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Minicurso: A Tradição Primordial e sua relação

com o Movimento Rosacruz do século XVII


AULA 2
O Egito como
herança; Grécia e
o advento do
Cristo incluindo
os Essênios.
A Tradição vem se
mantendo ativa no mundo
a despeito dos cataclismos
globais, das guerras, das
ganâncias humanas e dos
cismas históricos. Ela se
constitui numa linha que
se origina na Sabedoria
Divina e cumpre um papel
essencial na evolução do
nível de consciência do Ser
Humano.
Essa Sabedoria Divina contém a semente de uma espiritualidade
comum às escolas de pensamento e religiões legítimas, que
recebem o nome de Sabedoria Perene ou Filosofia Perene, pois
compartilham de uma verdade única que se expressa através do
conhecimento esotérico e exotérico.
Eras zodiacais
Mas estes eventos trazem da visão
esotérica a possibilidade de sua
origem estar associada aos ciclos
do universo ou das chamadas eras
da terra.
A visão de Platão aponta para a
desarmonia, a ganância, a animalidade e a
beligerância como as causas que levaram
ao afundamento. Há também a
interpretação de que a purificação viria
pela água com o dilúvio.
Um pouco de Astronomia

Há a conexão do tempo cósmico com o tempo humano, porque assim


como é em cima, é embaixo.

Sumérios deram nomes as Estrelas – Horizonte – Luz - Equinócio


No princípio era o número... Deus geometrizou!
Exortação Esotérica
Estudos astronômicos, da mais relevante atualidade, constataram, que o sistema
Solar, realiza um grande périplo, em volta de Alcíone. Estrela de 3ª grandeza da
Constelação das Plêiades. A Constelação das Plêiades, Constituída de sete estrelas,
faz parte da Constelação do Touro, que é constituída, por centenas de astros. E
Alcíone é a estrela mais brilhante desse conjunto.

Merece considerar que, as Plêiades, são tão belas em nosso céu e tão famosas, que os Chineses de há 4 mil
anos A.C., já conseguiram identificá-las. E posteriormente os Gregos, através da poemática
mitológica, procuraram interpretá-las, como sendo a materialização de alguns deuses, que foram fixados, no
imenso zimbório celeste.

Astrônomos como Frederico Guilherme Bezel, como Otto Hasse e outros como José Thomas e Edmundo,
tiveram a ocasião, de constatar, que o nosso Sistema Solar gravita em torno desta Estrela fulgurante, apesar de
ser de 3ª grandeza. Não é de estranhar, porque o nosso Sistema Solar é resultado de uma Estrela de 5ª
grandeza, o nosso Sol. E a força de atração de Alcíone é de tal magnitude, que todo o Sistema Solar gira, em
uma elipse grandiosa, durante 25.920 mil anos. Quando encerra o seu périplo.

Esses mesmos estudiosos, deram-se conta, que em cada 12.960 anos, o sistema solar adentra-se em uma faixa
que circunda Alcíone.
Fonte: https://ascensionados.wordpress.com/2017/02/24/o-sistema-solar-de-alcione-e-a-transicao-planetaria/
Alcione é uma estrela que está bem no meio da constelação
de touro. Ela é um sol.

A energia desse sol alcione é cósmica e portanto composta


de elétrons. Essa energia eletrônica de alcione (o sol central
das plêiades) trará aos seres humanos uma luz de pureza,
tanto interior quanto exterior.

É membro das Plêiades.

