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Apostila de Metálica PDF
Apostila de Metálica PDF
ESCOLA DE ENGENHARIA
SALVADOR – BA
JULHO / 2009
VITOR CERQUEIRA DONIM
SALVADOR – BA
JULHO / 2009
RESUMO
Apresentam-se tabelas para perfis de aço formados a frio, funcionando como vigas
submetidas à flexão simples, úteis para pré-dimensionamento ou verificação expedita destes
perfis com seções transversais do tipo U simples, U enrijecido, I simples, I enrijecido e Caixa.
As tabelas foram elaboradas com a utilização do programa computacional DimPerfil,
fornecido pelo Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), e de acordo com as
prescrições das normas brasileiras: NBR6355:2003 – Perfis estruturais de aço formados a frio
– Padronização e NBR14762:2001 – Dimensionamento de estruturas de aço formados a frio –
Procedimento.
Tables for cold-formed structural steel members are presented, working as beams submitted to
simple flexion, which are useful for previous or expeditious verification of these members
approaching single C-sections, lipped C-sections, single I-sections, lipped I-sections and Box-
sections. The tables were elaborated making use of a computer program provided by the
Brazilian Center of Steel Construction (CBCA) named DimPerfil, according to the following
Brazilian norms’ prescriptions: NBR6355:2003 – Perfis estruturais de aço formados a frio –
Padronização and NBR14762:2001 – Dimensionamento de estruturas de aço formados a frio
– Procedimento.
INTRODUÇÃO 06
1 A RESPEITO DOS PERFIS FORMADOS A FRIO 07
1.1 Definição 07
1.2 Propriedades 08
1.3 Processo de fabricação 08
1.4 Padronização dos perfis formados a frio (NBR 6355:2003) 09
2 COMPORTAMENTO ESTRUTURAL 12
2.1 Conceito de flambagem 13
2.2 Conceito de torção e empenamento 14
2.3 Modos de instabilidade 15
2.3.1 Flambagem local e o método das larguras efetivas 15
2.3.2 Flambagem por distorção e a influência dos enrijecedores 19
2.3.3 Flambagem lateral com torção 22
2.4 Cisalhamento 23
3 PRESCRIÇÕES DA NBR 14762:2001 25
3.1 Cálculo da largura efetiva 25
3.2 Cálculo do momento fletor resistente de cálculo 29
3.2.1 Início de escoamento da seção efetiva 29
3.2.2 Flambagem lateral com torção 29
3.2.3 Flambagem por distorção da seção transversal 31
3.3 Cálculo da força cortante de cálculo 32
3.4 Momento fletor e força cortante combinados 33
3.5 Cálculo dos deslocamentos 33
4 EXEMPLO PRÁTICO 35
4.1 Cálculo das larguras efetivas (Estado Limite Último) 35
4.2 Cálculo do módulo resistente elástico efetivo 38
4.3 Cálculo do momento resistente de cálculo 41
4.4 Verificação ao cortante 42
4.5 Momento fletor e força cortante combinados 42
4.6 Cálculos para o Estado Limite de Utilização 42
5 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS TABELAS 44
5.1 Diretrizes 44
5.2 Construção 46
5.3 Utilização e apresentação 49
6 ANÁLISE DOS DADOS 58
CONCLUSÃO 60
REFERÊNCIAS 61
6
INTRODUÇÃO
Os perfis formados a frio são elementos de aço que atendem bem às exigências da
industrialização e são cada vez mais empregados. São formados por chapas delgadas
(espessura de 1,2mm a 6,3mm) de aço que podem ser galvanizadas ou não e permitem
concepções estruturais esbeltas e eficientes para uso em edificações. As chapas extremamente
finas facilitam o processo de fabricação, manuseio, transporte e montagem dos perfis,
dispensando o uso de qualquer tipo de maquinaria pesada. Além disso, a maleabilidade das
chapas permite a fabricação de grande variedade de seções transversais.
A preferência das empresas no uso de perfis de aço formados a frio, tendência cada vez
mais marcante na área de estruturas metálicas, é devido à carência de perfis laminados no
mercado. Os perfis formados a frio são empregados usualmente em estruturas mais leves.
Assim, está ocorrendo uma intensificação do uso de perfis formados a frio em substituição aos
laminados de pequenas dimensões, bem como de perfis soldados, substituindo os laminados
de grandes dimensões.
O dimensionamento de estruturas compostas por perfis formados a frio requer alguns
cuidados, pois seu comportamento estrutural apresenta certas particularidades em relação aos
perfis laminados ou os soldados e às demais estruturas. Por sua baixa rigidez à torção, os
perfis podem apresentar problemas de instabilidade e deformações excessivas. Silva (2008)
afirma que o conhecimento dos esforços internos clássicos ensinados nos cursos de resistência
de materiais, não é suficiente para compreender o comportamento desse tipo de perfil. É
necessário compreender outros tipos de fenômenos, como empenamento.
Neste capítulo, serão apresentadas informações gerais sobre os perfis formados a frio,
propriedades, fabricação e as seções transversais normatizadas.
1.1 Definição
Toda parte constituinte de um perfil formado a frio (mesa, alma, enrijecedor, etc.) é definido,
pela norma, como elemento.
1.2 Propriedades
(a) (b)
Figura 1 – Conformação de perfis com perfiladeira (Fonte:
http://www.casasprefabricadas.net/pt_001.htm)
Segundo Moliterno (1989), “as propriedades mecânicas das seções obtidas de lâminas,
chapas e barras dobradas a frio são na maioria das vezes substancialmente diferentes daquelas
provenientes dos aços originais (virgens)”. Isto ocorre porque o processo de conformação a
frio das chapas finas altera as propriedades mecânicas do aço devido ao encruamento. Nesse
fenômeno, ocorre o carregamento até a zona plástica, descarregamento, e posterior
carregamento. Com isso, ocorre um aumento do limite de escoamento e da resistência à
tração, com conseqüente redução da ductilidade (propriedade física dos materiais de
apresentarem grandes deformações antes de se romperem). Esses efeitos podem se concentrar
nas regiões vizinhas aos cantos dobrados ou se distribuir ao longo dos elementos que
constituem a seção transversal do perfil, a depender do processo de conformação utilizado. A
norma apresenta um procedimento de cálculo (anexo B da NBR 14762:2001) para que esse
efeito seja considerado, substituindo a resistência ao escoamento do aço virgem (fy) por uma
resistência ao escoamento do aço modificada (fya).
A NBR 6355:2003 fixa os requisitos exigíveis dos perfis estruturais de aço formados a
frio, apresentando as séries comerciais e suas respectivas designações, as tolerâncias nas
formas e dimensões e as tabelas com dimensões, massa e propriedades geométricas de cada
seção da série comercial.
Para o cálculo das propriedades geométricas, a norma adota as seguintes hipóteses e
simplificações:
1. Seção transversal bruta e com espessura constante;
2. Raio interno de dobramento igual à espessura do perfil para espessuras menores
ou iguais a 6,30mm;
3. Todo material é considerado como concentrado na linha média da seção e os
elementos são tratados como linhas retas (parte plana) ou curvas (dobras),
exceto para o cálculo da constante de empenamento e da posição do centro de
torção onde as dobras são consideradas como cantos retos. Os valores assim
obtidos são multiplicados pela espessura, de maneira a obter as propriedades
geométricas de interesse;
4. Para todos os perfis, o eixo x é o eixo paralelo à mesa ou aba.
11
A designação dos perfis é feita da seguinte forma: símbolo do perfil x dimensão dos
elementos (alma, mesa e enrijecedor, se houver, nesta ordem respectivamente) x espessura,
sendo todas as dimensões expressas em milímetros. Por exemplo, um perfil do tipo U simples,
com dimensões da alma de 90 mm, mesa de 40 mm e espessura de 2,25 mm é designado da
seguinte forma: U 90 x 40 x 2,25. A tabela 1 demonstra, de maneira simplificada, os tipos de
perfis padronizados pela NBR 6355:2003.
