,00 488.92 1.080,00 419.66
Sorocaba 1.270,00 471.49 1.500,00 577.41 1.500,00 554.59 1.500,00 581.58 1.500,00 611.55 1.500,00 621.50 1.461,67 567.97
Preço da Prancha de Angelim vermelho (m3)
Marília 820,00 304.49 920,00 354.15 920,00 340.15 920,00 356.70 - - - - 895,00 347.78
Price of Angelim vermelho planks (m3)
Campinas 1.205,00 447.46 1.205,00 463.85 1.205,00 445.52 1.205,00 467.20 1.205,00 491.28 1.290,00 534.49 1.219,17 473.74
Bauru 1.500,00 557.00 1.500,00 577.41 - - - - - - - - 1.500,00 582.86
Preço da Prancha de Cumaru (m3)
Price of Cumaru planks (m3)
Sorocaba 2.400,00 891.20 2.400,00 923.86 2.400,00 887.34 2.400,00 930.52 2.400,00 978.47 2.400,00 994.41 2.400,00 932.58
Marília 1.280,00 475.31 1.400,00 538.92 1.400,00 517.62 1.400,00 542.80 - - - - 1.370,00 532.35
Estatísticas • 77
78 •Florestar Estatístico

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços(*) Médios de Madeira Laminada no Mercado Atacadista da Grande São Paulo, em
R$/m2, julho de 2004 a maio de 2005 | Average Prices of Lamineted Wood Products in
Greater São Paulo, in R$/m2, july 2004 to may 2005

Fonte | Source: IPT

2004 2005
ESPÉCIES
Species JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO
July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec Jan. Feb. Mar. Apr. May
Amapá 5,73 5,75 5,80 5,74 5,81 6,07 6,07 6,26 6,34 6,29 6,24
Canela 5,65 5,78 6,70 6,40 6,52 6,37 6,37 6,65 6,03 6,48 6,03
Caroba 5,80 5,80 6,55 6,54 6,54 6,66 6,66 6,70 6,66 6,46 6,50
Cedro 6,17 5,95 6,14 5,96 6,03 6,38 6,36 6,51 6,66 6,77 6,81
Cerejeira 5,88 5,58 5,77 5,87 5,88 6,01 6,19 6,44 6,51 6,64 6,69
Curupixá 4,96 4,68 4,63 4,64 4,69 4,87 4,86 4,97 5,02 5,13 5,53
Figueira 4,73 4,53 4,67 4,66 4,63 4,71 4,64 4,64 4,65 4,74 4,83
Freijó 7,51 7,39 7,55 7,52 7,52 7,72 7,89 8,07 7,83 8,00 8,27
Imbuia 9,53 9,28 9,52 9,53 9,49 9,81 9,71 9,95 9,94 10,14 10,11
Ipê 6,88 6,96 7,41 7,35 7,35 7,44 7,44 7,57 7,51 7,57 7,45
Jequitibá 6,13 5,65 5,87 5,31 5,84 5,16 5,93 6,03 6,01 6,10 5,59
Louro Faia 17,33 16,26 18,33 18,33 18,33 19,60 21,00 19,00 19,60 19,30 18,75
Marfim 10,11 9,41 9,94 10,34 10,28 10,04 10,37 10,31 10,25 10,32 10,58
Peroba Mica 7,40 7,75 8,67 8,33 8,75 8,92 9,08 9,60 8,50 9,14 8,60
Pinho 6,00 6,60 6,20 6,07 6,21 6,10 6,10 6,68 6,18 6,52 6,22
Sucupira 6,02 6,23 6,70 6,67 6,44 6,69 6,39 7,01 6,74 6,53 6,54
Tauari 4,88 4,33 4,77 4,68 4,59 4,59 4,56 4,79 4,72 4,83 4,64
(*) Preços levantados junto a empresas do comércio atacadista de madeira. | Prices surveyed with companies in wholesale wood market.

Índice de Preços - Madeira Laminada (R$/m2), julho/2004 a maio/2005


Price Index - Lamineted Lumber (R$/m2), july/2004 to may/2005

Nota: Os valores representam


a média ponderada das espé-
cies que compõem o índice.
Note: The figures represent
the weighted average of spe-
cies making up the index.

Volume 8 • número 17 • julho 2005

05 estatisticas17.pmd 78 20/9/2005, 16:08


Estatísticas • 79

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços (*) Médios de Madeira Serrada no Mercado Atacadista da Grande
São Paulo, em R$ / m3, julho de 2004 a maio de 2005 | Average Prices
of Sawn Lumber in Greater São Paulo, in R$/m3, july 2004 to may 2005

Fonte | Source: IPT

2004 2005
ESPÉCIES
Species JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO
July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec Jan. Feb. Mar. Apr. May
Angelim 1.210,39 1.146,68 1.200,13 1.242,65 1.242,68 1.189,40 1.228,50 1.295,46 1.287,42 1.337,42 1.327,99
Caixeta 1.036,43 1.050,76 1.044,21 1.086,23 1.079,80 1.095,72 1.127,08 1.138,44 1.168,21 1.185,36 1.189,64
Cambará 713,70 687,59 671,97 691,29 687,92 692,58 712,05 735,47 744,03 749,44 757,52
Castanheira 694,20 663,57 651,60 659,99 666,86 761,99 712,32 745,74 758,83 777,75 752,00
Cedrinho 805,89 801,76 805,76 816,33 827,12 841,10 863,19 877,08 882,00 899,83 908,54
Cedro Mangue 632,54 630,03 647,15 659,23 652,53 658,36 682,79 688,71 708,40 727,69 721,17
Cedro Rosa 1.801,43 1.894,35 1.976,00 1.963,33 1.963,33 1.996,00 2.082,86 2.118,73 2.137,07 2.064,29 2.138,06
Cumaru 1.546,00 1.537,43 1.675,20 1.725,20 1.725,20 1.780,00 1.848,00 1.753,51 1.811,51 1.856,51 1.848,17
Garapeira 986,87 1.027,54 1.089,87 1.092,97 1.131,49 1.124,73 1.028,16 1.040,00 950,67 1.014,67 990,60
Guajará 743,89 779,51 775,31 779,91 794,00 809,59 823,55 839,83 869,83 850,00 841,17
Ipê 2.187,14 2.235,83 2.247,86 2.282,31 2.306,43 2.296,67 2.413,33 2.424,17 2.424,17 2.613,57 2.694,38
Itaúba 1.228,55 1.326,22 1.334,79 1.387,50 1.355,00 1.420,00 1.400,19 1.453,00 1.383,43 1.579,60 1.587,60
Jatobá 1.559,14 1.552,18 1.589,85 1.603,18 1.603,18 1.595,46 1.625,31 1.657,03 1.672,41 1.690,80 1.746,95
Maçaranduba 993,33 1.023,95 944,25 976,75 974,46 974,33 974,46 1.031,00 1.218,00 1.146,67 1.205,00
Pequiarana 630,00 - - - - - - - - - -
Peroba Rosa 1.192,83 1.195,59 1.202,79 1.189,41 1.203,49 1.246,33 1.234,48 1.282,06 1.255,25 1.257,75 1.241,40
Pinho 1.673,90 1.549,00 1.719,20 1.848,13 1.871,93 1.920,27 1.920,27 1.928,60 1.964,32 1.991,80 1.997,20
Piquia 831,96 737,00 737,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 766,00 781,00
(*) Preços levantados junto a empresas do comércio atacadista de madeira. | Prices surveyed with companies in wholesale wood market.

Índice de Preços - Madeira Serrada (R$/m3), julho/2004 a maio/2005


Price Index - Sawn Lumber (R$/m3), july/2004 to may/2005

Nota: Os valores representam


a média ponderada das espé-
cies que compõem o índice.
Note: The figures represent
the weighted average of spe-
cies making up the index.

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80 •Florestar Estatístico

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS |MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES

Preços Médios de Goma-Resina, Estado de São Paulo, 2002-2005 (R$ e US$/t)


Average Prices of Resin, State of São Paulo, 2002-2005 (R$ and US$/t)

Fonte | Source: Aresb

ANO MÊS PREÇOS | Price


Year Month R$ / t US$ / t
2002 JUL. | July 770,00 262.39
AGO. | Aug. 753,13 242.16
SET. | Sep. 761,87 227.97
OUT. | Oct. 762,50 200.35
NOV. | Nov. 765,89 214.15
DEZ. | Dec. 763,89 210.68
2003 JAN. | Jan. 709,20 206.26
FEV. | Feb. 706,15 196.66
MAR. | Mar. 727,58 211.08
ABR. | Apr. 744,60 238.75
MAIO | May 751,71 254.33
JUN. | June 732,54 254.07
JUL. | July 734,82 255.16
AGO. | Aug. 726,36 241.92
SET. | Sep. 727,37 248.86
OUT. | Oct. 735,17 256.92
NOV. | Nov. 750,14 257.44
DEZ. | Dec. 759,34 259.58
2004 JAN. | Jan. 765,31 268.36
FEV. | Feb. 784,45 267.70
MAR. | Mar. 801,94 276.01
ABR. | Apr. 832,40 286.44
MAIO | May 901,16 290.66
JUN. | June 974,81 311.53
JUL. | July 1.005,53 331.11
AGO. | Aug. 1.064,80 354.59
SET. | Sep. 1.067,75 369.32
OUT. | Oct. 1.078,42 378.01
NOV. | Nov. 1.082,42 388.52
DEZ. | Dec. 1.083,22 398.51
2005 JAN. | Jan. 1.083,10 402.19
FEV. | Feb. 1.077,83 414.90
MAR. | Mar. 1.085,71 401.42
ABR. | Apr. 1.081,06 419.15
MAIO | May 1.083,00 441.54
JUN. | June 1.093,26 452.98

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 81

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Preços Médios Recebidos pelos Produtores Rurais de Borracha e pelas Usinas do Estado
de São Paulo em 2002-2005 (R$ e US$/Kg) | Average Prices Received by Rural Rubber
Producers and by Plants, State of São Paulo, 2002-2005 (R$ and US$ / kg)

