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III – AXIOLOGIA OU

TEORIA DOS VALORES

OS VALORES – ANÁLISE E COMPREENSÃO DA


EXPERIÊNCIA VALORATIVA
Formulação do Problema da natureza dos juízos
morais:

1. Os juízos morais têm valor de verdade?


Existem verdades morais?

2. Se têm valor de verdade, são verdadeiros ou falsos


independentemente da perspetiva de quaisquer sujeitos?

Um dos debates centrais da teoria dos valores


Respostas ao problema da Natureza dos juízos de valor morais

Subjetivismo Relativismo Objetivismo

Tese central: Tese central: Tese central:


os juízos morais os juízos morais têm os juízos morais têm
têm valor de valor de verdade, valor de verdade, mas o
verdade, mas o seu mas o seu valor de seu valor de verdade é
valor de verdade verdade depende da independente da
depende da perspetiva de cada perspetiva de quaisquer
perspetiva do cultura. sujeitos.
sujeito que faz o
juízo. (outra forma de
subjetivismo)
Subjetivismo axiológico
-Os juízos morais têm uma natureza
subjetiva, isto é, são afirmações que
expressam apreciações/ preferências
pessoais; descrevem apenas os nossos
sentimentos de aprovação ou reprovação.

- Esta posição defende que todas as


posições são igualmente defensáveis,
pois um juízo moral expressa a posição
Nenhuma preferência é
pessoal do sujeito que emite o juízo.
objetivamente correta ou
incorreta.
A verdade dos juízos moral depende
Se A afirma que “a pena de
exclusivamente da perspetiva do sujeito
morte é justa”, A está apenas a
que avalia (a sua verdade é relativa).
exprimir a sua opinião, portanto
a verdade deste juízo de valor é
subjetiva e, por conseguinte,
relativa a cada um dos sujeitos
Conclusão: Na ética só há opiniões
que a avalia.
pessoais e não verdades universais.
Subjetivismo- argumentos a favor

Argumento 1 – argumento da discordância

No que diz respeito aos juízos de valor


morais só há discordâncias: o que uma
pessoa considera bom ou aceitável; outra
considera mau ou inaceitável.
É por isso que são subjetivos.
Se fossem objetivos, essas discordâncias
não existiam.

Contrariamente aos juízos de facto que são


consensuais.

Que premissa deveríamos colocar em causa para não aceitar a


conceção subjetivista dos juízos morais?
Objeções ao Subjetivismo

Objeção 1 - contra o argumento


da discordância

Não é verdade que discordemos


de todos os valores (a premissa
que está a ser posta em causa é a
de que, no que respeita aos
valores, “só há discordâncias”).

Discordamos relativamente a
muitos valores, mas não
relativamente a todos valores. Haverá valores que sejam
consensualmente aceites?
Objeções ao Subjetivismo

Se há quem pense que foi positivo a


lei mudar para permitir que as
pessoas do mesmo sexo casem,
outras pessoas não aprovam (não há
consenso).

Mas, por outro lado, há um forte


consenso quanto à rejeição da
escravatura, do homicídio e do
trabalho infantil ou da discriminação
de género, bem como na defesa dos
valores inscritos na Declaração O argumento a favor do
Universal dos Direitos humanos. subjetivismo pressupõe
erradamente que não há consenso
quanto aos valores.
Objeções ao Subjetivismo

Será que não há


Objeção 2 – contra o argumento da
discordância a
discordância
propósito de juízos
que não são
subjetivos? Há muitos casos em que estamos perante
juízos que não são subjetivos e no entanto há
discordância.

Ex. “Há quem pense que o clima hoje é mais


quente devido aos seres humanos, e quem
pense que não”.
Não se trata de juízos subjetivos e, apesar
disso, as pessoas não conseguem chegar a um
consenso.

A objetividade de um juízo é compatível com


a existência de discordâncias.
Objeções ao Subjetivismo

Logo, o argumento a favor do subjetivismo


parece basear-se numa premissa falsa.