Egito oficial 3.200 anos Na mitologia grega, as Plêiades (Alcyone, Mérope, Electra,
Dilúvio 11.900 anos Celaeno, Taygeta, Maia e Asterope) são sete filhas de Atlas
Diferença: 8.700 anos e Pleione, duas estrelas vizinhas.
O Grande Ano de Platão ou Ano Cósmico

Precessão dos equinócios


Segundo os astrônomos, estamos dentro de um movimento casado de uma “roda dentro
de uma roda” dentro de uma máquina de tempo cósmico, que, aliás, tanto os maias como
os egípcios entendiam, e da mesma forma que giramos em relação a um paradigma solar
local, todo o nosso sistema galáctico também gira em relação à configuração maior das
Plêiades, que os astrônomos de hoje conhecem como Messier 45 (M45).
Esse giro maior, conhecido como Precessão dos Equinócios, é o período necessário para a
Terra percorrer o ciclo completo das constelações do zodíaco. O que faz o zodíaco parecer
“retroceder” um signo a cada 2.160 anos, ou cerca de um grau a cada 72 anos, é o giro ou
a oscilação do ângulo do eixo da Terra. Leva-se em média 25.920 anos para se percorrer os
12 signos. E tanto no Hemisfério Norte como no Sul as Plêiades têm um papel fundamental
durante os solstícios e equinócios estabelecidos por essa Precessão.
Chegada dos atlantes no Egito.
O Egito como
presente do Nilo
Observar que os pontos favoráveis pela
localização foram aqueles que a
civilização atlante deixou suas raízes,
contribuindo com focos da Grande
Fraternidade Branca.
Pirâmides como locais de
iniciações estão localizadas
de forma a serem vistas de
longe e sua arquitetura dá
indício de que sua origem é
mais antiga.
Inscrições desaparecidas.
O chamado “Mistério” representa tanto para o neófito egípcio quanto para
o sacerdote supremo ou mestre do templo - Kheri-heb, um conhecimento
esotérico ou incomum das leis e finalidades da vida e do ser. Por isso, surgiu
a denominação de Escolas de Mistérios ou um lugar para transmitir o
conhecimento dos mistérios.

Esta corrente vem se perpetuando até os nossos dias.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte, pág. 14


Mitologia dos Quatro Centros.

O Egito possuía 4 grandes centros que estavam ao longo do Nilo.


Cada um trazia o resultado de suas observações da natureza e de seus ciclos.
Embora com alguns pontos semelhantes os mitos criados para explicar estas
cosmogonias (teorias sobre a origem do universo ou cosmogênese) possuíam suas
peculiaridades.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte, pág. 29


AS QUATRO COSMOGONIAS – UNIFORMIDADE E VARIAÇÃO

As várias versões da cosmogonia egípcia apresentam uma


concepção razoavelmente uniforme da criação do universo.

Caos
Unidade

Enéade heliopolitana Hermopolitana


1 (deus) principal e 8 (Quatro aspectos com
poderes emanacionistas dualidades antes da Criação)

Menfita Tebana.
Deus principal O deus principal é
transcendente Ptah. Amon-Rá

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte, pág. 29


O centro de Anu em Heliópolis via a origem da criação
das águas de NUM (uma substância amorfa). A partir
deste NUM, o Criador, incognoscível, auto existente
ATUM-RÁ projetou-se. Esse poder ou “deus”
desejando perceber a sua própria consciência veio
para fora do NUM distinguindo-se e dando ordem ao
caos tornando-o ativo. Com isso, a unidade original
tornou-se dual, polarizando a criação e produzindo as
diversas formas.
Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de
Motte, pág. 30
O diagrama mostra da criação da Unidade para a multiplicidade,
da energia primária para as energias ou princípios inferiores ou
neteru=deuses de um universo manifesto.

Vejam a semelhança
com o universo
imanifesto da
Cabala Hebraica:

Heliópolis – a cosmogonia heliopolitana era emanacionista, ou seja, consideravam a


Primeira Causa como o poder Supremo que emanava o Cosmo de dentro de si mesmo.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte, pág. 30


Os Neteru (“Deuses”) como Princípios, Poderes e Funções.