Fonte | Source: Faesp e NATURAL / Projeto Borracha Brasileira

PREÇOS RECEBIDOS | Prices Received

ANO PRODUTORES | Producers USINAS | Plants


Year MÊS COÁGULO | Curd (1)
LÁTEX | Latex (2)
GEB(3) TIPO 1
Month
R$ / kg US$ / kg R$ / kg US$ / kg R$ / kg US$ / kg
2002 JAN. | Jan. 0,75 0.32 0,58 0.24 2,29 0.96
FEV. | Feb. 0,76 0.31 0,58 0.24 2,30 0.95
MAR. | Mar. 0,79 0.34 0,58 0.25 2,48 1.06
ABR. | Apr. 0,79 0.34 0,58 0.25 2,41 1.04
MAIO | May 0,80 0.32 0,62 0.25 2,51 1.01
JUN. | June 0,80 0.30 0,73 0.27 2,40 0.89
JUL. | July 0,82 0.28 0,60 0.20 2,38 0.81
AGO. | Aug. 0,86 0.28 0,63 0.20 2,60 0.84
SET. | Sep. 0,95 0.28 0,75 0.22 2,75 0.82
OUT. | Oct. 1,05 0.28 0,85 0.22 2,99 0.79
NOV. | Nov. 1,08 0.30 0,85 0.24 3,32 0.93
DEZ. | Dec. 1,14 0.31 0,85 0.23 3,36 0.93
2003 JAN. | Jan. 1,16 0.34 0,85 0.25 3,39 0.99
FEV. | Feb. 1,19 0.33 0,90 0.25 3,40 0.95
MAR. | Mar. 1,23 0.36 0,90 0.26 3,60 1.04
ABR. | Apr. 1,26 0.40 0,90 0.29 3,59 1.15
MAIO | May 1,09 0.37 0,85 0.29 3,28 1.11
JUN. | June 1,01 0.35 0,78 0.27 2,88 1.00
JUL. | July 1,01 0.35 0,85 0.30 2,88 1.00
AGO. | Aug. 1,01 0.34 0,84 0.28 2,85 0.95
SET. | Sep. 1,12 0.38 0,87 0.30 3,14 1.07
OUT. | Oct. 1,19 0.42 0,92 0.32 3,32 1.14
NOV. | Nov. 1,31 0.45 0,99 0.34 3,67 1.25
DEZ. | Dec. 1,38 0.47 0,95 0.32 3,95 1.35
2004 JAN. | Jan. 1,35 0.47 0,95 0.33 3,90 1.37
FEV. | Feb. 1,20 0.41 - - 3,80 1.30
MAR. | Mar. 1,25 0.43 0,95 0.33 3,88 1.34
ABR. | Apr. 1,27 0.44 - - 4,00 1.38
MAIO | May 1,27 0.41 - - 4,13 1.33
JUN. | June 1,30 0.42 - - 4,20 1.34
JUL. | July 1,30 0.43 - - 4,20 1.38
AGO. | Aug. 1,36 0.45 1,04 0.35 4,00 1.33
SET. | Sep. 1,42 0.49 1,04 0.36 3,90 1.35
OUT. | Oct. 1,42 0.50 1,08 0.38 3,90 1.37
NOV. | Nov. 1,53 0.55 1,10 0.39 4,10 1.47
DEZ. | Dec. 1,48 0.54 1,11 0.41 4,02 1.48
2005 JAN. | Jan. 1,35 0.50 1,06 0.39 3,90 1.45
FEV. | Feb. 1,30 0.50 1,05 0.40 3,81 1.47
MAR. | Mar. 1,30 0.48 1,03 0.38 3,83 1.42
ABR. | Apr. 1,34 0.52 1,08 0.42 3,95 1.53
MAIO | May 1,34 0.55 1,08 0.44 3,84 1.57
JUN. | June 1,23 0.51 1,02 0.42 3,57 1.48
(1) Coágulo com DRC 53%; (2) Látex in natura com DRC 31%; (3) GEB: Granulado Escuro Brasileiro Tipo 1

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82 •Florestar Estatístico

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Evolução da Produção de Celulose por Tipo de Fibra, Setor de Celulose e Papel,
Estado de São Paulo, 2002-2005 | Evolution of Pulpwood Production by Type of Fiber,
State of São Paulo, 2002-2005

Fonte | Source: Bracelpa

TOTAL | Total

ANO MÊS FIBRA CURTA FIBRA LONGA OUTROS ESTADOS


Long fiber Long fiber SÃO PAULO
Year Month Other States

(t) (t) (t) % (*) (t) % (*)


2002 JAN. | Jan. 174.341 7.094 181.435 29,32 437.467 70,68
FEV. | Feb. 164.581 6.822 171.403 29,73 405.151 70,27
MAR. | Mar. 175.415 7.469 182.884 31,27 401.923 68,73
ABR. | Apr. 181.090 6.488 187.578 32,04 397.846 67,96
MAIO | May 167.952 8.203 176.155 30,59 399.691 69,41
JUN. | June 173.575 7.487 181.062 28,21 460.845 71,79
JUL. | July 171.491 7.602 179.093 27,47 472.834 72,53
AGO. | Aug. 168.639 8.024 176.663 27,04 476.775 72,96
SET. | Sept. 161.341 7.732 169.073 28,33 427.638 71,67
OUT. | Oct. 169.738 8.111 177.849 27,71 463.859 72,29
NOV. | Nov. 194.594 8.117 202.711 29,03 495.499 70,97
DEZ. | Dec. 186.393 8.687 195.080 27,86 505.183 72,14
2003 JAN. | Jan. 196.962 8.166 205.128 29,29 495.216 70,71
FEV. | Feb. 189.557 7.097 196.654 29,70 465.547 70,30
MAR. | Mar. 214.625 7.863 222.488 31,90 474.936 68,10
ABR. | Apr. 211.856 7.744 219.600 30,32 504.588 69,68
MAIO | May 189.780 8.108 197.888 28,69 491.805 71,31
JUN. | June 211.900 8.187 220.087 30,35 505.016 69,65
JUL. | July 209.156 5.701 214.857 28,71 533.400 71,29
AGO. | Aug. 216.156 8.310 224.466 31,29 492.912 68,71
SET. | Sept. 221.643 8.457 230.100 32,06 487.644 67,94
OUT. | Oct. 226.608 7.600 234.208 30,84 525.208 69,16
NOV. | Nov. 225.288 7.919 233.207 32,86 476.446 67,14
DEZ. | Dec. 236.130 8.537 244.667 29,15 594.751 70,85
2004 JAN. | Jan. 205.583 8.440 214.023 27,04 577.606 72,96
FEV. | Feb. 189.811 8.018 197.829 26,84 539.141 73,16
MAR. | Mar. 209.301 8.443 217.744 28,03 559.154 71,97
ABR. | Apr. 183.286 8.304 191.590 27,15 514.108 72,85
MAIO | May 211.430 8.373 219.803 28,42 553.676 71,58
JUN. | June 192.606 8.379 200.985 26,20 566.257 73,80
JUL. | July 184.444 9.845 194.289 25,30 573.553 74,70
AGO. | Aug. 235.292 8.271 243.563 32,57 504.193 67,43
SET. | Sept. 242.021 9.099 251.120 34,96 467.226 65,04
OUT. | Oct. 267.691 8.951 276.642 34,57 523.699 65,43
NOV. | Nov. 227.780 8.724 236.504 30,88 529.321 69,12
DEZ. | Dec. 253.361 8.612 261.973 32,03 556.013 67,97
2005 JAN. | Jan. 279.771 9.017 288.788 37,47 481.959 62,53
FEV. | Feb. 291.869 7.104 298.973 41,10 428.456 58,90
MAR. | Mar. 318.653 9.246 327.899 39,45 503.183 60,55
ABR. | Apr. 268.156 9.267 277.423 37,12 469.925 62,88
MAIO | May 321.043 9.579 330.622 40,76 480.474 59,24
JUN. | June 320.182 9.284 329.466 40,05 493.097 59,95
(*) % em relação à produção brasileira | % of brazilian production.

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Estatísticas • 83

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES

Exportação de Celulose, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 2002/2005


Pulpwood Export, State of São Paulo, 2002/2005

Fonte | Source: Bracelpa

VOLUME | Volume (t)


ANO MÊS
Year Month OUTROS ESTADOS
SÃO PAULO
Other States

2002 JAN. | Jan. 21.273 219.758


FEV. | Feb. 21.548 231.354
MAR. | Mar 21.150 245.064
ABR. | Apr. 22.638 216.840
MAIO | May 21.922 239.509
JUN. | June 22.312 278.278
JUL. | July 21.716 260.495
AGO. | Aug. 17.553 286.087
SET. | Sept. 19.123 256.726
OUT. | Oct. 21.210 260.078
NOV. | Nov. 37.051 247.785
DEZ. | Dec. 24.427 405.831
2003 JAN. | Jan. 29.960 314.227
FEV. | Feb. 37.404 292.551
MAR. | Mar. 44.327 294.101
ABR. | Apr. 44.942 271.228
MAIO | May 38.115 276.619
JUN. | June 51.884 248.461
JUL. | July 31.300 298.435
AGO. | Aug. 50.784 380.009
SET. | Sept. 63.592 297.923
OUT. | Oct. 52.458 305.840
NOV. | Nov. 60.209 290.097
DEZ. | Dec. 61.769 441.453
2004 JAN. | Jan. 83.983 272.611
FEV. | Feb. 57.810 298.226
MAR. | Mar 82.273 369.475
ABR. | Apr. 58.955 284.864
MAIO | May 63.794 330.370
JUN. | June 58.319 326.726
JUL. | July 37.925 298.437
AGO. | Aug. 75.690 324.576
SET. | Sept. 83.389 353.368
OUT. | Oct. 86.711 389.095
NOV. | Nov. 84.362 300.442
DEZ. | Dec. 80.178 410.625
2005 JAN. | Jan. 76.355 280.712
FEV. | Feb. 97.952 315.094
MAR. | Mar 119.031 289.825
ABR. | Apr. 80.084 294.953
MAIO | May 107.095 301.175
JUN. | June 117.257 306.144

05 estatisticas17.pmd 83 20/9/2005, 16:08


84 •Florestar Estatístico

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES

Faturamento, Impostos e Taxas Pagos, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo,
1994/2004 (R$ 1.000.000,00) |Earning and Statements, Pulpwood and Paper Sector,
State of São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)

Fonte | Source: Bracelpa

FATURAMENTO (*) | Earnings


IMPOSTOS E
ANO TAXAS PAGOS (**)
CELULOSE PAPEL TOTAL
Year Statements
Pulp Paper Total

1994 222 2.387 2.609 304


1995 353 3.475 3.828 560
1996 270 3.452 3.722 485
1997 295 3.479 3.774 406
1998 317 3.594 3.911 421
1999 434 4.668 5.102 539
2000 555 5.761 6.316 713
2001 536 6.251 6.787 785
2002 673 7.196 7.869 947
2003 1.146 8.508 9.654 1.010
2004 1.742 9.777 11.519 1.106
(*) Valor FOB fábrica, sem IPI | Value FOB plant, withour IPI.
(**) Tributos municipais, estaduais e federais, pagos por competência, referentes a celulose, pastas, papel e artefatos
Municipal, State and Federal taxes, paid by jurisdiction, on pulp, paper and artefacts.

Faturamento, Setor de Celulose e Papel, Estado de São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)
Earning, Pulpwood and Paper Sector, State of São Paulo, 1994/2004 (R$ 1.000.000,00)

Volume 8 • número 17 • julho 2005

05 estatisticas17.pmd 84 20/9/2005, 16:08


MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS |MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES

05 estatisticas17.pmd
Exportação Brasileira de Produtos Florestais Manufaturados em 2004 (Em Milhões de US$)
Brazilian Exports of Manufactured Forest Products in 2004 (In Millions of US$)

Fonte | Source: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

85
PRODUTO JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ TOTAL
%
Product Jan. Feb. Mar. Apr. May June July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec. Total

Celulose e outras pastas


190,51 99,40 182,26 92,65 135,32 132,47 164,85 121,60 191,36 138,19 161,46 112,29 1.722,36 28,91
Wood pulps

Papel
95,99 85,64 113,11 95,71 102,86 112,59 99,16 96,06 95,72 93,01 94,17 105,69 1.189,71 19,97
Paper

Madeiras compensadas ou contraplacadas


54,36 50,73 72,58 77,53 90,90 93,60 85,91 80,62 75,96 76,96 57,34 77,91 894,40 15,01
Plywood and blockborard

Madeiras laminadas
3,51 2,47 4,51 3,50 4,32 4,36 3,65 5,81 4,97 5,35 5,91 6,48 54,84 0,92
Vaneer wood

Madeiras serradas
68,33 47,99 62,43 52,16 66,12 82,36 74,31 80,63 73,32 67,33 80,53 82,37 837,88 14,06
Sawn lumber

Obras de marcenaria ou carpintaria


23,19 22,97 26,30 25,23 28,82 36,01 44,30 57,72 52,96 48,12 36,17 37,64 439,43 7,38
Carpentry or woodworking products

Painéis de fibras de madeiras


12,16 10,14 14,50 16,69 13,41 15,27 12,90 11,61 13,53 12,64 16,02 13,05 161,92 2,72
Fiberboard

Outras madeiras e manufaturas


de madeiras | Others woods and 38,89 37,96 48,90 40,90 46,12 69,56 68,55 59,78 57,81 55,00 68,10 65,12 656,69 11,02
manufactured wood products

TOTAL | Total 486,94 357,30 524,59 404,37 487,87 546,22 553,63 513,83 565,63 496,60 519,70 500,55 5.957,23 100,00

20/9/2005, 16:08
Estatísticas • 85
86 •Florestar Estatístico

MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLORESTAIS | MARKET FOR FOREST PRODUCTS AND SERVICES
Quantidade e Valor dos Produtos da Extração Vegetal e da Silvicultura,
Estado de São Paulo em 2002 e 2003 | Quantity and Value of Products from
Vegetation Extraction and Silviculture, State of São Paulo, in 2002 and 2003