2 COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
A torção de uma seção é caracterizada por deslocamentos que ocorrem fora do seu
plano. Percebe-se que o estudo da Resistência dos Materiais considera o efeito da torção
aplicado em seções transversais circulares, pois estas permanecem planas e com sua forma
conservada durante a deformação. O mesmo não acontece para seções transversais diferentes
da circular. De acordo com Timoshenko (1878), o problema da torção de um eixo de seção
transversal retangular não é simples devido ao encurvamento da seção transversal durante a
torção.
O empenamento da seção transversal é provocado pelo efeito das tensões tangenciais,
devido aos diferentes alongamentos longitudinais das fibras. A presença do empenamento em
uma barra invalida as simplificações adotadas na Resistência dos Materiais, dentre as quais a
hipótese das seções permanecerem planas na configuração deformada da barra como no caso
da seção circular citada anteriormente. Quando a seção pode empenar livremente ocorre um
estado de cisalhamento puro e a torção é denominada livre ou de Saint-Venant. Todavia,
existem casos em que as condições são tais que obrigam uma ou mais seções transversais a
permanecerem planas, surgindo a questão de saber como um impedimento ao encurvamento
afeta a distribuição das tensões na seção. Na prática, este é o caso que mais ocorre em
estruturas onde a restrição ao empenamento provoca o surgimento de tensões normais e de
cisalhamento. Timoshenko (1878) afirma que para vigas com elementos de parede fina o
impedimento ao encurvamento das seções transversais durante a torção é acompanhado de
flexão das mesas. Os efeitos da restrição ao empenamento devem ser considerados tanto na
avaliação da instabilidade da barra quanto na análise de tensões que leva em consideração
duas parcelas: uma que se refere à torção de Saint-Venant, e outra associada ao efeito da
restrição ao empenamento.
A definição do centro de torção, nada mais é, do que o centro de rotação da seção
quando esta estiver submetida somente à torção. Em seções duplamente simétricas o centro de
torção coincide com o centro geométrico, enquanto que em seções com um único eixo de
simetria o centro de torção encontra-se sobre este eixo, mas afastado de certa distância (xc) do
centro de gravidade (figura 3). Se o carregamento aplicado em uma viga não passar pelo
centro de torção a viga estará submetida a torção, como é o caso dos perfis de seção aberta.
15
Figura 7 – Ilustração dos tipos de elementos componentes de perfis formados a frio. (Fonte: ABNT
NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio –
Procedimento).
19
O coeficiente de flambagem (k) é o fator inserido nas expressões para o cálculo das
larguras efetivas que quantifica as diversas condições de contorno e de carregamento das
chapas, sendo obtido por meio da Teoria da Estabilidade Elástica.
Figura 8 – Foto de perfil após flambagem por distorção (Fonte: Javaroni, 2007)
(a) (b)
Figura 9 – Instabilidade por distorção na flexão
20
Observando-se as expressões 3.1 e 3.2 do item 3.1 deste trabalho, podemos concluir que
para valores maiores de k a largura efetiva do elemento também aumenta resultando num
melhor desempenho do mesmo. Analisando o gráfico da figura 10 pode-se afirmar que o valor
mais adequado para a relação d/b encontra-se entre 0,12 e 0,40. Como afirma Silva (2004),
dentro dessa faixa o enrijecedor é totalmente efetivo e, portanto, adequado. No caso de
ocorrência de instabilidade, esta acontece simultaneamente entre o enrijecedor e o elemento
enrijecido caracterizando a distorção da seção transversal.
Portanto, o enrijecedor de borda é classificado como adequado quando possui rigidez
maior ou igual àquela suficiente para fazer o elemento enrijecido comportar-se como um
elemento bi-apoiado, assim deve-se atentar para a relação entre a largura do enrijecedor e a
largura da mesa. Quando a relação é menor do que 0,12 o enrijecedor possui pouca rigidez à
flexão e não é suficiente para servir de apoio para a chapa, levando à flambagem local da
mesa.
Como no caso de flambagem local da chapa, o trecho susceptível ao fenômeno
encontra-se nas partes comprimidas da peça, que em vigas Ue, por exemplo, trata-se do
enrijecedor e da mesa superior e de parte da alma do perfil que está acima da linha neutra, se a
viga estiver submetida a um carregamento que provoque momento positivo, como mostrado
na figura 11.
22
Figura 11 – Distribuição das tensões de tração e compressão em vigas Ue submetidas a flexão simples.
2.2.4 Cisalhamento
A força cortante, que em geral atua nas barras submetidas à flexão, dá origem a tensões
de cisalhamento. Essas tensões não se distribuem uniformemente pelos diversos pontos de
uma seção transversal considerada, embora a resultante desses esforços tangenciais coincida
com a força cortante atuante.
No caso dos perfis formados a frio, devido à pequena espessura das chapas, admite-se
com suficiente aproximação para os fins da prática, que toda força cortante seja absorvida
24
pela alma da viga. Torna-se necessário, nesse caso, limitar as tensões atuantes uma vez que a
alma submetida aos esforços cisalhantes estará sujeita ao fenômeno da flambagem local.
Além dessa limitação, deve ser verificado o efeito associado das tensões normais devido ao
momento fletor com as tensões cisalhantes, a ser tratado nos itens 5.3 e 5.4.
25
Sendo:
b – largura do elemento sem considerar as dobras;
λp – índice de esbeltez reduzido do elemento.
No caso de elementos AL, onde existem tensões de compressão e tração utiliza-se, na
fórmula, em lugar da largura total do elemento, a largura da parte comprimida, designada bc.
O índice de esbeltez reduzido do elemento é definido como:
λp = b/t (3.2)f
0,95 (kE / σ)0,5
26
Onde:
t – espessura do elemento;
k – coeficiente de flambagem local;
E – módulo de elasticidade do aço (205.000 MPa);
σ – tensão normal de compressão.
Para λp ≤ 0,673, não ocorre flambagem local e a largura efetiva é a própria largura do
elemento. A determinação da tensão normal de compressão é feita segundo um dos seguintes
procedimentos:
a) Estado limite último de escoamento da seção: Para cada elemento totalmente ou
parcialmente comprimido, σ é a máxima tensão de compressão, calculada para a seção
efetiva, que ocorre quando a seção atinge o escoamento. Se a máxima tensão for de tração, σ
pode ser calculada admitindo-se distribuição linear de tensões. A tensão efetiva, nesse caso,
deve ser determinada por aproximações sucessivas.
b) Estado limite último de flambagem da barra: Para barras submetidas à flexão, σ =
ρFLT . fy sendo ρFLT o fator de redução associado à flambagem lateral com torção conforme
item 3.2.2.
Para o cálculo do coeficiente de flambagem local k, é necessário calcular a relação entre
as tensões atuantes no elemento, ψ = σ2 / σ1, e proceder conforme os dois casos abaixo:
1) Elementos AA
k = 4 + 2(1 – ψ) + 2(1 – ψ)3 (3.3)
Caso a – Tensão uniforme de compressão com ψ = 1,0; k = 4,0
Caso b – Tensão não-uniforme de compressão com 0 ≤ ψ < 1,0
Caso c – Tensão não-uniforme de compressão e tração com -0,236 < ψ < 0
Caso d – Tensão não-uniforme de compressão e tração com ψ ≤ -0,236
σ1 σ1 σ1
σ σ2
(a) (b) σ2 σ2
(c) (d)
27
2) Elementos AL
Caso a – Tensão uniforme de compressão com ψ = 1,0; k = 0,43
Caso b – Tensão não-uniforme de compressão com σ1 > σ2 e 0 ≤ ψ < 1,0
k = 0,578 / (ψ + 0,34) (3.4)
σ1 σ1 σ2
σ σ2 σ1
(a) (b) σ2 (d)
(c)
Is = d3 t / 12 (3.9)
A largura efetiva, bef, deve ser calculada conforme a equação 3.1 e 3.2, considerando,
porém o coeficiente local de flambagem como descrito abaixo:
k = (Is / Ia)0,5 (ka – 0,43) + 0,43 ≤ ka (3.11)
Onde:
Ia – momento de inércia de referência do enrijecedor de borda;
Is – momento de inércia da seção bruta do enrijecedor em relação ao seu eixo
principal paralelo ao elemento a ser enrijecido;
t – espessura do enrijecedor de borda;
d – largura do enrijecedor de borda;
ka – parâmetro empregado no cálculo;
D – largura nominal do enrijecedor de borda;
def – largura efetiva do enrijecedor, conforme equação 3.1;
ds – largura efetiva reduzida do enrijecedor;
Aef – área efetiva do enrijecedor;
As – área reduzida do enrijecedor.