“Se os juízos não forem subjetivos, não


haveria discordância.
Há discordância.
Logo, os juízos são subjetivos”

A objeção consiste em defender que a


verdade da antecedente é compatível com a
falsidade da consequente: há casos em que
um juízo não é subjetivo, mas há
discordância.
Subjetivismo- argumentos a favor

Argumento 2 – argumento do conflito de


valores
Quando há conflito de valores não há
maneira objetiva de decidir quem tem razão,
e é por isso que os juízos de valor são
subjetivos.
(em relação aos juízos de facto há maneiras
objetivas de decidir quem tem razão)

Será verdadeiro que “é impossível encontrar


uma maneira objetiva de resolver conflitos
de valores”?
Ex. de Situação conflito de valores

Imaginemos que vamos decidir se os estudantes do


sexo feminino devem ter prioridade para entrar na
Objeções ao Subjetivismo

universidade. Alguém propõe fazer uma lei de tal


modo que se só tivermos mais uma vaga e tivermos
dois candidatos com as mesmas qualificações, entra o
candidato do sexo feminino.

A Maria e o Gustavo vão decidir se aceitam a lei ou não.


Qual a decisão mais provável?

Atendendo aos seus interesses pessoais, a Maria tenderá a


aceitar a lei e o Gustavo irá recusar.
Imaginemos agora que Maria e o Gustavo discutem
a lei fazendo uma experiência mental (véu de
ignorância): imaginam que desconhecem se são
homens ou mulheres no momento em que
quiserem entrar na universidade, apesar de
Objeções ao Subjetivismo

saberem que serão uma das duas coisas.

Como decidiriam?

Dado que desconhecem o seu género no futuro, para não


serem prejudicados, decidiriam contra a lei.
Objeções ao Subjetivismo

Objeção 3 – contra o argumento do conflito


de valores

Há uma maneira objetiva de resolver


conflitos de valores:
Se os sujeitos fizerem escolhas neutrais/
imparciais; considerando que os seus
interesses são tão importantes como os
interesses dos outros.
Síntese
Argumentos a favor e principais objeções ao subjetivismo

Argumento 1 – argumento da discordância

No que diz respeito aos juízos de valor morais Objeção 1


só há discordâncias. Logo, são subjetivos. Não é verdade que discordemos de todos os
Se fossem objetivos não havia discordância valores . Há um forte consenso relativamente
aos valores fundamentais defendidos na
Declaração universal dos Direitos Humanos

Objeção 2
Há muitos casos em que estamos perante
juízos que não são subjetivos e no entanto há
discordância. A objetividade de um juízo é
compatível com a existência de discordâncias
Argumento 2 - Argumento do conflito de Objeção
valores Há uma maneira objetiva de resolver conflitos
Quando há conflito de valores não há maneira de valores:
objetiva de decidir quem tem razão, e é por isso Se os sujeitos fizerem escolhas neutrais/
que os juízos de valor são subjetivos. imparciais; considerando que os seus interesses
(em relação aos juízos de facto há maneiras são tão importantes como os interesses dos
objetivas de decidir quem tem razão) outros.
Relativismo
Defende as seguintes teses:
• Um juízo de valor (moral) é verdadeiro numa
sociedade quando os seus membros acreditam
que é verdadeiro; falso quando acreditam que
é falso (contrariamente aos juízos de facto)
• Os juízos de valor (morais) são relativos às
sociedades, sendo diferentes consoante as
diferentes culturas (são preferências sociais).
• «X é bom» ou «X é moralmente correto»
significa «A sociedade aprova X»; «X é mau»
ou «X é moralmente errado» significa «A
sociedade reprova X»

Nenhuma das sociedades tem mais


Conclusão: razão do que outra: os valores são
• O bem e o mal são convenções relativos às sociedades (contexto
social, cultural e histórico)
estabelecidas em cada sociedade.
• Na ética não há verdades universais; o
certo e o errado variam de sociedade para
sociedade.
Relativismo - argumentos a favor