Fonte l Source: IBGE

Produto Quantidade e Valor


2002 2003
Product Quantity and Value

Palmito Quantidade l Quantity (t) 62 100


Palm heart Valor l Value (1.000 R$) 112 199

Extração Carvão vegetal Quantidade l Quantity (t) 852 1.115


vegetal Charcoal Valor l Value (1.000 R$) 251 376
Vegetation
extraction Lenha Quantidade l Quantity (m 3) 95.791 109.509
Firewood Valor l Value (1.000 R$) 632 1.038

Madeira em tora Quantidade l Quantity (m3) 5.205 5.360


Round logs Valor l Value (1.000 R$) 104 150

Carvão vegetal Quantidade l Quantity (t) 71.152 80.322


Charcoal Valor l Value (1.000 R$) 22.817 31.732

Lenha Quantidade l Quantity (m3) 6.786.113 7.226.914


Firewood Valor l Value (1.000 R$) 63.869 84.768

Madeira em tora para celulose Quantidade l Quantity (m3) 12.710.681 13.317.999


Silvicultura Round logs for pulpwood Valor l Value (1.000 R$) 151.248 257.908
Silviculture
Madeira em tora para outros fins Quantidade l Quantity (m3) 7.088.495 7.136.044
Round logs for other purposes Valor l Value (1.000 R$) 95.361 110.900

Eucalipto (folha) Quantidade l Quantity (t) 19.320 16.456


Eucalyptus (veneer) Valor l Value (1.000 R$) 519 655

Resina Quantidade l Quantity (t) 26.361 25.444


Resin Valor l Value (1.000 R$) 22.393 25.929

Volumes e Preços de Créditos de Carbono Negociados na Bolsa do Clima de Chicago (CCX)


Amounts and Prices of Carbon Credits Traded on the Chicago Climate Exchange (CCX)

Fonte l Source: Cepea

A Bolsa do Clima de Chicago - CCX (Chicago A CCX permite aos seus membros receber créditos por
Climate Exchange) é um mercado multinacional que reduções de emissões, bem como comprar e vender cré-
visa reduzir e administrar a emissão de gases de efeito ditos para determinar os melhores custos para se alcançar
estufa na atmosfera. A CCX foi um dos primeiros metas de redução de emissões. A seguir, apresenta-se
mercados globais voltados a comercialização de uma breve análise dos volumes e preços de créditos
reduções de emissão de gases de efeito estufa - GEE’s, negociados (tCO2e) no período de Setembro de 2004 a
ou créditos de carbono (comercializados em tCO2 Junho de 2005.
equivalente). Analisando-se a tabela, no período setembro/04 -
A Bolsa representa um comprometimento voluntá- junho/05, os preços das toneladas de CO2e negociadas
rio de corporações e instituições norte-americanas que sofreram uma variação positiva em relação ao mês
visam estabelecer regras básicas para reduzir a emissão base, de aproximadamente 28,36%, apresentando o
de GEE‘s, independentemente do Protocolo de Quioto. pico de alta de preços nos meses entre a ratificação

Volume 8 • número 17 • julho 2005

05 estatisticas17.pmd 86 20/9/2005, 16:08


Estatísticas • 87

do Protocolo de Quioto pela Rússia (novembro de 2004) Com base nas variações verificadas, pode-se inferir
e sua conseqüente entrada em vigor (16 de fevereiro também que os preços das tCO2e na CCX variam muito
de 2005). Entretanto, imediatamente nos meses após a pouco em função do volume transacionado, tendo como
entrada em vigor do Protocolo, os preços negociados possíveis causas de variação, expectativas de inves-
sofreram uma significativa queda. Com relação ao tidores e agentes do mercado com relação a fatores
volume de créditos negociados, houve uma queda ainda externos como políticas empresariais vinculadas às
maior, de 303,42%, em relação ao mês base, ocorrendo mudanças climáticas globais, cenários de vigoração do
picos de alta nos volumes negociados entre os meses Protocolo de Quioto, estratégias de marketing socio-
antecedentes à entrada em vigor do Protocolo. ambiental, entre outros.

Volumes e Preços dos Créditos de Carbono negociados na Bolsa do Clima de Chicago entre Setembro
de 2004 e Junho de 2005 | Amounts and Prices of Carbon Credits Traded on the Chicago Climate
Exchange (CCX) between September of 2004 and June of 2005

Fonte | Source: Bolsa de Valores de Chicago - CCX - www.chicagoclimateexchange.com

QUANTIDADE DE CRÉDITOS MÉDIA DOS PREÇOS PERÍODO DE GERAÇÃO


ANO MESES TRANSACIONADOS (tCO2e) NEGOCIADOS (US$) DOS CRÉDITOS
Year Months Amount of Credits Average Prices for Period of Generation
Traded (tCO2e) Translations (US$) of Credits
1.700 0,96 2003
22.700 0,96 2004
2004 SET. | Sept. 47.200 0,96 2005
46.500 0,97 2006

105.800 1,53 2003


72.600 1,45 2004
OUT. | Oct. 123.500 1,45 2005
103.400 1,45 2006

7.700 1,80 2003


105.300 1,79 2004
NOV. | Nov. 184.200 1,77 2005
184.200 1,76 2006

6.700 1,71 2003


3.000 1,68 2004
DEZ. | Dec. 5.500 1,75 2005
500 1,68 2006

65.700 1,87 2003


52.500 1,87 2004
2005 JAN. | Jan. 19.500 1,96 2005
8.000 1,85 2006

9.300 1,62 2003


3.500 1,62 2004
FEV. | Feb. 12.600 1,62 2005
1.500 1,65 2006

3.400 1,52 2003


4.000 1,54 2004
MAR. | Mar. 14.700 1,50 2005
- 1,65 2006

3.500 1,20 2003


15.300 1,18 2004
ABR. | Apr. 14.100 1,13 2005
4.000 1,14 2006

5.900 1,35 2003


5.700 1,33 2004
MAIO | May 11.700 1,34 2005
1.200 1,35 2006

05 estatisticas17.pmd 87 20/9/2005, 16:09


88 •Florestar Estatístico

ESTATÍSTICAS / STATISTICS

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS


TECHNICAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS

 Projetos Brasileiros no Ciclo de Aprovação do Mecanismo de Desenvolvimento


Limpo - MDL | Brazilian Projects in the Approval Process for the Clean Development
Mechanism - CDM
 Indicadores Econômicos | Economic Indicators
 Indicadores Financeiros | Financial Indicators
 Taxa Média de Venda do Dólar Americano
US$ Dollar Exchange Rate Month Average
 Legislação sobre Florestas | Legislation about Forests

Volume 8 • número 17 • julho 2005

06 informacoes tecnicas17ok.pmd 88 20/9/2005, 16:09


Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 89

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS


TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
Projetos Brasileiros no Ciclo de Aprovação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL(*)
Brazilian Projects in the Approval Process for the Clean Development Mechanism - CDM

This paper aimed to sketch an overview of the Brazilian Clean Development Mechanism (CDM)
project activities submitted to the CDM Cycle of Approval (“CDM pipeline”), seeking to identify
the largest national potentials and lacks for CDM in Brazil. The CDM projects consist on activities
implemented in development countries that results in reduction and/or removal of Greenhouse
Gases (GHGs) in the atmosphere, generating “carbon credits” negotiable in the international
market which can be used by the industrialized countries (ANNEX I countries) for the compliance
of their emission reduction targets under the Kyoto Protocol. The study is justified by the lack of
consolidated information available on the Brazilian CDM projects. Its results indicate the
leadership feature of Brazil in the development of CDM projects and in addressing global climate
change mitigation.

Para que projetos do Mecanismo de Desenvol- - Participantes do Projeto (PP): são responsáveis pela
vimento Limpo – MDL implantados em países não apresentação do Documento de Concepção do
desenvolvidos, como o Brasil, resultem efetivamente Projeto (DCP)2, implantação e execução das ativida-
em Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), des propostas para redução das emissões de GEEs e
também chamados de créditos de carbono, válidos para aplicação correta do plano de monitoramento das
o cumprimento das metas de redução de Gases de emissões e reduções de emissões do projeto.
Efeito Estufa (GEEs)1 dos países desenvolvidos, junto - Entidade Operacional Designada (EOD): entidade
ao Protocolo de Quioto, é necessário que os projetos independente oficialmente cadastrada no Comitê
atravessem um ciclo de aprovação junto ao Comitê Executivo do MDL e responsável pela Validação do
Executivo do MDL (CE). A Figura 1 abaixo, apresenta DCP, Verificação das reduções de emissões de GEEs
resumidamente a seqüência de etapas e atores e, conforme o caso, Certificação do projeto.
envolvidos no Ciclo de Aprovação do MDL. - Autoridade Nacional Designada (AND): entidade
As abreviações em parêntesis significam os atores do governo nacional responsável por definir critérios
envolvidos em cada etapa do ciclo: e indicadores de sustentabilidade para projetos, ela-
borar pareceres sobre os projetos elegíveis
ao MDL e Aprovação ou não dos mes-
mos, de acordo com os critérios estabele-
cidos. No Brasil, a AND é a Comissão
Interministerial de Mudança Global do
Clima, composta por representantes de 9
ministérios e presidida pelo Ministério da
Ciência e Tecnologia.
- Comitê Executivo (CE): responsável por
supervisionar o MDL, credenciar as EODs,
proceder com a Aprovação de Metodo-
logias de Linha de Base e Monitora-
mento, efetuar o Registro de projetos de
MDL e, finalmente emissão das RCEs.
Figura 1: Ciclo
(*)
resumido das Trabalho produzido pela equipe de Economia Ambiental do
etapas e atores Cepea.
1
Os gases do efeito estufa (GEEs) são constituintes gasosos da
envolvidos no ciclo
atmosfera, de origem natural ou antrópica, causadores do
de aprovação de chamado efeito estufa. Os principais são: CO2 , CH4, N2O e HFCs.
projetos do 2 Entende-se como DCP o relatório (em formato padrão definido
Mecanismo de
pelo Comitê Executivo do MDL) que contém todas as
Desenvolvimento informações necessárias (requisitos) para a validação, registro,
Limpo – MDL monitoramento, verificação e certificação das atividades do
projeto de MDL.

06 informacoes tecnicas17ok.pmd 89 20/9/2005, 16:09


INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS | TECHINCAL, ECONOMIC AND S OCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS

Projetos com metodologias em análise no Comitê Executivo do MDL (CE)

06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)
90 •Florestar Estatístico

Volume 8 • número 17 • julho 2005

90
INÍCIO DO GERAÇÃO
DURAÇÃO
METO- STATUS DA DE RCEs NO
TIPO DE PROJETO TÍTULO DO PROJETO LOCALIZAÇÃO PERÍODO DO PARTICIPANTES DO PROJETO
DOLOGIA METO- PERÍODO
CREDITAÇÃO PERÍODO
DOLOGIA (tCO2 e)

em Catanduva, Grupo Virgolino de Oliveira; Catanduva


NM0027 Brasil: Expansão da geração de energia 01/05/04 10 anos
Co-geração consideração 207.824 Sugarcane Mill; Ecoinvest; MCT - Brasil;
ESTATÍSTICAS / STATISTICS

na usina de cana de açucar Catanduva Ariranha - SP


de energia com CERUPT
biomassa em Projeto Nobrecel de troca de Pindamonhagaba - SP Nobrecel S.A. Celulose e Papel;
NM0098 01/07/05 7 anos 809.991
consideração combustíveis fósseis por biomassa Eco securites Ltda.
Pequenas Centrais não aprovada Projeto PCH Passo do Meio São Francisco
NM0051 01/11/03 10 anos 865.115 BRASCAN Energética S.A.; Ecoinvest;
Hidroelétricas de Paula - RS
NM0029 + Projeto V&M do Brasil de troca de Belo Horizonte - MG V&M do Brasil Ltda.; IFC - Netherlands Carbon
não aprovada 01/01/02 7 anos 6.125.383
NM0002 combustíveis Facility (INCaf) - Holanda; Toyota Tsusho - Japão
Projeto de co-geração com substituição
Corn Products Brasil - Ingredientes
NM0084 não aprovada de caldeiras a óleo combustível por gás Mogi Guaçu - SP 01/12005 10 anos 903.000
Industriais Ltda.; ICF Consulting
natural

em Projeto V&M do Brasil de redutores V&M do Brasil Ltda.; IFC - Netherlands Carbon
NM0104 Belo Horizonte - BH 10/01/01 7 anos 2.688.689
consideração renováveis Facility (INCaf) - Holanda; Toyota Tsusho - Japão

