Você está na página 1de 38

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014

RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO


AULA 02 – IPI: PARTE 3

AULA 02 – IPI: PARTE 3

Olá concursando,
Com esta Aula vamos encerrar nosso estudo deReta
Reta Finalsobre
Final
o IPI.
A seleção dos assuntos que compõe esta Aula decorre da clara
preferência que a ESAF lhes atribuiu no concurso de 2012!
1. Regimesfiscais ................................................................
...................................... 2
1.1. Zona Franca de Manaus ...........................................................
........................... 2
1.2. Amazônia Ocidental ................................................................
................................. 5
1.3. Áreas de Livre Comércio ..........................................................
.......................... 6
1.4. Zonas de Processamento de Exportação .................................
................................ 7
1.5. Quadro-resumo
Quadro dos Regimes Regionais ..................................
................................ 8
2. Obrigações acessórias ........................................................
........................ 10
2.1. Rotulagem e marcação de produtos ......................................
................................ 10
2.2. Selos de controle ................................................................
.................................... 11
2.3. Registro especial ................................................................
.................................... 12
3. Cigarros ................................................................
.............................................................................. 14
4. Bebidas ................................................................
.............................................................................. 17
4.1. Incidência do IPI sobre as bebidas frias .................................
................................ 17
4.2. Incidência do IPI sobre as bebidas quentes ........................... 19
5. Questões propostas ...........................................................
........................... 22
6. Comentários sobre as questões propostas ......................... 27

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 1


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
1. REGIMESFISCAIS
Os regimes regionais se referem à Zona Franca de Manaus,
Manaus à
Amazônia Ocidental,, às Áreas de Livre Comércio e às Zonas de
Processamento de Exportação.

1.1. Zona Franca de Manaus


Os benefícios fiscais relativos à ZFM podem ser agrupados de
acordo com sua procedência, da seguinte forma:
produtos industrializados na ZFM:
destinados ao consumo interno à ZFM;
destinados à comercialização em qualquer outro ponto do
território nacional;
bens de informática;
produtos estrangeiros
estrangeir importados pela ZFM; e
produtos nacionais que entram na ZFM.

1.1.1. Produtos industrializados na ZFM destinados ao consumo interno


São isentos do IPI os produtos industrializados na ZFM,
destinados ao seu consumo interno.
interno
No entanto, essa isenção não alcança:
armas e munições;
fumo;
bebidas alcoólicas; e
automóveis de passageiros.

1.1.2. Produtos industrializados na ZFM e destinados à comercialização


em qualquer outro ponto do território nacional
Além da isenção dirigida ao consumo interno à ZFM, também
são isentos do IPI os produtos industrializados na ZFM, destinados à
comercialização em qualquer outro ponto do território nacional.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 2


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
No entanto, mais uma vez, mediante expressa vedação legal,
essa isenção não alcança:
armas e munições;
fumo;
bebidas alcoólicas; e
automóveis de passageiros.
A vedação acima referida também alcança os produtos de
perfumaria ou de toucador, preparados ou preparações cosméticas.
cosméticas No
entanto, esses produtos serão isentos do IPI quando destinados à
comercialização em qualquer outro ponto do território nacional, na
hipótese de serem produzidos com utilização de matérias-primas
matérias primas da fauna
e flora regionais,, em conformidade com processo produtivo básico de
acordo com projeto aprovado
aprovado pelo Conselho de Administração da
Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que não
simplesmente pelas modalidades de acondicionamento ou
reacondicionamento.

1.1.3. Bens de informática produzidos na ZFM


São isentos do IPI os bens do setor de informática infor
industrializados na ZFM por estabelecimentos com projetos aprovados
pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, destinados ao seu
consumo interno ou à comercialização em qualquer outro ponto do
território nacional,, desde que atendidos os requisitos legais.
l
Para fazerem
em jus à isenção, as empresas fabricantes de bens de
informática devem investir, anualmente, em atividades de pesquisa e de
desenvolvimento a serem realizadas na Amazônia, conforme definido em
legislação específica.

1.1.4. Produtos de procedência estrangeira importados pela ZFM


Os produtos de procedência estrangeira importados pela ZFM
são desembaraçados com suspensão do IPI.
A suspensão é convertida em isenção quando os produtos forem
ali consumidos ou utilizados na industrialização de outros produtos,
pr na

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 3


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
pesca e na agropecuária, na instalação e operação de indústrias e serviços
de qualquer natureza, ou estocados para exportação para o exterior.
No entanto, mais uma vez, a suspensão não alcança:
armas e munições;
fumo;
bebidas alcoólicas; e
automóveis
óveis de passageiros.
Os produtos estrangeiros importados pela ZFM, quando dela
saírem para outros pontos do território nacional, ficam sujeitos ao
pagamento do imposto exigível na importação,
importação, salvo se tratar:
de bagagem de passageiros;
de produtos empregados como MP, PI ou ME, na
industrialização de produtos na ZFM; e
de bens de produção e de consumo, produtos alimentares e
medicamentos, que se destinem à Amazônia Ocidental.

1.1.5. Produtos nacionais remetidos para a ZFM


São isentos do IPI os produtos nacionais que entram na ZFM,
para seu consumo interno, utilização ou industrialização, ou ainda, para
serem remetidos, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia
Ocidental.
Essa isenção não alcança:
armas e munições;
fumo;
lcoólicas das Posições 22.03 a 22.06, dos Códigos
bebidas alcoólicas
2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da
TIPI – são as bebidas quentes;
automóveis de passageiros;
perfumes.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 4


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Além da isenção acima referida, podem sair com suspensão do
IPI os produtos nacionais
nais especificamente remetidos à ZFM para serem
exportados para o exterior.

1.2. Amazônia Ocidental


A Amazônia Ocidental é compreendida pelos Estados do
Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. A ela foram estendidos alguns dos
incentivos fiscais especiais concedidos
concedidos à Zona Franca de Manaus.
Também os benefícios fiscais relativos à Amazônia Ocidental
podem ser agrupados de acordo com sua procedência, da seguinte forma:
produtos industrializados na Amazônia Ocidental:
produtos de procedência estrangeira oriundos da ZFM;
ZF e
produtos nacionais remetidos para a Amazônia Ocidental.

1.1.1. Produtos industrializados na Amazônia Ocidental


São isentos do IPI os produtos elaborados com matérias-primas
matérias
agrícolas e extrativas vegetais de produção regional, excluídas as de
origem pecuária,, por estabelecimentos industriais localizados na
Amazônia Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados pelo Conselho
de Administração da SUFRAMA.
Essa isenção não alcança o fumo e as “bebidas quentes”.

1.1.2. Produtos de procedência estrangeira


São isentos do IPI os produtos de procedência estrangeira, a
seguir relacionados, oriundos da Zona Franca de Manaus e que derem
entrada na Amazônia Ocidental para ali serem consumidos ou utilizados:
motores marítimos de centro e de popa, seus acessórios e
pertences, bem como outros utensílios empregados na
atividade pesqueira, exceto explosivos e produtos utilizados
em sua fabricação;
máquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura,
pecuária e atividades afins;
máquinas para construção rodoviária;

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 5


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
máquinas, motores
motores e acessórios para instalação industrial;
materiais de construção;
produtos alimentares;
medicamentos.

1.1.3. Produtos nacionais remetidos para a Amazônia Ocidental


São isentos do IPI os produtos nacionais consumidos ou
utilizados na Amazônia Ocidental, desde que sejam ali industrializados por
estabelecimentos com projetos aprovados pelo Conselho de
Administração da SUFRAMA, ou adquiridos por intermédio da ZFM ou de
seus entrepostos
stos na referida região.
Essa isenção não alcança:
armas e munições;
fumo;
bebidas quentes;
automóveis de passageiros;
perfumes.