O momento nominal máximo, resistido por uma barra, deve ser considerado como o
menor valor calculado entre:
• Momento de cálculo que causa escoamento da seção na fibra mais solicitada;
• Momento de cálculo referente à flambagem lateral com torção;
• Momento de cálculo referente à flambagem por distorção da seção transversal
quando aplicável.
O menor valor calculado deverá ser comparado com o momento solicitante de projeto.
Sendo:
Wef – módulo de resistência elástico da seção efetiva, calculado com base nas larguras
efetivas dos elementos, com σ calculada para o estado limite último de escoamento da seção
(σ = fy). Deve-se observar nessa verificação que o centro geométrico da seção efetiva não
coincide com o da seção bruta;
fy – resistência ao escoamento do aço;
γ – coeficiente de ponderação.
Onde:
Wc,ef – módulo de resistência elástico da seção efetiva em relação à fibra comprimida,
calculado com base nas larguras efetivas dos elementos, adotando σ = ρFLT . fy.
30
Sendo:
Wc – módulo de resistência da seção bruta em relação a fibra comprimida;
Me – momento fletor de flambagem lateral com torção, que pode ser calculado pelas
seguintes expressões:
• Caso de barras com seção duplamente simétrica ou monossimétrica sujeitas à
flexão em torno do eixo de simetria (eixo x):
Me = Cb ro (Ney Net)0,5 (3.20)
• Caso de barras com seção fechada (caixão), sujeitas à flexão em torno do eixo x:
Me = Cb (Ney G It)0,5 (3.21)
Onde:
Ney = π2 E Iy (3.22)
Ly2
Net = 1 0 π2 E Cw + G It (3.23)
ro2 Lt2
Sendo:
Ney – força normal de flambagem elástica por flexão em relação ao eixo principal x;
Net – força normal de flambagem elástica por torção;
ro – raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de torção;
G – módulo de elasticidade trasnversal do aço (0,385E);
It – momento de inércia à torção uniforme;
Ly – comprimento efetivo de flambagem por flexão em relação ao eixo x;
Lt – comprimento efetivo de flambagem por torção;
Cw – constante de empenamento da seção;
rx e ry – raios de giração da seção bruta em relação aos eixos principais;
xo e yo – coordenadas do centro de torção na direção dos eixos principais em relação ao
centróide da seção;
31
Onde:
Mmax – máximo valor do momento fletor solicitante de cálculo;
MA – valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, no 1º quarto do trecho
analisado;
MB – valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, no centro do trecho
analisado;
MC – valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, no 3º quarto do trecho
analisado.
Uma vez calculado o índice de esbeltez reduzido da barra, obtém-se o fator de redução a
partir de um dos seguintes casos:
• Se λo ≤ 0,6; ρFLT = 1,0
• Se 0,6 < λo < 1,336; ρFLT = 1,11(1 – 0,278 λo2)
• Se ≥ 1,336; ρFLT = 1 / λo2
Para as barras com seção transversal aberta sujeita à flambagem por distorção, o
momento fletor resistente de cálculo deve ser determinado pelas seguintes expressões:
MRd = Mdist / γ (γ = 1,1) (3.26)
Onde:
Mdist – momento fletor de flambagem por distorção;
λdist – índice de esbeltez reduzido referente à flambagem por distorção.
32
Como nas demais estruturas de aço, as tensões de cisalhamento na alma do perfil devem
ser verificadas. Uma chapa de aço sob esforços cisalhantes também está sujeita ao fenômeno
da flambagem local. Torna-se necessário, então, limitar as tensões atuantes nos casos com
chapas esbeltas. O cálculo da força cortante de projeto possui diferentes expressões a
depender da relação altura / largura da alma, que se divide em três intervalos conforme
apresentado a seguir:
• Se h/t ≤ 1,08(E.kv / fy)0,5
Onde:
kv - coeficiente de flmabagem local por cisalhamento;
h – altura da parte plana da alma.
O coeficiente de flambagem local por cisalhamento, kv, depende do uso, ou não, de
enrijecedores transversais nas seções dos apoios e nas seções intermediárias. Para o caso deste
33
trabalho será considerado que as almas das vigas estarão sempre ligadas a outras vigas ou
pilares, dispensando o uso de enrijecedores ao longo da viga. O valor de kv estabelecido pela
norma para este caso é 5,34.
O efeito associado das tensões normais devido ao momento fletor com as tensões
cisalhantes deve ser verificado em todas as barras com aplicação de carregamento transversal.
Para barras sem enrijecedores transversais de alma, o momento fletor solicitante de cálculo e a
força cortante solicitante de cálculo, devem satisfazer à seguinte expressão de iteração:
(MSd / M0,Rd)2 + (VSd / VRd)2 ≤ 1,0 (3.31)
Sendo:
MSd – momento fletor solicitante de cálculo;
M0,Rd – momento fletor resistente de cálculo pelo escoamento da seção efetiva conforme
item 3.2.1;
VSd – força cortante solicitante de cálculo;
VRd – força cortante resistente de cálculo conforme item 3.3.
Os valores estabelecidos pela norma podem não ser aplicados nos casos em que forem
estabelecidos limites específicos, para cada utilização, entre o cliente e o projetista. Mesmo
quanto houver conformidade com os valores limites de deslocamento, a norma ressalta a
necessidade de verificar possíveis estados limites em função de vibrações excessivas. Neste
trabalho, verifica-se apenas o estado limite de utilização de deslocamento, tratado no capítulo
5.
35
4 EXEMPLO PRÁTICO
Neste capítulo far-se-á a verificação da seção transversal de uma viga bi-apoiada com
vão de 3,5m, perfil Ue 250 x 100 x 25 x 2,65, na qual atua um momento fletor solicitante de
cálculo em relação ao eixo x (vide figura 14) de 2000 kN.cm.
Portanto:
Para elementos AA b = bw – 4t (alma) e b = bf – 4t (para mesas de perfis Ue);
Para elementos AL b = bf – 2t (para mesas de perfis U simples) e d = D – 2t (para
enrijecedores de borda).
36
Para os sinais de tensões, neste trabalho adotou-se o sinal negativo para esforço de
compressão e positivo para tração.
25 = σ1 = σ2 0 σ1 = 24,20 kN/cm²; σ2 = 20,21 kN/cm²
12,3675 11,97 10
Nesta extremidade ocorre somente tração no elemento, então, def = d = 1,97 cm.
• Mesa inferior
Somente tração no elemento. Então, bef = b = 10 – 4 x 0,265 = 8,94 cm.
– Caso II
Ia = 400 x 0,2654 (0,49 x 1,891 – 0,33)3 = 0,419 cm4
Is / Ia = 0,403
bef = 8,94 (1 – 0,22 / 0,769) / 0,769 = 8,30 cm ≤ 8,94. Logo bef = 8,30 cm.
• Alma
σ1 = – 24,20 kN / cm2 ; σ2 = 24,20 kN / cm2
k = 4 + 2(1+1) + 2(1+1)3 = 24
b = 25 – 4 x 0,265 = 23,94 cm
O próximo passo é calcular o momento de inércia da seção efetiva. Para isto, pode-se
empregar o Método da Linha do Eixo Médio para facilitar os cálculos, já que a espessura ao
longo dos elementos do perfil é constante. Para esse método, utilizaram-se as figuras e
fórmulas abaixo, extraídas de Moliterno (1989), e que foram adaptadas para este trabalho.