Eficiência Energética em Raudi Indústria Ltda.; Coopcana - Cooperativa


NM0115 Raudi Sais Químicos São Carlos do Ivaí - PR 01/08/04 10 anos 414.809
(E.E.)/ processos consideração Agrícola Regional de Produtores de Cana Ltda.;
industriais Plantar S.A; Banco Mundial - Prototype Carbon
em Projeto Plantar de Mitigação da emissão
NM0110 Municípios em MG 01/07/04 7 anos 434.249
consideração do metano na produção de carvão vegetal Finance (PCF)

em Programa de gerenciamento de energia Companhia Brasileira de Distribuição -


NM0120 na Companhia Brasileira de Distribuição São Paulo - SP 01/01/04 10 anos 662.695 Grupo Pão de Açucar; Ecoinvest Group
consideração
em Substituição de matéria prima na
NM0123 consideração Matozinhos - MG 06/01/05 10 anos 131.560 Lafarge Brasil; Lafarge France
fabricação de cimento

20/9/2005, 16:09
Projeto Gerdau de melhoria de
NM0067 não aprovada Municípios em MG 01/01/05 7 anos 1.787.948 Gerdau S.A.; Ecosecurities Ltd.
carbonização

Florestamento e Projeto de Reflorestamento usando espécies


ARNM0002 não aprovada Municípios em SP 01/01/05 30 anos 5.287.550 AES-Tietê S.A
Reflorestamento nativas nos reservatórios da AES-Tietê
Volumes e Preços de Créditos de Carbono Negociados na Bolsa do Clima de Chicago-CCX /
INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS | TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS

Projetos em Validação pela Entidade Operacional Designada (EOD)

06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)

INÍCIO DO DURAÇÃO DO GERAÇÃO

91
TIPO DE PROJETO TÍTULO EOD LOCALIZAÇÃO PERÍODO DE PERÍODO DE DE RCEs PARTICIPANTES DO PROJETO
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO (tCO2 e)

Projeto Barrálcool de Co-geração com bagaço (BBCP) DNV Barra do Bugres - MT 18/05/02 7 anos 127.771 Usina Barrálcool S.A.; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Moema de Co-geração com bagaço (MBCP) TUV - SUD Orindiúva - SP 20/05/01 7 anos 428.940 Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Santa Elisa de Co-geração com bagaço (SEBCP) TUV – SUD Sertãozinho - SP 07/04/03 7 anos 422.931 Cia. Energética Santa Elisa (CESE) ; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Vale do Rosário de Co-geração com bagaço (VRBC) TUV - SUD Morro Agudo - SP 09/06/01 7 anos 281.877 Usina Vale do Rosário; Swedish Energy Agency; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Santa Cândida de Co-geração com bagaço (SCBCP) DNV Bocaina - SP 11/06/02 7 anos 172.444 Santa Cândida; Econergy Brasil Ltda.
Projeto Jalles Machado de Co-geração com bagaço (JMBCP) DNV Goianésia - GO 23/04/01 7 anos 106.076 Jalles Machado S.A.; Econergy Brasil Ltda
Projeto Lucélia de Co-geração com bagaço (LBCP) DNV Lucélia - SP 12/07/02 7 anos 170.125 Central de Álcool Lucélia Ltda; Econergy Brasil Ltda
Projeto Alta Mogiana de Co-geração com bagaço (AMBCP) TUV - SUD São Joaquim da Barra - SP 06/05/02 7 anos 279.670 Usina Alta Mogiana S.A. - Açucar e Álcool; Econergy Brasil Ltda; Protype Carbon Fund
Projeto Nova América de Co-geração com bagaço (NABCP) TUV – SUD Tarumã - SP 20/05/01 7 anos 139.544 Usina Nova América S.A.; Econergy Brasil Ltda
Projeto Cerradinho de Co-geração com bagaço (CBCP) TUV – SUD Catanduva - SP 01/07/02 7 anos 369.788 Usina Cerradinho Açúcar e Alcóol S.A.; Econergy Brasil Ltda
Co-geração de energia
Projeto Iturama de Co-geração com bagaço (IBCP) DNV Iturama - MG 17/09/02 7 anos 120.407 Coruripe Energética S.A; Econergy Brasil Ltda
com biomassa
Projeto Cruz Alta de Co-geração com bagaço (CABCP) TUV – SUD Olímpia - SP 10/05/03 7 anos 244.901 Açúcar Guarani S.A; Econergy Brasil Ltda
Projeto Colombo de Co-geração com bagaço (CBCP) TUV – SUD Ariranha - SP 01/07/03 7 anos 331.152 Usina Colombo S.A - Açucar e Álcool, Econergy Brasil Ltda; CAF - Holanda
Projeto Campo Florido de Co-geração com bagaço (CFBCP) DNV Campo Florido - SP 18/09/02 7 anos 120.264 S.A Usina Coruripe Açúcar e Álcool – Usina Campo Florido; Econergy Brasil Ltda.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS

Projeto Santa Adélia de Co-geração termoelética (TSACP) DNV Jaboticabal - SP 01/05/03 10 anos 378.031 Termoelétrica Sta. Adélia S.A; Usina Sta. Adélia S.A; BHP - Billinton Marketing AG ;
Projeto Zilo Lorenzetti de Co-geração com bagaço (ZLBCP) DNV Lençóis Pta. e Macatuba - SP 01/05/01 7 anos 1.036.170 Usina B. Gde de Lençóis S.A; Açucareira Z. Lorenzetti S.A; BHP Billinton Marketing AG
Projeto Central Energética do Rio Pardo
DNV Serrana - SP 01/05/03 10 anos 263.388 CERPA Ltda.; Irmão Biagi S.A/ Usina da Pedra S.A; BHP Billinton Marketing AG
de Co-geração (CERPA)
Bioenergia Cogeradora S.A TUV – SUD Sertãozinho - SP 01/06/02 7 anos 229.636 Bioenergia Cogeradora S.A; Grupo Balbo
TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS

Projeto de Energia Precious Woods Itacoatiara (PWE) TUV – SUD Itacoatiara - AM 01/11/02 7 anos 1.210.073 Precious Woods Energia Ltda.
Piratini Koblitz Energia S.A (PKE) TUV – SUD Piratini - RS 01/01/02 7 anos 1.221.334 Piratini Koblitiz Energia S.A.
Projeto USINAVERDE: Incerinaçao de resíduos
BVQI Rio de Janeiro - RJ 01/07/05 10 anos 39.781 IVIG-COPPE/UFRJ; USINAVERDE S.A.; COMLURB; Centro Clima.

20/9/2005, 16:09
sólidos urbanos
Projetos de aterro sanitário Projeto São João de uso de gás de aterro para energia (SJ) DNV São Paulo - SP 31/07/05 7 anos 9.605.481 Biogás Energia Ambiental S.A; Prefeitura de São Paulo
Projeto Brascan DNV Municípios em RS, PR, MG e MT 01/06/03 10 anos 2.620.519 Brascan Energética S.A; IFC - Netherlands Carbon Facility (INCaF)
Projeto CatLeo DNV Municípios em MG 01/04/01 10 anos 1.004.510 CatLeo Energética S.A; Shell Trading International Ltd.; Showa Shell Sekiyu K.K
Pequenas Centrais Projeto Arapucel TUV – SUD Araputanga, Indiavaí - MT 01/09/02 10 anos 1.814.762 Bioenergia Cogeradora S.A; Arapucel S.A; Brennand Energia S.A; CIMGC - Brasil;
Hidrelétricas (PCH) VROM - Holanda; CAF - Holanda
Projeto da Hidroelétrica Aquarius DNV Itoquira - MT e Sonora - MS 01/07/05 7 anos 104.594 Cia Agrícola Sonora Estância (CASE); Eletric Power Development Co. Ltd.
Projeto de PCH Pesqueiro Energia (PPCHP) DNV Jaguariaíva - PR 27/01/03 10 anos 419.335 Pesqueiro Energia S.A
BT Geradora de Energia Elétrica S.A (BGEE) DNV Erval Seco - RS 31/12/03 9 anos 209.880 BT Geradora de Energia Eletrica S.A.
Projeto de uso de esterco suíno para a geração de energia Toledo - PR; Faxinal
Agricultura DNV 01/01/04 10 anos 496.771 Sadia S.A; PriceWaterhouseCoopers (PWC)
em Faxinal dos Guedes e Toledo dos Guedes - SC
E.E./Processos industriais Petroflex Troca de Combustíveis (PFS) SGS Duque de Caxias - RJ 01/05/01 7 anos 206.774 Petroflex Indústria e Comércio S.A.
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 91
INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS | TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS
Projetos Submetidos a aprovação da Autoridade Nacional Designada (AND) -

06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC)
92 •Florestar Estatístico

Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) – www.mct.gov.br/clima (acessado em 04/07/2005).

Volume 8 • número 17 • julho 2005

92
INÍCIO DO DURAÇÃO DO GERAÇÃO
TIPO DE PROJETO TÍTULO STATUS LOCALIZAÇÃO PERÍODO DE PERÍODO DE DE RCEs PARTICIPANTES DO PROJETO
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO (tCO2 e)

Projeto Irani de geração de eletricidade por biomassa em revisão Municípios em SC 01/10/04 7 anos 60.287 Celulose Irani; EcoSecurites Brasil Ltda.
Co-geração de energia Projeto Rickli de geração de eletricidade com biomassa em consideração Carambei - PR 01/01/05 7 anos 891.857 Madereira Rickli Ltda; EcoSecurites Ltd.
ESTATÍSTICAS / STATISTICS

com biomassa Projeto Imbituva de Biomassa em consideração Imbituva - PR 01/06/06 7 anos 2.186.683 Usina Termoelétrica Winimport S.A.; EcoSecurites Ltd.
Projeto Inácio Martins de Biomassa em consideração Inácio Martins - PR 01/06/06 7 anos 2.228.284 Abilio Bornia S.A; EcoSecurites Ltd.
Projeto UTE Barreiro de geração de eletricidade renovável em revisão Belo Horizonte - MG 01/09/04 7 anos 369.267 V&M do Brasil S.A EcoSecurites Ldt.
E.E./Processos industriais
Projeto Cosipar de geração de energia elétrica renovável em consideração Marabá - PA 01/02/05 7 anos 146.356 Cosipar - Cia. Siderúrgica do Pará; Ecosecurites
Projeto Granja Becker de mitigação dos GEE’s em consideração Patos de Minas - MG 01/07/04 10 anos 50.860 AgCert Canadá Co.; Granja Becker
Agricultura Projeto BR05-B-01 de mitigação dos GEE’s AWMS -
em consideração Municípios em MG 01/01/05 10 anos 579.490 AgCert International Limited; AgCert do Brasil Soluções Ambientais Ltda.
Minas Gerais, Brasil
Projeto Anaconda de uso de gás de aterro. em consideração Santa Isabel - SP 01/01/06 7 anos 812.571 Anaconda Emp. Ltda.; Araúna Participações e Inv. Ltda.; Herjack Engenharia e Serviços
Projeto Bandeirantes de uso de gás de aterro para
em consideração São Paulo - SP 23/12/03 7 anos 9.153.711 Biogás Energia Ambiental S.A; Unibanco S.A. ;Prefeitura de São Paulo
energia (BLFGE)
Redução de emissões de gás do aterro Caieiras em consideração Caieiras - SP 01/09/05 7 anos 1.899.343 ESSENCIS Soluções Ambienatais S.A; SUEZ AMBIENTAL S.A
Projetos de aterro sanitário Projeto ESTRE,s Paulínia de gás de aterro (EPLGP). em consideração Paulínia - SP 01/01/06 7 anos 1.484.016 ESTRE - Empresa de Saneamento eTratamento de Resíduos Ltda.
Projeto ONYX de recuperação de gás-SASA, Brasil aprovado com ressalvas Tremenbé - SP 01/01/03 10 anos 700.625 ONYX; SASA; SenterNovem den Haag - Holanda
Projeto MARCA Brasil de uso de gás de aterro para energia aprovado com ressalvas Cariacica - ES 01/07/04 7 anos 1.193.499 MARCA Construtora e Serviços Ltda; EcoSecurites Brasil Ltda.
Projeto de uso de gás de aterro para energia no aterro
aprovado com ressalvas Mauá - SP 01/01/05 7 anos 4.527.932 Lara Co-Geração e Comércio de Energia Ltda.; Factor Consulting + Management AG
Lara, Mauá, Brazil
Projeto Salvador da Bahia de gás de aterro (VEGA). aprovado Salvador - BA 01/01/04 7 anos 4.911.649 VEGA Bahia Tratamento de resíduos S.A.; ICF Consulting