Argumento 1 – Argumento da diversidade


cultural

Culturas diferentes têm padrões e códigos


morais completamente diferentes.
Se culturas diferentes têm códigos morais
diferentes, então não há uma verdade moral
objetiva (pois, a verdade dos juízos morais é
sempre relativa à cultura ou grupo social).
Logo, não há uma verdade moral objetiva.
Trata-se de um bom argumento?
Concordas com todas as
premissas? (Os juízos de valor são relativos às sociedades
porque diferentes sociedades aceitam
diferentes juízos de valor. Se não fossem
relativos à sociedade, não encontraríamos esta
diversidade cultural.)
Objeções ao Relativismo

Objeção 1 – objeção ao argumento da diversidade


cultural

Analisemos a premissa1 - Culturas diferentes têm


padrões e códigos morais completamente
diferentes.

O facto de um juízo de valor ser aceite por uma


sociedade e rejeitado por outra, não prova que
esse juízo é relativo.
Há algumas regras morais que todas as sociedades
têm em comum: em nenhuma sociedade o roubo
ou o homicídio indiscriminado é uma prática aceite.

E quanto à premissa 2?
Objeções ao Relativismo

Analisemos a premissa 2 - Se culturas diferentes


têm códigos morais diferentes, então não há uma
verdade moral objetiva.

• O facto de haver culturas com códigos morais


diferentes não é uma condição suficiente para que
não haja uma verdade moral objetiva.

• Pode suceder que haja culturas com códigos


morais errados.
Relativismo - argumentos a favor

Argumento 2 – Argumento da tolerância e


coesão social

O relativismo cultural promove a tolerância


entre sociedades diferentes (pois, leva-nos a
não ter uma atitude destrutiva em relação
aos outros povos e culturas).
O relativismo cultural promove a coesão
social fundamental para a sobrevivência da
sociedade (pois, aceitamos como certo aquilo
que a maioria determina).
Se o relativismo cultural promove a
tolerância e a coesão social, então essa é
uma teoria plausível.
Logo, o relativismo cultural é uma teoria
plausível.
Relativismo - argumentos a favor

Se não aceitarmos o relativismo dos valores,


seremos intolerantes; mas, como não
devemos ser intolerantes, devemos aceitar o
relativismo dos valores (imperativo ético).

Se não aceitarmos este imperativo, teremos


tendência para impor às outras sociedades os
nossos próprios costumes e tradições, como
se fossem obrigatórios (os únicos corretos).
E iremos pensar que as sociedades diferentes
das nossas são inferiores, primitivas ou
Parece-te plausível esta selvagens, quando na verdade são apenas
teoria? diferentes.
Objeções ao Relativismo

Objeção 2 – objeção ao argumento da tolerância e


coesão social
Analisemos a premissa 1- O relativismo cultural promove Temos razões para não aceitar esta
premissa?
a tolerância entre sociedades diferentes.

Devemos tolerar qualquer tipo de


• A tolerância nem sempre é desejável. prática só por ser tradição de uma
cultura?
• O relativismo cultural pode conduzir à aprovação da
intolerância (pressupõe erradamente que devemos
aceitar todas as práticas, sem exceção).
E o que fazer quando a nossa cultura
Analisemos a premissa 2 – O relativismo cultural ou as outras contém práticas culturais
promove a coesão social fundamental para a inaceitáveis?
sobrevivência da sociedade
Serão aceitáveis as críticas internas
(de uma minoria ou de uma maioria
• O relativismo cultural conduz ao sem poder, como por exemplo, as
conformismo/aceitação passiva. mulheres) a uma dada cultura se
• A maioria pode estar enganada. defendermos uma conceção
relativista?
Objeções ao Relativismo

Muitas vezes o relativismo cultural é invocado


para justificar situações como estas:

-Mutilação das meninas em muitos países


africanos

-Trabalho infantil

-Discriminação racial, sexual, étnica, religiosa…

-Tortura

-Violência

- Infanticídio
(…)
- Devemos tolerar qualquer tipo de prática
só por ser tradição de uma cultura?