1.3. Áreas de Livre Comércio


São seis as Áreas de Livre Comércio de importação e exportação:
Tabatinga;
Guajará-Mirim;
Mirim;
Boa Vista e Bonfim;
Macapá e Santana;
Brasiléia; e
Cruzeiro do Sul.
A entrada de produtos estrangeiros em Áreas de Livre Comércio
deve se dar, obrigatoriamente, por intermédio de porto, aeroporto ou
posto de fronteira da Área de Livre Comércio, exigida consignação
nominal a importador nela estabelecido.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 6


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Os produtos estrangeiros ou nacionais enviados às Áreas de
Livre Comércio devem ser obrigatoriamente destinados às empresas
autorizadas a operarem nessas áreas.
A bagagem acompanhada de passageiro procedente de Áreas
Área de
Livre Comércio, no que se refere a produtos de origem estrangeira, é
desembaraçada com isenção do imposto, observados os limites e
condições estabelecidos pela legislação.
De uma forma geral, os benefícios relativos a Áreas de Livre
Comércio são os seguintes:
guintes:
os produtos ali industrializados são isentos do imposto, sejam
eles destinados ao seu consumo interno, ou à
comercialização em qualquer outro ponto do território
nacional;
a entrada de produtos estrangeiros nas Áreas de Livre Comércio
é feita com suspensão do imposto, convertida em isenção
quando os produtos forem destinados a consumo interno,
industrialização entre outras atividades ali exercidas. O
benefício não se aplica quanto a armas e munições,
automóveis de passageiros, bens finais de informática,
inform
bebidas alcoólicas, perfumes e fumos;
os produtos nacionais ou nacionalizados, que entrarem nas
Áreas de Livre Comércio, são isentos do imposto quando
destinados a consumo interno, industrialização entre outras
atividades ali exercidas. Estão excluídos
excluídos dos benefícios fiscais
armas e munições, veículos de passageiros, bebidas
alcoólicas e fumo e seus derivados.

1.4. Zonas de Processamento de Exportação


Nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 11.508, de
2007, as Zonas de Processamento de Exportação
Exportação (ZPE) são “áreas de livre
comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas
para a produção de bens a serem comercializados no exterior, sendo
consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro”.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 7


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Às empresas autorizadas a operar em ZPE fica assegurada a
suspensão do IPI incidente na aquisição no mercado interno ou na
importação de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, novos
ou usados, e de matérias-primas,
matérias primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem necessários
ários à instalação industrial ou destinados a integrar o
processo produtivo.
As matérias--primas,
primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, importados ou adquiridos no mercado interno com a
suspensão devem ser integralmente utilizados no processo produtivo
pr do
produto final.
Excepcionalmente, as matérias-primas,
Excepcionalmente primas, produtos intermediários
e materiais de embalagem poderão ser revendidos no mercado interno.
interno
A suspensão do imposto converte-se
converte se em alíquota zero depois de
cumprido o compromisso de auferir e manter, ma por ano--calendário, a
receita bruta decorrente de exportação para o exterior nos termos
previstos na legislação específica e decorrido o prazo de dois anos da data
de ocorrência do fato gerador.
Por outro lado, os produtos industrializados em ZPE, quando
qu
vendidos para o mercado interno, estão sujeitos ao pagamento do IPI
normalmente incidente na operação.

1.5. Quadro-resumo
resumo dos Regimes Regionais
Em resumo, os Regimes Regionais do IPI abrangem os seguintes
benefícios fiscais (EM REGRA*):
Produtosdestinadosaoseuconsumointerno
destinadosaoseuconsumointerno
Produtosindustrializad Produtosdestinadosàcomercializaçãoemqua
destinadosàcomercializaçãoemqua
osnaZFM lqueroutropontodoterritórionacional
ZonaFrancade
(Isenção) Bensdosetordeinformáticadestinados
setordeinformáticadestinadosaocon
Manaus
sumointernoouàcomercializaçãoemqualque
routropontodoterritórionacional
territórionacional
Produtosdeprocedênci
Produtos
imposto,convertidaemisen
Suspensãodoimposto,
aestrangeira
quandoosprodutosforemaliconsumidos
çãoquandoosprodutosforemaliconsumidos

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 8


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
produtosqueentramnaZFM,para
IsençãodeprodutosqueentramnaZFM,para
seuconsumointerno,utilizaçãoouindustrializ
Produtos
Produtosnacionaisrem ação,ouainda,paraseremremetidos
paraseremremetidosàAmazô
etidosparaaZFM niaOcidental

impostosobreosprodutosnaci
Suspensãodoimposto
onaisremetidosàZFMparaexportação

produtoselaboradoscommatéria
Produtosindustrializad Isençãodeprodutoselaboradoscommatéria
osna
naAmazôniaOcident s-
al primasagrícolaseextrativasvegetaisdeprodu
çãoregional
AmazôniaOcide otoresmarítimos;máquinas
Produtosdeprocedênci Isençãosobremotores
Produtos
ntal ;materiaisdeconstrução;produtosalimentar
materiaisdeconstrução;produtosalimentar
aestrangeira
es;medicamentos
Produtosnacionaisrem IsençãodoIPIsobreosprodutosnacionaiscon
Produtos doIPIsobreosprodutosnacionaiscon
etidospara
etidosparaAmazôniaOc sumidosouutilizadosnaAmazônia
sumidosouutilizadosnaAmazôniaOcidental,
idental desdequesejamaliindustrializados

OsprodutosindustrializadosnasALCsãoisentos
Osprodutosindustrializados isentosdoimpostosejamelesd
estinadosaoseuconsumointerno,ouàcomercializaçãoemqualqueroutr
opontodoterritórionacional
opontodoterritórionacional.

ÁreasdeLivreC AentradadeprodutosestrangeirosnasÁreas
entradadeprodutosestrangeirosnasÁreasdeLivreComércioéfeitaco
deLivreComércioéfeitaco
omércio msuspensão
suspensãodoimposto,convertidaemisenção
emisençãoquandoosprodutosf
oremaliconsumidos.

Osprodutosnacionaisounacionalizados,queentraremnasÁreasdeLivre
produtosnacionaisounacionalizados,queentraremnasÁreasdeLivre
Comércio,são
Comércio,sãoisentosdoimpostoquandodestinadosaconsumointerno
doimpostoquandodestinadosaconsumointerno
,industrializaçãoentreoutrasatividadesaliexercidas.
,industrializaçãoentreoutrasatividadesaliexercidas

Áreasdelivrecomérciocomoexterior,destinadasàinstalaçãodeempres
asvoltadasparaaproduçãodebensaseremcomercializadosnoexterior
asvoltadasparaaproduçãodebensaseremcomercializadosnoexterior.
ZonasdeProces ÀsZPEéasseguradaasuspensãodoIPIincidentenaaquisiçãonomerca
ÀsZPEé incidentenaaquisiçãonomerca
samentodeExp dointernoounaimp
dointernoounaimportaçãode:
ortação • equipamentos,máquinas,aparelhoseinstrumentos,novosouusad
equipamentos, máquinas,aparelhoseinstrumentos,novosouusad
os,e
• matérias
matérias-
primas,produtosintermediáriosemateriaisdeembalagem
primas,produtosintermediáriosemateriaisdeembalagem

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 9


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
2. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
ACESSÓRIA
Além das obrigações mais óbvias, como emitir notas fiscais e
escriturar os livros fiscais próprios, os contribuintes do IPI devem rotular
ou marcar todos os produtos,
produtos, permitindo a identificação de sua origem.
Além disso, sem prejuízo da rotulagem ou marcação,
marcaç alguns
produtos devem ainda receber selo de controle.
controle
Mas os controles fiscais não se restringem aos produtos. Há,
ainda, a obrigação acessória dirigida ao controle de estabelecimentos que
importam, industrializam ou mesmo comercializam certos produtos.produto
Trata-se
se do Registro Especial que a pessoa jurídica deve manter junto a
RFB.

2.1. Rotulagem e marcação de produtos


Antes de sua saída do estabelecimento, os fabricantes são
obrigados a rotular ou marcar seus produtos e os volumes que os
acondicionarem, utilizando
zando o idioma nacional e indicando:
a firma;
oendereço e o CNPJ do estabelecimento;
a expressão "Indústria Brasileira", com destaque e em
caracteres bem visíveis;
outros elementos que, de acordo com as normas do
Regulamento e das instruções da RFB, forem considerados
necessários à perfeita classificação fiscal e controle dos
produtos.
Note que não há exigência, para fins de desembaraço
aduaneiro, de o importador identificar embalagens de transporte e de
acondicionamento do produto importado.Exceto
importado quanto ajóias
jóias e relógios,
as disposições relativas à rotulagem e marcação não se aplicam aos
estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira,
que neles não realizem qualquer operação de industrialização.
industrialização

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 10


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
A falta de rotulagem ou marcação, quando
do exigidas, importa em
considerar o produto como não identificado com o descrito nos
documentos fiscais, cabendo
cabe lançamento de ofício do IPI.

