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Tema: As implicações da clonagem e da manipulação genética.

Sub-Tema: “CLONAGEM HUMANA”(Investigação Biomédica /Clonagem Reprodutiva)


 
O Nosso trabalho expõe a nossa reflexão pessoal a cerca da Clonagem e da manipulação genética.
Assim começamos por distinguir dois tipos ou dois meios de utilizar a clonagem: a clonagem terapêutica – que é
utilizada para fins de investigação biomédica – e a clonagem reprodutiva – que é utilizada com a finalidade de
reproduzir indivíduos geneticamente idênticos.
Cada vez mais ouvimos falar da clonagem humana e muitas vezes só associa-mos à produção de clones humanos,
fazendo cair no esquecimento que a grande maioria dos cientistas pretendem é produzir células humanas clonadas
que possam ser utilizadas para tratar algumas doenças como Parkinson, Alzheimer, Síndrome de Down, Leucemia,
Cancro, problemas de fígado e rins, doenças cardíacas, paralisias, acidentes vasculares cerebrais e a diabetes. Mas
seja para fins reprodutivos ou para fins terapêuticos, na nossa opinião, o processo a utilizar é o mesmo e as
implicações éticas e morais estão presentes e são muito graves.
Se pensar-mos que foram necessárias 277 tentativas para produzir a famosa Dolly, questiona-mos: Quem é que
aceitaria esta probabilidade numa experiência com bebés humanos? Existira algum ser humano voluntário a esta
experiência?
John Kilner, Presidente do Centro de Bioética e Dignidade Humana nos Estados Unidos da América dá-nos uma
grande resposta: “ submeter os seres humanos à clonagem não é assumir um risco desconhecido, é prejudica-los
conscientemente”. Sem dúvida que esta afirmação é coerente, pois um ser humano que se submete à clonagem no
mínimo deve estar informado que a grande maioria das tentativas de clonagem feitas num animal resultou em
embriões deformados ou em abortos após a implantação.
Investigação Biomédica e Clonagem Reprodutiva
A clonagem para fins de investigação biomédica tem por finalidade produzir embriões clonados para mais tarde
serem utilizados como cura de doenças, por meio de transplantes, sem haver necessidade de uma pessoa ficar a
espera de um dador compatível.
Mas este procedimento, à semelhança da clonagem reprodutiva, também implica tentativas, e na clonagem
terapêutica quando se verifica anomalias no embrião clonado ele é de imediato eliminado. Então pergunto: é
humanamente correcto matar um embrião, que muitos já consideram um ser humano, após uma mera tentativa
que não alcançou as nossas expectativas e objectivos?
Desta vez quem responde muito bem a esta questão é Kant, dizendo: “ Age de tal modo que possas usar a
humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e
nunca apenas como um meio”. E novamente sub escrevemos esta afirmação, pois ao eliminar um embrião
imperfeito segundo os nossos objectivos, estamos a utiliza-lo como meio e não como fim, ou seja, os embriões são
usados para diagnosticar a segurança ou não de implantar os demais e testar possíveis doenças genéticas.
A nossa posição relativamente à questão da Clonagem é uma posição de discórdia, pois o desenvolvimento das
pesquisas para a clonagem terapêutica – que na opinião de muitas pessoas é razoavelmente aceitável – ajudariam
a aperfeiçoar os métodos da clonagem reprodutiva, além de facilitar o risco de tráfico de órgãos.
Acabamos a nossa reflexão sobre a Clonagem questionando: Porque é que não se utiliza as técnicas desenvolvidas
até hoje para possibilitar o aumento da produção de alimentos no mundo, sem expandir a área de plantação,
reduzindo o uso de pesticidas, adubos e rega?
Isso sim seria um progresso. Não deixar ninguém no mundo morrer de fome e diminuir os danos que o ser humano
provoca no Planeta Terra, ao enviar poluentes, como os pesticidas, para a atmosfera.
 
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