(a) (b)
(c)
Figura 16 – Propriedades geométricas de linhas e curvas
Da figura 16a:
Ix” = bef3 + bef d12 (4.2)
12
Da figura 16b:
Ix” = bef d22 (4.3)
40
Da figura 16c:
Rm = 1,5 t (4.5)
Lc = 1,57 Rm (4.6)
d3 = 0,637 Rm (4.7)
d4 = ycg – t (4.8)
Ix’ = 0,785 (Rm)3 (4.9)
Ix” = Ix’ + Lc (d4)2 (4.10)
Net = 180,07 kN
Ney = π2 E Iy = π2 x 20500 x 169,21 = 213,97 kN
Ly2 (400)2
A favor da segurança, será considerado Cb = 1,0 conforme item 3.2.2.
Me = Cb ro (Ney Net)0,5 = 1,0 x 12,83 (213,97 x 180,07)0,5 = 2518,39 kN cm
λo = Wc fy / Me = 97,02 x 25 / 2518,39 = 0,963
Como 0,6 < λo < 1,336; ρFLT = 1,11(1 – 0,278 λo2) = 0,824
Efetuando os cálculos da seção efetiva para σ = ρFLT fy = 20,6 kN / cm2, teremos:
ycg = 12,5 cm; Ix,ef = 1236,26 cm4 e Wc,ef = 98,94 cm3
Logo:
MRd = ρFLT Wc,ef fy = 0,824 x 98,94 x 25 = 2038,16 kN cm
σuti = My / Ix (4.11)
σuti = 1430 (12,368) / 1255,39 = 14,09 kN / cm²
Com este valor da tensão calculam-se as larguras efetivas de cada elemento. Esses
cálculos não serão demonstrados por apresentarem o mesmo procedimento discutido no item
4.1 com a única diferença de se considerar a tensão na fibra média da mesa igual a σn no lugar
de fy, substituindo o índice de esbeltez reduzido do elemento (λp) por λpd. No caso deste
exercício, para a tensão de utilização, a seção permanece totalmente efetiva. Caso houvesse
diminuição da seção com o cálculo das larguras efetivas, dar-se-ia continuidade aos cálculos
de Ix,ef., Wx,ef, novo y e σuti. No programa DimPerfil, pôde-se notar que o fim destas iterações
de cálculo se deram ao apresentar uma diferença inferior a 0,05% no valor da tensão de
utilização.
A flecha produzida na viga é calculada pela expressão 5.1 apresentada no item 5.2 deste
trabalho:
Ymax. = 5qL4 0
384EI
Onde:
q. = 8M 0= 8(1430) / (400)2 = 0,0715 kN / cm = 7,15 kN / m
L2
E = 205000 MPa = 20500 kN / cm2
Então:
Ymax. = 5(0,0715)(400)4 0= 0,93 cm
384 (20500) (1255,39)
Resultando numa relação da flecha pelo vão de 0,93 / 350 = 1 .0
373
44
5.1 Diretrizes
A escolha das dimensões transversais foi feita a partir das tabelas fornecidas pela NBR
6355:2003, adotando-se as espessuras convencionais de mercado, que dependem das prensas
e perfiladeiras com seus respectivos limites de espessura para dobramento. Procurou-se
manter as dimensões da alma, mesa e espessura dos perfis U simples e U enrijecido iguais,
para efeito de comparação. Do total de doze espessuras padronizadas pela NBR 6355:2003:
1,20, 1,50, 2,00, 2,25, 2,65, 3,00, 3,35, 3,75, 4,25, 4,75, 6,30 e 8,00 mm, apenas três destas
não foram consideradas neste trabalho: 1,20, 3,75, e 8,00 mm com o intuito de reduzir o
volume de trabalho para a construção das tabelas e visando também a utilização de uma única
página para a exposição de cada tipo de seção transversal em tamanho legível. Utilizou-se a
espessura de 4,75mm em substituição à espessura de 6,30mm apenas para alguns casos de
46
perfis com seção do tipo U e I enrijecido e Caixão por ser designada pela NBR 6355:2003
como a maior espessura para estes casos.
Deve-se observar que o procedimento para consideração do aumento da resistência do
aço, devido ao dobramento (tratado no item 1.3) não foi utilizado, pelos seguintes motivos:
• Ao não se considerar um possível incremento da resistência, os cálculos estarão a
favor da segurança;
• Na NBR 14762:2001 existe um requisito para tal procedimento que estabelece um
valor máximo do índice de esbeltez reduzido (λp). Dessa forma, o processo ficaria restrito
para seções com dimensões menores e espessuras elevadas.
5.2 Construção
Vale lembrar, que é possível utilizar as tabelas para qualquer tipo de vinculação dos
apoios, desde que seja feita a devida correlação entre as expressões de flecha em uma viga bi-
apoiada submetida a carregamento uniformemente distribuído e os outros casos. As
expressões de 5.4 a 5.7, por exemplo, representam os máximos deslocamentos para alguns
casos de acordo com o carregamento aplicado e com a vinculação do apoio. Para as
expressões 5.6 e 5.7, considerou-se que, a carga concentrada localiza-se, respectivamente, no
meio do vão e a uma distância dos apoios de 1/3 do vão.
Notou-se para o perfil de seção do tipo caixão fechado que uma elevada quantidade de
seções não atendeu à máxima flecha limite estabelecida. Para que não se perdesse tanta
informação com relação à este perfil, foi elaborada a tabela 6 diminuindo o valor do momento
resistente de cálculo para que se atendesse pelo menos aos maiores deslocamentos
correspondentes ao limite de L/250. Em outras palavras, na tabela 6, substituiu-se os valores
48
da coluna de momento resistente de cálculo que não atenderam à flecha pelo valor de um
momento de cálculo inferior àquele que provoca o escoamento da peça, mas atende ao seu
estado limite de utilização.
A terceira e última planilha, que se refere às tabelas na forma apresentada aqui, as
definitivas, foi elaborada com fórmulas que verificam cada modo de ruptura e de estabilidade,
informando sobre o atendimento de cada modo quanto à segurança. Esta planilha destinava-se
apenas à interpretação dos resultados calculados pela segunda planilha auxiliar. A
interpretação foi feita para os três parâmetros demonstrados nas tabelas definitivas do
seguinte modo:
• Para o momento resistente de cálculo, foram comparados os valores calculados nas
três situações (escoamento, flambagem lateral e flambagem por distorção) e exibido o menor
dos três valores;
• Para o modo crítico de colapso ou instabilidade o mesmo procedimento foi
empregado, com a diferença de se acrescentar e priorizar a verificação ao cortante em relação
aos momentos. Nas tabelas, há colunas onde se informa o modo crítico no estado limite
último, empregando-se “E” para ruptura por escoamento da seção; “FL” para flambagem
lateral com torção; “FD” para flambagem por distorção da seção; e “C” para ruptura por
cisalhamento da seção;
• Para as flechas, estabeleceram-se os seguintes limites, em concordância com a NBR
14762:2001: L/250, que atende ao caso de terças suportando fechamentos sujeitos à fissuração
e / ou componentes sensíveis a deslocamentos excessivos; L/350 atendendo ao caso anterior, a
vigas de piso em geral e vigas de piso suportando acabamentos sujeitos à fissuração; e L/500
que atende a todos os casos anteriores e ao caso de vigas de piso suportando pilares. Com
estas diretrizes, apresenta-se o limite de flecha em função das comparações com a flecha real.
No caso em que a flecha exceder todos os casos citados, foi registrado o limite de flecha,
destacando-se essa situação com sombreamento da célula da planilha.
Com a construção das tabelas, observou-se uma diminuição considerável da resistência
de perfis com menor rigidez ao se aumentar o vão, devido ao fenômeno da flambagem lateral
com torção. Com esta constatação, decidiu-se verificar a significância dos valores
determinados e registrados nas tabelas para esses perfis. Por exemplo, ao se estabelecer a
consulta da tabela para a escolha de um perfil que será usado como caibro de um telhado, que
possui cargas relativamente pequenas, conclui-se que, caso o perfil não atenda a essa
condição, dificilmente este perfil poderá ser usado em qualquer outro tipo de aplicação.
Portanto, realizaram-se verificações considerando os seguintes dados: carga distribuída
49
pilares e vigas são pré-determinadas pelo estruturalista a partir dos projetos arquitetônicos. O
profissional dessa área se baseia tanto em recomendações normativas como na sua própria
experiência acadêmica e profissional.