2.2. Selos de controle


Enquanto rotulagem ou marcação constituem medida
obrigatória para todos os produtos industrializados e os volumes que os
acondicionarem, o selo de controle é de aplicação obrigatória em relação
a um pequeno grupo de produtos.
produtos
Entre outros, encontram-se
encontram se sujeitos ao selo de controle os
seguintes produtos: cigarros, bebidas alcoólicas, relógios,
relóg obras
fonográficas e audiovisuais.
audiovisuais
O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos
produtos, de acordo com as normas previstas neste Regulamento.
Regulamento
A falta do selo no produto, o seu uso em desacordo com as
normas estabelecidas ou a aplicação de espécie imprópria para o produto
importam em considerar o produto respectivo como não identificado com
o descrito nos documentos fiscais,
fiscais cabendo lançamento de ofício do IPI.
IPI
A confecção e a distribuição do selo de controle à Secretaria da
Receita Federal
al do Brasil competem à Casa da Moeda do Brasil. O
depósito e a redistribuição dos selos aos usuários competem às Unidades
da RFB.
O Ministro de Estado da Fazenda pode determinar que o
fornecimento do selo de controle aos usuários seja feito mediante
ressarcimento
rcimento de custos e demais encargos.
encargos
Se a contagem física revelar falta ou o excesso de selos em
relação à quantidade que estiver escriturada no Livro Registro de Entrada
e Saída do Selo de Controle, pode-se
pode concluir o seguinte:
havendo falta de selos, presume-se
pr se que produtos selados saíram
do estabelecimento sem emissão da respectiva de nota
fiscal; ou

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 11


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
havendo excesso de selos, presume-se
presume se que produtos saíram do
estabelecimento sem aplicação do selo.
Em qualquer dessas hipóteses, o imposto é cobrado sobre as
diferenças apuradas.
A aplicação do selo de controle nos produtos deve ser feita pelo
importador ou licitante, antes da saída do produto da repartição que o
desembaraçar ou licitar.No
licitar entanto, no caso de cigarros de procedência
estrangeira, os selos de controle são remetidos ao exterior pelo
importador, para que as vintenas sejam seladas pelo fabricante.
fabricante
Em se tratando de produtos nacionais, a aplicação do selo de
controle deve ser feita pelo industrial, antes da saída do produto de seu
estabelecimento.

2.3. Registro especial


A obrigação de manter Registro Especial recai sobre
estabelecimentos que importam, fabricam ou comercializam papel imune,
bebidas alcoólicas ou cigarros.
cigarros
Em relação ao papel imune, deve manter Registro Especial na
RFB a pessoa jurídica que:
comercializar ou importar de papel destinado à impressão de
livros, jornais e periódicos;
adquirir papel para a utilização na impressão de livros, jornais e
periódicos.
Quanto à fabricação ou importação de cigarros, a legislação
tributária
tária estabelece que somente podem exercer tais atividades as
empresas que ue mantenham Registro Especial, que disponham de
instalações industriais adequadas e que sejam constituídas sob a forma de
sociedade, com capital mínimo estabelecido pelo Secretário
Secretár da Receita
Federal do Brasil.. Além disso, na hipótese de produção, a concessão do
registro especial fica condicionada à instalação de contadores automáticos
da quantidade produzida,
produzida, e à comprovação da regularidade fiscal do
requerente.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 12


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Da mesma forma, os produtores,
produtores, engarrafadores, cooperativas
de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores
de bebidas alcoólicas sujeitas ao selo de controle estão obrigados à
inscrição no Registro Especial, não podendo exercer suas atividades sem
prévia satisfação dessa exigência.
exigência
Por fim, cabe ressaltar que não estão obrigadas ao Registro
Especial as lojas francas que efetuarem a importação de cigarros ou de
bebidas sujeitas ao selo de controle, para venda em suas dependências.
dependências

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 13


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
3. CIGARROS
A incidência do IPI sobre os cigarros ocorre segundo o regime
geral ou o regime especial. Antes de apresentar as características de cada
um deles, é importante ressaltar que, seja no regime geral ou especial, o
imposto deve ser apurado e recolhido uma única únic vez pelo
estabelecimento industrial, nas saídas dos cigarros destinados ao mercado
interno, ou pelo importador, no desembaraço aduaneiro dos cigarros de
procedência estrangeira.
Por isso mesmo, o RIPI estabelece que as regras de equiparação
a industrial previstas na legislação do imposto não se aplicam aos
estabelecimentos comerciais atacadistas e varejistas de cigarros e
cigarrilhas.
No mesmo sentido, para preservar a incidência do IPI em única
etapa, o RIPI estabelece que a hipótese de suspensão relativa relati à
movimentação entre estabelecimentos da mesma firma não se aplica no
caso de cigarros e cigarrilhas. Se assim não fosse, nas saídas de cigarros de
um estabelecimento para outro da mesma firma o IPI ficaria suspenso, e
não mais seria cobrado, haja vista que o estabelecimento destinatário não
é equiparado a industrial, por força
força do § 7º do art. 9º do RIPI.
A regra geral de tributação do IPI estabelece que o imposto seja
calculado utilizando-se
se de uma alíquota ad valorem de 300% aplicada
sobre 15% do preço de venda a varejo dos cigarros, resultando em uma
alíquota efetiva de 45% sobre o preço de venda a varejo dos cigarros.
Alternativamente, o fabricante ou importador de cigarros pode
optar pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, no qual o
valor
alor do imposto é obtido pelo somatório de duas parcelas, sendo uma ad
valorem, calculada da mesma forma que no regime geral, e outra
específica, de acordo com o tipo de embalagem, maço ou box, utilizada
nas carteiras de cigarros, conforme cronograma e alíquotas
alíquotas constantes do
quadro abaixo:

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 14


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
REGIMEESPECIALIPI-ALÍQUOTAS
ALÍQUOTAS
VIGÊNCIA ESPECÍFICA
ADVALOREM
MAÇO BOX
01/12/2011a30/04/2012
a30/04/2012 0% R$0,80 R$1,15
01/05/2012a31/12/2012
a31/12/2012 40,0% R$0,90 R$1,20
01/01/2013a31/12/2013
a31/12/2013 47,0% R$1,05 R$1,25
01/01/2014a31/12/2014
31/12/2014 54,0% R$1,20 R$1,30
Apartirde01/01/2015 60,0% R$1,30 R$1,30
Na hipótese de adoção de preços diferenciados em relação a
uma mesma marca comercial de cigarro, prevalecerá, para fins de
apuração e recolhimento do IPI, o maior preço de venda no varejo
praticado em cada Estado ou no Distrito Federal.
Com o objetivo de auxiliar no controle dos cigarros para
exportação, as embalagens de apresentação dos cigarros destinados a
países da América do Sul e América Central, inclusive Caribe, devem
conter a expressão “Somente para exportação - proibida a venda no
Brasil”, admitida sua substituição por dizeres com exata correspondência
em outro idioma.
No caso de cigarros de procedência estrangeira, vimos que os
selos de controle são remetidos ao exterior pelo
pelo importador, para que as
vintenas sejam seladas pelo fabricante.
fabricante
Entre as demais obrigações acessórias relativas à fabricação de
cigarros destacam-se:
a proibição de industrialização de cigarros por encomenda (RIPI,
art. 365);
o controle sobre o fornecimento de papel para cigarros (RIPI,
art. 367); e
a obrigação de instalação de equipamentos contadores de
produção e de aparelhos para o controle, registro, gravação
e transmissão dos quantitativos medidos (RIPI, art. 378).
Para encerrar
errar este item sobre os cigarros, chamo sua atenção
para algumas regras específicas relacionadas ao produto e às atividades
de importação, fabricação ou comercialização do produto:

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 15


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
responsabilidade do proprietário, possuidor, transportador ou
qualquer outro
outro detentor de bebida destinada à exportação,
encontrada no País (RIPI, art. 25, IV);
responsabilidade solidária do estabelecimento industrial com a
comercial exportadora no caso de não efetivação da
exportação (RIPI, art. 27, V);
prazo de recolhimento diferenciado
d – até o 10º dia do mês
subsequente (RIPI, art. 262, II);
selo de controle com dispositivo de segurança (RIPI, art. 290, §
2º);
selo de controle de cigarros de procedência estrangeira com
CNPJ do importador e classe de enquadramento do cigarro
(RIPI, art. 309);
necessidade de registro especial para fabricar ou importar
cigarros (RIPI, art. 330);
penalidades específicas (RIPI, art. 581);
581)
pena de perdimento (RIPI, arts. 585, § 2º e 604, inciso I).

