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2011
Derivadas
Def: f: X→R, a ∈ C ⋂ X’
ሺ௫ሻିሺሻ ሺାሻିሺሻ
A derivada de f em a é f’(a) = limx→a = lim h→0 . Se existe o limite, dizemos que f é derivável em a.
௫ି
Teorema 1: f: X→R é derivável em a ∈ X ⋂X’ se e somente se ∃ c ∈ R tal que a+h ∈ X ⇒ f(a+h)=f(a)+ch+r(h), onde
ሺሻ
limh→0 =0. Caso exista tal c, f’(a) = c.
Demo: Considere Y = {k∈R / (a+h) ∈ X⋂X’} ; Como a ∈ X⋂X’ segue que 0 ∈ Y⋂Y’.
ሺሻ ሺାሻିሺሻ
Recíproca: f(a+h) = f(a) +ch + r(h) ⇒
=
- c.
ሺሻ ሺାሻିሺሻ
Como lim h→0 =0. segue que lim h→0 = c. Logo f é derivável em a e f’ (a) = c ∎
ሺሻ
Obs: Toda f pode ser escrita como f(a+h) = f(a) + ch + r(h), mas nem toda tem c tal que limh→0
=0
Derivadas Laterais
ሺ௫ሻି ሺሻ
Se a ∈ X⋂X’+ definimos f’+ (a) = lim x→a+ ௫ି
. ( Derivada à direita)
Proposição: f é derivável em a ⇔ f’+ (a) e f’- (a) existem e são iguais ( Nesse case f’ (a) = f’ + (a) = f’- (a) )
Daí lim h→0 f(a+h) = f(a) ( pois lim h→0 f’(a) h = 0 e lim h→0 r(h) = 0 ). Logo f é contínua.
ሺ௫ሻ ᇲ ሺሻ
Se limx→a f(x) = f(a) = 0 e lim x→a g(x) = g(a) = 0 com f,g deriváveis em g’(a) ≠ 0 então lim x→a ሺ௫ሻ=ᇲ ሺሻ
ሺೣሻషሺೌሻ
ሺ௫ሻ ሺ௫ሻିሺሻ ೣషೌ ᇲ ሺሻ
Demo: lim x→a = lim x→a = lim x→a ሺೣሻషሺೌሻ = ᇲ ሺሻ
ሺ௫ሻ ሺ௫ሻିሺሻ
ೣషೌ
௦ ௫ ୡ୭ୱ ೣ ିଵ బ
Ex: lim x→0 = = 1 limx→0 = =1
௫ ଵ ௫ ଵ
Regras Operacionais
Teorema 2: Sejam f,g : X → R deriváveis em a ∈ X ⋂ X’, daí f ±g, f .g e ( g(a) ≠ 0) são deriváveis em a e vale:
Corolário: Seja f: X→Y bijeção entre X,Y ⊂R com inversa g=f-1 : Y→ X. Se f é derivável em a ∈ X⋂X’ e g é contínua em
ଵ
b=f(a), então g é derivável em b se e somente se f’(a)≠0. Caso afirmativo, g’(b) = ᇲ ሺሻ.
Teorema 4: Se f: X→R é derivável à direita em a ∈ X⋂X’+ com f’+(a)>0, então ∃ δ>0 tal que x ∈ X ⋂ (a,a+δ)⇒ f(x) >f(a)
ሺ௫ሻିሺሻ ሺ௫ሻିሺሻ
Demo: Temos limx→∞ ௫ି
= f’+ (a)>0. ∃ δ>0 tal que x ∈ X⋂(a,a+δ) ⇒ ௫ି
>0 ⇒ f(x) > f(a) ∎
Se f: X →R é derivável em a, com f’(a) >0, então ∃ δ >0 tal que x,y ∈ X e a-δ<x< a< y<a+δ⇒ f(x) < f(a) < f(y).
Def: f: X→ R tem máximo local em a ∈ X se ∃ δ>0 tal que f(x) ≤ f(a) para x ∈ X, | x-a| < δ.
Máximo local estrito: f(x) < f(a) , para x ∈ X, 0 < | x-a| < δ
Definimos analogamente máximo global: Se f(a) ≥ f(x) , ∀ x ∈ X então dizemos que a é máximo absoluto.
Corolário 3: Se f: X → R é derivável à direita em a ∈ X ⋂ X’+ e tem aí um máximo local, então f’+ (a) ≤0.
Corolário 4: Seja a ∈ X ⋂ X’+⋂X’-. Se f: X →R é derivável em a e possui aí máximo ou mínimo local então f´(a) = 0.
Demo: Max local ⇒ f’+(a) ≤ 0. f’- (a) ≥ 0. Como f’(a) = f’+ (a) = f’-(a) ⇒ f’(a) = 0 ∎
0 não é máximo local nem mínimo local, mas f’(0) = 0. Ou seja, não vale a recíproca do corolário 4.
Demo: I) Suponha d=0. Pelo Teorema de Weierstrass f contínua ⇒ f assume mínimo c em [a,b]
Como f’(a) <0. Temos que a não é min local (Teo4). Analogamente c<b. Pelo corolário 4, f’(c)=0.
g’(c) =0 ⇔ f’(c) = d
g: [a,b] → R está dentro das hipóteses de I. Logo ∃ c ∈ (a,b) tal que g’(c)=0, isto é f’( c) = d ∎.
−1 [ ∈ ݔ ݁ݏ−1,0ሻ
Ex10. Seja g(x) = ൜ g: [-1,1] → R segue do teorema 5 que ∄ f:[-1,1] → R derivável tal que f’=g.
1 [ ∈ ݔ ݁ݏ0,1]
Teorema 6 (Rolle): Seja f: [a,b]→R contínua tal que f(a) = f(b). Se f é derivável em (a,b) então ∃ c ∈ (a,b) tal que
f’(c)=0
Demo: De Weierstrass ⇒f assume Máx e Mín em [a,b]. Se esses pontos são a e b então como f(a) = M < f(x) ≤ m =
f(b) e f(a) = f(b) , temos f constante. Daí, pelo corolário 4 do teorema 4, f’(c) = 0 ∎
ሺሻିሺሻ
Teorema 7 (TVM, Lagrange): Seja f:[a,b]→R contínua, se f é derivável em (a,b), ∃ c ∈ (a,b) tal que f’(c)=
ି
ሺሻିሺሻ ሺሻିሺሻ
Demo: Considere g:[a,b]→R tal que g(x) = f(x)-dx onde d= . Daí g(a) = f(a) –aቀ ቁ.
ି ି
ሺሻିሺሻ ሺሻିሺሻ
Daí g(b) = f(b) – bቀ ቁ⇒ g(b) – g(a) = f(b) – f(a) – (b-a)ቀ ቁ=0 . Logo g(b) = g(a)
ି ି
ሺሻିሺሻ
Teorema Rolle⇒ ∃ c ∈ (a,b) tal que g’(a) = 0, isto é, f’(c) = d = ି
∎
Teorema 7’ : Seja f: [a, a+h]→ R contí. e deriv. em (a, a+h), então ∃ θ ∈R tal que 0< θ <1 , e f(a+h) =f(a)+f’(a+ θ h) h
ሺାሻିሺሻ
Demo: Teorema 7 ⇒ ∃ c ∈ (a,a+h) tal que f’(c) =
Demo: Dadas x,y ∈ I ∃ c ∈ (x,y) tal que f(y) – f(x) = f’ (c) (y-x). Daí f(y) = f(x).