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[VINHETA ABERTURA]

Cursos Semipresenciais
LIPÍDIOS

Prof. Dr. Everton Carlos Gomes


CONCEITOS MOBILIZADOS
- Introdução aos lipídios;

- Principais funções dos lipídios;

- Fonte de energia;

- Metabolismos dos lipídios.


? HORA DA PERGUNTA!

O que são lipídios ?

A ácidos graxos e ácidos nucleicos.


B proteínas e gorduras.
C sais minerais e carboidratos.
D gorduras e óleos.
LIPÍDIOS
Gorduras
ou óleos

Lipídios: são ésteres derivados de


ácidos graxos superiores em reação
com álcoois.
Mais de 10 “C”

Ácido + Álcool ↔ Éster + Água


Lipídios biológicos
Grupo quimicamente diverso
HO
R
de compostos O
Característica comum –>
P
–> insolubilidade em água. N O O
O O

O
O O
O O
OH
Ác. Palmítico (ác. graxo)

All-trans-retinal

Ceramida
b-caroteno
HO (esfingolipídio)
Fosfolipideo
colesterol
Cerídeos
Simples
*Glicerídeos
Lipídios
Fosfolipídios

Complexos

Esteróides
Propriedades dos Lipídios

 Substâncias orgânicas oleosas, ou gorduras, insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos não-polares

(éter, álcool, clorofórmio);

 Apresentam C, H, O;

 Incluem gorduras e óleos – triglicerídeos mais abundantes;

 Gorduras: sólidas em temperatura ambiente

 Óleos: líquidos em temperatura ambiente

 Apresentam 2,25x mais energia do que os carboidratos.


Ácidos Graxos

 Unidades fundamentais da maioria dos lipídios;


 Ácidos orgânicos de cadeia longa: 4 -24 átomos de C

=O
-H

-H
H - C - ( C )n - C - OH
-H

-H
Grupo
carboxila
Grupo Cauda
metila hidrocarbonada
Ponto de fusão de ácidos graxos

Ácido Graxo Ponto de fusão


4:0 -5,0oC
12:0 44,2oC
14:0 53,9oC
16:0 63,1oC
18:0 69,6oC
16:1 -0,5oC
18:1 13,4oC
18:2 -5oC
Ácidos Graxos
 Predominantemente, não ocorrem em células e tecidos na forma livre (são covalentemente ligados a

diferentes classes de lipídios);

 Diferem pela extensão da cadeia e pelo número de duplas ligações – saturadas e insaturadas (mais comuns);

 Praticamente todos encontrados na natureza possuem um número par de átomos de C – C16 e C18;

 Insaturados – comum entre os C9 e C10: ∆;

 Ligação dupla nunca conjugadas – sempre separadas por grupos metilenos:

-CH=CH-CH2-CH=CH-
Ácidos Graxos

Saturação:
Saturados: sem ligações duplas
Insaturados: com ligações duplas

Monoinsaturado: 1 ligação dupla


Poliinsaturado: >1 ligação dupla
A ligação dupla é o ponto de insaturação
Quanto maior o número de ligações duplas, menor o
ponto de fusão.
Gorduras Saturadas

 Todas as ligações químicas entre os carbonos são ligações simples C-C-C-

 Sólidos em temperatura ambiente e têm, principalmente, origem animal

 manteiga, gordura, banha, bacon

 pele de aves, leite integral


 Excesso contribui para o aumento de ocorrência de doenças
cardiovasculares
Gorduras Insaturadas
Ácidos graxos monoinsaturados
 Somente uma ligação dupla
 Líquido em temperatura ambiente

 Óleos de oliva, canola e amendoim


 Outras fontes: abacate e sementes de gergelim

Ácidos graxos poli-insaturados


 Duas ou mais ligações duplas

 Líquido em temperatura ambiente

 Óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão), óleos de peixe e em oleaginosas


(castanha, amêndoa)
Ácidos graxos essenciais

 São poli-insaturados não sintetizados pelas células do organismo -


adquiridos através da alimentação;

 Existem dois Ácidos Graxos essenciais, são eles:

 Ácido linolênico: ômega-3 (peixes)

 Ácido linoléico: ômega-6 (óleos vegetais - girassol, milho, soja,


algodão).
Nomenclatura dos ácidos graxos

 Comprimento da cadeia

 Ligações duplas

 número

 localização

H H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H H H2 H H2 H2 H2 OH
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Comprimento da cadeia
 C18

H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 OH
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Número de ligações duplas
 C18:0