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 16


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
4. BEBIDAS
Vamos dividir nossa análise entre a incidência do IPI sobre as
bebidas frias e sobre as bebidas quentes.
quentes

4.1. Incidência do IPI sobre as bebidas frias


As chamadas bebidas frias compreendem os o produtos
classificados nos códigos 2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02 (exceto os Ex 01 e
Ex 02 do código 2202.90.00) e 22.03, da TIPI. Trata-seTrata se das águas,
refrigerantes e cervejas.
Também nesse caso, os importadores e as pessoas jurídicas que
industrializem os referidos produtos ficam sujeitos a um regime geral ou a
um regime especial.
Independentemente do regime de tributação, o
os
estabelecimentos que industrializem
industrializ as bebidas frias ficam obrigados a
instalar equipamentos contadores de produção,
produção, que possibilitem,
possibil ainda, a
identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial.
Além disso, os
o estabelecimentos industriais de cervejas e
refrigerantes ficam sujeitos à instalação de equipamentos medidores de
vazão e condutivímetros,
condutivímetros bem como de aparelhos
lhos para o controle, registro
e gravação dos quantitativos medidos.
medidos

4.1.1. Regime geral de incidência do IPI sobre as bebidas frias


No regime geral o imposto é calculado por meio das alíquotas
ad valorem estabelecidas na TIPI. Além disso, fica equiparado a industrial
o estabelecimento:
comercial atacadista de bebidas frias;
varejista que adquirir bebidas frias diretamente de
estabelecimento industrial, ou de encomendante;
comercial de bebidas frias, cuja industrialização tenha sido por
ele encomendada a estabelecimento
estabelecimento industrial, sob marca
ou nome de fantasia de sua propriedade, de terceiro ou do
próprio executor da encomenda.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 17


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Com a equiparação desses estabelecimentos, perceba que o
legislador levou a incidência do IPI para etapas mais próximas do consumo
final.
A essas hipóteses de equiparação, encontra-se
encontra se associada a
suspensão do imposto na saída do estabelecimento industrial. Com essa
técnica, a tributação incide, efetivamente, sobre o valor da operação
realizada, por exemplo, pelo atacadista equiparado a industrial, e não
sobre o valor da operação realizada pelo estabelecimento produtor.
produtor
Confira o efeito dessas previsões no diagrama abaixo:
abaixo

FGdoIPI FGdoIPI

Estabelecimentoata
cadistaequiparadoa
Estabelecimentoprod industrial Estabelecimentova
Estabelecim
utordecerveja Suspensão (RIPI,art.9º,XI) rejista
(RIPI,art.45)

E o inusitado deste regime vem agora. Vimos acima que, com a


equiparação dos comerciantes, o legislador levou a incidência do IPI para
etapas mais próximas do consumo final. Se isso é bom do ponto de vista
da arrecadação, é ruim para o controle, uma vez que
que incorpora diversos
outros contribuintes ao regime de tributação.
Para evitar esse inconveniente, o legislador atribuiu ao próprio
fabricante ou importador a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto devido pelos comerciantes equiparados a industrial (RIPI, art. 25,
incisos X, XI e XII).

4.1.2. Regime especial de incidência do IPI sobre as bebidas frias


O regime especial de incidência do IPI sobre as bebidas frias é
optativo, e encontra-se
se previsto no art. 223 do RIPI. Nele a incidência do
imposto é definida de forma mista, parte ad rem, parte ad valorem.
valorem
Confira a metodologia aplicadapara
aplicadapara fins de determinação
determ do
valor do tributo no regime especial:
especial

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 18


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3

redução de, no
Valor de
Passo 1 Preço no referência
mínimo, 30%
varejo
(R$/litro)

Valor de Volume Base de


Passo 2 x produzido =
referência cálculo
(R$/litro) (litros)
(R$)
Base de Alíquota
Passo 3
cálculo x = Tributo
(%)
(R$)

Note
ote como essa técnica de tributação combina a pesquisa de
preços no varejo com o controle do volume produzido. Com isso, há a
aderência a preços, típica da tributação ad valorem, sem prejuízo do
controle
ontrole de quantidades, que constitui a grande vantagem da tributação
ad rem (ou específica).
Nesse regime, o imposto incide:
uma única vez sobre os produtos nacionais na saída do
estabelecimento industrial; e
sobre os produtos de procedência estrangeira,
estrangeira no desembaraço
aduaneiro e na saída do estabelecimento importador
equiparado a industrial.

4.2. Incidência do IPI sobre as bebidas quentes


As bebidas quentes (produtos
produtos das Posições 22.04, 22.05, 22.06 e
22.08 da TIPI) estão sujeitas ao imposto, por Classes, conforme
estabelecido na NC (22-2)
(22 da TIPI:
NC(22-
2)Nostermosdodispostonoart.1ºdaLeinº7.798,de10dejulhode1989,co
msuasposterioresalterações,assaídasdosestabelecimentosindustriais
ouequiparadosaindustrialdosprodutosclassificadosnasposições22.04,
ouequiparadosaindustrialdosprodutosclassificadosnasposições22.04,
22.05,2206.00e22.08,ficamsujeitosaoimpostodeacordocomaseguinte
distribuiçãoporclasses:

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 19


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3

Classes IPIR$ Classes IPIR$ Classes IPIR$


A 0,14 I 0,61 Q 2,9
B 0,16 J 0,73 R 3,56
C 0,18 K 0,88 S 4,34
D 0,23 L 1,08 T 5,29
E 0,3 M 1,31 U 6,46
F 0,34 N 1,64 V 7,88
G 0,39 O 1,95 X 9,59
H 0,49 P 2,39 Y 11,7
Z 17,39

Segundo dispõe o art. 210 do RIPI, o enquadramento é


realizado por ato do Ministro da Fazenda, com base nas informações
fornecidas pelo contribuinte. Na prática, o enquadramento de bebidas
quentes é realizado,, mediante delegação de competência, pelo titular da
Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou à Delegacia da Receita
Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat) com jurisdição fiscal
fisc
sobre o estabelecimento solicitante.
solicitant
Além da tabela de valores da NC (22-2)
(22 2) da TIPI,
TIPI no
enquadramento das bebidas também é necessário observar os limites
previstos no art. 209 do RIPI.
Ainda sobre o enquadramento das bebidas quentes, vale
destacar que:
o contribuinte que não prestar as informações, ou que prestá-
prestá
las de forma incompleta ou com incorreções, tem o seu
produto enquadrado ou reenquadrado de ofício, sendo
devida a diferença de imposto, acrescida dos encargos
legais;
o enquadramento inicial poderá
poderá ser alterado de ofício, ou a
pedido do próprio contribuinte;
após a formulação do pedido de enquadramento e enquanto
não editado o ato pelo Ministro de Estado da Fazenda, o
contribuinte deverá
deve á enquadrar o seu produto na Tabela
constante do art. 209 do RIPI na maior Classe de valores,
observadas as Classes por capacidade do recipiente;

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 20


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
no desembaraço aduaneiro, a bebida de procedência
estrangeira não se sujeita ao enquadramento descrito para
os produtos nacionais, devendo o importador, enquadrá-la
enquadrá
em Classe
sse constante da Tabela do art. 209 do RIPI,
observadas a espécie do produto e a capacidade do
recipiente, atendido que:
para importações sujeitas ao pagamento integral do
Imposto de Importação, o enquadramento se dará na
segunda Classe posterior à maior Classe
Classe prevista;
para importações sujeitas ao pagamento parcial do
Imposto de Importação, o enquadramento se dará na
Classe posterior à maior Classe prevista; e
para importações não sujeitas ao pagamento do Imposto
de Importação, o enquadramento se dará na maior
Classe prevista.

Era isso o que eu havia planejado para esta Aula.


Aula. Agora é hora
de se dedicar aos exercícios! Mãos à obra!