20/9/2005, 16:09
Projetos Registrados no Comitê Executivo do MDL (CE)

Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)

INÍCIO DO DURAÇÃO DO GERAÇÃO


TIPO DE PROJETO TÍTULO LOCALIZAÇÃO PERÍODO DE PERÍODO DE DE RCEs PARTICIPANTES DO PROJETO
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO (tCO2 e)

Projetos de aterros Projeto Nova Gerar de uso de gás de aterro EcoSecurities Ltd.; S.A Paulista; Nova Gerar Ecoenergia Ltda.; World Banks
Nova Iguaçu - RJ 01/07/04 7 anos 1.895.256
sanitários para energia Netherlands Clean Development Facility
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 93

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS


TECHINCAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS

Síntese do volume de RCEs e número de Projetos Brasileiros no ciclo de aprovação do MDL

Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC -
www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)

TIPO DE PROJETO EM ANÁLISE VALIDAÇÃO APROVAÇÃO REGISTRADOS RCEs (tCO2e)

Co-geração com biomassa 2 21 4 - 14.068.339


Projetos de aterros sanitários - 1 8 1.895.256 36.184.083
E.E./Processos industriais 8 1 2 - 13.870.730
Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) 1 6 - - 7.038.715
Agricultura - 1 2 - 1.127.121
Florestamento e Reflorestamento 1 - - - 5.287.550
Total de Projetos 11 30 16 1 58
Total de RCEs (tCO2e) 20.318.813 24.157.039 31.205.430 1.895.256 77.576.538

Segundo a CQNUMC, existem atualmente 10 estocagem de CO2 atmosférico através de sumidouros,


projetos com Registro no CE, sendo 01 projeto bra- em atividades relacionadas ao uso da terra, mudança
sileiro, o qual foi o primerio projeto registrado no MDL. no uso da terra e florestas (LULUCF – Land Use, Land
Quanto à etapa de Validação, dos 135 projetos em Use Change and Forestry). Nesta modalidade incluem-
análise, 47 são projetos brasileiros. Ou seja, dos 145 se somente as atividades de florestamento e reflores-
projetos em estágios avançados de tramitação (com tamento, cujas regras são estabelecidas pela Decisão
metodologia aprovada) no Ciclo de Aprovação do 19/CP9 acordada na nona Conferência das Partes (COP
MDL, aproximadamente 33% são projetos brasilei- 9) em Milão, em 2003.
ros. O segundo país, em número de projetos nestas Atualmente, conforme apresenta a tabela a seguir,
etapas, é a Índia, com aproximadamente 17% dos existem 10 projetos florestais (florestamento e reflores-
projetos. Isto demonstra uma significativa dominância tamento) com metodologias submetidas para Apro-
dos projetos brasileiros no cenário mundial do MDL. vação no Comitê Executivo, contudo, ainda não existe
nenhuma metodologia aprovada para projetos MDL
Florestal. Dentre os projetos submetidos, encontra-se
PROJETOS E METODOLOGIAS apenas um projeto brasileiro, o da AES – Tietê
(ARNM0002), que propõe a recomposição de áreas de
DE MDL FLORESTAL matas ciliares com espécies nativas, mas não obteve
Os projetos florestais dentro do contexto das ativi- sua metodologia aprovada quando foi submetida na
dades de projetos de MDL, visam efetuar a remoção e Segunda Rodada de metodologias do CE.

06 informacoes tecnicas17ok.pmd 93 20/9/2005, 16:09


INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS | TECHINCAL, ECONOMIC AND S OCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS

06 informacoes tecnicas17ok.pmd
Status das metodologias de linha de base e monitoramento dos projetos de MDL florestal apresentadas ao CE
94 •Florestar Estatístico

Volume 8 • número 17 • julho 2005


Fonte: Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima – CQNUMC - www.unfccc.int/cdm (acessado em 04/07/2005)

94
INÍCIO DO DURAÇÃO DO
METO- STATUS DA PAÍS GERAÇÃO DE
TIPO DE PROJETO TÍTULO PERÍODO DE PERÍODO DE PARTICIPANTES DO PROJETO
DOLOGIA METODOLOGIA HOSPEDEIRO RCEs (tCO2 e)
CREDITAÇÃO CREDITAÇÃO
ESTATÍSTICAS / STATISTICS

Mountain Pine Ridge Forest Company Ltd.;


ARNM 0005 Projeto de reflorestamento da Mountain Governo de Belize; Governo do Canadá;
não aprovada
(rev.ARNM0001) Pine Ridge (MPR) Belize 01/08/02 30 anos 1,299,667 Silviculture Belize Ltd.; Brinkman & Associates
Reforestation Ltd.
Projeto de Reflorestamento usando espécies
ARNM0002 não aprovada Brasil 01/01/05 30 anos 5.287.550 AES-Tietê S.A
nativas nos reservatórios da AES-Tietê

TIST - The International Small Group &


Tree Planting Maendeleo Endelevu
Projeto The International Small Group &
ARNM0003 Em consideração Tanzânia 01/01/00 20 anos 5.394.835 Program; Tanzania Ltd. (UMET); Program
Tree Planting Program (TIST)
Clean Air Action Corporation; Ukuzaji
World Bank BioCarbon Fund

Projeto “Trienta y Tres” de florestamento


ARNM0004 Em consideração combinado com intensificação da criação Uruguai 01/03/06 20 anos 3.606.690 Carbosur SRL; Governo do Uruguai
de rebanhos
Uso da terra, ARNM0006 Em consideração Programa Bagepalli de florestamento p/ MDL Índia 01/01/06 30 anos 2.400.000 Women for sustainable Development
mudança de uso
da terra e florestas Prtototype Carbon Fund; State Forest Agency
ARNM007 Em consideração Projeto Moldova de Conservação do Solo Rep. de Moldova 01/10/02 20 anos 2.634.287
“Moldsilva”

ARNM0008 Em consideração Projeto Kiconda de Reflorestamento


em Reserva Legal Uganda 31/03/02 20 anos 1.625.603 Global-Woods AG; Sustainable Use of Biomass Ltd.

20/9/2005, 16:09
Global-Woods AG; Notary Gudrun
ARNM0009 Em consideração Projeto R.Aquidaban de Reflorestamento (RA) Paraguai 31/03/00 20 anos 166.017
Grimn - Paraguay

Incentivo para Reflorestamento Kangyuan Forest Farm; Fuyuan Forest Farm;


no Manejo da Bacia Hidrográfica Luhuan Forestry Development Company ltd.;
ARNM0010 Em consideração Guangxi em Pearl China 01/01/06 30 anos 500.000 Xinghuan Forestry Development Company
River, China Ltd.; Biocarbon Fund

RICOH Ltd. (Japão); Maquipucuna Foundation,


Projeto de Carbono para Reflorestamento e Susan Shepard Foundation e Jatun Sacha
ARNM0011 Em consideração Equador 01/01/06 30 anos 183.185
Conservação do Corredor Chocó-Manabi de Foundation (Equador); Conservation
International;
Volumes e Preços de Créditos de Carbono Negociados na Bolsa do Clima de Chicago-CCX /
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 95

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS


TIPA
ECHNICAL, EIPC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
CONOMIC IPCA
(FGV) (Fipe) (IBGE)
Indicadores Econômicos, 2003-2005 (variação mensal %)
Economic Indicators, 2003-2005 (monthly variation %)

Fonte: FF (com base em dados das instituições citadas).


Source: FF (based on data from institutions cited).

ÍNDICE | Index
ANO MÊS
Year Month DÓLAR ICV IGP-DI IGP-M INPC IPA IPC IPCA
(oficial) (Dieese) (FGV) (FGV) (IBGE) (FGV) (Fipe) (IBGE)

2003 JAN. | Jan. -5,17 2,92 2,17 2,33 2,47 2,21 2,19 2,25
FEV. | Feb. 4,43 1,35 1,59 2,28 1,46 1,71 1,61 1,57
MAR. | Mar. -4,01 1,06 1,66 1,53 1,37 1,93 0,67 1,23
ABR. | Apr. -9,52 1,39 0,41 0,92 1,38 0,07 0,57 0,97
MAIO | May -5,23 0,24 -0,67 -0,26 0,99 -1,68 0,31 0,61
JUN. | June -2,45 -0,26 -0,70 -1,00 -0,06 -1,16 -0,16 -0,15
JUL. | July -0,12 0,35 -0,20 -0,42 0,04 -0,59 -0,08 0,20
AGO. | Aug. 4,26 -0,15 0,62 0,38 0,18 0,70 0,63 0,34
SET. | Sep. -2,65 1,26 1,05 1,18 0,82 1,29 0,84 0,78
OUT. | Oct. -2,10 0,47 0,44 0,38 0,39 0,50 0,63 0,29
NOV. | Nov. 1,83 0,26 0,48 0,49 0,37 0,46 0,27 0,34
DEZ. | Dec. 0,39 0,32 0,60 0,61 0,54 0,74 0,42 0,52
2004 JAN. | Jan. -2,51 1,46 0,80 0,88 0,83 0,75 0,65 0,76
FEV. | Feb. 2,75 -0,18 1,08 0,69 0,39 1,42 0,19 0,61
MAR. | Mar. -0,85 0,47 0,93 1,13 0,57 1,09 0,12 0,47
ABR. | Apr. 0,02 0,06 1,15 1,21 0,41 1,57 0,29 0,37
MAIO | May 6,69 0,43 1,46 1,31 0,40 1,71 0,57 0,51
JUN. | June 0,93 1,12 1,29 1,38 0,50 1,57 0,92 0,71
JUL. | July -2,95 1,21 1,14 1,31 0,73 1,35 0,59 0,91
AGO. | Aug. -1,12 0,69 1,31 1,22 0,50 1,59 0,99 0,69
SET. | Sep. -3,72 0,29 0,48 0,69 0,17 0,65 0,21 0,33
OUT. | Oct. -1,32 0,53 0,53 0,39 0,17 0,61 0,62 0,44
NOV. | Nov. -2,34 0,83 0,82 0,82 0,44 1,00 0,56 0,69
DEZ. | Dec. -2,43 0,54 0,52 0,74 0,86 0,48 0,67 0,86
2005 JAN. | Jan. -0,93 0,91 0,33 0,39 0,57 0,08 0,56 0,58
FEV. | Feb. -3,54 0,32 0,40 0,30 0,44 0,39 0,36 0,59
MAR. | Mar. 4,12 0,81 0,99 0,85 0,73 1,14 0,79 0,61
ABR. | Apr. -4,64 0,50 0,51 0,86 0,91 0,33 0,83 0,87
MAIO | May -4,90 0,39 -0,25 -0,22 0,70 -0,98 0,35 0,49
JUN. | June -1,60 -0,17 -0,45 -0,44 -0,11 -0,78 -0,20 -0,02

07 informacoes17ok.pmd 95 20/9/2005, 16:10


96 •Florestar Estatístico

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, E CONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS


TECHNICAL, ECONOMIC AND SOCIO-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
Indicadores Financeiros - Taxa de Juros, 2002-2005 (% ao ano)
Financial Indicators - Interest Rate 2002-2005 (% per year)

Fonte | Source: FGV

ÍNDICE | Index
ANO MÊS
Year Month SELIC CDI TJLP TR(*)

2002 JUL. | July 18,17 18,15 10,00 0,2656


AGO. | Aug. 17,84 17,87 10,00 0,2481
SET. | Sep. 17,89 17,90 10,00 0,1955
OUT. | Oct. 19,59 19,54 10,00 0,2768
NOV. | Nov. 21,25 21,15 10,00 0,2644
DEZ. | Dec. 23,03 22,93 10,00 0,3609
2003 JAN. | Jan. 25,06 24,99 11,00 0,4878
FEV. | Feb. 25,69 25,64 11,00 0,4116
MAR. | Mar. 26,32 26,26 11,00 0,3782
ABR. | Apr. 26,32 26,23 12,00 0,4184
MAIO | May 26,31 26,23 12,00 0,4650
JUN. | June 26,09 25,98 12,00 0,4166
JUL. | July 25,37 25,25 12,00 0,5465
AGO. | Aug. 23,51 23,36 12,00 0,4038
SET. | Sep. 21,02 20,88 12,00 0,3364
OUT. | Oct. 19,54 19,41 11,00 0,3213
NOV. | Nov. 18,32 18,22 11,00 0,1776
DEZ. | Dec. 16,92 16,80 11,00 0,1899
2004 JAN. | Jan. 16,33 16,22 10,00 0,1280
FEV. | Feb. 16,31 16,21 10,00 0,0458
MAR. | Mar. 16,20 16,12 10,00 0,1778
ABR. | Apr. 15,97 15,84 9,75 0,0874
MAIO | May 15,78 15,72 9,75 0,1546
JUN. | June 15,80 15,71 9,75 0,1761
JUL. | July 15,78 15,70 9,75 0,1952
AGO. | Aug. 15,86 15,76 9,75 0,2005
ESTATÍSTICAS / STATISTICS

SET. | Sep. 16,10 15,99 9,75 0,1728


OUT. | Oct. 16,41 16,33 9,75 0,1108
NOV. | Nov. 16,96 16,93 9,75 0,1146
DEZ. | Dec. 17,50 17,46 9,75 0,2400
2005 JAN. | Jan. 17,93 17,91 9,75 0,1880
FEV. | Feb. 18,47 18,44 9,75 0,0962
MAR. | Mar. 18,97 18,90 9,75 0,2635
ABR. | Apr. 19,32 19,26 9,75 0,2003
MAIO | May 19,61 19,57 9,75 0,2527
JUN. | June 19,74 19,74 9,75 0,2891
(*) % ao mês | % per month.

Volume 87•· número 17 •· julho


Volume julho2005
2005

07 informacoes17ok.pmd 96 20/9/2005, 16:10


INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS
TECHNICAL, ECONOMIC AND SOCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS

07 informacoes17ok.pmd
Taxa Média de Venda do Dólar Americano - Cotação em Relação à Moeda Nacional, 1990-2005 (*)
US$ Dollar Exchange Rate Month Average, 1990-2005.
Fonte | Source: FGV

97
MÊS | Month
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Year
Jan. Feb. Mar. Apr. May June July Aug. Sept. Oct. Nov. Dec.
1990 14,29 24,39 37,82 48,68 52,12 57,20 66,70 71,81 75,63 94,97 122,25 156,74
1991 192,99 221,83 231,69 252,80 273,34 298,54 330,04 372,10 438,31 586,13 743,15 963,80
1992 1.190,31 1.475,64 1.802,97 2.203,97 2.625,69 3.167,61 3.824,48 4.673,36 5.771,07 7.214,75 9.037,93 11.213,12
1993 14.040,54 18.163,71 22.553,47 28.528,52 37.037,80 48.158,05 62.846,25 82,94 110,69 151,69 206,43 276,06
1994 391,19 556,27 776,24 1.103,91 1.589,56 2.296,25 0,9310 0,8980 0,8660 0,8460 0,8420 0,8500
1995 0,8470 0,8410 0,8900 0,9070 0,8970 0,9140 0,9290 0,9420 0,9530 0,9597 0,9632 0,9685
1996 0,9745 0,9812 0,9862 0,9901 0,9951 1,0013 1,0070 1,0134 1,0194 1,0251 1,0303 1,0374
1997 1,0427 1,0489 1,0570 1,0611 1,0683 1,0746 1,0807 1,0880 1,0937 1,1000 1,1072 1,1138
1998 1,1199 1,1271 1,1337 1,1413 1,1483 1,1546 1,1615 1,1717 1,1809 1,1884 1,1938 1,2054
1999 1,5019 1,9137 1,8968 1,6941 1,6835 1,7654 1,8003 1,8808 1,8981 1,9695 1,9299 1,8428
2000 1,8037 1,7753 1,7420 1,7682 1,8279 1,8083 1,7978 1,8092 1,8392 1,8796 1,9480 1,9633
2001 1,9545 2,0019 2,0891 2,1925 2,2972 2,3758 2,4660 2,5106 2,6717 2,7402 2,5431 2,3627
2002 2,3779 2,4196 2,3466 2,3204 2,4804 2,7140 2,9346 3,1101 3,3420 3,8059 3,5764 3,6259
2003 3,4384 3,5908 3,4469 3,1187 2,9557 2,8832 2,8798 3,0025 2,9228 2,8615 2,9138 2,9253
2004 2,8518 2,9303 2,9055 2,9060 3,1004 3,1291 3,0368 3,0029 2,8911 2,8529 2,7860 2,7182

20/9/2005, 16:10
2005 2,6930 2,5978 2,7047 2,5792 2,4528 2,4135 - - - - - -
(*) Até o mês de julho/1993 - Cr$/US$; de agosto/1993 a junho/1994 - CR$/US$. Após julho/1994 - R$/US$
Up to july of 1993 - Cr$/US$; from august 1993 to june 1994 - CR$/US$. After july 1994 - R$/US$.
Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 97
98 •Florestar Estatístico

INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES TÉCNICAS ,TÉCNICAS , ECONÔMICAS
ECONÔMICAS E SÓCIO-AMBIENTAIS
E SOCIOAMBIENTAIS
TECHNICALT,ECHNICAL
ECONOMIC, ECONOMIC
AND SOCIO
AND SOCIO-E NVIRONMENTAL
-ENVIRONMENTAL INFORMATIONS
INFORMATIONS
LEGISLAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO SOBRE FLORESTAS: JULHO/2004 A ABRIL/2005
LEGISLATION OF THE STATE OF SÃO PAULO ON FORESTS: JULY/2004 TO APRIL/2005
SOLANGE ALMEIDA L IMA
Técnica da Gerência de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Florestal

ASSESSORIA ÁREA AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL


• ÓRGÃO: CASA CIVIL • ÓRGÃO : GOVERNO DE SÃO PAULO
ATO : Resolução CC n. 53, de 30/06/04. ATO: Decreto n. 48.919, de 02/09/04.
DATA DA PUBLICAÇÃO : 03 de setembro de 2004.
DATA DA PUBLICAÇÃO: 01 de julho de 2004. EMENTA: Dá nova redação ao artigo 11 do Decreto
EMENTA: Constitui Grupo Técnico com o objetivo n. 47.400, de 4/12/02, que regulamenta dispositivos
de elaborar estudos e prestar assessoria técnica e da Lei Estadual n. 9.509, de 20/03/97, referentes ao li-
jurídica na área ambiental, para os fins que especifica cenciamento ambiental, estabelece prazos de validade
e dá providências correlatas. para cada modalidade de licenciamento ambiental e
FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I. condições para sua renovação, estabelece prazo de
análise dos requerimentos e licenciamento ambiental,
institui procedimento obrigatório de notificação de
MATAS CILIARES suspensão ou encerramento de atividade, e o reco-
• ÓRGÃO: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE lhimento de valor referente ao preço de análise.
ATO : Resolução SMA n. 28, de 19/05/04. FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.
DATA DA PUBLICAÇÃO: 09 de julho de 2004
ESPÉCIES EM EXTINÇÃO
EMENTA: Dispõe sobre a constituição de Grupo de
• ÓRGÃO : INSTITUTO DE BOTÂNICA
Trabalho para o desenvolvimento de Projeto de
ATO: Assessoria de Imprensa
Recuperação de Matas Ciliares.
DATA DA PUBLICAÇÃO : 17 de setembro de 2004.
FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I. EMENTA: Instituto de Botânica apresenta lista com
plantas ameaçadas de extinção.
FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.
DECLARAÇÃO DE ESTOQUE DE MADEIRA
• ÓRGÃO : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RESERVA LEGAL
DOS R ECURSOS NATURAIS - IBAMA
• ÓRGÃO: DEPARTAMENTO E STADUAL DE PROTEÇÃO DE
ATO : Instrução Normativa n. 44, de 30/07/04. R ECURSOS NATURAIS
DATA DA PUBLICAÇÃO : ATO: Portaria DG/DEPRN n. 44, de 15/09/04.
EMENTA : Dispõe sobre a declaração de estoque a DATA DA P UBLICAÇÃO: 28 de setembro de 2004.
ser feita por pessoas físicas ou jurídicas detentoras de EMENTA: Novos critérios para Averbação de Reserva
madeira de pinho (Araucária Angustifólia) e imbuia Legal.
(Ocotea porosa), em tora ou serrada. LEGISLAÇÃO CITADA: Lei Federal n. 41771/65 e
FONTE : Diário Oficial da União. Medida Provisória n. 2166-67/01.
FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.

CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL


• ÓRGÃO : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E • ÓRGÃO: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
DOS R ECURSOS NATURAIS - IBAMA ATO: Resolução SMA n. 49, de 28/09/04.
ATO : Instrução Normativa n. 47, de 27/08/04 DATA DA PUBLICAÇÃO : 29 de setembro de 2004.
DATA DA P UBLICAÇÃO: 31 de agosto de 2004 E MENTA : Dispõe sobre procedimentos para o
EMENTA : Estabelece no âmbito do IBAMA, procedi- licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do
mentos para a gestão da compensação ambiental. Meio Ambiente.
FONTE : Diário Oficial da União. FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.

8 • número
Volume 7 17••julho
número17 julho
2005
2005

08 legislacao17ok.pmd 98 20/9/2005, 16:10


Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 99

EDUCAÇÃO A MBIENTAL SELO VERDE


• ÓRGÃO: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE • ÓRGÃO: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO
A TO: Resolução Conjunta SMA-SEE n. 2, de 10/ PAULO
11/04. ATO: Lei n. 11.878 de 19/01/05
Data da Publicação: 11 de novembro de 2004. DATA DA PUBLICAÇÃO : 20 de janeiro de 2005.
E MENTA: Cria Grupo de Trabalho intersecretarias EMENTA : Institui o Selo Verde Oficial do Estado de
com atribuições de coordenar as políticas públicas de São Paulo, a ser outorgado a entidades, empresas,
educação ambiental no Estado de São Paulo. órgãos públicos e autarquias que desenvolvam ações
F ONTE: Diário Oficial do Estado, seção I. de preservação e respeito ao meio ambiente.
LEGISLAÇÃO CITADA : Projeto de Lei n. 208/04.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL FONTE: Diário Oficial do Estado-Poder Legislativo.
• ÓRGÃO: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Ato: Resolução SMA n. 54, de 30/11/04. CUSTO DE HORAS TÉCNICAS
DATA DA PUBLICAÇÃO : 01 de dezembro de 2004 • ÓRGÃO : SECRETARIA DO M EIO AMBIENTE
E MENTA : Dispõe sobre procedimentos para o ATO : Resolução SMA n. 4, de 19/01/05.
licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do DATA DA PUBLICAÇÃO : 20 de janeiro de 2005.
Meio Ambiente. EMENTA : Altera o valor do custo de horas técnicas
F ONTE: Diário Oficial do Estado, seção I. despendidas em análises para expedição de licenças,
autorizações, pareceres técnicos e outros documentos
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-E CONÔMICO na forma do Decreto n. 47.400 de 04/12/02.
• ÓRGÃO: GOVERNO DE SÃO PAULO FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.
A TO: Decreto n. 49.215, de 07/12/04.
DATA DA PUBLICAÇÃO: 08 de dezembro de 2004. PRESERVAÇÃO PERMANENTE
E MENTA: Dispõe sobre o Zoneamento Ecológico- • ÓRGÃO : GOVERNO DE SÃO PAULO
Econômico do Setor do Litoral Norte, prevê usos e ativi- ATO : Decreto n. 49.566, de 25/04/05.
dades para as diferentes zonas, estabelece diretrizes, Data da Publicação: 26 de abril de 2005.
metas ambientais e sócio-econômicas e dá outras E MENTA: Dispõe sobre a intervenção de baixo
providências, nos termos estabelecidos pela Lei n. impacto ambiental em áreas consideradas de
10.019, de 03/07/98. preservação permanente pelo Código Florestal.
F ONTE: Diário Oficial do Estado, seção I. FONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.