H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 OH

Ácido esteárico
Nomenclatura dos ácidos graxos

 Número de ligações duplas


 C18:1

H2 H2 H2 H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H2 H2 H H2 H2 H2 OH

Ácido oléico
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Número de ligações duplas
 C18:2

H2 H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H H2 H H2 H2 H2 OH

Ácido linoléico
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Número de ligações duplas
 C18:3

H H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H H H2 H H2 H2 H2 OH

Ácido linolênico
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Nomenclatura de acordo com a localização da primeira ligação dupla, a partir da
extremidade do grupamento metil
 Sistema ômega (ômega 3, 3)
 Sistema n (n–3)

H H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H H H2 H H2 H2 H2 OH
Nomenclatura dos ácidos graxos
H2 H2 H2 H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H2 H2 H H2 H2 H2 OH
Omega 9 ou n–9
H2 H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H2 H H2 H H2 H2 H2 OH
Omega 6 ou n–6
H H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H H H2 H H2 H2 H2 OH
Omega 3 ou n–3
Síntese de ácidos graxos

Ω-3 Ω-6 Ω-9

C-C-C=C-C-C=C-C-C=C-C-C-C-C-C-C-C-COOH

 Animais conseguem sintetizar ácido graxo ômega 9, mas não ômega 3 e ômega 6 (dieta);

 Peixes de água fria acumulam grande quantidade de ômega 3;

 Gatos não sintetizam ácido araquidônico a partir do ácido linoléico (para eles é essencial)
Nomenclatura dos ácidos graxos
 Localização dos H
 ácidos graxos Cis ou trans

Cis-9 – ácido oléico Trans-9 – ácido elaídico


Ácidos graxos Cis
Nomenclatura dos ácidos graxos
H2 H2 H2 H H2 H2 H2 O
H3C C C C C C C C C C
C C C C H C C C C OH
H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2
Trans-9 – ácido elaídico
H H2 H2 H2 O
C C C C C
C C C C OH
H2 H2 H2 H2
Cis-9 – ácido oléico
Funções dos Lipídeos
Armazenamento de energia –
Tecido adiposo
Triacil glicerol
Triacilglicerol Adipócito
Estrutural –
Biomembranas
Lipídeos

•Fosfolipídios
•Colesterol
Cêras

Fosfolipídio Membranas
Pigmentos – Pigmento
Pigmento das responsável
células da retina pela percepção
Retinal da luz nas
All-trans-retinal células do olho

Sinalizadores --
Hormônos esterioides
Prostagandinas, prostaciclinas
Prostaciclina I2 Mediador da inflamação
Gordura Trans

 Gordura trans - contém ácidos graxos insaturados na configuração trans;

 Gordura formada por um processo de hidrogenação, quer seja natural (ocorrido no rúmen

de animais - biohidrogenação) ou artificial (industrial).

 Fontes: bolachas recheadas, salgadinhos “de pacote”, pipocas de microondas, alimentos

de fast food, margarinas, maioneses, congelados industrializados.


Triglicerídeos

 Triacilglicerol, ou triacilglicerídeos – gorduras e óleos;


 3 ácidos graxos + glicerol (álcool)

Ácido graxo

Ácido graxo
Glicerol

Ácido graxo
Formação de Triglicerídeos:

Ác. Graxo + Glicerina ↔Triglicerídio + água

C15H31- COOH HO - CH2 C15H31- CO O - CH2

C15H31- COOH + HO - CH  C15H31- CO O - CH +3H2O

C15H31- COOH HO - CH2 C15H31- CO O - CH2

Àc. Palmítico + Glicerina ↔ Tripalmitato de glicerila + água


Triglicerídeos

 Óleos encontrados principalmente em plantas (algodão, amendoim, arroz, soja), ou animais (óleo de peixe);

 Gorduras – principalmente em animais, acumulando-se em células adiposas (adipócitos) – reserva de

energia e isolante térmico;

 Maneira mais eficiente de reserva energética dos seres vivos;