- O que significa “Tolerar”?


- O que são critérios transubjetivos?
- Como podemos nós avaliar se uma
determinada prática cultural é ou não
aceitável?

Manual pp. 94-95


Síntese
Argumentos a favor e principais objeções ao relativismo

Argumento 1 - Argumento da diversidade Objeção 1


cultural - O facto de um juízo de valor ser aceite por
Culturas diferentes têm padrões e códigos uma sociedade e rejeitado por outra, não prova
morais completamente diferentes. Se culturas que esse juízo é relativo.
diferentes têm códigos morais diferentes, então Há algumas regras morais que todas as
não há uma verdade moral objetiva. Logo, não sociedades têm em comum.
há uma verdade moral objetiva. - O facto de haver culturas com códigos morais
diferentes não é uma condição suficiente para
que não haja uma verdade moral objetiva.
Pode suceder que haja culturas com códigos
morais errados.
Argumento 2 - Argumento da tolerância e Objeção 2
coesão social A tolerância nem sempre é desejável.
O relativismo cultural promove a tolerância entre O relativismo cultural pode conduzir à aprovação
sociedades diferentes . da intolerância (pressupõe erradamente que
O relativismo cultural promove a coesão social devemos aceitar todas as práticas, sem
fundamental para a sobrevivência da sociedade. exceção).
Se o relativismo cultural promove a tolerância e O relativismo cultural conduz ao
a coesão social, então essa é uma teoria conformismo/aceitação passiva.
plausível. A maioria pode estar enganada.
Logo, o relativismo cultural é uma teoria
plausível.
Objetivismo (Perspetiva do observador ideal)
Defende as seguintes teses:
• Os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de
verdade é estabelecido por boas razões (informadas* e
imparciais**).
• Há factos morais, mas estes descrevem como nos
sentiríamos se fossemos inteiramente racionais:
informados e imparciais.
• «X é bom» ou «X é moralmente correto» significa que
«Desejaríamos X se estivéssemos inteiramente informados
e nos preocupássemos imparcialmente com todas as
pessoas».
Quando uma sociedade
Conclusão: condena ou aceita um dado
• Na ética há verdades universais (estabelecidas pelas juízo de valor, pode estar
razões informadas e imparciais). enganada, tal como acontece
• Os juízos morais baseiam-se numa preocupação em com os juízos de facto.
considerar todas as pessoas de igual modo; ou seja, (nem todos os juízos de valor
baseiam-se em critérios transubjetivos de valoração. são subjetivos ou relativos.)
Ex. hoje acreditamos que o juízo
*Basear as decisões numa avaliação correta da situação de valor de que as mulheres
(conhecendo as circunstâncias, as alternativas, e as
devem ter o direito de votar é
consequências).
**Adotar um ponto de vista imparcial que considera do mesmo objetivamente verdadeiro.
modo todas as pessoas.
Objetivismo - argumentos a favor

Argumento 1 – o argumento da tolerância


Baseia-se na ideia de que a tolerância não é um
valor simplesmente relativo às sociedades.

Se o juízo moral de que a intolerância é errada


fosse apenas relativo à nossa sociedade, então
seria aceitável que outras sociedades fossem

(modus tollens)
intolerantes. Mas não é aceitável que as outras
sociedades sejam intolerantes (nazismo, Daesh,
etc).
Logo, O juízo moral de que a intolerância é
errada não é relativo à nossa sociedade.
Será este um bom
argumento? Se aceitássemos que os juízos de valor são
relativos às sociedades, nada havia de errado em
sociedades em que vigora o racismo, a xenofobia e
a discriminação de género, apesar de serem
intolerantes. Logo, o juízo de valor de que
devemos ser tolerantes não é apenas relativo à
nossa sociedade.
Objetivismo – argumentos contra