Ainda exemplificando, no concreto armado, adota-se uma estimativa que a altura da
seção transversal de uma viga não deve ser menor do que dez por cento do vão total da
mesma. Ao fazer isso, o estruturalista melhora o desempenho da viga no estado limite de
utilização. Já em estruturas metálicas, essa percepção não é tão exata, principalmente pela
variedade na forma de seções transversais, por isso que a utilização de tabelas de pré-
dimensionamento torna-se tão convenientemente útil.
Com a elaboração das tabelas de dimensionamento do presente trabalho, procurou-se
manter padrões simples e objetivos para sua utilização. Observando a tabela, encontra-se na
parte superior o seu título que faz referência ao tipo da seção apresentada, as primeiras três
colunas à esquerda enumeram os perfis, definem sua designação com as respectivas
dimensões de cada seção e sua a massa em quilos por metro. Voltando para a parte superior
da tabela, têm-se os vãos teóricos das vigas em centímetros. Nas células de cruzamento, tem-
se o valor do vão com o perfil especificado, o momento resistente de cálculo em kN cm, o
modo crítico de colapso ou instabilidade e a flecha limite que é atendida.
Em alguns casos, em especial para concepções que exigem um maior nível de
compatibilização entre projetos, os projetos arquitetônicos e estruturais são elaborados
simultaneamente. Na maioria dos casos, porém, é necessário que o projeto arquitetônico
anteceda o estrutural. Em qualquer um dos casos, o engenheiro estruturalista já tem idéia de
como será o esqueleto estrutural da edificação, sendo possível definir facilmente os vãos das
vigas. Por esse motivo, nas tabelas deste trabalho o vão da viga é o primeiro e principal dado
de entrada na tabela.
Outro modo de empregar as tabelas é partir do momento fletor solicitante de cálculo
para escolher a seção do perfil que atende a este momento. Para o cálculo das solicitações é
preciso saber a finalidade de uso da edificação, que define as cargas acidentais da estrutura, e
saber, também, a disposição das paredes e os tipos de revestimentos, que somados ao peso
próprio da estrutura compõem as cargas permanentes. Com estas informações, são feitas as
combinações de ações para os estados limites e seleciona-se a mais desfavorável de todas. Por
questões de costume e talvez da influência dos Estados Unidos, na área de estruturas
metálicas, os estruturalistas utilizam os momentos como valor de referência no lugar de
carregamentos distribuídos. Para as vigas, basta calcular o carregamento uniforme distribuído
através da sua área de influência, na laje de piso ou telhado, e as possíveis cargas pontuais de
51
parede para que se possa calcular o momento máximo que solicita a viga em função do seu
vão e condições de apoio.
Neste trabalho, a tabela fornece o máximo momento fletor resistente de projeto, sendo
assim, deve-se escolher um perfil que apresente momento resistente maior do que aquele que
está solicitando a viga. Esse procedimento é realizado da mesma maneira para todas as cinco
tabelas com os diferentes tipos de seção transversal, possibilitando a comparação entre estas.
A título de exemplo, considerando-se uma viga com vão de 4,00m e momento
solicitante de projeto igual a 1800 kN cm, encontram-se os seguintes perfis que atendem este
momento:
Quadro 1 – U 200 x 75 x 6,30 / U 250 x 100 x 4,25 / U 300 x 100 x 3,35;
Quadro 2 – Ue 200 x 75 x 30 x 6,30 / Ue 250 x 100 x 25 x 3,00;
Quadro 3 – I 200 x 150 x 3,35;
Quadro 4 – Ie 150 x 100 x 20 x 4,25 / Ie 200 x 150 x 20 x 2,25;
Quadro 5 – CX 150 x 100 x 20 x 3,00 / CX 200 x 150 x 20 x 2,00.
Como mencionado anteriormente, além de possibilitar a escolha da seção transversal do
perfil, a tabela fornece mais duas informações adicionais: o modo crítico de ruptura ou
instabilidade da viga, no caso em que o momento fletor solicitante é maior ou igual ao
momento fletor resistente, e a flecha, considerando o momento máximo resistente divido pelo
coeficiente de ponderação para combinações normais de ações permanentes de grande
variabilidade, que é igual a 1,4. Essas duas informações darão, ao estruturalista, melhores
condições para avaliar o funcionamento da viga. Além disso, nos casos em que houver
imposição arquitetônica limitando as dimensões do perfil ou a tabela não abranger a faixa
desejada, a informação de modo crítico permitirá a previsão de outra seção que não se
encontre na tabela ou a utilização de métodos construtivos que contribuam para o melhor
desempenho da viga, como o travamento lateral de vigas sujeitas às flambagem lateral com
torção para redução do vão teórico de flambagem.
Nas páginas que se seguem estão apresentadas as seis tabelas elaboradas.
52
QUADRO 1 - PERFIL U SIMPLES - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
Massa (kg / m)
VÃO (cm)
Perfil
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
13 U 150 x 50 x 3,35 6,28 770 688 577 456 353 287 242 209 184 165 149
14 U 150 x 50 x 4,25 7,87 977 870 752 631 512 423 360 315 279 251 229
E
15 U 150 x 50 x 6,30 11,34 1370 1271 1156 1043 L/350 931 L/350 821 L/350 716 L/350 631 L/350 565 L/350 511 L/350 467 L/350
16 U 200 x 75 x 2,65 7,10 963 958 888 801 698 580 478 405 351 309 276
17 U 200 x 75 x 3,00 8,01 1135 1130 1049 949 832 700 580 494 429 378 333
FL L/500 L/500 L/500 L/500 L/500 L/500 L/500
18 U 200 x 75 x 3,35 8,91 1314 E L/500 1308 L/500 1216 FL L/500 1104 FL L/500 974 FL 828 FL 692 FL 591 FL 511 FL 444 FL 393 FL
19 U 200 x 75 x 4,25 11,21 1794 1789 1669 1527 1368 1195 999 843 728 640 571
20 U 200 x 75 x 6,30 16,29 2773 2773 E 2594 2393 2186 L/350 1977 L/350 1767 L/350 1559 L/350 1374 L/350 1228 L/350 1110 L/350
21 U 250 x 100 x 2,65 9,18 1421 1421 1413 1336 1243 1135 1011 873 745 646 570
22 U 250 x 100 x 3,00 10,37 1673 1673 1664 1575 1468 1344 1203 1045 896 781 690
L/500 L/500 L/500 L/500
23 U 250 x 100 x 3,35 11,54 1937 E L/500 1937 E L/500 1927 FL L/500 1826 FL L/500 1704 FL L/500 1564 FL L/500 1407 FL 1231 FL 1061 FL 927 FL 822 FL L/500
24 U 250 x 100 x 4,25 14,55 2661 2661 2649 2515 2358 2179 1981 1765 1541 1356 1210
25 U 250 x 100 x 6,30 21,23 4460 4460 4453 4246 4013 3759 3489 L/350 3165 L/350 2835 L/350 2510 L/350 2231
26 U 300 x 100 x 2,65 10,22 1872 1872 1860 1755 1628 1480 1309 1117 946 816 715
C
27 U 300 x 100 x 3,00 11,54 2195 2195 2181 2060 1914 1743 1547 1329 1129 977 858