 A composição dos ácidos graxos varia de acordo com a função (membrana, sinalizadores, isolantes

térmicos).
Ácidos graxos
Carboxila O “empacotamento” dos
ácidos graxos depende do grau
Hidrocarboneto de saturação.
Os ácidos graxos saturados
tem uma conformação
Cadeia de

totalmente estendida
A ligação dupla em
conformação cis causa uma
dobra na cauda de
ác. esteárico ác. oléico hidrocarboneto dos ác. graxos
insaturados
A presença de uma ou mais
ligações duplas cis
interfere com o empacotamento
e resulta em agregados menos
estáveis. (maior fluidez, menor
ponto de fusão)

consistência
de cera ácidos graxos Mistura de ácidos graxos líquido oleoso
saturados saturados e insaturados
Alguns ácidos graxos de ocorrência natural
Esqueleto Estrutura * / Ponto de Solubilidade a 30oC Fórmula molecular
carbônico Nome Sistemá co†/ fusão(oC) (mg/g de solvente)
Nome comum Água Benzeno
Ácido...
O
12:0 CH3(CH2)10COOH 44.2 0,063 2.600
n-dodecanóico OH
Láurico
O
14:0 CH3(CH2)12COOH 53.9 0,024 874
n-tetradecanóico OH
Mirístico
O
16:0 CH3(CH2)14COOH 63.1 0,0083 348
n-hexadecanóico OH
Palmítico
O
18:0 CH3(CH2)16COOH 69.6 0,0034 124
n-octadecanóico OH
Esteárico
O
20:0 CH3(CH2)18COOH 76.5
n-Eicosanóico OH
Araquídico
O
24:0 CH3(CH2)22COOH 86.0 OH
n-tetracosanóico
Lignocérico
Alguns ácidos graxos de ocorrência natural
Esqueleto Estrutura * / Ponto de Fórmula molecular
carbônico Nome Sistemá co†/ fusão(oC)
Nome comum
Ácido... O

OH
16:1(D9) CH3(CH2)5CH=CH(CH2)7COOH
cis-9-Hexadecenoic 1–0.5
palmitoléico
O

18:1(D9) CH3(CH2)7CH=CH(CH2)7COOH OH
cis-9-octadecenóico 13.4
Oléico

18:2(D9,12) CH3(CH2)4CH=CHCH2CH= CH(CH2)7COOH


cis, cis-9 ,12-octadecadienóico 1–5
O

Linolênico OH

18:3(D9,12,15) CH3CH2CH=CHCH2CH= CHCH2CH=CH(CH2) 7COOH O

cis, cis, cis-9, 12,15 –octadecadienóico


a-Linolênico
-11 OH

20:4(D5,8,11,14) CH3(CH2)4CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CH(CH2) 3COOH


O
cis, cis, cis, cis-5-,8,11,14 Icosatetraenóico
araquidônico -49.5 OH

* Todos os ácidos são mostrados na sua forma não ionizada. Em pH 7, todos os ácidos graxos livres tem um carboxilato
ionizado. Note que a numeração dos átomos de carbono começa no carbono carboxílico.
Triacilgliceróis.
É o resultado da esterificação de 3
ácidos graxos de cadeia longa em
uma molécula de glicerol
Molécula apolar Na vida diária a encontramos
Sem carga elétrica triacilgliceróis na forma de banha
Glicerol
Funções:
Armazenamento de energia
Isolamento térmico

Nos vertebrados,
os adipócitos,
armazenam
grandes
quantidades de
1-Stearoil , 2-linoleoil, 3-palmitoil triacilgliceróis
glicerol um triacilglicerol misto
Composição de ácidos graxos de três
gorduras da dieta
Os pontos de fusão -- e seu estado
C16 e C18 C16 e C18 C4 a C14
saturados insaturados saturados físico na temperatura ambiente
(25oC) -- são uma conseqüência
direta da sua composição em ácidos
graxos.
ácidos graxos (% do total)

O azeite tem uma alta proporção


de ácidos graxos insaturados de
cadeia longa (C16 e C18), é líquido a
25 C.
A manteiga é um sólido macio à
temperatura ambiente. Tem maior
proporção de ácidos graxos de
cadeia longa (C16 e C18)
A gordura da carne, com uma
proporção ainda maior de ácidos
graxos saturados de cadeia longa, é
um sólido rígido.
Azeite de oliva Manteiga Gordura da carne
(líquido) (sólido macio) (sólido rígido)
Ceras
Uma cera é o éster de um ácido graxo de cadeia longa com um álcool de cadeia longa
Tem um papel estrutural
Funcionam como repelentes de água
O

OH + HO

ácido palmítico (C16) 1-triacontanol (C30)


H2O
O

O
Triacontanoilpalmitate, o principal componente de cera de abelha,
é um éster do ácido palmítico com o álcool triacontanol.

Um favo de mel,
construído de cera de
abelha, é firme a
25oC e totalmente
Lápis de cera
impermeável à água
Lipídios Estruturais em Membranas
Glicerofosfolipídios

• São derivados do glicerol que contêm 2 moléculas de ácidos graxos nas


posições 1 e 2 e um fosfato na posição 3.