Objeção1- contra o argumento da tolerância


• Um relativista poderá dizer que ao
condenarmos a intolerância, por ex. do nazismo,
estamos apenas a exprimir os juízos morais da
nossa própria sociedade.
• Mas daí não se segue que a tolerância seja um
valor objetivo. Seria dizer que no fundo só
condenamos sociedades xenófobas porque
pertencemos a outra sociedade, com outros
valores. Ao condená-las estamos apenas a
exprimir os juízos de valor da nossa própria
sociedade.
Objetivismo - argumentos a favor

Argumento 2 – Argumento da imparcialidade

Se os juízos morais não são objetivamente


verdadeiros (ou falsos), então não podemos
justificar os nossos juízos morais de um ponto
de vista imparcial.
Mas, podemos justificar os nossos juízos
morais de um ponto de vista imparcial (por
ex. a escravatura é injusta)
Logo, os juízos morais são objetivamente
verdadeiros (ou falsos).
Será este um bom argumento?
Objetivismo – argumentos contra

Objeção 2 - contra o argumento da imparcialidade


Como seria a vida humana se formos todos rigorosamente
imparciais?

Argumento dos "santos morais”:


Considere-se a vida de um santo moral, uma pessoa
rigorosamente imparcial do ponto de vista moral.
Decilmente esta pessoa poderia ter uma vida pessoal
plenamente realizada, pois daria exatamente a mesma
atenção a todas as pessoas, independentemente de serem
seus familiares e amigas ou não.
Ser imparcial parece obrigar a não dar mais atenção
carinhosa às pessoas que nos são próximas do que às
outras.
Talvez muitas pessoas a admirassem; mas quem quer ser
amigo de alguém que não nos dá mais importância do que
a todas as outras pessoas?
Assim, as relações morais humanas perdem o sentido se
não incluírem uma certa parcialidade.
Objetivismo – argumentos contra

O argumento dos “santos morais” não põe em


causa a existência de juízos de valor objetivos;
o que põe em causa é a importância da sua
existência.
Só é importante que existam juízos morais
objetivos se temos em mente agir de acordo
com eles. Mas fazê-lo é agir de maneira
imparcial. O argumento dos “santos morais”
tenta então mostrar que agir de maneira
imparcial nem sempre é desejável.
Síntese
Argumentos a favor e principais objeções ao objetivismo

Argumento 1 – argumento da tolerância Objeção 1 – contra o argumento da tolerância


Se o juízo moral de que a intolerância é errada -Um relativista poderá dizer que ao
fosse apenas relativo à nossa sociedade, então condenarmos a intolerância, estamos apenas a
seria aceitável que outras sociedades fossem exprimir os juízos morais da nossa própria
intolerantes. Mas não é aceitável que as outras sociedade.
sociedades sejam intolerantes. Logo, O juízo Mas daí não se segue que a tolerância seja um
moral de que a intolerância é errada não é valor objetivo. Ao condená-las estamos apenas
relativo à nossa sociedade a exprimir os juízos de valor da nossa própria
sociedade.
Argumento 2 – argumento da imparcialidade Objeção 2 – contra o argumento da
Se os juízos morais não são objetivamente imparcialidade
verdadeiros (ou falsos), então não podemos Argumento dos "santos morais” não põe em
justificar os nossos juízos morais de um ponto de causa a existência de juízos de valor objetivos; o
vista imparcial. que põe em causa é a importância da sua
Mas, podemos justificar os nossos juízos morais existência.
de um ponto de vista imparcial (por ex. a Só é importante que existam juízos morais
escravatura é injusta) objetivos se temos em mente agir de acordo
Logo, os juízos morais são objetivamente com eles. Mas fazê-lo é agir de maneira
verdadeiros (ou falsos). imparcial e agir desta maneira nem sempre é
desejável.

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