28 U 300 x 100 x 3,35 12,86 2532 L/500 2532 E L/500 2517 FL L/500 2379 FL L/500 2213 FL L/500 2019 FL L/500 1800 FL L/500 1553 FL L/500 1326 FL L/500 1150 FL L/500 1012 FL L/500
29 U 300 x 100 x 4,25 16,22 3453 E 3453 3433 3251 3034 2784 2504 2195 1890 1649 1459
30 U 300 x 100 x 6,30 23,70 5730 5730 5707 5421 5091 4726 4312 3839 3354 2918 2576
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de cálculo em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura
53
QUADRO 2 - PERFIL U ENRIJECIDO - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
Massa (kg / m)
VÃO (cm)
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Perfil
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
6 Ue 100 x 40 x 17 x 3,35 5,05 423 397 350 301 252 209 179 156 139 125 114
7 Ue 150 x 60 x 20 x 2,00 4,66 577 577 577 FL 515 437 351 277 226 190 162 141
L/500
8 Ue 150 x 60 x 20 x 2,25 5,21 653 653 648 575 491 397 316 260 L/500 219 189 165
L/500 L/500
9 Ue 150 x 60 x 20 x 2,65 6,09 770 770 752 670 577 476 383 318 271 235 207 L/500
10 Ue 150 x 60 x 20 x 3,00 6,84 870 FD L/500 870 FD L/500 841 L/350 752 FL L/350 653 FL L/350 547 FL L/350 446 FL 373 FL 320 FL 280 FL 248 FL
FD
11 Ue 150 x 60 x 20 x 3,35 7,57 966 966 928 834 730 621 513 L/350 432 373 328 292
L/350
12 Ue 150 x 60 x 20 x 4,25 9,41 1200 1200 1144 1040 930 817 703 603 527 L/350 468 L/350 421
L/350
13 Ue 150 x 60 x 20 x 4,75 10,39 1322 1322 1258 1152 1041 929 816 708 622 555 502
14 Ue 200 x 75x 20 x 2,00 5,92 919 919 919 919 849 742 613 494 407 3434 294
FD L/500
15 Ue 200 x 75x 20 x 2,25 6,63 1050 1050 1050 1050 956 830 690 558 462 390 336
L/500
16 Ue 200 x 75 x 25 x 2,65 7,75 1302 1302 1302 1301 1183 1048 898 741 616 L/500 522 451
L/500 L/500
17 Ue 200 x 75 x 25 x 3,00 8,72 1480 FD L/500 1480 FD L/500 1480 FD L/500 1458 L/500 1327 FL L/350 1180 FL L/350 1018 FL 847 FL 708 FL 604 FL 545 FL
18 Ue 200 x 75 x 25 x 3,35 9,68 1654 1654 1654 1612 FL 1470 1312 1139 L/350 958 805 690 602
19 Ue 200 x 75 x 25 x 4,25 12,08 2084 2084 2084 1996 1830 1650 1460 1261 L/350 1077 935 826
L/350
20 Ue 200 x 75 x 30 x 6,30 18,23 3031 3031 3031 2924 2738 2544 2346 2146 1945 1748 L/350 1567 L/350
21 Ue 250 x 100 x 25 x 2,65 10,04 1972 1972 1972 1972 1972 1925 1787 1636 1446 1234 1051
C L/500 L/500
22 Ue 250 x 100 x 25 x 3,00 11,31 2270 2270 2270 2270 2270 2191 2042 1854 1634 1401 1198
FD L/500
23 Ue 250 x 100 x 25 x 3,35 12,57 2562 L/500 2562 FD L/500 2562 FD L/500 2562 FD L/500 2562 L/500 2470 FL 2281 FL L/350 2061 FL L/350 1823 FL L/350 1573 FL 1349 FL
24 Ue 250 x 100 x 25 x 4,25 15,75 3289 FD 3289 3289 3289 3289 3089 L/350 2851 2593 2320 2032 L/350 1763
25 Ue 250 x 100 x 25 x 4,75 17,48 3678 3678 3678 3678 3651 FL 3418 3163 2890 2601 2301 2011 L/350
26 Ue 300 x 100 x 25 x 2,65 11,08 2698 2698 2698 2665 2566 2438 2255 2056 1798 1520 1291
27 Ue 300 x 100 x 25 x 3,00 12,49 3165 3165 3165 3109 2953 2774 2576 2321 2026 1718 1463
C
28 Ue 300 x 100 x 25 x 3,35 13,88 3548 C L/500 3548 C L/500 3548 L/500 3486 FL L/500 3318 FL L/500 3127 FL L/500 2870 FL L/500 2575 FL L/500 2255 FL L/500 1920 FL L/500 1639 FL L/500
29 Ue 300 x 100 x 25 x 4,25 17,42 4543 4543 4543 4441 4189 3901 3578 3227 1940 2455 2112
30 Ue 300 x 100 x 25 x 4,75 19,34 5023 5023 5023 E 4906 4629 4314 3965 3587 3184 2765 2391
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de cálculo em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura
54
QUADRO 3 - PERFIL I SIMPLES - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
Massa (kg / m)
VÃO (cm)
Perfil
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
1 I 100 x 80 x 1,50 4,12 288 262 224 177 137 L/500 111 L/500 93 L/500 79 68 59 53
L/500 L/500 L/500
2 I 100 x 80 x 2,00 5,44 423 387 336 276 219 175 145 123 108 95 86 L/500
L/350
3 I 100 x 80 x 2,25 6,10 493 453 397 332 260 L/350 209 L/350 175 150 131 117 106
L/350 L/350
4 I 100 x 80 x 2,65 7,12 608 E L/500 561 L/350 493 414 334 272 230 199 L/350 175 L/350 157 L/350 142
FL FL FL FL FL FL FL FL FL FL L/350
5 I 100 x 80 x 3,00 8,02 696 640 564 485 406 335 284 247 219 197 179
6 I 100 x 80 x 3,35 8,88 768 712 636 558 L/250 480 L/250 405 L/250 346 302 269 242 220
L/250 L/250 L/250 L/250 L/250
7 I 100 x 80 x 4,25 11,08 942 893 820 L/250 747 674 603 532 469 419 379 346
8 I 100 x 80 x 6,30 (d) 15,76 893
9 I 150 x 100 x 2,00 7,64 797 768 693 596 483 385 318 269 228 197 173
10 I 150 x 100 x 2,25 8,56 930 897 809 701 L/500 575 L/500 461 381 316 269 243 207
L/500
11 I 150 x 100 x 2,65 10,04 1150 1110 1006 L/500 879 735 587 477 L/500 400 L/500 344 L/500 302 L/500 268 L/500
E L/500 L/500
12 I 150 x 100 x 3,00 11,32 1347 1302 FL 1183 FL 1043 FL 874 FL 697 FL 571 FL 483 FL 418 FL 369 FL 330 FL
13 I 150 x 100 x 3,35 12,56 1545 1496 1364 1190 L/350 1004 L/350 817 675 575 501 443 398
L/350
14 I 150 x 100 x 4,25 15,74 1951 1894 1726 L/350 1545 1357 1168 989 L/350 854 L/350 752 L/350 672 L/350 607 L/350
16 I 200 x 150 x 2,65 14,20 1926 1926 1915 1812 1689 L/500 1546 1384 1204 1032 900 795
L/500
17 I 200 x 150 x 3,00 16,02 2270 2270 2257 2139 1997 1834 1651 1448 1249 1092 L/500 968 L/500
FL L/500
18 I 200 x 150 x 3,35 17,82 2627 E L/500 2627 E L/500 2614 L/500 2478 FL 2319 FL 2136 FL L/350 1933 FL L/350 1711 FL L/350 1484 FL 1301 FL 1156 FL
L/350 L/350
19 I 200 x 150 x 4,25 22,42 3587 3587 3575 3398 3194 2966 2718 2452 2174 1868 1644
L/350 L/350
20 I 200 x 150 x 6,30 32,58 5540 5540 5540 E 5281 L/350 4984 4675 4359 4039 3718 L/250 3398 3084
21 I 250 x 200 x 2,65 18,36 2842 2842 2842 2842 2757 2633 2492 2332 2155 1960 1750
22 I 250 x 200 x 3,00 20,74 3346 3346 3346 3346 3248 3105 L/500 2942 2759 L/500 2556 2334 2093
23 I 250 x 200 x 3,35 23,08 3873 E L/500 3873 E L/500 3873 E L/500 3873 E L/500 3763 FL L/500 3600 FL 3415 FL L/350 3208 FL 2981 FL L/350 2732 FL L/350 2463 FL L/350
24 I 250 x 200 x 4,25 29,10 5320 5320 5320 5320 5178 4964 4723 4457 4168 3857 3521
L/350 L/350
25 I 250 x 200 x 6,30 42,46 8914 8914 8914 8914 8718 8393 8037 7657 7256 6816 6318
26 I 300 x 200 x 2,65 20,44 3743 3743 3743 3743 3599 3421 3217 2986 2729 2445 2145
C
27 I 300 x 200 x 3,00 23,08 4390 4390 4390 4390 4223 4017 3782 3517 3222 2897 2552
L/500 L/500 L/500
28 I 300 x 200 x 3,35 25,72 5064 L/500 5064 E L/500 5064 E L/500 5064 E L/500 4874 FL L/500 4640 FL L/500 4373 FL L/500 4074 FL L/500 3741 FL 3377 FL 2987 FL