• O grupamento fosfato pode ser esterificado com diversos grupos polares:


colina, etanolamina, fosfatidiletanolamina.

• Geralmente o ácido graxo que ocupa a posição 1 é saturado e o que ocupa a


posição 2 é insaturado.
Glicerofosfolipídios
Derivados do ácido fosfatídico
Substituinte H O
O
R *
Ác. Fosfatidico
NH3+ Serina
Fosfatila |Serina
O
Fosfato O Aminoácido (+,-) OH O
H O P
P O O P
O O * O O O
O O
NH3+ CH3
Glicerol + O O
O O O N CH3 O
O O
O
O O CH3 O O
*
Fosfatidil Etanolamina O
Etanolamina Fosfatidil Colina
Amina (+) * Colina
Ácidos graxos

Amina quaternária (+)


OH
OH O O
O O
P O
O O P
O O

* OH
Fosfatidil Inositol
Fosfatidil Glicerol Fosfoinositol
HO
Glicerol Fosfopoliol (4-)
OH
Poliol (0)
*
Glicerofosfolipideo Cardiolipina
Fator de ativação
de plaquetas
É uma potente molécula sinalizadora Também exerce uma variedade de efeitos no:
Liberado por basófilos (leucócitos) •fígado,
Estimula as plaquetas a se •músculo liso,
agregarem e a liberarem serotonina •coração,
(um vasoconstritor) •útero e
desempenha um papel importante •tecidos do pulmão
na inflamação e resposta alérgica.
Éter (de álcool longo)
Basófilo

éster (acetil)

colina
Fator de ativação de plaquetas
Esfingolipídios

 Lipídios de membrana com duas caudas apolares, cabeça polar, mas

ausência de glicerol;

 Três principais subclasses:

 Esfingomielinas: bainha de mielina

 Cerebrosídios: membrana das células nervosas

 Gangliosídios: ligam-se a neurotransmissores durante a transmissão do

impulso nervoso (receptores de membrana).


Esfingolipídios
HO HO
HO
HO
OH H2N N
Glicerol O

Derivados da esfingosina
Esfingosina – um amino álcool de cadeia longa
Carbonos C-1, C-2 e C-3 da molécula de esfingosina
são estruturalmente similares aos três carbonos do

ác. graxo
glicerol nos glicerofosfolípidos
Quando um ácido graxo se liga à amida ao NH2 em C-2, o
composto formado se chama ceramida (estruturalmente
semelhante a um diacilglicerol)
Ao contrário dos glicerofosfolípidos não contêm
glicerol.
Ceramida é “pai estrutural” de todos os esfingolipídeos

esfingosina ceramida
Esfingolipídios (cont.)
R Nome do Fórmula de R Nome do R
Esfingolipídio
O
Ceramida

N Esfingomielina
O Fosfocolina

Glicolipídios neutros
Glicosilcerebrosideos Glicose

Lactosilceramida Di-, tri-, ou


(globosídeo) tetrassacarídeos

Gangliosídeo GM2 Oligossacarídeos


Complexos
Glicoesfingolipídeos são
determinantes dos grupos sanguíneos.
esfingosnina

ác. graxo Antígeno O Açúcares formando um


oligossacarídeo
ramificado. “Árvore”

Lipídeos presentes nas superfícies das


hemácias
Antígeno A

Antígeno B ACÚCARES
Glc – glicose
Gal – galactose
GalNAc – N-acetil-galactosamina
Fuc - fucose
Resumo dos fosfo- e esfigolipídeos

P – fosfato
Esteróides

• São lipídios que apresentam um núcleo tetracíclico característico.

• O composto chave é o colesterol: é o mais abundante e o precursor de


todos os esteróides.

• Incluem ainda hormônios, sais biliares e vitaminas D.


Esteróis e Colesterol

Esteróis são lipídios estruturais presentes nas


membranas da maioria das células eucarióticas.
Seu núcleo é composto por quatro anéis fundidos, três Núcleo esteróide
com seis carbonos e um com cinco
O núcleo esteróide é quase planar e é relativamente
rígido, os anéis fundidos
não permitem a rotação entre as ligações C—C.
Colesterol, é o principal esterol nos tecidos animais, é
anfipático, com uma cabeça polar (o grupo hidroxila em C- HO
3) e um corpo de hidrocarbonetos apolar Colesterol
 O núcleo esteróide é quase tão longo quanto um ácido OH
graxo de 16 carbonos
O

C-16
Os sais biliares são derivados do colesterol

taurina

Os sais biliares são derivados polares do


colesterol que agem como detergentes no
taurocolato
intestino, emulsificando as
(um sal biliar)
gorduras da dieta para torná-los mais
facilmente acessíveis às lipases digestivos
Sintetizados no figado
Armazenados na vesícula biliar
Secretados no duodeno
Reabsorvidos no intestino (circulação
enterohepática)
Eicosanóides levam mensagens para as células
vizinhas
Eicosanóides são hormônios
parácrinos envolvidos na:
Reprodução
inflamação araquidonil
febre e dor
formação de coágulos
regulação da pressão arterial
Fosfolipase A2
secreção de ácido gástrico
outros...