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 21


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
5. QUESTÕES PROPOSTAS
Assinale Certo ou Errado:
1. (Questão inédita) Sairão com suspensão do imposto os produtos
industrializados na Zona Franca de Manaus, destinados, ao seu consumo
interno, excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e
automóveis de passageiro.
2. (Questão inédita) Devem ser integralmente utilizados
lizados no processo
produtivo de empresas autorizadas a operar em Zona de Processamento
de Exportação as matérias-primas,
matérias primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, importados ou adquiridos no mercado interno com
suspensão do imposto, sendo vedada, em qualquer hipótese, a revenda
dos referidos insumos no mercado interno.
3. (Questão inédita) A entrada de produtos estrangeiros em Áreas de
Livre Comércio dar-se
se-á,
á, obrigatoriamente, por intermédio de porto,
aeroporto ou posto de fronteira da Área de LivreLivre Comércio, exigida
consignação nominal a importador nela estabelecido.
4. (ESAF/ AFRFB - 2012) Produtos industrializados na Zona Franca de
Manaus, destinados ao seu consumo interno, não são isentos de IPI.
5. (ESAF/ AFRFB - 2012) As bebidas alcoólicas, oss produtos de perfumaria
ou toucador e as preparações cosméticas industrializadas na Zona Franca
de Manaus, com utilização de matérias-primas
matérias primas da fauna e flora regionais,
em conformidade com processo produtivo básico, por estabelecimentos
com projetos aprovados
aprovados pelo Conselho de Administração da
Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, são isentos de
IPI, quando destinados à comercialização em qualquer outro ponto do
território nacional.
6. (Questão inédita) O cumprimento de uma obrigação acessória
acessór
estabelecida pela legislação do IPI dispensa o cumprimento de outras
eventualmente previstas pela mesma legislação.
7. (Questão inédita) O fabricante e o comerciante são os sujeitos passivos
da obrigação de rotular ou marcar os produtos industrializados e, no caso
de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro
estabelecimento, o encomendante é o sujeito passivo da referida
obrigação.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 22


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
8. (Questão inédita)AA falta de rotulagem, marcação ou numeração,
quando exigidas, importa em considerar o produto como não identificado
com o descrito nos documentos fiscais.
9. (Questão inédita)Ficam
Ficam dispensadas de rotulagem ou marcação as
peças e acessórios de veículos automotores, adquiridos para emprego na
industrialização desses veículos ou para abastecimento
abastecimento do mercado de
reposição.
10. (Questão inédita) Sob nenhuma hipótese é permitido mudar ou
alterar o nome dos produtos importados, constantes dos documentos de
importação.
11. (Questão inédita) A falta do selo no produto, o seu uso em desacordo
com as normas estabelecidas ou a aplicação de espécie imprópria para o
produto importarão em considerar o produto respectivo como não
identificado com o descrito nos documentos fiscais.
12. (Questão inédita) O fornecimento do selo de controle para produtos
nacionais
ais é feito mediante comprovação de recolhimento do imposto
relativo aos períodos de apuração com prazo de recolhimento já vencido
após a última aquisição, ou mediante comprovação da existência de saldo
credor.
13. (Questão inédita) No caso de cigarros de origem estrangeira, o
fornecimento do selo de controle é feito mediante apresentação do
respectivo documento de arrecadação, referente ao pagamento dos selos,
em quantidade igual ao número das unidades a importar, previamente
informadas.
14. (Questão inédita) A aplicação do selo de controle nos produtos dever
ser feita pelo industrial, antes da saída do produto do estabelecimento
industrial, e pelo importador ou licitante, antes da saída do produto da
repartição que o desembaraçar ou licitar.
15. (Questão inédita)
nédita) O emprego do selo de controle dispensa a
rotulagem ou marcação dos produtos, de acordo com as normas previstas
no Regulamento do IPI.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 23


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
16. (Questão inédita) É proibido, em qualquer caso, importar produto
estrangeiro com rótulo escrito, no todo ou em parte, na língua
portuguesa.
17. (Questão inédita) É necessário rotular ou marcar peças e acessórios
empregados, no próprio estabelecimento industrial, na industrialização de
outros produtos.
18. (Questão inédita) Os importadores devem puncionar os artefatos
artefa de
metais preciosos recebidos do exterior, mesmo que já tenham sido
marcados no país de origem.
19. (Questão inédita) O registro especial concedido ao fabricante de
cigarros pode ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade
concedente, se, após a sua
sua concessão, for constatada a prática de fraude,
conluio, ou de crime contra a ordem tributária.
20. (Questão inédita) O emprego de selos que não estiverem em
circulação é circunstância suficiente para que sejam considerados não
selados os produtos aos quais
qu forem aplicados.
21. (Questão inédita) A inscrição da expressão “Indústria Brasileira” com
destaque e em caracteres bem visíveis pode ser dispensada da rotulagem
ou marcação das bebidas alcoólicas do Capítulo 22 da TIPI,
TIPI, importadas em
recipientes de capacidade superior a um litro e que sejam
reacondicionadas no Brasil, no mesmo estado ou após redução do seu
teor alcoólico, atendidas às condições estabelecidas pelo Ministro de
Estado da Fazenda.
22. (ESAF/ AFRFB - 2012) O IPI sobre certos tipos de cigarros (cigarros que
contenham tabaco - classificados no código 2402.20.00 da TIPI, com
exceção do EX 01) será apurado e recolhido, uma única vez, pelo
estabelecimento industrial, em relação às saídas dos cigarros destinados
ao mercado interno, ou pelo importador, no desembaraço aduaneiro dos
cigarros de procedência estrangeira.
23. (ESAF/ AFRFB - 2012) O valor a ser pago a título de IPI sobre cigarros é
calculado mediante a aplicação da alíquota do tributo sobre a sua base de
cálculo,
álculo, a qual é obtida mediante aplicação de uma porcentagem, cujo
mínimo está previsto em lei, incidente sobre o preço de venda a varejo do
produto.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 24


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
24. (ESAF/ AFRFB - 2012) O Poder Executivo poderá fixar preço mínimo de
venda no varejo dos cigarros, válido
válido em todo o território nacional, abaixo
do qual fica proibida a sua comercialização.
25. (ESAF/ AFRFB - 2012) O fabricante dos cigarros é obrigado a Registro
Especial junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cuja concessão
dar-se-áá por estabelecimento
estabelecimento industrial e estará, também, na hipótese de
produção, condicionada à instalação de contadores automáticos da
quantidade produzida, sendo a ausência de regularidade fiscal uma das
hipóteses que pode resultar no cancelamento deste Registro Especial.
26. (ESAF/ AFRFB - 2012) A pessoa jurídica industrial ou importadora de
cigarros poderá optar por regime favorecido de apuração e recolhimento
do IPI, caso em que, atendidos certos requisitos, a base de cálculo do
tributo será o menor preço de venda a varejo do produto, praticado em
cada Estado ou no Distrito Federal.
27. (Questão inédita) O enquadramento das chamadas bebidas quentes
de origem nacional nas Classes de valores de imposto deve feito pelo
próprio contribuinte e apenas comunicado à autoridade competente da
Receita Federal do Brasil.
28. (Questão inédita) As bebidas quentes de procedência
ocedência estrangeira se
sujeitam ao mesmo processo de enquadramento em Classes de valores do
IPI aplicável às nacionais.
29. (Questão inédita) O enquadramento inicial das bebidas quentes
somente pode ser alterado de ofício, sendo inadmitido o
reenquadramento
nto a pedido do próprio contribuinte.
30. (Questão inédita)) Após a formulação do pedido de enquadramento e
enquanto não editado o ato pelo Ministro de Estado da Fazenda, o
contribuinte deve enquadrar o seu produto na maior Classe de valores da
Tabela constante
ante do art. 209, observadas as Classes por capacidade do
recipiente.
31. (Questão inédita) Exceto nos casos em que é permitida a selagem no
estabelecimento do importador ou do licitante, os produtos de
procedência estrangeira sujeitos ao selo não podem ser
ser liberados pelas
repartições fiscais, sem que antes sejam selados.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 25