CONSELHO CONSULTIVO
• ÓRGÃO: INSTITUTO FLORESTAL
A TO: Portaria IF, de 30/12/04
DATA DA PUBLICAÇÃO: 13 de janeiro de 2005
E MENTA: Designação de membros para comporem
o Conselho Consultivo do Parque Estadual da Ilha do
Cardoso.
F ONTE: Diário Oficial do Estado, seção I.

08 legislacao17ok.pmd 99 20/9/2005, 16:10


100 •Florestar Estatístico

INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ECONÔMICAS E SÓCIO-AMBIENTAIS


TECHNICAL , ECONOMIC AND SOCIO-E NVIRONMENTAL INFORMATIONS
FLORESTAR ESTATÍSTICO
GOVERNADOR DO ESTADO | GOVERNOR OF STATE
Geraldo Alckmin
SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE | ENVIRONMENTAL SECRETARY
José Goldemberg

Fonte das Informações


Information Sources
Instituições e Siglas | Institutions and Initials

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL - Fax: (61) 3248-1321


BRACELPA E-mail: fsc@fsc.org.br
Rua Afonso de Freitas, 499 - Paraíso www.fsc.org.br
04006-900 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3885-1845- Fax: (11) 3885-3689 COOPERATIVA AGRÁRIA DE CAFEICULTORES DO
E-mail: bracelpa@bracelpa.org.br SUL DE SÃO PAULO LTDA - CASUL
www.bracelpa.org.br Rua Paraná, 1230, Cx. Postal 93
17730-000 - Parapuã - SP
ASSOCIAÇÃO DOS RESINADORES DO BRASIL - ARESB Tel.: (18) 3582-1121
Rua Maranhão, 1579, 2º andar - Centro Fax: (18) 3582-1211
18700-020 - Avaré - SP E-mail: casul@casul.com.br
Tel.: (14) 3732-3353 www.casul.com.br
Fax: (14) 3732-3353
E-mail: aresb@aresb.com.br COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL -
www.aresb.com.br CATI
Av. Brasil, 2340 – Jd. Chapadão
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 13070-178 - Campinas - SP
ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES Tel.: (19) 3743-3700
Av. República do Chile, 100 – Centro E-mail: dambm@cati.sp.gov.br
20031-917 - Rio de Janeiro – RJ www.cati.sp.gov.br
Tel.: PABX: (21) 2172-7447
www.bndes.gov.br FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO
PAULO - FAESP
CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA Rua Barão de Itapetininga, 224 – 11º andar
APLICADA – CEPEA 01042-907 - São Paulo, SP
Av. Pádua Dias, 11 – Caixa Postal 132 Tel.: (11) 3258-7233 - Fax: (11) 3258-7796
13400-970 - Piracicaba, SP E-mail: adminmail@faespsenar.com.br
Tel.: (19) 3429-8800 www.faespsenar.com.br
Fax: (19) 3429-8829
cepea@esalq.usp.br FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO
www.cepea.esalq.usp.br FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - FF
Rua do Horto, 931
COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP 02377-000 - São Paulo - SP
Av. Nossa Senhora do Sabará, 5312 – Pedreira Tel.: (11) 6997-5000
04447-011 - São Paulo - SP Fax: (11) 6997-5042
Tel.: (11) 5613-2100 E-mail: fflorestal@fflorestal.sp.gov.br
E-mail: inform@cesp.com.br www.fflorestal.sp.gov.br
www.cesp.com.br
FUNDO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL - FLORESTAR
CONSELHO BRASILEIRO DE MANEJO FLORESTAL - FSC Av. Miguel Stéfano, 3900
BRASIL 04301-903 São Paulo - SP
SHIS QI 5 CC Gilberto Salomão Tel.: (11) 5073-0444
Bloco F – sala 228/B – Lago Sul Fax: (11) 5073-3117
71615-560 – Brasília - DF E-mail: florestar@floresta.org.br
Tel.: (61) 3248-7274 www.floresta.org.br

Volume 7 ·• número 16•· julho


número17 julho2005
2004

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Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 101

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE


Av. Franklin Roosevelt, 166 – Centro
Participantes do Fundo Florestar
20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Entities Participating into Fundo Florestar
Tel.: 0800-218181
www.ibge.gov.br
MANTENEDORES GOVERNAMENTAIS |GOVERNMENT SPONSORS
INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA - IEA Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do
Av. Miguel Stéfano, 3900 Estado de São Paulo
04301-903 - São Paulo - SP Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de
Tel.: (11) 5067-0511 - Fax: (11) 5073-4062 São Paulo
E-mail: iea@iea.sp.gov.br Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
www.iea.sp.gov.br

INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS FLORESTAIS - IPEF MANTENEDORES PRIVADOS | P RIVATE SECTOR SPONSORS
Av. Pádua Dias, 11 Duratex S/A
13400-970 - Piracicaba - SP Eucatex S/A Indústria e Comércio
Tel.: (19) 3436-8600 - Fax: (19) 3436-8666 International Paper do Brasil Ltda.
E-mail: ipef@ipef.br Klabin S/A
www.ipef.br Lwarcel Celulose e Papel Ltda.
Marquesa S/A - Grupo Orsa
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO
DE SÃO PAULO - IPT Ramires Reflorestamento S/A
Av. Prof. Almeida Prado, 532 - Cidade Universitária Ripasa S/A Celulose e Papel
05508-901 - São Paulo SP Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S/A
Tel.: (11) 3767 4126 - Fax: (11) 3767 4002 VCP Florestal S/A
E-mail: sac@ipt.br
www.ipt.br
COLABORADORES G OVERNAMENTAIS |GOVERNMENT COLLABORATORS
INSTITUTO FLORESTAL - IF Comando de Policiamento Ambiental
Rua do Horto, 931 Companhia de Saneamento Básico do Estado
02377-000 - São Paulo - SP de São Paulo
Tel.: (11) 6231-8555 Companhia Energética de São Paulo
www.iflorestal.sp.gov.br Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
Coordenadoria de Proteção de Recursos Naturais
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
Praia de Botafogo, 190
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
22250-900 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2559-6000 Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
www.fgv.br Instituto de Botânica
Instituto de Economia Agrícola
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
Esplanada dos Ministérios, Bloco A / Ala Norte Instituto de Pesquisas Tecnológicas
70054-900 - Brasília - DF
Instituto Florestal
Tel.: (61) 223-8076 - Fax: (61) 322-0492
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
www.mda.gov.br
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
NATURAL SOLUÇÕES SETORIAIS
Rua Campos Salles, 1818, sl 41 - Vila Boyes COLABORADORES PRIVADOS | PRIVATE SECTOR C OLLABORATORS
13416-310 Piracicaba – SP Araiby Planejamento e Gerenciamento Agronômico Ltda.
Tel.: (19) 3435-5456 Associação Brasileira de Celulose e Papel - Bracelpa
E-mail: sac@naturalss.com.br Associação Brasileira de Painéis de Madeira
www.naturalss.com.br Associação Brasileira de Produtores de Madeira
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA - SBS Associação de Recuperação Florestal das Bacias dos Rios
Av. Martin Luther King, 2228 - Vila São Francisco Jaguari, Atibaia, Camanducaia e Sistema Cantareira -
05352-020 - São Paulo – SP Flora Cantareira
Tel.: (11) 3719-1771 Associação de Recuperação Florestal do Pontal do
Fax: (11) 3714-4941 Paranapanema - Pontal Flora
E-mail: sbs@sbs.org.br Associação de Recuperação Florestal do Vale do Paraíba
www.sbs.org.br e Litoral Norte - Flora Paraíba

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102 •Florestar Estatístico

Associação de Recuperação Florestal e Ecológica da


Região de Sorocaba - Flora Manchester
Associação de Recuperação Florestal Sul Paulista - Flora
Verde
Associação de Recuperação Florestal da Bacia do Rio
Piracicaba e Região - Florespi
Associação de Recuperação Florestal de Nova Alta Normas para Apresentação de
Paulista - Pauli Flora Trabalhos: Nota aos Colaboradores
Associação de Recuperação Florestal do Médio Parana-
panema - Flora Vale
Guidelines for Contributions:
Associação de Recuperação Florestal do Pardo Grande - Note to Collaborators
Verde Tambaú
Associação de Recuperação Florestal Ecológica da Região O periódico FLORESTAR ESTATÍSTICO, editado pela
de Bauru - Aciflora Fundação Florestal e o Fundo FLORESTAR, aceita colabora-
Associação de Reposição Florestal do Médio Tietê - ções em português e estimula pesquisadores e profissionais
Flora Tietê que atuam nas diversas áreas de conhecimento da Ciência
Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Florestal a submeterem seus trabalhos à apreciação do seu
São Paulo Conselho Editorial. Os autores interessados devem seguir as
Associação dos Resinadores do Brasil normas de apresentação estabelecidas por este periódico. Será
Associação Florestal e Ecologia da Região de Bauru - dada preferência aos trabalhos que contemplem: (a) o enfo-
Aciflora que econômico da atividade florestal, (b) o potencial de utili-
Associação Paulista de Recuperação e Preservação da zação dos recursos florestais de forma auto-sustentável, (c)
Ecologia - Flora Paulista questões tecnológicas pertinentes à atividade e (d) benefícios
sócio-ambientais relacionados à conservação e uso sustentá-
Associação Paulista de Reflorestamento
vel da biodiversidade e dos recursos florestais. Entende-se
Associação Paulista dos Engenheiros Florestais que os trabalhos a serem analisados não foram e não estão
Associação Paulista dos Fabricantes de Papel e Celulose sendo submetidos a outras publicações.
Cáceres Florestal S/A
Cia. Melhoramentos de Papel e Celulose 1. INFORMAÇÕES GERAIS
Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba O trabalho deverá ser enviado em duas vias impressas
e Capivari acompanhado de disquete contendo o arquivo, etiquetado com
o título, o programa em que foi elaborado, e a versão. O progra-
Consórcio Intermunicipal de Preservação do Rio Jaguari
ma deverá ser compatível com a plataforma Windows / PC.
Mirim - CIPREJIM
A formatação básica do documento deverá seguir as
Cooperativa Agrícola Mista do Alto Tietê Ltda. seguintes especificações: papel tamanho A4, 2,5 cm de mar-
Eldorado Reflorestamento gem inferior e superior, 3 cm de margem direita e esquerda,
Empreendimentos Madeireiros Associados - EMA páginas numeradas incluindo figuras, tabelas e quadros, fon-
Fábrica de Papel Santa Terezinha S/A te Times New Roman corpo12 e espaço entre linhas 1,5. Para
Federação das Associações de Recuperação Florestal do quadros, tabelas e figuras deverá ser utilizado corpo10. O
Estado de São Paulo - Faresp documento deverá conter no máximo 15 páginas, incluindo
Federação de Agricultura do Estado de São Paulo - Faesp notas de rodapé, figuras, tabelas, quadros, anexos e referênci-
as bibliográficas.
Florestadores do Piracicaba - Florespi
Fundação SOS Mata Atlântica 2. RECOMENDAÇÕES
Instituto Ecoar para Cidadania O(s) autor(es) não deve(m) identificar-se em nenhuma
Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo das vias. Em folha separada deverá constar o título do traba-
Passaflora - Conservação Empreendimentos Ambientais lho, nome(s) do(s) autor(es), titulação acadêmica, instituição e
Pisa - Papel de Imprensa S/A endereço, bem como e.mail .
Plantar - Planejamento Téc. e Adm. de Atividades Rurais Deve-se atentar para a economia de espaço quanto ao
uso de palavras, figuras (gráficos, mapas, fotografias e ilustra-
Rede Brasileira Agroflorestal - REBRAF
ções) e quadros. Recomenda-se evitar a duplicidade de infor-
Silviforest Consultoria Florestal mação (p. ex. figura e quadro com a mesma informação) ou
Sindicato do Comércio Varejista de Carvão Vegetal e informação irrelevante (p. ex. dígitos não significativos).
Lenha no Estado de São Paulo O artigo deve estar organizado, além do argumento cen-
Sindimasp - Sindicato da Indústria da Madeira do Estado tral (que ocupa o núcleo do trabalho), com: título, título em
de São Paulo inglês, resumo, abstract (resumo em inglês), introdução, con-
Sociedade Brasileira de Silvicultura siderações finais ou conclusões e referências bibliográficas
Sociedade Rural Brasileira ou bibliografia.