29 I 300 x 200 x 4,25 32,44 6905 E 6905 6905 6905 6656 6348 5999 5611 5186 4724 4232
30 I 300 x 200 x 6,30 47,40 11455 11455 11455 11455 11084 10608 10084 9516 8908 L/350 8182 L/350 7435 L/350
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de projeto em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura d) Perfil não calculado
pelo programa
55
QUADRO 4 - PERFIL I ENRIJECIDO - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
VÃO (cm)
Massa (kg / m)
Perfil
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
1 Ie 100 x 80 x 17 x 1,50 3,80 399 399 392 346 292 233 185 152 L/350 128 110 96
L/350 L/350
2 Ie 100 x 80 x 17 x 2,00 6,30 530 530 510 453 390 322 261 218 186 163 144 L/350
3 Ie 100 x 80 x 17 x 2,25 7,04 593 593 566 506 440 370 L/250 303 L/250 255 220 193 172
FD L/500 FD L/350 FL L/250 FL L/250 FL L/250 FL FL FL FL FL FL
4 Ie 100 x 80 x 17 x 2,65 8,18 689 689 655 590 521 449 378 321 L/250 279 247 222
L/250 L/250
5 Ie 100 x 80 x 17 x 3,00 9,16 768 768 730 663 593 521 449 385 337 300 271 L/250
6 Ie 100 x 80 x 17 x 3,35 10,10 844 844 803 735 665 594 L/245 523 L/240 455 400 358 324
7 Ie 150 x 120 x 20 x 2,00 9,32 1154 1154 1154 1154 1116 1015 901 778 650 L/350 549 472
8 Ie 150 x 120 x 20 x 2,25 10,42 1305 1305 1305 1305 FL 1244 1133 1010 876 738 626 L/350 540
L/350
9 Ie 150 x 120 x 20 x 2,65 12,18 1540 1540 1540 1540 1445 1320 1184 1037 885 756 657
10 Ie 150 x 120 x 20 x 3,00 13,68 1738 FD L/500 1738 FD L/500 1738 FD L/350 1738 L/350 1617 FL L/250 1482 FL L/250 1337 FL L/250 1182 FL L/250 1022 FL 879 FL 768 FL
L/250
11 Ie 150 x 120 x 20 x 3,35 15,14 1931 1931 1931 1931 1786 1643 1763 1330 1164 1010 888
FD L/250
12 Ie 150 x 120 x 20 x 4,25 18,82 2398 2398 2398 2398 2207 2051 1889 1723 1555 1388 1235 L/250
13 Ie 150 x 120 x 20 x 4,75 20,78 2639 2639 2639 2639 2433 2274 2111 1946 1779 1613 1452
14 Ie 200 x 150 x 20 x 2,00 11,84 1838 1838 1838 1838 L/500 1838 1836 1715 1570 1390 1196 1016
L/350 L/350
15 Ie 200 x 150 x 20 x 2,25 13,26 2100 2100 2100 2100 2100 2081 1936 1754 1556 1341 L/350 1144
16 Ie 200 x 150 x 25 x 2,65 15,50 2603 2603 2603 2603 2603 2571 2396 2203 1992 1766 1531 L/350
FL L/350
17 Ie 200 x 150 x 25 x 3,00 17,44 2959 FD L/500 2959 FD L/500 2959 FD L/500 2959 FD L/350 2959 2881 FL L/350 2687 FL L/350 2475 FL 2245 FL 2000 FL 1745 FL
L/250 L/250
18 Ie 200 x 150 x 25 x 3,35 19,36 3307 3307 3307 3307 3307 3184 2974 2745 2498 2237 L/250 1967
19 Ie 200 x 150 x 25 x 4,25 24,16 4164 4164 4164 4164 4164 3941 3695 3432 3155 2866 2569 L/250
20 Ie 200 x 150 x 30 x 6,30 36,46 4617 4617 4617 4617 L/500 4617 FD L/500 4347 4087 3811 L/350 3524 L/350 3227 L/350 2924 L/350
21 Ie 250 x 200 x 25 x 2,65 20,08 3944 3944 3944 3944 L/350 3944 3944 3944 3937 3766 3559 3338
C L/350 L/250 L/250 L/230 L/210 L/200 L/195 L/195
22 Ie 250 x 200 x 25 x 3,00 22,62 4539 4539 4539 4539 L/250 4539 4539 4539 4498 4289 4065 3795
23 Ie 250 x 200 x 25 x 3,35 25,14 5123 L/500 5123 FD L/500 5123 FD 5123 FD 5123 FD L/500 5123 FD 5123 FD 5061 FL 4836 FL 4535 FL 4212 FL
24 Ie 250 x 200 x 25 x 4,25 31,50 6575 FD 6575 6575 L/500 6575 L/500 6575 6575 L/350 6575 L/350 6353 L/350 6019 L/350 5660 L/250 5280 L/250
L/350
25 Ie 250 x 200 x 25 x 4,75 34,96 7351 7351 7351 7351 7351 7351 7351 7022 6661 6276 5871
26 Ie 300 x 200 x 25 x 2,65 22,16 5395 5395 5395 5395 5395 5284 5133 L/500 4959 4698 4413 4110
C C
27 Ie 300 x 200 x 25 x 3,00 24,98 6328 6328 C 6328 6328 6328 6145 5906 5641 5352 5044 4633
28 Ie 300 x 200 x 25 x 3,35 27,76 7095 C L/500 7095 L/500 7095 L/500 7095 L/500 7095 FL L/500 6891 FL L/500 6633 FL 6350 FL L/350 6007 FL L/350 5588 FL L/350 5137 FL L/350
L/350
29 Ie 300 x 200 x 25 x 4,25 34,84 9802 9802 9802 E 9802 E 9802 8757 8369 7939 7469 6962 6420
E
30 Ie 300 x 200 x 25 x 4,75 38,68 10041 10041 10041 10041 10041 9672 9245 8773 8261 7712 7129
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de cálculo em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura
56
QUADRO 5 - PERFIL CAIXA - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
Massa (kg / m)
VÃO (cm)
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Perfil
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha MRd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
1 Cx 100 x 80 x 17 x 1,50 3,80 432 432 432 432 432 432 432 432 432 432 432
2 Cx 100 x 80 x 17 x 2,00 6,30 561 561 561 561 561 561 561 561 561 561 561
3 Cx 100 x 80 x 17 x 2,25 7,04 623 623 623 623 623 623 623 623 623 623 623
E L/500 E L/350 E L/250 E L/235 E L/195 E L/165 E L/145 E L/130 E L/115 E L/105 E L/95
4 Cx 100 x 80 x 17 x 2,65 8,18 717 717 717 717 717 717 717 717 717 717 717
5 Cx 100 x 80 x 17 x 3,00 9,16 795 795 795 795 795 795 795 795 795 795 795
6 Cx 100 x 80 x 17 x 3,35 10,10 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870 870
7 Cx 150 x 120 x 20 x 2,00 9,32 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1272
8 Cx 150 x 120 x 20 x 2,25 10,42 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1418
9 Cx 150 x 120 x 20 x 2,65 12,18 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1645
10 Cx 150 x 120 x 20 x 3,00 13,68 1838 E L/500 1838 E L/500 1838 E L/350 1838 E L/350 1838 E L/250 1838 E L/250 1838 E L/220 1838 E L/195 1838 E L/175 1838 E L/160 1838 E L/145
11 Cx 150 x 120 x 20 x 3,35 15,14 2025 2025 2025 2025 2025 2025 2025 2025 2025 2025 2025
12 Cx 150 x 120 x 20 x 4,25 18,82 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2479
13 Cx 150 x 120 x 20 x 4,75 20,78 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2715
14 Cx 200 x 150 x 20 x 2,00 11,84 2010 C 2010 2010 2010 L/500 2010 2010 2010 2010 2010 L/250 2010 L/230 2010 L/210
L/350
15 Cx 200 x 150 x 20 x 2,25 13,26 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2320 L/245 2320 L/220 2320 L/200
16 Cx 200 x 150 x 25 x 2,65 15,50 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857
17 Cx 200 x 150 x 25 x 3,00 17,44 3201 L/500 3201 E L/500 3201 E L/500 3201 E 3201 E L/350 3201 E 3201 E L/250 3201 E L/250 3201 E 3201 E 3201 E
E L/350
18 Cx 200 x 150 x 25 x 3,35 19,36 3539 3539 3539 3539 3539 3539 L/250 3539 3539 3539 L/235 3539 L/215 3539 L/195
19 Cx 200 x 150 x 25 x 4,25 24,16 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370
20 Cx 200 x 150 x 30 x 4,75 36,46 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232
21 Cx 250 x 200 x 25 x 2,65 20,08 4221 4221 4221 4221 4221 4221 4221 4221 L/350 4221 4221 4221