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
32. (Questão inédita) Consideram-se se como produtos estrangeiros
introduzidos clandestinamente no território nacional, para todos os
efeitos legais, as bebidas nacionais destinados à exportação
exportação que forem
encontrados no País, sendo, entretanto, admitida a saída dos produtos
para uso ou consumo de bordo em embarcações ou aeronaves de tráfego
internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível.
33. (Questão inédita) São isentos do o IPI os produtos elaborados com
matérias-primas
primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional,
excluídas as de origem pecuária, por estabelecimentos industriais
localizados na Amazônia Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados
pelo Conselho dee Administração da SUFRAMA, excetuados o fumo do
Capítulo 24 e as bebidas alcoólicas, das Posições 22.03 a 22.06, dos
Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI.
34.(Questão inédita) Para fins de desembaraço aduaneiro, o importador
importad
deve identificar embalagens de transporte e de acondicionamento do
produto importado.
35. (ESAF/ AFRFB - 2012) Para fins de controle do quantitativo de
produtos industrializados tributados pelo IPI, a legislação tributária pode
instituir obrigação acessória
acessória consistente na aplicação de selo especial,
confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil e distribuído aos
contribuintes pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, proibida
cobrança de valores pela distribuição, exceto no caso de inutilização ou
desperdício
rdício ocasionado pelo contribuinte, hipótese em que será cobrado
ressarcimento pela redistribuição dos selos.
36. (ESAF/ AFRFB - 2012) A tributação das bebidas classificadas nas
Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI, vulgarmente chamadas de
“bebidas quentes”, dá--se
se por intermédio de técnica especial, consistente
no enquadramento dos produtos por Classes de valores de imposto. Este
enquadramento é passível de alteração pelo Ministro da Fazenda, desde
que o comportamento do mercado justifique a alteração,
alteração, sendo esta
alteração legalmente limitada ao valor do imposto que resultaria da
aplicação da alíquota do produto constante da TIPI sobre o seu valor
tributável.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 26


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
6. COMENTÁRIOSSOBRE
SOBRE AS QUESTÕES PROPOSTAS
PR
1. (Questão inédita) Sairão com suspensão do imposto o os produtos
industrializados na Zona Franca de Manaus, destinados, ao seu consumo
interno, excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e
automóveis de passageiro.
Errado.. De acordo com o inciso I do art. 81 do RIPI, trata-se
trata se de caso de isenção,
isençã e
não de suspensão.
2. (Questão inédita) Devem ser integralmente utilizados no processo
produtivo de empresas autorizadas a operar em Zona de Processamento
de Exportação as matérias-primas,
matérias primas, produtos intermediários e materiais de
embalagem, importados ou adquiridos no mercado interno com
suspensão do imposto, sendo vedada, em qualquer hipótese, a revenda
dos referidos insumos no mercado interno.
Errado.. De fato, as matérias-primas,
matérias primas, os produtos intermediários e os materiais
de embalagem, importados ou adquiridos
adquiridos no mercado interno com suspensão
do IPI por empresa autorizada a operar em ZPE, devem ser integralmente
utilizados no processo produtivo do produto final. No entanto, de acordo com
parágrafo único do art. 122 e ao contrário do que consta na assertiva,assertiv
excepcionalmente, em casos devidamente autorizados pelo Conselho Nacional
das Zonas de Processamento de Exportação, os referidos insumos adquiridos
com suspensão podem ser revendidos no mercado interno.
3. (Questão inédita) A entrada de produtos estrangeiros
estrangeiros em Áreas de
Livre Comércio dar-se
se-á,
á, obrigatoriamente, por intermédio de porto,
aeroporto ou posto de fronteira da Área de Livre Comércio, exigida
consignação nominal a importador nela estabelecido.
Certo.. Assertiva que reproduz o teor do art. 100 do RIPI.
4. (ESAF/ AFRFB - 2012) Produtos industrializados na Zona Franca de
Manaus, destinados ao seu consumo interno, não são isentos de IPI.
Errado.. Ela se refere à regra geral de isenção do IPI sobre produtos
industrializados na ZFM, destinados ao seu consumo interno. Como ela não fez
menção às exceções (armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis
de passageiros), vale a regra geral.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 27


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
5. (ESAF/ AFRFB - 2012) As bebidas alcoólicas, os produtos de perfumaria
ou toucador e as preparações cosméticas
cosméticas industrializadas na Zona Franca
de Manaus, com utilização de matérias-primas
matérias primas da fauna e flora regionais,
em conformidade com processo produtivo básico, por estabelecimentos
com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da
Superintendência da Zona
Zo Franca de Manaus – SUFRAMA, são isentos de
IPI, quando destinados à comercialização em qualquer outro ponto do
território nacional.
Errado,, haja vista que as bebidas alcoólicas não são isentas do IPI, ainda que
produzidas com a utilização de matérias-primas
matérias rimas da fauna e flora regionais.
6. (Questão inédita) O cumprimento de uma obrigação acessória
estabelecida pela legislação do IPI dispensa o cumprimento de outras
eventualmente previstas pela mesma legislação.
Errado.. A assertiva indevidamente nega o caráter
caráter autônomo das obrigações
acessórias previstas na legislação do IPI.
De acordo com o art. 217 do RIPI, o cumprimento das obrigações estabelecidas
pela legislação do imposto não dispensa o cumprimento das demais previstas
pela mesma legislação, exceto em
em caso de dispensa expressa, incompatibilidade
manifesta ou duplicidade de exigência. Como a assertiva não menciona
nenhuma dessas circunstâncias, vale a regra segundo a qual o cumprimento das
obrigações estabelecidas pela legislação do imposto não dispensa dispens o
cumprimento das demais previstas pela mesma legislação.
7. (Questão inédita) O fabricante e o comerciante são os sujeitos passivos
da obrigação de rotular ou marcar os produtos industrializados e, no caso
de produtos cuja industrialização haja sido realizada
realizada por outro
estabelecimento, o encomendante é o sujeito passivo da referida
obrigação.
Errado.. De acordo com o art. 273 do RIPI, os fabricantes e os estabelecimentos
encomendantes são obrigados a rotular ou marcar seus produtos e os volumes
que os acondicionarem,
ndicionarem, antes de sua saída do estabelecimento. Como se nota,
exceto na circunstância de industrialização por encomenda, a obrigação de
rotular ou marcar produtos não alcança os estabelecimentos comerciantes.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 28


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
8. (Questão inédita) A falta de rotulagem, marcação ou numeração,
quando exigidas, importa em considerar o produto como não identificado
com o descrito nos documentos fiscais.
Certo.. A assertiva praticamente reproduz o art. 280 do RIPI.
9. (Questão inédita) Ficam dispensadas de rotulagem ou marcação
marcaçã as
peças e acessórios de veículos automotores, adquiridos para emprego na
industrialização desses veículos ou para abastecimento do mercado de
reposição.
Errado.. Segundo dispõe o art. 282 do RIPI, são dispensadas de rotulagem ou
marcação as peças e acessórios
acessórios de veículos automotores, adquiridos para
emprego na industrialização desses veículos, pelo estabelecimento adquirente.
Portanto, a dispensa não alcança as peças destinadas ao mercado de reposição.
10. (Questão inédita) Sob nenhuma hipótese é permitido do mudar ou
alterar o nome dos produtos importados, constantes dos documentos de
importação.
Errado.. De fato, não é permitido alterar o nome dos produtos importados,
constantes dos documentos de importação. No entanto, essa proibição não
alcança os casos em m que os produtos importados tenham sido submetidos a
processo de industrialização no País (RIPI, art. 283, inciso V).
11. (Questão inédita) A falta do selo no produto, o seu uso em desacordo
com as normas estabelecidas ou a aplicação de espécie imprópria para o
produto importarão em considerar o produto respectivo como não
identificado com o descrito nos documentos fiscais.
Certo.. É a reprodução do art. 314 do RIPI.
12. (Questão inédita) O fornecimento do selo de controle para produtos
nacionais é feito mediante
diante comprovação de recolhimento do imposto
relativo aos períodos de apuração com prazo de recolhimento já vencido
após a última aquisição, ou mediante comprovação da existência de saldo
credor.
Certo. A assertiva praticamente reproduz o art. 295 do RIPI.
13. (Questão inédita) No caso de cigarros de origem estrangeira, o
fornecimento do selo de controle é feito mediante apresentação do
respectivo documento de arrecadação, referente ao pagamento dos selos,