Volume 8 • número 17 • julho 2005

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Informações Técnicas, Econômicas e Socioambientais • 103

O título deve ser específico e descritivo, não ultrapas- PRETE, C.E.C. Comportamento de híbridos e varieda-
sando 15 palavras. des de milho em Londrina-PR. In: CONGRESSO NACIONAL
O resumo, em parágrafo único e de caráter informativo, DE MILHO E SORGO, 20., Goiânia, 1994. Centro-Oeste: cin-
deve conter as idéias importantes do artigo, relacionando-as turão de milho e sorgo no Brasil; resumos. Goiânia: ABMS/
com o objetivo, material, métodos, resultados e conclusões, EMGOPA/EMBRAPA, CNPMS/UFG/EMATER-GO, 1994. p.87.
não devendo ultrapassar cem palavras. Adicionar, para inde-
xação, até três palavras-chave, diferentes das do título. O abs- E) Livros e folhetos
tract obedece às mesmas normas. AUTOR.//Título: subtítulo//Edição.//Local: Editora, ano
de publicação.//número de volumes e/ou total de páginas.//
3. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS (Série, número)
Indicações bibliográficas no texto devem seguir o siste-
MACHADO, I.F. Recursos minerais, política e socieda-
ma de nome e ano: VALENTIM (1996); COELHO & VIEIRA
de. São Paulo: Edgar Blucher, 1989. 410p.
(1997); (MACHADO, 1986); SALVADOR et al. (1990).
Quando houver mais de uma referência do mesmo au-
tor, em um mesmo ano, estas serão distinguidas por letra mi- F) Capítulos / partes de livros / folhetos
núscula após a data como: VALENTIM (1996a); (SANTOS, AUTOR do capítulo.//Título do capítulo.//In:AUTOR do
1986b). livro.//Título do livro.//Local, editora, ano de publicação.//ca-
A citação de citação deve ser indicada pelo nome do pítulo, página inicial-final.
autor original, seguido pela expressão “citado por” e do nome FIGUEIREDO, B.R. Garimpo e mineração no Brasil. In:
do autor secundário de onde foi retirada a informação (p. ex. ROCHA, G.A. Em busca do ouro - garimpos e garimpeiros no
VIEIRA, citado por PINHEIRO (1995). Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. p.11-33.

4. BIBLIOGRAFIA G) Dissertações / teses / etc.


As referências, listadas no item bibliografia, devem estar AUTOR.//Título da dissertação/tese.//Local, ano de pu-
em ordem alfabética de sobrenome do primeiro autor, obede- blicação.//número de volumes e/ou total de páginas.//Disser-
cendo à norma ABNT NBR-6023/86 sobre documentação, tação/Tese (Grau) – Faculdade e/ou Universidade.
como nos exemplos seguintes:
SILVA, J.N.M. The behaviour of the tropical rain forest of
A) Publicações periódicas the Brasilian Amazon after logginf. Oxford, 1989. 325p. The-
TÍTULO DO PERIÓDICO.//Local de publicação, volu- sis (Ph.D.) -University of Oxford.
me, número do fascículo, mês e ano de publicação.//número PICCOLO, M.C. Comportamento do nitrogênio do solo
de páginas do fascículo. em cronosseqüências de floresta-pastagem em Rondônia. Pi-
STAB. Açúcar, Álcool e Subprodutos. Piracicaba, v.13, racicaba, 1994. 64p. Tese (Doutorado) - Centro de Energia
n.3, jan./fev. 1995. 34p. Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo.

B) Artigos de periódicos H) Artigo de jornal


AUTOR.//Título do artigo.//Título do periódico, volume, AUTOR.// Título do artigo.//Título do jornal, local, dia,
número do fascículo, página inicial-final, mês e ano de publi- mês, ano.//Número ou título do caderno, seção ou suplemen-
cação. to, página inicial-final.
HUTCHINSON, R.W. Metallogeny of pre-cambrian gold
deposits: space and time relationships. Economic Geology, SILVA, Antonio dos S.; TAVARES, Hernano. Universida-
v.82, n.8, p.1993-2007, Dec. 1987. de pública e transparência. Folha de São Paulo, São Paulo, 15
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL -1990, v.50, p.399, nov. 1999. Tendências/Debates, p.3.
1991.
5. APRECIAÇÃO DOS ORIGINAIS
C) Eventos científicos (congressos, seminários, simpósi- Só serão submetidas aos Editores as contribuições que
os, etc.) se enquadrarem na política editorial do Florestar Estatístico e
TÍTULO DO EVENTO, número, local, ano de realiza- que atendam aos requisitos acima.
ção.//Título da publicação.//Local: Editora, ano de publica- Os trabalhos serão analisados pelos membros do Con-
ção.//total de páginas. selho Editorial (editores) e poderão retornar ao (s) autor (es) se
SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 11., Pira- isso for imprescindível; se não, as correções serão feitas e
cicaba, 1994. Anais. Piracicaba: FEALQ, 1994. 325p. comunicadas ao (s) autor (es).
As contribuições devem ser encaminhadas para o se-
D) Trabalhos publicados em eventos científicos guinte endereço:
AUTOR.//Título do trabalho apresentado.//In: TÍTULO
DO EVENTO, número, local, ano de realização.//Título da Fundação Florestal – Florestar Estatístico
publicação.//Local: Editora, ano de publicação.//páginas ini- A/C Editor Executivo
cial-final. Rua do Horto, 931 - 02377-000 São Paulo - SP

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104 •Florestar Estatístico

CONVENÇÕES | CONVENTIONS
SÍMBOLOS | Symbols SIGNIFICADO | Meaning

( ) entre parênteses ............................................................................. Valor negativo | Negative value


“ ..................................................................................................................... Polegada (2,54cm) | Inch
- (hífen) ...................................................................................... Dado inexistente | Data not available
... (três pontos) .................................... Dado existente, não disponível | Existing data, not available
% ............................................................................................................................ Percentual | Percent
diâm ...................................................................................................................... Diâmetro | Diameter
alt .................................................................................................................................... Altura | Height
assoc .............................................................................................................. Associação | Association
bd .................................................................................................................................. Bandeja | Table
c/ ......................................................................................................................................... Com | With
cc ...................................................................................................................... Com casca | With bark
ce ....................................................................... Carga, descarga exclusos | Load,unload excluded
ci ........................................................................... Carga, descarga inclusos | Load,unload included
compr ................................................................................................................ Comprimento | Length
conj ...................................................................................................................... Conjunto | Equipment
d ........................................................................................................................................... Diária | Day
dz ..................................................................................................................................... Dúzia | Dozen
DAP ........................................................... Diâmetro à altura do peito | DBH-diameter breast height
E .......................................................................................................................... Eucalipto | Eucalyptus
esp ....................................................................................................................... Espessura | Thickness
FOB ....................................................................................................... Livre a bordo | Free on board
g ...................................................................................................................................... Grama | Gram
h ....................................................................................................................................... Homem | Man
h/d ...................................................................................................................... Homem-dia | Man-day
h/h .................................................................................................................. Homem-hora | Man-hour
h/m … .................................................................................................. Hora máquina | Machine-hour
IPP ............... Índice de preços pagos pelo produtor rural | Index of prices paid by rural producer
kg ....................................................................................................................... Quilograma | Kilogram
ic ........................................................................................... Impostos inclusos | Statements included
l .............................................................................................................................................. Litro | Liter
larg .............................................................................................................................. Largura | Breadth
m ....................................................................................................................................... Metro | Meter
md ................................................................................................................................ Muda | Seedling
m3 .............................................................................................................. Metro cúbico | Cubic meter
mil ................................................................................................................... Milheiro | One thousand
mm ....................................................................................................................... Milímetro | Milimeter
n. ............................................................................................................................... Número | Number
nat .................................................................................................................................. Nativa | Native
P … ..................................................................................................................................... Pinus | Pinus
p/ .............................................................................................................................................. Para | For
pç ....................................................................................................................................... Peça | Piece
plást ............................................................................................................................... Plástico | Plastic
pulv ................................................................................................................... Pulverizador | Sprayer
quant .................................................................................................................. Quantidade | Quantity
R$ .................................................................................................... Real | “Real” (Brazilian currency)
reflor .................................................................................................... Reflorestamento | Reforestation
repos .............................................................................................................. Reposição | Replacement
s/ ....................................................................................................................................... Sem | Without
sc ....................................................................................................................... Sem casca | Debarked
st ............................. Estéreo (1 m 3 de madeira empilhada) | Stere (one cubic meter of piled wood)
t ............................................................................................................................ Tonelada | Metric ton
un .................................................................................................................................... Unidade | Unit
US$ .......................................................................................... Dólar (moeda dos E.U.A.) | US$ dollar
veget ................................................................................................................. Vegetação | Vegetation

SIGLAS | Initials ...................................................................................... SIGNIFICADO | Meaning

APTA ....................................................................... Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios


ARESB.......................................................................................... Associação dos Resinadores do Brasil
BRACELPA .......................................................................... Associação Brasileira de Celulose e Papel
CEETEPS .................................................... Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”
DEPRN ...................................................... Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais
ESALQ / USP .............. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Universidade de São Paulo
FARESP ..................... Federação das Associações de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo
FCAV / UNESP .......... Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias / Universidade Estadual Paulista
FF ............................. Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo
FLORESTAR ............................................ Fundo de Desenvolvimento Florestal – Fundo FLORESTAR
IEA ........................................................................................................ Instituto de Economia Agrícola
IF ………… .................................................................................................................... Instituto Florestal
IPT ..................................................................................................... Instituto de Pesquisas Tecnológicas
S B S ................................................................................................ Sociedade Brasileira de Silvicultura
SISFLOR ........................................................ Sistema de Informações Florestais do Estado de São Paulo

Volume 8 • número 17 • julho 2005

08 legislacao17ok.pmd 104 20/9/2005, 16:10


Realização:

17 FLORESTAR

julho 2005
SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE

Estatístico
VOLUME 8 NÚMERO 17 julho de 2005

Apoio:
Ministério do
PNF Meio Ambiente Revista do Setor Florestal Paulista
Programa Nacional
GOVERNO FEDERAL
de Florestas
para o Desenvolvimento Sustentável

 Legislação de Recuperação
Florestal: Incentivo x Obrigação

Volume 8 número 17
 Estudo caracteriza o Mercado de
Madeira Tropical nos EUA

 LUPA revela Área Florestal dos


Imóveis Rurais por Município

 Situação atual dos Projetos


Brasileiros de Crédito de Carbono

Florestar Estatístico

Floresta certificada da Suzano Papel e Celulose no sul da Bahia

17 GOVERNO DO ESTADO DES ÃO PAULO • SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE • FUNDAÇÃO FLORESTAL


FUNDO DE D ESENVOLVIMENTO FLORESTAL - FLORESTAR

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