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Uma mulher no seu tempo: a Marquesa de Alorna

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Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática

1. O baloiço (azulejo) 4. Construção da modernidade Partindo da análise do azulejo, uma das componentes
europeia essenciais do Barroco português, focar o tempo de
instabilidade que se viveu em Portugal no final do
século XVIII e na primeira metade do século XIX. O baloiço,
com a sua oscilação, foi repetidamente usado como
símbolo da inconstância da vida.

Enquadramento da figura de D. Leonor no contexto social


2. Breve cronologia, retrato da 2. A Europa dos Estados absolutos
da época em que viveu: o Antigo Regime e a
e a Europa dos Parlamentos.
Marquesa e armas da família preponderância da nobreza; as revoluções liberais e o
2.1 Estratificação social e poder
Almeida-Portugal. político nas sociedades de nascimento de uma ordem nova.
Antigo Regime

Recordar a política de despotismo esclarecido do rei D. José


3., 4. e 5. 3. Triunfo dos Estados e dinâmicas
e o ataque à alta nobreza que marcaram a infância e
económicas nos séculos XVII
Retrato de D. José I; e XVIII. juventude de D. Leonor.
retrato do Marquês de Pombal; 3.3 Portugal – dificuldades e Referência aos aspetos da governação pombalina presentes
suplício dos Távoras crescimento económico no quadro: reconstrução de Lisboa, fomento do comércio
4. Construção da modernidade marítimo, expulsão dos Jesuítas.
europeia Reforçar a condenação da família Távora, acusada do
4.3 O projeto pombalino de atentado a D. José.
inspiração iluminista Leitura do Doc. 20 (pág. 144).
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6. e 7. P ortal do convento de 4. Construção da modernidade Encarceramento, por ordem de Pombal, da quase


europeia totalidade dos membros não supliciados da família Távora.
Santo Adrião de Chelas;
4.2 A filosofia das Luzes D. Leonor, a mãe e a irmã entram no convento de Chelas,
O Locutório das irmãs de onde passam 18 anos.
São Zacarias A educação esmerada recebida no convento, local para
onde eram remetidas muitas meninas nobres, umas a fim
de aí receberem educação e esperarem o casamento,
outras porque, não tendo dote, não poderiam casar
dignamente, vendo-se obrigadas a seguir a vida
monástica. No século XVIII, os conventos femininos
tornaram-se espaços de sociabilidade, frequentados por
nobres e intelectuais.
A tertúlia intelectual com Filinto Elísio e os membros da
Arcádia Lusitana. É-lhe conferido o nome árcade de «Alcipe».
Estudo dos clássicos e das obras iluministas.

Professor, escritor, tradutor e árcade, chamava-se na


8. Filinto Elísio Cultura geral: literatura
realidade Francisco Manuel do Nascimento e era padre.
O nome de Filinto (literato) foi-lhe atribuído pela Marquesa
de Alorna por ele pertencer também à Sociedade literária
da Ribeira das Naus, de que ambos eram membros. Nesta
sociedade de literatos neoclássicos, os participantes
usavam nomes simbólicos e, se ele ficou Filinto, a Marquesa
foi Alcipe e a sua irmã, Daphne.

A 29 de novembro de 1776, a rainha D. Maria Vitória


9. Quinta de Alorna 4. Construção da modernidade
assumiu a regência devido à doença de D. José I.
europeia
em Almeirim Proibição da entrada do Marquês de Pombal na Câmara
4.3 O projeto pombalino de
inspiração iluminista Real e início da “Viradeira”.
Módulo 5 A 24 de fevereiro de 1777, morre D. José I e D. Maria I sobe
4.1 – A implantação do ao trono.
liberalismo em Portugal A 17 de maio, o Marquês de Alorna é declarado inocente e
– antecedentes e conjuntura são-lhe restituídas as honras.
Dados biográficos
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10. O casamento da Marquesa Dados biográficos Casa com militar alemão, radicado em Portugal e ao serviço
de D. Maria I desde 1777.
de Alorna.
Apoio expresso de D. Maria I ao enlace.