ác. araquidônico
ANE

ANE

Tromboxano A2
Leucotrieno A4
Prostaglandina E1
(PGE1) ANE -- Antiinflamatórios não
esteroidais (ex.: aspirina)
Hormônios Esteróides
Hormônios Sexuais Hormônios
Corticoesteróides

Glicocorticóide

Testosterona, o hormônio Estradiol, um dos hormônios


sexual masculino, sexuais femininos, produzido
produzido nos testículos. nos ovários e placenta. Cortisol sintetizado no
córtex adrenal, regula o
metabolismo da glicose
Antiinflamatórios esteroidais Mineralocorticóide

Aldosterona sintetizado no
Prednisolona e prednisona são esteróides sintéticos córtex da glândula adrenal,
utilizados como agentes antiinflamatórios. regula a excreção de sais
Vitamina D

luz UV

2 passos (na pele) 1 passo (fígado)


7-Dehidrocolesterol 1 passo (rim)

Colecalciferol (vitamina D3) 1,25-Diidroxicolecalciferol


(1,25-diidroxivitamina D3)

A vitamina D3 (colecalciferol), é normalmente


formada na pele a partir de 7-dehydrocholesterol em
Vitaminas: uma reação fotoquímica (luz UV)
Compostos essenciais para a A vitamina D3 não ativa, mas é convertida por
saúde dos seres humanos e enzimas no fígado e rim a 1,25-diidroxicolecalciferol,
outros vertebrados mas não um hormônio que regula a absorção de cálcio no
pode ser sintetizada por estes intestino sua excreção no rim e sua fixação nos ossos.
animais e, portanto tem que Deficiência de vitamina D leva à formação defeituosa
ser obtidos na dieta. dos ossos (raquitismo).
Raquitismo
Vitamina D previne o raquitismo, uma doença,
que já foi comum em locais de clima frio, onde
roupas pesadas bloqueiam a luz solar necessária
para a produção de vitamina D3 na pele.

O quadro de raquitismo pode ser


dramaticamente revertido pela
administração de vitamina D

Menino de 2,5 anos O mesmo menino após


com raquitismo grave. 14 meses de tratamento
com vitamina D
Uma das principais

Vitamina A1 conseqüências da
deficiência em vitamina
seus precursores e derivados A é a cegueira noturna

Luz
visível

Oxidação
do álcool
a aldeído
Ponto de
clivagem

11-cis-retinal
Vitamina A1 all-trans-retinal
(Pigmento visual)
Fontes de vitamina A A isomerização do retinal é a reação
óleos de fígado de peixe química que dispara a resposta das
 fígado células da retina ao estimulo luminoso.
ovos É o primeiro evento da visão
leite integral
b-caroteno manteiga
Vitaminas E e K e as Quinonas são
Cofatores Oxirredução
Isopreno anel aromático Looooooooooonga cadeia lateral isoprenóide
substituído
Vitamina E: um
antioxidante

Vitamina K1: um
cofactor da
coagulação do sangue
(filoquinona)

Warfarina: um hidrofóbicos
anticoagulante associam-se com:
•membranas celulares
Ubiquinona •depósitos de lipídios
(coenzima Q): um •lipoproteínas
transportador de
elétrons na
mitocôndria
CONCEITOS MOBILIZADOS

Introdução dos conceitos e funções dos lipídios,


evidenciando a sua importância para a nossa qualidade
de vida e seu metabolismo.
E COMO ISSO MUDA MINHA VIDA?
Qual a diferença entre o LDL e HDL? Como
funciona o seu transporte dentro do nosso
organismo?

ESTUDO
DE CASO
CONCEITOS MOBILIZADOS

- Estrutura dos Lipídios;

- Funções dos Lipídios;

- Colesterol;

- Metabolismos;
ATÉ A
PRÓXIMA!
Unidades V

Prof. Dr. Everton Carlos Gomes


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