22 Cx 250 x 200 x 25 x 3,00 22,62 4964 4964 4964 4964 4964 L/500 4964 4964 4964 4964 4964 4964 L/250
23 Cx 250 x 200 x 25 x 3,35 25,14 5565 C L/500 5565 E L/500 5565 E L/500 5565 E L/500 5565 E 5565 E L/350 5565 E L/350 5565 E 5565 E L/250 5565 E L/250 5565 E
L/250
24 Cx 250 x 200 x 25 x 4,25 31,50 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116
L/350 L/245
25 Cx 250 x 200 x 25 x 6,30 34,96 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860
26 Cx 300 x 200 x 25 x 2,65 22,16 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394
27 Cx 300 x 200 x 25 x 3,00 24,98 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327
E
28 Cx 300 x 200 x 25 x 3,35 27,76 7094 C L/500 7094 L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/350 7094 E L/350 7094 E L/350 7094 E L/250 7094 E L/250
29 Cx 300 x 200 x 25 x 4,25 34,84 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079
30 Cx 300 x 200 x 25 x 4,75 38,68 10037 10037 C 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de cálculo em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura
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QUADRO 6 - PERFIL CAIXA - VALOR DO MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO, INDICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO E FLECHA
Massa (kg / m)
VÃO (cm)
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
Perfil
Designação
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
crítico
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
Modo
M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha MRd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha M Rd Flecha
1 Cx 100 x 80 x 17 x 1,50 3,80 432 432 432 412 344 295 258 229 206 187 172
2 Cx 100 x 80 x 17 x 2,00 6,30 561 561 561 533 444 380 333 296 266 242 222
3 Cx 100 x 80 x 17 x 2,25 7,04 623 623 623 589 491 421 368 327 295 268 240
E L/500 E L/350 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250 E L/250
4 Cx 100 x 80 x 17 x 2,65 8,18 717 717 717 676 563 483 423 376 338 307 280
5 Cx 100 x 80 x 17 x 3,00 9,16 795 795 795 747 622 534 467 415 374 340 310
6 Cx 100 x 80 x 17 x 3,35 10,10 870 870 870 814 678 581 509 452 407 370 340
7 Cx 150 x 120 x 20 x 2,00 9,32 1272 1272 1272 1272 1272 1272 1140 1014 913 830 760
8 Cx 150 x 120 x 20 x 2,25 10,42 1418 1418 1418 1418 1418 1418 1270 1128 1015 923 845
9 Cx 150 x 120 x 20 x 2,65 12,18 1645 1645 1645 1645 1645 1645 1468 1305 1175 1068 979
10 Cx 150 x 120 x 20 x 3,00 13,68 1838 E L/500 1838 E L/500 1838 E L/350 1838 E L/350 1838 E L/250 1838 E L/250 1637 E L/250 1455 E L/250 1310 E L/250 1191 E L/250 1092 E L/250
11 Cx 150 x 120 x 20 x 3,35 15,14 2025 2025 2025 2025 2025 2025 1800 1600 1440 1308 1200
12 Cx 150 x 120 x 20 x 4,25 18,82 2479 2479 2479 2479 2479 2479 2189 1946 1752 1592 1460
13 Cx 150 x 120 x 20 x 4,75 20,78 2715 2715 2715 2715 2715 2715 2389 2124 1911 1738 1594
14 Cx 200 x 150 x 20 x 2,00 11,84 2010 C 2010 2010 2010 L/500 2010 2010 2010 2010 2010 1842 1688
L/350
15 Cx 200 x 150 x 20 x 2,25 13,26 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2320 2276 2068 1895
16 Cx 200 x 150 x 25 x 2,65 15,50 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2857 2734 2485 2278
17 Cx 200 x 150 x 25 x 3,00 17,44 3201 L/500 3201 E L/500 3201 E L/500 3201 E 3201 E L/350 3201 E 3201 E L/250 3201 E L/250 3058 E L/250 2779 E L/250 2549 E L/250
E L/350
18 Cx 200 x 150 x 25 x 3,35 19,36 3539 3539 3539 3539 3539 3539 L/250 3539 3539 3374 3068 2812
19 Cx 200 x 150 x 25 x 4,25 24,16 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4370 4148 3771 3457
20 Cx 200 x 150 x 30 x 6,30 36,46 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 6232 5853 5322 4879
21 Cx 250 x 200 x 25 x 2,65 20,08 4221 4221 4221 4221 4221 4221 4221 4221 L/350 4221 4221 4221
22 Cx 250 x 200 x 25 x 3,00 22,62 4964 4964 4964 4964 4964 L/500 4964 4964 4964 4964 4964 4964
23 Cx 250 x 200 x 25 x 3,35 25,14 5565 C L/500 5565 E L/500 5565 E L/500 5565 E L/500 5565 E 5565 E L/350 5565 E L/350 5565 E 5565 E L/250 5565 E L/250 5565 E L/250
L/250
24 Cx 250 x 200 x 25 x 4,25 31,50 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7116 7066
L/350
25 Cx 250 x 200 x 25 x 4,75 34,96 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7860 7788
26 Cx 300 x 200 x 25 x 2,65 22,16 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394 5394
27 Cx 300 x 200 x 25 x 3,00 24,98 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327 6327
E
28 Cx 300 x 200 x 25 x 3,35 27,76 7094 C L/500 7094 L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/500 7094 E L/350 7094 E L/350 7094 E L/350 7094 E L/250 7094 E L/250
29 Cx 300 x 200 x 25 x 4,25 34,84 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079 9079
30 Cx 300 x 200 x 25 x 4,75 38,68 10037 10037 C 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037 10037
LEGENDA: ESCOAMENTO DA SEÇÃO EFETIVA = E FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO = FL FLAMBAGEM POR DISTORÇÃO = FD CORTANTE = C
OBS.: a) Momento resistente de cálculo em kN cm b) As células sombreadas de flecha não atendem ao limite mínimo de L/250 c) As cécluas sombreadas de momento informa que este é insuficiente para uma carga de 700 N / m² na cobertura
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
______. NBR 6355: perfis estruturais de aço formados a frio: padronização. Rio de Janeiro,
2003.
MOLITERNO, Antonio. Elementos para projetos em perfis leves de aço. 1ª edição. São
Paulo: Editora Edgar Blucher, 1989. 209p.
SILVA, Edson. Dimensionamento de perfis formados a frio conforme NBR 14762 e NBR
6355. (Série manual de construção em aço). Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2008. 119p.
______. Sobre o dimensionamento de perfis de aço formados a frio. São Paulo: USP,
2006, 127p. Tese (Mestrado em Engenharia de Estruturas) – Programa de Pós-Graduação em
Engenharia, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia
de Estruturas e Fundações, São Paulo, 2006. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-15092006-174951/>. Acesso em: 05
abr. 2009.
TIMOSHENKO, Stephen, 1878. Resistência dos materiais. Tradução por José Rodrigues de
Carvalho. 3ª edição, Volume I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. 451p.
______-______. Tradução por Domício Falcão Moreira. 3ª edição, Volume II. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1977. 518p.