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O Judô é uma arte marcial esportiva. Foi criado no Japão, em 1882, pelo
professor Jigoro Kano. Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar
uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente.
Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da
imigração japonesa no país. O judô foi incluído nas Olimpíadas em 1972, após ter
sido disputado em 1964 (como esporte de apresentação), em Tóquio, por ser o
esporte mais popular do país-sede. A filosofia e a pedagogia subsequente
desenvolvida para o judô se tornaram o modelo para outras artes marciais
japonesas modernas que se desenvolveram a partir de Koryu, (escolas
tradicionais). O judô também gerou várias artes marciais derivadas em todo o
mundo, como o Jiu-Jitsu brasileiro, Krav Maga, Sambo e outras.
Tempos depois existiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminado
a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte
marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela
marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo
jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como
tal. As regras não eram tratadas pedagogicamente, ou mesmo padronizadas. Os
professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e também os
traumatizantes e perigosos golpes baixos genitais. Sendo assim, quase sempre,
os alunos menos experientes faixas brancas machucavam-se seriamente.
Valendo-se de sua superioridade física, os maiores chegavam a espancar os
menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa
impopularidade, especialmente entre as pessoas mais esclarecidas.
Jigoro Kano tentou dar maior expressão à lenda de origem do estilo “Yoshin-
Ryu”(Escola do Coração de Salgueiro), que se baseava no princípio de "ceder
para vencer", utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o
adversário com o mínimo de esforço. Em um combate, o praticante tinha como o
único objetivo a vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma
atividade física deveria servir, em primeiro lugar, para a educação global dos
praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção.
Para eles, o verdadeiro espírito do jujutsu era o “shin-ken-shobu” (vencer ou
morrer, lutar até a morte).
Mitsuyo Maeda, também conhecido Conde Koma, fez sua primeira apresentação
em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos estados do Rio de Janeiro e
São paulo, transferindo-se depois para o Estado do pará em outubro de 1925,
onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam
exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para
um esporte que viria a se tornar tão difundido. Essa ida do Conde Koma para o
estado do Pará, resultaria em seu contato com Gastão Gracie, dono de circo
local. Este contato do Mestre japonês com o Clã Gracie e com Luiz França, outro
de seus alunos, originaria num futuro próximo o desenvolvimento do Jiu Jitsu
brasileiro.
O Judô nos ensina a descobrir o melhor caminho para agir. Aprendemos que em
qualquer circunstância, a preocupação é um desperdício de energia. O paradoxo
é que o homem que falha e o que obtém sucesso, estão na mesma posição. Cada
um necessita decidir a próxima ação; escolher o curso que o levará ao futuro. O
aprendizado do Judô dá a cada um, o mesmo potencial para o sucesso, tirando o
homem do estado de letargia e desapontamento. Levando-o a um estado de
vigorosa atividade. Um outro tipo que pode beneficiar-se da prática do Judô
é o descontente crônico, que está sempre pronto a por a culpa de seus
erros nos outros. Essas pessoas apreendem que o modo negativo como sua
FEDERAÇÃO PARAENSE DE JUDÔ
Filiada a CBJ – CNPJ 05.086.350/0001-36
End. Rua Santo Antônio, 432, Edifício Antônio Velho, 7º Andar, Sala 709
CEP: 66.010-090 / Belém – PA – Brasil / E-mail: secretaria@fpaju.online / Fones: (91)3224-1970
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mente pensa é contra o princípio da máxima eficiência e que viver conforme este
princípio é a chave para uma mudança de seu estado mental
Os ensinamentos aprendidos com o judô devem ser usados pelo atleta não só
para si mesmo, mas também para trazer bem-estar a todos a sua volta.
Dessa forma, o progresso pessoal só é atingido completamente com ajuda e
solidariedade ao próximo. Durante as lutas, os judocas pregam o espírito de
respeito ao oponente, reconhecendo a dignidade de cada pessoa.
O atleta nunca deve menosprezar o adversário, nem tomar nenhuma atitude de
superioridade.
2.3 - Ju – Suavidade
3) Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro
progresso no aprendizado.
7) O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam
e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes.
8) Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o
caminho dos verdadeiros judocas.
3 – Fundamentos Básicos
3.1 – Terminologias
3. 1 – Fundamentos
Shintai (movimentação/deslocamentos)
- Ayumi-ashi, andando normalmente.
Nota: Os passos devem ser curtos e os pés nunca devem tocar-se. O movimento
pode ser realizado para frente, como para trás, assim como lateralmente ou em
diagonal.
- Zempo Kaiten Ukemi → Zempo (rolamento) kaiten ( rotação), logo ukemi que
você rola e gira.
Obs: podendo também admitir posicionamento intermediário entre as posições demonstradas – Conforme
polígono de sustentação e o Happo Kuzushi direções em que se provoca o desequilíbrio no judô.
Fonte CBJ/FPAJU: responsabilidade de promoção clubes e associações filiadas as federações de judô dos
estados. Observando os critérios estabelecidos pelo regulamento Nacional de Outorga de Graus
Hadaka-jime
Kataha-jime
Nami-juji-jime
Okuri-eri-jime
Kata-juji-jime
Sucomi-jime
Egiri-jime
Sankaku-jime
Gyaku-juji-jime
7 – Estudo de Katas
Seoi-Otoshi Hikikomi-Gaeshi
Morote-Gari
Yama-Arashi Tawara-Gaeshi
Kuchiki-Taoshi
Osoto-Otoshi Uchi-Makikomi
Kibisu-Gaeshi
Técnicas reconhecidas apenas pela IJF e
Uchi-Mata-Sukashi
não pelo Kodokan
Daki-Age - Não aceita pela
Kodokan.
Kouchi-Makikomi
Tsubame-Gaeshi
Obitori-gaeshi
Kouchi-Gaeshi
Kinshi-waza (técnicas proibidas em
Ouchi-Gaeshi
randori e shiai)
Osoto-Gaeshi
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Kani-Basami
Harai-Goshi-Gaeshi
Kawazu-Gake
8 – REFERÊNCIAS
Coletânea de obras do Jigoro Kano, vol. 3 - Sobre a Vida, editora SatsukiShobo, 1983,
p.27 I-1.-1)
- O espírito do judô: fazer o melhor uso da energia e prosperar a si e aos outros. Jigoro
Kano, Compêndio Jigoro Kano, vol.1, editora Hon-no-tomo, 1987, p.71, I-1.-2).
- O objetivo do aprendizado prática no judô. - Jigoro Kano, Coletânea de obras do Jigoro
Kano, vol. 2 - Sobre o Judô, editora SatsukiShobo, 1983, p.13.
- Jigoro Kano, Coletânea de obras do Jigoro Kano, vol. 2 - Sobre o Judô, editora
SatsukiShobo, 1983, p.13.
- Jigoro Kano, Compêndio Jigoro Kano, vol.1, editora Hon-no-tomo, 1987, p.71.
Regulamento Nacional de Outorga de Graus. Confederação Brasileira de Judô. Rio de
Janeiro/RJ, 2019.