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 29


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
em quantidade
dade igual ao número das unidades a importar, previamente
informadas.
Certo.. É a reprodução do art. 296, combinado com o inciso II do art. 294 do RIPI.
14. (Questão inédita) A aplicação do selo de controle nos produtos dever
ser feita pelo industrial, antes
antes da saída do produto do estabelecimento
industrial, e pelo importador ou licitante, antes da saída do produto da
repartição que o desembaraçar ou licitar.
Certo. A assertivaestá
está de acordo com o art. 304 do RIPI.
15. (Questão inédita) O emprego do selo de controle dispensa a
rotulagem ou marcação dos produtos, de acordo com as normas previstas
no Regulamento do IPI.
Errado.. É exatamente o contrário. O emprego do selo não dispensa a rotulagem
ou marcação dos produtos (RIPI, art. 286). Lembre-se
Lembre se de que o selo
sel é uma
medida adicional de controle sobre determinados produtos.
16. (Questão inédita) É proibido, em qualquer caso, importar produto
estrangeiro com rótulo escrito, no todo ou em parte, na língua
portuguesa.
Errado.. De acordo com o inciso II do art. 283 do RIPI, em uma interpretação a
contrario sensu, é permitido importar produto estrangeiro com rótulo escrito, no
todo ou em parte, na língua portuguesa, desde que haja indicação do país de
origem.
17. (Questão inédita) É necessário rotular ou marcar peças e acessórios
empregados, no próprio estabelecimento industrial, na industrialização de
outros produtos.
Errado. Trata-se
se da hipótese de dispensa de rotulagem, prevista no inciso II do
art. 282 do RIPI.
18. (Questão inédita) Os importadores devem puncionar os artefatos de
metais preciosos recebidos do exterior, mesmo que já tenham sido
marcados no país de origem.
Certo.. De acordo com o § 4º do art. 277 do RIPI, os importadores de artefatos de
metais preciosos devem puncionar os produtos recebidos do exterior, mesmo
que estes já tenham sido marcados no país de origem.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 30


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
19. (Questão inédita) O registro especial concedido ao fabricante de
cigarros pode ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade
concedente, se, após a sua concessão,
concessão, for constatada a prática de fraude,
conluio, ou de crime contra a ordem tributária.
Certo. Trata-se
se da reprodução de parte do conteúdo do inciso III do art. 333 do
RIPI.
20. (Questão inédita) O emprego de selos que não estiverem em
circulação é circunstância
ircunstância suficiente para que sejam considerados não
selados os produtos aos quais forem aplicados.
Certo.. Essa hipótese de emprego indevido de selos de controle encontra-se
encontra
prevista no inciso IV do art. 320 do RIPI.
21. (Questão inédita) A inscrição da
da expressão “Indústria Brasileira” com
destaque e em caracteres bem visíveis pode ser dispensada da rotulagem
ou marcação das bebidas alcoólicas do Capítulo 22 da TIPI, importadas em
recipientes de capacidade superior a um litro e que sejam
reacondicionadass no Brasil, no mesmo estado ou após redução do seu
teor alcoólico, atendidas às condições estabelecidas pelo Ministro de
Estado da Fazenda.
Certo.. A assertiva encontra-se
encontra se de acordo com o que dispõe o parágrafo único do
art. 274 do RIPI.
22. (ESAF/ AFRFB - 2012) O IPI sobre certos tipos de cigarros (cigarros que
contenham tabaco - classificados no código 2402.20.00 da TIPI, com
exceção do EX 01) será apurado e recolhido, uma única vez, pelo
estabelecimento industrial, em relação às saídas dos cigarros destinados
desti
ao mercado interno, ou pelo importador, no desembaraço aduaneiro dos
cigarros de procedência estrangeira.
Certo.. É praticamente a reprodução do art. 16 da Lei nº 12.546, de 2011.
23. (ESAF/ AFRFB - 2012) O valor a ser pago a título de IPI sobre cigarros
ciga é
calculado mediante a aplicação da alíquota do tributo sobre a sua base de
cálculo, a qual é obtida mediante aplicação de uma porcentagem, cujo
mínimo está previsto em lei, incidente sobre o preço de venda a varejo do
produto.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 31


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Certo.. A assertiva trata do regime geral de tributação dos cigarros pelo IPI, de
acordo com os arts. 14 e 15 da Lei nº 12.546, de 2011, cuja disciplina se
encontra disposta de forma mais clara no art. 4º do Decreto nº 7.555, de 2011:
Do REGIME GERAL
Art. 4º Oss sujeitos passivos que não fizerem a opção pelo regime
especial, nos termos do art. 6º, ficam sujeitos ao regime geral de
tributação, no qual o IPI será apurado mediante aplicação da alíquota
de trezentos por cento.
§ 1º Para a apuração da base de cálculo
cálculo do IPI, conforme dispõe o
inciso I do art. 4º do Decreto-Lei
Decreto Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de
1977, o valor tributável será o que resultar da aplicação do
percentual de quinze por cento sobre o preço de venda no varejo dos
cigarros.
§ 2º O IPI será calculado
calculado mediante aplicação da alíquota de que trata
o caput sobre o valor tributável disposto no § 1º.
Vale ainda dizer que, de acordo com o art. 15 da Lei nº 12.546, de 2011, o
percentual fixada pelo Poder Executivo, a ser aplicado sobre o preço de venda no
varejo dos cigarros para fins de determinação do valor tributável, não pode ser
inferior a 15% (quinze por cento).
24. (ESAF/ AFRFB - 2012) O Poder Executivo poderá fixar preço mínimo de
venda no varejo dos cigarros, válido em todo o território nacional, abaixo
a
do qual fica proibida a sua comercialização.
Certo. Trata-se
se de mera reprodução do art. 20 da Lei nº 12.546. de 2011:
Art. 20. O Poder Executivo poderá fixar preço mínimo de venda no
varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tipi, válido

em todo o território nacional, abaixo do qual fica proibida a sua
comercialização.
25. (ESAF/ AFRFB - 2012) O fabricante dos cigarros é obrigado a Registro
Especial junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cuja concessão
dar-se-á por estabelecimento
ecimento industrial e estará, também, na hipótese de
produção, condicionada à instalação de contadores automáticos da
quantidade produzida, sendo a ausência de regularidade fiscal uma das
hipóteses que pode resultar no cancelamento deste Registro Especial.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 32


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Certo. A assertiva se refere ao comando do parágrafo único do art. 331 do RIPI,
que vincula a concessão do registro especial para produção de cigarros à
instalação de equipamentos contadores de produção.
26. (ESAF/ AFRFB - 2012) A pessoa jurídica industrial
al ou importadora de
cigarros poderá optar por regime favorecido de apuração e recolhimento
do IPI, caso em que, atendidos certos requisitos, a base de cálculo do
tributo será o menor preço de venda a varejo do produto, praticado em
cada Estado ou no Distrito
Distr Federal.
Errado.. De fato, a pessoa jurídica industrial ou importadora de cigarros pode
optar por regime especial de apuração e recolhimento do IPI (Lei nº 12.546, de
2011, art. 17). No entanto, nesse regime a base de cálculo do imposto não é
simplesmentete o preço de venda a varejo do produto. Na verdade, a base de
cálculo do imposto é formada por duas parcelas, uma ad valorem, que
corresponde ao preço de venda a varejo; e outra ad rem (ou específica), que
corresponde à unidade de medida de comercialização
comercialização dos cigarros, a vintena.
Além disso, na hipótese de adoção de preços diferenciados em relação a uma
mesma marca comercial de cigarro, prevalece, para fins de apuração e
recolhimento do IPI, o maior (e não o menor) preço de venda no varejo praticado
em cada
da Estado ou no Distrito Federal (Lei nº 12.546, de 2011, art. 16, § 1º).
27. (Questão inédita) O enquadramento das chamadas bebidas quentes
de origem nacional nas Classes de valores de imposto deve feito pelo
próprio contribuinte e apenas comunicado à autoridade
autoridade competente da
Receita Federal do Brasil.
Errado.. De acordo com o art. 210 do RIPI, o enquadramento dos produtos
nacionais nas Classes de valores de imposto é efetuado por ato do Ministro de
Estado da Fazenda, mediante informações fornecidas pelo contribuinte.
28. (Questão inédita) As bebidas quentes de procedência estrangeira se
sujeitam ao mesmo processo de enquadramento em Classes de valores do
IPI aplicável às nacionais.
Errado.. As bebidas quentes de procedência estrangeira não se sujeitam ao
mesmo
esmo processo de enquadramento em Classes de valores do IPI aplicável às
nacionais (RIPI, art. 211, inciso I).