Os egípcios usavam a palavra neteru, normalmente traduzida como ‘’deuses”, para


designar poderes, princípios e funções específicos do universo e do homem. A maioria
dos egiptólogos hoje trata os neteru cósmicos egípcios como leis, princípios e poderes
cósmicos que entraram em operação bem nos primórdios da criação e, além do mais,
eles veem estes poderes como aspectos complementares de uma única deidade e um
Ser Supremo. Quando neteru específicos eram nomeados, estas leis e funções eram
personificadas para o povo em geral que era incapaz de captar completamente o seu
significado metafísico.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte, pág. 31


O outro centro foi o de Mênfis. A
teologia menfita reconhecia um
criador que estava além do mundo
físico e, portanto, o transcendia sua
mitologia fala de Ptah, o deus
criador usando a palavra (o verbo!)
para fazê-lo existir. Conforme Livro
dos Mortos: “Eu sou aquele que
criou a Palavra”.
Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião -
Earle de Motte, pág. 30

Ptah
O outro centro foi criado em Hermópolis. Sua
cosmogonia fala em 8 deuses, ou energias que
trabalhavam em pares para fazer a criação
manifestar-se. Ela reconhecida a necessidade de
oposições no mundo manifesto da dualidade.
Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de
Motte, pág. 30

Toth
O outro estava em Tebas. A
cosmogênes tebana via o criador
Supremo e invisível como imanente na
Criação, ou seja, estava na criação
através de RÁ, a força criativa cósmica,
primordial. Assim como Amon-Rá ele
combinava o poder de RÁ enquanto
Luz com seu atributo de Ar como uma
força dinâmica.

Amon-Ra Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e


Religião - Earle de Motte, pág. 30
Primórdios do Movimento do Século
XVII.

A despeito das várias cosmogonias


existia uma intenção desde o início
que buscava a melhora do Ser
Humano. Por isso, fala-se que a
Tradição Primordial deve ser
preservada.
A Sabedoria do Mistério é definida aqui como a experiência e o conhecimento
adquirido por quaisquer iniciados ou postulantes à Escola de Mistérios, para
promover o bem-estar humano e a mais efetiva orientação para os eventos
cósmicos e naturais; a sabedoria que pode incluir revelações “alcançáveis somente
em reinos além da terra”; tal sabedoria sendo dependente do renascimento
celestial da alma, e “uma sabedoria do coração que é baseada na revelação do
interior da realidade de mundos invisíveis”; e uma sabedoria obtida
essencialmente através do uso da técnica da iniciação, sendo esta última a
apresentação de um drama sagrado no qual o postulante é um participante e como
resultado da qual ele procede de um nível de consciência para outro mais alto.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte pág. 40


Dentro do contexto do ensinamento em
Escolas de Mistérios do Egito Antigo, os
símbolos foram os meios principais de
revelação das verdades ocultas para os
iniciados, uma vez que uma explanação
racional era inadequada. “Para o não
iniciado … o símbolo servia como uma
barreira, uma porta fechada… Para o
iniciado, para quem a multiplicidade de
significados havia sido revelada, o símbolo
era a chave”.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião -


Earle de Motte pág. 46
Diz Heródoto, o “pai da história”: “Em Sais, encontra-se o túmulo de alguém que eu
hesito em identificar…em um lago à noite, os egípcios fazem uma representação
dos sofrimentos vividos por ele; eles os chamam de Mistérios…
O túmulo, sabemos, é o de Osíris; os eventos indicam a posição central da vida,
morte e renovação de Osíris na instrução e nas experiências dos candidatos aos
Mistérios.

Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte pág. 74


Mito, Deuses e Iniciações.
A questão a ser feita é: “E se alguém não conseguir passar no teste da
Verdade?”. Seria que o rejeitado separado para servir de comida para
uma criatura perversa e horrenda. A reflexão sobre esta penalidade
poderia ser um método efetivo de persuadir pessoas ignorantes e
indisciplinadas a fazerem um esforço para viver de acordo com os
princípios de Maat.
Fonte: Egito: Escolas de Mistérios e Religião - Earle de Motte pág. 65
Grupo de Rosacruzes no Egito
Participação Convidado

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