Início do périplo da Marquesa: primeiro vive no Porto,


11. a 19. 2. A Europa dos Estados absolutos
partindo depois para a Áustria, com passagem pelas cortes
e a Europa dos Parlamentos.
Mapa com a longa 2.1 Estratificação social e poder de Madrid e de Versalhes.
deambulação da Marquesa político nas sociedades de Breve referência a cada um dos monarcas.
pela Europa; Antigo Regime Audição de trechos musicais da época;
4.Construção da modernidade Relevo:
Ligações aos monarcas, aos europeia • para os salões parisienses. Em Paris, D. Leonor frequenta o
salões parisienses e à música 4.2 A filosofia das Luzes salão de Sophie de Condorcet e o dos Necker, priva com
da época Dados biográficos Marmontel e D’Alembert, visita, em jeito de homenagem,
a casa onde morreu Voltaire (relembrar os Docs. 13, 14 e
o Dossiê Enciclopédia – págs. 136 a 141);
• para a vida cultural da corte de Viena. D. Leonor presenciou
a transição da música para o estilo clássico e a afirmação
deste estilo. O seu apreço pela música fica patente nas
cartas que escreveu a familiares e amigos em Portugal.
Salieri estudou com Gluck, que o apreciou e protegeu, deu
aulas de composição a Mozart e mais tarde também deu
aulas a Schubert. Foi amigo de Haydn que, por sua vez, foi
professor de Beethoven. Schubert marca já a entrada no
Romantismo.

No seu regresso da corte de Viena, D. Leonor permaneceu


20. O atribulado regresso Módulo 5
em Avinhão e Marselha, onde sentiu o desencadear da
a Portugal 2. A Revolução Francesa
Revolução Francesa
A turbulência que presenciou e os horrores de que, mais
tarde, tomou conhecimento, marcaram-na negativamente,
passando a ser absolutamente contrária à revolução e a
apoiar para sempre a causa real.
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21. Lisboa, no fim Dados biográficos Em Almeirim, a Marquesa causa escândalo ao privar com
jovens prostitutas para as escolarizar e lhes dar um ofício.
do século XVIII
Embora não tenha conseguido as benesses necessárias para
repor o equilíbrio financeiro depauperado pela longa e
dispendiosa estadia em Viena, D. Leonor teve a honra de
ser nomeada dama de honor da rainha D. Carlota Joaquina.

Em Lisboa deixa-se encantar pelo talento de Bocage, então


22. M
 emórias do marquês Dados biográficos
um jovem poeta.
de Fronteira, D. José Sempre ativa e irreverente, funda uma sociedade secreta,
Trazimundo de Mascarenhas a Sociedade da Rosa, que lhe valeu a perseguição por Pina
Barreto (neto da Marquesa Manique.
de Alorna

Em Inglaterra mantém uma luta corajosa contra a


23. Jorge III de Inglaterra Dados biográficos
adversidade, a falta de dinheiro e contra Napoleão
Bonaparte, relacionando-se com os realistas que tinham
lutado na Vendeia. A Marquesa apoiou o Iluminismo, mas
não o extremismo revolucionário e sempre detestou
Napoleão, em quem via um usurpador oportunista.
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24. O regresso ao reino Cultura geral: literatura O encontro com escritores românticos. A amizade com
Alexandre Herculano.

Até ao fim da sua vida, foi fiel à monarquia, à liberdade de


25. D. Leonor, testemunha Módulo 5
espírito e ao amor pelas letras.
das lutas liberais 4. A implementação do
Liberalismo em Portugal Figura respeitada nacional e internacionalmente,
4.2 A revolução de 1820 e as manteve-se sempre presente nos grandes acontecimentos
dificuldades de implantação do país.
da ordem liberal
Dados biográficos

Morre após uma vida invulgarmente rica, marcada por


26. Imagem da Marquesa Dados biográficos
mudanças históricas profundas. A sua poesia permanece.
já idosa Cultura geral: literatura
O poema remete para as mudanças constantes que marcam
a existência humana e para a coragem de, vencendo o
desalento, lutar contra a adversidade.
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Slides Tópicos de resposta

28. Questões A resposta deve colocar a tónica em:


1. D. Leonor era, pelo lado materno, neta dos marqueses de Tavora. Na sequência da condenação de
seus avós como implicados na tentativa de regicídio sofrida por D. José, foi encarcerada no
Convento de Chelas.
2. Recebe a designação de “déspota iluminado” o soberano do século XVIII que, apesar de manter o
poder absoluto, procura governar de acordo com os ideais iluministas de progresso e justiça.
3. D. Leonor:
(escolher duas razões)
• cultivou sempre o seu espírito, acreditando no valor da educação para o melhoramento do ser
humano;
• estudou e apreciou os filósofos iluministas;
• frequentou os salões iluministas de Paris e a corte de déspotas iluminados.
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