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 33


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
29. (Questão inédita) O enquadramento inicial das bebidas quentes
somente pode ser alterado de ofício, sendo inadmitido o
reenquadramento a pedido
pedid do próprio contribuinte.
Errado.. O enquadramento inicial pode ser alterado de ofício, ou a pedido do
próprio contribuinte (RIPI, art. 210, § 5º).
30. (Questão inédita) Após a formulação do pedido de enquadramento e
enquanto não editado o ato pelo Ministro
Ministro de Estado da Fazenda, o
contribuinte deve enquadrar o seu produto na maior Classe de valores da
Tabela constante do art. 209, observadas as Classes por capacidade do
recipiente.
Certo.. A assertiva praticamente reproduz o § 8º do art. 210 do RIPI.
31. (Questão inédita) Exceto nos casos em que é permitida a selagem no
estabelecimento do importador ou do licitante, os produtos de
procedência estrangeira sujeitos ao selo não podem ser liberados pelas
repartições fiscais, sem que antes sejam selados.
Certo. De acordo com o art. 285, combinado com o art. 305 do RIPI, os produtos
de procedência estrangeira sujeitos ao selo não podem ser liberados pelas
repartições fiscais, sem que antes sejam selados.
32. (Questão inédita) Consideram-se se como produtos estrangeiros
introduzidos clandestinamente no território nacional, para todos os
efeitos legais, as bebidas nacionais destinados à exportação que forem
encontrados no País, sendo, entretanto, admitida a saída dos produtos
para uso ou consumo de bordo em embarcações ou aeronaves de tráfego
internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível.
Certo.. A assertiva está em conformidade com o art. 346 do RIPI, combinado com
o inciso I do art. 343.
33. (Questão inédita) São isentos do IPI os produtos elaborados com
matérias-primas
primas agrícolas e extrativas vegetais de produção regional,
excluídas as de origem pecuária, por estabelecimentos industriais
localizados na Amazônia Ocidental, cujos projetos tenham sido aprovados
pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, excetuados o fumo do
Capítulo 24 e as bebidas alcoólicas, das Posições 22.03 a 22.06, dos
Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI.

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 34


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Certo.. É a reprodução do inciso III do art. 95 do RIPI.
34. (Questão inédita) Para fins de desembaraço aduaneiro, o importador
deve identificar embalagens de transporte e de acondicionamento do
produto importado.
Errado.. Segundo dispõe o art. 273 do RIPI, os fabricantes e os estabelecimentos
encomendantes são obrigados a rotular ou marcar seus produtos e os volumes
que os acondicionarem, antes de sua saída do estabelecimento. Note que não há
exigência semelhante em relação ao desembaraço aduaneiro de produtos
industrializados de procedência estrangeira.
35. (ESAF/ AFRFB - 2012) Para fins de controle do quantitativo de
produtos industrializados tributados pelo IPI, a legislação tributária pode
instituir obrigação acessória consistente na aplicação de selo especial,
confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil e distribuído aos
contribuintes
ntes pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, proibida
cobrança de valores pela distribuição, exceto no caso de inutilização ou
desperdício ocasionado pelo contribuinte, hipótese em que será cobrado
ressarcimento pela redistribuição dos selos.
Errado. A legislação tributária autoriza a cobrança pelo fornecimento dos selos
de controle (RIPI, art. 298).
36. (ESAF/ AFRFB - 2012) A tributação das bebidas classificadas nas
Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI, vulgarmente chamadas de
“bebidas quentes”, dá--se
se por intermédio de técnica especial, consistente
no enquadramento dos produtos por Classes de valores de imposto. Este
enquadramento é passível de alteração pelo Ministro da Fazenda, desde
que o comportamento do mercado justifique a alteração, sendo sen esta
alteração legalmente limitada ao valor do imposto que resultaria da
aplicação da alíquota do produto constante da TIPI sobre o seu valor
tributável.
Certo.. A base legal para essa assertiva é o art. 209 e, mais especificamente, o
art. 201, ambos do RIPI. Confira a redação do art. 201:
Art. 201. Os valores do imposto poderão ser alterados, pelo Ministro
de Estado da Fazenda, tendo em vista o comportamento do mercado
na comercialização dos produtos (Lei nº 8.218, de 1991, art. 1º).

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 35


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Essa assertiva foi alvo de muitas críticas. Segundo vários candidatos, a assertiva
estaria incorreta porque, depois que um produto é enquadrado, o Ministro da
Fazenda não pode alterar a Classe do produto.
No período em que ainda era possível encaminhar recursos, eu recebi um e-mail
com esse questionamento. Reproduzo abaixo a minha resposta:
Realmente, o enquadramento da bebida de marca X, envasada em
recipiente de tantos ml, é ato de efeito concreto.
No entanto, no meu modo de ver, a assertiva se referiu, não aos atos
concretos,
tos, mas aos valores do imposto para cada classe, conforme
definidos pela NC (22-2)
(22 da TIPI.
Certamente o Ministro da Fazenda não irá se incomodar com o
enquadramento desta ou daquela bebida em especial. O dispositivo
da Lei nº 8.218, de 1991 (base do RIPI), confere a ele poderes para
alterar o valor do imposto e, consequentemente, alterar as regras
regr de
enquadramento das bebidas, afinal, conforme previsto no § 2º do
art. 210, um dos parâmetros do enquadramento é justamente a
Classe em que o produto se classifica entre as constantes da NC (22-
(22
3) da TIPI, resultante da determinação do valor obtido após apó a
aplicação a alíquota da TIPI sobre o preço de venda.
Sinceramente, acredito que a ESAF não irá alterar o gabarito dessa
questão. Tomara que eu esteja errado.
E foi o que aconteceu. A ESAF não alterou o gabarito. No parecer publicado pela
ESAF, o examinador
ador assim justificou a manutenção do gabarito da questão:
A palavra “enquadramento”, ao contrário do que referido nos
recursos, não designa um instituto jurídico preciso. Aliás, no próprio
RIPI, na específica parte de tributação de bebidas, a palavra é
utilizada
ilizada tanto para a disciplina do ato administrativo vinculado,
normativo e abstrato, do Poder Executivo que efetua a classificação
de produtos por classes, quanto a palavra é utilizada para tratar do
dever do administrado de efetuar uma classificação, subsunção,
su
enquadramento, do seu produto na tabela de enquadramento de
produtos por classes de valores de imposto, exarada pelo Executivo.
Ainda a palavra é utilizada em uma terceira acepção, pelo art. 210, §
4º do RIPI, para indicar o enquadramento de ofícioofíc pelo Poder

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 36


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
Executivo, consistente na desconsideração da classificação realizada
pelo contribuinte, desde que presentes as circunstâncias ali versadas.
A primeira parte da questão tratou de enquadramento de produtos
em classes de valores de imposto e de enquadramento de classes em
valores de imposto. A segunda parte da questão não tratou de
enquadramento concreto pelo contribuinte, nem de enquadramento
de ofício pela Administração, nem de reenquadramento de produtos.
O pronome demonstrativo “este” indica que a palavra seguinte se
referia ao último enquadramento referido na primeira parte da
questão. Atribuir valores de imposto a classes de produtos é fazer um
enquadramento de classes em valores de imposto.
Este enquadramento é passível de alteração pelo Ministro M da
Fazenda desde que presentes as condições postas na questão. Poder-
Poder
se-ia
ia dizer que a questão ficaria incompleta e dúbia, acaso não
tivesse explicitado em que consistia a alteração possível de ser feita
pelo Poder Executivo.
No entanto, a questão foi além, indicando ser “esta alteração
legalmente limitada ao valor do imposto que resultaria da aplicação
da alíquota do produto constante da TIPI sobre seu valor tributável.”

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 37


LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AFRFB/2014
RETA FINAL – PROFESSOR MURILLO LO VISCO
AULA 02 – IPI: PARTE 3
1. GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS
PROPOST
1. Errado 2. Errado 3. Certo 4. Errado

5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Certo

9. Errado 10. Errado 11. Certo 12. Certo

13. Certo 14. Certo 15. Errado 16. Errado

17. Errado 18. Certo 19. Certo 20. Certo

21. Certo 22. Certo 23. Certo 24. Certo

25. Certo 26. Errado 27. Errado 28. Errado

29. Errado 30. 31. Certo 32. Certo

33. Certo 34. Errado 35. Errado 36. Certo

Então é isso. Mantenha-se


Mantenha se firme nos estudos, e até a próxima!
MurilloLo Visco

Prof. Murillo Lo Visco www.pontodosconcursos.com.br 38

Você também pode gostar